revista elo dezembro

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A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração Distribuição Gratuita. Venda proibida. Ano XXXIV - nº 386 - Dezembro/2014

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Page 1: Revista elo dezembro

A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração

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Page 2: Revista elo dezembro

A Palavra do Pastor Pingos de luz para o término e o começo do ano

Revista Elo - Dezembro/2014 - Ano XXXIV - nº 386Diretor: Pe. Marcos Roberto P. SilvaPropriedade: Mitra Diocesana de DouradosDiagramação e Projeto Gráfi co: Michelle Picolo CaparrózTelefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911Site: www.diocesedourados.com.brContatos e sugestões: [email protected]ão: Gráfi ca InfanteTiragem: 20.944 exemplares

Índice

Expediente

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Pe. Marcos Roberto P. [email protected]

Apresentação

Patrocinadores

Palavra de vida“Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e

quem tiver comida, faça o mesmo”! (Lc 3, 11)

Testemunho de vidaSão Nicolau

A Palavra do PapaDeus não tem medo das novidades...

Novena de Natal

Paróquias em DestaqueParóquia São Francisco - Dourados

Fatos em foco

Fique por Dentro!

“E a Alegria divina se tornou carne, e habitou no meio de nós.” Com esse trocadilho, inspirado na oração do ‘angelus’ inicio a apresentação desta edição, fazendo um convite a você amigo(a) leitor(a); preparar, celebrar e viver bem o advento e Natal. Ocasião singular de renovação da fé, esperança e amor. Virtudes que nos levam para frente e proporcionam uma alegria verdadeira e completa.

Esta revista foi preparada com carinho, cuidado e esmero para que cada um, seja pessoalmente, na família e em comunidade, tenha elementos que favoreçam acontecer um natal verdadeiro, exultante, comprometido e sereno, a partir de uma paz envolvente que brote, primeiramente, do nosso interior e se irradie, como as luzes brilhantes que enfeitam os presépios, as árvores, as casas e demais ambientes.

Além de conteúdos interessantes e importantes, sempre contemplados na revista Elo, metade desta edição é dedicada à Novena de Natal. Tudo isto, para que os grupos que irão rezá-la possam ter em mãos um material claro, objetivo e conciso. Tendo a ‘alegria’ como tema comum e orientador de toda a novena de 2014.

Irmão leitor, você pode se perguntar: O que levou os responsáveis pela preparação dos círculos bíblicos a escolher esta temática? Foi por que a nossa equipe buscou sintonizar, e apresentar aos grupos de re� exão, o assunto que o papa Francisco desenvolveu na exortação apostólica Evangelli Guadium (Alegria do Evangelho).

A “Alegria do Evangelho” retrata e serve de orientação de como deve ser o anúncio do Evangelho e sua vivência no mundo atual; fazendo grande referência à alegria. Mas, aquela alegria que vem do encontro com o Senhor.

A transformação missionária da Igreja, a crise do compromisso comunitário, o anúncio do Evangelho, a dimensão social da evangelização, evangelizadores com espírito, são importantes pontos, que devem ser, re� etidos e assumidos, para que aconteça realmente o natal em meio à esta humanidade sedenta de vida nova.

Desejo um frutuoso advento e um feliz natal a você caro amigo(a), que nos acompanhou durante todo este ano (2014), através da leitura assídua e do uso pastoral de nossa revista diocesana!

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Page 3: Revista elo dezembro

Pingos de luz

para o término e o começo do ano

A Palavra do Pastor

Dom Redovino Rizzardo, csBispo Diocesano

«A felicidade não está em viver, mas em sa-ber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive. Acredito na unidade essencial do homem e, portanto, na unidade de tudo o que vive. Assim, se um homem progredir espiritualmente, o mundo intei-ro progride com ele, mas, se um homem cai, o mundo inteiro cai em igual medida. A única revolução possível começa sempre dentro de nós».

É o que pensava, ensinava e praticava Mahatma Gandhi. Apesar de não ser cristão, a sabedoria e o amor que vivenciou lhe fi zeram captar, como poucas outras pessoas o conseguiram, o verdadeiro sentido da vida humana. Quem deseja um ano ou um mundo melhor, não tem outro jeito senão começar de si mesmo.

A vida é como um espelho: se você sorri para ela, ela sorri para você. A atitude que tomo perante a vida é

a mesma que ela vai tomar perante a mim. As pesso-as são amáveis se eu sou amável; são tristes se eu estou triste; me olham com simpatia se eu lhes

quero bem; são chatas se eu as odeio; seus rostos sorriem se eu lhes sorrio; são tristes se eu sou tris-

te; fi cam raivosas se eu as trato com raiva; são agradecidas se eu as amo sem nada esperar em troca; numa palavra, o mundo é o eco do que o

meu coração e a minha mente “falam”.Quem nos deixa cegos e nos impede

de ver as necessidades do próximo é o ego-ísmo. Se agirmos olhando apenas para nos-sos interesses, pouco a pouco nos isola-mos e caímos numa solidão cada vez mais profunda. A salvação está na comunhão e na solidariedade. Sem dúvida, a vida pen-

sada no coletivo, em comunidade, tem as suas exigências. Devemos passar do individual para o todo. Pensar no outro

é a regra para quem quer acertar o passo e viver bem. Pode parecer privação, mas na verdade, o lucro é bem maior do que aquilo que

se pensa perder. A segurança de uma vida fraterna nos sustenta

nas horas difíceis e multiplica a nossa alegria nos momentos felizes. Vale a pena sacrifi car o

nosso ego para viver o outro e sermos um com ele.

O vazio existencial – a “neurose do vazio”, como

a denominava Victor Frank – jamais poderá ser preenchida por ati-

vidades, prazeres, bens materiais e o poder. Pelo con-trário, as necessidades crescem na mesma proporção em que são satisfeitas, e acabam escravizando a quem as idolatra. O homem foi feito para o infi nito; só Deus poderá realizar suas aspirações mais profundas. Quanto mais vaidades, quanto mais apegos, quanto mais orgu-lho, menos lugar há para o amor, e, sem amor, não há felicidade, não há realização humana. Não foi por acaso que Jesus advertiu: «Há mais felicidade em dar do que em receber» (At 20,35).

Foi o que escreveu São Francisco em sua famo-sa oração: «É dando que se recebe, é morrendo que se vive». Ele entendeu o núcleo central do Evangelho e da realização humana: «Estejam atentos ao modo como vocês ouvem. Porque a quem tem será dado e terá ainda mais; mas a quem não tem, até o que pensa ter lhe será tirado. Quem quiser salvar a própria vida, a perderá. Mas quem perder a própria vida por causa de mim, a salvará» (Lc 8, 18; 9,24). «Até as vitórias da Igreja – acrescentava o bem-aventurado João Batista Scalabri-ni – se obtêm mais perdendo do que ganhando!».

Qual a diferença entre ano velho e ano novo? Uma tentativa de resposta foi dada em 1945 pelo ge-neral Douglas Mac Arthur: «Não é por ter vivido cer-to número de anos que envelhecemos; envelhecemos porque abandonamos o nosso ideal. Os anos enrugam o rosto, renunciar ao ideal enruga a alma. As preocu-pações, as dúvidas, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte.

És tão jovem quanto a tua fé; tão velho quanto a tua descrença. Tão jovem quanto a tua confi ança em ti e em tua esperança; tão velho quanto ao teu desânimo. Serás jovem enquanto te conservares aberto ao que é belo, bom e grande; aberto às mensagens da Natureza, do homem, do infi nito. E se um dia teu coração for ata-cado pelo pessimismo e corroído pela devassidão, que Deus, então se apiede de tua alma de velho!».

O motivo que levou a Trindade a pensar na en-carnação de Jesus foi para que participássemos de seu amor e formássemos, como Ela, uma única e grande família. Meu irmão e amigo: acredite nesse amor e, ao longo do ano, viva-o sobretudo onde ele não existe! É o que lhe peço nes-ta última mensagem de Natal que lhe dirijo como bispo diocesano de Dourados.

Dezembro de 2014 3

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Palavra de Vida

“Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida,

faça o mesmo!” (Lc 3,11)

Chiara LubichFundadora do Movimento dos

Focolares, falecida em março de 2008

São Basílio de Cesareia diz: «Ao faminto perten-ce o pão que tu reténs; ao homem nu, o manto que tu guardas nos teus cofres; ao pobre, o dinheiro que guardas escondido». E Santo Agostinho: «O supérfl uo dos ricos pertence aos pobres».

Nós também podemos viver hoje como os pri-meiros cristãos. O Evangelho não é uma utopia. É o que demonstram, por exemplo, os novos Movimentos Eclesiais que o Espírito Santo suscita na Igreja para fa-zer reviver, com exuberância, o radicalismo evangélico dos primeiros cristãos e para responder aos grandes desafi os da sociedade de hoje, na qual são tão mar-cantes as injustiças e a pobreza.

Temos muitas riquezas a serem colocadas em comum, mesmo que não pareça. Temos sensibilida-des a aprimorar e conhecimentos a adquirir para po-dermos ajudar concretamente, para encontrarmos o modo de viver a fraternidade. Temos afeto no coração a ser dado, cordialidade a ser manifestada, alegria a ser comunicada. Dispomos de tempo a ser colocado à disposição, orações, riquezas interiores a serem co-locadas em comum, falando ou escrevendo; mas, às vezes, temos também objetos, bolsas, canetas, livros, dinheiro, casas, carros que podemos colocar à disposi-ção... Talvez estejamos acumulando muitas coisas com a ideia de que, um dia, elas nos poderão ser úteis, en-quanto ao nosso lado está alguém que precisa delas com urgência.

