revista experientes março

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EXPERIENTES MAR 2013 1 Conheça o Estatuto do Idoso MARÇO 2013 ANO 1 EDIÇÃO N° 2 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PAIXÃO POR VIVER Idade não é obstáculo para aposentado que já pedalou 70 mil quilômetros Fapesp Revista será instrumento para valorização dos aposentados Certificado para cidades que se adequarem 28 Conselho do Idoso Sua casa sem armadilhas 16 Acessibilidade Cães podem transmitir doenças 12 Dr. Bactéria Pensando no futuro 31 Direito

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Março revista

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Page 1: Revista Experientes  Março

experientes MAr 20131

Conheça o Estatuto do Idoso

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PAIXÃO POR VIVERIdade não é obstáculo para aposentado que já pedalou 70 mil quilômetros

FapespRevista será instrumento para valorização dos aposentados

Certificado para cidades que se adequarem 28

Conselho do Idoso Sua casa sem armadilhas 16

AcessibilidadeCães podem transmitir doenças 12

Dr. Bactéria

Pensando no futuro

31

Direito

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Page 4: Revista Experientes  Março

inDiCe

10 SAÚDEO que é afasia?

12 DR. BACTÉRIANão leve vermes para passear

14 ESTÉTICAHábitos bons para a pele

16 ACESSIBILIDADERuas e casas adaptadas

18 QUALIDADE DE VIDADe bicicleta na terceira idade

20 FAPESPBoas vindas à Experientes

26 TURISmoSerra Negra é para todos

24 ASSoCIAÇÃo FoRTEAraraquara e Santo André: evolução constante

28 INFRAESTRUTURASelo São Paulo amigo do Idoso

31 DIREIToSEstatuto que defende o idoso

34 ENTRETENImENToHabilidade para ter acessibilidade

30 ECoNomIAIdosos no mercado de trabalho

32 BELEZARenovando cabelos e pele

SAÚDEA saúde começa pela boca 6SAÚDETratamentos para depressão 8

Conselho EditorialAlexandre Toniolo

Marlon Alexandre Dutra Justo

Diretor de PlanejamentoGuilherme Toniolo

Diretor Financeiro e Administrativo Margareth Ferrari

Diretor de PublicidadeBeto GalassiDiagramação

Maira Belasco Ilustração

Fernando LazJornalista Responsável

Paulo Darcie MTB 00-000Tiragem

50.000 exemplaresDistribuição

54 associações e entidades (pág. 35)Circulação

Estado de São PauloCâmara Federal

Senado24 Ministérios

Presidência da RepúblicaImpressãoGrafilar

Presidente FAPESPAntonio Alves da Silva

Vice-PresidenteJosé Carlos da Cruz PratesDiretor de Comunicação SocialAdonias Cesário de Souza

Secretário GeralJosé Goulart da Silva

2º SecretáriaMercedes Lopes Mendes

TesoureiroOctaviano Pereira Santos

2º TesoureiroFelicio Pereira Barbosa

Diretor AdjuntoAna Maria Martins

Diretor de Assuntos JurídicosOsmar de Jesus Fernando

Diretor AdjuntoValdemar Venâncio

Diretor de Relações Sindicais e movimentos SociaisJair Diniz Martins

Diretor AdjuntoJuraci Goes

Diretor de PatrimônioAntero Ferreira Lima

Diretor AdjuntoJaime da Silva Cortez

Diretor Previdência SocialJandir Teixeira Diretor Adjunto

Nelson Gonçalves Diretor de Eventos

Rupert Martins Silva Diretor AdjuntoLydia Roque

Diretor de Cultura e LazerEva Narciso Miguel

Diretor AdjuntoNorma Lopes Golçalves

Conselho Fiscal TitularJosé Veiga de Oliveira, Laércio Carolino e José Nunes

Conselheiros SuplentesJosé Roberto Scarpari e Ramios Pereira do Nascimento

CoRRESPoNDêNCIARua 24 de Maio, 250 • 11° andar • República

São Paulo • CEP: 01041-000(11) 3362-9393 - 32216064

[email protected]

ComERCIAL [email protected](11) 9 5028.9064 | (11) 9 7379.5816

A revista Experientes não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados ou pelas opniões emitidas pelos

entrevistados, fontes e dos anúncios publicitários

www.revistaexperientes.com.brfacebook.com/revistaexperientes

Page 5: Revista Experientes  Março

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Marlon Alexandre Dutra Justo

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Diretor Financeiro e Administrativo Margareth Ferrari

Diretor de PublicidadeBeto GalassiDiagramação

Maira Belasco Ilustração

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Vice-PresidenteJosé Carlos da Cruz PratesDiretor de Comunicação SocialAdonias Cesário de Souza

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2º SecretáriaMercedes Lopes Mendes

TesoureiroOctaviano Pereira Santos

2º TesoureiroFelicio Pereira Barbosa

Diretor AdjuntoAna Maria Martins

Diretor de Assuntos JurídicosOsmar de Jesus Fernando

Diretor AdjuntoValdemar Venâncio

Diretor de Relações Sindicais e movimentos SociaisJair Diniz Martins

Diretor AdjuntoJuraci Goes

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Diretor AdjuntoJaime da Silva Cortez

Diretor Previdência SocialJandir Teixeira Diretor Adjunto

Nelson Gonçalves Diretor de Eventos

Rupert Martins Silva Diretor AdjuntoLydia Roque

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Conselho Fiscal TitularJosé Veiga de Oliveira, Laércio Carolino e José Nunes

Conselheiros SuplentesJosé Roberto Scarpari e Ramios Pereira do Nascimento

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ComERCIAL [email protected](11) 9 5028.9064 | (11) 9 7379.5816

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Page 6: Revista Experientes  Março

sAÚDe

O primeiro de uma série de artigos a respeito do assunto trata dos cuidados básicos com os lábios

Se digitarmos no campo de busca do Google as palavras “a saúde começa...”, notaremos que automaticamente a resposta será “...

pela boca”. Este dado curioso reflete a quanti-dade expressiva de trabalhos sérios, publicações de diversos grupos de pesquisa pelo mundo que relacionam a saúde bucal ao bom funcionamen-to de todo o corpo. Em função desta relação, co-meçaremos hoje uma série de artigos a respeito de saúde bucal e dos principais cuidados neces-sários para prevenção de doenças relacionadas.

Falar sobre boca significa falar também a res-peito de todas as estruturas que a formam, como a pele que a circunda, lábios, mucosa interna dos lábios, mucosa da bochecha e sua junção com os ossos maxila e mandíbula, estes próprios ossos, as amigdalas, a úvula (estrutura que vemos pen-durada na garganta), a língua, o céu da boca, as gengivas e, finalmente, os dentes.

Nosso foco, hoje, será nos lábios.Os lábios são compostos por pele e uma semi-

mucosa na região externa e por mucosa na região interna. Eles têm um complexo sistema de mús-culos que trabalham na fonação, deglutição e nas expressões faciais. Lábios saudáveis não devem ter lesões ou feridas, não devem ser duros quando tocados nem ter nódulos ou crescimentos; sua co-loração deve ser constante.

A porção externa dos lábios é a única muco-sa (ou semimucosa) do corpo humano que fica exposta à radiação solar. Por não produzir muco nem saliva, é uma área que facilmente se de-sidrata. Por isso, a proteção desta região com cremes hidratantes e filtros solares específicos para lábios são extremamente bem vindas, as-sim como o uso de chapéus e bonés que redu-zem a incidência direta dos raios solares. Feridas sangrantes que não cicatrizam merecem atenção especial, pois podem ser indicativos de proces-sos cancerígenos.

Além de consultas periódicas, que devem ser feitas ao menos uma vez ao ano, qualquer possível alteração observada deve ser imediata-mente relatada e submetida à consulta do seu Cirurgião-Dentista. Se conhecer melhor e fazer o seu autoexame mensalmente certamente irá contribuir a levar uma vida mais saudável.

