ANO 1 · OUTUBRO 2011 · Nº 1WWW.BRASILPOSTOS.COM.BR

Impr

esso

fech

ado.

Env

elop

amen

to a

utor

izad

o. P

oder

á se

r abe

rto

pela

EC

T

NOVA MARCA, A revista que a revenda lê está de cara nova.

Os artigos reproduzidos na Revista Brasil Postos expressam a opinião dos seus autores. A publicação não se responsabiliza por informações dadas nos artigos ou por eventuais prejuízos de qualquer natureza em consequência do uso destas informações. Os dados econômico-financeiros apresentados são extraídos de fontes de domínio público, dadas como seguras. Entretanto, estas informações estão sujeitas a imprecisões e erros pelos quais não nos responsabilizamos. Opiniões de analistas, assim como os dados de empresas aqui publicados, são de responsabilidade única de seus autores e suas fontes.

EXPEDIENTE

DIREÇÃORenato da Silveira

SUPERVISÃOKelsen Santos

DIAGRAMAÇÃODiego Oliveira

JORNALISTA RESPONSÁVELTiago Silva

MTB. 48077/SP

TIRAGEM2000 exemplares

SUGESTÕES, DÚVIDAS E CRÍTICASredação@conexxa.net

(47) 3028 0590

ANÚNCIOScontato@conexxa.net

(47) 3029 1690

REDES SOCIAISTwitterwww.twitter.com/brasilpostos

Facebookwww.facebook.com/brasilpostos

A Revista Brasil Postos é uma publicação da Conexxa Comunicação e Marketing (www.conexxa.net)

Renato da SilveiraDireção

Sua revista Varejo & Combustíveis agora é Revista Brasil Postos. O veícu-lo de comunicação, que surgiu para oferecer à revenda subsídio e orienta-ção para exercício de suas atividades, está iniciando uma nova fase. Durante seis edições, a publicação conquis-tou seu respeito, trazendo conteúdos relevantes como mudanças na legis-lação, perspectivas e tendências do mercado, dicas de gestão, normas de segurança, questões ambientais, entre outros temas.

O sucesso foi tão grande, que a revis-ta marcou presença na ExpoPostos & Conveniência 2011, principal encon-tro nacional da revenda, onde teve a oportunidade de lançar o portal Brasil Postos, canal criado para intermediar negócios entre postos e fornecedores. Com apenas dois meses no ar, o por-tal recebeu cerca de duas mil visitas que geraram várias oportunidades no ramo de combustíveis. Para fortalecer tanto a revista quanto o portal, e trazer

mais benefícios aos revendedores decidi-mos unificar as duas marcas.

A partir desta edição, a publicação ga-nhará o nome de Revista Brasil Postos. Com a mesma qualidade no conteúdo e relevância dos assuntos, o veículo terá maior liberdade editorial para atender as reais e constantes necessidades da revenda. Dentre os temas que prepara-mos para esta edição está o mercado de conveniência, que tem elevado a receita dos postos e somente em 2010 foi responsável por um faturamento de R$ 3,4 bilhões. Também falamos sobre a mudança na cobrança de placas e aviso obrigatórios e trouxemos um importante artigo do vice-presidente da Fecombus-tíveis, Roberto Fregonese.

Ressaltamos ainda, que o processo de unificação abre um novo horizonte para revista, que agora visa aumentar seu al-cance. Desde já, agradecemos a confian-ça nesse primeiro ano e contamos com seu apoio e parceria.

PALAVRA DA DIRETORIANOVA MARCA, MAIS VANTAGENS

BRASIL POSTOS02

ÍNDICE

03

12 CAPA O POTENCIAL DAS LOJAS DE CONVENIÊNCIA

07 GERAL EXPOPOSTOS SUPERA EXPECTATIVAS

MUDANÇA NA FISCALIZAÇÃO DE PLACAS

POSTOS BR TERÃO SISTEMA PRÓPRIO PARA CARTÕES

MAIS UMA NO MERCADO DE LUBRIFICANTES

14 GESTÃO DE POSTOS PORTAL BRASILPOSTOS, UM ALIADO PARA REVENDA

MÓVEIS PLANEJADOS PARA POSTOS

17 JURÍDICO NOVAS REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E REFORMAS DE POSTOS

O PROBLEMA DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO

PUNIÇÕES MAIS RIGOROSAS CONTRA FRAUDES

06 MEIO AMBIENTE OS PRIMEIROS VEÍCULOS DO PROCONVE 7

20 MERCADO O IMPACTO DA REDUÇÃO DA CIDE

NOVAS PERSPECTIVAS PARA REVENDA

21 NOTAS RÁPIDAS MANUAL PARA OPERAÇÕES

ETANOL SOB CONTROLE

EXPOPETRO 2011

POSTO LEGAL

04 OPINIÃO ROBERTO FREGONESE

BRASIL POSTOS 03

OPINIÃO

UM GRANDE DESAFIO E MUITAS DÚVIDAS

ROBERTO FREGONESE

Estamos a pouco mais de quatro meses para o início da comerciali-

zação dos motores Euro 5, ou seja, de motores que obrigatoriamente deve-rão usar um diesel com menor teor de enxofre (S10 ou S50), associado ao Arla-32 (uréia técnica líquida). E, pasmem, até o momento em que eu escrevia este artigo (em meados de agosto), não temos ainda o número de postos que irão distribuir os refe-ridos produtos, nem a homologação dos equipamentos que deverão ser utilizados para que possamos mani-pular os novos produtos que farão os novos motores funcionar e, pior ain-da, nem estimativa de quanto custará o novo combustível.

