revista final1

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Page 1: Revista final1
Page 2: Revista final1

Índice

Editorial 3

Entrevista 4

Frente a Frente 6

Opinião 8

Calendários 12

Dossier Saúde

Obesidade 9

Lesões 11

Este espaço também é teu!

Colabora com textos, opiniões,

fotografias…

Esta revista precisa de ti para

continuar a crescer

Olá

Este é o primeiro número da

tua nova revista, a ADR S.

Pedro Fins Online.

Esperamos que este se torne

um espaço onde possas

sempre encontrar assuntos

interessante e possas

aprender sobre aquilo que

nos une: A ADR S. Pedro Fins

e o Futebol.

Page 3: Revista final1

Futebol: uma paixão sem limites

Nesta revista, neste número

especialmente, falamos sobre futebol.

Através de artigos, entrevistas e

reportagens buscamos refletir sobre o

significado da nossa paixão.

Eu acho que o futebol é extremamente

importante para a educação. "É uma

escola de vida. Ensina-nos muito de

grupo, de solidariedade, de equipa".

Educação é preparar a vida e o futebol

ajuda nisso, principalmente quando o

trabalho no clube é muito bem feito" .

Reportagens de Atletas revelam que a

paixão pelo futebol realiza e

transforma para além do próprio

desporto, ainda que distante do

"glamour", das grandes equipas.

Em outra reportagem, conhecemos

André Seabra, professor na Faculdade

de Desporto da Universidade do Porto.

Ele enfrenta há muito tempo, enormes

desafios na luta contra a obesidade

infantil.

Como pode o Futebol ser importante?

Só a paixão pelo Futebol, imensa e

sem limites pode responder.

Outro artigo aborda a relação do

futebol com as lesões, como é

importante para a saúde dos

jogadores.

Talvez gostemos assim tanto de

futebol porque na arquibancada ou

mesmo assistindo pela televisão ou só

ouvindo pelo rádio, na condição de

público, somos todos, especialistas. O

público de futebol entende as regras

do jogo, sabe como o jogador deveria

fazer a jogada, e como o arbitro

deveria julgá-la. Durante um jogo de

futebol, todos nós temos a chance de

dizer o que achamos que deve ser

feito.

No fundo este é o nosso objetivo com

esta revista, criar um espaço onde

todos possamos aprender um pouco

mais sobre esta paixão que nos une:

O Futebol

Nuno Teixeira

Editorial 3

Page 4: Revista final1

Como te sentiste ao

receber o convite do

Padroense?

Primeiro não estava a

espera de receber este

convite, apesar de achar que

no ano anterior trabalhei

melhor, e tão cedo não

esperava sair do clube.

A preparação é diferente?

Como te adaptaste a essa

preparação?

- A grande diferença que eu senti entre os dois clubes foi que passei de 1 treinador, para um clube com 4

membros na equipa técnica (preparador físico, treinador de GR, treinador principal e adjunto), e também mais escolha a nível de jogadores o que faz que haja mais competitividade, em relação a minha adaptação foi simples, pois encontrei colegas que fizeram a minha integração mais fácil. Dois clubes com culturas

diferentes, foram difíceis

os primeiros dias?

Os primeiros dias são sempre difíceis, pois não se conhece os métodos do clube nem os novos colegas, mas acabamos por nos

habituar. O que mais recordas na

passagem pela ADR São

Pedro Fins?

Recordo tudo, pois foi no A.D.R.S Pedro de Fins que eu cresci, tanto dentro como fora de campo e disso nunca me vou esquecer. Nem de quem me ajudou e incentivou a crescer: o mister Sérgio, o mister Armando, o mister Gil e o mister Moreira. A eles posso agradecer muito, pois foram eles que me ajudaram a ser quem sou em termos futebolísticos e em termos de maturidade,

Entrevista 4

A Época de 2013/2104 trouxe reconhecimento a vários

jogadores da ADR S. Pedro Fins, um deles foi o Tiago

que no final da temporada foi transferido para o

Padroense

Tiago Alves

Page 5: Revista final1

e foram eles que "fizeram" o meu destino, juntando a dedicação e o esforço que apliquei nos seus treinos. Conta-nos um episódio

Um só episódio não

conseguiria escolher, pois

tenho vários vividos ao longo

dos 4 anos que passei no

clube.

Desde as viagens para os

treinos com o Nuno

“inesquecíveis..”, até as

brincadeiras dos misters que

quando marcávamos um

golo, eles diziam que “errar é

humano”.

Vou ter saudades desses

tempos….

Que ensinamento tiras-te

desta passagem pela ADR

São Pedro Fins?

