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Publicação Mensal do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Page 3: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 1março 2010

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

O PODER DA MULHER NO VAREJO

TENDÊNCAS DO VAREJO NA NRF

COMPETÊNCIA EMOCIONAL E SUCESSO

CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA

ANIVERSÁRIO DO RIO

CRÉDITO PRÓPRIO

LEIS E DECRETOS

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Foto - Loja Street Shoes - Roberto Tostes

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O P

RESID

EN

TE

INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO

O Brasil acha-se no 56º lugar no ranking de países inóspitos para o empreendedorismo, segundo o Fórum Econômico Mundial. Mas parece que o Governo está satisfeito com esta péssima posição, pois procura compli-car ainda mais a vida do empresariado brasi-leiro. Além da ameaça de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, estuda pro-jeto de lei acrescentando na Legislação Tra-balhista uma série de medidas que onerará as empresas.

O Governo ainda não percebeu que o em-presário precisa ser incentivado a produzir mais, naturalmente para ter lucro, também para ampliar o mercado de trabalho e ainda contribuir para as receitas oficiais, através de recolhimento de impostos. Nunca é de-mais lembrar o famoso círculo básico da eco-nomia: “aumento do número de postos de trabalho, crescimento do consumo, aumento da produção, mais receitas fiscais, geração de mais empregos, mais consumo...”. Esta lição primária de economia não é prática do Governo. Ao contrário, não bastasse a ex-pressiva carga tributária a que se submetem as empresas, cria burocracia para o simples recolhimento de impostos.

A cada novidade legislativa em benefício do trabalhador, os louros são para o Gover-no, mas os ônus recaem para os empreen-dedores. Hoje, o custo das obrigações tra-balhistas já é da ordem de 102% do salário. Com as novas medidas a serem propostas ao Congresso Nacional este custo aumentará significativamente.

Neste ano de eleições gerais precisamos saber contar com executivos e legisladores que incentivem o empreendedorismo, pro-porcionando condições para o pleno desen-volvimento do País.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Page 4: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA2

O Poder da Mulher no Varejo

Elas venceram! Depois de vários séculos vivendo

à sombra dos homens, as mulhe-res finalmente conquistaram o seu espaço com muita garra, talento, competência e determinação. Elas provaram que a revolução femi-nista, iniciada nos anos 60 exigin-do igualdade de direitos com os homens, tinha razão de ser. Hoje, as mulheres, principais consumi-doras de nossa sociedade, estão em toda parte, porém, não como meras ob-servadoras, e sim, como participantes e com enorme poder de decisão. Ocupam áreas e espaços importantes, profissões e cargos di-versos.

De chefe de Estado a motorista de ônibus e táxi, as mulheres hoje se destacam nas mais variadas funções: são profissionais liberais, em-presárias, comerciárias, executivas, policiais, entre tantas outras atividades. E o que é mais di-fícil: sem nunca esquecer o lado maternal e sem

perder a doçura e a essência femi-nina. Em razão dessas tantas mu-

danças, é cada vez mais comum no mundo moderno encontrar-mos mulheres que dividem com o marido, não só as des-pesas domésticas, mas, tam-bém, as responsabilidades do lar, opinando no orçamento e no planejamento familiar. E, na maioria das vezes, decidin-

do na hora da compra, seja um par de sapatos ou um automóvel.

A palavra final quase sempre é da mulher.

Por tudo isso, o mercado se voltou para o universo feminino. O mundo publicitário percebeu que “a força está com a mulher” e a elegeu como alvo, não importando se o produto a ser anunciado é uma roupa íntima, um carro ou uma cerveja. Hoje, o mais importante na pro-paganda é que esteja inserida a presença femini-na. Ou seja, o mundo não mudou. As mulheres é que estão mudando o mundo.

CA

PA

Rita Martins, consultora e professora da Fundação Getúlio Var-gas (FGV), na área de Pesquisa de Mercado e Comportamento do Consumidor, explica que o varejo precisa estar bastante atento a esta nova realidade, pois as mulheres agem e compram de maneira bastante diferente dos homens. Segundo ela, habilidade para se co-municar, atenção nos detalhes e paciência são características ine-rentes ao público feminino enquanto os homens são mais rígidos e não costumam questionar sobre os produtos na hora da compra. Para a consultora, é preciso acabar de vez com a velha história existente ainda nos dias atuais na relação de consumo de que “aqui tratamos todos iguais”.

- As mulheres devem ter um tratamento especial, diferencia-do. Elas são mais exigentes e detestam ser fisgadas pelo vendedor enquanto olham a vitrine. Quando entram na loja, mesmo que não tenham intenção de comprar, pedem para experimentar, querem ver no espelho como ficou aquela blusa que atraiu sua atenção. Depois ainda agradecem se a vendedora oferece um sapato e uma saia. A mulher quer ver o conjunto inteiro, o efeito da roupa de uma forma completa. Por isso, é importante o varejista ter sempre complementos e acessórios, mesmo que não vendam na loja. Os

“O varejo precisa ficar atento à nova realidade feminina”

Rita Martins, consultora da FGV

Page 5: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 3março 2010

O Poder da Mulher no Varejo homens, por sua vez, quando entram em um estabelecimen-to, não perguntam quase nada, compram e vão logo embora. Só experimentam mesmo se tiver interesse em levar a mer-cadoria - diz a consultora.

Classificar a mulher como consumista contumaz é gran-de injustiça, segundo a professora Rita Martins. Entre as razões que desmente a tese da existência da “mulher gas-tona”, a especialista no assunto argumenta que as mulhe-res geralmente têm o hábito de pesquisar bastante antes de consumir, buscam sempre as melhores ofertas e, por se considerarem “exímias compradoras”, morrem de raiva quando encontram em outra loja com preço menor o mesmo produto que comprou recentemente. De acordo com Rita Martins, a mulher como desempenha múltiplos papéis na sociedade, consome não apenas para si, mas também para a maioria das pessoas que fazem parte do seu convívio.

- Ao contrário do homem que se concentra no eu, no in-dividual, na hora da compra, a mulher consome centrada no “nós”. Isso explica inclusive o fato do homem ter dificulda-des em comprar presentes, pois, em geral, quando adquire alguma coisa é para ele e sempre pensando no seu gosto pessoal. Como a mulher é mais dinâmica, multifacetada, ela possui grande habilidade em se colocar no lugar da pessoa que vai receber o presente. Com isso, consegue personali-zar o presente - acrescenta Rita Martins.

A professora da Fundação Getúlio Vargas faz questão de destacar que a ascensão feminina na sociedade e no merca-do de trabalho, ocupando espaços antes estritamente mas-culinos está provocando esta nova realidade, onde o homem

fica sem saber direito qual é o seu papel no mundo atual.

- Hoje, o homem se entusiasma por com-pras que possam lhe dar a sensação de poder, sedução e virilidade, como car-ros possantes que os fazem se sentir irresistíveis, enquanto a mulher vê o automóvel como utilidade, um meio de facilitar a sua vida. Mas isso é uma questão cultural, re-flexo ainda de uma sociedade extremamente machista que vivemos até hoje, porém, já foi muito mais machista até algumas dé-cadas atrás, pois desde que nasceram os homens foram criados assim, com brinquedos tipo armas de fogo e super-heróis.

Com experiência de vários anos na área de com-portamento do consumidor, Rita Martins afirma que o mais importante para o varejo é o lojista saber distinguir e explorar as diferenças existentes entre o homem e a mulher a fim de aumentar as vendas.

- O homem é racional, mais acomodado, quer conforto e não questiona na hora da compra. Já a mulher valoriza os detalhes, batalha pelo desconto, mas, muitas vezes se deixa levar pela beleza do produto que a encantou, como aquele sapato que irá fazê-la sentir-se linda, embora vá “torturá-la durante o dia inteiro”, mas... se for bonito, valerá à pena - diz sorrindo Rita Martins.

Mesmo com toda a correria e ainda enfrentan-do obstáculos masculinos, ser mulher no mundo dos negócios pode representar muitas vantagens, é o que garante a lojista Maria Clara Vilela, do ramo de instrumentos musicais. Além de administrar os negócios de sua loja, a Tribo do Som, no Centro do Rio, Clara ainda cuida da casa, do marido, das duas filhas, e encontra tempo para “tocar” algu-mas obras - a reforma do banheiro das filhas do apartamento onde a família mora no Flamengo, da casa de veraneio na Região dos Lagos e da pintura do prédio onde fica a sua loja que só ficou pronta após o carnaval depois de várias queixas feitas ao pintor que não havia aprontado o serviço antes.

- Temos muita energia e uma enorme capaci-dade de desdobramento. A mulher, por ser mais sensível e antenada, sempre observa na hora da compra outros itens e não apenas o objeto que está precisando adquirir. Isso já não acontece com os homens. Eles são práticos, geralmente não têm paciência, e, por isso, a grande maioria não gosta de comparar preços e nem quer saber de escolher o modelo do produto mais adequado. As mulheres querem novidades e estão sempre buscando algo diferente, seja uma bolsa, um sapato, um edre-dom ou uma toalha de mesa - justifica calmamen-te Maria Clara, admitindo que a mulher, embora seja mais consumista do que os homens, valoriza bastante o dinheiro que ganha.

“Ser mulher no mundo dos negó-

cios representa muitas vantagens”

Maria Clara Vilela da Tribo do Som

Page 6: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA4

A empresária Sandra Sampaio Conti, do ramo de papela-ria, concorda com Andréia e observa que características tra-dicionalmente femininas como facilidade de relacionamento e amabilidade são muito importantes para os negócios deslan-charem. Radiando simpatia o tempo todo, Sandra, mãe de três filhos homens, reconhece que a visão feminina nos últimos tempos foi muito importante para a ascensão das mulheres e o sucesso alcançado por elas no mercado de trabalho. A lojista, sócia da Papelaria e Livraria Contigráfica, faz questão de res-saltar que, além da facilidade em lidar com as pessoas, a mu-lher atual desempenha múltiplos papéis, pois possui enorme capacidade de se dividir entre o trabalho, a família, o afazer doméstico como também investe na sua própria auto-estima.