Temos quase cinco mil municípios e o número de postos dispostos a serem

os protagonistas desta nova etapa não chega a 1,5 mil. Não sabemos ainda se teremos o novo combustível em todos os pontos para não correr-mos o risco de desabastecimento, lembrando que, além do diesel, ne-cessitaremos ainda do Arla-32, cujo consumo será equivalente a 5% do volume utilizado de S50 ou S10. Se analisarmos o número de postos que começarão a trabalhar com este pro-duto e o tamanho da logística que será necessária para, em janeiro, dar-mos a tranquilidade ao adquirente do novo veículo modelo Euro 5, será imprescindível uma distribuição, no mínimo, muito eficiente. Sem falar nas mudanças que teremos que fa-zer nos postos, que, diga-se de pas-sagem, também não estão suficien-temente claras.

PERGUNTAS SEM RESPOSTAS

(Vice-presidente da Fecombustíveis)

Serão necessários tanques novos ou poderemos usar os mesmos que antes recebiam S1800 ou S500? A entrega do novo diesel S10 poderá ser feita com a frota atual ou deveremos agregar uma nova frota, devido à necessidade de usar caminhões segregados? Como o novo combustível irá se comportar com o biodiesel, especialmente quando armazenado por longos períodos?

Estas e muitas outras perguntas ainda estão sem resposta. É claro

que sabemos que no dia primeiro de janeiro não teremos uma frota de ca-minhões já rodando por este imenso Brasil, mas eles já estarão sendo pro-duzidos e vão necessitar de postos de abastecimento à disposição. Hoje,

a frota nacional é composta por cerca de trinta e quatro milhões de veículos, dos quais quatro mi-lhões são de motores a diesel - e, destes, cerca de 40% de veículos com mais de vinte anos, ou seja, grandes geradores de fumaça: leia-se grandes poluidores!

BRASIL POSTOS04

E nós, revendedores, como vamos lidar com isso? Qual será a nossa responsabilidade? Quantos tipos de óleo diesel vamos ter em nossos pos-tos? Haverá diferença de preços? Já sabemos que os veículos que terão o novo motor serão, em média, 15% mais caros que os hoje produzidos, mas e o combustível?

A verdade é que estamos tratando de um assunto sério, sem a merecida responsabilidade, pois nesta hora já deveríamos ter as respostas às mui-tas dúvidas apresentadas. Tenho a absoluta certeza de quem vai pagar esta conta, mais uma vez, será o re-vendedor. A Federação está atenta e questionando as autoridades e a indústria e tentando fazer com que o revendedor não seja compelido, na última hora, a fazer sacrifícios enormes para tentar resolver um problema que não é nosso, mas no

qual estamos envolvidos, pois será através do posto revendedor que daremos celeridade ao novo desafio. Espero que os envolvidos acordem e se dêem conta que janeiro já está aí e o problema tem de estar resolvido. Nós estaremos alerta para ajudar no que for possível, mas queremos dei-xar muito claro que somos apenas um elo desta corrente.

03BRASIL POSTOS 05

A Raízen já nasceu entre as cinco maiores empresas do Brasil. Com um faturamento de 50 bilhões de reais, a nova empresa de energia brasileira, fruto da união entre a Shell e a Cosan, começou com 40 mil funcionários, 4.500 postos de combustível, 580 lojas de conveniência, capacidade de moagem de 65 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano e venda de 21 bilhões de litros de combustível. Nosso processo é verde e integrado: plantamos, colhemos, produzimos e distribuímos energia. Nossa equipe é empreendedora e valoriza os clientes. Queremos ser protagonistas na busca de soluções inovadoras em energia sustentável para gerar um futuro cada vez melhor.

RAÍZEN. DO BRASIL PARA O MUNDO, A ENERGIA PARA UM FUTURO MELHOR.

Assista ao nosso vídeo e baixe mais informações sobre a Raízen emwww.raizen.com.br

13107-13_AnRaízen_ 205x135mm.indd 1 9/27/11 5:05 PM

Banco de imagem

MEIO AMBIENTE

Faltando menos de três meses para entrar em vigor a nova fase do Proconve (Programa de

Controle da Poluição do Ar para Veículos Automo-tores), montadoras usarão a 18ª Fenatran (Salão Internacional do Transporte), que acontece entre 24 e 28 de outubro, em São Paulo, para apresen-tar os primeiros veículos com motores adaptados à norma do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), que prevê a redução de emissões po-luentes na atmosfera.

A Mercedes-Benz, que já vendeu 200 ônibus com o motor P7, traz uma tecnologia que foi desen-volvida por eles para atender a exigência do Pro-conve. “Os modelos já são da nossa linha de ônibus 2012, que introduzirá no país a avançada tecnolo-gia BlueTec 5, solução da Mercedes-Benz para aten-der à nova legislação de emissões”, explica Jürgen Ziegler, presidente da empresa no Brasil.

Por sua vez, a Volvo, mostrará a tecnologia SCR

OS PRIMEIROS VEÍCULOS DO PROCONVE 7

EMPRESAS APRESENTAM CAMINHÕES E ÔNIBUS COM MOTORES ADAPTADOS PARA FASE PROCONVE 7.

(Redução Catalítica Seletiva) que foi implantada em sua nova linha F de caminhões. Segundo Ro-ger Alm, presidente da Volvo do Brasil, além de ajudar o meio-ambiente, a mudança também melhorou o desempenho do veículo. “Nossos veículos ficaram melhores, com novas potências e ainda mais avanços técnicos. É com orgulho que apresentamos uma linha equipada para garantir menos emissões de poluentes”, afirma.

As montadoras MAN Latin America, Iveco e Shacman também marcarão presença no evento, apresentando o que cada uma delas está fazendo para colocar nas ruas veículos com motores que sejam menos poluentes. “Com as novas normas de emissão, estamos dando um enorme passo tecnológico, nos apro-ximando ainda mais da legislação de emissões em vigor nos países mais avançados”, comenta Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

Imagens divulgação.

BRASIL POSTOS06

SUPERA EXPECTATIVAS

Durante os dias 16 e 18 de agosto, a revista marcou presença na ExpoPostos & Conveniên-cia 2011, realizado em São Paulo. Reconhecido como principal encontro do mercado de postos de combustíveis no Brasil, vários profissionais do segmento tiveram a oportunidade de projetar novos negócios, estreitar relacionamentos e criar parcerias.

