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Egito antigo, Mistérios estampados nas paredes da grande civilização egípcia, Meditação e Vida Saudável, Mitologia do Caos, Aromaterapia, Salvator Mundi, Curso de Gnosis,

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Revista

Quem é o homem? O que é o homem?

Se focados os efeitos de seus atos nos sistemas e demais seres existentes, chegaríamos à conclusão de que é uma fera que a tudo devora. Se comparado seu tamanho com o Universo, concluiríamos que é um insignificante ponto no espaço. Seu tempo de existência, da gestação à decomposição, é um instante. Sua origem, desconhe-cida.

Não se conhece a causa do homem pelo seu efeito, seu peso pela sua massa, sua duração pelo seu tempo, nem sua origem por sua história.

Nada poderia depreciar sua emergência ou diminuir sua gran-deza. É a obra prima do Criador, ou ainda o mais raro e imprová-vel fruto do acaso. As possibilidades nele contidas são inesgotáveis, sempre surpreendente.

Dentre todos os sistemas e seres vivos, é no homem onde a cons-ciência tem os mais vastos campos de percepção, cognição, experi-mentação e expressão. No homem, recebe o nome de Consciência Humana, mas é a mesma consciência que se manifesta em qual-quer ser; a diferença é que no Homem ela perde suas limitações.

No homem ela é capaz de individualizar-se; perceber os tons, aromas e sabores; a dinâmica que transcorre na linha do tempo e entender a relação entre todas as coisas. Ela torna o Homem independente das forças que subjugam os demais seres da criação.

Como se não fosse o bastante, ela ainda é capaz de perce-ber, entender e individualizar-se no próprio mundo interior do Homem. Torna-o livre não somente das forças de uma natu-reza que lhe é externa, mas também das forças da natureza inerentes a ele mesmo.

O Conhecimento do Homem, sentido da Antropologia Gnóstica, é o resultado do labor da Consciência durante o transcurso de sua existência humana. Ela é quem tem a propriedade exclusiva de conhecer o Homem. Nada nem ninguém poderia atingir tal efeito senão ela mesma. O avanço e desenvolvimento da Antropologia Gnóstica, portanto, se dará na medida em que mais e mais ho-mens permitam a manifestação incondicionada de sua consciência, para que esta, livre em seu transcur-so, responda “quem” e “o que” é o Homem.

Direção da AGEACAC

A OCULAR DA ANTROPOLOGIA

GNÓSTICA

Realização:

EXPEDIENTE

DIREÇÃO GERAL:Vinícius Pires Dias Teixeira

DIREÇÃO ADMINISTRATIVA:Daniel de Queiroz Barbosa

DIRETOR EDITOR:Demian Reinhart

DIREÇÃO DE ARTE:Pablo João da CostaRafael Rizzato Ribeiro

REVISÃO DE TEXTO:Isadora Freitas Robalinho

COLABORADORES:Alexandre SpindolaDaniel ReihnFabiano Valente NunesFrancisco Wélio SalazarGlauber Fonseca SilveiraLidiana MeloPablo João da CostaVinícius Audino

Revista Gnosis nº102º Semestre de 2013Tiragem: 12.000 exemplares

Gnosis

Sumário Geral

4 Meditação e Vida Saudável

6 O Auto-respeito

7 A Mitologia do Caos

10 Os Mistérios do Antigo Egito

14 O "Salvator Mundi"

16 Aromaterapia

17 Educação Fundamental

18 Curso de Gnosis

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Revista

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SAÚDE E BEM-ESTAR

Com a agitação do dia-a-dia, vemo-nos em situações cada vez mais estressantes por conta das exigências do mundo em que vivemos. O es-tresse, a depressão e a ansiedade já fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas, principal-mente nas capitais e grandes cidades. Porém, como podemos combater tantos desequilíbrios emocionais e psicológicos tendo em vista essa triste realidade?

Uma maneira efetiva de relaxar não só a mente estressada, mas também o corpo é a Meditação, ensinada em diversas culturas, prin-cipalmente nas orientais como o Hinduísmo, o Budismo Chan na China antiga e o Budismo Zen japonês. Consiste em uma técnica que permite equilibrar o corpo, a mente e as emoções, e está intimamente ligada ao despertar da consciência humana. Com a prática da meditação, recebe-mos informações da própria consciência.

No diário viver, todos nós atuamos identifica-dos com os diferentes eventos e acontecimentos que nos afastam da recordação de nós mesmos e

da atitude que devemos ter frente à vida. Com a prática

da meditação podemos compensar estes mo-mentos, trazendo a atenção e a concentração para o mundo interior, tomando consciência de nossos pensamentos, emoções, desejos, medos, frustrações, etc.

Além de combater o estresse, a meditação possui diversos benefícios, tais como:

• Melhora a atenção e a concentração.• Combate a depressão, o desânimo e de-

mais enfermidades psicológicas.• Alivia as tensões.• Evita a repetição de eventos e problemas.• Controla a tagarelice interior.• Proporciona o silêncio e a paz, que é o

delicioso perfume do coração tranquilo.• Melhora o funcionamento dos sistemas

nervoso, endócrino, circulatório, respiratório e de todo o corpo físico.

