revista craque

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OS PRIMEIROS PASSOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA EM COPAS DO MUNDO, DESDE A SUA PRIMEIRA CONQUISTA EM 1958, PASSANDO PELA EXPERIENTE EQUIPE DE 1962, ATÉ O ESQUADRÃO VERDE E AMARELO DE 1970. CRAQUE EDIÇÃO NOSTÁLGICA

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OS PRIMEIROS PASSOSDA SELEÇÃO BRASILEIRA EM COPAS DO MUNDO, DESDE A SUA PRIMEIRA CONQUISTA EM 1958, PASSANDO PELA EXPERIENTE EQUIPE DE 1962, ATÉ O ESQUADRÃO VERDE E AMARELO DE 1970.

CRAQUEEDIÇÃO

NOSTÁLG

ICA

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CRAQUE

EDITORIAL SELEÇÃO

Esta revista é voltada para o público masculino, na faixa etária de 30 aos 60 anos, que amam futebol.

O conteúdo, visa relembrar os gran-des feitos das Copas em que o Brasil foi campeão e a partir disso, espera-se que o público a ser atingido seja o de homens e senhores que ainda lembram daqueles grandes momentos. É necessário que o leitor possua co-nhecimento antecipado de seu conteúdo, pois o entendimento das matérias tende a ser prejudicado caso o leitor não tenha o mínimo de envolvimento com o tema de que se trata. As cores predominantes na revista são as cores da bandeira nacionais - ama-relo, verde e azul - por remeterem às cores que representam o país na copa. As imagens completam as matérias e os tons de marrom dão o ar nostálgico que desejamos passar.

Faltam pouco mais de 200 dias para o início da Copa do Mundo. O clima de ansiedade assola os bra-

sileiros. Os preparativos estão a todo vapor e os últimos retoques já estão sendo provi-denciados. Apesar de as obras para a Copa es-tarem quase no fim. Ainda temos muitos amantes do futebol inquietos perante o ca-lendário esperando para o início dos jogos. Enquanto a bola não rola por aqui, va-mos relembrar os fatos marcantes que de-ram início as conquistas dos títulos da se-leção brasileira, seus principais jogadores e as partidas mais emocionantes.

TIME

As Primeiras Estrelas

Redator e Narrador chato de FutebolRafael Cazonire913105871

Redator e Corinthiano maloqueiroWagner Cruz913120680

Diagramadora e Cota Feminina do timeAndreza Soares912205704

Revisor e Indulgente IndefinidoHenrique Souza912204824

Redator que nãomanja nada de futebol.Lucas Ferreira 912208852

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EDIÇÃO NOSTÁLGICA

NOVEMBRO 201308 08. Copa de 1958

Uma seleção que respirava um ar melancólico, trouxe alegria para os cidadãos após conquistar seu primeiro título mundial, na copa da Suécia.

11. Copa de 1962Em busca do bicampeonato, a seleção brasileira perderia seu maior jogador, Pelé ,mas a estrela solitária de Garrincha iria brilhar nesse mundial, sendo fundamental para a conquista.

17. Copa de 1970 O mundial disputado no México, ficaria para sempre na cabeça dos brasileiros, pois a seleção possuía em seu elenco diversos camisas 10, um seleto grupo de verdadeiros craques.

20. Copa de 1994 Sediada nos Estados Unidos, a copa de 94, ape-sar da pouca tradição norte-americana no fute-bol, mantém todos os recordes de público em mundiais FIFA realizados até hoje, marcando a 15º participação brasileira em copas do mundo.

25. Copa de 1994 Sediada nos Estados Unidos, a copa de 94, ape-sar da pouca tradição norte-americana no fute-bol, mantém todos os recordes de público em mundiais FIFA realizados até hoje, marcando a 15º participação brasileira em copas do mundo.

25. Copa de 2002 A Copa do Mundo FIFA de 2002, foi a 17ª edição do torneio e a primeira a ser realizada em dois países, sendo eles Coreia do Sul e Japão.

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COPA DEApós oito longos anos em

que o peso do fatídico dia intitulado como Ma-

racanazo ainda assombrava as memórias do povo brasilei-ro, trazendo à tona a triste par-tida em que o Brasil perdera para o Uruguai por 2 a 1, num estádio com pouco mais de 199.854 vozes que saíram em silêncio após o gol de Ghiggia, a seleção canarinho formara um novo grupo, com uma co-missão técnica recém forma-da para a disputa do Mundial. A antiga CBD (Confeder-ação Brasileira de Desportos), atualmente conhecida como CBF ( Confederação Brasileira de Futebol), elegeu no ano da Copa seu novo presidente o carioca Jean-Maurie Faustin Goedefroid Havelange, para o comando da entidade. O Téc-nico escolhido foi Vicente Fe-ola, que comandava a equipe do São Paulo no mesmo perío-do da seleção brasileira.