Conheça bem sua própria boca

experientes MAr 20136

CUIDADoS BáSICoS PARA mANTê-LoS SAUDáVEIS

• Usar hidratante específico• Usar protetor solar labial• Usar chapéus para evitar a incidência direta de raios de sol

Paulo ZuPelari Gonçalves CRO 99.397Formado pela USP/Bauru é Cirurgião-Dentista da área de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial

os lábios são as únicas mucosas que ficam

expostas ao sol, portanto devem ser hidratadas

LáBIOS

Page 7: Revista Experientes  Março

experientes MAr 20137

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(**) The use of soluble denture adhesives to prevent food particles from becoming trapped under full upper and lower dentures, Study L3920658, 2010. Publication in Progress. The use of soluble denture adhesive to block food from migrating under removable partial dentures, Study L3920659, 2009. Publication in Progress. (***) Consideram-se até 12 horas.(****) A study of denture adhesives in well-fitting dentures, Study L3510566, 2008. Publication in Progress.

Segurança para falar, sorrir e comer.

corega.com.br(*) Protesistas – fonte: Sinergia 2010.

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Page 8: Revista Experientes  Março

sAÚDe Carlos auGusto Hueb CRM 138.776 Médico Psiquiatra

experientes MAr 20138

O envelhecimento da população, fenômeno antes restrito a países desenvolvidos, hoje é uma re-alidade em muitos países em desenvolvimento.

No Brasil, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 a população idosa já tem mais de 20 milhões de pessoas, o que equi-vale a 11% do total de brasileiros. Isso também pode ser sinal de que muita gente ainda pode vir a sofrer com a depressão, já que trata-se do transtorno mental mais comum nessa faixa etária. E é preciso, portanto, estar atento aos sintomas para não deixar que isso compro-meta a qualidade de vida na velhice.

O crescimento da população de terceira idade traz con-sigo o aumento da incidência de diversos problemas de saúde ligados a essa faixa etária. Todos os profissionais de saúde – inclusive os de saúde mental – devem estar pre-parados para atender a esse perfil de paciente, pois é um grupo que deve aumentar bastante nos próximos anos.

Mas muitas vezes as doenças mentais nos idosos são negligenciadas, o que, sem dúvida, quer dizer uma grande carga de sofrimento. Isso pode acontecer já que, quando se pensa em depressão, o primeiro sintoma que invariavelmente vem à mente é a tristeza. No entanto, os idosos com esse transtorno nem sempre apresentam a tristeza como a característica predominante.

DEPRESSÃo

QUE TEm CURAREALIDADEA doença é comum entre idosos e os sintomas podem estar “escondidos”

Page 9: Revista Experientes  Março

DIAGNÓSTICo

Ao avaliar a depressão nesse grupo, é importante procurar outras características: irritabilidade ou raiva, dores sem causas aparentes, déficit de memória sem outras indicações de dificuldades cognitivas, diminui-ção do prazer nas atividades habituais, preocupações crescentes e falta de cuidados pessoais. O idoso com o transtorno também pode se sentir incapaz de fazer coisas que antes eram de seu interesse, além de dimi-nuir consideravelmente seu nível de atividades.

O profissional de saúde mental, ainda, deve le-var em conta condições “subsindrômicas”, ou seja: durante a avaliação de pacientes, não deve ignorar sintomas que aparecem com frequência ou duração menores do que os especificados nos sistemas de classificação para poder configurar o diagnóstico de transtorno depressivo.

TRATAmENTo

No que diz respeito ao tratamento de pacientes com depressão, ele deve ser orientado para vários objetivos. A princípio, é preciso garantir a segu-rança da pessoa e excluir outras causas orgânicas tratáveis. Além disso, é necessário iniciar um plano terapêutico que vise não só tratar os sintomas ime-diatos, mas também contribuir para a qualidade de vida do paciente no futuro: acontecimentos estres-santes, por exemplo, estão ligados às recaídas, por-tanto o tratamento precisa tentar reduzir o número e a gravidade desses fatos.

Apesar de existirem tratamentos eficazes contra a depressão, muitos pacientes não os recebem de forma adequada, e grande parte ainda resiste à ideia de pas-sar por uma intervenção psiquiátrica. Os medicamen-tos antidepressivos são tratamentos de primeira linha quando um transtorno maior é diagnosticado. Há, porém, um número razoável de pacientes que não se beneficiam da medicação, ou não aceitam o procedi-mento. Uma saída, nesses casos, pode ser a indica-ção de um tratamento psicoterápico, como a Terapia Cognitivo-Comportamental. Ela é eficaz no tratamen-

to agudo da depressão e pode ser uma al-ternativa viável aos antidepressivos,

pois mostra ter efeito duradouro, que previne o paciente contra

recaídas e recorrência.

Page 10: Revista Experientes  Março

Para entender a AFASIA

A afasia é uma alteração de lin-guagem oral ou escrita. O pa-ciente que sofre com ela pode

ter alteradas suas capacidades de se ex-pressar e de compreender o que outras pessoas expressam. Essa perda pode ser referente tanto às mensagens escritas quanto às orais.

A origem da afasia está em uma le-são cerebral – geralmente do lado es-querdo do cérebro – que pode ser de-corrência de diversos acontecimentos, como um traumatismo craneoencefáli-co, um acidente vascular cerebral (ou AVC, popularmente conhecido como derrame), tumores cerebrais, aneuris-mas ou doenças degenerativas como o mal de Alzheimer. A causa mais co-mum, no entanto, é o AVC, e nesses casos o quadro afásico pode se instalar repentinamente.

De maneira simplificada, a afasia pode ser classificada em três diferentes tipos, dependendo de que parte do cé-rebro foi lesionada e do grau da lesão. Um dos tipos é a afasia de recepção, em que a pessoa apresenta dificuldade em entender o que outro está falando.

A segunda variedade é a de expressão, que traz ao paciente dificuldades para transmitir a mensagem que deseja. O terceiro tipo, o mais grave, pode en-volver tanto a compreensão quanto a expressão, geralmente é decorrente de lesões mais extensas.

É importante destacar que as lesões que levam à afasia não comprometem a capacidade cognitiva das pessoas, portan-to o afásico sabe exatamente o que quer dizer – apenas não consegue transmitir o conteúdo por meio da fala ou escrita.

Por se tratar de uma alteração de linguagem, o fonoaudiólogo é o profis-sional competente para conduzir a rea-bilitação de pacientes afásicos. Muitos locais realizam o atendimento de for-ma gratuita, como acontece em grande parte das universidades que têm curso de fonoaudiologia, onde o atendimen-to é feito por alunos e professores. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, e é muito importante que a família participe de todo o pro-cesso terapêutico, dando continuidade ao processo no ambiente familiar, para que o resultado seja mais satisfatório.

sAÚDe Dra. MaGali De lourDes CalDana Professora do depto. de Fonoaudiologia da FOB/USPelen Caroline FranCo Fonoaudióloga e Doutoranda em Saúde Coletiva pela FOB/USP

experientes MAr 201310

Page 11: Revista Experientes  Março

experientes MAr 201311

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Cerca de 9,8 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva.

Desses, 2,6 milhões de brasileiros sofreram perda auditiva e 7,2 milhões apresentam dificuldades para ouvir.

Sofrem de perda auditiva aproximadamente 31% das pessoas com mais de 65 anos e cerca31% das pessoas com mais de 65 anos e cerca de 40% a 50% com mais de 75 anos.

NÃO SE ESQUEÇA DE SEUS OUVIDOS.

2013 Starkey do Brasil. Todos os Direitos Reservados. 01/2013 MISC 004

Page 12: Revista Experientes  Março

Passear com cães de estimação é uma ati-vidade prazerosa, quase uma terapia tan-to para o dono quanto para o bichinho.

Para o animal, além de um momento de di-versão, é hora de cuidar da saúde, o que inclui fazer suas necessidades.

No entanto, ainda há quem ignore preceitos da boa higiene e não leve saquinhos plásticos para re-colher as fezes de seus animais, o que facilita a trans-missão de doenças. A principal causa delas é a falta de informação. Vamos conhecer as mais comuns:

LARVA mIGRANS CUTâNEAConhecida como bicho geográfico, trata-se

da migração de larvas do gênero Ancylostom para a pele no contato com areia, terra ou grama contaminada por fezes de cães. Ocorre principalmente em praias, escolas, parquinhos ou gramados. As larvas perfuram e se deslo-cam sem rumo sob a pele, abrindo nela túneis microscópicos, que parecem caminhos ou de-senhos de um mapa. Causa coceira, que fica mais intensa à noite.

