Revista Grécia Antiga

Revista da Grécia

Aqui, na revista da Grécia, você vai encontrar inúmeros fatos do passado, nesta revista contem vários pequenos textos, que no decorrer da leitura, você vai conhecer um pouco dessa civilização que ficou conhecida como o berço da humanidade, muitas curiosidades, como o dia a dia, jogos olímpicos, teatro, mitos e lendas, guerra, mitologia, seres mitológicos e tudo que se possa imaginar.

Nosso objetivo aqui é levar conhecimento e divertimento, assim como foi para a nossa equipe ao nos aprofundarmos mais dessa civilização

A ambição de muitos atletas antigos acabava degradando o caráter esportivo e religioso das Olimpíadas Gregas.

Os "Jogos" ou "Olimpíadas" - em homenagem aos deuses do Monte Olímpio - surgiram na Grécia aproximadamente em 776 a.C, entre os jovens e soldados. Nas outras civilizações só se fazia esforço físico em extrema necessidade, sendo assim, a Grécia pioneira nas atividades físicas habituais. Os gregos, ou "helenos", buscavam aperfeiçoar não só o corpo, como também o intelecto, assim almejavam alcançar a "perfeição". Mais de 160 cidades-estados se reuniam de 4 em 4 anos num festival religioso, que agregou às comemorações a princípio, o atletismo (corrida). Com o tempo novas modalidades foram incluídas como o pentatlo (luta livre, salto a distância, corrida,

lançamentos de disco e de dardo), o pugilismo e corrida com bigas (espécie de charrete aberta ao fundo, de tração animal e com o condutor em pé).

BIGAS E SANGUE

Embora a primeira Olimpíada tenha acolhido apenas uma disputa, novas categorias foram incluídas ao longo dos mais de mil anos do evento como forma de disputa política e militar. As corridas de biga, inicialmente com quatro cavalos, inauguraram um novo espaço

Jogos Olímpicos

de competições, o hipódromo, em 680 a.C., data da 25a edição dos jogos.

Com tantos cavalos em desenfreada corrida, há sempre a probabilidade de uma trombada, com a morte dos competidores. Homens valentes, pois quem recebe o premio é o proprietário

Boxe

O boxe também foi disputado. Um busto representando um lutador de 330 a.C. dá conta da violência da modalidade – há inúmeras cicatrizes na imagem de bronze.

Não havia luvas, rounds ou regras claras para aliviar o sofrimento dos competidores.

Lançamento de Disco

Disputado nas Olimpíadas da Antigüidade, na

Grécia, o lançamento do disco é uma das provas

mais antigas do atletismo.

Salto em extensão:

Salto em distância Cada atleta competia com pesos nas mãos, usados para aumentar o momento do salto. No impulso, o saltador balançava os pesos para frente, acumulando energia. Durante o salto, voltava a balançar os braços para frente, para tentar ampliar o vôo.

Alexandre o Grande

Alexandre, o Grande, durante uma batalha no século IV a.C. Seu exército possuía uma infantaria formada por falanges de milhares de homens armados com escudos leves e longos lanças de madeira com uma lâmina pontiaguda na extremidade (as sarissas). Sua cavalaria era formada por nobres.

Em 334 a.C, o jovem Alexandre da Macedônia, extremo norte da Grécia, invadiu a Ásia com seu exercito. Mudando para sempre o nosso mundo. Esse jovem foi o maior governante que a Grécia jamais viu

Teatro

O teatro grego, assim como as olimpíadas, também originou-se da religião, a partir de uma festa em que se homenageava o deus Dionísio, o mais jovem dos deuses. Essa festa era anual e chamava-se “Dionisíaca”.

Mascara

Persona era o nome da máscara que os atores do teatro grego usavam. Sua função era tanto dar ao ator a aparência que o papel exigia quanto amplificar sua voz, permitindo que fosse bem ouvida pelos espectadores. A palavra é derivada do verbo personare, ou "soar através de". Por extensão, designa um papel social, ou um papel interpretado por um ator

Zeus

O chefe de todos os deuses, do céu, das tempestades, do vento, da família e da amizade. Castiga os maus com raios. Os antigos acreditavam que os relâmpagos eram jogados como lanças do céu por Zeus.

Hera

Heras mulher de Zeus, rainha do céu, deusa das mulheres, do casamento e das mães. Seu animal sagrado é a vaca. Hera é o equivalente feminino de Zeus. Ela passa grande parte do

tempo perseguindo os filhos ilegítimos das amantes humanas de Zeus.

Atena: deusa da sabedoria

Deusa das cidades, da guerra e da sabedoria. Protetora das fiandeiras e dos tecelões. Seu símbolo é a coruja. Ela usava um elmo, uma couraça e um escudo decorado com a cabeça da gorgona Medusa. Esse escudo de pele de cabra chama-se égide.

Apolo

Deus da luz solar das colônias, colheitas e musica e da profecia. Seu símbolo é a lira. A

cada dia ele conduz sua carruagem através do céu, arrastando o sol de leste para o oeste.

Artemis.

Deusas da caça, filha de Zeus e Leto, irmã gêmea de Apolo. Representava a mais luminosa encarnação da pureza feminina. Eram-lhe oferecidos sacrifícios humanos em tempos antiqüíssimos.

Poseidon

O deus do mar e das águas, armado com seu tridente de caça. Morava no fundo do mar, as vezes saia do seu palácio num carro puxado por seres monstruosos, meio cavalos, meio serpentes, para dirigir os movimentos mares, acalmar ou provocar tempestade.

