revista gybe

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1 Edição 1 - ano 1 - nº 1 27 de agosto de 2013 Benetti apresenta novo megaiate de 180 pés Rômantica, Bora Bora é paraíso de casais

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Tudo sobre o mundo da vela. Gybe e bons ventos!

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Edição 1 - ano 1 - nº 127 de agosto de 2013

Benetti apresenta novo megaiate de 180 pés

Rômantica, Bora Bora é paraíso de casais

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Buscar novos horizontes é ou deveria ser o objetivo das pessoas que bus-cam sucesso em suas vidas. O mundo da vela oferece não apenas novos caminhos, mas também a serenidade e paz de espírito necessária para que possamos fazer melhores escolhas.

Nada melhor do que trimar as velas, sentar na proa e admirar os novos horizontes que surgem a cada milha navegada. É com esse intuito que a revista Gybe busca manter os velejadores mais assíduos informados sobre tudo o que acontece no mundo náutico, não só através de reportagens, mas também com dicas e idéias para inspirar você a buscar novos rumos.

É com esse espírito que a edição deste mês deseja a você bons ventos!

Editora VENTANIA Editor: Bruno MachadoConselho Editorial: Luis Gustavo Barboza

Pg. 4

Maior navio de contêineres do

mundo

Pg. 6

Benetti apresenta seu novo megaiate

de 180 pés

Pg. 8

Bora Bora é paraí-so de casais em lua

de mel

Pg. 11

Como integrar os eletrônicos de

navegação a bordo

Pg. 10

Enjoo: revista Gybe ensina o que não se deve fazer

Pg. 5

Nelson Ilha con-quista vitória na

classe Soling

Pg. 7

&PERGUNTAS

RESPOSTAS

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O maior navio de contêineres do mundo completou sua primeira viagem na última semana. A estreia da embarcação Triple-E – com 1312 pés (400 met-ros) – foi feita da China ao Porto de Roterdã, na Holanda, onde atracou na última semana.

O navio pertence à companhia norueguesa Maersk. Em sua primeira via-gem, o Triple-E transportou 18 mil contêineres, sua capacidade total é de 165 mil toneladas.

A embarcação tem 59 metros de largura, 73 metros de altura – equivalente a um prédio de 20 andares – e consegue navegar a uma velocidade máxima de 42 km/h.

Segundo assessoria de imprensa, com grande capacidade de carga e pouco consumo de combustível, o navio Triple-E foi projetado para revolucionar o transporte mundial.

Maior navio de contêineres do mundo realiza sua primeira viagem

Embarcação tem 400 m de comprimento, 59 m de largura e 73 m de altura

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A equipe comandada pelo velejador Nelson Ilha conquistou o Troféu da Amizade da classe Soling, no domingo (18), em evento realizado pelo clube Veleiros do Sul, em Porto Alegre.

Em segundo lugar ficou a equipe de George Nehm, e a do comandante André Gick em terceiro. Ao todo, dez equipes disputaram o título nas quatro regatas da competição, realizadas no Rio Guaíba.

A vitória foi importante por que Nelson Ilha está em fase de preparação para o Campeonato Mundial de Soling, que acontece entre os dias 16 e 26 de setembro, na Hungria.

“Minha equipe estava bem entrosada, o Fernando Ilha e o Paulo Lemos Ribeiro fizeram um bom trabalho. Na Hungria, o Paulo será substituído pelo meu filho Felipe, que faz parte da tripulação. As condições para velejar do lago Balaton são semelhantes ao do Guaíba, com vento muito rondado. Por isso foi importante termos corrido o Troféu Amizade”, diz Nelson.

A disputa entre as equipes foi acirrada, com direito a colisões e vela rasgada. O barco co-mandado por André Wahrlich abandonou a última regata após bater num tronco no meio do rio que levou o seu proeiro a cair na água, mas sem qualquer dano físico ou material.

