revista bem estar-20130519

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Page 1: Revista bem estar-20130519
Page 2: Revista bem estar-20130519

Editorial

“O ser humano nunca estará plenamente satisfeito.Satisfaça-lhe um desejo. Aparecerão outros de igualou maior proporção”, disse uma vez o filósofo e físicofrancês Blaise Pascal, em trecho reproduzido também nareportagem de capa desta edição, “Equilíbrio no querer”. Otexto ouve especialistas que refletem sobre as razões quenos levam a viver em estado de insatisfação, ou como estacaracterística humana, em dose controlada, é até positiva,pois que nos move adiante, mas vivenciada de modocrônico ou acima do razoável pode afetar nosso emocional,abrindo as portas para doenças como a depressão. É comodirá a terapeuta holística Vânia Medeiros, nas páginas 4 e5: “Esse é um processo positivo, desde que a pessoa estejafeliz consigo mesma e com suas realizações, e não estejabuscando algo mais para preencher algum vazio ounegligenciando algum setor de sua vida.”

24

Tóquio é vibrante, iluminada emovimentada. E tem a belezadas cerejeiras em flor

14

Record aposta pesado em seu novofolhetim, “Dona Xepa”: “É uma novelapara quem gosta de novela”, diz autor

11

Psicóloga fala da importância denos desfazermos de coisas que nãoagregam verdadeiro valor à vida ereinventar nossa “prateleira pessoal”

Poesia

(Superação)

Os que passam adiante da fase inicial,

a fase da simples crença, crescem e

avançam para Deus, e O realizam,

exatamente por terem conseguido

transpor o egocentrismo, movidos de

amor universal, estão imunes para o

pecado da arrogância, mas, ao

contrário, se tornam compassivos, isto

é, sentem infinita e divina compaixão

pelos que, por enxergarem pouco,

ainda são egoístas e sujeitos a toda

a gama de sofrimentos e limitações que

o egoísmo engendra.

Trecho do livro “Amor Universal - Sabedoria de Hermógenes” (Nova Era)

MEDICINA ALTERNATIVAFlorais de Bach atuam no equilíbrio emocional, transformandoemoções negativas em positivasPáginas 6 e 7

RELACIONAMENTOAntes de confiar e se envolver amorosamente com alguém de outropaís, é fundamental tentar conhecer bem seu históricoPáginas 8 e 9

FINANÇASPara os homens, a estabilidade ou segurança financeira continuasendo muito importante, até mesmo nas relações a doisPágina 10

Agência O Globo

Agência Estado

Turismo

Divulgação

Televisão

Querer semnegligenciar

Beth ValentimDIÁRIO DA REGIÃO

Editor-chefe

Fabrício [email protected]

Editora-executiva

Rita Magalhã[email protected]

Coordenação

Ligia [email protected]

Editor de Bem-Estar e TV

Igor [email protected]

Editora de Turismo

Cecília [email protected]

Editor de Arte

César A. Belisá[email protected]

Pesquisa de fotos

Mara Lúcia de Sousa

Diagramação

Claudia Paixão

Tratamento de Imagens

Edson Saito, Luciana Nardelli eLuis Antonio da Silva

Matérias

Agência EstadoAgência O GloboTV Press

2 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 3: Revista bem estar-20130519

ACREDITE NA FORÇADE SEUS SONHOS

Opinião

Salvador Hernandes

O que for a profundeza do teu ser, assim se-rá teu desejo.

O que for o teu desejo, assim será tua vontade.O que for a tua vontade, assim serão teus atos.O que forem os teus atos, assim será teu destino(Brihadarany’aka Upanishad IV, 4:5)

Os versos deste Upanishad (antigo tex-

to de filosofia da Índia) revelam um segre-

do que todos nós precisamos desvendar in-

teriormente. Um segredo que fala de so-

nhos e de potencialidades da alma. Cada

um de nós é uma caixa de sonhos que po-

dem ou não ser realizados. Sonhos que di-

recionam a vida para a realização de objeti-

vos compensadores capazes de nos trazer a

experiência da felicidade.

E você, continua sonhando seus so-

nhos? Acredita que eles podem se reali-

zar, ou se esconde atrás do medo e da sen-

sação de não ser capaz ou merecedor de

realizá-los?

Quantos de nós nos escondemos atrás

das cercas que construímos, da nossa zona

de conforto, negando assim o próprio po-

tencial divino?

Todo sonho é possível, a vida é de po-

tencialidade pura! Precisamos, porém, pa-

gar o preço para realizá-los. Esse preço en-

volve a superação dos medos e a conquista

da coragem de nos tornarmos o melhor

que podemos ser. É importante saber dis-

tinguir um sonho de um delírio. Um delí-

rio de vida é quando quero ter algo ou ser

algo apenas em busca de aprovação exter-

na, em busca de poder e status ou contro-

lar e manipular as pessoas. Quando eu que-

ro ter o corpo, o cabelo, a roupa e a vida

iguais a de uma outra pessoa, imagino que

ela sim é que é feliz e tem sucesso, e passo a

acreditar que se for igual a ela serei tam-

bém feliz. Isso é um delírio e não um so-

nho, pois nasce de uma carência e da sensa-

ção de inferioridade (ela é maravilhosa, eu

sou um nada, um fracasso...)

Os verdadeiros sonhos nascem do nos-

so verdadeiro eu, do conhecimento de

quem eu sou, de qual é o meu propósito de

vida e de quais são os meus talentos. Quan-

do eu busco realizar meus sonhos, parto na

direção de ser o melhor eu que posso ser,

de desenvolver as potencialidades infini-

tas que existem dentro de mim. É extrema-

mente importante sabermos identificar se

na nossa vida estamos lutando por delírios

falsos ou por realizar sonhos verdadeiros.

Acredite na força dos seus sonhos.

Deus não colocaria esse desejo em seu cora-

ção se ele fosse impossível de ser realizado.

O mundo e as outras pessoas precisam do

seu talento. Como cada um tem um talento

próprio, tudo se completaria na maior har-

monia, se todos desenvolvessem o seu.

Gosto muito da frase do falecido ator

Christopher Reeve, famoso por interpretar

o Super Homem no cinema e também por

lutar contra a limitação física após um gra-

ve acidente. Ele disse: “Há sonhos que a

princípio parecem impossíveis; depois im-

prováveis e, por fim, quando somamos a

eles nossa vontade, tornam-se inevitáveis.

Vença o medo e entregue-se com leveza

ao fluxo da vida, conhecendo a si mesmo,

sua missão de vida e traçando seus planos

para fazer brotar a flor dos seus mais ínti-

mos sonhos e desejos. �

SALVADOR HERNANDESé terapeuta e instrutorde ioga e meditação

Deus não colocaria esse desejo em seu coração se ele fosse impossível de ser realizado

Quem é

Hamilton Pavam

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 3

Page 4: Revista bem estar-20130519

Na dose certa,

a insatisfação

nos impulsiona

na busca de novos

objetivos; em excesso,

pode paralisar e

abrir caminho para

“doenças da alma”,

como a depressão

Gisele [email protected]

Não foram poucos os pensa-

dores que se debruçaram sobre

essa característica do ser huma-

no: somos seres insatisfeitos

por natureza. Filósofos como

Pascal, Hobbes, Rousseau e

Schopenhauer tentaram des-

vendar para onde essa estrada

nos leva. Chegaram a respostas

diferentes, o que confirma que

temos várias faces.

O filósofo e físico francês

Blaise Pascal (1623-1662), em

suas divagações sobre o assun-

to, disse: “O ser humano nun-

ca estará plenamente satisfeito.

Satisfaça-lhe um de-

sejo. Aparecerão

outros de igual ou

maior proporção. É

nosso demônio: não

temos uma finalida-

de, temos metas -

uma vez atingidas, ou-

tras aparecerão”. E é as-

sim mesmo. Sempre es-

tamos querendo ou de-

sejando algo mais

e parece que nun-

ca somos sufi-

c i e n t e m e n t e

produtivos, be-

los ou felizes.

Mas afinal,

por que esta-

mos sempre insatisfeitos?

Boa parte das pessoas cria

uma ilusão de que adquirir cer-

tas coisas é sinônimo de satisfa-

ção e alegria. “Na verdade, pou-

co tempo depois de conseguir-

mos o que queríamos nosso sis-

tema psíquico invade nossa al-

ma trazendo um vazio enorme

que os estudiosos chamaram de

‘vazio existencial’. Sentir esse

vazio após atingir objetivos é

normal e esperado”, diz o psico-

terapeuta Leonardo Barbieri

Bueno, consultor e palestrante,

master trainner em programa-

ção neurolinguística.

Mas não pense que a insa-

tisfação é uma característica

ruim no ser humano. Pelo con-

trário, é uma grande aliada.

Sem ela, não teríamos chegado

a um nível tão grande de desen-

volvimento em todos os aspec-

tos. E atingir um objetivo é

gostoso, mas ao mesmo tempo

(e aí mora o problema) é frus-

trante, porque em seguida apa-

rece a insatisfação. “Quanto

tempo precisamos para nos

acostumar com a compra de

um carro novo? Em poucas se-

manas, o fascínio do primeiro

dia dá lugar a uma sensação de

lugar-comum. Em pouco tem-

po você já começa a olhar pro-

pagandas de revistas e a dese-

jar um carro mais completo ou

Equilíbriono querer

Comportamento

4 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 5: Revista bem estar-20130519

confortável”, explica Bueno.

Então que fazer para não

sofrer com a frustração ao

atingir um objetivo? Precisa-

mos ter predeterminados no-

vos objetivos, estimulantes e

desafiadores.

Toda vez que o ser huma-

no se desconecta do seu proces-

so evolutivo, ele começa a ficar

profundamente insatisfeito. A

insatisfação é algo diário e às

vezes imperceptível. Estamos

sempre procurando a tal da

“novidade”. O que nos man-

tém em comunhão com a insa-

tisfação é o fato de estarmos

abertos para aprender coisas

novas, procurar coisas novas

que nos conduzam à nossa evo-

lução pessoal. Daí, um mesmo

curso passa a ter dois sentidos

diferentes.

“A insatisfação, enquanto

estado emocional temporá-

rio, circunscrito a uma condi-

ção específica, pode ser um fa-

tor motivacional para corre-

ções, modificações de com-

portamentos, situações e

reelaboração de histórias de

vida”, afirma a psicóloga cog-

nitivo-comportamental Mara

Lúcia Madureira. O reconheci-

mento ou a tomada de cons-

ciência sobre alguma forma de

insatisfação pode impulsionar

à ação, mobilizar forças para a

mudança, viabilizar o cresci-

mento e fomentar o desejo de

novas conquistas.

A insatisfação - ressalta - é

benéfica à medida que expõe

aspectos indesejáveis, desman-

tela a acomodação e impossibi-

lita a estagnação. Esperar e

buscar sempre mais da vida

significa inspirar-se, tornar-se

mais produtivo, transcender,

estar disposto a ir além de on-

de se encontra, buscar mais do

que já se alcançou, superar.

A visita eventual da insatis-

fação, com breve estada e hora

de partida definida, é bem-vin-

da e desejável para impulsio-

nar mudanças, reorganizar

ideias, recompor situações. Os

problemas só existem quando

a insatisfação permanece por

razões injustificáveis ou in-

compreensíveis, se torna crôni-

ca, passa a ser despercebida,

inibe a motivação e a esperan-

ça de construir uma realidade

mais otimista, criativa, inova-

dora e satisfatória para o atual

momento da nossa história.

“Esse é um processo positi-

vo sim, desde que de fato essas

pessoas estejam felizes consigo

mesmas e com suas realizações

e não estejam buscando algo

mais para preencher algum va-

zio ou negligenciando algum

setor de sua vida e se sobrecar-

regando”, diz a terapeuta holís-

tica Vânia Medeiros.

Almejar mais, segundo

ela, é manter a vida em movi-

mento, em continuidade, e é

também agregar e comparti-

lhar, tanto para si quanto pa-

ra outros. Quando encontra-

mos uma pessoa assim, nor-

malmente ela é engajada, por

exemplo, em projetos com

mais algumas outras pessoas,

que trazem outras pessoas e

novas ideias e novos projetos.

É um movimento de contí-

nua expansão, troca e cresci-

mento em todos os setores.

Vários fatores podem levar

uma pessoa à insatisfação.

“Sob o paradigma holístico,

observamos o todo, desde a

criação e educação do indiví-

duo, seu estilo de vida adulta,

seu trabalho, seus relaciona-

mentos, mas principalmente o

quanto essa pessoa tem cons-

ciência de si mesma, de seus

verdadeiros anseios e de sua es-

sência”, complementa a tera-

peuta. “Quanto mais distante

de si mesma a pessoa estiver,

maior será seu grau de insatis-

fação perante a vida. Maior se-

rá seu grau de reprovação de si

mesma e maior o risco de adoe-

cer emocionalmente, energeti-

camente, mentalmente e até fi-

sicamente.”

Considere a hipótese de doença. A insatisfação

crônica ou recorrente pode estar relacionada a estado

de humor deprimido. Vale buscar, entender e reverter as

crenças que mantêm tais sentimentos

Investigue as causas. Ao reconhecer-se

insatisfeito, dedique tempo para se entender sob tal

condição. Pergunte-se e responda: o que exatamente

estou sentindo? Quando e por que isso começou?...

Planeje a vida. Quais decisões podem ser tomadas

imediatamente, nos próximos 30 dias, no prazo de

um ano e nos próximos cinco anos para mudar minha

vida? Anote as respostas e cumpra o cronograma

de planejamento

Evite a procrastinação. Se tem algo a

fazer ou se decidiu tomar uma atitude,

haja agora, senão jamais o fará

Aja com o medo. Toda situação nova é

desafiadora e envolve medo. Considere a presença da

insegurança e prossiga, apesar da incerteza

Desenvolva a autoconfiança. Aprenda a

confiar em você. Mesmo quando as coisas não

saem conforme o esperado, conforte-se com

a certeza de que era preciso tentar

Quanto às críticas, aceite-as apenas como

a expressão de opiniões de outras pessoas

que podem ou não ser úteis, segundo seus

próprios critérios de valor

Mantenha o foco. Defina objetivos para sua vida,

trace metas para alcançá-los, defina prazos para

conclusão de cada etapa e mantenha o foco em seus

planos e resultados do seu projeto de vida �

Fonte - Mara Lúcia Madureira, psicóloga

Dicas para lidar ecombater a insatisfação

Existe um lado não tão positivo assim na insa-

tisfação. Trata-se da constante busca por algo que

nem nós mesmos sabemos o que é. Isso traz proble-

mas para o emocional, e o principal deles é uma an-

gústia que não tem cura. O ser humano se adaptou

a querer sempre mais e, com isso, muitas pessoas

deixaram de valorizar o presente, as pequenas con-

quistas do dia a dia. Ao deixar de se contentar com

uma vitória, criam um sentimento de fracasso que

causa uma angústia muitas vezes sem cura.

Estudos mostram que essa insatisfação pode

dar início a moléstias que são consideradas

“doenças da alma”, como a depressão. A

consequência é uma sensação de infelicidade e

frustração que acabará atrapalhando sua vida e

a conquista de outros objetivos.

Quando não conseguimos celebrar nossas

próprias vitórias, elas perdem o sentido. De

que adianta tanta luta, tanta superação, se ao

chegar ao ponto mais alto você não se sente sa-

tisfeito? Ninguém está dizendo que é errado

querer crescer e esperar. O erro está em querer

mais sempre, sem que isso signifique sua reali-

zação, seja pessoal ou profissional. É preciso

aproveitar cada segundo da vida. Devemos pa-

rar para perceber as razões de tanta busca e prio-

rizar apenas as necessárias. Dessa forma, trans-

por os obstáculos será uma tarefa mais fácil e a

vitória terá um gostinho mais especial.

“Uma vez que o estado de insatisfação é ca-

racterístico do ser humano, não há como se li-

vrar dele. Faz parte de nossa essência. Isso quer

dizer que não existe uma forma de afastar o de-

sejo e o querer”, diz o psicoterapeuta Leonardo

Barbieri Bueno.

O detalhe que escapa às pessoas é que a insa-

tisfação sentida não está direcionada a falta de

coisas e sim por falta de qualidade. (GB)

Quando é ruim DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 5

Page 6: Revista bem estar-20130519

Jéssica [email protected]

O inglês Edward Bach, reconhecido médico ho-

meopata e patologista em saúde pública, na década

de 1930 descobriu uma forma universal de “cura”: os

chamados Florais de Bach. De acordo com o médico,

para se recuperar de uma doença é necessário ter

mente sã. E os florais têm este propósito: ajudar a res-

tabelecer o equilíbrio das emoções negativas.