Uma das principais causas do desequilíbrio emocional e psicológico atualmente está rela-

cionada à intensa excitação do sistema nervoso em nosso dia-a-dia. A vida agitada nos centros urbanos, o trânsito, os anúncios publi-citários, os lumi-

nosos das vitrines, oferecem ao nosso cé-rebro uma quantidade enorme de imagens e impressões que nos fazem saltar de uma ideia a outra sem ces-

sar, criando tensão e

Meditação e Vida Saudável

Gnosis

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explicada pelo antropólogo Samael Aun Weor na obra “A Revolução da Dialética”.

Para meditar, é fundamental aprender a rela-xar o corpo e concentrar-se. É essencial realizar a prática na postura mais cômoda para o corpo,

visto que a posição deve ser propícia para facili-tar o desenvolvimento da meditação. E sem a concentração não se

consegue cessar o batalhar das antíteses, que tanto prejudica o silêncio mental.

O caminho da meditação profunda implica muita paci-ência e continuidade.

Como ciência, ela exige que o seu estudo e aprendi-zado sejam feitos através da prática, pois a linguagem da meditação é a mesma da cons-ciência. Dessa maneira, a prática diária deve ser no mínimo de 15 a 30 minutos e nos ajudará a obter uma maior paz interior para enfrentar os eventos de nossa vida. “A Paz é o delicioso per-fume do coração tranquilo” (Samael Aun Weor).

Alexandre Spindola

uma atividade mental desordenada, a chamada excitomania, dificultando o relaxamento e a concentração. A excitomania é uma forma de intoxicação ou necessidade doentia de se sen-tir estimulado, que incapacita o ser humano de apreciar as coisas sãs da vida, a felicidade, e os mobiliza mecanicamen-te para a busca de aven-turas excitantes. Como consequência dessa excitação permanente do sistema nervoso surge a neurose cujas carac-terísticas são, principalmente, a impaciência, a raiva, a irritabilidade e a falta de tolerância com as demais pessoas.

Quando o indivíduo penetra no estado meditativo, a mente deixa de ser ativa, passando a ser serena e reflexiva. Dessa maneira, não criam conceitos e evitam-se comparações, críticas, etc. Os conceitos mentais deixam de “lutar entre si”, e podemos verificar na prática a ação intuitiva, livre do batalhar dos opostos,

Prática para combater a excitomania

Depois de toda atividade intensa, ou de ir a lugares tumultuados, ou com sons estridentes, é aconselhável que nos aco-modemos em um lugar qualquer para relaxar todas as fibras, músculos e partes do corpo, combinando com respirações profundas. Desta forma não permitimos que essas atividades excitantes nos cau-sem tanto dano.

Relaxar por no mínimo 5 minutos.

“A meditação é o pão diário do sábio que busca sabedoria. Sábio é o que medita.”

Samael Aun Weor

O Auto-respeito Revista

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FILOSOFIA

Quando se fala de bem-estar integral o que se projeta na mente? Muitos projetam paz, saúde mental, emocional e física, abundân-cia, prosperidade, equilíbrio, felicidade, amor, amizade, enfim, um nível social, econômico e espiritual em equilíbrio. Seria possível alguém conquistar totalmente esse nível de bem estar? Por mais que pareça utópico, sim é possível. Então, o que impede que toda a humanidade se encontre nesse estado? O sociólogo e antro-pólogo Dr. Samael Aun Weor afirma que o fator limitador consiste na carência de auto-respeito, e explica que esse fator é o produto da manifes-tação de nossos defeitos psicológicos, conheci-dos e muito difundidos também em outras cul-turas, como: os Demônios Vermelhos de Seth - na mitologia egípcia, a Medusa - na mitologia grega, os sete pecados capitais - no cristianis-mo, os agregados psíquicos - na mitologia bu-dista/tibetana, entre outras.

Faz-se necessário saber, para a conquista do bem-estar integral, que tais defeitos

são a causa do adormecimento da consciência humana e esta determina seu comportamento, seu nível de ser; tal exemplo de adormecimen-to são as guerras, a violência e um consumis-mo desenfreado existente na sociedade hoje. Dessa maneira, o nível de ser de cada pessoa determina o tipo de vida que atrairá para si. Isso ocorre pela Lei de Afinidades Psicológicas. Essa lei se processa de maneira simples: um bom cidadão responsável, laborioso, com va-lores éticos, morais e espirituais, atrairá para sua vida pessoas e eventos correspondente aos valores que tem dentro de si mesmo. Da mes-ma maneira uma pessoa desonesta, alcoólatra, preguiçosa, brigona e luxuriosa estará sempre envolvida em eventos deste mesmo nível.

A pessoa que busca esse equilíbrio e de-monstra em suas ações valores, se auto-respei-ta; por outro lado, quando não se demonstram valores, mas o contrário, a pessoa não respeita a si mesmo, não sabendo, então, respeitar seus familiares, seus amigos e nem a sociedade como um todo.

