revista intralogÍstica - edição 269 - março/2013 - inovações

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ISSN 1679-7620 DE INTRALOGÍSTICA em produtos e serviços INOVAÇÕES

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As novidades dão o tom desta edição da revista intraLOGÍSTICA. Este mês selecionamos para você, leitor, os produtos e serviços que chegam ao mercado brasileiro com o objetivo de reduzir custos e aumentar a produtividade das operações logísticas (veja a partir da página 28). Vale destacar também que nenhum lançamento é completo sem ter, no seu desenvolvimento, levado em conta a compatibilidade ambiental: produzir equipamentos sem poluir e que não poluam está na ordem do dia. Confira o que dizem os fabricantes e importadores de empilhadeiras sobre os avanços que estão sendo feitos nesta área a partir da página 44.

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Page 1: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

ISSN 1679-7620

DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA em produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviços

INOVAÇÕES

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Page 2: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

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Page 3: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

ISSN 1679-7620

Associado à

Diretor responsável: Reinaldo A. Moura

Redação: Sylvia Schandert – MTb 32131 e Thaís de Paula – MTb 68655

Assistente: Débora de Andrade

Conselho Editorial: Antonio C. Rezende, Eduardo Banzato, Eliane Oliveira, Kalid Nafal, Luiz Roberto Fonseca, Sidney Trama Rago e Wagner Salzano

Colaboração: Alex Casado, Antonio Carlos Rezende, Carlos Santana, Cynthia Chiconi, Daniel Garcia, Dilson Campos, Fábio Regiani, Fábio Souza, Felipe Guimarães, Filipe Silva, Gilberto Pimenta, Guilherme Almada, José Carlos Rezende, Kalid Nafal, Leandro Fiorani, Luiz Fonseca, Mariana Picolo, Mauricio Lopes, Sidney Rago e Wagner Salzano

Comercial: Alexandra Sicchieri

Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos

Circulação: Daniel Covo

Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - Vila Mariana 04040-902 | São Paulo - SP | e-mail: [email protected]

ara solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: [email protected].

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a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

fale conosco

não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade.

EDITORIAL

As novidades dão o tom desta edição da

revista intraLOGÍSTICA. Este mês sele-

cionamos para você, leitor, os produtos

e serviços que chegam ao mercado

brasileiro com o objetivo de reduzir

custos e aumentar a produtividade das operações

logísticas (veja a partir da página 28). Vale destacar

também que nenhum lançamento é completo sem

ter, no seu desenvolvimento, levado em conta a

compatibilidade ambiental: produzir equipamentos

sem poluir e que não poluam está na ordem do dia.

Confira o que dizem os fabricantes e importadores

de empilhadeiras sobre os avanços que estão sendo

feitos nesta área a partir da página 44.

Inovações no mercado

Outro destaque é que a partir deste ano a revista

intraLOGÍSTICA passa a disponibilizar na sua versão

on-line o Guia de Produtos e Serviços da supply

chain. No nosso site é possível acessar os principais

fornecedores, que estão agrupados por categorias.

Vale lembrar que você não precisa esperar até o

próximo mês para saber o que acontece no segmento

da logística. A revista é atualizada diariamente na sua

versão on-line e nas redes sociais (Facebook, Twitter

e Linkedin).

Boa leitura e até abril, com as tabelas dos prin-

cipais modelos de empilhadeiras contrabalançadas

disponíveis no mercado brasileiro!

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Page 4: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

50

E S P E C I A L

8

62

58

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Dicas da Consultoria

Mercado

Literatura Técnica

Ponto de Vista

S E Ç Õ E S

R E P O RTAG E N S6

8

12

16

22

44

50

28

34

Separação: Não é um exame de vista

Tecnologia: RFID dez anos depois

Tornando o armazém visível

Uma leitura sobre separação acurada

Gestão: MRP voltado à demanda

Empilhadeiras: Inovações em pauta

Escolas de samba versus empresas

Inovações nacionais em destaque

Inovações internacionais em destaque

S É R I E SGestão da SCM

Infraestrutura logística

Logística pelo mundo

Segurança na MAM

Tecnologia da informação

Logística pelo mundo

20

24

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60

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DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA em produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviços

INOVAÇÕES

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Page 6: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

6 março 2013

SEPARAÇÃO

Se você estiver procurando

uma forma de aumentar a

produtividade e a acurácia

das separações, mas não está

bem preparado para investir

em um sistema de separação por voz,

pense no método “de volta aos aspectos

Não é um exame de vista

Uma separação eficiente começa pelo planejamento, o que elimina informações confusas ou que levem a erros

básicos”. No que diz respeito às separa-

ções, a lista é o aspecto mais básico em

um armazém. Às vezes, as coisas mais

simples provocam os maiores impactos.

Algumas mudanças bem planejadas

na lista de separação podem gerar óti-

mos retornos financeiros. Na sua forma

mais simples, a lista deve direcionar

alguém até o local de separação e lhe

dizer quantas peças coletar. Infelizmen-

te, a maioria das listas se transformou

em um documento de múltiplas tarefas

que mais confunde o separador do que

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Page 7: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

A lista mostra um comportamento típico do que existe na maioria dos documentos de separação. É usada como documento e romaneio, dobrada e colocada na caixa de embarque como etiqueta de embarque. Confira os dados que ela geralmente contém:

Cliente e endereço – Parte da eti-queta de embarque.

Número do pedido (Order Number) – Rastreia e controla o documento.

Número do cliente (Customer

Number) – Usado por vendas, marketing e contabilidade.

Data do pedido e data da impressão

(Order Date/Print Date) – Informam ao cliente a data do intervalo de dias entre a entrada do pedido e a impressão.

Número do estoque e número do

item (Stock Number/Part Number) – Os dois números estão na lista de sepa-ração e qual é o usado para separação.

Descrição (Description) – Necessá-ria para verificar o item a ser separado. O separador não precisa de mais informa-ções na segunda e terceira linhas. A nota da segunda linha invade a coluna de “Ta-manho” (“Size”) e pode causar confusão.

Tamanho (Size) – Indica as dimen-sões do item.

Cor (Color) – Indica a cor do item.

Unidade de medida (UOM) - Ao usar UOM em vez de peça, garanta que não haja nenhuma dúvida quanto ao que deve ser separado.

Localização (Location) – Quando há uma segunda localização indica um local de estoque em excesso. E que o separador deve reabastecer ou separar este excesso.

Quantidade (Qty) - Quantos itens precisam ser separados.

Pedidos em atraso (Back Ordered) – Necessário somente quando há atraso de entrega.

Medidas simples como reestruturar a lista de separação proporcionam ótimos retornos financeiros

Uma lista pode conter instruções

de separação e de embarque, infor-

mações sobre o reabastecimento

do estoque, dados das vendas e do

marketing e podem ser usadas como

ferramenta de contagem cíclica. Para

isso, o separador precisa filtrar cada

campo ou informação adicional na lista

de separação para fazer o seu trabalho.

Examinar a mesma lista mais de duas

vezes, conferindo os dados com as

características do produto, agiliza e

evita o erro humano.

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Page 8: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

8 março 2013

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Walmart utiliza

etiquetas de ra-

d iofrequênc ia

para rastrear

roupas.” Esse

foi o título de uma reportagem no

“The Wall Street Journal” em 2010.

Para muitos foi um momento de

‘déja vu’. Afinal de contas, sete anos

antes o Walmart anunciava o que fi-

cou conhecido como “o mandato”: o

objetivo de ter todos os fornecedores

etiquetando caixas e paletes com eti-

RFID dez anos depois

Após o mandato do Walmart em 2003, a tecnologia está viva e crescendo nas operações ao longo da cadeia de suprimentos

“ quetas inteligentes de RFID no final

de 2006.

Qualquer um que fornece para o

Walmart sabe no que isso resultou.

Contudo, vamos dar o crédito devido

aos varejistas onde deve ser dado:

sem este mandato, poderíamos não

estar falando da RFID hoje. E não se

engane: quando se trata de enfrentar

problemas na cadeia de suprimentos,

as mais importantes empresas, de todos

os tamanhos, estão falando da RFID.

A euforia em torno do Walmart

incentivou muita inovação por parte da

indústria de RFID. Foram realizados in-

vestimentos nas tecnologias de leitores,

chips e no software que comprovada-

mente aceleraram o avanço da tecnologia.

Estas inovações levaram a projetos

pilotos que hoje estão sendo implemen-

tados em grande forma nas primeiras

empresas adeptas. O resultado é que o

mercado da tecnologia de RFID está pro-

jetado a crescer a uma taxa anual de 20%

até 2014, segundo o VDC Research Group.

Por trás do crescimentoO que está por trás desse cresci-

mento? Em primeiro lugar, a tecnologia

teve que superar três importantes

obstáculos envolvendo percepção,

funcionalidade e preço.

No início houve um ciclo de euforia.

Os apregoadores da RFID prometiam

substituir os códigos de barras e ofere-

cer visibilidade em tempo real ao longo

da cadeia de suprimentos de ponta a

ponta e por uma bagatela. Isso foi irreal.

Em segundo lugar, ela não funcio-

nou tão bem. As ondas de rádio são

‘temperamentais’. A RFID não funciona-

va bem em torno de metais ou líquidos.

Porém há predominância de estruturas

porta-paletes de aço e empilhadeiras na

maioria dos ambientes de manufatura

e de distribuição. Havia altos índices de

falhas. Isso dificultou sua adoção.

Por último, ela era cara. O objetivo

na época era a etiqueta de RFID a cinco

centavos de dólar. Mas quando um có-

digo de barras custa uma fração de um

centavo de dólar, estes cinco centavos

de dólar se somariam aos bilhões de

caixas e paletes embarcados anualmen-

te na cadeia de suprimentos do varejo.

O que aconteceu a partir de então?

Em poucas palavras: a tecnologia hoje

funciona. Em relação às etiquetas,

Tecnologia da Informação RFID.indd 8 27/02/2013 14:17:47

Page 9: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

temos melhor silício, que pode ser lido

com mais acurácia, com maior alcance

e exigindo menos energia para esti-

mular a etiqueta. No lado dos leitores,

houve um foco real na eliminação de

leituras espúrias e na garantia de que

você esteja lendo somente as etiquetas

selecionadas para ler.

O preço da tecnologia também baixou.

No passado, era necessário um fabricante

para desenvolver um chip que funcio-

nasse para as soluções. Hoje podem ser

desenvolvidas soluções utilizando um dos

padrões abertos disponíveis no mercado.

O resultado destes avanços é que as

percepções também mudaram. A RFID é

real. Ela existe e as pessoas estão usan-

do. Essa é a mudança mais importante.

Repensando o varejoTalvez o maior exemplo das mudan-

ças de percepção esteja na cadeia de

suprimentos do varejo, onde começou o

movimento. O ponto de partida em 2003

foi a etiquetagem de caixas e paletes no

ponto de manufatura com etiquetas de

RFID passivas baratas fluindo pelos

CDs e pelas redes de transporte do

varejo, o que permitia que os varejistas

soubessem que estoque tinham e onde.

Entretanto, a cadeia de suprimentos

do varejo é um circuito aberto. Existe

um número de participantes que estão

fora de controle do varejista e que só li-

dam com as mercadorias uma vez, como

fabricantes, distribuidores, operadores

logísticos e transportadoras. Exceto se

cada um destes participantes concor-

dasse em ler e trocar os dados, ainda

havia ‘buracos negros’ pelo caminho.

Hoje, o ponto de partida são os itens

individuais nas prateleiras do varejo. É

por isso que a loja do varejo é um cir-

cuito fechado que começa no centro de

distribuição do varejista, com paradas

no fundo da loja, nas prateleiras e nos

pontos de vendas. O varejista controla

cada uma destas paradas. E não é só o

março 2013 9

Foi inaugurado no dia 6 de fevereiro um show room permanente no Mega Polo Modas, no bairro do Brás em São Paulo, onde a CCRR, divisão RFID, apresenta, na prática, a utilização da tecnologia de RFID simulando uma loja de confecção e outras aplicações.

Nesse ambiente, os produtos expostos, como camisetas pólo e regata masculinas e femininas, bolsas, bonés e caixas com sapatos, estão identificados com etiquetas de RFID, para que o lojista ou atacadista possa compreender como a tecnologia funciona e que benefícios ele vai obter com a sua utilização.

Entre os principais benefícios iniciais estão a otimização de processos, melhor gestão do fechamento da venda ou do caixa, redução das rupturas na prateleira e das perdas e melhor gestão dos inventários, sobretudo no momento de fazer a contagem dos produtos expostos. Um operador apenas passa o leitor de RFID pelas araras e a contagem das peças é feita automaticamente, em segundos, informando a quantidade correta de cada modelo. Desse modo, as araras estarão sempre municiadas com as quantidades corretas de produtos para exibição e venda.

Show room de rFId

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Page 10: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

10 março 2013

Rastreamento e localização de ativos em tempo real 52%

Recebimento - descarga na doca 42%

Separação - paletes completos 42%

Confirmação de carga e embarque de caminhões 41%

Envio ao estoque – processos manuais 38%

Separação – embalagens fracionadas ou de peças 38%

Espera - doca de embarque 37%

Recebimento – espera 37%

Reabastecimento 37%

Recebimento – atividades na entrada ou no pátio 36%

Separação – caixas 34%

Embalagem/paletização 30%

Serviços com valor agregado 29%

Transportadores contínuos/classificação 26%

Envio ao estoque – em sistemas automáticos de estocagem 26%

Contêineres de terminais marítimos 10%

Fonte: Peerless Media Research Group

Quais processos logísticos são mais beneficiados?

Walmart que está seguindo este roteiro:

lojas de departamentos e marcas em

circuito fechado fazem a etiquetagem

ao nível de item. A proposição de valor

deles é a redução das faltas de estoque

para aumentar as vendas.

Sem a RFID, o varejista pode saber

o estoque que tem na loja, porém não

sabe se o tamanho, estilo e cor que ele

necessita para fazer uma venda estão

na prateleira ou nos fundos da loja. A

mão de obra necessária para ir e contar

toda a mercadoria de uma loja é cara.

Com a etiquetagem da mercadoria

e, em seguida, a leitura no almoxarifado,

ao deixar o almoxarifado, e através das

auditorias diárias ou semanais na pra-

teleira, o varejista consegue preencher

essa lacuna. Muitos varejistas estão

colocando um ponto de leitura de RFID

na porta entre os fundos da loja e o piso

de vendas. Quando o produto deixa os

fundos da loja, eles podem atualizar auto-

maticamente seus níveis de estoque. Da

mesma forma, eles podem auditar as pra-

teleiras com um leitor portátil para ver

o que precisa ser reabastecido ou usar

as informações de um sistema do ponto

de venda para gerar o reabastecimento.

Nestes casos, a etiqueta de RFID

não é apenas um substituto do código

de barras. Com o vestuário, você tem

todas as combinações de estilo, tama-

nho e cor que não podem ser captadas

por um código de barras. Com a RFID,

você pode pegar um leitor portátil, ir até

um conjunto de prateleiras de jeans e

saber o que foi vendido.

O próximo passo é integrar estes

sistemas das lojas com os sistemas de

apoio do armazém para automatizar o

sistema de reabastecimento.

A RFID se torna ativaA cadeia de suprimentos do varejo

utiliza etiquetas de RFID passivas. Algu-

mas das aplicações mais interessantes

utilizam a RFID ativa, mais cara. São

etiquetas que incorporam uma bateria

como fonte de alimentação, que permite

que elas transmitam informações em

tempos programados.

A maioria destas soluções são apli-

cações em circuito fechado controladas

por uma empresa, especialmente fabri-

cante. As pessoas começaram a ver ou-

tras formas de se envolver com a RFID.

Os fabricantes, por exemplo, estão

aplicando a tecnologia de RFID para

acompanhar o processo de manufatu-

ra. A aplicação nº 1 é o rastreamento

de defeitos e das etapas de processos.

Você pode ter 100 etapas diferentes

em um processo e pode querer garan-

tir que ele passe em cada etapa. Estas

informações podem ser gravadas

em uma etiqueta. O fabricante pode

usar a etiqueta como banco de dados

móvel, que é lido quando um produto

chega a uma estação de trabalho. A

etiqueta diz ao equipamento ou a um

operador qual serviço precisa ser

realizado ou qual componente precisa

ser adicionado.

Genericamente, a indústria agrupa

estas soluções sob a abrangência do

gerenciamento de ativos. Ela quer saber

quais ativos têm, onde estão e se pode

obtê-los onde necessário e na hora cer-

ta. Cada vez mais os tecnólogos estão

combinando a tecnologia de RFID com

outras tecnologias de coleta de dados

e sistemas de aplicação.

Hoje a RFID atinge os códigos de

barras, os sensores, Wi-Fi e o GPS. Ela

pode ser associada a dados coletados

por um sensor ou pode ser conectada a

dados de um banco de dados. Faz parte

do que se chama de convergência. A

ideia é que muitas tecnologias da cap-

tura automática de dados funcionam

melhor quando usadas junto com

outras tecnologias complementares.

Algumas empresas estão usando a

RFID ativa como ferramenta de geren-

ciamento de recursos para acompanhar

pessoas que trabalham em ambientes

perigosos e garantir sua segurança.

Existem muitas coisas interessantes

acontecendo. São extensas, amplas e

são reais. Dez anos depois do mandato

do Walmart, esta pode ser a mensagem

mais importante de todas.

