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DECIDIDA, PRAGMÁTICA E ATENTA ÀS OPORTUNIDADES R E V I S T A Fotografia: Willian Gambini / WA Digital Center 260919870103 Não acredito em desao à mulher, mas a todo ser humano. Soraya Doellinger Assad Secretária de Pesca e Aquicultura do ES

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A Revista Mais Ela é voltada para o Universo Feminino. É uma revista que traz informações, entretenimento e dicas. Fala sobre educação, cultura, saúde, beleza e gastronomia. Entendemos que a Mulher Contemporânea é forte, de atitude e, através de suas superações, vem inovando sempre em busca do Sucesso. Entendemos também que esse sucesso é subjetivo, não há regras, mas se baseia na autoconfiança, e é do tamanho de cada objetivo. Em cada edição, a Revista vai mostrar histórias de mulheres vencedoras, que acreditaram e foram à luta. A Revista Mais Ela é online e permite ser vista em qualquer lugar do país ou do mundo, através das redes sociais. Revista Mais Ela - feita com carinho para você curtir e compartilhar.

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DECIDIDA,

PRAGMÁTICA

E ATENTA ÀS

OPORTUNIDADES

R E V I S T A

Fotografia: Willian Gambini / WA Digital Center

260919870103

Não acredito em desa�o à

mulher, mas a todo ser

humano.

Soraya Doellinger AssadSecretária de Pesca e Aquicultura do ES

Expediente Produção e direção de conteúdo:

Cláudia Rezende - [email protected]

Direção de Negócios:

Eliana Sabino - [email protected]

Designer e Editora de Arte:

Joanna Ribeiro - [email protected]

Edição de Texto:

Evanice de Oliveira Rezende

f facebook/revistamaisela @revistamaisela

Conra mais informações no site:

www.maiselarevistaonline.com

Ed

ito

ria

l A Revista Mais Ela é voltada para o Universo Feminino. É

uma revista que traz informações, entretenimento e dicas. Fala

sobre educação, cultura, saúde, beleza e gastronomia.

Entendemos que a Mulher Contemporânea é forte, de

atitude e, através de suas superações, vem inovando sempre em

busca do Sucesso. Entendemos também que esse sucesso é

subjetivo, não há regras, mas se baseia na autoconança, e é do

tamanho de cada objetivo.

Em cada edição, a Revista vai mostrar histórias de mulheres

vencedoras, que acreditaram e foram à luta.

A Revista Mais Ela é online e permite ser vista em qualquer

lugar do país ou do mundo, através das redes sociais.

Revista Mais Ela - feita com carinho para você curtir e

compartilhar.

Sejam bem-vindos!

R E V I S T A

De ilhafSempre escutamos

a seguinte frase: “Aprendi com minha mãe”.

Mas no caso de Cristiane e

Helena, proprietárias

do “Salão Sempre

Bela”, na Capital de

Minas Gerais, a frase é dita

assim: “Aprendi com minha filha”.

para e t a d e Nb a r b e i r o ,

C r i s t i a n e pouco usufruiu da p resença do avô M á r i o , p o i s e l e faleceu quando ela tinha apenas cinco anos , mas a avó sempre diz: “você tem o dom do seu avô”.

Em 2004, aos vinte anos, Cristiane, que t r a b a l h a v a n a mercearia da sua mãe, resolveu fazer um curso técnico de c a b e l e i r e i r a e reafirmou o que já s a b i a – S e r cabeleireira.

Vaidosa e antenada, fo i em busca de

b u s c a d e conhecimento. Em 2005 partiu para P o r t u g a l , o n d e trabalhou por um ano , adqu i r indo exper iências em cabelos lisos e afros. Em 2006 retorna a o B r a s i l , m a i s especificamente em Belo Hor izonte , t r a b a l h a n d o e m salão de beleza. Os pais, vendo o talento da filha, investiram num salão para ela no Bairro Carlos Prates. Claro que nem tudo era um m a r d e r o s a s ; e n c o n t r a r f u n c i o n á r i o s comprometidos não era fácil, mas ela não se poupava, dava conta do recado,

mae fazia cabelo, unha... e muitas coisas que aprendeu sozinha - ou vendo alguém fazer - ela colocava em prática.

Esforçada, curiosa, nem imaginava que d o i s o l h o s o r g u l h o s o s a observavam, os da sua mãe Helena, que nesta época já havia vendido a mercearia. U m c e r t o d i a Cristiane sugere a sua mãe um curso de c a b e l e i r e i r o , incentiva dizendo: “ Q u e m s a b e a senhora gosta, está sem saber o que fazer, faz o curso.”

Não tinham idéia q u e a l i e s t a r i a

nascendo uma grande parceria. Helena fez o curso, gostou, abriram um salão na região da Pampulha, e por problemas com mão de obra, decidiram se unir. Cristiane desfez do seu primeiro salão e nascia o “Salão Sempre Bela”. Para divulgar, elas fizeram mega promoções: hidratação, unha, corte de cabelo, qualquer coisa tinha o preço único de sete reais... e deu certo, as clientes vinham e voltavam trazendo novos clientes, diz Cristiane: “Valeu a pena o investimento, as pessoas conheciam o nosso trabalho e divulgavam, o famoso boca a boca.” Cristiane se especializou na área de m e c h a s e a r e s p o n s a b i l i d a d e d a transformação da fórmula - a famosa progressiva - ou relaxamento, ou alisamento, fica por conta da delicada e amorosa Helena.