Tudo o que sei hoje, tanto no

futebol como na vida, devo-o

a todos os que me

acompanharam no A.D.R.S

Pedro de Fins.

Para finalizar que

conselhos tens para dar

aos teus ex-colegas?

Os conselhos que gostaria

de dar, era que quando os

vossos misters vos

chamarem á atenção,

pensem que é para vosso

bem, eu muitas vezes fiquei

chateado com as chamadas

de atenção e só agora sei o

que isso me ajudou e quanto

me fez bem. Por isso este é

o conselho que vos

gostaria de deixar, e pensem

que trabalhando bem, o

próximo passo pode ser

igual ao meu. Deixei muitos

e bons amigos no clube e

espero que um dia vocês

possam dizer o mesmo. É

sem dúvida um pequeno

grande clube que forma

jovens e “homens” que um

dia irão dar que falar…

Page 6: Revista final1

Quem consideras o melhor jogador do mundo na tua posição?

PL: Mário Gotze PB: Marco Reus

Qual o teu onze ideal (com quem já jogaste)?

PL: GR-Gonçalo, DD-Rui Silva, DC-Ruben Rafael, Nuno Miguel, DE-Pedro Pacheco, MD-Gonza, MD-Marquinho, MO-Lírio(eu), AE-Pedro Barros, AD-Carlos Alberto, PL-Nuno Daniel.

PB: 1-Baía; 2- Rui Silva; 3- Ruben Rafael; 4-Tiago Alves; 5-Peixe;6- Lírio; 7- Leo; 8- Chico; 9- Pedro Barros; 10-Gomes; 11-Carlos Alberto

Qual o teu treinador mais marcante?

PL: Os misteres Moreira, Gil e Sérgio PB: O Mister Gil

Qual a Cidade onde gostavas de viver?

PL: New York PB: Londres ou New York

Prato preferido?

PL: Arroz de Cabidela PB: Prego em prato

Bebida preferida?

PL: Pepsi ou 7UP PB: Coca Cola

Filme preferido?

PL: Avatar PB: Gosto muito de comédias

Como é o teu dia a dia?

PL: No meu dia a dia eu costumo jogar computador e jogar futebol que é o que eu gosto mais de fazer.

PB: No meu dia a faço desporto todos os dias, mesmo quando não tenho treino eu faço corrida, e muito treino de ginásio. Costumo jogar futebol nos tempos livres e também estou no computador, mas claro que também tenho o meu tempo de estudo.

VS

Frente a Frente

Pedro Lírio Pedro Barros

6

Page 7: Revista final1

Futebol para ti é...?:

PL: Futebol para mim é o mundo porque é a coisa que eu mais gosto de fazer e quero seguir uma carreira no futebol e chegar a ser profissional de futebol.

PB: Futebol para mim é vida, é a coisa que mais amo fazer, eu adorava ganhar a vida com o futebol pois é a coisa que me faz melhor, além de criar novas amizades, para qual eu quero mantelas para toda a vida. Resumindo eu Amo o Futebol.

Define o teu colega

PL: o Pedro Barros é um dos meus melhores amigos e é dos com quem eu me dou melhor no clube.

PB: O Pedro Lírio, é muito fixe, gosto muito de estar com ele, além de ele ser bem engraçado, já tive algumas chatices pequeninhas com ele, mas eu gosto muito dele.

O que sentes em ter o “ Pedro” como colega de campo?

PL: Sinto-me aliviado por ele jogar do meu lado e não contra mim porque ele é um excelente jogador e espero que venha a ser bem-sucedido no futebol.

PB: Gosto de jogar com ele porque ele é um ótimo jogador.

É fácil conciliar a escola com o futebol?

PL: Sim… PB: É, podia ser um pouco melhor, mas apesar disso á sempre um tempo para a escola

Qual é o pior e o melhor momento para ti:

PL: Para mim o pior momento é quando perdemos um jogo e damos tudo para ganhar mas é assim que se aprende.

PB: O meu melhor momento é quando os jogos me correm e bem claro o momento do golo. O pior momento é quando se marca um auto-golo, falhar de baliza aberta e fazer uma péssima exibição.

O que pensas da ADR S. Pedro Fins?

PL: O S. Pedro Fins foi o clube onde comecei a jogar a bola e ajudou-me a aprender e a melhorar técnicas de futebol ajudou-me a ser o jogador que sou.

PB: O S. Pedro Fins é mais que um clube, desde que pequeno que estou cá, e é graças ao S. Pedro Fins que melhorei muito, é um clube muito organizado, e com um ótimo ambiente.