Assim como cada planta absorve da terra so-mente a água de que necessita, assim também nós procuramos ter somente aquilo de que precisamos. E é até melhor que, de vez em quando, percebamos que nos falta alguma coisa: normalmente, é quando senti-mos falta de algo que nos aproximamos mais de Deus.

«Se cada um conservasse apenas o necessário – dizia São Basílio – e entregasse o supérfl uo aos po-bres, não haveria mais nem ricos nem pobres».

Vamos experimentar, vamos começar a viver as-sim! Com certeza, Jesus não deixará de nos dar o cên-tuplo, e assim teremos a possibilidade de continuar do-ando. No fi m, Ele nos dirá que tudo aquilo que tivermos doado, seja a quem for, foi a Ele que doamos.

(Este comentário à Palavra de Vida foi publicado originalmente em

dezembro de 2003).

Neste período de Advento, o tempo que nos prepara para o Natal, nos é proposta a fi gura de João Batista. Ele tinha sido mandado por Deus a preparar os caminhos para a vinda do Messias, e exigia uma profunda mudança de vida de todos os que acorriam: «Produzi frutos que mostrem vossa conversão!» (Lc 3,8). E àqueles que lhe perguntavam: «Que devemos fazer?», ele respondia: «Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!».

Por que devo dar ao outro algo do que me per-tence? Porque o outro, criado por Deus como eu, é meu irmão, minha irmã; portanto, é parte de mim. «Não te posso fazer mal sem me ferir», dizia Gandhi. Fomos criados como dom, um para o outro, à ima-gem de Deus que é Amor. Temos a lei divina do amor inscrita em nosso sangue. Jesus, vindo habitar entre nós, revelou-nos isso com clareza quando nos deu o seu mandamento novo: «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» (Jo 13,34). É a “lei do Céu”, a vida da Santíssima Trindade trazida à terra, o coração do Evangelho. Assim como no Céu o Pai, o Filho e o Espí-rito Santo vivem na comunhão plena a tal ponto que são uma só coisa, também na terra nós realizamos o nosso “eu” na medida em que vivemos a reciprocida-de do amor. E assim como o Filho diz ao Pai: «Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu» (Jo 17,10), assim também entre nós o amor é atuado em plenitu-de onde se partilham não só os bens espirituais, mas também os bens materiais.

As necessidades do próximo são necessida-des de todos nós. Alguém está desempregado? Sou eu que estou. Alguém está com a mãe doente? Vou ajudar como se fosse a minha mãe. Existe gente com fome? É como se eu estivesse com fome: vou tentar providenciar comida para eles como faria para mim

mesmo. Foi a experiência dos primeiros cris-

tãos de Jerusalém: «A multidão dos fi éis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum» (At 4,32).

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Page 5: Revista elo dezembro

São Nicolau

Testemunho de Vida

do que não passa de lenda. Uma das histórias mais conhecidas fala de um comerciante, pai de três fi lhas, que acabara na miséria após a falência de suas em-presas. A angústia gerada pela triste situação em que caíra foi tão grande, que pensou em encaminhar suas fi lhas à prostituição, para que conseguissem sobrevi-ver. Quando Nicolau soube do caso, a altas horas da noite passou junto à casa do comerciante e jogou uma bolsa com moedas de ouro pela janela aberta. Elas caíram ao lado da lareira, perto de umas meias que ali haviam sido colocadas para secar. Cheio de alegria pela inesperada providência, o comerciante pôde pre-parar o enxoval das fi lhas e casá-las dignamente.

Procurando ser fi el ao conselho de Jesus: «Ven-dei os vossos bens e dai-os em esmola» (Lc 12,33), o santo bispo repassava para os necessitados tudo o que considerava supérfl uo, atento ao axioma que, na épo-ca, seus colegas bispos pregavam: «O que sobra em seu armário está faltando na choupana dos pobres». E o fazia sempre anonimamente, às ocultas, sobretudo à noite, para que «a mão esquerda não soubesse o que fazia a direita» (Mt 6,3). Amigo das crianças, oferecia--lhes presentes em pacotes ou sacos e os jogava den-tro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã.

Mais tarde, sete séculos após a sua morte, “Nico-lau de Mira” se tornou “Nicolau de Bari”. O fato acon-teceu em 1087, quando era habitual os cristãos se di-rigirem à Terra Santa em busca de relíquias e trazê-las para a Europa, fato que se consolidou sobretudo du-rante as Cruzadas. Sendo que a cidade de Mira estava sob domínio dos turcos muçulmanos, 70 marinheiros italianos desembarcaram nessa cidade e se apodera-ram de seus restos mortais, levando-os para Bari. O corpo de são Nicolau foi acolhido, triunfalmente, pela população local, que o elegeu seu padroeiro celestial. Seu culto se propagou por toda a Europa e sua festa, no dia 6 de dezembro, foi confi rmada pela Igreja.

A sua fi gura bondosa e caridosa, símbolo da fra-ternidade cristã, manteve-se viva e impressa na me-mória de muitos países, sobretudo na Europa, que a reverenciam, nos países latinos, nas vestes do Papai Noel, na Alemanha, de Nikolaus e nos países anglo--saxões, de Santa Claus. Assim, sob nomes diferentes, São Nicolau nos recorda que o espírito de Natal se concretiza em assumir e repassar o amor de Deus a todos, começando pelas crianças e terminando nos pobres e demais necessitados de apoio e carinho.

Como se sabe, o Natal é celebrado no dia 25 de dezembro pelas Igrejas Evangélicas e Católica e, a 7 de janeiro pelas Igrejas Ortodoxas. A escolha da data pela Igreja de Roma foi feita pelo Papa Libério, em 354. De acordo com os historiadores, até aquele ano o dia 25 de dezembro comemorava o nascimento do deus “Sol invencível”, para garantir a todos que a última pa-lavra não era do inverno, que estava começando no hemisfério norte. Com o propósito de cristianizar as festas pagãs, as autoridades eclesiásticas deram outro sentido à solenidade, já que o verdadeiro “Sol”, aquele que «ilumina todo homem que vem a este mundo» (Jo 1,9), é Jesus.

No dia 6 de dezembro, a Igreja Católica come-mora São Nicolau, um santo muito ligado ao espírito natalino. Filho de pais abastados e nobres, nasceu na cidade de Patara, na Ásia Menor, em torno do ano 250. Foi consagrado bispo de Mira, na atual Turquia, quan-do era ainda muito jovem, e suas viagens apostólicas o levaram até a Palestina e o Egito. Mais tarde, durante a sangrenta perseguição desencadeada pelo impera-dor romano Diocleciano contra os cristãos, de 303 a 311, foi aprisionado e torturado. Só pôde voltar a di-rigir a diocese em 313, quando Constantino concedeu liberdade de culto a todos os seus súditos pelo Edito de Milão. De acordo com alguns historiadores, Nico-lau participou do primeiro Concílio Ecumênico reali-zado na Igreja, em 325, na cidade de Niceia, na Bitínia.

Um dos santos mais populares e invocados na Europa durante a Idade Média, Ni-

colau gozou fama de taumaturgo ainda durante a vida, sendo-lhe atribuídos inúmeros milagres. Logo após a sua morte, ocorrida

no dia 6 de dezembro de 326, em Mira, o local de sua sepul-tura se tornou meta de inten-

sa peregrinação. A seu respeito,

desde tempos ime-moráveis começa-ram a circular re-latos de fatos que revelam a grande-za de seu coração. Na verdade, nem

sempre é possí-vel distinguir o que é verdadeiro

Dezembro de 2014 5

Page 6: Revista elo dezembro

Deus não tem medo das novidades...

A Palavra do Papa

Acabamos de ouvir uma das frases mais célebres de todo o Evangelho: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.

À provocação dos fariseus, que queriam, por assim dizer, fazer-Lhe o exame de religião e induzi-Lo em erro, Jesus responde com esta frase irônica e genial. É uma resposta útil que o Senhor dá a todos aqueles que sentem problemas de consciência, sobretudo quando estão em jogo as suas conveniências, as suas riquezas, o seu prestígio, o seu poder e a sua fama. E isto acontece em todos os tempos e desde sempre.

A acentuação de Jesus recai certamente sobre a segunda parte da frase: “Dai a Deus o que é de Deus”. Isto signifi ca reconhecer e professar – diante de qualquer tipo de poder – que só Deus é o Senhor do homem, e não há outro. Esta é a novidade perene que é preciso redescobrir cada dia, vencendo o temor que muitas vezes sentimos perante as surpresas de Deus.

Ele não tem medo das novidades! Por isso nos surpreende continuamente, abrindo-nos e levando-nos para caminhos inesperados. Ele nos renova, isto é, nos faz “novos” continuamente. Um cristão que vive o Evangelho é “a novidade de Deus” na Igreja e no mundo. E Deus ama tanto esta “novidade”!

“Dar a Deus o que é de Deus” signifi ca abrir-se à sua vontade e dedicar-Lhe a nossa vida, cooperando para o seu Reino de misericórdia, amor e paz.

Aqui está a nossa verdadeira força, o fermento que faz levedar e o sal que dá sabor a todo o esforço humano contra o pessimismo predominante que o mundo nos propõe. Aqui está a nossa esperança, porque a esperança em Deus não é uma fuga da realidade, não é um álibi: é restituir diligentemente a Deus aquilo que Lhe pertence. É por isso que o cristão fi xa o olhar na realidade futura, a realidade de Deus, para viver plenamente a existência – com os pés bem fi ncados na terra – e responder, com coragem, aos inúmeros desafi os novos.