“Não existe relaxamento como o da minha mãe, é o melhor!”- diz Cristiane.

Helena levanta a sobrancelha, sorri, como quem diz: “Coisas de filha.”

Mas sabemos que não é “coisa de fi l h a ” , s u a d e d i c a ç ã o v a i além. Ela não deixa suas clientes sem atendimento, nem que para isso, abra mão de algumas ho ras de sono . Procura sempre a perfeição, sabe que n ã o o p e r a o milagre, por isso, c o n v e r s a , d á sugestões e, com s u a h a b i l i d a d e p r o fi s s i o n a l , procura reverter casos de pessoas q u e t i v e r a m problemas com o u t r o s profissionais.

O segredo do sucesso desta dupla? A ousadia de Cris e o tradicionalismo de Helena. Uma divergência comportamental que está longe de ser problema, ao contrário: Arrojo e tradicionalismo as impulsiona e faz com que tudo seja muito planejado, norteando seus esforços à excelência. Cris quer alçar vôos mais altos, abrir um mega salão, Helena já quer ficar onde está, pautada na segurança que tem... acha que lidar com funcionário nesta área não é muito confortável. “Ela não quer pensar nisso, e eu vivo pensando nisso (risos), mas estamos entrando em acordo, afinal, o que conta é a nossa união”, finaliza Cristiane.

Estávamos presentes no momento em que uma mulher chegou ao salão e contou o que havia acontecido com seus cabelos. Havia três meses que ela tinha feito relaxamento e mechas com outro profissional, o que ocasionou quebra nos fios, e deixou o cabelo com aparência de “mastigado”, realmente estava horrível. Helena, com muito carinho, explicou o que podia ser feito com o cabelo naquelas condições - e fez. Ao se olhar no espelho, a cliente se emocionou, as lágrimas demonstravam gratidão. Claro que nos comovemos também. Infelizmente estas histórias são vistas com frequência, mas estamos aqui para falar de Cristiane e Helena que felizmente amam o que fazem, não cansam de aprimorar, aprender, e

visar o bem das suas clientes.

“Minha mãe é doce, delicada, o melhor presente que Deus me deu foi trabalhar com ela”, diz Cris.

“Cris é ousada, perseverante, linda, maravilhosa, a melhor filha do mundo, uma pessoa muito especial que Deus colocou na minha vida”,

retribui Helena.

Assim é Dulcinéia Aguiar Silva, proprietária do Chico's Bar, na cidade de Montes Claros, Minas Gerais.

Empresária, mãe, esposa... mulher!

autêntica, despachada e resolvida

Casou-se em 1981, com Francisco Ferreira de Rezende Neto, mais conhecido como Chico. Tiveram 03 filhos: Luana, Leandro e Larissa.Em 1988, Chico teve a ideia de montarem um restaurante, ideia esta aprovadíssima pela e n t ã o e s p o s a Dulcinéia. Como em todo empreendimento, p e s q u i s a r a m m e r c a d o , buscaram local, p l a n e j a r a m com afinco até que se desse a efetivação do projeto. Com t o d a s a s q u e s t õ e s r e s o l v i d a s , d e fi n i d o l o c a l , c a r d á p i o e logística... surge o Chico´s Bar. O Chico's Bar chegou com muitas novidades e muito trabalho. Ela lavava as toalhas de mesa,

faxinava, auxiliava na cozinha, caixa, compras, passou por todos os setores. Com excelente cardápio e ótimo atendimento, surgia a parmegianna

mais famosa por todo o Norte de Minas, vinda pelas mãos de uma

ba iana e apr imorada por Dulcinéia. Em 2003, com o fim do

casamento, ela fica no comando do Chico´s

e ele com o Cia do Churrasco. Por muitos anos ela também foi proprietária do restaurante do Sesc, e sempre pôde contar o

apoio dos filhos. Dulce, como gosta de ser chamada, t raz valores de

quem cresceu em u m a f a m í l i a simples, de pais t r a b a l h a d o r e s . Apegada à família, quando não está trabalhando, adora

Dulcinéia Aguiar Silva Proprietária do Chico’s Bar

Montes Claros/MG

estar em sua chácara próxima à natureza, aos animais, e mais feliz se sente quando tem seus filhos por perto: Larissa (22), estudante de medicina, Leandro (29), que está ao seu lado na administração do restaurante e Luana (33), que trabalhou com ela por 20 anos e hoje mora em Belo Horizonte, mãe de seus lindos netos Leonardo(8) e Nathália (16). Bem sucedida e com horário de trabalho variável, ela ama viajar, tem como hobby organizar a sua casa e no seu lazer adora cozinhar.

MAIS ELA ENTREVISTAO que é o sucesso para você? É você ser realizada no que faz, não importa o que.

Uma frase ou um pensamento?Tudo posso Naquele que me fortalece, ou seja, o meu Jesus Cristo.

Você se considera feliz? O que a faz feliz? Sim. Ter um amor, ter

u m a f a m í l i a m a r a v i l h o s a , t e r amigos, funcionários comprometidos e Jesus no coração.

O que gosta de comer? Uma bela bacalhoada.

Um sonho?Ver todos os meus filhos e netos encaminhados na vida e felizes com suas escolhas.

Dulcinéia com as filhas, Luanae Larissa e, à direita, com o filho Leandro.

Religião?Jesus – o caminho, a verdade e a vida.

De Dulce para Dulce: A humildade de coração é o segredo de tudo. Procure ver Jesus até nos seus in imigos , todos nós temos um lado bom!