Nelson Ilha conquista vitória importante no Troféu da Amizade de Soling

Tripulações participantes eram do Veleiros do Sul, Clube dos Jangadeiros e Rio Grande Yacht Club

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O novo modelo de 180 pés da italiana Benetti, o Ocean Para-dise – FB 263 –, recentemente lançado na fábrica do estaleiro em Livorno, Itália, terá sua primeira aparição ao público durante o Monaco Yacht Show 2013, em setembro.

Construído em alumínio e aço, a embarcação de 55 metros é repleta de conteúdos inovadores, especialmente no que diz respeito ao particionamento, design de interiores, decoração e montagem externa. Segundo o estaleiro, o Ocean Paradise tor-nou-se um exemplo de soluções personalizadas, pois muitas das inovações a bordo do megaiate foram desenvolvidas por técnicos e designers do estaleiro, com base em solicitações específicas do proprietário – um jovem empresário de Singapura –, que sem-pre esteve intimamente envolvido nas fases de concepção e con-strução.

O estaleiro diz que o Ocean Paradise tem quatro cabines de hóspedes, todas localizados no convés inferior, com acesso a par-tir de um hall central ligado ao saguão principal da plataforma. Cada cabine tem seu próprio banheiro espaçoso e a vista para o mar é garantida por amplas vigias. A privativa do proprietário é localizada na parte da frente da plataforma principal, e estende-se por toda a largura do barco. Este ambiente, tanto em tamanho e posição, também é exclusivo nos aspectos de extensa área de banho e uma varanda. No convés superior existe uma piscina de tamanho grande, com cachoeiras, no e mobiliários que sugerem

Benetti apresenta o Ocean Paradise, seu novo megaiate de 180 pés

Ocean Paradise | FB 263 - Benetti

Piscina a bordo do megaiate tem até cachoeira

ambientes naturais e facilitam a visão ao mar. Há também um ginásio no terraço que do-mina o oceano, e um mini-bar com DJ console. O Ocean Paradise é equipado com dois motores CAT 3512C (1.765 kW) com 2367hp.

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&Saiba mais sobre este esporte centenário que já trouxe muitas conquistas ao Brasil.

1 - O que é o curso luff? O curso luff é quando os barcos passam em ziguezague pelas bóias.

2 - Qual é o equipamento necessário para a prática da vela? Além do colete salva-vidas, o atleta precisa de um trapézio, que é um cinturão de borracha que o

prende à vela com uma corda.

3 - Em qual edição dos Jogos Olímpicos o Brasil conquistou sua primeira medalha na vela? A primeira medalha foi conquistada em 1968, na Cidade do México, quando Buchard Cordes e Rein-

aldo Conrad faturaram o bronze na classe Flying Dutchman.

4 - Qual é o país com mais tradição na vela em Jogos Pan-Americanos?O Brasil é o país com mais tradição na vela em Jogos Pan-Americanos. São, ao todo, 63 medalhas

conquistadas desde a primeira edição do torneio.

5 - O que é o Volvo’s Ocean Race? Volvo’s Ocean Race é uma competição longa cujo percurso é uma volta ao redor do mundo em um

barco da classe Open 70.

6 - Duas pessoas a bordo comandam um barco de 4,7 m de comprimento e 10,8 m² de vela. Qual é o nome desta categoria de vela?

Na categoria Snipe, duas pessoas a bordo comandam um barco de 4,7 m de comprimento e 10,8 m² de vela.

7 - Qual deve ser a distância que separa as bóias no percurso?As bóias precisam estar separadas pela distância de uma milha náutica (1.852 m).

8 - Qual é o principal nome da vela brasileira na história? O principal nome da história da vela no Brasil é Robert Scheidt . Pela classe Laser, ele foi campeão

olímpico em 1996 e 2004 e prata em 2000. Além disso, alcançou o octocampeonato mundial da categoria.

9 - Quantas medalhas de ouro na vela o Brasil ganhou nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007?