Segundo os organizadores, a feira do ExpoPos-tos teve crescimento de 30% em relação à edição anterior. Além das palestras com profissionais re-nomados como o economista Ricardo Amorim, que trouxe reflexões sobre o mercado para apro-ximadamente 25 mil pessoas, o evento também

contou com a exposição de 160 empresas e enti-dades, que divulgaram produtos e serviços.

Dentre os expositores, a Arxo Industrial do Bra-sil, com sede em Balneário Piçarras (SC), e líder latino-americana em fabricação de tanques para armazenar combustíveis, teve bastante destaque na feira. “Tivemos a oportunidade de estreitar rela-cionamento com clientes e parceiros, além de ala-vancarmos nossos negócios”, destacou Cidemar Dalla Zen, gerente comercial da Arxo.

Para outras empresas como a PetroPuro, espe-cializada em produtos e acessórios de filtragem, o resultado foi imediato. De acordo com Renato Garcia, sócio-diretor administrativo da PetroPuro, o índice de vendas foi grande desde o início da ExpoPostos. “Só no primeiro dia de feira, atingimos 60 mil reais em vendas”, comemorou.

A tecnologia também marcou presença na edi-ção deste ano com a exposição da LZT Sistemas e Desbravador, que apresentou aos revendedores, alternativas inteligentes e modernas de gerenciar seus postos.

TENDÊNCIAS DO SEGMENTONeste ano, a revista Varejo & Combustí-veis, foi uma das parceiras de mídia da ExpoPostos & Conveniência. Teve stand próprio montado na feira, recebeu várias visitas e distribuiu cerca de 10 mil exem-plares da 6ª edição.

VAREJO & COMBUSTÍVEIS

GERALEXPOPOSTOS

Fotos: Renato da Silveira

FEIRA VOLTADA AO MERCADO DE COMBUSTÍVEIS TEVE 25 MIL PARTICIPANTES, ENTRE DONOS DE REVENDA, REPRESENTANTES DE DISTRIBUIDORAS, EXECUTIVOS E AUTORIDADES DO SETOR.

BRASIL POSTOS 07

GERAL

Visando atender uma solicitação dos revendedores, a ANP decidiu mudar a fiscalização de placas e avisos. Mesmo entendendo que essas irregularidades de-vem ser autuadas, as infrações possuem menor gra-vidade, o que levou a agência definir em audiência pública a Medida Reparadora de Conduta. Dentre as fiscalizações feitas pela ANP (Agência Nacional do Pe-tróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), cerca de 10% das autuações contra postos são por falta ou irregula-ridade em placas obrigatórias.

De acordo com a medida, quando os agentes fiscais identificarem algum problema nas placas e avisos, a revenda não será multada no ato da fiscalização. O posto receberá uma notificação e terá cinco dias úteis

MUDANÇA NA FISCALIZAÇÃO

DE PLACAS MEDIDA REPARADORA DE CONDUTA DARÁ PRAZO DE CINCO DIAS PARA POSTOS REGULARIZAREM PLACAS E AVISOS ANTES DE SEREM MULTADOS.

Entra em vigor, a partir do dia 28 de outubro, a reso-lução da ANP determinando que, todos os postos de combustíveis deverão fixar em suas bombas de etanol o seguinte adesivo informativo.

para adequar o material. O prazo é uma forma de respeitar a limitação dos postos, que necessitam da intervenção de terceiros para fazer a correção, como por exemplo, os embandeirados, que depen-dem das distribuidoras.

No entanto, vale ressaltar, que cada revenda terá di-reito à Medida Reparadora de Conduta apenas uma vez a cada três anos, o que significa que quando um posto for notificado e ganhar o prazo de cinco dias para resolver a irregularidade, ele perde esse bene-fício, podendo ser multado em outras fiscalizações sem direito a prazo para adequação. A proposta está em análise e entrará em vigor somente após publica-ção no Diário Oficial da União.

Com a finalidade de ajudar os postos na adequação das placas, a Conexxa Comunicação e Marketing está comercializando o material, com preços acessíveis. Para solicitar orçamentos, entre em contato com o tele-fone (47) 3028-0590 ou pelo site www.brasilpostos.com.br

GERAL

Marca de reconhecimento internacional, a YPF foi elei-ta por algumas das principais empresas do setor auto-motivo, como Agrale, Scania, MWM, GM e Volkswagen. Seus produtos são utilizados hoje em mais de 60% dos veículos vendidos no mercado argentino. A YPF desen-

MAIS UMA NO MERCADO DE LUBRIFICANTESLATINA FAZ ALIANÇA COM YPF PARA VENDA DE LUBRIFICANTES

A Latina Distribuidora de Combustíveis fechou uma aliança com a YPF, a maior petroleira da Argentina,

para a comercialização dos óleos lubrificantes YPF para todos os postos de combustíveis da região sul. Nilson Fernando Morsch, gerente comercial e técni-co da YPF no Brasil, ressalta a importância da aliança: “A YPF tem forte penetração na venda de lubrificantes para as indústrias e montadoras brasileiras, mas ainda não tinha entrado no mercado de revenda de combus-tíveis. Por isso, era fundamental fecharmos negócio com a Latina que é a maior distribuidora regional do sul do país.” A Latina será a única distribuidora auto-rizada a vender os lubrificantes YPF para os postos

do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A Latina ocupa hoje a 12ª posição no ranking nacio-nal de distribuidoras e a 5a no ranking do Rio Gran-de do Sul. Com 13 anos de mercado e mais de 200 postos nos três estados do sul, a empresa dobrou seu volume de comercialização de combustíveis nos últimos quatro anos, chegando a uma média men-sal superior a 40 mil metros cúbicos nas revendas com sua bandeira. Atualmente, a Latina trabalha com cinco bases de abastecimento localizadas em pontos estratégicos no Rio Grande do Sul (Canoas, Ijuí e Rio Grande), em Santa Catarina (Itajaí) e no Paraná (Araucária).

