revista broffice 011
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8/7/2019 Revista BrOffice 011
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 1 Abril | 2010Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista Diagramado no BrOffice.org Draw
Ano 3 | N 11 |Abril 2010
Revista
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 011
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 2 Abril | 2010
Base | Calc | Draw | Impress | Math | Writer
O Grupo de Usurios BrOffice.org - So Paulo,
com apoio da comunidade, sociedade e prefeitura
da cidade de Guarulhos, realizar o
III Encontro Estadual BrOffice.org.
Data: Dias 18 e 19 de maio.
Local: Centro Educacional Adamastor
Av. Monteiro Lobato 734
Guarulhos - SP
Contato: [email protected]
http://www.broffice.org/gubro-sp
Realizao: Patrocnio:
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8/7/2019 Revista BrOffice 011
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 3 Abril | 2010
nathancolquhoun
ndice |
| carta do leitor
Carta do leitor 05
| artigoTrazendo a sociedade para dentrodos projetos de software livre: umanecessidade?
06
| entrevista
Instituies de educao devemdar suporte ao desenvolvimentotecnolgico do Pas
14
| como ns ...
fazemos uma videoconferncia 08
FLISOL Dia de festa para oSofware Livre
21
| cultura
Redblade Episdio 02 O Arqueiro 27
| novas tecnologias
Project Renaissance 23
| reportagem
IV Encontro Nacional BrOffice.org 10
| tutorial
Estendendo barra de ferramentas 36
| dicas
Listas numeradas 30
Revista BrOffice.org recomenda 29
| resumo do msResumo do ms 42
Criando uma apresentao rpidacom o BrOffice.org Impress a partirde um diretrio de imagens
35
Petrobras implanta BrOffice.org em90 mil mquinas
17
http://www.broffice.org/revistahttp://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://home/gnutech/Documentos/BrOo/revista/edicao11/montagem/montagem/unificado/#Slide%2056http://home/gnutech/Documentos/BrOo/revista/edicao11/montagem/montagem/unificado/#Slide%2056http://www.flickr.com/photos/nathancolquhoun/861771142/http://www.broffice.org/revista -
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 4 Abril | 2010
Alm dos planos.
O planejamento desta edio da Revista BrOffice.org, que tem comopremissa ser uma publicao temtica, iniciou com um foco: dar ao leitoruma viso abrangente sobre o IV Encontro Nacional BrOffice.org. Afinal,
estamos falando de evento que vem ganhando espao, tornando-se um
dos mais importantes do Pas na rea de Tecnologia da Informao. Mas,
uma grande novidade impactou a comunidade: a Petrobras iniciou a
implantao do BrOffice.org em 90 mil mquinas da entidade,
contemplando cerca de 100 mil usurios. O assunto tema de reportagem
que a Revista BrOffice.org traz com exclusividade aos leitores.
A informao chegou num momento singular para o BrOffice.org, momento
em que toda a comunidade, em seus mais variados projetos e tendncias
voltam os seus olhos para um ponto em comum. Toda a energia
concentrada num movimento orquestrado trazendo harmonia e foco tendoem vista apenas um objetivo: o Encontro Nacional.
Dividimos o foco da edio e quebramos a harmonia tradicional a que o
leitor j est acostumado. Essa quebra reveladora e confirma uma nova
fase para o Software Livre: a investida de grandes empresas em
programas de cdigo aberto e a aproximao com as comunidades que
trabalham para oferecer sociedade e ao mercado um produto de
qualidade, eficaz e com valores sociais agregados. Essa novidade no
desfoca a cobertura do IV Encontro Nacional. Pelo contrrio: fonte
inspiradora para que a Revista BrOffice.org cumpra o seu papel de ser a
voz da comunidade, de ser o ponto de convergncia de todos os projetos,
de ousar ser a unidade em meio pluralidade de ideias, planos, metas,objetivos e idiossincrasias.
Alm da matria de capa e da reportagem completa sobre a implantao
do BrOffice.org na Petrobras, o leitor est convidado a ler o artigo do
cientista social Maiko Rafael Spiess que traz o seguinte questionamento:
necessrio trazer a sociedade para dentro dos projetos de software livre?
Ainda nesse contexto a entrevista com o Diretor Regional do SENAI-MT,
professor Gilberto Gomes de Figueiredo, acena para a importncia de
Instituies de Ensino darem suporte ao desenvolvimento tecnolgico do
Pas. Nesta entrevista, ele explica por que, h trs anos, o Encontro
Nacional BrOffice.org realizado em conjunto com o SENAI-MT. A edio
11 tambm apresenta um pouco sobre o Festival Latino Americano de
Instalao de Software Livre, atravs da entrevista com um dos
coordenadores nacionais do Flisol, Maxx Fonseca. Finalmente, em Novas
Tecnologias, nossa equipe traduziu uma srie de perguntas e respostas
acerca do Projeto Renaissance que pretende melhorar a interface do
usurio, o visual do OpenOffice.org.
Boa leitura e no se esquea dos comentrios e sugestes. Para isso s
enviar um e-mail para [email protected].
Luiz [email protected]
Colaboradores desta edio
Redao:Carlisson GaldinoClvis Tristo - TraduoJack WallenLuiz OliveiraRonaldo PrassRochele Prass
Dicas e tutorial:Eduardo A. Gula - TraduoPaulo Souza Lima - TraduoRubens Queiroz
Diagramao:Clvis TristoDuilio NetoEliane DomingosLeon PradoLuciano MadrumLucio MendesMaria Aparecida ColtroPatrcia Nobre
Reviso:Carlos A. SilvaMaria Aparecida ColtroPedro Ciraco
Regina MoraesRicardo PontesRochele Prass
Capa:Duilio Neto
Edio:Luiz OliveiraRochele [email protected]
Jornalista responsvel:Luiz Oliveira [email protected]
Coordenador Geral BrOffice.org:Claudio Ferreira [email protected]
Agradecimento especial:SENAI - Departamento Regional de Mato Grosso
Escreva para a Revista BrOffice.org:[email protected]
Edies anteriores:www.broffice.org/revista
O contedo assinado e as imagens que o integram so deinteira responsabilidade de seus respectivos autores, norepresentando necessariamente a opinio da revistaBrOffice.org e de seus responsveis. Todos os direitos sobreas imagens so reservados a seus respectivos proprietrios
O que o BrOffice.org
o produto, ferramenta de escritrio multiplataforma, livre,em bom portugus, desenvolvido sob os termos da licena
LGPL, composto por editor de texto, planilha de clculo,apresentao, matemtico e banco de dados, mantido pelacomunidade e ONG, que trabalha para a difuso do SL/CAno Pas.
Desenvolvimento
Esta revista foi elaborada no BrOffice.org, editor de texto,planilha eletrnica, apresentao e, agora, diagramao. Areproduo do material contido nesta revista permitidadesde que se incluam os crditos aos autores e a frase:Reproduzido da Revista BrOffice.org www.broffice.org/revista em local visvel.
O BrOffice.org declara no ter interesse de propriedade nasimagens. Os direitos sobre as mesmas pertencem a seusrespectivos autores/proprietrios.
O contedo da Revista Broffice.org est protegido sob a li-
cena Creative Commons BY-NC-SA, disponvel nowww.creativecommons.org.br. Esta licena no se aplica anenhuma imagem exibida na revista, e para utilizao delasobtenha autorizao junto ao respectivo autor.
|editorial
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carta do leitor |
Esta a sua seo! Na Carta do Leitor, voc pode tirar dvidas sobre o BrOffice.org,
seja produto, comunidade ou desenvolvimento, enviar crticas ou sugestes que pos-sam enriquecer ainda mais a nossa revista. Envie um email para [email protected],
participe.
Na edio 10, em NovasFuncionalidades do BrOffice.org 3.2
Beta, pg. 24, onde se l Match leia-
se Math.
Bom dia, gostaria de registrar a minha
satisfao com a Revista
BrOffice.org. Como no sou expert no
assunto, encontrei na revista,
informaes claras e objetivas que me
ajudaram a entender e elucidar vriasdvidas. Excelente ferramenta para o
escritrio. Continuarei acompanhando
vocs e aprimorando o meu
conhecimento. Parabns !!!
Ricardo de Moura Maia [email protected]
Parabns revista pelo excelente processo de conscientizao que vem
realizando. Com esta revista as pessoas no s ficam sabendo sobre software
livre, como tambm sobre os aspectos que afetam a sociedade.
Isso timo para todo e qualquer usurio de software, que acaba tendo a
oportunidade de ver os diferentes lados da histria. Com isso, a revistaproporciona uma mudana distinta na cultura da sociedade.
Deixo aqui meus sinceros agradecimentos: obrigada!
Sabrina Schnorr Henriques - [email protected]
Ol,Sou jornalista de Porto Alegre e estou
escrevendo para elogiar a ltima
edio da revista. Os assuntos esto
muito interessantes.
A matria sobre sustentabilidade est
tima.
Continuem fazendo um trabalho de
qualidade como este, pois tenho
certeza que esto no caminho certo.
Os leitores agradecem. Abrao,
Valeria [email protected]
Arquiv
opessoal
Ol amigos! Paz e Graa!
Parabns por produzirem essa fabulosa Revista que fala de um produto mais
fabuloso ainda, o BrOffice.org, e foi exatamente com ele que passei a produzir omeu Jornal. Eu sempre usei outros programas para editar jornais, revistas, li-
vros etc., nunca tinha experimentado o BrOffice.org para esse fim, embora seja
usurio da sute a mais de 10 anos. Mas, aps ler todas as revistas que vocs
produziram com o BrOffice.org, eu resolvi experimentar, e qual foi a minha sur-
presa, em pouco mais de 12hs. de trabalho, eu produzi um Jornal.
