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Revista ACONTECE edição 2011 1

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Revista Edição 01

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COMODIDADE PARA O CONSUMIDOR faz crescer a oferta de serviços nos postos de combustíveis

POSTO JP

Crescimento do mercado com novos recordes de venda de combustíveis anima empresá-rio e abre possibilidade para novos investimentos

empresário Júnior Praxedes, que atua há mais de 10 anos no ramo de postos de combustíveis e distri-buição de gás de cozinha, faz um

balanço desse período em que atua nos municípios de Caraúbas, Mossoró, Natal e Assú. Ele disse que um dos fatores que tem favorecido o crescimento desse setor tem sido o modelo de loja exclusivo para postos, que evita que os clientes percam tempo durante sua presença nos postos.

As redes de franquias estão pegando carona na transformação dos postos de combustíveis em centros de conveniência.

Essas mudanças têm ocorrido não ape-nas nas grandes cidades, mas também em cidades de menor porte. A iniciativa de atrair o consumidor que vai abastecer seu veículo e ainda aproveitar para fazer pe-quenas compras, fazer um lanche, alugar um filme, entre outros serviços, tem feito com que sua rede de postos tenha conquis-tado dois prêmios de excelência nos últi-mos dois anos. “Esse movimento está só

começando. Graças aos investimentos que estamos realizando em nossos postos, con-seguimos obter em 2009 e agora em 2010 o prêmio Desafio, oferecido pela BR dis-tribuidora. Isso é muito gratificante para nós, que iniciamos esse trabalho em pou-co mais de 10 anos na cidade de Caraúbas e já conseguimos ampliar nossa atuação. A nossa meta é ampliar nosso espaço nos próximos cinco anos”, disse Junior.

Atento às oportunidades, ele tem pro-porcionado a criação de novos modelos de loja bastante apropriados para postos de gasolina. A proposta é fazer com que o cliente não precise sair do carro para usar o serviço. “É uma oportunidade mui-to interessante para a expansão da rede. Nossos clientes são tratados de forma dife-renciada”, destaca.

Segundo ele, além de oferecer produ-tos de qualidade, é mais que necessário um serviço de atendimento que possa satisfazer o cliente. Ele disse que os con-sumidores já entram em postos com a expectativa de encontrar uma loja de conveniência. “Há sinergia produtiva en-tre o posto e a loja que soma as receitas de cada atividade e multiplica o tráfego de clientes”, afirma. Para ele, faz todo o sentido agregar outras franquias que te-nham sinergia com o negócio, desde que seja preservado espaço para manobras e estacionamento em frente às bombas. Daí o otimismo do empresário com a possibili-

dade de ampliação dos seus negócios. De acordo com dados do Sindicato

Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (SINDI-COM), a venda de combustíveis no país de-verá bater recorde em 2010. O volume de vendas deve chegar a 108 bilhões de litros, alta de 9,5% sobre 2009.

O volume de combustíveis que sai de distribuidoras deve chegar a 108 bilhões de litros, um crescimento de 9,5% sobre o registrado no ano passado. Foi a primeira vez que as vendas passaram dos 100 bi-lhões de litros.

O consumo de combustíveis segue de perto o crescimento econômico e, por isso, deve continuar crescendo. “A gasoli-na e o etanol têm grande aderência com o poder aquisitivo da população, e o die-sel acompanha bem o avanço do PIB. As projeções dos economistas são positivas para o próximo ano, o que nos deixa moti-vado”, destaca.

A gasolina, cujas vendas também batem recorde, representa 27,9% do total de com-bustível comercializado. A gasolina tipo C teve avanço de 18,4% ao longo de 2010. Já o etanol hidratado, utilizado nos automó-veis, que já havia registrado recorde no ano passado, representou 13,7% do total de combustíveis. O GNV representou 1,9% do total, após queda das vendas de 4,2%. São números que deixam os empresários do se-tor motivados para novos investimentos.

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A MARCA QUE MAIS CRESCE no segmento de temperos e condimentos

TEMPERO PILÃO

Conquistando o mercado com inovação e responsabilidade na fabricação dos seus produ-tos, o Tempero Pilão cresce de forma acelerada

om a proposta de liderar o merca-do de temperos e condimentos no Rio Grande do Norte, interior do Ceará e Paraíba, o empresário Cleil-

ton Almeida é o responsável pelo Tempero Pilão, uma das empresas que vêm inves-tindo nos últimos anos para consolidar-se definitivamente com uma marca de suces-so. De acordo com Cleilton, os produtos Pi-lão estão presentes nas gôndolas de super-mercados de mais de 130 municípios nos três Estados. “Nossos próximos objetivos são instalar uma distribuidora dos nossos produtos em Campina Grande e Fortaleza, onde poderemos colocar os mais de 30 produtos da empresa nos supermercados dessas cidades, já que atualmente já con-seguimos entrar no mercado de Mossoró, chegando hoje à mesa de toda a popula-ção dessa importante cidade e outros mu-nicípios em seu entorno”, disse o empre-sário, demonstrando todo seu entusiasmo com o crescimento da marca.

A empresa criada em 1995 com o nome de Iramar, trocou de nome em 1995, quando passou a adotar a marca Pilado, e somente em 2009, adotou o nome Pilão que desde então vem sendo utilizado. A empresa que vem crescendo a passos lar-gos conseguiu abocanhar uma boa parte do mercado de temperos e condimentos realizando pesquisa para o lançamento de novos produtos que têm conquistado o paladar dos clientes nos três Estados.

“Estamos sempre participando de eventos com a proposta de manter diálo-go com representantes das redes de super-mercados da Paraíba e Ceará, onde nossa meta é alcançar num curto espaço de tem-po uma nova fatia do mercado, repetindo em solo cearense e paraibano o sucesso que os produtos Pilão já representam hoje no estado do Rio Grande do Norte”, enfati-

zou o empresário.De acordo com Cleilton, o sucesso do

Tempero Pilão se deve à qualidade e ao diferencial que os 30 produtos da linha oferecem aos clientes. “Nossos temperos são produzidos principalmente à base de vinagre e oferecemos produtos diferencia-dos no mercado, como o colorau de 500g, tempero de frango e o molho ao leite que tem feito o maior sucesso. Nossa empre-sa também prima pela qualidade das matérias-primas utilizadas no preparo dos alimentos. Além dos investimos feitos da modernização das embalagens e publici-dade”, destacou.

Toda a linha de produção dos Tempe-ros Pilão é realizada em Pau dos Ferros e a distribuição é feita através de quatro representantes que cobrem cerca de 130 municípios. Além de dominar o mercado

em Pau dos Ferros, onde os produtos são comercializados em todas as grandes re-des de supermercados que atuam na cida-de, ele também lidera o mercado nos mais de 35 municípios do Alto Oeste Potiguar.

Ele disse que, atualmente, a cidade de Pau dos Ferros aparece como principal cliente e compra cerca de 60% da produ-

O empresário Cleilton Almeida é o responsável pelo Tempero Pilão

Foto: Vércio Lima

A empresa, que vem crescendo a passos largos, conseguiu aboca-nhar uma boa parte do mercado de temperos e condimentos realizando pesquisa para o lança-mento de novos produ-tos, que têm conquista-do o paladar dos clientes nos três Estados.

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ção. A meta da empresa é fazer com que os produtos Pilão também possam chegar à região do Seridó e Vale do Açu. “Estamos confiantes de que, concluída a etapa do projeto de instalar as distribuidoras em Campina Grande e Fortaleza, até o início do próximo ano, nós começaremos um trabalho de divulgação dos nossos pro-dutos na região do Seridó e Vale do Açu”, acrescenta o empresário.

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O mercado está cada vez mais competitivo e o desafio é buscar criati-

vidade, armar estratégias, planejar, gerenciar bem, buscando subsídios

financeiros para administrar. Não foi diferente para nós da revista Acon-

tece Empresas Municípios. Procuramos obter sempre a melhor qualida-

de, desde a criação à impressão, passando por cada etapa, semelhante

ao que passa um empreendedor.

Fomos desafiados a colocar nossa primeira edição, que será veiculada

anualmente. Criamos uma edição segmenta-

da com a cara da nossa região. Tivemos

um entrevistado empreendedor nato,

que é o dr. Genivan Batista. Todo esse

cuidado tem um propósito: levar para

você, leitor, o exemplo de boa ges-

tão, tanto na área empresarial,

como na gestão municipal.

Boa leitura!

Neide Carlos

EDITORIAL

ACADÊMICA EM GESTÃO

EMPREENDEDORA

DE NEGÓCIOS

Neide CarlosFONE: (84) 9999-1519

[email protected]

Ano I - Edição 2011

PROJETO GRÁFICO & DIAGRAMAÇÃO

Rick Waekmann

REVISÃO

Stella Sâmia

REPORTAGEM

Higo LimaFabiano Souza

IMPRESSÃO

Cili GráficaTIRAGEM

5.000 exemplares

AGRADECIMENTOS

Andréia CarlosValmir Mendonça

Braúlio Ribeiro

RUMO ao sucesso

COLABORADORES:

Herbert CavalcanteFrederico de Sousa

Ana KarinaReriton

Raimundo Fernandes

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SERÁ QUE AS PESSOAS JÁ NASCEM EMPREENDEDORAS? O talento empreendedor é inato? Eis a questão!

EMPREENDEDORISMO

rasil é um país empreendedor. 1 em cada 8 adultos no Brasil se arrisca numa atividade empresarial. Nos EUA: 1 em cada 10. Na Inglaterra: 1

em cada 33 e no Japão: 1 em cada 100. Recentemente, uma pesquisa feita em

13 dos 20 países com as maiores econo-mias do mundo mostra os brasileiros na segunda colocação do país mais empre-endedor com uma taxa de 15,3%. Atrás apenas dos chineses, é a mais empreende-dora, com taxa de 18,8% (169 milhões de pessoas). Segundo dados do IBQP, é a insti-tuição executora da pesquisa no Brasil.

Entre os países que mais produzem empresários, o Brasil ocupada a 1ª posi-ção, seguido da Coréia do Sul. São 500 mil empresas por ano.