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Sem título-2 1 25/02/2013 15:04:59anuncios 1 página.indd 11 27/02/2013 15:17:35

Page 12: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

12 março 2013

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Desde que o primeiro modelo

T foi anunciado na linha de

produção da Ford, os pro-

cessos de produção foram

vistos como a chave para

o sucesso de qualquer empresa auto-

motiva, e o veículo por si só, com suas

crescentes campainhas e assobios, era

a parte mais empolgante da indústria. A

Tornando o armazém visível

Uma operação eficiente conta com sistemas modernos que integram diversos atributos

logística, e particularmente o processo

de armazenagem, foi colocado em se-

gundo plano.

Entretanto, sem uma boa opera-

ção de armazém atrás dela, os OEMs

(“original equipment manufacturer”,

fabricante original do equipamento) e

os fornecedores não teriam a mínima

ideia de quanto estoque eles dispõem,

onde os itens estão estocados ou como

colocá-los na linha de produção. Sem a

visibilidade do estoque e os processos

certos para estocar, separar e entregar

itens para as linhas de montagem, a

produção iria evoluir a um colapso

muito caro.

De fato, uma boa organização no ar-

mazém sustenta a operação automotiva

Tecnologia da Informação.indd 12 27/02/2013 14:34:57

Page 13: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

março 2013 13

inteira – e ao invés de atingir um uso

otimizado do espaço, estocagem máxi-

ma e sistemas de separação eficientes,

um WMS apropriado (“warehouse

management system”, sistema de ge-

renciamento de armázem) precisa ser

implantado. Existem diversos vendedo-

res de WMS no mercado. Porém, devido

aos sistemas adequados não estarem

sempre disponíveis, muitos OEMs,

fornecedores e operadores logísticos,

desenvolvem seu próprio software.

Consolidando sistemas diferentes

Os sistemas de gerenciamento

melhoraram muito na última década.

Por exemplo, algumas empresas de-

senvolveram sistemas próprios para

dar suporte às atividades da cadeia de

suprimentos, mas com suporte para

customizações rápidas. As empresas

que implantam WMS conforme se

desenvolvem ou de acordo com as ne-

cessidades de seus clientes, geralmente

acabam com o problema de usar muitos

sistemas discrepantes.

Todos os WMS apresentam a mesma

função básica: receber, enviar ao esto-

que, estocar separar e embalar. Existem,

porém, diversas variações dentro de

cada funcionalidade, com diferentes

setores das indústrias e diferentes em-

presas preferindo diferentes métodos

de operação. O recebimento e envio ao

estoque devem ser dirigidos de maneira

que o estoque seja entregue ao OEM ou,

no caso de acessórios, ao revendedor.

O envio ao estoque pode ser feito

a granel em racks altos ou arrumados

de maneira que os componentes mais

utilizados fiquem próximos ao final

dos corredores para fácil recuperação.

Componentes pequenos são geralmente

colocados em racks mais baixos e o cros-

sdocking se torna cada vez mais popular.

Auxiliando a baldeaçãoO WMS deve auxiliar o crossdocking

de itens. Quando as mercadorias são

escaneadas no recebimento, o softwa-

re reconhece para onde deverão ir ao

armazém, a localização no estoque ou

área de baldeação. Quando a entrega

está sendo organizada, as mercadorias

são escaneadas novamente e o WMS

irá alertar o usuário se um item errado

foi colocado no palete ou caixa errada

para entrega.

A medição também tem que ser

realizada pelo WMS e envolve o rece-

bimento do item uma vez por dia ou

semana. A frequência de recebimento

e entrega pode ser alterada instantane-

amente, mas a quantidade de estoque

entregue a fábrica é sempre menor do

que a recebida.

O WMS é novamente programado

para monitorar e controlar este pro-

cesso. Diz, por exemplo, que cintos de

segurança são recebidos em lotes uma

vez por semana, mas devem continuar

a ser recebidos semanalmente – mas

entregues duas vezes ao dia. Outra

vez programado, o sistema irá alertar

o usuário que a segunda entrega será

realizada em uma hora – ou ainda, que

o estoque suficiente não foi entregue

para completar as entregas realizadas

duas vezes por dia.

Uma separação de pedidos rápida

e eficiente depende do WMS eficiente

que conhece onde as mercadorias estão

estocadas e pode também otimizar as

rotas de separação, da mesma maneira

que o agendamento de veículos otimiza

a rota de coleta/entrega a um motorista.

Diz-se que um trabalhador de armazém

percorre de 5 a 10 km por dia, portanto

qualquer coisa que possa reduzir esses

percursos desperdiçados é bem vinda.

Alcance dos sistemas de separação

A maioria dos WMS abrange uma

quantidade de sistemas de separação.

Os métodos mais comuns utilizados são

separações em lotes (ou a granel) e por

pedido. No primeiro tipo, o WMS diz ao

usuário para separar 500 pára-choques

ou 1000 velas de ignição, por exemplo.

Se necessário, os itens separados em

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Page 14: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

14 março 2013

utilizado, por isso ela mantém o con-

trole dos níveis do estoque e fornece a

informação necessária para criar uma

fatura para o OEM.

O sistema “build to order” é uma

forma de sequenciar. Cada palete ou

rack precisa estar acoplado à linha

de montagem, para que o operador

somente retire o próximo componente

do topo de seu carregamento ou outro

contentor. O software precisa comuni-

car a quantidade de cada item a enviar,

em qual cor e em qual pedido. O sequen-

ciamento não é tão desafiador quanto

alguém possa pensar. O cliente faz um

pedido em sequência e é necessário

programar o WMS para dar instruções

de separação na mesma sequência.

A montagem em kits é outro siste-

ma de separação largamente utilizado.

Envolve a entrega do material em sequ-

ência, mas isto é feito de maneira que

os componentes de um veículo sejam

coletados e entregues juntos. O proble-

ma com esse sistema é precisar separar

apenas dez componentes e uma quanti-

dade específica de cada componente em

um palete. Por isso, é necessário criar

um WMS que leve em consideração essa

característica para identificar qual com-

ponente está em cada contentor, qual

contentor vai para cada OEM e quando.

Os sistemas devem monitorar e

separar o estoque gerenciado pelo for-

necedor, mas os princípios de estocagem

e de separação são exatamente os mes-

mos do estoque gerenciado pelo OEM.

A única diferença é que o fornecedor

monitora o estoque consultando o WMS

dos OEM ou dos operadores logísticos.

Escanemento por código de barras

Nenhum dos sistemas de envio ao

estoque e separação essenciais para

suavizar a operação podem ser aplica-

dos sem o escaneamento por código de

barras. O sistema está ligado aos dispo-

sitivos manuais de leitura que fornecem

aos operadores um guia passo a passo

durante a jornada pelo armazém. O es-

caneamento detecta erros, se itens são

separados fora da sequência ou se os

itens errados estão empacotados juntos

em um contentor. Com isso é possível

parar a equipe que está fazendo alguma

coisa errada através do bloqueio de

qualquer dispositivo se, por exemplo, o

usuário tiver escaneado o componente

errado três vezes em uma fileira.

O escaneamento ajuda também a

proporcionar a rastreabilidade: se todos

os itens podem ser gravados, existe en-

tão informações sobre quando e quais

mercadorias foram separadas, assim

como quando e para qual OEM ou clien-

te revendedor foram expedidas. Caso

haja algum componente defeituoso ou

se o cliente comunicar remessa peque-

na é fácil descobrir o que deu errado.

O RFID (“radio frequency identi-

fication”, identificação por radiofre-

quência), uma vez saudado como o

“operador” milagroso do armazém,

ainda não apresentou tanto impacto

no software de gerenciamento de ar-

mazém. Ainda não é possível gerenciar

somente uma porção da atividade do

armazém com RFID. Em uma instala-

ção, podemos controlar a separação e

a remessa de mercadorias no próprio

lotes são depois divididos em pedidos

para os diferentes clientes. Dos 500

pára-choques, talvez 200 estejam indo

para uma fábrica, 150 para uma segun-

da e 150 para uma terceira.

Já o segundo tipo de separação, em-

bora utilizado amplamente em outras

indústrias, é adaptado somente para

rotina e itens de revenda, na qual um

grande número de itens é necessário

pelo menos uma vez. As necessida-

des de entrega podem ser um pouco

imprevisíveis, especialmente quando

abastecem revendas, ao invés de distri-

buidores, mas ainda é possível separar

um grande número de um componente

e depois dividi-lo em entregas para

diferentes regiões ou lojas.

No ramo automotivo, o WMS com-

binado com o sistema “build to order”

separa os itens finalizados e garante

que os itens corretos estão embalados

para cada consumidor, carregados den-

tro do veículo correto e expedidos para

o endereço correto. Quando o caminhão

deixa a fábrica de produção, empresa

automaticamente comunica ao sistema

ERP (“enterprise resource planning”,

planejamento do recurso empresarial)

do cliente o quanto de material foi

Tecnologia da Informação.indd 14 27/02/2013 14:35:09

Page 15: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

armazém, mas se o OEM não possui o

RFID instalado provocará transtornos

na identificação. Essa tecnologia só é

interessante quando utilizada em um

ambiente padronizado, o que não é

realidade no momento.

Supomos que uma fabricante de

motores de caminhão precise identifi-

car e localizar determinados motores

dentre os 400 extras que estavam no

armazém – todos vermelhos e com

características semelhantes. A em-

presa poderia, por exemplo, contratar

um colaborador somente para andar

pelo armazém e anotar onde está cada

motor. Outra empresa poderia usar eti-

quetas de RFID em todos os motores e

controlar na tela onde um determinado

motor está, apenas digitando o número

de identificação do motor para sua

localização ser destacada.

Outras novas tecnologias estão à

disposição. A separação por luz (“pick

to light”) ajuda a garantir que pedidos

montados em kit são separados correta-

mente. Quando o operador escaneia um

item, acende uma luz na prateleira para

indicar que o item precisa constar no kit

que está sendo separado. A separação

por voz (“voice picking”) já começa

ser utilizada no ramo automotivo e

desperta interesse. O sistema em seus

estágios iniciais enfrenta problemas

com barulho no ambiente.

Custos do investimentoAvanços como a separação por luz,

a separação por voz e o RFID preci-

sam de investimentos robustos. Essas

tecnologias só fazem sentido se o am-

biente for estável. Os custos – tempo

e dinheiro – são, como sempre, uma

das principais barreiras para a imple-

mentação bem sucedida de um WMS

eficiente. Ao invés de fazer todas as

funções descritas, o software precisa,

ainda, ser configurado para se ajustar

à maneira de trabalhar de cada usuário.

Para ser efetivo, o WMS tem que

estar integrado a outros sistemas como

gerenciamento de pedidos, previsões,

transportes. Integrar dois sistemas nem

sempre é fácil, pois a tecnologia de hoje

pode entrar em conflito com recursos

antigos. Mas, os OEMs e os fornece-

dores estão atualizando seus próprios

sistemas, os quais ajudam a facilitar o

problema de integração.

Uma vez que o WMS está integrado

com outro sistema interno, seu potencial

aumenta significativamente. Se ele esti-

ver integrado, por exemplo, a previsão de

produção, por sua vez, permitirá que o

sistema de armazém saiba grosseiramen-

te quais componentes esperar. Quando

ele está integrado ao gerenciamento de

pedidos, o WMS pode garantir que tudo

seja preenchido corretamente.

A integração também permite aos

usuários a visibilidade de diversos

armazéns, com diversos estoques.

Embora o controle multi-armazém

tenha sido implantado inicialmente

nos setores de varejo e de rápida mo-

vimentação de mercadorias dos clien-

tes, ele também pode ter valor para

o setor automotivo. Ele permite que

os fornecedores vejam onde todas as

suas reservas de um componente em

particular estão localizadas, portanto

se um OEM faz um pedido urgente,

e o armazém mais próximo não pode

completá-lo, o fornecedor pode iden-

tificar a localização mais próxima com

excesso no estoque.

Da mesma maneira, um OEM pode

encontrar o componente que está

precisando para manter a linha de

produção, em um armazém vizinho,

quando o centro de distribuição mais

próximo está sem estoque, ou pode

querer visibilidade multi-sites quando

está fornecendo a revendedores.

A chave para uma operação eficiente é um sistema de armazém integrado e transparente

março 2013 15

Tecnologia da Informação.indd 15 27/02/2013 16:51:20

Page 16: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

16 março 2013

SEPARAÇÃO

Uma leitura sobre separação acuradaEditora do Reino Unido e fornecedora de produtos para cuidados com o cabelo utilizam voice picking para aumentar a produtividade

Compre um livro no Reino

Unido e haverá uma boa

chance dele ter vindo das

prateleiras da Harper-

Collins. A estratégia da

cadeia de suprimentos da empresa

não é apenas avançada, mas também

uma fonte de receita adicional. A

HarperCollins opera uma instalação

de 70 mil m² próxima a Glasgow, na

Escócia. De lá, distribui seus próprios

títulos a centenas de pontos de ven-

das do mundo e também atua como

distribuidora para outras 14 editoras.

Embora já muito produtivos,

Mike Levaggi, diretor da cadeia de

suprimentos da HarperCollins, e

sua equipe queriam elevar os níveis

de serviço a um patamar ainda mais

alto. “Podemos embarcar até três

milhões de livros em uma única se-

mana. Uma grande parte de nosso

trabalho envolve separação em lote

de milhares de livros que em segui-

da são introduzidos em um sistema

de classificação. Contávamos com

folhas de separação em papel e

embora nossos padrões de produ-

tividade fossem altos, gastávamos

muito tempo solucionando erros de

separação até termos a confiança

de que tínhamos montado os títulos

corretos”, conta Levaggi.

Assim, a equipe da HarperCollins

adotou uma postura mais sustentável

já que deixou de usar papéis e intro-

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Page 17: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

duziu uma nova solução de software

de separação por voz (voice picking)

na operação. Os funcionários, sem

precisar usas as mãos, interagem com

o sistema por meio de dispositivos

ativados por voz que podem atingir

um reconhecimento da fala quase sem

falhas. As instruções de separação dos

pedidos e as mensagens de confirma-

ção são transmitidas através destes

dispositivos, eliminando as listas

em papel, agilizando o processo, au-

mentando a eficiência e acurácia dos

operadores. O pacote de solução de

software desenvolvido pela Voxware,

é adaptável, portável e escalável.

Com a nova solução de voz, a Har-

perCollins conseguiu aumentar a pro-

dutividade em 8% e atingir uma taxa de

acurácia das separações de 99,98%. A

empresa também obteve benefícios no

treinamento dos funcionários com a

redução do tempo de treinamento em

60%. Além disso, Levaggi e sua equipe

conseguiram ampliar o uso da voz para

ajudar nas operações de reabasteci-

mento e movimentação a granel.

“Percebemos a oportunidade

de ampliar a voz em outras áreas e

assim atingir um benefício maior,”

acrescenta Anne Steel, gerente de

desenvolvimento da cadeia de supri-

mentos da HarperCollins. “Estamos

muito satisfeitos com a adaptabilida-

de da solução e a flexibilidade que ela

oferece em customizar a tecnologia

de voz em nossa operação. Consegui-

mos fazer os ajustes com rapidez e

com poucas interrupções”, completa.

A solução de voz elimina as ineficiências

Outra beneficiada com a sepa-

ração por voz foi a marca Goldwell

(produtos para cuidados com o ca-

belo) distribuida pela KPSS, sediada

em Linthicum Heights, Maryland,

Estados Unidos. A KPSS é uma das

21 subsidiárias pertencentes à KPSS

GmbH sediada na Alemanha, forne-

cedora mundial de produtos profis-

sionais para cuidados com o cabelo,

incluindo a Goldwell e outras marcas,

tais como Curel, Biore e Ban.

A KPSS trabalhava com um siste-

ma de separação baseado em papéis

com muita operação manual, por isso

os objetivos centrais na atualização

foram eliminar as ineficiências da

mão de obra e reduzir custos. Ela

também necessitava de uma solução

que pudesse lidar com uma varie-

dade de culturas e idiomas, já que a

empresa tem armazéns nos Estados

Unidos, Canadá, Austrália, Finlândia,

Nova Zelândia e Reino Unido.

Os gerentes da companhia de-

terminaram que um sistema de voz

poderia ser facilmente integrado

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Page 18: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

às suas operações de separação de

caixas e peças para padronizar os

fluxos de trabalho do reabasteci-

mento, separação e embalagem. Uma

solução de voz também seria capaz

de proporcionar flexibilidade com

as estratégias de negócios em cons-

tante transformação, especialmente

com seus parceiros de distribuição.

A KPSS remodelou as operações

com a solução de voz da Vocollect, que

fez uma diferença significativa. “Ainda

imprimimos as etiquetas de papel com

o intuito de ver o tamanho do pedido

para fins de embalagem, mas depois

a voz assume o controle durante

todo o processo de separação. Ela

converte as informações em voz e dá

as instruções por um fone de ouvido

ao separador. O sistema é inteligente,

pois quando o separador se conecta ao

equipamento, o sistema reconhece os

padrões únicos de voz do funcionário,

compreende sua pronúncia e as ca-

racterísticas individuais de sua fala”,

explica Brian Hatfield, vice-presidente

da cadeia de suprimentos da KPSS

para a América do Norte.

A comunicação sem falhas entre

o funcionário e o sistema resultou

em vários ganhos de melhoria. Além

disso, a mão de obra na separação e no

reabastecimento foi reduzida em mais

de 20%, o treinamento de novos fun-

cionários pode ser feito em menos de

uma hora, a acurácia pode ficar acima

de 99% e os riscos de acidentes com

perda de tempo, desde a implementa-

ção da solução de voz, são eliminados.

