revista mba maio 2015 edição 010

40

Upload: mundo-brasileiro-aotearoa

Post on 22-Jul-2016

223 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Revista MBA, a revista dos brasileiros na Nova Zelândia

TRANSCRIPT

Page 1: Revista MBA Maio 2015 Edição 010
Page 2: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Fale com os brasileiros da Nova Zelândia

Tem algo a falar para essa imensa comunidade verde e amarela vivendo em terras kiwis? Conte conosco para passar sua mensagem para os milhares de brasileiros da Nova Zelândia.

Nós estamos aqui!

Anuncie: [email protected]

Page 3: Revista MBA Maio 2015 Edição 010
Page 4: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Numa  época  onde  uma  menina  adolescente  afegã  (Malala  Yousafzai)  ganha  o  Nobel  da  paz  pela  sua  luta  a  favor  da  educação  de  outras  jovens  como  ela,  onde  o  movimento  Lean  In,  da  COO  do  facebook  Sheryl  Sandberg  moEva  mulheres  a  assumirem  riscos  e  se  lançarem  em  busca  de  seus  objeEvos  sem  medo  e  onde,  possivelmente,  a  maior  potência  econômica  mundial  pode  eleger  sua  primeira  presidenta  (Hillary  Clinton),  é  impossível  não  observar  uma  mudança  nos  caminhos  pelos  quais  vemos  as  mulheres  na  nossa  sociedade.      Nesse  quase  um  ano  de  Revista  MBA  percebi  que  é  inegável  a  parEcipação  e  envolvimento  de  algumas  mulheres  incríveis  na  comunidade  brasileira  da  Nova  Zelândia.    Nesses  úlEmos  meses  Eve  o  privilégio  de  ter  conhecido  mulheres  inteligentes,  ambiciosas,  corajosas,  cheias  de  personalidade  e  com  muita  sede  de  contribuir  em  prol  de  uma  sociedade  mais  justa.  Por  isso  esse  mês  a  revista  é  dedicada  a  nós,  mulheres.      A  matéria  mais  importante  dessa  edição,  é,  sem  dúvidas,  o  arEgo  sobre  Violência  DomésEca.  As  quatro  brasileiras  que  generosamente  comparElharam  suas  histórias  com  a  gente  esperam  que  seus  caminhos  não  se  repitam  e  que  outras  mulheres  saibam  o  que  fazer,  o  quanto  antes,  para  saírem  de  relações  abusivas.      Nossa  colunista  Camila  Nassif  escreveu  sobre  a  saúde  Xsica  e  mental  da  mulher  e  da  necessidade  de  se  colocar  em  primeiro  lugar,  e  com  um  texto  cheio  de  personalidade  e  empolgação,  Isabelle  Mesquita  fala  do  poder  de  ser  você  mesma  e  não  cair  nos  padrões  impostos  pela  sociedade.  Seja  livre!      Na  nossa  capa,  quatro  dos  cabeleireiros  brasileiros  que  mais  badalam  as  madeixas  das  mulheres  na  Nova  Zelândia,  Amanda,  Caroline,  Daniel  e  Gisele  dividem  com  a  gente  a  sua  trajetória  trabalhando  aqui,  suas  dificuldades  e  o  que  é  trend  para  o  resto  do  ano.      Ainda  temos  uma  coluna  nova,  com  Luiza  Veras,  Erando  todas  as  suas  dúvidas  sobre  impostos  e  contabilidade  na  NZ,  e  Rosana  Melo  escreve  um  arEgo  completo,  bem-­‐feito,  claro  e  simples  de  entender  sobre  os  Diplomas  neozelandeses  (mais  ou  menos  o  nosso  curso  técnico  brasileiro)  e  como  esse  curso  pode  ser  seu  pontapé  inicial  no  processo  de  imigração  à  Nova  Zelândia.      Duda  Hawaii,  um  dos  nossos  fotógrafos  colaboradores,  escreveu  um  texto  empolgante  sobre  a  sua  travessia  do  Tongariro,  uma  das  caminhadas  mais  bonitas  do  mundo  (com  fotos  espetaculares)  e  Peterson  Fabricio,  nosso  agente  de  imigração  de  plantão,  fala  do  visto  de  trabalho  aberto  dado  aos  que  se  formam  por  aqui.      Tem  informação  para  todos  os  gostos.  Se  divirtam!  ���   Cristiane Diogo

MBA Maio– Edição 10

Nº4/2015

WWW.REVISTAMBA.CO.NZ

Editorial���

EDIÇÃO  CrisEane  Diogo  

 DIAGRAMAÇÃO  CrisEane  Diogo  

 COLUNAS  

Peterson  Fabricio  Camila  Nassif  Luiza  Veras  Duda  Hawaii  

 FOTOGRAFIA  Rafael  Bonado  Duda  Hawaii  

 CAPA  

Monique  Derbyshire    

PARA  ANUNCIAR  [email protected]  

 COLABORADORES  Abril  2015  

Mauricio  Pimenta    

AGRADECIMENTO  Abril  2015  Amanda  Cabral,  Caroline  Nihomatsu,  Daniel  Cunha,  Giselle  Chaves,  Lena  Nascimento,  Regina  Santos,  Patricia  

Dalcuque,  Claudia  Kikuchi,  Luiza  Veras,  Rosana  Melo,  Isabelle  Mesquita,    

Rita  Oliver.        

A Revista MBA é uma publicação independente com a finalidade de informar a comunidade brasileira da Nova Zelândia e dilvulgar produtos e serviçoes que sejam do interesse dessa comunidade. A versão online desta publicação é gratuita. É proibida qualquer reprodução impressa ou digital, cópia do conteúdo, matérias, anúncios ou elementos visuais, bem como do projeto gráfico apresentados na Revista MBA com base na LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, com respaldo internacional.

Page 5: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

MBA Brasil na Nova Zelândia

Conteúdo

BRASILEIROS FAZENDO A CABEÇA DAS MULHERES NA NZ

[6]  

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER A história de 4 mulheres brasileiras e sua luta

IMMIGRATION CONNECTIONS Vistos para quem acabou de se formar na NZ

COPA DO MUNDO DE FUTEBOL SUB-20 NZ com gosto de futebol

VEJA AINDA… RECEITA [38] SOU ASSIM E DAI? (20)

[14]  

[26]  [36]  

EXERCICIO E SAUDE A mulher e sua saúde física e mental.

[34]  

Organização: Apoio:

WWW.MAMAEBRASILEIRAAOTEAROA.CO.NZ  

DICAS DE CONTABILIDDE Aprenda tudo sobre seus impostos

[28]  

CURSOS TECNICOS NA NZ (DIPLOMAS)

[21]  

Page 6: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

F

MULHERES NA NZ

alar que as brasileiras são vaidosas e tem um carinho especial pelos seus cabelos não é novidade. De acordo com uma pesquisa do Ibope de 2011, a brasileira leva, em média, 35 minutos lavando, secando e arrumando seus cabelos diariamente fora visitas muitas vezes semanais ao salão. E os cabelos são tão importantes na nossa cultura que muitas técnicas de alisamento, coloração e tratamento nascem no Brasil para virar tendência mundial. Aí a gente vem para a Nova Zelândia, deixa nosso tão fiel cabeleireiro de lado e não sabe o que fazer...

OS BRASILEIROS QUE  FAZEM A CABEÇA DAS  

Foto

: Fo

tolia

Page 7: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Em  inglês  existe  uma  expressão  idiomáEca  chamada  “bad  hair  day”,  que  quer  dizer  um  daqueles  dias  que  nada  funciona  no  seu  cabelo.  Se  você  morar  em  Wellington,  a  capital  neozelandesa  famosa  pelo  seus  dias  de  muita  ventania,  em  Queesntown  ou  Christchurch  onde  temperaturas  chegam  abaixo  dos  5  graus  no  inverno  e  não  tem  como  sair  sem  gorro,  ou  mesmo  em  Auckland,  com  seu  tempo  imprevisível  e  um  dia  ensolarado  vira  chuvoso  em  questão  de  minutos,  provavelmente  você  já  teve  um  (ou  vários)  bad  hair  days.    As  brasileiras  também  têm  invesEdo  em  mudanças  de  look  com  a  ajuda  de  produtos  de  alisamento  e  Entura.  Segundo  o  estudo,  quase  metade  afirma  ter  procurado  formas  de  alisar  os  cabelos,  sendo  a  escova  progressiva  a  campeã,  com  93%  de  adeptas.  No  ramo  da  Entura,  o  número  também  é  alto:  86%  das  entrevistadas  já  Engiram  os  cabelos  alguma  vez.  O  loiro  é  campeão  na  preferência  das  mulheres,  usado  por  74%  das  que  usam  Entura  mensalmente.      