A revista americana Forbes divulgou a lista de 2010 dos homens mais ricos do mundo, entre eles o empresário brasileiro Eike Batista, na 8ª posição do ranking, com uma fortuna estimada em US$ 27 bilhões (estimativa feita em março de 2010). Em entrevista recente, Eike disse que até 2020 ele será o homem mais rico do mundo.

Pouca gente conhece a história do em-presário brasileiro Eike Batista. Nascido em dia 3 de novembro de 1956, em Governador Valadares, Eike é um dos sete filhos do em-presário Eliezer Batista, ministro das Minas e Energia no Governo João Goulart, que também foi presidente da Companhia Vale do Rio Doce, então uma empresa estatal.

Sem dúvidas, Eike Batista teve grandes oportunidades para chegar onde chegou, mas o seu sucesso não pode ser desme-recido por isso! Por que quantas pessoas que tiveram grandes incentivos na vida e não souberam aproveitá-los?

Um pouco do início da sua carreira foi vendendo seguros de porta em porta. De-pois, mostrando já sua visão empreende-dora, ele monta uma espécie de trading, ao negociar produtos estrangeiros com comer-ciantes da Europa e da África. De lá para cá, não parou. Na sua trajetória, teve altos e bai-xos como qualquer outro empreendedor. Hoje atua em várias áreas, com destaque para os setores de mineração e petróleo.

Mas será que a questão hereditária (DNA) influencia na característica empre-endedora? Como no caso de Eike Batista? Bem! Ainda existe muito mistério sobre a essência dos empreendedores que alcan-

çam o sucesso, não existe uma receita de bolo, acredito que nunca vá existir.

Para o consultor e empresário Eder Luiz Bolson, autor do livro “Tchau, Patrão!”, essa é uma questão que perturba os estu-diosos do empreendedorismo. Porém os cientistas britânicos do Imperial College e norte-americanos da Case Western Reser-ve University divulgaram resultado sobre recente pesquisa sobre o assunto.

A pesquisa realizada acompanhou a motivação para empreender em 1.266 pares de gêmeos. Eram 609 pares de gê-meos idênticos (univitelinos, com 100% de semelhança genética) e 657 pares de gêmeos não idênticos, com somente 50% de semelhança genética.

Os pesquisadores britânicos queriam saber se quando um dos gêmeos era em-preendedor, em quanto aumentaria a chance de o outro também o ser. Compa-rando as taxas de empreendedorismo en-tre gêmeos idênticos e não-idênticos, eles conseguiram separar a importância dos fa-tores genéticos e dos fatores ambientais no surgimento de pessoas empreendedoras.

Como a similaridade da taxa de em-preendedorismo foi muito maior entre idênticos do que entre não-idênticos, ficou evidenciada a importância dos genes.

O resultado da pesquisa apenas confir-mou algo que a sabedoria popular afirma há muito tempo. Confirmou que a gené-tica é fundamental na determinação das características empreendedoras.

A pesquisa revelou que quase metade da propensão de um indivíduo para em-preender se deve a fatores hereditários.

Logo aflora uma outra questão: se o empreendedorismo é hereditário, tentar ensiná-lo não é uma perda de tempo? En-siná-lo como se ensina Português ou Mate-mática é uma tremenda perda de tempo.

O empreendedorismo pode ser desen-volvido, não ensinado. A educação empre-endedora não foca nos conhecimentos e habilidades como o ensino convencional. Ela foca nas atitudes. O movimento educa-cional chamado empreendedorismo trata de desenvolver pessoas proativas e dota-das de mentes planejadoras.

Afirma o consultor e empresário Eder Luiz Bolson que a disciplina de empreendedoris-mo está se transformando em mania nacio-nal no meio universitário norte-americano.

Segundo dados da EMK Foundation, em 1985, apenas 300 universidades ame-ricanas tinham a disciplina de empreen-dedorismo nas grades curriculares. Esse número cresceu para 1.000 universidades em 1991 e para mais de 2.000 em 2005.

Esse crescimento traduz a satisfação dos alunos graduados e o acerto da inclusão dessa disciplina nas grades curriculares.

Uma pesquisa recente, feita na Universida-de do Arizona, mostrou que os alunos que con-centraram suas graduações e especializações em empreendedorismo ganham uma renda anual até 27% maior do que os demais.

Os dados dessa pesquisa também reve-laram que, mesmo trabalhando como em-pregados nas empresas, os especializados em empreendedorismo ganham, em mé-dia, U$ 23.500,00 por ano a mais do que os outros graduados.

As pesquisas com os gêmeos compro-varam o favorecimento genético de de-terminadas pessoas para empreender. O talento empreendedor é inato.

Esses resultados indicam que a edu-cação empreendedora está no caminho certo. Indicam que ela faz o seu papel ao despertar mais precocemente o espírito empreendedor latente nas pessoas. Que ela acelera a curva de desenvolvimento das habilidades e das atitudes empreen-dedoras naqueles que já nasceram com um grande potencial para empreender.

Que a educação empreendedora faz o seu papel ao provocar sonhos, ao desper-tar a atenção para as oportunidades, ao prospectar o futuro, ao ensinar a planejar e a estabelecer prazos para as conquistas.

Então cai por terra o mito que ser empre-endedor é uma questão puramente hereditá-ria, é possível despertar o espírito empreende-dor em cada pessoa, e que sempre vão existir pessoas como Bill Gates e Sílvio Santos, que trazem o empreendedorismo no seu DNA.

ANA KARINAPossui graduação em Administração pela UFRN (2001) e Especialização em Gestão de RH pela UERN (2004), Cursa Mestrado em Administração na UnP. Atualmente é professora da UnP, Tutora do EaD da ULBRA no Curso de Administração de Em-presas, Consultora Empresarial nas áreas de Ges-tão de Pessoas, Instrutora do Senac,Coordenadora do MBA em Consultoria Empresarial.

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A EXPERIÊNCIA é a chave do sucesso

ATACADÃO VIEIRA

De funcionário, o empresário Manoel Vieira Neto se tornou dono de uma das maiores redes atacadistas de eletrodomésticos do Rio Grande do Norte: preço baixo e expansão são as pala-vras de ordem para o sucesso

Foto: Fred veras

A experiência, certamente, é o maior trunfo para uma carreira de su-cesso. Nos últimos dez anos, o Atacadão Vieira Eletromóveis vem

se consolidando como a maior rede ataca-dista de eletrodomésticos do Rio Grande do Norte. O sucesso do empreendimento se confunde com a história de sucesso do empresário Manoel Vieira Neto. Primeiro, foram dez anos trabalhando como empre-gado em lojas de móveis e eletrodomésti-cos: “quando cheguei à empresa, era ape-nas uma loja, da qual fui gerente; quando saí, já era uma rede com onze lojas espa-lhadas”, lembra Vieira Neto.

A experiência adquirida enquanto fun-cionário foi o alicerce para abrir seu pró-prio negócio em setembro de 2001, na sua cidade natal, Assú. Nove anos depois, o co-mércio começou a se expandir e chegar a Mossoró era um desafio a ser vencido. Até

que em outubro de 2009, o Atacadão Viei-ra Eletromóveis chegava à capital do Oeste potiguar com capacidade para concorrer com as grandes redes que se instalaram em Mossoró.

Preço competitivo e um bom atendi-mento são os ingredientes do sucesso. Para manter o melhor preço da cidade, o Atacadão Vieira investe pesado em gran-des compras. Só pra se ter uma dimensão, toda semana é descarregada cerca de 300 máquinas de lavar, uma média de 40 má-quinas por dia. Para alocar todo esse esto-que, é instalado na cidade de Assu um dos maiores depósitos atacadista do RN com cerca de 20 mil metros quadrados de área.

E não para por aí. O projeto do Ataca-dão Vieira deve expandir-se ainda mais. A meta é chegar a 10 lojas inauguradas em cidades polos regionais do Estado como Santa Cruz, Currais Novos e a capital, Na-tal. Um investimento que dobrará a quan-tidade de funcionários. Hoje ultrapassam os 110 contratados diretamente, que pas-sam por constantes capacitações que as-seguram o melhor atendimento.

A regra do melhor atendimento não vale apenas para o cliente que chega à loja. O grande diferencial do Atacadão Vieira é a qualidade na entrega dos produtos. “O nosso cliente recebe o produto com até 48 horas depois da compra: montamos e, mais que isso, deixamos a casa limpa”, explicou o empresário Manoel Vieira. A

fórmula tem dado certo. Mesmo com a competição direta com grandes redes que chegaram ao interior do RN, o número de vendas continua aumentando. Em Assú, por exemplo, as vendas cresceram 33% e o empresário sabe o porquê: “não tem se-gredo. Com a concorrência, o cliente pes-quisa mais e sempre compra onde tiver as melhores condições”, diz.

RESPONSABILIDADE SOCIAL Para conseguir o sucesso empresarial

de hoje, a carreira de Manoel Vieira Neto nem sempre foi tão confortável. Juntamen-te com os irmãos, já vendeu dindim para ajudar no orçamento doméstico. Talvez por isso a responsabilidade social da empresa se confunda com generosidade. Inúmeras são as ações sociais desenvolvidas pelo Atacadão Vieira em diversos setores.

Um dos projetos mais significativos é a aquisição de um carro doblô reserva-do, exclusivamente, para a condução de deficientes físicos. Além do translado, a empresa assegura ainda atendimento e assistência hospitalar. No tocante ao meio ambiente, o empreendimento contribuiu com a limpeza do ar na cidade de Assu com a plantação de mais de duas mil mu-das de plantas, além da divisão dos lucros com funcionários, através de sorteio de brindes. Mesmo com todos os méritos do Atacadão Vieira, esta é uma história de su-cesso que está só começando.

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ESTADO APRESENTA CRESCIMENTO médio de 14,9% somente no primeiro quadrimestre do ano

DESENVOLVIMENTO DO RN

Os bons números mostram o re-sultado de um trabalho de for-talecimento dos empresários lo-cais, com inserção de produtos potiguares em novos mercados

economia do Rio Grande do Norte vem crescendo mês a mês tanto no setor interno com a instalação de novas empresas, quanto no setor

externo com venda de produtos para ou-tros países, reforçando o superávit das ex-portações que no primeiro quadrimestre do ano atingiu 14,9%.