YPF – MARCA RECONHECIDA MUNDIALMENTEvolve e oferece ao mercado produtos de alta qualidade que acompanham a evolução constante dos motores no segmento automotivo e industrial e que cumprem as máximas exigências dos mercados da Europa, Esta-dos Unidos e Japão.

GERAL

PARCERIA ENTRE PETROBRÁS DISTRIBUIDORA E CIELO IMPLANTA SISTEMA DE GESTÃO PARA OPERAÇÕES COM CARTÃO DE CRÉDITO E DÉBITO.

A Petrobrás Distribuidora fechou uma parceria com a Cielo S.A., líder nacional em soluções

de meios eletrônicos de pagamentos, para imple-mentação de um novo sistema que irá beneficiar mais de sete mil postos de combustíveis em todo o Brasil. Com a parceria firmada também com as empresas CTF e First Data, os revendedores con-tarão com taxas diferenciadas para operações com cartões de crédito e débito.

Segundo José Lima de Andrade Neto, presidente da Petrobrás Distribuidora, a mudança dará mais competitividade à revenda. “Essa parceria repre-senta um diferencial competitivo entre os revende-dores da BR, que contarão com taxas menores nas operações com cartão. Esse desconto faz a diferen-ça, principalmente para o pequeno revendedor, que não tinha poder de barganha para negociar taxas melhores junto às empresas adquirentes”, explica.

De acordo com ele, os postos da Petrobrás rece-berão uma nova máquina (POS), que aceitará to-das as bandeiras de cartões de crédito e débito. Atualmente, 65 estabelecimentos da rede já estão operando com os aparelhos da distribuidora. A previsão é que até o final deste ano, toda a rede seja contemplada com o sistema. A mudança faz parte de um projeto maior da Petrobrás, que pre-tende fidelizar seus clientes com programas e ou-tras ações de marketing. Com ela, a empresa acre-dita que irá facilitar o trabalho da revenda e ainda oferecer maior comodidade aos clientes.

Além da redução nas taxas médias sobre cada operação que o consumidor realiza com cartões de débito e crédito, os revendedores receberão duas máquinas (POS), sem custo de aluguel, como acontece normalmente. Hoje, os postos pagam aproximadamente R$ 270 por mês pelo aluguel dos aparelhos, que geralmente são dois no mínimo.

POSTOS BR TERÃO SISTEMA PRÓPRIO PARA CARTÕES

BENEFÍCIOS NO BOLSO DA REVENDA

Banco de imagem

BRASIL POSTOS10

BENEFÍCIOS NO BOLSO DA REVENDA

Divulgação/Petrobrás

CAPA

POUCO EXPLORADO, CONVENIÊNCIA CRESCE 21%COM FATURAMENTO DE R$ 3,4 BILHÕES, LOJAS SOBEM LUCRO DA REVENDA

De acordo com dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis

e de Lubrificantes (Sindicom), apenas 16% dos 38 mil postos de combustível espalhados pelo país possuem lojas de conveniência, representando um total de seis mil unidades. Pouco explorado no Brasil, o mercado ainda mostra que está em fase de crescimento.

No ano passado, o segmento faturou R$ 3,4 bilhões e cresceu 21% comparado ao período anterior. Em entrevista recente ao Jornal Brasil Econômico, Alísio Vaz, presidente do Sindicom, ligou o fatura-mento das lojas de conveniência ao crescimento do número de carros nas ruas. “Temos renda e frota em crescimento”, disse ele, se referindo ao cresci-mento de 8,6% nas vendas de automóveis no país.

Para Alísio Vaz, a expectativa é que o número de lojas de conveniência continue apresen-tando índices de crescimento. “O segmen-to tem se desenvolvido bem, mas temos que conscientizar os proprietários de postos que as lojas de conveniência agregam mais receita e lucratividade ao negócio. Ajuda a mantê-lo rentável”, explica.

Numa avaliação feita recentemente pelo Sin-dicom, as regiões Nordeste e Centro-Oeste foram as que mostraram maior disposição para crescimento desse mercado, onde a projeção é de 15% anual até 2012. Quando esse mesmo segmento é avaliado a nível na-cional, o aumento de lojas de conveniência está projetado em 11%.

BRASIL POSTOS12

Divulgação/Petrobrás

CAPA

Mesmo sendo pouco explorado, há redes de con-veniência que já se tornaram referência no Brasil, como AM/PM da Ipiranga. Líder de mercado, a rede teve um faturamento de R$ 737 milhões em 2010 e possui 1.024 lojas espalhadas pelo país. Com cerca de 900 unidades, a BR Mania, da Petro-brás Distribuidora, vem logo atrás. Faturou R$ 545 milhões em 2010 e projeta crescimento superior a 20% até o final de 2011.

“O mercado de conveniência está crescendo muito e nós estamos acompanhando. Mas, precisamos ter produtos diferenciados, por isso estamos fo-cando em food service, com uma linha de pizzas, massas prontas e lanches naturais”, detalha Paulo Ventura, gerente de lojas de conveniência da Pe-trobrás.

Junto aos gigantes, a Aghora Conveniência tam-bém merece destaque. Começou em Minas Gerais,

POUCO EXPLORADO, CONVENIÊNCIA CRESCE 21%COM FATURAMENTO DE R$ 3,4 BILHÕES, LOJAS SOBEM LUCRO DA REVENDA

MODELOS DE SUCESSO

PERFIL DO CONSUMIDOR DE LOJAS DE CONVENIÊNCIA

FATURAMENTO

e depois expandiu o modelo defendido como mais flexível para outros estados, como Rio de Ja-neiro, Pará, Amazonas, Piauí e Pernambuco, tota-lizando hoje 65 lojas em todo o Brasil. “O modelo proposto foi muito bem aceito, pois alia um visual moderno e atrativo à facilidade de se adaptar a realidade dos nossos postos de combustíveis”, afirma Daniel Guimarães, assessor de marketing da Aghora.