A educadora em Florais de Bach Maria Apare-

cida das Neves explica que os florais atuam direta-

mente no emocional e não podem ser indicados pa-

ra tratar um problema físico. Eles transformam

emoções negativas em positivas. “Se você tem me-

do, ele te dá coragem, se tem tristeza, dá alegria.

Bach descobriu que essas plantas tinham ressonân-

cia com os seres humanos, então ele selecionou

aquelas que traziam o antídoto para o nosso proble-

ma emocional”, afirma.

A naturóloga Arlete Cestari diz que, além de equili-

brar o emocional, os florais podem elevar a consciên-

cia humana. O Floral de Bach não é considerado um

remédio para o físico, mas carrega a informação ener-

gética da flor e age somente no campo energético, de

forma que não há nenhuma contraindicação.

Bach descobriu 38 essências e o “Rescue Reme-

dy”, que é uma combinação de cinco essências

florais utilizada em situações emergenciais.

Os florais podem ser combinados en-

tre si e ser usados para o tratamento de 38

desordens emocionais, que são divididas

em sete diferentes grupos: desalento e

desespero; falta de interesse pelas cir-

cunstâncias atuais; indecisão; medo;

preocupação excessiva pelo bem-estar

dos outros; sensibilidade excessiva às in-

fluências e opiniões, e solidão.

Segundo Maria Aparecida, os florais se encai-

xam na terapia complementar, pois enquanto a medi-

cina convencional trata um problema físico, os florais

tratam do estado emocional, e ambas se completam.

O terapeuta floral Eduardo Fernando Nalin, em

Catanduva, por exemplo, usa os florais para o trata-

mento de dependentes químicos. “A dependência

deixa rastros de destruição emocional, como menti-

ra, ira, manipulação, preguiça, e são essas causas que

temos de tratar, melhorando a autoestima, o amor-

próprio e assim por diante.”

Além disso, Nalin afirma que adota os florais

porque toda doença tem um fundo emocional, e a

dependência é uma doença. “Com isso, levamos a

essas pessoas a cura da alma, profunda, linda e ver-

dadeira”, diz.

FelicidadeemUsados como terapia complementar, os florais de Bach atuam na resolução de

problemas emocionais; são 38 essências que trabalham a favor do bem-estar

Medicina alternativa

6 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 7: Revista bem estar-20130519

gotas

Como usar

GRUPODO MEDO

Mimulus -medodas coisasconhecidase timidez

Rock Rose - terror epânico

CherryPlum -medode perder ocontrole físico, mental e emocional

Aspen -medos epreocupaçõesdeorigemdesconhecidas,presságiosepressentimentosindefinidos

RedChestnut -medo oupreocupaçãocomos outros

INCERTEZA E SEGURANÇA

Cerato -decide, mas duvidadesuadecisão, buscaconselho econfirmaçãodosoutros

Scleranthus - indecisão entreduassituações

Gentian -desânimoapós umacausaconhecida; perdeu a fé

Gorse - falta deesperança

Hornbeam -preguiça da“segunda-feirademanhã”,insegurançanasua energiaderealizaçãodo trabalho,mas temenergiaparao prazer

WildOat - incertezasobre qualdireçãoseguir na vida, falta depropósito, estar perdido

FALTA DE INTERESSENO PRESENTE

Clematis - sonhador,pensamentosno futuro, falta depraticidadeeconcretização

Honeysuckle - vivenopassadooupensandonopassado

WildRose - resignação eapatia

Olive - falta deenergia vital

WhiteChestnut -pensamentosindesejáveis, preocupantes, fixosquecausamtormento mental

ChestnutBud -dificuldade emaprender comoserros, repetindoasmesmassituações

Mustard - tristeza profundasemcausa conhecida, cíclica

SOLIDÃO

Water violet - reservado, sério,fechadonos sentimentos, gosta desolidão

Impatiens - impaciente

Heather -gosta desero centro

dasatenções, sofre pelasolidão,dificuldadedeser compreendido

Hipersensíveis às influênciase ideias externas

Agrimony - tormento interiorescondidoatrásde umrostosorridente

Centaury - vontade,personalidadeoucorpo fracos, servil,submissão, permiteadominação

Walnut - dificuldade frenteamudançasesofre por influênciasexternasdopresente edopassado

Holly -ódio, inveja, ciúmevingativo, revolta

DESESPERO

Larch - falta deconfiança nasuacapacidade

Pine - autorreprovaçãopor seusatoseaté dosoutros, culpa

Elm -sobrecarregadoporexcessodeobrigações quea vidaimpõeeque humanamenteéimpossível dar conta

Sweet chestnut -desesperomental extremo,não entende oporquêde seusofrimentoenãovêsaída

Star of bethlehem -sofrimentopor choques e traumasdopresente edopassado, inconsolável

Willow - ressentimento,mágoa,negativismo,pode sesentir a vítima

Oak - lutador, masnão respeitasues limites, se sobrecarregadasobrigaçõesquepega para si

CrabApple -seautorreprovapor sua aparência, sentimentode impureza

CUIDADO EXCESSIVO COMOS OUTROS

Chicory -possessividade,ciúme,apego, faz muito pelooutro,mascobra emtroca

Vervain -eufórico, querconvencer aosoutros doqueacredita

Vine - dominador, impõesuavontade, autoritário, cruel consigo ecomooutro

Beech - intolerância, crítico, sóvêonegativodooutro

RockWater -autoexigênciaexagerada, perfeccionismo, quer ser

omodelopara osoutros �

Fonte: Instituto Bach

O uso dos florais é eficien-

te quando a pessoa reconhece

realmente o que está sentido e,

então, um especialista poderá

indicar qual a essência corres-

ponde com o estado de espíri-

to desse indivíduo.

Para Eduardo Fernando

Nalin, o terapeuta poderá aju-

dar nesse processo de escolha

do melhor floral para cada

problema de causa emocio-

nal. “Nosso atendimento

holístico vai avaliar diversas

circunstâncias daquilo que a

pessoa busca como cura. Não

tratamos a consequência e

sim a causa. A tristeza em

uma pessoa não é igual à triste-

za da outra, por isso a impor-

tância de um terapeuta flo-

ral”, explica o especialista.

A educadora em florais Ma-

ria Aparecida das Neves lem-

bra que o floral “Red Chestnut’

pode ser usado para quadros de

estresse, sem a necessidade de

procurar um especialista.

Arlete Cestari diz que to-

das as pessoas podem se utili-

zar dos florais, pois não pos-

suem contraindicações e não

comprometem nenhum trata-

mento alopático, concorrendo

a favor de todos os tratamen-

tos associados.

Segundo Maria Aparecida,

até crianças e idosos podem se

beneficiar dos florais. “Na ver-

dade, a gente costuma dizer

que o floral atua no sofrimen-

to da alma, porque quando vo-

cê tem um desconforto emocio-

nal, fica com aquilo na cabeça,

ou com pensamentos repetiti-

vos, fica com ansiedade, angus-

tiado”, afirma.

Os florais são naturais e co-

mercializados apenas por far-

mácias homeopáticas. De acor-

do com a educadora em flo-

rais, eles funcionam em

frequência e não pelo volume.

“É importante tomar quatro

gotinhas, quatro vezes por dia.

É o que a literatura indica. Me-

nos que essa quantidade existe

uma grande probabilidade de

não funcionar corretamente”,

explica. (JR)

Conheça as indicações das 38essências dos florais de Bach:

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 7

Page 8: Revista bem estar-20130519

As vantagens e desvantagens de um namoro ou casamento entre pessoas de outros países

Gisele [email protected]

Namoro e casamento entre

estrangeiros sempre existi-

ram, mas a globalização acha-

tou o mundo, favoreceu o in-

tercâmbio entre as nações e as

redes sociais contribuíram pa-

ra facilitar o contato entre pes-

soas de diferentes países. Os

desafios de convivência e coa-

bitação continuam os mes-

mos, apenas os riscos de adap-

tação cultural e ambiental au-

mentam nesses casos. “Antes

de confiar e se envolver amo-

rosamente com qualquer pes-

soa, conterrânea ou estrangei-

ra, é fundamental conhecê-la

e obter dados consistentes so-

bre seu histórico”, diz a psicó-

loga cognitivo-comportamen-

tal Mara Lúcia Madureira.

As vantagens e desvanta-

gens das relações entre estran-

geiros são determinadas pelos

mesmos fatores. “Por um lado,

o privilégio do tempo estendi-

do das novidades, a oportunida-

de em aprender outro idioma,

ampliar as amizades e de expan-

são cultural constituem um rol

de vantagens que, por outro, po-

dem se transformar em desvan-

tagens pelo deslumbramento

com histórias diferentes e per-

da da sensatez, típica dos apai-

xonados, a dificuldade de co-

municação pelos limites da lín-

gua, a distância e a saudade,

problemas de aculturação e a

adaptação climática e falta de

suporte familiar e de amigos”,

explica Mara.

“O amor que deve se origi-

nar da atração, das afinidades e

do prazer entre duas pessoas

não deve se restringir a limites

geográficos ou se inibir diante

das diversidades sócio-cultu-

rais e político-econômicas, mas

deve ter interesse em aprender

sempre, respeitar as diferenças

e transpor limites, sempre com

muito bom senso, as devidas

precauções e elevadíssimo

amor-próprio”, completa.

Cada povo tem seus traços

culturais e crenças particula-

res. Por isso, é difícil prever

os problemas que a interação

entre pessoas de diferentes lu-

gares do mundo poderá gerar.

Nós somos influenciados

por inúmeros fatores. Desde o

dia em que nascemos, apren-

demos com nossa família e co-

munidade o que é certo ou er-

rado. Temos o hábito de

achar que nossa cultura e cos-

tumes estão sempre certos, en-

quanto a dos outros parece er-

rada. Apontamos e criticamos

o comportamento de outros

grupos por não compreender-

mos seus ideais, convicções e

comportamento. Essa visão

etnocêntrica é a fórmula da

maioria das guerras que asso-

laram o mundo. “Imagine

uma pessoa que aprendeu des-

de criança que só há um

Deus, que ordena que você

não amará outro senão ele.

Agora, imagine essa mesma

pessoa encontrando alguém

que cultua outra divindade.

Com muita facilidade ela po-

derá considerá-lo herético e

cheio de más intenções. São

muitos os que pensam que des-

truir o mal é fazer o bem. A

partir de então se torna muito

simples matar outra pessoa”,

diz o psicólogo cognitivo-

comportamental Alexandre

Caprio.

Quando uma pessoa se rela-

ciona com alguém que perten-

ce a outra cultura, deve haver,

em primeiro lugar, uma comu-

nicação clara, recomenda. Co-

nhecer a língua do outro é um

bom primeiro passo. O segun-

do é pesquisar o país do pre-

tendente: lugares, traços cul-

turais, economia, religião são

algumas dicas. Compreender

o que é importante para o ou-

tro e aprender a respeitar isso

da mesma forma que gostaria

de ser respeitado é primordial

para um bom entendimento.

Com passaporte ou sem

passaporte na mão, é impor-

tante um contato ao vivo com

o parceiro.

“Encontros podem ser pla-

nejados, desde que se tome os

devidos cuidados. Muitas ve-

zes, queremos acreditar que

encontramos nossa alma gê-

mea e desprezamos informa-

ções valiosas”, complementa.

Quando a intenção dos

dois é a de realmente ficar jun-

tos, filhos e parentes devem

ser comunicados e igualmen-

te preparados para a mudan-

ça. “Todos devem procurar

compreender da melhor for-

ma possível o novo universo

que irá se fundir ao deles. Se

os estereótipos e preconceitos

forem dominados, o relaciona-

mento entre pessoas de países

diferentes pode ser uma expe-

riência altamente rica para to-

dos”, explica Caprio.

Globalizaçãodo amor

Relacionamento

8 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 9: Revista bem estar-20130519

“Acredito muito no amor

e na afetividade sincera, no

bom diálogo, e na capacidade

criativa do homem na questão

de investimento em conheci-

mentos para estar ao lado de

quem se ama. Namorar ou até

mesmo residir em outro país

com seu grande amor exige

disponibilidade emocional e

inteligência para quebrar bar-

reiras, dar oportunidade ao

novo e ter gratidão à vida, às

novidades”, diz a psicóloga

Luciana Nazar Ramoneda.

Então, cuidado para não in-

vestir em um relacionamento

estruturado na carência e sim

na construção do amor e das di-

ferenças, ir com calma, aos pou-

cos, e sem pressa. “Esse é o ca-

minho do amor, conhecendo e

entendendo as imperfeições do

outro, e tendo a chance de ques-

tionar se é isso mesmo que vo-

cê quer para sua vida: um faz

de contas ou uma linda história

de amor”, afirma. �

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 9

Page 10: Revista bem estar-20130519

Jéssica [email protected]

Apesar das mulheres te-

rem conquistado espaço no

mercado de trabalho e certa

independência, para os ho-

mens a estabilidade ou segu-

rança financeira continua sen-

do muito importante, até mes-

mo nos relacionamentos.

Isso acontece, segundo a psi-

cóloga Kátia Ricardi de Abreu,

pois por motivos culturais a es-

tabilidade da família foi atribuí-

da durante muitas gerações ao

homem. “O dinheiro é símbolo

de poder, de realização, de su-

cesso, e um homem que conse-

gue estabilidade e segurança fi-

nanceira está pronto para a vi-

da, para casar, ter filhos. Este

foi o ‘script’ do homem durante

muito tempo. Hoje, a importân-

cia desta estabilidade significa

atender à expectativa da socie-

dade no que diz respeito à este

‘script’. ‘Homem que é homem

paga a conta’, ‘homem que é ho-

mem sustenta a família’, e as-

sim por diante. Ainda existem

resquícios desta expectativa nas

famílias mais tradicionais e con-

servadoras”, afirma.

Para Silvana Parreira psicó-

loga, consultora de RH e coa-

ch, a estabilidade financeira de-

monstra segurança e sucesso

profissional, oferecendo ao ho-

mem uma postura diferenciada

no mercado de negócios, na vi-

da social e pessoal. “Além do

conceito antigo que o homem é

o chefe da casa, é o que toma

conta da parte financeira da ca-

sa, por mais que isso venha mu-

dando, é um conceito que pre-

domina na mente deles.”

Ainda segundo a psicóloga,

a estabilidade financeira faz

bem para o ego do homem ou

de qualquer pessoa. Além de

dar segurança para algumas to-

madas de decisões, realizações

de sonhos e vontades. Silvana

lembra que é preciso entender

que para ter estabilidade finan-

ceira e sucesso é necessário

amadurecimento, pensamento

e comportamentos diferencia-

dos, muitas vezes sair da zona

de conforto, e entender e com-

preender que alguns prazeres

como baladas e barzinhos são

caros e devem ser moderados.

Kátia diz que a segurança

financeira é alcançada por ho-

mens e mulheres da mesma

forma, por meio de atividades

que proporcionem renda com-

patível com os sonhos de cada

um. “Mas a segurança pessoal

deve ir além das questões fi-

nanceiras. Não é o dinheiro

apenas”, alerta.

E, de acordo com a psicólo-

ga, muito mais que símbolo de

poder, a estabilidade financei-

ra proporciona tranquilidade

para quem a conquista, de tal

forma que a vida pode ter mais

qualidade e os relacionamen-

tos não passam pelo desgaste

cotidiano marcado pela escas-

sez do dinheiro.

E as mulheres?

“Acredito que todas as pes-

soas buscam estabilidade finan-

ceira, e a mulher de hoje busca

isso em cada conquista”, afir-

ma Silvana Parreira.

Para a psicóloga, quando a

mulher pensa em ter um par-

ceiro, um casamento, ela pen-

sa na estabilidade financeira,

mas há mulheres de todos os ti-

pos e interesses. Há aquelas

que querem conquistar e com-

partilhar sua estabilidade fi-

nanceira junto com o parceiro

e aquelas que querem um par-

ceiro com estabilidade finan-

ceira. “A vida está cada vez

mais corrida, homens e mulhe-

res trabalhando mais, passan-

do mais horas no trabalho pa-

ra ter estabilidade”, diz.

