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1 CRICIÚMA - SC - N°34 Sozinhos vamos mais rápido, mas unidos chegaremos mais longe.

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Revista ACIC Criciúma 34

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CRICIÚMA - SC - N°34 Sozinhos vamos mais rápido, mas unidos chegaremos mais longe.

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EditorialA batalha continuaEm nome dos meus colegas de diretoria da gestão passada

e desta que se renova, do nosso Conselho Superior e dos asso-ciados da ACIC, em especial aos jovens e mulheres, eu quero

mais uma vez eu possa estar à frente desta nobre e importante

A Acic tem trabalhado incansavelmente para garantir

esta que acaba de ser empossada, tem se empenhado forte-

No início deste ano, recebemos a missão de comandar

balhamos internamente na ACIC, gerando novas receitas, qui-tando os pagamentos do centro empresarial e fazendo novos

Para 2012, a ACIC dá início ao projeto do novo auditório e

A ACIC tem tido, ao longo dos seus 68 anos, o papel de co-

papel tem sido de alertar, cobrar e participar das tratativas para que o Sul de Santa Catarina seja um dos protagonistas do cres-

riqueza, que garante receitas ao poder público, postos de tra-balho e uma renda que permite aos nossos funcionários dar um

Mas por um período de tempo, recente até, ter uma empre-

tes como a abusiva carga tributária, a falta de estrutura para

Há poucos incentivos, falta de áreas, burocracia e barreiras

chamado perda de competitividade, que consome tudo a sua

Em 1980 o parque industrial brasileiro era maior que o da

Hoje, a nossa indústria representa 15%

Diante destes números é impos-

destes países, onde a indústria e o empresário não foram demoni-zados, chegam ao Brasil manu-

o Porto de Imbituba, se debatendo para buscar cargas e arma-

ser feitas com muita, mas muita rapidez, sob pena da falta de

contamos também com a parceria da Fiesc para duplicarmos a

Enquanto isso, o Rio Grande do Sul está com a sua BR 101

este mico quem paga frente aos turistas e novos investidores é

você, empresário, este guerreiro, este mágico, este maestro que

O l v a c i r J o s é B e z F o n t a n a , P r e s i d e n t e d a A C I Cp r e s i d e n t e @ a c i c r i . c o m . b r

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Anúncio Hotel

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Sumário

Entrevista exclusivaGovernador Raimundo Colombo fala das necessidades do Sul e das obras em andamento.

Páginas 10 e 11

Obras estruturantesSaiba como estão projetos e obras de interesse do Sul do Estado.

Páginas 8 e 9

Via Rápida

Páginas 12 e13

Ponte em Laguna

Página 14

Aeroporto Jaguaruna

ser realidade. Páginas 21 a 23

Prêmio ACIC de InovaçãoEmpresas destaque participam

Página 24

PortoDocas do Brasil deve deixar Porto de Imbituba após 70 anos no comandoda administração. Páginas 15 a 18

Diretoria 2012-2013Presidente Olvacir José Bez Fontana Vice-presidentesCésar Smielewski - 1º Secretário Cide Damiani - 2º Secretário Iraide Piovesan - 1º Tesoureiro Venício Neves Pereira - 2º Tesoureiro

Delir João Milanez Denizard Ferrão RibeiroDiomicio VidalDonato ZanattaEduardo Zini BertoliFlávio Spillere JuniorGilmar Menegon Hélcio Ramos de Jesus

Julio César M. Wessler Lenir Dal Sasso SchambeckLuiz José Damázio Maria Julita Volpato GomesMarli Maria Aguiar Rui Inocêncio Tito Lívio De Assis Góes Valcir José Zanette

Sul Metal & Mineração

Página 25

Do básico ao fashion

Páginas 26 a 27

La ModaEmpresa redireciona foco e amplia fatia no mercado de luxo.

Páginas 28 a 29

Etiquetas

amarelo para o setor. Páginas 30 a 31

Porcelanato

mercados pelo mundo. Página 34

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ImbitubaMetalúrgica italiana deve investir

gerar 600 empregos diretos.Página 19 e 20

Expediente: A revista Liderança Empresarial é uma publicação da ACIC - Associação Empresarial de CriciúmaEdição I Giuliano De Luca Editoração I Novo Texto Comunicação e Divulgação - Suamy Fujita Fotos I Novo Texto Comunicação e Divulgação Reportagens

Metal Mineração Colaboradores I Suzi Nascimento.Contatos I 48 3461 0900 - ACIC I [email protected] I [email protected] I Vilma Martinhago - 48 3461-0903

Shopping das NaçõesEmpreendimento promete mudar

Páginas 44 a 47

Recursos humanos

Páginas 48 e 49

Turismo no inverno

realidades opostas no setor.Páginas 50 a 53

Kurotel

Páginas 56 a 58

Design Satc

sua marca?Páginas 60 a 61

Joice Quadros

Página 62

Ceusa

da cerâmica catarinense.Página 35

Teleférico em CriciúmaProjeto da prefeitura não causou

Página 36

Auditoria

planejou estão sendo executadas.Página 37

Posse da ACIC

Páginas 38 e 39

Meta Treinamentos

Páginas 40 e 41

Desindustrialização

Páginas 42 e 43

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das principais obras estruturantes necessárias para o Sul do

alavancar o desenvolvimento social e econômico da região e

Estamos de olho

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As propostas para a dragagem dos cais, bacia de evolução e canal de aceso já fo-ram abertas. Das sete empresas participantes, três foram reprovadas nas questões

técnicas, mas entraram com recurso. Não há previsão para julgamento do recur-so. Depois de julgados, a licitação entra na fase de valores. A obra permitirá ao Porto receber navios carregados com até 6,4 mil contêineres (hoje recebe com até 2 mil). O investimento previsto é de R$ 48,8 milhões.

O Dnit entregou ‘o caso’ à presidência da República, que agora decide o andamento da obra. Autoridades divergem

de acesso ao bairro Campo D’água. Uma frente parlamentar foi criada para acompanhar o desenvolvimento da obra. A presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação para início das obras da ponte em Laguna, considerada gargalo para a conclusão da duplicação.

Está em fase de conclusão e a expectativa do governo do Estado é de que esteja em funcionamento no início de agosto deste ano. Foi inaugurado em dezembro de

2010, mas nunca recebeu voos. Faltam as obras de acabamento, a instalação de todos os equipamentos e a criação de um modelo de gestão para administração. Além disso, é necessária a conclusão da rodovia que liga o aeroporto à BR 101. Um trevo ainda precisa ser feito e boa parte da estrada precisa receber a última camada asfáltica.

A obra foi anunciada em 31 de maio pelo governador Raimundo Colombo. Os envelopes das propostas da licitação serão abertos em 1º de agosto. A conclusão deve levar três anos.

O edital para o terceiro trecho entre Vila Zuleima e São Simão foi publicado. O período agora é da licitação, que deve terminar no início de agosto. A obra deve iniciar em seguida, e o prazo de execução é de 18 meses.

Duplicação da BR 101 Sul

Aeroporto Regional Sul

Via Rápida de Criciúma

Anel Viário de Criciúma

Dragagem do Porto de Imbituba

Asfaltamento da BR 285O início do processo licitatório foi prometido pela setembro. O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes, Paulo

Sérgio Passos, durante a Marcha dos Prefeitos a Brasília, em 15 de maio, em Brasília. São 30 Km entre os municípios de São José dos Ausesntes (RS) e Timbé do Sul (SC).

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E o Sul, como vai?estão acontecendo, mas não no ritmo que o Sul do Estado precisa.

(Liderança Empresarial) O senhor acabou de liberar o penúltimo trecho do anel do contorno viário. Há possibilidade de liberar o último trecho ainda

neste mandato?(Colombo) Não posso dar muitos detalhes porque posso estragar algumas gran-

des novidades que estão por vir. Vamos apenas dizer que essa obra é prioridade para o Estado, que tem em seu vice-governador, meu amigo Eduardo Moreira,

um grande defensor dos interesses do Sul. Vocês podem esperar boas notí-cias para breve sobre os dois assuntos.

(LE) O que muda para a cidade de Criciúma e para a região Sul com o Anel do Contorno Viário?

(Colombo) O Anel de Contorno Viário é uma das obras mais necessárias para Criciúma e região porque vai retirar o trânsito pesado do centro de Criciúma, vindo, principalmente dos municípios vizinhos e da serra catarinense. Além disso,

é um novo eixo de desenvolvimento, já que abre espaço para instalação de novas empresas ao longo da via pavimentada e

já pode ser comprovada nos trechos concluídos. Até o momento foram concluídos mais de 25 quilômetros da obra. O movimento de

veículos já é intenso e inúmeras empresas já estão instaladas ao longo da rodovia.

(LE) Sobre o Aeroporto Regional de Jaguaruna. Quando há previsão para início das atividades? Quando isso acontecer, o que melhora para o empresário e para o cidadão?(Colombo) Estamos trabalhando com o início das atividades já no segundo semestre deste ano. O aeroporto melhorará muito o dia a dia de

ambos. Jaguaruna será o maior aeroporto da região Sul do Brasil em termos de comprimento de pista, com 2,5 mil metros. Será uma importante ligação com São Paulo e as outras capitais do Sul do país. Com certeza vai criar um grande corredor de desenvolvimento, que terá potencial para crescer por muitos anos. Esse aeroporto é uma parte muito importante da nossa estratégia para melhorar a infraestrutura aeroviária do Estado. Será, como pretendemos fazer também com o de Correia Pinto na Serra, uma referência regional.

A Revista Liderança Empresarial tem buscado atender as necessidades da região e informar com credibili-

Nessa edição, a Liderança Empresarial apresenta uma entrevista exclusiva com o governador do Estado,

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(LE) E o Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhi-nha? Há possibilidades de melhorias?(Colombo) Estamos com obras em andamento no Aeroporto Diomício Freitas com prazo para encerrar em julho de 2012. Com investimento de R$ 3,5 milhões por parte da SDR (Secretaria de Desenvolvimento Re-gional), estão sendo corrigidas depressões nas laterais da pista; reformado o terminal de passageiros e já foi concluída a reforma no pátio de manobras, o que agora possibilita o pouso de aeronaves de grande porte. A Infraero renovou o contrato com o Governo do Estado para continuar administrando o aeroporto. Atualmente, o Diomício Freitas oferece dois voos diários de ida e volta para Joinville e São Paulo e um voo aos sábados para Porto Alegre, através da empresa Trip. Já foram iniciados também contatos para que a Cia Aérea Azul também possa operar no local.

(LE) O que pode ser feito pelo Porto de Imbituba para que ele atraia mais demanda?(Colombo) O porto de Imbituba possui grande capa-cidade de crescimento, além de estar estrategicamente localizado no “epicentro” do Mercosul. Estamos cientes

a alíquota do ICMS em transações de produtos importa-dos entre Estados, e que isso pode prejudicar a movi-

prévia com as tradings instaladas em Santa Catarina e uma grande reunião com todos os afetados, portos, municípios e empresas, para discutirmos como contor-nar os prejuízos impostos por essa medida do Governo Federal. Nossa ideia inicial é compensar com melhorias de infraestrutura, tornando ainda mais atrativo utilizar nossos portos. O porto de Santos tem uma espera de 12 dias para descarregar, a um custo de R$ 50 mil por dia parado. Nossos portos permitem descarregar as cargas logo na chegada e já abastecer com contêineres cheios de produtos para exportação. Vamos ampliar essas qualida-des.

(LE) Algumas rodovias estaduais que ligam muni-cípios no Extremo Sul ainda não são pavimentadas. Com relação a elas, o que há de projetos e prazos?(Colombo) A prioridade neste ano é a recuperação de 2.500 quilômetros da malha rodoviária catarinense. É

pavimentadas no nosso plano de desenvolvimento da infraestrutura catarinense. Precisamos estudar quais seriam as obras mais necessárias.

(LE) O que o governo do Estado está fazendo para que o governo federal agilize projetos de impor-tância estrutural para o Sul, como a conclusão da

duplicação da BR 101?(Colombo) Infelizmente, o único poder Estadual nessa questão é a cobrança. E ela nem sempre gera os resul-tados esperados. A máquina federal é muito burocrati-zada, algo que estamos tentando evitar aqui no Estado. Vamos continuar fazendo nosso papel: cobrando e

mais o nosso Estado. Também tenho certeza que a bancada catarinense pressiona muito por melhorias para o Estado, por essas nossas obras imprescindíveis, mas continuamos vendo absurdos essa demora na duplica-ção da BR-101 Sul.

(LE) O que Criciúma precisa para garantir mais desenvolvimento nos quesitos social e econômico?(Colombo) Baseada em sua tradição na indústria cerâmica e carbonífera, Criciúma é um grande polo de inovação em materiais. O setor de construção também acompanha o esforço de inovação na região. Para cres-cer ainda mais, a cidade precisa focar em sua vocação,

construir novas frentes que podem ser suas tradições no futuro com outros setores que já estão presentes na economia da região. Por exemplo, o setor químico e de polímeros, que complementam o ambiente econô-mico da região. Criciúma terá um polo de inovação através do projeto Inova@SC e acho que esse é um bom caminho, mas o formato do polo ainda não está

da região, esperamos conseguir colocar uma dinâmica de crescimento com alta tecnologia na região e em todo o Estado, com os outros 11 polos que vamos implantar.