- Hoje a mulher está poderosa demais. Ela não depende dos pais ou do marido para sobreviver. Embora não seja mais responsável pelas meias furadas ou pelos botões da camisa do marido, observo que atualmente há muito mais companhei-rismo entre o casal. A relação é mais respeitosa, fazendo com que não haja diferenças ou desavenças. Lembro antigamente, na época dos meus pais, quando o homem chegava em casa e dizia: comprei um carro. Nos dias atuais a mulher participa e em muitos casos decide a compra do apartamento, do automó-vel. O mercado hoje respeita a mulher e consegue enxergar o potencial que temos. Somos guerreiras, conquistamos o nosso espaço depois de derrubarmos vários tabus – finaliza Sandra Conti.

Para a gerente da rede de calçados Street Shoes, Andréia Matias Soares, a vaidade e a versatilidade da mulher fazem com que ela esteja sempre pré-disposta a consumir, especialmente para agradar a si própria. Como exemplo, a gerente lembra-se de casos inusi-tados que costumam ocorrer com frequência em sua loja, como de mulheres que tem por hábito comprar visando a satisfação pessoal e ainda pedem para em-brulhar em embalagens de presentes. Uma maneira encontrada por elas de se valorizarem e se auto-re-compensarem do estresse que enfrentam no dia a dia. Fato semelhante que chamou a atenção de Andréia aconteceu recentemente, quando uma das clientes, aparentando cerca de 30 anos e bem vestida, comprou de uma só vez sete pares de calçados para ela mesma.

- Sabemos que hoje as facilidades induzem a mu-lher ao consumo, mas como elas são bastante cons-cientes e independentes, ganham o seu próprio dinhei-ro, compram por necessidade, mas também por puro prazer. O homem já se comporta de forma totalmen-te diferente. Compra por necessidade extrema, caso contrário não compraria. Vivemos em um universo fe-minino capaz de movimentar tudo o que acontece ao nosso redor. Somos sensíveis, intuitivas e temos uma capacidade de compreensão maior que a dos homens. A nossa energia é o nosso potencial, por isso estamos sempre inovando – exalta Andréia, acrescentando que esta sensibilidade vem do poder de decisão e do sexto sentido que a mulher possui.

“As facilidades induzem a

mulher ao consumo”

Andréia Matias Soares, da Street Shoes

“A visão feminina nos últimos tempos foi importante para aascensão das mulheres”

Sandra Sampaio Conti, da Papelaria Conti.

Page 7: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 5março 2010

Certamente poucas pessoas pode-

riam admitir há 50/70 anos, que as

mulheres viessem a dividir as res-

ponsabilidades financeiras domésti-

cas de forma igualitária com os seus

companheiros. As antigas gerentes

do lar transformaram-se em sócias da

empresa chamada família. Esta é uma

das constatações da pesquisa da So-

phia Mind, feita no segundo semestre

de 2009 com mais de duas mil mulhe-

res com acesso a internet banda larga

nas seis maiores capitais do País. A

pesquisa foi encomendada pela revista Época e

publicada na sua edição nº 611.

A posição da mulher na força do trabalho

cresce a cada ano. Já está em 41%. A pesquisa

revelou em relação às mulheres

casadas, que 63% dizem decidir so-

bre investimentos com o cônjuge.

Em relação aos gastos domésticos,

47% afirmam que participam de

todas ou pela maior parte dessas

decisões. Já as que contribuem

com todo ou com a maior parte do

dinheiro para pagar as contas de

casa é da ordem de 20%. E 37% das

casadas que responderam a pes-

quisa, acreditam que um parceiro

afetaria pouco suas decisões.

Há mais mulheres (3,6 milhões) do que homens

(2,5 milhões) com terceiro grau. Na faixa etária de

adultos até 32 anos, elas investem 50% a mais em

educação do que os homens.

As mulheres estão assumindoo seu lugar na sociedade

Page 8: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA6

As futuras tendências do varejona Convenção dos Estados Unidos

A 99ª Convenção Anual da Federação de Varejo dos Estados Unidos - NRF, de 10 a 13 de janei-ro último, em Nova Iorque, Estados Unidos, teve por foco o consumidor. A maioria das palestras orientou-se pela necessidade do lojista procurar conhecer o seu cliente. Não só o seu gosto, mas ainda o seu comporta-mento e preferências. Conhecer o cliente é tudo, mo-tivo porque se deve investir para melhor conhecê-lo.

A tradicional reunião de Nova Iorque contou com a participação de mais de nove mil lojistas e demais profissionais do varejo de dezenas de países. O Brasil esteve representado pela expressiva delegação de cer-ca de 800 pessoas.

O Sindilojas-Rio e o CDLRio estiveram representa-dos pelo seu presidente, o empresário Aldo Gonçal-ves. O empresário Juedir Teixeira, vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio, também esteve em Nova Iorque, inclusive representando o Ivar – Instituto do Varejo.

A NFR – National Retail Federation é a maior fede-ração varejista do mundo, representando mais de 100 associações varejistas americanas e internacionais. Reúne mais de 1,6 milhões de empresas varejistas dos Estados Unidos, nas quais trabalham cerca de 25 mi-lhões de empregados diretos e indiretos e com ven-das, em 2007, de U$ 4,5 trilhões.

A 99ª NRF O empresário Juedir Teixeira, vice-presidente de

Marketing do Sindilojas-Rio e coordenador pedagó-gico do Ivar – Instituto do Varejo, tendo participado da 99ª Convenção do Varejo, em Nova Iorque, Estados Unidos, fez palestra sobre o evento, acompanhado da

professora Marta Feghali. Na palestra no Ivar, no dia 28 de janeiro, Juedir Teixeira informou que a Conven-ção é composta de palestras e feira e exposição de produtos para o varejo, foram proferidas 44 palestras, divididas em oito sessões principais, sem programa-ções paralelas; 26 de “breakout sessions”, palestras simultâneas, e 10 de “Design Fórum Sessions”, cons-tituídas de palestras sobre design de lojas, produtos, embalagens, realizando-se simultaneamente.

CONCEITOS

No decorrer de sua palestra, Juedir informou que os palestrantes destacaram os principais conceitos na área do varejo: “Como administrar as lojas”, “Redução de custos versus negociação”, “Diminuição do sortimento”, “Controle dos inventários”, “O crescimento das redes so-ciais”, “Maior valor pelo mesmo preço”, “Conhecimento do cliente” e “Encontre a verdade de cada empresa”.

Em relação à administração do negócio, os expo-sitores destacaram que o maior impulsionador de desempenho é o gerenciamento da loja. Nas empre-sas líderes de mercado, a gerência passa mais de 75% do tempo nas lojas. Por este motivo, estas gerências acompanham se os funcionários estão atendendo de acordo com a filosofia da empresa, podendo entender os clientes e o que eles pensam sobre a loja.

Quanto à redução de custos versus negociação, Juedir e Marta Feghali souberam que cerca de 2/3 das empresas pesquisadas não tinham cultura de redução de custos. Usavam seus setores de compras para for-çar os fornecedores a dar mais descontos e mais pra-zo. Em consequência, estas empresas passaram o seu dever de casa para os fornecedores.

NR

F

A consultora Marta Feghali entre o vice-presidente de Marketing, Juedir Teixeira, e o presidente Aldo Gon-çalves, ambos do Sindilojas-Rio

Page 9: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 7março 2010

CONSUMIDOR

Uma observação do vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio nos corredores da Convenção:

- Não se falava de inovações revolucioná-rias ou descobertas mirabolantes, mas sim de aperfeiçoar a execução e fazer o básico muito bem feito. Depois de mais de um ano de forte crise econômica nos Estados Unidos, a tônica tem sido entender o que o consumidor deseja e atender suas necessidades em múltiplos ca-nais de contatos. Customer Centricity e Multi-canal são as expressões que resumem a nova postura do varejo.

A opinião de muitos empresários partici-pantes da Convenção é de que deve haver mais consistência e menos inovação. Isto é, deve-se ouvir o consumidor para saber o que ele espe-ra de sua empresa. Entregar o produto certo no momento adequado.

A FEIRA RETAIL’S BIG SHOW

Paralelamente à 99ª NRF, como ocorre desde o início do evento internacional do varejo, há a Feira Retail’s Big Show. Trata-se de exposição de produtos e tecnologias de última geração. Desde 2009, a Feira incluiu o pavilhão totalmente dedicado à Loja de Conceito Verde, interativo com soluções e criações verdes nas lojas. Também iniciou o modelo de Conceito de Loja, na qual são expostas as mais novas estratégias e soluções de marketing “in-store”, conectando-se com seus consumidores de forma única.

A Feira se constituiu de diversos setores do comércio varejista em produtos e em equipamentos para lojas. Uma das maiores áreas da Feira é a de vestuários, que inclui todos os segmentos de moda infantil, jovem, femi-nina, masculino e até de seniores.

O presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas, e o presidente da Confederação Nacional de Di-rigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Júnior.

Page 10: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA8

Mônica Simas, gerente de Recursos Humanos da Toulon

A Relação entre a Competência Emocional e o $ucesso

Para desenvolver

a competência emocional, é

importante um profundo exercício de

autoconhecimento

RECURSOS HUMANOS

No mundo em que vivemos em todas as áreas de atuação e principalmente no varejo, cada vez mais o que determina o sucesso de alguém, tanto na vida pessoal como profissional, é a sua competência emo-cional.

Hoje, são consideradas pessoas inteligentes, aquelas que conseguem aproveitar bem, tanto as oportunidades como os recursos externos e inter-nos, para se fazer feliz. Os profissionais que se des-tacam não são necessariamente, os que apresentam maior grau de conhecimento especializado ou QI, hoje o que leva ao sucesso é a chamada inteligência emocional (QE).