O Brasil conquistou três medalhas de ouro na vela nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.

10 - Como é a classe laser masculina? Na categoria laser masculina, os barcos devem ter 4,23 m de comprimento e uma vela de 7,1 m² de

área, com apenas um atleta participando.

PERGUNTAS

RESPOSTAS

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DESTINOS

Romântica, ilha de Bora Bora é paraíso de casais em lua de mel

Bangalôs do resort Le Moana em Bora Bora

Canoa típica da região aborda casal em hotelTuristas comem no meio da água em piquenique

Considerada a ilha mais romântica da Polinésia Francesa, Bora Bora é destino tradicional para a lua de mel há mais de 40 anos.

Além das praias de areia branca e do mar azul-esverdeado, tão calmo que parece uma lagoa, o destino atrai os casais por seus hotéis e resorts luxuosos, com bangalôs que adentram pela água.

Também na ilha fica o Monte Otemanu, um vulcão que parece um caste-lo e que figura em algumas listas entre os vulcões mais bonitos do planeta.

Entre as opções de passeios, é possível fazer cruzeiros em catamarãs para apreciar o pôr do sol, piqueniques dentro da água ou excursões às motus, ilhotas que circundam o local, cheias de palmeiras. Quem gosta de mergulho pode apreciar corais, raias e muitos peixes coloridos.

Bora Bora fica a uma hora de voo da ilha do Taiti, no Oceano Pacífico.

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Enjoo: revista Gybe ensina o que não se deve fazer

Os sete pecados capitais que devem ser evitados a todo custo por quem tem tendência a enjoar no mar. Senão, já sabe…

1. Dormir pouco na noite anterior ao passeio. O cansaço físico acentua o mal-estar e a fadiga gerados pelo próprio enjoo. Bem descansado, o or-ganismo resiste mais e melhor aos balanços do mar.

2. Beber bebidas alcoólicas antes ou, principalmente, durante o passeio. O álcool desidrata o organismo e facilita o enjoo. Também deve-se evitar café, chá e até chocolates, porque a cafeína, presente em todos estes itens, aumenta o mal-estar.

3. Comer comidas pesadas ou ficar em jejum. Pratos gordurosos ou muito salgados têm digestão mais difícil, bem como os doces demais, que aumentam a fermentação no aparelho digestivo e agravam a sensação de mal-estar. Por outro lado, ficar em jejum só piora, porque a liberação de ácido gástrico no estômago aumenta o enjoo e a fome pode até provocar falta de glicose no sangue — que tem, entre os seus sintomas, justamente o enjoo.

4. Ficar dentro da cabine, ler ou fotografar, porque, nestas situações, há um desencontro de informações enviadas ao cérebro, o que gera enjoo — o corpo sente o balanço do barco, mas os olhos, fixos em algo ou num ambi-ente fechado, comunicam que está tudo parado. E este conflito é um perigo.

5. Sentar onde há cheiro de combustível ou de fumaça, que costumam deixar mareado até quem não é tão suscetível assim a enjoos. Evite, por-

tanto, a popa das lanchas, embora seja justamente ali que elas são mais estáveis.

6. Não tomar remédio para náuseas antes de embarcar. Medicamentos são essenciais para quem tem tendência a enjoar. Um aviso: eles devem ser tomados cerca de uma hora antes de partir, porque, depois que o enjoo chega, não há remédio que cure.

7. Ficar olhando para baixo ou para um ponto fixo na água, porque isso também provoca o tal desencontro de informações no cérebro, que é a cau-sa real do enjoo. Bem melhor é mirar o horizonte, em local aberto e ven-tilado, e aproveitar para distrair a mente, com a beleza daquele passeio de barco.