Portanto, quem queira conquistar o bem--estar integral primeiro deve cristalizar em si o auto-respeito. Quem assim o fizer verá em sua

vida um leque de infinitas possibilida-des de realizações, além de vi-

ver em harmonia con-sigo e com os demais.

Lidiana Melo

A Mitologia do CaosGnosis

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Símbolos são imagens ou nomes que pos-suem, além de um significado evidente, cono-tações ocultas.

Existem símbolos nas diversas esferas da vida, como em contexto social (vestimentas), político (bandeiras) e símbolos místicos (mitos ou implementos litúrgicos). Para compreender os símbolos temos de conhecer o ambiente em que foram produzidos, os elementos que estão ligados a ele e o sentido da cultura em que ele está inscrito.

O símbolo é vívido, e para o grupo que co-nhece sobre as necessidades que o trouxeram a existir, conhecem também sua expressão.

Para determinados povos, os símbolos são depositários de todas as crenças e de todo en-sinamento que receberam ao longo de sua exis-tência. O âmbito do sentimento místico é o mais fértil para os símbolos, pois é um campo onde os significados são imensamente profundos e, em realidade, inesgotáveis.

As Mitologias das culturas antigas

O estudo da antropologia das grandes cul-turas antigas mostram que seus ensinamentos são expressos sempre através de mitos, ou seja, narrativas sagradas, contadas com o intuito de revelar os mistérios da criação do cosmos e da criação humana. São, portanto, os guardi-ões das verdades transcendentais e do sentido da existência humana, revestidos inteiramente numa roupagem enigmática. Sobre o potencial de revelação das mitologias veja o que diz so-bre esse aspecto o psicólogo junguiano Walter

Boechat: “Na verdade, o mito, como verdade última, é o elemento de orientação do ser. O homem, desde suas origens, não produz os mitos. As ideias mitológicas ocorrem a ele; ele não as pensa, mas é pensado por elas”.

Isso quer dizer que a grande constelação das mitologias que conhecemos já existem no íntimo da psique humana.

A Criação do Universo na Mitologia Grega

Neste ponto, podemos aplicar uma análise psicológica de aspectos iniciais da mitologia, tomando para esse caso a criação do univer-so na Mitologia Grega. A cada passagem das narrativas míticas deixaremos os comentários reflexivos e analíticos para evidenciar de que modo o mito grego apontava para questões es-sências da vida, seus anelos profundos, suas possibilidades, como também os desvios pos-síveis do caminho e as mazelas que daí pode-rão advir.

Os Desdobramentos do CaosNo princípio era o Caos, e este existia desde

sempre e não tem origem definida.

HISTÓRIA E MITOLOGIA

Revista

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briam a face do abismo, e o Espírito de Deus movia-se sobre as águas”. Trata-se do Caos primordial, antes da criação do mundo, reali-zada por Jeová, a partir do nada.

Na cosmogonia egípcia, o Caos é uma ener-gia poderosa do mundo informe e não orde-nado, que cinge a criação ordenada, como o oceano circula a terra.

Na tradição chinesa, o Caos é o espaço ho-mogêneo, anterior à divisão em quatro hori-

zontes, que equivale à criação do mundo. Esta divisão marca a passagem ao dife-renciado e a possi-bilidade de orienta-ção, constituindo-se

na base de toda a organização do cosmo. Estar desorientado é entrar no Caos, de

onde não se pode sair, a não ser pela interven-ção de um ato de consciência, que atua energe-ticamente no elemento primordial.

Géia, como princípio passivo, se opõe sim-bolicamente ao princípio ativo; como o aspecto feminino ao masculino; como obscuridade à luz; como o Yin ao Yang. Géia une-se ao seu polo oposto Urano. Por isso junto do ato cria-dor manifesta-se também o princípio de união dos opostos: Eros. Dela nascem todos os se-res, porque Géia é mulher e mãe. Suas virtu-des básicas são a doçura, a firmeza prudente e duradoura, não se podendo omitir a humil-dade, que, etimologicamente, prende-se a hu-

Do Caos grego, dotado de grande energia prolífica, saíram Géia, Tártaro e Eros, também Érebo e Nix.

GÉIA, ou Gaia, é a Terra, concebida como ele-mento primordial e deusa cósmica, ela mesma gera URANO, o céu. Este a cobria amorosamen-te todas as noites e deu nascimento aos deuses posteriores. O fato é que, ao raiar o dia, Urano se distanciava e deixava sozinha com a crescen-te próle a matriz do mundo. Géia pediu socorro ao filho mais novo, o Titã Chronos (o tempo) e o modo que este encontrou para aliviá-la foi aguardar o anoitecer com uma ceifa e decepou os testículos de Urano que, vitimado, se distan-ciou radicalmente de Géia e se antepôs entre eles o ar e o éter.

Nessa pequena narrativa mitológica, despre-ende-se os elementos fundamentais, e em tudo atuantes, da criação. Vamos abordar o mito da criação mais de perto.

