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0920 anos de projetos

sociais no Brasil

cidadania cultura educação ação social ediç

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É com prazer que lançamos o nosso informativo comemorativo dos 20 anos de fundação da Associa-ção Koblenz Brasil. Nesses anos de trabalhos e in-vestimentos sociais, é possível ver quantos motivos temos para comemorar, pois os resultados são positi-vos. A Kobra é uma realidade na nossa cidade.

Os trabalhos feitos com os afilhados, alunos e fa-miliares tem surtido efeitos diários. Hoje já são diver-sos exemplos: afilhados cursando faculdade, outros já formados, e mesmos aqueles que não possuem nível superior, se encontram inseridos no mercado de tra-balho.

A equipe de trabalho que nos auxilia, mantendo o projeto em pleno desenvolvimento, realizando encon-tros mensais, além de dois grandes encontros anuais com as famílias dos beneficiados, fazendo com que a busca pela excelência dos trabalhos seja constante. O atendimento a cada família é individual e, conforme as dificuldades vão surgindo, os funcionários pro-curam sempre soluções, por meio das visitas.

A vocês funcionários, professores, voluntários, nossos agradecimentos pela dedicação e pelos valio-sos serviços prestados.

Em especial os nossos agradecimentos ao casal Josef e Dores Muertz pelos anos de trabalhos e por terem acreditado no Brasil e também aos nossos ami-gos, afilhados, ex-afilhados e colaboradores.

Nosso Muito Obrigado!Elisângela Bezerra Viera Coordenadora do Kobra no Brasil.

20 anos se vão

EDITORIAL

COLABORADORES

PRESIDENTE E FUNDADOR

COORDENADORA DO PROJETO NO BRASIL

REPORTAGEM, FOTO, ENTREVISTA

DESIGN E DIAGRAMAÇÃO

EDIÇÃO

EXPEDIENTE

Hans-Josef Muertz

Elisângela Bezerra Vieira

José Nunes, Maurício B. Pereira, Suely Paiva Silva, Mauro P. Vieira, Jenivânia Maria Cardoso Alves

Elias Ferreira Campos Júnior

Thiago Cury Luiz

Prof. Marcelo de Oliveira Volpato

TIRAGEM1000 exemplares

IMPRESSÃOGráfica Elisa

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O Projeto Kobra no Brasil já atendeu, ao longo desses vinte anos, várias creches em Rondonópolis. A primeira beneficiada foi a Creche da Vila Verde, mas o projeto cresceu e outras creches foram aber-tas e beneficiadas em vários aspectos. No decorrer do tempo, essas casas foram estruturadas e entregues ao governo municipal e à Cáritas, outra associação que coordenada uma rede de creches na cidade.

A única creche que continua sendo assistido pelo Kobra e a do Jardim Serra Dourada, que leva o nome do casal Josef e Doris, uma forma de homenageá-los. Tudo começou em 1990, devido à necessidade de uma creche naquele bairro.

A comunidade pediu ao Padre Lothar Bauchrowitz para que construísse uma creche no bairro. Lothar foi à Alemanha em busca de parceria. Coincidentemente encontrou o casal Josef e Doris. Josef, então, pediu aos seus parentes e amigos que o presenteassem, em seu aniversário, com dinheiro, uma forma de arreca-dar fundos para a construção desta creche. Padre Lo-thar doou o terreno e o casal construiu a creche. Em fevereiro de 1991 a creche foi inaugurada.

As primeiras professoras foram Edineida Maria de Araújo Farias, tia Lia, como é conhecida, permanece até hoje na unidade e Silvana Maria Dos Santos, atu-

almente residente em Brasília, e a primeira cozinheira Leonidia Jose Gonçalves.

A creche atende crianças de 3 a 4 anos e a pré-escola com crianças de 4 a 5 anos. Hoje a Unidade cuida de 50 crianças em tempo integral. Eles fazem quatro refeições diárias, desenvolvem atividades pe-dagógicas, higienização bucal e diversas outras.

Nesses 19 anos de fundação, a creche já atendeu cerca de 1.140 alunos, vários deles hoje já adultos e pais de família.

O Centro Juvenil da Vila Operária, após oito anos de fundação, atende em media 80 crianças por dia com atividades pedagógicas, atividades esportivas, artesanatos, digitação, aulas de corte e costura, inglês, alemão e aula de violão.