Em 2010, as exportações de janeiro a abril contabilizaram o valor de 100.967.785 milhões de dólares comercializados contra as importações de 172.536.510 milhões de dólares. No ano passado, as

exportações de janeiro a abril de 2009 so-maram 87.836.295 contra importações de 46.713.864, representando o saldo positi-vo de 14,9%.

“Os bons números mostram o fruto do trabalho feito no Governo do Estado de fortalecimento dos empresários locais, com inserção de produtos potiguares em novos mercados internacionais e ainda da manutenção da economia, com importa-ções e ampliação na compra de produtos de alta tecnologia”, explica o secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado, Segundo de Paula.

Na balança comercial do Rio Grande do Norte, detalhada pela coordenadoria de Desenvolvimento Comercial da Sedec, pelo coordenador Otomar Lopes Cardoso Júnior, o Estado desponta na sexta colo-cação do ranking do Nordeste com maior número de exportações, número superior aos 100 milhões de dólares exportados.

Em janeiro as exportações contabili-zaram mais de vinte milhões de dólares,

número superado em fevereiro que so-maram 24 milhões de dólares. Em março, houve uma pequena queda, considerada normal na avaliação da equipe técnica do Governo do Estado, ficando avaliada em 23 milhões de dólares.

Com a retomada do envio de produtos potiguares para outros países, os bons nú-meros das exportações voltaram a apare-cer no mês de abril. As exportações con-tabilizaram mais de 33 milhões de dólares vendidos, número que comparado aos 14 milhões de dólares vendidos no mesmo período do ano passado representa um aumento de 135% nas vendas externas.

Otomar Cardoso destaca os produtos que lideram a pauta, sempre com a bipola-ridade dos produtos agrícolas como o açú-car e a castanha de caju, que se revezam na liderança. A lista em abril apresentou em primeiro lugar o açúcar, seguido da castanha de caju, melão, banana, cobertor e manta e o sal produzido na região Oeste do Rio Grande do Norte.

Geração de emprego e renda puxa desenvolvimento do RN

O Rio Gran de do Nor te tem um sal do po si ti vo na ge ra ção de em pre gos for mais. Se gun do da dos do Ca das tro Ge ral de Em pre ga dos e De sem pre ga dos (CA GED), 4.421 no vos em pre gos com car tei ra as-si na da fo ram cria dos no Es ta do. Is so re-pre sen ta uma va ria ção de 1,29% en tre o nú me ro de ad mis sões e de mis sões, que su pe ra a mé dia na cio nal de 0,77%. Os se-to res que mais se des ta ca ram den tro des-se de sem pe nho fo ram a agro pe cuá ria, cons tru ção ci vil e ser vi ços.

No com pa ra ti vo en tre os me ses de agos to e se tem bro des te ano, a ex pan-são no es to que de as sa la ria dos foi de

1,31%. Es se in cre men to só foi pos sí vel pe lo bom de sem pe nho do se tor agro-pe cuá rio, que ga nhou 1.409 no vos pos-tos de tra ba lho.

Cons tru ção ci vil, ser vi ços e co mér-cio tam bém me re cem des ta que. No pri mei ro, fo ram cria dos 1.102 no vos em pre gos, o que re pre sen ta um vo lu-me de 25,8% a mais do que no mes mo pe río do do ano pas sa do. No se tor de ser vi ços, o in cre men to foi de 984 no vos pos tos. Ou se ja, 91% a mais do que em 2008. O de sem pe nho é ain da me lhor quan do se fa la no co mér cio, que ab sor-veu 859 tra ba lha do res em se tem bro,

100,7% a mais do que no mes mo mês do ano an te rior.

O maior nú me ro de em pre gos cria-dos concentrou-se em Na tal (1.408) e Mos so ró (1.305). Lo go em se gui da, se des ta cam os mu ni cí pios de Ceará-Mi-rim (249), Apo di (128) e São Gon ça lo do Ama ran te (70). O de sem pe nho do Rio Gran de do Nor te tam bém é po si ti vo quan do com pa ra do com os ín di ces al-can ça dos pe las ou tras re giões do país. Com uma va ria ção de 1,29% en tre ad-mi ti dos e de mi ti dos, o RN fi ca à fren-te de to do o Nor te (1,00%), Sul (0,68%), Centro-Oeste (0,49%) e Su des te (0,47%).

A

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Mossoró, a ‘Metrópole do Futuro’Uma cidade com números expressi-

vos tais como: 11.500 reais de Renda per Capita anual e um PIB de 2,7 bilhões de Reais. Essa é a Mossoró que está revela-da nas páginas da VEJA da edição 2.180 publicada em 1º de Setembro de 2010. Segundo o editor Leonardo Coutinho é a cidade “Leão do Nordeste”. Neste patamar, estão outros centros nordes-tinos, como exemplo: Açailãndia (MA), Arapiraca (AL), Campina Grande (PB), Petrolina (PE) e Barreiras (BA). Para isso acontecer podem ser retiradas 5 lições principais: planejar o crescimento,

conquistar independência econômica, formar mão-de-obra, garantir qualida-de de vida e desatar nós do trânsito. Das 233 cidades brasileiras com essa categoria, Mossoró se destaca nacio-nalmente pela sua pujança econômica aliada ao desenvolvimento social.

A cidade saiu de uma dependência secular do Sal, para uma economia que tem outros pilares, como é o caso do pe-tróleo, frutas tropicais e serviços. A cida-de polariza 70 municípios que abrange não só o RN, mas municípios do Ceará e Paraíba. Os serviços fazem da cidade

um centro comercial dinâmico que des-ponta como um Norte para agregar ain-da mais oportunidades. Hoje, a cidade já dispõe de Shopping Center, coisa que não havia na década de 80, bem como 5 instituições de ensino superior, sendo duas públicas (UERN e UFERSA), o que mantém 10 mil universitários.

Com a divulgação na mídia nacio-nal, é possível que os investimentos possam ser captados pelas cabeças pensantes e futuros governantes. Mos-soró é sim cidade de futuro e do futuro com certeza.

Mossoró se destaca nacionalmente pela sua pujança econômica aliada ao desenvolvimento social.

Foto: Fred veras

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O produto líder da pauta de exporta-ções – o açúcar – comercializou no pri-meiro quadrimestre um valor de 24 mi-lhões de dólares, contra apenas 5 milhões de dólares no mesmo período em 2009.

As importações também são destaques na balança comercial do Rio Grande do Nor-te, sendo equipamentos eólicos, o primeiro

item da pauta, para as empresas que estão se instalando no litoral potiguar, principal-mente em Rio do Fogo e regiões vizinhas. O segundo produto mais importado é o trigo, depois os polímeros e o polietileno, usados no segmento industrial que ultrapassam a cifra dos dois milhões de dólares. As prin-cipais importações vêm da Índia, Estados

Unidos, Argentina e Alemanha. De acordo com os dados da Secreta-

ria Estadual do Desenvolvimento Econô-mico (SEDEC), os principais compradores dos produtos potiguares são os Estados Unidos, seguidos da Venezuela, Espanha, Holanda e Nigéria, que juntas superam os oito milhões de dólares.

Construção Civil, um setor diferenciadoA construção civil no Rio Grande do

Norte tem sido um dos principais seto-res responsáveis pelo crescimento do estado. A construção Civil cresceu 3,6% em agosto na comparação com julho e registrou 57,1 pontos. A informação é da Sondagem da Construção Civil, divul-gada pela Federação das Indústrias do Estado (FIERN) ontem, 28 de setembro. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento ou expectativas positivas. Na sondagem de julho, o nível de atividade era de 55,1 pontos.

Na sondagem realizada de 31 de agosto a 21 de setembro com 25 em-presas, observou-se, além de um cres-cimento eminente de atividade, um otimismo muito grande entre os em-presários do setor para os próximos seis meses. Todos os pontos ficaram com índices bem acima dos 50 pontos.

Para os empresários, o índice do nível de atividade da construção civil deve avançar ainda mais nos meses seguintes. No indicador que mede esta expectativa, o crescimento foi de 4,22% em relação a julho. Passou de 68,7 pon-tos para 71,6 pontos neste mês.

A variação positiva foi ainda maior no indicador que mede a prospecção de aumento na compra de insumos e matérias primas. Passou de 66,7 pon-tos em julho, para 71,6 em agosto. A sondagem verificou neste item um au-mento de 6,30%.

A contratação de novos empreendi-mentos e serviços subiu de 66,7 para 70,3 pontos, configurando um cres-cimento de 5,4%. Mais uma prova do aquecimento do setor aos olhos dos construtores.

Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Gran-de do Norte (SINDUSCON), vários fatores estão contribuindo para este crescimen-to na expectativa dos empresários do setor. “Os empresários de maneira geral estão respondendo muito bem ao setor. Há um número maior de lançamentos de empreendimentos imobiliários e os lançados no ano passado já estão sendo construídos, gerando um maior número de empregos”, ressaltou a diretora exe-cutiva do sindicato, Ana Adalgisa Dias.

Para ela, os principais estímulos são os programas habitacionais desenvolvi-dos pelo Governo Federal, como o “Mi-

nha Casa, Minha Vida”, além de outras linhas de créditos oferecidas pela Caixa Econômica Federal para a aquisição da casa própria e de outros bancos. “São vários sinais favoráveis que estão contri-buindo para este otimismo”, lembrou.

Para 2011, a expectativa é de um crescimento ainda maior. Ela explicou que os empreendimentos lançados em 2009, quando o setor estava se reor-ganizando após a crise de 2008, estão sendo construídos agora. Como a esti-mativa é de que neste ano sejam feitos um número bem superior de lança-mentos, no próximo ano a construção deve estar ainda mais aquecida.

Outro fator que pode possibilitar um maior crescimento para a construção civil no próximo ano são as obras de in-fraestrutura e mobilidade para a viabi-lização da Copa do Mundo de 2014 em Natal. A diretora do Sinduscon ressaltou que áreas que não poderiam ser constru-ídas por não terem um suporte de sane-amento, por exemplo, ganharão toda a estrutura com as realizações do Mundial. “A Copa terá grande peso no desenvolvi-mento da cidade e a construção civil está muito ligada a isso”, finalizou.