Além disso, Kátia lembra

que até pouco tempo a mulher

observava sua estabilidade e se-

gurança financeira como um

segundo plano, ou seja, se fal-

tasse alguma coisa, ela estaria

ali para completar a renda fa-

miliar, para segurar a barra

por um tempo. “Ao entrar no

mercado de trabalho, a mulher

acabou tomando gosto pela rea-

lização profissional e pelas van-

tagens desta estabilidade. Ho-

je, ela busca isso de igual para

igual com o homem. Não se

trata mais de um suporte. São

somas de rendas dentro do pla-

nejamento familiar, sem cau-

sar desconforto para os casais

modernos.”

Finanças

O quevai além

Importante hoje para homens e mulheres, estabilidade financeira também pesa nos relacionamentos

Mas não é só o di-

nheiro que deixa os ho-

mens “poderosos”. A psi-

cóloga Kátia Ricardi de

Abreu diz que a seguran-

ça pessoal se conquista

com uma série de ações

que começam muito ce-

do na vida, quando esses

homens se sentem segu-

ros no próprio lar, ama-

dos por pais bons o bas-

tante para educá-los.

A psicóloga diz que,

mesmo sem dinheiro, es-

ses homens continuam ex-

perimentando a seguran-

ça pessoal por entende-

rem que se trata de mo-

mentos transitórios, ou se-

ja, não se apoiam em coi-

sas externas para se sentir

seguros. A estrutura psí-

quica fortalecida os leva a

acreditar em seu conjunto

de qualidades, que não se

restringe à marca da rou-

pa que usam, ao modelo

de carro que dirigem e as-

sim por diante.

“Quero deixar uma

observação sobre mulhe-

res que se apoiam na bus-

ca desta estabilidade fi-

nanceira por meio dos

‘bons partidos’: o mun-

do dá voltas. Portanto,

apoiar-se na estabilida-

de e condições financei-

ras do homem pode tra-

zer grandes surpresas

não tão agradáveis. Pen-

so que é mais sensato

buscar cada um a sua es-

tabilidade financeira e

somar grandes realiza-

ções a dois”, ressalta

Kátia. � (JR)

Stock Images/Divulgação

Segurança no ‘dim-dim’

10 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 11: Revista bem estar-20130519

Olhe para os lados e veja o que pode fazer para ser mais feliz

Beth ValentimPsicóloga

Você se sente cansado. Esbarra na prate-

leira que existe há anos na parede de sua ca-

sa. Cai tudo. Quebra a jarra que ganhou

em um evento especial. Você senta no

chão, segura a cabeça e chora. Está tudo

prestes a ruir dentro de si mesmo e não sa-

be mais como se refazer.

Lá fora o dia está chuvoso e você nem

pode sair para correr, caminhar ou mesmo

se distrair. Alguma coisa anda furando seu

bolso e sem muito para gastar tem estado

recolhido em casa e nesses últimos dias es-

gotou a biblioteca de DVDs.

Já telefonou até para o vizinho, inven-

tou consertos no telhado e começou a sen-

tir que esta só, que queria muito ter um

amor, mesmo que desajeitado. Afinal, pelo

menos arriscaria um beijo, um abraço,

uma palavra trocada baixinho.

E tantas lembranças vem à tona. Você

fez descaso daquela pessoa que tanto te

amava. Lembra?

Tratou mal, não perdoou como se fosse

infalível e com seu orgulho e vaidade acho

que para estar ao seu lado deve ser perfeito,

perfeita. E quando se olhava no espelho

apostava que tudo em ti estava certo, sem

remendos, sem pedacinhos de fora.

Pois é, o tempo passou e você está sozi-

nho. Os dias passam e nada de alguém para

acompanhar você no mercado, na farmá-

cia, ao cinema. Seja onde for você sempre

está sozinho,

As amizades, ah as amizades... Sempre co-

brouque fossempresentes,que fosse apriorida-

deeque telefonassemtodasemana.Lembrada-

quele último amigo que não tinha tempo por-

que trabalhava em um projeto e você descas-

cou e ele se afastou? Pois bem, talvez se você

fosse mais maduro e entendesse que todos pas-

sam por fases difíceis ele estria ao seu lado

A namorada tão especial que preferiu

deixar o amor que sentia por você de lado.

Que coisa, logo você que sempre se achou

tão maravilhoso, o querido por todos, bem

sucedido. Ela foi embora, desistiu da sua

arrogância e deixou de lado o amor para es-

tar com a liberdade e paz, mesmo sem vo-

cê. Olha que ela te amava, viu?

Refazendo a vida... Está na hora. Quem

diria que deveria começar do zero. Enten-

der que amar é deixar livre, é

libertar, é sentir as difi-

culdades do outro e

suas limitações.

Que não podemos

ter tudo, mas o

mínimo pode

ser tão favorá-

vel à vida. Mas

você queria tu-

do. Um cora-

ção mimado,

um coração

que ditava or-

dens e o outro

não conseguia

acompanhar.

Sabe as coisas que caíram da pratelei-

ra? Faz assim, pense que são seus pedaços

de dentro e arrume de novo. Deixa para lá

o vaso quebrado, pode representar um mo-

mento que ruiu, uma ruptura do passado e

o recomeço chegando.

Veja tudo pelo lado bom. Se desfaça de

algumas coisas e reinvente sua prateleira

pessoal.

Olhe para os lados e veja o que pode fa-

zer para ser mais feliz. Entenda que o mun-

do não gira ao seu redor. Que somos ape-

nas contribuintes da solidariedade e da

amizade. E siga em paz porque já está fican-

do tarde e essa é a hora. Não deixe passar

mais porque pode ser tarde demais quando

resolver refazer a vida. �

Refazendo a vida

Sto

ck

Images/D

ivulg

ação

Thomaz Vita Neto

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 11

Page 12: Revista bem estar-20130519

Entrevista

Após Adauto, Juliano Cazarré volta à telinha com novo visual em “Amor à Vida”

Agência Estado

Depoisdesedestacarem“Ave-

nidaBrasil”comooingênuoAdau-

to,JulianoCazarréestádevoltaàte-

linha, em “Amor à Vida”. E, desta

vez, com um visual que deve sur-

preender os telespectadores.

Em sua segunda novela no ho-

rário nobre da Globo, o ator con-

ta que está adorando os dreads no

cabelo e afirma que de parecido

com o personagem, de nome Ni-

nho, carrega o jeito aventureiro.

Ciente de que está dando os pas-

sos certos na carreira, Cazarré

conta que prefere viver um dia

após o outro, sem fazer muitos

planos futuros.

Pergunta - Em “Amor à Vi-da”, Ninho é um homematraente, porém tem um cará-ter duvidoso. Ele será um dosvilões da trama?

Juliano Cazarré - O Ninho é

um cara de espírito livre, mochilei-

roequeestánoPeru.Eleconhecea

Paloma (Paolla Oliveira) e os dois

se apaixonam. Mas ele tem uma

personalidade de uma pessoa que

querserlivre.ONinhovalorizaa li-

berdade dele acima de tudo. Não

quer se amarrar a um emprego,

uma cidade, um lugar só. E é justa-

mente nesse momento da juventu-

de, de rebeldia, que ele justifica al-

guns comportamentos. Mas ele

nãoétotalmentedomal.Éumcara

que acredita no poder das ervas,

gosta de reggae.

Pergunta - Você vai apare-cer no ar com dreads e um vi-sual mais ‘largadão’. Comofoi entrar nesse universo?

Cazarré - Achei corajoso por

parte da direção de caracteriza-

ção. Quero ver como as pessoas

vão reagir ao ver um cara cheio

de dreads no ar. Talvez os mais

conservadores se assustem. Mon-

to o visual muito rápido. Estou

adorando esses dreads.

Pergunta - Existe algu-ma coisa parecida entre vo-cê e o personagem?

Cazarré - Acho que eu valo-

rizo a liberdade. Eu brigo por

isso, para ser livre na vida. As-

sim como o Ninho, já viajei de

mochila nas costas, estudei em

universidade federal onde só ti-

nha ‘riponga’ (risos). Conheço

vários Ninhos na vida.

Pergunta - Como foi a expe-riência de gravar as primeirascenas do folhetim no Peru?

Cazarré - A viagem foi óti-

ma. O país é lindo, com uma es-

trutura invejável para receber os

turistas. Acho que o Brasil tem

muito a aprender com o Peru.

Só gravamos em lugares lindos,

todos estavam empolgados para

trabalhar. A gente acordava ce-

do já para fazer a maquiagem,

ver figurino e o clima era muito

divertido. Até último dia foi ex-

tremamente prazeroso.

Pergunta - O que você cos-tumava fazer nas horas livresno Peru?

Cazarré - Fui conhecer as ruí-

nas incas e ficava com o pessoal

da novela. Foi uma delícia estar

lá e trabalhar com a Bárbara

(Paz), a Paolla (Oliveira), o Ma-

teus (Solano). Nós comemos em

bons restaurantes, sempre pratos

deliciosos feitos com ervas dife-

rentes, uma comida bem condi-

mentada e apimentada.

Pergunta - O que o públicopode esperar do romance en-tre Paloma e Ninho?

Cazarré - Gravei somente os

primeiros capítulos. Eles são apai-

xonados, mas, em determinado

momento, vão ter um desencon-

tro, em grande parte pela rebeldia

e irresponsabilidade do Ninho.

Ele não tem noção da responsabi-

lidade que é uma mulher, um fi-

lho. É jovem, impulsivo. As pes-

soas vão perceber com a passa-

gem de tempo da novela. Vão po-

der notar que ele amadureceu.

Pergunta - Foi difícil ficar20 dias no Peru gravandolonge de seus filhos Vicentee Ignácio?

Cazarré - Sim, a pior coisa foi

ficar longe dos meus filhos. Nós

vamos nos mudar para o Rio e va-

mos ficar mais juntos. Quando

cheguei do Peru fui direto para

Brasília e matei a saudade deles A

molecada é saudável, bonita.

Pergunta - Você vem deum sucesso grande com o per-sonagem Adauto, de “Aveni-da Brasil”. Planeja crescer,cada vez mais, na sua carrei-ra? Faz este tipo de plano?

Cazarré - Não sei o que eu

penso (risos). Quero é fazer boas

cenas. Tudo na minha carreira

foi um passo de cada vez. Eu não

fico pensando agora o que vai

ser no futuro. Vejo o que vai ter

amanhã e trabalho bem o texto

para me sair bem na cena. Acho

que é por isso que vem dando tu-

do tão certo. Quero é acertar. E

não fazer planejamento de car-

reira, do tipo: onde vou querer

estar daqui a 10 anos. �

Jeito aventureiroDivulgação

TV - 12 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 13: Revista bem estar-20130519

Na telona

Dois personagens de TV criados por Aguinaldo Sil-

va ganharão as telas de cinema. Neste final de sema-

na, Giovanni Improtta, interpretado por José Wi-

lker na novela “Senhora do Destino”, chega às salas

do país. O ator repetirá a dose, em uma trama inédi-

ta. E está prometido para novembro o longa-metra-

gem “Super Crô”, personagem interpretado por Mar-

celo Serrado em “Fina Estampa”.

Na telona (2)Falando em Crô, personagem gay que vivia escon-

dendo um caso amoroso suspeito em “Fina Estam-

pa”, boatos dão conta de que não haverá beijo entre

homens no filme. Apesar do roteiro do filme ainda

não ter sido revelado, essa realidade tem sido confir-

mada por quem está envolvido na produção.

LaboratórioVisitas a um hospital carioca serviram de base para

Danielle Winits entrar no clima da novela “Amor à

Vida” (Globo). Na nova trama das 21h, a loira será

uma enfermeira que dará à luz o filho de um casal

homossexual. A criança é fruto da relação dos perso-

nagens de Marcello Antony e Thiago Fragoso. Nas

redes sociais da web, o assunto tem sido motivo para

polêmica.

Só na TV abertaArmando Babaioff, que está em ritmo acelerado com

as gravações da novela “Sangue Bom”, na Globo, não

irá participar da segunda temporada de “Do Amor”,

no canal por assinatura Multishow. A estreia dos no-

vos episódios está prevista para outubro.

ResponsabilidadeLonge da TV desde o fim do “BBB 13” (Globo), Pe-

dro Bial se prepara para voltar ao ar com “Na Mo-

ral”. Seu programa de debate ganha mais uma tem-

porada em julho. Para a arena, a produção espera

contar com Fernando Henrique Cardoso em uma

discussão sobre drogas.

Estica e puxaO remake de “Dona Xepa” (Record), sucesso na década

de 1970, já tem data para começar e terminar na Record.

A estreia será no próximo dia 21, com duração aproxima-

da de 96 capítulos. Caso o folhetim de horário nobre caia

no gosto popular, a trama poderá ser esticada por tempo

indeterminado.

Sem preconceitosA novela “Amor à Vida” mostrará um casal formado

por um pediatra de origem palestina e uma enfermei-

ra judia ortodoxa. Pércio, interpretado por Mouha-

med Harfouch (“Cordel Encantado”), deverá entrar

no capítulo 21 e irá se envolver com Rebeca, interpre-

tada por Paula Braun (“Malhação”).

Trio das belasAdiretorade“CordelEncantado”e“AvenidaBrasil”,Amo-

ra Mautner, não terá Paolla Oliveira em “Joia Rara”, próxi-

ma trama das 18h. A atriz está no elenco de “Amor à Vida”,

das 21h. Apesar disso, as belas Carolina Dieckmann, Natha-

lia Dill e Mariana Ximenes farão parte de seu time.

Novos fazendeirosApesar de ainda não ter data de estreia definida, a nova

edição de “A Fazenda” (Record) começa a ganhar os holo-

fotes. Ao que tudo indica, entre os novos fazendeiros es-

tão a modelo Bárbara Evans, o apresentador Yudi Ta-

mashiro, a funkeira Mulher Filé e o repórter do “TV Fa-

ma” (RedeTV!) Franklin David.

Na direçãoLonge das novelas desde “Lado a Lado”, Lázaro Ra-

mos não se desligou do mundo das artes. O ator está

cuidando da direção do novo clipe de Lulu Santos,

“Como É Grande o Meu Amor por Você”. Sua assisten-

te é a atriz Fernanda Paes Leme. Já Patrícia Pillar, Pa-

blo Morais, Ildi Silva, Nathália Rodrigues, Daniele Su-

zuki e Mayana Neiva aparecerão no vídeo.

O que queremos jovensEm pesquisa recente, a Viacom, distribuidora dos ca-

nais Nickelodeon, Vh1 e Comedy Central, descobriu

peculiaridades entre jovens de 9 a 30 anos, de 24 paí-

ses pesquisados. A maioria das crianças, na faixa

etária entre 9 e 14 anos, recorre à televisão para rela-

xar. Para os mais velhos, com idade entre 15 e 30

anos, ouvir música é a atividade que mais acalma. Ba-

tizado de “The Next Normal: Um olhar sem Prece-

dentes sobre a Geração Millennials”, o estudo coletou

a opinião de 15 mil pessoas.

Volta ao passadoA BBC encomendou a produção de um episódio pilo-

to de “The Smiths”, série que reviverá o clássico

americano “Everybody Loves Raymond”

(1996-2005). Caso a emissora se interesse pelo resul-

tado, ela poderá encomendar a produção da primei-

ra temporada. A trama será estrelada por Lee Mack

e Catherine Tate (“Doctor Who” e “The Office”).

Batido o marteloSegundo o site “The Hollywood Reporter”, a Fox en-

comendou quatro novas séries para este ano. Entre

as eleitas estão “Sleepy Hollow”, “Rake” e “Almost

Human”, novo projeto de J.J. Abrams (“Lost”), es-

trelada por Karl Urban. Além dessas, “Gang Rela-

ted”, protagonizada por Ramon Rodriguez, também

já está na lista.

Data de estreiaApesar da demora, a rede norte-americana CBS

anunciou a data de estreia de “Under the Dome”, ba-

seada no livro homônimo de Stephen King. Será no

dia 24 de junho, nos Estados Unidos. O roteiro mos-

tra a história dos moradores da pequena cidade de

Chester’s Mill. Isolados por um misterioso fenôme-

no, eles lutam para manter a ordem no lugar.

Dias contadosAinda sem ter sua quarta temporada definida pelo

canal Showtine, a série “The Borgias” poderá ser

cancelada. Em entrevista à imprensa, Neil Jordan, o

criador da série, teria revelado que mais dez episó-

dios da atração seriam muito cansativos. Sendo as-

sim, ele criou um mapa para o roteiro de um filme.