Em menos de um ano, a KPSS con-

cluiu sua implementação em Fresno,

Califórnia (EUA) e em Toronto (Cana-

dá) e expandiu as implementações no

Reino Unido. Olhando para o futuro,

afirma Hatfield, “a solução de voz é

escalável, por isso você pode começar

aos poucos e implantar em outras

funções e setores do armazém.”

Empresas apostam na separação por voz para suas cadeias de suprimentos se tornarem mais eficientes

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Page 20: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

20 março 2013

série gestão da scm | 11ª parte

Os recursos humanos

têm função impor-

tante nas organiza-

ções, já que, épocas

de crises ao longo da

história atual, demonstram o quanto o

fator humano é importante. Neste ar-

tigo, falamos sobre as características

mais importantes para identificar as

qualidades de um candidato no pri-

meiro contato, a entrevista. além dis-

so, também abordamos como revelar,

administrar e reter os talentos, com

uma liderança jovem e decidida.

Recrutamento de talentos: a con-

vivência cultural efetiva começa pra-

ticamente nesta etapa. detectar os

candidatos certos no lugar certo ga-

O fator humano

Conheça os comportamentos que podem manter uma equipe sincronizada para atuar com eficiência na cadeia de suprimentos

rante o sucesso. durante uma entre-

vista, pode-se obter pistas úteis sobre

posturas, como entusiasmo, respeito e

colaboração. o RH deve trazer candi-

datos nos níveis certos, apesar de uma

falta de vontade de fazê-lo às vezes.

Redefinição de papéis: o RH pre-

cisa rever os atributos de cada função

e se esforçar para desenvolver papéis

que desenvolvam estas característi-

cas. gerações diferentes de colabora-

dores devem aumentar sua bagagem

cultural para aperfeiçoar a convivên-

cia. grandes equipes podem trabalhar

melhor em conjunto e fornecer sinais

de emoção, entusiasmo e resultados.

Remodelando a cultura: o RH pro-

move ativamente uma postura interge-

racional (a convivência plena de pessoas

com idades diferentes) entre os colabo-

radores e prepara a organização para se

adaptar a esta nova realidade. Futuros

líderes da organização devem ter a capa-

cidade de integrar a equipe, lidar eficaz-

mente com as questões intergeracionais

e criar oportunidades. a colaboração

pode ser promovida por meio da criação

de uma cultura aberta no ambiente de

escritórios, assim como incentivos, prê-

mios e reconhecimentos para mudar o

comportamento das pessoas.

Incentivo a diversidade: a diver-

sidade de pensamento pode ser alcan-

çada, trazendo a mistura certa de ex-

periência, educação e exposição. o RH

deve ter uma mente aberta durante o

Serie_Gestão da Supply Chain_11 parte.indd 20 27/02/2013 14:32:13

Page 21: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

Shekar Natarajan e Ron Hammond são especialistas em Supply Chain.Shekar NatarajanShekar Natarajan Ron HammondRon Hammond

processo de contratação, o que signifi-

ca fazer pesquisas com palavras-cha-

ve mostrando abertura para mover

as pessoas em todas as funções. Ou-

tra atribuição dessa área é incentivar

promoções e preencher funções com

pessoas que vêm de uma determinada

função, mas que são aptas para outras.

Reestruturando medidas: para

uma coexistência cultural bem sucedi-

da, a eficácia do jovem líder deve ser

medida em sua capacidade de idealizar

para gerar valor e fazê-lo confiando e

colaborando com líderes experientes

que, por sua vez, devem tomar as me-

didas cabíveis para conduzir a rees-

truturação da empresa.

Atuando de forma decisiva: o RH

deve agir com rapidez para tomar de-

cisões certas, incluir, respeitar e pro-

mover uma postura intergeracional.

Ser justo e forte em tais assuntos in-

dica que a co-existência das gerações

é parte ativa do valor da organização.

As futuras promoções para os líderes

em todos os níveis devem ser medidas

em sua capacidade, com sucesso para

prosperar e fomentar colaborações.

Papel da liderança executivaA equipe executiva tem o papel de

“stakeholder” (plano estratégico) mais

importante da organização. Aqui es-

tão aspectos que um executivo sênior

deve fazer para promover uma cadeia

de suprimentos duradoura na qual as

lacunas intergeracionais podem co-

-existir com sucesso:

• Cultura: a maior contribuição para

o sucesso é, provavelmente, a ca-

pacidade do executivo de criar uma

cultura onde os profissionais inter-

geracionais podem co-existir. Para

incentivar a cultura e produzir re-

sultados, executivos seniores preci-

sam definir claramente os compor-

tamentos que precisam e trabalhar

incansavelmente para construir um

ambiente onde esses comportamen-

tos são comuns e recompensados.

• Liderança: a equipe deve seguir

aquilo que um líder determinar ser

o mais indicado. Essa postura é um

aspecto muito crítico da gestão de

liderança. Os executivos seniores

devem abrir espaço para a comu-

nicação e abraçar a mídia social e

a tecnologia, atuando responsavel-

mente. Com a conectividade social,

executivos seniores devem ser par-

ticularmente cuidadosos com o que

e como eles se comportam.

• Ambiente empresarial: líderes jo-

vens são particularmente empreen-

dedores. Executivos seniores devem

promover esse comportamento e

fornecer apoio. Criar uma atmosfe-

ra empresarial que agrada a jovens

líderes, na qual a tomada de riscos

calculados é apreciada e aplaudi-

da, fornece ferramentas e recursos

apropriados para o sucesso.

• Recompensas e reconhecimento:

use incentivos diferenciados que

agradem a todas as gerações. Incen-

tivos de longo prazo para os profis-

sionais experientes e opções / ações

/ reconhecimentos para as gerações

mais jovens. Faça as recompensas e

reconhecimentos visíveis para que

eles enviem sinais corretos ao resto

da organização.

Constituir uma boa equipe requer recrutamen-to assertivo de novos talentos e incentivos para uma convivência intergeracional

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Page 22: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

22 março 2013

GESTÃO DE MATERIAIS

Nos últimos tempos, houve

uma transição de um mundo

de limitações de capacidade

para outro cuja capacidade

ultrapassa a demanda. Ao

mesmo tempo, as cadeias de suprimentos

se tornaram cada vez mais estendidas,

complexas e voláteis. Uma revolução no

planejamento e na execução está próxima,

porém não será atingida focando apenas

na programação da melhor capacidade.

Na maioria dos casos, na hora em que a

MRP voltado à demanda

Atualmente, tudo é uma questão de fluxo e agilidade

capacidade é programada e aplicada, já é

tarde demais – os materiais pertinentes

não estão presentes. E é necessário um

único componente em falta para inter-

romper um programa otimizado com

perfeição. É necessário uma quebra de

paradigmas, ferramentas e sistemas

antiquados caracterizados pelas imple-

mentações tradicionais do planejamento

das necessidades de materiais (MRP) e

do planejamento das necessidades de

distribuição (DRP). Hoje, tudo é uma ques-

tão de fluxo e agilidade. É onde o MRP

voltado à demanda (DDMRP, “demand

driven material requirements planning”)

entra em ação.

No coração de cada cadeia de

suprimentos está a manufatura. E no

coração da manufatura está a capa-

cidade de planejar e sincronizar as

necessidades de materiais – a tarefa

fundamental do MRP. Para conseguir

cadeias de suprimentos mais ágeis, pre-

cisamos de sinais e técnicas mais ágeis

Gestão de Materiais.indd 22 27/02/2013 14:22:13

Page 23: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

de planejamento e sincronização que

promovam melhores níveis de serviço

e minimizem o capital de giro.

O fator central determinante por

trás destas mudanças é o fato de que

a capacidade global hoje ultrapassa a

demanda global.

Mesmo quando uma empresa tem

problemas de capacidade, muitos são

devido a desvios e agilizações da progra-

mação relacionados à falta de materiais.

As eficiências de capacidade são mais

fáceis de gerar quando os sinais de de-

manda são mais bem sincronizados com

os sinais de oferta. O método tradicional

baseado em empurrar provou ser inade-

quado em um panorama de manufatura

volátil e variável dominado por cenários

de planejamento complexos. Enxergando

as vantagens de ser voltado à demanda,

muitos tomadores de decisão tentaram

construir paredes ao redor ou desabilitar

os aspectos baseados no empurrar do

MRP tradicional na tentativa de usá-lo

de um modo mais voltado à demanda.

O conjunto limitado de ferramentas de

planejamento de materiais e de controle

do estoque nas filosofias baseadas no pu-

xar, como os conceitos enxutos (lean) , da

Teoria das Restrições (TOC), e de tambor-

-pulmão-corda também está se provando

inadequado o para a implementação da

manufatura voltada à demanda. É neces-

sário um novo tipo de MRP para lidar com

as circunstâncias atuais e implementar as

filosofias baseadas no puxar.

O MRP voltado a demanda é uma

metodologia de planejamento e execu-

ção. Integra vários níveis na cadeia de

suprimentos para oferecer visibilidade

de ponta a ponta do planejamento e

execução integrados. É uma fusão sem

compromisso das táticas pertinentes de

MRP e DRP combinada com os métodos

e sinais baseados em puxar dos conceitos

“lean” e da teoria das restrições. A solu-

ção inclui as inovações do planejamento

e execução para melhor visibilidade e

execução dos lead-times. Ele pega o foco

e a visibilidade na redução das perdas do

conceito enxuto para execução e os com-

bina com um novo conjunto de táticas de

planejamento voltado à demanda para ge-

rar uma visibilidade do planejamento sem

precedentes na empresa e na cadeia de

suprimentos. Os resultados são sinais

sincronizados de demanda e oferta que

tornam a programação da capacidade

mais simples e realista. Assim, são con-

seguidos fluxo e agilidade e o panorama

global poderá gerenciar melhor os de-

safios atuais de capacidade que tantas

empresas estão enfrentando.

Na busca desta moderna gestão, a

IMAM Consultoria traz para o Brasil

o software especializado na gestão da

supply chain Slimstock e que contri-

buirá de forma decisiva para vencer os

desafios desta nova realidade.

Gestão de Materiais.indd 23 27/02/2013 14:21:57

Page 24: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

24 março 2013

Existe uma grande preocu-

pação, e bem legítima, no

desenvolvimento e implan-

tação nas empresas brasi-

leiras das mais modernas

técnicas logísticas, do portão das

fábricas para dentro. Estamos bem apa-

relhados e modernizados no “in house

logistic”, mas todos sabemos que o bom

e correto funcionamento do inbound e

outbound pode dar um melhor suporte

e estruturação à empresa, assim como

A infraestrutura na gestão logística

Uma avaliação em um cenário de incerteza

também colocar por terra um grande e

talentoso trabalho interno.

Quase a maior p arte de nossas em-

presas são bem eficientes internamente,

aplicando o que é mais moderno na gestão

de sua intralogística. Porém, quando pre-

cisam colocar esses produtos para fora

da fábrica, começam a esbarrar em um

sem número de entraves, problemas, que

variam de forma tão assustadora que as

consequências são elevados custos, atra-

sos de entrega, reclamações de clientes.

Nossas empresas têm que lutar mui-

to para fazer bons negócios e de forma

competitiva, e quase sempre esbarram

na falta de qualquer infraestrutura

de suporte. Todo nosso complexo de

infraestrutura logística, mal implantado

e mal gerenciado, ainda sofre com a

execução, seja na burocracia, ou nas

múltiplas camadas de decisão, seja no

governo federal, estadual ou municipal.

Um grande sábio disse há algum

tempo e com muita propriedade que

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Série Infraestrutura Logistica.indd 24 27/02/2013 14:28:54

Page 25: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

no Brasil é necessário “coordenar com

a melhor precisão, ao menor custo, com

rentabilidade e praticidade. Conciliar

segurança, meio ambiente, com interes-

se público, político e privado e com uma

enorme variação de legislação e ações

privadas, em um país de dimensões

continentais, aproxima os profissionais

brasileiros de logística a verdadeiros

mágicos, bruxos ou feiticeiros”.

Nunca essa frase foi tão verdadeira.

Nos últimos anos, a globalização colocou

a logística em um novo patamar. Com o

aumento da circulação de mercadorias, a

pressão para reduzir custos e aumentar

vendas, todas as empresas voltaram os

olhos para a importância de desenvolver

uma cadeia de suprimentos eficiente.

Isso acarreta a coordenação de

diversas e diferentes partes envolvidas

no processo produtivo. Do fornecedor

de matéria-prima aos responsáveis

pelo desenvolvimento dos projetos,

da operação de frotas ao transporte

por diversos modais, todos estão por

demais envolvidos no processo.

Encontramos também outro fator

de complicação, que são as legislações

de cada setor, tanto no âmbito estadual,

como federal, e até mesmo legislações

específicas para cada modal. Essa situ-

ação estende-se também ao comercio

exterior, que é altamente influenciado

pela logística e suas ramificações.

Nesta série de artigos vamos apre-

sentar como a nossa falta de infraestru-

tura logística dificulta todo um trabalho

das empresas para atingir e conquistar

um mercado, seja interno ou externo.

Vale lembrar que há atualmente um

grande interesse no Brasil, que é a sexta

economia mundial, com um enorme

mercado doméstico, indispensável para

quem quer mais participações e novos

investimentos. Nosso grande problema

é a infraestrutura disponível para fazer

uma logística bem feita. Podemos até

saber como fazer, mas esbarramos na

falta das ferramentas adequadas, ou

até mesmo encontramos ferramentas

quebradas ou mal adaptadas para o uso

não adequado e correto.

É bem possível sim, que os futuros

investimentos acontecerão no Brasil.

De novo, pode não ser a totalidade

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Quando bem planejada e executada, a logística garante redução de custos e otimização do tempo e reduz os erros e as perdas decorrentes de um processo falho

Série Infraestrutura Logistica.indd 25 27/02/2013 14:28:58

Page 26: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

26 março 2013

prometida, mas alguma coisa será feita.

O pacote logístico do governo federal

deve ampliar as redes e infraestruturas

rodoviária, ferroviária, aquaviária e

aérea, melhorando a matriz de trans-

portes brasileira, hoje estruturada

basicamente nas rodovias. Como isso

acontecerá e de que forma? Ainda não

sabemos. Pode ser parcial ou total, e

existe uma preocupação se o governo

terá condições de implantar tudo aquilo

que está sendo prometido. A modela-

gem inicial está a cada semana sendo

modificada, corrigindo erros da euforia

do lançamento.

As empresas tem que oferecer ao

mercado bons produtos e a um preço

acessível. Para se diferenciar e atrair o

consumidor é preciso fazer o produto

chegar na hora certa com o custo mais

competitivo possível. Quando bem pla-

nejada e executada, a logística garante

a redução de custos e a otimização do

tempo, além de reduzir os erros e as per-

das decorrentes de um processo falho.

Do recebimento da matéria-prima

à finalização do produto acabado, é

preciso analisar com atenção toda a ca-

deia de produção, buscando não apenas

aperfeiçoar o fluxo de cada etapa, como

estudar os impactos ambientais de cada

fase do ciclo de vida do produto.

Entender a competitividade de

cada modal, suas características,

aplicações e utilização na sua empresa

pode aumentar as opções de distribui-

ção do seu produto e reduzir custos do

transporte até o destino final.

Exemplo Podemos ficar muito assustados ao

verificar que um importador localizado

em São Paulo, capital, importa de um

fornecedor da China um contêiner

de 20’ de qualquer mercadoria via o

Porto de Santos. De qualquer porto da

China, vamos até supor, Xangai, esse

contêiner vai percorrer 17.000 km,

num trajeto que pode durar, com até

um transbordo, 35 dias. Para fazer o

desembaraço e pagar todos os impostos

e taxas aduaneiras, ele leva 10 dias, isso

se não ultrapassar o primeiro período

de armazenagem no terminal.

O preço médio atual desse frete

para contêiner de 20’, com 20 t de car-

ga, Xangai x Santos é de US$1,600.00

(cerca de R$3.200,00). Dependendo de

negociações com os armadores ou do

navio, esse valor pode ser menor.

Para retirar esse contêiner do termi-

nal de Santos e subir a serra para São Pau-

lo, ele custa de R$1.500,00 a R$2.000,00, e

são 77 km de rodovia, bem desproporcio-

nal ao custo de Xangai a Santos.

Mesmo comparando modais, equi-

pamentos e rotas diferentes, a discre-

pância é muito grande para a simples

troca de modal. Isso tira a competitivi-

dade e reduz o espaço das empresas

brasileiras no mercado internacional.

Não podemos pensar em eficiência

de cadeia logística sem passar por uma

revisão intensa na legislação brasileira.

Não existem importações de tecnolo-

gias, cérebros, sistemas, investimentos

em equipamentos mais eficientes que

dêem conta de uma legislação adua-

neira desatualizada, e que ainda dêem

conta da lentidão de: ANTAQ (Agência

Nacional de Transportes Aquaviários),

ANTT (Agência Nacional de Transportes

Terrestres), Ministério dos Transpor-

tes, DNIT (Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes), VALEC,

SEP (Secretaria Especial de Portos), Re-

ceita Federal, Cias das Docas diversas,

PAC, Lei dos Portos, INFRAERO, Con-

gresso e Senado Federal, reavaliações

de concessões portuárias, rodoviárias

e ferroviárias, todos diretamente en-

volvidos com o problema de estrutura

logística brasileira. Agora mais uma, a

EPL (Empresa de Planejamento e Logís-

tica), e talvez em breve, poderemos ver

ressuscitada a Portobras.