DESENVOLVIMENTO DO RN

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O COMPORTAMENTO

do consumidor nos dias atuais

TENDÊNCIA DE MERCADO

O ato da compra é iniciado pela motivação que gera uma neces-sidade que por sua vez desper-ta o desejo.

m dos assuntos mais explorados através das pesquisas de marke-ting é o comportamento do consu-midor, ou seja, o que motiva a com-

pra, quais são os aspectos influenciadores na hora da tomada de decisão diante de escolher um produto ou serviço? Tendo em vista que nunca se comprou tanto como nos dias atuais, alguns pesquisado-res buscam de forma incessante descobrir ou entender o que motiva o indivíduo na hora de adquirir um bem ou serviço. Não é somente pelas facilidades de paga-mentos, a variedade extensa de produtos ou serviços hoje oferecidos pelo mercado ou o desejo incessante do “ter”, mas tam-bém pelo seu estado emocional. O ato da compra é iniciado pela motivação que gera uma necessidade que por sua vez desperta o desejo. Algumas teorias como a psicanalista fundada por Freud diz que: as ações que o indivíduo desempenha são motivadas pelo seu inconsciente e pelos impulsos instintivos, isso nos esclarece que nem sempre a mais forte tendência é a mais adequada.

O que mais chama a atenção dos em-presários de todo tipo de segmento é a exigência dos consumidores atuais, sejam eles de diferentes níveis culturais, classes

sociais, todos estão mais bem informados quanto ao produto que irão adquirir, des-ta forma surgiu à preocupação com o bom atendimento, com consultores bem ins-truídos e também em oferecer diferencias diante de tal público tão exigente. Algumas empresas tentam fidelizar seus clientes utilizando de algumas ferramentas como, por exemplo: um banco de dados usado

para fornecer através de um e-mail pro-moções, descontos especiais e até mesmo informações sobre seus produtos disponí-veis, essa fidelização também se dá pela falta de tempo dos clientes para realizar pesquisas de preços. Pesquisas mostram que o consumidor após comprar produtos de necessidades básicas vai em busca de satisfazer seus desejos emocionais.

Foto: Neide carlos

FREDERICO DE S. COSTA

•Formado em Psicologia na Uni-versidade do estado da Paraíba;

•Psicólogo dos CAPS II e CAPS Infantil;

•Especialização na área de crian-ça e adolescente;

•Especialização na área de saúde mental;

•Professor da Universidade Poti-guar UnP- Mossoró, na disciplina de Comportamento do Consumi-dor, com experiência na área de magistratura;

•Ministra cursos na área de ma-gistratura Jurídica (SMARN) e na área de segurança (ACADEPOL).

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GESTÃO DO PREFEITO Jackson Queiroga tem investido em obras estruturantes e inclusão social

OLHO D’ÁGUA DO BORGES

Ele destaca obras em pleno de-senvolvimento como a reformu-lação do Estádio de Futebol, cons-trução de três praças públicas, adutora, ginásio poliesportivo, Escola creche-modelo de ensino infantil e construção do Centro Administrativo

s obras que vêm sendo reali-zadas no município de Olho D’Água do Borges, na gestão do

prefeito Jackson Queiroga, têm contri-buído para que a cidade comesse a mostrar seu desenvolvimento da infra-estrutura local, com a construção e me-lhoria das vias públicas, instituições, áreas de lazer e moradias, aumento da autoestima da população olho-daguen-se, que nas gestões anteriores sofreu com a falta de investimentos. Tudo isso também favorece o desenvolvimento econômico e objetiva atrair os turistas temporários.

De acordo com o prefeito, os inves-timentos têm sido alocados através de parcerias com os ministérios das Cida-des e do Turismo com contra-partida da Prefeitura Municipal e emendas assegu-radas através da bancada federal apre-sentadas pelos diversos representantes ao Orçamento Geral da União (OGU).

Ele disse que atualmente estão em pleno desenvolvimento várias obras como a reformulação do Estádio de Futebol, construção de três praças pú-blicas, adutora, ginásio poliesportivo, Escola creche-modelo de ensino infan-til e construção do Centro Administra-tivo. “São importantes obras que visam promover a melhoria de infraestrutu-ra em nosso município e, consequen-

temente, atrair novos investimentos para o setor de geração de emprego e renda”, explicou o prefeito.

Dentro de sua proposta de “investir na construção do ser humano”, o prefei-to destacou a ampliação do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) na cidade, como forma de combate as desigualdades sociais e inclusão social. Ele também destaca a importância em trabalhar pela promoção social, dentro da ótica da cidadania.

Jackson Queiroga disse que é de fundamental importância destacar a diferença entre assistencialismo e pro-moção social, enfatizando que a atual administração adota a promoção so-cial como sua política de assistência. Ele discorreu sobre a importância da implantação dessas políticas públicas desenvolvidas pelo governo do presi-dente Lula em parceria com os muni-cípios.

O CRAS conta, em seu quadro funcio-nal, com assistentes sociais, psicóloga, estagiário, recepcionista, auxiliar de ser-viços gerais, além da coordenadora.

O prefeito falou também sobre as importantes obras realizadas para melhorar a educação no município. Uma dessa obras destacadas pela atu-al gestão foi a reforma e recuperação da Escola Antônio Carlos de Paiva no início deste ano. O diretor da escola, Dércio Avelino, foi enfático ao falar so-bre a importante obra realizada pela atual gestão. “Não se esqueçam de que para a educação melhorar, todos devem participar. Por isso, é chegado o momento dos Gestores Escolares fazerem um trabalho em conjunto com as igrejas, sindicatos, associações comunitárias e demais entidades re-presentativas da sociedade civil no sentido de promoverem melhorias ne-cessárias para a educação, como fez o

nosso prefeito”, disse o educador.O prefeito falou também sobre par-

cerias feitas com estas instituições de ensino e destacou algumas ações do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC), realizados na cidade a partir de uma parceria da administração municipal com o Governo Federal.

Sobre a questão da segurança, Ja-ckson Queiroga disse que o Município tem assegurado apoio aos policias que atuam na cidade, garantido dessa for-ma a redução de crimes registrados na cidade, principalmente no comba-te ao tráfico de drogas e à prostituição entre jovens.

Sobre a agricultura, Queiroga con-tou que em sua gestão o município aderiu aos programas e que o princi-pal desafio do gestor é saber lidar com os “problemas sérios de estiagem” re-gistrados na cidade.

Ele falou também sobre o fato do município ter ficado alguns anos em estado de emergência, mas que era obrigação da Prefeitura minimizar as perdas com a inclusão dos agriculto-res locais na Compra Direta da Agri-cultura Familiar.

No combate ao desemprego, Jack-son defende que se invista na “voca-ção natural da cidade”, que segundo ela vem a ser a agricultura, ovinocul-tura e caprinocultura.

Já em relação à saúde, ele destaca os investimentos feitos para assegu-rar atendimento médico e odontoló-gico de qualidade, que estão sendo garantidos não apenas à população residente na área urbana da cidade, mas também a quem reside em toda a zona rural. O prefeito afirmou ainda que o município tem procurado de-senvolver todos os programas de saú-de e realizado também as campanhas preventivas de combate a doenças.

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O HOMEM que engravidou

ARTIGO

xiste a gravidez do pensar? Como falar sobre a gestão do conhecimen-to sem ser, obrigatoriamente, sob a ótica tecnocrática? De forma mais

natural, imaginei propor pensarmos a ges-tão do conhecimento traçando um parale-lo com a mais bela das dádivas humanas, a gravidez, e a possibilidade genética de extrairmos o que temos de melhor e do-armos à humanidade a partir de um novo ser humano que, nascendo de nossa ges-tação, carregará o que temos de melhor e traçará caminhos diferentes dos nossos, multiplicando o alcance de nossa existên-cia.

Vamos pensar juntos uma maneira de descrever a gestão do conhecimento, que é uma das mais importantes atividades contemporâneas, pensá-la de forma prá-tica, dando a ela a importância e o desta-que merecido pela capacidade ímpar que possui em diferenciar empresas e pessoas de sucesso, de outras que meramente exis-tem. A nova onda da gestão de carreiras e empresas surge sob uma realidade que aproximou as pessoas no tocante às possi-bilidades de acesso à informação e às ferra-mentas que possibilitam sua transferência, destacadamente a partir do barateamento dos equipamentos tecnológicos que possi-bilitou a massificação da internet.

Dessa forma, resta, como diferencial estratégico para as pessoas e empresas, a forma como gerenciam seus conhecimen-tos e saberes. Em contrapartida, vivemos o tempo da mudança, da comunicação em massa, da incessante busca pela inovação numa geração que já não cabe no alfabeto das classificações tecnocráticas por estar-mos inaugurando a geração “Z” (baseada na multi-interação entre as pessoas e na busca pela rapidez absoluta por respostas).

O planejamento estratégico das empre-sas, como sabemos, inicia-se a partir do seu autoconhecimento. Neste momento reco-nhecemos forças e fraquezas, oportunidades e ameaças, embasando nestas observações, o planejamento das nossas práticas futuras. De maneira semelhante, planejamos nossas carreiras, buscando corrigir competências que identificamos frágeis frente ao mercado em que atuamos e destacando competên-cias que reconhecemos como fortes em nos-sas práticas profissionais. Aqui verificamos mais uma vez um paralelo entre a gestão do conhecimento e a gestação e posterior cria-ção de nossos filhos.

Assim na sociedade atual, encontra-mos pessoas (poucas, infelizmente) que observam, corrigem e acompanham a for-mação dos seus filhos, gerenciando de for-ma atenta suas pequenas atitudes frente às situações do dia a dia, como o respeito ao próximo, a valorização das relações, o respeito ao meio ambiente, as atitudes proativas e acima de tudo a identificação da sua importância na formação de uma sociedade mais justa e humana. Voltando à ótica tecnocrática, podemos fazer um paralelo com as atividades gerenciais de planejar, dirigir e controlar empresas, tra-tando de suas ações de responsabilidade social, relacionamento respeitoso e atento aos seus clientes (CRM), busca por ações que garantam a sustentabilidade nas suas atividades produtivas diárias e acima de tudo através da sua participação na forma-ção e qualificação dos seus colaboradores, o que possibilita a sua busca incessante pela melhoria contínua de processos.