Se  você  está  aqui  temporariamente  dá  para  aguentar  alguns  meses  sem  fazer  sua  progressiva  ou  Entura,  mas  quando  os  meses  passam  as  ser  anos  e  a  vida  e  você  percebe  que  sua  história  com  a  Nova  Zelândia  vai  ser  mais  do  que  passageira,  não  tem  mulher  nenhuma  que  não  pense:  “E  agora,  José?  Quem  vai  cuidar  dos  meus  cabelos?”    Existem  franquias  de  salões  maravilhosos  por  aqui,  mas  muitas  brasileiras  acham  que  às  vezes  eles  não  estão  acostumados  com  o  nosso  Epo  de  cabelo  e  ainda  preferem  falar  português  com  aquele  a  quem  vamos  confiar  e  entregar  nossas  madeixas:  nosso  cabeleireiro!    A  gente  conversou  com  4  dos  cabeleireiros  brasileiros  mais  proeminentes  em  Auckland.  Se  você  perguntar  por  aí,  provavelmente  vai  ouvir  o  nome  de  um  deles  como  o  cabeleireiro  da  fulana  ou  sicrana.  E  muitas  vezes  eles  até  organizam  viagens  ao  redor  do  país  para  não  deixar  ninguém  na  vontade.  Conheça  Amanda  Cabral,  Caroline  Nihomatsu,  Daniel  Cunha  e  Giselle  Chaves.  Nossos  superstars  da  tesoura.          

Daniel Cunha, foto arquivo pessoal

Page 8: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

“SE O MELHOR AMIGO DO HOMEM É O CACHORRO, O DA MULHER É O CABELEIREIRO…”

Ditado  Popular  

Amanda Cabral, foto arquivo pessoal

Giselle Chaves , foto arquivo pessoal

Caroline Nihomatsu, foto arquivo pessoal

Page 9: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Amanda Cabral De  Santa  Catarina,  na  NZ  desde  2007  

Caroline Nihomatsu De  CuriEba,  na  NZ  desde  2014  

“Concluí  o  curso  de  cabeleireira  no  Brasil  no  final  de  2005.  Tive  um  ano  de  experiência  na  área  antes  de  vir  para  a  NZ.    Trabalhei  para  uma  senhora  de  60  anos  e  absorvi  o  máximo  que  pude  do  talento  e  experiência  que  ela  Enha.      Fazer  cabelos  tem  seus  temores  em  alguns  aspectos  sim.  A  minha  maior  dificuldade  foi  diferenciar  a  clientela  brasileira  de  uma  clientela  "estrangeira"  .  Por  exemplo:  no  Brasil  você  trabalha  fazendo  de  "tudo"  um  pouco.  Aqui,  quando  começamos  a  trabalhar  num  salão  kiwis  você  inicia  a  fazer  somente  shampoos  (lavar  cabelos),  depois  passa  a  fazer  colorações    (ser  colorista),  depois  você  é  treinado  a  ter  exatamente  as  mesmos  skills    de  uma  cabeleireira  que  faz  todos  os  Epos  de  corte.    

Posso  dizer  que  fui  muito  sortuda  por  ter  começado  a  trabalhar  num  salão  de  Kiwis  4  meses  após  minha  chegada  no  país.  Isso  me  ajudou  a  me  conectar  nas  técnicas  (aqui  temos  técnicas  de  segurar  pentes  e  tesouras  da  mesma  forma  que  o  restante  dos  profissionais  no  mesmo  salão)  e    novas  tendências.      Eu  tenho  bastante  clientes  brasileiras  mas  também  trabalho  com  outras  nacionalidades  pois  a  NZ  está  cheia  de  estrangeiros.  A  mulher  que  me  procura  é  uma  mulher  que  já  não  aguenta  ver  seus  cabelos  com  uma  raiz  enorme,  cabelos  com  cachos(  para  as  que  alisam  os  cabelos),  não  esquecendo  da  mulheres  que  já  não  aguentam  ver  longas  duplas.  Minha  clientela  é  baseada  numa  clientela  feliz  quando  deixam  meu  salão.  “      

Vim  do  Brasil  há  pouco  tempo  e  venho  trabalhando  em  salões  há  alguns  anos  mas  nunca  Eve  experiência  em  outros  países.      Pra  mim  foi  a  língua  é  a  maior  dificuldade  aqui.  Os  produtos  usados  e  as  tendências  e  esElos  mais  requisitados  também  são  diferentes  e  é  preciso  chegar  e  já  ficar  de  olho  nos  Hair  style,  e  procurar  a  melhor  forma  pra  se  adaptar  aos  esElos,  que  são  geralmente  mais  curtos  e  claros.      

Fiz  os  cursos  para  cabeleireiro,  o  escova,  hidratação,    corte  e  colorimetria  no  Brasil.  Também  fico  ligada  na  internet  para  saber  e  estudar  tendências  e  atualizações.      Por  enquanto  meu  público  é  bem  diversificado  no  salão.  Brasileiros,  samoanos,  indianos,  chineses  e  tantas  outras  raras  mulheres.  Mas  como  cheguei  há  pouco  ainda  atendo  mais  brasileiras.”      

FALE COM A AMANDA: 021 179 8126

FALE COM A CAROLINE: WWW.FUSIONOFBEAUTY.CO.NZ

Page 10: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Daniel Cunha De  São  Paulo,  na  NZ  desde  2009  

Gisele Chaves Do  Rio  de  Janeiro,  na  NZ  desde  2010  

"Iniciei  minha  carreira  profissional  na  área  de  TI.  Apesar  do  dom  de  "fazer  cabelo",  até  então,  o  fazia  apenas  como  um  Hobby.    Nunca  havia  saído  do  Brasil,  a  Nova  Zelândia  foi  o  primeiro  carimbo  no  meu  passaporte.  Aqui  Eve  o  privilégio  de  tornar  meu  hobby  em  minha  fonte  de  renda  principal.    Cheguei  a  trabalhar  como  cabeleireiro  no  Brasil  porém  muito  pouco."          Sem  dúvidas  a  maior  dificuldade  foi  o  Idioma.  Tive  de  trabalhar  como  assistente  de  cabeleireiro  por  mais  de  dois  anos,  até  me  senEr  confortável  para  atender  meu  próprio  cliente  Kiwi."      Me  formei  no  Brasil  mas  fiz  uma  especialização  na  Schwarzkopf    Academy  aqui  na  Nova  Zelândia.    Também  Eve  a  oportunidade  de  

trabalhar  e  me  aperfeiçoar  profissionalmente  em  um  dos  maiores  salões  de  Auckland  que  me  providenciou  todo  treinamento  sobre  coloração,  esElos  e  tendências.  Me  ajudou  muito,  não  só  profissionalmente  mas  com  Inglês  também.        Hoje  eu  trabalho  como  mobile,  tenho  uma  carteira  de  clientes  fixos  que  atendo  em  domicílio.  Acredito  ser  em  média  50%  desses  clientes  Brasileiros.        Trabalho  com  um  conceito  de  exclusividade,  carinho  e  atenção.  Nunca  fiz  nenhum  Epo  de  divulgação  do  meu  trabalho  ou  qualquer  Epo  de  markeEng.  As  pessoas  que  chegam  até  mim  são  exclusivamente  através  de  recomendações."      

“Comecei  no  salão  da  minha  Ea    com  13  Anos  como  um  hobby  .  Mas,  aos  21  Anos  na  Escócia,  onde  vivi  por  4  anos,  descobri  que  queria  isso  como  profissão.    Comecei  como  ajudante.    Simplesmente    me  apaixonei  pelo  que  faço.  Foi  então  que  resolvi  que  faria  um  curso  de  capacitação  na  área  assim  que  voltasse  ao  Brasil.  Meu  primeiro  curso  de  2  Anos  foi  concluído  no  Sesi  no  Espírito  Santo,  após  o  término  o  Sesi  ofereceu  um  de  curso  de  Colorimetria  que  conclui  em  6  Meses  e  aqui  na  Nova  Zelândia  já  parEcipei  de  7  workshops.        Minha  maior  dificuldade  foi  o  com  toda  a  certeza  o  inglês.  Me  lembro  da  minha  ousadia  ao  chegar  com  apenas  3  dias  aqui  e  procurar  emprego  no  Toni  &  Guy  (uma  grande  franquia  de  salões  da  NZ),  foi  

extremamente  desanimador.    As  brasileiras  são  a  minha  maior  clientela,  mas,  devido  às  indicações  de  amigas  que  tenho  de  todo  lado  do  mundo,  tenho  clientes  japonesas,  italianas,  francesas,  chinesas,  outras  laEnas...  A  lista  é  grande.    Graças  à  credibilidade  e  fidelidade  das  minhas  clientes.  “      

FALE COM O DANIEL: 021 298 6237

FALE COM A GISELE: 021 178 3931

Page 11: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Tendências Para  a  Amanda:  “Trend  hoje  é  um  cabelo  nem  muito  longo,  nem  muito  curto.  Cabelos  de  comprimento  médios,  cortes  sempre  desconectados.  DefiniEvamente  é  febre  descolorir  e  tonalizar  tons  de  cinza,  silver,  (Como  princesa  Ana  do  Frozen).  Também  se  mantém  em  alta  os  ombrês,  cores  quentes  estão  sempre  em  evidência  com  a  chegada  do  frio.”    Para  o  Daniel:  “Acredito  que  devemos  manter  um  equilíbrio,  não  necessariamente  escurecer  a  cor  do  cabelo  por  que  é  a  tendência  do  inverno.  As  vezes,  ao  invés  de  escurecer,  temos  que  considerar  reavivar  a  cor  e  brilho.  O  importante  é  idenEficar  aquilo  que  funciona  para  você,  sua  individualidade,  sua  personalidade.  Apropriado  é  senEr-­‐se  bem  e  amar  o  que  o  reflexo  do  espelho  em  sua  frente."      Para  a  Gisele:  “Ombrê  hair  conEnua  no  top  dos  mais  escolhidos  dando  à  cliente  uma  liberdade  no  novo  retoque  dos  fios.  Mas  o  plaEnado  agora  em  2015  está  ganhando  um  poder  na  lista...  O  famoso  grey  hair  está  fazendo  mais  do  que  nunca  a  cabeça  da  mulherada;  e  para  as  morenas  técnicas  que  misturam  2,  3  ou  até  4  tons  dourado,  dark  brown  ,  caramelo  .      Em  corte,  a  franja  desconectada  seguindo  corte  degradê  está  super  em  alta  e  também  o  Long  bob  que  pode  ser  transformado  de  acordo  com  a  personalidade  da  cliente  “.    

.  

Page 12: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

O que valoriza seu imóvel

   •  Cozinha: o mais importante na lista de um comprador. Uma cozinha bem

planejada, moderna com bastante espaco; •  Banheiro: nada de sinal de mofo, azulejo ou piso trincado! O banheiro é muito

importante e tem que estar limpo e arrumado; •  Área de lazer: muito importante ter fácil acesso da cozinha e sala para o seu

quintal. Nós chamamos aqui de indoor/outdoor flow. Abrir as portas para o jardim, ter um local gramado e seguro cercado para as criancas brincarem, prioridade na Nova Zelândia. Se preciso adicione uma bi-fold door (porta dupla)

•  Decoração: pinte de cores neutras se precisar. Uma cor clara pode fazer maravilhas na casa dando mais claridade

O que evitar numa reforma    •  Tente fazer só o cosmético. Evite fazer qualquer coisa que comprometa a estrutura

da casa e necessite permissao da prefeitura (Council), o que além de ser caro pode ser muito estressante também.

•  Piscina. Além de ser caro, muitos compradores evitam comprar uma casa com piscina por causa da manutenção  

Pensando em fazer melhorias na casa antes de vender?  

Lembre-se: Consulte a prefeitura para verificar a necessidade de consent (permissão) ou não.  

Page 13: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Por  Peterson  Fabrício  Português para crianças Se você mora em Auckland, tem filhos entre 3 e 8 anos e gostaria que eles praticassem o português, as matrículas para o segundo bimestre de 2015 do CPBC - Curso de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Crianças já estão abertas.!!O curso existe há 3 anos e conta com professoras qualificadas em Letras e Psicopedagogia com experiência em educação bilíngue. O curso também oferece alfabetização e letramento.!!Para mais informações:[email protected]!

Page 14: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

A violência  domésEca  é  um  grave  problema  de  direitos  humanos  em  todo  o  mundo,  e  um  dos  mais  graves  problemas  sociais  da  Nova  Zelândia.      A  violência  domésEca  é  um  crime  que  impacta  a  vida    de  milhares  de  neozelandeses  com  efeitos  Xsicos,  psicológicos  e  econômicos  graves.  Esta�sEcas  mostram  que  a  violência  domésEca  é  uma  das  causas  principais  de  acidentes  e  morte  de  mulheres  (infelizmente  as  maiores  aEngidas)  e  também  uma  das  maiores  responsáveis  por  problemas  de  curto  e  longo  prazo  como  depressão  e  problemas  com  a  saúde  sexual  e  reproduEva.    

Foto:  C

enter  for  W

oman  Resou

rces  

ViolEncia contra mulheres

   ˆ  

Page 15: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Existem  muitos  mitos  comuns  sobre  a  violência  domésEca  -­‐  como  'Por  que  ela  não  deixa  ele?  "-­‐  Mas  as  víEmas  do  sexo  feminino  e  infanEl  não"  pediram  para  apanhar  ",  e  ninguém  merece  ser  abusado.  A  responsabilidade  tanto  do  abuso  e  das  mudanças    pessoais  necessárias  para  parar  esse  comportamento  encontra-­‐se  firmemente  com  o  agressor.      A  violência  domésEca  não  se  limita  a  qualquer  região  demográfica.  Isso  acontece  em  áreas  rurais  e  urbanas,  dentro  de  todas  as  idades,  grupos  religiosos  e  étnicos,  e  em  todos  os  grupos  socioeconômicos.  Pode  acontecer  entre  as  pessoas  que  são  casadas,  nas  que  moram  junto  ou  apenas  namorando.  A  violência  domésEca  ocorre  em  relacionamentos  do  mesmo  sexo  também.      O  custo  econômico  da  violência  domésEca  no  indivíduo,  família,  comunidade  e  país  como  um  todo  é  considerável.  Por  exemplo,  em  1996  a  economista  Suzanne  Snively  esEmou  o  custo  da  violência  domésEca  na  Nova  Zelândia  ser  entre  US  $  1,2  e  5,8  bilhões  de  dólares  por  ano.  Em  termos  de  hoje,  chega  até  US  $  8  bilhões  a  cada  ano.  Por  isso  o  envolvimento  de  toda  a  comunidade  é  importante.      E  para  as  brasileiras  que  moram  na  Nova  Zelândia  e  estão  passando  ou  passaram  por  dificuldades  num  relacionamento  abusivo?  Não  fala  a  língua  direito,  não  tem  família  aqui  ou    mal  tem  amigos?  A  gente    conversou  com  4  brasileiras    que  generosamente    comparElharam  suas  historias    de  violência  e  abuso  com  a    gente  e  como  conseguiram  sair    dessa  situação.    Lorena,  Paola,    Renata  e  Carolina  (nomes    fic�cios  para  manter  sua    privacidade)  tem  muitos    pontos  comuns  na  suas    trajetórias.  Os  padrões  de    controle  e  coerção  pontuados    pela  violência  Xsica,  emocional,    sexual  e  financeira  impactaram    suas  vidas  e  de  suas  famílias.    Mas  elas  conseguiram  quebrar    esse  ciclo  de  abuso  e  hoje  estão    caminhando  para  uma  vida  livre  e  feliz.      

Page 16: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Carolina de São Paulo, na Nova Zelândia desde 2001, mãe de 4 meninas.  “Ele  fumava  maconha,  eu  não  gostava,  por  isso  ele  diminuiu  bastante,  quase  parou,  mas  subsEtuiu  a  falta  da  maconha  com  bebida  e  começou  a  beber  muito.  Nós  dois  éramos  terríveis,  a  violência  emocional  era  imensa  e  não  sei  qual  dos  dois  era  pior.    Quando  me  separei  as  coisas  pioraram  muito  por  que  ele  virou  um  stalker,  ficou  obcecado,  riscou  meu  carro  três  vezes,  promeEa  que  iria  fazer  da  minha  vida  um  inferno...”  

“Eu  não  achava  muito  ruim  que  a  minha  família  não  estava  aqui  pois  não  Enha  que  esconder  o  que  estava  passando,  quando  meus  pais  vinham  passear  era  horrível  pois  eles  viam  como  ele  era  e  odiavam  ele.      Engraçado,  mas  a  irmã  dele  me  ajudou  muito  no  processo  de  separação.  Amigas  também  ajudaram,  mas  na  verdade  não  Enha  muito  o  que  fazer,  eu  estava  tão  feliz,  numa  euforia  sem  tamanho  quando  finalmente  me  separei..”  

Cauã Reymond, Thiago Fragoso e Gabriel Braga Nunes apoiam campanha do Banco Mundial sobre a violência contra a mulher.

Lorena do Ceará, na Nova Zelândia desde 2005, mãe de 1 menino.  “Eu  não  Enha  percebido  que  Enha  sofrido  violência  domésEca  ,  pois  eu  pensava  que  violência  domésEca  era  somente  Xsica,  mas  no  meu  caso  foi  emocional  e  somente  alguns  anos  atrás  lendo  arEgos  nos  jornais  aprendi  que  existe  violencia  domesEca  emocional  e  que  aconteceu  no  meu  relacionamento..    “Ele  não  deixava  eu  ter  amigos,  somente  em  casa  cuidando  da  criança  sem  comunicação  com  outras  pessoas  que  não  fossem  do  grupinho  dos  amigos  dele.  Reclamava  constantemente  que  eu  Enha  colocado  peso  depois  da  gravidez  e  não  Enha  perdido  nada  durante  a  amamentação.    Durante  os  primeiros  meses  de  vida  do  bebe  eu  não  Enha  um  sono  de  longas  horas  então  quando  o  bebê  dormia  eu  queria  dormir  e  ele  reclamava  por  que  ele  queria  fazer  sexo.  Relação  sexual  era  a  úlEma  coisa  que  eu  pensava  em  fazer  quando  o  bebê  estava  dormindo  e  ele  saia  de  casa  dizendo  que  era  um  tédio  ficar  em  casa  comigo  e  o  bebê  e  só  retornava  no  outro  dia.    Quando  eu  falava  dos  meus  planos  de  estudar  e  ir  pra  faculdade  ,  ele  fazia  piada  do  meu  inglês  dizendo  que  eu  nunca  ia  conseguir  fazer  faculdade  em  Nova  Zelândia  com  meu  ‘’inglesinho’’  e  dava  gargalhadas...”    “Uma  outra  LaEna  que  havia  conhecido  antes  de  me  relacionar  com  com  meu  ex  marido  foi  a  minha  maior  ajuda.  Liguei  pra  ela  e  pedi  conselhos  sobre  a  separação  na  NZ  pois  ela  já  havia  se  separado  duas  vezes.  Na  verdade  hoje  ela  é  minha  melhor  amiga.”    

Page 17: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

     

Renata de São Paulo, na Nova Zelândia desde 2008, mãe de 1 menino.  “Eu  realmente  não  ignorei  os  sinais  de  violência,  tentava  conversar  com  ele  ,  mas  ele  não  escutava.  Na  época  alguns  amigos  apareceram  porque  ele  Enha  recebido  uma  herança  ,  então  ele  decidiu  parar  de  trabalhar  e  aproveitar  a  vida  e  nisso  as  drogas  também  apareceram,  mas  achei  que  seria  passageiro.    A  violência  sofrida  foi  emocional  e  psicológica,  ele  quebrava  coisas  em  casa  e  sumia.  Só  virou  Xsica  no  dia  que  saí  de  casa.  Foi  muito  diXcil  pensar  que  não  Enha  família  por  perto  ,  não  Enha  muitos  conhecidos  e  não  sabia  pra  onde  ir    estando  gravida.      Na  época  morei  no  "Women  Refugee"  e  outras  brasileiras  e  mães  do  grupo  Mamães  Brasileira  Aotearoa    sempre  doavam  o  que  eu  precisava  na  época,  até  eu  voltar  ao  trabalho”    Paola do Sul do Brasil, na Nova Zelândia desde 2001, mãe de 2 meninas.  “No  início  eu  imaginei  que  fosse  algo  passageiro,  já  que    conviver  todos  os  dias  com  a  mesma  pessoa  não  é  algo  que  se  aprende  rápido.    Depois  de  alguns  meses  de  casados,  meu  ex-­‐marido  começou  a  mostrar  sua  insegurança,  ameaçando  que  eu  nunca  o  traísse,  ou  ele  não  sabia  o  que  iria  fazer  comigo.  Frases  Eradas  do  nada.    Ele  dizia  que  eu  nunca  deveria  olhar  demais  para  as  pessoas,  que  eu  não  precisava  ficar  conversando  demais  com  pessoas  do  sexo  oposto,  eu  deveria  estar  sempre  à  disposição  do  que  ele  precisasse.  Mas  isso  foi  surgindo  com  o  passar  do  tempo.  Além  de  com  o  tempo  começar  a  falar  que  brasileiros  em  geral  são  promíscuos.      E  por  fim,  ele  mesmo  acabou  me  traindo,  além  de    ter  se  entregado  ao  álcool.  Eu  já  Enha  senEdo  algo  no  ar  que  ele  estaria  me  traindo,  mas  ele  dizia  que  eu  estava  louca,  todas  as  vezes,  tanto  que  chegou  uma  hora  que  até  eu  me  duvidei,  até  que  pude  provar  que  não  estava  louca.  Eu  tentei  por  muito  tempo  ajudá-­‐lo  em  todos  os  senEdos,  até    mesmo  com  ajuda  profissional,  pois  os  problemas  que  ele  enfrentava  Enha  relação  à  criação  que  ele  teve.  Mas  nada  teve  remédio  prolongado.      Como  eu  não  tenho  família  aqui,  eu  não  Eve  coragem  de  contar  para  amigos  em  que  situação  eu  estava  com  meu  marido  na  época.    Eu  Eve  vergonha.  Para  os  meus  pais  eu  não  contei  tudo  até  que  a  hora  da  separação  estava  chegando  e  então  finalmente  abri  o  jogo.  Também  não  quis  que  meus  pais  viessem  para  cá,  pois  esta  era  minha  responsabilidade  e  não  queria  que  eles  parEcipassem  desse  problema.      Meu  maior  suporte  veio  de  três  amigas.  Uma  delas  morava  conosco  e  me  ajudava  com  as  crianças,  afinal  a  minha  filha  mais  nova  Enha  apenas  6  meses  na  época  da  separação.  A  outra  era  a  senhora  do  home  based  daycare  que  minhas  filhas  frequentavam  algumas  vezes  por  semana  e  a  terceira  era  uma  amiga  que  já  Enha  passado  algumas  dificuldades  no  casamento  e  me  indicou  um  caminho  para  mim...”      

Page 18: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

USO  DE    INTIMIDAÇÃO  Aterrorizá-­‐la  com  olhares,  atos  e  gestos;  Bater  em  objetos  Destruir  os  bens  dela;  Fazer  mal  a  animais  de  esEmação;  Exibir  armas    

USO  DE    COAÇÃO  E  AMEÇAS  Fazer  ou  concreEzar  

ameaças;  Ameaçar  abandoná-­‐la,  

suicidar-­‐se  ou  denunciá-­‐la  às  autoridades;  Obrigá-­‐la  a  fazer    

coisas  ilegais.    

VIOLÊNCIA    ECONÔMICA  

Impedi-­‐la  de  arranjar  ou    manter  um  emprego;  

Obrigá-­‐la  a  pedir  dinheiro;  Dar-­‐lhe  uma  mesada;  Tirar  o  dinheiro  dela;  

Não  informar  nem  deixar  conhecer  os  rendimentos  da  família  

 

VIOLÊNCIA    PSICOLÓGICA  

Diminuí-­‐la  ou  fazer  senEr    mal  consigo  própria;  

Insultá-­‐la;  Fazê-­‐la  crer  que  é  louca;  Fazê-­‐la  senEr-­‐se  culpada;  

Torturá-­‐la  psicologicamente.  

ISOLAMENTO  Controlar  o  que  ela  faz,  com  

quem  se  encontra  ou  conversa,  o  que  lê  e  onde  vai;  

Impedí-­‐la  de  ver  outras    pessoas;  

Usar  o  ciúme  para    jusEficar    

                     essas  ações.  

FAZER  PREVALECER  O    FATO  DE  SER  HOMEM  

Tratá-­‐lo  como  criada;  Tomar  todas  as  decisões  importantes;  agir  como  se  fosse  o  “senhor    da  casa”;  ser  quem  define    

o  papel  do  homem    e  da  mulher.  

MINIMIZAR,    NEGAR  E  CULPAR  Troçar  da  evidência  e    não  levar  a  sério  a  preocupação  dela;  negar  que  não  houve  violência;  recusar  responsabilidade  pelo  comportamento  violento;  dizer  que  a  culpa  foi  dela.    

USAR  OS  FILHOS  Fazê-­‐la  senEr-­‐se    

culpada  em  relação  às  crianças;  Usar  as  crianças  

para  mandar  recados;  Usar  o  direito  de  visita  

para  a  perseguir;  Ameaçar  de  Erar  as  

crianças  

PODER  E    

CONTROLE  

As  histórias  das  mulheres  que  entrevistamos  é  parecida  uma  com  a  outra  e  com  milhares  de  outras  histórias  de  violência  domésEca  aqui  na  Nova  Zelândia  ou  no  Brasil.    Algo  mais  que  elas  têm  em  comum  é    o  fato  de  terem  sobrevivido  e  aprendido  com  sua  experiência,  apesar  de  díficil,  todas  elas  conseguiram  se  reerguer  depois  de  terem  passado  por  relações  destruEvas  e  negaEvas.    E  elas  tem  conselhos  para  dar  para  outras  mulheres  na  mesma  situação.  Carolina  disse  “Escreva  tudo  em  uma  agenda  para  ter  uma  visão  clara  de  quanto  o  relacionamento  está  ruim,  pois  temos  a  tendência  de  esquecer  dos  fatos  ruins  por  um  bom.    Escrever  todas  as  coisas    ruins  pelas  quais    passamos  dificultará    a  vontade  de    

achar  desculpas  para  ficar  no  relacionamento”  ja  Lorena  é  bem  enfáEca  no  quesito  independência  financeira,  “Nao  dependam  financeiramente  de  homem,  trabalhem,  estudem  e  tenham  sua  própria  poupança  escondida  do  marido  em  um  banco  diferente  do  dele.  (Conselho  do  meu  pai  desde  de    criança  que  me  ajudou  muito)  Esse  conselho  vale  para  todas  as  mulheres,  mesmo  as  que  não  vivem  relações  violentas”    Renata  enfaEza  a  necessidade  de  se  pensar  nas  crianças  “A  gente  se  sente  muito  vulnerável    e  realmente  não  sabe  o  que  fazer,  entra  em  depressão,  então  o  meu  conselho    

é  pensar  no  seu  filho,  busque  ajuda  sim  e  não  fique  com  vergonha,  o  que  vão  pensar  de  você,  vão  te  achar  uma  coitadinha?  Who  cares?  Mas  não  somos  coitadinhas,  coitada  é  quem  fica  nessa  situação  e  não  faz  nada  por  medo,  nada  como  a  nossa  liberdade,  nada  como  respirar,  viver,  senEr  o  amor  dos  nossos  filhos…”    Paola  também  fala  dos  filhos  e  de  que  demorou  um  ano  para  se  separar  enquanto  estava  grávida  para  se  assegurar  que  poderia  dar  esse  passo  sozinha.  E  muito  importante:  “A  parEr  do  momento  que  você  tomar  a  decisão  vá  em  frente  e  não  olhe  para  trás.  Concentre  sua  energia  em  resolver  o  problema  criado  e  no  futuro  quanto  menos  você  depender  do  seu  ex,                          melhor.      

The  Power  and    Control  Wheel  (A    roda  de    Controle  e  Poder)  e  os  Epos    mais  comuns  de  agressões  Xsicas,  emocionais,  sexuais,  psicológica  e  financeira.  

Page 19: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

A violência nunca é sua culpa, a culpa é SEMPRE

de quem abusa.

Procurando ajuda na Nova Zelândia: Refúgio  de  Mulheres:  www.womensrefuge.org.nz  Podem  te  receber,  te  dar  aconselhamento  legal  e  te  colocar  na  direção  correta  (caso  você  não  fale  bem  inglês,  peça  um  tradutor).    Centro  de  Mulheres:  O  Women’s  Center  pode  te  aconselhar  em  assuntos  de  trabalho,  guarda  dos  filhos,  beneXcios  financeiros:  www.womenscentrerodney.org.nz/links.aspx    Conselhos  legais  gratuitos:  www.jusVce.govt.nz/family-­‐jusVce,  www.cab.org.nz,  www.communitylaw.org.nz,    www.familylaw.org.nz    Se  você  gostaria  de  falar  com  um  advogado  para  saber  de  seus  direitos,  procure  através  desses  websites  o  advogado  mais  perto  de  você.    BeneXcios,  fale  com  o  www.workandincome.govt.nz  e  saiba  mais  sobre  o  DomesEc  Purpose  Benefit  –Sole  Parent    RelaVonship  Service:  www.relaVonships.org.nz    Também  pode  te  aconselhar  em  diversas  áreas  no  seu  relacionamento.  Legal,  financeira  e  psicológica.      

.  

Page 20: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Eu sou assim.

E dai? Por  Isabelle  Mesquita  

´  

Que  delícia  que  é  ser  livre!  Adoramos  usar  nossa  camiseta  de  malha,  nossa  calcinha  de  algodão,  sem  aquele  fio  dental  chato  incomodando,  com  aquelas  rendas  insuportáveis.  E  o  nosso  cabelo?  dá  um  trabalho  do  cão  para  cuidar,  imagina  ter  que  gastar  um  monte  de  dinheiro  toda  semana,  só  porque  a  gente  tem  que  estar  impecável  para  aparecer  por  aí.  Porque  se  o  nosso  cabelinho  esEver  natureba,  ninguém  vai  achar  a  gente  cool.  Ah,  fala  sério!  Eu  cuido  do  meu  cabelo  quando  eu  estou  a  fim,  quando  eu  sinto  vontade  de  me  olhar  no  espelho  com  uma  cara  diferente  e  não  porque  tenho  medo  de  ser  julgada  por  alguém.  E  a  gente  adora  esquecer  da  vida  e  ficar  sem  depilar  por  muitos  dias,  para  deixar  os  nosso  pelinhos  ficarem  bem  grandes  para  facilitar  em  nossa  próxima  depilação.  Muitas  vezes  a  gente  não  deixa  os  pelinhos  grandes,  por  pura  vergonha  de  alguém  ver.  Mas  e  daí?  Quem  se  importa?  Deixa  os  pelinhos  crescerem.  Todos  os  seres  humanos  tem  pêlos  no  corpo.  Não  é  anomalia.  E  eles  crescem  e  depois  a  gente  Era,  ou  não  Era.  É  uma  escolha  Erar,  não  é  regra.    Odiamos  andar  de  saltos  altos,  porque  machuca,  é  desconfortável  e  se  não  soubermos  andar  com  os  infelizes  saltos,  vamos  parecer  uma  gazela  feliz  salEtando  pelas  ruas.  Um  inferno.  Mas  aí  tem  aquela  festa  bacana  e  você  pensa  que  é  obrigada  a  usar  salto,  só  para  ficar  mais  bonita  e  elegante  no  evento.  E  sofre,  sofre  a  noite  inteira.  Não  se  aguenta  nem  sentada,  e  em  pé  nem  pensar.  Fica  a  festa  toda    

sofrendo,  sem  aproveitar  nada,  por  pura    autocrucificação.  Mas  não!  Não  precisa  usar  salto,  não  precisa  sofrer.  A  gente  usa  o  que  é  confortável.  Se  não  é  agradável  para  nós,  temos  que  abortar.  O  luxo  tem  que  ser  confortável,  ou  não  é  luxo,  já  dizia  Chanel.    A  sensação  de  liberdade  é  a  melhor  sensação  que  um  ser  humano  pode  ter.  E  se  algo  te  prende,  te  limita,  não  é  agradável  ou  confortável,  liberte-­‐se  dele.  Ninguém  se  importa  com  a  nossa  aparência.  Somente  nós  mesmas.  E  a  melhor  aparência  que  uma  mulher  pode  ter,  é  a  aparência  da  libertação.  Aquela  mulher  que  sabe  o  que  quer  e  faz  de  tudo  para  se  senEr  bem,  bem  com  ela  mesma.      A  libertação  dos  esparElhos,  na  década  de  20,  deixou  a  mulher  livre,  leve  e  solta.  Nessa  época  conquistou-­‐se  um  pouco  mais  de  liberdade  no  vestuário.  Mas  e  depois?  Depois  criamos  novas  prisões.  A  gente  que  as  cria,  em  nossas  cabeças.  Para  mim,  a  nova  tendência  da  moda  é  ser  livre.  Livre  de  regras,  julgamentos  e  críEcas.  A  mulher  se  amar  como  ela  é,  amar  o  seu  EU  e  toda  a  sua  essência.      E  a  beleza  é  isso.  Ser  feliz,  ser  livre  e  ser  suEl.  É  aí  que  mora  a  elegância.  A  certeza  do  que  se  quer  e  de  quem  você  é,  a  sua  verdade.  O  resto  é  puro  improviso,  porque  afinal,  ninguém  sabe  o  que  é  o  certo  ou  errado.  Se  é  para  seguir  um  padrão  de  beleza  ou  tendência  de  moda  ,  por  que  não  seguir  a  tendência  de  consumo  da  própria  liberdade?  

Isabelle Mesquita é designer e consultora de moda, defensora da sustentabilidade ambiental e humana. Em Buenos Aires, foi selecionada entre os melhores projetos de

Design Sustentável da América Latina. No Brasil, sua pesquisa recebeu o título de melhor conteúdo científico apresentado no 4º Encontro Nacional de Pesquisa de Moda, em Santa Catarina. Na Nova Zelândia, desenvolve trabalhos de moda sustentável, como

Upcycle e Recycle do vestuário. Ama o natural e o orgânico, aprecia a liberdade e defende a natureza, sempre acreditando que é bonito ser simples

Foto

: Wa

llpa

per

sto

ck

.  

Page 21: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Estudar um Diploma (cursos de 1 ou 2 anos) na Nova Zelândia pode ser sua melhor opção para imigrar e ficar no país. Conheça os detalhes.  

   esde  2008,  a  Nova  Zelândia  está  entre      os  cinco  países  com  os  melhores        sistemas  educacionais  do  mundo.  Além      disso  o  pais  e  conhecido  por  ser  o  mais      honesto  do  mundo,  com  pessoas        íntegras,  e  um  sistema  educacional  que      encoraja  criaEvidade  e  valoriza  as  

qualidades  e  talentos  individuais  de  cada  aluno.  O  ensino  é  baseado  em  exemplos  e  aplicações  práEcas  o  que  faz  com  que  possua  os  maiores  índices  de  sucesso  dos  alunos.  O  que  se  nota  é  que  o  estudo  é  mais  focado  no  indivíduo  e  no  incenEvo  à  responsabilidade  do  aluno  por  seu  conhecimento.    Tudo  funciona  de  uma  maneira  um  pouco  diferente  do  Brasil.  Os  cursos  de  Diplomas  tão  comuns  no  país  oferecem  várias  vantagens  para  quem  pretende  permanecer  no  país,  ou  mesmo  retornar  ao  Brasil  com  qualificação.  No  entanto,  de  início,  pode  confundir  muito  a  cabeça  dos  brasileiros,  quando  tentam  encontrar  a  equivalência  exata  com  cursos  oferecidos  no  Brasil.      

D  Por Rosana Melo

Page 22: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Todos  os  dias  recebemos  vários  e-­‐mails  com  dúvidas  em  relação  a  este  assunto  na  nossa  agência,  YEPNZ.  Acreditamos  que  a  maioria  das  pessoas  não  entende  claramente  como  é  o  processo  o  que  pode  levar  com  que  tomem  decisões  errôneas  no  momento  de  escolher  o  curso  por  aqui.      Inicialmente,  é  importante  entender  que  no  país  há  CerEficados  (geralmente  de  curta  duração,  máxima  de  6  meses)  e  Diplomas  (mínimo  de  1  ano)  que  são  diferenciados  por  níveis  (níveis  iniciais  entre  3  e  5).  Para  ingressar  em  Diplomas  destes  níveis,  não  é  necessário  possuir  curso  de  graduação.  Já  os  níveis  5,  6  e  7  seriam  como  uma  graduação  no  país,  enquanto  o  nível  7  refere-­‐se  ao  bacharel,  8  refere-­‐se  à  pós-­‐graduação,  o  9  ao  mestrado  e  o  10  ao  doutorado.    Para  ingressar  nestes  cursos,  são  exigidos  certos  requisitos,  os  quais  variam  conforme  a  área  de  estudo  escolhida  e  o  nível  do  curso.  Todos  os  cursos  de  diploma  exigem  inglês  avançado,  comprovado  por  meio  do  exame  IELTS.  Além  disso,  várias  insEtuições  oferecem  programas  de  pathway,  ou  seja,  convênios  com  escolas  de  inglês,  nas  quais  o  aluno  estuda  inglês  até  aEngir  o  nível  necessário    para  ingresso  no  curso  desejado.  Há  também  a  possibilidade  de  realização  de  provas  internas    subsEtutas  do  teste  oficial.    Os  Diplomas  geralmente  possuem  matérias  obrigatórias  e  opcionais,  definidas  de    acordo  com  a  escolha  daquela  com  a    qual  o  estudante  mais  se  idenEfica    ou  mesmo  a  área  mais  promissora.    Neste  contexto,  são  oferecidos    cursos  nas  áreas  mais  variadas    incluindo  fotografia,        

administração  e  negócios,  tecnologia  da  informação,  design,  artes,  contabilidade,  culinária,  gerenciamento,  turismo  e  muitos  outros.    Estes  cursos  podem  ser  comparados  desde  cursos  técnicos  até  pós-­‐graduação  no  Brasil  (depende  do  nível),  permiEndo  a  você  o  período  de  estudo  a  parEr  de  1  ano.  O  custo  beneficio  é  outro  atraEvo.  Por  exemplo,  você  tem  a  chance  de  se  matricular  em  cursos  de  nível  acima  de  7,  estudando  por  um  ano,  o  que  lhe  possibilitaria  permanecer  no  país  por  mais  um  ano  com  o  visto.  Além  disso,  alguns  destes  cursos  permitem  ao  estudante  trazer  o  companheiro  (a)  com  direito  a  visto  de  trabalho  aberto  Especificamente  os  diplomas  são  oferecidos  em  insEtuições  privadas  voltadas  para  alunos  internacionais  ou  politécnicas  e  universidades,  cuja  ênfase  são  alunos  domésEcos  e  internacionais.  A  diferença  principal  entre  as  insEtuições  são  em  relação  á  qualidade  de  ensino,  qualificação  dos  professores  e  infraestrutura  da  insEtuição.      Estudar  diploma  no  pais  pode  sim  ser  uma  porta  de  entrada  para  quem  deseja  permanecer  no  pais.  Ao  mesmo  tempo  em  que  está  se  qualificando,  no  primeiro  ano  de  estudo,  o  estudante  pode  trabalhar  part  Gme,  ambienta-­‐se  ao  país,  além  da          possibilidade  de  entender  as  oportunidades  do                  mercado  de  trabalho  e  as  regras  da  imigração.                            Caso  obtenha  diploma  nível  5  e  6  (juntos),  ou                                  diplomas  acima  de  7,  o  estudante  tem                                          direito  ao  Graduate    Search  Visa:                                                Open  Work  Visa,  que  é  o  direito  de                                                      permanecer  no  país  por  mais  um  ano                                                                  com  permissão  de  trabalho  integral.                                                                          Neste  período,  caso  a  intenção                                                                                          de  conEnuar  no  

Page 23: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

 Propósito  

 Resultado  Esperado  

 Requisitos  do  

Curso  

Pré-­‐requisitos  gerais  

 Algumas  opções  

de  cursos  

Nivel  5   Fornecer  conhecimentos  e  habilidades  teóricas  e  /  ou  técnica  dentro  de  um  campo  específico  de  trabalho  ou  de  estudo.    

Capacidade  de  demonstrar  conhecimento  operacional,  técnico  e  teórico  dentro  de  um  campo  específico  de  estudo  ou  de  trabalho.  Capacidade  de  selecionar  e  aplicar  soluções  para  problemas  e  processos  relevantes  ao  campo  de  trabalho.  Demonstrar    auto-­‐gestão  de  aprendizagem  e  desempenho  dentro  de  contextos  definidos.  Demonstrar  responsabilidade  na  gestão  e  desempenho  de  outros.    

Conter  um  mínimo  de  120  créditos  de  nível  4  ou  acima,  incluindo  pelo  menos  72  créditos  em  nível  5  ou  superior.    

Ensino  médio  no  Brasil    Inglês  equivalente  ou  nota  do  IELTS  –  5.0  -­‐  5.5    

AccounEng,  Business,  Management,  Design,  CreaEve  WriEng,  CompuEng,  Early  Childhood,  Outdoor  Adventure,  Culinária  entre  outras  opções.    

Nível  6   Qualificar  com  conhecimentos  e  habilidades  teóricas  e  /  ou  técnico  em  contextos  especializados  e  estratégicos.    

Capacidade  de  demonstrar  conhecimento  técnico  e  teórico  especializado  com  profundidade  em  um  campo  específico.  Analisar  e  gerar  soluções  para  os  problemas,  selecionar  e  aplicar  processos  relevante  para  o  campo  de  trabalho  ou  de  estudo  demonstrar  a  auto-­‐gestão  completa  de  aprendizagem  e  desempenho  dentro  de  contextos  dinâmicos.  Demonstrar  a  responsabilidade  de  liderança  dentro  de  contextos  dinâmicos    

Conter  um  mínimo  de  120  créditos  de  nível  5  ou  acima,  incluindo,  pelo  menos,  72  créditos  do  nível  6  ou  superior.    

Ensino  médio  no  Brasil    Inglês  equivalente  ou  nota  do  IELTS  –  5.5  –  6.0    

AccounEng,  Business,  Management,  Design,  CreaEve  WriEng,  CompuEng,  Early  Childhood,  Outdoor  Adventure,  Culinária  entre  outras  opções.    

Nível  7   Qualificar  com  conhecimentos  e  competências  especializadas  e  técnicas  dentro  de  um  contexto  profissional.    

Capacidade  de  demonstrar  conhecimento  técnico  ou  teórico  especializado  com  profundidade  em  uma  ou  mais  áreas  de  trabalho  ou  de  estudo.  Analisar  e  gerar  soluções  para  problemas  desconhecidos  e  por  vezes  complexos.  Selecionar,  adaptar  e  aplicar  uma  série  de  processos  relevantes  para  o  campo  de  trabalho  ou  de  estudo.  Demonstrar  competências  genéricas  avançadas  e  /  ou  conhecimento  especializado  e  habilidades  em  um  contexto  profissional  ou  campo  de  estudo.    

Conter  um  mínimo  de  120  créditos  de  nível  5  ou  acima,  incluindo,  pelo  menos,  72  créditos  do  nível  7  ou  superior.    

Bachelor  no  Brasil  (graduação),  Experiência  comprovada  na  área  do  curso  *      Inglês  equivalente  ou  nota  do  IELTS  –  6.0  –  7.5    

AccounEng,  Business,  Business  InnovaEon  Management,  Design,  CreaEve  WriEng,  CompuEng,  Educação,  Tecnologia  da  Informação,  Project  Management,  MarkeEng,  Arquitetura,  Engenharia,  entre  outras  opções.    

*(varia  de  acordo  com  o  curso)    

Page 24: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

país  se  torne  genuína,  pode-­‐se  buscar  um  trabalho  e  um  sponsor,  ou  seja,  um  empregador  que  aprecie  o  trabalho  do  estudante  em  questão  e  se  disponha  a  ajuda-­‐lo  com  um    posto  de  trabalho,  ou  mesmo  já  no  processo  de  residência.      Vale  ressaltar  que  cursar  um  diploma  na  NZ  auxilia  diretamente  no  processo  de  migração  já  que  se          ganha  automaEcamente  por  volta  de  50  pontos  na  contagem  da  imigração  por  exemplo  somente  cursando  um  nível  7  por  aqui.  Os  cursos  de  diploma  em  geral  podem    também  facilitar  o  ingresso  no                                  mercado  de  trabalho,  principalmente  se  o  curso  for                            diretamente  relacionado  às  áreas  de  interesse  do  país.  Certamente,  que  o  desempenho  e  postura  do  estudante  são  essenciais.  É  de  extrema  importância  que  o  estudante  demonstre  confiança  e  agregue  valor  ao  empregador  de  forma  a  expandir  suas  possibilidades,  dada  a  desvantagem  de  não  possuir  o  inglês  como  primeira  língua.      Pela  reputação  do  país  em  educação  os  diplomas  cursados  na  Nova  Zelândia  são  reconhecidos  mundialmente.  Portanto,  caso  seu  objeEvo  seja  buscar  vivência  e  qualificação  no  exterior  de  maneira  a  tornar-­‐se  mais  compeEEvo  no  mercado  brasileiro,  esta  também  é  uma  opção  super  indicada.      

Rosana Melo é consultora de sonhos da YepNZ. É brasileira de Minas Gerais e mora na NZ desde 2009. Com graduação e MBA no Brasil na área financeira, teve diversos trabalhos

até chegar ao cargo de Financial Controller em um grupo da NZ. Em 2012 iniciou seu primeiro negócio na NZ, um Café e em 2013 abriu a agência de intercâmbio

YEPNZ com uma amiga, hoje com escritórios em Hamilton e Auckland. Contato: www.yepnz.com

 Os  cursos  de  diploma  tornam-­‐se  relaEvamente  baratos  se  comparados  ao  nível  de  serviço,  educação  e  as  chances  que  o  estudante  terá  no  mercado  da  Nova  Zelândia  do  Brasil  ou  de  outro  país.  A  Nova  Zelândia,  além  da  beleza  natural  exuberante,  possui  um  esElo  de  vida  simples  com  infraestrutura  e  segurança  literalmente  de  primeiro  mundo.  Está  entre  os  poucos  países  que  dá  direito  ao  estudante  de  trabalhar  enquanto  estuda,  e  o  único  onde  obter  diplomas  traz  beneXcios  como  o  direito  a  um  ano  extra  por  aqui.  Ademais,  o  país  é  carente  em  alguns  perfis  de  mão  de  obra  e  aberto  a  profissionais  de  qualidade  e  qualificados,  oferecendo-­‐lhes  um  mundo  de  oportunidades  em  termos  de  educação  para  todas  as  idades  e  áreas.      Se  seu  objeEvo  é  vir  para  Nova  Zelândia  e  adquirir  uma  qualificação  que  lhe  dará  possibilidades  no  Brasil,  ou  se  sua  intenção  é  estender  sua  estadia  no  país  ou  mesmo  se  pensa  em    conEnuar  sua  vida  por  aqui,  tenha  em  mente  que  fazer  um  curso  de  diploma,  pode  ser  sua  melhor  opção.  É  uma  solução  atraEva,  com  custos  acessíveis  e  beneXcios  de  vistos  únicos  e  além  de  tudo  ainda  agregam  conhecimento  na  sua  área  e  contribuem  para  seu  sucesso  profissional  e  pessoal.    

.  

Page 25: Revista MBA Maio 2015 Edição 010
Page 26: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

 Se  você  é  um  estudante  que  concluiu  uma  qualificação  na  Nova  Zelândia,  mas  você  não  tem  uma  oferta  de  trabalho,  você  pode  ser  elegível  para  o  post-­‐study  work  visa  -­‐  aberto  por  um  período  máximo  de  12  meses.  Então,  quando  você  encontrar  um  trabalho,  você  pode  aplicar  para  um  novo  visto  para  até  dois  ou  três  anos.      Para  ser  elegível  para  um  post-­‐study  work  visa  open  (visto  de  trabalho  pós-­‐estudo  (aberto)  você  deve:    •  ter  concluído  com  êxito  uma  ou  mais  qualificações  na  Nova  Zelândia,  que  iriam  beneficiá-­‐lo  com  pontos  dentro  da  Categoria  Skilled  Migrant.  Ou  seja,  não  é  qualquer  curso  que  dá  o  direito  a  esse  visto.      •  Essa  qualificação  deve  ser  reconhecida  pelo  NZFQ  na  Nova  Zelândia,  e  deve  ter  duração  de  pelo  menos  30  semanas  se  o  curso  for  de  nível  7  ou  superior,  ou  ter  estudado  por  pelo  menos  60  semanas  se  o  curso  for  entre  nível  4  –  6    •  fazer  a  solicitação  deste  visto  dentro  de  até  três  meses  após  a  data  de  término  do  visto  de  estudante  que  permiEa  o  estudo  (ou  até  seis  meses  caso  Ever  concluído  um  doutorado);      

Immigration Connections Por  Peterson  Fabrício  

Peterson Fabrício é paulista e vive na Nova Zelândia desde 2003. Em 2013 Peterson tirou sua licença como Immigration Adviser e montou a NZ Visto para dar

consultoria na aplicação de vistos. www.nzvisto.com

erminou  seu  Diploma  (Curso  Técnico)  e  agora?  Uma  vez  que  você  tenha  terminado  seus  estudos  na  Nova  Zelândia,  você  pode  querer  conEnuar  no  país  e  trabalhar  através  do  visto  de  trabalho  pós-­‐estudo  [post-­‐study  work  visa]    

•  fornecer  evidências  que  possui  um  mínimo  de  NZ$4.200  disponíveis  para  manter-­‐se  durante  os  seus  12  meses  de  estadia  na  Nova  Zelândia;    •  Preencher  o  formulário  INZ1015  –  Work  Visa  ApplicaEon,  anexar  o  passaporte  original,  2  fotos  recentes,  assinar  e  datar;    •  Efetuar  o  pagamento  NZ$270.    Leia  mais  a  respeito:  hdp://nzstudywork.immigraEon.govt.nz/informaEon-­‐for-­‐employers/students-­‐staying-­‐a�er-­‐study    www.newzealandnow.govt.nz/studying-­‐in-­‐nz/a�er-­‐you-­‐graduate    www.immigraEon.govt.nz/migrant/stream/work/worktemporarily/requirements/studytowork.htm    Esse  Epo  de  visto  é  regido  pelas  instruções  –    Study  to  Work  InstrucVons  www.immigraEon.govt.nz/opsmanual/i41525.htm    

T  

Page 27: Revista MBA Maio 2015 Edição 010
Page 28: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Com Luiza Veras