Vimo-lo, nestes dias, durante o Sínodo Extraordinário dos Bispos: “sínodo” signifi ca “caminhar juntos”. E, na realidade, pastores e leigos de todo o mundo trouxeram aqui em Roma a voz das suas Igrejas particulares para ajudar as famílias de hoje a caminharem pela estrada do Evangelho, com o olhar fi xo em Jesus. Foi uma grande experiência, na qual vivemos a sinodalidade e a colegialidade e sentimos a força do Espírito Santo que sempre guia e renova a Igreja, chamada sem demora a cuidar das feridas que sangram e a reacender a esperança para tantas pessoas sem esperança.

Pelo dom deste Sínodo e pelo espírito construtivo concedido a todos, – com o apóstolo Paulo – “damos continuamente graças a Deus por

todos vós, recordando-vos sem cessar nas nossas orações”. E o Espírito Santo, que nos concedeu, nestes dias laboriosos, trabalhar generosamente com verdadeira liberdade e humilde criatividade, continue a acompanhar o caminho que nos prepara, nas Igrejas de toda a terra, para o Sínodo Ordinário dos Bispos no próximo mês de outubro de 2015. Semeamos e continuaremos a semear, com paciência e perseverança, na certeza de que é o Senhor que faz crescer tudo o que semeamos.

Neste dia da beatifi cação do Papa Paulo VI, voltam-me à mente estas palavras com que ele instituiu o Sínodo dos Bispos: “Ao perscrutar atentamente os sinais dos tempos, procuramos adaptar os métodos às múltiplas necessidades dos nossos dias e às novas características da sociedade”.

A respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável, diante de Deus hoje só podemos dizer uma palavra tão simples como sincera e importante: Obrigado! Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI! Obrigado pelo teu humilde e profético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja!

No seu diário pessoal, depois do encerramento da Assembleia Conciliar, o grande timoneiro do Concílio deixou anotado: “Talvez o Senhor me tenha chamado e me mantenha neste serviço não tanto por qualquer aptidão que eu possua ou para que eu governe e salve a Igreja das suas difi culdades atuais, mas para que eu sofra algo pela Igreja e fi que claro que Ele, e mais ninguém, a guia e salva”. Nesta humildade, resplandece a grandeza do Beato Paulo VI, que soube, quando se perfi lava uma sociedade secularizada e hostil, reger com clarividente sabedoria – e às vezes em solidão – o timão da barca de Pedro, sem nunca perder a alegria e a confi ança no Senhor.

Verdadeiramente Paulo VI soube “dar a Deus o que é de Deus”, dedicando toda a sua vida a este “dever sagrado, solene e gravíssimo: continuar no tempo e dilatar sobre a terra a missão de Cristo”, amando a Igreja e guiando-a para ser “ao mesmo tempo mãe amorosa de todos os homens e medianeira de salvação”.

(19 de outubro: homi-lia na missa de encerramen-to do Sínodo e de beatifi ca-ção de Paulo VI).

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Page 7: Revista elo dezembro

Novena de Natal

Novena de NatalApresentação

Irmãs e irmãos, o Natal está chegando!Advento é tempo de espera; tempo de pôr-se a caminho, que conduz a Belém! Durante nove dias nos

preparamos para a chegada de Jesus, o “Deus-Conosco”; “O sol que nasce do alto nos visitará para guiar nossos passos no caminho da Paz!” (c f. Lc 1, 78-79). Infelizmente, para muita gente, o Natal se tornou uma festa, onde o aniversariante Jesus é esquecido. O nome dele é pouco lembrado. Novena tem a ver com oração, encontro; Mas também com vida nova, amor, gratuidade e partilha. Vamos até Belém, para ouvirmos, junto com os pastores, a Boa Nova de Deus: “Não tenham medo! Eis que lhes anuncio a Boa Notícia, uma grande alegria para todo o povo: Hoje, na cidade de Belém, nasceu para vocês um Salvador que é o Cristo Senhor!” (Lc 2, 10-11). A todas e todos um Feliz e Abençoado Natal e um Ano Novo de muita paz e alegria!

ORAÇÃO DE ABERTURACanto: Em nome do Pai...

Vem, ó Deus da Vida, vem nos aju-dar! (Bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar! Já chegou o tempo, o Senhor vem vindo! (Bis) Para Ele preparemos nosso cora-ção! Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito! (Bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus Bendito! Em pé, vigilantes, juntos na oração! (Bis) Vamos ao seu encontro, lâmpadas nas mãos!

Acendendo a vela: Animador/a: Bendito sejas, Deus da Vida, que nos deste o teu Filho, o Servo JESUS, para iluminar a todos os povos!Todos: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre!

Canto: “Deixa a luz do céu entrar. (2x). Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar”.

ORAÇÃO FINAL (bênção da água)

Animador/a: Nós te damos gra-ças, Senhor, porque fi zeste de nós a morada de teu Filho Jesus! Aben-çoa esta água, com a força de teu Espírito! Que esta casa, pela água aspergida, se torne lugar de alegria e comu-nhão!

Que as pessoas, que aqui moram, vivam em paz, na alegria de tua presença, e tenham saúde e dispo-sição para servir! Que tua bênção se derrame tam-bém sobre todos nós, aqui reuni-dos em oração. Por Cristo Senhor Nosso.

CANTOS1. NOSSA NOVENA SERÁ ABENÇOADANossa novena será abençoada/ pois o Senhor vai derramar o seu amor.Derrama Senhor, derrama Senhor/ derrama sobre nós o teu amor (Bis)Nossa família será abençoada...Esta casa será abençoada...

2. HOJE A NOITE É BELA, vamos à ca-pela sob a luz da vela, felizes a can-tar! Ao soar o sino, sino pequenino Vai o Deus Menino, nos abençoar. Bate o sino pequenino, sino de Be-lém. Já nasceu o Deus menino, para o nosso bem. Paz na Terra pede o sino, alegre a cantar.Abençoe Deus menino, este nosso lar.

3. É NATAL DE JESUSÉ Natal de Jesus, festa de alegria, esperança e luz (Bis)

1.Toda terra canta um hino bendi-zendo o SalvadorQue em Belém se fez menino dan-do exemplo de amor!2. Uma estrela diferente toda terra iluminou.Foi Jesus que, humanamente, a nós todos se igualou!

4. NOITE FELIZNoite Feliz! Noite Feliz! Oh, Senhor, Deus de amor. Pobrezinho nasceu em Belém, eis na lapa Jesus, nosso bem Dorme em paz, oh! Jesus. Dorme em paz, oh! Jesus.Noite feliz, noite feliz! Oh, Jesus, Deus da luz.Quão afável é o Teu coração, que quiseste nascer nosso irmão E a nós todos salvar, e a nós todos sal-var.Noite feliz, noite feliz! Eis que no ar vem cantar Aos pastores e aos anjos do céu, anunciando a chega-da de Deus De Jesus Salvador, de Jesus Salvador.

5. NOITE LINDA!Noite linda, noite bela, noite tão cheia de luz! Toda terra canta um hino com a chagada de Jesus.Noite feita de esperança, noite cla-ra de esplendor. Salve a virgem Ma-ria que seu fi lho nos doou!Noite feita de bondade, noite feita de amor. Pois nasceu o Deus Meni-no, Jesus Cristo Salvador!

6. ORAÇÃO DA FAMILIA (Refrão)Que a família comece e termine sabendo onde vai e que o homem carregue nos ombros a graça de um pai!Que a mulher seja um céu de ter-nura, aconchego e calor e que os fi lhos conheçam a força que brota do amor!Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!Abençoa, Senhor, a minha também. (bis)

Dezembro de 2014 7

Page 8: Revista elo dezembro

Novena de Natal

1º EncontroA alegria da espera

não querem saber de mim. Não faz sentido eu continuar queimando”. Ao terminar sua fala, veio um vento leve, e ela se apagou. Falando bai-xinho e com tristeza, a terceira vela se manifestou: “Eu sou o amor. Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem até daqueles à sua volta e que as amam”. Dizendo assim, apagou-se. De repente, entrou uma criança, viu as três velas apagadas e disse: “Que é isto? Vocês deviam queimar e fi car acesas até o fi m!” E começou a chorar. Então a quarta vela falou: “Não tenha medo. Enquanto eu queimar, podemos acender todas as outras velas. Eu sou a esperan-ça”. A criança como os olhos bri-lhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras. Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós.

c) Desde o ventre materno, João Batista recebe a missão de preparar os caminhos na espera do Senhor. Você é uma vela acesa do Evange-lho de Jesus Cristo para as pessoas?

Canto: à escolha.

Animador/a: A partir do que ou-vimos e partilhamos, vamos fazer

as nossas preces espontâneas. A resposta será:

Senhor, vos sois a nossa esperança e alegria.

Canto e abraço da paz.

A n i m a d o r / a : Oração e Bênção Final pág. 07

vimos e partilhamoasasasas n n nosossasasas s s prprecesrererererererespostata s sererá:á:

SeSeSeSeSeSeSenhor, esesesesesesperanç

CaCaCaCaCaCadadadada

A nA nA nA nA nA nA nA nA nA nOrOrOrOrOrOrOrFiFiFiFiFi

Ambiente: Preparar um altar com nove velas, manjedoura vazia, fl o-res e algum símbolo do Natal.