LARVA mIGRANS VISCERAL (ToxoCARíASE)É a infecção por ovos com larva de hel-

mintos do gênero Toxocara canis. Normal em crianças, que colocam na boca a mão suja com ovos. Na maioria das vezes, é assintomática ou tem sintomas não específicos (dor abdominal e tosse seca), mas pode levar à falta de ar e ao aumento do fígado. Outra forma da doença,

mais rara, acontece quando as larvas atacam o globo ocular, o que pode levar à cegueira.

LEPToSPIRoSEA bactéria (leptospira) é transmitida por

urina de ratos e cães. Ela chega ao organismo pelas mucosas, ferimentos na pele ou inges-tão de água contaminada. Pode ser confun-dida com gripe e hepatite, pois tem sintomas parecidos: dor de cabeça, dor muscular, febre alta, mal-estar. O que a diferencia é a colora-ção amarelada que a pele assume, alterações na cor da urina, que fica mais escura e fortes dores na atata da perna.

CRIPToCoCoSEÉ causada pela aspiração do fungo Crypto-

coccus neoformans, transmitido por cães, gatos e principalmente pombos. Pode causar menin-gite, doença que pode levar à morte. Atinge, ainda, os pulmões causando tosse, febre, disp-neia, suor intenso e emagrecimento.

GIARDíASEcausada por um protozoário em sua forma

de cisto (quando forma uma parede proteto-ra). O cisto é ingerido junto com água, alimen-tos contaminados ou pelo contato com fezes de animais ou humanos infectados. Os sintomas são diarreias frequentes, vômitos, desidrata-ção, fraqueza e dores abdominais, que podem piorar se não tratados.

roberto M. FiGueireDo, o Dr. Bactéria da Rede Record

Um PASSEIo SEGURo As doenças

transmitidas por cães e como evitá-las

HiGiene

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Page 13: Revista Experientes  Março

Para evitar doenças, é preciso

informação e medidas

simples

Manter a higiene do animal

Visitar frequentemente um veterinário

Recolher as fezes dos animais com sacos plásticos

Lavar as mãos após os passeios

CUIDADoS BáSICoS

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Page 14: Revista Experientes  Março

experientes MAr 201314

estÉtiCA

PELE DE MOCINhAEspecialista em estética fala a respeito dos procedimentos e hábitos que ajudam a manter a pele saudável

A revista Experientes conversou com a Dra. Naia Siqueira, Biomédica especialis-ta em Biomedicina Estética, responsável técnica da clínica Soft Skin de Goiânia, referência em estética facial e corporal na região Centro Oeste. Ela falou como sobre os cuidados básicos para se manter a beleza ao longo dos anos, especialmen-te na terceira idade.

RE - o QUE FAZ A PELE ENVELhECER?DRA. NAIA - O processo de envelhecimento da pele acontece não só por causa da atu-ação de elementos ambientais, mas tam-bém do envelhecimento de outros órgãos e de doenças cutâneas e sistêmicas. Tra-ta-se, na verdade, de um conjunto de al-terações caracterizado também pela de-sordem no ajuste térmico, causado pela debilidade das terminações nervoso-sen-sitivas, pela diminuição do diâmetro dos vasos capilares na derme e pela esclerose dos vasos maiores. Essas mudanças têm efeitos perceptíveis, como a pele se mais fina, sensível e a demora para curar feri-das. A pele fica mais vulnerável aos da-nos causados pelos raios solares, menos elástica, complacente e acaba perdendo tônus, o que gera rugas.

RE - E QUAIS SÃo AS CoNSEQUêNCIAS Do ENVELhECImENTo?DRA. NAIA - Além da aparência, as consequ-ências da idade, especialmente na compo-sição corporal, também têm implicações na função físicas e na saúde. A pele fica mais flácida por falta de tônus muscular e da diminuição da produção de colágeno. É natural que ela clareie e perca pelos, em função da redução da melanina, proteína responsável pela pigmentação da pele.

RE - QUAIS oS PRINCIPAIS CUIDADoS QUE SE DEVE TER Com A PELE?DRA. NAIA - O uso de bloqueadores solares é indispensável, porém a hidratação tem papel importantíssimo. As células da epi-derme são compostas por 70% de água. O mesmo vale para o corpo como um todo: a água pode representar até 70% do peso total de uma pessoa. Esta quantidade di-minui com o decorrer do tempo e, aos 60 anos, este índice pode cair para 40%.

RE - E PoRQUE É TÃo ImPoRTANTE hIDRATAR-SE?DRA. NAIA - O organismo elimina diaria-mente cerca de um litro e meio de água, tanto de forma perceptiva (como urina e suor) ou imperceptível (pela fala e respi-ração). Por isso é preciso ingerir, no míni-mo, dois litros de água por dia. Quando a quantidade de água nas células se en-contra em nível abaixo do normal, a pele resseca e as toxinas não são eliminadas como deveriam ser. Cremes hidratantes não repõem a água, eles apenas ajudam a manter o líquido já existente na pele.

RE - QUE CoNSEQUêNCIAS A má hIDRATA-ÇÃo TRAZ PARA TRATAmENToS ESTÉTICoS?DRA. NAIA - Na verdade, o sucesso de qualquer protocolo estético está rela-cionado ao consumo ideal de água. A carência dela compromete tratamentos de gordura localizada, celulite, flacidez, acne, rachaduras e ressecamento da pele. No caso da flacidez, por exemplo, o que acontece é que a derme – camada da pele onde se encontram as fibras, o colágeno e a elastina – apresenta composição em gel, e este tecido precisa de água para manter-se firme.

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Page 15: Revista Experientes  Março

experientes MAr 201315

Dra. naia explica que a hidratação é fundamental para uma pele boa

RE - mESmo PESSoAS QUE RETêm mUITo LíQUIDo PRECISAm TomAR áGUA? DRA. NAIA - Sim, pois o organismo que retém líquido também retém toxinas. Massagens e drenagens linfáticas são op-ções para o problema da retenção, mas é dever dos profissionais de estética cons-cientizar seus clientes a respeito de hi-dratação.

RE - o QUE SE PoDE FAZER Em CASA PARA mELhoRAR A APARêNCIA DA PELE?DRA. NAIA - Uma sugestão é criar o hábi-to de higienizar diariamente a pele, com um bom creme de limpeza, seguido de um tônico à base de colágeno, ureia e elastina, além de creme hidratante com filtro solar. A limpeza também é essen-cial à noite, para remover resquícios de sujeira. Nessa hora sugiro que se aplique outra vez o tônico, para a reposição do material que o corpo já não produz em quantidade suficiente.

RE - QUE TRATAmENToS PoDEm ADIAR oU SUBSTITUIR AS CIRURGIAS PLáSTICAS?DRA. NAIA - Há vários. Hoje a radiofrequ-ência (conhecida pela sigla RF) é um dos melhores tratamentos contra flacidez e para a suavização das marcas de expres-são, pois reestrutura as fibras de coláge-nos rompidas e estimulam a produção de novas fibras, suavizando as marcas de expressão e ajudando no tônus da pele.

Outros tratamentos que combinam os peelings químicos e o dermaroller tam-bém são eficazes contra as marcas de expressão, manchas e para o rejuvenesci-mento. Se o paciente estiver disposto a in-vestir mais, pode optar pelas as aplicações de plasma rico em plaquetas (PRP) ou de ácido hialurônico, vitamina C e DMAE.

RE - A QUEm SE DEVE RECoRRER PARA SA-BER QUAL o TRATAmENTo ESTÉTICo mAIS INDICADo PARA CADA CASo?DRA. NAIA - Como existe uma gama deles no mercado – uns mais invasivos e ou-tros menos – o ideal é procurar um es-pecialista em estética e discutir seu caso. Vale lembrar que cada paciente é único e deve ser atendido com tal: nem sem-pre o que sua amiga fez é o indicado pra você. É preciso escutar os profissionais e escolher com consciência e sem exage-ros. O papel dos profissionais da estética é brindar sua felicidade com a pele mais saudável possível., e o bom senso para o que é uma pele boa não é necessaria-mente ausência de rugas, mas sim espí-rito jovem e a sensação de bem estar”.