Agora eu tenho a certeza que nunca mais vou depender de softwares pagos
para produzir qualquer trabalho que seja. Eu tambm desenvolvi um Blog falan-
do de Programas livres, com o seguinte lema: "No use drogas! Use Linux!!!" -
e onde tomei a liberdade de colocar o BrOffice.org e o Blog este:
http://kuruminubuntu.blogspot.com
Gostaria muito de ter a permisso de vocs para colocar em minhas produes
digitais a "Logo marca BrOffice.org", assim como coloquei nos rodaps das p-
ginas o nome do Programa onde foi desenvolvido o Jornal, acho que assim eu
estou colaborando com esse magnfico Projeto.
No aguardo de suas consideraes, desde j fico-lhe agradecido.
Jornalista WBAlves
Revista BrOffice.org: Ol, o uso da logomarca BrOffice.org faz parte da
identidade visual da comunidade e OSCIP. Vamos encaminhar a sua solici-
tao para a coordenao.
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 6 Abril | 2010
Por Maiko Rafael Spiess
Arquiv
opessoal
Tradicionalmente, a comunidade hacker e o movimento
de software livre/aberto so descritos como grupos soci-
ais que possuem caractersticas muito especficas. Desde
o lanamento do clssico livro Hackers: Heroes of the
Computer Revolution, de Stephen Levy, passando pelo
GNU Manifesto de Richard Stallman e at mesmo no arti-
go The Cathedral and the Bazaar, de Eric Raymond, es-
ses grupos tiveram sua imagem e suas atividades prti-
cas e cotidianas relacionadas com conceitos como liber-
dade, meritocracia e colaborao. Essas concepes fo-
ram (e so) muito teis para compreender a dinmica in-terna destes coletivos e, no caso especfico do software
livre/aberto, do boas indicaes sobre a qualidade tcni-
ca dos projetos, sua capacidade de inovao e sobre as
diferenas entre o modelo livre/aberto e as concepes
mais "comerciais" de produo de software.
No entanto, esse tipo de anlise revela muito pouco em
relao distribuio e ao uso de software livre/aberto.
Jornalistas, socilogos e at mesmo os membros do
prprio movimento dedicaram-se realizao de
descries muito precisas sobre a dinmica interna dos
coletivos, projetos e demais iniciativas de produo de
software livre/aberto, mas at hoje pouco disseram sobre
a relao destes pequenos coletivos com o restante da
sociedade. Em outras palavras, usurios finais, governos,
empresas e ONGs so obviamente partes importantes do
processo de uso e disseminao do software livre/aberto,
e qualquer descrio sobre atividades que excluam esses
atores sociais , definitivamente, incompleta. O
movimento de software livre/aberto j tem mais de duas
dcadas de existncia, e talvez tenha chegado a hora de
romper a barreira das comunidades autnomas,
construindo descries e narrativas que possibilitem uma
maior aproximao e sinergia entre os projetos de
software livre/aberto, a sociedade civil, os mercados e aspolticas pblicas.
Uma maneira possvel para atingir esse objetivo
suspender (temporariamente) todas as concepes
prvias sobre o movimento de software livre/aberto, e
analisar cada projeto de software como sendo uma
pequena rede tcnica e econmica, que se constitui
atravs do esforo de desenvolvedores, ativistas e
usurios, que buscam coletivamente produzir, aprimorar e
disseminar um determinado produto - um software livre ou
aberto. Nesse sentido, parece no existir um exemplo
mais apropriado do que o BrOffice.org: trata-se de um
projeto reconhecido internacionalmente, com crescente
adoo no mercado nacional, atualizaes constantes e
artigo|
Trazendo a sociedade para dentroTrazendo a sociedade para dentro
dos projetos de software livre: umados projetos de software livre: uma
necessidade?necessidade?Tkovian
http://www.broffice.org/revistahttp://www.flickr.com/photos/itkovian/3260627013/sizes/l/in/set-72157613593445780/http://www.flickr.com/photos/itkovian/3260627013/sizes/l/in/set-72157613593445780/http://www.flickr.com/photos/itkovian/3260627013/sizes/l/in/set-72157613593445780/http://www.flickr.com/photos/itkovian/3260627013/sizes/l/in/set-72157613593445780/http://www.flickr.com/photos/itkovian/3260627013/sizes/l/in/set-72157613593445780/http://www.flickr.com/photos/itkovian/3260627013/sizes/l/in/set-72157613593445780/http://www.flickr.com/photos/itkovian/3260627013/sizes/l/in/set-72157613593445780/http://www.flickr.com/photos/itkovian/3260627013/sizes/l/in/set-72157613593445780/http://www.broffice.org/revista -
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 7 Abril | 2010
Arquivopessoal
milhes de downloads registrados at o momento. Mais
do que isso, trata-se de uma iniciativa que tem alta
penetrao em rgos e empresas pblicas e, sobretudo,
possui uma comunidade de usurios ativa e participante,
representada pelos grupos de usurios (GuBrOs) de
diversos estados e que realiza encontros regionais e
nacionais, com grande frequncia.
No "centro" da rede do BrOffice.org est, claro, o pacote
de aplicativos. atravs desse artefato tcnico que os
usurios finais, ativistas, empresas estatais, iniciativas de
incluso digital e todos os demais envolvidos se
conectam, se comunicam, se relacionam e constituem, de
fato, numa rede. No existe uma comunidade do
BrOffice.org sem a sute de aplicativos: o pacote
BrOffice.org o ponto que conecta todos os demaiselementos da rede.
Isso no significa, porm, que as pessoas e entidades
reunidas em torno do objeto no tenham nenhuma
capacidade de alter-lo, ou que no possam modificar
suas condies de distribuio e de uso. preciso
tambm ressaltar que o sucesso desta rede tcnica
reside especificamente em sua capacidade de constante
redefinio, e em sua flexibilidade. Se a dinmica interna
de meritocracia e democracia garantem a excelncia
tcnica do projeto, somente atravs de sua abertura eflexibilidade (ou seja, a possibilidade de participao de
usurios, atravs de sugestes, contribuies ao cdigo,
livre distribuio e divulgao) que esta rede se expande
e ultrapassa os limites de sua comunidade de
desenvolvedores. Assim, possvel afirmar que, em
termos prticos, no existe o pacote de aplicativos sem o
pblico que o utiliza e que, nesse sentido, "reproduz o
produto atravs da sociedade".
Em outras palavras, o produto e a comunidade se
definem mutuamente: por exemplo, a adaptao dopacote de aplicativos ao Novo Acordo Ortogrfico da
Lngua Portuguesa (atravs do Vero) possibilita uma
potencial aglomerao de usurios em torno do produto.
O contingente de usurios, por sua vez, produz
demandas por novas funcionalidades, ou reporta erros e
falhas, que podero ser includos e corrigidos em novas
verses no produto, em uma espcie de crculo virtuoso
de utilizao e implementao de melhorias. De maneira
semelhante, o oportuno emprego do BrOffice.org por
iniciativas de incluso digital ou sua adoo por entidades
estatais possibilita que diversos novos usurios sejamincludos nesta rede e possibilitem uma espcie de retro-
alimentao positiva. Os usurios (sejam eles usurios
finais, ou corporaes) so a razo da existncia do
software e, portanto, devem ser tratados como uma parte
fundamental das redes que compem os projetos.
Utilizando termos da Sociologia da Cincia e daTecnologia, possvel afirmar que os referidos
processos de interao entre os desenvolvedores e os
usurios de software livre/aberto proporcionam maiores
graus de convergncia e irreversibilidade de tais redes,
isto , menores chances de dissoluo e
desaparecimento do produto e dos grupos sociais que se
organizam em torno dele. Ou ainda, utilizando um termo
empregado por Claudio Ferreira Filho, em sua palestra
durante o fisl 10, o constante envolvimento de outras
entidades e pessoas que esto "alm da comunidade"
pode ser a chave para a sustentabilidade dos projetos desoftware livre/aberto, como o BrOffice.org.
De qualquer maneira, a crescente disseminao da
Internet e a popularizao de plataformas de produo
colaborativa de contedos (wiki) ou seja, a crescente
centralidade do usurio como co-produtor - pode indicar a
necessidade de superao desta tendncia ao
internalismo, comum ao movimento de software
livre/aberto. No se trata de abrir mo das caractersticas
que o tornam um mtodo de produo de software muito
especfico, do ponto de vista tcnico e poltico, mas deuma aproximao entre projetos de software livre/aberto e
da sociedade, em um sentido amplo. Se verdadeira a
premissa de que so os usurios que do a sustentao
para os projetos, preciso traz-los para dentro do
projeto. De certo modo, isso j ocorre na prtica a
comunidade do BrOffice.org, por exemplo, parece
especialmente preocupada em envolver os usurios em
grupos de discusso, nos processos de Controle de
Qualidade e na divulgao do produto. Talvez tenha
chegado o momento desta postura entrar tambm no
discurso sobre o software livre/aberto, especialmente
quando ele produzido pela prpria comunidade. hora
de trazer a sociedade para dentro da comunidade!
Trazendo a sociedade para dentro dos projetos de software livre: uma necessidade? | Por Maiko Rafael Spiess
artigo|
Maiko Rafael Spiess
formado em Cincias Sociais
pela Universidade Regional de
Blumenau e Mestre em Poltica
Cientfica e Tecnolgica, pela
Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp).
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista -
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 8 Abril | 2010
Por Rochele Prass
como ns ... |
Arquivopessoal
Realizar o Encontro Nacional BrOffice.org demanda detalhes que o pblico, muitas
vezes, nem imagina. Um dos exemplos o prprio meio pelo qual o evento se rea-
liza: videoconferncia. Para transmitir palestras para o Brasil inteiro mantendo
uma qualidade irretocvel, preciso ter uma grande infraestrutura. O sistema de
integrao dos pontos de transmisso do EnBrO viabilizado pela rede
INFOVIA/CNI, atravs do SENAI.