Melhor da TVGiulia Gam em “Sangue Bom” (Globo). No papel da

atriz decadente Bárbara Ellen, a bela não deixa a de-

sejar. Segura de seu personagem, a nova loira do pe-

daço garante momentos hilários quando quer prote-

ger sua filha adotiva, Amora (Sophie Charlotte) As

trapalhadas em que se mete para se manter sob os ho-

lofotes também merecem atenção.

Pior da TVO canal por assinatura GNT vem derrapando nas

produções de suas mais recentes séries. Tanto “Co-

pa Hotel” como “As Canalhas” demonstram traços

de produção quase “caseira” e deixam a desejar Uma

pena, uma vez que o canal é conhecido por colocar

boas novidades no ar. �

Fique LigadoAgência Estado

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 13 - TV

Page 14: Revista bem estar-20130519

Record aposta alto em “Dona Xepa”:

34 cenários e uma cidade cenográfica de

2,2 mil metros quadrados foram criados

nos estúdios do Recnov, no Rio de Janeiro

Uma autêntica

Agência Estado

Uma autêntica feira, com di-

reito a barraquinhas de frutas,

verduras e legumes e o bom e

velho pastel com caldo de cana.

Foi assim que a Record reuniu

a imprensa de todo o Brasil - ti-

nha jornalistas do Rio de Janei-

ro, São Paulo, Paraná e Piauí -

para apresentar sua nova produ-

ção: mais uma adaptação de

“Dona Xepa”, desta vez escrita

por Gustavo Reiz e dirigida

por Ivan Zettel.

A trama, que estreia no pró-

ximo dia 21, foi inspirada na pe-

ça homônima de Pedro Bloch e

conta a história de amor da fei-

rante pelos dois filhos, Rosália

e Édison que, cada um do seu

jeito, se envergonha da mãe.

Com previsão inicial de 96 capí-

tulos, grande parte das cenas

da novela foram feitas em um

feira livre do tradicional bairro

do Bexiga, em São Paulo. Além

disso, 34 cenários e uma cidade

cenográfica de 2.200 metros

quadrados foram criados nos es-

túdios do Recnov, no Rio de Ja-

neiro, para a produção. Mesmo

assim, a direção da emissora

não fala em números e nem no

investimento realizado.

Ӄ uma novela para quem

gosta de novela. Tem amor,

ciúme, ódio, inveja, amizade,

tudo que precisa ter. O públi-

co vai se emocionar”, garan-

tiu o autor.

Na novela, a feirante Carlo-

ta Losano, vivida por Ângela

Leal, é conhecida como Dona

Xepa. Abandonada pelo mari-

do, Esmeraldino (José Du-

mont), ela criou quase que sozi-

nha os filhos: a ambiciosa

Rosália e o estudioso Édison,

vividos por Taís Fersoza e Ar-

thur Aguiar.

Ângela Leal comemorou - e

muito - seu retorno em grande

estilo à televisão. “Tenho uma

história de vida. As pessoas nas

ruas não me reconhecem por

um papel específico. Já fui se-

cretária de Cultura, diretora de

Sindicato. Sou uma pessoa

atuante, uma militante da vida.

Mas a minha grande paixão é

representar, é atuar, embora a

vida tenha me levado para ou-

tros caminhos. Então, eu pon-

tuei. No cinema nacional, eu

até brincava, dizendo que era

mais bonito dizer que estava

pontuando do que estar fazen-

do ponta. Então, eu pontuei em

vários lugares, porque não po-

deria ter feito um papel tão in-

tenso quanto esse. E, de repen-

te, vem esse presente, que é a

minha cara”, afirmou ela.

Outra que aproveitou a cole-

tiva para desabafar foi Luiza

Tomé. Depois de abandonar

“Máscaras”, também da Rede

Record, por estar insatisfeita

com o papel, a atriz está de vol-

ta. E disse o porquê. “Só voltei

porque o texto (de ‘Dona Xe-

pa’) é muito bom e porque vão

me dar valor profissional. Aqui

todo mundo tem seu espaço.

Todos os personagens são valo-

rizados”, disse a atriz, que vive-

rá a perua Meg Pantaleão. �

Estreia

TV - 14 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 15: Revista bem estar-20130519

feiraDONA XEPA (Ângela

Leal) - Mulher batalhadora,

correta e simples. Mora naVila do Antigo Bonde e

trabalha na feira, numa

barraca de frutas. Ganhouesse apelido pelo costume

que tem de dar a xepa

(restos de comida) aospobres. Foi abandonada pelo

marido e criou os filhos,

Édison e Rosália, sozinha.Seu maior sonho é que os

dois subam na vida e para

isso não poupa esforços

ROSÁLIA (ThaisFersoza) - Filha de Dona

Xepa. Bonita, ambiciosa e decaráter duvidoso, não se

conforma com a vida que

leva, pretende subir àscustas de um marido rico

ÉDISON (Arthur Aguiar) -Filho de Dona Xepa. É um

rapaz bondoso e criativo, que

estuda Arquitetura eUrbanismo numa faculdade

particular. Tem vergonha da

ignorância de Dona Xepa, masé carinhoso com ela e não

aceita o jeito que Rosália a

trata. Namora Yasmin e vivedividido entre dois mundos: a

Vila do Antigo Bonde e o

cotidiano dos jovens ricosda faculdade

ESMERALDINO (JoséDumont) - Marido de DonaXepa, abandonou a família há

mais de 20 anos. Era

carismático e enrolador,sempre envolvido em tramoias

para ganhar a vida. Seudesaparecimento se tornou

praticamente uma lenda na

Vila do Antigo Bonde

JÚLIO CÉSARPANTALEÃO (MaurícioMattar) - Casado com Meg epai de Vitor Hugo e Lis, é um

empresário poderoso, dono da

Sabor e Luxo, indústria doramo de alimentos. Júlio

César é um homem que não

gosta de ostentar sua riqueza,mas também não se importa

com os exageros da mulher.

Vive para o trabalho e émuito centralizador

MEG PANTALEÃO (LuizaTomé) - Mulher bonita, rica eextravagante. É casada com

o empresário Júlio César emãe de Lis e Vitor Hugo.

Adora expor toda a sua

riqueza, o que é motivo demuitos conflitos com a filhaLis. Faz todo tipo detratamento de beleza paracontinuar estampando asembalagens dos produtosda Sabor e Luxo

VITOR HUGO (MárcioKieling) - Filho de Meg e JúlioCésar, segue os passos dopai, trabalhando na empresada família. Mas suas ideiasinovadoras sempre esbarramno comportamento exigentee centralizador de Júlio César

LIS (Rayana Carvalho) -Filha mais nova de Meg e JúlioCésar, é muito madura eestuda História. Sempre sesentiu preterida pela mãe etem vergonha dasloucuras de Meg

ISABELA (GabrielaDurlo) - Mulher romântica ebondosa. Trabalha comofotógrafa. Apaixonada porVitor Hugo, a moça vive omomento mais feliz de suavida, até conhecer Rosália,de quem se torna melhoramiga. Sem perceber osreais interesses de Rosália,Isabela ficará muito próximada moça, o que se tornaráuma grande ameaça paraseu casamento

PÉROLA (AngelinaMuniz) - Mãe de Isabela. Éuma mulher fina, ambiciosa eamarga. É casada comFeliciano, mas o clima entreeles é sempre frio. Muitocontida, ela nutre uma paixãosecreta por Júlio César, comquem teve uma históriano passado

FRANÇOIS (GabrielGracindo) - Ambicioso eambíguo, trabalha com JúlioCésar e quer subir naempresa de qualquer jeito,mesmo que para issoprecise abrir mão da ética.É amigo de Vitor Hugo, masprovoca ciúme nele porestar sempre solícito edisponível para Júlio César

YASMIN (Pérola Faria) -Namora Édison, por quem éapaixonada desde a infância.Gosta de costurar e inventar aprópria moda. Mora com amãe, Geni, e é quem sustentaa casa. Contra sua vontade,acaba sendo cúmplice nas

armações de Rosália �

PERFIL DOS PERSONAGENS

Michel angelo/TV Record/Divulgação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 15 - TV

Page 16: Revista bem estar-20130519

“A Giane é uma mocinha cheia de personalidade”, afirma

Isabelle Drummond, uma das estrelas de “Sangue Bom”

Agência Estado

Depois do sucesso como a

empreguete Cida, em “Cheias

de Charme”, Isabelle Drum-

mond voltou repaginada aos fo-

lhetins em “Sangue Bom”. A

atriz conta que está adorando o

cabelo curto e repicado e que é

um prazer gravar em um cená-

rio cheio de flores.

Novamente ela encara uma

das personagens principais de

uma novela, mas isto não a ame-

dronta mais.

Pergunta - Como é sair douniverso da empreguete Cidae cair no mundo da espevita-da Giane?

Isabelle Drummond - A Gia-

ne é uma menina totalmente

despojada, alegre... Diz o que

pensa e não está nem aí para o

que as pessoas acham dela. Gos-

ta de futebol, é meio moleca. Ti-

ve que conhecer mais sobre o

Corinthians, embora a Giane

não seja só futebol. Ela carrega

toda aquela história do amor pe-

lo Bento (Marco Pigossi), que é

a fase dela se descobrindo como

menina, mulher. Para interpre-

tar a Giane, fiz aula de flores

também. Eu e o Pigossi fomos

para Holambra e fizemos curso

lá. Foi bom para aprender co-

mo é o manuseio das flores.

Pergunta - Estar em conta-to direto com as flores deumais vontade de arrumar a ca-sa com plantas?

Isabelle - Nossa! Este ano a

minha casa vai ser bem colori-

da porque tem muitas flores lin-

das. Estou apaixonada por elas!

Sempre levo algumas das grava-

ções para casa (risos). E tam-

bém trouxe muitas de Holam-

bra. Vou montar a decoração

do meu apartamento agora

com flores (risos).

Pergunta - Em “SangueBom”, Maria Adelaide Amaralescalou seis atores para se-rem os protagonistas da tra-ma. Como é viver, de forma se-guida, uma das personagensprincipais da novela?

Isabelle - Não tem isso de

peso até porque o meu último

trabalho foi uma protagonista.

Agora o clima é diferente. E

são seis. Em ‘Cheias de char-

me’ elas estavam sempre juntas

e em ‘Sangue Bom’ é tudo mais

disperso e, ao mesmo tempo, as

histórias se entrelaçam, o que é

bem divertido. Nós somos bem

amigos.

Pergunta - Para interpre-tar Giane você cortou o cabe-lo. Gostou do resultado final?

Isabelle - Estou adorando

porque na última novela eu

usava tanta maquiagem e ago-

ra acho que deu um frescor es-

se visual. O cabelo está lindo

demais. Na hora fiquei um

pouco com receio, mas depois

adorei tudo.

Pergunta - Além do cabe-lo, o figurino de Giane é to-talmente diferente do daempreguete Cida. Aprovouos looks escolhidos para apersonagem?

Isabelle - Tem uma outra

energia porque eu acordo todo

dia em uma loja cheia de flo-

res! Então, só posso dizer que o

meu dia é solar como a Giane.

É a coisa mais linda, deliciosa.

Pergunta - E você se preo-cupa com a forma física? Oque faz para manter o corpoem dia?

Isabelle - A única coisa que

eu faço é correr e praticar ioga.

Eu corro no calçadão e na estei-

ra também.

Pergunta - Você começoumuito nova na TV e depois daEmília, do “Sítio do Pica-PauAmarelo”, emendou váriasmocinhas. Estava cansada defazer esse tipo de persona-gem boazinha nas novelas?

Isabelle - Depois da Emília,

eu fiz várias mocinhas, sim. E a

Cida foi diferente porque ela ti-

nha toda a virada da persona-

gem, a fase delas de empregue-

tes que se transformaram em es-

trelas. Em ‘Cheias de Charme’

tive vários momentos, altos e

baixos, o que foi ótimo para

mim como atriz. Agora a Giane

tem sido interessante por justa-

mente não ser uma mocinha co-

mum. Ela é cheia de personali-

dade. Ela age de uma maneira

diferente das mocinhas tradicio-

nais. Ela não é fofinha e nem

certinha, joga futebol e xinga.

Não é aquela coisa melosa. �

Entrevista

Sem medo doSem medo doprotagonismoprotagonismo

TV

Glo

bo/D

ivulg

ação

TV - 16 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 17: Revista bem estar-20130519

Diretor do canal Woohoo, Ricardo Bocão se diz um “guerrilheiro” da comunicação

AgênciaEstado

Conhecido como Ricardo

Bocão,oex-campeãode surfe dire-

tor do canal por assinatura Woo-

hoo, comemora o sucesso da emis-

sora independente que ele e outro

surfista“velho de guerra”, o Antô-

nio Ricardo, vêm tocando desde

2006. A dupla se dedica aos espor-

tes de ação, e ao universo do rock e

da moda, desde que criou, em

1983, o programa “Realce”, na TV

Record. Com uma audiência as-

cendente, o jovem canal Woohoo

saltou de 2 milhões para 8 mi-

lhões de telespectadores no final

de2012,quandopassouaser trans-

mitido também pelas operadoras

Sky e Net. A meta de Bocão é che-

gar aos 12 milhões de espectado-

res ainda neste ano.

Oprograma“Realce”-cujame-

móriaestásendoreeditadanoWoo-

hoo, em 80 mini-documentários,

exibidosàs segundas, quartase sex-

tas-feiras, às 22h45 - ficou sete anos

no ar, ocupando um espaço até en-

tão inédito entre o público jovem.

DaRecord, osdois produtoresees-

portistas foram para a MTV com o

programa “Ombak”, seguindo lo-

go depois para o recém-criado ca-

nalporassinaturaSportTV-onde,

maisumavez, levantaramabandei-

ra dos esportes radicais e, claro, do

insubstituível rock. Durante 12

anos, mantiveram no Sport TV a

“Zona de Impacto”, com duas ho-

ras diárias de surf, skate, body-

board,windsurfeoutrasmodalida-

des do esporte de ação.

O Woohoo era tudo que Ricar-

doBocão,58anos, sonhou,quando

ainda comandava o “Realce” e par-

ticipava do recém-criado circuito

internacional de surf. “Eu viajava

muito, mais do que o Antônio.

Mas a gente sempre ia aos Estados

Unidos e lá estava começando a

TV por assinatura”, conta Bocão,

que na época ficou impressionado

“com essa televisão de nicho”.

“Havia canais de música, ca-

nais de esporte. Eu falei para o An-

tônio: ‘Poxa, cara, um dia vamos

ter um canal de esportes de ação,

música e comportamento’. Depois

veio a MTV Brasil, com uma pro-

gramação moderna, e começamos

asonharcomonossocanal. Isso foi

no início dos anos 1990”.

Como surfista, Ricardo Bocão

teve seus momentos de glória nu-

maépocaemqueocircuitointerna-

cional de surf estava apenas come-

çando. O esporte mal era conheci-

do no final dos anos 1960, quando

Bocão saiu de casa, aos 18, para se-

guir um ideal de esportista. “Na-

quela época, o surf era um esporte

exótico, as pessoas diziam que era

coisademaconheiro”.Ojovemsur-

fista foi se virando como pôde, par-

ticipando de campeonatos e fabri-

cando pranchas. Antes de ir para a

televisão, o “Realce” já era um jor-

nal tablóide fluminense sobre es-

portes radicais e vida alternativa.

O atual crescimento do Woo-

hoo - que integra a programação

do grupo Turner - influirá direta-

mente na qualidade do conteúdo

docanal,queapostaemdiversases-

treias ao longo de todo este ano

“Agora vamos olhar para dentro”,

diz Bocão, afirmando que a nova

lei do audiovisual (que estabelece

cotasde conteúdonacional na pro-

gramação de TV a cabo) ajudou

nesse avanço comercial em que o

Woohoo se firma como um em-

preendimento pioneiro. “Já está

nonossoDNA.A gentenasceuco-

mo canal independente brasilei-

ro”, orgulha-se Bocão, lembrando

que apenas o canal Off segue uma

trilha semelhante. Mas é só dar

uma espiadinha para ver que entre

um e outro canal, o Woohoo, exi-

bindo programação eclética, com

edição ágil e um alto astral sonoro,

continua sem páreo.