Page 16: Revista Experientes  Março

ACessiBiLiDADeCristiano GuiraDo

experientes MAr 201316

Como seria a cidade 100% acessível para os idosos? E como seria a casa que dê a todas as pessoas a condição de se deslocar

e usufruir todo o seu espaço? Com a maior aten-ção que o tema vem recebendo nos últimos tem-pos dentro e fora do Brasil, algumas conquistas já foram alcançadas, mas o país ainda tem muito trabalho para fazer.

Nas cidades a questão mais importante pare-ce ser justamente a mais difícil de ser resolvida: a condição das calçadas. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a cal-çada segura deve ter superfície firme, regular, estável e antiderrapante. Mas basta uma rápida caminhada pelas ruas de praticamente qualquer cidade brasileira para constatar que a realidade ainda é bem distante do que deveria ser: bura-cos, pisos destruídos, superfícies escorregadias e

sem guia para cegos são muito mais co-muns do que boas calçadas.

Alguns itens, no entanto, estão mais difundidos. Duas ferramentas de segurança já são amplamente instaladas e utilizadas em diversos municí-pios brasileiros: as guias rebaixadas em es-quinas e as passagens elevadas nas travessias das ruas, (aquele novo “modelo” mais alto de faixas de pedestres).

Um setor que mostra avanços é o dos trans-portes coletivos. As empresas têm garantido o atendimento aos idosos colocando à disposição ônibus que, além de contarem com assentos re-servados, possibilitam o embarque e desembar-que sem os degraus.

Mas, como cuidar bem do idoso em casa, que

IR VIRee

Acessibilidade significa ter autonomia e segurança no dia a dia; e tanto cidades quanto casas precisam estar preparadas

Page 17: Revista Experientes  Março

experientes MAr 201317

sanitários na altura certa e com barras de apoio e cadeira de banho: itens indispensáveis no banheiro do idoso

sem obs culosem geral é o lugar onde ele mais fica? As regras são basicamente as mesmas: a eli-minação de obstáculos e a instalação de piso plano e antiderrapante. O interior das casas ainda merecem algumas atenções especiais. Um dos lugares mais perigosos é o banheiro, onde acontece a maioria dos acidentes. Para idosos que têm mais difi-culdade de locomoção, os vasos sanitários devem ter altura entre 42 e 45 centíme-tros e precisam de barras de apoio nas pa-redes, que vão facilitar o uso. Também é aconselhado o uso de barras de apoio e assentos nos boxes dos chuveiros.

• Coloque corrimãos nos corredores e outros locais da casa por onde o idoso costuma transitar. • Ilumine bem todos os ambientes. Verifique se os interruptores são fáceis de serem acionados, caso contrário, troque-os. • Adapte as cadeiras. Todas devem ter braços laterais de apoio e encosto.• Proteja extremidades pontudas dos móveis.• Deixe sempre uma luz acesa durante a noite, de preferência a do corredor ou a do banheiro. • Tenha sempre ao lado do telefone uma lista com os números úteis para casos de emergência. Ela deve ser bem identificada, com letras grandes.

mEDIDAS ImPoRTANTES PARA GARANTIR A SEGURANÇA Em CASA

Page 18: Revista Experientes  Março

QUALiDADe De ViDA

Aos 69 anos e com uma marca de fazer inveja a muitos jovens, Geraldo Augusto da Silva espera chegar aos 100 mil quilômetros em 2015

qUIlôMETRoS

Vem de Lençóis Paulista, região de Bauru, a história de um idoso que pode e deve ser-vir de inspiração para todos que buscam

fórmulas para a maior qualidade de vida na velhi-ce. Geraldo Augusto da Silva, hoje com 69 anos, trocou o futebol pelas pedaladas há sete anos, quando se aposentou do cargo de diretor de esco-la. Foi o início de sua relação com a bicicleta, que só se intensificou com o passar dos anos.

“Pedalei recreativamente por dois anos, mas o pessoal falava que eu montava uma sucata. No dia 22 de janeiro de 2007 eu comprei uma bici-cleta melhor e resolvi começar a registrar a qui-lometragem”, conta, em entrevista concedida à

70 mIL

Geraldo trocou o futebol pela pedalada e nunca mais parou

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Grupo nasceu para valorizar a vida

Geraldo Augusto da Silva credita boa parte de seus índices pessoais ao apoio dos amigos de pedaladas. Entre eles, outros membros da terceira idade. Entre as paisagens de final de tarde nasceu o “Vai Idoso”, um grupo de 12 a 15 pessoas que se reúne para mostrar como a bicicleta pode ser um instrumento de qualida-de de vida na velhice.

“A nossa inspiração para formar esse grupo foi justamente a valorização da vida”, conta Geraldo. “É um nome de duplo sentido, sugere

movimento e ação ao idoso, e também sugere o cuidado pessoal. Eu sou ‘Vai Idoso’ e vaidoso também”, brinca.

Estudioso do uso disciplinado da bicicleta em prol do bem-estar e da qualidade de vida, ele reve-la a vontade de desenvolver projetos em parceria com o poder público. “Não digo exemplo, mas que essa história que o grupo está construindo sirva de inspiração para que outras pessoas, em outros lugares, também encontrem na bicicleta o instru-mento para uma vida mais saudável”, concluiu.

revista Experientes. “Lembro-me da data porque exatamente no dia 22 de janeiro de 2013 eu completei 70 mil quilômetros pedalados. Uma marca que conquistei com muito apoio dos meus amigos”, acrescenta ele orgulhoso de seu feito.

A relação de Geraldo com a “magrela” foi esquentando aos poucos. “Eu não esperava tan-to. Virou mania. Sempre ficava com vontade de pedalar mais, alcançar distâncias maiores”, diz. Ele promete e garante que vai pedalar enquanto tiver condições. “E eu ando em um ritmo forte”, brinca. E é nesse ritmo que ele espera alcançar a marca de 100 mil quilômetros, o que calcula

que deva acontecer dentro de dois anos e meio. Os reflexos da nova mania em sua qualida-

de de vida, Geraldo garante, foram enormes. “É algo que vai muito além da prática de um exer-cício físico, que por si já é bom. É uma sensação que só conhece quem pedala grandes distâncias. É um momento para refletir, observar a paisa-gem...”, diz. Ele observa, ainda, que por conta da bicicleta, passou a incorporar outros hábitos mais saudáveis. “Antes eu comia, e hoje me ali-mento. A boa alimentação é fundamental para o melhor funcionamento do organismo, é aliada do bem-estar e da longevidade”, finaliza.

‘Vai Idoso’

Grupo de idosos se reúne para passeios no final de tarde

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COMUniCAÇÃO

Revista será ferramenta essencial na reivindicação dos direitos da categoria e em prol da qualidade de vida do idoso

A primeira edição da revista Experientes, uma publicação dedicada exclusiva-mente à terceira idade, causou grande

repercussão entre as lideranças que apoiam a causa do aposentado e defendem a dignidade do idoso em todo país. Entre eles o presidente da Fapesp (Federação dos Aposentados e Pen-sionistas do Estado de São Paulo), Antonio Al-ves, que comentou o lançamento da revista, no final de janeiro.

Para ele, a Experientes será um instrumento em defesa da categoria. Antonio Alves destaca o alcance que a revista terá em várias regiões do estado de São Paulo. “É uma ferramenta da maior importância, que chegará a 50 mil pontos, entre lares, escritórios, clínicas, salões de bele-za, associações de classe e outros lugares. Já é su-cesso absoluto”, diz ele. Segundo os cálculos da Fapesp, publicação tem potencial para levar in-formações a mais de um milhão de pessoas.

Ele também avalia a revista como uma impor-tante fonte de conheci-mento e de informações que podem melhorar a qualidade de vida do idoso. “Sua linha editorial cobre várias frentes, temos informações sobre saúde, medicamentos e prevenções, comporta-mento, turismo, alimentação”, diz ele. A Expe-rientes vai, ainda, contar a cada mês um pouco

da história e das ações inclusivas implantadas por associações de aposentados em diferentes cidades do Estado e outras regiões do Brasil.