NEGÓCIOS DE FAMÍLIA

NEGÓCIOS DE FAMÍLIA

Família Martins Guerra:

Superação, comprometimento,

empreendedorismo e sucesso

de geração pra geração.

A família Martins Guerra, da “Pousada e Restaurante Recanto da Pedra”, se supera no quesito união. São

comprometidos, pensam coletivamente e administram um paraíso gastronômico com respeito, gentileza e inovando,

sem perder a essência de 37 anos de tradição.

NEGÓCIOS DE FAMÍLIA

Numa barraca de p a l h a r ú s t i c a ,

estrutura simples, Nestor e Valéria iniciaram as a t iv idades no ramo alimentício. Prezar sempre por produtos, frescos com qualidade e tempero ú n i c o , s e m p r e f o i p r i o r i d a d e . A s s i m nasceu o Recanto da Pedra, no ano de 1978. Com o passar dos anos, a estrutura simples foi ganhando charme e uma linda e aconchegante pousada, tendo todas as

suas suítes com vista para o mar. Suas filhas cresceram: Tatiana foi estudar fora, f o r m o u - s e e m Arquitetura e Urbanismo (parte da sua faculdade foi na Itália), depois fez p ó s - g r a d u a ç ã o e m Iluminação e Design de Interiores e morou em Vitória por 10 anos. Mar iana (30 anos ) , formou-se aos 20 em F i s i o t e r a p i a , p ó s -g r a d u o u - s e e m F i s i o t e r a p i a Neurológica, trabalhou

c o m P i l a t e s e c o m Fisioterapia Domiciliar. N e s t o r e Va l é r i a arrendaram o Recanto da Pedra, iam renovar o contrato, quando sua filha Mariana, movida pelo senso de preservar a história e o legado de sua família, convenceu o pai Nestor e a irmã Tatiana a retomarem os negócios. C o m 3 7 a n o s d e tradição, e com o mesmo carinho de quem cresceu com o Recanto da Pedra, inovaram e mantiveram a essência da história.

Donos do Deck mais charmoso de Iriri, onde acontece o melhor happy hour da região, surpreendem sempre, proporcionando uma volta ao mundo, com pratos da culinária de vários países, trazendo culturas diferentes e uma profusão de sabores.

O restaurante fica por conta dos três: Mariana, Seu Nestor e Tatiana, que também é responsável pela pousada ao lado, da sua mãe Valéria. Fizeram algumas reformas no imóvel, capacitaram equipe, reformularam o cardápio, firmaram algumas parcerias, entre elas a Wine, que reformulou a carta de vinhos harmonizando com os pratos servidos na casa.

“Trouxemos de volta o Filé de Peixe à Milanesa ao Molho de Camarão, que foi o carro-chefe dos meus pais e agora voltou

com força total! Lembrando também que minha mãe refez todas as receitas com a equipe da cozinha. E os clientes perceberam e

temos esse retorno diariamente” - diz Tatiana

Foto

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etíci

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vila

Recanto da PedraPusada e Restaurante:

Um lugar de beleza,descanso e delícias

O visual é apenas um dos atrativos, quem deseja desfrutar dos prazeres da mesa em um lugar que também agrade a o s o l h o s , R e c a n t o d a P e d r a definitivamente é este lugar. Une qualidade, hospitalidade, carinho e amizade a todos que lá adentram.

ela é o máximo!

asceu em 1970, numa Nc o m u n i d a d e c o n h e c i d a c o m o

Leonel, na Velha Batalha, hoje Presidente Kennedy.

Destemida e sonhadora, é também poetisa, nas horas que a indignação lhe toma conta. Sens íve l quando mãe e fotógrafa. Louca para muitos, j o r n a l i s t a , p r o f e s s o r a , balconista, confeiteira – polivalente!

Este trecho do poema de Elisa Lucinda mudou toda a vida de Luciana...

Sem meias palavras , L u c i a n a M á x i m o n o s concedeu esta entrevista.

Irreverente, polêmica,corajosa e suave: Paradoxal.

Assim é Luciana Máximo.

"Moço, cuidado com ela: há de se ter

cautela com essa gente que menstrua!"

Luciana:

MAIS ELA ENTREVISTA

M.E.: Fale-nos sobre o destemido aviso prévio.

L.M.: O dia que fui demitida da padaria Stanzani porque declamei o ”Aviso da Lua que Menstrua”, para os padeiros. Minha patroa estava assistindo pela câmera, me deu o aviso prévio e me mandou procurar minha carreira. Três dias depois, estava empregada no jornal “O Diário Capixaba”. Posteriormente, escrevi uma série de reportagens sobre uma suspeita no Fórum de Cachoeiro, que envolvia o diretor. Tive o jornal arremessado na minha cara, virei charge e fiquei famosa na mídia. Fui homenageada no Senado Federal no dia da Liberdade de Expressão. Posteriormente, fui à Delegacia da Polícia Federal registrar a prisão do filho do diretor, subi em uma árvore e fiz sozinha a foto do cara, foi capa...ninguém conseguiu aquele feito.

M.E.: Então o aviso prévio acabou traçando u m d e s t i n o b e m diferente para você?