Uma série de 12 estreias foi

inaugurada em abril, com a exibi-

ção dos primeiros dos 80 mini-do-

cumentáriosdo “Realce”. A próxi-

ma atração, ainda sem data confir-

mada de estreia, é “Cob 02”, de

hip hop e culinária alternativa. “O

‘Cob 02’ se passa numa cobertura,

mas não num prédio chique. Ha-

verá uma batalha de MCs e convi-

dados como pintores de grafite,

cantores.Oapartamentofunciona-

rá como uma galeria de esculturas

urbanas e terá sempre muita gente

circulando. O anfitrião pescará

um peixe que será preparado por

uma garota que é chef de cozi-

nha”, informa o executivo do

Woohoo, que além de proprietá-

rio, juntamente com Antônio Ri-

cardo e um terceiro sócio investi-

dor que não revela a identidade, é

uma espécie de faz-tudo no canal,

dirigindo programas e orientando

a moçada responsável pelas câme-

rasou pela trilha musical. “Eu dei-

xo o pessoal trabalhar livremente,

mas a gente tem um diálogo, dou a

minha opinião. Quando vejo que

alguma coisa não funciona, eu vou

lá e aponto uma direção.” �

‘Ibope’ ascendenteAudiência

Divulgação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 17 - TV

Page 18: Revista bem estar-20130519

Diretor de programaçãoda NBC no Brasil fala sobre

amigraçãode atores docinema paraas séries

Agência Estado

Se havia um preconceito por parte

de grandes atores de cinema em mi-

grar para as séries de TV, parece que

ele vem diminuindo e quem puxou a

fila foram atrizes como Jennifer Anis-

ton (“Friends”) e Sarah Jessica Pa-

rker (“Sexy in the City”) que, por qua-

se uma década, viveram seus persona-

gens Rachel e Carrie.

Da ala masculina Hugh Laurie, o

Dr. House, é um dos melhores exem-

plos de que, independentemente do

veículo, o talento fala mais alto. A sé-

rie que atingiu um pico de 8,9 mi-

lhões de espectadores nos Estados

Unidos na 6ª temporada, terminou

em maio do ano passado no país, mas

continua a ser exibida na TV fechada

e aberta. No Brasil, é veiculada pela

Record. Com seu personagem caris-

mático, Laurie conquistou uma le-

gião de fãs pelo mundo.

Outro que se lançou nessa aventu-

ra recentemente foi o ator francês

Jean Reno, que acaba de estrelar a sé-

rie “Jo”, mostrando que ninguém

mais tem medo de atuar em TV e fi-

car estigmatizado.

O que um dia foi considerado “arte

menor”, tanto para diretores quanto ato-

res, mudou de status a partir do investi-

mento dos canais de TV em roteiros e

produções que não deixam nada a dever

ao cinema. Para falar mais sobre o assun-

to, o gerente de programação da NBC

Universal Networks International Bra-

sil, Milton Xavier, é o convidado.

Pergunta - Você acredita que asséries popularizam a imagem doator, mesmo de um veterano?

Milton Xavier - Ao participar de

uma série de TV, os atores que tradi-

cionalmente atuam no cinema, pas-

sam a atingir um público mais amplo.

O formato narrativo das séries permi-

te ainda que se crie um contato de lon-

go prazo com o telespectador. Há ca-

sos de atores que reinventaram suas

carreiras ao ingressar na TV como Mi-

chael J. Fox e até mesmo o memorá-

vel Hugh Laurie. Entre as séries do

Universal Channel, uma produção

que atrai o interesse dos atores de

Hollywood é “Law & Order: Special

Victims Unit”. Durante as 14 tempo-

radas, já marcaram presença nomes

como Robin Williams, Bill Pullman,

Maria Bello, Nia Vardalos, Chlöe Se-

vigny, John Stamos, Jeremy Irons e

Sharon Stone.

Pergunta - Quando começou es-sa prática de incluir atores renoma-dos em seriados do canal?

Xavier - Isso ocorre desde os pri-

mórdios da televisão. O que mudou

foi a percepção dos atores e diretores

de cinema. Antes considerado um pro-

jeto secundário, nos últimos anos, a te-

levisão vem ganhando status artístico

em uma indústria que se torna cada

vez mais convergente. Vale ressaltar,

ainda, que muitas séries de TV se

equiparam às produções do cinema

em investimentos, tecnologia, enre-

dos e efeitos especiais.

Pergunta - O que o público podeesperar para os próximos mesesquando se fala em participação es-pecial nos seriados?

Xavier - Em breve, o Universal

Channel estreará a comentada série

“Bates Motel”, que traz no elenco no-

mes conhecidos do cinema nos papéis

principais: a atriz Vera Farmiga

(“Amor Sem Escalas”) e Freddie High-

more (“A Fantástica Fábrica de Choco-

late”). A série é um prólogo de um

grande clássico de Hitchcock, “Psico-

se”, o que mostra como a TV e o cine-

ma estão cada vez mais integrados. Ou-

tra nova série do canal, “Elementary”,

conta com Lucy Liu (“As Panteras”)

como a versão feminina de Watson das

histórias de Sherlock Holmes. �

Análise

De passagemDivulgação

TV - 18 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 19: Revista bem estar-20130519

MTV aposta em programa realizado em parceria com diretor Felipe Hirsch

Agência Estado

“A gente vai se orgulhar de ter par-

ticipado disso para sempre”. Com esta

frase o diretor de programação da

MTV Brasil, Zico Goes, define o no-

vo trabalho que estreia na emissora no

dia 27 de maio. Trata-se de uma série

em doze capítulos intitulada “A Meni-

na Sem Qualidades”, projeto entre a

MTV e o diretor Felipe Hirsch, que

tem como protagonista a atriz Bianca

Comparato vivendo a jovem Ana. A

produção tem, ainda, a participação es-

pecial de Wagner Moura. A exibição

será de segunda a quinta-feira, às 23h,

com reprises durante a semana, sem-

pre após as 22h, devido à classificação

indicativa para 16 anos.

A série é uma adaptação do livro

“A Menina Sem Qualidades”, da pre-

miada autora alemã Juli Zeh, que, por

sua vez, recria a obra de Robert Musil,

“O Homem Sem Qualidades”. Em

“A Menina Sem Qualidades”, a auto-

ra expõe a história da relação entre

dois jovens estudantes, Ana e Alex

(que na série da MTV será vivido por

Rodrigo Pandolfo), que envolve pai-

xão, dependência e amizade e foge aos

padrões, mas, ao mesmo tempo, tra-

duz o modo como a juventude atual es-

tabelece as relações entre si e com o

mundo exterior e suas regras de conví-

vio social.

”A Ana é muito mais inteligen-

te que eu! Ela atinge raciocínios e

ideias bem avançadas. Ela não ver-

baliza como os adolescentes ‘co-

muns’. Em vez de gírias, ela cita

Nietzsche”, explica a protagonista

Bianca Comparato. E completa:

“Tenho muito carinho por esse tra-

balho, pelas questões que a série

aborda. Essas contestações sobre a

moralidade, sobre o que é certo e er-

rado, feitas pelo texto, me empol-

gam. Espero que o público aprove!

Eu me dediquei de corpo e alma e é

bom ver que na internet já está ro-

lando um burburinho forte, uma ex-

pectativa para a estreia...”

Zico Goes também destaca os desa-

fios da produção, a importância de co-

locar a arte em primeiro lugar, e tam-

bém sobre a coragem de sair da zona

de conforto com esse trabalho. “Esse é

o nosso segundo grande produto com

o Felipe, depois do Tributo à Legião

Urbana. No início, a gente não tinha

intenção de fazer uma série O que a

gente queria mesmo era trabalhar

com ele. Foi uma paixão mútua. Pen-

samos em fazer outros tipos de tribu-

tos, um grande festival de bandas, até

que, no meio do ano passado, o Felipe

sugeriu fazer a série”.

O diretor de programação explica

que, mesmo sendo focada no público

jovem, a série vai atrair pessoas de to-

das as faixas etárias. Um dos diferen-

ciais da produção, que mergulhou no

mundo do cinema, foi o fato de a

maioria das cenas serem gravadas em

locações externas em São Paulo, dan-

do mais realismo à obra. Foram usa-

das residências, escolas e, em muitos

momentos, é possível reconhecer a ci-

dade de São Paulo. “Acho que vai ser

um marco porque nossa proposta é

inovar, ousar mesmo, levar a arte pa-

ra o público. Vai numa onda da quali-

dade. Nós estamos fazendo uma coi-

sa para o futuro que vai se destacar

em relação ao resto”, resume Goes.

Para a MTV o resultado já é posi-

tivo mesmo antes da estreia no dia

27. A série consumiu investimentos

de R$ 3 milhões e agregou valor ao

trabalho, uma vez que a equipe da

TV adquiriu um know how valioso

pelo contato com os profissionais da

área cinematográfica, de acordo

com Goes. “Agradeço ao Felipe

por essa oportunidade. Depois

dessa a gente faz qualquer coi-

sa”, diverte-se ele.

Perguntado sobre os planos

futuros da emissora, Zico diz que

em agosto estreia a série “Overdo-

se”, um falso documentário cheio de

humor sobre uma banda de rock,

estrelada por Daniel Furlan e Ju-

liano Enrico, que acabaram sen-

do contratados como apresenta-

dores da MTV.

Midas

Felipe Hirsch é um diretor com

o dom de Midas, pois desde a sua pri-

meira montagem, “Baal Babilônia”,

com a companhia teatral “Sutil”, fun-

dada em 1993, vem abocanhando

inúmeras premiações em todo o

país. A trajetória de sucesso trans-

pôs os palcos e ganhou o cinema e,

agora, a televisão. Hirsch se dedica

à pesquisa da narrativa nas peças

de memória, assim como a recria-

ção de textos shakespearianos

que dialogam com a contempora-

neidade. Em 2000 o espetáculo “A

Vida Cheia de Som e Fúria”, adap-

tação do romance “Alta Fidelidade”,

de Nick Hornby, foi um estrondoso

sucesso de crítica e público que le-

vou o prêmio Shell de melhor

direção. Atores como Ma-

rieta Severo, Renata

Sorrah, Xuxa Lo-

pes, Marco Nani-

ni e muitos ou-

tros se rende-

ram a ele. �

‘A MENINA SEMQUALIDADES’

SérieAgência

Esta

do

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 19 - TV

Page 20: Revista bem estar-20130519

Canal por assinatura Universal Channel traz o seriado “Bates Motel” para o Brasil, em julho

Série

Agência Estado

O Universal Channel (uc.tv.

br) estreará a série “Bates Mo-

tel” no Brasil no dia 4 de julho,

de acordo com a assessoria de im-

prensa da emissora. O canal por

assinatura fechou um acordo

com a NBC Universal Interna-

tional Television Distribution

para adquirir os direitos de exe-

cução. A produção é um prólo-

go do filme “Psicose”, de Alfred

Hitchcock, e mostra a formação

de um dos mais conhecidos as-

sassinos da história do cinema.

A série mostra a juventude de

Norman Bates, que ganha vida

na pele do ator Freddie Highmo-

re (o menino do remake “A Fan-

tástica Fábrica de Chocolate”) e

sua intensa relação com a mãe, in-

terpretada por Vera Farmiga

(“Amor Sem Escalas”).

A produção estreou nos Esta-

dos Unidos no canal A&E, em

março deste ano, conquistando a

média de 4,5 milhões de telespec-

tadores, com 2,5 milhões entre o

público alvo (18-49 anos), soman-

do a audiência em DVR (Digital

Video Recorder), segundo infor-

mou o canal em nota divulgada à

imprensa. Com oito episódios exi-

bidos até o momento, a série vem

mantendo a média de 2,9 mi-

lhões ao vivo, com 1,2% entre o

público alvo.

No elenco da série também es-

tão Mike Vogel (“Pan Am”), Nes-

tor Carbonell (“Lost” e “Sudden-

ly Susan”), Richard Harmon (vis-

to em “Continuum” e “The

Killing”), Max Thieriot, Nicola

Peltz, Olivia Cooke (“The Secret

of Crickley Hall”) e Jere Burns

(“Breaking Bad”, “Justified”), en-

tre outros. “Bates Motel” é produ-

zida pela Universal Television pa-

ra o canal A&E nos Estados Uni-

dos. Os produtores executivos da

série são Carlton Cuse (“Lost”) e

Kerry Ehrin (“Friday Night Li-

ghts”), que já confirmaram a se-

gunda temporada da série.

Vera Farmiga

A atriz não é iniciante quan-

do se fala em séries de TV. Este

é o seu quarto trabalho e vem

rendendo bons comentários da

crítica. Sua estreia na TV em

1997 foi em “Amor e Liberda-

de/Roar”, ao lado de Heath

Ledger, um desconhecido do

grande público na época Na

sequência a atriz gravou “UC:

Undercover” e “Touching

Evil”, canceladas com apenas

uma temporada produzida. Ve-

ra ficou conhecida do público

por suas atuações na telona, en-

tre elas “Amor nas Alturas” e

“Os Indomáveis”. �

Prólogo de ‘Psicose’

Divulgação

TV - 20 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 21: Revista bem estar-20130519

“A sexualidade serádiscutida na novelade uma forma quenunca foi natelevisão”BÁRBARA PAZ, atriz, em entrevistaao site da revista “Quem”, sobre a próximanovela da Globo, “Amor à Vida”

“Quando eu eracriança não gostavade tomar banho, eratipo o cascão”SÉRGIO MARONE, ator, em entrevista ao“UOL”, na estreia do espetáculo infantil“Mônica e Cebolinha no Mundo de Romeu eJulieta, o Musical”, em São Paulo

“Tenho tantosdefeitos, tem diasque nem eu meaguento”IGOR RICKLI, ator, em entrevista aojornal “Extra” (RJ), respondendo perguntade um fã e dizendo que não é perfeito

“Pega meu cabelo eesfrega minha carana sarjeta”CLAUDIA RAIA, atriz, em entrevista ao site oficial

da novela “Salve Jorge”, da Globo, sobre o que

disse para Nanda Costa na cena de briga entre

Lívia e Morena

“Eu estou vivo, masnão funciona maisnada, fazer o quê?”SILVIO SANTOS, apresentador,durante seu programa no SBT

“Descobrir que vocêé pai nessa altura davida só pode ser ummilagre. Umpresente de Deus”AGILDO RIBEIRO, ator, em entrevista ao “UOL”,sobre descobrir aos 81 anos que é pai pela primeiravez, de uma relação rápida que teve em 1964

“Fernanda (Lima)cozinha muito bem,mas lá em casaquem pilota o fogãosou eu”RODRIGO HILBERT, ator, em entrevista à revista“Contigo!”, sobre a vida pessoal

“Como meu pai émuito querido, todossempre me recebemcom um sorriso”LÚCIO MAURO FILHO, ator, em entrevistaao site da revista “QUEM!”, sobre acarreira e vida pessoal

“Eu fui a maisespancada,mas fui a quemais mereceuapanhar. Peloque ela fez, achoque foi pouco”TOTIA MEIRELLES, atriz, em entrevistaao jornal “Extra” (RJ), sobre a personagemWanda em “Salve Jorge”

“Penso em termais filhos,mas aresponsabilidadeé grande”GIOVANNA ANTONELLI, atriz, ementrevista à revista “Contigo!”, sobrea intenção de aumentar a família

Frases da semanaAgência Estado

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 21 - TV

Page 22: Revista bem estar-20130519

MALHAÇÃO - 17H45

Segunda-feira - Bento explica a Malupor que resolveu aceitar sua ideia desetornarumacelebridade.Amoracon-taparaBárbaraqueNatanficouenvai-decidocomanotíciadeseufilme.Gló-riaexpulsaPerácioesuafamíliadeca-sa. Plínio e Malu decidem levar Bentopara um evento social. Kévin reclamada repercussão que a matéria da re-vistateveemsuavida.Xandefingees-tar doenteparanãosermandadoem-bora com sua família da casa de Gló-ria. Tio Lili flagra Renata e Tito se bei-jando. Júlia grava Filipinho interpretan-do diversos papéis. Silvério aconse-lhaGianea lutarpara ficarcomBento.MaluajudaBentoamudarovisual.Fa-binho vai à casa de Margot. Natanaparece no restaurante em que Amo-ra está com Maurício. Plínio, Malu eBentochegam aoevento social.Terça-feira - Malu sugere que Bento

dê uma entrevista para o Luxury. Na-tandiscutecomMaurício.KévingravaBárbarabrigandocomalguémpelo te-lefone. Fabinho fala para Margot quevai descobrir o que Bárbara fez contraIrene.Renata confessaa tio Lili sobreTito. Bárbara avisa a Amora que suamãe terá que ficar com elas por al-guns dias. Verônica chama Mauríciopara trabalhar com ela. Damáris e asamigasfazemoshownolugardasMu-lheres Fruta. Renata é carinhosa comÉrico. Giane se surpreende com o no-vovisualdeBento.Wilson resgataDa-máris. Áurea sugere a Madá que façaocasamentodeTinaeVitinhonaclíni-ca. Amora se enfurece ao ver Malu eBentono Luxury.Quarta-feira - Rosemere e Filipinhose apresentam no Cantaí. Giane cho-ra ao assistir à entrevista de Bento.Luz afirma que Amora está com ciú-

mesdoBento.FabinhoexigequeMar-gotpeçaaSantaparamantersigiloso-bre sua identidade. Amora convenceMaurício a aceitar morar no aparta-mento que ganharam de Natan. Filipi-nhoperdeoempregonoKimPark.Da-márisdizaoadvogadoquequertomaroKimParkdeWilson.Algumasmulhe-res procuram Bento na floricultura eGianese incomoda. Glória fica impac-tada com a presença de Filipinho emsuacasa.Quinta-feira - Bento é irônico comAmora. Vitinho tenta agarrar Bárbarana clínica, e Tina fica furiosa. GlóriatentaconteraemoçãoaofalarcomFi-lipinho.AmorasugerequeNatan reali-ze algo que impressione Maurício. Fa-binho se irrita ao ver Bento com Malue Plínio. Wilson aprova o slogan queNatan finge ter criado. Damáris nãoconsegue um advogado para tirar o