Essa equipe de trabalho é composta pela assessora pedagógica, Marlene Parabá, pelo monitor respon-sável pelo esporte, Mauricio Barreira Pereira, pela supervisora de organização e responsável pelos vo-luntários, Vera Lucia Alves, pela monitora respon-sável pelos adolescentes e mães do curso de corte e costura, Juscineide correia da Silva. Hoje também integram a equipe de trabalho dos Centros Juvenis, como estagiárias, as alemãs Anika Metzdorf e Me-lissa Arnecke que ministram aulas de inglês, alemão e música, além de auxiliar em todas as atividades de-senvolvidas nos Centros.

Já o Centro Juvenil da Vila Mineira existe há cinco anos. O local foi escolhido para a construção devido

às necessidades sociais do bairro e porque existiam muitas crianças nas ruas. Esta casa atende diariamente 80 alunos que desenvolvem atividades de esporte, de música, datilografia, computação, trabalho artesanal. Eles recebem lanche, material didático, instrumen-tos e material para a prática destas atividades. Neste período de cinco anos, o Centro da Vila Mineira já atendeu 650 crianças e adolescentes.

Um dos grandes destaques nesta Unidade é en-volvimento em atividades culturais, como a aula de música que proporciona uma efetiva integração dos alunos. São aulas de piano, teclado, clarinete, flauta doce e violino. Estas aulas de música ficam sob a batuta da professora Eliziete Narciza Paulo do Prado.

As aulas de artesanato são coordenadas pela pro-fessora Edileusa Lima de Macedo que promove ativi-dades como crochê, bordados, trabalhos com palitos, tapetes e outros, com cerca de 20 alunos.

Há destaque ainda as aulas de capoeira, com o professor Paulo dos Santos Lopes, que dá aula para 50 alunos. O trabalho administrativo e de monitoria também conta com Vanir Moraes, que está no Centro Juvenil Kobra II, desde sua fundação. Hoje os resul-tados no bairro são visíveis. Nota-se um grande de-senvolvimento social entre os participantes do pro-jeto.

A Creche do Serra Dourada

Os Centros Juvenis Kobra: cultura, esporte e cidadania

PROJETOS SOCIAIS

por Elias Júnior

por Elias Júnior

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Suely Paiva SilvaNascida no dia 28 de fevereiro de 1973, em Caarapó-MSFoi um dos primeiros quatro afil-hados do Projeto Kobra, em Ron-donópolis, em 1990. Contou com ajuda do projeto para concluir o Ensino Médio, na compra de remé-dios e na construção de sua casa.Cursa faculdade de Administração e conta com uma bolsa do Kobra para o curso.

Maurício B. PereiraNascido em Rondonópolis em 11 de outubro de 1976. Em 1992, ao ir à missa na Igreja São José Operário se deparou com o casal Josef e Doris. “Sem entender nada percebi que no momento da ce-lebração eles ficavam me olhando. Porém, no dia seguinte, quando es-

tava em casa fui surpreendido com a visita do casal em companhia da senhora Calu e do Padre Franz. Só assim entendi qual era o objetivo da visita”.Meses depois, Pereira foi, então, comunicado que seria mais um afiliado do Projeto Kobra. “Através das reuniões anuais fui me intei-rando sobre o projeto e com esse apoio fui assistido pelo projeto du-rante 10 anos”.“No final do ano que vem, estou finalizando o curso de Administra-ção”.

José NunesEm 1997, Nunes conheceu Josef e Doris através de Marlene Parabá. Foi, então, aluno da Creche da Vila Verde. Neste mesmo ano, devido ao seu esforço, ingressou como afilhado do Projeto Kobra. Em

2004 passou no vestibular e foi contemplado com uma bolsa do mesmo Projeto.Em 2007 concluiu sua faculdade, no curso de Ciências Contábeis. Hoje atua como montador par-ticular em uma grande empresa de Rondonópolis.

Padre Mauro P. VieiraNascido dia 19 de janeiro de 1968, na Vila Operária, em Rondonópo-lis. Hoje é Padre missionário da Sagrada Família e trabalha em Jataí – GO.Padre Mauro é ex-afiliado do pro-jeto, e hoje, em parceria com o Kobra, desenvolveu projetos soci-ais nas Paróquias Jesus de Nazaré, de Porto Alegre-RS, e Imaculada Conceição de Carauari-AM.