L.M.: Verdade. Mas o que me colocou no veícu-lo de comunicação foi quando eu cursava o 3º ano de Letras\Literatura e escrevi um texto e publiquei na “Folha do Espírito Santo” – jornal diário em Cachoeiro, na época. Minha professora de Literatura Latina, Rosângela Venturi, era jornalista da Gazeta e solicitou que eu procu-rasse o joernal e fizesse

diário em Cachoeiro, na época. Minha professora de Literatura Latina, Rosangela Venturi, era jornalista da Gazeta e solicitou que eu procu-rasse o jornal e fizesse um estágio. Bem, o estágio rendeu e me tornei repór-ter policial, onde fiquei por sete anos.

M . E . : E n ã o m a i s parou, depois passou por vários veículos de comunicação?

L.M.: Depois do jornal “ F o l h a d o E s p í r i t o Santo”, passei pelo jornal

um estágio. Bem, o está-gio rendeu e me tornei repórter policial, onde fiquei por sete anos.

M.E.: Então o aviso prévio acabou traçando um destino bem dife-rente para você?

L.M.: Verdade. Mas o que me colocou no veícu-lo de comunicação foi quando eu cursava o 3º ano de Letras\Literatura e escrevi um texto e escrevi um texto e publi-q u e i n a “ F o l h a d o Espírito Santo” – jornal

passei pelo jornal “O Diário Capixaba”, “O Brado”, fui convidada a fazer uma reportagem especial para a Revista Caminhões. Fui ao Acre e descrevi, em 10 páginas, o dia a dia do caminhone-iro que corta as estradas do país. “Jornal Hoje em Dia”, “ J o r n a l E s t a d o d o E s p í r i t o S a n t o ” , Presença: Informativo da Associação Sul Capixaba d e P e s s o a s c o m Dependência Física – voluntária. Assessora de Marketing – Grupo de Apoio aos D o e n t e s d e A I D S Solidários pela Vida – Gaasv. “Revista Leia”, “Revista Caminhões”, “Jornal Espírito Santo de F a t o ” , “ S i t e Maratimba.com”. Tudo isso alternado com a escola, onde desenvolvi diversos projetos, entre e l e s , o N O I T E POÉTICA, que realizei em espaços culturais, em Cachoeiro.

M.E.: Sua vida é regada de desafios, você sofreu u m a c i d e n t e d e trabalho que a deixou sem andar por 2 anos?

L.M.: Foi em 1994, tive 4 fraturas expostas no pé e perna direita, foi quando decidi cursar Letras. O meu grande sonho era fazer jornalismo, mas na cidade não tinha o curso. Logo me apaixonei por Letras.

M.E.: Você chegou a deixar a profissão de repórter? Foi quando veio para Piúma?

L.M.: Sim. Vim para Piúma em 2010 por conta de um amor. Depois, eu queria escrever um livro didático, ou reescrever u m a g r a m á t i c a . I m a g i n a v a u m a gramática sem regras, c o m s u g e s t õ e s d e conceitos e definições a partir de atividades mais descontraídas.

Depois que cheguei me encantei com o sol, come-cei a fotografá-lo e rascu-nhei alguns poemas, mas acabei me enveredando novamente pelo universo jornalístico. Um empre-sário de Anchieta me convidou para lançar um jo rna l . Lançamos o ESTADO NOTÍCIAS, mas logo rompi a socie-dade, não comungáva-mos da mesma filosofia.

M.E.: Foi quando resol-veu lançar o jornal “Espí-rito Santo Notícias”?

L.M.: Sim. Juntamente com a professora Ana Cláudia, o jornal comple-tou quat ro anos em Outubro.

M.E.: Você deixou a educação?

L.M.: Não deixei a edu-cação; estou mais dedica-da ao jornal. Tenho proje-tos importantíssimos para a área. Por exemplo: idealizar o jornal das escolas com participação do jornal Espírito Santo Notícias. Oportunizar alunos de comunidades do interior a produzir o jornal da sua comunida-

dades do interior produzir o jornal da sua comunidade, conhecendo todos os gêne-ros textuais e aprendendo gramática com prazer.

M.E.: Como é o seu dia a dia como jor-nalista, atrás de noticias, investigan-do, publicando?

L.M.: Da hora que acordo, atualizando site, face, atendendo as demandas em off no whatsapp, e-mail, respondendo, confe-rindo informações, apurando, fazendo contatos comerciais, escrevendo, cobrindo eventos, atendendo diversas informações que surgem a cada

instante.

M.E.: Você acha que o jornalista pode mudar uma realida-de social?

L . M . : N ã o . . . Acredito que pessoas podem contribuir fazendo a sua parte, i nd iv idua lmen te . Provendo campa-n h a s , a t e n d e n d o famílias sem acesso à informação e servi-ços, denunciando falcatruas...

Intensa, humana, verdadeira, poeta, sonhadora...Brava, guerreira, sedenta, voraz...

M.E.: A você, como jornalista, cabe dizer a verdade, levar às pessoas informações, muitas vezes duras, do nosso cenário social, ainda que sua vontade seja publicar o contrário. Estas matérias lhe afetam emocional-mente?

L.M.: Sim. Em 2008 lancei o livro Rabo de Olho; era uma oportunidade

de desabafar, vomitar um pouco das mazelas que registrava e não podia dizer enquanto jornalista. Tenho vonta-de de estrangular autoridades inconse-quentes, pessoas que deixam morrer sem prestar solidariedade.

M.E.: Como lida com essas emoções?

L.M.: Escrevendo, orando, fotografan-do, amando...

Luciana ao lado do banner de seu livro“Rabo de Olho”

me importunam com comentários, difi-cultam acessos...

M.E.: Quais os ingredientes funda-mentais para um bom jornalismo?

L.M.: Faro, coragem, disposição, ousa-dia, gostar de escrever e ler.