Hades

Deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo. Reina sobre os infernos, é um trabalho integral. Ele porta na cabeça um capacete que o torna invisível, casado com Perséfofone, filha de Deméter.

Afrodite

Deusa do amor, da beleza, da fertilidade e da natureza. Seu símbolo é uma pomba. É bela e sexual e representa o principio que faz com que as pessoas se apaixonem. Simboliza os aspectos bons e maus da natureza feminina.

Ares

Divindade da guerra, bom amante e guerreiro, são feros, barulhento e, em geral, desagradável. Ainda assim os gregos os guerreiros valorosos e a em combate, o que lhe assegurou certa popularidade.

Hermes deus que representava o comércio e as comunicações

Hefestos deus do fogo, dos metais e da

metalurgia.

Divindade do fogo e da forjas, do trabalho, passava seu tempo fabricando armaduras e armas ou construindo casa e moveis para os seu companheiros divinos.

Mitos e Lendas

Desde a infância, os jovens gregos ouviam a família contar as lendas da mitologia. Essas histórias evocavam um mundo sagrado, muito diferente daquele em que viviam. Esse mundo repleto de aventuras maravilhosas se situava num passado mítico, quando os deuses eram

ainda próximos dos homens, chegando às vezes a se unir aos mortais, e os heróis enfrentavam sozinhos monstros e feras.

MITO E REALIDADE A natureza inteira, entre os gregos antigos, estava relacionada com as potências divinas. Os rios e as florestas eram habitados por ninfas, que os homens respeitavam tanto quanto respeitavam os deuses. As tempestades, os raios e o trovão eram interpretados como sinais da cólera de Zeus. Cada divindade tinha seus atributos e suas funções. Todas as atividades humanas eram representadas por um deus ou uma deusa.

MITO E HISTÓRIA Apesar de seu caráter fabuloso, as lendas estavam ligadas à história. Atrás do mito se escondiam acontecimentos relacionados à criação do mundo e ã organização dos primeiros homens. Para representar o que não se podia conhecer porque ocorrera numa época demasiado remota ou porque dizia respeito ao domínio sagrado dos deuses, Por exemplo, os heróis muitas vezes eram considerados ancestrais de um povo ou de uma família, que se vangloriava de suas origens heróicas. Várias cidades tinham seu herói fundador: para os tebanos, era Cadmo; para os atenienses, Teseu, que deu a Atenas suas primeiras instituições políticas.

Ao mesmo tempo em que acreditavam na existência dos heróis, os gregos antigos pensavam que essas aventuras míticas serviam para embelezar certos episódios da história dos homens: o combate de Héracles contra a hidra de Lerna dava aos habitantes da região a possibilidade de representar por meio de um mito sua vitória sobre os pântanos vizinhos. Do mesmo modo, a expedição de Jasão simbolizava as descobertas dos primeiros navegadores.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga Heróis

Seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.

Ninfas Seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.

A ninfa Eco observa Narciso contemplando seu reflexo na água (tela de J. William, 1903).

O belo Narciso era filho do deus Cefiso e da ninfa Liríope. Conta a lenda que ele se apaixonou pela própria imagem, afogando-se no rio ao contemplá-la.

Sátiros

Figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.

Centauros

: corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.

Sereias Mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.

Górgonas

Mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo : Medusa

Quimeras

Mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.

O que é, figura mitológica, representação,

imagem, imaginário popular, poderes,

características

Grandes curiosidades sobre esse povo tão brilhante.

Curiosidades

Você sabia a Grécia tem muitas curiosidades. Fique de olho

Cópia perfeita (Flor-de-Cunho) de raríssima moeda clássica da Grécia antiga - a.C. - OBOL de ALEXANDRE, O GRANDE - 336-323 a.C. – BRONZE

Educação

As meninas não recebiam qualquer educação formal, mas aprendiam os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com as mães. Principal objetivo da educação grega era preparar o menino para ser um bom cidadão. Os gregos antigos não contavam com uma educação técnica para preparar os

estudantes para uma profissão ou negócio. Em Esparta a educação era organizada em modos militares e dava-se ênfase à educação física. Os meninos viviam em casernas dos 7 anos 30 anos e sua educação incluía intermináveis exercícios de ginástica e atletismo. Os professores surravam os alunos, às vezes, seriamente, a fim de reforçar a disciplina. Os espartanos alcançavam a maturidade em ótimas condições físicas mas

em geral eram ignorantes; somente alguns

sabiam ler e escrever.

Nas suas várias lendas, histórias e cânticos, os

deuses da antiga Grécia são descritos como

quase humanos em aparência, porém imunes

ao tempo e praticamente imunes a doenças e

feridas, capazes de se tornarem invisíveis, de

viajarem grandes distâncias quase que

instantaneamente e de falarem através de

seres humanos sem o conhecimento destes.

As moças da vida

não eram todas iguais - elas seguiam uma

hierarquia. A maioria delas era escrava, mas

havia também mulheres vendidas aos bordéis

pelos pais ou irmãos.

CLASSE ALTA

Prostitutas de primeira classe, com treinamento intelectual e cultural.

CLASSE MÉDIA

Tocadoras de flauta e dançarinas, especialistas em ginástica e sexo oral. Eram imigrantes.

CLASSE BAIXA

Vendidas pela família, ganhavam mal e tinham poucos direitos.

Acadêmicas:

Elisângela Picanço Brazão

Marly do Socorro da Costa Pantoja

Bibliografia

Fonte: Revista Filosofia, Ciência e Vida Ano II, No. 22

Elisângela Picanço Brazão

Marly do Socorro da Costa Pantoja