CAOS em grego significa 'abismo insondá-vel'. O poeta romano Ovídio chamou-o “massa informe e confusa”. É o estado de indistinção de todos os elementos. No Caos tudo já existe, porém indistinto. Que toda criação faz-se do Caos significa dizer: já temos todos os elementos necessários para qualquer criação; o que deter-mina a criação é a ordem, o discernimento que identifica cada detalhe do que antes era confuso.

No Gênesis 1, 2, diz o texto sagrado: “A terra, porém, estava informe e vazia, e as trevas co-

mus, "terra", de que o homo, "homem", foi modelado. Ela é a virgem penetrada pelo arado, fecun-dada pela chuva ou pelo sangue, que são o spérma, a semente do Céu. Géia simboli-za a função materna: o livro sagrado hindu diz ao morto: "Raste-ja para a terra, tua mãe" (Rig Veda).

O Eros mitológicoEROS significa o impulso primordial de

união dos opostos. Personificado, é o deus do amor. O mais belo entre os deuses imortais, Eros transtorna o juízo dos deuses e dos ho-mens. Garante não apenas a continuidade das espécies, mas a coesão interna do cosmo.

Para Platão, Eros é um daimon, quer di-zer, um gênio intermediário entre os deuses e os homens e, como o deus do Amor está a meia distância entre uns e outros, ele pre-enche o vazio, tornando-se, assim, o elo que une o Todo à si mesmo. Eros é uma energia, perpetuamente insatisfeito e inquieto: sempre em busca de plenitude.

Com o tempo surgiram outras genealo-gias: umas afirmam ser o deus do Amor filho de Hermes e Ártemis ou de Hermes e Afrodite, no entanto permanecerá sempre a força fun-damental do mundo.

Eros é a pulsão fundamental do ser, a li-bido, que impele toda existência a se realizar na ação. É ele que atualiza as virtualidades do

ser, mas essa passagem ao ato só se concre-tiza mediante o contato com o outro, através de uma série de trocas materiais, espirituais, sensíveis, o que fatalmente provoca choques e comoções. Eros procura superar esses an-tagonismos, assimilando forças diferentes e contrárias, integrando-as numa só e mesma unidade. Nessa acepção, ele é simbolizado pela cruz, síntese de correntes horizontais e verticais e pelos Yang-Yin. Do ponto de vista cósmico, após a explosão do ser em múltiplos seres, o AMOR é a força que canaliza o retorno à unidade; é a reintegração do universo, mar-cada pela passagem da unidade inconsciente do Caos primitivo à unidade consciente da or-dem definitiva.

Mitologia e autoconhecimento

Nessa pequena síntese podemos notar que o mito tem como destino orientar o homem em sua trajetória existencial. Assim é que o mito da criação toma um sentido dos mais importantes, pois conecta a inteligência hu-mana com o próprio objetivo que lhe trouxe à existência.

A ausência de sentido no viver se deve mui-tas vezes à falta de reflexão mínima a respeito do encaminhamento que se tem dado para as ações corriqueiras. As ações cotidianas podem realmente produzir um desvio do sentido es-sencial da vida, isso ocorre quando as esco-lhas voluntárias ou involuntárias desconhe-cem ou rechaçam as leis a que nosso corpo, nossa psique e espírito estão submetidas des-de a Criação.

Glauber Fonseca Silveira

Mulher repele o Amor. Quadro Renascentista

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variedade de aromas e sabores. Enfim, as descobertas, inventos e construções atri-buídas aos egípcios daria uma extensa lista se aqui a citássemos todas. Sendo assim nos perguntamos como conse-guiram tal desenvolvimento, qual sua origem uma vez que não passaram, como civilização, por processos evolutivos?

Seus Templos e Edificações

Haviam templos cons-truídos por todo seu terri-tório, cada um deles possuía um deus específico e trans-mitia um conhecimento sobre determinado assunto, converten-do-se cada um em uma biblioteca viva de pedra. Cada templo continha três níveis de informação, era uma maneira de revelar simultaneamente a homens em diferentes níveis ou es-tados evolutivos. O primeiro nível trans-mitia ensinamentos básicos dirigidos ao povo, cada templo contava uma história simples, repleta de símbolos e persona-gens fantásticos, um drama sagrado facilmente compreensível, as ideias eram expressas como mitos ou em forma de história. O mito, uma história fantástica, foi utili-

O historiador grego Heródoto visitou o Egito no ano 500 a. C. e afirmou: “De todas as nações da Terra os egípcios são os mais felizes, sãos e religiosos”. Construíram uma sociedade onde reinavam a paz e a felicidade, em sua língua não possuíam uma palavra que significasse religião, não viam diferença entre o que era considerado sagrado e o que era do mundo, viam-se como encarregados de compreender que Deus, o Uni-verso e o Homem formam uma manifestação única. Possuíam um vasto e profundo conheci-mento espiritual, científico e de tudo o que diz respeito aos fenômenos naturais, cósmicos e de como o homem deveria atuar para viver integra-do com todos os seres existentes.