DIREIToS E ECoNomIAAlves afirma que a Experientes é fruto da

constante busca dos aposentados e idosos pelos seus direitos, assunto que terá também grande destaque nas páginas do veículo. Segundo ele, é essencial que a revista cumpra esse papel, já que a Constituição Federal de 1988, que em tese foi um grande avanço nas questões do direito à

aposentadoria e a um en-velhecimento digno e sau-dável, teve poucas de suas promessas postas em prá-tica, enquanto a maioria mal saiu do papel.

“Tudo isso foi verda-de somente em 1988. No ano seguinte começaram a surgir decretos lei, medi-das provisórias, propostas de emendas”, avalia. “Das mais das 50 emendas cons-titucionais que desfigura-ram a nossa Constituição, todas retiraram direitos adquiridos. Nenhum bene-fício foi acrescentado”.

Neste cenário, ter um veículo de comunicação que tenha compromisso

com a categoria anima Antonio Alves. “Vai ser muito forte, muito importante. Vai nos unir ain-da mais e nos fortalecer na luta pela justiça so-cial que nos foi tirada. A principal causa da re-vista é a defesa da Constituição Federal”.

“É uma ferramenta da maior importância,

que chegará a 50 mil pontos, entre lares, escritórios, clínicas salões de beleza,

associações de classe e outros lugares. Já é sucesso absoluto”

Presidente da Fapesp dá boas vindas à

REVISTA ExPERIENTES

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Na pauta das principais reivindicações a se-rem discutidas e defendidas pelos representan-tes dos aposentados está o fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre a Segurida-de Social. Na prática, ela desobriga o Governo Federal de “carimbar” parte do orçamento, que pode ser desviada de seu destino previsto para ser usada com qualquer outra finalidade.

Também serão questionados assuntos po-lêmicos e de extremo interesse, como o Fator Previdenciário, fórmula adotada para calcular valores de aposentadorias por tempo de servi-

ço, que leva em conta a idade e a expectati-va de sobrevida do trabalhador, mas que aca-ba achatando os valores das aposentadorias, a estrutura e o funcionamento da Receita Fe-deral do Brasil (Super Receita). A defasagem das aposentadorias também vai estar na pauta “Eles tiraram o índice do salário mínimo como índice de correção dos nossos salários”, lembra Alves” A Lei Magna do nosso país fala também que o salário do aposentado não pode perder o poder de compra. Erra então quem afirma que não ocorreu redução de valor”.

sra. lydia roque, da união dos aposentados, pensionista e idosos de

Guarulhos. lydia é Diretora de eventos da FaPesP

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ArAQUArA

qUATRo AnoSDE EVoLUÇÃo

Presidente da AAPA comemora aumento no número de associados em seu mandato, que se encerra em abril

A poucos dias do final de seu mandato como presidente da Associação dos Apo-sentados e Pensionistas de Araraquara (AAPA), Laércio Carolino relembra os passos importantes que a entidade deu nos últimos quatro anos, inclusive em

um dos pontos que considerava prioridade, que era o aumento no número de asso-ciados. “Foi um trabalho mais concentrado e eu diria que foi a grande conquista des-te mandato. Foi no corpo a corpo mesmo, buscando fortalecer a associação”, conta.

Laércio conta que um dos marcos da evolução da AAPA foi um ato organizado pela FAPESP (Federação dos Aposentados e Pensionistas do Estado de São Paulo) em Araraquara. A ação chamou a atenção da categoria na cidade. “Daquele dia em diante, evoluímos muito”, avalia. Atualmente a entidade tem mais de 1,5 mil asso-ciados. Desses, pelo menos mil são contribuintes.

Ele avalia que o aposentado de Araraquara tem um nível elevado de vencimentos e de estrutura profissional e familiar. “A maioria dos aposentados da cidade é forma-da por antigos trabalhadores da indústria. Muitos são pessoas que vieram de fora, de cidades maiores e indústrias de maior porte para trabalhar aqui”, explica.

Para Carolino, como aumento do número de associados, foi possível diversificar e melhorar o atendimento. “Hoje temos convênios com diversas categorias profis-sionais às quais os aposentados precisam ter acesso para conseguir uma maior qua-lidade de vida, como médicos, dentistas e fisioterapeutas”, ressaltou. A assembleia da AAPA para lançamento de candidaturas está marcada para o dia 15 de março e Carolino deve se apresentar como candidato. A posse da nova diretoria, que vai ge-renciar a entidade pelos próximos quatro anos, será em abril.

ao final de quatro anos de mandato de Carolino, aaPa cresceu e diversificou serviços

BEnEfíCIoS qUE A AAPA OFERECE AO ASSOCIADO

Convênios particulares com:

• farmácias, óticas, clínicas médicas, funerária, clínicas odontológicas e de fisioterapia• na sede administrativa, na Rua Gonçalves Dias número 10-59, Centro, um cabeleireiro atende aos associados. • Colônia de férias na Praia Grande• A associação também realiza uma ação social: a entrega de 10 cestas básicas para famílias carentes da cidade

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sAntO AnDrÉ

Trabalho constante Liderança do ABC paulista destaca crescimento, mas garante:

“nunca vamos dizer que está pronto, sempre podemos melhorar”

A 18 quilômetros de São Paulo, capital do Estado, Santo André ocupa o segundo lugar em quantidade de aposentados na

lista das grandes cidades paulistas. Calcula-se que quase 15% dos aproximadamente 675 mil habitantes são aposentados. Uma consequência disso é o crescimento da estrutura e qualidade de representação da classe no município.

Em entrevista à revista Experientes, o dire-tor presidente da Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas da Região do Gran-de ABC, Etevaldo Santiago de Araújo, destacou a constante evolução da entidade que hoje che-ga a ter em seus quadros, cerca de 9 mil filiados.

Entre esse corpo de filiados, os metalúrgicos são maioria, até pela prevalência econômica do setor em Santo André e nas cidades do Grande ABC. No entanto, a entidade é eclética e tem um pouco de tudo em seus quadros. “E temos muita gente que veio do interior em busca de traba-lho na indústria. São metalúrgicos aposentados, mas que trabalharam no campo em suas cidades e aprenderam a profissão aqui”, observa o dire-tor presidente.

Etevaldo Santiago de Araújo separa o traba-lho da entidade em duas frentes, a reivindicação dos direitos e o atendimento ao associado. “Es-tamos em constante trabalho político, reivindi-cando nossos direitos. Participamos de todas as ações e manifestações convocadas pela Cobap

(Confederação Brasileira de Aposentados, Pen-sionistas e Idosos) e pela Fapesp (Federação dos Aposentados do Estado de São Paulo)”, afirmou.

Araújo ressalta ainda o atendimento prestado ao associado por mais de uma dezena de profissionais, entre advogados, dentistas, médicos, fisioterapeu-tas, psicólogos, nutricionistas e cabeleireiros. “Além da luta política, temos nosso lado social. Hoje pres-tamos um importante serviço para o associado, até pela negligência do Governo Federal, que não aten-de os idosos da forma que eles precisam”, completa.

Qualidade que, segundo ele, serve de inspi-ração para o trabalho da categoria em outras cidades do interior paulista. “Constantemente nossa associação é visitada por representantes de outras cidades, que vem conhecer e estudar nosso trabalho do ponto de vista social, para co-lher modelos e ideias para serem implantadas em outras regiões. Atingimos um patamar signi-ficativo na qualidade deste trabalho”, diz.

Ainda durante a entrevista à revista Experien-tes, perguntado se estava satisfeito o trabalho, Etevaldo é taxativo. “100% não. Estou sim, mui-to satisfeito com a evolução que temos conse-guido, dia, após dia. Estou muito satisfeito com o trabalho da nossa diretoria, da nossa equipe e dos nossos funcionários. Mas, constantemen-te estamos buscando melhorar”, explica. “Não é nossa intenção algum dia dizer que esse traba-lho está pronto. Sempre pode evoluir”, finaliza.