Para Guimarães, a conveniência agrega valor aos postos, trazendo benefícios de curto e longo pra-zo. “O combustível é uma commoditie e, portanto tende a ter margens reduzidas além de não ser fator de fidelização de clientes. O diferencial para atrair e manter clientes é o investimento cada vez maior em outros serviços e produtos que agregam valor ao negócio. E neste contexto a loja de conve-niência se destaca como oportunidade de geração de receita e de fluxo para o local”, defende.

Conforme pesquisa feita pela empresa Souza Cruz, o abastecimento do automóvel não é o principal responsável pela busca de lojas de conveniência. Em entrevista feita com 1.400 pessoas, a empresa descobriu que 40% do público que procura o estabelecimento não têm carro. Entre aqueles que têm automóvel, 32% não abastecem no mesmo posto. Já, as razões pela escolha da loja variam entre o atendimento, 17%, e a localização, 43%.

BRASIL POSTOS 13

FATURAMENTO PRODUTOS CONSUMIDOSPOSTOS COM LOJA DE CONVENIÊNCIA

2009 R$ 2,8 BILHÕES 2010 R$ 3,4 BILHÕES

ESTADOS UNIDOS 89% ARGENTINA 49% VENEZUELA 38% CHILE 34% BRASIL 16%

66% CIGARRO 13% BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS GELADAS 11% BEBIDAS QUENTES E CAFÉ 10% BALAS, CHICLETES E CHOCOLATES 9% BEBIDAS ALCOÓLICAS GELADAS

*DADOS DA PESQUISA PERFIL DO CONSUMIDOR EM LOJAS DE CONVENIÊNCIA FEITA PELA SOUZA CRUZ COM 1.400 ENTREVISTADOS.

UM ALIADO PARA REVENDA

RENATO DA SILVEIRADIRETOR DE MARKETING DA CONEXXA COMUNICAÇÃO

Para o posto de combustível operar adequa-damente e de forma regularizada existem

centenas de produtos e serviços que constan-temente devem ser adquiridos ou substituídos. Produtos ambientais, automação comercial, tanques de combustíveis, caixas separa-doras, bombas de abastecimento, serviços contábeis, móveis para loja de conveniên-cia, placas obrigatórias da ANP são apenas alguns, dos itens, que estão à disposição no Portal Brasil Postos, cuja proposta é oferecer ao proprietário da revenda uma ferramenta

COM A CHEGADA DO PORTAL BRASILPOSTOS, A REVENDA DE COM-BUSTÍVEIS GANHA UMA NOVA PLATAFORMA PARA NEGOCIAR PRO-DUTOS E SERVIÇOS COM FORNECEDORES.

para realizar compras e solicitar orçamentos simultâneos.

Nele, o dono da revenda encontra informações completas sobre produtos, equipamentos e serviços para seu estabelecimento e, tem a disponibilidade de solicitar orçamento com o preenchimento de um formulário. O portal Brasil Postos verifica e valida a operação por telefone antes de encaminhar o pedi-do. No prazo máximo de 48 horas (2 dias úteis), o proprietário recebe um ou mais orçamentos dos for-necedores certificados.

NOSSO PAPEL É DISPONIBILIZAR GRATUITAMENTE AO PROPRIETÁRIO DA REVENDA DIVERSAS OPÇÕES DO MERCADO PARA QUE ELE POSSA FAZER A MELHOR ESCOLHA.

O PORTAL BRASIL POSTOS FACILITA TODO O PROCESSO: APROXIMA UM CONTATO QUALIFICADO E QUE DESEJA COMPRAR DE UM FORNECEDOR CERTIFICADO

QUE DESEJA VENDER.

Para o posto revendedor, a vantagem é a poss ibi -l idade de sol ic i tar orça-mentos com mais de um fornecedor, e comparar os

melhores preços e paco -te de ser v iços agregado. Outro ponto posit ivo é o acesso aos lançamentos de produtos e ser v iços para a

revenda, a lém do recebi-mento de promoções de vendas exclus ivas através do newsletter do Por ta l Bras i l Postos.

O Brasil Postos disponibiliza aos seus fornece-dores uma variedade de recursos para a gera-ção de vendas junto a um público qualificado e segmentado. O modelo de negócios é a Geração de Oportunidades de Venda – Leads Generation - através da qualificação dos pedidos de orça-

FORNECEDORES DO PORTALmentos, intermediando fornecedores e clientes em potencial. Com abrangência nacional o Por-tal Brasil Postos possibilita a ampliação do esco-po de atuação das empresas fornecedores além da redução dos custos comerciais com vendas e visitas técnicas.

GESTÃO DE POSTOS

BRASIL POSTOS14

Para o fornecedor o diferencial é que todo empenho em buscar clientes potenciais e específicos para cada tipo de produto e ser-viço é responsabilidade do Portal Brasil Pos-

tos. Com investimentos em tecnologia para qualificar a demanda são utilizadas diversas ferramentas de marketing para gerar tráfego qualificado no portal.

A VANTAGEM OFERECIDA PELO PORTAL É QUE A PRÓPRIA EMPRESA DETERMINA QUANTOS PEDIDOS DE ORÇAMENTO DESEJA RECEBER DENTRO DO LIMITE ESTIPULADO. COMO A CO-

BRANÇA É FEITA POR PERFORMANCE, SOMENTE O QUE FOR ENTREGUE SERÁ COBRADO.

Com apenas 90 dias de funcionamen-to, o Portal Brasil Postos já apresenta bons resultados.

1- C o b e r t u r a Regional: Ao anali-sarmos a cobertura regional fica claro que a ferramen-ta é um excelente meio para atingir novos mercados e prospectar novos clientes uma vez que 190 cidades, de todos os estados acessaram o portal.