Inteligência emocional é um conceito em psicolo-gia que descreve a capacidade de reconhecer os pró-

prios sentimentos e os dos outros, assim como a capaci-dade de lidar com eles. Trata da eficaz administração das relações pessoais internas e com quem nos cerca. Por-tanto, na vida pessoal assim como na profissional, não podemos descartar a impor-tância de estabelecer bons relacionamentos.

No varejo, estamos falando tanto de relacionamento com os clientes externos como in-

ternos. Nas empresas com equipes enxutas precisando dar o máximo de produtividade, é cada vez menor o es-paço para conflitos intra e inter pessoais. É importante que a pessoa esteja bem consigo, e no grupo em que faz parte, para produzir. As pesquisas revelam que, na

grande maioria, os fracassos e as demissões acontecem por questões comportamentais e não técnicas.

A maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso. É importante considerar também que as pessoas são interdependentes, por-tanto melhor do que “puxar o tapete” é colaborar. Algumas competências encontradas em equipes alta-mente eficientes são: comunicação aberta, confiança, respeito mútuo, senso de propósito, liderança com-partilhada, adaptabilidade, flexibilidade e aprendiza-gem contínua.

Para desenvolver a competência emocional é im-portante um profundo exercício de autoconhecimen-to, além de estudos sobre a inteligência emocional e as competências envolvidas. O autoconhecimento permite reconhecer e administrar melhor as emoções pessoais. O estudo das competências será importan-te para reconhecê-las, sabendo dividir em níveis (or-ganizacionais, gerenciais, funcionais, individuais...), e classificá-las como básicas, técnicas ou comporta-mentais. Com isso, será possível descrever um perfil com o conceito e os desdobramentos relativos aos co-nhecimentos, habilidades e atitudes de cada compe-tência a ser desenvolvida.

Assim, ao administrar as próprias emoções e identificar as emoções dos outros, observando uma intenção positiva atrás de qualquer comportamen-to, estaremos proporcionando melhores relações pessoais. E desta forma, evitando as impulsivida-des, as coisas vão caminhar melhor pessoal e pro-fissionalmente.

Page 11: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 9março 2010

A Relação entre a Competência Emocional e o $ucesso

Páscoa incrementa

segmento de brinquedos

Considerada a terceira melhor data do ramo de brinquedos, a Pás-coa foi descoberta pelos lojistas do segmento como um novo nicho para alavancar melhores vendas. Limita-da há alguns anos à troca de ovos de chocolate, hoje a data proporciona maior diversidade, possibilitando aos empresários reforçar o estoque de brinquedos bem como investir em outros tipos de produtos como bichos de pelúcia, rebuscados car-tões alusivos à data. Para o proprie-tário da rede de lojas Toy Boy, Julio Ezagui, esta sazonalidade existente hoje no segmento se deve às mu-danças de hábitos dos consumido-res que, embora gostem de manter a tradição da data religiosa, fomentam o entretenimento das crianças atra-vés dos brinquedos que ganham de presente nesta época.

- Há todo o encantamento envol-vendo esta data. Por um lado, o ovo de Páscoa que simboliza o renascer, por outro, a magia de pre-sentear as crianças com brinquedo, hábito este que vem crescendo a cada ano. Trata-se de oca-sião propícia para fortalecer a tendência de que hoje a Páscoa não ser só chocolate, mas também é dia de dar brinquedos. Com certeza investir na Páscoa representa retorno e nos alivia um pouco das dificuldades que o nosso setor vem enfren-tando - destaca o empresário.

De acordo com Julio Ezagui, a Páscoa atualmen-te só perde para o Natal e o Dia das Crianças, ao contrário de antigamente, quando as férias de ju-lho e o inverno ocupavam a terceira melhor data do segmento. O empresário atribui o aumento da procura por brinquedos nesta época a alguns fato-res como, por exemplo, os transtornos causados com a manutenção dos ovos e as barras de cho-colate que precisam ficar armazenados de forma

adequados à sua perfeita conservação. O verão in-tenso registrado nos últimos tempos vem dificul-tando bastante a manutenção do produto.

Com experiência de mais de 30 anos no co-mércio, Julio ressalta ainda que além dos lojistas do segmento de brinquedos, as fábricas também estão tendo visão da importância de investir na Páscoa.

- As indústrias já se conscientizaram desta re-alidade e nesta época costumam fazer campanhas publicitárias e lançamentos exclusivos de brin-quedos como os personagens infantis da turma da Mônica e da Disney vestidos de coelhos. Hoje, mais do que nunca, ninguém pode desperdiçar oportunidades, por isso, investimos na Páscoa, aumentando o estoque de brinquedos e fazendo vitrines especiais. Adotamos estratégias específi-cas, focando as vendas para a data, tendo como a estrela principal o coelho - finaliza satisfeito, Julio Ezagui.

SC

OA

“ Por um lado, o ovo de Páscoa simboliza o renascer, por

outro, a magia de presentear as crianças com brinquedo”

Julio Ezagui, da Toy Boy

Page 12: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS DÚVIDAS JURÍDICAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Empresário LOJISTA 33novembro 2009 Empresário LOJISTA 33novembro 2009

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas so-bre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas pergun-tas encaminhadas à advogada Lucia-na Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Qual o valor do novo salário mínimo?

A Medida Provisória n° 474, de 23 de dezembro de 2009, fixou o novo salá-rio mínimo em R$ 510, 00, vigorando desde 1°de janeiro de 2010.

Houve reajuste no valor da cota do salário-família?

Sim. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou in-válido de qualquer idade, desde 1° de janeiro de 2010, é de:

I - R$ 27,24 para o segurado com re-muneração mensal não superior a R$ 531,12;

II - R$ 19,19 para o segurado com re-muneração mensal superior.

A Legislação Trabalhista proíbe a acu-mulação de empregos?

Não. A legislação em vigor não proíbe a acumulação de empregos, desde que sejam observadas as seguintes condi-ções ou aspectos:

- não coincidência de horários de tra-balho entre as empresas;

- intervalo mínimo de 11 horas entre o término de uma jornada e o início de outra, relativamente a cada empresa;

- inexistência de cláusula de exclusi-vidade em cada qual dos contratos de trabalho, e

- não sejam empresas contratantes concorrentes entre si.

Até quando o empregador pode efetu-ar o pagamento dos salários aos em-pregados mensalistas?

O pagamento do salário mensal deve ser efetuado o mais tardar até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido, salvo critério mais favorável previsto em documento coletivo de trabalho da

respectiva categoria profissional.

O dia 23 de abril, Dia de São Jorge, é feriado?

Sim. A lei 5.198/2008 instituiu como feriado estadual o Dia de São Jorge. As-sim, as empresas que desejarem abrir seus estabelecimentos no referido dia poderão fazê-lo mediante Termo de Adesão para trabalho nos feriados.

Se o empregado pede demissão antes do término final do contrato de expe-riência terá que pagar a indenização ao seu empregador?

De acordo com o art. 480 da CLT, se houver prejuízos causados à empre-sa por este ato - neste caso a lei não especifica os prejuízos - será devida a indenização ao empregador corres-pondente a 50% dos dias restantes que faltam para terminar o contrato.

Qual o prazo para o recolhimento da contribuição previdenciária do empre-gado doméstico?

O prazo para recolhimento da contri-buição previdenciária do empregado doméstico é até o dia 15 do mês se-

Page 13: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 11março 2010

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

guinte à competência. Quando neste dia não houver expediente bancário prorroga-se para o primeiro dia útil se-guinte. Em que momentos são feitas as anota-ções na CTPS do empregado?As anotações devem ser feitas: na oca-sião da admissão; na data-base da ca-tegoria; no momento da rescisão con-tratual; quando houver necessidade de comprovação perante a Previdência Social, e a qualquer tempo, sempre que solicitado pelo empregado.Quais os requisitos necessários para recebimento do salário-família?Para recebimento do salário-família, o empregado deverá ser segurado da Previdência Social e perceber salário igual ou inferior à R$ 798,30. O salário-família começará a ser pago a partir da data da apresentação da certidão de nascimento ou da documentação relati-va ao equiparado ao menor de 14 anos, estando condicionado à sua apresen-tação. O pagamento do benefício está subordinado à apresentação anual de atestado de vacinação e frequência es-colar dos filhos.O empregador está obrigado a conce-

der intervalo para repouso e alimen-tação ao empregado que trabalha seis horas por dia?Sim. É obrigatória a concessão de um intervalo de 15 minutos, não compu-tado na jornada de trabalho, para em-pregados que tenham uma jornada não excedente de seis horas e superior a quatro horas diárias.Qual o direito assegurado à mulher no período da amamentação?Nos termos do art. 396 da CLT, para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de tra-balho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um.O que ocorre quando o empregador não concede o intervalo intrajornada (para repouso e alimentação) ao empregado?Conforme dispõe o § 4° do art. 71 da CLT, quando o intervalo para repouso e alimentação não é concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

Page 14: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA12

SIN

DIC

ALIS

MO

A Contribuição Confederativareverte em serviços para lojistas

A parcela da Contribuição Confederativa recolhida em favor do Sindilojas-Rio é sem-pre revertida em benefício das empresas lo-jistas do Rio. O pagamento da Contribuição está prevista na Constituição Federal em seu artigo 8º. Por isso, as empresas têm como obrigação o seu recolhimento anual. O pa-gamento deve ser feito até o final de março, neste ano na 3ª feira, 31 de março. Anual-mente, uma Assembleia Geral Extraordinária é convocada para tratar dos valores a se-rem estabelecidos na tabela da Contribuição Confederativa. A contribuição para 2010 foi aprovada na Assembleia de 28 de dezembro de 2009.

Como ocorre sempre nas assembleias ge-rais que tratam de assuntos de interesse dos lojistas cariocas, e de acordo com o artigo 16 do Estatuto da entidade, todos os lojistas do Rio podem participar mesmo que suas empresas não sejam associadas ao Sindilojas-Rio.