Kim Park de Wilson Júlia pede paraEdu editar o vídeo de Filipinho e divul-gar na internet. Xande recebe a visitade Filipinho. Brenda manda Perácioterminar de pintar a falsificação doquadro. Glória lembra de quando dei-xou Bento com Silvério na estação detrem. Charlene e Giane obrigam Ben-toa ir ao KimPark.Sexta-feira - Amora conforta Bento.AmoraeBentoentramnoparqueesedivertem nos brinquedos. Bárbara de-miteEmília.Rosemereficatranstorna-daaosaberqueFilipinho foiàcasadopai. Natan se recusa a falar com Klé-ber.Silvia fala paraLaraqueNatan te-rá uma reunião com os patrocinado-resdoLuxury.CharleneeMalusesur-preendem ao ver Amora e Bento noparque. Fabinho vai à floricultura equestiona Giane sobre Bento e Malu.Madá chantageia Bárbara para que

ela não demita Emília. Damáris armaumescândalonoparque.Natansuge-requeAmoraeLaraapresentemoLu-xury juntas. Sueli Pedrosa reconheceBentoe oentrevista.Sábado - Bentose recusaadaraen-trevista para Sueli. Luz fica curiosapara saber o motivo da felicidade deAmora. Érico descobre que a ClassMídiapode falir. Fabinhoganhaacon-fiança de Bárbara. Malu sugere queBento se abra com Amora. PedrinhoseaproximadaTocadoSaci,mas fo-ge quando Bento tenta falar com ele.Nancy tem ciúmes da proximidadeentre Wilson e Charlene. Tito sugereque Damáris mude seu comporta-mento para reconquistar Wilson. Wil-son fica comovido com Charlene.Bento e Fabinho brigam na porta dacasa de Amora. Malu não deixa queEmília seja demitida.

FLOR DO CARIBE - 18H15

Segunda-feira - Cristal conta para Es-ter que se apaixonou por Cassiano.Cassiano avisa à família que dará en-trada na ação de reconhecimento dapaternidadedeSamuca.Julianoavisaa Natália que só voltará a conversarcomeladepoisqueabiólogaassumironamoroparaReinaldo. Alberto man-da flores para Cristal. Ester consegueempréstimonobancoparaabriraem-presacomTaís,ecolocaacasada fa-mília como garantia. Amparo aconse-lha Cristal a esquecer Cassiano. Milase surpreende quando o pai lhe lhediz para ela ficar morando com Natá-lia. Cristal avisa a Amparo que elasdeixarão Vila dos Ventos. Natália ex-pulsaReinaldodesuacasa.Rafael in-forma a Amparo que já instalou seuescritórionoRiodeJaneiro.Albertoob-

servaCassiano eEster dormindo.Terça-feira - Alberto espera Cassia-no e Ester deixarem a cabana. Guio-marseassustacomodescontroledeAlberto.SamucacontaparaCassianoque Alberto o chamou de contraban-dista.MarizénãoaceitaopresentedeHélio.ChicodizaCassianoqueCandi-nho já andou de disco voador. Nicoleconvida Guiomar para fazer a produ-çãodemodadodesfiledaONG.Alber-to obriga Hélio a assessorá-lo no pro-cesso contra Ester. Hélio avisa a Es-ter que Alberto quer a reintegração deposse do imóvel onde funciona aONG.EsterseatrasaparabuscarLau-rinhanaescola.Quarta-feira - A professora de Lauri-nha liga para Alberto, que vai ao en-contro da filha na escola, no lugar de

Ester. Veridiana se oferece para abri-gar as crianças da ONG em seu sítio.Ester fica apavorada ao chegar na es-colaeseravisadadequeAlberto bus-cou Laurinha. Lindaura resolve acom-panhar Ester até a empresa de Alber-toparapegaraneta.Ester invadeasa-ladeAlbertoeameaçaoexecutivo.Al-berto manda Hélio pegar os livros-cai-xa da ONG. Juliano tenta convencerNatália a se casar com ele. Hélio avi-sa a Cassiano que Alberto pode man-daroadvogadodenunciarEsteraoMi-nistério Público, caso ela não consigaprestar contas de como investiu o di-nheiro do Grupo Albuquerque naONG.AlbertoavisaaHélioquetomaráaguardados filhos deEster.Quinta-feira - Ester comenta comCassiano que não tem conhecimento

sobre aprestação decontas da ONG.Cassiano promete a Alberto que des-truirá tudo oqueele tem.Bibiana con-fessa a Donato que está com vergo-nha das atitudes de Hélio. Olívia diz aAmaralina que ela pode ficar em suacasa. Alberto afirma ao avô que Estervoltará para ele. Hélio destrata Zulei-ka.CassianoajudaEstera levarLauri-nhaaohospital.Sexta-feira - ReinaldoperguntaaNa-tália sobre o homem que ela está na-morando Hélio procura Bibiana parase explicar sobre sua participação nadesapropriação da ONG, tentandoconvencer a mãe de que só cumpriuordens de Alberto. Lipe e Marizé nãodãoatençãoaoirmão.Yvetecomemo-ra a matéria que ela plantou no jornalsobre a investigação da ONG. Guio-

marconvenceMeirelesaproduzir o ví-deo da ONG, oferecendo dinheiro pa-ra o diretor. Rodrigo se interessa porAmaralina. Alberto diz ao advogadoque deseja ver Ester ser punida porseusatos.Sábado - Ester não se abate com anotícia no jornal sobre a investigaçãodaONG.Cassianodiz aopai queestácom medo de Ester ser presa AlbertodestróiacabanadeEstereCassiano.Hélio culpa Donato pelo sentimentode desprezo de Bibiana e dos irmãospor ele. Donato se comove com asqueixasdeHélio.Ester ficaapavoradoao ver sua cabana destruída e perce-be que só pode ter sido Alberto. O ofi-cial de justiça entrega a Ester uma or-dem de apreensão de Laura em favordeAlberto.

Segunda-feira -Salacertaosdetalhesdosequestro de Lia com Alemão. Isa-bela contaparaLeandroqueestágrá-vida, e o marido suspeita de traição.Marcela comenta com Isabela que épossível queLeandronãosejaestéril.Vitor combina de fugir com Lia no diade seu aniversário. Isabela pede paraLeandro fazer o exame de fertilidade,eosdoissereconciliam.Mathiascon-vida Raquel para viajar no fim de se-mana. Vitor e Lia se beijam em públi-co para comemorar o aniversário de-la. Cezar se inscreve no campeonatode patins para impressionar Fabíola.Orelha lamenta a ausência de Morga-na. Sal, Caixote e Alemão veem poli-ciais fazendo a guarda do campeona-to. Raquel discute com Lia, que deixa

escapar sua participação na criaçãodoadmirador secreto damãe.Terça-feira - Raquel e Lia se desen-tendem,eVitor lembraqueéaniversá-riodamenina.Raquel tentasedescul-par comLiapor ter esquecidoseuani-versário. Marcela tenta se aproximarde Tatá, que mostra resistência. Giltem uma crise de ciúmes na sessãode fotos de Ju, e Marta pede para eleir embora. Cezar se desconcentra aoolhar para Fabíola e cai durante suaapresentação.Morganachegaàcom-petição, e Orelha comemora. HectordizqueJuprecisaemagrecer,eMartaa incentiva. Orientado por Sal, o ven-dedor ambulante derruba refrigeranteem Lia. Marcela acompanha a entea-da ao banheiro. Orelha paralisa em

sua apresentação, mas Morgana oapoia. Sal empurra Marcela e agarraLia.Quarta-feira - Marcela pede socorroporLia.Morganaetodaaturmaincen-tivamOrelha,queseenchedeconfian-ça e vence o campeonato. Vitor e Ra-quel desconfiam da demora de Lia evão atrás da menina. Ao tentar impe-dir o sequestro deLia, Marcela éatro-pelada por Caixote. Raquel socorre aprofessora, que pede para a médicasejaumaboamãeparaLiaecuidedeGil caso ela não resista. Gil se deses-peraaoveroestadodamãe.Vitorper-de os bandidos de vista. Todos cho-ram o falecimento de Marcela. Sal fi-casabendodamortedeMarcelaeLiasedesesperanocativeiro. Vitor e Fati-

nha vão atrás de Kika para saber deSal. Sal tira uma foto de Lia chorandoe envia a Lorenzo. Alemão liga para omédicoeexigedinheiroemtrocadavi-dadeLia.Quinta-feira - Alemão e Sal pressio-namLorenzoeOlavoaconseguiremaquantiaexigidaemumdia.OrelhaePi-lhadivulgam a fotode Sal na internet.Orelha pede Morgana em namoro no-vamente.Vitor é rejeitadopor Lorenzoe Gil. Vitor afirma para Rosa e PilhaquesalvaráLiaedenunciaráSal.Gil eLorenzo prometem ser uma família.Mathias divulga a foto de Sal para osalunosdoQuadrante.OrelhaeMorga-na chegam ao colégio com informa-çõessobre Sal. Sal beija Lia à força.Sexta-feira - Sal ameaça Lia, quan-

do Alemão e Caixote chegam. Orelhaexplica para Mathias e Raquel comochegouauma possível localizaçãodocativeiro de Lia. Fatinha, Vitor, Pilha,Orelha,Morgana, FeraeRitadecidemir até a Floresta da Tijuca atrásde Lia.Sal pressiona Olavo pelo dinheiro doresgate.LiaouveAlemãoeCaixoteco-mentarem que têm ordens de acabarcom a vida de Sal assim que recebe-rem o resgate do sequestro. Orelha eMorgana montam um helicóptero-ro-bôcomaajudadeLeandro.Liaconse-gue guardar um objeto afiado semque os sequestradores percebam.LiatentaconvencerSala libertá-laefu-gir com ela. Gil faz um grafite em ho-menagem a Marcela no Misturama.Lia consegue fugir do cativeiro.

Resumo das novelas

GLOBO

SANGUE BOM - 19H30

TV - 22 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 23: Revista bem estar-20130519

Terça-feira - Xepa acorda para traba-lhar e se espanta com a ausência deRosália. Ela liga paraa filha, quemen-te sobre estar trabalhando. Matilda eXepa se enfrentam durante as com-pras no mercadão e disputam fregue-ses na feira. Xepa conversa com o re-tratodeEsmeraldinoedizquenãopre-cisoudeleparacriar os filhos.Marcossurpreende Rosália com uma viagemno fim de semana e pede que ela tireuma folga. Após o jogo, Yasmin cum-primenta Édison e o casal troca umbeijo apaixonado. Xepa, Terezinha eMatilda se espantam ao saber que afeira será proibida nos próximos dias,devido ao desvio de trânsito com asobras. Camila escuta barulhos na ca-

sa de Xepa e sai correndo ao ver Édi-son e Yasmin na cama. Feliciano seexalta ao saber que o fiscal foi expul-sodafeiraeexigequeofuncionário to-menovas medidas.Quarta-feira - Xepa se apavora comumsumiçododinheiroepedeaajudadeCamila.AamigarevelatervistoÉdi-son e Yasmin namorando em casa.XepaquestionaYasmin,quenegasa-ber o paradeiro do dinheiro. Dafneconversa com Graxinha sobre seuplanodeser amulher tutti-frutti e pro-cura por fotos suas na internet. Péro-la instiga Feliciano a descobrir ummeiopara acabar com a feira da Vila.RobérioconvidaGeniparadançar,en-quanto Matilda, Ângelo e Terezinha

observam o cavalheiro misterioso.Xepa estranha o comportamento deCamila,masaconversa é interrompi-da pela presença dos motoqueirosque invadem a feira. Benito tenta pa-rá-loseacabasobamiradeumrevól-ver.Dafne contaparaGraxinha sobreRobério e o mecânico se espanta aover o novo vizinho.Quinta-feira - Xepasedesculpacomo fiscal, que a ignora e a ofende. Paraajudar à amiga, Matilda e Terezinhaentram na briga e afirmam que todosos trabalhadores da feira irão presostambém. Benito diz aos bandidos daárea que estava apenas indo traba-lhar e conta sobre o assalto na casadeXepa,deixandooscriminososalar-

mados com a situação da feirante.Matilda instiga a multidão que entranocamburãoantesdeXepa.Felicianoaparecena regiãodaVila, Lisobservaatenta ao discurso do deputado, quefinge gostar da região. Lis abraça Xe-pa, que fica comovida com a atitudeda menina. Graxinha resolve bisbilho-taro imóveldeRobérioeacabasendoimobilizadopelo rapaz. Gisele fogeaover a mãe de biquíni na feira e Dafneseguea filha atéa casade Geni.Sexta-feira - Dorivaldo decide conver-sar honestamente com Édison. Beni-to reclama da covardia do amigo emnão ter ajudado Xepa. Rosália fingeestar noiva para Isabel e Yasmin ob-serva atônita. Para conseguir dinhei-

ro, Xepa diz que vai vender o anel da-doporEsmeraldinoepedequeCami-la guarde segredo. Meg pede que Jú-lio César não implique com Vitor Hu-go durante o jantar. Mesmo sem serconvidado, François decide ir ao jan-tar na casa de Vitor Hugo. Rick pedeque Cintia o ajude a se aproximar deLis. Rosália cria um perfil falso emuma rede de relacionamentos onli-ne e confessa seu desejo em se ca-sar com Vitor Hugo. Benito é sur-preendido pelos bandidos, que deci-dem cobrar um favor do rapaz, apósprocurarem pelo assaltante que en-trou na casa de Xepa. Vitor Hugo eJúlio César batem de frente e Megtenta acalmá-los.

Segunda-feira -Adriano,vestidodede-tetive, investiga todos os passos deRabito.O cachorro foge dosmeninos,que vão atrás dele. Mário, Adriano eCirilo encontram Laura. A amiga ob-servao cãozinhoe revelaaos amigosque Rabito está apaixonado. Em suacasa, Mário arruma seu melhor ami-go para o encontro com sua namora-da,masestipulaumhorárioparaqueRabito volte para casa. Rabito chegana hora do café da manhã, Mário ficairritado e pede para que o cachorroescolha entre ele e sua namorada.Marcelinaperdeuseudiárioeoprocu-ra por toda sua casa. Ela imaginaseus amigos contando seus segre-dos uns aosoutros.Terça-feira - Matilde falaaOlíviaqueseusamigosdaÁfrica ficaraminteres-sadosemconheceraEscolaMundial.