2- Tempo de Visita – O tempo médio de perma-nência no portal é de 6 minutos. O nú-mero afirma nossa vi-são de que o proprie-tário do posto está em busca de novos produtos, lançamen-tos, informações téc-nicas e comparando valores.

RESULTADOS

Para conhecer o Portal Brasil Postos, acesse www.brasilpostos.com.br

www.brasilpostos.com.br/loja/Detalhe do país/território:Brazil

11/07/2011 - 11/10/2011Comparação com: Site

Visitas

1 601

Esse país/território enviou 1.953 visitas por meio de 190 cidadesUso do site

Visitas1.953Porcentagem do total dosite:

99,24%

Páginas/visita5,39Média do site:

5,36 (0,56%)

Tempo médio no site00:06:48Média do site:

00:06:45 (0,69%)

% Novas visitas61,39%Média do site:

61,64% (-0,39%)

Taxa de rejeições44,91%Média do site:

45,22% (-0,70%)

Cidade Visitas Páginas/visita Tempo médiono site

% Novasvisitas

Taxa derejeições

Joinville 601 7,95 00:13:50 21,13% 31,61%

Sao Paulo 253 4,42 00:02:37 72,73% 47,43%

Belo Horizonte 62 2,56 00:02:18 83,87% 56,45%

Curitiba 52 4,94 00:07:45 76,92% 55,77%

Rio de Janeiro 51 3,65 00:03:38 88,24% 58,82%

Campinas 42 2,67 00:01:23 88,10% 66,67%

Guarulhos 40 9,45 00:20:42 17,50% 17,50%

Brasilia 40 3,45 00:04:06 80,00% 47,50%

Goiania 36 3,81 00:02:19 80,56% 52,78%

Recife 27 3,15 00:02:50 96,30% 44,44%

Maringa 27 2,07 00:00:24 88,89% 66,67%

1 Google Analytics

GESTÃO DE POSTOS

BRASIL POSTOS 15

Brasil Postos: Quais as vantagens de um projeto planejado para as lojas de conveniência? Esaú dos Santos – As vantagens são muitas, depen-de do que o cliente vai querer explorar dentro de sua loja de conveniência.

BP: Com os projetos planejados há redução de custos?Santos - Há redução de custos e aumento de ga-nho. Como é um mercado pouco explorado tem muito espaço para crescer. E isso sem a necessida-de de muitas pessoas para atendimento, porque os produtos ficam expostos em gôndolas de autoser-viço.

BP: E por que acontece esse aumento de ganhosSantos – O aumento de vendas acontece porque

PROJETOS PLANEJADOSCom mais de 30 anos de experiência no mercado, desenvolvendo móveis planeja-dos para lojas de conveniência, pista e troca de óleo em postos de combustíveis, a Smak Design é referência por oferecer soluções diferenciadas para revenda. Loca-lizada em Joinville, a empresa atende postos como o Sinuelo, Zandoná, Ita, entre outros. Em entrevista à revista Brasil Postos, Esaú dos Santos, proprietário da Smak, falou sobre o impacto dos projetos planejados na revenda.

vai agregar novos produtos, gerando maior re-ceita e lucratividade ao negócio. Isto ajudará a mantê-lo rentável, levando em conta a varieda-de de produtos disponíveis nas lojas de conveni-ência, onde os lucros podem ultrapassar o fatu-ramento dos combustíveis.

BP: Quais são as tendências com relação aos restaurantes em postos de serviços? Vai au-mentar?Santos – Sim, pode aumentar muito. Tudo vai depender do investimento que o dono do posto vai querer fazer. Tem vários fatores que benefi-ciam esse tipo de serviço, principalmente pelo estacionamento, manobra de veículos grandes e pequenos e localização do posto. As chances em rodovias federais são melhores pelo fluxo de

veículos e pela necessidade desse tipo de serviço em viagem. O revendedor que quiser ser mais ar-rojado nos investimentos poderá agregar serviços como lotéricas, lan house, locadoras, farmácias, lojas de roupa, entre outros.

BP: Quanto ao sistema de troca de óleo, o que a Smak oferece?Santos – Desenvolvemos um trocador de óleo que a eficiência está na segurança e praticidade. Os produtos ficam expostos e organizados numa vitrine com porta de vidro, e a estrutura tem testeira para o empresário explorar a mar-ca dos óleos que ele comercializa. Além disso, também temos um expositor de pista, uma es-trutura de ferro para visualização de produtos com chave para evitar furtos.

GESTÃO DE POSTOS

JURÍDICONOVAS REGRAS PARA CONSTRUÇÃO

PROJETO DE LEI DEFINE DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE REVENDAS DE COMBUSTÍVEL E AINDA TAMANHO DOS TERRENOS PARA NOVAS CONSTRUÇÕES.

Toda vez que o dono de uma revenda precisa construir ou

reformar seu posto de gasolina, ele tem que seguir algumas nor-mas específicas determinadas pelo próprio município. Porém, está em análise um Projeto de Lei nº 866/11, do deputado Onofre Santos Agostini (DEM-SC), que pretende estabelecer novas re-gras a nível nacional.

De acordo com a proposta do deputado, o revendedor deve-rá providenciar um projeto de construção expedido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), com aprovação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), do Corpo de Bombeiros, do Cona-ma (Conselho Nacional de Meio Ambiente), e das respectivas pre-feituras, órgãos ambientais e ór-gãos de segurança pública.

MENOS ACIDENTESPara Agostini, parlamentar res-ponsável pelo projeto de lei, tais regras evitarão transtornos e acidentes. “A ocorrência de vaza-mentos vem aumentando signifi-cativamente nos últimos anos, em razão da manutenção inadequada ou insuficiente, da obsolência dos

equipamentos e sistema, e também da falta de treinamento de pessoal”, afirma.

Com a determinação, o projeto estipula uma distância mínima entre uma revenda e outra, tanto dentro das cidades como também nas rodovias, e que as constru-ções não sejam feitas ao lado de pontes, túneis e viadutos. No en-tanto, os postos de combustíveis já existentes não precisarão cum-prir essas medidas.