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Via Rápida para Criciúma

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O governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira estive-ram em Criciúma no dia 31 de maio para anunciar o início do processo de licitação da Via Rápida, obra que vai ligar o Cen-tro de Criciúma à BR 101, passando pelo município de Içara. A licitação deverá ter a participação de empreiteiras de todo o Brasil e do exterior. Os envelopes com as propostas serão abertos em 1º de agosto. O investimento previsto com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimen-to (BID) é de R$ 107 milhões.

A obra terá 10,4 quilômetros e deve ser concluída em três anos, com previsão de receber 22 mil veículos por dia. Todos os projetos e licenças ambientais já foram aprovados. De acordo com o presidente do Deinfra, Paulo Meller, 80% das desa-propriações foram feitas e indenizadas. O restante deve ser feito ainda neste ano.

“O projeto é bastante complexo e prevê a quadruplicação das pistas sem ne-

cessitar de novas desapropriações”, destaca.

Para o presidente da Acic e ide-alizador do projeto na época em que

era secretário de Estado de Planejamento, Olvacir Fontana, a Via Rápida é de suma importância para desafogar o trânsito na SC 444, principal ligação de Criciúma à rodovia federal. Entretanto, ele cita outros benefícios para a região Sul, como uma nova área de desenvolvimento para Crici-úma e Içara. “Será um espaço que poderá abrigar novas empresas e gerar emprego e renda à população”, frisou.

O secretário estadual de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, destacou que este é um momento marcante para toda a região Sul. A mesma opinião tem o prefeito Clésio Salvaro, que colocou a Via Rápida entre as obras mais importantes da história de Criciúma, ao lado da BR 101, da barragem do Rio São Bento, do esgotamento sanitá-rio e do Anel de Contorno Viário.

“Criciúma e a região Sul vão se be-

anunciada”, destacou o Eduardo Pinho Moreira. Já o governador destacou a im-portância de Criciúma no desenvolvimen-to de Santa Catarina. “Criciúma é muito importante para o Estado e o governo pre-cisa retribuir”, pontuou. “Destaco aqui o empenho de todos para a execução desse projeto”.

Giuliano De Luca l Criciúma

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Ordem de serviço foi assinada em Laguna pela presidente, que se comprometeu com a duplicação das rodovias federais 470 e 280 e com a construção do túnel do Morro dos Cavalos, em Palhoça.

A presidenta Dilma Rousseff pôs

catarinense e deu aval para um im-

portante passo rumo a conclusão da duplicação da BR 101 Sul. Em 21 de maio, ela esteve em Laguna na ceri-mônia de assinatura da ordem de ser-viço das obras de construção da pon-te sobre a Lagoa do Imaruí, um dos principais gargalos para a conclusão da duplicação da 101.

Dilma abordou os problemas eco-nômicos enfrentados pela Europa e disse que o Brasil criou um conjunto

de armas para enfrentar as crises ex-

à crise econômica internacional ge-rando empregos e investindo em in-fraestrutura. “Me perguntaram outro dia se a gente estava preparado para o que puder acontecer na Europa. Eu posso assegurar a vocês, nós estamos 100% preparados, 200% preparados, 300% preparados (…) Nós vamos re-sistir à crise criando emprego, inves-tindo em infraestrutura”.

A presidenta reiterou o compro-misso do governo com o crescimento do país e citou o investimento de R$ 500 milhões do governo federal na construção da ponte sobre a Lagoa do Imaruí como forma de melhorar a infraestrutura e gerar emprego e renda. A expectativa é de que a obra gere 1,5 mil empregos diretos e 5 mil indiretos.

Dilma disse ainda que o governo vai investir, em Santa Catarina, na duplicação das rodovias BR 470 e BR 280 e na construção do túnel do Morro dos Cavalos.

Giuliano De Luca l Criciúma

Ponte em Laguna

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do Porto de Imbituba é considerada pelo Conselho de Autoridade Portuária como o evento mais importante do Sul de Santa Catarina nos últimos 70 anos

Uma nova chance para o Sul

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A concessão de 70 anos da Com-panhia Docas do Brasil na exploração

em dezembro de 2012 e tudo leva a crer que o porto deverá tomar novos rumos. Essa disputa para ver quem administra o Porto pelas próximas décadas deve acontecer entre inicia-tiva privada, município, Estado ou a própria União. A transição ainda não tem data exata, mas em 2013 o novo

A atual administração do Porto explica a importância e as possibili-dades desse processo. “O município não deve ser (o novo administrador). As reais possibilidades são do Estado, da União ou da iniciativa privada”, explica o presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Imbituba, Gilberto Barreto.

“Sou a favor da manutenção da administração pela iniciativa priva-

da”, opina Barreto. Para ele, o Porto de Imbituba pode ser a redenção da região Sul catarinense, mas também pode ser um problema caso não seja bem administrado. “O Porto de Imbi-tuba pode ser uma oportunidade para

a região, mas também pode ser uma ameaça”, diz o presidente.

De acordo com Gilberto Barreto, o Porto tem que ser um instrumento não para gerar grandes lucros, mas para impulsionar o desenvolvimento da região. “Hoje o Sul de Santa Ca-tarina é pobre porque nunca teve um porto público voltado ao desenvol-vimento. Recentemente é que foram abertos novos mercados”, garante. “As limitações de qualquer porto di-

onde ele está inserido”.Para Gilberto Barreto, a transi-

ção de administração é o evento mais importante do Sul de Santa Catarina nos últimos 70 anos. Por isso, a im-portância de lideranças de todos os segmentos da sociedade organizada acompanharem o processo. “O gover-no precisa ter cautela e as associações comerciais precisam acompanhar isso”, avalia.

Giuliano De Luca l Imbituba

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A reunião de abril do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Imbituba colocou em debate temas como a importância do Plano de De-senvolvimento e Zoneamento (PDZ),

na movimentação de cargas no Porto -

bém a transição da administração do -

zembro deste ano.O Presidente do CAP informou

aos conselheiros as novidades sobre o PDZ, evidenciando a oportunidade da participação do grupo nas próximas etapas do projeto. “Estamos fornecen-do as informações que a Unisul precisa para elaborar a primeira fase do PDZ. Já tivemos reuniões com os arquitetos e urbanistas para os primeiros esboços do Porto e de seu entorno. A partir de agora, quando o projeto estiver sendo

Para Barreto, o PDZ é a melhor maneira de planejar o crescimento da cidade e do Porto, de maneira organi-zada e sustentável. “Os grandes navios porta contêineres dependem da draga-gem. Cada mil contêineres geram cer-ca de 50 empregos na cadeia produtiva (do Porto à indústria) e a projeção para os próximos anos é atingir um milhão

postos de trabalho. Para isso, é preciso ter infraestrutura, não apenas no Por-

para atender as cargas e garantir que a atividade portuária não perturbe o meio ambiente e as comunidades no seu entorno”, explica.

De acordo com Barreto, a draga-gem é um dos avanços que vão ga-rantir o desenvolvimento do Porto de Imbituba para os próximos anos. “Te-remos a capacidade de atender navios

que transportam seis mil contêineres. Toda a frota de navios do mundo está mudando para esse tipo de embarca-ção ou até mesmo para aqueles que transportam 15 mil contêineres. Hoje, perdemos clientes porque só atracam navios de dois mil contêineres no Por-to de Imbituba. Isso porque a draga-gem ainda não foi feita”.

Quando estiver pronta a dragagem, a profundidade de calado passará dos atuais 10,8 metros para 15 metros. Se-rão retirados 550 milhões de metros cúbicos de materiais. A obra deve ini-ciar em meados do segundo semestre

2013.Para Gilberto, é importante tam-

bém o periódico investimento na construção de terminais, hoje, segun-do ele, já congestionados. Para cada novo terminal, o investimento gira en-tre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões.

Volume de movimentação por tonelagemMovimentações de janeiro a dezembro de 2011: dos últimos 23 anos). Total de navios atracados: 192 .Principais cargas:Importação

Exportação

privada. A empresa Royal Transportes e Serviços Ltda. tem o controle acionário da Companhia Docas de Imbituba.

Crescimento à vista

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Informações gerais – 2011

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Saiba mais

so, através de dois acessos pavimentados, um ao norte e outro ao sul, está conectado à BR-101, uma das mais importantes rodovias do país, permitindo o deslocamento acessível a todas

milhas marítimas do Porto de Santos e 322 milhas marítimas

nea, que interligará Imbituba aos demais portos catarinenses

MOVIMENTAÇÃO CARGA (t)

OBS: Movimentação 2012 - Acumulado Fev/2012.

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Imbituba Após negociações e muita espe-

culação, o local para a instalação de

te deve ser o destino da metalúrgica em Santa Catarina. Até o fechamen-to desta edição, a multinacional ain-

um acordo, no entanto, o pronun-ciamento é esperado até no máximo, meados de maio. Isso porque a em-presa teria pressa para iniciar a sua instalação em território catarinense, e pretende iniciar as atividades ainda no primeiro trimestre de 2013.

A italiana está entre as dez maio-res metalúrgicas do mundo em tec-nologia na construção de estrutu-ras de precisão. Entre as principais obras executadas pela Cimolai, está o estádio olímpico de Varsóvia, na Polônia, o estádio olímpico de Ate-nas, na Grécia, o estádio olímpico

Milena Nandi l Imbituba

pode oferecer é baseado na Lei de Incentivos Fiscais

e também uma

de Johanesburgo, na África do Sul, além das obras do metrô de Nova

lai deve gerar 600 empregos diretos, e cogita-se que o investimento nesta fábrica seja em princípio de aproxi-madamente R$ 70 milhões. A capa-cidade produtiva deve ser de cerca de 30 mil toneladas/ano de estrutu-ras metálicas leves e pesadas.

Conforme o prefeito de Imbituba, José Roberto Martins, o Beto, o em-preendimento deve ser instalado em

um terreno de cerca de 200 mil me-tros quadrados, próximo à BR-101, pertencente a Santos Brasil, empresa que administra o Terminal de Con-têineres do Porto de Imbituba. “Eles estão adquirindo um terreno da San-tos Brasil às margens da BR-101, no distrito industrial localizado na área retroportuária”, comenta.

Um dos atrativos para a escolha de Imbituba, além da disponibili-dade imediata de um terreno, foi a proximidade do porto para distri-buição dos produtos para o mercado brasileiro, da América Latina e Áfri-

município não realizará benfeitorias na área, por se tratar de um terreno privado. “O que a prefeitura pode oferecer é baseado na Lei de Incenti-vos Fiscais e também uma segurança industrial”, diz. Para Beto, a instala-ção de uma empresa deste porte será importante para a economia do mu-nicípio.

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Entre 30 de janeiro e 11 de feve-reiro deste ano, uma comitiva forma-da por deputados catarinenses e pelo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, esteve na Itália e na China, para negociar a vinda de empresas para o Estado. A Cimolai demonstrou interesse e assi-nou um protocolo de intenções para

se. Inicialmente, Tubarão foi o mu-

nicípio cotado para receber a em-presa, que se instalaria em uma área na divisa da cidade com Capivari de Baixo, que está sendo negociada com a Tractebel Energia – o local é utili-zado como depósito de rejeitos pela termelétrica.

O plano de ação para a recupe-ração do terreno para a construção de um condomínio industrial de 90

te, conforme a prefeitura de Tubarão, em 2015 – os primeiros 15 hectares devem ser entregues em apenas mar-ço de 2013 e por isso a desistência da Cimolai, que tem pressa em iniciar as atividades na nova unidade.

Outros municípios da região Sul do Estado demonstraram interesse

úma é um dos que estaria no “páreo”,

da por representantes do poder mu-nicipal. Outro município seria Tur-vo. No entanto, um dos requisitos da multinacional na hora da escolha do local é a proximidade com um porto, para facilitar o escoamento da pro-dução – por se tratar de estruturas

pesadas, a empresa quer evitar lon-gos deslocamentos por rodovias.

Capivari de Baixo também ma-nifestou interesse. Segundo o pre-feito Luiz Carlos Brunel Alves, não houve uma conversa com represen-tantes da metalúrgica, mas foi re-passado o interesse para o deputado Manoel Mota, um dos integrantes da comitiva catarinense e que par-ticipou das negociações da vinda da Cimolai para Santa Catarina,

assim como para outros deputados. “Temos grandes áreas disponíveis e estamos muito bem localizados, às margens da BR-101 e próximos ao Porto de Imbituba e da ferrovia. Es-tamos interessados em trazer novos empreendimentos para o município, e uma fábrica como a Cimolai seria excelente, pois ela gera muitos em-pregos, renda e irá colaborar grande-mente com movimentação da econo-

Negociações

Metalúrgica disputada por várias cidades

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Aeroporto Regional Sul

Promessa é parao início de agosto

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A construção do Aeroporto Regio-nal Sul, em Jaguaruna, obra de suma importância para alavancar e dar su-porte ao desenvolvimento do Sul do Estado. Entretanto, inaugurado em 27 de dezembro de 2010, há 17 meses, na gestão do então governador Leonel Ar-cângelo Pavan, nunca recebeu um voo sequer. Em entrevista à equipe da Re-vista Liderança Empresarial, o gover-

o governo trabalha para que no segun-do semestre deste ano o empreendi-mento esteja em pleno funcionamento. “Estamos trabalhando com previsão

de início das atividades já no segundo semestre deste ano”, diz o governador.