Nasceu em 12 de outubro de 1941, em Hildesheim, Alemanha. Seu nome completo é Franz Wilhelm Lax. Em português Franz significa Francisco, uma homenagem de seus pais a São Francisco de Assis. Atu-almente é o pároco da Paróquia São José Esposo.

Padre Franz é também um dos idealizadores do Projeto Kobra, em Rondonópolis. “A idéia não é dar somente um suporte espiritual às pessoas, mas tam-bém ajudar socialmente, para que elas possam se de-senvolver em sua estrutura familiar”.

Conhecido por toda a região de Rondonópolis – MT, pela idealização de grandes projetos sociais, Pa-dre Lothar Bauchrowitz nasceu em Konigsberg, na Alemanha.

Filho de Hugo Bauchrowitz e de Hildergard Bau-chrowitz, foi ordenado Padre em 28 de julho de 1963, na Catedral de Moguncia, pelo Cardeal Hermen Volk.

O casal Josef e Doris, ao saber dos projetos soci-ais desenvolvidos por Lothar, em Rondonópolis, re-solveu criar um projeto que acompanhasse crianças e adolescentes, firmando entre eles uma grande parce-ria social. Assim criaram a Fundação Koblenz Brasil – Kobra.

GRANDES COLABORADORES

PERFIL - LOTHAR BAUCHROWITZ

PERFIL - FRANZ WILHELM LAX

EX-AFILIADOS

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A Associação Koblenz Brasil constituída em 18 de agosto de 1989 para trabalhar em conjunto com a Associação dos Amigos do Brasil em Ingelheim idealizada pela escola Sebastian-Muenster-Gymnasium ambas fundadas pelo Dr. Hans-Josef Muertz para pro-porcionar ajuda aos pobres da região de Vila Operária em especial à crianças e adolescentes. Desde o inicio o Dr. Muertz tem como lema “Ajuda para auto-ajuda”. Assim com a ajuda dos Padres Alemães Lothar Bauchrowitz e Franz Lax tentam amenizar as necessidades dos mais pobres na central do Bra-sil há mais de 20 anos. Em 1997 Dr. Muertz com sua esposa Doris dispõe de seus bens e oficializam a Fundação Kobra.

Para mudar esta realidade das crianças e amenizar a pobreza, a fome e a violência o Dr. H.-J. Muertz de Kruft fundou as asso-ciações Koblenz Brasil “KoBra” e da fundação KOBRA.

Hoje 215 crianças são favoreci-das por padrinhos, as mesmas para receberem o benefício devem es-tar devidamente matriculadas em um estabelecimento de ensino e freqüentar as aulas regularmente. Para compensar o salário baixo ou a falta de salário a família recebe por afilhado um vale alimento no valor de R$ 65,00. Sendo assim a equipe KOBRA repassa alimento, uniforme e material escolar e ana-lisam os casos de doença e repas-sam medicamento se necessário for. Também no tempo livre as cri-anças participam de atividades nos centros juvenis KOBRA I e II, isto para evitar que as crianças fiquem nas ruas.

Encerrado o tempo regular na escola os mais necessitados poderão através de um pedido ofi-cial ingressar no projeto de Bolsas de Estudos e assim obter uma pro-fissionalização. No momento 20 pessoas se beneficiam com esse projeto. Infelizmente o projeto não consegue atender a todos.

Para esse fim foi construído,

graças ao trabalho conjunto com a Obra Kolping de entre outros um grande Centro de Formação para atender com mais de 10 profissões. Neste centro foram atendidos 260 Jovens entre 2004 e 2008.

Pe. Mauro, um dos primeiros afilhados do KOBRA está no mo-mento trabalhando como padre em Jataí - GO, onde atua como vigário. Também este trabalho recebe ajuda mensal do “KOBRA”, para que ele possa também atender adolescen-tes necessitados.

Mais além o KOBRA já finan-ciou (na construção): 5 Creches de período integral, 3 creches do período matutino; 2 salões de re-união para grupos de mães e jo-vens, 1 capela e 330 pequenas casa de material (32 e 42 m²), que são pagas em parcelas pelas famílias, se dependendo da possibilidade de cada beneficiado.

Em Rondonópolis o projeto KOBRA é coordenado pela Elisân-gela Bezerra Vieira.

CONTEXTO HISTÓRICO

UM LONGO PERCURSOpor Hans-Josef Muertz

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ENSAIO FOTOGRÁFICO

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