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Revestimento de fachadas Revestimentos mais utilizados na zona do porto GRUPO 1 TURMA 5

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Revestimento de fachadas Revestimentos mais utilizados na zona do porto

GRUPO 1 TURMA 5

Índice Tipos de Revestimento .................................................................................................................. 5

Pedra Natural ............................................................................................................................ 5

O que é? ................................................................................................................................ 5

Fatores ................................................................................................................................... 5

Tipos de pedra natural .......................................................................................................... 7

Cerâmicos .................................................................................................................................. 8

O que é? ................................................................................................................................ 8

Propriedades ......................................................................................................................... 9

Diferença entre ladrilho cerâmico e azulejo ....................................................................... 10

Vidro ........................................................................................................................................ 11

O que é? .............................................................................................................................. 11

Propriedades ....................................................................................................................... 11

Vários tipos de vidro............................................................................................................ 12

Tipos de fachadas de vidro .................................................................................................. 13

Etics ......................................................................................................................................... 14

O que é? .............................................................................................................................. 14

Aplicação ............................................................................................................................. 14

Betão ....................................................................................................................................... 15

O que é ? ............................................................................................................................. 15

Tipos e qualidades de Betão ............................................................................................... 15

Tipos de painéis e sua fixação ............................................................................................. 16

Conclusões .................................................................................................................................. 18

Referências bibliográficas ........................................................................................................... 19

Índice de figuras Figura 1- Fachada em pedra natural com sinais de degradação

Figura 2- Revestimento em granito

Figura 3- Revestimento em ardósia

Figura 4- Revestimento cerâmico

Figura 5- Revestimento em ladrilho cerâmico

Figura 6- Revestimento em azulejo

Figura 7- Revestimento em vidro

Figura 8- Fachada em vidro

Figura 9- Revestimento em etics e partes constituintes desse mesmo revestimento

Figura 10- Revestimento em etics aplicado em prédios

Figura 11- Diferentes tipos de betão pré-fabricado

Índice de tabelas Tabela 1: Diferentes tipos de revestimentos em betão e sua fixação

Introdução

Para este trabalho foi lançado o tema: fachadas. Decidimos, portanto, abordar o tema

na sua generalidade e aprofundar algumas questões-problema que foram surgindo no

planeamento do mesmo, incluindo os tipos de materiais de revestimento de fachadas

mais comuns no Porto, as suas propriedades, vantagens, desvantagens e em que

circunstâncias devem ser utilizadas. Foi realizada uma visita por algumas zonas do

Porto, nomeadamente a baixa do porto e a ribeira, e foram retirados alguns resultados

e surgiram certas dúvidas, mais tarde esclarecidas. Observamos, então, que materiais

como: os cerâmicos, o betão, o vidro, o etics e a pedra natural fazem parte dos

materiais mais utilizados nas fachadas das ruas do Porto. Resolvemos repartir estes

temas pelo grupo e investigar sobre cada um deles, aprofundando algumas questões

mais específicas.

Tipos de Revestimento

Pedra Natural

O que é?

Um dos tipos de revestimento mais utilizados no Porto (zona de estudo), é a pedra

natural. A pedra natural tem sido usada em fachadas à milhares de anos e atualmente

continua a ser um tipo de material ou revestimento com muita procura, devido aos

seus fatores: estéticos, técnicos e económicos.

Fatores

Fator estético:

- Cor e aspeto textural da rocha;

- Composição, textura e gênese da rocha.

Fatores técnicos:

- Resistências mecânicas;

- Resistência química;

- Resistência à abrasão;

- Resistência física (gelo-degelo)

Fatores económicos:

- Disponibilidade em qualidade e quantidade;

- Custo de extração e beneficiamento;

- Custo de transporte (localização da jazida e mercado consumidor);

- Preço de mercado

No entanto, a pedra natural conta também com patologias associadas à sua

construção ou aplicação e até mesmo às suas características.

Uma das poucas desvantagens da pedra será mesmo a sua degradação ao longo do

tempo, devido a vários fatores, como por exemplo (Figura 1):

- Acidificação da atmosfera (chuvas ácidas);

- Ausência de ações de manutenção e conservação;

- Ação das plantas.

Estas ocorrências podem levar à existência de:

- Desagregações;

- Fissuração superficial;

- Manchas;

- Fungos e vegetação parasitária.

O desgaste, o envelhecimento dos materiais e a ação dos agentes atmosféricos

contribuem para os gastos produzidos num edifício. Porém, o maior custo advém da

limpeza em fachadas.

Num estudo feito pelo “Batelle-Institut”, que consistiu em comparar a margem de

gastos de diversas empresas, no que toca às fachadas, claramente e com destaque, o

mais rentável em comparação com outros materiais é a pedra natural, pois exige

menor frequência de limpeza.