Quem visita o local, porém, perce-be que para que isso aconteça as obras devem ter um ritmo mais acelerado. Ainda há muito a ser feito para que esse antigo sonho regional se torne realida-de. Vacas na pista no lugar dos aviões, espaços vazios e depredados no lugar de empresas aéreas e lanchonetes, latas vazias no chão, sujeira e muita coisa inacabada no lugar de equipamentos. Vidraças quebradas e equipamentos enferrujados (os poucos instalados, como uma esteira) foi o que a equipe da Revista Liderança Empresarial viu

Para reverter esse quadro e tentar

lizar a obra, o presidente da Acic, Ol-vacir Bez Fontana, viajou no início de maio a Florianópolis, onde conversou com o secretário Estadual de Infraes-trutura, Valdir Vital Cobalchini, que veio ao Sul de Santa Catarina e anun-ciou a inauguração para agosto deste ano.

A lentidão começa antes mesmo de chegar à obra já inaugurada. A rodovia que liga a BR 101 ao Aeroporto ainda não está concluída. O investimento de R$ 18,27 milhões (R$ 15,84 do Dnit e R$ 2,43 do governo do Estado) é para ligar o trevo de acesso ao município de Sangão, na BR 101, ao aeroporto, mas parte da pista ainda necessita receber a última camada asfáltica e o trevo pou-co antes do Aeroporto ainda precisa ser construído.

Chegando no complexo, constata-se a falta de infraestrutura no estacio-namento, como ajardinamento, meio-

Os 136 degraus que levam ao topo da Torre de Controle não possuem corri-mão e a subida é arriscada, até mesmo para os poucos operários que traba-lham no local. O fosso do elevador está pronto, mas nem sinal de instalação da máquina. A instalação elétrica ainda está por ser terminada.

A parte térrea do prédio é a mais avançada, mas os desgastes do tempo já dão sinais da demora na conclusão. Vidros quebrados e a esteira de baga-gem enferrujada e exposta ao tempo são alguns dos indícios de descuido no zelo pelo patrimônio.

No pátio em frente, onde deve

Giuliano De Luca l Imbituba

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acontecer o embarque e desembarque de passageiros, o piso está pronto, mas obras complementares ainda não saíram do papel, como instalação de luminárias, canteiros e acesso de pas-sageiros.

Para o coordenador da Comissão do Aeroporto Regional de Jaguaruna e vice-presidente da Acit (Associa-ção Empresarial de Tubarão), Murilo Bortoluzzi, a declaração de Raimundo Colombo de que o aeroporto começa

a funcionar ainda este ano é positiva e vai atender a demanda da região. “É bom saber que o gover-nador está engajado e comprometido com o aeroporto”, fri-sa.

Ainda segundo ele, hoje há uma

pronta. “Mas estamos acompanhando

e sabemos que está em fase de conclu-são. Agora inicia a instalação de todos

e institui-se um do modelo de gestão para a administração do aeroporto”, explica.

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Terceira edição da Sul Metal & Mineração acontece de 26 a 29 de junho em Criciúma

O maior evento do Sul do Brasil na área de metalmecânica, mineração e construção civil promete movimentar R$ 90 milhões em negócios, o dobro do número gerado na edição de 2010. Essa é a expectativa do presidente do evento e do Sindimetal, Guido José Búrigo. “Temos grandes nomes como

empresas âncoras. A rodada de negó-cios será um sucesso”, espera. A Feira Sul Metal e Mineração 2012 acontece de 26 a 29 de junho, sempre das 16 às 22 horas, no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma, contan-do também com a participação de mi-cros e pequenas empresas.

Para Fabiola Taraskevicius, coor-denadora do evento, essa é a grande oportunidade para empresas dos seto-res mostrarem o que têm de melhor. “Esta é a hora de mostrar qualidade e diferencial. Todos estarão focados em um mesmo objetivo, e novas par-cerias deverão ser formadas”. A Feira também terá palestras sobre inovações

a programação no quadro ao lado.Os visitantes do evento também

pradores, representantes, engenheiros, gerentes, diretores e executivos dos setores metalmecânico, mineração e construção. Para manter o foco e su-cesso da Feira, há necessidade de ca-dastramento online para os visitantes, individual e gratuito, no site www.sulmetalmineracao.com.br. A entrada para menores de 16 anos é proibida.

A III Feira Sul Metal & Mineração e I Feira Nacional de Equipamentos e Tecnologia para a Construção contará

com 200 expositores regionais, estadu-ais e nacionais. Desses, vinte espaços são destinados a micro e pequenas em-presas, que contaram com o subsídio do Sebrae SC para participar. O evento acontece de dois em dois anos. A cida-de, localizada a 190 km de Florianópo-lis e 300 km de Porto Alegre, é um óti-mo destino para o turismo de negócios, com toda a infraestrutura necessária, como rede hoteleira e gastronômica, Aeroporto Diomício Freitas (Forqui-lhinha), e pavilhão de 8 mil metros quadrados de área de exposição.

Rodada de negócios Um dos atrativos da Sul Metal e

Mineração 2012 é a Rodada de Ne-gócios para expositores e potenciais compradores da Feira. Entre as vanta-gens da rodada estão a oportunidade de realização rápida de negócios co-nhecimento de mercados potenciais, troca de informações, possibilidade de contato direto com grandes empresas e redes e aumento do volume de vendas. Segundo a organização do evento, a expectativa é de cerca de dez compra-dores e mais de 150 oportunidades de negócios.

Para participar, os expositores da

inscrição. Será efetuado cruzamento da oferta e demanda e geração de uma

nidos. “Pequenas e micro empresas te-rão a oportunidade de mostrar seus ser-viços e produtos a grandes empresas. Essa é uma grande oportunidade para

tos”, comenta Fabiola Taraskevicius.Na rodada, os encontros entre com-

Programação:

Dia 26

Dia 27

Dia 28

te", com Paulo Silva Sobrinho, coordenador

rolamentos", de responsabilidade de Marcelo

Dia 29

pradores e fornecedores terão entre 20 e 30 minutos para o encaminhamen-to das negociações e possível fecha-mento do negócio. Segundo Spyros Diamantaras, gerente do Sebrae, o

empresas compradoras, chamadas de

de vendedores e produtos que neces-sitam. “A rodada é um instrumento de aproximação. O fechamento do negó-cio pode acabar acontecendo sim, mas muitas empresas veem em busca de novos fornecedores para ampliar suas possibilidades de compra. A responsa-bilidade maior é do pequeno e micro empresário, que precisa mostrar sua competência e qualidade dos produtos e serviços”.

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Com 33 anos de fundação, 100 lojas – a última inaugurada em 24 de abril, em Porto Alegre – previsão de abertura de 15 novas lojas e mais de 2 mil funcionários, a Damyller projetou seu nome não só no merca-do de confecção, mas no segmento fashion do negócio. Mesclando pe-ças básicas e fashion em suas cole-ções, a marca conquistou um públi-co jovem e “antenado,” que compra

mais que roupa: consome moda e tendência.

A empresa administra tudo: desde a compra da matéria-prima, passando pela produção, distribui-ção, até a venda ao consumidor fi-nal, em suas lojas próprias. Hoje, as peças da marca estampam editoriais de revistas de moda com circulação nacional. Mas para ser alçada ao segmento fashion, a empresa, tradi-cional na confecção de jeans, redire-cionou o seu foco.

Damylla Da-miani, consultora de Moda da Da-myller, explica que em 2004, a empresa sentiu maior necessi-dade de fazer o redirecionamen-to da marca para alcançar melhor o público que consome moda e

tendência e se posicionar neste mer-cado tão competitivo. “A empresa buscou se profissionalizar mais em todos os sentidos. E isso resultou na criação de produtos mais conceitu-ais, além da revitalização da marca com renovação da logomarca e in-clusão de conceito de moda mais fortalecido nas campanhas. As fotos passaram a ser feitas por fotógrafos e stylings renomados”, conta.

Mesmo com o redireciona-mento, a Damyller não trabalha com a ideia de ter criado um novo con-ceito para seus produtos. “A marca sempre buscou o melhor para os seus clientes, então acreditamos que um novo conceito não seria a melhor análise. E a prova deste trabalho in-tenso é a conquista de mercado”, considera. “Hoje a Damyller está presente em todos os estados do país sendo que o cliente identifica uma loja Damyller de Norte a Sul do Bra-sil devido ao padrão de qualidade e atendimento”, complementa.

Do básico ao fashion

Damyller redireciona marca para atrair

público que consome moda e tendência

Milena Nandi l São Bento Baixo

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O departamento de Criação da empresa não para. Integrantes dele viajam constantemente para buscar inspiração, captar conceitos para a coleção. Pesquisas voltadas para tecnologia, softwares, maquinários e novidades para as lojas também fazem parte do investimento da em-presa. “O público da marca é muito ávido por moda e para atendê-lo a Damyller preocupa-se em pesquisar, criar e produzir peças dentro das tendências”, comenta a consultora de Moda.

Sentir a real necessi-dade do cliente é, segundo Damylla, um dos pontos importantes observados pela marca. Ela explica que, como a empresa ad-ministra todo o processo de produção e trabalha com lojas próprias, con-segue obter mais rapida-mente uma resposta do cliente. “Desta maneira é possível saber com mais agilidade o que o consumidor quer, quais são os produtos elogiados ou até mesmo os que precisam ser melhorados. Pro-curamos sempre entender como o cliente vai vestir e se sentir dentro de um jeans Damyller”, afirma.

Levar em consideração a diver-sidade de corpos também auxilia na conquista do público. “É neste ponto que fazemos a diferença, oferecen-

O soberano jeans

o seu carro-chefe. E ao que tudo indi-

tinuaremos olhando para o jeans com muito carinho. Em cima disso,

em março deste ano, a marca lançou

posta por tecidos mais nobres com

sempre atentos ao desejo do cliente

do modelagens que dificilmente são encontradas no mercado. É o caso dos ganchos das calças femininas. Oferecermos cinco alturas de gan-chos que vão do G1 ao G5. O G1 é o super baixo e o G5, o mais alto de todos. Dessa maneira conseguimos satisfazer nossas clientes que pro-curam o jeans ideal para o seu tipo de corpo. No masculino são três al-turas de gancho”, conta.

O público-alvo da Damyller é um grupo formado por pessoas que gosta de moda e de internet. Tanto é que a marca mantém um forte e aberto canal de comunicação via redes sociais como Twitter e Face-book, além de site e blog. “A Da-myller investe em mídias nacionais, até mesmo porque está presente em todo Brasil. Nelas, buscamos vender a imagem da marca, uma marca con-solidada no mercado”, afirma Rena-ta Damiani, consultora de Marketing da Damyller. “As mídias sociais e nossas assessorias de imprensa são importantes em nossa comunica-ção”, complementa.

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La ModaA La Moda nasceu em Nova Ve-

neza para atender o público infan-to-juvenil. Mas cresceu com o seu consumidor e hoje faz moda volta-da para mulheres de 19 aos 25 anos, com apelo fashion e direcionada mais para a noite. A empresa assina a grife Lança Perfume, e tem inves-tido em ações para estar no cobiçado e competitivo mercado de luxo.

Bruno Olivo, diretor presidente da La Moda, afirma que a empresa redirecionou o foco em 2006, com a marca Lança Perfume. “Houve um reposicionamento da atuação da empresa, alterando também o seu público-alvo, do infanto-juvenil para o feminino jovem-adulto. Essa mudança também ocorreu porque a empresa passou a apresentar uma

nova proposta de estilo e conceito, voltados ao novo formato de consu-midor da marca”, conta.

Consumidor este formado por mulheres que segundo Olivo, bus-cam valorizar seus atributos com produtos inovadores e um apelo mais noturno. A Lança Perfume tem consumidoras em todo o Brasil, que adquirem as peças nos mais de 1,4 mil pontos de venda, entre lojas multimarcas e monomarcas. “Es-tudos de mercado indicavam uma necessidade latente de supervalori-zação da feminilidade entre as mu-lheres jovens. Ser e se sentir bonita e atraente ainda era algo incipiente e a La Moda, através do lançamento da marca Lança Perfume, conseguiu perceber um nicho no mercado de

moda e investiu esforços e recursos nesta mudança”, comenta o diretor presidente.

Com a mudança de foco, a La Moda alcançou resultados positi-vos. Conforme Olivo, a empresa tem crescido nos últimos seis anos e se destacado no mercado nacional da moda. “Estamos competindo com os grandes e influenciando o mer-cado de luxo no Brasil”, comemora. E para alcançar este resultado, a La Moda tem investido bastante. Olivo conta que a marca possui uma coor-denadora de estilo, que orienta todo o trabalho, e a criação é desenvol-vida em cima de pesquisas feitas através de viagens internacionais e assinatura de sites conceituados de design e moda.

Milena Nandi l Criciúma

redireciona foco e cresce com

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Segundo Olivo, a Lança Perfume procura antecipar as tendências do mercado de consumo e comportamento, traba-lhando com originalidade e uma identidade forte de marca e produto. “Deste modo, a marca traz a inovação necessária para apresentar coleções surpreendentes aos seus clientes”.