Vamos, nesta série, avaliar e deba-

ter a infraestrutura logística brasileira.

O que deve ou poderá mudar no novo

pacote logístico do governo federal,

seus projetos, sua implantação, seu fi-

nanciamento e principalmente avaliar o

impacto efetivo da gestão. Enfim, o que

pode efetivamente acontecer entre todo

o discurso e promessas governamentais.

Vamos dividir nos segmentos portu-

ário, ferroviário, marítimo/cabotagem,

rodoviário e também abordar uma nova

área, que é o como financiar tudo isso.

Serão analisados quais são os impactos

que vão ocorrer de benefícios ou male-

fícios, do portão de nossas fábricas para

dentro. O que vai melhorar na nossa

logística ou pelo menos... o que será da

nossa grande expectativa.

Marco Aurélio Dias

é diretor da Frette

Logística & Multimodal

é diretor da Frette

Logística & Multimodal

Série Infraestrutura Logistica.indd 26 27/02/2013 14:29:08

Page 27: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

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Page 28: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

28 março 2013

DESTAQUES NACIONAIS

Terceirização

A Bona trabalha com a terceirização

de mão de obra para movimentação de

materiais. Sob o estilo Supervisor full

time, gerencia os serviços contratados.

Além disso, atua com o departamento

de recrutamento e a seleção ágil para

aumento ou substituição de funcio-

nários. Ao final do serviço, oferece

transparência, agilidade e confiabili-

dade nos relatórios de cobrança que

indicam aos clientes exatamente o que

esta pagando pelos serviços prestados.

BateriasA Baterias Moura oferece baterias tra-

cionárias LOG HDP High Density Plates

Premium e LOG monobloco; a linha Mou-

ra LOG, com baterias monobloco que têm

alto desempenho e durabilidade; e a gama

Moura LOG HDP bateria High Density

Plate Premium, com uma tecnologia que

proporciona mais densidade de energia.

NiveladorA Cargomax tem como destaque o nive-

lador de doca eletro-hidráulico, que traz

agilidade, economia e segurança nas opera-

ções de carga e descarga. Acessórios como

batentes de borrachas, farol de iluminação

completam a eficácia do produto.

Contentores

A Cromo Steel fabrica contentores com ro-

das. Entre seus produtos, destacam-se os con-

tentores aramados que são utilizados durante

os processos produtivos. Outra novidade são

os contentores com rodas e engate, que são

ideais para transporte em comboio, fáceis de

manobrar e auto-empilháveis. Além disso, a

empresa oferece soluções personalizadas.

Empilhadeira articulada

A Combilift oferece uma empilhadei-

ra articulada, reprojetada com foco em

melhorar a ergonomia, angulação total

da torre de 205º que agiliza as mano-

bras aproveitando ainda mais o espa-

ço dos corredores, além de introduzir

novas opções de torre com alturas de

elevação de até 15,6 m. Para armazena-

gem de cargas frigorificadas, apresen-

ta cabine totalmente fechada, que está

concorrendo a prêmio de inovação na

FLTA, com aquecimento e desembaça-

dor para operação em câmaras frias

em temperaturas de até -40 Cº, com

total conforto para o operador.

Kit GásA Áries Gás fabrica o Kit GLP Série K que permite a

seleção do combustível, no caso de empilhadeiras à com-

bustão que foram adaptadas a gás. O kit funciona com

a contenção do GLP à pressão de até 12 bar no cilindro.

Conjunto para docasO conjunto para docas da Rayflex, composto por porta

seccional, nivelador e abrigo retrátil é uma solução para

docas de expedição e recepção. As portas seccionais

têm painéis metálicos isolantes, formando um sanduí-

che de 40 mm, preenchido com poliuretano. Já os abri-

gos retráteis são fabricados em PVC com espessura de

3mm; malha de poliéster de reforço interno. Completam

o conjunto os niveladoras automáticas de doca, com

mecanismo acionado por cilindros hidráulicos.

Feiras Nacionais.indd 28 27/02/2013 16:53:42

Page 29: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

Armazém automático

A Cassioli comercializa diversos pro-

dutos e serviços para a área de movi-

mentação e armazenagem de materiais.

A empresa tem dois destaques: o arma-

zém automático autoportante com 32

metros de altura e o sistema de arma-

zenagem com separação automática e

sorter. Além disso, pretende inaugurar

uma nova fábrica no segundo semestre

de 2013. Os equipamentos se comple-

tam com softwares para controle dos

sistemas, monitoramento das linhas e

gerenciamento dos sistemas de armaze-

nagem automática (WMS, WCS, MES).

Novo modeloA Comercial Rodrigues, empresa especializada em dis-

tribuição de pneus, tem como novidade o novo modelo

de pneu “Xtreme”, da Solideal, rigorosamente testados

a fim de proporcionar qualidade, estabilidade e redução

do atrito. O desgaste do pneu é uniforme, a capacidade

de manobra foi aperfeiçoada, o material acumula me-

nos calor e consome menos energia.

Pneu ágil A Continental Pneus tem uma linha completa de

pneus comerciais especiais. O destaque é o CSEasy,

que possibilita a troca do pneu com a roda montada

na própria empilhadeira. Sua fácil montagem requer

apenas um operador e uma chave de torque. Dispen-

sa o uso de prensa para ser instalado na roda, já que

seu adaptador cônico reutilizável torna possível uma

operação de montagem e desmontagem com a roda

no veículo, reduzindo os custos de manutenção e o

tempo de máquina parada para a troca dos pneus.

Feiras Nacionais.indd 29 27/02/2013 14:40:52

Page 30: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

30 março 2013

Coletor

A Intermec oferece a Série 70 RFID,

cujos coletores de dados CK70, CN70

e CN70e, passam a integrar um leitor

RFID UHF sem antena externa, adi-

cionando capacidades à Série, que já

traz como diferenciais seu formato

compacto e ultrarresistente, amplian-

do ainda mais a qualidade da coleta de

dados. Sendo capaz de realizar leitu-

ra de médio a longo alcance, além de

ser aperfeiçoada para ler uma ou mais

tags, dando suporte ao estoque e ao

controle de ativos em empresas de di-

versos segmentos como saúde, varejo,

logística, governo, entre outros.

PersonalizaçãoA Fronius trabalha em conjunto com fa-

bricantes de baterias e empilhadeiras e

instituições de pesquisa, além dos pró-

prios clientes, no desenvolvimento de

novos carregadores de bateria. A empresa combinou as vantagens de transfor-

madores de 50 Hz e de inversores para desenvolver a tecnologia inteligente de

carregamento de baterias Active Inverter.

Movimentação automatizada A Dematic apresenta diversas soluções e

tecnologias em armazenagem e movimen-

tação de materiais, entre elas, soluções de

transporte para caixas e paletes; classifica-

dores (Sorters); soluções de armazenamen-

to, como o miniload Dematic Rapid Store,

para as cargas leves (até 350kg) e separação

/ coleta de itens, como Dematic Rapid Pick™.

DistribuidoraA Empilhadeiras Catarinense é distribuidora

exclusiva no Brasil da empresa alemã Rader-

-Vogel, que produz rodas para empilhadeiras

elétricas revestidas em Vulkollan®. Além dis-

so, a empresa comercializa peças de reposição

e a nova série de empilhadeiras Maximal - Série

“A”, movidas a GLP, Diesel ou Gasolina.

Portas

A Hörmann oferece a Porta Espiral,

fabricado na Alemanha, que têm de-

sign arrojado e foi desenvolvida em

aço galvanizado e pintada eletrostati-

camente. O produto é resistente me-

canicamente, seguro e com isolamento

acústico. As dobradiças são resisten-

tes e com molas que suavizam o fecha-

mento, As maçanetas de alumínio têm

sistema de mestragem, que se adéqua

à grande demanda de uso na rotina di-

ária de um armazém.

RebobinadorA Emplaca disponibiliza uma versão do seu tra-

dicional rebobinador de etiquetas EMR150, que

se adapta a maioria dos modelos de impressoras

de etiquetas, auxiliando a rebobinar etiquetas

impressas. Também oferece o dispensador EMD-

150, que proporciona produtividade na aplicação

de etiquetas em produtos. O EMD-150 é compac-

to e de operação simples, e permite dispensar eti-

quetas de 15 mm x 15 mm até 150 mm x 220 mm.

Garfos para empilhadeirasEntre a linha de produtos da MSI Forks estão

os garfos para empilhadeira, os garfos de alta

capacidade (acima de 20 t), um kit para mini-

-carregadeira e acessórios para empilhadeiras.

Feiras Nacionais.indd 30 27/02/2013 14:41:01

Page 31: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

março 2013 31

TransmissãoA Liugong comercializa a empilhadeira CLG2025H

a combustão. Com design e ergonomia avançados,

o modelo tem recursos para operação confiável a

baixo custo e manutenção fácil, carcaça do eixo de

tração em peça única e o compartimento do ope-

rador montado sobre coxins de borracha, o que

proporciona o isolamento de vibrações.

CarregadoresA JLW Eletromax disponibiliza linhas de

carregadores de baterias New Charger S.8

- Linha trifásica NC e monofásica MT com

amperagem de x 0.17; carrinhos para trans-

porte de bateria CTM 1, de bateria duplo

CTM 2 e com roletes de nylon modelo CNT 1

e CNT 2; salas de baterias; manutenção preventiva e corretiva e retrofiting.

Microprocessado

A KM Carregadores fabrica carrega-

dores de baterias para diversos seg-

mentos. Entre seus produtos, destaca-

-se o carregador tracionário, utilizado

em empilhadeira elétrica. Micropro-

cessado, tem três estágios de carga

(Curva IUIA), é totalmente automático,

consome pouca energia e dois anos de

garantia. A empresa pretende focar,

nos próximos anos, na região Centro-

-Oeste, que vem se destacando na pro-

dução agrícola.

Identificação em armazéns

A Planner está fazendo diversos lan-

çamentos: etiqueta de coluna com se-

tas removíveis, adaptáveis, usada para

identificação de estruturas porta-pa-

lete; suporte de embutir, usado para

identificação de área de blocado; e

suportes de sobrepor, que têm cantos

arredondados e laterais chanfradas,

protegem os pneus das empilhadeiras

e evitam o atrito com os garfos. Os su-

portes de sobrepor formam conjunto

com as etiquetas SilverPlate, exclu-

sividade da Planner na América Lati-

na. Única etiqueta que não demanda

constante reposição, pois é resistente

a atritos e produtos químicos.

Pool de paletesEm 2013 a Matra do Brasil estará completan-

do 40 anos como fabricante de paletes de ma-

deira PBR e usos múltiplos, atuando na venda,

locação, manutenção de paletes PBR e o ser-

viço de pool de paletes, por meio do PDS-PBR

Dynamic System, que atende às necessidades

dos usuários do palete PBR (abastecimento, gerenciamento do trânsito e coleta).

Anel estanqueA Michelin apresenta uma nova solução: o anel

estanque, acessório para os pneus Michelin XZM

que substitui a utilização de câmara e protetor

no conjunto, o que proporciona a diminuição na

parada dos equipamentos por furos nos pneus.

Já o pneu Michelin XZM é desenvolvido para uso

industrial, tem construção radial com carcaça em

aço e uma banda de rodagem profunda com borracha altamente compactada.

AutomaçãoA viastore tem como destaques os sistemas de

picking, como pick to light, HPPS e viapick, siste-

mas de armazenamento e retirada, além do WMS

viad@t. A empresa está lançando um sistema de

shuttle. Os veículos shuttle estão disponíveis em

diferentes tamanhos. Estão equipados com rodas

giratórias, que permitem o deslocamento em todas as direções e proporcionam a

mesma flexibilidade em corredores, locais com estantes fixas ou no transporte de

contentores. O sistema de navegação de bordo calcula o percurso mais rápido.

Feiras Nacionais.indd 31 27/02/2013 14:41:06

Page 32: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

32 março 2013

Rodas e rodízios

A Schioppa Rodas e Rodízios destaca

sua linha de rodas para transpaletes e

empilhadeiras. Fabrica rodas direcionais

e de carga em ferro fundido revestido

em poliuretano moldado que suportam

altas cargas. Outra opção de revesti-

mento para as rodas de transpaletes é o

Nylon Poliamida de alta qualidade. Estas

rodas são leves e não deformam sob car-

ga estática. As rodas de poliuretano mol-

dado de alta dureza para empilhadeiras

têm dureza 60 shore D e resistência

mecânica, a abrasão e intempéries. Já as

rodas de PU Verde Soft são produzidas

com banda de rodagem em poliuretano

especial de alta performance com dure-

za 75 shore A, na cor verde.

Embalagens

Para a Spallo/Alveotech, o setor de

embalagens vem surpreendendo a

cada ano e a expectativa é que em 2013

continue a crescer. No setor de emba-

lagens customizadas da empresa, as

novidades são constantes, já que hoje

o mercado tornou-se muito mais exi-

gente em relação às embalagens dos

produtos. Em 2013 a empresa passou

da condição de transformadora para

fabricante de matéria-prima e verti-

calizou sua produção. A partir deste

ano, a empresa passa a fabricar todos

os acessórios para embalagens, desde

chapas, tornando suas operações mui-

to mais competitivas e rápidas.

EmpilhadeirasEm 2013 a Retrak   Empilhadeiras estará

completando 20 anos. Sua frota de veículos

para locação  é composta por mais de 2000

equipamentos. A empresa fornece empilha-

deiras a combustão e elétricas, com baterias e

carregadores e tecnologia embarcada. É dea-

ler da fabricante de empilhadeiras alemã Still.

Garras para bobinasA Saur está lançando a garra para bobinas

GGBS18 e a lança guindaste LG2THS80. A garra

giratória para bobinas GGBS18 é ideal para bo-

binas pequenas e médias e foi desenvolvida para

atender a demanda de gráficas e depósitos de

papel. Já a lança guindaste articulável com duplo

telescópico 80 x 6.580 proporciona maior alcance horizontal e vertical no manu-

seio e estocagem de big-bags,  facilitando a armazenagem de açúcar e permitindo

empilhamento de até 11 pilhas em um ângulo de 34°.

TranselevadoresA Scheffer Logística destaca a integração entre transeleva-

dor para armazenagem de caixas (miniload) e transportado-

res para picking, com a aplicação do sistema picking to light.

Sua linha de produtos conta ainda com armazéns autoportan-

tes, sistemas de transferência, mesas elevatórias, software de

gerenciamento de armazéns SGA e projetos especiais.

Controladores de impulsoA Vinnig está disponibilizando os novos controladores

de impulso da Curtis para corrente alternada e para

direção elétrica. A empresa também dispõe de toda a li-

nha de produtos fabricados pela Curtis e muito utiliza-

dos no Brasil. Entre os serviços que presta, o destaque

é o SPBT - Sistema de Peças a Base de Troca.

PneusA Rodaco está lançando uma linha de pneumáticos fora de

estrada (OTR) e o novo modelo de pneu superelástico sólido

Solution, que apresenta maior resistência a trabalhos em altas

temperaturas, bem como extremas exigências. Outros desta-

ques são a linha de pneumáticos radiais Double Coin, a linha

de pneumáticos diagonais Ohero e Armour e o novo desenho

dos superelásticos Rodaco, moderno e com benefícios como

menor resistência ao rolamento, estabilidade e redução do consumo de combustível.

Feiras Nacionais.indd 32 27/02/2013 14:41:32

Page 33: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

março 2013 33

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

ARTE_FINAL_Anuncio_7x28cm_logweb_dez_2012.pdf 1 06/12/2012 14:54:37

Resinas para pneusAs resinas Tecflex, da Tecpolimer, evitam furos

em pneus de máquinas off-road. Na área portuária

podem ser usadas em grandes empilhadeiras, reach

stackers, entre outros. A resina substitui totalmente

o ar, formando uma borracha macia e pressurizada

dentro do pneu. A empresa está lançando o Tecflex

Selante, resina líquida com fibras de aramida que é

injetada dentro do pneu com ar e veda furos de até 6 mm na banda de rodagem.

PneusO destaque da Trelleborg para o segmento logístico é a

linha de pneus Elite XP, fabricada com os melhores compos-

tos de borracha. A empresa está disponibilizando ao merca-

do brasileiro novas medidas do pneu. O pneu fois desenvol-

vido pela empresa utilizando um novo conceito de design,

chamado MDL (matriz de deformação controlada). Esta

tecnologia permite o controle interno da deformação sob

carga, velocidade variável e sob condições de aceleração.

Carrossel horizontalA Ulma Handling Systems apresenta diversos sis-

temas para otimizar as operações de armazenagem 

e separação: o carrossel horizontal e um sistema

de armazenagem automatizada e preparação de

pedidos. O sistema de armazenagem automatizada

horizontal (carrossel horizontal) foi desenvolvido para incrementar a produtividade,

reduzindo o número de movimentações (“estoque vai ao operador”).

Empilhadeira manualAlém da sua tradicional linha de rodas e rodízios, a Transall

está lançando uma empilhadeira manual elétrica para capaci-

dade de carga de 1500 kg. Fazem parte da linha de produtos

da empresa carro plataforma, carro tubular e empilhadeiras

manuais, elétricas e tracionárias e transpaletes manuais e

elétricos, entre outros.