INVESTIMENTOA parcela da Contribuição Confederativa que

cabe ao Sindilojas-Rio é totalmente aplicada em be-nefício das empresas lojistas do Rio. Com estes re-cursos são mantidos serviços jurídicos (trabalhista, civil e tributário), de marcas e patentes, de assistên-cia de despachantes nas áreas municipal, estadual e federal, junto à Previdência Social e à Receita Fede-ral. As empresas associadas não pagam honorários, pois este encargo é do Sindilojas-Rio.

Os benefícios não ficam restritos a isso. Todo mês, as empresas recebem gratuitamente a revis-ta Empresário Lojista. Na sede e nas delegacias do Sindilojas-Rio são prestados atendimentos relacionados à Medicina Ocupacional e à Homo-logação de Rescisão de Contrato de Trabalho, em convênio com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Em parceria com o CDLRio, o Sindilojas-Rio patrocina o IVAR - Insti-tuto do Varejo, entidade promotora de atividades culturais e educacionais para lojistas e comerciá-rios e mantenedora de banco de empregos.

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DE 2010(Recolhimento até 31 de março)

MICROEMPRESAS E EMPRESAS SEM EMPREGADOS

A CONTRIBUIÇÃO É NO VALOR DE PR$ 90,00

PARA AS DEMAIS EMPRESAS VALOR R$ 90,00 MAIS R$ 6,00 POR EMPREGADO

OBS: A Contribuição máxima por estabelecimento é de R$ 1.755,00, sendo a Contribuiçãomáxima por empresa no valor de R$ 28.500,00

Page 15: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 13março 2010

Grandes empresas do varejo no País estão criando novas marcas. O objetivo é ampliar sua base de consu-midor, atingindo diferentes classes sociais. A tarefa não é das mais complexas, pois estão aproveitando a infra-estrutura da empresa. Com este planejamento preten-dem ampliar a sua rede de lojas no País.

A Associação Brasileira de Franchising –ABF conside-ra que em 2008, o varejo teve expressivo crescimento, especialmente nos segmentos de vestuário, acessórios e calçados. Estima-se que em 2009, apesar da crise eco-nômica, o comércio varejista tenha tido um crescimento ainda maior.

Diversas empresas de varejo entrevistadas pelo jor-nal Diário do Comércio e Indústria, de São Paulo, estão otimistas com a criação de novas marcas. É o caso da Hering que espera ter uma grande expansão neste ano. Desde 2006 a empresa catarinense vem desenvolvendo projeto de reposicionamento de marcas e preços mais baixos, tudo para voltar a crescer. Das 151 lojas Hering Store em 2006, passou a ter no final de 2009, 273 lojas.

Neste ano, a meta é ter uma rede de 325 lojas no País. O crescimento deve-se ao fato de se ter lojas próprias como as franqueadas.

Outra rede de lojas é a Arezzo, uma das maiores lo-jas de calçados da América Latina. Só de franqueadas tem 247 lojas. Recentemente a empresa criou a marca Schutz, com novo formato de lojas que oferece sapa-tos mais baratos do que os encontrados nas Arezzo. Em pesquisas na Europa, a empresa verificou que muitas sa-patarias estão oferecendo serviços a clientes. Na marca Ana Capri, uma loja de cerca de 100 metros quadrados terá spa para unhas, por exemplo.

A direção da Marisol tem projetos para 2010. In-vestirá em novas marcas, acelerando a abertura de lojas da Pakalolo, que chegou a ter 160 unidades no País, mas saiu do mercado em 1997. As lojas próprias foram vendidas para compor novo objetivo da empre-sa, com unidades de multimarcas. A Marisol terminou 2009 com quatro lojas, mas espera crescer através de franquias.

O varejo cresce com novas marcas

VA

REJO

Pré-Sal já atrai lojistaspara o litoral

Importantes redes do comércio varejista estão ampliando e mesmo instalando lojas no litoral do Sudeste,

considerando que a região deverá receber boa parte dos royalties do petróleo, em especial do futuro Pré-Sal. A Ricardo Eletro já está em busca de locações na Baixada Santista. A Riachuelo, uma das maiores lojas de moda do País, pretende abrir 24 lojas nos próximos dois anos, sendo seis ou sete estabelecimentos na área do Pré-Sal.

Por sua vez, o Grupo SBF, que tem as bandeiras Centauro, Nike Store, BY Tennis e Almax, inaugurará loja em Santos, no último trimestre deste ano. Especialista em material esportivo, o Grupo SBF está apostando nas competições mundiais da Copa do Mundo em 2014 e da Olimpíada de 2016. Na programação de expan-são de lojas, o grupo programou inaugurar oito estabelecimentos no Rio nos próximos dois anos.

Page 16: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA14

Sindilojas-Rio obtém prorrogação do

prazo para envio de arquivo do ECF

O desembargador Jorge Luiz Rabib, da 18ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acolheu a Ação Cau-telar com pedido de liminar do Sindilojas-Rio, em face da Resolução SEFAZ 225/2009 e da Portaria SSSER 16/2009, da Secretaria Estadual de Fazen-da, que obriga as empresas a modificarem seus aparelhos ECF- Emissor de Cupom Fiscal- por serem incapaz de fazer a leitura dos arquivos nos mol-des da Resolução.

Com a decisão judicial, as empresas associadas ao Sin-dilojas-Rio terão prazo até 31 de março, para cumprir as exi-gências da Resolução 225, jun-

tamente com a obrigação do

PAF, programa que se destina

ao envio de comandos de fun-

cionamento do equipamento

de emissor de cupom fiscal.

Tratando-se de decisão

provisória, durante a sua vi-

gência o Governo do Estado do

Rio de Janeiro terá de se abster

de impor às empresas associa-

das as obrigações contidas na

Resolução SEFAZ 225/2009 e

na Portaria SSSER 16/2009.

Outros esclarecimentos so-

bre a decisão judicial podem

ser solicitados ao Núcleo Fis-

co-Tributário da Gerência Jurí-

dica do Sindilojas-Rio através

do tel. 3125-6667.

FIS

CO

-TR

IBU

RIO Venda de livros

aumentou em 2009

As livrarias tiveram bom re-

sultado de vendas em 2009. Houve

crescimento de 10 a 20%, comparan-

do-se os resultados do ano anterior.

A Associação Nacional das Livrarias

(ANL) no início de 2009 projetava um

crescimento de 11,8%, que não se ve-

rificou em decorrência da chamada

crise econômica. Os livros infantis

puxaram as vendas das livrarias. Por

outro lado, os de autoajuda tiveram

fraco desempenho. Em um ranking

com oito posições dos segmentos

livreiros que mais cresceram, em

número de exemplares em 2009, os

livros de autoajuda, que por muitos

anos lideraram as vendas, tiveram

uma sexta posição. Para muitos li-

vreiros, as pessoas começaram a se

cansar de ler essa categoria de livros.

Page 17: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 15março 2010

*

*

*

*

Alexandre Lima,e Carlos Henrique da Fonseca

A Inconstitucionalidade do Novo Cálculo do SAT

É inconstitucional o Decreto 6.957 que, recente-mente, modificou a sistemática de cálculo da alí-quota do Seguro Acidente de Trabalho (SAT) a partir do cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) unido à classificação do fator de risco da empresa.

Importante destacar que essa alteração legislati-va gerou, em alguns casos, aumentos de até 100% na taxa paga pelas empresas.

Já há questionamentos judiciais contra o método utilizado para o cálculo, que além de não ter sido

divulgado e ainda haver erros na apuração das informações que integram a alíquota.

Importante frisar que o Supremo Tribunal Federal já fundamentou que é constitu-cional o enquadramento das empresas quanto aos riscos oferecidos em seu ambiente de trabalho, “mas não a fixa-ção de alíquotas referentes à contribuição”.

Nesta moldura, efetiva-mente está previsto na Constituição que o Poder Executivo pode alterar quantitativamente as alí-quotas por questões de política externa, cambial ou financeira, mas, ao nosso sentir, no que tange a contribuição social não se verifica tal autoriza-ção constitucional para a delegação da definição

das alíquotas referentes ao custeio do seguro de acidentes de trabalho.

Em uma decisão recentemente proferida pela 20ª Vara Federal Cível de São Paulo, consignou-se que não há como anuir com a falta de clare-za do novo método, surgindo, assim, ofensa à segurança jurídica, dado que as regras entre a administração e o Fisco, sobretudo aquelas que envolvem o recolhimento de tributos, devem ser transparentes.

A Justiça Federal de Santa Catarina também já concedeu duas liminares contra o novo cálculo. O juiz Claudio Roberto da Silva, da 3ª Vara Fe-deral de Florianópolis, determinou a suspensão da aplicação do FAP às alíquotas do SAT das em-presas Ondrepsb Limpeza e Serviços Especiais e Orcali Serviços de Segurança. O juiz explicou que o FAP “é sim integrante do núcleo do tributo, im-portando, eventualmente, aumento da alíquota, por isso que incidente o artigo 150, I, da Consti-tuição Federal, o qual cuidou de limitar o poder de tributar do Estado”.

Assim, diante da nebulosidade da legislação e das liminares já deferidas, torna-se pertinen-te, S.M.J., a realização de uma consulta a um profissional sobre o tema acima, objetivando o questionamento da majoração, destacando que já há decisões na Justiça Federal do Rio de Janeiro.

DIREITO

“essa alteração

legislativa, gerou,

em alguns casos,

aumentos de até

100% na taxa paga

pelas empresa”

Page 18: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA16

Lojistas festejam os 445 anos do RioO aniversário da Cidade do Rio de Ja-

neiro foi marcado por duas grandes fes-tas promovidas pela Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca), e patrocínio do Sindilojas–Rio e do CDL-Rio. O primeiro evento aconteceu no dia 28 de fevereiro, no Corcovado, aos pés do Cristo Redentor, onde a ex-vedete Virgínia Lane foi homenageada sob os aplausos de turistas e convidados. Hou-ve distribuição de bolo de quatro metros e 45 centímetros, numa referência aos 445 anos do Rio (a cada ano o bolo cresce um centímetro).