O Egito, desde o começo, aparece maduro, sem períodos de ciclos e evoluções. Sua civili-zação não tem infância, e suas artes nenhum período arcaico, já estava assim na maturida-de. Formavam um povo civilizado e numeroso conhecedor de técnicas de corte, transporte e junção de pedras rochosas com as quais cons-truíram as pirâmides; conheceram a fundo os processos químicos da mumificação; aplicavam técnicas de irrigação artificial, por meio de ca-nais com vazão controlada; já utilizavam o vidro, desenvolveram técnicas de polimento com areia e modernas formas de encaixe, tanto da madei-ra quanto da pedra; caprichosos joalheiros com uma técnica de solda e montagem de jóias que é a mesma dos tempos atuais; criaram a cerve-ja aperfeiçoando o processo de fermentação e a

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zado como método para revelar ao homem um mundo que ele só entende imperfeitamente.

Criavam personagens com características simbólicas ou com formas que trazem à mente sua função ou atividade principal, que parti-cipavam de histórias simples e parábolas que

contam verdades sobre a natureza huma-na, sem a aridez e abstração da filoso-

fia ou da metafísica. O povo recebeu a informação sobre cada tema sa-grado ao conhecer a história central de cada templo, ao conhecer as

fraquezas e forças de cada per-sonagem, as circunstâncias

que atravessam e a maneira como resolvem.

Utilizavam um segun-do nível de informação di-rigido aos discípulos, aos quais se explicavam dire-tamente o mesmo tema de

uma maneira mais concre-ta e profunda. Para isso uti-

lizavam as cenas descritivas do mito talhadas nos muros

do templo, explicavam cada per-sonagem, o que simbolizavam no

universo, o porquê da sua forma, comportamento e função principal.

Por último, em um terceiro nível de informação, cada templo guar-dou um código secreto embebido no próprio símbolo, era conhecido ape-nas pelos altos sacerdotes e mestres

com informações sobre forças e energias fundamentais, como

controlá-las e utilizá-las para prestar serviço ao seu povo.

Suas Leis e JustiçaSeu senso de justiça era diferente ao que

conhecemos hoje em dia, era focado no indi-víduo. O conhecido “Livro dos Mortos” tinha como principal função o comportamento do ser humano: ensinamentos para serem realizados em vida, que prepara o indivíduo para a morte.

Representado pela Deusa Maat, deusa da verdade e da justiça, do senso de realidade, da

equidade e do respeito às leis e aos indivíduos, tinha a função de decidir o destino dos egíp-cios após a morte. Para o morto alcançar o sub-mundo, objetivo de todo egípcio, ele precisava proferir a “Confissão Negativa”, constituída por uma sequência de renúncias feitas em vida, à exemplo: não matei, não roubei, não cometi adultério, não menti, entre outros que totaliza-vam 42 ‘confissões’. Caso fosse aprovado nes-

ANTROPOLOGIA

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sas confissões o morto era considerado “Ver-dadeiro da Palavra” (Maat Kheru – Expressão bem popular do antigo Egito) e poderia passar a uma nova sala onde seu coração seria pesado em uma balança.

A pesagem do coração era feita utilizando como contrapeso a pena de Maat. O coração deveria pesar menos que a pena, para que o mesmo pudesse ter a vida eterna, caso o cora-ção fosse mais pesado que a pena de Maat, o morto era devorado por Ammit, uma espécie de devorador de almas, e o morto deixava de existir, o que para os egípcios era algo de um enorme terror.

A Mitologia de OsírisA mais conhecida das mitologias egípcias

era a de Osíris, onde este e sua esposa, Ísis, governavam o Egito, deram forma às suas leis, foram o instrumento da civilização ensinando o respeito e a busca de Deus. Em determinado período, Osíris prosseguiu sua busca em outras regiões e outros conhecimentos, deixando o rei-no (símbolo da mente) nas mãos de Ísis. Seth (a força animal obscura), seu irmão, queria apoderar-se do reino (da mente do homem) e de Ísis, por quem estava apaixonado.

Quando Osíris regressou, Seth, em conspi-ração com 72 nobres, o convidou a um banquete ao qual levou um belo sarcó-fago talhado em madeira do tamanho exato de Osíris, declarou que o daria de presente a quem se ajustasse nele per-feitamente. Um a um eles experimenta-ram e quando Osíris se deitou em seu interior os conspiradores fecharam a tampa e selaram-na com chumbo, de-pois atiraram o sarcófago no Nilo. Seth, que representava a parte animal e passional de todo ser tomou posse da mente, limitando-a a sensações e dese-jos do corpo. Segundo o mito, o sarcó-fago onde estava Osíris chegou à costa do Líbano, onde ficou preso a galhos de uma tamarga.

Depois de muito viajar a procu-ra de Osíris, Ísis conseguiu resgatar o sarcófago e o trouxe de volta ao Egito; quando Seth descobriu, tomou o corpo

de Osíris e o cortou em quatorze pedaços e os espalhou por todo o país. Entretan-

to, Ísis percorreu o Egito e encontrou,

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uma a uma, treze das partes, todas menos o falo de Osíris, que segundo a lenda foi devorado pelos peixes do rio (um simbolismo do abando-no da sexualidade e da animalidade originais).