- 02 QUILÔMETROS DE DISTÂNCIA MÍNIMA NO PERÍMETRO URBANO;

- 10 QUILÔMETROS DE DISTÂNCIA MÍNIMA NAS RODOVIAS E ESTRADAS;

- 200 METROS DE DISTÂNCIA MÍNIMA DE PONTES, VIADUTOS E TÚNEIS;

- TERRENO COM ÁREA MÍNIMA DE 1.000 M² NAS CIDADES;

- TERRENO COM ÁREA MÍNIMA DE 5.000 M² NAS RODOVIAS;

REGRAS

E REFORMAS DE POSTOS

Divulgação Internet

BRASIL POSTOS18

JURÍDICO

MULTAS DE R$ 50 A 100 MIL REAIS POR COMERCIALIZAR OU POSSUIR EXTINTORES DE INCÊNDIO COM IRREGULARIDADES. COMO EVITAR TAIS PROBLEMAS?

O PROBLEMA DOS EXTINTORES

- Exija nota fiscal, e lembre-se que o prazo de garantia é contado a partir da aquisição e não da data de fabricação;- Verifique o selo de conformidade, ele reage à luz ultravioleta. Nos extintores novos, o selo é vermelho, após a ma-nutenção é substituído por um selo de cor azul esverdeado;

De acordo com o Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), em 2010 foram inspecionados 18.045 extintores de incêndios

e 1.349 foram apreendidos por apresentarem irregularidades. Em maio deste ano, mais de dez postos foram autuados em São Paulo (SP), por vender produtos com defeitos. Além de multas entre R$ 50 e R$ 100 mil reais, os revendedores pode-rão responder a processos criminais. Conforme o superintendente do Ipem, Fabiano Marques de Paula, a finalidade do produto é garantir a segurança das pes-soas, por essa a razão dos donos de postos de combustíveis se-rem responsabilizados criminalmente em caso de problemas. “Vamos encaminhar cópias das autuações para a Polícia Civil, para instauração de inquérito”, disse o superintendente duran-te fiscalização. Os extintores usados pelo posto também são fiscalizados, e devem ser inspecionados a cada seis meses, e receber manutenção geral a cada cinco anos.

O extintor de incêndio deve ser inspecionado e sofrer ma-nutenção, apenas por empresa certificada que possua o Cer-tificado de Capacitação Técni-ca emitido por um Organismo de Certificação de Produto (OCP) credenciado ao INME-TRO. O extintor cujo agente é água ou pó químico precisa ser inspecionado anualmente, enquanto o extintor de CO²

deve ser inspecionado a cada seis meses. Para as inspeções, não há necessidade de abrir o produto, o que significa que não haverá substituição do anel de plástico amarelo e do selo de conformidade ou ma-nutenção. No entanto, a cada cinco anos, o extintor recebe-rá manutenção geral por em-presa autorizada pelo Sistema Brasileiro de Certificação.

INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

CUIDADOS BÁSICOS- Não compre extintores com lacres rompidos. O rompimento só pode ser feito por pessoas autorizadas;- Observe as instruções no corpo do extintor, elas devem estar legíveis, sem rasuras para orientá-lo caso haja ne-cessidade de uso;- O extintor não deve apresentar sinais

de ferrugem ou amassados;- Quando estiver em áreas abertas e sujeito às condições agressivas, o ex-tintor deve ser protegido com capa;- Verifique o indicador da pressão da carga, caso o ponteiro não esteja sobre a faixa verde, procure uma empresa certificada para fazer a recarga;

Banco de imagem

BRASIL POSTOS 19

Foi aprovado em agosto, pela Comissão de Minas e Energia, projeto de lei que pre-

tende inibir as fraudes no mercado de com-bustíveis, tornando mais severas as punições contra empresas envolvidas em esquemas fraudulentos do setor, seja no transporte, estocagem, comercialização, distribuição ou revenda.

Segundo a proposta (PL 6782/10), do depu-tado Marco Maia (PT-RS), será responsabili-dade da ANP, definir preventivamente o pe-ríodo de interdição, seja ele total ou parcial, dos estabelecimentos envolvidos em algum esquema fraudulento.

No projeto original, o prazo para interdição era determinado em 30 dias, entretanto, após percepção de que o mercado de combustíveis é bastante diversificado, o deputado Carlos Za-

NA LUTA CONTRAAS FRAUDESCOMISSÃO APROVA PUNIÇÃO MAIS RIGOROSA CONTRA FRAUDES EM COMBUSTÍVEIS

rattini (PT-SP), relator do projeto, defendeu a necessidade de prazos diferentes estipulados pela agência reguladora.

No texto, fica determinado que a interdição dos estabelecimentos deva acontecer em ca-sos de combustível fora das especificações da ANP; na falta de documentos exigidos pela agência; quando for encontrada falha nas normas de segurança previstas para o comércio e estocagem de combustíveis; ou então na manutenção de instalações ou equi-pamentos em desacordo com a legislação; e violação do lacre empregado por ordem da fiscalização da agência.

O projeto foi aprovado em 10 de agosto pela Comissão de Minas e Energia, mas ainda será analisado, em caráter conclusivo, pela Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania.

JURÍDICO

Banco de imagem

A redução da alíquota do Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre

a gasolina, decidida no final de setembro pelo governo federal, deixou a revenda e os consumi-dores otimistas com a possibilidade de impactos positivos na comercialização do combustível na bomba. Mas, segundo especialistas a redução de 16,26% nos tributos não será repassada às distri-buidoras, e consequentemente, não chegará aos postos e clientes.