Tecnicamente, as necessidades bsicas para a realizao da videoconferncia
num evento do porte do EnBrO possuir uma rede de dados confivel e com boa
capilaridade. Em cada ponto de transmisso necessrio um enlace transparente,responsvel por interligar computadores, com pelo menos 512kbps (modem e rou-
ter) em cada unidade. So necessrios tambm equipamentos de videoconfern-
cia e recursos de multimdia (projetores, microfones, mesas de som etc), adequa-
dos cada localidade.
As temidas falhas ou quedas so evitadas com testes de verificao, realizados
com determinada antecedncia. o momento de verificar, avaliar links, bem como
de ajustes dos equipamentos de udio e vdeo que sero utilizados. Para garantir a
segurana, a rede de comunicao de uso exclusivo do evento.
Segundo explica o Gerente de Sistemas de Comunicao /TI do Sistema Indstria, Paulo Henrique Maroclo, a interativi-
dade entre os pontos de transmisso feita por um equipamento denominado MCU (Multipoint Control Unit). Trata-se deuma central de comutao de udio e vdeo, que permite a interatividade entre todas as localidades. Assim, perfeita-
mente possvel uma pessoa que est no Acre, por exemplo, fazer uma pergunta, ao vivo, ao palestrante que est no Rio
Grande do Sul.
lowfly
... fazemos uma videoconferncia
Paulo Henrique Maroclo, Gerentede Sistemas de Comunicao /TIdo Sistema Indstria.
JosPauloLacerda
http://www.broffice.org/revistahttp://www.lowflyzone.org/wp-content/uploads/2008/01/videoconference1.jpghttp://www.lowflyzone.org/wp-content/uploads/2008/01/videoconference1.jpghttp://www.lowflyzone.org/wp-content/uploads/2008/01/videoconference1.jpghttp://www.lowflyzone.org/wp-content/uploads/2008/01/videoconference1.jpghttp://www.lowflyzone.org/wp-content/uploads/2008/01/videoconference1.jpghttp://www.lowflyzone.org/wp-content/uploads/2008/01/videoconference1.jpghttp://www.lowflyzone.org/wp-content/uploads/2008/01/videoconference1.jpghttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 011
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Arquivopessoal
Arquivopessoal
como ns ...|
Fazemos uma vdeoconferncia | Por Rochele Prass
Veja outros detalhes tcnicos:
A INFOVIA/CNI tem capacidade de transmisso para
quantos pontos?
A INFOVIA/CNI tem capacidade de transmisso para
quantos pontos?
Hoje a rede interna da INFOVIA/CNI possui 44 pontos
que podem interagir entre si, podendo chegar a uma ca-
pacidade de at 60 pontos interativos (internos e exter-
nos).
Uma pessoa que est fora da rede INFOVIA, poderia
ter um ponto, mesmo que apenas como receptor?
Como ocorre esta conexo?
Uma pessoa que est fora da rede INFOVIA, poderia
ter um ponto, mesmo que apenas como receptor?
Como ocorre esta conexo?
Sim. Esta conexo poder ser realizada atravs de uma
rede IP (com endereo IP vlido para internet), ou atravs
de conexo ISDN (Integrated Services Digital Network),
desde que os testes prvios de compatibilidade tenham
sido realizados com sucesso.
Que tipos de aparelhos e equipamentos so usados
nessa infraestrutura?
Que tipos de aparelhos e equipamentos so usados
nessa infraestrutura?
Basicamente podemos dizer que so roteadores, mo-
dems, rdios e equipamentos de videoconferncia (end-point e MCU), bem como recursos multimdia (projetores,
microfones, mesas de som etc).
Havendo alguma falha na rede, h alguma medida de
contingncia para manter a programao uniforme
para todos os pontos de transmisso?
Havendo alguma falha na rede, h alguma medida de
contingncia para manter a programao uniforme
para todos os pontos de transmisso?
Sim. Como j foi mencionado anteriormente, possvel
conectar algumas localidades via internet ou ISDN.
Qual a taxa de transmisso de dados que a rede su-
porta?
Qual a taxa de transmisso de dados que a rede su-
porta?
A nossa rede tem atualmente velocidade mnima de
1Mbps para servios de videoconferncia e integrao de
dados entre os pontos da Infovia.
Todos os pontos de rede devem apresentar estrutura
semelhante? No havendo, quais so as consequn-
cias?
Todos os pontos de rede devem apresentar estrutura
semelhante? No havendo, quais so as consequn-
cias?
Sim. Todos os pontos hoje possuem infraestrutura seme-lhante, visando manter processos que permitem o reparo
no menor tempo possvel. No havendo, o risco de ocor-
rerem falhas se torna bastante elevado.
Quais so as diferenas estruturais bsicas entre a
rede INFOVIA e uma internet residencial?
Quais so as diferenas estruturais bsicas entre a
rede INFOVIA e uma internet residencial?
Para rede residencial, normalmente os links oferecidos
so compartilhados por vrios usurios de uma determi-
nada regio, com nveis de segurana aplicados em sua
maioria pelos prprios usurios, e sem controle de SLA
(Acordo de Nvel de Servios).
A rede da INFOVIA/CNI possui links dedicados, com ser-
vios de segurana oferecidos pelas prestadoras de ser-
vios, e com rigoroso controle de SLA (disponibilidade dos
servios), todos descritos em contrato, que nos garantemum servio estvel e com qualidade.
H algum outro aspecto tcnico interessante para os
leitores conhecerem?
H algum outro aspecto tcnico interessante para os
leitores conhecerem?
O projeto da INFOVIA/CNI foi criado no ano de 2000, com
a premissa de uma maior interatividade entre os departa-
mentos regionais. E o carro chefe deste projeto, foi a vi-
deoconferncia, que at hoje amplamente utilizada, com
extraordinria versatilidade, e com um custo bem interes-sante.
Existe algum estudo do custo mdio da hora de uma
videoconferncia deste porte?
Existe algum estudo do custo mdio da hora de uma
videoconferncia deste porte?
O custo muito relativo. Envolve uma srie de variveis
como tipo de conexo(internet, IP/MPLS, ISDN Nacional,
ISDN Internacional), velocidade de conexo, local onde
ser realizada a videoconferncia, recursos utilizados,
suporte tcnico, quantidade de pontos participantes etc. O
que podemos afirmar, que essa tecnologia permite aotimizao do tempo e acelera o processo de tomada de
deciso. Como as viagens so reduzidas, sobra mais
tempo para os nossos executivos atuarem nos problemas
mais relevantes, aumentando a eficcia dos nossos
resultados.
Quais foram as ltimas inovaes implementadas na
rede? Qual o planejamento da CNI no que se refere a
inovaes para os prximos meses/anos?
Quais foram as ltimas inovaes implementadas na
rede? Qual o planejamento da CNI no que se refere a
inovaes para os prximos meses/anos?
A CNI renovou todo o seu parque de aparelhos de video-
conferncia no final do ano passado, melhorando assim aqualidade dos servios prestados. necessrio uma mai-
or integrao tcnica com todos os pontos para melhorar
cada vez mais a prestao desse servio.
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 10 Abril | 2010
Por Rochele Prass
Arquiv
opessoal
nathancolquhoun
reportagem |
LucianoMadrum
IV Encontro Nacional BrOffice.org vai entrar para a histria. Esta a sensao das pessoas envolvidas na
organizao, que neste ano acontece nos dias 15 e 16 de abril em 25 estados brasileiros com integrao nacional por
videoconferncia. Realizado em parceria com o SENAI MT, o Encontro Nacional considerado um dos mais importantes
eventos de Software Livre do Pas.
O principal objetivo a integrao dos usurios, executivos, equipe de desenvolvimento, instituies de ensino e comunidade
em geral, atravs de palestras tcnicas que apresentam casos de sucesso, linhas de desenvolvimento, vantagens, alm das
novidades da sute de escritrio que vem conquistando a confiana de usurios e empresas de todas as partes do mundo.
Pela abrangncia do projeto, que tem ncleos em todo o Brasil, o Encontro Nacional realizado de uma forma nada
tradicional: por videoconferncia. Cada estado tem um ponto de encontro, em que so transmitidas as palestras da grade de
programao nacional. O modelo foi adotado desde a primeira edio e tem se mostrado uma forma eficiente para agregar
pessoas de vrias regies de um pas com propores continentais, sem representar custos elevados a quem deseja
participar.
Apesar do aparente distanciamento, a interatividade entre plateia e palestrantes garantida pela conectividade. A cada
apresentao, o pblico tem espao para realizar perguntas e fazer observaes. Alm disso, em cada ponto de encontro
acontecem atividades exclusivamente locais. Entre as novidades que tm como objetivo promover ainda mais a participao
do pblico, esto o Lightning Talks, momento aberto a quem deseja apresentar mini palestras sobre BrOffice.org.
Dividido em quatro momentos, alm de espao para atividade prtica, o Encontro Nacional BrOffice.org abrangente. Ou
seja: do interesse de vrios pblicos: gestores de TI, administradores de empresas, usurios da sute, desenvolvedores e,
claro, da comunidade BrOffice.org.
O
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 11 Abril | 2010
Arquivopessoal
A proposta do momento mercado trazer uma viso geral
a gestores de TI sobre o BrOffice.org. Entre ospalestrantes da manh do primeiro dia do IV EnBrO, est
o Gerente Geral da Comunidade internacional
OpenOffice.org, Louis Suares-Potts, que compartilha com
o pblico informaes sobre implantao do software em
empresas de vrias partes do mundo. Ele tambm faz
um panorama da expanso global do OpenOffice.org, que
registra 300 milhes de downloads, e o surgimento de
novas tecnologias relacionadas a este produto, como o
ODF.
Outra atrao importante para o pblico corporativo apalestra do Diretor Financeiro da OSCIP BrOffice.org
Projeto Brasil, Olivier Hallot. Com vasta experincia no
mercado de Tecnologia da Informao, Olivier aborda o
mercado e tendncias nacionais, apresentando casos de
sucesso de migrao em instituies governamentais,
iniciativa privada e terceiro setor.