A mais efetiva comprovação de que uma empresa está desenvolvendo práticas corretas de gestão se dá quando a mesma passa por um processo de certificação de

qualidade, uma vez que a mesma define metas, corrige desvios, sedimenta práticas corretas e compartilha com todos os seus colaboradores os conhecimentos existen-tes. A cultura organizacional passa a ter como premissa maior a distribuição dos benefícios possibilitados pela perfeita apli-cação dos referidos conhecimentos. Por fim, dando continuidade ao nosso parale-lo traçado entre a gestão do conhecimen-to e a gestação e criação dos nossos filhos, a plenitude da realização humana se dá quando os pais identificam em seus filhos uma pessoa respeitada, feliz, promissora e amada por todos os que em momentos diversos se relacionam com eles, já que compartilham conhecimentos e saberes, numa relação que possibilita, consideran-do as necessidades individuais, a evolução de cada um e a conquista de uma relação de ganha-ganha para todos.

Engravidemos, pois, todos nós.

HERBERT CAVALCANTI VIEIRAFuncionário Público FederalProf. Especialista da Universidade PotiguarEscola de Gestão

Graduado em Gestão EmpresarialPós-graduado em Consultoria EmpresarialPós-graduado em Docência no Ensino SuperiorPós-Graduando em Práticas Pedagógicas no Ensino Superior

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GENIVAN JOSUÉ BATISTA, exemplo de empreendedorismo

ENTREVISTA

Oriundo de uma família humil-de voltada para atividades do campo, Genivan aparece hoje como o maior representante do segmento de material de cons-trução civil do Estado

onsiderado um dos maiores símbo-los do empreendedorismo moderno do Rio Grande do Norte, o professor, odontólogo, bioquímico e empresá-

rio Genivan Josué Batista, casado e pai de quatro filhos, também ocupou diversos cargos públicos, tendo chegado à condição de secretário estadual de Educação. Geni-van representa como poucos o verdadeiro perfil do empreendedor moderno. Oriundo de uma família humilde voltada para ati-vidades do campo, Genivan aparece hoje como o maior representante do segmento de material de construção civil do Estado, com representação em todas as regiões do RN, além de atender clientes nos vizinhos Estados da Paraíba e Ceará.

ACONTECE EMPRESAS – Genivan, como surgiu seu interesse e curiosidade em crescer profissionalmente? Quando o senhor sentiu que seria empreendedor?

GENIVAN BATISTA – Bem, minha curio-sidade e obstinação pelo aprendizado, que vejo como peças fundamentais para o bom empreendedor, formaram minha base de conhecimento desde a infância na cidade de Jardim de Piranhas onde nasci. O apren-dizado que obtive com meu pai, Josué Pe-reira da Costa, fez com que eu me tornasse o que sou hoje. Além disso, a minha obs-tinação pelo conhecimento científico. Por-que se você tem o conhecimento de vida e alia esse conhecimento ao conhecimento científico, você pode se tornar grande.

O QUE o fez se tornar o maior empre-sário potiguar desse segmento de material de construção? Foi um caminho difícil?

EU DIRIA que foi um longo caminho gal-gado passo a passo, com muita dedicação e

estudo. A disposição da busca constante em procurar fazer sempre melhor, aquilo a que você se propõe, o torna capaz de enfrentar qualquer obstáculo com a convicção de que poderá ultrapassá-lo. Meu pai sempre me en-sinou que as oportunidades que surgem na vida devem ser bem aproveitadas. Por isso, além de preocupar-se em fazer bem todas as tarefas que me foram delegadas na fazenda, onde aos 14 anos, eu já era vaqueiro, eu sem-pre busquei inovar. Isso tem feito com que eu alcance novos patamares na vida.

QUANDO o senhor decidiu que queria estudar e mudar de vida?

EMBORA aos 14 já tivesse conhecimen-to sobre as “letras”, eu sempre me mostra-va ser uma pessoa preocupada com a edu-cação formal. Com apoio de familiares, fui alfabetizado por uma professora particu-lar e logo aprovado para ingressar na es-cola formal. Seguiu para Natal, onde tinha como apoio a casa do estudante. Graças a minha obstinação pelos estudos e sagaci-dade, consegui no mesmo ano, aprovação nos cursos universitários de Odontologia, Bioquímica e concurso do Banco do Brasil. Não sei dizer se nessa ordem, mas fui apro-vado em todos. Mas gostaria de lembrar dois fatos que antecederam essa primeira ascensão. Antes de prestar vestibular e ser aprovado no concurso do banco, tive que procurar alternativas para driblar as dificuldades econômicas. Sem condições para pagar um cursinho pré-vestibular, eu assistia às aulas do cursinho, da calçada do Ateneu em Natal. Passando pelo local todos os dias, percebi que um dos profes-sores falava muito alto e que se eu ficasse no banco da praça próximo à janela pode-ria fazer anotações, o que acabou dando resultados. Noutro momento, sem condi-ções para comprar uma máquina de da-tilografia, eu consegui me matricular no curso e fiz em papel uma cópia do teclado, que foi passado para uma tábua onde eu treinava para conseguir memorizar as le-tras e ter rapidez na digitação como tenho até hoje. Lembrei disso para mostrar que a criatividade está presente em todos nós, basta exercitamos essa capacidade.

QUANDO realmente o senhor começou a traçar seu caminho empreendedor?

DEPOIS de aprovado no concurso do Banco do Brasil, eu passei a exercer a pro-fissão de bancário em Mossoró, cidade que adotei como minha nova casa. Fique no banco até que percebi que poderia lo-grar melhor êxito como profissional liberal no meu consultório do que como bancário e pedi demissão do banco. Isso pra muita gente foi loucura. Só que eu estava fazen-do isso porque sabia que poderia ganhar mais dinheiro dedicando mais tempo ao consultório, já que o número de clientes tinha aumentado muito. Eu sempre esta-va avaliando os acontecimentos em mi-nha volta, o que sem dúvida é primordial para quem busca o empreendedorismo. Depois de estabelecido como odontólogo reconhecido, eu buscava um novo local para trabalhar e foi aí que percebi que os comerciantes próximos ao meu estabele-cimento buscavam a todo custo obter esse ponto, que hoje é a Construtora, o que me levou a iniciar uma nova atividade. Eu disse: bem, se outros comerciantes estão interessados nesse local, é porque aqui é um espaço para bons negócios. Vou en-trar para o comércio. Foi partindo dessa influência dos vizinhos que iniciei minhas atividades comerciais. Mas no início não tinha noção sobre o que poderia comer-cializar, então como estava construindo uma casa na época e tinha toda noção so-bre os preços de material de construção decidi ingressar nesse ramo.

QUANDO começou a comercializar, o senhor sentiu muitas dificuldades?

SIM, muitas. Como disse antes, eu não tinha noção nenhuma sobre comércio e tive que chamar um primo que trabalhou no comércio, mas em outro segmento, para me ajudar. Foi assim que começamos a enfrentar as dificuldades e nos firma-mos no mercado. Mas isso levou pelo me-nos quatro anos. E somente depois de 10 anos conseguimos começar a dominar o que realmente era comercializar.

CONSIDERADO o maior representante do segmento de material de construção do Estado e um dos maiores do Nordeste, o que o senhor pretende a partir de agora?

NOSSA meta no segmento de constru-ção civil dentro do RN foi alcançada e te-

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O aprendizado que obtive com meu pai, Josué Pereira da Cos-ta, fez com que eu me tornasse o que sou hoje. Além disso, a minha obs-tinação pelo conhecimen-to científico. Porque se você tem o conhecimento de vida e alia esse conhe-cimento ao conhecimen-to científico, você pode se tornar grande’ .

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Foto: Neide carlos

mos que procurar manter o que foi obtido com muito trabalho e colaboração de um grupo grande de pessoas. E isso só foi obti-do depois que conseguimos comprar a Saci, porque mesmo sendo os maiores do estado nós não tínhamos reconhecimento fora do Estado. Nas Feiras do Sul e Sudeste não re-cebíamos a atenção merecida. Mas quando conseguimos comprar a Saci, passamos a ser vistos de outra forma. Esse é o mundo dos negócios. Por isso, temos que estar buscando sempre demarcar espaço para obtermos mercado. Estamos ingressando em outros segmentos como a distribuição de gás de cozinha e a revenda de motos.

O QUE é que se deve fazer para se manter sempre em ascensão ao longo de 27 anos de atuação no comércio?

ACIMA de tudo dedicação. Tenha dedi-cação, estude e tenha uma visão empreen-dedora que você consegue alcançar seus objetivos e se manter no mercado.

O FATO de ser uma empresa familiar também conta muito ou o senhor acha que isso não influencia?

SOU defensor do fortalecimento da em-presa familiar. Porque se você tem pessoas ligadas por laços familiares que querem o seu melhor, porque sabem que o seu me-lhor será o melhor pra eles também, então você está mais perto do sucesso. Procuran-do seguir o exemplo das grandes empresas familiares ao longo de minha vida, eu sem-pre fui procurando fazer com que meus quatro filhos pudessem se integrar aos negócios da família. Mas você tem que fi-car atento, porque assim como um filho ou irmão pode ajudar você, ele também pode levar você à falência. Se o seu filho não de-monstra interesse pelos negócios, então é melhor afastá-lo. Pague para que ele fique longe, é bem melhor. Eu agradeço a Deus em poder contar com filhos que estão en-volvidos com os negócios e gostam do que fazem. Por isso, hoje eles têm a liberdade de me consultar e também de questionar e debater decisões que envolvem as empre-sas. Quando uma decisão não tem a una-nimidade dos herdeiros, ou simplesmente a decisão necessita de uma última palavra, eu sou chamado para equilibrar a situação. Esse é um dos critérios para que a empresa familiar possa galgar sucesso, é fazer com que os filhos e futuros herdeiros não vejam seu empreendimento apenas como uma oportunidade de herança financeira, mas como herança empresarial em que todos estejam envolvidos. Todos participam das decisões e sempre prevalece o que for deci-

do pela maioria. Mas isso só acontece por-que todos estão integrados com os aconte-cimentos que envolvem a empresa.