Como a adição de etanol anidro passou de 25% para 20%, a gasolina, que é mais cara do que o de-rivado de cana-de-açúcar sofreria aumento. Para neutralizar esse efeito, o governo decidiu reduzir a cobrança do Cide. “Estamos preocupados única

MERCADO

O IMPACTO DA REDUÇÃO DA CIDEENTENDA A REDUÇÃO DA CIDE SOBRE A GASOLINA E QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS NA REVENDA.

e exclusivamente em manter neutralizado o preço da gasolina”, afirmou o secretário de assuntos econômicos do Ministério da Fa-zenda, Antônio Henrique Silveira.

De acordo com ele, a alteração não fará os preços caírem nas bombas. “Não há expec-tativas de queda de preços, a não ser que o preço do álcool anidro venha a cair”, explica Silveira, que ainda negou em entrevista co-letiva, que a redução dos tributos pretendia aliviar a Petrobrás, que vem sofrendo com o aumento das importações de combustível visto a alta do dólar. “A questão da margem e as importações da Petrobrás não estão sendo consideradas”, disse.

Banco de imagem

BRASIL POSTOS20

BRASIL POSTOS 21

O IMPACTO DA REDUÇÃO DA CIDE

MERCADO

O mercado nacional de combustíveis ganhará mais força e competitividade nos próximos

meses com a consolidação da Raízen, um gigante que nasce no ambiente corporativo como resul-tado do processo de integração entre duas gran-des marcas, a Cosan e a Shell. Com participação de 18% no mercado e valor estimado em US$ 12 bilhões, a Raízen surge com grande potencial e planos ambiciosos de ser reconhecida global-mente no desenvolvimento, produção e comer-cialização de energia sustentável.

Como estratégia para fortalecer o relacionamento com os consumidores que já eram fiéis às marcas e ainda atrair novos clientes, a empresa decidiu focar numa única bandeira e optou pela tradição e confiabilidade da Shell. “A marca Shell é extrema-mente confiável na percepção do consumidor e tem 98 anos de atuação no Brasil. É uma bandeira que se destaca por ser líder em produtos diferenciados e que conta com uma exposição muito forte”, explica Leonardo Linden, diretor executivo de Marketing e Estratégia.

TRANSIÇÃO: PROCESSO E BENEFÍCIOS

Para concretizar a integração das marcas, todos os postos com bandeira Esso serão convertidos em Shell, bandeira que representará a Raízen junto ao consumidor final. O processo de transi-ção será gradual num período de 30 meses.

“A revenda Esso pode ficar tranquila porque esta-mos preparados para o processo de transição. É um trabalho muito bem planejado e estruturado. As equipes de diretores, gerentes e consultores, que são o elo entre a empresa e seus revendedo-res, continuam as mesmas”, orienta Helvio Rebes-chini, diretor de Integração, Engenharia e SSMA (Saúde, Segurança e Meio Ambiente). Durante o processo de transição que será iniciado

NOVAS PERSPECTIVAS PARA REVENDAMAIOR PODER DE COMUNICAÇÃO, FERRAMENTAS DE FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES, ME-LHORA DOS SERVIÇOS EM LOJAS DE CONVENIÊNCIA, E PROGRAMAS DE INCENTIVOS SÃO ALGUNS DOS BENEFÍCIOS COM A INTEGRAÇÃO DAS MARCAS SHELL E COSAN.

no sul do país e no Estado de São Paulo, para depois expandir por todo o território nacional, os donos de postos com bandeira Esso conti-nuarão recebendo o suporte necessário que sempre receberam. “As pessoas que estão lidan-do com a rede são as mesmas. Os diretores e os gerentes de território e de vendas estão sendo mantidos”, explica Helvio.

Segundo o diretor de Negócios, José Augusto Neves, a conversão reunirá numa única ban-deira a qualidade e os valores de duas grandes redes do varejo de combustíveis. “Há novida-des para todos. Os revendedores Esso terão aces-so aos produtos V-Power, enquanto os da Shell poderão usufruir do know-how de gestão das lojas de conveniência da Cosan”, explica ele. A revenda também ganhará maior poder de co-municação, cujo investimento deve girar em torno de R$ 80 milhões, mais ferramentas de fidelização de clientes, melhora dos serviços e programas de incentivos.

Divulgação

NOTAS RÁPIDASETANOL SOB CONTROLE

Agora é pra valer! O etanol será fiscalizado e regu-lado pela ANP, visando controlar preços e deman-da na produção. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União em 19 de setembro, colocando em vigor a Lei nº 14.490/11, que atribui a fiscali-zação e a regulamentação do segmento ao órgão. Para garantir o fornecimento de biocombustíveis no Brasil, a ANP poderá ainda exigir das empresas do ramo a manutenção de estoques mínimos e também a comprovação de capacidade para aten-der ao mercado.

MANUAL PARA OPERAÇÕES De olho no meio ambiente e na segurança de todos os

envolvidos nas atividades dos postos de combustíveis, a Fecombustíveis em parceria com o IBP (Instituto Brasilei-ro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e o Sindicom (Sin-dicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combus-tíveis e de Lubrificantes), lançou um manual online que orienta as operações realizadas na revenda. O documen-to está disponível no site: www.fecombustiveis.org.br

POSTO LEGALSabendo que a sonegação fiscal contribui para desigualdade entre os contribuintes, dando força para concorrência desleal, o Gescol (Grupo de Especialistas em Combustíveis e Lubrificantes) de Santa Catarina, está fechando o cerco contra a sonegação fiscal praticada no varejo. Neste semestre, o Gescol está acompanhando de perto as operações nos postos, a movimentação dos estabelecimentos, e até o fim do ano pretende ampliar as formas de monitoramento.

ExpoPetro 2011A tradição e a vanguarda marcaram o 14º Congresso Na-cional de Revendedores de Combustíveis e o 13º Con-gresso de Revendedores de Combustíveis do Mercosul, que aconteceu entre os dias 22 e 25 de setembro, em Gramado (RS). Durante o evento, vários revendedores brasileiros, da América Latina e outros profissionais do ramo puderam trocar informações, apresentar tendên-cias e tecnologias para o setor.