Os colaboradores do BrOffice.org mostram como e com o
que trabalham para oferecer aos usurios um produto deexcelncia. Em mbito internacional, atividades de
comunidades do programa mundo a fora vo ser
apresentadas pelo consultor Cor Nouws, ativo integrante
de vrios subprojetos do OpenOffice.org.
A discusso sobre os grupos de usurios BrOffice.org e
as organizaes estaduais da comunidade nacional
liderada pela tcnica em Programao Renata Marques,
que uma das coordenadoras do Grupo de Usurios da
Paraba. Ela explana as atividades desenvolvidas pelos
Grupos de Trabalho, Gts, na palestra Aprenda como criaro grupo de usurios no seu estado e fazer a diferena.
Arquivopessoal
IV Encontro Nacional BrOffice.org | Por Rochele Prass
reportagem |
O olhar do mercado sobre o BrOffice.org
Arquivopessoal
O momento estratgico apresenta as vantagens e pontosde ateno para a adoo do BrOffice.org. O tema
abordado sob diversos aspectos, entre eles o papel e
importncia do aplicativo aos municpios. Quem fala sobre
o assunto o coordenador do Programa de Apoio
Tecnolgico aos Municpios Brasileiros do Ministrio do
Planejamento - o 4CMBr, Luis Felipe Costa.
O gerente da Unidade de Desenvolvimento de Software
Livre da Empresa de Tecnologia e Informaes da
Previdncia Social Dataprev, rico Ferreira, fala ao
pblico sobre a migrao e integrao das ferramentasBrOffice.org ao Cadastro Nacional de Informaes Sociais
- CNIS. O palestrante explica como est sendo realizada
a modernizao do CNIS e as vantagens de sua
adaptao ao formato ODF.
O IV EnBrO tambm ter palestra com a Coordenadora
de Projetos de Tecnologia da Informao da Petrobras,
Mrcia Novaes, que apresenta o processo de
implantao do BrOffice.org em 90 mil computadores da
companhia. Na palestra, o pblico pode conferir os
detalhes do projeto que a Petrobras desenvolveu parainstalar e adaptar os usurios ao BrOffice.org.
Estratgia: como e por que migrar
Comunidade: quem faz o BrOffice.org acontecer
No IV EnBrO, o participante tem oportunidade de saber
mais sobre desenvolvimento do cdigo, extenses e
recursos de programao para o aplicativo. Entre os
palestrantes, est o programador da Sun Mycrosystems,
Juergen Schmidt, que lder dos projetos de API e
extenses do OpenOffice.org, e membro do Conselho daComunidade OpenOffice.org.
J o programador Carlos Guimares vai apresentar
ferramentas em Java e .Net para desenvolvimento de
sistemas com arquivos ODF. O coordenador geral do
BrOffice.org, Claudio Ferreira Filho, faz palestra sobre os
pontos de ateno para manuteno da qualidade do
software.
Desenvolvimento: momento para conhecer o cdigo doBrOffice.org
Uma das grandes novidades deste ano do evento, o Hack
Lab o momento para a criatividade, quando os
desenvolvedores podem aproveitar o evento para
exercitar a construo de extenses para o aplicativo. Os
participantes dos estados de Mato Grosso, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraba e Distrito Federal,
vo colocar a mo na massa com o conversor de
documentos PDF e com as etiquetas inteligentes -
detector de incidentes do OpenOffice.org.
A atividade ser realizada em sala separada, coordenada
nacionalmente por Juergen Schmidt e pelo programador
que desenvolveu o Corretor Gramatical CoGrO, Willian
Colen. Nos estados que tm Hack Lab previsto, haver
monitores para auxiliar os participantes durante os
exerccios.
Hack Lab: laboratrio de desenvolvimento
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 12 Abril | 2010
Arquivopessoal
Com formato gil e descontrado, os Lightning Talks so
palestras relmpago com durao mxima de cincominutos. A proposta ofertar espao para que os
participantes possam compartilhar nacionalmente
informaes, dicas e ideias que vo surgindo durante o
evento. O Lightning Talk uma das novidades desta
edio do EnBrO, que colocamos na grade de
programao como forma de aproximar as pessoas que
esto em diferentes pontos de transmisso do Encontro.
Ao se inscrever para uma mini palestra, o participante
passa da condio de expectador e tem a oportunidade
de contribuir, apresentando assuntos prticos e objetivos,interessantes comunidade, explica o Coordenador
Geral do BrOffice.org, Claudio Ferreira Filho.
Durante a programao geral, a comisso organizadora
vai anunciar abertura das inscries para o Ligth Talks. O
espao destinado a essa atividade das 17h30 s 18h15,
ou seja, 10 apresentaes, em cada um dos dias do
Encontro. Para participar, os interessados devem enviar a
sua apresentao para o e-mail de inscrio que ser
divulgado no decorrer do IV EnBrO. A apresentao pode
ter, no mximo, dois slides: o primeiro contendo o ttulo da
mini palestra, o nome do palestrante e local (Estado /
Cidade); no segundo, deve estar o contedo a ser
apresentado.
qualidade, lembra Claudio. A partir da, comearam as
articulaes, com o apoio do SENAI Cear.
A proposta agradou a comunidade e por isso o Encontro
Nacional BrOffice.org j nasceu grande. Na primeiraedio, 20 estados aderiram ao encontro e surgiram
pessoas dispostas a organizar localmente as atividades.
Graas conectividade, o evento teve abrangncia
internacional, com a participao de palestrantes de
Toronto, no Canad. Todos os colaboradores do
BrOffice.org abraaram o projeto com grande dedicao.
Percebemos o entusiasmo do pessoal que contribui, cada
um de alguma forma, para levar o BrOffice.org a um
pblico muito maior. E, com isso, entendemos que o
Encontro Nacional havia chegado para ficar, comenta
Claudio.
Na segunda edio, o EnBrO conquistou um importante
aliado: o SENAI Mato Grosso, que se tornou co-realizador
do evento. O ponto central das transmisses, que na
primeira edio havia sido o Cear, mudou de estado.
Conforme explica um dos integrantes da comisso
organizadora do evento, Carlos Braguini, a parceria surgiu
da necessidade de agregar, j que o SENAI, dentro da
sua linha de ao, da difuso da educao em tecnologia,
prev uma meta anual de apoio a eventos voltados a essa
rea do conhecimento. Hoje, o Encontro NacionalBrOffice.org faz parte do calendrio da entidade.
O Diretor do SENAI-MT, Gilberto de Figueiredo, afirma
que o EnBrO estratgico para o desenvolvimento do
Pas. Especialmente no Brasil a nossa parceria com o
Projeto BrOffice.org se consolidou por acreditarmos que
instituies de educao como o SENAI sustentam os
mais importantes pilares do desenvolvimento tecnolgico
do Pas, sendo nosso dever apoiar projetos e aes que
alm de serem estrategicamente importantes para o
setores transversais da economia, esto diretamenteligados evoluo social e cultural do Brasil, diz.
As interaes nacionais e internacionais so os pontos
mais fortes do EnBrO, que tem incrementado a grade de
programao em quantidade e qualidade de palestrantes.
A cada ano, temos um nmero maior de participantes e
colaboradores. Estamos sempre pensando em novidades
para oferecer ao pblico e agregar comunidade, afirma
Braguini. Outro diferencial da primeira para a segunda
edio, segundo ele, foi a possibilidade de incluir mais
pontos de transmisso do EnBrO.
Desde a sua criao, o evento vem crescendo e dando
mostras de sua importncia para o cenrio tecnolgico do
Pas. Conforme Claudio Ferreira Filho, o nmero de
IV Encontro Nacional BrOffice.org | Por Rochele Prass
reportagem |
Lightning Talks: maior interao com o pblico
Arquivopessoal
Tudo comeou em 2006. Havia uma necessidade para o
projeto que se expandia, conquistava uma comunidade
cada vez mais sedenta por compartilhar e precisava, de
alguma forma, apresentar o BrOffice.org a toda a
sociedade. Era o ano em que nasciam as estruturas que o
BrOffice.org tem hoje, tornou-se uma ONG, criaram-se os
Grupos de Usurios, sistema de controle de qualidade,
comunicao, entre outros. Era o momento de consolidar,
de firmar uma identidade nacional. E era tambm um
grande desafio: contemplar todos os estados de um pas
continental.
Conforme conta o coordenador geral do BrOffice.org,
Claudio Ferreira Filho, um dos colaboradores da
comunidade sugeriu que se realizasse um encontro, com
o objetivo de reunir todo o grupo. Mas, como fazer isso?A ideia que Marcus Diogo levantou causou medo no
incio: videoconferncia. Ficamos assustados diante de
tudo que seria necessrio para realizar um evento de
A origem do Encontro Nacional BrOffice.org
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 13 Abril | 2010
Arquivopessoal
participantes est dobrando a cada edio. No primeiro
encontro, em 2006, foram 612 participantes. No ano
seguinte, o nmero saltou para 1146. No III EnBrO, outro
grande resultado: 2271 pessoas. Para este ano, a meta
no poderia ser outra: dobrar novamente o nmero de
participantes, enfatiza o coordenador geral da
comunidade BrOffice.org.
organizao dos eventos que muitos novos colaboradores
surgem e acabam se tornando membros importantes,
diz. Conforme o lder nacional, o momento tambm em
que cada voluntrio agrega ao evento conhecimentos e
experincias individuais importantssimas.