QUAL o seu maior momento de satis-fação como empresário de sucesso?

EU posso afirma que o momento de maior satisfação de minha vida empreen-dedora é ver que os meus parceiros que iniciaram junto comigo também cresce-

rem. Existem muitos comerciantes na pe-riferia de Mossoró e em outras regiões que iniciaram com a gente, quando tínhamos apenas um caminhão para fazer entrega, e eles apenas uma carroça. Hoje vemos que o nosso crescimento tem feito com que eles também possam ter conseguido crescer e hoje continuamos juntos. Isso se dá quan-do existe confiança entre as partes. Negó-cios é muito mais que dinheiro, é confiança entre as partes que estão negociando.

COM sua experiência, o que o senhor aconselharia para quem quer iniciar no mundo dos negócios?

Na minha opinião, para se tornar um bom empreendedor, existem diversos fa-tores preponderantes, que vão desde a humildade para conversar com sua em-presa e saber o que ela está necessitando, passando pela obtenção do conhecimen-to, valorização dos seus colaboradores e disposição para enfrentar os riscos, de for-ma calculada, sempre respeitando as ne-cessidades da empresa. Além de tudo isso, a capacidade de ouvir e aprender sempre são preponderantes. E jamais abra mão da qualificação profissional, ela é importante em qualquer segmento. A formação supe-rior melhora o desempenho do empreen-dedor e o deixa com maior capacidade de tomada de decisões. O empresário que conquistou sucesso sem formação pode-ria chegar bem mais longe se tivesse bus-cado qualificação numa universidade. A atividade empresarial seria como o Direito e a Medicina, que estão sempre na hori-zontalidade, ou seja, não têm fim.

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RERITON

•Pós-graduação - MBA Em Gestão de Negócios

•Professor de Gestão de Negócios e Marketing

•Atua a 9 anos na área de Exportação e Comér-cio Exterior

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA “A única coisa permanente no universo é a mudança”Heráclito, filósofo grego, século V a.C.

GESTÃO

Administração estratégica é uma abordagem sistemática à gestão de mudanças estratégi-cas e uma responsabilidade im-portante e cada vez mais essen-cial da administração geral

ão é preciso enxergar além do ób-vio para se perceber que o mundo dos negócios tem mudado expres-sivamente nestes últimos anos. A

competitividade intensa e a busca cons-tante pela melhor qualidade; necessidade de reduzir custos, ter eficiência e a luta por uma posição competitiva única e du-radoura marcam o grande desafio compe-titivo para as organizações.

A tarefa não parece fácil, pois exige cui-dados especiais. Por exemplo, é necessário administrar o presente de forma estratégi-ca, em harmonia com a missão e visão da empresa ao mesmo tempo vislumbrar e construir o futuro desejado.

Outro exercício igualmente importan-te é fazer constantes análises (scannings)* e diagnósticos dos vários contextos da em-presa, de sorte a integrá-la à realidade e desenvolver competências coerentes com a visão, a missão e com os valores pelos quais ela quer ser reconhecida.

Segundo ANSOFF (1993:16), a adminis-tração estratégica é uma abordagem siste-mática à gestão de mudanças estratégicas e uma responsabilidade importante e cada vez mais essencial da administração geral:

posicionar e relacionar a [organização] a seu ambiente, assegurando resultados continua-dos e antecipando eventuais surpresas.

Para Wrigth (2007:23-27), gestão estra-tégica é um processo contínuo de deter-minação da missão e objetivos da empre-sa no contexto de seu ambiente externo e de seus pontos fortes e fracos internos, formulação de estratégias apropriadas, im-plementação dessas estratégias e execução do controle para assegurar que as estraté-gias organizacionais sejam bem-sucedidas quanto ao alcance dos resultados.

Administração estratégica trata-se, por-tanto, de um estilo dinâmico e inovador de gestão monitoradora dos ambientes (inter-no e externo) da empresa, identifica opor-tunidades e aponta formas mais eficientes para o uso dos recursos da organização.

Além de possibilitar a antecipação aos pro-blemas e prever tendências e possíveis mu-danças que ocorrem no mercado.

Um trabalho cíclico e efetivo de forta-lecimento das competências da empresa e um instrumento imprescindível na busca e construção do grande diferencial com-petitivo desejado pelas organizações.

Scanning* - Analisar, diagnosticar os diversos ambientes externos da empresa.

ANSOFF (1993), Igor. Implantando a ad-ministração estratégica. São Paulo: Atlas;

WRIGHT, Peter L.; KROLL, Mark J.; e PARNELL (2000), John. Administração es-tratégica: conceitos. São Paulo: Atlas.

NFoto: Neide carlos

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drados e com uma população de ape-nas 3,9 mil habitantes, passou a servir de exemplo a muitos municípios de maior porte mostrando como é possí-vel promover o desenvolvimento atra-vés de práticas empreendedoras.

O diretor superintendente do Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE) no Rio Grande do Norte, José Ferreira de

Melo Neto, destacou a importância do projeto campeão estadual, que se concentrou nos pequenos negócios, sobretudo do setor de agronegócio, para a retomada do crescimento eco-nômico do município. Para incentivar as MPEs, uma das primeiras ações foi regulamentar a Lei Geral no municí-pio, aprovada ainda em 2008. A agili-dade e empenho nesse processo con-

GESTÃO PARTICIPATIVA da prefeita Shirley Targino faz seu diferencial

MESSIAS TARGINO

Projeto Meu Sertão que Produz as-segurou a conquista da VI Edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empre-endedor, referente a 2009/2010, no RN, e também a conquista na-cional na categoria de Formaliza-ção de Empreendimentos

prefeita do município de Mes-sias Targino, Shirley Ferreira Targino, tem dado exemplo de gestão participativa e compe-

tência administrativa. Vencedora da etapa potiguar do 6º Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, ela também foi a vencedora da etapa nacional do prêmio neste ano. As conquistas são resultado do importante trabalho que a prefeita vem realizando nos últimos anos, iniciado ainda em 2004, quan-do ela assumiu a prefeitura para seu primeiro mandato. Além de campeã da etapa estadual, Shirley ainda con-quistou o prêmio Destaque Temático – Formalização de Empreendimentos.

O município de Messias Targino, uma cidade de 135 quilômetros qua-

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tribuíram para que a gestora ganhasse também o prêmio Destaque Temático – Formalização de Empreendimentos.

Na opinião da prefeita, o sucesso de sua gestão está no comprometi-mento com o desenvolvimento econô-mico e social do município. “O conjun-to de ações da nossa administração é bastante consistente, atendendo a to-dos os segmentos da sociedade local. Encaro toda essa divulgação de nos-sas ações como um reconhecimento do trabalho desenvolvido pela nossa equipe desde 2006 e também da nos-sa política de incentivo ao empreen-dedorismo num município pequeno como Messias Targino”, disse a prefei-ta vencedora.

Na tentativa de reverter o quadro de baixa capacitação técnica, empre-endedora e tecnológica dos pequenos negócios, a prefeitura de Messias Tar-gino, em parceria com diversas insti-tuições, disponibilizou cursos técnicos aos produtores. Um deles estimulando o associativismo, cooperativismo e em-preendedorismo. A segunda iniciativa voltada para a melhoria dos processos produtivos e a outra foi para o artesa-nato, com a criação de um programa especial articulado com uma política municipal de apoio a ações nesse seg-mento, com foco nas mulheres.

Visando fomentar a produção e co-mercialização de forma sustentável, o município criou a Feira Agroecológica, uma estratégia de pequenos produto-res comercializarem toda a produção diretamente para os consumidores. Mais que um incentivo às vendas, a iniciativa contribuiu para a expansão do cultivo agrícola de forma sustentá-vel e ecologicamente correta.

Vencedora do prêmio nacional na categoria Formalização de Empreen-dimentos, Shirley revelou que sem-pre fala aos outros prefeitos sobre a importância dos pequenos negócios no desenvolvimento dos municípios. “Quando a gente se envolve com a causa do empreendedorismo e das micro e pequenas empresas, o apoio e parceiros surgem. Isso tem ocorrido em nossa cidade”, disse ela. “Esse tipo de iniciativa não é difícil de colocar

Projetos desenvolvidos por Shirley Targino têm sido destaque estadual, nacional e internacional

em prática. No meu caso, uma cida-de pequena, fez uma diferença mui-to grande. O diferencial foi apoiar os empreendedores locais, fazendo com que eles pudessem desenvolver seu próprio negócio”, contou.

A conquista dos prêmios acabou fazendo com que a prefeita partici-passe de uma Missão Internacional na Espanha e na Itália, durante o pe-ríodo de treze dias. Após ser recebida com muito entusiasmo pela popu-lação enfrente à sede da prefeitura, Shirley fez um pronunciamento sobre os aspectos da missão internacional. “Messias Targino agora é conhecida mundialmente devido à nova realida-de social e econômica que está acon-tecendo em função dos investimentos feitos pela administração municipal no sentido de assegurar a todos os segmentos da sociedade o direto de conquistar seu espaço no mercado de trabalho”, destacou Shirley, bastante entusiasmada com os resultados da missão internacional.

Ela disse ainda que foi possível constatar quanto o Brasil é respeitado nos dois países devido à nova realida-de social que está vivendo o país, prin-

cipalmente pelo combate à pobreza. “Uma experiência como essa amplia a visão e o conhecimento e, em conse-quência, as ações”, explica.

Ela contou que os prefeitos estão voltando da missão com mais ânimo e com muitas ideias para disseminar a cultura da gestão empreendedora entre os prefeitos do país.

A prefeita voltou a ressaltar que as ações do Projeto Meu Sertão que Produz que foi responsável pela con-quista da VI Edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, referente a 2009/2010, do estado do Rio Grande do Norte e também pela conquista a nível nacional na categoria de Forma-lização de Empreendimentos, foram apresentadas por ela, durante as ati-vidades técnicas nas cidades visitadas da Espanha e Itália. “Depois de conhe-cer experiências de gestão pública empreendedora na Espanha e na Itá-lia, posso afirmar que Messias Targino está no rumo certo do desenvolvimen-to sustentável”, registrou Shirley.