Frente a Frente

Page 8: Revista final1

Ser coordenador é uma

aventura e um desafio, mas

quando se deseja ser

excelente e se trabalha

para isso, é necessário

existir um foco no todo e

não só nas competências

técnicas. Assim fazem os

melhores e assim é a minha

perspectiva, baseada em

experiências, estudos e

exemplos. Para ser um

coordenador bem-sucedido,

para que deixe marcas nos

seus atletas, para que todos

se lembrem dele para o

resto da sua carreira

desportiva, profissional ou

amadora.

Possivelmente será uma

perspectiva comum a

muitos, quer sejam

coordenadores profissionais

de alta competição, quer

sejam amadores (ou

aspirantes a

coordenadores), de um

grande clube ou de um

escalão de formação numa

pequena associação

desportiva.

Eu fruto da minha

experiência como atleta,

dirigente e treinador, de

uma alargada pesquisa, do

relacionamento com muitos

outros treinadores, atletas e

dirigentes (ao longo de 25

anos) e do acumular de

muitos anos de observação,

acho que as bases da

atividade de um

coordenador são a

Liderança, a Comunicação

e as Relações

Interpessoais.

Para atingir a excelência é

necessário dirigir o foco

para estas três dimensões,

não menosprezando, no

entanto, as competências

técnicas adquiridas.

Isto foi só o ponto de

partida de um caminho a

fazer, em direção a grandes

conquistas que juntamente

com todo o staff temos

vindo a ter.

Por agora é tempo de

esperar que o “filho”

nasça...

Júlio Sérgio

8 Opinião

OS 10 MANDAMENTOS PARA OS PAIS

- NÃO GRITE EM PUBLICO

- NÃO GRITE AO TREINADOR

- NÃO MENOSPREZE O ARBITRO

- NÃO MENOSPREZE OS JOGADORES

- NÃO PERCA A CALMA

- RIA-SE, DIVIRTA-SE VENDO O SEU FILHO JOGAR

- APRECIE O JOGO (NÃO DÊ LIÇÕES)

- NÃO SE ESQUEÇA QUE É SOMENTE UM JOGO

PENSE QUE O SEU FILHO FAZ O MELHOR QUE PODE

- O SEU FILHO CONTA COM O SEU APOIO PARA SER UM

JOGADOR FELIZ

Page 9: Revista final1

O Futebol recreativo como meio não

farmacológico no combate à obesidade

pediátrica

André Seabra

Professor na Faculdade de Desporto –

Universidade do Porto

A obesidade pediátrica está a aumentar a

um ritmo alarmante, atingindo proporções

epidémicas, tornando-se por isso um grave

problema de saúde pública. Em Portugal,

atualmente, a prevalência de excesso de

peso e obesidade em crianças e jovens com

idades compreendidas entre os 10 e os 18

anos, é de 17% e 4.6% nas raparigas, e de

17.7% e 5.8% nos rapazes.

Estas elevadas prevalências de excesso de

peso e obesidade em idade pediátrica são

particularmente preocupantes, pois

parecem estar associadas a um conjunto

variado de fatores de risco de

desenvolvimento de doenças

cardiovasculares, que são característicos do

síndroma metabólico, de distúrbios

psicológicos, e de uma mortalidade

precoce.

A atividade física parece ter um importante

papel na prevenção da obesidade pediátrica

e de todas as comorbilidades que lhe estão

associadas. Diversos estudos realizados

tendem a mostrar uma influência positiva

da atividade física regular, especialmente

as de intensidade vigorosa, na pressão

arterial, no perfil lipídico, na composição

corporal, na aptidão física e no bem-estar

psicológico de crianças e jovens com

excesso de peso e obesidade. Ao longo das

últimas décadas, diversas linhas de

recomendação para a atividade física têm

sido apresentadas.

A Falta de exercício é um dos principais fatores da obesidade infantil

É sugerida a necessidade das crianças e dos

jovens realizarem diariamente, pelo menos

60min, de uma atividade aeróbica de

intensidade moderada a vigorosa, e de

participarem, 3x por semana, em exercícios

de força que provoquem impacto no

9 Dossier - Saúde

Page 10: Revista final1

sistema muscular e esquelético. Para além

disso, é sugerida a importância de realizar

atividades apropriadas à idade das crianças

e dos jovens, divertidas e variadas. No

entanto, a generalidade dos programas de

atividade física propostos a crianças e

jovens centram-se essencialmente em

atividades de tipo individual (como por

exemplo: natação, marcha e corrida), sendo

escassos os programas com enfoque em

desportos de equipa.

O futebol sendo um dos desportos mais

populares e praticados no mundo inteiro,

e sendo acessível a todas as classes sociais

e económicas da população, tem sido

recentemente apontado como uma

atividade eficaz na melhoria de diversos

indicadores de saúde em adultos.