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CRAQUE

A seleção brasileira se apresentou no dia 7 de Abril e iniciou a pre-

paração nas cidades mineiras de Poços de Caldas e Araxá. O Brasil fez alguns jogos treinos contra o Paraguai, Bulgária, Flamengo e Corinthians. Na partida contra o Cor-inthians, Pelé, que ainda era ap-enas uma vaga promessa, rece-bera uma entrada violenta em seu tornozelo e era dúvida para a competição. O médico da se-leção, Hilton Gosling apostou na recuperação do atleta e que ele

estaria liberado para jogar na ter-ceira partida. A seleção brasileira estre-ou contra a Áustria, conquistando a vitória pelo placar de 3 a 0. Na segunda partida, porém, o Brasil teve como adversário a forte se-leção inglesa, que conseguiu segu-rar um empate graças às defesas milagrosas do goleiro Mc Donald. No terceiro jogo, a temero-sa União Soviética surgia perante os brasileiros, causando um certo furor nos comandados do técnico Vicente Feola. O treinador, por sua vez, promovera a entrada do meio campista Zito e apostou no talento do jovem Pelé e da irreverência de um tal de mané Garrincha. Os deuses do futebol pre-meditaram esta mudança, pois a dupla de ouro do Brasil infern-izou a zaga soviética, obrigando o lendário goleiro Lev Yashin a fazer defesas sensacionais. O eficaz ataque brasileiro conseguiu furar o bloqueio soviético ao marcar 2 gols anotados por Vavá. Eram apresentados ao mundo os dribles desconcertantes de Garrincha,

seus trejeitos com a bola, que de-sorientaram os russos e a geniali-dade precoce de Pelé. Nas quartas de final con-tra o País de Gales, o selecionado brasileiro enfrentou um forte es-quema defensivo. O menino Pelé, que parecia não sentir o peso de estar disputando uma partida eliminatória, dominou a bola com o peito na entrada da área, livrou-se do marcador com extrema facil-idade e chutou com a perna direita para marcar. Ali nascia o primeiro gol de Pelé em Copas do Mundo. Na semifinal do mundial, o Brasil enfrentaria a seleção francesa, com o melhor ataque da competição, 15 gols marcados. O artilheiro Just Fontaine havia marcado 8 gols até aquele prezado momento.

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A partida foi dura, espantosa e genial, respec-

tivamente. Pelé, no-vamente inspirado desequilibraria o du-elo no segundo tempo, marcando 3 gols, ar-rancando aplausos do atacante Fontaine. A final contra os donos da Casa salienta-va o desejo de toda uma nação em ver a seleção brasileira conquistar à taça. Depois de 8 anos, nem mesmo os maiores supersticiosos poderiam afir-mar que o Brasil voltaria a disputar uma final. O clima de favoritismo foi posto de lado e os anfitriões carregavam este fardo, mesmo que não ob-tivessem quesitos técnicos que promulgassem tal fei-to. A Suécia fez jus a sua força e abriu o placar logo no início da partida. Didi, um dos líderes daquela equipe, apanhou a bola no meio de campo e disparou a cébre frase: “ Va-mos lá, acabou a moleza, vamos encher esses gringos de gols”. Aquela seleção não tinha medo de arriscar. As feridas de 1950 estavam cicatrizadas e não

tinham indícios de que vol-tariam a sangrar. Vavá empataria o jogo e depois colocaria o Brasil na frente. O restante do embate foi um espetáculo à parte, pois Pelé, em um lance fantástico eleito ain-da depois de muitos anos um dos maiores gols em copas, chapelaria o zague-iro e antes que a bola to-casse o solo, um arremate sucinto para o fundo do gol. Restava espaço para mais um gol de Zagallo e

Pelé, fechando a goleada por 5 a 2. Os suecos aplaudiram de pé àquela seleção, que depois do fracasso de 1950, soube se reorganizar, trazendo futuras promessas e sob o efeito nauseante daquele futebol, encantou o mundo, apresentando-lhes o jeito brasileiro de jogar. Ali acabava o eufemismo, o medo saía de cena e entrava a alegria de ver o brasileiro conduzindo a bola com os pés. Nascia em terras longínquas o Rei do futebol, um jovem, que anteriormente, prometera a seu pai que conquistaria uma Copa do Mundo para ele.

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