M.E.: Tem algum fato que te marcou ao longo de sua carreira?

L.M.: O dia que fui demitida da padaria Stanzani porque declamei o “Aviso da Lua que menstrua”; ser homenageada no Senado Federal no dia da Liberdade de Expressão; subir em uma árvore e fazer sozinha a foto que foi capa do jornal... são muitas cenas.

M.E.: Se pudesse voltar e mudar algo, o que mudaria?Luciana Máximo: Nada. Tudo está óti-mo.

M.E.: Como você define o que é pessoal e o que é profissional?

L.M.: Pessoal: intensa, humana, verdadeira, poeta, sonhadora...Profissional: brava, guerreira, sedenta, voraz...

M.E.: E as pessoas, como você acha que elas te definem? L.M.: Louca.

M.E.: Como surgiu a coluna “Boca do Inferno”?

L.M.: Quando conheci o poeta Gregório de Mattos Guerra, no curso de Letras/Literatura. Apaixonei-me pelo poeta irreve-rente, indignado com a hipocrisia da sociedade do século XVII. Assim que lancei o livro Rabo de Olho, o jornalista Roney Moraes escreveu na sua coluna na Revista “Cachoeiro Cult” que o poeta Gregório deveria estar se reme-xendo no túmulo. Decidi que o dia que fosse colunista de um jornal a c o l u n a s e r i a B O C A D O INFERNO. Iria sair para cima dos hipócritas sem medo.

M.E.: Você já se sentiu perseguida?

L.M.: Sempre... a cada matéria bombásti-ca, criam fakes,

‘‘Qualquer pessoa pode ser o máximo, é preciso apenas respeitar os limites dos outros e não

perder tempo com nada que não soma.’’

L.M.: Nada. Tudo está ótimo.

M.E.: Você é editora chefe do Jornal Espírito Santo Notícias, é poetisa, jornalista, e agora, com mais um compromisso de educar e criar duas lindas crianças, Ágatha e Jorge Henrique. Como consegue conciliar sua carreira com o pessoal?

L.M.: Acordando às cinco da manhã e indo dormir sempre depois deles.

M.E.: O mundo pelos olhos da jornalista Luciana máximo?

L.M.: Sujo e dominado pela ganância dos homens.

M.E.: O mundo pelos olhos da pessoa Luciana Máximo?

L.M.: Um sonho...

M.E.: Tem alguma pretensão política?

L.M.: Sim, ser vereadora, presidente da Câmara de Piúma, d e t o n a r o s v e r e a d o r e s irresponsáveis. Depois ser prefeita, arrumar a casa, mostrar ao mundo que é possível. Depois me candidatar a deputada e futuramente senadora...

M.E.: Algum projeto para 2016?

L.M.: Escrever minha biografia.

M.E.: Um hobby?

L.M.: Fotografar o sol

M.E.: Uma frase?

L.M.: "Grande são os seres humanos que, conhecedores dos seus limites, tornam infinitas as suas possibilidades." Não sei de quem é...

M.E.: Um nome?

L.M.: Hermenegildo Sedano – meu pai.

M.E.: Um desafio?

L.M.: Ser honesta, só de sacanagem. (risos)

M.E.: Um medo?

L. M.: Perder o meu amor.

M.E.: De Luciana para Luciana?

L.M.: Qualquer pessoa pode ser o máximo, é preciso apenas respeitar os limites dos outros e não perder tempo com nada que não soma. Amar o que se propõe e se jogar sem medo. A vida é um sopro, uma dádiva de Deus. Até...

‘‘Grande sao os seres

humanos que, conhecedores

dos seus limites, tornam

in�nitas as suas

possibilidades.’’

~

Soraya Doellinger Assad

Nao acredito em desa�o a mulher, mas a todo ser humano.

’’’’

‘’Devemos crer em nós mesmos, exercitar o autoconhecimento e avançar em direção à luz. O universo sempre conspira a favor

daqueles que sabem o que querem”.

Estudiosa, trabalhadora, amiga, filha, esposa, mãe. Mulher decidida, pragmática, com olhos sempre atentos às oportunidades. Problema?

O problema para ela é um degrau a vencer, no momento certo, com tranquilidade e disciplina. “A chave da sua vida está com você, basta alguns minutos do meu dia para avaliar como ele foi. Ah! Eu tive uma reação assim? Por que tive esta reação? É um quebra-cabeça que, como

tal, pode ser solucionado sempre. Durmo tranquila, eu não faço de conta que não estou entendendo, o que tenho que resolver, resolvo.

Se não é o momento certo, espero por ele.”

`~

S e c r e t á r i a d e P e s c a e Aquicultura, no município de Anchieta- ES, Soraya Doellinger Assad, mostra a que veio: trouxe aos pescadores de Anchieta a Subvenção do óleo diesel. A t i v o u a A s s o c i a ç ã o , registraram tudo em cartório, colocaram a ent idade para funcionar. “O Prefeito Marcus Assad fez um convênio, do qual os pescadores recebem 8 mil reais por mês, a prestação de contas é atrelada a secretaria de Pesca, que fiscaliza. Para encher o tanque a primeira vez, o município fez o capital de giro de 40 mil, valor e s t e que fo i aco rdado em documento o per íodo para devolução do mesmo.” Para chegar a este feito que tanto beneficia aos pescadores, não foi nada fácil, demorou um ano e meio o que poderia ter resolvido com dois meses, porque a s p e s s o a s t i n h a m i d é i a s preconcebidas, achavam que não daria certo, e ainda se deparou com desentendimentos entre Petrobrás e Secretaria da Fazenda, com trava do Governo; mas nada a conteve, exigiu os seus direitos, não se calou: “eles ganharam a concorrência para atender, vão ter que encher o tanque, não quero saber dos problemas da Petrobrás com o Estado, não é um problema meu... E em cinco dias aqui estava