O diretor presidente da empresa comenta que pela grife ser nacional é necessário manter uma estratégia de comunicação alinhada com a qualidade dos produtos. E para este alinha-mento ocorrer, além de estar na rede mundial, com inserções nas redes sociais, a Lança Perfume possui planos de mídia em revistas conceituadas como Vogue, Elle, Harpers Bazzar e de grande abrangência como Caras, Quem e Nova. “A marca in-veste em modelos internacionais e grandes cenários para as suas campanhas conceituais, reforçando assim o caráter de luxo acessível que é a essência da nossa identidade”, diz.

A empresa nasceu há 26 anos, em Nova Veneza. Segundo o dire-tor presidente da indústria de con-fecção, devido ao crescimento das vendas, houve a necessidade da em-presa expandir sua capacidade pro-dutiva. Assim, em 2008 foi iniciado o projeto de construção das novas instalações da fábrica. Em fevereiro

de 2012 houve a migração da ma-triz, até então em Nova Veneza, para o Complexo La Moda, localizado no Distrito de Rio Maina, em Cri-ciúma, com 10 mil metros quadra-dos. “O novo local permite oferecer melhores condições para os nossos colaboradores, com um agradável restaurante, confortáveis vestiários,

espaço de convivência, loja exclu-siva para colaboradores e lancho-nete com cardápio saudável, e nos possibilitará continuar crescendo e criando produtos encantadores para as nossas clientes por muitos anos”, comenta Olivo. A empresa gera 400 empregos diretos e 1,2 mil indire-tos.

Plano de mídia engloba revistas internacionais

Mudança de endereço

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O setor de confecção brasileiro tem atravessado problemas nos últi-mos anos. A concorrência com pro-dutos importados – especialmente os chineses – tem tirado o sono de alguns empresários, que têm buscado saídas para a situação, como o reposiciona-mento da marca e a produção de pe-ças diferenciadas e com maior valor agregado. Esse é apenas algum dos

problemas, que têm acendi-

do o sinal

de alerta – e vermelho, em alguns ca-

afetando todos os envolvidos na ca-deia, inclusive os fabricantes de tags e etiquetas.

Dados do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exte-rior sobre a importação brasileira de etiquetas, demonstram um crescimen-to na compra destes produtos. Con-forme os dados, em 2008, o volume de etiquetas e emblemas de matérias têxteis importados pelo Brasil foi de 51.361 quilos, o que corresponde a mais de US$ 1,2 milhão. Já em 2009,

a importação aumentou para 60.437 quilos e o valor pago foi menor (US$ 1,1 mi-

lhão). Ainda

s e g u n d o o levantamento do Ministério do Desen-volvimento, em 2010, houve um salto na compra de etiquetas

e emblemas de outros pa-íses. Foram 123.188 quilos,

Reação em cadeia

Problemas no setor

A presidente da Newcolor Etique-tas, de Criciúma, Rosa Maria do Canto, lembra que o mercado têxtil brasileiro vem atravessando um momento difícil, que tem afetado também as demais in-dústrias que fornecem materiais para o

setor de confecção. Boa parte do pro-blema tem nacionalidade chinesa, mas segundo Rosa, o país não é o único responsável. “Não gosto de atribuir o momento apenas à China. Eles toma-ram uma fatia do mercado. As grandes

empresas compram da China, mas as quantidades menores negociam com fabricantes de etiquetas nacionais. Isso para terem o produto mais rápido, já que não podem esperar 90, 120 dias pelos contêineres”, comenta.

Milena Nandi l Criciúma

Newcolor cresce nas adversidades

equivalendo a US$ 1,4 milhão. No ano passado, houve uma queda nas importações, e o volume anual passou para 119.888 quilos (US$ 1,3 milhão). Entre 2010 e 2011 houve uma sensí-vel queda no preço do quilo da etique-ta importada. A maior queda no pre-ço houve no comparativo entre 2009 e 2010. O quilo em 2010 esteve R$ 7,69 mais barato que no ano anterior. No primeiro trimestre de 2012, o país importou 28.603 quilos de etiquetas e emblemas, o que resultou em um de-sembolso de US$ 317,6 mil.

Segundo nota técnica da Asso-ciação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) nos últimos anos houve um aumento na impor-tação de etiquetas com a redução do preço médio, e por isso, a atividade vem sofrendo direta e indiretamente o impacto das importações. Outro ponto salientado pela Abit é o aumento das importações de roupas prontas. “Com isso, o segmento de etiquetas está per-dendo clientes (confeccionistas) que produziam a roupa e encomendavam as etiquetas”, conclui.

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de médio e pequeno porte não impor-tam etiquetas chinesas. E é justamen-te neste cliente que as fabricantes es-tão focando sua atenção, ao oferecer produtos feitos com criatividade e um valor agregado um pouco menor, porém, de qualidade – para competir com os baixos preços praticados pe-los chineses. “É complicado querer competir com a China. Nossa carga tributária é muito elevada”.

A concorrência interna também tem crescido. Segundo a presidente da Newcolor – empresa que faturou cerca de R$ 11 milhões em 2011,

rado – nos últimos anos, o número de fábricas de etiquetas aumentou. “Há sete anos tínhamos quatro fabrican-tes. Hoje temos várias empresas de “fundo de quintal”, que empregam três, quatro pessoas, e chegam ao mercado com um produto até 40% mais barato. São empresas que não trabalham por muito tempo, mas atrapalham quem está no mercado”, revela.

Há algum tempo, as etiquetas da Newcolor estão em roupas de mar-cas como Morena Rosa, Damyller, Index, Frilley, Handara, Fórum, Pla-net Girls, Oppnus, Patogê, Dviller e Feranda. Mas nos últimos meses, a

empresa tem fornecido produtos para novos parceiros – grandes do seg-mento de fast fashion (moda rápida), como Zara, Renner e C&A. “Estamos buscando alternativas. Gosto muito da frase que diz que enquanto mui-tos choram, há quem venda lenços”, comenta.

Mas a expectativa é que 2012 seja diferente, um ano de recuperação. No comparativo entre janeiro de 2011 e 2012, a marca teve um crescimento de vendas de 12%. A empresa aumentou o número de representantes comer-ciais e pretende expandir a marca no mercado paulista – hoje comercializa com 12 estados brasileiros.

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Porcelanato:

Quando se fala em revestimento cerâmico produzido no Sul de Santa Catarina, logo vem à mente o porce-lanato. Com o revestimento, empresas da região ingressaram no mercado de produtos de alto valor agregado e des-tinados a uma camada da população com poder aquisitivo maior. A Unesc, em parceria com o Senai de Criciú-ma, trouxe o doutor e pesquisador do Instituto de Ciências e Tecnologia dos Materiais Cerâmicos, de Faenza, na Itália, e membro do quadro editorial de veículos de comunicação inter-nacionais da área cerâmica, Michele Dondi, para falar sobre o produto, du-

ma de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM), realizado em março na universidade.

Segundo Dondi, que abordou o tema “Microestrutura e evolução de fase du-

rante a sinterização do porcelanato: efei-to sobre o desempenho técnico”, ele é o produto de maior conteúdo tecnológico no setor de revestimentos cerâmicos. O pesquisador explica que o porcelana-to é um produto compacto, quase sem porosidade, que tem propriedades me-cânicas, tribológicas e funcionais exce-lentes, além de características estéticas excepcionais. “Não há nada similar no setor da construção. Para alcançar todas estas propriedades é necessário dispor de maquinário e know how que repre-sentam o top da tecnologia cerâmica”, analisou. Ele comentou que no Brasil a produção do porcelanato é concentrada basicamente na cidade de Criciúma, o que dá à indústria de Santa Catarina a liderança tecnológica no setor cerâmico brasileiro.

Dondi disse ainda que o porcela-nato tem grande importância, seja do ponto de vista econômico, seja como “produto de ponta” da indústria cerâ-

Conforme o pesquisador italiano, no mundo, a fabricação de revesti-mentos cerâmicos já superou os 10 bilhões de metros quadrados e segue aumentando a uma taxa de 300 mi-lhões de metros quadrados por ano. “O porcelanato é sem dúvida o pro-duto que está ganhando mais quotas de mercado”, comentou.

O setor cerâmico é um dos que mais emprega tecnologia em seus produtos. Segundo Dondi, no Brasil, mesmo que a tecnologia ainda não seja a mesma que a dos maiores pro-dutores mundiais, ela chegou antes que em outros países. “O Brasil tem produtos de qualidade e mais próxi-mos dos feitos na Europa”.

Em se tratando de inovação no setor, a maior novidade dos últimos anos, conforme o pesquisador, foi a introdução da decoração digital. Ele explica que a técnica está se espalhando rapidamente em todo o mundo e abrindo novas possibi-lidades ao design de revestimentos cerâmicos.

Os chineses são concorrentes dos brasileiros em muitos setores. E no cerâmico, também fazem as empresas

tria cerâmica da China possui a mes-ma tecnologia que a brasileira e euro-peia, e por isso, pode fazer produtos de qualidade como qualquer outro país. No entanto, o foco dos chine-ses ainda tem sido produtos baratos, onde, segundo o pesquisador italiano, o fator preponderante é o preço, o que

pode ter trazido prejuízos à qualidade dos produtos.

E o que fazer para vencer a con-corrência externa? A resposta de Don-di é: empresas mais fortes – se unin-do em forma de redes para conseguir competir. “Parece que o principal par-ceiro da China é o brasileiro, que está brigando entre si. Em Santa Catarina, por exemplo, as empresas devem fa-zer um esforço conjunto, pois todos estão no mesmo barco”, comentou.

Já no caso do Brasil, o polo ce-râmico de Santa Gertrudes – que há anos se destacava pela produção de produtos mais baratos, e que não fa-zia concorrência direta ao porcelanato do Sul catarinense – vem crescendo. “Santa Gertrudes é um fenômeno tec-nológico. Produz revestimentos com rapidez, custo baixo e de qualidade. As cerâmicas de lá não param e já

mou.

Concorrência interna e externa

A tendência é inovar

Milena Nandi l Criciúma

mica para atrair o interesse dos pro-jetistas e dos arquitetos em relação a outros materiais de construção. “A in-dústria cerâmica italiana, que produz essencialmente porcelanato, consegue vender este produto a preços mais al-tos e ainda tem a liderança no mercado global das exportações”, comentou o pesquisador. “Os produtos de Santa Catarina são vistos como de alta qua-lidade, provavelmente os mais próxi-mos às características do porcelanato italiano e europeu”, complementou.

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Urussanga inova com tecnologia tridimensional

Já ouviu falar sobre a tecnologia 3D, não é mesmo? Pois agora você pode aplicar o efeito tridimensional também na decoração de sua casa, escritório, fachada da empresa e muitos outros ambientes. A Ceusa Revestimentos Cerâmicos lança no

um produto patenteado e exclusivo no Brasil, que depende do ângulo de visão do observador e sugere uma

lançamento mundial que utiliza a tecnologia Full HD, 100% digital, em alta resolução e qualidade foto-

Ceusa em que o consumidor pode personalizar o ambiente de acor-do com a própria necessidade e de modo único. Ou seja, o cliente pode criar um design optando pela ima-gem, tamanho e superfície dos re-vestimentos cerâmicos.

De acordo com a designer da Ceusa, Marcele Casagrande Brunel,

-siva que cria efeito de transição de imagens, conforme o movimento e o ângulo de visão. Este efeito provêm da união de cortes milimétricos em imagens sequenciais ou não, impres-sas sobre relevo acentuado com ân-gulo especial, que permitem o efeito tridimensional (3D)”, explica a de-signer.

lança revestimento 3D e amplia

Ceusa o direito exclusivo dessa técnica no Brasil, pois trata-se de um produto

--

Segundo o gerente nacional de Revendas, Rafael Rubensam, o lan-

2011 e nosso principal objetivo para --

produtos em excelência e inovadores, -

Dom Cabral, considerada a 5ª melhor escola de negócios do mundo, de acor-

-

Ceusa

Ampliação dos Negócios

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Teleférico em Criciúma

Alguém vai nesse bonde?

O projeto para a construção do Bondinho Teleférico em Criciúma pa-rece não ter agradado muitos investi-dores. O município ofereceu área para exploração do atrativo turístico, mas o edital para entrega das propostas já foi prorrogado pela segunda vez. A ad-ministração continua à espera da cria-ção de um consórcio que se interesse pelo investimento, que tem o objetivo de desenvolver o turismo no municí-

cidades catarinenses. O presidente da Comissão Municipal de Licitações, Luiz Selva, explica que na cidade há interesse, mas nada foi concretizado. “Sei que temos interessados, mas nada

O edital de abertura da concorrên-cia pública que dá início ao processo licitatório para a concessão do proje-to Bondinho Teleférico, que vai ligar o Parque Natural Morro do Céu, no bairro Ceará, ao Parque das Nações

Cincinato Naspolini, na Próspera, foi assinado pelo prefeito Clésio Salvaro em 28 de fevereiro, mas a abertura dos

de abril foi transferida para 16 de abril e agora para 31 de maio. A prefeitura estuda se vai ampliar mais uma vez o prazo.

A concessão de 20 anos para explo-rar o teleférico tem como obrigações ao investidor a instalação dos bondes e construção de infraestrutura como

do, atendimento comercial, lavatórios, banheiros, bilheteria, recepção e esca-das, além do rebaixamento de redes de alta tensão próximas.

O alto investimento parece não ter animado os investidores, que partici-pam da licitação na modalidade me-lhor técnica.