Marcelina desconfia que Paulo estejaenvolvido no sumiço do seu diário.Paulo revela que o diário dela estácom Jorge. Maquiavélico, Paulo dizque Jorge irá mandar fazer várias có-pias do diário para entregar aos alu-nos da Escola Mundial. Marcelina fi-ca desesperada. Mário encontra Ra-bitona rua.Elepercebequeocachor-roestá triste, poisanamorada deleodeixou.Olíviadecorasuasalacomob-jetos da África para receber os ami-gos de Matilde. Os convidados che-gam e Olívia começa a falar num tomalto. Olívia e Matilde apresentam oprojetoparaarrecadaçãode fundosàÁfrica paraosangolanos.Quarta-feira - Matilde diz a Olívia queprecisa seguir seu destino. As duasse despedem. Matilde afirma quetem que ir para onde seu coração

manda.Maria Joaquinacontaàsami-gas que ouviu um boato que vai en-trar um aluno novo no quinto ano. Adiretoraanunciaqueaescola recebe-rá um novo aluno, Afonso, seu sobri-nho neto, que entrará no quinto ano.Paulo conhece Afonso, que é bemmaior que ele. Afonso passa a mal-tratar Paulo. Os alunos comentamque Paulo está pagando tudo o quefez. Afonso prende Paulo na lixeirada escola. Paulo corre para abraçarHelena, que fica sem entender na-da. Afonso promete pegar Paulo foradaescola.CiriloescondePaulonoar-máriodaescola.AfonsoameaçaCiri-lo, diz que vai passar a persegui-lo.Afonso encontra Cirilo na frente dacasa abandonada.Quinta-feira - Olívia pergunta a Afon-so o que está acontecendo. Olívia diz

que não pode admitir esse tipo de ati-tude de alguém que tem o mesmosangueque oseu e pega Afonsopelaorelha. Maria Joaquina afirma que po-de vestir bem Alícia, quepode ensiná-la a andar de skate. Valéria faz chapi-nhanoscapelosdeBibi.Acabaaener-gia elétrica, Valéria e Bibi começam agritar.HelenachegacomRenêemca-saedizqueestácoma impressãodeque o apagão é em todo o bairro. Ra-fael distribui lanternas para toda a fa-mília. Eles começam a brincar de mí-mica no escuro. Helena e Renê acen-dem velas pela casa. Em meio ao cli-ma romântico, o casal se beija. Davivai à casadeValéria para ajudá-la.Sexta-feira - Em imaginação de Adria-no,ele,Cirilo,PauloeKoki fazemumaviagemaoespaçoparaencontrarChu-lé. Eles conhecemaDonaLua quedá

as coordenadas do caminho a Satur-no.ElesconseguemchegaraSaturnoeperguntam deChulé ao planeta.Sa-turnodizqueameia fedidadeveestarem um dos seus anéis. Os garotosencontram Chulé e o levam de voltaparaaterra.Chulécomentaqueesta-vasentindoa faltadoquartodeAdria-no. Alícia e Maria Joaquina discutemna escola. Jaime afirma a si mesmoque não poderá ir à escola, pois vaise dar mal na prova oral. Ele aqueceo termômetro no abajur e diz para amãe que está com febre e dor de ca-beça. Eloisa não acredita e mandaJaime colocar o uniforme. Na sala deaula, Helena sente a falta de Jaime.O garoto está escondido em sua ca-sa para não ir à escola. Helena pedepara os alunos fecharem o cadernopara a prova oral de tabuada.

Segunda-feira - Félix se incomodacom o bom relacionamento entre Cé-sarePaloma.PalomaconheceNinho.Félixdizà irmãqueelafoiadotada.Pa-loma decide fugir com Ninho. Palomadescobre que está grávida e eles re-solvem voltar para o Brasil. AlejandrasugereumnegócioarriscadoaNinho.Paloma fica apreensiva com as previ-sõesdeumsacerdote indígenasobrea sua gravidez. Ninho compra passa-gensparaoBrasil. LuanacontaaBru-no que está grávida. Glauce mandaLuana ficar em repouso durante todaa gravidez. Ninho é preso no aeropor-to, e Paloma se desespera. Félix con-vence a irmã a esconder sua gravidezdos pais. Félix consegue libertar Ni-nho da cadeia. Paloma foge de casa

novamente Pilar descobre a gravidezda filha, e César tem um enfarte. Ni-nho discute com Paloma, que entraem trabalho de parto. Bruno leva Lua-na para o Hospital San Magno. Már-cia fazopartodePaloma.Luanaeo fi-lho morrem, e Bruno se desespera.Palomadesmaiaapós oparto.Terça-feira - Bruno decide ficar comobebêepedeparaGlauceajudá-lo.Pi-lar fica nervosa ao saber que PalomafoiparaaUTI.Glaucepedeacumplici-dadedePerséfoneparaalteraropron-tuário de Luana. Bruno mente para afamíliaedizqueaesposaestavagrávi-da de gêmeos, mas que só a meninasobreviveu. Lutero informa Pilar deque o bebê de Paloma sumiu. Pilarcontasobreodesaparecimentodobe-

bê de Paloma, e Félix finge se espan-tar. Bruno dá o nome de Paula parasua filha. Félix diz aNinhoqueelenãodevecontaraPilarqueosdois jáseco-nhecem. Pilar exige que o caso da fi-lha fique emsigilo. Félix culpaPalomapelosumiço desua filha.Quarta-feira -Paloma amamenta Pau-la e Bruno se emociona. Edith des-confia de que Félix possa ter umaamante. Bruno fala para Ordália queficou comovido com Paloma. O donodo bar onde Paloma teve sua filhaproíbe o garçom de contar à políciaque Félix esteve por lá depois queMárcia foi embora. Simone se ofere-ce para ajudar Ninho e Paloma. EdithfalaparaTamaraqueacreditaquees-teja sendo traída pelo marido. Lutero

avisa a Paloma que ela pode ter pro-blemas para engravidar.Quinta-feira - Ninho não aceita a pro-posta de César. Félix confessa suatraição, mas pede para Edith não sedivorciar. Ninho se diverte com umaamiga.O investigadordesistedepro-curar a filha de Paloma, e ela decideiratrásdeNinho.Félixbloqueiaacon-ta bancária de Edith. Paloma pedepara o irmão ajudar Ninho. Edith de-siste de se divorciar de Félix. Brunoaceita a ajuda de seus pais para cui-dardePaula. Palomadecidese afas-tar de Ninho e pede para voltar paracasa dos pais. Passam-se 12 anos.Sexta-feira - Paloma cuida de Paula.Denizard se preocupa com Ordália ea neta Paloma avisa que Paula ficará

internada e conversa com Bruno. Pa-trícia comemora com os amigos dohospital o seu casamento. Palomase dispõe a cuidar de Paula. Brunodiz para Paloma que tem um aparta-mento perfeito para ela. Félix implicacom Priscila Bruno encontra Glaucena saída do hospital.Sábado - Paloma e Bruno passam anoite juntos. Alejandra avisa a NinhoquefaloucomValentinsobrePaloma.Félix se aproxima de Jacques. Jona-than tenta pegar seu skate de voltacom o pai. Gigi vai à casa de Atílio, eVega discute com ela. Patrícia e Gutose divertem em Búzios. Félix escorre-ga no skate de Jonathan e fica furio-so.CésarcompraoapartamentoparaPaloma, eBruno ficaanimado.

Resumo das novelas

DONA XEPA - 22H30

CARROSSEL - 20H30

AMOR À VIDA - 21 HORAS

RECORD

GLOBO

SBT

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 23 - TV

Page 24: Revista bem estar-20130519

Tóquio a céuTurismo

Flores de Tóquio:cerejeiras nasproximidades doPalácio Imperial

TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 25: Revista bem estar-20130519

Com iene em baixa e

turismo em alta, Japão

celebra a primavera e

os meses mais quentes

do ano com novidades e

programas ao ar livre

aberto

Agência O Globo

Há dois anos, Tóquio estava em crise

após a tragédia de 11 de março de 2011,

quando um tsunami provocou o acidente

nuclear de Fukushima.

O país parecia à deriva, com os estran-

geiros fugindo e os japoneses em estado de

choque. Hoje está novamente iluminada.

Os turistas voltaram, ajudando Tóquio a

recuperar seu posto: uma metrópole dife-

rente, onde modernidade e tradição, sofis-

ticação e simplicidade, caos e organização

convivem de forma mágica.

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 25 - TURISMO

Page 26: Revista bem estar-20130519

Reabertura de teatro tradicional e de

estação de trem, inauguração de

mirante e chegada da primavera

estimulam a volta dos turistas

Agência O Globo

“Irashaimase”, gritam os ja-

poneses cada vez que você en-

tra numa loja ou num restau-

rante. A tradução, exemplo da

educação do povo, é “seja bem-

vindo”. Impossível ficar indife-

rente ao grito simpático e às pe-

quenas delicadezas de uma ter-

ra em que as pessoas se cumpri-

mentam com reverências.

Tóquio é uma cidade que

deixa marcas profundas, mes-

mo que não seja amor à primei-

ra vista. Não é bela, mas é char-

mosa. Tem alguns dos maiores

arranha-céus do mundo, mas

também preserva templos mile-

nares e parques verdes. Às ve-

zes parece inviável: como é pos-

sível manter a ordem numa re-

gião metropolitana com 35 mi-

lhões de pessoas? Mas em Tó-

quio tudo funciona.

Os intermináveis e feiosos

viadutos que cortam a cidade

não devem ser motivo de pâni-

co. Embaixo deles há um lugar

surpreendente, embora muitas

vezes incompreensível. Não é

um desconhecido assustador.

Poucos pontos do planeta po-

dem ser considerados tão segu-

ros. Portanto, perder-se (coisa

que acontece muito em Tó-

quio) não chega a ser um pro-

blema tão grave assim.

Tempo de despertarTempo de despertarTóquio

Cartaz anuncia a capital japonesa como candidata aos Jogos Olímpicos de 2020

Visitantes se purificamquando chegam aotemplo Meiji Jingu

TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 27: Revista bem estar-20130519

A capital japonesa é, acima de

tudo, uma cidade que sabe se reer-

guer. Em 1923, foi arrebentada

por um terremoto que matou 140

mil pessoas. Na 2ª Guerra Mun-

dial, as bombas americanas redu-

ziram Tóquio a cinzas.

Em 2011, a catástrofe que aba-

lou a costa do nordeste do Japão

ocorreu a mais de 300 quilôme-

tros de distância, mas a capital

também sentiu os efeitos econô-

micos da calamidade e sofreu

com o medo da radiação.

Nos últimos dois anos, a cida-

de inaugurou uma série de atra-

ções. Entre as novidades estão

um novo marco, a Tokyo Sky

Tree, maior torre de TV do mun-

do, com 634 metros; uma esta-

ção de metrô que teve sua arqui-

tetura anterior à 2ª Guerra res-

taurada (Tokyo Station), e a rea-

bertura do mais tradicional tea-

tro de kabuki do Japão, o Ka-

buki-za, após três anos de obras.

Novos centros comerciais e

uma programação cultural ines-

gotável reforçam a imagem de

um Japão que dá lição de sobre-

vivência.

A desvalorização do iene

nos últimos meses (a moeda

caiu 30% desde outubro) contri-

bui para o aumento do número

de turistas. Segundo a Organiza-

ção Nacional de Turismo do Ja-

pão, 857 mil pessoas desembar-

caram no país em março, um au-

mento de 26,3% em relação ao

mesmo mês do ano passado.

O índice indica ainda que os

visitantes já não temem o perigo

de Fukushima - palco do maior

acidente nuclear desde Cherno-

byl. Com os números do turis-

mo voltando aos níveis anterio-

res aos do tsunami, o governo

acredita que chegará à marca

dos 10 milhões de visitantes em

2013. E Tóquio, que disputa a

candidatura à sede das Olimpía-

das de 2020, tem papel funda-

mental nessa missão.

Harajuku é um bairro que

comprova a tese de que nada é

exatamente o que parece ser na

fascinante megalópole japonesa.

Sua fama internacional se deve

à moda de rua. É ali que tendên-

cias são lançadas e servem de ins-

piração para estilistas espalha-

dos pelo mundo.

Divididos em tribos fashion,

os jovens se vestem para ver e

ser vistos (mais do que vistos,

eles querem ser fotografados)

nas ruas de Harajuku.

Mesmo para quem não dá a

mínima para vitrines, é um pas-

seio divertido.As HarajukuGirls,

como as moças da área são conhe-

cidas, hipnotizam os pedestres

com seus cabelos coloridos (a mo-

da desta primavera é cabelo azul

ou louro acinzentado, bem artifi-

cial) e looks exagerados, que pare-

cem saídos de desenhos anima-

dos e histórias em quadrinhos.

Um bom ponto de partida

para explorar a região é a

Takeshita Dori, ruazinha toma-

da por lojas voltadas para o pú-

blico adolescente, em frente à

estação de metrô Harajuku.

Quem já passou dos 18, vai

ter dificuldades para fazer com-

pras ali, mas é uma travessia úni-

ca, onde garotas vestidas de Loli-

ta se encontram com grupos góti-

cos ou fantasiados de Pikachu.

Sevocêsecansardetantoexo-

tismo fashionista poderá buscar

paz de espírito a alguns poucos

metros, no Meiji Jingu, um tem-

plo xintoísta no meio de uma flo-

resta de cem mil árvores.

O santuário é uma homena-

gem ao imperador Meiji, que ini-

ciou a modernização do Japão na

segunda metade do século 19,

quando o país finalmente abriu

os seus portos. Foi erguido em

1920, bombardeado na 2ª Guerra

e reconstruído. É um dos tem-

plos mais populares do Japão,

masnemasmultidões tiramoim-

pacto da visita. Ali, não se escuta

o barulho da metrópole, e as ceri-

mônias religiosas podem ser

acompanhadas pelos visitantes,

desde que respeitosamente.

É comum presenciar a passa-

gem de noivas com o imenso ca-

puz branco que caracteriza o ri-

tual do casamento xintoísta. Os

noivos vestem um quimono pre-

to, que lembra os samurais. E

por alguns instantes ficamos

com a impressão de que esta-

mos no Japão feudal.

Shibuya é um bairro famoso

pelos centros comerciais, a vida

noturna e os painéis eletrônicos

futuristas. Vale a pena entrar no

Shibuya 109, outra meca do

street wear japonês.

É uma loja de departamentos

comgrifeslocais,queseguemovi-

sual feminino embonecado, co-

nhecidocomogyaru,ouseja,mui-

tasrendinhasebabados,unhasde-

coradas, acessórios cor-de-rosa e

perucas dignas de Barbie.

É de deixar qualquer um ton-

to,masassimsãoasmeninas japo-

nesas, que não acreditam muito

no charme natural, sem artifí-

cios. Cílios postiços são item de

primeira necessidade em lugares

como Harajuku e Shibuya.

Um novo centro comercial, o

Hikarie, inaugurado em 2012,

deu um ar mais sofisticado a Shi-

buya: 8 andares de lojas, restau-

rantes, cafés e galerias de arte.

Para quem estiver procuran-

do um comércio de alto luxo, o

bairro de Ginza e a Avenida

Omotesando são os endereços

mais indicados. Tóquio tam-

bém pode ser muito chique. Tu-

do depende do lugar e do que vo-

cê está procurando. �

Cerimôniaxintoísta no MeijiJingu, um dostemplos maispopulares do país,em Harajuku

Figurinos:cruzamento nomovimentado

bairro deShibuya

Do kabuki ao Pikachu

Vidanoturna:

o coloridodos prédiosde Shibuya,

ícone deTóquio

Japão fashion: a moda de rua é o máximo!

Fotos: Agência O Globo

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 27 - TURISMO

Page 28: Revista bem estar-20130519

Agência O Globo

A inauguração da torre

Tokyo Sky Tree revitalizou a re-

gião em torno do histórico bair-

ro de Asakusa. A torre de TV

tem um shopping center (sim, os

japoneses compram muito) com

300 lojas e um aquário em sua ba-

se, além de uma estação de me-

trô exclusiva, que ganhou o no-

me do monumento.

Há dois observatórios para

que as pessoas possam admirar

a cidade do alto. O primeiro es-

tá a 350 metros de altura e o se-

gundo, a 450. A Sky Tree abriu

em maio de 2012 e as filas conti-

nuam. É preciso ter paciência.

Se a ideia é perder o fôlego

com a vista, um programa

sem lotação é tomar um drin-

que no New York Bar, no to-

po do hotel Park Hyatt, em

Shinjuku. É um dos bares

mais famosos da cidade.

Foi onde Sofia Coppola fil-

mou o histórico tête-à-tête dos

personagens de Bill Murray e

Scarlett Johansson em “Encon-

tros e desencontros”, a história

de duas almas solitárias que se

perdem e se acham nas ruas fre-

néticas de Tóquio. A dose de uís-

que, de preferência japonês, co-

mo ensinou Bill Murray, sai ca-

ra, mas é um clássico da cidade.

Apesar dos hotéis cinco es-

trelas, Shinjuku é um bairro

confuso, marcado por prédios

de karaokê e restaurantes bara-

tos, frequentados pelos salary-

men, termo usado para se refe-

rir aos funcionários das gran-

des corporações. São homens

que se vestem da mesma manei-

ra - terno preto e camisa branca

- ganham salários decentes,

mas não ocupam postos altos.