Acolhida: Estamos iniciando a novena pre-paratória para o Natal do Senhor, tempo de alegria da espera, as-sim como sugere o tema do nosso primeiro encontro. Aque-le que espera uma pessoa amiga, ou um parente que está para che-gar, prepara-se psicologicamente, como também na ambientação. Es-perar Jesus Menino implica maior preparação e dedicação, ainda, das nossas atitudes, do nosso coração e de nosso compromisso com a vida.

Animador/a: Oração Inicial pág. 07 (acender a primeira vela)

Canto: Nossa novena será aben-çoada, pois o Senhor vai derramar o seu amor. (2X)Derrama, Senhor. Derrama, Se-nhor. Derrama sobre nós o seu amor. (2X)

Animador/a: O Nascimento de Jesus não se deu isoladamente na história da humanidade. Deus pre-parou seu povo ao longo de muitos anos, através dos patriarcas, profe-tas e lideranças, que foram sinali-zando a vinda do seu Filho, como realização plena de suas promessas.

Leitor/a 1: O último profeta que sinalizou e anunciou a vinda de Je-sus, foi São João Batista. Ele causou surpresa a seus pais, ao ser gerado por Isabel sua mãe, de idade avan-çada. Ainda no seio materno, per-cebeu sua missão e a grande graça que Deus nos concede.

Animador/a: Na Pa-lavra de Deus que ouvire-

mos, veremos como Ele sempre

surpreende, fa-zendo da esterilida-

de, da velhice e da humilhação de Zacarias e Izabel,

o surgimento daquele que precede e anuncia Jesus.

Canto: Envia tua palavra, palavra de salvação, que vem trazer espe-rança, aos pobres, libertação.

Leitor/a 2: Proclamação do Evan-gelho de Jesus Cristo segundo Lc 1, 11-17.

a) Qual foi a maior surpresa e a ale-gria de Zacarias?b) Qual é a missão designada por Deus a João Batista? E a nossa mis-são hoje?

Leitor/a 3: Certa vez, quatro velas estavam queimando, calmamen-te. O ambiente era tão silencio-so que se podia ouvir o diálogo que travavam. A primeira disse: “Eu sou a Paz. Apesar de minha luz, as pessoas não con- se-guem manter-me. Acho que vou apagar”. E, diminuindo deva-garinho, apagou-se totalmente. A segunda disse: “Eu me chamo fé. Infelizmente, sou muito supérfl ua. Há pessoas que

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Novena de Natal

Ambiente: Preparar um altar com as nove velas, fl ores, a manjedoura vazia e algum símbolo do Natal.

Acolhida: A cada dia que passa, estamos sendo envolvidos pelo es-pírito natalino: alegria, paz e frater-nidade. Tudo vai se tornando uma grande celebração, não apenas com festas e presentes do mun-do consumista, mas do verdadeiro encontro com o Senhor. Confor-me nos sugere o tema de hoje, no segundo momento da novena, re-fl etiremos sobre a alegria de ser “cheia de Graça”.

Animador/a: Oração Inicial pág. 07 (acender a segunda vela)

Canto: Da cepa brotou a rama, da rama brotou a fl or, da fl or nasceu Maria, de Maria, o Salvador. (2X)

Animador/a: Preparar-se para o Natal de Jesus, que irá renascer em nossa vida, é alimentar a esperança em Deus, que nos salva, nos ama e acende uma luz na escuridão do mundo. A chegada do Salvador ilu-mina e aquece os nossos corações; ela nos dá a possibilidade de expe-rimentar a fraternidade universal e a paz.

Leitor/a 1: Maria foi agraciada, re-cebeu uma saudação messiânica, porque ainda muito jovem, aderiu ao projeto de Deus, aceitando ser a Mãe do Filho de Deus. Mesmo na incerteza daquilo que Ele queria, Maria é convidada a não ter medo, à semelhança dos personagens do Antigo Testamento.

Animador/a: Maria, antes mesmo de ser chamada e agraciada por Deus, foi atenta à oração e à escuta da Palavra. Para preparar a chega-da do Senhor, como ela preparou,

exige de nós um olhar crítico e lúcido sobre a nossa vida e a vida de nossa comunidade, atentos ao Evangelho de seu Filho.

Canto: Maria cheia da graça e consolo, venha caminhar com teu povo, nossa Mãe sempre serás. (2X)

Leitor/a 2: Proclamação do Evan-gelho de Jesus Cristo segundo Lc 1, 26-30.

a) Conforme afi rmou o anjo, Ma-ria foi agraciada por Deus, por que isso aconteceu? b) O que é ser uma pessoa agracia-da? Você tem algum exemplo em sua vida?

Leitor/a 3: Um jovem, de vinte e poucos anos, estava em busca de trabalho, e partiu para uma cidade longínqua. Com apenas a passa-gem para o ônibus, dinheiro para um mês de aluguel e uns trocos para a alimentação. Quando che-gou da viagem, na nova cidade, saiu pelas ruas incansavelmente em busca do lugar para morar e do tão sonhado trabalho, mas na primeira noite quando ain-da caminhava perseguindo seu ideal, foi surpreendido com um assalto, fi cando ape-nas com a mochila, roupas e documentos. Procurou abri-go numa casa de acolhida, permaneceu por lá três dias e por fi m teve que se alojar algumas noites na rodoviária da cidade. Suas forças foram se esgotando, quando ainda pelas ruas encontrou uma moça que lhe indicou a casa de um cristão católico, mora-dor do bairro. Aquele senhor o acolheu, ouviu sua história e mesmo não o conhecendo alugou um pequeno quarto, deu-lhe comida com a aju-

da de algumas mulheres e no dia seguinte para a grande surpresa, o rapaz, marceneiro profi ssional, conseguiu trabalho. O apoio ainda teve que continuar por mais alguns dias: aluguel, comida, mas agora o jovem estava contente, e sorrindo disse ao homem que o acolhera: “Hoje meu estado de vida é outro, estou bem, vou voltar para a igreja, pois eu estava afastado, vou viver mais perto de Deus, fui agraciado. Quando receber meu salário, lhe devolverei tudo o que tiver gasto comigo.” Afi rmou o homem: “não se preocupe, o importante é que você está bem, mas não se esqueça de procurar a Deus. Ele sempre co-loca alguém em nossa vida, nunca nos abandona.”

c) Este fato poderá nos ajudar de alguma maneira? Somos solidários a quem nos procura, mesmo sem conhecer?

Animador/a: Oração e Bênção Fi-nal pág. 07

2º EncontroA alegria de ser “Cheia de Graça”

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Dezembro de 2014 9

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3º EncontroA alegria de ser “A Escolhida”

Novena de Natal

Acolhida: Arrumar o ambiente com as nove velas, fl ores e a man-jedoura vazia.

Animador/a: Irmãos e irmãs Boas Vindas! Estamos hoje realizando o nosso terceiro encontro em prepa-ração ao Natal! E o tema nos ajuda a refl etir o que o Natal quer pro-vocar em nós: a alegria da ação de Deus em nossas vidas!

Canto: à escolha.

Animador/a: Oração Inicial pág. 07 (acender a terceira vela)

Animador/a: O advento é um tem-po de Deus em nossa vida. É um tempo forte que deve nos tornar “fortes” para a fraternidade, a justi-ça, o perdão, e a reconciliação.

Leitor/a 1: O ano de 2014 está ter-minando. Para uns, pode ser que passou depressa, para outros, foi o contrário. Tudo depende do que foi acontecendo na vida de cada um. O mais importante é percebermos as intervenções de Deus, os seus sinais em todo o nosso caminhar.

Todos: Senhor, neste Natal, re-novai nossa vida com a força do vosso Espírito.

Fui dependente químico por mui-tos anos. Saí de casa, morei na rua, o pior lugar que conheci em toda a minha vida. Desde criança fui pro-blemático, dei trabalho na escola, na família e aos vizinhos. Roubei para me drogar, fui parar na cadeia. Quando achei que tudo estava per-dido, tive uma visita dos missioná-rios católicos, os quais me acolhe-ram como nunca! Me orientaram e me convenceram a ir para a fazen-da da Esperança. No decorrer dos meses, com o tratamento intensivo, ajuda dos companheiros e de mi-

nha família, fui devagar me sentin-do gente, fi lho de Deus. Nos últimos meses do tratamento, sentia que ja-mais poderia trocar esta vida com Deus pelo crack. Hoje posso dizer que este é o meu primeiro Natal “por dentro e por fora.” Já posso me considerar um escolhido de Deus, para uma vida nova. O meu tempo de “restauração” foi concluído. Devo estar vigilante a cada dia. Mas, ape-sar disto, me dispus a ajudar aque-les que estão na mesma lama de onde saí, convencendo-os a passar pelo mesmo processo e a se abri-rem à uma vida renovada.

Animador/a: Com a afi rmação: “Para Deus nada é impossível”, o Anjo toca profundamente o cora-ção, ainda temeroso de Maria. Ela então, se deixa contagiar pela in-tervenção do Espírito e se alegra por ser a escolhida de Deus.

Canto: Uma entre todas foi a esco-lhida...

Leitor/a: Proclamação do Evange-lho de Jesus Cristo, segundo Lucas 1, 31-37

a) Como foi a reação de Maria dian-te do Anúncio recebido?b) “Para Deus, nada é impossível”. O que esta afi rmação diz a nós hoje?

Canto: à escolha.