Figura 1: Fachada em pedra natural com sinais de

degradação

Tipos de pedra natural Na nossa visita pelo Porto deparamo-nos com vários tipos de fachadas com

revestimentos em pedra natural, eis alguns desses exemplos. ( Figura 2 e 3)

Figura2 - Revestimento em granito (Praça

da Liberdade)

Figura 3 - Revestimento em ardósia

(Quarteirão das Cardosas)

Cerâmicos

O que é?

“Os materiais cerâmicos são materiais inorgânicos, não metálicos, formados por elementos metálicos e não metálicos, ligados quimicamente entre si fundamentalmente por ligações iónicas e/ou covalentes.” ( Figura 4)

F. Jorge Lino

Tradicionalmente os materiais mais utilizados nas fachadas eram pedras naturais, mas devido ao progresso tecnológico e ao desenvolvimento em investigação, os cerâmicos são hoje um dos materiais mais utilizados nos revestimentos de fachadas em Portugal, especialmente no Porto.

Os materiais cerâmicos são usados há muito séculos embora tenham evoluído da sua forma primitiva, a combinação destes materiais com técnicas de engenharia permitiu obter diferentes cerâmicos com características específicas para as diferentes condições ambientais.

Embora estes tenham grande impacto como revestimento de fachadas (estima-se que os revestimentos cerâmicos cobrem 1/3 das fachadas em Portugal Continental), tem surgido novas aplicações para estes materiais, nomeadamente na indústria eletrónica, o que é favorecido pela sua resistência a altas temperaturas.

Figura 4 - Revestimento cerâmico (Quarteirão das Cardosas)

Propriedades

Os cerâmicos apresentam várias aspetos positivos que os distingue de outros tipos de revestimentos, nomeadamente ao facto de:

Manterem-se estáveis ao longo da vida útil protegendo a fachada da edificação,

Proteção da fachada contra radiação solar;

Ser compatível com outros materiais da fachada;

Proteger contra danos físicos exteriores;

Proteger contra o vandalismo;

Facilitar a manutenção.

Baixo custo de produção e de manutenção, devidas às suas propriedades inertes

Alta resistência mecânica

Por outro lado apresentam algumas desvantagens, tal como:

Apesar de possuírem baixo custo de produção, a sua transformação é morosa e dispendiosa

A sua aplicação exige alto consumo de mão-de-obra

Devido a sua baixa ductilidade este tipo de material é facilmente danificado por ação de impactos

Redução da vida útil, quando existem erros de projeto ou aplicação

Diferença entre ladrilho cerâmico e azulejo

Na nossa visita pelo Porto deparamo-nos com várias fachadas cerâmicas,

contudo as que cativaram mais a nossa atenção foram: o ladrilho cerâmico e o azulejo.

Isto porque não eramos capazes de fazer a distinção entre os dois. Como tal, optamos

por aprofundar mais estes dois tipos de cerâmicos (Figura 5 e 6)

Depois de uma pesquisa superficial à volta de estes dois tipos de revestimentos

cerâmicos chegamos a conclusão que a diferença entre os dois residia mais na forma

de como estes eram tratados/processados desde da matéria-prima inicial. Assim, a

nível visível não há grandes diferenças, contudo estes dois materiais possuem

propriedades diferentes, sendo utilizados para fins distintos.

O ladrilho cerâmico consiste, geralmente, em peças quadradas ou retangulares

de cerâmica, barro cozido, mármore, entre outros, que são aplicadas sobre

revestimentos, sejam eles exteriores ou interiores. Trata-se de um material poroso,

sendo a sua impermeabilidade baixa, pelo que é corrente o uso de um revestimento

impermeável sobre o ladrilho, designada resina acrílica. O fabrico deste material parte

de uma matéria-prima, a argila, originando diferentes tipos de materiais, consoante os

elementos secundários utilizados, os métodos e os processos de fabrico. Estes são

fatores em ter em conta se pretende obter um produto final com características

específicas. Apesar de ser um material com uma boa resistência mecânica e

durabilidade, o ladrilho é ligeiramente mais espesso do que o azulejo, o que origina

algumas desvantagens.

Figura 5 - Revestimento em ladrilho cerâmico

(Aliados)

Figura 6 - Revestimento em azulejo

(Aliados)

O azulejo consiste, geralmente, em peças quadradas de cerâmica, de espessura

fina, em que uma das faces é vidrada, originada pela cozedura de um revestimento

denominado por esmalte. O facto de sofrer esta cozedura confere um acabamento

brilhante e impermeável, sendo vantajosa a sua utilização em locais húmidos. O

azulejo também exige menos manutenção do que o ladrilho.