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Aconchego e clima romântico

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tUrisMO

Serra Negra é um dos destinos turísticos mais procurados no Estado de São Paulo e con-segue acolher todo o tipo de visitante. Ela

tem o título de “Estância Hidromineral”, atrai com seu clima agradável de montanha, desde fa-mílias com crianças, em busca de contato direto com a natureza dos parques e sítios, ecoturistas e adeptos dos esportes radicais atrás de cachoeiras e adrenalina e, por fim, casais que lá encontram romantismo e sossego cercados por montanhas.

Localizada 157 quilômetros ao norte da ca-pital, a 1.300 metros de altitude na Serra da Mantiqueira, a cidade é uma das integrantes do chamado Circuito das Águas Paulista, ao lado de vizinhas como Socorro, Amparo, Lindóia e Mon-te Alegre do Sul. Uma de suas principais atrações é a qualidade e a abundância de águas minerais, que nascem de diversas fontes em vários pon-tos da cidade (como no Parque Santo Agostinho e Parque São Luiz). As fontes são acessíveis ao público e são sinalizadas com placas indicando suas características e benefícios para a saúde.

O destino tem uma ótima estrutura hoteleira e costuma ser mais procurado durante o inver-no, quando ganha o charme do frio, com tem-peraturas que chegam aos 5º C, e o comércio de malhas e artigos de couro está em alta. Além das águas e das compras, a maioria das opções é

relacionada ao turismo rural, como passeios de cavalo, charrete, trenzinho e um teleférico que leva ao Cristo Redentor.

Passar dias reclusos no campo, percorrendo a rota de queijos e vinhos, tomar um banho de ca-choeira e andar a cavalo são opções de lazer que estão acessíveis não só para quem se hospeda nos hotéis fazenda da cidade. É possível conci-liar passeios como esses com compras no centro comercial e ainda aproveitar de seu circuito de bares, cafés e restaurantes.

hISTÓRIANo início do século 18, colonizadores procu-

ravam terras para se instalar nos locais cortados pelos caminhos que ligavam o litoral à região das minas de Goiás. Como o acesso a estas terras era difícil por causa das montanhas, o povoamento só veio a acontecer no século 19. Serra Negra foi fundada, então, em 23 de setembro de 1828, e tem esse nome porque a cor verde escura era muito característica da vegetação dali e se tornou a referência para os que circulavam pela região.

Serra Negra se tornou município em 24 de mar-ço de 1859. Seus maiores atrativos, as fontes de águas minerais, foram descobertas por Luiz Rielli em 1928. Nas décadas seguintes, ganharam fama e começaram a ser exploradas comercialmente.

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EVENToS

A cidade conta com um calendário de eventos bem cheio, com opções para todos os gostos. Uma delas é o Coreto Paulista, festival que promove apresentações de bandas sinfônicas e de coreto. no mês de julho é a vez do Festival de Inverno com diversas atrações culturais, incluindo shows musicais, teatro e exposições em diversos pontos da cidade.

Para os mais radicais, uma opção é o Adventure in Serra, com encontros e passeios de jeeps e motos. Para quem procura por novos sabores, a dica é o Degusta Café, em que cafeicultores da região expõem e fazem degustação de seus produtos. Por fim, em setembro, Serra Negra promove sua Festa do Peão de Boiadeiro e um desfile de cavaleiros.

PoRTAL SERRA NEGRAwww.portalserranegra.com.br

SERRA NEGRA VIVAwww.serranegraviva.com.br

ASSoCIAÇÃo DoS hoTÉIS DE SERRA NEGRAwww.ashores.com.br

TURISmo SERRA NEGRAwww.serranegra.com.br

CIRCUITo DAS áGUAS PAULISTAwww.circuitodasaguaspaulista.sp.gov.br

aliado a belezas naturais

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inFrAestrUtUrA

Rumo à adequaçãoPrograma “São Paulo Amigo do Idoso” certifica cidades que se esforçarem para suprir as necessidades dos mais velhos

A população brasileira nunca teve tantos idosos. Hoje o Brasil tem, segundo os dados do Censo do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7,4% de pessoas

com mais de 65 anos, enquanto em 2000 esse índice era de 2,7%. E, como a tendência é de que essa parcela continue a crescer, o que parece um simples dado estatístico tem consequ-ências significativas no modo como as cidades se desenvolvem: elas não podem apenas evoluir pensando apenas no bem estar dos mais novos. É preciso que as necessidades dos idosos sejam contempladas no planejamento das cidades. No Estado de São Paulo, um programa de inclusão e adaptação das cidades para a vida na terceira idade começa a tomar forma.

Trata-se do “Programa São Paulo Amigo do Idoso”, coorde-nado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, que pretende incentivar a inclusão do idoso por meio de ações que envolvem poderes públicos e a sociedade. Ele é baseado no con-ceito conhecido como “Envelhecimento Ativo” da Organização Mundial de Saúde (OMS), que visa proporcionar independência, participação, assistência, autorrealização e dignidade ao idoso, o que significa oferecer à ele a chance de conviver em sociedade, o direito de opinar e ser ouvido, circular com facilidade, consumir arte e cultura, se relacionar, e ter saúde física e mental.

O programa se apoia em uma certificação para municípios que desenvolvam ações dentro dos pilares do envelhecimento ativo. São quatro selos obtidos com a comprovação do cumpri-mento de metas (veja quadro abaixo)

Desde maio de 2012 os municípios paulistas podem entrar no processo de obtenção dos selos. As adesões ao plano preve-em repasses para a construção de equipamentos para o idoso (requisitos para a obtenção do segundo selo), sendo que a cons-trução de cada Centro Dia para o Idoso prevê investimento de R$500 mil e cada Centro de Convivência do Idoso, R$250 mil. A Secretaria de Desenvolvimento Social vem fechando acordos re-gionais que incluem várias cidades vizinhas. Regiões como a de Piracicaba, Botucatu, Marília, Araraquara e Presidente Prudente foram incluídas em fevereiro. Em março, a região de Sorocaba teve 13 municípios incluídos no programa, e outros e 27 muni-cípios da região de Bauru também entraram.

Seguindo sua proposta de batalhar pelos direitos e respeito ao idoso, a Revista Experientes se propõe a acompanhar o an-damento das ações nas cidades que já estão no programa, mos-trando tanto o que está sendo feito de bom rumo à qualidade de vida na terceira idade, quanto apontando o que ainda está para ser feito. Confira mais informações nos próximos números.

1º Adesão ao programaApós a assinatura do Termo de Adesão, o Município ganha uma identificação chamada Adesão, que demonstra que ele aderiu ao Programa São Paulo Amigo do Idoso e está disposto a realizar as ações propostas para receber o Selo de Município Amigo do Idoso. Essa identificação é apresentada a seguir:

2º Realização de ações obrigatórias para receber o Selo Inicial. São elas:• Criar o Conselho Municipal do Idoso• Diagnósticos das políticas voltadas ao idoso• Diagnósticos com os idosos• Incluir ações pró-idosos nos planos municipais de saúde e de assistência social• Adequar a cobertura vacinal• Ações de promoção de saúde e prevenção de quedas• Garantir a acessibilidade

3º Cumprir três ações obrigatórias e três eletivas (escolhidas entre 30 opções) para receber o Selo Intermediário. As obrigatórias são:• Cadastrar idosos no CadÚnico• Cadastro nas Unidades Básicas de Saúde• Qualificar funcionários envolvidos no transporte público

4º Cumprir uma ação eletiva (das 30 propostas) e uma obrigatória• Realizar diagnóstico com idosos do município

ETAPAS

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inFrAestrUtUrA

AçõES ELETIVAS

1 Criar o fundo Municipal do Idoso 16

Integrar atendimento dos serviços do SUS e do SUAS para o idoso (Centro de Convivência, Centro DIA e Instituições de Longa Permanência de Idosos - ILPIs)

2 Garantir assento ao idoso nos Conselhos Municipais de Saúde e Assistência Social 17 Implantar ações de Segurança Alimentar

voltada para o idoso

3 Formalizar parcerias com 2° e 3° Setores voltadas para ações com idosos 18 Implantar ações focadas na prevenção,

identificação e proteção da violência contra idosos

4 Desenvolver ações para ampliar a cobertura dos idosos que têm direito ao Benefício de Prestação Continuada - BPC

19Implantar serviço(s) de acolhimento e tratamento das denúncias referentes à violação de direitos do idoso