E em cinco dias aqui estava o óleo diesel.” Recebeu elogios do Dr. Fábio Azim, Secretário Executivo do Ministro da Pesca - Dr. Helder Barbalho, que diz não ter em nenhum município trabalho tão bem executado como o de Anchieta. “Nós temos portas abertas com o Ministério de Pesca, com o minis t ro Helder Barbalho , qualquer problema é direto com o ministro... então quer dizer, a gente faz, vai fazendo, coloca a cara para bater, nunca penso em desistir... Eu aprendi com Jesus e hoje com a ciência da física quântica, que existe um salto quântico. Chega um certo ponto que milhares de mentes pensando c o m a m e s m a f r e q ü ê n c i a conseguem mudar uma realidade. Temos que ser positivas, acreditar no bem, propagar o bem, que daí o resultado será positivo.”

Temos que ser positivas,

acreditar no bem,propagar o bem,

que daí o resultado será positivo.”

- Você vê algum obstáculo em dividir suas atividades em dupla jornada, família / trabalho?

Não, não... nenhum. Gosto disso. Assisto a família com apoio total do meu esposo e a colaboração dos filhos.

- Você é uma mulher que arrisca?

Sim. A vida sem adrenalina é inócua... Necessito arriscar sempre!

- Planos?

Planejo no mundo etéreo, não localidade. Concretizo no mundo material, tudo em curto prazo. Assim que per-cebo que a coisa complicou, “deixo a vida me levar...”

- O que é mais importante para você?

A verdade nua e crua.

- Você sempre procura dar soluções às coisas. Mesmo aquelas que não sejam do seu departamento?

Foi na Secretaria de Pesca, entre uma ligação e outra, que Soraya conversou com a REVISTA MAIS ELA.

MAIS ELA ENTREVISTA

Sim, todas as vezes que sou solicitada, procuro uma maneira de ajudar com eficácia.

- S e c o n s i d e r a batalhadora?Sim. Não acho que isso seja nada demais , é nossa obrigação ser melhor do que podemos, fazer o melhor s e m p r e . D a r u m a contribuição neste planeta tão maravilhoso.

- O assunto do momento é a crise do Brasil, como você vê essa crise?A mídia começou a jogar isso: crise, crise, crise... não sei se para ficar com seu dinheiro invest ido em banco ou para uso do governo. Então todo mundo deixa de comprar, aumentam os preços porque não existe um controle de mercado. Não temos voz, nem domínio e não sabemos onde está o fio da meada.

- Você vê como especulação?Eu vejo. Inclusive os países mais desenvolvidos aproveitaram esta situação. Eu coloco isso em minhas palestras: Você vai disputar um mar

sangrento cheio de tubarão?! Não, você não vai disputar. Na questão de negócios, temos que ir para o oceano azul, que é cheio de possibilidades. É essa a perspectiva que temos

de visualizar: existem muitas coisas para fazer em nosso planeta e neste Brasil que eu amo tanto. Um país tão rico, com muitas mentes criativas, tem tudo para ser sucesso. Por que a gente tem que disputar onde está sangrando, entendeu? Tem um mercado novo, tem ideias crescentes, tem coisas bacanas, eu acredito muito nesta linha, não sou pessimista de jeito nenhum. A c h o q u e p o d e m o s modificar nossa realidade. Somos nós que fazemos através de pensamentos e ações.

- O que é o sucesso para você?U m c o n j u n t o d e acontecimentos e ações a que me empenho para

atingir o êxito das minhas convicções.

- O que você considera ter feito de relevância na secretaria de pesca? Primeiro, não faço nada sozinha. O que nós, equipe da Secretaria de Pesca e Aquicultura, fizemos de relevância foi : Aproximação com o pescador , levando-os a fazerem parte da sociedade de uma maneira mais abrangente e a concretização do Programa da Subvenção do

do Óleo Diesel.

- Quais os exemplos da sua secretaria que você acha que deveriam ser segui-dos?

Transparência, respeito à dignidade da pessoa huma-na, responsabilidade no trato das coisas públicas, trabalho em equipe.

- Uma frase ou um pensa-mento?

“Se não está feliz, pergunte a si mesmo, em espírito: Como posso alcançar algo melhor? Terá resposta na hora, é só experimentar.”

- Um sonho?

Parece utopia, mas não é; meu maior sonho é sentir a humanidade caminhando junta, sem diferenças, sem disparidade, voltados para o bem comum.

-Há algo que você muda-ria em você?

Nada... eu me amo como sou... feliz!

- O que você deseja deixar para a posteridade?

A dignidade, a moral de minha pessoa.

Cuido da saúde e bem-estar através de corridas. Corro em média 6 km por dia, e onde estiver. Se viajo, levo a roupa para correrà noite...

Enfim, sou feliz assim.

Foi na Secretaria de Pesca, entre uma ligação e outra, que Soraya conversou com a REVISTA MAIS ELA.