Os detalhes do projeto que preten-de alavancar a indústria do turismo na cidade foram apresentados pelos arquitetos da secretaria do sistema de Infraestrutura, Planejamento e Mo-

bilidade Urbana, André De Lucca e André Laitano. Eles e o prefeito Clé-sio Salvaro acompanharam a visita de integrantes das empresas Teleféricos Brasil e Parque Unipraias, de Balneá-rio Camboriú, que estiveram na cidade e visitaram o Morro do Céu e o Parque das Nações.

Mesmo com a demora na apre-sentação das intenções por parte dos empresários, o prefeito acredita que o teleférico é uma forma de explorar o imenso potencial que a cidade pos-sui. “Vai ser como foi com o quiosque da Praça do Congresso e o da Nereu Ramos. Nós temos a ideia e algum empresário abraça e colabora com a construção de uma nova Criciúma”, explica o prefeito.

Salvaro acredita que o projeto do Bondinho Teleférico vai coroar a cida-de com a indústria que mais tem cres-cido nos últimos anos e que não polui. “Temos o parque, a mina de visitação, museus e outros atrativos que podem garantir a vinda de turistas”, disse ele.

Giuliano De Luca l Criciúma

O investimento na obra que pro-mete mudar o cenário local será exe-cutado com recursos privados. De acordo com o arquiteto André De Lucca, o projeto vai contar com duas estações; uma para a base e outra para o retorno, totalizando 1,2 mil metros

Parque das Nações e a outra no Morro do Céu. Serão duas gôndolas com três cabines que cabem seis pessoas cada por viagem. Poderão ser transportadas

no percurso até 300 pessoas por hora.O projeto foi elaborado pelos en-

genheiros da prefeitura, que viajaram para Nova Trento e Balneário Cambo-riú, cidades catarinenses que já pos-suem este tipo de entretenimento.

Antes de qualquer liberação de execução do projeto, caso ocorra, a empresa vencedora da licitação deverá aprovar todo e qualquer tipo de cons-trução junto a uma comissão especial que será criada.

Compõem a equipe da Comissão Especial de Avaliação das Propostas Técnicas, representantes do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Asso-ciação Comercial e Industrial de Cri-ciúma (ACIC), Conselho Regional de Engenharia (CREA) e Agronomia, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Câmara de Vereadores, Fun-dação de Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), Governo de Criciúma e Câ-mara de Diretores Lojistas (CDL).

O projeto

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Quer ter certeza?Faça auditoria!

O planejamento é parte primordial para o bom desempenho de uma em-presa, seja em que ramo de atividade for. Planejar é o início de uma ação concreta futura, que obrigatoriamente deve ser executada pensando na me-lhoria do desempenho do empreendi-mento. Muitos defendem a ideia de que o bom planejamento é a chave do sucesso. Pode até ser, desde que ele seja efetivamente executado.

Como o empreendedor pode saber se suas ações, planejadas no início da gestão, estão sendo implementadas? Há vários métodos, mas, sem dúvida,

toria nada mais é que uma ferramenta

efetivamente posto em prática e atin-giu os resultados esperados.

Quem explica melhor sobre esse

Gilberto Andrade, diretor presidente da BRTÜV, unidade brasileira da em-presa alemã TÜV Nord com mais de 150 anos de atuação e profunda co-nhecedora do mercado brasileiro que acaba de formar novos auditores em curso de Auditor Líder realizado na Associação Empresarial de Criciúma

mês de março e credenciou os alunos a auditar nas mais diferentes empresas

as declarações do sistema de geren-ciamento da qualidade, implantado e mantido pela empresa. É um processo

planejamento e o executado”, conta.

De acordo com Gilberto Andrade, atualmente existem diferentes tipos de auditoria que abrangem todos os seto-res de uma empresa. “Temos a audi-

cem anos, mas temos outros modelos mais recentes, que surgiram com a ne-cessidade das empresas, como a audi-toria ambiental, a auditoria de qualida-de e a auditoria de saúde e segurança”, explica. Cada uma obedece a regras

senvolvidas nesses segmentos estão sendo efetivamente executadas.

Há alguns anos, as auditorias eram exclusividade de médias e grandes

empresas, além das sociedades anôni-

como a ISO 9001, por exemplo. Mas os mercados cada vez mais exigentes

empresas começassem a buscar esse tipo de instrumento para aperfeiço-ar sua gestão. “Hoje, não somente as médias e grandes, mas também algu-mas pequenas empresas que atuam em certos nichos de mercado necessitam de auditorias, ou por exigência dos clientes ou por atuar em mercados so-

permanente com tendência de cresci-mento”, diz Gilberto Andrade.

Isso tem atraído cada vez mais a

que buscam aperfeiçoamento, de ges-tores da qualidade ou mesmo de pes-soas interessadas em ter uma carreira como auditor em algum órgão de cer-

procura em Criciúma, atraindo partici-pantes da região e também de outros Estados e até mesmo de fora do País. “Esse curso é voltado a pessoas que

um bom nível de experiência. Não de-pende apenas da boa vontade do alu-no, mas de ele conseguir suprimir as exigências do curso”, explica.

A BRTÜV tem mais de 3,5 mil clientes em todo o país e atua em

Entre suas Unidades de Negócio está a Academia BRTÜV, que é direciona-da ao desenvolvimento das compe-tências e do desenvolvimento contí-nuo do capital humano das empresas. “Apresentamos a estrutura de com-petências e o treinamento a partir da implantação da ISO 10015, que é uma

norma de diretrizes para treinamento, alinhada com as demais normas de sistemas de gestão. “É um apoio para a empresa, tendo como base as suas reais necessidades”. O objetivo da Academia BRTÜV não restringe-se apenas a auxiliar as empresas a estru-

de treinamento, mas também prover os treinamentos apontados, seja nas modalidades presencial ou de ensino a distância, contando para isso com os

na BRTUV e também empresas e ins-tituições parceiras.

Como parte deste esforço, a BR-

para promover cursos e eventos a par-tir do segundo trimestre de 2012. Os interessados podem entrar em contato com o auditor e gerente da Academia BRTÜV Luis Emílio Athanásio, pelo telefone (48) 9917 4401 ou email [email protected].

Uma academia para um RH nota 10

Giuliano De Luca l Criciúma

qualidade, implantado e mantido pela

executado

“”

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A Meta Treinamento Corporativo surgiu há seis anos em Criciúma e já é uma das maiores empresas do Bra-sil quando se trata de Treinamento Experiencial ao Ar Livre (TEAL). Em pouco tempo, os clientes foram se multiplicando em estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Ja-neiro e Santa Catarina. A Meta é uma empresa regulamentada que segue os fundamentos da criadora do TEAL, a Dinsmore Associates, podendo as-

do treinamento com essa titulação que tanto valoriza os curriculuns dos

De acordo com o empresário Ro-drigo Goulart, um dos responsáveis pelos treinamentos, há uma grande

diferença entre treinamento expe-riencial e treinamentos bastante co-muns hoje oferecidos no mercado atual. “Um é para o bem estar. O nosso é extremamente ligado ao am-biente corporativo”, explica.

As práticas são até parecidas com as utilizadas em outros treinamen-tos, como jangadas, trilhas na mata e outras dinâmicas de grupo. Entre-tanto, cada uma delas remete a um objetivo a ser alcançado pelo próprio

para ser debatido. “A pessoa não esquece mais do que aprendeu por-que está diretamente envolvida no processo de aprendizagem. É como andar de bicicleta”, faz a analogia.

O treinamento é voltado para as reais necessidades da empresa. “An-

tes de oferecermos os treinamentos, pesquisamos as carências e proble-mas, como falta de comunicação, fal-ta de comprometimento com as fun-ções, etc”. A partir desses dados é que começam a ser programadas as 10 horas de atividades do treinamento.

Meta Treinamento Corporativo

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O método foi criado por Paul Campbel Dinsmo-re, um ex-militar americano após a Segunda Guerra Mundial. Inseri-do no Brasil no final da década de 90, achou um mercado bastante interessante, com empresas em ex-pansão e neces-sitando gerenciar seus funcionários e lideranças. “Hoje estamos entre as 14 empresas do país que pode oferecer o TEAL. Com ma-triz em Criciúma e outras duas equi-pes em São Paulo”, conta o empresá-rio.

Alguns dos clientes são Petro-bras, GM e Fiat. Em Santa Catari-na, onde estão os principais clientes, destacam-se Cristal Embalagens, Libre-lato, Grupo Jugasa, Empresas Rio De-serto, Sicoob Cre-dija, Coopersulca, Colorminas, MDS, entre outras. “Te-mos trabalhado por indicação. Os exe-cutivos e empresá-rios percebem os resultados positi-vos do treinamento e indicam a outras corporações”, con-ta Rodrigo, que no próximo mês viaja para Paraná e Rio Grande do Norte para promover o treinamento.

A empresa e o métodoA Meta

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"Estrutura tributária

Seminário sobre a Desindustrialização

realizado pela Federação

das Indústrias levantou assuntos

importantes e discutiu soluções

para o rumo da indústria brasileira

Preocupados com o rumo que a indústria brasileira vem tomando nos últimos anos, a Federação da Indústria e Comércio (FIESC) reali-zou em março o Seminário sobre a Desindustrialização. O evento que ocorreu na sede da FIESC em Flo-rianópolis contou com a participação de lideranças empresariais, políticas e educacionais, que puderam discu-tir e apresentar dados que esboçam o

-xos no mercado doméstico e na de-sindustrialização, bem como a estru-tura industrial brasileira e de Santa Catarina.

O ex-presidente do BNDES e ex-ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, levan-tou uma das questões mais impor-

-butária da indústria, com a economia aberta, vai destruir a indústria brasi-leira. “Posso falar isso de peito aber-

São Paulo, com 350 funcionários, e vai fechar porque não tem condições de competir”, complementou o tam-bém palestrante.

Referindo-se ao passado, o eco-nomista relata que a reforma tri-

butária era uma abstração. “Hoje é uma questão de sobrevivência.

-rante 25 anos. Só se resolveu quando

de sobrevivência. Aí, a sociedade resolveu se mexer. Agora, é uma questão de sobrevivência da indús-tria a reforma tributária”, enfatizou, destacando que esse deve ser o foco central da cobrança das lideranças empresariais.

Com a abertura comercial no iní-cio dos anos 1990, as condições de competitividade da economia brasi-leira foram piorando. “A indústria foi o setor que mais sofreu porque o segmento mais protegido da eco-nomia sempre foi a parte industrial”, relatou. Barros detalhou que ainda que a economia esteja aberta, a es-trutura tributária segue a dos tempos da economia fechada. Quando o Bra-sil começou a concorrer com outros países, percebeu que os custos eram maiores. Ele citou a energia elétrica que chega a custar quatro vezes mais que nos países concorrentes. “Então não pode ter a estrutura tributária que nós temos em uma série de insu-mos da indústria”, disse ele.

A respeito da taxa de câmbio, o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, alertou que produzir neste

câmbio é mais uma gota num copo de água que já estava cheio. “Enche-ram o copo com carga tributária mui-to elevada, juros elevados, custos de logística exagerados que nós temos

a nossa competitividade em relação aos nossos principais concorrentes que não têm os mesmos custos”, declarou. “Hoje, produzir no Brasil

que encarecem a produção é a carga tributária cada vez mais elevada”, complementou.

Para o economista e professor da UFSC, Silvio Ferraz Cário, de-sindustrialização é a perda de par-ticipação relativa da indústria na formação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. “Em nível nacional, há uma trajetória descendente dessa participação da indústria. No ano passado, o setor chegou em torno de

1958, quando era esse o percentual de participação. Nos anos 1980, o setor chegou a 38%. Há um processo

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cadente da participação da indústria no PIB. Mas é preciso considerar que é uma desindustrialização relati-va e não absoluta, ou seja, nem todos

ele. Cário, que coordena um grupo de

pesquisa sobre economia industrial,

que geram a desindustrialização está na substituição de peças nacionais pelas importadas na fabricação do produto. Ainda que relativo, mas a indústria está perdendo participação na construção da riqueza nacional. O professor alerta que isso é um pro-blema, pois, nos países em desen-volvimento a indústria tem um papel muito importante. Diferentemente dos países desenvolvidos onde o se-tor de serviços é o grande responsá-vel pela geração de renda. Ainda que a indústria caia, a renda cresce por causa do setor terciário. “Aqui, a in-dústria cai e o serviço não responde no mesmo sentido. Falar em desin-dustrialização na Europa é fácil por-que lá a renda per capta é de US$ 25 mil. Agora, falar em desindustriali-zação no Brasil, com renda per capta de US$ 4,5 mil é muito problemáti-

co. Então, nós temos que caminhar na defesa da indústria”, declarou ele, lembrando que o Brasil não está num estágio de desenvolvimento como os países europeus, ainda que em crise neste momento.

Pra reverter a situação, Cário de-fende que a participação do Estado por meio de regimes de incentivo,

comercial é primordial. “Mas o mais importante é criar um ambiente po-lítico e econômico favorável porque o Estado estimula, mas quem vai executar é o setor empresarial. E o

no futuro para que ocorram os inves-timentos”, ressaltou ele.