Leitor/a 1: Maria acredita que, para Deus, nada é impossível e dá sua colaboração decisiva para a en-carnação do Filho de Deus.

Canto: Menina que Deus amou e escolheu, por Mãe de Jesus o Filho de Deus. Maria que o povo inteiro elegeu, Senhora e Mãe do céu. Ave, Maria...

Leitor/a 2: O convite feito à Ma-ria nos recorda que, também nós, somos escolhidos por Deus, para realizar o seu projeto de amor à humanidade, na prática da justiça e da fraternidade.

Canto: Maria que eu quero bem, Maria do puro amor. Igual a você ninguém, mãe pura do meu Se-nhor. Ave Maria...

c) O que podemos refl etir e realizar a partir do fato da vida, apresenta-do hoje?

Canto: à escolha.

Animador/a: Acreditando que de fato, “para Deus nada é impossível”, rezemos dez Ave-Marias, colocan-do as intenções que estão em nos-sos corações.

Animador/a: Oração e Bênção Fi-nal pág. 07

Animador/a: Abramos as mãos, a mente e o coração para receber a bênção que Deus deu a Moisés e agora para nós: Deus o abençoe e o guarde! Deus lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você! Deus lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz! Amém...

Canto fi nal e abraço da paz.

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4º EncontroUm “sim” dado com alegria

Novena de Natal

Animador/a: Assim como Maria se fez disponível ao plano de Deus, é tempo de renovarmos nosso sim ao chamado que o Senhor nos faz.

a) Em nosso dia a dia, sabemos di-zer a Deus, como Maria “faça-se em mim segundo a tua vontade”?b) Com seu sim à vida do fi lho, Le-tícia doou a própria vida. O que aprendemos com a atitude dela?

Animador/a: Para Deus nada é im-possível. Confi antes, façamos nos-sas preces.

Todos: Por vossa misericórdia, socorrei-nos, Senhor!

Leitor/a 1: Para que saibamos ou-vir a voz de Deus, confi ando e es-perando que esta se cumpra em nossa vida, rezemos:

Leitor/a 2: Que sejamos genero-sos, praticando as obras de cari-dades, em favor dos nossos irmãos mais necessitados, rezemos:

Leitor/a 3: Que o nosso sim seja em favor da vida e do bem comum e nunca a favor da morte e de nos-sos projetos egoístas, rezemos:

(Outras preces espontâneas)

c) Que gestos concretos me propo-nho a fazer, neste tempo natalino, a fi m de ser coerente ao “sim” dado a Deus?

Animador/a: Peçamos a bênção de Deus pela intercessão de Nossa Se-nhora, para que Jesus, o Príncipe da Paz, nos abençoe. Ave Maria...

Animador/a: Oração e Bênção Fi-nal pág. 07

Acolhida: Preparar o altar com a Bíblia, as nove velas, a manjedoura vazia, uma imagem de Nossa Se-nhora.

Animador/a: Neste encontro, em preparação para o Natal, somos convidados, como Maria, a entrar na alegria da espera do Senhor, que vem ao nosso encontro. Aprenda-mos a dizer também o nosso sim, guardando a Palavra e permitindo que, em nós, se cumpra a vontade de Deus.

Canto: Nossa novena será abenço-ada...

Animador/a: Oração Inicial pág. 07 (acender a quarta vela)

Animador/a: Maria foi escolhida por Deus para ser a nova Arca da Aliança, onde Ele depositaria a sua Palavra, feita carne. A vontade de Deus encontrou em Maria a res-posta positiva ao seu projeto de amor e misericórdia. O sim de Ma-ria gerou, no mundo, a vida nova, a vida em plenitude. Ouçamos a his-tória de um sim de uma mãe, que foi capaz de dar sua vida em prol da vida do seu fi lho.

Na cidade de Araraquara-SP, Letí-cia e Fábio se conheceram, se apai-xonaram e, pouco tempo depois, casaram-se. Durante o tratamento contra um câncer de mama, Letícia descobre que está grávida.

Os médicos avisam sobre o gran-de risco que correm, tanto a mãe, quanto o bebê. Preocupada em tentar salvar a vida do fi lho, aos seis meses de gestação, Letícia de-cide abandonar a quimioterapia e, dia após dia, sua saúde fi ca mais debilitada. Mesmo com a orientação dos mé-dicos, sobre os riscos que corria ao parar de fazer a quimioterapia, Letícia segue adiante e não admite interromper a gravidez.Antes de completar sete meses de gestação, Letícia foi internada, em estado grave. O câncer já havia comprometido o fígado. Foi preci-so fazer uma cesariana de urgência. Nasce o pequeno Lucas, que per-manece na UTI neonatal. Letícia foi transferida para o hospital do cân-cer em Barretos, mas não resistiu e uma semana após ter dado à luz, veio a falecer. Fábio emocionado, diz: “Letícia foi um anjo que veio nos ensinar o verdadeiro sentido da vida”. Com o apoio de amigos e de familiares, Fábio cuida do fi -lho Lucas, fruto do sim de sua mãe, que literalmente deu a vida para salvá-lo.

Animador/a: Nossa resposta é sustentada pela força que vem da Palavra de Deus. Precisamos ouvir, praticar e anunciar o que Dele re-cebemos.

Canto: Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia (bis)Alguém do povo ex-clama: “Como é gran-de, ó Senhor! Quem te gerou e alimentou”.

Jesus responde: “Ó mulher, pra mim é feliz,

Quem soube ouvir a voz de Deus e tudo guardou’.

Leitor/a: Evangelho de Jesus Cristo segundo Lc 1,36-38

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BÊNÇÃO FINAL

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Novena de Natal

5º EncontroA alegria da visitação

Acolhida: Preparar o altar com a manjedoura vazia, as nove velas e a imagem de Maria.

Animador/a: Irmãs e irmãos, boas vindas! Sua presença é motivo de alegria para todos nós. Já é o nosso quinto encontro da novena de Na-tal! É tempo de acolher Jesus; tem-po de pôr-se a caminho de Belém! Digamos juntos:

Todos: “Vem, Senhor Jesus, esta-mos a tua espera!”

Canto: à escolha.

Animador/a: Oração Inicial pág. 07 (acender a quinta vela)

Animador/a: A visita de Maria à prima Isabel signifi ca não apenas solidariedade e serviço, por mais bonito que seja este gesto. As duas mulheres são imagens vivas da His-tória da Salvação. De um lado, Isa-bel, mulher idosa e grávida de João Batista, representa o povo de Deus do Antigo Testamento, durante sé-culos fi el à espera do Salvador. Por outro lado, Maria, uma jovem mãe, trazendo no seu ventre Jesus, re-presenta o povo de Deus do Novo Testamento, reconhecendo Nele o “Deus - Conosco!”

Leitor/a 2: Venham, ó nações, ao Senhor cantar! Ao Deus do univer-so venham festejar!Todos: Seu amor por nós, é fi rme para sempre; sua fi delidade dura eternamente!

Leitor/a 2: Vem, ó Luz da Vida, vem Cristo Jesus; vem nos visitar, Sol que nos conduz!Todos: Aleluia, irmãs, aleluia ir-mãos! Nosso Senhor vem vindo, a Deus louvação!

Sou participante de uma pequena comunidade há dois anos. Até pou-co tempo não havia me despertado para a necessidade e a alegria de ser missionária. Vivia pelos cantos, re-clamando da vida e achando que eu não podia fazer nada. Um dia, escu-tei alguém ler o pensamento do Papa que dizia: “Ser missionário é sair de si mesmo, sair de casa, ir ao encontro do outro, sair de nossos lugares aco-modados”. “Todos somos convoca-dos a aceitar o chamado de Deus”. Foi aí que me toquei. Parei, refl eti e comecei a sentir uma grande alegria ao saber que também eu, uma “dona de casa”, podia ser uma missionária! A partir deste dia, coloquei os pés na rua, e com toda simplicidade, bem do jeito que eu sou, porém decidi-damente, assumi ajudar a minha co-munidade a crescer e se organizar. Hoje, sou feliz e convido você a ser missionária também.

Animador/a: Duas mulheres, cheias de vida, se encontram; dão à luz, dão vida e trazem alegria. A visita de Maria a Isabel faz com que “a criança salte de alegria no ventre de sua mãe” e que Maria seja elo-giada: “Bendita és tu entre as mu-lheres!” Destas mulheres, pobres e simples, nascem os Profetas João Batista e Jesus de Nazaré, por obra

do Espírito Santo.

Canto de Aclamação: à escolha.

Leitor/a 3: Proclamação do Evan-gelho de Jesus Cristo segundo Lu-cas 1, 39 - 45.

a) Neste Evangelho, o que mais chamou sua atenção?b) Como nos organizar, de dois a dois, em pequenos grupos... du-rante esta novena, para visitar uma pessoa ou família necessitada?

Animador/a: Peçamos ao Senhor Jesus, que venha logo nos visitar, rezando: Todos: VEM, SENHOR NOS VISITAR!

Leitor/a 2: Quando nos falta a es-perança;Quando a dor nos oprime;Quando as pessoas são injustiça-das;Quando há falta de solidariedade;Quando as armas matam inocentes;Quando o ódio destrói pessoas.

(Outros pedidos espontâneos)

Todos: Senhor Deus, sendo vi-sitada, Isabel proclamou Maria, que acolheu Jesus, em seu ven-tre, “Bendita entre as mulheres”! Concedei que acolhamos, humil-de e alegremente, a chegada de teu Filho, acolhendo também o nosso irmão e irmã, que preci-sam de nós. Amém!

c) O que aprendemos de concreto sobre o fato da vida de hoje?