Soraya Doellinger Assad: uma mulher de fibra Formada em Direito, com Pós-graduação em Direito Constitucional, Tecnóloga em Planejamento Administrativo, com Pós-graduação em Planejamento Estratégico, Tecnóloga em Contabilidade (1978), Corretora Imobiliária, cursa o segundo ano da Escola de Magistratura do Estado do Espírito Santo, com Pós–graduação em Direito Civil. Está em Curso de imersão em Física Quântica e faz parte de um grupo de 450 integrantes em Ativismo Quântico/Brasil, coordenado pelo físico quântico AMIT GOSWAMI. Soraya reafirmou uma vocação para a carreira de palestrante, iniciando esse trabalho recentemente, usufruindo da experiência vivenciada nesses anos de intenso trabalho, deixando um legado que acredita ser um vetor de colaboração àqueles que se preocupam em crescer para a vida. É servidora pública concursada desde 1984, no município de Anchieta/ES. Cargos ocupados nessa jornada de 31 anos: Chefe de Gabinete do Prefeito (por mais de uma vez); Secretária Municipal de Assistência Social; Subsecretária de Estado na Pasta de Trabalho e Assistência Social; Secretária Municipal de Governo e, atualmente, Secretária Municipal de Pesca e Aquicultura. Paralelamente as estas atividades governamentais, desenvolveu alguns projetos de interesse pessoal, como: Cooperativa Educacional de Anchieta (1994); Associação das Mulheres Anchietenses - AMA , entre outros. Na vida privada, está casada há 28 anos com Cícero José Assad Pereira, com quem tem três filhos: Luana, Cícero Filho e João Ahid. É domiciliada e residente em Anchieta e Vitória. Concilia as suas atividades de maneira simples, e diz: “A cada dia, valem a pena as preocupações daquele dia, pois tudo pode mudar rapidamente, então, para que me preocupar com o dia de amanhã? Faço bem o hoje, amanhã é outra história.”

qpppSambista, nascida no estado do Rio de Janeiro. Com sua voz forte e contagiante, Eliana Sabino interpreta grandes compositores brasileiros como: Cartola, Noel Rosa, Candeia, Adoniran Barbosa, Ataulfo Alves, Beth Carvalho, Noca da Portela, Martinho da Vila, Paulinho da Viola... Para os aficionados pela “Marrom”, Eliana Sabino contagia com sua interpretação e repertório vasto da musa Alcione. Por onde passa, Eliana Sabino transforma um simples show em um grande espetáculo. Além de cantora, ela é produtora , composi tora e diretora da “Revista Mais Ela” online.

Não entrego os pontos, a vida é uma batalha

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Regina Gonçalves

Filha de pai alcoólatra, na infância Regina conviveu em um ambiente de muito conflito e agressividade. Aos nove anos, saiu com o tio de Vila Nova de Minas, um pequeno distrito, hoje com aproximadamente 1500 habitantes, e foi para Montes Claros, município do Norte de Minas. Trabalhou como doméstica em troca de moradia e, um trabalho aqui e outro ali, ela se casou e teve uma filha, a Débora. O casamento durou pouco tempo, pois ele não aceitava que ela trabalhasse, mas Regina, que

sempre foi visionária, sempre quis ser independente, não aceitou as condições que lhe foram impostas e separou-se. Foi trabalhar

em um Posto de Gasolina onde conheceu Elder, conhecido como “Baixinho”, e foi aí que sua

vida se transformou. Baixinho - rapaz trabalhador, com sangue de comerciante nas veias - e Regina, com sede de vencer, iniciaram um pequeno negócio em uma região hospitalar na cidade, uma pensão. O movimento era grande, mas o sofrimento também.Os hóspedes, muitas vezes com problemas

graves de saúde, eram acompanhados por Regina para tratamento e, quando chegavam a falecer, era muito doloroso para ela. O que era para ser apenas um n e g ó c i o a c a b o u a f e t a n d o - a emocionalmente. Foi então que Elder resolveu abrir um bar em sua residência, o “Bar do Baixinho”, e, juntos, iniciaram uma nova fase. “Ele me ensinou tudo o que sei na c o z i n h a , t e m p e r o s , c o r t e s ,

preparação dos alimentos... - diz ela“

Prato: Lombo Surpresa, do Bar do Baixinho

com ar de gratidão, e continua: “Formamos uma boa parceria, ele é mui to conhec ido na cidade, eu sou mais fechada; muitos me vêem como chata, mas não é isso, eu sou tímida e as pessoas não percebem isso, mas o que importa é que funciona bem. Ba ix inho é mui to atencioso com os clientes,

f a z u m g r a n d e marketing sem perceber q u e e s t á f a z e n d o , porque é natural dele, e eu procuro estudar mais, fiz curso técnico de marketing e hoje faço f a c u l d a d e d e administração, acho que é necessário habituar aos tempos de hoje.” O Bar é um dos mais famosos na cidade, com

u m a c l i e n t e l a diversificada e de grande movimento; tem um espaço aberto, onde se p o d e d e g u s t a r u m a cerveja geladíssima, embaixo de um grande pé de cajá e saborear uma deliciosa Caipijá da fruta tirada do pé. A maioria de seus petiscos são feitos na g r e l h a d e u m a churrasqueira, mas antes

distrito no interior de Minas, em ambiente familiar conflituoso, não se entregou a coisas negativas. Em certo momento de sua vida fez escolhas ruins sim, mas não se entregou a coisas negativas. Em certo momento de sua vida fez escolhas ruins sim, mas com tantas lições na vida,

d e i r e m a o f o g o , s ã o l e v a d o s a o c l iente para escolherem o que e quanto querem.“Regis Buffet” será a grande realização na v i d a d e s t a mu lhe r. “ Já es tou sendo chamada para fazer vários eventos e, graças a D e u s , s ó r e c e b o elogios, procuro sempre fazer o melhor, e conto sempre com o apoio de Baixinho nos eventos, ele é o meu melhor amigo , vou sempre cuidar dele” diz Regina. Pois é... esta mulher que saiu de um pequeno