5 Implantar projetos em espaços públicos existentes em desconformidade com a NBR 9050 20 Implementar políticas e ações para diminuição

do índice de analfabetismo local em idosos

6 Implantar repúblicas para idosos independentes 21 Desenvolver plano de educação continuada

para requalificação profissional do idoso

7 Implantar política de concessão de crédito para reformas residenciais 22 Promover cursos de capacitações que

estimulem o papel de educador do idoso

8

Prover o serviço de fornecimento de projeto-padrão de HIS (Habitação de Interesse Social) concebido de acordo com o desenho universal

23Implementar programas pedagógicos interdisciplinares com o tema envelhecimento humano

9 Elaborar/Adaptar o Código de Obras às Normas da ABNT e ao Desenho Universal 24 estimular ações voluntárias para atuar

em projetos com idosos

10Elaborar/Adaptar o Código de Postura Municipais às Normas da ABNT e ao Desenho Universal

25 Estimular a meia-entrada nos pontos turísticos do Município

11Promover capacitações de profissionais de saúde para o conhecimento geriátrico gerontológico

26 Implantar projeto de monitoria para os idosos em pontos culturais e turísticos

12 Realizar ações de saúde ocular e auditiva para os idosos 27 Implantar ações culturais para os equipamentos

de acolhimento institucional voltados para o idoso

13Realizar fiscalização das instituições de Longa Permanência de Idosos - ILPIs pela vigilância sanitária e ampliar o grau de adequação

28 Implantar projeto de resgate da história oral sobre a criação dos bairros e/ou do Município

14 Realizar ações de saúde bucal para idosos 29 Implantar projeto para facilitar o acesso e participação do idoso em atividades culturais

15 Realizar atendimento domiciliar para idosos dependentes 30

Implantar ações de incentivo à recolocação e manutenção do trabalhador que envelhece no mercado de trabalho

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eCOnOMiA

Ainda é hora de trabalharO brasileiro está vivendo mais continua ativo por mais tempo

Chegar à terceira idade não significa que é preciso deixar tudo o que se fazia antes para se dedicar a envelhecer. Cada vez

mais pessoas alcançam os 60 anos muito dispos-tas e com pique de sobra para continuar traba-lhando por anos a fio. Essa tendência é compro-vada por dados da Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram que o número de idosos potencialmente ativos – aqueles considerados aptos para o mercado de trabalho – aumentou consideravelmente entre 2001 e 2012.

Nesse período, o total de idosos com 60 anos ou mais no país passou de 15,5 milhões para 23,5 milhões, um pouco mais de um quinto da população, e a quantidade de pessoas com mais de 60 anos que de fato estão no mercado de tra-balho cresceu 65% desde 2000: de 3,3 milhões no ano 2000 para 5,4 milhões em 2010. No ano seguinte, mais de 400 mil idosos foram contra-tados com carteira assinada.

A disposição dos brasileiros para trabalhar por mais tempo mesmo depois de se aposentar reflete na participação deste grupo na engrena-gem econômico brasileira, que aumentou ex-pressivamente, de 9% para 12,1% em dez anos.

Vários motivos podem explicar esse fenôme-no. O aumento de dois anos na expectativa de vida (de 73 para 75 anos na última década), os avanços tecnológicos e da medicina que conse-guem proporcionar melhor qualidade de vida após os sessenta anos sugerem que a vida após a aposentadoria pode ser mais longa e saudável, portanto torna-se mais fácil continuar na ativa. No entanto, também por causa da maior longe-vidade, é preciso estar mais atento ao orçamen-to familiar, já que mais atividade significa gastos maiores e por mais tempo.

Abaixo você encontra algumas dicas para ter controle de sua vida financeira.

VOCÊ NO COMANDO

• Cuidado para não perder o controle caso peça empréstimos consignados (aqueles que são descontados diretamente do salário ou aposentadoria)• Antes de entrar em financiamentos e parcelamentos, faça uma avaliação cuidadosa para não comprometer seu orçamento com parcelas maiores do que pode pagar• não é só o tamanho da parcela que importa. É preciso ler com atenção os contratos, pois eles devem informar o valor total a ser pago, juros cobrados e outras condições do financiamento• não assine procurações para pessoas que não sejam de sua total confiança• Desconfie de ofertas muito vantajosas. quando preços e facilidades de contratação são muito diferentes, algo pode estar errado

Mais de 5 milhões de idosos trabalham com carteira assinada

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DireitOs

Leis que trabalham a favorO Estatuto do Idoso assegura os direitos da terceira idade em diversos âmbitos

JorGe alexanDre lanGona OAB-SP 249.180

O Estatuto do Idoso representa um avanço nas conquistas de direitos justamente de uma parcela da sociedade que necessita

de atenção e de cuidados especiais. A legislação deixa claro que é obrigação da família, da co-munidade, da sociedade e do Poder Público as-segurar ao idoso os direitos mais amplos como à vida, à saúde, à alimentação e à educação. Além disso, o estatuto assegura o direito à cultura, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária.

Quando algum desses direitos não é respeita-

do, é importante que seja formalizada uma de-núncia nos órgãos especializados no atendimen-to ao idoso. Em São Paulo isso pode ser feito na Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso, no Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI), na Pro-motoria do Idoso e nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), presente em quase todos os municípios.

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo e a Ordem dos Advogados do Brasil também têm canais específicos para orientar idosos.

Vamos conhecer melhor algumas dessas conquistas:

SAÚDE• O idoso tem atendimento preferencial imediato e individualizado no Sistema Único de Saúde (SUS).• A distribuição de remédios para idosos, prin-cipalmente os de uso continuado (para casos de hipertensão, diabetes etc.), deve ser gratuita, as-sim como a de próteses e órteses.• Os planos de saúde não podem reajustar men-salidades seguindo critério de idade.• O idoso internado ou em observação sempre tem direito a acompanhante, por tempo deter-minado pelo médico responsável.

TRANSPoRTES•Os maiores de 65 anos têm direito a transporte coletivo público gratuito. A carteira de identida-de serve como comprovante.• Os veículos de transporte coletivo devem ter 10% dos assentos reservados para os idosos.• Nos transportes coletivos interestaduais, duas vagas gratuitas em cada veículo são reservadas para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Se houver mais idosos nessas condições, eles devem ter 50% de desconto.

CIDADANIA• Famílias que abandonem o idoso em hospitais e casas de saúde, sem dar atenção às suas neces-sidades básicas, podem ser condenadas a penas

de detenção e multa.• Qualquer pessoa que se aproprie ou desvie bens, cartão bancário ou de crédito, pensão ou outra forma de rendimento do idoso é passível de pena de prisão e multa.• Idosos têm prioridade na tramitação de processos judiciais e administrativos, em todas as instâncias.• Idosos têm prioridade no recebimento da res-tituição do Imposto de Renda de Pessoa Física.• Nos estacionamentos públicos e privados, 5% das vagas estão reservadas para idosos, e devem ser posicionadas de forma a garantir a comodidade.

LAZER• Todo idoso tem direito a 50% de desconto em ati-vidades de cultura, esporte, lazer e entretenimento.

TRABALho• É proibida a discriminação por idade e a fixa-ção de limite máximo de idade na contratação de empregados.• O primeiro critério de desempate em concurso público é o da idade, com preferência para os mais velhos.

hABITAÇÃo•É obrigatória a reserva de 3% das unidades resi-denciais para os idosos nos programas habitacio-nais públicos ou subsidiados por recursos públicos.

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BeLeZA

Cabelo e pele RENOVADOSTratamentos como o peeling e luzes dão aspecto mais jovem

A dona de casa Maria Luiza Barbosa dos Santos não chegou necessariamente à terceira idade, mas, aos 47 anos, já sen-

te sinais de que a idade está avançando, e acha seus efeitos “injustos para as mulheres”. Iza foi nossa modelo para essa edição, passando por vários procedimentos estéticos capilares, faciais e corporais.

O objetivo foi resolver as principais queixas da modelo: a respeito de sua pele, sentia que estava ressecada e sem brilho, as rugas em volta dos olhos começavam a aparecer, junto de flaci-dez e manchas. O cabelo parecia sem brilho e o corte, para ela, já não estava legal.