Ísis, ajudada por Toth, conseguiu unir os pe-daços do corpo de Osíris e teve uma comunhão espiritual com seu marido, ela impregnada de sua essência ficou grávida e gerou Hórus (re-presenta a iluminação interior, o despertar da consciência).

Seu Objetivo, suas crençasO Egito é um país de um só Deus, 'Aquele'

que está em todos os lugares, e que sempre es-teve, o compreendiam como a unidade inicial,

absoluto, de onde toda a criação emanou e para onde tudo retornará e o chamaram de Atum--Ra. Nunca foi representado com uma forma física e nos hieróglifos era desenhado como um disco dourado, um sol simbólico, fonte da luz. Atum-Rá é o Deus Absoluto que existia antes da manifestação do universo, Ele é a Unidade, a matéria-prima, o caos que contém tudo em potência, o nada, o grande princípio, a própria essência de todas as coisas, o espírito divino, eterno, imutável, que sabe tudo e está em todas as partes.

A civilização egípcia teve como princípio pri-mordial a busca pelo sagrado e divino, a busca de Deus, o desenvolvimento espiritual e mate-rial do homem em todos os níveis e dimensões. Tornou-se um poderoso império, durante sécu-los foi o centro do poder político e econômico dos países existentes naquela época, porém tudo tem apogeu e declínio, com este povo não foi diferente. Após as diversas invasões por parte de povos de outros países, toda a cultura e do-mínio egípcio decresceram até que por fim se extinguiu todo o império.

Porém seus ensinamentos ainda permane-ceram estampados nas paredes dos templos, na majestade dos monumentos, à disposição de toda a humanidade. Podemos afirmar, sem dú-vida, que a majestade e onipotência da cultura é tal, que mesmo depois de extinta, consegue de alguma forma chegar às pessoas, permanece incólume nas paredes dos templos, em suas es-culturas e monumentos, em majestoso silêncio chamando a toda a humanidade para que bus-que o real motivo de sua existência e com isso alcance a perfeição interior.

Francisco Wélio Salazar

ARTE o Salvator Mundi

O Salvator Mundi é a imagem do Cristo como Salvador do Mundo representada ao longo do tempo por diversos pintores. Leonardo da Vinci realizou-a em tela como um trabalho para Luís XII por volta do ano 1.500. Essa obra esteve perdida por vários séculos até que recentemente foi anunciada a sua redescoberta, sendo restaurada e exposta na galeria nacional de Londres, após os especialistas confir-marem sua autenticidade como sendo de Da Vinci ou no mínimo uma continuação artística de um dis-cípulo muito próximo.

Como em várias obras do gênio renascentista, pode-se encontrar também no Salvator Mundi um

simbolismo que transcende a lógica comum, re-velando o conhecimento objetivo que o autor pos-suiu acerca dos mistérios relativos à natureza do homem. À luz da ciência Gnóstica fica evidente que foram inseridos profundos ensinamentos se-cretos que algum dia poderiam ser reconhecidos e interpretados pelos aspirantes ao autoconheci-mento.

Análise EsotéricaA mão direita elevada com três dedos direcio-

nados às alturas representa sempre as três forças primárias da criação (positivo, negativo e neutro)que dá origem ao universo fenomênico.

A esfera apoiada sobre a mão esquerda sim-boliza o mundo interior da psicologia humana, representada geralmente pelos artistas como um globo terrestre, mas que aqui é apresentada eté-rea e translúcida, mostrando que para esse Ser não há nada que possa estar oculto. Dentro vemos três pequenos pontos brilhantes, em representa-ção dos três átomos de consciência que segundo a psicologia gnóstica, são um reflexo da tríade das dimensões superio-res dentro do próprio ser humano, para guiá--lo em sua redenção ou autorrealização. O desta-que luminoso na dobra do tecido da vestimenta por trás da esfera não por acaso lembra a aparência do rastro da Via Láctea no estrelado céu noturno, sugerindo que no mun-do interior também se encontram encerrados os mistérios do Universo.

Ao olhar cuidadosamente a face, revela-se uma natureza dual. O iluminado lado direito do rosto apresenta uma expressão receptiva e amorosa com olhar sereno e meditativo, enquanto o lado esquerdo envolto em maior obscuridade possui um olhar firme e profundo. Ao espelhar cada um

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dos lados da imagem sobre si mesma, é possível reparar que resultam dois seres completamente diferentes, distintos, e que ao mesmo tempo jun-tos, são 'duo in uno', dois em um.

As mãos verticalmente elevadas na imagem que resulta do lado direito do corpo representam o domínio dos mistérios das alturas ou consciên-cia, enquanto que na imagem derivada da parte esquerda do corpo as mãos abaixo em sentido horizontal e voltadas para cima demonstram a compreensão da vida e o domínio sobre a natu-reza inferior do subconsciente. Na cultura Hindu, a força equivalente ao Krestos dos antigos gnós-ticos chama-se Vishnu, nome que no sânscrito significa “aquele que penetra em tudo”, ou seja, uma força que está presente em todas as coisas.