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Criciúma comemora a chegada dos Shopping das Nações, o novo grande investimento que vai gerar empregos e riquezas e que promete abocanhar con-sumidores de 30 municípios da região. O Shopping é um mega investimento que deve movimentar R$ 200 milhões no município. A previsão é de R$ 150 milhões sejam usados para deixar o shopping pronto outros R$ 50 milhões para mobiliário e equipamentos. Os números foram esmiuçados na apre-sentação do projeto, que aconteceu no dia 17 de abril, no Salão Ouro Negro, da Prefeitura de Criciúma.

Empresários do setor de constru-

ção, corretores imobiliários e inves-tidores participaram do evento, além de autoridades políticas e lideranças empresariais. O investimento da Wal Empreendimentos e da Suporte Em-presarial e deve gerar 2 mil empregos diretos e outros 4 mil indiretos. Na obra, que começa em cerca de quatro

de 2014, serão mais 1,5 mil empregos diretos.

O presidente do empreendimento e diretor da Wal Empreendimentos, Sérgio Roberto Waldrich, apresentou o Shopping das Nações e destacou que uma imensa pesquisa foi feita para ga-rantir que o empreendimento fosse via-bilizado em Criciúma. Segundo ele, lo-

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Depois do parque,calização e um mercado consumidor a explorar são alguns dos elementos po-sitivos na instalação do shopping, que será o maior da região Sul do Estado.

“Observamos que Criciúma me-rece esse investimento, pois tem uma economia pujante, famílias com ren-da per capita relativamente alta (R$ 14.927 – segundo pesquisa apresenta-da) e renda média familiar que passa dos R$ 3,2 mil”. Com isso, a adminis-tração do empreendimento espera con-seguir parte dos 600 mil consumidores em potencial da região, além de outros aproximadamente 1 milhão de turistas que visitam o Sul de Santa Catarina”, ressaltou Waldrich.

O empreendimento será entre a Ro-dovia Jorge Elias De Luca com a Ro-dovia SC 444, no limite entre Criciúma e Içara, no bairro Próspera. “Queremos

toda a região”, pontuou Sérgio. Para o outro investidor, vice-presidente da obra e diretor da Suporte Empresarial, Giancarlo Tomelin, Criciúma é uma cidade próspera e de imenso valor pau-tado nos colonizadores que tornaram a indústria e o comércio fortes.

Para o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, o Shopping das Nações repre-senta um investimento sem preceden-

em nome dos 200 mil criciumenses, agradeço a vocês (empreendedores)”, frisou Salvaro. Emprego, renda e uma mudança comportamental foram pon-tos destacamos pelo prefeito.

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oito milhões de metros quadrados e 51 shopping centers projetados em todo o país e também no exterior.

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marketing que serviram de base para o Shopping Center das Nações.-

dora capaz de garantir agilidade nos processos e estimular o empre-sário local.

De acordo com as lideranças, essa mudança de comportamento será re-

-são, alimentação e compras em 85 mil metros de área construída. Desse total, 28,3 mil serão para os empresá-rios, que terão 5 lojas âncoras (grandes redes varejistas), 4 semiâncoras, 170 lojas satélites, 15 megalojas, praça de alimentação com 1,2 mil lugares, 6 sa-las de cinema (3 em 3D) e estaciona-mento para 1.665 veículos.

“Criciúma está crescendo e oportu-nidades para empresários são necessá-rias”, disse o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma, Zalmir Casagrande. O presidente da Acic, Olvacir Bez Fontana, esteve no evento para ressaltar o apoio da entida-de empresarial a novos investimentos.

O conceito arquitetônico do shop-ping é voltado à integração das nações que colonizaram o município, espe-cialmente espanhóis, poloneses, ára-bes, italianos, portugueses, africanos e alemães. O objetivo é deixá-lo pareci-do com as ruas, mas com o conforto de um shopping moderno e dinâmico. O arquiteto Manoel Dória, da Dória Lopes Fiuza Arquitetos Associados, responsável pela obra, destaca que a obra será ampla, mas que garante pro-ximidade.

Ainda segundo ele, o Shopping das nações é sustentável em vários aspectos, incluindo o econômico e o ambiental. Serão aproveitados o vento, a luminosidade do dia e as águas das chuvas.

Parceiros

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Estimular o bem estar que a ativi-dade física promove também será um dos focos do Shopping das Nações. Além de uma moderna academia com cerca de 2 mil metros quadrados e lo-calizada em um dos acessos externos do shopping, o perímetro do entorno

da construção, receberá uma extensa pista atlética, que será aberta à comu-nidade no mesmo horário de funciona-mento do shopping.

A pista sinalizada e própria para caminhadas, corridas e também pas-seios de bicicleta, atenderá principal-

mente os moradores do bairro Prós-pera, onde estará alocado o Shopping das Nações, no Norte de Criciúma, re-

e mesmo moradores de outras regiões, já que o shopping é vizinho do Termi-nal Rodoviário do Bairro Próspera.

Uma gama de serviços em um grande espaço coberto cheio de con-forto, segurança e praticidade, voltado para a experiência agradável de lazer e gastronomia. Esse é o conceito do Power Center, modelo americano de centro comercial, que estará em car-taz no Shopping Center das Nações. O mix que facilita a vida do consumidor dispõe de lojas, lazer, entretenimento,

cultura e serviço, permitindo otimizar o tempo dos clientes. Serão pelo me-nos cinco âncoras nos segmentos de confecções, artigos para o lar, artigos diversos, home center e hipermercado.

A previsão é de 170 lojas satélite, alameda de serviços, praça de alimen-tação com 1,2 mil lugares e 23 opera-ções entre restaurantes e lanchonetes, seis salas de cinema – sendo pelo me-

nos três delas com tecnologia 3D. O Shopping das Nações será o maior de Criciúma, com 85 mil metros quadra-dos de área construída. Hoje, o maior shopping da cidade tem 16,5 mil me-tros quadrados.

O estacionamento do Shopping das Nações prevê o oferecimento de

cobertas.

Power Center

Estimulante

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O Shopping Center das Nações foi projetado para unir desenvolvimento sustentável com crescimento econô-mico. Para ajudar a preservar o meio ambiente, construção e manutenção serão conduzidas de acordo com os preceitos da moderna governança am-biental.

O Shopping Center das Nações contará com tecnologia avançada para tornar-se um centro comercial verde. O projeto prevê otimização de energia, com extensa utilização de ventilação e luz naturais. O sistema de climati-zação contará com aparelhos de ar-

controladores que permitem maior economia.

A preocupação com a preservação dos recursos hídricos incluirá a capta-ção da água da chuva, evitando assim o desperdício, além da construção de

O Shopping das Nações recebeu este nome em homenagem à riqueza e à diversidade das etnias que colo-nizaram a região onde está inserido. Cada detalhe do projeto foi idealiza-do para que o novo espaço seja um equipamento moderno, humaniza-do e com forte traço das etnias que compõem a região metropolitana de

Criciúma, uma das cidades do Estado com mais povos representados. São italianos, alemães, poloneses, por-tugueses, espanhóis, árabes e africa-nos.

Tal aspecto é tão importante para a cidade que o principal evento típico de Criciúma é a Festa das Etnias, que destaca os costumes e hábitos dos

imigrantes que colonizaram a região. Foram os traços de todos esses povos que inspiraram o projeto do Shop-ping Center das Nações.

Para tanto, os painéis Guerra e Paz, de Cândido Portinari, artista que tanto pintou a diversidade e riqueza do povo brasileiro, serviram de ins-piração para o projeto do shopping.

Sustentabilidade

Riqueza étnica

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Recursos Humanos

Atendendo aos anseios dos pro-

região, que sentiram a necessidade de se aproximarem para troca de experi-ências, além da busca de alternativas

de sua área nas empresas, foi criada em 2011 em Criciúma uma regional da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). A associação já está em plena atuação com diversas atividades para contribuir com os

Um dos primeiros movimen-tos para a concretização da iniciati-va aconteceu em 19 de setembro de 2011, quando reuniram-se os gesto-

res de várias empresas da região de Criciúma para conhecer melhor o tra-balho da ABRH. Após esse primeiro contato, era aprovado o estatuto em assembleia no dia 17 de outubro.

Não demorou para que fosse

diretoria da Regional de Criciúma. No dia 9 de novembro, era instalada, com posse da diretoria para a gestão 2011-2012, durante evento na Asso-ciação da Imbralit, em Criciúma. A posse foi marcada pela palestra da educadora, pesquisadora e escritora Dulce Magalhães, que falou sobre o

da: presidente - Sirlei Tamanini (Ma-fferson); vice-presidente - Stelamaris

Giassi de Moraes (Canguru); Direto-ria de Comunicação e Eventos - Lu-ciane Briguente (Dominio Sistemas); Diretoria de Educação - André Pais Topanotti (Farben); Diretoria Admi-nistrativa e Financeira - Renato Alves da Silva (Anjo Química); Diretoria de Expansão - Leandro da Silva Medei-ros (Betha Sistemas); Diretoria de Pro-jetos Sociais - Micheline Maria Toazza (Ceusa); Diretoria de Relações do Tra-balho - Wagner Zaccaron (Eliane).

Já o Conselho Fiscal é formado por: Edmilson Zanatta (Farben); Jo-vilde Parizzotto (Sesi Regional Sul); Rafael Rocha (La Moda); Greissi Bo-aroli (Simec); Amanda Barato (Car-bonífera Catarinense) e Ivanize Bez Batti (Librelato).

Segundo a presidente da ABRH Criciúma, Sirlei Tamanini, a atuação da diretoria está focada em “fazer com que a ABRH crie raízes na região, de-senvolvendo trabalhos e políticas vol-tados para a sustentabilidade da nossa regional”.

Tamanini salienta que aos poucos está sendo divulgada a ideologia da ABRH, com eventos voltados à ne-cessidade de desenvolvimento das em-

trabalho sério no qual acreditamos e es-tamos concentrando nossos esforços”, acrescenta. Prova disso é o trabalho voluntário da diretoria, que “precisa ser reforçado com o apoio e adesão das

RH”.O conselheiro e empresário Edmil-

son Zanatta, da empresa Farben, diz que “a vinda de uma regional da ABRH para Criciúma e região é importante para o desenvolvimento sustentável de nossas organizações e merece nosso apoio e incentivo”. Zanatta reitera que a equipe que compõe a diretoria che-gou com pensamento de gente grande,

nido, buscando incentivar as melhores práticas nas empresas sobre gestão de pessoas, promovendo vários eventos com grandes palestrantes de renome regional, nacional e internacional.

A Regional Criciúma atende aos municípios da região da Amrec e Amesc, sendo a sétima do Estado, jun-tamente com os municípios de Brus-que, Florianópolis, Itajaí, Joinville, Blumenau e Jaraguá do Sul.

Já no Brasil, a associação existe há quatro décadas, contando com 23 sec-cionais e 15 mil associados. Seu obje-tivo é disseminar o conhecimento do mundo do trabalho para desenvolver

na melhoria da condição social, políti-ca e econômica do país. Para isso, pro-cura promover ações que estimulem a inclusão social no cenário das relações do trabalho.

Trabalho voluntário marca atuação da ABRH

Suzi Nascimento l Criciúma

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dora e escritora Dulce Magalhães, na Asso-

15 de fevereiro de 2012 - Palestra RH Ino-vador – Mudando Paradigmas na Gestão de

cases vencedores do prêmio Ser Humano

formance e Comprometimento muito além

17 e 18 de maio - Congresso Catarinense de

Participação em cursos, palestras, workshops, congressos e em vários outros eventos; eventos gratuitos ou com preços subsidiados; amplo networking na área de Gestão de Pessoas; visitas técnicas a empresas; consultas a fornecedores de produtos e serviços para a área de RH; participação e recebimento de pesquisas de indicadores de RH; descontos nos eventos de todo sistema ABRH (CONA-RH, CONCARH, Fórum de Dirigentes de RH, Prêmio Ser Humano e recebi-mento da revista Melhor.

Vantagens aos associadosEventos já promovidos pela ABRH Criciúma

Empresas, pessoas físicas e estudantes podem se associar. Os interessados devem encaminhar e-mail para [email protected], solicitando formulário

(48) 8416-4746, das 13h30 às 18 horas.

Contatos e como se associar

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Alguns municípios da região Sul de Santa Catarina possuem excelente potencial de exploração do turismo de inverno. Especialmente aqueles que têm a Serra Geral como pano de

Um exemplo de avanço no turismo da região é Nova Veneza, que tem aboca-nhado turistas de várias parte do país e do mundo.

Mas apesar de agraciados pelas belezas naturais e contemplados com a cultura preservada dos imigrantes, o turismo ainda engatinha em determi-nadas cidades.

Lauro Müller é exemplo de poten-

cial ainda a ser explorado. No pé da Serra do Rio do Rastro, há aproxima-damente 50 quilômetros de Criciúma, a cidade ainda não possui um hotel se-quer para acomodar o turista, de acor-do com a administração municipal. Hoje a estrutura de hospedagem conta apenas com duas pousadas, instaladas no interior. Uma terceira pousada, a

e promete melhorar um pouco esse ce-nário.