Vidro

Com o avanço tecnológico, as construções de edifícios com fachadas de vidro tem

vindo a aumentar, não sendo (por enquanto) tão comum, na cidade do Porto, como

outro tipo de fachadas devido ao seu elevado custo.

O que é?

“O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa, obtida através do

resfriamento de uma massa em fusão. Suas principais qualidades são a transparência e

a dureza.”

A fachada de vidro é relativamente recente, tendo só cerca 100 anos. Porém, devido à

sua grande procura, já existem vários tipos de fachadas de vidro para melhor se

adquarem aos diferentes requisitos de cada edifício.( Figura 7 e 8)

Propriedades

O vidro é sem duvida o futuro da construção, mas tal como tudo na vida tem as suas

desvantagens:

Material relativamente mais dispendioso;

Menos privacidade entre o interior e exterior;

Suja-se com facilidade, logo a sua manutenção é bastante regular e

dispendiosa.

Tendo também as suas vantagens:

Mais económica, devido à:

-Penetração de luz natural no edifício;

-Retenção de calor;

Esteticamente mais apelativo que outro tipo de fachadas;

Construção fácil e rápida;

Bastante resistente aos fatores de erosão tais como o vento e a água.

Bom isolador acústico.

Vários tipos de vidro

•Fototrópicos: a transmissibilidade do vidro fototrópico depende da intensidade da

radiação incidente, quanto mais alta esta for, menor é a transmissibilidade. Porém,

este efeito não é beneficiador no Inverno;

• Termotrópicos: a transmissibilidade depende da temperatura, aproveitando

passivamente a energia solar.

• Cromogénicos: consegue-se controlar as propriedades deste tipo de vidro a partir de

uma diferença de potencial elétrico entre as superfícies.

Tipos de fachadas de vidro

Vidro Float (ou comum)

É um vidro composto por potássio, sílica, sódio, cálcio e magnésio. Este é fundido a

cerca de 1000ºC. Este tipo de vidro tem bastante procura, pois tem boa resistência

química e durabilidade, é bastante transluzente, e é do tipo de vidro mais barato.

Vidro espelhado

O vidro espelhado é popularmente chamado de refletivo. Este tipo de fachada é

produzido a partir de um vidro float que tem uma camada metalizada integrada para

refletir os raios solares, reduzindo o fluxo de calor para o interior dos edifícios,

diminuindo assim os custos de consumo de energia.

Vidro curvo

O vidro curvo é, basicamente um vidro float curvado. A sua curvatura é adquirida

quando este está sujeito a um ambiente com a temperatura de 650ºC estando

sobreposto sobre um molde de aço comum ou inoxidável. O tempo demorado neste

processo é depende da espessura e do raio de curvatura.

Figura 7 - Revestimento em vidro

(Reitoria)

Figura 8- Fachada em vidro (Quarteirão

das Cardosas)

Etics

O que é? O Etics é um isolamento térmico e acústico. Este sistema é baseado em placas

de isolamento térmico (poliestireno expandido moldado-EPS) tendo um grande efeito

na renovação de fachadas.(Figuras 9 e 10)

Aplicação

Este isolamento é aplicado somente no exterior dos edifícios, a sua aplicação

não necessita da execução de trabalhos nos espaços interiores. Este sistema evita a

fuga de energia dos edifícios, especialmente nas pontes térmicas dos mesmos. Permite

o armazenamento de energia nas paredes, a acumulação de energia nas paredes é

muito lenta mas a libertação da mesma também o que diminui drasticamente a

variação de energia dos espaços interiores. Também previne o aparecimento de

manchas negras nos tetos e paredes, estas manchas é a humidade formada por

condensação. Com estas características, este isolamento ajuda a baixar o consumo

energético de uma a habitação, tanto no aquecimento como no arrefecimento da

mesma. (Figuras 9 e 10)

Ordem de aplicação dos componentes:

1. Argamassa de colagem

2. Placa de isolamento térmico (poliestireno expandido moldado-EPS)

3. Argamassa de revestimento

4. Rede de fibra de vidro (rede 167 / rede 275)

5. Argamassa de revestimento

6. Primário de regularização

7. Acabamento exterior

Figura 9 - Revestimento em etics e

partes constituintes desse mesmo

revestimento (Feup)

Figura 10 - Revestimento em etics aplicado em

prédios (Vila D`Este)

Betão

O que é ?

Betão é uma pedra que resulta da aglomeração de cimento, água e agregados

[estes podem variar entre grossos ( >4.0 mm ) e finos ( 0.125 - 2.0 mm )]. A esta

mistura, pode-se ainda acrescentar adjuvantes – materiais adicionados em pequenas

quantidades aquando o amassamento, conferindo diversas propriedades conforme

certos padrões- assim como aditivos – elementos muito finos que servem para

melhorar ou acrescentar certas qualidades ao betão, tanto na fase fresca como na fase

de endurecimento.