A cruz nitidamente Templária pintada sob o peito indica a união hermética entre as duas forças, assim como a união harmônica de um triângulo que sobe com um que desce, ou seja, que o estudante deve desenvolver tanto as virtu-des divinas como também vencer a paixão hu-mana terrena, síntese do caminho vivido pelos

grandes mestres da humanidade, como Jesus ou Buda. Unida aos demais detalhes artísticos da ves-timenta, forma-se um místico Cálice, símbolo da mente aberta e receptiva, fonte de luz e poder dos iluminados.

ConclusãoQue outros mistérios encerram essa e outras

obras de Leonardo da Vinci? Somente a luz da consciência poderá reve-lar a sabedoria do Ser Interior que esse mestre da Arte expressou e que resistiu velada pelos séculos para ressurgir brilhante em uma era onde a humanidade está aberta a vivenciar os matizes do conhecimento interno.

Pablo João da Costa

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SAÚDE E BEM-ESTAR

AromaterapiaO uso de aromas e perfumes possui um pas-

sado bastante remoto, as primeiras evidências de sua utilização datam de milhares de anos com o uso de madeiras aromáticas. O nome perfume é de origem latina e significa “pela fumaça”, já que essas madeiras ao serem queimadas exala-vam através da fumaça seu odor característico.

Nenhum povo foi superior aos egípcios quan-to ao desenvolvimento da Aromaterapia. Há uma lenda egípcia que narra a busca pelo perfume perfeito. Diz a lenda que foram descobertos os doze perfumes que compunham a mistura aro-mática perfeita, mas ninguém havia descoberto o décimo terceiro perfume. Certa vez, utilizando--se dos doze perfumes acrescentou-se um per-fume que resultou magnífico. Neste momento o aroma se espalhou pelas quarenta e duas regiões do antigo Egito e, com isso, todas as pessoas que sentiram esse agradável aroma não expressavam nenhum defeito, expressavam unicamente o amor, a caridade, e as guerras e a fome haviam sido banidas das terras dos faraós.

Entretanto, o efeito durou três dias, e ao fi-nalizar sua ação, pôs os Faraós a proibirem uma nova elaboração, pois com o perfume as pesso-as não iriam querer mais trabalhar, não haveria mais guerras e ninguém mais se preocuparia com o Estado.

Outra civilização que desenvolveu ampla-mente a arte dos aromas foram os Indianos. Existem muitas técnicas que são utilizadas para o equilíbrio do ser humano, mas uma bastante conhecida chama-se Shirodhaara e consiste em receber óleo essencial morno (geralmente sân-dalo) na região do entrecenho (terceira visão).

Essa ação confere um grande relaxamento à pessoa.Muitos relatos bíblicos existem sobre os perfu-

mes e os judeus, inclusive o perfume sacerdotal sa-grado que é constituído de resina, gálbano, âmbar e incenso, em partes iguais (Êxodo, 30 – 34,8).

Entretanto a revolução dos aromas se deu com Avicena, alquimista persa que conseguiu desenvol-ver a destilação fazendo com que os óleos essen-ciais tivessem maior pureza, portanto, maior valor e efeitos.

Todos os povos como os Incas, Maias, Astecas, Chineses, Gregos, Romanos tiveram seu desenvol-vimento na arte dos aromas. Todos sabiam da ação psicológica que os óleos essenciais tinham sobre nossa psique.

Sabe-se, por exemplo, que a lavanda é um óti-mo combatente de problemas emocionais de toda ordem, como a depressão ou nervosismo. As rosas ajudam a dar ânimo e combater problemas de do-res morais. A hortelã é ótima para concentração, o ylang-ylang é um grande tônico sexual e o limão ajuda nos dando segurança em nossas ações.

Assim, a ação dos aromas por meio de um me-canismo orgânico-psicológico age ajudando a com-bater as mais variadas situações e comportamentos psicológicos.

Fabiano Valente Nunes

Gnosis

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PSICOLOGIA

Educação fundamentalMeus caros amigos, afinal como a educação

se mostra nos dias de hoje? Como podemos compreender para quê estudamos tanto tempo e muitas vezes, no fim, não aprendemos ou não colocamos em prática o que aprendemos, como por exemplo a controlar nossos instintos, corri-gir vícios, respeitar os direitos alheios, preservar o ambiente que nos circunda, cuidar das pes-soas, ou melhor, da vida, porque sentimos um verdadeiro amor por ela!

Existem, basicamente, dois aspectos que diferenciam os humanos dos animais, que são o “livre arbítrio” e a “razão”. Porém ainda não logramos compreender o profundo significado destes dois atributos e, por tal motivo, resigna-mo-nos a aceitar a condição decadente em que nos encontramos.

O termo EDUCAR tem sua raiz no latim EX--DUCERE, “conduzir para fora”. Mas o que de-vemos conduzir ao exterior? O que existe de tão precioso nos seres humanos que deve ser con-duzido e demonstrado ao mundo? O que temos aprendido a demonstrar de nosso interior?