Entre o trabalho e a volta pa-

ra casa, tarde da noite, bandos

de salarymen se reúnem para co-

mer e beber. É mais uma ima-

gem típica, um lugar que vai dos

restaurantes estrelados do Guia

Michelin aos botecos (izakayas),

de uma esquina para a outra.

Tem gente que visita a capi-

tal para explorar a culinária ja-

ponesa - uma febre mundial - e

há quem faça a viagem atraído

pela cultura pop.

Mangás, animês e videoga-

mes são coisa de gente grande no

Japão. As lojas voltadas para esse

público específico ficam em

Akihabara, onde os brinquedos

atraem, principalmente, os adul-

tos, entre eles muitos colecionado-

res. Homens, em sua maioria.

A região de Marunouchi

tem um clima mais sério e en-

gravatado. É o centro financei-

ro da capital japonesa, com 4

mil empresas. A reinauguração

da Tokyo Station deu um to-

que de glamour antigo a essa

parte de Tóquio, em meio ao

vaivém dos trabalhadores.

A estação de trem e metrô

foi originalmente construída

em 1914. Sobreviveu ao terre-

moto de 1923, mas não às

bombas da 2ª Guerra. Foi re-

construída no pós-guerra, po-

rém sem preocupações com o

estilo arquitetônico. Em

2006, começou uma megaobra

para devolver ao lugar seus

traços originais.

A fachada de tijolos verme-

lhos e os domos foram restaura-

dos, assim como o luxuoso

Tokyo Station Hotel, que mis-

tura elementos da decoração

clássica europeia com design

contemporâneo.

Passam pela estação 1,1 mi-

lhão de pessoas por dia. O trem-

bala - símbolo do desenvolvimen-

to japonês - também sai dali. Ti-

nha tudo para ser um caos se não

fosse um cenário japonês, em que

eficiência e organização são a re-

gra. Brasileiros são capazes de se

emocionar só de ver um trem par-

tir no horário exato. Nenhum se-

gundo a mais ou a menos.

Há dois

observatórios

para as pessoas

admirarem a

cidade do alto,

um a 350 metros

de altura e o

segundo, a 450

A paisagemA paisagemvista do altovista do alto

Tóquio

Vista de Tóquio apartir de uma suítede hotel dentro da

Midtown Tower

TURISMO - 28 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 29: Revista bem estar-20130519

Pontos turísticos escondem delícias‘Para que os visitantes não

se percam, é comum os hotéis

de Tóquio entregarem um car-

tão com o endereço, em japo-

nês, que deve ser mostrado ao

taxista. Nele está escrito, na lín-

gua local: “Por favor, leve-me

para...” com a localização exata

do hotel.

Realmente, ao voltar para ca-

sa depois de um jantar este é um

item indispensável. Porém, per-

der-se pelos bairros da capital ja-

ponesa é uma das melhores ma-

neiras de se sentir a cidade, des-

cobrindo recantos surpreenden-

tes que podem estar escondidos

em meio ao tumulto que caracte-

riza a capital do Japão.

Um dos recantos rodeados

de segredinhos revelados apenas

aos pedestres é a Omotesando,

rua de mão dupla famosa, com

calçadas amplas e uma seleção

de grifes internacionais que ocu-

pam prédios com projetos arroja-

dos, num programa que vai mui-

to além das compras e passa pela

arquitetura e a observação social.

Mas entre uma loja exuberan-

te de Karl Lagerfeld, no comple-

xo comercial Tokyu Plaza, com

fachada espelhada, e uma Swaro-

vski ou Louis Vuitton, instala-

das em edifícios igualmente mag-

níficos, encontram-se raridades

como a Béluga Caviar & Wine,

uma loja de ovas de esturjão ser-

vidas com champanhes diversos,

ou com alguns dos 5 mil rótulos

de vinhos franceses, em sua gran-

de maioria. Ou pode-se visitar

uma loja imensa dedicada ao co-

mércio de... preservativos.

Explorar as ruas perpendicu-

lares, que saem da Omotesando,

é deparar com pequenos bares e

cafés com mesas na rua irresistí-

veis para dar uma paradinha, em

calçadas lindamente organiza-

das. Na parte alta de Omotesan-

do uma grande avenida, Aoyama

Dori, abriga uma espécie de pra-

ça de alimentação ao ar livre,

com charmosas cafeterias e pada-

rias e muitos trailers que servem

vários pratos rápidos.

Lugar perfeito para uma re-

feição simples a preços razoá-

veis. No cardápio, “bolas de

polvo”, um bolinho delicioso

feito com o molusco, além de

iguarias de perfil mais interna-

cional, como batatas fritas e

hambúrgueres.

Mas Guinza é a principal refe-

rências nos assuntos na capital ja-

ponesa. É o bairro da moda, e chi-

que,desdeofimdoséculo19,quan-

do foi escolhida como área símbo-

lo do modernização do Japão.

Diante de toda a opulência de

letreiros e prédio modernos tam-

bém podemos encontrar recan-

tos escondidos, mesmo nas famo-

sas lojas de departamentos, como

a imperdível Mitsukoshi.

Além da bastante conhecida

(e cultuada) área gastronômica,

que ocupa os andares inferiores,

o prédio abriga vários restauran-

tes nos andares mais altos.

Em Roppongi também pode-

se praticar o exercício de se per-

der para achar preciosidades ca-

mufladas na metrópole. Quem

vê o imponente prédio do Tokyo

Midtown, complexo comercial

com shopping, escritórios e uma

unidade do Ritz-Carlton, não po-

de imaginar que por detrás do es-

pigão espelhado exista um dos

jardins japoneses mais simpáti-

cos de Tóquio, com laguinho,

plantas organizadas, pontes ver-

melhas e a placidez conhecida

desses ambientes.

Claro que, nos dias quentes,

moradores sabendo desses pre-

dicados lotam o lugar, descan-

sando, namorando e contem-

plando a beleza do cenário, com-

pletado pela arquitetura moder-

na e discreta do Design Sight,

museu com ótimas mostras. �

Um izakaya,tipo de bartradicional deShinjuku

A áreaacima de

Omotesando éum recanto detranquilidadee boa comida

Fotos: Agência O Globo

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 29 - TURISMO

Page 30: Revista bem estar-20130519

Tóquio é um destino gastronômico

dos mais badalados do mundo

Agência O Globo

O inverno no Japão é longo,

o verão é quente demais e o ou-

tono é belo, mas um tanto me-

lancólico. A primavera é a épo-

ca mais esperada do ano pelos

japoneses, quando Tóquio fica

mais alegre. Canteiros de flores

espalhados pelas ruas, piqueni-

ques nos parques, muito cha-

péu de palha e mesas nas calça-

das dos restaurantes transfor-

mam a cidade.

Quando as cerejeiras flores-

cem, os japoneses - tão apega-

dos a regras e rígidos códigos

de conduta - relaxam. Poucos

espetáculos naturais têm tanto

impacto sobre uma população.

Tóquio parece coberta por

uma nuvem cor-de-rosa. O en-

canto dura pouco, mas é uma

imagem que fica para sempre.

As cerejeiras começam a florir

em janeiro, em Okinawa, no

Sul do Japão, onde as tempera-

turas costumam ser mais altas.

As flores vão atravessando o

arquipélago aos poucos até che-

gar ao Norte (ilha de Hokaido),

bem mais frio, em maio.

Na capital japonesa, em ge-

ral, a floração acontece no iní-

cio de abril. Fica mais difícil

conseguir vagas em hotéis nes-

ta época do ano, por isso é im-

portante programar a viagem

com antecedência.

Para o Japão, a sakura (flor

de cerejeira) - inspiração para

várias artes - representa a vida.

Sua beleza é efêmera e deve ser

contemplada com intensidade.

As pétalas cairão em poucos

dias, mas as flores voltarão a

nascer no ano seguinte, num ci-

clo eterno. Assim era a vida dos

samurais, acreditam os japone-

ses: curta e bela.

Tóquio é um destino gastro-

nômico dos mais badalados do

mundo. Na capital japonesa,

além de restaurantes típicos

das mais variantes vertentes da

cozinha local, casas miúdas es-

pecializadas em apenas um ti-

po de comida (sushi, tempurá e

yakisoba entre eles), há endere-

ços de alta classe dedicados a to-

das as etnias culinárias da Ásia,

e surpreendentes cozinhas ita-

lianas, francesas, espanholas,

peruanas, mexicanas...

Tóquio parece ser o me-

lhor lugar do mundo para se

comer. Pelas ruas de bairros

como Roppongi e Shibuya há

muitos izakayas, o equivalente

A delicadeza dosA delicadeza dosjaponeses no sushijaponeses no sushi

Tóquio

Sushisvegetarianos

no restaurantePotager

TURISMO - 30 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 31: Revista bem estar-20130519

nipônico dos nossos botequins,

que estão entre os lugares im-

perdíveis para os que apreciam

a boa mesa.

Como acontece por aqui,

são tantos, e tão variados, que

cada visitante escolhe um bo-

teco pra chamar de seu. Cada

morador, igualmente, tem o

seu favorito. Entre os cam-

peões na preferência local es-

tá o Warayakiya, em Roppon-

gi, sempre muito bem cotado,

assim como o Chez Aburiya,

em Aoyama.

Muitos classificam o Gonpa-

chi - famoso por uma de suas

unidades ter sido cenário do fil-

me “Kill Bill” (2003-2004), de

Quentin Tarantino - como um

izakaya. Parece mais um restau-

rante, com cozinha típica de

Kioto, e decoração que repro-

duz as antigas construções da

cidade. Vive lotado, não à toda.

Ali, um simples espetinho

de frango ou mesmo um lombo

de porco à milanesa, servidos

com uma espécie de ovo mexi-

do por sobre um monte de ar-

roz, com wasabi, se transfor-

mam em iguarias memoráveis.

Esses japoneses realmente

quando resolvem fazer alguma

coisa, fazem muito bem. E cozi-

nhar, então, nem se fala...

Tóquio é o coração político,

financeiro, comercial, educacio-

nal e cultural do Japão. Ali se

concentra a maior parte de em-

presas comerciais, universida-

des, teatros e outros estabeleci-

mentos comerciais e culturais

do país. O sistema de transpor-

te público é exemplar, com nu-

merosas linhas de trens, metrô

e de ônibus.

Foi praticamente destruída

na 2ª Guerra Mundial, princi-

palmente nos anos 1944-1945,

e renasceu das cinzas. De 1950

a 1960, Tóquio experimentou o

chamado milagre econômico.

A população fixa supera os

12 milhões de habitantes. A

maioria segue o budismo.

O fuso horário é de 12 ho-

ras a mais que a hora oficial

de Brasília. A moeda nacional

é o iêne.

Gorjeta não é costume em

Tóquio, aliás, ofende. A dica

para agradar é dar um presen-

te ou chocolates.

Ao encontrar pessoas, não

estenda a mão para cumprimen-

tar, só se ela lhe ofereceu a mão

primeiro. O costume é curvar-

se respeitosamente. �

(colaborou Cecilia Demian)

Como chegar

As empresas Qatar e Emirates têm tarifas a partir de R$3.975. Valores com taxas para junho.

Visto

O visto para turistas no Japão custa R$ 77 para uma entradae deve ser tirado no máximo três meses antes da viagem. Bastalevar, até o consulado, passaporte, formulário preenchido, foto3x4 recente, cópia da carteira de identidade e da passagem ecomprovante de renda. Fica pronto em dois dias úteis.

Onde ficar

Ritz-Carlton: No Tokyo Midtown, diárias para casal a partir deR$ 975. ritzcarlton.com

Park Hyatt: Perto da estação Shinjuku, com diárias para casala partir de R$ 777. hyatt.com

Ibis Shinjuku: Também perto da estação, com diárias paracasal por R$ 223. accor.com

Onde comer

Potager: 6-9-1-1F Roppongi Hills. sushi-potager.com

Warayakiya: 6-8-8 Roppongi, Minato-ku.

Chez Aburiya: 3-12-4 Minami-Aoyama, Minato-ku.

Gonpachi: Em Shibuya, há uma unidade no endereço3-6-14F Maruyamacho. “Kill Bill” foi gravado no deNishi-Azabu (1-13-11 Nishi-Azabu). gonpachi.jp

Programe Tóquio

O Warayakiya,em Roppongi,está entre osizakayas maisfamosos ecultuados

Cinema: oGonpachiserviu decenário parao filme “Kill Bill”

Fotos: Agência O Globo

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 / 31 - TURISMO

Page 32: Revista bem estar-20130519

Paulo Coelho

O DEUS DAFLORESTA

Escritor

Naquele momento uma voz ecoou por todos os cantos: “Como

é que ele deseja me ver se nem sequer acredita que eu existo”

O contoUma viúva, de uma pobre aldeia

em Bengala, não tinha dinheiro para

pagar o ônibus ao seu filho, pois ela o

tinha matriculado num colégio dis-

tante de casa. O garoto teria que atra-

vessar sozinho uma floresta. Para tran-

quilizá-lo, ela disse:

- Não tenha medo da floresta, meu

filho. Peça ao deus Krishna para

acompanhá-lo. Ele ouvirá sua oração.

O garoto fez o que a mãe dizia,

Krishna apareceu, e passou a levá-lo

todos os dias à escola.

Quando chegou o dia do aniversá-

rio do professor, o menino pediu à

mãe dinheiro para comprar um pre-

sente.

- Não temos dinheiro, filho. Peça

ao seu irmão Krishna para arranjar

um presente.

No dia seguinte, o menino contou

seu problema a Krishna. Este lhe deu

uma jarra cheia de leite.

Animado, o menino entregou a jar-

ra ao professor. Mas como os outros

presentes eram mais bonitos, o mes-

tre não deu a menor atenção.

- Leva esta jarra para a cozinha –

disse o professor para um assistente.

O assistente fez o que lhe fora man-

dado. Ao tentar esvaziar a jarra, po-

rém, notou que ela tornava a se en-

cher sozinha. Imediatamente, foi co-

municar o fato ao professor que, atur-

dido, perguntou ao menino:

- Onde arranjou esta jarra, e qual é

o truque que a mantém cheia?

- Quem me deu foi Krishna, o

deus da floresta.

O mestre, os alunos e o ajudante,

todos riram.

- Não há deuses na floresta, isto é

superstição! – disse o mestre.

– Se ele existe, vamos lá fora vê-lo!

O grupo inteiro saiu. O menino co-

meçou a chamar por Krishna, mas es-

te não aparecia. Desesperado, fez uma

última tentativa:

- Irmão Krishna, meu mestre quer

vê-lo. Por favor, apareça!

Neste momento, veio da floresta

uma voz, que ecoou por todos os can-

tos:

- Como é que ele deseja me ver,

meu filho? Ele nem sequer acredita

que eu existo!

O fatoO golfista argentino Robert de

Vincenzo, depois de haver vencido

um importante torneio, dirigiu-se ao

estacionamento para pegar o carro.

Neste momento, uma mulher aproxi-

mou-se. Depois de cumprimentá-lo

pela vitória, contou que o filho estava

às portas da morte, e que não tinha di-

nheiro para pagar o hospital. De Vin-

cenzo deu-lhe, imediatamente, parte

do dinheiro do prêmio que havia ga-

nhado àquela tarde.

Uma semana depois, num almoço

no Professional Golf Association, con-

tou a história a alguns amigos. Um de-

les perguntou se a mulher era loura,

com uma pequena cicatriz embaixo

do olho esquerdo. De Vincenzo con-

cordou.

“Você foi trapaceado”, disse o ami-

go. “Esta mulher é uma vigarista, e vi-

ve contando a mesma história a todos

os tenistas estrangeiros que aparecem

por aqui”.

“Então não existe nenhuma crian-

ça às portas da morte?”

“Não”.

“Bem, essa foi a melhor notícia

que recebi durante a semana!” – co-

mentou o tenista.

ReflexõesAlguns pensamentos de poetas

persas do início do milênio (A Sabe-

doria Persa, Ed. Ediouro):

“Quem conhece a Deus, não o des-

creve. Quem descreve a Deus, não o

conhece” (Husayn Ibn Mansur)“A pior maneira de manter um ca-

samento é privando o outro de sua li-

berdade. Se você amarrar dois pássa-

ros, eles terão quatro asas, mas nunca

conseguirão voar” (Djeladin Rumi) �

32 / São José do Rio Preto, 19 de maio de 2013 DIÁRIO DA REGIÃO