IV Encontro Nacional BrOffice.org | Por Rochele Prass
reportagem |
Arquivopessoal
Como se pode imaginar, um dos pontos mais delicados
no que se refere organizao de um evento de tamanha
abrangncia, o gerenciamento de todos os envolvidos
nos preparativos. O Lder Nacional do Grupo de Usurios
BrOffice.org, Luiz Oliveira, que tambm um dos
organizadores do evento, revela que cerca de 60 pessoas
so envolvidas diretamente no processo. Alm do comitnacional, cada estado tem colaboradores destacados
para promover o evento. Isso inclui ver local, divulgar o
encontro, buscar apoiadores e preparar toda uma
logstica para receber os participantes, explica.
Ele conta que conversa diariamente com as lideranas
locais e tambm com outros integrantes do comit
organizador, para que todas essas pontas estejam em
sintonia. Segundo Luiz, um ponto que sempre preocupa
a motivao dos colaboradores, que fazem as tarefas de
forma voluntria, entretanto, afirma: A comunidadeBrOffice.org sente-se contagiada e cada integrante quer
tambm ser protagonista de um evento de tamanha
importncia para a sociedade. E tambm durante a
Audacioso
I EnBrOII EnBrO
III EnBrO
612
1146
2271
Servio
O qu: IV Encontro Nacional BrOffice.org
Quando: 15 e 16 de abril
Onde: Pontos de videoconferncia nos Estados
Brasileiros
Locais de transmisso:
http://encontro.broffice.org/enbro4/localizacao
Inscries:http://encontro.broffice.org/enbro4/inscricao
Programao:
http://encontro.broffice.org/enbro4/programacao
Palestrantes:
http://encontro.broffice.org/enbro4/palestrantes
Quanto: 1kg de alimento no perecvel
http://www.broffice.org/revistahttp://encontro.broffice.org/enbro4/inscricaohttp://www.broffice.org/http://encontro.broffice.org/enbro4/inscricaohttp://www.broffice.org/revista -
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entrevista|
A
rquivopessoal
O Diretor do SENAI-MT, Gilberto Gomes de Figueiredo, graduado em Administrao de
Empresas e Educao Fsica, com MBA em Gesto Estratgica Avanada e especializao
em Administrao dos Servios de Sade. Entre as experincias que acumula, esto os
cargos de Superintendente Administrativo e Financeiro da Federao das Indstrias no
Estado de Mato Grosso, o de Membro Efetivo do Conselho Estadual do Trabalho do MatoGrosso
Por Rochele Prass
Instituies de educao devem dar suporte aodesenvolvimento tecnolgico do Pas
Arquivopessoal
m olhar mais amadurecido dos gestores sobre o mercado do Software Livre gera uma
crescente demanda: a necessidade de as instituies de educao formarem mo de obra qualificada.
De olho nessa nova realidade, o SENAI-MT abraa, h trs anos, o Encontro Nacional BrOffice.org,
compartilhando a realizao do evento, que j faz parte do seu calendrio anual. Na viso do Diretor
Regional de SENAI-MT, Gilberto Gomes de Figueiredo, promover o Encontro Nacional instigar e
provocar toda a cadeia produtiva desta rea a se mobilizar na busca pelo conhecimento. Confira
entrevista exclusiva, concedida Revista BrOffice.org:
U
OlanchoAid
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Arquivopessoal
Qual a importncia do BrOffice.org para o
desenvolvimento tecnolgico do Pas?
O modelo de desenvolvimento do Software Livre j
significa por si s, a criao de oportunidades a todas asnaes para intensificarem suas aes de
desenvolvimento e difuso tecnolgica na criao de
Programas de Computador. Quando associamos a isto
uma nova cultura de gerao de mo de obra qualificada,
estamos nos credenciando como provedores de
tecnologia, podendo, alm de obter libertao tecnolgica,
chegarmos a um patamar de Pas exportador de
conhecimento.
Que papel o Software Livre cumpre no aperfeioamento e
desenvolvimento de mo de obra qualificada?A crescente e perceptvel utilizao do Software Livre nos
diversos setores da economia gera, alm de uma
demanda por profissionais capacitados, uma grande res-
objetivo prover as pessoas do conhecimento necessrio
para desenvolver as atividades bsicas de escritrio em
planilhas, textos e apresentao. Ademais, estamos
habilitados para formar planos pedaggicos de
capacitao avanada em BrOffice.org, seja para atenderdemandas especficas das empresas, seja para ofertar
comunidade.
Quando e como se deu a chegada do BrOffice.org ao
SENAI?
No ano de 2007 tivemos uma grande iniciativa da
Federao das Indstrias do Estado de Mato Grosso em
promover um programa que levasse s indstrias mato-
grossenses, alm de capacitao empresarial e servios
tcnicos especializados com baixo custo, o acesso a
eventos tcnicos de vanguarda em vrias reas
conhecimento. Tnhamos a oportunidade de realizar um
Evento de Tecnologia da Informao e, para tanto,
buscamos a parceria com o BrOffice.org - Projeto Brasil e
entrevista|
Instituies de educao devem dar suporte ao desenvolvimento tecnolgico do Pas | Por Rochele Prass
A instituies que optam por software
livre esto optando no somente por
questes financeiras ou tecnolgicas,
mas tambm por questes associadas de
responsabilidade social.
ponsabilidade para
instituies de ensino
profissionalizante como a
nossa, que a de se
atualizar constantemente
para preparar profissionais
capacitados pararesponder s demandas
destas empresas.
A opo por Software Livre / BrOffice.org uma questo
apenas econmica?
Felizmente no. A instituies que optam por software
livre esto optando no somente por questes financeiras
ou tecnolgicas, mas tambm por questes associadas
de responsabilidade social. Utilizar um produto que gera
royalties a outros pases sem considerar a possibilidade
de utilizao de produtos desenvolvidos e mantidos por
competentes organizaes brasileiras indica a no
preocupao com a evaso de divisas e fomento do
mercado interno. Considerando os nmeros, economizar
com software livre significa a possibilidade de reordenar
investimentos, criando espao para o desenvolvimento de
aes que foquem no quadro funcional das empresas, por
exemplo.
Em quais programas desenvolvidos pelo SENAI o
BrOffice.org usado e como isso ocorre?
Hoje o BrOffice.org parte do nosso Portflio de Cursos,
onde ofertamos para a comunidade, em especial a
indstria mato-grossense, cursos de formao inicial, cujo
Eventos desta natureza e principalmente com esta
abrangncia so muito importantes para prover
alinhamento tcnico entre a comunidade acadmica,
cientfica, profissionais de Tecnologia e a comunidade em
geral. Alm de promover a socializao de projetos e
aes, instiga e provoca toda a cadeia produtiva desta
rea a se mobilizar na busca pelo conhecimento, a
inovao e aplicao destes recursos em suas
instituies.
Qual a importncia de entidades consagradas como o
SENAI referendarem eventos de Software Livre?
O SENAI uma instituio com mais de 50 anos de
servios prestados ao Brasil, presente em todos os
estados brasileiros, cuja misso de promover o
desenvolvimento tecnolgico e educacional atravs de
projetos que permitam a elevao da competitividade daindstria brasileira. Quando falamos em Software Livre,
estamos falando de todo um seguimento industrial que
representa um dos pilares do desenvolvimento
ento sediamos em
Cuiab/MT um dos mais
abrangentes e importantes
eventos de difuso do
Software Livre, o Encontro
Nacional do BrOffice.org
O que eventos como o
Encontro Nacional BrOffice.org
agregam comunidade de usurios e
ao desenvolvimento do projeto ?
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Arquivopessoal
Instituies de educao devem dar suporte ao desenvolvimento tecnolgico do Pas | Por Rochele Prass
entrevista|
tecnolgico e do fomento produtividade nas
empresas. Estudos estimam que o Brasil
chegar a 100 milhes de computadores neste
ano, chegando participar da lista dos 10 pases
do mundo com o maior parque computacional.
Quando refletimos sobre estes nmeros,
chegamos concluso que ainda temos muito
por fazer pelo Software, pois, hoje, certo que
ele (Software Livre) faz muito mais por ns.
As iniciativas de apoio de empresas e entidades
ao BrOffice.org esto na medida de necessidade
e de acordo como o papel socio-econmico que
o mesmo desempenha perante a sociedade?
Esta questo est diretamente ligada ao nvel de
maturidade organizacional que as empresas se
encontram. Temos instituies que j
"devolveram", ou melhor, j reinvestiram seus
recursos financeiros em projetos de apoio e
fomento ao Software Livre, outras instituies,
porm, ainda esto buscando forma de se
encontrar e usufruir dos benefcios tcnicos,
econmicos e sociais do Software Livre.
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Arquiv
opessoal
reportagem |
Petrobras iniciou neste ms o
processo de instalao do BrOffice.org em seu
parque de mquinas, estimado em 90 mil
computadores. As instalaes devem estar
praticamente concludas at junho. Ao todo, o
novo software contemplar um pblico interno
de cerca de 100 mil pessoas, que sero
capacitadas para o uso do BrOffice.org por
intermdio de um curso disponibilizado pela
Universidade Petrobras, acessvel pelas
mquinas dos usurios. A estimativa que o
processo gere uma reduo de pelo menos
40% na demanda de aquisio de licenas
pagas de software proprietrio equivalente.
A
Implanta BrOffice.org
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8/7/2019 Revista BrOffice 011
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Arquivopessoal
De acordo com a coordenadora de projetos de Infraestru-
tura de Tecnologia da Informao e Telecomunicaes da
Petrobras, Marcia Novaes, a adoo do BrOffice.org se
deu a partir das anlises de viabilidade tcnica da ferra-
menta, que concluiu que o software tem maturidade tec-
nolgica e adequado s necessidades da companhia.
Entretanto, o fator determinante foi o econmico, afirma
Marcia. Tambm definimos a mudana de padro interno
de documentos e adotamos o ODF, que um padro
aberto com especificaes de domnio pblico, plenamen-
te suportado pelo BrOffice.org, completa Marcia.