Além das belezas da Serra do Rio do Rastro, o turista pode fazer visitas a grutas e a igrejas. De acordo com a administração, 90% dos turistas são da própria região. Os outros 10% são di-vididos igualmente entre brasileiros de

outras regiões e estados e estrangeiros. Para a temporada 2012, o muni-

cípio prevê apenas a urbanização e manutenção das praças e espaços pú-blicos. Para os próximos anos, a Se-cretaria Municipal de Turismo espera a construção de mais pousadas rurais. “A cada ano que passa, nossas pousa-das aumentam a ocupação. Em poucos anos, esperamos que o turismo se tor-ne uma das grandes fontes de renda para o município”, explica o secretário em exercício de Turismo, Marcio Luiz Rosa.

Para ele, o principal empecilho para o turismo continua sendo o aces-so. “É preciso arrumar e consertar nos-sas estradas estaduais”, explica.

Congelado em Lauro MüllerPoucos investimentos dos

setores público e privado são entraves para a consolidação

do turismo de inverno em alguns municípios do Sul

catarinense. Por outro lado,

resultados e dão esperança ao setor em outras cidades.

Giuliano De Luca l Regional

TURISMO NO INVERNO

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Aquecido e aquecendo em Nova VenezaEm Nova Veneza a situação é

outra. A Capital Catarinense da Culi-nária Italiana tem um projeto arrojado para o setor turístico e colhe resulta-dos em uma parreira que se estende cada vez mais.

A cidade recebe milhares de turis-tas de várias regiões do país e também do exterior. De acordo com a secretá-ria de Cultura, Esporte e Turismo, Su-san Bortoluzzi Brogni, cerca de 60% veem da região Sul do Brasil, o que engloba todo o estado, além de Rio Grande do Sul e Paraná, 30% de esta-dos como São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás e Espírito Santo. Dez por cento chegam do exterior, a ampla maioria da Itália.

A cidade dispõe de diversos atra-tivos turísticos para um city tour completo. Quando o turista chega à cidade, a operadora de turismo apre-senta um roteiro de visitação que pode englobar o turismo cultural, gastronô-mico e religioso, além do ecoturismo e de aventura. Na parte histórico/cul-

como As Casas de Pedra, tombadas nacionalmente pelo Instituto do Patri-

mônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), gôndola, igrejas e museus. No setor gastronômico, podem sabo-rear em belos restaurantes e cantinas

da tradicional galinha com polenta até o café colonial, além de embutidos e derivados. Sem faltar os biscoitinhos, pães e complementos.

Acompanhados de condutores de turismo, os visitantes conhecem a cultura do povo, sua história, além de manter contato com a natureza e apre-ciar as belezas naturais que entornam a cidade.

As pousadas, hotéis e hospedarias familiares dão conforto para que os tu-ristas permaneçam na cidade em mé-dia por dois dias. Como o inventário de atrativos turísticos é extenso, os vi-sitantes podem permanecer na cidade durante uma semana. Nesse período, conseguem apreciar tudo o que Nova Veneza pode oferecer.

O turismo é dividido durante todo o ano, mas o ponto alto é o inverno. O município prepara a tradicional Festa da Gastronomia Típica Italiana, um dos maiores eventos gastronômicos e

culturais da região Sul. Nele, visitan-tes de todas as regiões e estados veem à cidade para conhecer um pouco mais das raízes dos mais de 90% de descen-dentes de italianos.

Com a exposição que a cidade ga-nhou em rede nacional e internacional com a veiculação da história e cul-tura em programas como Fantástico e Mais Você, de Ana Maria Braga, o crescimento chegou a 60% no setor turístico. Um exemplo é a procura expressiva de reservas em hotéis da cidade e região para a Festa da Gastro-nomia Típica Italiana, que neste ano acontece de 15 a 17 de junho.

O turismo movimenta toda a rede gastronômica e hoteleira da cidade, tra-zendo benefícios à população, coope-rativas de produtos coloniais, famílias produtoras, e agrega valores às pessoas capacitadas em condução local.

Os hotéis recebem turistas todos -

te é no mês de junho, para a Festa da Gastronomia Italiana. Para este ano, toda a rede hoteleira está lotada. A ad-ministração, atenta, já encaminhou turistas para Criciúma e região.

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Para suprir essa demanda, um novo empreendimento de hospe-dagem será o Hotel Bormon, uma junção dos sobrenomes Bortolotto e Mondardo. A inauguração será no início do mês de junho. A nova ins-talação contará com 28 apartamentos luxo, além de 4 suítes, sala de jogos, campo de futebol, sala de conven-ções e restaurante. Sua construção é

entrada da cidade e sua localização proporciona aos hóspedes a sensação de calmaria das matas, bem como, uma bela vista da região. É um em-preendimento ecológico que conta com a captação da água da chuva, com sistema de aquecimento solar e a gás, economizador de energia atra-

vés de cartões magnético e duchas econômicas. O investimento é co-mandado por Nirlan Luiz Bortolotto, conhecido por Tito.

A gastronomia também cresce em ritmo acelerado. A cidade vai ganhar dois novos empreendimentos

do Chico, da família Ghellere, acaba de ser inaugurada, com um ambiente que conta com uma galetteria: gale-to ao primo canto com acompanha-mentos e pizzaria ao forno à lenha.

ao lado da praça da gôndola, na rua Nicolau Pederneiras, foi totalmente restaurada preservando os aspectos originais. O espaço também possui uma adega climatizada com ampla

carta de vinhos nacionais e impor-tados.

Já a comida italiana será a apos-ta do outro restaurante, com previ-

ano. Uma paixão herdada do pai, os irmãos Fernando e José Vinícius Mondardo Bongiolo irão apresentar uma nova proposta no ramo gastro-nômico, com iguarias da culinária da Itália.

Após residir 10 anos fora do Bra-sil, entre Londres e cidades da Itália,

nalizante durante dois anos na West-mister Kingsaway College. Também teve a oportunidade de trabalhar em um dos maiores restaurantes italia-nos, o Gastro Pub.

Novos empreendimentos

Outros setores também estão aquecidos, como conta a sócia-proprietária da Operadora Trilhas e Montanhas, Franciele Zuchinali. A operadora de turismo disponibi-liza a subida dos tropeiros como um chamariz turístico. “O percur-so, que leva de 4 a 6 horas, depen-dendo do condicionamento, é uma

aventura de trilha e acampamen-to com saída de Nova Veneza até Bom Jardim da Serra. São 1,2 mil metros de altitude, num trajeto de dez quilômetros”.

Os turistas sobem pela trilha dos antigos tropeiros que desciam a Serra com gado, ovelhas e quei-jos para venda ou troca no comér-

cio da cidade. A trilha apresenta em determinados pontos estradas feitas pelos tropeiros. Também podem ser feitos passeios a cavalo ou mulas para vivenciar a histó-ria. O projeto conta com o apoio do Grupo Voluntário de Busca e Salvamento (GVBS) e do Corpo Bombeiros.

Passeios

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Colonizada por imigrantes ita-lianos, a cidade de Nova Veneza herdou costumes e tradições que são cultivados através de gerações por seus habitantes. Além da Gôn-dola original da Itália instalada na praça Humberto Bortoluzzi, que simboliza sua ligação com o país coirmão, o município passou a re-alizar em seus festejos comemora-tivos a emancipação e colonização o Carnevale di Venezia. Este even-to acontecerá no dia 16 de junho, durante a Festa da Gastronomia Típica Italiana, e é o mais famo-so do gênero fora da Itália, o qual conserva as mesmas características do carnaval italiano. O Carnevale começou como um baile de másca-ras para a Melhor Idade e o evento ganhou a graça do povo e, hoje, já é uma marca da italianidade neove-neziana.

O mistério envolve os partici-pantes de várias regiões do Estado e país e traz a Nova Veneza o charme e a autenticidade de uma das mais conhecidas festas populares do mundo. Ano passado, ganhou uma grande exposição para o Brasil e o mundo. Para esta edição, a concen-tração continua na praça Humberto Bortoluzzi (local que está sendo

revitalizado) durante duas horas, onde turistas podem fotografar com os personagens. Logo após, os mas-carados partem para a concentração

alas da nobreza, contemporânea e Commedia dell arte.

Os trajes caracterizados por ar-lequins, colombinas, bufões e bo-bos da corte, bem como, luxuosos vestes contemporâneos e de época, fascinam o público pela beleza e mistério. O carnaval é aberto ao pú-blico e conta com a participação de espectadores, que apreciam todas as classes do carnaval, que são a nobreza, os trajes contemporâneos e os mascarados que usam apenas a tradicional capa. O cortejo termina dentro do Palazzo Delle Acque (Pa-lácio das Águas). Todos dançam ao som de músicas italianas.

A cidade dispõe de um grupo de artesãs do Projeto Arte de Veneza que confeccionam máscaras para venda. Toda semana, elas reúnem-se para a produção. Sem perder a identidade das produzidas na Itália, as máscaras ganham um pequeno toque brasileiro. Quem chega para o evento, também pode alugar ca-pas ou trajes para vivenciar o Car-naval.

A festa dentro da festa

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O artigo 62 da Consolidação das Leis Trabalhistas diz que a empresa não tem obrigação de pagar horas extras para:

“I. Os empregados que exercem ativi-dade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condi-ção ser anotada na Carteira de Trabalho e no registro de empregados;

“II – os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do dispos-to neste artigo, os diretores e chefes de de-partamento ou filial”.

E para que a empresa esteja guarneci-da de seus direitos trabalhistas, necessário observar o que diz a lei. Os colaboradores que exercem atividade laborativa externa – que não é compatível com a fixação e controle de horário – devem ter em sua carteira de trabalho e em sua ficha de re-gistro empregado, uma observação de que a função exercida não tem seu horário controlado de acordo com o art. 62.

Essas observações devem ser seguidas p a r a que não haja qualquer

dúvida, tanto da em-

Giovani Duarte Oliveira

trabalhista da empresa: horas extras

especialista em processo civil

O direito

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presa, quanto do colaborador, e efetiva-mente que isso ocorra na prática, pois não é a simples descrição na CTPS e na ficha de registro que elidirá a obrigação, já que o que ocorre na prática será preponderan-te.

A empresa não poderá realizar nenhu-ma forma de fiscalização do horário de trabalho. E mesmo que a organização não realize um controle direto de horas, por outro lado tem conhecimento dos horários através de avaliação de tickets de pedágio, horário de emissão de pedidos, chegadas ao destino, número de visitas com horário previamente definido, ou e-mail, o faz por linhas indiretas, que acabam por demons-trar o efetivo horário trabalhado e se o co-laborador não demonstra isso acaba sendo cobrado de alguma maneira.

Assim, todo o tipo de monitoramento do horário, mesmo que seja para outros fins e objetivos, que não o efetivo contro-le de horas trabalhadas, mas que permite fazer a fiscalização, obriga a empresa ao pagamento.

No caso de gerentes que efetivamen-

te exercem a função de gestores, direto-res e chefes, que se a empresa não realiza controle de horário, tendo em vista que exercem cargo de gestão e de confiança na empresa, igualmente não há obrigação de pagamento de horas extras.

Importante destacar que não é apenas o título de diretor ou de gerente que por si é suficiente para a não obrigatoriedade do pagamento da verba extraordinária, mas a verdadeira essência da execução das au-tonomias conferidas pelo exercício dessas funções.

O gerente e diretor (para serem consi-derados como tais) precisam ter poderes para admissão e dispensa de colabora-dores, assim como de tomada de decisão inerentes ao exercício do cargo de gestão. Um diretor ou gerente que não tem pode-res para contratar e dispensar um colabo-rador, efetivamente não exerce a gestão na sua plenitude, devendo a empresa observar essa situação com cautela. Assim, se a em-presa observa o que diz a legislação pode se precaver evitando o desenvolvimento de passivos trabalhistas desnecessários.

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Kurotel – Centro Médico de Longevidade e Spa, no Rio Grande do Sul, tem atraído cada vez mais empresários e executivos do Sul de Santa Catarina

Relax

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O corre-corre dos dias atuais, a velocidade das informações, as toma-das rápidas de decisões são algumas das situações que qualquer executivo tem de enfrentar. Em meio a todo esse frisson, muitos empresários e lide-ranças deixam de cuidar da própria saúde. Outros sabem que saúde e bem estar podem garantir mais qualidade de vida, além de gerar melhores resul-tados no ambiente corporativo.

Foi para atender também esse pú-blico que nasceu em Gramado, no Rio Grande do Sul, o Kurotel – Centro Médico de Longevidade e Spa. O es-paço tem conquistado cada vez mais empresários e executivos da região Sul de Santa Catarina. O foco em exe-cutivos fez com que o Kurotel criasse o plano empresarial. “É um disposi-tivo que o Kurotel desenvolveu para atender os executivos de empresas que buscam um melhor desempenho para sua equipe, proporcionando saúde e bem estar a seus funcionários”, ex-plica a gerente de Vendas do Kurotel, Márcia Vallim Candiago.

“O objetivo do nosso Plano Em-

que reservam tempo para cuidar de seu

bem estar são mais assertivos, produ-zem mais e demonstram uma apurada visão empresarial. Estudos da Orga-nização Mundial da Saúde apontam que executivos que cuidam da saúde preventivamente apresentam aumento

concentração em 75,57% e aumento

da memorização em 67,63%. Também aumenta a facilidade nas tomadas de decisões (em 94,20%) e o senso de responsabilidade (em 78,40%)”, ar-gumenta. Para esta modalidade, as empresas contratam planos para no mínimo dez executivos por ano. Eles podem ir ao local juntos ou separada-mente.