Animador/a: Continuemos fi rmes na alegria e vigilantes na espera do Senhor. E que Deus nos abençoe: Pai, Filho, Espírito Santo.Animador/a: Oração e Bênção Fi-nal pág. 07

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ORAÇÃO

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Novena de Natal

6º EncontroA alegria de um coração cheio de Deus

Acolhida: Preparar o ambiente com símbolos do Natal, as nove velas e a manjedoura vazia).

Animador/a: Amados irmãos e ir-mãs, junto com o presépio estamos preparando o nosso coração. O verdadeiro Natal passa pela impor-tância e necessidade da conversão diária, da presença na comunidade, da fi delidade ao seguimento de Je-sus e da ação solidária aos irmãos. Neste encontro, rezemos para que sejamos alegres e fi éis aos nossos compromissos para com Deus, com a Igreja e para com a sociedade.

Canto: à escolha.

Animador/a: Oração Inicial pág. 07 (acender a sexta vela)Animador/a: Maria canta alegre-

mente as maravilhas que Deus rea-lizou, privilegiando os pobres e hu-mildes. Na anunciação, o anjo con-vidou-a a alegrar-se, porque nela o Filho de Deus assume a natureza humana.

Leitor/a 1: Maria, a mulher contem-plativa, guardou no silêncio, na es-cuta da Palavra de Deus e na íntima união com Ele, o mistério da encar-nação. Na alegria, na humildade, ela acolhe a surpresa de Deus.

Animador/a: Magnifi cat é o cân-tico profético de Maria e ao mes-mo tempo, o cântico dos pobres, que reconhecem a vinda de Deus para libertá-los, através de Jesus.

Leitor/a 2: A alegria de Maria nasce da ex-periência pessoal do amor de Deus.O olhar terno que Deus dirigiu a ela, criatura pobre e ser-va humilde, faz Maria

exaltar o nome do Senhor.

Leitor/a 1: Jesus é a verdadeira luz que veio ao mundo, para trans-formá-lo. Infelizmente parte da humanidade não o reconheceu e preferiu viver nas trevas. Para que possamos acolher essa luz, que é Jesus, faz-se necessário uma con-versão constante.

Todos: Dai-nos Senhor, a graça de vivermos um verdadeiro Natal!

Leitor/a 2: Devemos nos per-guntar: O que estamos fazendo com a graça de Deus que recebe-mos? Não percamos tempo. Não deixemos a graça de Deus passar sem nos atingir!

Leitor/a 1: Este Natal é mais uma oportunidade que Deus está nos dando para que possamos viver no seu amor, em harmonia com nos-sos familiares e amigos e em paz com nossa comunidade.

Todos: Dai-nos, Senhor, a graça de vivermos um verdadeiro Natal!

Silvia Maria vive junto com Pedro Luiz, tem 23 anos, é mãe de 05 fi -lhos, três meninas e dois meninos. Mora em Dourados, há 07 meses. São muito pobres, não consegui-ram escola e nem creche para suas crianças. O esposo trabalha duro para sustentar a todos. Uma vez e outra, uma das crianças está doen-te, consequências talvez de uma

alimentação insufi ciente. Silvia, porém é uma mulher que não

perde a alegria e o entusiasmo de vi-

ver. Cada vez que al-guém da comunidade chega em sua casa, ela

tem uma palavra posi-tiva sobre a vida. Logo de manhã, orienta as crianças maiores para

os cuidados com os menores, cuida de sua casa, depois sai em busca de um trabalho, para completar a ren-da familiar e ainda participa da pe-quena comunidade em seu bairro. Certamente, sua alegria nasce de uma experiência natural do amor de Deus! Quando visitamos esta fa-mília, nos sentimos edifi cados por este testemunho de alegria, fé e gratidão a Deus. Vejamos: a dureza da vida não tira a alegria da pessoa verdadeiramente cristã!

Animador/a: Neste Evangelho, va-mos perceber que Maria expressa o que está em seu coração: alegria, humildade e indignação frente aos “poderes dominantes” que humi-lham os pobres e famintos.

Canto: à escolha.

Leitor/a 2: Proclamação do Evan-gelho de Jesus Cristo segundo Lc 1, 46-56

a) Que luzes este texto traz para nós hoje?b) Quando é que podemos expres-sar nossa alegria ou nossa indigna-ção, frente aos fatos do dia a dia?

Animador/a: Façamos nossas pre-ces espontâneas. Após cada ora-ção, respondamos:

Todos: O Senhor fez por nós ma-ravilhas, santo é o seu nome!

c) Que compromisso concreto a Pa-lavra de Deus e o fato da vida nos desafi am a assumir hoje?

Animador/a: Oração e Bênção Fi-nal pág. 07

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Novena de Natal

7º EncontroAs surpresas de Deus trazem alegria

Acolhida: Preparar a mesa, com as nove velas e a manjedoura, enfeitar uma caixa, como que para presen-te, colocando nela diversos versí-culos da Bíblia. Pode-se escrever fora da caixa: “Surpresas de Deus” e deixá-la sobre a mesa.

Animador/a: Sejam todos bem vindos! Para bem celebrarmos o Natal, é preciso abrir o coração às surpresas de Deus. É necessário preparar um lugar adequado, para que nele possa habitar o Salvador! Com alegria iniciemos nosso en-contro.

Animador/a: Oração Inicial pág. 07(acender a sétima vela)

Canto: Nossa novena...

Animador/a: Nas situações e nos lugares onde Deus se encontra, tudo pode ser transformado. A fa-mília é mais unida e feliz, as pes-soas resistem às tempestades e aos ventos contrários. Se os fi lhos de Deus vivem na escuridão e na ignorância, Ele também se faz pre-sente e, nas situações adversas, manifesta suas alegres surpresas.

Era véspera de Natal. Um missio-nário passava por uma aldeia po-bre, na China. Ao chegar, logo per-cebeu algo de errado. As pessoas estavam tristes e cabisbaixas. Veio ao seu encontro um homem de es-tatura baixa que, irritado, o inter-pelou sobre o quê buscava ali. O missionário se apre-sentou e disse que viera para estar com o povo e participar de suas alegrias e triste-zas. O homem, então, levou o missionário até uma casa. Ao che-

gar, percebeu uma tristeza profun-da em toda a família. Quis saber o que houve. Alguém lhe contou que, na China, é comum acontecer que, casais ricos, que não podem ter fi lhos “compram” ou “roubam” bebês nas aldeias pobres. Aquela família sofria, portanto, a falta da caçula que fora roubada. O missio-nário, compadecido, se propôs a rezar, clamando a Deus pela volta da fi lhinha. Desacreditado e humi-lhado, sem obter resposta imediata de Deus, foi expulso da aldeia.Ao percorrer o caminho de volta, sentiu-se rejeitado, como Jesus o foi. Mas, eis que ouve um choro de bebê. Qual não foi sua surpresa ao encontrar a pequenina, embru-lhada, dentro de uma caixa. Voltou à aldeia e a entregou a seus pais. Muito felizes disseram: “Fale-nos do seu Deus, deste ao qual você orou e foi atendido”. Ele, com amor, inicia: “Nosso Deus veio habitar en-tre nós, na forma de um pequeno bebê, na noite de Natal, há mais ou menos dois mil anos atrás...”

Animador/a: O Papa Francisco pede à Igreja que fi que aberta às surpresas de Deus. Ele fala: “Deus não se contradiz... Mas Ele sempre nos surpreende”. Portanto, vamos ouvi-lo.

Canto: à escolha.

Leitor/a: Proclamação do Evange-lho de Jesus Cristo segundo Lc 1, 57-66

a) Que surpresas de Deus fi cam evidentes no Evangelho que ouvi-mos?b) No fato da vida, Deus também nos surpreende. Como?

Animador/a: “Mesmo em meio às difi culdades, Deus atua e nos surpreende. Se nos aproximamos Dele, aquilo que parece água fria, aquilo que é difi culdade, aquilo que é pecado, se transforma em vi-nho novo.” (Papa Francisco). Como Zacarias, bendigamos a Deus.

Todos: Bendito seja o Senhor, porque visitou e resgatou o seu povo , para nos livrar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam. Assim exerce a sua misericórdia e se recorda de sua santa aliança. Graças à ternu-ra e misericórdia de nosso Deus, que vai nos trazer do alto a vi-sita do Sol nascente, que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz. Amém (Lc 1,68-79)

Leitor/a: Façamos nossas preces espontâneas e peçamos juntos: PAI DE AMOR E MISERICÓRDIA, ATEN-DEI-NOS!

c) A maior surpresa de Deus para nós é o nascimento de Jesus, é sua pre-sença em nosso meio. Como tenho me deixado surpreender por Ele?

Animador/a: Oração e Bênção Fi-nal pág. 07

Cada pessoa retire um versículo da caixa, leve para casa e se dei-xe surpreender por Deus.

Canto: à escolha.

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Leitor/a: Proclamação do EvEvanangege-lhlho o de Jesus Cristo segundo Lc 1, 57-66

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Novena de Natal

8º EncontroA grande alegria: nasce Jesus!

Acolhida: Preparar um ambiente com as nove velas, manjedoura va-zia e fl ores.