No dia seguinte, 1º de março, data oficial do aniversário da Cidade, a festa foi rea-lizada sob forte chuva na Rua da Carioca,

O presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, o presidente do Trem do Corcovado, Savio Neves, o presidente da Sarca, Roberto Cury, o administrador da II RA, Cosme Firme, e a atriz Miriam Rios, rezam com padre Omar, pedindo mais paz para o Rio

Virginia Lane canta os Parabéns, observada pela filha, Martha, e por Aldo Gonçalves, Sá-vio Neves e Roberto Cury. Depois a homena-geada sopra a vela do bolo que destacou seus 90 anos de idade, completados naquele dia

Após a oração, padre Omar abençoou o público jogando água benta

Virginia Lane foi agraciada com troféu entregue pelo presidente Aldo Gonçalves

Roberto Cury parabenizou o Rio e elogiou Virginia Lane. Sávio Neves exaltou a importância do evento

Page 19: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 17março 2010

Lojistas festejam os 445 anos do Riono Centro. O evento recebeu pela primeira vez, em 20 anos, a presença do arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta. Um bolo de dez metros de comprimento, decorado com estampas dos principais postais da Ci-dade como Maracanã e o Cristo Redentor, foi distribuído ao público. O técnico do Fla-mengo Andrade, o locutor esportivo José Carlos Araújo e a cantora Elza Soares tam-bém foram homenageados na festa.

Os dois eventos tiveram apoio da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Riotur, II Região Administrativa, Subprefeitura do Centro, CETRIO, 13º BPM, Guarda Mu-nicipal, Musical Carioca, loja de instru-mentos musicais e MR & MR Distribuido-ra de Bebidas.

O advogado do CDLRio, Alexandre Lima, o técnico do Flamengo, Andra-de, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, o presidente da SARCA, Roberto Cury, o gerente geral do Sindilojas-Rio, José Belém, o assessor da diretoria do Sindilojas-Rio, Luiz Bravo, e o superintendente admi-nistrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, diante do bolo de 10 metros

O técnico do Flamengo, o arcebispo do Rio e o presi-dente da Sarca, ajudam a apagar as velas do bolo

Roberto Cury recebeu o primeiro pedaço do bolo das mãos de dom Orani Tempesta, observado pelo comandante Xavier, do 13° BPM e do gerente geral do Sindilojas-Rio, José Belém

O editor da Empresário Lojista, Luiz Bra-vo, entregou ao presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, troféu alusivo ao evento, oferecido pela Sarca

Uma viatura do Corpo de Bombeiros con-duziu a imagem de São Sebastião, da Cate-dral à Rua da Carioca

Dom Orani Tempesta recebeu a imagem do padroeiro do Rio e a ergueu abençoando a Cidade

Continua na próxima página

Page 20: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA18

O superintendente administrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, entregou ao arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, troféu alusivo ao evento

A Banda da Sarca animou o público especialmen-te quando tocou o hino do Flamengo e a música “Parabéns Pra Você”

A cantora Elza Soares alegrou a festa e foi homena-geada ao receber das mãos do empresário Maurício Tauil a faixa “A Mais Carioca do Rio”

O locutor esportivo, José Carlos Araújo, recebeu do presi-dente Aldo Gonçalves, a faixa “ O Mais Carioca do Rio” e depois ergueu o troféu que ganhou

A festa com vários homenageados foi um sucesso

Page 21: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 19março 2010

Luiz Bravo,editor daEmpresário Lojista

É muito comum as pessoas ao serem criticadas por algum erro, defenderem-se acusando. Ao invés de justificar ou mesmo explicar o porquê de seu erro, defende-se citando exemplos de outras pessoas que cometeram erros semelhantes ou piores.

Temos um amigo que dificilmente ouve de um chefe ou mesmo de um colega comentários sobre seus erros. Não pelo fato de não cometer erros. Ele é humano e como tal passível de conjugar e praticar o erro. Ocor-re que tão logo percebe ter errado, denuncia a sua falha. E sempre que possível revela o erro cometido ao chefe e colegas, fazendo humorismo, piada. Desta maneira, impede que alguém critique o seu erro.

Diz este amigo que este comportamento não é para fugir da responsabilidade, mas principalmente para revelar que cometeu erro e o fato de evidenciá-lo para outros de lhe dá oportunidade de conscienti-zá-lo, de modo a não repetir a sua incorreção.

Reconhecemos que é humano a prática de se de-fender de algum erro, por exemplo, denunciando erros praticados por colegas. Além de serem politi-camente incorretos na relação humana, os denuncia-dos certamente não gostarão da acusação. Portanto, é muito mais prático aceitar as críticas, quando elas forem corretas. Caso deseje, dê suas razões ou expli-que porque errou. Jamais se deve usar exemplos de erros dos outros para se defender.

E por falar em erro é também comum em empre-sas, quando acontece alguma falha humana, dá uma

de “busca da bruxa”. Isto é, procura-se o responsá-vel pela incorreção.

Velho supervisor conhecido nosso, tem receita para erros na sua área de supervisão. Jamais inicia a sua pesquisa buscando o culpado, o responsável pela falha. A sua preocupação é com a causa que motivou o erro. Justifica este compor-tamento informando:

- De nada adianta para a empre-sa, buscar inicialmente o culpado. Eu desejo saber a razão, o motivo de ter sido cometido erro. Ninguém me ga-rante que identificando o causador da incorreção, dispensando-o inclusive

da empresa, o fato não irá se repetir. Já buscando a causa, terei oportunidade de corrigi-la, de modo que dificilmente ocorrerá nova-mente. Muitas vezes, a causa é o fator motivador do erro e não quem a praticou. É evi-dente que se a pessoa envol-vida no erro foi displicente ou praticante de erros, deve-rá ser advertida. Mas jamais sem antes da identificação da causa da falha.

Concluiu o supervisor lembrando que o importante para a empresa é evitar a repetição de uma falha e não buscar o seu responsável. A identificação pode e deve ser feita, mas sempre considerando a causa.

RECURSOS HUMANOS

Muitas vezes,

a causa é o fator

motivador

do erro e

não quem

a praticou.

Defesa pela acusação

Page 22: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA20

Page 23: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 21março 2010

O cliente entra na sua loja e compra diver-sos produtos. Na hora de pagar, o cliente abre a carteira e retira um cartão e o entrega ao funcionário do caixa, que faz a pergunta: “Dé-bito ou crédito?”. O cliente escolhe a forma que melhor lhe convém, faz o pagamento e vai embora. Aí eu faço as seguintes perguntas a você lojista:

- Foi a primeira vez que esse cliente comprou, e se você tem mais filiais, ele já havia comprado em alguma outra loja?

- Quando foi a última vez que ele comprou em alguma de suas lojas?

- Se não foi a primeira vez, quan-tas vezes ele já comprou em uma das suas lojas?

- Ele é um cliente com que poten-cial de compras ou faixa de renda?

- Ele é um cliente que compra com que regularidade?

- Quando ele aniversaria?- Quando você faz liquidações ou

lança novas coleções, como ele fica sabendo?

Estas são perguntas que você pode fazer às administradoras de cartões e esperar a resposta sentado, ou pas-sa a pensar seriamente em criar seu próprio Banco de Dados de Clientes.

Mas como obter estes dados no momento da compra? As lojas que tentam obter isso hoje es-barram na resistência dos clientes, seja por pres-sa, seja por não quererem ser incomodados com propagandas diversas.

Eu procurei expor estas questões para falar de uma forma de venda que há tempos deixou de ser usada pela maioria das lojas: o Crédito Próprio. Seja através do cheque pré-datado ou mesmo pelo “velho” carnê, esta modalidade é a que melhor permite a criação e atualização cons-tante dos dados dos bons clientes.

Mas como bons clientes? Isto mesmo: maus clientes?

Um dos principais motivos das empresas para não oferecerem o Crédito Próprio em suas ven-das foi a alta inadimplência, dificuldades opera-cionais por terem várias filiais, demandas judi-ciais por parte de uma “indústria” de ações por danos morais.

Hoje o comércio tem diversas ferramentas para reduzir a inadimplência e fidelizar os clien-tes de forma mais natural:

- Consultas on-line ao SPC- Sistemas de informática integrados na matriz

e bloqueando vendas fora de regras pré-determi-nadas e que os gerentes das lojas gostam de não

seguir;- Políticas rígidas para a conces-

são de Crédito Próprio, e no caso do cliente não atendê-las, sugerir a eles os cartões externos como forma de pa-gamento.

Temos empresas, nossas clientes, que seguem essas normas e alcançam uma taxa de inadimplência de até 2%. Se considerarmos que as administra-doras cobram taxas de cerca de 5 %, podemos ver aí um ganho direto.

No entanto, o maior ganho é justa-mente nos 98% das vendas a prazo e que foram pagas pelos bons clientes.

A partir de um Banco de Dados pró-prio, seu sistema de gestão começa a segmentar esse cadastro com filtros do tipo:

- Quem comprou pelo menos duas vezes nos últimos dois anos;

- Quem não atrasou nenhuma das compras;

- Quem tem uma faixa de renda de no mínimo R$...;

O resultado dessa segmentação é fundamental para definir a melhor ação de Marketing Direto para atingir esse “filé mignon”.

A experiência de clientes nossos com o Marke-ting Direto a partir do cadastro próprio chegou a um índice de retorno de até 25 %, pois essas ações foram focadas nos bons clientes, das suas lojas, ou seja, não há dispersão na mensagem publicitária.

Diversos segmentos tradicionais na venda a prazo, tais como calçados e roupas, devem ter sentido uma redução nas vendas por dei-xar de oferecer o crédito próprio. A sugestão é analisar o que se oferece hoje no mercado em termos de tecnologia e segurança de infor-mações, refazer as contas e concluir se vale a pena ou não voltar a oferecer o Crédito Pró-prio aos seus clientes.

CR

ÉD

ITO

Crédito próprio, porque não?