Software WMSA Store Automação disponibiliza três solu-

ções logísticas: Store/WMAS, para o geren-

ciamento da armazenagem e gestão opera-

cional de depósito, que efetua controles desde a portaria, passando pelo recebi-

mento até a expedição; Store/TMS, para o gerenciamento de fretes com cloud

computing que contempla três módulos (Transportador, Embarcador e Pneus); e

Store/REDEX, para o gerenciamento de atividades de exportação e armazenagem

destinada para um Recinto especial para despacho aduaneiro e exportação.

março 2013 33

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Page 34: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

34 março 2013

Alavancagem natural O sistema de elevação Shoulder Dolly da Nielsen Products

LLC é uma maneira de movimentar facilmente objetos

grandes e pesados com apenas dois carregadores. Usando

uma alavancagem natural, em uma estrutura simples com

cintos de segurança de 12m de comprimento e 5 cm de lar-

gura, o sistema permite manter a postura adequada ao mo-

ver qualquer objeto. Tem como benefícios ser patenteado,

deixar as mãos livre para equilibrar melhor a carga; dimi-

nui os riscos de lesão; os cintos são padronizados, mas facilmente ajustáveis em todo tipo de objeto e evita o uso de força bruta.

INOVAÇÕES INTERNACIONAIS

Selecionador

A Absolute E-Z Up lança o ISP-11™,

um selecionadora de pedidos com de-

senho industrial que facilita o uso, ofe-

rece segurança, aumenta a produtivi-

dade e reduz o tempo de transporte de

mercadorias. O equipamento atinge a

velocidade máxima de 5 km, tem capa-

cidade na bandeja de materiais de 90

kg, bem como uma capacidade de pla-

taforma do operador de 130 kg. Com

as suas pequenas dimensões de 31,8

metros largura, 61,4 metros de compri-

mento e uma direção de apenas 57 m,

o ISP-11 é indicado para empresas com

espaço limitado.

Veículo de apoioO J1 “Joey” da Big Joe é um veículo de apoio

que combina atributos de plataformas ele-

vatórias e tuggers em um projeto de veículo

compacto. O equipamento trabalha de forma

eficiente em corredores com menos de 7 m, a

alimentação é feita por uma bateria de 224AH

AGM que suporta cargas de tomadas padrão

de 120V, tem capacidade total de 454 kg, a ban-

deja frontal suporta 227 kg, a bandeja traseira

suporta 90 kg e um operador de até 137 kg; o

painel é programável com redução automática

de velocidade quando elevado e a direção é

eletrônica com o controle de velocidade infinitamente variável.

Alumínio A New Age Industrial disponibiliza o Order Pi-

cking Cart #99664, projetado para melhorar a

eficiência, quando utilizado com uma seleciona-

dora de pedidos nos centros de distribuição. O

carrinho é feito de alumínio, reduzindo o peso

para 1/3 quando comparado com carrinhos de

aço tradicionais. As prateleiras do # 99664 fo-

ram feitas para serem facilmente ajustáveis a

uma grande variedade de produtos de vários

tamanhos. Oferece muitas vantagens para os

centros de distribuição, incluindo a sua capaci-

dade de aumentar a produtividade e eficiência

quando comparado aos paletes, segurança no

local de trabalho por meio de seu design leve, fácil portabilidade, estantes angula-

res para a facilidade de carga / descarga de produtos e flexibilidade.

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Page 35: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

Acessórios

Fabricados para atender qualquer em-

pilhadeira ou transpatele, a Product

Protector criou uma linha que prote-

ge tanto paletes quanto cargas duran-

te o manuseio. O dispositivo consegue

uma redução de 75% a 80% de danos

nos produtos. Ele também dobra a vida

de paletes por reduzir os danos e au-

menta a lucratividade.

On DemandO Fusion iQ da Packsize é uma máquina de em-

balagem automática projetada para levar os benefí-

cios da embalagem corrugada a uma gama maior de

empresas. Com embalagem On Demand é possível

diminuir custos, fazendo a caixa do tamanho certo,

eliminando material de enchimento, minimizando

danos e reduzindo as despesas de envio. Ocupa um

espaço de armazenamento mínimo e é indicado não somente para indústrias, mas

para comércio eletrônico, móveis, janelas e portas e plásticos, entre outros.

ProteçãoA United Pallet Services apresenta o

pointGUARD ™, sistema de proteção

que estende a duração de paletes de ma-

deira. Foi especialmente projetado para

reduzir os danos provocados durante o

manuseio de paletes de madeira, algo comum em áreas de alto impacto. Por

ser produzido com 100% de polipropileno reciclado, o pointGUARD é seguro

para o meio ambiente. Tem a função de tornar o palete de madeira mais forte,

resistente e eficiente. É facilmente adicionável e removível.

Feiras Internacionais.indd 35 27/02/2013 14:37:44

Page 36: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

36 março 2013

Resistência Fabricado com um composto

especial resistente a raios-x e

a imagem fluoroscópica, os pa-

letes Radiopaque ProStack da

Polymer Solutions, são ideais

para operações com alimentos,

bebidas e aplicações de processamento farmacêutico. O palete é claramente visível

nas inspeções, comuns em áreas de processamento, o que torna mais fácil detectar

visualmente se há contaminantes do produto. Além disso, têm capacidade de 13600

kg para cargas estáticas ou cinco mil quilos para cargas dinâmicas.

Contentor colapsível

A Buckhorn desenvolveu o 60-Gallon

Collapsible Drum, um contentor des-

montável que foi projetado especi-

ficamente para carregar alimentos

e líquidos. O contentor de 60 litros é

composto por uma base, paredes late-

rais articuladas e têm reforço de aço

embutido; e uma tampa deslizante fi-

xada na parede lateral. As peças têm

superfícies compensadas e flanges de

bloqueio sem fissuras nas articulações,

minimizando a contaminação.

RetornávelA Sonoco Protective Solutions oferece a

linha Transguard de bolsas retornáveis

e esteiras leves, feitas de espuma de po-

lipropileno expandido e que podem ser

reciclados no fim da sua vida útil. Ideal

para o transporte de componentes au-

tomotivos, tais como faróis, janelas ou

grades do fornecedor para o OEM. As

embalagens, após devolvidas, podem ser moldadas em formas diferentes.

EnvolvedoraCombinando flexibilidade com automação, a Electro-

-Wrap oferece a embaladora automática ARPAC que

inclui um sistema 100% elétrico e opera sem ar compri-

mido, reduzindo os custos de energia. É ideal para en-

volver paletes que são muito pesados e o operador ativa

o ciclo de embrulho por um comando remoto. Quando

o trabalho é iniciado, o transportador de filme gira em

torno da carga de paletes.

BiodegradávelA Sealed Air desenvolveu o PakNatural,

embalagem feita de componentes reno-

váveis e aspecto amortecedor. Biodegra-

dável e compostável, embalagem protege

os produtos evitando poeira e conferindo

mais resistência. Também oferece prote-

ção antiestática.

RFID

Para facilitar o alcance por empilha-

deiras, a Jungheinrich desenvolveu

um sistema de navegação que utiliza

transponders RFID colocados no chão.

Os transponders se comunicam com

um leitor de RFID no transpalete para

identificar os locais de corredor e as

distâncias. Com essa informação, os

operadores sabem para onde ir, o que

aumenta a produtividade.

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Page 37: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

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Page 38: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

38 março 2013

Mais capacidade

A SpeedCelll Storage Systems ofere-

ce o sistema SpeedCell que manipula

materiais e permite às empresas ma-

ximizarem o espaço de estocagem e

otimizarem a separação de itens. O

sistema reduz o tempo de viagem, au-

menta a capacidade de armazenamen-

to e permite fácil acesso a cada produ-

to estocado. Está disponível em duas

versões: Dinâmico e Estático.

CompactaA Landoll oferece a empilhadeira LSC, composta

por três rodas e formato stand-up. Compacta, tem

carregador frontal com uma unidade de tração tra-

seira única. Seu raio de giro, mastro de alta visibi-

lidade e design tornam fáceis e eficientes o empi-

lhamento e o trabalho portuário. Os degraus baixos

facilitam o acesso, a separação de pedidos e a ve-

rificação de carga. Os controles do operador foram

ergonomicamente projetados para tornar a operação segura e confortável.

Indicador digitalO FlatForks, dis-

ponibilizado pela

FlatForks, é um

indicador digital

de nível do gar-

fo que, de forma

rápida, mostra

ao operador em

qual altura ele

está posicionado

e sua inclinação. Tem como caracte-

rísticas gastar menos de dois minu-

tos para ser configurado e instalado;

fixado por ímãs poderosos; adapta-se

a garfos tortos ou irregulares; resiste

a temperaturas extremas; feito com

um alumínio resistente; visualização

em LED e tem seis meses de garantia

do produto. Além disso, usa duas bate-

rias de lithium padrão “D”, podem ser

substituídas em segundos, com uma

vida média de um ano e suporta tem-

peraturas de -30 ºC a 50 ºC.

Garfos com rodasCom a introdução bem sucedida de “slipsheets”

em muitos setores, a pressão hidráulica para

cargas pesadas se tornou tão cara que neutra-

liza quaisquer benefícios potenciais. É por isso

que a MSE-FORKS criou o RollerForks®, sis-

tema que torna possível a movimentação, reduz os custos, aumenta a velocidade e

torna o trabalho leve. Tem com diferenciais ser compatível com empilhadeiras elétri-

cas, oferece boa visibilidade, baixa manutenção, manuseio simplificado e compatíbi-

lidade com paletes padrão. Além disso, é ideal para cargas unitizadas.

Movimentação sobre roletesA Espace/Max oferece o sistema Flow-Rail que

pode ser usado com empilhadeiras convencio-

nais, sistemas drive-in e racks que já estejam sen-

do utilizados na operação. O sistema opera da se-

guinte forma: o primeiro palete é carregado sobre

os trilhos. O segundo palete empurra o primeiro,

que faz girar a cadeia. Quando os paletes são re-

movidos, a corrediça é movimentada na direção

oposta. Os garfos inclinam o palete para frente e à medida que o elevador sobe, o

peso da palete é puxado para fora e a força do elevador faz com que o palete saia

automaticamente do sistema.

RadarO sistema de sinalização RadarEye da Orlaco é

equipado por uma câmera com suplementos, so-

ando alarmes para alertar o operador quando há

algo ou alguém por trás do equipamento. O dis-

positivo de radar e da câmara podem ser progra-

mados e configurados, com um raio de detecção

entre 6,5 e 65,5 pés, evitando danos pessoais e materiais.

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Page 39: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

março 2013 39

Flexibilidade

A Denipro oferece o sistema trans-

portador flexível EasyChain. O mate-

rial utilizado para as rodas são efica-

zes, pois reduzem tanto o consumo de

energia, quanto o atrito, mantendo o

mínimo desgaste do equipamento. De-

vido a sua simplicidade, o sistema de

transporte flexível é ideal para layouts

complexos e multidimensionais. Mo-

dular e com conexões em plug-in, o

EasyChain ® pode ser criado ou mo-

dificado em pouco tempo. O balancea-

mento da carga é automático e a ten-

são da corrente é auto-reguladora.

SorterA Beumer fabrica o sorter BS7 que faz triagem

rápida de uma grande quantidade de produtos.

O sorter inclui esteira de transporte múltiplo,

correias, cinta e bandejas dispostas em um ân-

gulo de 90º em relação à direção de transporte,

o que lhes permite alimentar ou descarregar

produtos. Sua configuração ocupa pouco espa-

ço e dispõe de uma fonte de energia que conver-

te a alimentação principal em uma corrente de média frequência.

ConversorO avançado 8400 Motec é uma conversor

de frequência descentralizada produzido

pela Lenze e permite, em tempo real, a co-

municação plug-and-drive em redes Ether-

net. A adição de plug-ins de interfaces

para as redes Profinet e EtherCAT tornam

possível integrar as unidades de velocidade variável nas redes de comunicações já

existentes na operação. O dispositivo é adequado para aplicações em plantas que

cobrem grandes áreas, utilizando uma gama de potência entre 0,37 e 3 kW.

Classificação suaveA Intralox fornece os sorters ARB (Activated

roller belt) que classificam de forma suave e

precisa itens de qualquer tamanho. As unida-

des são bi-direcionais e trabalham com velo-

cidades superiores a 100 pacotes por minuto

atingindo índices de 30 a 60 pacotes por mi-

nuto. Desenvolvido com um design compacto,

o sistema exige controles mínimos.

Modular

A AmbaFlex desenvolveu o Amba-

Veyor, transportador que pode ser

instalado tanto em uma base turnkey

ou em módulos para montagem no lo-

cal. O equipamento integra curvas, in-

clinações e segmentos retos em toda a

sua extensão, podendo atingir até 50

metros. A correia tem uma ampla lar-

gura de 200-600 mm.

Motores A linha Drum Motors da Interroll apre-

senta motores com polias motorizadas com

torque elevado e uma engrenagem de trans-

missão com alto rendimento. A transmissão

em aço transfere de 92% a 95% da potência

disponível diretamente ao sistema trans-

portador, o que reduz perdas de energia em

comparação a sistemas convencionais. O motor é ideal para utilização no proces-

samento de alimentos, embalagem, pesagem dinâmica e aplicações de logística.

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Page 40: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

40 março 2013

CushionA empilhadeira elétrica S50CT com pneu

cushion da Hyster é indicado para ar-

mazenagem geral, distribuição e fabri-

cação. Reduz os custos de combustível,

tem capacidade de elevação de 5 mil kg,

inclinação ajustável para orientar co-

luna, cinto de segurança e altura de 14

polegadas na cabine, motor 2.2L GLP e

peso menor para aumentar a eficiência.

Menos esforçoA empilhadeira da série 8000 da Raymond foram

projetados para suportar cargas pesadas. Compo-

nentes reforçados reduzem o desgaste, agilizam a

operação e minimizam os custos. O compartimento

do operador é espaçoso, com estofamento, acessó-

rios com luzes, ventiladores e com direção sensível

à velocidade para um controle preciso e suave em

todas as velocidades.

Adaptáveis Oferecido em mais de 50 configurações de

tamanhos e capacidades, os transpaletes

Rol da Presto Lifts trabalham em qualquer

aplicação. Os modelos mais econômicos, para

uso ocasional, têm uma capacidade de 2042

kg. Para usos mais frequentes, modelos mais

fortes têm capacidade entre 2268 e 2495 kg e

podem elevar até 2950 kg de cargas.

Motivos para ECONOMIZARalugando na

• Reconhecida por sua excelência operacional;

• Mais de 95% de disponibilidade

• Atende a todo o território nacional;

• Perfeita para a otimização da sua

• Possui flexibilidade e agilidade;

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garantida;

frota;Etiquetadoras A Logopack oferece etiquetadoras da

série 400 que incorporam um dispositivo

exclusivo de setup para minimizar os mo-

mentos de parada, o que torna mais ágil o

acesso às peças para manutenção e lim-

peza. A remoção de um prendedor e uma

placa lateral expõe o cabeçote de etiqueta-

gem, evitando a necessidade de desmon-

tar o equipamento. Outra vantagem do

equipamento é a geração automática de etiquetas a partir de dados pré-validados,

evitando erros humanos.

40 março 2013

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Page 41: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

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Page 42: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

10 PONTOS SOBRE...

1. Reduza o tempo perdido dos percursos. Implemente métodos que reduzam

os tempos de percurso, encurte a fase de separação e deixe sua equipe trabalhar de

forma mais inteligente.

2. Separe por zonas. Envie os contentores somente para as zonas em que a

atividade de separação é necessária. Soluções possíveis: redes de transportadores

contínuos com rotas para zonas, carrinhos de separação.

3. Faça a separação por lotes e classifique. Separe múltiplos de cada SKU em uma

única passagem e classifique por pedidos. Soluções possíveis: carrinhos de separação

ou separação em caixas sobre transportadores contínuos e sorters.

4. Elimine os percursos, a separação e o reabastecimento de caixas

fracionadas. Soluções possíveis: estações de separação do produto automáticas

suportadas por um sistema de espera para o estoque.

5. Acabe com os percursos, a separação e o reabastecimento de caixas

completas. Solução possível: sistema pulmão automatizado de caixas com paletização

semiautomatizada.

6. Forme pulmão e sequenciamento. À medida que partes dos pedidos dos

clientes são separadas, as caixas ou itens poderiam ser consolidados em um estoque

pulmão para otimizar o processo.

7. Utilize a separação negativa. Fazendo o SKU que você não separa se tornar

o SKU que você separa, essencialmente você separa um e obtém outro gratuitamente.

Por exemplo, transfira cinco caixas de um palete para criar um pedido, criando assim

outro pedido com as caixas restantes.

8. Adote a separação de camadas. Monte mais pedidos com mais rapidez e

menos mão de obra. Solução possível: robôs para separação de camadas.

9. Determine se o processo de montagem de caixas para paletização de

caixas variadas é eficiente. Este processo complexo pode ser otimizado com sistemas

semi-automatizados ou automatizados.

10. Opere em tempo real. Livre-se dos papéis e ganhe visibilidade, obtenha o

status operacional em tempo real e monitore a produtividade da mão de obra. Soluções

possíveis: software de sistema de controle de armazéns (WCS), picking by voice, e/ou

picking by light.