Animador/a: Bem vindos, irmãos e irmãs! O Natal está chegando! Jesus quer nos visitar para nos ale-grar e nos deixar sua paz; uma paz prometida para todas as pessoas de boa vontade. Digamos juntos:

Todos: “Vem Senhor, morar entre nós! Vem com teu povo cami-nhar! Vem saciar nossa sede de paz!

Canto: à escolha.

Animador/a: Oração Inicial pág. 07 (acender a oitava vela)

Animador/a: Numa situação de dominação pelo império Romano nasce Jesus, o Messias que desde o primeiro instante de sua vida se identifi ca com os pobres. Por isso o nascimento de Jesus nos enche de alegria. Já dizia o papa Paulo VI: “Da alegria, trazida pelo Senhor Jesus, nascido em Belém, ninguém é excluído!” A Boa Notícia é para toda a humanidade! Que este natal seja de muita Paz e Alegria, princi-palmente para os povos do Oriente Médio; terra, onde nasceu Jesus, o Príncipe da Paz!

Leitor/a 1: Estes lábios meus, vem abrir, Senhor; cante esta minha boca sempre o teu louvor!Todos: Venham, adoremos o nos-so Senhor; vem vindo em sua glória, nosso Salvador!

Leitor/a 1: Já chegou o tempo, o Senhor vem vindo; venham, ale-gres, um caminho abrindo!Todos: O Senhor nos chama à conversão; para Ele preparemos o nosso coração!

Leitor/a: Vem, ó Luz da Vida, vem Cristo Jesus; vem nos visitar, Sol que nos conduz!Todos: Aleluia, irmãs, aleluia ir-mãos; nosso Senhor vem vindo, a Deus louvação!

Relato de uma avó: “Tenho uma neta de 15 anos a qual fi cou grávida. O pai da criança é hoje um presidiário. Seus pais, muito pobres e sofridos, quando souberam do ocorrido, fi -caram revoltados e desnorteados; fi lha adolescente, pobre, estudan-te, e esperando um fi lho de um pai irresponsável”. O que fazer? Num primeiro impulso, pensaram em ex-pulsar a jovem de casa e deixá-la “se virar”. A opinião de suas colegas era que fi zesse um aborto, para o qual já tinham todas as informações. A adolescente fi cou completamente confusa, não sabia o que fazer. Então decidiu procurar sua catequista e re-latar sua angústia. A catequista, com a autorização da jovem, comparti-lhou com os demais catequizandos, a seguir visitou e dialogou com os pais da jovem gestante e convenceu a menina de acolher com amor e ternura esta criança, que estava para chegar. Os amigos da catequese pas-saram a animar e encorajar a jovem colega. E para resumir a história, esta criança nasceu há alguns dias atrás, linda e saudável, e recebeu o nome de Emanuela.

Animador/a: Deus veio ao nosso encontro! O menino Jesus, envolto em faixas e deitado numa manje-doura, é fonte de uma imensa ale-gria. Ele é a presença do amor de Deus no meio de nós. Em Jesus, nascido numa periferia, num curral de animais, em Belém, “CASA do PÃO”, o Filho de Deus se colocou do lado dos famintos, excluídos, pequenos e dos fracos.

Canto de aclamação: à escolha.

Leitor/a 3: Proclamação do Evan-gelho de Jesus Cristo segundo Lu-cas 2, 1-14.

(colocar o menino Jesus na manje-doura)

a) O que neste Evangelho chamou mais sua atenção? b) “Não basta olhar para Jesus no presépio e virar as costas para quem sofre!” (Papa Francisco). Que podemos fazer, então?

Animador/a: Disponíveis à vonta-de do Senhor, elevemos a Ele nos-sas preces, dizendo:

Todos: “Eis-nos aqui, Senhor!”

Leitor/a 3: Para anunciar o teu Rei-no; Para ser sinal do teu amor;Para aliviar a dor de alguém;Para socorrer os necessitados;Para espalhar alegria aos tristes;

Todos: Ó Deus de bondade, olha o teu povo reunido nesta novena de Natal. Dá-nos a graça de aco-lher, com alegria, nosso Senhor Jesus, que vem nos visitar e anun-ciar, por toda parte, a Boa Notícia do seu Evangelho! Amém!

Animador/a: Oração e Bênção Fi-nal pág. 07

ABRINDO OS OLHOS PARA VER

FATO DA VIDA

PARTILHANDO A PALAVRA

REZANDO A PALAVRA

ORAÇÃOESCUTANDO A PALAVRA

Dezembro de 2014 15

Page 16: Revista elo dezembro

Novena de Natal

9º EncontroA alegria de proclamar a Boa Notícia!

(Celebração de encerramento da novena)Acolhida: Preparar um ambiente natalino com fl ores, árvore de natal, velas e o presépio. Sugerimos que as comunidades próximas se juntem para esta celebração e no fi nal, fa-çam uma confraternização.

Animador/a: Irmãos e irmãs! Que bom estarmos aqui! O motivo da nossa alegria hoje é celebrarmos o Natal do Senhor! Esta nossa ce-lebração será uma festa da família! Vamos olhar com carinho a família de Nazaré, e o que ela nos ensina. Olhemos de modo muito especial, para Jesus menino em sua extrema simplicidade.Todos: É Natal de Jesus, festa de alegria, esperança e luz.

Canto: à escolha

Animador/a: Oração Inicial pág. 07 (acender a nona vela)

Animador/a: Neste tempo em que se aproxima o Natal do Senhor, sen-timos o carinho e o afeto imenso de Deus. Ele nos ama com amor in-fi nito! Foi por nós que Ele veio ao mundo! Leitor/a 1: O Natal está chegando! Jesus está para nascer! Vamos fazer do nosso coração uma “bela gruta” para recebê-lo.

Todos: O Natal é a festa da vida, da fé e do compromisso. A festa em que acolhemos a Deus numa simples gruta em Belém e acolhe-mos o mesmo Deus em nossos ir-mãos necessitados.

Animador/a: Hoje, queridos ami-gos e amigas, festejamos a vida que nasce! Alegremo-nos! Vamos cum-primentar quem está ao nosso lado, cantando:

Canto: Paz, paz de Cristo, paz, paz que vem do amor lhe desejo irmão...

Animador/a: No Evan-gelho de hoje, vamos refl etir a atitude aco-lhedora de Simeão, que no templo, represen-tando os pobres, rece-be Jesus, recém nasci-do e exclama: “(...) meus olhos viram a tua salvação”!

Canto: à escolha.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 2,25-32

a) A partilha da palavra de Deus e dos fatos da vida, durante estes 09 dias em preparação ao Natal mudou algo em minha vida? Vamos partilhar.

Canto: à escolha

Animador/a: Maria e José foram muitas vezes abençoados por Jesus. Então hoje, concluindo esta novena, vamos pedir aos fi lhos para rezarem por seus pais:Filho: Ó Deus que reacende em nós a cada ano, a alegria do Natal. Ajude-nos a acolher, como Simeão, como Maria, a tua presença liberta-dora, para que sejamos no mundo instrumento de vida e de paz, so-bretudo em nossas famílias.

Canto: Abençoa, Senhor, as famí-lias, amém. Abençoa, Senhor, a mi-nha também (bis)

Filha: Ó Deus da esperança, da alegria e da paz! Dai-nos a tua paz, e também às famílias de nossas co-munidades que passam por alguma difi culdade.

Canto: Abençoa, Senhor, as famí-lias, amém. Abençoa, Senhor, a mi-nha também (bis)

Todos: Ó Deus de infi nita bonda-de, que olhas com todo carinho para nossas famílias, ao partir o

pão. Abençoa a nós e a estes dons que va-mos repartir; concede--nos a graça de sempre alimentar, com a tua presença, a nossa vida fraterna, comunitária e familiar.

Canto: Abençoa, Senhor, as famí-lias, amém. Abençoa, Senhor, a mi-nha também (bis)

Animador/a: Além de levar uma cesta a uma família, qual outro compromisso concreto vamos as-sumir neste Natal, em família e em comunidade?

Canto: Noite Feliz (primeira estrofe e refrão)

Animador/a: A cada invocação di-gamos: Obrigado Senhor!

Leitor/a 1: Pelas famílias que aco-lheram a novena em suas casas....Leitor/a 2: Pelos nossos pais e avós que são exemplo de sabedoria, de-dicação e carinho...Leitor/a 1: Pelos jovens e o seu en-tusiasmo de amar e servir a Deus...Leitor/a 2: Pelas crianças que mani-festam a ternura de Deus...(intenções espontâneas)

Animador/a: Oração e Bênção Fi-nal pág. 07

Animador/a: Como fi lhos e fi lhas do Deus da paz, saudemo-nos com um abraço fraterno, desejando-nos uns aos outros um Feliz Natal, renovando o nosso compromisso com a paz em nossas famílias e comunidades. (a se-guir, o grupo deverá combinar a continuida-de dos encontros após a Novena do natal)

Canto Final: Noite feliz

ABRINDO OS OLHOS PARA VER

AQUECENDO NOSSO CORAÇÃO COM A PALAVRA DE DEUS

PARTILHANDO A PALAVRA

REZANDO A PALAVRA

ASSUMINDO A PALAVRA

16

Page 17: Revista elo dezembro

Paróquia São Francisco

Dourados

Pe. Alex

formação, na pregação de retiros, na litur-gia e na catequese.

A 1º de outubro de 1995, foi solene-mente inaugurado o grande e bonito Salão de Festas. Em nome de Dom Alberto Först, OCarm (1990/2001), sucessor de Dom Te-odardo, quem abençoou o prédio foi o seu vigário geral, Frei Joaquim Knoblauch, OCarm.