A adoo de software livre nas estaes de trabalho da
Petrobras comeou com o Mozilla Firefox, conforme conta
a coordenadora. O principal ponto de ateno da equipe
de TI foi tornar o Firefox o navegador padro para osaplicativos Web usados na companhia. Segundo Marcia,
ainda existe um nmero muito grande de programas in-
compatveis com o Firefox. Ela explica que esses proble-
mas esto sendo resolvidos gradativamente. Mas foi a
partir dessa experincia que se iniciaram os preparativos
para implantao do BrOffice.org.
Uma das questes que surgem quando migraes para
software livre so cogitadas sobre a confiabilidade do
produto e o suporte. Conforme Marcia, esta segurana foi
conquistada pela prpria comunidade. Foram necessrias
algumas reunies com a equipe do BrOffice.org, que co-
laborou na construo da proposta. O diretor Administrati-
vo Financeiro do BrOffice.org, Olivier Hallot, atuou como
consultor nesse processo. Buscamos mostrar as vanta-
gens equipe da Petrobras e no escondemos em ne-
nhum momento as dificuldades que seriam encontradasno processo de mudana de software, no que se refere
s necessidades especficas da companhia daquele por-
te. Conseguimos dar clareza sobre o que o BrOffice.org
oferece e como poderamos colaborar, afirma Olivier.
A coordenadora esclarece que o apoio das instncias
mais altas da Petrobras foi a condio bsica para que o
projeto se desenvolvesse. uma deciso que vem de
cima. No poderamos fazer uma mudana dessa magni-
tude sem estarmos muito bem alinhados com a direo,
afirma. Uma das etapas preparatrias para a migrao foi
obter a aprovao da diretoria da Petrobras para o proje-
to de mudana de software, depois que os motivos foram
expostos em novembro do ano passado, quando a direto-
ria decidiu pela implementao do BrOffice.org.
O BrOffice.org foi uma quebra de paradigmas para a Pe-
trobras, conforme salienta Marcia Novaes. No ambientecorporativo, o costume ter um contrato com fornecedor
e pagar. A ele cabe resolver os problemas, sob pena de
ser multado, lembra. J com os produtos livres, as coisas
so um pouco diferentes: Quando voc comea a enten-
der o que software livre, comea a ter que entender
essa figura da comunidade. Uma entidade virtual, de
quem voc depende. Voc no pode cobrar prazos e no
sabe nem se ela poder resolver, aponta. E uma das
formas de ter segurana foi buscar a colaborao das
prprias comunidades, tanto do BrOffice.org quanto do Fi-refox.
A Petrobras buscou na comunidade os conhecimentos
que lhe faltavam tanto sobre o prprio BrOffice.org,
quanto sobre o processo de migrao de software de
escritrio. A OSCIP BrOffice,org Projeto Brasil foi o
ponto de integrao com a comunidade e facilitou a
alocao de consultores, desenvolvedores e instrutores
de BrOffice.org que eram necessrios para a execuo do
projeto, explica Olivier. Foi uma parceria ganha-ganha,
porque obtivemos muitos subsdios da Petrobras para o
aprimoramento do software, o que repassamos para o
projeto internacional. Algumas dessas demandas foram
implementadas na recente verso 3.2 do software,
completa Olivier.
Se com isso a Petrobras pode ser considerada um
membro da comunidade, Marcia responde: Acredito que
sim. No sei se existe alguma formalizao para isso,
brinca. Para a entidade, a relao com as comunidades
deve ser de mo dupla: No podemos s usar o produto,
mas temos que ter meios de contribuir. A coordenadora
no adianta detalhes, mas afirma que a empresa contacom um grupo de trabalho interno para definir sua
atuao no fortalecimento das comunidades open
source. Nunca foi nossa inteno s usar, s sugar,
enfatiza.
Ao optar pela migrao para software livre, a Petrobras
estabeleceu uma regra de conduta: no mexer na
estrutura dos programas que esto usando, para adapt-
los s especificidades da companhia. No estamos
interessados em criar um Petro-Office, complementa
Marcia. Entretanto, se forem desenvolvidasimplementaes, constataes de problemas e questes
resolvidas por profissionais da Petrobras, elas sero
devolvidas para as comunidades.
Arquivopessoal
Petrobras implanta BrOffice.org em 90 mil mquinas | Por Rochele Prass e Luiz Oliveira
reportagem |
Confiana, a alma do negcio
Quebra de paradigmas
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8/7/2019 Revista BrOffice 011
19/44
| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 19 Abril | 2010
O processo de adaptao dos usurios s novasferramentas foi muito mais fcil no caso do Firefox e no
houve necessidade de treinamento, tanto por ser mais
simples, quanto que muitos deles j usavam a ferramenta
como navegador padro em suas residncias. J no que
se refere ao BrOffice.org, a implantao foi planejada em
conjunto com um processo de adaptao, visando
diminuir as dificuldades. Para tanto, um projeto piloto com
gerentes foi criado, em que foram removidos o software a
que j estavam acostumados, deixando apenas o
BrOffice.org. Foi neste perodo que a equipe pdeconstatar as maiores dificuldades, tais como problemas
de formatao de arquivos, macros do Excel no Calc e
algumas funcionalidades que so feitas de forma diferente
no BrOffice.org. Os casos em que o BrOffice.org no
podia atender sem que ns j no soubssemos de
antemo foram rarssimos, afirma Olivier.
Com o objetivo de a novidade ser rapidamente absorvida
pelos usurios, a implantao foi dividida em trs fases.
Quem explica o analista de Projetos de Infraestrutura de
Tecnologia da Informao e Telecomunicaes da
Petrobras, Gil Brasileiro, lder do projeto.
Na fase atual, a de instalao do BrOffice.org, os aplicativos
esto sendo instalados nas mquinas e os usurios comuni-
cados de que existe uma nova ferramenta, alm da divulga-
o de treinamento online. Na segunda fase, o foco ser a
comunicao corporativa da implantao em vrias mdias,estimulando o uso do produto. Por fim, a ltima etapa ser
de adequao de licenas, em que cada setor poder avali-
ar as suas reais necessidades e optar por manter o aplica-
tivo proprietrio com custos de licenciamento associados ao
departamento.
Para montar um treinamento a distncia que alcance toda a
fora de trabalho da empresa, a Petrobras contou com o
apoio da OSCIP BrOffice.org. Pedimos para que fossem
mapeadas as maiores dvidas dos usurios de
BrOffice.org, conta Gil Brasileiro. Olivier Hallot explica comoessas questes foram respondidas: Queramos um
treinamento que fosse muito prximo do dia a dia do
funcionrio. Assim, desenvolvemos a linha de ensino por
casos de uso, no qual os exemplos foram obtidos da prpria
indstria petroleira. Mostramos como utilizar funes
avanadas do BrOffice.org em problemas e situaes do dia
a dia.
A campanha interna de migrao BrOffice.org pretende ser
franca, mostrando tambm os problemas. No vamos es-
conder isso dos usurios. Pelo contrrio, queremos que elescomecem a usar j sabendo que um mnimo de adaptao
necessrio, e que a equipe disponibilizou todo o apoio que o
usurio necessitar, diz Marcia. Entretanto, ela acredita que,
a partir do momento em que os usurios comearem a gerar
documentos no formato ODF, tais problemas tendem a de-
saparecer. O processo de mudana acaba sendo um pou-
co doloroso, mas depois, as pessoas se acostumam, co-
menta a coordenadora.
O grande estmulo para os departamentos da companhia
aderirem ao programa econmico, j que cada rea tem
um oramento para licenciamento de software, que poder
ser mais baixo com a adoo do BrOffice.org. Uma das es-
tratgias de adequao de licena que, a partir de um de-
terminado momento, os novos usurios no recebam mais o
software proprietrio, apenas o BrOffice.org, explica Gil,
que considera ser esta a etapa mais sensvel de toda a mi-
grao.
Ainda assim, se houver necessidade de outra ferramenta, o
gerente daquela rea poder fazer uma solicitao, justifi-
cando o pedido e arcando com os custos associados. Os
gestores do projeto tambm pretendem buscar apoio nosprprios usurios, identificando pessoas que tiveram adap-
tao e aceitao mais rpidas para auxiliar colegas. E o
grande desafio, dizem, estar na convivncia entre dois pa-
dres diferentes.
reportagem |
Adaptao
(da esquerda para direita)
Eduardo Menezes de Almeida, Joo Ricardo de Oliveira Ayres, Olivier Hallot (lder
do projeto pelo BrOffice.org), Ronaldo de Souza Motta, Alexandre Padilha, Lucio de
Mello, Edivaldo Barbosa, Mnica Simes.
(sentados, da esquerda para direita)
Lilian Rosseto de Carvalho, Silvio Augusto, Marcia Novaes Soares (coordenadora do
projeto), Gil Brasileiro Fernandes (lder do projeto)
MarceloBurger
Petrobras implanta BrOffice.org em 90 mil mquinas | Por Rochele Prass e Luiz Oliveira
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 20 Abril | 2010
Um obstculo para que grandes empresas adotem
software livre a forma como so disponibilizadas atuali-zaes dos programas. Segundo Marcia, as comunidades
ainda no se preocupam com as instalaes em grande
escala e a cada nova verso preciso instalar todo o pro-
grama novamente. Se o objetivo alcanar o mundo
corporativo, acho que vale a pena para as comunidades
pensarem numa soluo que facilite tanto a distribuio
quanto a atualizao, opina.
Gil completa que a mentalidade do software livre ainda
muito voltada para o usurio domstico ou autnomo. Ele
tambm cita que as atualizaes so disponibilizadascom bastante frequncia, o que timo em termos de
qualidade. Em relao atualizao de correo de er-
ros e novidades, realmente bem melhor com os softwa-
res livres, diz. Gil cita como exemplo o verificador orto-
grfico do BrOffice.org, o Vero, que j estava atualizado
para as novas regras de grafia do Portugus assim que o
Acordo Ortogrfico entrou em vigor. Porm, essa agilida-
de torna a implementao nos parques computacionais
mais dispendiosas para os administradores de rede. A su-
gesto que sejam disponibilizados pequenos pacotes de
atualizaes os chamados patches.