Otimizar operações no armazémSe aplicadas de forma inteligente, as soluções a seguir alinham as operações do armazém com as estratégias de negócios

42 março 2013

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Page 44: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

44 março 2013

EMPILHADEIRAS

Crescer ou crescer: em uma

época em que para sobre-

viver é preciso crescer, a

revista intraLOGÍSTICA

foi ouvir dos fabricantes e

importadores de empilhadeiras: quais

os principais “players” que justificarão

o aumento da demanda de empilhadeira

no Brasil? Novamente, copa do mundo

de 2014 e olimpíada de 2016 são aponta-

das como responsáveis pelo aumento da

demanda. Mas não é só isso: há outros

fatores que, mesmo que lentamente,

contribuirão ao emprego destes equi-

pamentos em maior escala e em setores

nos quais seu uso não é “convencional”.

Inovações em pauta

Compatibilidade ambiental é uma das principais mudanças pelas quais estes veículos industriais estão passando

Para a Movicarga, o aumento da

demanda por empilhadeiras se deve a

diversos fatores que são relacionados

à economia e ao desenvolvimento do

país. “O uso de empilhadeiras deverá

aumentar nos próximos anos devido

à melhoria na infraestrutura das

indústrias e armazéns; aumento do

custo de mão de obra, o que torna a

empilhadeira ‘mais barata’; do custo

de aquisição de áreas, e da produção

industrial do país”, enumera o diretor

da empresa, Guilherme Pereira Osório.

“O Brasil deverá ser a 5º maior eco-

nomia global muito em breve. Quando

o comparamos com a demanda de eco-

nomias maduras, percebe-se o grande

gap que existe entre nossa realidade e

países como França, Inglaterra e Itália”,

afirma Marco Carmacio, gerente de

vendas e marketing da CMH. “Temos

muito espaço para crescer, pois nossas

empresas estão cada dia mais atentas

ao aprimoramento dos seus processos

produtivos, eliminando gargalos. Outro

fato que vale ser ressaltado é o volume

de equipamentos em locação. Na Euro-

pa, 80% das empresas locam equipa-

mentos, enquanto que no Brasil esse

índice atinge apenas os 40%”, completa.

O diretor de operações da Gurgel,

Paulo Antonio César Medeiros, além

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Page 45: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

Inovações em pautado aumento do nível tecnológico no

setor de logística e da queda no preço

das empilhadeiras, as indústrias estão

trabalhando com mercadorias paletiza-

das. “Devido a melhorias  na logística e

armazenagem, as pequenas empresas

de materiais de construção e distri-

buidores em geral foram obrigados a

eliminar o trabalho braçal de carga e

descarga desdobrando em uma grande

demanda de empilhadeiras”, diz.

Combustão vs. elétricas

Atualmente, a venda de empilha-

deiras a combustão ainda supera as

empilhadeiras elétricas, por uma série

de questões. Porém, a previsão de Paulo,

da Gurgel, é de que “as empilhadeiras a

combustão ficarão restritas a modelos

acima de 3 t pois podem ser a diesel,

têm motores de construção robusta e

manutenção barata. Já os modelos abaixo

de 2,5 t tendem a serem substituídos por

empilhadeiras elétricas,  uma vez que o

custo-hora é mais atraente e o veículo

não emite gases tóxicos e ruído”, acredita.

A Liugong tem percebido uma

diminuição gradativa nas vendas dos

equipamentos a combustão e um cres-

cimento nas vendas dos elétricos. “O

mercado está cada vez mais exigente

e o consumidor tem pesquisado antes

de adquirir a empilhadeira certa para

a sua operação. Qualquer que seja a

necessidade do cliente, a Liugong está

pronta para atender”, diz o engenheiro

de serviços da empresa, Rafael Arcieri.

“Ao contrário do que muitos imagi-

navam há 20 anos, o uso de empilhadei-

ras a combustão ainda será significativo

nos próximos anos, mantendo uma

maior parcela de uso”, analisa Guilher-

me, da Movicarga. “Porém, o uso de

empilhadeiras elétricas aumenta ano a

ano e mantém como sendo a tendência e

em pouco tempo terá vendas superiores

a empilhadeiras a combustão”.

A opinião de Guilherme é semelhan-

te à do responsável por venda de empi-

lhadeiras da Xiamen Xgma no Brasil, Li

Qi. “A empilhadeira de contrapeso será

usada mais em áreas ao ar livre, como

portos e há uma tendência a suportar

maiores capacidades. Enquanto isso, as

empilhadeiras elétricas, ambientalmen-

te compatíveis, serão utilizadas em áre-

as fechadas substituindo as tradicionais

à combustão. Não há demanda quanto

ao aumento da capacidade das empilha-

deiras elétricas, mas sim por um tempo

maior de trabalho - autonomia”, afirma.

O presidente da UN Forklift, Emerson

Viveiros, acredita que os modelos elétri-

cos vêm ganhando maior participação

devido ao amadurecimento e profissiona-

lização da economia. “Mas em momentos

de instabilidade, os modelos a combustão

acabam geralmente se mantendo como

primeira opção. Porém, já identificamos

um share maior para o modelo elétrico

em nossas vendas”.

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Page 46: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

46 março 2013

“Para operações externas, deve

prevalecer a utilização de empilhadei-

ras a combustão, e as elétricas devem

dominar operações internas. É preciso

observar uma tendência na adoção de

novas tecnologias, para empilhadeiras

com motores elétricos com corrente al-

ternada que podem operar tanto dentro

como fora do prédio”, afirma o diretor

comercial da Combilift, Rafael Kessler.

Porém, segundo Marco, da CMH,

o tema sustentabilidade deverá ser

a diretriz das tendências daqui por

diante.  “As empilhadeiras a combus-

tão, sejam elas GLP/gasolina ou diesel,

deverão ser construídas com novas

tecnologias. Novos tipos de motorização

para que possam emitir uma quantida-

de cada vez menor de CO2 na atmosfera.

As empilhadeiras híbridas deverão

ganhar seu espaço, assim como equi-

pamentos corretamente dimensionados

para cada operação”, afirma.

Segundo e executivo da CMH, as em-

pilhadeiras elétricas tinham duas gran-

des barreiras: o custo do investimento

inicial e a durabilidade das baterias.

“Com a entrada dos novos players no

mercado e alguns incentivos tributá-

rios ofertados pelo governo federal, as

máquinas nas versões elétricas ficaram

cada vez mais viáveis e sua diferença

de preços comparada com máquinas de

combustão interna tende a cair ainda

mais. Os diferenciais de preços não che-

gam a 20% e essa diferença é facilmente

comparada nos dias atuais: pelo baixo

custo de manutenção dos equipamentos

elétrico e pelo baixo custo operacional.

As empilhadeiras elétricas passarão

por um aumento da demanda também

pelo fato da recente redução da energia

elétrica no país e pelo aumento dos

combustíveis fosseis”, diz e completa:

“Outro fantasma derrubado tem relação

com as novas tecnologias. As baterias

trabalhando em conjunto de motores de

corrente alternada regeneram parte da

energia consumida; os novos motores de

corrente alternada se tornam pequenos,

permitindo maior autonomia”.

Os últimos dois anos foram animados, já que a maioria dos fabricantes de em-pilhadeiras e até alguns importadores decidiram instalar fábricas ou linhas de montagens no Brasil. Apesar da cri-se que estremeceu diversas economias na Europa, os fabricantes europeus se empenharam em criar novos designs e tecnologias de produtos. Estimamos que foram 20 mil empilhadeiras.Outras mudanças foram os desmem-bramentos das marcas Hyster e Yale do Grupo Nacco (Nacco Materials Handling Group): agora cada uma tem suas estruturas independentes. A Hyundai Heavy Industries (HHI) por meio da parceria com a BMC – Bra-sil Máquinas de Construção, inicia neste mês a produção de máquinas para construção em uma fábrica em Itatiaia (RJ). Apesar do fraco desempe-nho do setor de bens de capital, a co-reana antecipou as operações locais e inaugurou uma linha de montagem de retroescavadeiras na sede da BMC em Duque de Caxias (RJ). A produção deve começar com 2,4 mil/ano máqui-nas da linha amarela. Será a segunda fábrica do grupo fora da Coréia – a outra fica na China e atende só o país. Além disso, o índice de nacionalização de 60% é uma exigência para creden-ciar as máquinas Hyundai e outras a utilizarem a linha de financiamento PIS Finame, do BNDES, que opera com taxa de juros de 2,5%ªª. Outra empresa que ampliou e mudou suas instalações foi a Kion (fabrican-te das empilhadeiras Still e Linde). A fábrica da antiga Ameise (fabricantes das primeiras empilhadeiras elétri-

Novas instalações da Kion em Indaiatuba

Fabricantes mantêm otimismo, apesar do declínio do mercado

cas no Brasil desde os anos 1970) foi fechada e suas máquinas foram insta-ladas na recém-inaugurada fábrica m Indaiatuba (veja foto acima).Outra notícia é a do início da constru-ção de uma fábrica de empilhadeiras da Toyota na cidade de Arthur Noguei-ra (SP). Será destinada a fabricação das empilhadeiras frontais a com-bustão interna e contrabalançadas, o “filé” do mercado das empilhadeiras. A fábrica empilhadeiras da Toyota no Brasil é uma mera ambição de Hiroyuki Ogata, atual presidente da Toyota Ma-terial Handling Mercosul (TMHM), que está no país desde o ano 2000.A Crown também instalou uma unida-de em Jundiaí, para entrega e assistên-cia técnica de suas empilhadeiras, tal como a Jungheinrich.Aliás, na mesma região em Valinhos estão as instalações da Dabo (fabri-cante coreano das empilhadeiras da marca Clark), cuja razão social CMH – Clark Material Handling - está sub judice com os antigos diretores e fun-cionários da ex-Clark, um processo que se arrasta desde os anos 2000.A outra marca com fábrica 100% na-cional é a Paletrans, que cresce na produção e locação de transpaletes e empilhadeiras elétricas especiais para estocagem, desde as com elevação ma-nual até os de mastro retrátil.O resto do mercado (cerca de 30%) é abastecido por empilhadeiras chine-sas, que se estabelecem por aqui em anos de “vacas gordas” e desapare-cem na primeira queda de mercado, deixando importadores, distribuidores e usuários na mão.

Empilhadeiras.indd 46 27/02/2013 14:27:44

Page 47: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

Transpaletes e rebocadoresNão é só o uso de empilhadei-

ras que deve crescer. As empresas

estão empregando cada vez mais os

transpaletes e rebocadores. Assim,

finalmente está sendo entendido que

empilhadeira é para empilhar, rebo-

cador para rebocar.

“Os deslocamentos horizontais das

cargas serão feitos cada vez mais por

meio dos transpaletes manuais, elétricos

e rebocadores, ficando para as máquinas

específicas e de maior custo apenas o

trabalho de colocação e retirada dos pa-

letes das suas posições. Na Europa, em

2012, as máquinas da Classe III superam

em mais de 170% as vendas das máquinas

Classes I e II, ao passo que no Brasil

representaram menos de 70% (fonte

WITS)”, afirma Rafael, da Combilift.

Para Guilherme, da Movicarga, o

uso de transpalete manual já é muito

comum.  Já os transpaletes elétricos e

rebocadores estão “sendo descobertos”

pelo mercado e seu uso compreendido

pelos clientes.“No passado tudo era

feito com empilhadeiras GLP de 2,5 t,

o que se tornou um paradigma e es-

condeu os ganhos de produtividade e

de custos que transpaletes elétricos e

rebocadores podem trazer”, diz.

“Com a tendência da automação

nos processos produtivos, as empresas

terão que se preparar para racionali-

zar tempos x custos. Neste momento,

transpaletes e rebocadores são impres-

cindíveis para o cumprimento de metas

estipuladas na produtividade”, acredita

o coordenador nacional de vendas,

divisão industrial, da Shark Máquinas,

Fabio Mendes de Oliveira.

Ergonomia e sustentabilidadeQuanto o assunto é ergonomia e

sustentabilidade, os fabricantes desta-

cam seus investimentos nestas áreas:

• Veículos híbridos: “temos em

curso o desenvolvimento da máquina

híbrida, que irá reduzir a emissão de

CO2 na atmosfera. Nossos produtos

são desenvolvidos com a utilização de

100% de material reciclado na fundição

dos contrapesos dos nossos equipa-

mentos de capacidade de 2500 Kg. A

utilização de Leds melhora a ilumina-

ção de nossas máquinas. Sensores de

presença instalados nos assentos dos

operadores permitirão que o equipa-

mento opere somente quando for de-

mandado”, explica Marco, da CMH.

• Oxicatalisadores: “toda a linha

Combilift é fornecida com oxicatalisa-

dores que atendem à Norma Euro III

(GLP) ou motores elétricos AC com

freio regenerativo, que representam o

que há de mais moderno em responsa-

bilidade ambiental. Do ponto de vista

de ergonomia, sem esquecer da segu-

rança, a Combilift apresenta o que há

de mais moderno em conforto, com

assentos reguláveis, que oferecem

regulagem de peso, posicionamento

longitudinal, regulagem do encosto do

banco e regulagem do apoio lombar e

com amortecimento”, diz Rafael.

• Menor consumo de combustí-

vel: A Zuba tem apostado nas empi-

lhadeiras Green Series de maior tec-

nologia com sistema que evita emis-

sões de gases poluentes e possibilita

menor consumo de combustível. “Hoje

temos a série H2000 e também Green

Series que já tem menos emissões de

gases poluentes, mas seu custo é um

pouco maior que sua antecessora as-

sim trabalhamos com as duas linhas”,

afirma o assistente comercial da Zuba,

Marcelo de França Yoem.

As empresas estão empregando cada vez mais os transpaletes e rebocadores. Final-mente está sendo entendido que empilhadei-ra é para empilhar, rebocador para rebocar

março 2013 47

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Page 48: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

48 março 2013

LOGÍSTICA PELO MUNDO

A simplicidade do AGV

Veículo não precisa ser utilizado só para movimentar na horizontal

Embora muitos imaginem

que os veículos automa-

ticamente guiados (AGVs,

“automated guided vehi-

cle”) sejam usados ape-

nas para movimentar materiais em

processo ou produtos acabados ao

longo de trilhas fixas, existe mais de

uma forma de usar um AGV. Requer

apenas um pouco de criatividade. A

Creform Corp., localizada em Greer,

na Carolina do Sul (EUA) descobriu

uma forma interessante de usar esse

versátil veículo de movimentação de

materiais.

Fluxo de papéisApesar dos avanços tecnológicos,

ainda existe a necessidade de distri-

buir papéis por uma instalação. Os

gerentes da Creform Corp. procura-

vam um meio eficiente de acelerar o

fluxo de correspondências, encomen-

das e documentos. Eles perceberam

que o Creform Courier AGV, que

fabricavam, poderia ser usado para

distribuir automaticamente a corres-

pondência interna.

Os colaboradores usaram o sistema

tubular de aço revestido de plástico, jun-

tas metálicas e acessórios de hardware

para montarem e configurarem o AGV.

Toques finais incluíram uma bandeja de

pacotes no topo para caixas e contento-

res e gavetões na lateral identificados

com os nomes de vários departamentos.

Assim, é possível enxergar as etiquetas

“nenhuma correspondência” ou “você

recebeu uma correspondência”.

Veiculos Industriais.indd 48 27/02/2013 14:53:22

Page 49: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

A necessidade era que o veículo

fizesse seis paradas na sua entrega:

centro de tecnologia, controle de

estoque, separação, montagem, ex-

pedição/recebimento e embalagem.

Uma vez identificadas as paradas,

os colaboradores colocaram fitas

magnéticas adesivas sobre o piso,

que são lidas por um sensor de

indução magnética na unidade de

direção do AGV.

Hoje, o AGV percorre aproxima-

damente 400 m, passando pela rota

duas vezes por hora. Ele controla au-

tomaticamente a abertura de portas

para a parte externa via fotocélulas

e, por medida de segurança, está

equipado com um dispositivo sonoro,

luzes de alerta, botões de emergência

para parar, detector de contato com

objetos e para-choques de segurança.

O AGV para em cada ponto por um

período de tempo preestabelecido,

mas os colaboradores podem apertar

um botão de parada se precisarem

de mais tempo. Uma vez retirada

sua correspondência, o colaborador

envia/libera o veículo apertando o

botão iniciar.

O carrinho de correspondência

automatizado opera com uma velo-

cidade de 4 a 5 m/min e transporta

280 kg, possui raio de giro de 600

mm e usa bateria de 12v (chumbo-

-ácido). Quando necessita recarga,

ela é conectada a uma saída de 115 v,

60hz, 15 A.

Agora que a Creform descobriu

este novo uso para seu próprio pro-

duto e pretende exportar a aplicação

para outras fábricas, bem como

centros de distribuição, laboratórios

médicos, centros de processamento

de cheques, áreas de processamento

de remessas e outros locais que po-

deriam se beneficiar.

o AGV percorre

aproximadamente 400 m,

passando pela rota

duas vezes por hora

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Page 50: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

50 março 2013

OPINIÃO

Escolas de samba versus empresas

Trabalhando no limite, um evento que envolve elevados riscos, encanta milhares de pessoas nos sambódromos e avenidas do Brasil

As escolas de samba dão

exemplo para diversas

empresas brasileiras so-

bre como administrar,

liderar e capacitar seus

colaboradores. Muitas pessoas que

fazem parte desta manifestação cul-

tural não fizeram nenhum tipo curso

de especialização, como ballet, dança,

música ou artes plásticas, mas são

capazes de realizar um desfile repleto

de tecnologia e inovações. Neste artigo

vamos desvendar o planejamento logís-

tico das escolas de samba, da apuração

ao desfile do ano seguinte e demonstrar

que elas têm muito mais em comum

com sua empresa do que você imagina.