Toda cultura que modela nossa personalida-de - conceitos, hábitos, costumes, ideias, modas, prazeres, etc. - está voltada ao mundo em que andamos (mundo externo), esquecendo-se ou negligenciando o mundo em que vivemos (mun-do interno). Aprendemos a temer e nada mais. Tememos a pobreza, a solidão, policiais, bandi-dos, amigos, inimigos, a vida e a morte, o céu e o inferno. Em verdade, vida e morte, céu e inferno, tornaram-se comércio ou, na melhor das hipóte-ses, contos de fadas...

Este medo e suas terríveis consequências psicológicas tornaram-se a mola secreta de nossas ações e estão tão enraizadas em nossa psique, que nem remotamente suspeitamos de sua tenebrosa influência, ao contrário, acredi-tamos ser nosso melhor ponto de apoio.

Por isso vemos a urgência em eliminar do nosso interior estas travas que são nossos defei-tos psicológicos, para que nossas virtudes pos-sam ser “conduzidas ao exterior”. O primeiro passo é olhar profundamente para si mesmo e deixar de ver defeitos e erros no exterior; per-ceber, então, que a sociedade é reflexo do in-divíduo e modificar sua própria condição, sua própria realidade interna.

Isso é o que chamamos EDUCAÇÃO FUN-DAMENTAL, é o que nos ensina o correto re-lacionamento com o mundo em que vivemos (interno) e com o mundo em que andamos (externo). Esta educação nos conduz ao Des-pertar da Consciência, permite-nos descobrir as riquezas e as excelências de nossa própria casa, de nosso interior, ou Essência.

Em poucas palavras, concluímos que antes de ensinar ou educar a uma criança, devemos educar a nós mesmos, para que exista uma educação pro-fissional, descobrindo sua vocação, e uma es-piritual, descobrindo os por quês de nossa sofrida existência.

Daniel Reihn

Revista

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INSTITUCIONAL

Curso de GnosisCiência e Cultura do Homem em Busca do Ser

Todo ser humano pelo menos uma vez na vida se questionou sobre qual era o verdadeiro propósito de sua existência.

Todos, em algum momento de nosso desen-volvimento humano, nos olhamos no espelho e nos perguntamos: Quem é esse sujeito? De onde veio? Para onde vai?

As inquietudes filosóficas e espirituais nos levam a intuir que a existência

humana é muito especial e que cada quem está nesta horizontal da vida por um sentido superior e trans-cendental.

Os grandes Filósofos Gregos nos ensinaram que a

Vida é como uma escola aonde cada Alma vem

para aprender e se graduar.Mas o que devemos aprender? Em primeiro

lugar necessitamos conhecer a nós mesmos.Muitas vezes queremos adquirir saberes e

conhecimentos acerca da natureza, do Univer-so, das pessoas que nos cercam sem ter a míni-ma vontade de indagar sobre quem realmente somos.

Quando falamos de saber quem somos não estamos falando simplesmente das característi-cas de nossa personalidade como nome, quem são nossos pais, cidade que nascemos ou nossa profissão, etc

Estamos falando de saber sobre a origem de nossa alma, de onde ela veio, como veio parar neste planeta, quais são os valores e virtudes que dela emanam, quais os obstáculos que ela encontra para se desenvolver, etc, de saber que a verdadeira natureza é a Consciência e que ao longo da historia da humanidade criamos de-feitos, debilidades e vícios que nos distanciam da imagem e semelhança do criador.

De conhecer e compreender profundamen-te estes defeitos e assim desenvolver e aperfei-çoar as gemas preciosas do espírito.

Para nos auxiliar nesta maravilhosa jorna-da, a AGEACAC nos oferece um Curso de Gnosis que nos ensina técnicas e práticas milenares como a Meditação e Auto-observação, que se vividas propiciam o despertar e o desenvolvi-mento da Consciência Humana.

Gnosis é o funcionalismo natural da consci-ência humana, é a verdadeira e autêntica sabe-

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Cursos Gratuitos • Veja alguns temas:► A Máquina Humana e o Bem-estar integral► Alquimia Desvelada► O Despertar da Consciência► Desdobramento Astral

► Mistérios da Vida e da Morte► Personalidade, Essência e Ego► Meditação

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Gnosis

doria interior que permite ao ser humano plasmar em vida a grande máxima da cultura Grega: Ho-mem Conhece a ti mesmo e conhecerás o Uni-verso e os Deuses.

Os Cursos de Gnosis têm entrada franca e pos-suem diversas aulas teóricas e práticas que nos levam ao encontro conosco mesmos.

Os temas abordados vão desde os conhecimen-

tos sobre a Natureza psicológica do homem, passando por ensinamentos sobre qualidade de vida, até temas sobre a Criação do universo e do próprio Homem.

Entre em nosso site (www.ageacac.org.br) e conheça as cidades de nosso país onde são ministrados os Cursos.

Vinícius Audino

Conferências PúblicasVeja Algumas das Cidades onde a AGEACAC ministra conferências: