revista marketi - ano 1 número 1

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1 ARTIGO: SUA EMPRESA ESTÁ PREPARADA PARA O SPED? ENTREVISTA: MANOEL XAVIER POLÍTICAS DE INCEN- TIVO À INOVAÇÃO COMPUTAÇÃO EM NUVEM: NEGÓCIOS, OPORTUNIDADES E INFORMAÇÕES A SEGURANÇA E O CONFORTO DA IDENTIFICAÇÃO POR BIOMETRIA RASTREAMENTO DE REMÉDIOS: TECNOLOGIA QUE PODE SALVAR VIDAS

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Revista de tecnologia e informática da região de Goiás

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Page 1: Revista MarkeTI - Ano 1 Número 1

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Artigo: Sua empreSa eStápreparada para o Sped?

entreviSta: manoel Xavier

PolíticAs de incen-tivo à inovAção

computação em nuvem:

negócios, oPortunidAdes e informAções

a Segurança e o conforto da

identificação por biometria

raStreamento de remédioS: tecnologia que pode Salvar vidaS

Page 2: Revista MarkeTI - Ano 1 Número 1

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baixe um leitor de qr code em seu celular e aproxime o telefone do código ao lado.

Page 3: Revista MarkeTI - Ano 1 Número 1

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equipe marketieditor / diretor: andré l. [email protected] danielle [email protected]

JornAlistA resPonsável

vinícius m. luz - Jp/go 2392 Arte/diAgrAmAção/fotogrAfiA: vinícius m. [email protected]

revisão:virgínia Soraggi

comerciAl:andré l. Soares - danielle gomes

ilustrAção e Humor:alexandro Jack artigoseduardo Serrano - [email protected] marcos vilela fonseca - Sindinformá[email protected] lucília gomes rbeiro - [email protected] Sidney dos Santos - [email protected]

tiragem/distribuiçãorevista bimestral distribuída em goiânia, Aparecida de goiânia, Anápolis, Brasília, catalão, Palmas e rio verde.

tiragem: 5.000 exemplares

Expediente [email protected] | @revistamarketi

a revista marketi não se responsabiliza por opiniões e conceitos emitidos nos artigos assinados por nossos colaboradores, bem como em anúncios publicitários e informações oriundas de assessorias. é vedada a reprodução parcial ou total de suas páginas sem a devida autorização e citação da fonte.

Bem-vindo à primeira edição! É com muita satisfação que usamos a excla-mação para nos referir a primeira re-vista de Goiás (e de toda região central do Brasil) voltada para a geração de negócios na Tecnologia e Informática.

A MarkeTI (nome que representa a ideia de mercado de negócios tecnológicos e de informática) é uma publicação que pretende abordar o mercado de tecnologia e soluções de informática produ-zidas na região.

A produção tecnológica de alto nível já é uma realidade no mer-cado local, ultrapassando as fronteiras nacionais e internacionais, graças ao talento e competência de nosso bravo corpo de empresários, instituições pú-

blicas e diversos grupos profissionais do setor. Pensando nisso, as páginas da MarkeTI são compostas por análises e comentários das mais recentes pro-duções, que visam atender a todos os segmentos da área de tecnologia e in-

formática e, desta maneira, tornando-nos referência em todos os níveis do mercado.

A estrutura da revista é dividida

em artigos, matérias jornalísticas e reportagens de temáticas variadas, destacando serviços, tecnologias em multiplataformas independentes de fornecedores, abrangendo soluções de infraestrutura, software e har-

dware, além de consultorias, sempre destacando a produ-ção de soluções modernas e abrangentes para a relação empresarial.

Não pouparemos esforços para fazer uma publicação de qualidade, uma verdadeira vi-trine do mercado tecnológico

e de informática da região, já maduro para receber uma publicação de Tec-nologia e Informática, porém, pouco explorado por editoras e periódicos.

nEgócios Em tEcnologia E informática

em goiáS

“não pouparemos esforços (...) para sermos uma vitrine do mercado tecnológico e de informática da região”

editoriAl

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ARTIGO: SUA EMPRESA ESTÁPREPARADA PARA O SPED?

ENTREVISTA: MANOEL XAVIER

POLÍTICAS DE INCEN-TIVO À INOVAÇÃO

COMPUTAÇÃO EM NUVEM:

NEGÓCIOS, OPORTUNIDADES E INFORMAÇÕES

A SEGURANÇA E O CONFORTO DA

IDENTIFICAÇÃO POR BIOMETRIA

RASTREAMENTO DE REMÉDIOS: TECNOLOGIA QUE PODE SALVAR VIDAS

Page 4: Revista MarkeTI - Ano 1 Número 1

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marketi - agosto de 2012 índice

artigos10 ComoselecionarumbomprofissionaldeTI-LucíliaG.Ribeiro

12 Sped - Sua empresa está preparada? marcos vilela

14 o uso e o fruto da tecnologia da informação pelo empresário rural - Sidney dos Santos

19 Suas informações estão seguras? - eduardo Serrano

reportagens03 editorial - negócios em tecnologia e informática em goiás

05 uma vitrine para as empresas da região

08 tecnologia e conforto ao alcance de todos

09 papelaria moderniza sistema de gestão e melhora resultados

colunas

22 dia a dia

22 Humor

06 em entrevista, o diretor-Superintendente do Sebrae/go . fala de políticas de incentivo à inovação

16 empresa tem mais produtividade com computação em nuvem

entrevista

rastreamento de fármacos20 tecnologia que pode salvar vidas

capa

computação em nuvem

Page 5: Revista MarkeTI - Ano 1 Número 1

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Uma VitrinE Para as empreSaS da região

Com tiragem inicial de 5 mil exempla-res, a Revista da MarkeTI é uma publi-cação bimestral que chega ao mercado para atender uma demanda crescente, na área de Tecnologia da Informação (TI). O objetivo da publicação é ligar empresas e pessoas ao universo das so-luções em TI, com textos diretos e linguagem acessível que aproxima empresas e potenciais clientes.

A TI produz/presta serviços que inovam processos que estão pre-sentes em quase todas as áreas da atividade humana, contudo, pouco se fala e pouco se sabe sobre este assunto, pois o setor cresce silencio-samente. A característica do ramo é de produzir soluções que não ocu-pem espaços físicos, como portos, galpões, terrenos ou centros de dis-tribuição, e tampouco movimentem cadeias de produção que demandem matéria prima extraída da natureza. Mas como este setor tem contribuído para o desenvolvimento da região?

O setor de TI no Estado (e na região) tem produzido soluções e alcançado

projeção e clientes das mais diversas regiões do país e do mundo. De acordo com a pesquisa divulgada pelo IBGE em agosto de 2011, o setor de tecnologia da informação obtém destaque no merca-do goiano como a área que mais cresce. As empresas de serviços de informação

e comunicação registraram a maior re-ceita operacional líquida entre as com-panhias prestadoras de serviços não fi-nanceiros naquele período.

O Sindicato das Empresas de Informáti-ca do Estado de Goiás (Sindinformática),

destAQue

reúne aproximadamente 3500 empre-sas. Segundo o presidente da entidade, Marcos Vilela, as empresas do setor de TI produzem atualmente 4% do Produto Interno Bruto Nacional (PIB), com proje-ção de aumento para 6% até 2020.

“Este é o setor que mais cresce, à fren-te inclusive de áreas importantes da economia como o da construção ci-vil e comércio”, informa Marcos Vile-la, acrescentando ainda que “o Brasil deve se tornar em breve o quarto maior mercado mundial de TI, e Goi-ás por sua boa localização, possui um mercado consumidor próximo”, acre-dita.

O presidente do Sindinformática acrescenta que a MarkeTI propõe-se a ser um veiculo diferenciado das demais publicações, com lin-guagem de fácil entendimento e poderá ser a ligação entre TI e seu

público consumidor, fomentando ne-gócios e estimulando a formação de mão de obra local. Ele acredita que este mercado ainda não foi atendido por nenhuma outra publicação local.

A revista MarkeTI estreia com objetivo de ser uma ‘ponte’ entre o setor de Tecnologia da Informação e seu público consumidor

opinião aberta: a importância da revista marketirEPrEsEntantEs do sEtor dE tEcnologia E informática falam da PUblicação

HElEnir QUEiroZ - aciEg marcos VilEla - sindinformática lEandro rEsEndE - comtEc

Goiás se destaca nos negócios de tecno-logia há quase uma década, com expansão gradativa. A evolução exige que também tenhamos nossos próprios meios de divulga-ção e debate do setor, que vive um momento muito feliz e estou muito otimista com a re-vista. Boa sorte à equipe.

A MarkeTI preenche uma lacuna que não foi atendida por nenhum outro veículo de co-municação. O Sindinformática não só apoia como será parceiro no intuito de potenciali-zar a TI em nossa região. Acreditamos que a revista pode fazer com que todos entendam a importância da TI para toda a sociedade.

A revista atende a proposta de trabalho da Comunidade Tecnológica de Goiás (COMTEC), pois oferece condições de divulgação do que é produzido dentro das empresas. “É um meio de estimular a capacitação profissional e potencializar a formação de parcerias”, acre-dita Leandro Martins, presidente da COMTEC.

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Por Vinícius Luz

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ARTIGO: SUA EMPRESA ESTÁPREPARADA PARA O SPED?

ENTREVISTA: MANOEL XAVIER

POLÍTICAS DE INCEN-TIVO À INOVAÇÃO

COMPUTAÇÃO EM NUVEM:

NEGÓCIOS, OPORTUNIDADES E INFORMAÇÕES

A SEGURANÇA E O CONFORTO DA

IDENTIFICAÇÃO POR BIOMETRIA

RASTREAMENTO DE REMÉDIOS: TECNOLOGIA QUE PODE SALVAR VIDAS

Capa da primeira edição:Computação em nu-vens é uma tendência em todos os segmen-tos da tecnologia - Revista com propósito de informar sobre o uso empresarial.

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Políticas dE

incentivoà inovação

EntrEVista: manoEl xaViEr

Revista MarkeTI - Quais são os principais desafios da sua gestão?Um dos grandes desafios é conseguir estender os servi-ços do Sebrae ao maior número possível de empreende-dores. Aqui em Goiás estão em plena atividade 186.388 micro e pequenas empresas devidamente registradas. Somadas aos negócios informais, estimados pelo IBGE em 292.978 empreendimentos, chegamos a um uni-verso de mais de 479 mil empreendimentos. Pensando nisso, empreendemos um arrojado projeto de interiori-zação de nossas ações. Hoje, estamos instalados fisica-mente em 30 municípios, com 11 escritórios regionais e 19 agências. Também ampliamos o horário de aten-dimento em Goiânia, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 12h. Reforçam esse atendimento a nossa Central de Relacionamento Sebrae (0800 570 0800) e nosso site (www.sebraego.com.br). Portanto, conseguimos, em pouco tempo, abrir as portas do Sebrae para um público ainda maior. Mas precisamos avançar ainda mais.

Revista MarkeTI - Qual o atual cenário da economia goiana para o empreen-dedor? As micro e pequenas empresas somam 99% dos empreendimentos em ativida-de em nosso Estado, firmando-se como uma importante e sólida base econômi-ca e social. E os pequenos negócios de hoje já não são mais sinônimos de aven-tura. Tanto que a taxa de sobrevivência no mercado já alcança a 78,4% em dois anos. Aqui em Goiás, a realidade não é diferente. O Governo do Estado tem se esforçado para criar um ambiente favo-rável, seja por meio da oferta de linhas de crédito no Banco do Povo e na Agên-cia de Fomento ou mesmo na celerida-de nos processos administrativos. Um exemplo disso foi a recente inauguração

Manoel Xavier, Diretor-Superintendente do Sebrae Goiás, fala nesta entrevista exclusiva à revista MarkeTI dos principais desafios de sua gestão e das políticas da instituição volta-das para o incentivo à inovação. Ele destaca os programas ‘Sebrae Mais’, ‘SebraeTec’ e o curso ‘Gestão da Inovação – Inovar para Competir’.

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serviços - entrevistA

do Vapt-Vupt Central do Empresário, que funciona na sede da Associação Comercial, Industrrial e de Serviços de Goiás (Acieg).

Revista MarkeTI - E quanto ao setor de tecnologia?O Sebrae tem pelos setores de tecnolo-gia e inovação um grande apreço, pois entende que estes dois segmentos im-pactam diretamente na vida de qualquer micro ou pequena empresa. Por isso, sempre tivemos em nossa carteira pro-jetos específicos para eles. Somos parceiros de diversas incubadoras de empresas de base tecnológica, subsidiamos projetos de design de embalagem, certificação, me-trologia, eficiência energética, gestão ambiental, avaliação de conformidade, indicação geo-gráfica, redução de desperdício e produção mais limpa. Também atuamos com os projetos de ali-mentos seguros e de certificação da qualidade.

Revista MarkeTI - Há alguma ação do Sebrae voltada para o incentivo de uso da Tecnologia da Informação pela micro e pequena em-presa? Temos muitas ações. Esse ano apoiamos a participação de 14 micro e pequenas empresas de Goiás na CeBIT, na Ale-manha, maior feira de Tecnologia de Informação do mundo. Somos co-pro-motores do Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas (MPE Brasil), que reconhece iniciativas de em-presários que investem em conceitos e práticas inovadoras de gestão. Temos em nosso portal ferramentais que auxi-

liam as MPE na sua inserção no comér-cio eletrônico. Também promovemos o Ciclo MPE.net, um dos maiores eventos de capacitação sobre a economia digital do país.

Revista MarkeTI - Que conselho o se-nhor daria para o empreendedor que busca a inovação?Que procure o Sebrae. Nós temos um programa chamado de ‘Sebrae Mais’, composto por um conjunto de soluções específicas e integradas, reunindo di-versas estratégias como consultoria in-

dividualizada, workshops, capacitação, palestras e encontros, com objetivo de apresentar os conceitos de inovação. Temos, ainda, o Programa Sebrae de Consultoria Tecnológica (SebraeTec) e promovemos o curso ‘Gestão da Inova-ção – Inovar para Competir’, que propi-cia ao participante desenvolvimento de suas competências para compreender os conceitos relativos à inovação e os processos de gestão no contexto da pe-quena empresa.

Revista MarkeTI - A Lei Geral da Micro

e Pequena Empresa pode beneficiar os serviços na área de tecnologia e in-formática de Goiânia? Como?O Estatuto Nacional da Microempre-sa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar Nº 123, de 14/12/2006), também conhecido como Lei Geral das Microempresas, abrange as três esferas do poder público. Isso significa dizer que todas as suas disposições serão aplica-das no âmbito federal, estadual, distrital e municipal. O Sebrae tem empreendi-do um esforço muito grande para que

todos os municípios aprovem e apliquem as suas leis. Em Goiás, 164 dos 246 municípios já fizeram o dever de casa. No modelo de lei que o Sebrae encaminha às pre-feituras, há um capítulo específico sobre inovação tecnológica. Diz um dos artigos: “O Poder Público municipal criará a Comissão Per-manente de Tecnologia e Inovação do município, com a finalidade de promover a discussão de assuntos relativos à pesquisa e ao desenvol-vimento científico-tecnológico, o acompanhamento dos programas de tecnologia e a proposição de

ações na área de ciência, tecnologia e inovação”. Em Goiânia, a prefeitura de-senvolve o Programa Goiânia Digital (Lei n° 8.402, de 04/01/2006, alterada pela Lei Nº 9.026, de 24/01/2011), que tem a meta de consolidar a cidade como re-ferência de formação de mão-de-obra qualificada, desenvolvimento tecnoló-gico e negócios da economia digital. O programa concede, como incentivo fis-cal, a redução de até 60% no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ao segmento, passando de 5% para 2% a fatia de recolhimento do tributo.

“temos em nosso portal fer-ramentais que auxiliam as mpe na sua inserção no co-mércio eletrônico. também promovemos o ciclo mpe.net, um dos maiores even-tos de capacitação sobre a economia digital do país. ”

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sEgUrança E conforto

ao alcance de todoSA identificação por biometria apresenta vantagens de custo e eficiência em diversas aplicações

soluções

principais usosas solUçõEs da biomEtria Para o dia a dia

CondomíniosA tecnologia auxilia no controle de acesso de visitantes e presta-dores de serviço nas portarias. O sistema funciona também para controles em áreas privativas como clubes, piscinas e refeitórios.

BoatesAcesso e controle de consumo sem possibilidade de fraudes ou perdas de cartões. O consumidor é identificado pela digital, o que também reduz o custo com impressões e extravios.

AcademiasControle de fluxo, inadimplências e segurança de alunos. A im-plantação do controle biométrico garante segurança para alu-nos, professores e funcionários de academias.

Recursos Humanos – RHPermite o cadastro de funcionários com a identificação associa-da à foto e biometria.

O que antes era ficção científica hoje está ao alcance de todos. A identificação por meio biométrico (uso de caracterís-ticas biológicas individuais como a íris, impressão digital, o formato do rosto ou a geometria da mão) atualmente já é uma realidade acessível a qualquer pessoa ou empresa. A tecnologia, a pro-va de falhas, foi pesquisada e usada du-rante anos apenas por governos para a segurança pública e o cadastro civil.

Atualmente esta tecnologia tem subs-tituído gradativamente outros sistemas de segurança, como o uso de senhas, cartões e crachás, que podem facilmen-te ser furtados ou falsificados. Dentre as vantagens, a tecnologia é eficiente na identificação de usuários e registro de pontos, controle de acessos a áreas de segurança de uma empresa, além de substituir a vigilância humana no acesso a clubes, academias, refeitórios e boates.

O produto certoA escolha da solução biométrica ade-

quada não deve levar em conta somen-te os quesitos financeiros, é uma deci-são que pode determinar a eficiência de

todo o sistema de segurança e controle de acessos.

O engenheiro Marco César Chaul, um dos fundadores da empresa Neokoros, conta que cada empresa possui uma ne-cessidade específica, e que para atendê-la, é necessário a aqui-sição de um produto certo. A recomendação do especialista é de que “além da opção por um bom fabricante/fornecedor, é importante também a esco-lha certa para a sua necessidade”. Itens como velocidade de resposta (tempo que a solução utilizada gasta entre você pressionar o leitor e ser identificado) e nível de segurança também devem ser considerados.

O engenheiro complementa que a bai-xa velocidade de leitura e processamen-to gera um tempo de resposta lento, que dependendo da quantidade de usuários pode gerar filas indesejáveis. Quanto a segurança, a política interna determina a necessidade de controle: “há casos em que há uma necessidade de baixa se-gurança, e outros que demandam uma

validação mais criteriosa, como institui-ções financeiras, que primam pela con-fiabilidade de informações”, Marco César acrescenta ainda que uma consultoria pode indicar o melhor tipo de controle de acesso para cada necessidade, levan-do em conta o ambiente, a sofisticação da solução e o nível de segurança.

“Já tivemos portarias com 12 mil usu-ários cadastrados. Neste caso, o equi-pamento requer uma robustez de har-dware e processamento diferenciado”, enfatizando que a escolha do produto deve ser planejada levando em conta as necessidades específicas da empresa.

Por Vinícius Luz

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PaPElaria modErniZa sistEma dE gEstão E

melHora reSultadoSEmpresa goiana com 28 anos de mercado e abrangência nacional moderniza seu sis-tema de gestão com a implantação de nova ferramenta que centraliza suas ações

Com o aumento das exigências de mer-cado, os empresários estão sendo obri-gados a planejar e controlar cada vez mais suas atividades, e com isso, buscam otimizar seus resultados com o uso de ferramentas de gestão que facilitam o controle de gastos, emissão de notas, re-latórios e o recebimento de mercadorias.

As ferramentas de gestão empresarial, conhecidas como ERP, são soluções que controlam estes processos e definem rotinas administrativas que facilitam o controle do grande volume de informa-ções disponíveis. Com um único sistema integrando todos os departamentos de uma empresa é possível reduzir a complexidade dos processos de venda, tributação, distribuição e faturamen-to. Tudo realizado com menos tempo e maior eficiência.

A papelaria Tributária, atualmente com 28 anos de mercado e sete lojas em Goiânia e Anápolis, já esteve entre as maiores empresas de distribuição no país, além de já ter sido premiada como a empresa do ano pela Câmara de Diri-gentes Lojistas de Goiás (CDL-GO). Nos últimos dois anos a empresa passou por uma reestruturação de seu parque tec-nológico, e atualmente, tem se dedica-do à implantação de seu e-commerce, que representaria sua oitava loja.

Dentro do processo de reestruturação, a papelaria adquiriu o software Winthor, desenvolvido e distribuído pela PC Sis-temas. O projeto do WinThor possui mó-dulo Contábil, responsável pela emissão do relatório financeiro e tributário, que evita qualquer tipo de incoerência nos números finais, que integram as infor-mações de transação eletrônica. A im-plementação foi iniciada em abril de 2009 e teve duração de 2 anos.

O coordenador de contas a receber, Wagner Luiz, que também é professor universitário, conta que a ferramenta adquirida pela empresa possui inúmeras vantagens. “É a possibilidade de integrar em um só sistema as principais funções administrativas da empresa”. Para o professor, o sistema atualmente possui aproximadamente três mil produtos ca-dastrados, e até mesmo a folha de paga-mento está integrada ao WinThor.

Iniciativas de implantaçãoO software usado pela papelaria Tribu-

tária já tem dois anos de implantação, mas antes disso, houve uma tentativa frustrada com outra ferramenta de ges-tão. “Gastamos um valor alto com a com-pra de um sistema que não atendeu a nossa necessidade”, conta o administra-dor da rede de papelarias, Enio Fonseca. Segundo o administrador, inicialmente foi escolhido um software que causou prejuízo ao grupo, ele complementa que o sucesso da nova ferramenta é também fruto de um processo de treinamento que envolveu todos os colaboradores.

Ao todo foram necessários dez meses para a implantação total da nova ferra-menta, divididos em quatro meses ini-ciais oferecidos pela empresa de desen-volvimento do software e seis meses com intensos trabalhos desenvolvidos internamente pela equipe da papelaria. Para Enio, sem o software fica difícil ter um controle total das atividades, pois atualmente o acúmulo e a complexida-de das tarefas impedem o gerenciamen-to eficaz das atividades pertinentes ao negócio. O administrador acredita ain-da que com as atuais exigências fiscais do governo, é impossível manter-se no mercado sem soluções em software.

PessoAs E negócios

Operações financeiras: Centralização e controle dos total dos negócios com o acompanhamento de fluxo e esto-que em todas as unidades da rede. O sistema permite também a integração com softwares de cartões de crédito e bancos com o acompanhamento em tempo real.

Enio Fonseca: o treinamento com os funcionários foi fundamental para o sucesso da ferramenta. Com as atuais exigências fiscais, é impossível man-ter-se no mercado sem um software de gestão.

na práticaadministração

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Por Vinícius Luz

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Atualmente, com a virtualização de praticamen-te todos os tipos de serviços, desde movimentação bancária, emissão de certidões, aquisições de cursos e até mesmo de alguns “encontros”, novos paradig-mas acerca da Tecnologia da Informação estão sur-gindo diariamente e consequentemente novos pa-radigmas devem ser propostos para os profissionais que vão lidar com TI.

Inicialmente, a informação tem se tornado muito valiosa. O maior desafio em lidar com tais informa-ções é que ao mesmo tempo que elas devem estar disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, de-vem estar protegidas, ser confidenciais. Como dispor e ao mesmo tempo proteger? Quanto mais valiosa for a informação, mais competente e comprometido deve ser a pessoa para lidar com elas. O que arma-zenar? Onde? De que maneira? Por quanto tempo? Como será o acesso aos dados?

Além de boa qualificação acadêmica, experiência e certificações, o profissional desta área precisa ser discreto e criar uma ótima rede de contatos, uma vez que os empregadores sempre pedem referências an-tes de contratar um profissional que lidará com da-dos sigilosos. As referências pessoais são critérios de desempate em processos seletivos.

Sobre outro ângulo, somos convidados a lidar com profissões que não existiam até pouco tempo atrás. Não podemos medir competência em algo que nun-ca se fez. Consequentemente, temos um problema: “Como Selecionar um Bom Profissional de TI” se não temos parâmetros?

É preciso entender que muitas vezes a experiência conta pouco, visto que a demanda é para trabalhar com algo inteiramen-te novo, o que se es-pera é que o mesmo seja pró-ativo para ir em busca de novas técnicas e/ou meto-dologias.

Mas e quanto à sua formação acadêmi-ca? Como esse pro-fissional agora não só ajuda em soluções de

tecnologias, mas influencia e alavanca os negócios como um todo, (diferente de algum tempo atrás onde as pessoas que lidavam com TI ficavam “reclusas”), é preciso que ele saiba lidar com os di-versos setores da empresa. O domínio de conhecimento que esse profissional deve possuir, muda a cada instante, por-tanto o mais importante é ter o hábito da formação continuada.

E as certificações, são importantes para este profissional? Ao mesmo tempo como exigi-las em algo que ainda não existe? A certificação é uma garantia de quem contrata principalmente no quesito “tudo está dentro dos padrões exigidos”. As empresas de governança de TI reconhecem a qualificação profis-sional por meio das certificações, e pre-ferem profissionais certificados quando precisam implementar projetos. É uma garantia de quem contrata e que a cor-poração terá retorno positivo.

Se já é um grande desafio selecionar um bom profissional nessa área, penso que mais difícil ainda é mantê-lo quali-ficado. Por isso é preciso que a corpora-ção invista em seus recursos humanos, no sentido de que o profissional tenha orgulho de compor a equipe. É preciso que a empresa proporcione boas condi-ções de trabalho e um ambiente estimu-lante e ameno.

como sElEcionar Um bom

profiSSional de ti

Lucília Gomes RibeiroCoordenadora dos Cursos

de Graduação de TIFaculdade de Tecnologia

SENAC Goiás

Artigo

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Artigo

Marcos Vilela FonsecaPresidente do Sindinformática

Diretor da Canion Software

O Sistema Público de Escrituração Digital, instituído em 2007, é um novo sistema de integração e presta-ção de contas entre o contribuinte e os governos. O objetivo principal é o combate à sonegação e o au-mento de arrecadação pelo crescimento da base de contribuintes. Estima-se que alguns estados já dupli-caram a arrecadação desde a implantação do SPED mesmo sem aumento expressivo de alíquotas, via redução da informalidade.

O SPED é a união de três grandes projetos: A Emissão de Docu-mentos Fiscais Eletrô-nicos, a Escrituração Fiscal Digital e a Escri-turação Contábil digi-tal. Para as empresas o primeiro é o de maior impacto. A cada tri-mestre um novo gru-po de empresas passa a ser obrigado a se en-quadrar e a previsão é de que em primeiro de janeiro de 2013, todas as em-presas passem a emitir apenas Documentos Fiscais Eletrônicos, sejam notas fiscais (produtos e serviços), conhecimento de transporte e em seguida os cupons fiscais também serão eletrônicos.

Esse é o sonho de qualquer fisco, a tributação instantânea, efetuada no momento de cada transação co-mercial. Para as empresas fica a missão de se tornarem mais organiza-

das, já que a relação empresa-fisco está cada vez mais próxima e mesmo que não fisicamente, ela passa a ser sentida com muita intensidade. Grande parte do que antes era apurado e entregue men-salmente ao fisco pelo contador passou a ser obtido on-line e diretamente das empresas. Faz-se necessário uma prepa-ração de processos e sistemas visando

à disponibiliza-ção correta das informações de forma a não ge-rar transtornos futuros, pois, es-ses documentos não podem ser alterados após a entrega (salvo raras e restritas exceções, nor-malmente sobre informações que

não impactam valores fiscais). Além dis-so, caso algum erro seja constatado, o prazo de permissão para cancelamento é curtíssimo. Importantíssima e impres-

“estima-se que os estados já duplicaram a arrecadação desde a implantação do Sped, mesmo sem aumento expressivo das alíquotas” Marcos Vilela - Presidente do Sindinformática

sPEd- sUa EmPrEsa Está

preparada?

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anos e como se não bastasse, precisa ser homologado por entidades certificado-ras estaduais com validade nacional, po-rém outros estados não o reconhecem. Enfim ele é o caos na ordem que o SPED vem produzindo.

Para onde vamos? Fontes do IBPT do ano de 2009 estimavam que graças ao SPED e seus desdobramentos, o Brasil terá até 2014 o menor índice de sone-

gação empresária da América Latina, e até 2019 o índice será comparável ao de países desenvolvidos. Se esse objetivo for alcançado e tudo indica que será, poderá abrir caminho para quem sabe baixar a carga tributária para níveis mais aceitáveis. Quando todos pagam, passam a exigir mais responsabilidade com o gasto público,

o que de certa forma já vem ocorrendo. Interessante vai ser viver num pais com justiça tributária. O Brasil tem o sistema bancário mais avançado do mundo e estamos caminhando para termos tam-bém o mais avançado sistema fiscal e comercial. Quem sobreviver verá.

heterogêneos (B2B), possibilitando uma redução de custos e aumento da segu-rança, o fim do Sintegra, dos formulários e relatórios complexos nas obrigações acessórias e finalmente a eliminação definitiva das caras impressoras fiscais e do controverso, polêmico e odiado PAF - Programa Aplicativo Fiscal, já vão tarde. O PAF, diga-se de passagem, é o ponto vergonhoso dessa revolução fis-

cal digital e nem se deve classificá-lo como participante do arrojado SPED. Aparentemente seus projetistas são da “Idade Média”, pois, tudo é restrito, des-de a reimpressão, o layout, o uso da web, a alteração de um orçamento (preven-da), além de gerar um registro fiscal de 5

“(...) possibilidade de redução de custos e au-mento da segurança” Marcos Vilela - Presidente do Sindinformática

Artigo

cindível será a atuação do contador.Em abril deste ano em Porto Alegre-RS,

teve início um projeto piloto do Cupom Fiscal Eletrônico chamado de (Nota fis-cal eletrônica para o varejo), em lojas parceiras (Colombo, Panvel, Paquetá e Renner)É a última etapa dos Documen-tos Fiscais Eletrônicos. O passo seguin-te será implantar em todo o Brasil. Este último passo é o de maior capilaridade e tem poder para chegar a todos os pontos comerciais do país. Será mui-to importante para que o fisco tenha tudo o que precisa nas mãos poden-do a partir de então, não mais estimar e sim calcular todas as variáveis do negócio do contribuinte, tudo a um clique em poderosos computadores responsáveis pelo armazenamento dos gigantescos dados fiscais e do fiscal que nem mesmo precisará se deslocar até a empresa para autuar irregularidades.

Se olharmos pelo lado bom (e ele exis-te) o ganho na agilidade das operações, maior integração via troca desses ar-quivos padronizados entre os sistemas

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ou aquela cultura/variedade? Qual o ganho ou prejuízo ele terá se o mesmo arriscar, nos vários cenários possíveis planejados?

Para muitos, isso ainda continua sen-do utopia, para outros continua sendo ignorância em acreditar que na prática as coisas não poderão acontecer desse jeito. E para a minoria isso representa um desafio empreendedor de melhorar seus resultados, processos e índices de produtividade e ganho.

A tecnologia da informação, então, além de ser usada nas má-quinas, pas-sou a vigorar também nos e s c r i t ó r i o s rurais, de tal forma que, com o contro-

le eficiente de seus processos e gastos, e um sistema de gerenciamento, por exemplo, passa a cruzar informações sejam elas relacionadas ou correlaciona-das à atividade em questão, e com isso o resultado é a resposta para várias das perguntas anteriores. E dessa forma um produtor passa a ter uma transparência na gerência de seu negócio, que até en-tão, não se imaginava obter, da mesma forma que não se poderia imaginar que inventariam máquinas como essas de hoje que fazem parte do dia a dia de muitos empresários rurais, altamente tecnificadas.

Todavia, isso também nos faz acreditar que ainda há inovações a serem apresen-tadas ao mercado, sejam elas aplicadas em produtos ou em conhecimento. Mas mostra também que o uso das tecnolo-gias da informação, não só resulta em bons aumentos de produtividade como também frutifica na eficiência adminis-trativa de como gerir melhor o negócio que antigamente era conhecido como fazenda ou apenas sítio e hoje passar a ter importância como empresa rural.

o Uso E frUto da tEcnologia da informação PElo

empreSário rural

Sidney dos SantosAdministrador, empresário,

docente, palestrante, consultor, especialista

em marketing, agro- negócio e mestrando

em administração.

É fato e notório que o mundo passou por transfor-mações que impressionaram até os menos adeptos ao uso de novas tecnologias. Os avanços em infor-mação e geração de novas linhas do conhecimento em vários setores da ciência e do humanismo como a nanotecnologia e estudos psíquicos da espiritualida-de puxaram as várias formas de se aplicar tais conhe-cimentos em questão.

No agronegócio não foi diferente, as mudanças che-garam para ficar e o produtor passa a entender que investir em gestão de informação passar a ser, além de um diferencial competitivo, muito estratégico para o aumento da sua margem de ganho (rentabilidade). Vale lembrar que o produtor é apenas um assíduo expec-tador, que olha todo dia pela janela, um fator chamado “mercado” formar o preço de venda de seu produto (com-modities), ou seja, o empre-sário rural é apenas um mero “tomador” de preço.

Vale ainda ressaltar que durante muitos anos, falar em investimento de tecnologia por parte do em-presário rural, era quase sinônimo em dizer que o mesmo estava investindo em máquinas altamente tecnificadas e equipadas com muitos componentes eletrônicos, em algum tipo de curso de capacitação dos seus funcionários que juntos poderia lhe ofere-cer um salto de produtividade e ganhos relevante.

A geração do conhecimento trouxe mais inova-ções, como por exemplo, a agricultura de precisão que segundo Wikipédia, consiste na prática agrícola na qual utiliza-se tecnologia de informação baseada no princípio da variabilidade do solo e clima. A partir de dados específicos de áreas geograficamente re-ferenciadas, implanta-se o processo de automação agrícola, dosando-se adubos e e defensivos, ou seja, em outras palavras, o produtor passa a economizar nas aplicações de fertilizantes e defensivos, através do mapa de necessidades físico-químicas do solo em relação a cultura escolhida para plantio.

Sem dúvida é um grande avanço, mas ainda há mais frutos para colher com o uso de informações geren-ciais como, por exemplo, a eficiência administrativa, pois, qual o nível de gestão aplicado ao negócio o produtor compreende se se comparar com ele pró-prio? Quanto competitivo ele está em resultados de produtividade e custos? Qual o risco de cultivar esta,

“(...) o produtor passa a ter uma transparência na gerência de seu negócio” Sidney dos Santos - Administrador

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EmPrEsa tEm mais ProdUtiVidadE com

computação em nuvemMultidata oferece serviços da gigante americana

Google para o mercado corporativo local

O acelerado crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) goiano tem atraído a vinda de grandes empresas e investido-res de diversas partes do mundo. Desta vez, a gigante norte-americana Google anuncia a parceria com a empresa goia-na Multidata, que desde abril passou a representar a marca na região.

O principal produto oferecido pela par-ceria é o pacote intitulado Google Apps for Business, composto de sistemas de gestão e fa-c i l i t a d o r e s de uso de in-ternet para negócios. A primeira de-monstração dos recursos do pacote de ferramen-tas ocorreu durante o Multidata Google Day, que apresentou a estratégia da Google para o mercado cor-porativo de pequenas, médias e grandes empresas. Na ocasião, foi apresentado para empresários as vantagens do con-ceito de cloud computing (computação em nuvem).

O grupo Multidata e executivos repre-sentantes da Google mostraram toda a infraestrutura que está por trás dos pro-dutos e serviços inovadores da empresa e a sua constante evolução, que muda

o paradigma de trabalho, pois uma das tendências do mundo atual é comparti-lhar informação a todo o momento.

O Gerente Regional de Vendas da Goo-gle, André Serpa, quebrou um tabu de que os produtos de gestão na internet são apenas para empresas de grande porte: “Não importa se estamos falando de mi-cro, médias e grandes empresas/corpora-ções. Qualquer um pode adotar o paco-te”. O gerente explicou que se a empresa

tiver até dez u s u á r i o s , não há cus-to, o pacote é grátis. Aci-ma disso, o preço anual médio é de 50 dólares por usuário a c r e s c i d o de impostos

e custos dos serviços de consultoria do parceiro Google Enterprise.

O diretor de Pré-vendas da Google América Latina, Fernando Teixeira, ressal-tou a importância da evolução digital e a integração com o atual sistema de inter-net móvel. “As decisões não te esperam chegar ao escritório. Hoje é tudo rápido, prático, instantâneo. Além disso, a com-putação em nuvens pode ser usada em qualquer dispositivo que tenha acesso à internet”, ressaltou o diretor.

rePortAgemde cAPA

“as decisões não espe-ram sua chegada ao es-critório. Hoje é tudo rápi-

do, prático e instantâneo” Fernando Teixeira - Diretor de Pré-vendas da

Google América Latina.

Por Multidada e equipe MarkeTI

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A diretora da Multidata, Helenir Quei-roz, que também é presidente da As-sociação do Comércio e Indústria do Estado de Goiás (Acieg), e o diretor, Adalberto de Queiroz destacaram que a parceria representa um reconhecimento da força do mercado goiano, da capaci-dade das empresas locais e da capacita-ção do Grupo Multidata.

Vantagens do Google AppsA chamada computação em nuvem

consiste na possibilidade de armazenar dados em servidores externos e de uti-lizar softwares sem que estes estejam instalados no computador. Para isso, é necessário somente acesso à Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, independente de plata-forma.

A engenheira de computação Danielle Oliveira conta que o conceito traz tam-bém comodidade e segurança para o usuário, pois a política de segurança e as atualizações dos softwares são im-plementadas de forma automática pela empresa prestadora do serviço, sem necessidade de se manter uma infraes-trutra específica. A engenheira comple-menta que o ganho também passa pelo aumento de produtividade: o armazena-mento e compartilhamento de arquivos em nuvens oferece a possibilidade de acesso de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, sem a necessidade de

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a ferramenta ajuda a apro-ximar clientes e colaborado-res, pois possibilita o com-partilhamento de arquivos, a comunicação em trânsito e o histórico de conversas”. denise patrus – diretora de controla-

doria da pc Sistemas

a facilidade de uso das ferramentas da google pos-sibilitam uma rápida assi-milação de nossos colabo-radores”.marcos dollis – gerente de ti da use

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ação

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instalação de programas, defende.No caso específico do Google Apps,

Danielle defende que o principal ponto positivo do pacote é a capacidade de in-tegração de todas as ferramentas na pla-taforma Google, como e-mails, agendas, contatos, calendários, documentos, que podem ser acessadas facilmente em smar-tphones, o que elimina o uso constante de computadores e acelera o tempo de execução de cada tarefa, gerando mais produtividade para as empre-sas. A popularidade dos serviços Google também facilita a assi-milação pelo usuário e estimula o trabalho em equipe de forma simultânea e com recursos com-partilhados.

Ainda de acordo com a en-genheira, a computação em nuvem proporciona economia com licenciamentos de softwa-re, atualizações e infraestrutura de har-dware, aumentando a capacidade do trabalho com dispositivos móveis e mais produtividade para as empresas. A con-fiabilidade dos recursos e da seguran-ça da informação é o grande trunfo da marca Google, conhecida mundialmen-te pela inovação, tecnologia e segurança de seus sistemas.

Em GoiásNo mercado regional, os dois

bons exemplos no ambiente corporativo goiano são a USE Móveis e a PC Sistemas. Os dois primeiros grandes usuários de Google Apps for Business em Goiás

mostram-se satisfeitos com a escolha da Google e do apoio do parceiro Multida-ta, responsável pela configuração e per-sonalização dos aplicativos, migração e suporte na regional.

A diretora de controladoria da PC Sis-temas, Denise Patrus, conta que a empresa aderiu ao Goo-gle Apps há aproxi-

madamente dois meses. Ela aponta que para as grandes corporações, a padro-nização do trabalho e a capacidade de controle e acesso aos dados possibilitam maior agilidade nas operações.

Na USE Móveis, o gestor de TI Marcos Dollis relata que há uma rápida adesão dos colabo-radores: “A popularidade das ferramentas já traz uma em-patia inicial com os usuários, já acostumados a operar e-mails e contas da Google”, relata. Nos processos empresariais, o ges-tor conta que o Google Apps está mudando a forma como sua empresa trabalha, em ven-das, na colaboração interna e na agilidade com e-mail e dispositivos móveis, como ce-lulares inteligentes e tablets, ressalta.

‘a computação em nuvem proporciona economia com licenciamentos de software, atualizações e infraestrutu-ra de hardware, aumentan-do a capacidade de trabalho e (...) a produtividade dasempresas.” Danielle Gomes - Engenheira de computação

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Acesso a informações de qualquer lugar e dispositivo, como computador, celular ou tablets;

Atualização contínua de novas funcionalidades, sem custos adicionais;

Serviço de segurança que não requer nenhum tipo de instalação nos computadores;

Suporte 24/7 com atendimento em português;

Redução de custos com compras de licenças e infraestrutura;

Gerenciamento de serviços de acordo com a demanda.

principais vantagens

Servidor de e-mail personalizado (seunome@domíniosuaempesa) com 25 GB por usuário;

Calendário que permite o compartilhamento de compromissos entre colaboradores;

Espaço para armazenamento de arquivos de forma organizada com possibilidade de compartilhamento;

Permite a criação e edição de textos, planilhas e/ou apresentações de documentos em equipe;

Comunicação por voz e vídeo (videoconferência), envio de mensagens de texto e transferência de arquivos entre sua equipe;

Construção de sites de forma fácil e compartilhada entre os colaboradores, com o conteúdo integrado às pesquisas do Google.

principais serviços

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tizando sobre o papel vital que a segurança representa para o sucesso do negócio da empresa, no entanto, é necessário vincular à alta direção um setor responsável pela segu-rança da informação e executar programas de conscientização interna.

A formação de profissionais na área de se-gurança por treinamentos em programação segura e métodos de exploração de vulne-rabilidades. A grade curricular das universi-dades continuam gerando profissionais com profundos conhecimentos em programação, banco de dados e desenvolvimento de siste-mas, mas não se adaptaram à necessidade de abordarem tópicos de segurança, este conhecimento normalmente vem em pós-graduações ou treinamentos.

A última fase deste ciclo, o desenvolvimen-to, relaciona-se com processos que adotam metodologias de desenvolvimento e testes que garantam a segurança do software e leva à geração de programas com baixa taxa de vulnerabilidade.

Para implantar um processo de gestão de segurança da informação aliado ao desen-volvimento seguro de software existem al-gumas normas, metodologias e ferramentas que podem auxiliar todo o processo. Entre eles podemos citar: A norma técnica bra-sileira “ABNT NBR ISO/IEC 27001:2006” que estabelece os requisitos para a implantação de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação.

Equilibrando bem a balança entre gestão, ferramentas e cultura de segurança, os riscos relacionados à vulnerabilidades em softwa-res e sistemas podem ser consideravelmente reduzidos, levando a organização a um novo patamar na qualidade dos produtos que en-trega a seus clientes.

sUas informaçõEs

eStão SeguraS?

Artigo

São inúmeros os benefícios de um mundo conectado, com empresas e serviços cada vez mais acessíveis em dis-positivos como notebooks, telefones, ipads e quantos ou-tros forem possíveis imaginar. Porém, esta conectividade esconde armadilhas às empresas e usuários desavisados, que muitas vezes não tomam os cuidados necessários en-quanto acessam o meio digital. Danos à imagem pessoal e corporativa resultando em prejuízos financeiros nada virtu-ais acontecem rotineiramente. Conheça algumas medidas capazes de reduzir os riscos que tornam seu negócio alvo dos tão famosos “hackers” de computadores.

Sabendo que a informação é o maior ativo do mundo cor-porativo moderno, é preciso que a mesma seja resguarda-da de forma segura, a fim de garantir três princípios básicos da segurança da informação: Confidencialidade (pode ser acessada somente por pessoas ou entidades devidamen-te autorizadas), Disponibilidade (deve estar disponível no momento que for necessária) e Integridade (deve ser en-tregue na forma original em que foi gerada).

Estudos publicados pela Cenzic comprovam que hoje, nove em cada dez sites/sistemas na internet estão vulne-ráveis a ataques, um indicador claro de que a segurança no desenvolvimento de software ainda não é uma questão primordial para muitos dos desenvolvedores. Estatísticas divulgadas pelo CERT.br (Grupo de Resposta a Incidentes de Segurança para a internet brasileira) apontam que os ataques visando o comprometimento de servidores web vem crescendo, de abril a junho de 2012 passaram dos 10.000 incidentes.

Para evitar este cenário, o conceito de desenvolvimento seguro deve ser inserido no ciclo de desenvolvimento de software, garantindo que o produto final seja criado no prazo, aproveitando a janela de mercado para seu lança-mento, mas com um nível de segurança capaz de garantir seu funcionamento, mesmo que exposto a ameaças. Este ciclo de produção seguro, geralmente é composto pelas se-guintes fases: Engajamento, Formação e Desenvolvimento.

O Engajamento dos envolvidos no processo de desen-volvimento para mudar a cultura organizacional de que segurança é um custo ao invés de investimento, conscien-

Eduardo Serrano - Eth0 Atua na área de segurança

da informação desde 2002, trabalhou em diversas

instituições financeiras e no Governo Federal.

Lider do capítulo OWASP Goiânia, atualmente é

consultor freelancer de empresas em todo o país.

Anúncio da gráfica

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Desde 2009, a lei federal número 11.903 daquele ano criava o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, envol-vendo desde a produção à comerciali-zação, prescrição médica e todos os demais tipos de movimentação previstos pelos controles sanitários. A lei também prevê que o Sistema seja implantado gradualmente no decorrer de três anos, sendo o pri-meiro ano destinado à definição dos requisitos que envolvem os fabricantes e fornecedores de me-dicamentos, e o último ano, 2012, a fase final que envolve os consumi-dores (pacientes).

Inicialmente, a idéia era que a AN-VISA (Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária) firmasse um acordo com a Casa da Moeda para a confecção de selos ou etiquetas de identificação de fármacos, similar ao mercado de cigarros. Estas eti-quetas iriam garantir a rastreabilidade dos medicamentos, desde a produção

até o consumidor final. No decorrer deste período foram rea-

lizados testes que indicaram a necessi-dade de descentralização da produção

das etiquetas de identificação. Com isso, a impressão das etiquetas ficará a cargo de cada fabricante de medicamentos, com modelo de código Data Matrix, que ao contrário do código de barras comum, pode armazenar milhares de informações ao mesmo tempo, como

números, letras e outros dados. A padronização valerá para todos os

estados ou fabricantes do país. A im-pressão de um código 2D DataMatrix

será a principal ferramenta para ga-rantir a rastreabilidade e o controle sanitário dos medicamentos, pois conterão algumas informações tais como, lote, validade, GTIN e um se-rial único por unidade produzida.

Sistema goianoEm Goiás, a empresa TOP Auto-

mação, em parceria com a Anellus Tecnologia, está preparando uma solução para atender a este novo mercado. O diretor comercial da

Top, Rafael Barbosa, conta que os estu-dos e o desenvolvimento do software já se encontram em fase avançada. “Esta-mos aguardando a normativa da ANVI-SA para providenciarmos a homologa-ção do nosso produto”, disse o diretor.

A parceria entre as duas empresas

tEcnologia QUE PodE

Salvar vidaSA ANVISA deve publicar no segundo semestre a normativa que regulamenta os sistemas de rastrea-

mento de remédios em território nacional. Uma parceria de duas empresas goianas sai na frente e cria sistema que garante autenticidade de medicamentos e ajuda no controle sanitário de fármacos

“o Sistema nacional de controle de medicamentos funcionará com tecnologia que garantirá a rastreabili-dade e o controle sanitário dos medicamentos”

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Por Vinícius Luz

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goianas visa otimizar o processo de de-senvolvimento do sistema. A Anellus Tecnologia trabalha com softwares para gestão e sua integração com compo-nentes e equipamentos. Por sua vez, a TOP Automação disponibiliza equipa-mentos e hardwares envolvidos em to-das as etapas da produção, distribuição e comercialização.

Para o presidente da Anellus, Juliano Oliveira, um dos pontos mais importan-tes é garantir a farmacovigilância. A AN-VISA realiza, juntamente com as vigilân-cias sanitárias dos estados e municípios, o acompanhamento dos medicamentos que já estão no mercado. “Esse novo mecanismo de vigilância ajuda a salvar vidas, pois aumenta a abrangência do controle e evita a comercialização de medicamentos falsificados e com prazos de validade vencidos”, defende Juliano.

LegislaçãoA lei que criou o Sistema Nacional de

Controle de Medicamentos prevê o ras-treamento de todos os medicamentos fabricados e/ou destinados ao merca-do interno. Para isso, cada unidade fa-bricada terá a impressão do código 2D em sua embalagem. Essa identificação única é denominada IUM e será a ferra-menta base para o sistema eletrônico de rastreabilidade.

como vai funcionararQUitEtUra do sistEma dE monitoramEnto

A união de duas empresas goianas - TopAu-tomação e Anellus - desenvolveu a solução adequada para o rastreamento de fármacos, da produção ao consumidor final. As empre-sas goianas sairam na frente e aguardam a publicação da normativa da ANVISA para a homologação do sistema.

tecnologiAAPlicAdA

Rafael Barbosa e Juliano Oliveira: parceria para o desenvolvimento de soluções.

ProdUção armaZEnamEnto

distribUição consUmidor final

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A indústria imprimirá o selo com o có-digo do medicamento. Todas as infor-mações serão enviadas para o banco de dados da empresa e compartilhados com o órgão regulador.

O depósito de armazenamento também registrará a passagem do produto. Todo o processo visa facilitar o rastreamento dos medicamentos com o registro de seu histórico

A distribuição também passará por controle: Será registrada data de rece-bimento, embarque e destino das mer-cadorias.

As farmácias deverão informar ao banco de dados central os dados da origem e da venda ao consumidor final. O moni-toramento de uso e prescrição de medi-camentos se tornará mais eficiente

Com a implantação do sistema, os agentes fiscalizadores terão acesso ao percurso dos me-dicamentos, desde a produção ao consumidor final. A medida tornará possível constatar se o medicamento é genuíno ou não.

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O empresário goiano acaba de ganhar um novo conceito de pronto atendimento: O Vapt Vupt Central do Empresário, uma alternativa para reduzir de 60 para 20 dias o tempo de registro de uma empresa.

Vapt Vupt para o empresário

O 1º Fórum Goiano do SPED foi realizado no dia 7 de agosto. Estiveram presentes 300 profissionais das áreas contábil, financeira, recursos humanos e de departamen-to pessoal. Sete renomados profissionais da área tributária marcaram presença em Goiânia transmitindo, seus conhecimentos sobre a adaptação à digitalização de pro-cessos e a interação com os sistemas fiscais das redes Federal, Estadual e Municipal.

Um mundo novo na contabilidade financeira e tributária

negócios & inovações

A Associação Nacional de Pesquisa e De-senvolvimento das Empresas Inovado-ras (Anpei) inaugurou, no final de julho, o escritório regional de Goiás, presidido por Rafael Barbosa, da TOP Automação.

Escritório regional

A arte digital de administrar

Está previsto para setembro o lançamen-to da primeira incubadora do CEILOG, o Centro de Excelência e Inovação e insti-tuto de pesquisa para o desenvolvimen-to de soluções em Logística. A novidade promete impulsionar a competitividade das empresas na cadeia de abastecimen-to e apoiar o crescimento sustentável de suas operações.

Inovação em Logística

Pesquisa divulgada pela empresa BEMA-TECH mostra que a automação comercial e industrial tem sido absorvida por to-dos os segmentos da economia brasilei-ra. Dentre os destaques estão os postos de combustíveis e as farmácias, com 88 e 77%, respectivamente, e na lanterna da lista, o ramo de locação de veículos, com aproximados 8%. A pesquisa foi realiza-da em todo o varejo brasileiro.

Automação

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dia a dia

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Transformar o computador em uma ferramenta de gestão tem sido um desafio para vários gestores. Com este e outros painéis, o CONAD 2012 já é aguardado por ges-tores de todo o Brasil. Neste ano, o congresso será realizado de 27 a 29 de setembro, no Centro de Convenções. Informações e inscrições no portal www.conad.adm.br.

Startup Weekend Mais de 600 empresas criadas nos even-tos realizados em 25 países. Em novem-bro será a vez de Goiânia! O Startup We-ekend Goiânia será a oportunidade de conhecer a filosofia, compartilhar ideias, conhecer pessoas, formar equipes e lan-çar startups! Informações no site www.goiania.startupweekend.org

Humor

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