A prefeita disse que a agricultura familiar, artesanato e o turismo são fontes de desenvolvimento nas regi-ões visitadas. “Estou muito feliz pela

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MESSIAS TARGINO

Shirley inaugura primeira fábrica de confecções em Messias Targino

A prefeita Shirley Targino (PR), com seu espírito empreendedor que tem sido destaque na gestão pública do RN, inaugurou no final do mês de novembro a primeira fábrica de confecções de Messias Targino. Um marco que deverá mu-dar a história de um grupo de 30 pessoas que estão sendo inseridas nesse novo mercado de trabalho. A instalação da fábrica é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Messias Targino e o empresário Roberto Silva, que recebeu o apoio também do Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micros Empre-sas (SEBRAE).

Durante a solenidade de inaugu-ração realizada no dia 26 de novem-bro, o empresário Roberto disse que os incentivos que recebeu da prefei-tura foram essenciais para que a fá-brica fosse instalada em Messias Tar-gino. “A prefeita Shirley tem apoiado e dado as condições necessárias para que hoje estivéssemos aqui gerando emprego”, destacou Roberto.

O empresário destacou ainda que foi através do esforço da pre-feita Shirley que o Sebrae vem reali-

zando curso de capacitação para 25 costureiras. “Ela também foi decisi-va para que fosse firmada parceria com a Hering, que vai comprar toda produção”, enfatizou Roberto.

O diretor regional do Sebrae Mos-soró, João Vidal, também participou da inauguração, onde destacou a importância da instalação da pri-meira fábrica, que segundo ele tem um papel essencial na geração de emprego e renda para o município do porte de Messias Targino. “Essa iniciativa mostra a importância que tem o Poder Público com a inicia-tiva privada na geração de renda”, disse João. “É um exemplo que deve ser seguido por outros municípios”, completou.

A representante do Serviço Na-cional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Nazaré Pegado, que está ministrando o curso para as costu-reiras, disse que ficou impressiona-da com o apoio que a prefeitura tem dado para a instalação da fábrica.

Para o presidente da Câmara de vereadores, Pôla Pinto (PT), a inau-guração da fábrica é a alternativa para a conquista da independência

financeira, com a atividade de cos-tura, aproveitando a vocação natu-ral das mulheres. “Além do esforço da prefeita Shirley, o Sebrae tem tido uma participação especial no processo de capacitação que tem atingido todos os segmentos do mu-nicípio,” disse ele.

Já a prefeita Shirley disse que estava muito feliz pela instalação da primeira fábrica no município e agradeceu ao empresário Roberto e ao diretor regional do Sebrae Mos-soró, João Vidal, pelo apoio que vem sendo dado ao município de Mes-sias Targino. “Essa fábrica é mais uma conquista e com certeza será uma referência na região”, disse Shirley. “Outros empreendimentos virão para gerar mais emprego e renda”, completou a prefeita.

Além da fábrica de confecções que foi inaugurada em novembro, o empresário Roberto tem outra fábrica que vem funcionando no centro da cidade, onde são confec-cionados panos de pratos, toalhas e cobertas, com uma geração de mais 20 empregos, somando assim 50 empregos.

oportunidade de ter participado des-te evento que foi riquíssimo em in-formações e conhecimentos que te-rão grande utilidade para podermos aperfeiçoar nossos projetos e ações”, acrescentou Shirley.

Uma cartilha e um CD, com ima-gens e informações sobre o Projeto “Meu Sertão que Produz” foi produ-zido pelo Sebrae e apresentado pela prefeita Shirley durante os encontros técnicos. Todo esse material será apresentado à comunidade.

Ela destacou o papel importante

que tem tido o Sebrae na nova reali-dade do município de Messias Targi-no. “O Sebrae tem ajudado e muito com suas ações que têm servido para desenvolver cada vez mais nossa ci-dade”, destacou Shirley.

Durante a entrevista, a prefeita confirmou a presença dos prefeitos que participaram da Missão Interna-cional na Europa em Messias Targino no próximo ano. A proposta é au-mentar e tornar mais constantes as reuniões da Rede de Prefeitos Empre-endedores criada neste ano, e que

tem por objetivo disseminar o desen-volvimento municipal com foco nos micros e pequenos negócios. “Deve-remos nos reunir uma vez por mês para discutirmos o andamento dos projetos em cada município. E os prefeitos empreendedores estarão vi-sitando o município de Messias Targi-no em 2011, durante as festividades de emancipação política, para co-nhecer as ações e projetos que estão acontecendo em nossa cidade. Será uma oportunidade importante para nosso município”, disse a prefeita.

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SEIS DICAS CLÁSSICAS para o exercício do líder

LIDERANÇA

Cabe a todos nós atuais e/ou poten-ciais empreendedores entender-mos e compreendermos melhor al-gumas nuances às quais devemos estar atentos em nosso exercício como Líderes e/ou Gestores.

pós anos de pesquisas e estudos focados na área de Liderança, po-demos afirmar – com base nos re-feridos estudos e, principalmente,

na vivência prática exercida como lide-rado e liderando de pessoas ao longo de uma carreira de 22 anos – a importância determinante do clima e/ou comporta-mento organizacional (das empresas) para o desempenho das pessoas que ne-las trabalham. Por tabela, o desempenho destas pessoas irá impactar diretamente nos resultados globais das referidas orga-nizações, já que pode não parecer, mas as empresas ainda são feitas por pessoas e, por este clima ser diretamente afetado pelos gestores, líderes e/ou diretores das empresas, cabe a todos nós atuais e/ou potenciais empreendedores entendermos e compreendermos melhor algumas nu-ances às quais devemos estar atentos em nosso exercício como Líderes e/ou Gesto-res. Apesar destes dois termos (líderes e/ou gestores) cientificamente se confundi-rem, entendamos aqui todos aqueles que exercem atividades de coordenação total ou parcial em suas empresas. Ei-las:

1) Cuidado com o mau humorEstá comprovado que pessoas mal hu-

moradas contribuem negativamente para os resultados daquelas pessoas que traba-lham próximas a elas e sendo você um lí-der mal humorado(a), este reflexo será ain-da maior, pois você estará afetando toda a equipe e quando isso passa a ocorrer de forma sistêmica, os resultados a médio e longo prazo poderão ser seriamente com-prometidos. Portanto, a dica é: controle o mau humor, sorria. Seus liderados e sua empresa irão agradecer. Pense nisso.

2) Promova a União e não alimen-te a competição Negativa

Para buscar a consolidação do traba-lho em equipe, sua postura como líder será determinante. Cuidado com aquelas pessoas que buscam crescer no insucesso dos outros. Na maioria das empresas, elas sempre irão existir, mas caberá aos líderes não se deixarem influenciar pela primeira informação que obtiverem, nem tampouco valorizar informações que sempre tratam de denegrir pessoas, pois elas não contri-buem para união da equipe e, lembre-se, a equipe é sempre um espelho do seu Líder. Portanto, se o líder valoriza essas atitudes e promove a desunião, a equipe também irá se comportar assim e a desunião pode-rá reinar em sua empresa.

3) Reconheça o esforço e o traba-lho da equipe.

Reconheça o esforço de sua equipe, não apenas com salário e outras boas con-dições de trabalho, mas por meio de ou-tro tipo de reconhecimento muitas vezes esquecidos pelos líderes, que é o reconhe-cimento com palavras e ações praticadas com aqueles que realizam bons trabalhos: parabéns, continue trabalhando bem, mui-to bom o seu trabalho, são palavras simples que enchem o ego de quem recebe e nada tiram de quem oferece. Mesmo parecendo ser simples, o efeito é bem maior do que imaginamos, muitos líderes acham que o elogio promove o relaxamento ou irá levar ao excesso de valorização do liderado, pura ignorância e desconhecimento dos novos estilos de liderar. Quebre este paradigma e comece já a elogiar a sua equipe.

4) Elimine o medo e remova a bar-reira à participação de todos.

Muitos de sua equipe não conseguem se aproximar de você, seja por timidez, por medo ou mesmo em função de seu estilo de liderar mais próximo de uns e distante de outros. Feliz para os que estão mais próximos a você ou mesmo aqueles mais desinibidos, que conseguem com facilidade participar e se comunicar em uma frequência maior com os líderes. No entanto, desta forma, muitas informações e/ou dicas daqueles membros mais dis-

tantes, que pouco se comunicam com os líderes, estão deixando de ser exploradas pelas empresas, bem como os tornam me-nos valorados. Cabe ao líder remover estas barreiras e promover a participação e a va-lorização igualitária de toda sua equipe.

5) Você é Líder pela sua capacida-de (autoridade) e não pelo excesso de arrogância (poder)

O líder do grupo deve confundir-se com os demais participantes, mantendo sua li-derança pelo respeito mútuo e não em fun-ção da cor do capacete ou do local onde o carro é estacionado, com placas e locais exclusivos, prática que, inclusive, está dei-xando de existir nas organizações de alto desempenho. Alguns líderes preferem de-monstrar seu poder, inclusive, socialmente, o que deixa claro sua insegurança e pouco preparo como líder. Ao contrário, quando se exerce uma liderança conquistada por mérito, a sua autoridade é mantida mes-mo sem estes rótulos muitas vezes impos-tos por culturas copiadas do passado.

6) Pratique o Senso de Justiça Seja justo com sua equipe, tenha con-

vicção de suas ações no dia a dia como líder, tenha certeza de que a Justiça irá imperar em todos seus atos, mesmo que às vezes alguém pense que sua ação foi injusta, mas, se sua consciência o deixa tranquilo, vá em frente. A Justiça exercida pelo Líder é hoje, sem sombra de dúvidas, uma das principais fontes para o compro-metimento de sua equipe. Pense no Senso de Justiça ao Liderar e Sucesso.

RAIMUNDO FERNANDESEconomista, especialista em Gestão da Qualidade, MBA Executivo, auditor líder do Sistema Integrado de Gestão, professor universitário, diretor e consultor da FOCAR – Gestão de Qualidade & Treinamentos.