*Armando Machado é analista de Sistemas e administrador de empresas, formado pela PUC-RJ e ex-assessor técnico estadual da [email protected]

Armando Machado, executivo da Mistral Sistemas de Informática*

Page 24: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA22

Jorge Pereiragerente de RH do CDLRio

O mercado brasileiro vive

um excelente momento de

crescimento e profissionaliza-

ção, o que tor-

na a procura

dos melhores

talentos um

grande desa-

fio. Os bons

c a n d i d a t o s

bem remune-

rados são constantemente as-

sediados. Tal desafio consiste

não apenas em atrair o melhor

colaborador pela remuneração

correta, mas também preser-

var sua motivação frente ao

desafio oferecido.

A boa notícia é que o Institu-

to do Varejo-Ivar entendendo

a necessidade das empresas

associadas do Sindilojas-Rio e

dos clientes do CDLRio, criou

uma equipe de profissionais

especializados na área de Re-

cursos Humanos, tornando-se

realidade o Banco de Emprego

para os lojistas do Rio.

O Banco de Emprego tem

como missão assessorar as

empresas no processo de re-

crutamento e seleção de pro-

fissionais de todas as áreas,

buscando no mercado de for-

ma ágil e responsável candida-

tos rigorosamente adequados

a cada perfil, motivados com a

oportunidade e o desafio ofer-

tado na nova empresa. Além

de trazer econo-

mia financeira e

de tempo.

Etapas do

processo seletivo:

1ª etapa – Ca-

dastro do colaborador junto ao

nosso Banco de Dados;

2ª etapa – Entrevista com a

psicóloga;

3ª etapa – Aplicação de teste;

4ª etapa - Dinâmica;

5ª etapa – Treinamento e ins-

trução do candidato ao perfil

da vaga ofertada, adequando a

cultura do varejo, e

6ª etapa – Encaminhar o can-

didato para entrevista com o

RH da empresa solicitante.

Será um prazer ajudá-los.

Conte com a nossa experiência

para atrair os melhores talen-

tos do mercado.

Novos esclarecimentos so-

bre o Banco de Emprego do

Ivar e solicitação de inscrição

de candidatos e de pedidos de

pessoal para o comércio atra-

vés do tel. 2506-1289.

Banco de Emprego para o Comércio

EMPREGOS

Page 25: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 23março 2010

SIN

DIC

ALIS

MO

Os presidentes dos sindicatos que

já promoveram encontros nacionais

reuniram-se no dia 5 de fevereiro,

em São Paulo, SP, na terceira e última

reunião preparatória do XXVI Encon-

tro Nacional de Sindicatos Patronais

do Comércio de Bens, Serviços e Tu-

rismo, programado para 21, 22 e 23

de abril, em Aracaju, Sergipe. Além

de aprovarem os nomes dos exposi-

tores e coordenadores do evento, os

presidentes trataram de questões re-

lacionadas com o comércio de modo

geral e do sindicalismo patronal.

Preparatória do XXVI Encontro Nacional

Em abril, Aracaju será capital do

Sindicalismo Patronal do Comércio

O XXVI Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo será de 21 a 23 de abril próximo, no Hotel Parque dos Coquei-ros, em Aracaju, Sergipe. A promoção é da União de Sindicatos Patronais do Comércio de Sergipe, com o apoio da Federação do Comércio de Sergipe. O patro-no do evento é o presidente da Fecomércio/SE, em-presário Hugo França.

A abertura será no Teatro Tobias Barreto e a festa de boas-vindas no Centro de Convenções de Sergipe, na noite de 21 de abril.

Na manhã do dia seguinte, no Parque dos Coquei-ros, haverá as plenárias: “Comunicação – Meio de Fi-delização de Associado”, seguida de “Gestão Públi-ca – Impacto sobre o Comércio”. Na parte da tarde, haverá grupos temáticos com os temas: “Shopping Center – Mudança da Lei do Inquilinato”, “Desenvol-vimento de Polos Comerciais”, “Contribuições Sindi-cais”, “Negociação Coletiva” e “Comércio Informal e suas Consequências”.

Na manhã do dia 23 de abril estão programadas as plenárias “Desoneração Tributária sobre o Fatura-mento e seus Resultados sobre a Cadeia Produtiva” e “Ação Política Sindical”. Na parte da tarde, serão apresentadas as conclusões das reuniões do asses-

sores jurídicos, dos executivos de sindicatos patro-nais e dos grupos temáticos. Em continuação, serão apresentadas propostas de interesse para o comércio de modo geral e para o sindicalismo patronal. Termi-nando a plenária, haverá o tradicional “Pinga-Fogo”, quando os encontristas poderão ter a palavra livre para criticar, comentar ou sugerir questões relacio-nadas com o sindicalismo e o comércio.

Objetivando a maior confraternização dos partici-pantes do Encontro haverá um “happy-hour” no dia 22 de abril, ao final dos trabalhos técnicos, A Festa de Despedida será na noite do dia 23.

REUNIÕESComo vem ocorrendo há anos, há atividades para-

lelas, as reuniões de assessores jurídicos e de execu-tivos. Na manhã e na tarde do dia 21, os profissionais das duas áreas apresentam suas práticas no sindi-calismo patronal. Na área dos jurídicos, o autor do melhor trabalho recebe o Prêmio Paulo Braga, e o dos executivos, o Prêmio Lair Montenegro.

Outras informações acessar o site do XXVI Encontro Nacional de Sindicatos Patro-nais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo: http://www.26enspaju.com/

Jorge Pereiragerente de RH do CDLRio

Da esquerda para a direita, o presidente da Federação do Co-mércio de Sergipe, Hugo França: o presidente da comissão or-ganizadora do XXVI Encontro, Abel Gomes; o presidente do Sin-dilojas-São Paulo, que promoveu a reunião, Ruy Nazarian, e o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves

Page 26: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA24

SERVIÇOS

As empresas lojistas do Rio contam com completa assistência jurídica nas áreas trabalhista, cível e tributária. Diariamente, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas, 16 advogados além de estagiários estão à disposição das empresas associadas para assisti-las nos processos nos tribunais do Rio. Em 2010, além dos processos em trâmite, foram solucionados 71 processos no Cível, 240 no Trabalhista, e 15 no Tri-butário. No núcleo de Despachantes houve solução para 116 processos. Além de a Gerência Jurídica ter alto índice de vitória nos tribunais, oferece a gran-de vantagem às empresas associadas: os honorários dos advogados e dos despachantes ficam por conta do Sindilojas-Rio. As consultas por telefone (3125-6667) tam-bém são expressivas. E não são exclusivas das em-

presas associadas: todas as lojas cariocas, mesmo não sendo associadas, podem se utilizar desse serviço de consulta jurídica. Os lojistas têm agora assistência jurídica tam-bém nas de Delegacias de Serviços do Sindilojas-Rio em Campo Grande e na Barra da Tijuca. Advogado está à disposição das empresas associadas ao Sindilo-jas-Rio, em Campo Grande, na Rua Augusto de Vas-concelos, 177, sala 408, às 3ª e 5ª feiras, de 9 às 17 horas, telefones 3394-4384 e 3356-2597, e na Barra da Tijuca, na Av. das Américas, 3959, lojas 115 e116, Shopping Marapendi, às 2ª e 4ª feiras, telefones 2431-5096 e 2431-5569, também de 9 às 17 horas. As questões jurídicas das empresas associa-das são orientadas e assistidas sem cobrança de ho-norários.

Assistência Jurídica para Lojistas

Page 27: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 25março 2010

VAREJO

Luxo não é supérfluo

Em pesquisa da Case Consultores sobre moda, no final de 2009, 64% das mulheres entrevistadas consideraram que em matéria de moda, luxo não é supérfluo, pois é rele-vante. Mais de 32 mil profissionais do Rio, São Paulo e Brasília foram entrevistados, comprovando que mulheres e homens têm percepções diferentes. As mulheres têm um olhar mais receptivo aos aspectos que en-volvem o luxo. Cerca de 30% das entre-vistadas declararam que o luxo é composto por experiências que suprem os desejos de-las. Já para 64% dos homens pesquisados, a elegância está relacionada à atitude e ao comportamento.

Page 28: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA26

LEIS

E D

EC

RET

OS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

CÓDIGO DE POSTURAS – Altera o Decreto nº 29.881, de 18.9.2008, que consolida as Posturas da Ci-dade do Rio de Janeiro e dá outras providências. Dec. nº 31.519, de 09.12.2009 (DOM de 10.12.2009).

SALÁRIO MÍNIMO – Dispõe sobre o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2010 e estabelece dire-trizes para a política de valoriza-ção do salário mínimo entre 2011 e 2023. Med. Prov. nº 474, de 23.12.2009 (DOU de 24.12.2009).

PISOS SALARIAIS – Institui Pisos Salariais, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, para as categorias profissionais que menciona e es-tabelece outras providências. Lei nº 5.627, de 28.12.2009 (DOE de 29.12.2009).

PREVIDÊNCIA SOCIAL – REAJUSTE DE BENEFÍCIOS – Dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pela Previdência Social em 2010 e 2011. Med. Prov. nº 475, de 23.12.2009 (DOU de 24.12.2009).

LICENÇA MATERNIDADE – Re-gulamenta a Lei nº 11.770, de 09.9.2008, que cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-materni-dade, no tocante a empregadas de pessoas jurídicas. Dec. nº 7.052, de 23.12.2009 (DOU de 24.12.2009).

LEI DO INQUILINATO - Altera a Lei nº 8.245, de 18.10.91, para aperfeiçoar as regras e procedi-mentos sobre locação de imó-vel urbano. Lei nº 12.112, de 09.12.2009 (DOU de 10.12.2009).

CUSTEIO DE ILUMINAÇÃO PÚBLI-CA - Institui a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública e dá outras providências. Lei nº 5.132, de 17.12.2009 (DOM de 21.12.2009).

NOTA FISCAL ELETRÔNICA – Adota Tabelas de Códigos a se-rem utilizadas na formalização da Escrituração Fiscal Digital (EFD) e nas emissões da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), nas situ-ações que especifica, e revoga a Instrução Normativa RFB nº 932, de 14.4.09. Inst. Norm. nº 978, de 16.12.2009 (DOU de 17.12.2009).