Começamos pelos tratamentos faciais, uma etapa que durou três semana: foram feitos três peelings de cristal para renovação completa das células. Esse tipo de peeling é um dos procedi-mentos mais modernos e procurados, inclusive fora do país. Na terceira semana finalizamos o tratamento com o peeling de Jessner, uma esfo-liação suave que combate as rugas e estimula a troca da pele.

Em seguida, Iza passou por uma grande transformação nos cabelos. Retocamos as raízes para cobrir os fios brancos com a cor castanho claro e, em seguida, aplicamos uma técnica mui-to procurada, que é a iluminação de fios, mais conhecida como luzes. Com ela, algumas regiões do cabelo são clareadas, para deixar o rosto com um aspecto mais leve. Uma dica para aquelas que já estão passando dos 40 anos é evitar o vi-sual com cabelos de uma só cor e optar por me-chas finas de coloração diferente. Assim, cria-se um efeito “tom sobre tom”, dando profundidade e movimento aos fios. Para finalizar a sessão no salão de beleza, aplicamos uma hidratação de ouro nos fios e então a modelo ficou pronta para a próxima etapa.

Nela, Iza passou por “um dia de rainha” no spa, primeiro com uma sessão de descanso na hidromassagem com direito a sais de banho – perfeitos para mandar embora a tensão – e péta-las de rosa. Depois disso, passou por uma sessão de massagem relaxante.

Voltando ao salão de beleza, finalizamos o cabelo com um corte desconectado, que esta em alta nos salões e dá um ar mais jovem. As unhas foram feitas e também receberam um tratamen-to com selante, para promover uma bela hidra-tação com redução de volume de até 30%. Para finalizar, fizemos um make up especial, utilizan-do produtos indicados para peles maduras.

Cabelo e Make uP Geise BarbosabioMeDiCina estÉtiCa Dr. Freitas Junior - CRBM 20.000

os cabelos, antes sem corte, ganharam aspecto mais jovial com o novo corte e com luzes

Geise barbosa, proprietária do Spage de Luxe, Cabelo, Moda e

iza antes da transformação

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entreteniMentO

DICA DO MÊS

Há pesquisas que dizem que as chances de se desenvolver Alzheimer diminuem quando se põe o cérebro para funcionar, e que jogos como xadrez e palavras cruzadas colaboram com isso. Outras frentes alegam que não há provas científicas de que isso seja verdade. Seja como for, manter o cérebro ativo é sempre uma boa pedida.

“ACESSIBILIDADE PARA ToDoS”

Pelo menos é isso que pregam, podemos acreditar mais em “habilidade para ter acessibilidade”.

A vida neste país é um eterno pagar, pagar impostos, taxas e mais taxas, uma contribuição constante.

Contribuir com a ladainha das promessas, um fardo pesado para os trabalhadores.

Até que algo aconteça, temos que ter habilidade para sair de casa e encarar calçadas com guias irregulares, cidades atrasadas sem ciclovias, ruas esburacadas, etc...

Posso ficar horas escrevendo linhas intermináveis sobre o que passamos para obter acessibilidade, se para quem contribui não é fácil, é de ficar indignado, imaginem quem contribuiu a vida toda esperando a tal “acessibilidade para todos”...

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experientes MAr 201335DeZ 2012experientes 35

sinDaPFer | sindicato dos aposentados, Pensionistas, Ferroviários e demais Categorias do estado de são Paulo (11) 3229.8295 / [email protected]

uaPo | união dos aposentados e Pensionistas de osasco(11) [email protected]

associação dos trabalhadores aposentados nas indústrias Químicas do abCD(11) 4433.5835 / 4432.3624 [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de Mauá(11) [email protected]

associação dos trabalhadores têxteis aposentados de são Paulo(11) 3313.4011 / 3313.3679 [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas da sabesP(11) 3372.1000 / Fax: 3372.1099 [email protected]

associação dos aposentados idosos de são Carlos e região(16) [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de araraquara(16) [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de sorocaba(15) 3211.3554 / [email protected]

aDMaP – associação Democrática dos Metalúrgicos aposentados e Pensionistas de são José dos Campos e região(12) 3922.1341 / 3923.8298 [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de Mogi das Cruzes(11) 4727.5157 / 4794.5806 [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de Jundiaí e região(11) 4583.1190 / [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de salto(11) 4028.0112 / 4029.8639

associação dos aposentados e Pensionistas de Piracicaba e região “eclética”(19) 3447.3447/ 3447.3440 [email protected] união dos aposentados e Pensionistas de transporte Coletivo de são Paulo

(11) 2921.5747 / 2976.7492 [email protected]

Departamento de aposentados e assuntos de aposentadoria stu – sindicato dos trabalhadores da uniCaMP(19) 3289.4242 / [email protected] associação dos aposentados e Pensionistas de Catanduva(17) 3523.1148 [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de Matão e região(16) 3384.1139 / 3386.1433 [email protected]

sintaeMa – sindicato dos trabalhadores de Água, esgoto e Meio ambiente do estado de são Paulo – Política social(11) 3329.2500 / 3329.2509 [email protected]

associação dos aposentados de taquaritinga(16) [email protected]

associação dos trabalhadores aposentados e Pensionistas da região do Grande abCDMrPrGs(11) 4992.4702 / 4427.8977 [email protected] associação dos Pensionistas aposentados de itanhaém(13) [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de Presidente epitácio(18) [email protected]

união dos aposentados e Pensionistas de embu e região(11) 4782.1541 / 4149.0477

união dos aposentados, Pensionistas de Guarulhos(11) 2087-7788 / 2443-4563 [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de ribeirão Preto(16) 3636.6914 / [email protected]

associação regional dos aposentados e Pensionistas de são José do rio Preto(17) [email protected]

sindicato de trabalhadores em empresas Ferroviárias de bauru, Mato Grosso do sul e Mato Grosso(14) 3223.6642 / 3223.6532 [email protected]

associação dos aposentados, Pensionistas e idosos de

Monte alto e região(16) 3242.6925 [email protected]

Fenix – Movimento dos trabalhadores aposentadose Pensionistas de são Paulo(11) 3258.6514 / [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de araras(19) [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas do setor da alimentação de Catanduva e região(17) [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de são José dos Campos(12) 3942.2930 | [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de várzea Paulista(11) 4606.2414 | [email protected]

associação dos aposentados de Campo limpo Paulista(11) [email protected]

associação dos aposentados de Caraguatatuba(12) 3883.2418 / 3883-2174 [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas da região de Garça(14) 3471.1188 | [email protected]

associação aposentados de votorantim(15) [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de Penápolis(18) 3652.8555 / 3652.5446 [email protected]

aaPiar – associação aposentados, Pensionistas e idosos de andradina e região(18) 3723.7557 / 3722.8616

aaPinHor – associação dos aposentados, Pensionistas e idosos de novo Horizonte e região(17) [email protected]

aaPv – associação dos aposentados e Pensionistas de valinhos(19) 3849.2656 / [email protected]

saaP – secretária de assuntos de aposentados e Pensionistas – sintius – santos(13) 3226.3200 (ramal 3215) [email protected]

aPJr – associação dos aposentados e Pensionistas de Jaú e região(14) 3601.6870 | [email protected] associação dos trabalhadores Metalúrgicos aposentados e Pensionistas de Piracicaba(19) [email protected]

associação dos aposentados, Pensionistas e idosos de birigui e alta noroeste(18) 3641.2701 | [email protected] associação regional dos aposentados Pensionistas pela Previdência social rio Claro – araPs(19) [email protected] associação dos aposentados, Pensionistas e idosos e lençóis Paulista (14) [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de Porto Ferreira(19) [email protected]

associação dos aposentados, Pensionistas e idosos de ribeirão bonito e região(16) 3344.1194

associação dos Metalúrgicos aposentados de sorocaba e região(15) 3334.5404 / 3031.4271 [email protected]

associação eclética de aposentados e Pensionistas de Mogi Guaçu(19) 3841.8841 / 3861.7755 [email protected]

associação dos aposentados e Pensionistas de tupã e região(14) [email protected]

EntidadEs filiadas à faPEsP

mais InformaçõesLigue para

(11) 3362-9393 ou acesse

www.federacaofapesp.com.br

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