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Aprenda sobre as redes que podem integrar todos os eletrônicos de navegação a bordo

Bluetooth, wi-fi, kbps... Termos como estes também estão saindo do âmbito da informática para embarcar no mundo náutico. E isso é uma ótima notícia! Enfim, o uso de redes que integrem toda a eletrônica a bordo e façam diferentes equipamentos “conversarem” entre si está se tornando possível e acessível. Por que demorou tanto? Por dois motivos. Primeiro, era preciso padronizar os equipamentos para que pudessem ser interligados. Segundo – e mais importante - , aprimorá-los. Afinal, qualquer sistema eletrônico embarcado – seja em um carro, avião ou barco – tem de ser muito mais confiável do que os utilizados em casa ou no escritório. Aqui vão sete questões que ajudam a entender um pouco mais este fabuloso – e atualíssimo – assunto.

1 – O que é uma rede embarcada?

É um sistema que integra todas as informações geradas pelos equipamentos eletrônicos a bordo, per-mitindo que eles “conversem” entre si. Por exemplo, quando um rádio VHF está conectado ao gps, ao acionarmos o botão de emergência dsc, ele recebe a posição do gps e já envia para as equipes de salvamento. Já um sistema de piloto automático pode receber informações do gps, radar, AIS e do sonar, de modo a op-erar com bem mais segurança. E isso ainda desobriga o piloto de monitorar estes instrumentos ao mesmo tempo.

2 – Qual a principal exigência para ter uma rede?

É preciso ter equipamentos projetados para operar em redes! Alguns fabricantes criaram redes próprias (SeaTalk®, SmartCraft®, SimNet®, NavNet®, etc.), de modo que, se você tiver todos os equipamentos de uma determinada marca, eles podem ser interligados. Mas a NMEA (National Marine Electronics Association), dos EUA, criou um protocolo de comunicação que hoje é adotado pela maioria dos fabricantes. Com ele, independentemente da marca, se o eletrônico tiver a certificação NMEA 2000, poderá ser integrado à rede.

3 – Além de integrar equipamentos, há outras vantagens numa rede?

Sim. Ela distribui as informações em vários locais do barco. Um monitor de LCD (ou mesmo um tablet, smartphone ou notebook) é conectado à rede e mostra os dados que antes só podiam ser vistos nos postos de comando.

4 – Fazer esta conexão de equipamentos exige conhecimentos técnicos complexos?

Não. A NMEA 2000 já foi pensada para facilitar a instalação da rede. Ela é formada por um cabo prin-cipal (que suporta correntes elétricas de até 8A), pelos cabos auxiliares ou de conexão (que ligam os equipa-mentos ao cabo principal e suportam até 3A) e por conectores tipo T. Para adicionar mais um equipamento à rede, basta ligar mais um conector T no cabo principal.

5 – As redes embarcadas ainda usam fios ou já são wireless?

Por uma questão de segurança, elas são conectadas apenas por cabeamento. Mas a comunicação sem fio, por wi-fi ou bluetooth, já é oferecida por muitos fabricantes, mas ainda tem uso restrito. Serve apenas para trocar informações entre notebooks, tablets ou celulares e assim acessá-las em qualquer lugar do barco.

6 – Equipamentos mais antigos podem ser conectados?

Sim, se tiverem capacidade para operar em rede. Há adaptadores que permitem ligar o antigo padrão NMEA 0183 ao NMEA 2000 ou a algumas redes exclusivas de fabricantes. Mas dificilmente se poderá aproveitar todo o potencial da rede com estes equipamentos. No protocolo NMEA 0183, a velocidade de transmissão dos dados é 52 vezes menos que no NMEA 2000.

7 – Ter uma rede a bordo é mesmo fundamental?

Ainda não. Mas, em breve, será algo habitual. Por isso, quando for comprar novos equipamentos, pro-cure os produtos certificados com a NMEA 2000. Depois, será mais simples e econômico migrar para uma rede.

O uso de redes que integrem toda a eletrônica a bordo e façam diferentes equipamentos “con-versarem” entre si está se tornando possível e acessível

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