Gil e Marcia explicam que a complexidade de processo de
mudana pelo qual a empresa est passando porque se
trata de uma das maiores corporaes do Pas e que o
setor de TI da Petrobras prima pela excelncia no aten-
dimento a seus usurios. Na opinio deles, uma empresa
menor, ou com menos estaes de trabalho, poderia fazer
uma migrao para o BrOffice.org com muito mais tranqui-
lidade. Se a gente no disponibilizasse treinamento, cer-
tamente o projeto iria falhar, pondera Gil. Marcia
enfatiza: A TI no pode prejudicar o negcio da compa-
nhia. Tem que ajudar.
Conforme observao dos gestores do projeto, na maioria
dos casos de migrao, a mudana empurrada e as
pessoas no passam por um momento de transio. A
equipe da Petrobras j recebeu lideranas de TI de outras
empresas, interessadas em aproveitar essas experinciaspara adotar o BrOffice.org.
"Uma recomendao comear observando a experin-
cia dos outros, achando casos semelhantes. No existe
uma receita nica, diz Marcia, que salienta que h muitas
histrias de migrao semelhantes e que possvel tirar
delas dicas valiosas para o sucesso do projeto.
Na fase preparatria do planejamento da implantao do
BrOffice.org, a equipe da Petrobras teve reunies com
gestores que lideraram processos de migrao para o
programa em outras empresas, como Metr de So Paulo,
Banco do Brasil, Itaipu e Serpro. A adoo do BrOffice.org
e do Firefox foram as primeiras experincias da Petrobras
com software de cdigo aberto em estaes de trabalho.
Em muitos servidores e em algumas estaes de trabalho,
a empresa j utiliza o sistema operacional Linux.
Gil Brasileiro Fernandes Lder de Projetos de Infraestru-
tura de Tecnologia da Informao e Telecomunicaes da
Petrobras. Formado em Engenharia de Computao e
Ps-graduado em Redes de Computadores pela Universi-
dade Federal do Esprito Santo, tem MBA em Gerncia de
Projetos pelo Centro Universitrio Vila Velha. Atuou por 3
anos em diversos projetos de TI e Telecomunicaes degrandes empresas. Em 2008, iniciou sua carreira na Pe-
trobras como analista de sistemas e, em 2009, assumiu a
gerncia do projeto de implantao dos softwares Mozilla
Firefox e BrOffice.org na Petrobras.
Marcia Novaes Soares Coordenadora de Projetos de In-
fraestrutura de Tecnologia da Informao e Telecomunica-
es da Petrobras. Graduada em engenharia eltrica com
nfase em telecomunicaes pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro com MBA em Gesto de Projetos pela
Fundao Getlio Vargas. Ingressou na Petrobras em2004 como analista de sistemas e comandou diversos pro-
jetos de melhoria operacional de infraestrutura de TIC na
companhia. Foi designada, em maio de 2007, Coordena-
dora de Projetos de Infraestrutura de TIC e atualmente co-
ordena projetos de otimizao de custos e de implantao
dos softwares Mozilla Firefox e BrOffice.org.
reportagem |
Recado aos desenvolvedores
A Petrobras recomenda
No comando
Petrobras implanta BrOffice.org em 90 mil mquinas | Por Rochele Prass e Luiz Oliveira
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 21 Abril | 2010
Por Luiz Oliveira
Arquiv
opessoal
entrevista|
to. Desta forma, possvel realizar um evento descentra-
lizado e, ao mesmo tempo organizado, respeitando as
particularidades de cada regio. De norte a sul do Pas,
todas as cidades esto em sintonia e conseguem transmi-
tir com eficincia a mensagem do FLISOL.
Existe alguma taxa de inscrio para participar doFLISOL?
No. O FLISOL um evento aberto, 100% gratuito, dire-
cionado a todos aqueles interessados em conhecer e
compartilhar conhecimentos a respeito do software livre.
O que espera para o evento deste ano?
Nosso objetivo fazer um evento cada vez mais abran-
gente e rico em resultados. Estamos trabalhando em prol
do Software Livre, de sua difuso e uso consciente. Os
resultados esperados so de que todo visitante que parti-cipar do FLISOL, ao retornar para sua casa, esteja mais
consciente a respeito de como esse mundo livre pode
ajud-lo em seu dia-a-dia
Quais as atividades desenvolvidas durante o evento?
Durante o evento, os visitantes podem participar de
oficinas (workshops), honeypots e palestras. Alm disso,
todos podem trocar experincias e discutir temas
relevantes ao software livre e novas tecnologias em
discusses de mesas redondas e conversas individuaisou em grupos nas dependncias do local do evento. Alm
de toda essa interao social, os visitantes tambm
podem trazer seu computador para o evento, afim de
instalar software livre. importante lembrar que cada
cidade possui sua prpria estrutura. Portanto, as
atividades que mencionei acima podem no estar
disponveis na sua regio. Para mais informaes acesse:www.flisol.net/FLISOL2010/Brasil/
As cidades tm alguma orientao ou um padro a
seguir?
Sim. Todas as cidades precisam seguir as
recomendaes e diretrizes da Organizao Nacional,
para que possam ser elegveis como sede oficial do even-
Arquivopessoal
O FLISOL o maior evento de divulgao de Software Livre da Amrica Latina. Desde 2005,
rene participantes em mais de 200 cidades, promovendo o uso do software livre. O objetivo
apresentar a filosofia do software livre, seu alcance, avanos e desenvolvimento aos mais
variados pblicos. A Revista BrOffice.org conversou com o Coordenador Nacional do evento,
que tambm est frente do FLISOL Campinas. Maxx Fonseca consultor em tecnologias
h 13 anos, vem desenvolvendo solues em consolidao e conteno de servidoresatravs da virtualizao. Ele tambm desenvolve softwares e solues de automao
industrial sob medida baseadas em tecnologias livres para o setor pblico e privado.
Festival Latino americano de Instalao do Software Livre
Dia de festa para o Software Livre
http://www.broffice.org/revistahttp://www.flisol.net/FLISOL2010/Brasil/http://www.flisol.net/FLISOL2010/Brasil/http://www.broffice.org/revista -
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 22 Abril | 2010
Arquivopessoal
Como e por quem o evento patrocinado?
O FLISOL um evento orgnico, ou seja, ele mantido
pela prpria comunidade e no h nenhum fim lucrativo.
Portanto, com ou sem patrocnio o evento continuar exis-tindo. Isso um diferencial frente a outros eventos que
dependem integralmente de patrocnios. Mas, claro que
abrimos espaos para empresas patrocinarem tambm,
pois h custos envolvidos na realizao e toda ajuda
vista com bons olhos. Em sua maioria, as empresas de
tecnologia e centros de incluso social/digital com liga-
es com o software livre so as que mais se interessam
em patrocinar o FLISOL. um espao propcio para que
essas empresas e organizaes mostrem seus trabalhos,
produtos e servios resultantes ou baseados em tecnolo-
gias livres.
A comunidade local, atravs dos governos, se
envolve na organizao e execuo do evento?
Sim e no. O FLISOL um evento aberto a todos que
desejarem colaborar com a sua realizao. Os governos,
geralmente municipais, tm participado do FLISOL na
forma de apoio em poucas cidades. Mas ainda um
apoio que considero bastante tmido e descomprometido.
Acredito que governos, principalmente os municipais,
poderiam se envolver muito mais com o FLISOL, inclusive
atravs de criao de polticas pblicas de apoio e
envolvimento direto, resultando em um comprometimento
real com o software livre e as suas comunidades atravs
do FLISOL.
E o que falta para que os governos se envolvam mais
ativamente?
Falta qualificao. De um modo geral, a aplicao das leis
de uso de software livre pelo setor pblico so radicais.
Os softwares so instalados nas mquinas dos
funcionrios e simplesmente os obrigam a us-los semnenhum tipo de treinamento ou acompanhamento isso
quando no ocorre de realizarem um treinamento
ineficiente, o que acontece em muitos casos.
Tal procedimento implica em uma srie de problemas, in-
cluindo desempenho e mal uso, passando a impresso de
que o software livre no atende s necessidades com a
mesma eficincia que os softwares proprietrios anteces-
sores. Com efeito, vereadores e assessores com essa m
impresso no trabalham em prol de polticas pblicas
sobre o assunto, muito menos, envolvimento com comu-
nidades e eventos de softwares livres como o FLISOL.
H parcerias com outras comunidades de software
livre ou Open Source?
Sim. O FLISOL realizado atravs de comunidades.
Posso citar aqui o envolvimento direto das comunidades
do Debian e Ubuntu em sua maioria, entre tantas outras
menores em nmero, mas, de mesmo nvel em qualidadee resultados para o FLISOL. Como exemplo a cidade de
Curitiba-PR que realiza o FLISOL atravs do Grupo de
Usurios Debian do Paran (GUD-BR-PR).
Voc acha que a comunidade de software livre
desunida?
No considero desunida, mas diria que, s vezes, sem
iniciativa. comum ver comunidades discutindo sobre
diversos temas, encontrando pontos fortes e fracos, prs
e contras, deliberando vrias tarefas, interagindo entre
eles, mas, sempre acaba faltando algum que tome afrente. Consequentemente, os temas discutidos acabam
sendo descartados pelo tempo por falta de iniciativa.
Como j dizia um velho ditado hacker: "Falar fcil,
mostre-me o cdigo".