Cada executivo é analisado por uma equipe interdisciplinar, composta

-tas, nutricionistas e educadores físicos. Depois, é criado um plano personali-zado para que ele atinja seu objetivo. Além disso, o executivo participa de uma série de atividades físicas e rela-xantes. “Por trabalharmos com a perso-nalização, mais de um plano poderá ser executado pelo executivo. Eles se com-plementam. Muitos executivos buscam planos para controlar o estresse, perder peso e parar de fumar, e o Kurotel tem o conhecimento para lidar com essas

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Localização

O Kurotel é o lugar ideal para todas as pessoas que buscam saúde, longevidade e qualidade de vida. “Trabalhamos com a prevenção. Nossa experiência mostra que resultados são nítidos a curto, médio e longo prazos. Consideramos, por exem-plo, que o importante não é a quantidade de quilos que se perdem em uma semana, e sim toda a reeducação alimentar e mu-danças de hábitos que as pessoas estarão adquirindo aqui. O plano empresarial faz com que o executivo cuide de si, da famí-lia e da empresa”, diz.

O executivo recebe uma agenda diá-ria repleta de atividades, desde atividades físicas, como aulas na piscina e aulas de danças, até atividades de conhecimento, como palestras e fóruns. Além do mais, o Kurotel conta uma série de opcionais na sua clínica e no seu Spa.

“Nossos clientes veem para o Kurotel em busca de prevenção e manutenção da saúde, além de buscar bem estar. Com es-sas vindas, os empresários perceberam que se seu quadro de executivos passasse pela mesma experiência teria um aumen-to de produtividade, elevando índices. Assim, o Kurotel criou o Plano Empresa-rial, em parceria com grandes empresas,

em busca do mesmo objetivo: a saúde e a qualidade de vida”.

O Kurotel disponibiliza um auditório e algumas salas que podem ser usadas para reuniões, caso necessário. Além dis-so, oferece toda a comodidade necessária, como internet e fax, para que os execu-tivos possam fazer alguma atividade em-presarial no período.

Mas o empresário não precisa se des-ligar da família para passar um período no local. “Os executivos podem trazer acompanhantes. Além dos apartamentos, também contamos com dois chalés muito bem equipados, onde podem ser acomo-dadas famílias com crianças”, frisa Már-cia.

O plano Antitabagismo, por exemplo, permite ao executivo adquirir hábitos saudáveis e o leva a ter o controle sobre agentes que interferem na saúde e na qua-lidade de vida. Estudos apontam que ape-nas 6% dos fumantes conseguem largar o

sional. No Kurotel, 60% dos clientes que iniciaram o plano Antitabagismo abando-naram o fumo no médio prazo, ou seja, até seis meses após o tratamento.

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O coaching A coach Richeli Sachetti, Instrutora Licen-

ciada da Sociedade Brasileira de Coaching® – o maior centro de referência e escola de co-

trabalho focado num plano de resultados se-guro e mensurável.”

No ano de 1500, o termo coach surgiu e era atribuído àquele que conduzia uma car-ruagem para o transporte de pessoas impor-

programas de mudanças - leva pessoas a um novo estágio de suas vidas. A prática é rela-tivamente recente no Brasil, porém cada vez mais empresas têm buscado nela uma forma

nais.O coaching é um processo com início,

de curto, médio e longo prazo, seja para a con-quista de novas competências e ideias ou do reconhecimento e superação de fragilidades.

O processo é dinâmico, realizado através de reuniões periódicas (semanais ou quinze-nais). Envolve metodologia, ferramentas e

o cliente concretizar suas metas. Ao trabalhar de forma individual ou em

pequenos grupos, esse trabalho intensivo po-tencializa o resultado num espaço relativa-mente curto de tempo, media de 6 a 10 reu-niões.

processo precisa trabalhar de for-ma clara e coesa as estratégias para atingir os objetivos de seus clientes e para isto precisa ser um especia-lista com formação em um centro de estudo respeitado mundialmente que ofereça garantias de uma prática

tado não irá acontecer, podendo até provocar graves problemas na vida

cias de seu coach, comprove os resultados que ele já obteve, queira saber quais clientes ela já

Atualmente líderes procuram a Formação em Coaching pela SBC® na ACIC para apli-car com suas equipes o conhecimento formal-mente e no dia a dia diante das situações para acentuar suas práticas em busca da superação de resultados, do engajamento e desenvolvi-mentos das equipes, do equilíbrio emocional e social.

A ACIC é parceira exclusiva da Instrutora Licenciada da Sociedade Brasileira de Coa-ching da Região Sul do Brasil em Criciúma. E

“O coaching irá clarear os objetivos que realmente provocarão efeitos impactantes e positivos em nossas vidas. Passamos a pro-curar atividades que nos levarão a estes ob-jetivos. Mantemos o foco na ação do que é importante para a construção de uma vida ple-na!”, diz Richeli Sachetti.

Conheça as datas da nova turma que ini-cia em julho/20012 da Formação pela SBC® na ACIC no site www.acicri.com.br ou con-verse com a Instrutora Licenciada Richeli Sachetti , cel. |48| 9911 4772, email: [email protected].

Richeli Sachetti

Licenciada da Sociedade Brasileira de Coaching®

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para seu consumidor, seja produto ou serviço. David Ogilvy, sócio-fundador do grupo de co-

municação Ogilvy, comenta que “marca é a soma intangível dos atributos de um produto. Isso envol-ve seu nome, sua embalagem e preço, sua história, reputação e maneira como ela é promovida”. Para o empresário, a marca é também definida pelas im-pressões dos consumidores sobre as pessoas que as usam, assim como pela própria experiência pesso-al. Um exemplo clássico de valor de mercado é a Coca-Cola, que segundo a empresa de consultoria BrandFinance, em um estudo que envolveu até dados da Bolsa de Valores, apresentou que a Coca-Cola possui US$164 bilhões de dólares em seu valor, sen-do que o tangível (móveis, máquinas, investimentos) abrange apenas seis bilhões e o intangível, corres-ponde a 96%. Um valor surpreendente.

Sua empresa está há quanto tempo no mercado? Você sabe dizer quanto sua marca vale? E se dividirmos esse valor em duas partes, o tangível

e o intangível, você sabe mensurar qual o valor intan-gível da sua marca?

Quando pergunto sobre o valor intangível, ques-tiono sobre a aceitação da sua marca no mercado, seu índice de credibilidade com seus consumidores, sua divulgação e comunicação de marca, seja por propaganda, ponto de venda ou merchandising, e como esse cliente recebe positivamente seu produ-to. O intangível está atrelado à emoção, está ligado ao significado da marca, em frações complexas de serem mensuradas. É um caminho longo a ser trilha-do e construído. Essa construção do valor da marca baseia-se na criação, na manutenção e na contínua atualização e inovação daquilo que você apresenta

por Diego Piovesan MedeirosCoordenador do curso de

Design Gráfico da Faculdade Satc [email protected]

diagramação:Laboratório de Orientação em Design

[email protected]

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Mas como mensurar esse valor?

Alguns estudos dentro da área do marketing e da própria gestão de design, como o Brand-equity podem identificar o grau de satisfação e de valor junto ao consumidor. Brand-equity é a resultante de todas as qualidades e atributos relacionados a uma marca. É necessário entender o poder que ela pos-sui para convencer um consumidor a escolhê-la em meio a uma concorrência, ou seja, tudo de tangível e intangível que uma marca possui, que contribua para o crescimento e lucratividade. O Brand-equity tem como base a memória do consumidor a partir do conhecimento de uma marca. Esse conhecimento en-volve dois componentes: reconhecimento e imagem de marca. O reconhecimento é a lembrança que o consumidor tem de uma marca. Já a imagem é formada pelas associa-ções que são feitas na sua mente ao lembrar da marca.

Uma pesquisa que acontece anualmente em território nacional, também com foco regional, é o TOP OF MIND, onde a pesquisa lança uma per-gunta bem objetiva. “Qual a primeira marca que lhe vem à cabeça?”. Hoje, em nossa região, várias mar-cas conquistam prêmios consecutivos de lembrança pelo consumidor. Isso só agrega a seu valor intangível e seu valor no mercado. Essa conquista de reconheci-mento também precisa ser fruto de um ótimo trabalho interno, pois as primeiras pessoas a se apaixonarem pela marca devem ser os funcionários que nela traba-lham. Uma equipe apaixonada transpassa esse senti-mento para seus produtos e serviços.

Mas como a sua marca pode se fixar na cabeça do seu consumidor?

Pense em quantas marcas estão associadas a sua vida, a suas lembranças. De alguma forma elas atin-giram suas emoções e ficaram dentro da sua memó-ria. Isso move o valor intangível. Dentro de um mer-cado altamente competitivo, grande parte de nossas decisões de compra são feitas por impulso, de forma irracional e instintiva. Em muitos casos, compramos marcas na qual nos relacionamos emocionalmente, o que influencia nesse valor intangível. Gilberto Strun-ck, autor e pesquisador da área de Design, aborda que cada marca é como uma pessoa que teve sua personalidade própria cuidadosamente criada e de-

senvolvida. A marca possui personalidade. Ela pode ser excitante, sincera, competente, sofisticada, rude e agradável. Essa personalidade é forjada por meio de várias ações que envolvem a comunicação, o com-portamental e o próprio Branding, ou seja, sua gestão de marca.

Agora eu pergunto, qual é a personalidade da sua marca?

É válido destacar que o sucesso que sua marca procura, se relaciona a uma alta percepção de valor. Nós valorizamos tudo o que desejamos, não importa se isso é um produto ou serviço e quanto maior é esse desejo, maior é o valor. A marca por si só, é um ativo intangível, um bem imaterial da sua empresa.

Entender o quanto essa marca deve ser gerida, pode diferenciar das demais do mercado, tendo em vista o quanto hábitos sociais mudam, evoluções tecnológicas acontecem, e a própria

concorrência se renova a cada dia. Experimentação, reputação, crença, confiança e história formam os valores intangíveis. Quando sua marca estabelecer um valor afetivo, criar crenças, tornar-se símbolo em seu segmento e na confiança dos consumidores ao longo de sua trajetória, aí sim, sua marca terá gerado muita riqueza intangível.

Pense em quantas marcas estão associadas a sua vida

e as suas lembranças

Indicação de livros

The Brand GapMarty Neumeier

Como criar identidades visuais para marcas de sucessoGilberto Strunck

Lovemarks Kevin Roberts

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Mercado.SulOpiniõesInformaçõesEntrevistasAnálises

Por Joice [email protected]

Um dia ouvi o presidente da ACIC, Olvacir Fontana, dizer que se a nossa região discutisse assun-

tos de desenvolvimento como fala de futebol, nossa realidade seria outra bem melhor. Passei, então, a prestar mais atenção nos assuntos que rolam pela mídia todos os dias. Disparado, em primeiro lugar, está o Criciúma Esporte Clube. Todos os dias, em vários horários se fala nele nas emissoras de rádio, na TV ele é tema diário, além dos textos e colunistas nos jornais impressos . Em segundo lugar vem empatados a previsão do Tempo, as colunas políticas, as colunas sociais e o noticiário policial. Em terceiro, bem atrás, alguns temas eventuais de desenvolvimento regional. Ah, ia me esquecendo do

ria entender bem esta história do sobe e desce das bolsas de valores e o que isto tem a ver com seu dia a dia. De um publicitário, torcedor doente do Tigre, ouvi esta semana que seu time do coração mais atrapalha do que ajuda em nosso desenvolvimento, também de tanto que se fala nele. Só nele.

A deputada e secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada

Faraco De Luca, saiu satisfeita do encontro com a presidente Dil-ma Roussef na segunda-feira (21) onde foi assinada a Ordem de Serviços da ponte estaiada, que recebeu o nome de Anita Gari-baldi, sobre o Canal de Laranjeiras, em Laguna, base eleitoral da deputada. “É uma obra importante que vai facilitar o trânsito no Sul e muito aguardada por todos os catarinenses. É um orgulho a presidente vir à Santa Catarina e reconhecer a importância da obra e ainda anunciar que dará uma solução para os outros gargalos da BR-101 Sul como túnel do Morro dos Cavalos, além das duplica-ções da BR-470, entre Indaial e Navegantes, e BR-280, entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul”, disse Ada De Luca.

Outros gargalosA ponte estaiada de Laguna é uma grande conquista e merece toda a nossa comemoração, mas não podemos esquecer outros gargalos da BR 101, como o Morro do Formigão, a Ponte de Tubarão e o Morro dos Cavalos. A avaliação é do engenheiro Rodoviário Ricardo Sapo-riti, contratado pela Fiesc para fazer estudos técnicos de acompanhamento das obras da 101 e que causou frisson no meio político ainda no governo do presiden-te Lula, quando disse que a conclusão da BR não acon-teceria antes de 2016. Continua com a mesma opinião.

Disseram “ Na terra de Anita Garibaldi, outra mulher escreve a nossa história”. Governador Raimundo Colombo, comemorando a visita da presiden-te Dilma Rousseff a Santa Catarina, dia 21 de maio, anunciando as obras da tão aguardada Ponte Anita Garibaldi, em Laguna.

Baixa a conta! Não é novidade que a atividade econômica está pati-nando. O último sinal foi a redução do IPI para carros. Agora, além da redução dos custos da energia elétrica para o setor produtivo, o governo estuda também quais encargos podem ser retirados das contas de telefone.

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