R e g i n a aprendeu que tudo contribui p a r a o crescimento e que não são u m o u d o i s f a t o s q u e a d e r r u b a m , “ C r í t i c a s existem para contr ibuir e f a z e r - n o s

crescer; mágoas existem para serem superadas. Eu cuidei do meu pai quando ele precisou de mim, ele faleceu este ano; não entrego os pontos, a vida é uma batalha, você recua para c r i a r fo rças pa ra a próxima e obstáculos j a m a i s m e f a z e m desistir.”

DE PLEBÉIA À RAINHA Nossa Heróica Cachaça

Sua trajetória não foi nada fácil; ela já foi proibida, caçada, boicotada e até mesmo retirada de circulação pela Corte Portuguesa. Mas, em 13 de setembro de 1661, a regente rainha D. Luiza de Gusmão pôs fim a esta proibição. Diante de tantos preconceitos e desagrados à Corte Portuguesa, por atrapalhar o comércio da Bagaceira (bebida produzida do bagaço da uva), hoje, ela: a nossa Cachaça - Patrimônio cultural, invade o mundo. Perpetua-se em nossa história, vitoriosa, heróica, glamourosa. Atravessa séculos de convencionalismos, não se constrange, invade renomados restaurantes, bares, cozinha de grandes chefs, e vem ganhando espaço nas altas rodas e nos mais sofisticados ambientes. Não importam os vários sinônimos - Branquinha, Marvada, Mé... - independente dos nomes atribuídos a ela, é digna de uma coroa, e está no ranking da terceira bebida destilada mais consumida no mundo. Ela, assim como o nosso futebol, a nossa feijoada, o nosso samba, é a Rainha deste país maravilhoso chamado Brasil.

“Seu processo de destilação é separando a cabeça, o coração e a cauda. Descarta-se a cabeça (7,5% do volume do destilado inicial) e a cauda (7,5% fração final), e aproveita-se o coração (85%), que é a cachaça.

Cachacière é o termo usado para “Mestre de Cachaça”. Ela é feita para ser apreciada, sentindo o seu sabor frutado; jamais provoca ressaca se consumida com moderação e, principalmente, apreciada valorizando sua qualidade. Inúmeros drinks são elaborados com a cachaça, dentre eles a Caipirinha, preparada com limão, açúcar e gelo, conhecida mundialmente. Também pode ser misturada a diversas qualidades de frutas. Essa química causa um impacto de sabor aos mais requintados paladares e degustadores. Limão, melancia, caju, cajá, abacaxi...

Agora é só usar sua criatividade!

Por Cláudia Rezende

RECEITA

Chã de Forana

Cachaça

INGREDIENTES:

1 colher (sopa) de azeite

1kg de Chã de fora (bifes grossos)

Cheiro verde picado

1 ½ copo americano de água

TEMPEROS:

Noz moscada ralada a gosto

1 dose de cachaça (50ml)

3 colheres (sopa) de molho de soja

2 dentes de alho amassados

1 cebola picada ou ralada

Sal a gosto

PREPARO:

crttTempere a carne com todos os temperos.crttEm uma panela de pressão, aqueça o azeite e doure a carne.crttColoque água e tampe a panela. Após começar a chiar, deixe por 30 minutos.crttDesligue o fogo e só abra a panela após sair toda a pressão. Confira se a carne está macia e se tem caldo. Se necessário, coloque um pouco mais de água, e confira o sal.crttPor fim coloque cheiro verde e sirva, acompanhada de batata corada ou pão francês. DICA: Caso ache necessário, pode engrossar o molho com amido de milho dissolvido em água.

São oito quilômetros de orla, cercada por quatro ilhas: do Gambá, dos Cabritos, do Meio e dos Franceses, proporcionando belas paisagens. Com o carnaval mais famoso da região, Piúma chega a receber mais de 300 mil turistas, mas o que poucos sabem é que a tranquila Piúma, em baixa temporada, traz grandes movimentações culturais, como o 1º Festival de Dança, Música e Poesia – FESTDAMP, realizado pela prefeitura, através da Secretaria de Cultura, que foi um grande sucesso! Sua gastronomia, seu artesanato de conchas, seu pôr do sol e sua beleza natural estão à disposição todo o ano. Piúma foi escolhida como moradia de vários que vieram e não mais foram embora. Luciana Máximo, editora-chefe do Jornal Espírito Santo Noticias, é uma dessas pessoas. Encantou-se com o sol de Piúma e não mais saiu deste paraíso no Sul Capixaba.

Por que escolher Piúma? Visite e saberá a resposta.

Por que conhecer Piúma/ ESPor que conhecer Piúma/ ESPequena no tamanho, mas gigantesca

no coraçao das pessoas.

Fotografia: Luciana Máximo

Pousada e Restaurante Recanto da Pedra - Iriri / ESContato: [email protected] - Fone: (28) 3534-1098

Bar e Restaurante

Ar condicionado

TV e Frigobar

Internet Wireless

Vista Panorâmica

INDICADO PELO

Desfrute de momentos de lazer, conforto e bem-estar.

Venha conhecer esurpreenda-se!