Maxx Fonseca e o FLISOL | Por Luiz Oliveira
entrevista|
At o fechamento desta Edio, 44 cidades j estavam
confirmadas para o FLISOL. Mas o nmero continua
crescendo e as inscries, tambm. Confira o local maisprximo de voc:
http://www.installfest.info/FLISOL2010/Brasil
Locais de Realizao do FLISOL
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/http://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 011
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 23 Abril | 2010
Traduo e adaptao de Clvis Tristo
Arquivopessoal
novas tecnologias |
OpenOffice.org
s usurios do BrOffice.org sempre ficam na expectativa de que a sute tenha um visual mais
agradvel. Os desenvolvedores tm dado uma ateno especial para isso a cada nova verso sem com
isso esquecer-se da eficincia dos programas. Dessa preocupao com a interface do usurio que
nasce o Projeto Renaissance. Seus idealizadores perceberam que estava na hora de preocupar-se com a
ergonomia para as ferramentas do BrOffice.org, capaz de inovar e de atender as necessidades de conforto
e produtividade dos usurios. Mas o que isso? Ergonomia? A explicao vem do lder do projeto de
traduo e diretor financeiro da OSCIP BrOffice.org, Olivier Hallot: Trata-se de um estudo cientfico de
adaptao dos instrumentos, condies e ambiente de trabalho, s capacidades psicolgicas, fisiolgicas,
antropomtricas e biomecnicas do homem. Hallot explica ainda que a partir dos dados levantados pelo
Programa de Melhorias e de propostas de novas interfaces coletadas atravs de um concurso aberto a
comunidade, o Projeto Renaissance chega a seu estgio de prottipo. Essa grande novidade ser
oferecida na verso 3.3 da suite BrOffice.org.
Abaixo temos uma relao de perguntas e respostas resultado de discusses entre a comunidade
OpenOffice.org, a Sun e a equipe da Renaissance. Para quem quiser saber mais detalhes h disponvel
no Youtube[4] uma entrevista (ingls) feita por Florian Effenberger (Comunicao-OpenOffice.org) com
Andreas Bartel (Projeto Renaissance).
O
http://www.broffice.org/revistahttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://wiki.services.openoffice.org/w/images/0/05/Renaissance-Logo-Proposal-Final2.pnghttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 011
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 24 Abril | 2010
Arquivopessoal
Por que no melhorar a Interface com o Usurio, o
clssico Menu/Barra de ferramentas ?
A quantidade de recursos atualmente disponveis no
OpenOffice.org, e a forma como esses recursos
interagem com o usurio, demandam um grande nmero
de elementos de UI (User Inferace). Essas interfaces so
disponibilizadas em algum lugar para o usurio. Porconseguinte, existe um grande nmero de entradas no
menu, painis, barras e botes que excedem as
capacidades do conceito clssico. Podemos e vamos
resolver esse problema no curto prazo, melhorando a
forma como as coisas se comportam na interface.
Ar
quivopessoal
Projeto Ranaissance | Traduo e adaptao Clvis Tristo
novas tecnologias |
Introduo e Viso Geral
O que o Projeto Renaissance? Qual o escopo do
projeto?O Projeto Renaissance foi iniciado em Novembro de
2008. A misso de longo prazo do projeto melhorar a
experincia geral do usurio do OpenOffice.org. Dois
objetivos foram definidos como de misso crtica para o
projeto. Em primeiro lugar, conhecer e compreender os
nossos usurios e, segundo, oferecer-lhes um acesso
eficiente s funcionalidades, atravs de uma interface de
usurio visualmente atraentes (UI - User Interface).
Adicionar ou remover qualquer funcionalidade existente
no est no escopo do Projeto Renaissance. Em vez
disso, a arquitetura da informao, o design de interao
e design visual esto no escopo, porm, sujeitos a
alterao. Concluindo, o Projeto Renaissance a
interao entre o usurio e o produto.
Prottipo
Qual a finalidade do prottipo?
Em geral, muito importante entender que os prottiposajudam a explorar promissoras ideias de design
controverso. Eles podem ser criados em vrios nveis de
detalhe, discutido e, em seguida, jogados fora para abrir
espao para novas ideias. Na verdade, muitas vezes
dito que "os prottipos vo para o lixo". Portanto, a
prototipagem muito til para encontrar uma soluo
ideal, mas um prottipo em si, nunca uma soluo final.
Um dos objetivos de nossos prottipos, em geral temos
mais de um, que foram criados para a mesma finalidade
foi explorar possveis projetos que permitem que o menu
clssico possa coexistir com uma barra de ferramentas
mais estruturada, multidimensional. Tentamos vrias
coisas, que algumas vezes no do certo. Ento,
mesclando com outras ideias interessantes, cria-se um
novo prottipo e o publica para avaliao e feedbackdos
usurios.
UI (Interface com o Usurio)
A interface Ribbon do Microsoft Office 2007
Por que no copiar a interface Ribbon do Microsoft
Office 2007?
OpenOffice.org tem milhes de usurios em todo o
mundo, e para o Projeto Renaissance, temos definida a
meta para atend-los da melhor maneira possvel. No
entanto, a convenincia da interface Ribbon ainda est
sujeita a discusses acaloradas entre os usurios do
Microsoft Office e sua aceitao entre os usurios do
OpenOffice.org muito baixa. Portanto, alm de todas as
questes de licenciamento, muito improvvel que a
Microsoft Ribbon UI seja a soluo adequada para os
usurios do OpenOffice.org.
Desenvolvimento Open Source
Como voc lida com o feedback? De quem receber
feedbackpositivo? A comunidade acelera ou retarda
o projeto?
Em geral, o feedback que recebemos no restrito aos
comentrios em nosso blog sobre os prottipos. Criamos
vrios canais de que nos retornam informaes. O mais
valioso para o nosso trabalho so as pesquisas de
usurios e o retorno que recebemos, atravs do projeto
OpenOffice.org e nas listas correspondentes. Alm disso,
estamos criando canais de feedback dedicado para
usurios em um contexto empresarial ou governamental.
Em suma, o feedback que temos acesso uma
verdadeira mina de ouro de informaes, e ns podemos
t-lo sem nenhum custo. No importa se positivo ou
negativo. Ns aprendemos a apreciar a sua diversidade.
Na verdade, a crtica construtiva valiosa, ela nos ajuda a
aprender, compreender e melhorar.
http://www.broffice.org/revistahttp://www.broffice.org/revista -
8/7/2019 Revista BrOffice 011
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| Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista 25 Abril | 2010
Arquivopessoal
Quais so as vantagens do seu prottipo? O que voc
aprendeu a partir do prottipo?Projeto de Design, especificamente, prototipagem, no
to simples. Raramente as ideias saem de imediato,
algumas vezes o prototipo tem que ser refeito e
melhorado com ideias que se tinha antes. Muitas vezes,
ideias que parecem primeira vista, no serem to boas,
acabam por ser brilhantes, mais tarde, durante o
refinamento, em outro prottipo ou mesmo em um
contexto totalmente diferente.
No entanto, quando comeamos a trabalhar com
prottipos, tivemos diretivas de projeto especfico emmente que devem nortear o nosso trabalho. Uma das
diretivas foi oferecer ajuda visual, a fim de promover o
reconhecimento de comandos importantes e seus efeitos.
Dessa forma, alguns controles que esto diretamente
ligadas aos objetos, como slides, por exemplo, encontrou
seu caminho para a UI. Outro exemplo seria a forma
como o layoutde slides ou projeto pode ser mudado, ou
como as formas so formatadas e transformadas.
Em geral, existem algumas ideias em prottipos que tm
grande potencial e vantajosa quando comparada com aatual interface do usurio. Eles s precisam de algum
requinte e uma boa execuo.H uma lio muito
importante que ns tivemos que aprender. Kathy Sierra,
uma vez disse: "O melhor que te parece, ser o mais
prximo do feedback". Isso to verdadeiro. Durante a
prototipagem, estvamos mais preocupados com a
arquitetura de informao e design de interao, e menos
com o design visual. Assim, o design ou a dimenso de
muitos elementos da interface do usurio foi mais ou
menos definido. Mas o tipo de feedbackque recebemos
foi predominantemente sobre os nossos prottipos, quepareciam estar em um nvel amadurecido. No entanto,
eles no estavam, e ns no antecipamos como eles
seriam percebidos. Para muitos, os prottipos pareciam
estar prontos.
H duas importantes razes por trs dessa deciso.
Parcialmente, isso j algo que voc pode experimentar
na interface do usurio atual do OpenOffice.org, o Lotus
Symphony, a Apple iWork ou mesmo o Microsoft Office
2008 para MAC. Portanto, no faz sentido gastar nossos
recursos limitados para prototipagem de um padro de
projeto que pode ser avaliado em outro lugar.
Alm disso, em comparao com as questes de design
de interao, a orientao da interface do usurio no
apenas to crtica como voc poderia pensar. Sim,
existem algumas oportunidades para otimizar o uso da
tela em contextos particulares. Donald Knuth disse uma
vez "otimizao prematura a raiz de todo mal". Ns
certamente no podemos cair nessa armadilha durante
prototipagem.
Arquivopessoal
Projeto Ranaissance | Traduo e adaptao Clvis Tristo
novas tecnologias |
Vantagens
Interface Horizontal versus uma Interface Vertical
Com mais e mais variedade de monitores wide-
screen, porque os prottipos no usam uma interface
de usurio vertical?
Afirmaes no oficiais
H questes levantadas ao longo dos tempos. Por favor,
considere as afirmaes "no oficiais", porque pode
conter "tendncias" e no so discutidas com todas as
pessoas envolvidas no projeto Renaissance.
H algum modelo ou design preliminar disponvel?Onde posso encontr-los?
No e Sim, ao mesmo tempo. No, no h nenhum
projeto final que dever ser disponibilizado e
implementado. Estamos atualmente, concentrados nas
ideias e feedbacks, conceitos bsicos de prototipagem e
avaliao. Ento, sim, voc pode encontrar vrias fotos e
pedidos de prottipo, que representam conceitos iniciais
que podem (fortemente) sofrerem mudanas. Voc pode
encontrar mais