Tradicionalmente praticado na sua

estrutura formal (11x11), mas também em

estruturas de jogo mais reduzidas (3x3,

5x5, 7x7), exige dos seus praticantes um

elevado dispêndio de energia, uma

enorme participação da componente

aeróbica e frequências cardíacas (FC)

médias em muitos momentos superiores a

75% da FC máxima. O futebol recreativo

envolve também um conjunto variado de

ações com elevada intensidade (como por

exemplo: sprints, saltos, remates) que

estimulam o sistema muscular e

esquelético dos seus praticantes. A

eficácia de programas recreativos de

futebol em indicadores de saúde, na

aptidão física e no bem-estar psicológico

de crianças e jovens com excesso de peso

e obesidade tem sido menos investigada.

Embora sendo escassos os indicadores

cardiometabólicos analisados, os

resultados de alguns estudos

recentemente realizados parecem mostrar

uma influência positiva do futebol

recreativo no controlo do peso, e na

melhoria da aptidão física e do bem-estar

psicológico de crianças e jovens com

excesso de peso e obesidade.

Assim sendo, sabendo que em Portugal, o

futebol é o desporto mais popular e

preferido por todas as idades, classes

sociais e económicas; que é acessível

económico e fácil de praticar; e que é

capaz de oferecer a todas as crianças,

independentemente do seu peso corporal,

oportunidades de diversão, recreação e

sucesso; é de equacionar poder tratar-se

de um eficaz “meio não farmacológico” na

prevenção/redução da obesidade

pediátrica e das comorbilidades que lhe

estão associadas.

Page 11: Revista final1

Caros leitores, chamo-me Vitor Pimenta e

Vou a partir de hoje colaborar com muita

gosto na revista S. Pedro de Fins Online

publicando sempre artigos sobre as lesões,

prevenção de lesões e suas recuperações,

baseado em artigos científicos e a própria

experiência.

Irei falar ao longo das publicações sobre o

tipo de lesões existentes.

Entenda se por LESÃO todo o tipo de

dor clinica que impeça o atleta de

treinar ou jogar.

As lesões sofridas por jogadores de futebol

podem ser divididas em algumas

categorias. Não é de surpreender que elas

se concentrem principalmente nas pernas

dos atletas.

Em todos os desportos, existem lesões

típicas que estão diretamente relacionadas

aos movimentos envolvidos em sua

prática. No futebol, a grande maioria é de

natureza leve a moderada, e as mais

frequentes são as contusões musculares e

as entorses das articulações.

Obviamente, é sempre melhor prevenir do

que remediar. De toda forma, oferecemos a

seguir algumas informações importantes

sobre os tipos de lesões mais comuns que

existem no futebol:

Lesões no tornozelo

A torção no tornozelo é a lesão mais

comum no futebol. Não é por isso, no

entanto, que você deve encará-la de forma

leviana.

Lesões no joelho

Uma das lesões mais graves no futebol é o

rompimento do ligamento cruzado anterior.

Todavia, outras partes do joelho também

podem ser afetadas.

Lesões nos isquiotibiais

Os isquiotibiais são os músculos da região

posterior da coxa. Eles são frequentemente

lesionados durante corridas ou movimentos

bruscos.

Lesões na cabeça

O mais importante no caso de lesões na

cabeça é descartar a ocorrência de

concussão. Saiba aqui como se pode

reconhecer essa lesão especialmente

preocupante.

Estas são apenas as mais comuns. No

entanto mais para a frente irei falar sobre

as outras também existentes. No próximo

número vou abordar as lesões no tornozelo,

dando exemplo de lesões, seus tratamentos,

suas consequências e a sua prevenção de

forma a minimizar estes problemas.

Até ao próximo número.

Vitor Pimenta

é técnico de fisioterapia,

preparador físico e

recuperador físico.

Esteve 8 anos no Dep.

Médico do Gil Vicente na

1ª divisão, transitou para o Rio Ave onde

assumiu a coordenação do Dep. Médico,

onde esteve também 7 anos e ingressou

de seguida no Varzim S.C. onde está a

chefiar o Dep. Médico.

Tem neste momento 382 jogos na 1ª

Divisão.

11

Dossier - Saúde

11

Page 12: Revista final1

Agora vamos lá preencher

isto com muitas vitórias!!! Agora vamos lá

preencher isto com

muitas vitórias!!!

Andas Perdido?

Aqui tens os calendários de jogos para os meses

de Fevereiro /Março

Aqui tens os calendários de jogos para os meses de Fevereiro /Março

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