Planejamento: mal acaba o carna-

val e, enquanto uma escola comemora o

título, as outras lamentam e procuram

identificar onde erraram. Já é nesse

momento que todas as escolas iniciam o

planejamento para terem melhor sorte

no ano seguinte. Neste ponto é definido

o enredo. Em nossas empresas pode-

mos chamar isso de apresentação de

resultados e elaboração de estratégias

para o próximo ano.

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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Page 51: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

Contratação e capacitação: após al-

gumas semanas de descanso, as escolas

de samba reabrem suas portas para as

escolinhas de bateria e mestre-sala e

porta-bandeira, enquanto a diretoria

corre atrás de novos integrantes que

tragam habilidades complementares

para alcançar o desejo conquistar o

carnaval. Sua empresa também faz

isso, seja nos programas de trainee, na

contratação de estagiários, nos cursos

e treinamentos que oferece aos colabo-

radores durante o ano.

Campanha de Marketing: como

abordado acima, as escolas já têm de-

finidos os enredos que apresentarão.

Chegou a hora então de colocar em

ação o marketing que, neste caso, são

o seu samba enredo, as fantasias e os

carros alegóricos. O carnavalesco da

escola nesse momento convoca todos

os compositores e equipe de barracão

para a entrega da sinopse do enredo,

que é o roteiro que deve ser seguido

para composição das obras (sambas),

confecção das fantasias e construção

dos carros alegóricos.

O processo de escolha do samba en-

redo demora alguns meses e na maioria

das escolas conta com a participação de

toda a comunidade. Está aí uma coisa

que talvez a sua empresa não faça. Hoje,

quando o departamento de marketing

de sua empresa elabora uma campanha

publicitária, ele pergunta aos demais

colaboradores se entenderam a mensa-

gem? Se acreditam no que está sendo

divulgado? E talvez o mais importante:

acreditam que isso dará certo?

O ponto chave do sucesso das

escolas é que quando elas escolhem

seus sambas para o desfile contam

com a aprovação da maioria de seus

colaboradores, dos sambistas e dos

membros da comunidade. Já imaginou

seus funcionários vestindo a camisa

de sua empresa como esses sambistas

fazem durante o desfile?

Agora, vamos colocar um pouquinho

de logística nesse desfile.

Logística: para que aquele espetá-

culo luxuoso que estamos acostumados

a acompanhar nos sambódromos, ave-

nidas e pela TV aconteça, as escolas

precisam de uma estrutura logística,

afinal de contas são necessários a

compra de plumas, isopor, ferro, papel,

ou seja, uma série de produtos sem os

quais não serão possíveis a construção

dos carros alegóricos e confecção das

fantasias. Será que uma gráfica impri-

miria um livro sem papel?

Além disso, as escolas aplicam em

seu dia a dia a filosofia lean. Imagine

como uma escola consegue construir

um carro alegórico com cerca de 15 a

20 metros de altura que precisa passar

debaixo de pontes e viadutos que não

chegam a 12 metros?

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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Page 52: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

52 março 2013

Não basta apenas construir os

carros alegóricos, ainda é necessário

transportá-los para o sambódromo.

Olha aí a logística novamente.

Em São Paulo, essa operação acon-

tece de madrugada, momento em que

a circulação de veículos é menor. Vale

ressaltar que essa operação conta com

o apoio da CET, que interdita algumas

vias e cria alguns desvios.

Como destacamos no início deste

artigo, esse é um processo que opera

no limite, pois basta um carro ficar

preso sob uma ponte ou viaduto para

interferir e prejudicar o trânsito de

toda a cidade.

Passamos por tudo isso em nossas

empresas, onde todos os departa-

mentos devem interagir e apoiar-se e

qualquer gargalo pode prejudica todo

o planejamento.

Produção, Operação e Venda:

enfim chegou a hora do desfile, onde

a escola vai colocar em prática tudo

aquilo que preparou durante o ano.

São entre 2.500 a 3.800 componentes

por escola. Todos fantasiados, com o

samba da escola na ponta da língua e

acreditando na conquista do título. Em

todos os desfiles, as escolas já partem

com a pontuação máxima e perdem

pontos com os pequenos erros que

A logísticA no cArnAvAlDe acordo com Carlos Assumpção,

diretor do projeto cultural brasileiro

Devoção ao Samba, a logística é tão

importante para os desfiles das escolas

de samba que a Prefeitura da cidade de

São Paulo está construindo a Cidade

do Samba Paulistano, na confluência

da Avenida Dr. Abrão Ribeiro, com a

Marginal do Rio Tietê, na Barra Funda.

A cidade do Samba Paulistano, constru-

ída em uma área de 77 mil m², contará

com galpões especialmente planejados

para abrigar as oficinas de criação das

alegorias das principais escolas de

samba do carnaval paulistano.

“A escolha do local da ‘fábrica

dos sonhos’, como é popularmente

conhecida, levou em consideração a

proximidade do sambódromo, no pólo

cultural Grande Otelo, no Centro de

Convenções Anhembi, da São Paulo

Turismo – SPTuris. Todavia, continu-

ará comprometida (agora, pela proxi-

midade do local dos desfiles, menos

do que anteriormente) a logística para

a condução de carros alegóricos das

escolas de samba até o sambódromo”,

explica Carlos Assumpção.

O diretor acredita que o compro-

metimento se dará pela dificuldade que

as escolas vão continuar enfrentando

na movimentação dos “carros” que,

pelas suas dimensões, exigirão cuidados

tanto com o trânsito (CET) quanto com

as fiações elétricas (AES Eletropaulo)

das ruas e avenidas por onde passarão.

“A logística no carnaval atingiria plena

eficiência se o local da construção da

Fábrica dos Sonhos estivesse anexo ao

sambódromo. De todo modo, os esfor-

ços logísticos ainda serão fundamentais

na realização dos desfiles das escolas

de samba no carnaval paulistano, reali-

zados nos bairros da cidade” completa.

Para Demis Roberto, diretor de

harmonia da Império de Casa Verde,

comenta que a importância da logística

é total, pois o Carnaval envolve diver-

sos aspectos como pessoas, segmentos

e materiais. Além disso, a logística

é muito importante na entrega das

fantasias, já que suas partes são ar-

mazenadas separadamente. “É preciso

ter muita organização para separar

as peças corretamente e entregá-las

às pessoas das alas certas, de acordo

com o planejamento do carnavalesco.

No transporte de carros alegóricos a

logística também é muito importante

para direcioná-los às suas posições

corretas. No Sambódromo do Anhembi

eles ficam em lugares separados”.

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Page 53: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

março 2013 53

Daniel Covo

é Coordenador

da Central de

Relacionamento com o

Cliente do IMAM

Organização do Carnaval exige planejamento logístico e se assemelha a estrutura de uma grande empresa

EMPILHADEIRAS HYUNDAI SÃO EMPREGADAS NA LOGÍSTICA DO CARNAVAL DE SÃO PAULO

A Coparts alugou oito empilhadei-

ras Hyundai, com capacidade de carga

de 2.500 quilos e altura de elevação

de 4,70 m e 6,00 m, utilizadas para

a movimentação de toda carga do

sambódromo de São Paulo, além de

apoio aos carros alegóricos, retoques

e içamento de componentes durante

os quatro dias de desfiles.

Os equipamentos escolhidos con-

tavam com todos os itens de seguran-

ça e tecnologia e ficaram disponíveis

para a Liga das Escolas de Samba, com

utilização e apoio a todas as escolas.

ocorrem no decorrer do desfile e em um

pouco mais de uma hora elas definem

seu resultado. A escola que menos errar

vence o carnaval.

Agora imagine a sua empresa.

Diferente do carnaval ela não tem um

“Grande Dia” já estabelecido por ano.

Na realidade de uma empresa todo dia

tem que ser o “Grande Dia”. Por isso é

necessário estar preparado, capacitado

e com colaboradores cientes de sua

importância no processo.

Você pode até dizer que hoje vivemos

uma carência de mão de obra qualificada,

mas esta é uma deficiência simples de

resolver, basta estruturar em seu pla-

nejamento, programas de treinamento e

reciclagem para todos os colaboradores.

Existem no mercado excelentes empre-

sas que podem atender a realidade e o

segmento de sua cororação.

Lembre-se que, para uma escola ter

sucesso, todos os seus componentes pre-

cisam vestir a camisa e acreditar naquilo

que esta sendo apresentado. Um fun-

cionário capacitado é um colaborador

motivado e preparado para participar

em todos os processos da empresa.

Daniel Covo Daniel Covo

é Coordenador

da Central de

Relacionamento com o

Cliente do IMAM

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Page 54: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

54 março 2013

série SEGURANÇA NA MAM | 11ª parte

A seguir são descritas as

principais causas das

avarias nos cabos de aço.

Evitar rupturas destes

equipamentos é essen-

cial para garantir a segurança no uso

desses acessórios.

Causas das avarias

O desgaste mecânico nos cabos de

aço é a remoção do material devido à

Cuidados com cabos de aço

Acompanhe a segunda parte da série sobre segurança com estes equipamentos

abrasão mecânica. Ele pode ser reduzi-

do lubrificando-se o cabo e, nos tambo-

res de múltiplas camadas, escolhendo-

-se um modelo de cabo adequado.

Devido ao desgaste contra polias,

tambores ou as próprias voltas adja-

centes do cabo no tambor, o diâmetro

do cabo reduz inicialmente com ra-

pidez. Com o aumento do desgaste, a

superfície de apoio do cabo de aço au-

menta e a redução do diâmetro do cabo

diminui de forma correspondente.

Enquanto a taxa de redução do di-

âmetro devido ao desgaste for maior

que a taxa de propagação da trinca por

fadiga, os cabos não adquirirão ruptu-

ra nos fios por fadiga. Uma vez que a

taxa de redução do diâmetro diminui,

as rupturas por fadiga aparecerão.

O desgaste mecânico não deve ser

confundido com o desgaste plástico. O

desgaste plástico é a deformação e o

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Page 55: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

março 2013 55

deslocamento do material (sem ou com

um pouco de perda de material).

Rupturas por fadiga nas curvas

A fadiga nas curvas do cabo é

causada pela passagem sobre as po-

lias ou na entrada e saída dos tambo-

res de camada única. A trinca por fa-

diga começa normalmente nos pon-

tos de contato entre os fios externos

e a superfície da polia ou do tambor,

ou nos pontos de cruzamento entre

os fios individuais do cabo. Ela pros-

segue à medida que mais curvas vão

ocorrendo, criando uma fratura per-

pendicular ao eixo dos fios.

As rupturas por fadiga ocorrem com

mais freqüência na parte interna da cur-

va do que na parte externa da curva.

A resistência à fadiga dos cabos de

aço aumenta com o aumento do nú-

mero ou com a diminuição do diâmetro

dos fios externos do cabo. Entretanto,

esta melhoria acompanha uma redu-

ção da resistência ao desgaste do cabo.

A resistência do cabo de aço tam-

bém pode aumentar com o aumento do

diâmetro da polia ou do tambor e com

a redução da tração.

O desgaste ou a corrosão pode au-

mentar a taxa de formação e de pro-

pagação das trincas. Porém, uma boa

lubrificação e relubrificação do cabo

de aço durante o serviço reduz o atrito

entre os elementos do cabo e melhora

a resistência à fadiga do cabo de aço.

Danos por corrosãoA corrosão é a reação do metal

com o oxigênio. Nos cabos de aço, é

feita a diferenciação entre a corrosão

atmosférica (produção de “ferrugem”

uniforme) e formas mais locais de cor-

rosão, tais como corrosão por pites.

O cabo de aço corroído perde sua

resistência e flexibilidade. As superfí-

cies corroídas dos fios formam trincas

por fadiga muito mais rapidamente do

que as superfícies protegidas. Se altas

tensões locais ajudarem a propagar

estas trincas, chamamos isto de corro-

são por tensão mecânica.

A quantidade de metal corroído é

função da superfície que o oxigênio

consegue atacar.

O volume de corrosão pode ser redu-

março 2013 55

Um aumento no diâmetro do cabo ao longo do tempo pode ser indicar que o cabo está corroendo internamente

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Page 56: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

56 março 2013

zido com a redução da superfície expos-

ta. Isto pode ser feito, por exemplo, com

a galvanização ou galvanização pesada

dos fios do cabo. A alma de aço também

pode ser protegida com um revestimen-

to plástico. A lubrificação interna e ex-

terna também reduz ou evita a corrosão.

O aço se expande quando corrói. Por

isso, às vezes um aumento no diâmetro

do cabo ao longo do tempo pode ser in-

dicação de que o cabo está corroendo

internamente. Os cabos estáticos (cabos

de suspensão ou seções de cabos sobre

um assento ou sobre uma polia equali-

zadora) são mais propensos à corrosão

do que os cabos em movimento.

Rupturas por sobrecarga na tração

As rupturas por sobrecarga na tra-

ção são criadas quando a carga axial no

fio individual ultrapassa a resistência de

ruptura do fio. As rupturas por sobre-

carga na tração são geralmente associa-

das a uma redução do diâmetro do fio

dúctil no ponto de ruptura e à formação

de pontas típicas de “taça e cone”.

Toda falha no cabo é acompanhada

por um determinado número de rup-

turas por sobrecarga na tração. O fato

de se poder encontrar rupturas nos

cabos por sobrecarga na tração não

significa necessariamente que o cabo

falhou por causa de uma sobrecarga.

O cabo pode ter sido enfraquecido por

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muitas rupturas por fadiga ao longo

do tempo. Os fios restantes não conse-

guem mais suportar a carga, levando a

falhas por sobrecarga na tração destes

fios que restaram.

Somente se a área metálica das

rupturas por sobrecarga na tração e

das rupturas por cisalhamento com-

binadas for maior que 50% da seção

transversal metálica do cabo de aço é

que podemos dizer que o cabo falhou

por causa de uma sobrecarga.

Corrosão por pites Trinca por fadiga.

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Page 57: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

março 2013 57

LITERATURA TÉCNICA

Gestão de frotasEm seu catálogo a Target apresenta seus serviços de gestão e gerenciamento de riscos que administram frotas, informações e pessoas. A empresa também oferece o Vectio, sistema de gestão de riscos para dar soluções específicas e sob medida em relação às necessidades dos clientes. www.targetamericas.com / (21) 3031-2001

Portas A Hörmann, em seu catálogo sobre técnicas de carga, apresenta soluções especiais, como vedações para portões, pontes, com compensação de altura produtos e sistemas diversos. Disponibiliza também planejamento específico para a área logística, adequado a cada situação. www.hormann.com.br / (11) 3053-9353.

Transporte O catálogo da Expresso Mirassol apresenta os serviços oferecidos pela empresa que são: transporte rodoviário (carga geral, itinerantes, distribuição planejada, químicas e especiais); operações portuárias (despacho aduaneiro, transporte de contêineres DI e DTA, ova e desova de contêineres, pátio para movimentação, estocagem, pré stacking, carga solta e redex; entre outros. www.expressomirassol.com.br / (11) 2141-1211.

Embalagem A Multinova tem em seu catálogo opções para sacos e bobinas de plástico bolha disponíveis em diversas formas e tamanhos que oferecem praticidade de uso graças à flexibilidade. Além disso, oferece sacos e perfis em Pebd, material flexível, resistente a mofo, inodoro, impermeável e atóxico. Todos os produtos são 100% recicláveis. www.multinova.ind.br / (54) 2109-3366

Literatura tecnica 269.indd 57 27/02/2013 14:23:10

Page 58: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

58 março 2013

MERCADOCentros logísticos

A Capital Realty irá entregar dois novos empreendimentos em 2013: o Mega Cen-

tro Logístico Curitiba e o Mega Intermodal Canoas, nas regiões metropolitanas de

Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), respectivamente. Os investimentos de cerca de

300 milhões de reais nesses novos empreendimentos vem num momento em que a

região Sul carece de espaços com padrão A.

Sim, nós temos cadeias de suprimentos ... mas eu não acho que extamente o que você está procurando.

Controles remotosA Usicontrol, empresa de

controles remotos industriais,

torna-se fornecedora de solu-

ções em movimentação e iça-

mento de materiais. A empre-

sa anuncia também uma nova

parceria. A partir de 2013 ela passa a representar, no Brasil, a italiana Sistemática

– especializada em controles remotos com tecnologia exclusiva. Agora, além de

vender controles remotos para a indústria, passa a oferecer uma diversificada

gama de controles aplicáveis no mundo móvel.

ParceriaA Konecranes concordou em comprar alguns ativos de equipamentos movimentação de contêineres da Linde Material Handling, negócio totalmente controlado pelo Grupo KION. Ambas as partes também assinaram um acordo de fornecimento e vão colaborar para aumentar a competitividade de suas atividades mundialmente. O valor da transação é confidencial, mas está prevista para ser finalizada no segundo trimestre de 2013.

GreenfieldA incorporadora GR Properties e a gestora Riviera Investimentos vão destinar R$ 285,1 milhões à construção de cinco condomínios de galpões greenfield (projetos ainda na planta) localizados até 120 km da capital paulista. O FIP (Fundo de Investimento em Participações) investirá em sociedades que comprarão terrenos para construção dos condomínios de galpões.

RFID móvelA Intermec anuncia a integração de tecnologia RFID aos coletores de dados CK70, CN70 e CN70e. Os equipamentos passam a integrar um leitor RFID UHF sem antena externa. Projetado especificamente para quem busca uma solução RFID móvel, a plataforma dos leitores da Série 70 RFID faz leitura de médio a longo alcance e é otimizada para ler uma ou mais tags, dando suporte ao estoque e ao controle de ativos.