Tipos e qualidades de Betão

A utilização do betão tem oscilado ao longo dos anos mas as suas

características não o deixam ser excluido, mesmo com todos os novos materiais

que surgiram com os avanços tecnológicos, avanços estes que permitiram também

desenvolver novas e melhores formas de utilização de betão. Este pode ser

betonado ‘in situ’ então pré-fabricado.

Apesar de a betonagem ‘in situ’ oferecer facilidade de moldagem, resistência

constante ao longo do tempo, os blocos pré-fabricados demonstram ser mais

vantajosos pois, os custos de fabricação diminuem ( consumos significativamente

menores de energia ), o transporte torna-se mais fácil e devido a não necessitarem

de tantos trabalhadores no local, os custos globais da obra desçem.

Dentro deste material, existem ainda várias qualidades de Betão. Entre elas

podemos encontrar:

Betão tradicional – betão comum

Betão polímero – betão ligeiramente mais leve e compacto devido a sua

composição de areias (sílica e quartzo), consolidadas com resinas de

poliéster, tornando tanto o transporte como a sua montagem mais fácil. É

normalmente indicado para fachadas ventiladas.

Betão de agregado leve – betão permite reduzir substancialmente a massa

volúmica. Este surge com a crescente importância de reutilização de

Resíduos de Construção e Demolição (RCD). Os agregados leves podem ter

origem natural (usualmente a pedra pomes) ou sintética (como a argila

expandida e o poliestireno expandido).

Betão celular – o seu processo de fabrico confere-lhe uma estrutura

molecular, o que permite a criação de paineis com até 6 metros de

comprimento.

GRC – betão reforçado com fibra de vidro (Glassfibre Reinforced Concrete),

trata-se de betão composto por cimento e pequenos agregados que por sua

vez são reforçados por fibras de vidro espalhadas aleatoriamente. Estas

conferem-lhe maior resistência a forças de tração, retardando a sua

fissuração. Possui ainda boa resistência a deformações e absorção de

impactos. São painéis de reduzida espessura e podem ser também de

grande dimensão. Utilizados como painéis de fachada normalmente.

O Betão polímero e GRC são os mais utilizados atualmente. O polímero devido

à sua durabilidade, variedade de acabamento e por possuir uma estética mais

agradável. O GRC por permitir criar painéis de grandes dimensões e maior diversidade

de formas que o polímero não consegue.

Tipos de painéis e sua fixação

Na tabela abaixo apresenta-se varios tipos de betão e a forma como estes podem ser

fixados, como revestimento de facnadas.( Tabela 1 )

COMPOSIÇÃO FORMA FIXAÇÃO

BETÃO TRADICIONAL Painel simples Painel alveolar

Ancoragem por cavilha Ancoragem por grampos

Ancoragem linear Ancoragem no tardoz POLÍMERO Painel Simples

BETÃO LEVE Painel simples

GRC Painel simples Painel nervurado

Ancoragem por cavilhas Ancoragem no tardoz

Tabela 1: Diferentes tipos de revestimentos em betão e sua fixação

Figura 11 - Diferentes tipos de betão pré-fabricado

Conclusões

Com a realização deste trabalho aprofundamos os nossos conhecimentos acerca de

diversos materiais que são utilizados recorrentemente como revestimento de

fachadas que se demonstraram os mais comuns na zona da baixa do Porto.

Tomando noções superficiais de algumas propriedades de cada material, podemos

concluir que a sua utilização depende da finalidade a que se destina e ás condições

a que será sujeito Durante a nossa visita ao porto com o objetivo de fotografar

diversas fachadas deparamo-nos com algumas dificuldades em distinguir ladrilhos

cerâmicos de azuleijos, entre outras, que não poderiam ter sido totalmente

superadas sem ajuda da nossa docente Eva Barreira e o nosso monitor Pedro

Campos.

Referências bibliográficas

http://www.etics.pt/index.html

http://www.fiec.org.br/sindicatos/simagran/artigos_palestras/TECNOLOGIA_DE_ASSE

NT.htm

https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/395145926472/TESE%2024%20NOVEM

BRO.pdf

http://www.idealbanho.pt/ladrilhos.html

http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/revestimento-ladrilho-azulejo/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Azulejo

“Princípios de engenharia”- William F. Smith

https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&cad=rja&uact=

8&ved=0CDIQFjADahUKEwiMsNrpq-

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zVwW-49cIRNPQ&sig2=J-A2HERLLt8lVwhd5kzBOg&bvm=bv.106379543,d.ZWU

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=8&ved=0CFcQFjALahUKEwiMsNrpq-

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aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F61566%2F1%2F000147488.pdf&usg=AFQjCN

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