NOTA FISCAL ELETRÔNICA – Dis-

põe sobre a obrigatoriedade de utilização da Nota Fiscal Eletrôni-ca (NF-e) prevista no ajuste SINIEF 07/05, e dá outras providências. Res. SEFAZ nº 266, de 23.12.2009 (DOE de 29.12.2009).

UFIR-RJ – Fixa o valor da UFIR-RJ para o exercício de 2010. – Res. SEFAZ nº 265, de 23.12.2009 (DOE de 29.12.2009).

LIVRO ELETRÔNICO DE ESCRITU-RAÇÃO – Institui o Livro Eletrô-nico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tri-butada pelo Lucro Real (e-Lalur). Inst. Norm. nº 989, de 22.12.2009 (DOU de 24.12.2009).

IMPOSTO DE RENDA – Dispõe sobre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fon-te (Dirf) e o programa gerador da Dirf 2010. Inst. Norm nº 983, de 18.12.2009 (DOU de 21.12.2009).

IMPOSTO DE RENDA – Aprova o programa gerador da Declara-ção do Imposto de Renda Reti-do na Fonte (Dirf). Inst. Norm. nº 984, de 18.12.2009 (DOU de 21.12.2009).

PARCELAMENTO DE DÉBITO – FA-ZENDA NACIONAL – Dispõe so-bre o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional. Port. Conj.nº 15, de 15.12.2009 (DOU de 23.12.2009).

DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉ-DICOS – IMPOSTO DE RENDA - Institui a Declaração de Serviços Médicos (Dmed). Inst. Norm. nº 985, de 22.12.2009 (DOU de 23.12.2009).

DSPJ – Dispõe sobre a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2010. Instrução Normativa nº 990, de 22.12.2009 (DOU, de 24.12.2009)

VITRINES E PORTAS DE VIDRO – Determina a instalação de sina-lização nas vitrines e portas de vidros translúcidos, na forma que menciona. Lei nº 5.119, de 11.12.2009 (DOM de 28.12.2009).

REGIME ESPECIAL DE FISCALIZA-ÇÃO – Dispõe sobre o Regime Especial de Fiscalização (REF) de que trata o art. 33 da Lei nº 9.430, de 27.12.96. Inst. Norm.

nº 979, de 16.12.2009 (DOU de 17.12.2009).

JUCERJA – PEDIDO DE INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA DE SOCIEDADES EMPRESARIAIS – Dispõe sobre a autorização conferida à JUCER-JA, para a recepção e conferência dos pedidos de inscrição obriga-tória de sociedades empresariais e de empresários individuais no cadastro de contribuintes do ICMS do Estado do Rio de Janeiro. Res. Conj. SEFAZ/SEDEIS nº 89, de 10.12.2009 (DOE de 14.12.2009).

ICMS – Altera o Capítulo V (Do Arbitramento) do Livro I do Re-gulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 27.427/2000 (RICMD/00). Dec. nº 42.191, de 15.12.2009 (DOE de 16.12.2009).

IPI – Dá nova redação a dispo-sitivos do Decreto nº 6.890, de 29.6.2009, que altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados-TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28.12.2006. Dec. nº 7.032, de 14.12.2009 (DOU de 15.12.2009).

CEDECONS – Dispõe sobre a obri-gatoriedade dos hipermercados, shopping centers e/ou similares na criação dos Centros de Defe-sa dos Consumidores – CEDE-CONS, no âmbito do Município do Rio de Janeiro. Lei nº 5.118, de 12.11.2009 (DOM de 28.12.2009).

PREVIDÊNCIA SOCIAL – ARRECA-DAÇÃO – Dispõe sobre a divul-gação de códigos de receita para recolhimento das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e das destinadas às outras entidades ou fundos, recolhidos por meio de Guia da Previdência Social, Ato Decl. Exec. nº 98, de 15.12.2009 (DOU de 16.12.2009).

IPTU – Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Im-posto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e Taxas Fun-diárias, em suas emissões espe-ciais do exercício de 2010. Dec. nº 31.590, de 17.12.2009 (DOM de 18.12.2009).

TAXAS DE LIXO DOMICILIAR –Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Impos-to sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e da Taxa de Coleta Domiciliar do Lixo, para a emissão anual ordinária do exer-

cício de 2010. Dec. nº 31.591, de 17.12.2009 (DOM de 18.12.2009).

ISS – Dispõe sobre o Calendá-rio de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza para o exer-cício de 2010. Dec. nº 31.592, de 17.12.2009 (DOM de 18.12.2009).

ATENDIMENTO BANCÁRIO – SE-NHAS E ASSENTOS – Determina que as agências bancárias deve-rão disponibilizar assentos e se-nhas eletrônicas para os usuários que aguardam o atendimento decorrente da prestação de servi-ços. Lei nº 5.111, de 12.11.2009 (DOM de 28.12.2009).

ESTACIONAMENTO – RIO RO-TATIVO – Institui carência para pagamento na utilização de áre-as reservadas para estaciona-mento público, Rio Rotativo, em logradouro público, por até 15 minutos, em centro de bairro e dá outras providências. Lei nº 5.116, de 12.11.2009 (DOM de 28.12.2009).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA:

POLÍTICA DE INCENTIVO AO CO-MÉRCIO VAREJISTA – Institui a Política Estadual de Incentivo ao Comércio Varejista e dá ou-tras providências. Proj. de Lei nº 2.830/2009 (DOE, Poder Legisla-tivo, de 22.12.2009). Autor: Dep. Átila Nunes.

VENDA A CRÉDITO – Obriga as instituições comerciais, financei-ras, bancos, agências de crédito ou similares a fornecerem por escrito o(s) motivo(s) de indeferi-mento de crédito ao consumidor. Proj. de Lei nº 2.799/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 17.12.2009). Autor: Dep. Átila Nunes.

DESCONTO NA ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO – Dispõe sobre a fixação de cartazes e placas que informam os consumidores so-bre desconto na antecipação de pagamento de dívidas. Proj. de Lei nº 2.801/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 17.12.2009). Au-tor: Dep. Átila Nunes.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 29: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 27março 2010

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

Segundo o registro do cadastro do LIG Che-

que, do CDLRio, em janeiro, em relação ao

mesmo mês de 2009, a inadimplência e as

dívidas quitadas cresceram 0,4% e 5,6% e as

consultas diminuíram 2,8%.

No acumulado dos últimos 12 meses (feve-

reiro/2009 a janeiro/2010) em relação ao ano

passado, a inadimplência, as dívidas quitadas

e as consultas aumentaram, respectivamente,

1,8%, 3,7% e 0,6%.

Movimento de Cheques

JANEIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2009

PercentualCONSULTAS – 2,8%

INADIMPLÊNCIA +0,4%

DÍVIDAS QUITADAS +5,6%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JAN/10 - FEV/09 PercentualCONSULTAS +0,6%

INADIMPLÊNCIA +1,8%

DÍVIDAS QUITADAS +3,7%

JANEIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A DEZEMBRO DE 2009

PercentualCONSULTAS – 28,3%

INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS – 1,1%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

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Page 30: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA28

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Depois de um mês de dezembro de boas vendas e do melhor Natal dos últimos anos, o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro vendeu mais 16,4% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2009, de acordo com a pes-quisa Termômetro de Vendas divulgada men-salmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. Em comparação com o mês anterior (dezembro), o índice foi de -44,1%.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de outubro foram puxados pelo cresci-mento das vendas do comércio varejista es-pecializado nos segmentos de Eletrodomés-ticos (17,9%), Móveis (15,2%), Confecções e Moda Infantil (12,7%), Tecidos (7,5%), Calça-dos (6,3%), Óticas (5,2%) e Jóias (1,4%).

“O resultado foi bom, porque normalmen-te janeiro é um mês fraco em termos de ven-das. É o início das férias, quando muita gente viaja, imprensado entre o Natal e o carnaval. Mas o bom resultado reflete as ações promo-vidas pelo comércio lojista como a manuten-ção de promoções e facilidades de pagamen-to. Isso certamente estimulou o consumidor e influenciou o resultado de janeiro”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis) teve um desempenho melhor do que o Ramo Mole (bens não duráveis): 17,7% contra 12%. Quanto à forma de pagamento a venda a prazo foi a preferida pelos consumi-dores: 18,3% contra 14,4% da venda à vista.

Em relação às vendas conforme a locali-zação dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que no Ramo Mole, a Zona Norte vendeu +13,1%, seguida pela Zona Sul com +12,0% e pelo Centro com +9,3%. No Ramo Duro, o Centro com +21,0% esteve em melhor posição, seguido pela Zona Norte com +20,3%, e pela Zona Sul, com +9,5%.

Comercio lojista do Rio vendeu mais 16,4% em janeiro

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

JANEIRO 2010 / JANEIRO2009

NOVEMBRO/09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +16,4% +14,4% +18,3%

RAMO MOLE +12,0% +12,8% +11,5%

RAMO DURO +17,7% +15,0% +20,0%

JANEIRO 2010 / JANEIRO 2009 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +12,7% Eletro +17,9%

Calçados +6,3% Móveis +15,2%

Tecidos +7,5% Jóias +1,4%

Óticas +5,2%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

JAN 10 / DEZ 09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 44,8% – 44,3% – 45,3%

RAMO MOLE – 65,6% – 60,2% – 70,6%

RAMO DURO – 33,6% – 35,8% – 31,7%

JANEIRO 2010 / JANEIRO 2009 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +9,3% +21,0%

NORTE +13,1% +20,3%

SUL +12,0% +9,5%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (JAN/10 - FEV/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +9,0% +8,0% +9,6%

RAMO MOLE +10,1% +8,3% +10,8%

RAMO DURO +8,5% +7,4% +9,2%

Page 31: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 29março 2010

A inadimplência no comércio lojista da Cida-de do Rio de Janeiro diminuiu 0,4% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio.