EstoqueA NeoGrid foi escolhida pelo Grupo Muffato, rede varejista do Paraná, para auxiliá-la no controle e balanceamento dos níveis de estoque da sua cadeia. A solução de Planejamento de Distribuição e Reposição (DRP - Distribution Requirements Planning) permite a integração entre a demanda real dos depósitos e seus estoques com o abastecimento, definindo o que precisa ser reposto.

Mercado 269.indd 58 27/02/2013 15:06:16

Page 59: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

A primeira edição da CeMAT SOUTH AMERICA foi um sucesso. Em 2013 promete ser ainda mais movimentada. A área de exposição aumentou e, desde já, um forte esquema de visitação está sendo preparado. Fora isso o evento acontece em conjunto com a MDA - Motion, Drive & Automation, que estreia por aqui. Reserve já o seu estande. E movimente seus negócios.

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Page 60: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

60 março 2013

A necessidade de redução

de custos e aumento dos

níveis de serviços pressio-

na as empresas no Brasil

e no mundo a investirem

em uma gestão cada vez mais eficaz.

Isso significa que análises, simulações,

entre outros métodos científicos que

não eram cultura das empresas e dos

profissionais no Brasil passam a inte-

grar suas rotinas.

A automação destas rotinas em

forma de softwares e sua integração

com os ERPs demanda um maior co-

Biomet adota software de gestão

Estoque foi reduzido em 30 milhões de reais com o uso do Slimstock

nhecimento de gestão da cadeia de

suprimentos, envolvendo processos,

sistemas e pessoas.

Para compreensão dos fatores

que influenciam as funcionalidades de

softwares, cada vez mais especialistas,

conceitos básicos de programação, es-

tatística, pesquisa operacional, métodos

quantitativos, entre outros são neces-

sários e gradativamente estes conheci-

mentos vão sendo disseminados para os

profissionais em todos os pontos do País.

Na Europa e em outros países de-

senvolvidos, este processo teve início

há mais tempo e, por isso, algumas

soluções mais especializadas ganharam

a dianteira neste processo. As funcio-

nalidades oferecidas pelos ERPs já não

atendem determinadas necessidades e

o desenvolvimento de módulos especia-

listas não mais se viabiliza em função

de existirem, no mercado, soluções

altamente especializadas que atendem

estas demandas.

É o caso do Slim4, software de

gestão de estoques desenvolvido pela

holandesa Slimstock e que chega ao

mercado brasileiro para atender ne-

série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 1ª parte

Serie TI.indd 60 27/02/2013 14:30:22

Page 61: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

março 2013 61

cessidades que ainda nem são bem

compreendidas pelas empresas.

O estudo de caso a seguir explora

como uma solução para gestão de es-

toques especializada pode contribuir

decisivamente para a otimização do de-

sempenho dos processos de supply chain.

Nível de serviçoA Biomet Group é líder global em

soluções de Ortopedia e Traumatologia.

Os implantes para reconstrução de

quadris, joelho, ombro e cotovelo são

concebidos, fabricados, distribuídos e

aplicados em pacientes em mais de 60

países, com base em elevados padrões

de qualidade. No setor da saúde, o

componente social é muito importante,

e os produtos desta área têm estoques

elevados, a fim de garantir a qualquer

momento um elevado nível de serviço.

Carlos Carvalho, diretor de Logística e

Qualidade da Biomet Portugal, decidiu

há dois anos que o Slim4 seria a ferra-

menta ideal para otimizar o estoque e

melhorar o nível de serviço em combi-

nação com o ERP SAP.

De acordo com Carlos Carvalho: “O

SAP tornou-se insuficiente para o pla-

nejamento da fabricação e estocagem

dos nossos produtos. O SAP sozinho

não estava fazendo uma previsão de

demanda precisa para as mais de 14.000

referências em estoque, por isso fomos

forçados a procurar alternativas”.

Um negócio complexoO modelo de negócio da Biomet

é complexo. No caso dos dispositivos

médicos, a Biomet é forçada a manter

“coleções” completas de determinadas

referências em hospitais e clínicas para

assegurar a imediata disponibilidade

do material durante a cirurgia. “Não é

suficiente ter uma referência específica.

A gama completa tem de estar disponível

a qualquer momento para todos os tama-

nhos e diferentes técnicas, e isso é válido

para todas as referências, a maioria das

quais com um preço elevado e uma pro-

cura irregular. Isso fez com que o nosso

estoque crescesse de uma forma quase

contínua”, diz Carlos Carvalho.

O desafio: otimizar o estoque

A Biomet avaliou as opções no merca-

do, identificou o Slim4, software da holan-

desa Simstock e o implementou em suas

fábricas na França, Inglaterra e Espanha,

assim como as plataformas regionais,

como o instrumento mais adequado para

atingir dois objetivos principais: reduzir o

estoque e melhorar os níveis de serviço.

Após uma análise aprofundada da qua-

lidade das previsões de procura, para

o Grupo Biomet ficou claro que o Slim4

seria a solução que oferecia maiores ga-

rantias. “Se o SIOP (‘sales, inventory and

operational planning’) é a casa, o software

Slim4 é a fundação”.

Integração com SAP“A base para um adequado aprovisio-

namento passou por conhecer a fundo as

vendas previstas para os próximos dois

anos, com a complexidade adicional que

é assegurar a distribuição dos nossos

produtos. Essas estimativas devem

alimentar o nosso sistema de produção

por meio do nosso MRP. A integração

foi bem sucedida já que o Slimstock

Slim4 tem uma boa interface com o SAP.

Os resultados foram satisfatórios: em

apenas dois anos, reduzimos o nosso

estoque em R$ 30 milhões, tendo au-

mentado o nosso giro e o nosso nível

de serviço”, concluiu Carlos Carvalho.

Versão brasileiraNo ano passado, a Slimstock e a

IMAM Consultoria firmaram um acordo

com objetivo de diagnosticar e imple-

mentar a solução Slim4 no mercado

brasileiro, aumentando assim a sofisti-

cação tecnológica na gestão de estoques

nas empresas brasileiras.

“Por meio de nossas experiências na

Europa, temos certeza que o mercado

brasileiro já está maduro suficiente para

adotar tais soluções e aumentar a efi-

cácia de suas cadeias de suprimentos”,

destaca Martijn Wiecherink, diretor da

Slimstock no Brasil e em Portugal.

Martijn Wiecherink, diretor da

Slimstock no Brasil e Portugal

Serie TI.indd 61 27/02/2013 14:30:29

Page 62: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

62 março 2013

DICAS DA CONSULTORIAConfira as dicas dos profissionais da IMAM Consultoria para este mês:

Contentor desmontávelUm contentor desmontável é usado na área de confecção do supermercado Carrefour da Marginal Pinheiros, em São Paulo (SP), para exposição de produtos. Com encaixes fáceis, além de ocupar pou-co espaço, quando desmontado, deixar os produtos à vista, o que facilita a escolha. Poderia ser utilizado na identificação e separação de itens em um armazém.

Embalagem

Foi visto na Renner do Shopping Praiamar, em Santos (SP), um tipo de suporte para embalagens que fa-cilita a seleção de qual saco plástico usar, de acordo com o tamanho e quantidade de produtos, facilitando a conservação e agilizando tempo de atendimento. Dessa forma, tor-na-se fácil selecionar qual tamanho de saco plástico utilizar.

Expositor

No supermercado Pão de Açúcar do Guarujá (SP) um expositor com dispositivo feito de material reciclado é usado na estocagem de produtos da Pepsico. Feito com material das próprias embalagens dos produtos da empresa, essa estrutura pre-serva a natureza e mantém os produtos organizados.

EspaçoA Leroy Merlin do Mo-rumbi usa um expositor com o objetivo de apro-veitar espaço. A estru-tura fica em frente a estante com os produtos expostos. Assim, o pro-duto é facilmente aces-sado atrás do expositor.

Conjunto Um conjunto de estrutura, que contempla estoque de paletes, caixas e picking é ideal para pequenas empresas que não necessitam de elevada ver-ticalização e nem volume de paletes para estocar mais de 20 posições paletes.

Flow rackO picking em flow rack pode ser feito na própria caixa do produto, economizando contentores de plástico e evitando o duplo manu-seio, que causa danos aos produ-tos durante o processo logístico. Além disso, esse tipo de separação acarreta perdas de ineficiência, tempo e dinheiro.

Dicas_consultoria-269.indd 62 27/02/2013 14:48:19

Page 63: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

O IMAM leva você mais longe!

Treinamentos

março/abril 2013

FORMAÇÃO DE GERENTES DE LOGÍSTICA11 a 15 de março | 40 horas em 5 dias

GESTÃO DE ESTOQUES13 e 14 de março | 16 horas em 2 dias

ORGANIZAÇÃO DE ALMOXARIFADOS13 e 14 de março | 16 horas em 2 dias

LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE15 e 16 de março | 16 horas em 2 dias

GERENCIAMENTO DE PROJETOS18 e 19 de março | 16 horas em 2 dias

METODOLOGIA PRÁTICA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES (MPDE) - COM EXCEL20 e 21 de março | 16 horas em 2 dias

PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO20 a 23 de março | 32 horas em 4 dias

KAIZEN 2.023 de março | 8 horas em 1 dia

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO25 e 26 de março | 16 horas em 2 dias

CRONOANÁLISE25 a 27 de março | 24 horas em 3 dias

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E SUPRIMENTOS2 e 3 de abril | 16 horas em 2 dias

PROJETO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS (LAYOUT)2 a 3 de abril | 16 horas em 2 dias

GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE TRANSPORTES E FROTAS5 e 6 de abril | 16 horas em 2 dias

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO6 de abril | 8 horas em 1 dia

INTRALOGÍSTICA (LOGÍSTICA INTERNA)9 e 10 de abril | 16 horas em 2 dias

AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES10 de abril | 8 horas em 1 dia

GERENCIAMENTO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO11 e 12 de abril | 16 horas em 2 dias

GERENCIAMENTO PARA ITENS MRO15 e 16 de abril | 16 horas em 2 dias

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Page 64: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

64 março 2013

Logística peLo mundo

com mais de 400 marcas de

cervejas e outras bebidas

fluindo através de seus dois

centros de distribuição, a

Thies Distributing enfrenta-

va problemas de eficiência. A empresa,

baseada na Flórida (EUA), descobriu

que seus dois centros de distribuição

estavam ultrapassados e talvez não

pudessem mais trabalhar com o volume

de produtos que precisava despachar

para permanecer competitiva, situação

conhecida e vivida por muitas compa-

nhias brasileiras.

A Thies, então, decidiu construir

um novo CD em Stuart (Flórida), para

solucionar esse problema. Para atingir as

pretensões da Thies, era necessário fazer

uma instalação mais nova, maior e auto-

o melhor layoutGerente de projeto conta quais medidas tomou para encontrar a melhor configuração para o armazém de uma grande distribuidora

matizada para aumentar a eficiência de

separação e reposição, reduzir quebras

e melhorar a segurança do colaborador.

Para isso, a corporação trabalhou com

uma integradora de sistemas de movi-

mentação de materiais para alcançar

esses objetivos na nova instalação.

O projeto começou a partir de uma

análise de necessidade e determinou

que grande parte do problema de

ineficiência nas duas instalações exis-

tentes era provocado pela separação

do produto blocado no piso, oposto a

estocagem e a separação. Conforme

os colaboradores caminhavam, eles

separavam caixas de produtos e mon-

tavam cargas em transpaletes. Depois,

manualmente, passavam filme retrátil

na carga na preparação para embarque.

Esse processo provocava tráfego

excessivo nos corredores de separa-

ção, com transpaletes, empilhadeiras,

separadores e repositores todos nos

corredores ao mesmo tempo. As áreas

de alto tráfego atrapalhavam a produ-

tividade e provocavam tanto problemas

de segurança quanto quebras.

Com essa informação foi projetado

um novo sistema composto de transpor-

tadores, embaladoras de filme retrátil

com braço giratório automático, estru-

turas porta-paletes e um novo módulo.

Os engenheiros trabalharam com a con-

tratante da instalação para finalizar o

projeto do prédio, fornecendo entradas

na colocação de aberturas nas paredes

para os sistemas de transportadores,

localização das portas e um ponto no

Logística pelo Mundo.indd 64 27/02/2013 14:24:42

Page 65: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

piso para mesas elevatórias montadas

no transportador.

Usando uma combinação de estru-

turas porta-paletes de fluxo dinâmico e

push-back, o novo projeto transferiu o

processo de reabastecimento para fora

do corredor de separação para aumentar

tanto a eficiência de reabastecimento

quanto a segurança. O sistema foi pro-

jetado para acomodar um mix de SKUs

(“stock keeping units”, unidades distinta

mantida em estoque), permitindo que

nove tipos de paletes sejam usados nas

estrutura de fluxo dinâmico e push-back

Antes de criar um no- vo layout é necessário analisar qual o melhor sistema de movimen-tação de material

março 2013 65

O gerente recomenda uma análise de necessidade como ponto de partida

para qualquer novo sistema de movimentação de material, seja para uma ins-

talação nova ou existente.

• Fazer observações: a primeira coisa a fazer é caminhar pelo CD e fazer

observações sobre como o processo está funcionando. Por exemplo, no

caso da Thies Distributing, Hansen percebeu que a separação a partir

de produtos empilhados no piso e sobre transpaletes estava provocando

congestionamento, levando a confusões de tráfego, queda da eficiência e

preocupações com segurança.

• Entrevistar todos: o próximo passo é entrevistar o pessoal na instalação

da alta administração aos separadores e operadores de empilhadeira.

Pergunte-lhes o que funciona bem em seus processos de movimentação

de material e quais áreas acham que podem ser melhoradas. A ergonomia

é uma preocupação? Por exemplo, se os separadores estão reclamando de

dores nas costas quando se curvam e empurram, pode ser que essa seja

uma área a ser melhorada.

• Faça uma lista do que é importante: uma vez coletados todos os dados im-

portantes através de suas observações e entrevistas, você deverá preparar

uma lista de aproximadamente 8 a 10 fatores que são importantes para você,

classificados na ordem de importância. Por exemplo, a Thies Distribuing

desejava aumentar o processamento, melhorar a segurança, aumentar a

eficiência de separação, elevar a eficiência de reabastecimento, reduzir

quebras e melhorar a moral do colaborador. Quando Hansen se sentou

para projetar o novo sistema, ele foi capaz de lembrar-se desses fatores e

desenvolver o projeto em torno dessas necessidades.

ANÁLISE DE NECESSIDADE

e no sistema transportador automatizado.

De acordo com Paul Hansen, gerente

de projeto da Trifactor, responsável pela

integração, o novo sistema aumentou o

processamento em aproximadamente

25% e também trouxe uma série de bene-

fícios de segurança e ergonômicos para

a instalação. “Aumentou o número de

caixas separadas por noite, pois agora os

colaboradores podem montar e passar o

filme retrátil nas cargas paletizadas mais

efetivamente. Depois do projeto temos

mais eficiência e reabastecimento, redu-

ção de quebras e melhora na segurança

da área”, completa.

O segredo, ainda segundo Hansen,

foi realizar a análise de necessidade

antes mesmo do projeto ter começado.

Identificando as áreas de maior proble-

ma nas antigas instalações, a Thies foi

capaz de escolher o sistema de movimen-

tação de material certo para a atividade

e eficientemente preparar o layout.

Logística pelo Mundo.indd 65 27/02/2013 14:24:52

Page 66: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

66 março 2013

Reinaldo Moura

é fundador

do Grupo IMAM

PONTO DE VISTA

Próxima edição:

Aquecimento do setor deve-se à necessidade de cumprir as obras previstas para os eventos que o País sediará

Especial Empilhadeiras: tabelas com as principais marcas de empilhadeiras contrabalançadas disponíveis no País

• Cobertura da CeMAT

• Destaques internacionais

O setor de máquinas da

linha amarela – guin-

dastes e máquinas de

construção, excluindo-se

as empilhadeiras –co-

memorou o fechamento de negócios que

renderam quase 100 mil equipamentos

vendidos no último ano.

O país está em ritmo acelerado para

proporcionar a infraestrutura necessá-

ria até 2014/2016, época em que o Brasil

receberá muitos visitantes em boa parte

de seu território, e não somente nas ci-

dades sedes dos jogos da copa do mundo

e das Olimpíadas. E os entusiastas dos

esportes não virão apenas de avião.

Portanto, reformas de estradas e hotéis

Mercado de equipamentos da linha amarela

Pelo visto ainda teremos mais

de dois anos de quebra de recordes na venda destas máquinas para evitar atrasos na entrega das obras

estão na ordem do dia para atender a

demanda.

Se adicionarmos as empilhadeiras (que

podem ser de várias cores - nem todas

são amarelas) nesta conta, o número de

equipamentos comercializados em 2012

deve ser acrescido em mais 25 mil.

Pelo visto ainda teremos mais de dois

anos de quebra de recordes na venda

destas máquinas para evitar atrasos na

entrega das obras. E o Plano Brasil Maior,

lançado pelo Governo Federal, ainda

contempla os benefícios tributários e

previdenciários das retroescavadeiras e

motoniveladoras, além de equipamentos

de movimentação de terra, o que aquece

ainda mais este setor.

Ponto de vista 269.indd 66 27/02/2013 18:44:27

Page 67: Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

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