Como se sabe, em janeiro de 1996, depois de quase 60 anos de presença e fru-tuosa atuação na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, os Franciscanos foram substituídos pelos padres diocesanos, na pessoa do Pe. José Marcos Var-gas, nomeado pároco por Dom Alberto no dia 4 de fe-vereiro. Em março, chegou a Dourados o capelão militar, Pe. Noronha Pinto, que foi nomeado vigário paroquial, com o encargo de acompanhar de perto a Comunidade São Francisco.

Com a criação da Paró-quia São Carlos, no dia 7 de novembro de 2004, por Dom Redovino Rizzardo, cs, 5º bis-po diocesano, a Comunidade São Francisco passou a ser atendida pelos sacerdotes que lá se instalaram. Primeiramen-te, o Pe. Flávio Silveira de Alen-car (2005/2007), em seguida, o Pe. Júnior César Caetano da Silva (2007/2012) e, por fi m, o Pe. Alex Gonçalves Dias (2012/1013).

O ano de 2009 foi particularmente importante para a Comunidade que, com o apoio do Pe. Júnior e o empenho de um grupo de leigos, liderados por Aristeu Carbonaro, iniciou uma ampla reforma da igreja e do salão paroquial, bem como a construção de vários am-bientes indispensáveis, como secretaria, cozinha, salas de atendimento e de catequese, etc.

Tudo parecia preparado e encaminhado para a criação da paróquia, um pedido esperado e solicitado há anos pela população. Ela aconteceu no dia 1º de dezem-bro de 2013, durante a celebração eucarística das 9,30 horas, ocasião em que o bispo, Dom Redovino Rizzardo deu posse ao seu primeiro pároco, na pessoa do Pe. Alex Gonçalves Dias, transferindo-o da Paróquia São Carlos.

Além da comunidade da matriz, a nova paróquia é formada também pela Comunidade Nossa Senhora da Santíssima Trindade e, conta em seu território, com o Seminário Propedêutico, a Residência Episcopal, a Casa de Repouso do Clero e o Instituto de Pastoral de Dou-rados (IPAD), dirigido pelas Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus.

Foi no dia 6 de outubro de 1974 que aconte-ceu a solene inauguração da então capela São Francis-co, localizada no bairro Planalto, em Dourados. Presidi-da por Dom Teodardo Leitz, OFM, 3º bispo diocesano (1971/1990), a missa de ocasião foi concelebrada por cinco sacerdotes Franciscanos: Frei Jerônimo Back (pá-roco da catedral, da qual dependia a nova comunida-de), Frei Salvador Fleck (o pároco anterior, que deixara o cargo em março daquele ano), Frei Arnaldo Pereira de Souza e Frei Jorge Elsing (vigários paroquiais) e Frei Antonino Schwenger (antigo missionário, que atuara em Dourados de 1947 a 1952). Estiveram também pre-sentes os Irmãos leigos, Frei Hugo Lang, que dirigiu as obras de construção da igreja, e Frei Luís Kunkel, que a pintou.

O evento foi visto como uma vitória e uma con-quista de uma comunidade que, há anos, unia suas forças para construir seu futuro. Em 1981, além de vo-luntários que já atuavam na catequese, na liturgia e em outras pastorais, passou a contar com a presença de um Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística, na pessoa de Elói Felipe Pinto, que foi seguido, quatro anos depois, por mais três colegas: Waldemar Passos da Silva, João Carvalho da Silveira e Beatriz Bomediano de Oliveira.

Em 1983, a comunidade católica deu um grande passo na vivência de uma fé concretizada na busca do bem integral da pessoa humana, inaugurando, na Vila Índio, a “Creche São Francisco”, para o atendimento e educação de crianças do bairro. Infelizmente, a partir de 1996, ela começou a sofrer uma grave crise fi nancei-ra, o que levou a Paróquia São Carlos, em 2010, a entre-gar a sua manutenção e responsabilidade ao poder pú-blico, através de uma cessão de comodato à Prefeitura Municipal, que a transformou numa extensão de outra creche vizinha, o “Recanto da Criança”.

Convidada pelo Frei João Maria dos Santos, páro-co da catedral, em 1993 chegou a missionária leiga Elza Gomes de Araújo, que começou a atuar na evangeliza-ção da comunidade, sobretudo através de encontros de

Irmãs: Clarice, Claudete e Marlene

Paróquias em Destaque

Dezembro de 2014 17

Page 18: Revista elo dezembro

Fatos em foco

Dourados, 19 de

outubro: lançamen-

to da pedra funda-

mental da Casa de

Acolhida São Paulo

Apóstolo, uma

inicia� va do Cursi-

lho de Cristandade

e das Equipes de

Nossa Senhora.

Ponta Porã, 19 de

outubro: Infância

Missionária

celebra o dia

mundial das

missões, na

Paróquia Divino

Espírito Santo.

Dourados, 2 de no-

vembro: Missa na

catedral diocesana

em memória de Dom

Alberto, falecido no

dia 1º de novembro

(no próximo número,

a Revista trará maio-

res informações a

respeito).

Dourados, 18 de

outubro: Santa

Missa fes� va do

Centenário da

Aliança de Amor,

Mãe Rainha de

Schoensta! .

Dourados, 13 a

16 de outubro:

Cursilho de Jo-

vens no IPAD.

Dourados, 10 e

11 de outubro:

Assembleia Esta-

dual da Pastoral

da Pessoa Idosa.

Caarapó, 26

de outubro:

Crisma na Pa-

róquia Senhor

Bom Jesus.

Dourados, 30

de outubro:

noite de bên-

çãos para a fa-

mília, na Casa

de Re� ros

Nossa Senhora

das Graças.

Dourados, 31

de outubro:

Workshop “Evan-

gelização para a

juventude”, na

Paróquia São

Carlos.

18 e 19 de outu-

bro Assembleia

Diocesana

do Setor Ju-

ventude, em

Dourados, na

Paróquia Sagra-

do Coração de

Jesus

18

Page 19: Revista elo dezembro

Datas Signi� cativas

Agenda Diocesana

AniversariantesReligiosos/as Padres e Diáconos

Fique por dentro!

01 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral

06 – Ordenação presbiteral de Thiago Palmeira Machado, CSsR, em Ponta Porã

06/07 – Encontro para Agentes da Campanha da Fraternidade/2015, no IPAD.

03 – São Francisco Xavier, padroeiro das missões05 – 1ª sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja

diocesana07 – 2° Domingo de Advento 08 – Imaculada Conceição de Nossa Senhora, ! tular

da Catedral e padroeira da cidade de Dourados12 – Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da

América La! na14 – 3° Domingo de Advento: Coleta para a

07 – Crismas em Dourados (Paróquia São Francisco) e em Glória de Dourados.

13 – Ordenação diaconal de Vilson Buzzio Hernandez, em Dourados

15 – Encontro de padres e diáconos na Chácara São João Maria Vianney.

Evangelização17 – Aniversário de nascimento do papa Francisco21 – 4° Domingo de Advento25 – Natal de Jesus26 – Santo Estevão, diácono27 – São João, Apóstolo e Evangelista28 – Sagrada Família31 – Celebração/Encerramento do Ano.

Nascimento05. Ir. Ana Maria do C. Amoroso do Pai, fpss05. Ir. Francinete Galvão Noronha, cicaf06. Ir. Joana Aparecida Barbosa, mps13. Ir. Elena Villa Nueva, isvpg 17. Ir. Marina Alegria do Cristo Servo, fpss18. Ir. Adriana Priscila Barros Castro, isnsa19. Ir. Karine Mª de Jesus Sacerdote, fpss20. Ir. Lúcia Valesca Wolfart, ufcc20. Ir. Mª de Lourdes Braz Sobrinho, isvpg26. Ir. Rita Beatriz Röhsler, ufcc27. Ir. Aurora Cossu, imc29. Ir. Vivian Rocha Sardeiro, cmes

Nascimento03. Pe. Adriano Van Ven, svd03. Pe. José Alexandre de Almeida, mipk14. Pe. Casimiro Facco, sac23. Frei Érico Renz, ofm

Ordenação 02. Pe. Wilbert M. da Silva02. Pe. Pietro Peruzzo 03. Pe. Crispim G. dos Santos03. Pe. José Luiz Tomio, sac04. Pe. Aldoir Ceolin, sac07. Pe. Fábio Ferreira da Silva08. Pe. José Alexandre de Almeida, mipk08. Diác. Heitor Espindola08. Diác. Arcizo Carlos de Souza08. Pe. Alvino Francisco de Souza

08. Pe. Telmo Buriol, sac08. Pe. Antônio P. de Souza, mipk11. Pe. Vitório Mazu" , sac11. Diác. Antônio B. do Amaral11. Diác. Arlindo Mantovani11. Diác. José Morais de Almeida11. Diác. Lourival C. Marcelino 11. Diác. Luiz Wanderley Schluch! ng 12. Pe. Roberto Gaspare# o, cs13. Frei Olivo Tondello, ofm16. Pe. Laurindo Zeni, sac16. Pe. Adriano Stevanelli17. Pe. Mar! nho A. de Sousa, sjs19. Pe. Paulo do N. Souza, cssr21. Pe. Bonfi lho Manfi o, sac21. Pe. Duvílio Antonini, sac22. Pe. Nereu Borin, sac26. Pe. Jorge Dal Ben30. Pe. Pedro Wegmann, sac

Dezembro de 2014 19

Page 20: Revista elo dezembro