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PRESIDENTE MARCOS AURÉLIO destaca unidade da associação nas lutas intermunicipais

Ele disse que, ao lado de outras entidades e das federações de luta pelos interesses munici-pais, a Amorn tem sido histo-ricamente uma das principais vozes e a força dos municípios potiguares

presidente da Associação dos Mu-nicípios do Oeste do Rio Grande do Norte (AMORN), Marcos Aurélio, prefeito de Riacho da Cruz, des-

taca a atuação da entidade no apoio aos municípios da região.

Embora a princípio o ano de 2010 pos-sa ser considerado um ano difícil para os Municípios, ele acredita que a entidade conseguiu atingir seus objetivos e cum-priu com o papel de representar os Muni-cípios do Oeste do Estado. A exemplo do que vem ocorrendo nos últimos anos, ele disse que a entidade vem procurando in-tegrar os municípios com a comunidade Estadual, defendendo os seus interesses, assistindo e assessorando os prefeitos.

E como uma das formas de atingir este objetivo, a Amorn oferece atualmen-te apoio em busca de soluções para seus filiados. “Estivemos juntos aos nossos filia-dos na busca por soluções para projetos importantes de interesse coletivo como a divisão dos royalties entre todos os muni-cípios e a distribuição do Presal. Nós tam-bém acompanhamos todos os prefeitos em luta coletiva juntos aos ministérios no sentido de que projetos fossem viabiliza-dos”, disse o prefeito, que esteve em Bra-sília por diversas vezes nesse ano de 2010, encampando luta em favor dos interesses intermunicipais.

Para Marcos Aurélio, ao lado de outras entidades e das federações de luta pelos interesses municipais, a Amorn tem sido historicamente uma das principais vozes e a força dos municípios potiguares, tra-balhando em sintonia com a Federação

dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), e também com outras associações microrregionais de municí-pios. “Temos participado de conquistas, como a melhoria na distribuição do ICMS, e continuamos mobilizados em busca de melhores condições para os municípios, sobretudo os pequenos, como o nosso que tem suas receitas reduzidas constante-mente”, acrescenta.

Ele disse que internamente tem sido

trabalhado por ele a reestruturação da Amorn, oferecendo aos municípios associa-dos ferramentas modernas visando à me-lhor prestação de serviços e a moderniza-ção administrativa. “Por tudo isso, a Amorn tem crescido, graças à união dos prefeitos e às parcerias, um importante instrumento de fortalecimento do municipalismo”. Afir-mou Marcos Aurélio que prepara a eleição para o mês de janeiro, quando conclui seu primeiro mandato à frente da entidade, po-dendo inclusive concorrer à reeleição.

Foto: Vércio Lima

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Marcos Aurélio destaca a importância da entidade que representa os municípios do Oeste Potiguar

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ATUAL GESTÃO DA MESA DIRETORA informatiza serviços e acaba com reeleição de presidente

CÂMARA DE ALMINO AFONSO

Modernização de toda a estru-tura física e melhoria na qua-lidade dos serviços oferecidos garante reaproximação do povo com o Legislativo local

Câmara Municipal de Almino Afon-so tem implementado uma série de medidas de modernização e simplificação dos processos ad-

ministrativos. De acordo com o vereador Aurenilson Leão Carlos, o “Dodó” (PSDB), o objetivo da Mesa Diretora tem sido assegu-rar redução de gastos e o tempo de respos-ta dos serviços solicitados pela população aos vereadores.

Considerado um dos parlamentares mais produtivos da nova geração de polí-ticos de seu município, Dodô está em seu quarto mandato e está concluindo em de-zembro seu primeiro mandato como presi-dente do Legislativo local. Anteriormente, já havia participado da mesa Diretora e tam-bém esteve à frente de algumas comissões.

Entre as propostas apresentadas no primeiro ano do seu primeiro mandato, destaca-se a realização de uma ampla refor-ma do legislativo que incluiu equipamentos móveis e total modernização do sistema de funcionamento da Casa. A Câmara Munici-pal de Almino Afonso tem seu sistema de atendimento e serviço totalmente informa-tizado. Além disso, foi na gestão do atual presidente que foi instalado o Telecentro.

Além das melhorias na estrutura físi-ca, o presidente também é responsável pelo projeto que acabou com a reeleição de presidente da Mesa Diretora. Segundo ele, a aprovação desse importante projeto vai garantir a todos os vereadores eleitos a oportunidade de ter acesso ao comando do Legislativo. “Sempre tive esse pensamento de que a reeleição era prejudicial para o de-senvolvimento da Câmara e logo que assu-mi minha gestão tratei de apresentar o pro-jeto que foi aprovado e acabou de vez com a reeleição na Casa”, disse o parlamentar.

Ardente defensor das ações voltadas para

o município, o vereador disse que muitas ve-zes acaba sendo taxado de bairrista, o que para ele não faz sentido. “Não sou um vere-ador bairrista, sou municipalista e defendo a cidade como um todo. Talvez seja por isso que tive essa expressiva votação em todos os bair-ros da cidade e consegui chegar ao coman-do do Legislativo. Nossas ações em torno da melhoria da Casa e principalmente na busca pela qualidade de vida da nossa população já falam por si só”, enfatiza o parlamentar.

Ele disse que sua gestão tem se desta-cado pelo trabalho voltado ao desenvol-vimento do Legislativo, que vem sendo reconhecido pelos colegas parlamentares e todos que sempre acompanharam as ini-ciativas desse parlamentar ao longo de sua carreira política. “Em 2008, eu consegui ser o vereador mais votado da cidade e pro-porcionalmente o 6º no país, com 12,75% dos votos, o que corresponde a 548 votos válidos. Esse resultado nos levou a ter uma postura ainda mais responsável em rela-ção aos nossos eleitores”, acrescentou

Dodô destaca entre suas ações realizadas até agora a reestruturação do quadro funcio-nal e valorização dos servidores com poten-cial para as mais diversas áreas, sendo elas administrativas ou não; Realização de inú-meras audiências Públicas, sessões especiais e solenidades que vêm lotando a Casa, devol-

vendo ao povo de Almino Afonso o Poder Le-gislativo; Redução das contas do Legislativo e sanando todas as dívidas, implantando pla-nos que beneficiaram a todos; Capacitação de todos os servidores com curso de relações públicas e ações parlamentares; Aquisição de novos computadores, todos os gabinetes estão recebendo computadores.

O vereador disse que na atual legislatura já foram apresentados mais de 80 projetos, 70 requerimentos e um número significati-vo de Títulos de Cidadão, Medalhas de Hon-ra ao Mérito e Moções de Congratulações.

A servidora Francisca Cordeiro Cavalcan-te Filha disse que as mudanças propostas pelo atual presidente mudaram a qualidade de vida dos servidores e melhoraram o de-sempenho de toda a equipe. Ela disse que uma das principais mudanças está relacio-nada à qualificação profissional e à inclusão digital. “Nos que tivemos a oportunidade de participar do programa de inclusão digital podemos perceber o que isso representa na vida de uma pessoa nos dias atuais. Hoje somos pessoas com a capacidade de aces-so rápido a informações e conhecimento, o que nos garante maiores chances de desen-volver nossas atividades”, acrescentou.

Segundo dados da própria servidora, mas de 400 alunos já foram formados pelo Telecentro Legislativo.

Vereador Dodô moderniza estrutura da Câmara e acaba com reeleição para presidente

Foto: Neide Carlos

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EMPRESÁRIO COMEMORA 40 ANOS de sucesso com reinauguração da Shock

VALMIR MENDONÇA

Ele destaca sua atuação como empresário e promotor de even-tos em várias cidades da região Nordeste

empresário Valmir Mendonça, proprietário da Shock Casa Show e organizador de diversos eventos em todo o estado do Rio Grande

do Norte, comemora o sucesso dos seus 40 anos de carreira. Valmir, que iniciou sua carreira com auxiliar de palco no final dos anos 70 em Mossoró, está preparando a reinauguração do Shock.

Ele disse que, depois de vários anos atuando em Mossoró, decidiu investir em eventos na cidade de Fortaleza (CE). Mas, mesmo tendo obtido êxito em sua experi-ência no vizinho estado, decidiu retornar ao Rio Grande do Norte no final da déca-da de 90 e optou por Natal. Na capital, ele conseguiu ampliar suas atividades e pas-sou a promover não apenas a realização de eventos em casas de show como tam-bém na realização de micaretas. Além dis-so, o empresário passou a ser o responsá-vel pela carreira do cantor Reginaldo Rossi no Nordeste, o que, segundo ele, deu um grande impulso a sua carreira. “Depois que iniciei o trabalho com Reginaldo Ros-si, passamos a nos tornar mais conhecidos em outros estados como Piauí, Maranhão entre outros Estados. Isso fez com que pu-déssemos ampliar nossa atuação na pro-moção de eventos nesses Estados”, disse o empresário. Ele também foi responsável pela realização da primeira edição do car-naval fora de época de Areia Branca, que também foi um sucesso e deve repetir a realização do evento que veio para suprir a lacuna na cidade, que realiza anualmen-te um dos maiores carnavais do interior do RN.

Valmir Mendonça nasceu na cidade de Ipanguaçu, em 1954. Com apenas 15 anos começou a trabalhar com shows e eventos. E hoje, com seus mais de 40 anos de expe-riência, gaba-se de trabalhar com artistas “arrasa-quarteirão” e de levar quase trinta

mil pessoas para suas festas. Atualmente, este promotor de eventos reside na capital potiguar, mas prepara um leque de atra-ções para Mossoró, no quesito de entrete-nimento e lazer. Como, por exemplo, mais um carnaval fora de época para o municí-pio, além de ter sido o idealizador do Fes-tVerão, que foi realizado pela primeira vez na cidade de Tibau. “Temos o projeto, que na verdade é o meu sonho, de trazer um carnaval fora de época para Mossoró que seja bem melhor. Que seja daquele porte de Tibau, mas só com uma capacidade bem maior do que a de lá”, enfatiza.

Ele disse que sua empresa tem sido res-ponsável pela realização de vários shows

Valmir Mendonça iniciou sua carreira em Mossoró como auxiliar de palco

Foto: Neide Carlos

em mais de 20 municípios do Estado e sua pretensão é ampliar esse número. Além disso, o empresário trabalha na abertura de espaço em outros Estados do Nordeste.

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