revista aosp - 1
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Revista da Aosp - Edição número 1TRANSCRIPT
9revista da AOSP - dezembro/2011 - no 1
Rhyncholaeliocattleya Tomie Ohtake
Tomie Ohtake nasceu em Quioto, no Japãoem 21 de novembro de 1913, completandoagora, portanto, 98 anos. Naturalizada brasi-leira, aos vinte e um anos de idade emigroupara o Brasil e iniciou sua carreira nas artesplásticas só aos quarenta anos. É considera-da hoje uma das principais representantesdo abstracionismo informal. Sua obra abran-ge pintura, gravura e escultura, tendo muitasde suas obras expostas em locais públicos,
principalmente na cidade de São Paulo, comopode ser visto no Auditório Ibirapuera.
Recebeu em 2006 a Ordem do MéritoCultural (OMC), uma homenagem oferecida apersonalidades como forma de reconhecersuas contribuições à cultura do Brasil.
Com todos os méritos, é a terceira das ar-tistas brasileiras homenageadas nesse Sa-rau da Primavera, batizando com seu nome abelíssima orquídea acima mostrada.
foto: Sérgio Barani
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Tomie Ohtake
Lygia Fagundes TellesMaria Della Costa
Sérgio Barani, brasileiro, engenheiro civil de formação, 58 anos,orquidófilo desde os onze anos de idade, hoje proprietário da NobileOrquídeas junto com sua esposa Fátima M. Barani.Desde 1985, na cidade de Guararema, SP, em instalações com 7.000 m2
de estufas, dedica-se à hibridação de Cattleya e afins comomelhoramento genético e cultivo profissional de orquídeas.Figura entre os maiores registrantes de híbridos de Cattleya do mundo,tendo registrado mais de 300 híbridos na RHS até a presente data, comvários deles premiados em exposições.Ao lado com Maria Della Costa.
Lygia Fagundes Telles
(1) Marcos Antonio CampacciRua Glória do Goitá, 86 - Sândalo 3
São Paulo, SP - [email protected]
foto: M. A. Campacci
foto: M. A. Campacci
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Cattleya intermedia marginata ‘Michele’Cultivo: Paulo R. Theisen - Vera Cruz, RS1o Lugar categoria C. intermedia tipo púrpura marginata
* Orquídea de Ouro 2011
Cattleya intermedia rubra venosaCultivo: Daniel Chambart - Santa Cruz, RS1o Lugar categoria C. intermedia rubra venosa
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exposições
Nesta página mais três fotos ilustrando a visitaçãona última exposição de setembro. É sempre bom re-petir que na orquidofilia o mais importante é o conví-vio com os amigos, como veremos nas próximas pá-ginas. A desculpa são as orquídeas.
foto
: Már
cia
S. M
orim
oto
foto: Márcia S. Morimoto foto: Márcia S. Morimoto
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t
Sophronitis mantiqueirae amarela
Masuji Kayasima (1)
Glauco A. Batalha (2)
Paulo Ueno (3)
adendo: M. A. Campacci - revista AOSP
A Mata Atlântica possui uma variedade ex-pressiva de vegetais, pássaros, animais gran-des e pequenos, insetos, fungos e outras for-mas de vida.
Mas, por incrível que pareça, passadosmais de cinco séculos contados da chegadados primeiros europeus em nossa terra, atéhoje sabemos pouco sobre quem são, ondeestão e para que servem. Acreditamos queaqueles que um dia souberam não estão maisentre nós.
Ainda que esta tarefa esteja para ser feita(ou refeita), apresentamos uma verdadeirahabitante da Mata Atlântica, a Cattleyacoccinea, que até pouco tempo foi conheci-da como Sophronitis mantiqueirae Fowlie. Eé assim que tomamos a liberdade de tratá-lanesta apresentação, em virtude de uso cor-rente entre os orquidófilos. Vide mais adiantenossa discussão sobre o tema.
O nome que se dá para animais e vege-tais, por convenção, é composto de nomesem latim ou grego. Assumindo que são pou-cos os que têm habilidades naquelas línguas,diríamos que Sophronitis é um diminutivo donome de outra planta, Sophronia, e quemantiqueirae se refere ao lugar do hábitat.
A florada da Sophronitis mantiqueirae éseu grande diferencial. Quando ela está semflor é uma planta pequena que passa desper-cebida, mas é impossível não notá-la quandoestá florida.
Nosso pequeno grupo, ao qual se juntouultimamente Paulo Ueno, já há algum tempotem acompanhado a florada de nossasSophronitis no Estado de São Paulo. Normal-mente fazemos isso durante o período de in-verno, quando os dias são claros e as tempe-raturas, eventualmente, são mais amenas.
Quem gosta de Natureza e de orquídeaspode avaliar a satisfação que essas plantasfloridas são capazes de produzir nas pesso-as. Lembramo-nos, em particular, de uma oca-sião em que um galho coberto de líquen es-curo fazia fundo para o vermelho intenso dasflores. Ocorreu-nos de quanto ainda é beloeste maltratado planeta...
Ela é uma autêntica habitante da MataAtlântica, avistada no grande complexo queforma a Serra da Mantiqueira, em até aproxi-madamente 1.200 metros de altitude emCampos do Jordão, Estado de São Paulo. Háregistros do gênero Sophronitis desde o RioGrande do Sul até o Espírito Santo e MinasGerais. Nos países vizinhos há informaçõessobre sua ocorrência tanto no Paraguai comona Argentina.
A Sophronitis mantiqueirae é muito seme-lhante à S. coccinea. A justificativa básica deFowlie para a distinção está na distribuiçãogeográfica, sendo a S. coccinea da Serra doMar e a S. mantiqueirae da Serra daMantiqueira. Outras peculiaridades tambémforam levadas em consideração, tais como
A bela
pesquisa
Destaques AOSP
Brassavola tuberculataCultivo: Jânio Miras - Franca, SP
Foto: Márcia Sanae Morimoto
Leptotes bicolorCultivo: João Ribeiro Soares - Bertioga, SPFoto: Márcia Sanae Morimoto
Guarianthe ×guatemalensisCultivo: Nanci Furini - São Paulo, SP
Foto: Márcia Sanae Morimoto
Dendrobium smilliaeCultivo: Alberto Katsurayama - Pindamonhangaba, SPFoto: Márcia Sanae Morimoto
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