As dívidas quitadas, que mostra o número de consumidores que colocaram suas compras atrasadas em dia, aumentaram 7,5% e as consul-tas (item que indica o movimento do comércio), cresceram 0,3%, também em relação a janeiro de 2009.

No acumulado dos últimos 12 meses (feverei-ro/2009 a janeiro/2010) em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 2,1% e 3% e as consultas caíram 5,9%.

GRÁFICOS CDLRIO

Inadimplência no comérciodiminuiu 0,4% em janeiro

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

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JANEIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2009

PercentualCONSULTAS +0,3%

INADIMPLÊNCIA – 0,4%

DÍVIDAS QUITADAS +7,5%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JAN/10 - FEV/09 PercentualCONSULTAS – 5,9%

INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +3,0%

JANEIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A JDEZEMBRO DE 2009

PercentualCONSULTAS – 22,3%

INADIMPLÊNCIA – 20,0%

DÍVIDAS QUITADAS – 22,1%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

Page 32: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 04/2010

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 03/2010

1 e 2 12/04

3 13/04

4 14/04

5 15/04

6 16/04

7, 8 e 9 19/04

0 20/04

Obrigações dos lojistas para abril/2010

01/04 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

05/04 – ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

06/04 – ISS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1)

07/04 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/04 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desliga-mentos e transferências de funcioná-rios ocorridos no mês anterior.

08/04 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de janeiro/2010. 08/04 – DCTF – Semestral

Prazo de entrega da Declaração de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao 2º semestre de 2009 (julho a dezembro). 08/04 – DACON – Semestral

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao 2º semestre de 2009 (julho a dezembro).

08/04 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2). 12/04 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas de-vem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês ante-rior.

15/04 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de feverei-ro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito pri-vado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

*20/04 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorri-dos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Pro-visória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*20/04 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

20/04 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao perí-odo de apuração do mês anterior (fe-vereiro/2010) - A partir do período de apuração março/2009, o vencimento passa a ser dia 20 do mês subsequen-te, prorrogando-se para o dia útil subsequente quando naquele dia não houver expediente bancário).

*22/04 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês an-

terior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*22/04 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Pro-visória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*22/04 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 22/04 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Fe-derais referente ao mês de feverei-ro/2010 (antecipação do recolhimen-to do tributo devido ao feriado de São Jorge no dia 23/04).

30/04 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. 30/04 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorri-dos na 1ª quinzena do mês de mar-ço/2010. (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito pri-vado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

30/04 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

30/04 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lu-cro real, presumido ou arbitrado, de-vem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 531,12 27,24

De R$ 531,13 até R$ 798,30 19,19

Acima de R$ 798,31 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

(Portaria Interministerial nº 350, de 30 de dezembro de 2009)

> Calendário de IPTU 2010

Final de Inscrição 3ª Cota

0 e 1 05/04

2 e 3 05/04

4 e 5 05/04

6 e 7 06/04

8 e 9 06/04

Page 33: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 31março 2010

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009.

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de * 1º de Janeiro de 2010 Pagamento FEV/2010

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.024,97 8,00

De 1.024,98 até 1.708,27 9,00

De 1.708,28 até 3.416,54 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá va12/01ite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

Portaria nº 350, de 30 de dezembro de 2010

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo) 11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00

6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 470,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 513,00R$ 525,00

Operador de Telemarketing R$ 530,00

Garantia mínima de comissionista R$ 590,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados;Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

> Calendário de Licenciamento Anual - 2010

Finais de Placa Período para o licenciamento

0 até 30/04/2010

1 até 31/05/2010

2 até 30/06/2010

3 até 31/07/2010

4 até 31/08/2010

5 até 30/09/2010

6 e 7 até 31/10/2010

8 e 9 até 30/11/2010

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 510,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 553,31

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 581,88

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 603,31

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 624,73Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 646,12Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 665,77

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 782,93

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 1.081,54

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.484,58

Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio..

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Empresário LOJISTA32

Aldo Gonçalves,presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

OPINIÃO

A Convenção Anual de Varejo

A 99ª Convenção Anual da Federação Nacional do Varejo dos Estados Unidos (National Retail Federation - NRF) – que promove o chamado Retail’s Big Show 2010, tem se constitu-ído de fato, desde 1911, em um grande show do varejo, de amplitude mundial. O principal objetivo desses mega-even-tos têm sido explicitar as próximas tendências, propor estra-tégias e desenvolver novas propostas de gestão para o varejo. Durante a Convenção também são apresentados e analisados diversos casos de sucesso. Simultaneamente é também reali-zada uma ampla exposição – Retail Expo – dos mais variados produtos, destacando-se os avanços tecnológicos em vários segmentos voltados exclusivamente para o varejo.

É oportuno lembrar que a idéia inicial da criação do atual Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) do Clube de Di-retores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) teve origem na Convenção de Varejo da NRF (antiga National Retail and Merchandising Association - NRMA) em 1954. Após terem participado naquela Convenção, importantes comerciantes do Rio de Janeiro se propuseram a criar na cidade do Rio um Cadastro Central de Crédito (CCC) para o desenvolvi-mento das vendas a crédito. Desta forma, foi fundado em 1955 o CDL-Rio, primeiro do Brasil, para implantar, admi-nistrar e desenvolver o primeiro cadastro de crédito, então CCC, sendo que no ano seguinte houve a mudança de nome para Serviço de Proteção ao Crédito – SPC.

A Convenção Anual da NRF é de fato um mega-evento, impressionando de imediato pelo grande número (179) de palestrantes inscritos (Convention Speakers) e de sessões (60), das quais 7 foram sessões especiais (Super Sessions). Enquanto que as sessões normais (Breakout Sessions) são realizadas em diferentes horários concomitantemente com outras sessões, as Super Sessions, por outro lado, são reali-zadas no Hall de Eventos Especiais, em horários sem super-posição com as demais.

Com o intuito de facilitar a localização e as áreas de inte-resse dos participantes, as palestras são classificadas segundo seus assuntos específicos, a saber:

• Design Studio (Projetos) • Global Outlook (Visão Global) • Information Technology (Tecnologia da Informação) • Marketing & Brand Management (Gerenciamento de

Marketing e Marcas) • Online Retailing (Varejo “On Line”) • Store Works (Controles de Estoque) • Super Session (Sessões Especiais) • Supply Chain (Cadeia de fornecedores) • Sustainability (Sustentabilidade)

Entre as principais palestras e mesas redondas, se poderia destacar as seguintes:

1. O Poder Global do Varejo: da Recessão para o Cresci-mento - Ira Kalish (Deloitte Research)

2. Em tempos de Demanda e Clientes Exigentes: Porque uma Excelente Operação de Loja é crucial para exceder Ex-pectativas - Dean Hillier (A.T. Kearney, Inc.)

3. Um Olhar Profundo sobre os Vencedores do Varejo - Pierre Lever (Planet Retail)

4. Mudando o Jogo: Dando Forma à Demanda dos Con-sumidores mais Exigentes - Stephen Lubner (Freaknomics and Super Freaknomics)

5. Reformulando o Varejo: As Novas Regras e Oportuni-dades da Economia Global - H. Lee Scott Jr. (Wal-Mart Stores, Inc.)

6. Sete Passos para Desenvolver a Categoria - Inez Black-burn (Market Techniques and Innovations), Matt Deeter (Deeterwerks), Bob Downwy (LCBO) e Lloyd Stenmark (Zellers)

7. Impulsionando as Vendas através das Primeiras Im-pressões e das Expressões Duráveis - Barb Fabing (ARC Worldwilde) e Darren Marshall (The Coca-Cola Company)

8. O Novo Paradigma do Luxo - Dana Telsey (Telsey Ad-visory Group), Tory A. Bursh (Tory Bursh Arts), Stephen Sa-dove (Saks, Chairman) e Marc Gobé (Emotional Brands)

9. Como Liderança, Lealdade e Transparência Impulsio-nam o Crescimento - Sir Terry Leahy (Tesco, CEO)

10. A Nova Economia Doméstica: como se Relacionar com a Geração Y - Richard Last (JC Penney) e Kelly Mooney (Re-source Interative)

11. Capitalizando na Recessão através de Estratégias Centradas no Consumidor - John Hall (Vertex Business), Nat-alie Berg (Planet Retail), Jo Moran (Marks & Spencer) e Matt Nitzberg (Dunnhumby USA).

Devido à amplitude deste mega-evento torna-se necessá-rio, evidentemente, um número significativo (44) de patro-cinadores, divididos em cinco classes: Chairman’s Level (4), Platinun (7), Gold (3), Silver (11) e Bronze (19), sendo as do Chairman’s Level as empresas IBM, Microsoft, Oracle e SAP.

Apesar da abrangência dos temas abordados ter sido bem grande, pode-se perceber que os focos principais fo-ram o incremento das vendas via celular, a ampliação da participação dos canais digitais de televisão, o aumento de vendas pela Internet e a utilização de redes sociais. Em re-sumo, um crescimento da mobilidade do varejo. Uma parte considerável dos assuntos tratados se referiu também à im-portância da qualidade de gestão no Varejo e à necessidade de se manter o foco no cliente.

Finalmente, a se destacar que, de acordo com um ranking apresentado pela empresa de consultoria Deloitte, três em-presas brasileiras apareceram entre as 250 maiores do mun-do: Grupo CBD (92°), Casas Bahia (131°) e Lojas Americanas (200°). Considerando-se que a economia brasileira está entre as 8 maiores do mundo e apenas 3 empresas do país cons-tam entre as 250 maiores, pode-se inferir que isto se deve ao fato do varejo brasileiro ser pouco concentrado, pelo menos até os dias atuais. Ou, em outras palavras, que o modelo de varejo brasileiro, por ainda se encontrar relativamente pul-verizado, é bastante saudável, possibilitando a concorrên-cia, oferecendo espaço para a abertura de novas empresas e favorecendo a geração de mais empregos.

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Empresário LOJISTA 33março 2010

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Page 36: Revista Empresário Lojista

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