O  ano  financeiro  na  Nova  Zelândia  termina  em  31  de  março  e  provavelmente  existem  vários  brasileiros  sem  saber  o  que  fazer  em  relação  ao  tax  return.  Na  legislação  Tributária  da  Nova  Zelândia  todos  os  indivíduos  considerados  New  Zealand  Tax  Resident  devem  pagar  imposto  sobre  a  sua  renda  gerada  na  Nova  Zelândia  e  na  renda  gerada  fora  da  Nova  Zelândia  também  (renda  mundial).  No  entanto  o  conceito  de  New  Zealand  tax  resident  reconhecido  pelo  IRD  não  é  o  mesmo  de  New  Zealand  Resident  pela  Imigração,  são  conceitos  totalmente  diferentes.      O  IRD  considera  um  indivíduo  como  New  Zealand  Tax  Resident  quando  este  indivíduo  esEver  na  Nova  Zelândia  por  mais  de  183  dias  em  um  período  de  12  meses  ou  ter  relações  que  lhe  prendam  na  Nova  Zelândia  como  imóveis,  família  ou  outros  fatos  que  façam  este  indivíduo  ter  raízes  ligadas  com  o  país.    Ao  contrário,  se  o  individual  for  reconhecido  como  NON-­‐  New  Zealand  Tax  resident  (esEver  em  Nova  Zelândia  por  menos  de  183  dias  durante  o  período  de  12  meses  )  ainda  terá  que  pagar  imposto,  mas  somente  sobre  a  renda  gerada  em  Nova  Zelândia.  No  entanto  existe  também  outra  classificação    para  novos  imigrantes  chamado  de          

Existe  um  velho  ditado  que  diz  que  existem  duas  coisas  certas  na  vida  que  não  há  jeito  de  escapar,  1)  da  morte  2)  do  imposto  de  renda.    Então  com  ajuda  da  Revista  MBA,  eu,  Luiza  Veras,  escreverei  todos  os  meses  algo  para  vocês,  brasileiros  que  moram  aqui,  ficarem  informados  em  relação  aos  impostos  de  Nova  Zelândia.    

‘transiGonal  tax  resident’,  nesse  caso  para  os  novos  imigrantes  que  chegaram  em  Nova  Zelândia  depois  de  1  Abril  de  2006    ou  passaram  10  anos  sem  ser  New  Zealand  Tax  Resident    e  decidirem  retornar  para  Nova  Zelândia  existe  uma  isenção  temporária  de  4  anos  no  imposto  sobre  a  renda  gerada  fora  da  Nova  Zelândia,  como  por  exemplo  aluguel,  juros,  invesEmentos  gerados  fora  do  país.  Se  o  novo  imigrante  quiser  optar  para  não  ser  TransiGonal  Tax  Resident  ele  poderá    aplicar  com  o  IRD  para  ser  New  Zealand  Tax  residente  e  em  alguns  casos  poderia    ser  a  melhor  opção  para  indivíduos  com  filhos  pois  poderá  aplicar  para  o  Working  for  Family  Tax  Credits  (WFTC).  Os  TransiGonal  Tax  Residents  nao  podem  receber  WFTC.    Concluindo  que  sendo  1)  New  Zealand  tax  resident    2)  Non  New  Zealand  tax  resident  ou  3)  TransiGonal  tax  residente    o  indivíduo    terá  que  pagar  imposto  na  renda  gerada  em  Nova  Zelândia  de  qualquer  maneira.    Como  eu  já  havia  mencionado  anteriormente,  não  há  escapatória.    FAZENDO  O  IMPOSTO  DE  RENDA  Para  o  individuo  que  trabalha  como  empregado  ,  terá  seu  imposto  deduzido  do  seu  salário  grosso  pelo  seu  empregador  antes  de  receber  o  salário  liquido  na  conta  bancária,    

esse  imposto  é  chamado  de  PAYE  (Pay  As  You  Earn)  .  O  valor  deduzido  pelo  seu  empregador  (PAYE)  irá  variar  de  acordo  com  o  tax  code  que  você  informa  ao  empregador  quando  preencher  o  seu  ‘Tax  Code  DeclaraGon  Form’.  O  Empregador    repassa  o  PAYE  para  o  IRD  mensalmente  e  depois  que  o  ano  financeiro  termina  o  individuo  terá  que  fazer  seu  imposto  de  renda.  Fazendo  seu  imposto  de  renda,  você  verificará  se  irá  receber  algum  reembolso  (se  o  valor    deduzido(PAYE)    durante  o  ano  foi  maior  do  que    o  individuo  deveria  ter  que  pagar  de  imposto  de  acordo  com  o    seu  salario  anual  )  ou  se  haverá  que  pagar  mais  imposto(se  o  valor  deduzido(PAYE)    durante  o  ano  for  menor  do  que  o  o  individuo  deveria  ter  que  pagar  de  imposto  pelo  seu  salário  anual).    O  resultado  e  o  valor  varia  de  caso  para  caso,  o  IRD  fará  os  cálculos  de  acordo  com  a  informação  dada  pelo  indivíduo.  O  indivíduo  que  recebe  somente  salário  (empregados)  poderão  solicitar  seu  PTS  (Personal  Tax  Summary)  para  o  IRD.  A  solicitação  poderá  ser  feita  online  pelo  IR  Online  Services.  O  indivíduo  terá  que  fazer  seu  cadastramento  online  e  com  o  seu  log  in  e  senha  terá  a  possibilidade  de  fazer  seu  próprio  imposto  de  renda  seguindo          

DICAS DE CONTABILIDADE

Page 29: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Imposto de renda em investimentos no Brasil/Nova Zelândia. Imposto de renda, GST, FBT e outros

Consultoria de negócios; Formação de empresas Disputas legais com IRD; Sistema informatizado de contabilidade

Reinstruturação de empresas

Taurus Group Limited também oferece outros serviços como:

Capital e Financas; Liquidação de empresas; Sindicação

*Projetos

os  passos  da  solicitação  do  PTS  e  respondendo  todas  as  perguntas  devidamente.  No  final  você  saberá  se  terá  um  reembolso  ou  imposto  para  pagar.  Para  os  que  não  estão  confiantes  com  seu  inglês  ou  não  se  sentem  confortáveis  com    sistemas  de  online  também  existem  prestadoras  de  serviços  que  ajudam  com  seu  imposto  de  renda  (‘My  Tax  Refund’’  ,  ‘’Whoo  Hoo’’  e  outros)  e  elas  cobram  uma  porcentagem  do  seu  reembolso  que  varia  de  prestadora  para  prestadora.    O  valor  do  imposto  para  indivíduos  variam  de  acordo  com  o  salário  anual.  As  Taxa  de  Impostos  para  os  indivíduos  sobre  a  renda  anual  são  :  

De   Até   %  $1   $14000   10.5%  

$14001   $48000   17.5%  

$48001   $70000   30%  

$70000   Sem  limite  

33%  

Para  os  Self-­‐employed  ,  solo  traders  ou  contractors  (os  que  trabalham  por  conta  própria  )  não  poderão  fazer  seu  imposto  de  renda  pelo  PTS  ou  pelas  prestadoras  de  servicos  ‘My  Tax  Refund’e  ‘Whoo  Hoo’’  .  Os  Self  Employed/Solo  Traders/Contractors    terão  que  fazer  o  imposto  de  renda  pelo  formulário  IR3  e  a  taxa  de  imposto  deles  são  os  mesmo  dos  indivíduos  citado  ao  lado.  Sugiro  que  procurem  um  contador  para  ajudar  com  seu  imposto  de  renda  pois  há  varias  regularizações  e  normas  em  relação    com  as  despesas  que  poderão  ser  deduzidas  da  sua  renda  anual  grossa  e  consequentemente  diminuindo  o  valor  do  seu  imposto  de  renda  pois  você  pagará  imposto  somente  em  cima  da  renda  liquida  (renda  grossa-­‐  despesas  =  renda  líquida)  .  Procurando  uma  ajuda  professional  na  área  de  contabilidade  lhe  ajudará  com  essas  disEnções  das  despesas  deduzíveis  e  não  deduzíveis  de  acordo  com  a  lei  tributaria  da  Nova  Zelândia.      No  mesmo  acontece  para  outras  enEdades,  eu  também  sugiro  que  procurem  um  contador  para  ajudar  com  o  imposto  de  renda  dessas  enEdades  pois  terão  que  ser  feitas  de  acordo  com  a  legislação  tributária  da  Nova  Zelândia.      

•  Empresas  -­‐formulário  IR4  e  a  taxa  de  imposto  de  28%  

•  Partnership  -­‐formulário  IR7  com  taxas  mancionado  ao  lado  de  acordo  com    renda  de  cada    individual  citado;,    

•  LTC(Look  Through  Companies)  -­‐formulário  IR7  e  a  taxa  de  imposto  na  renda  de  cada  dono  de  acordo  com  as  taxas  de  individuo  citada  anteriormente.  

•  Trust  -­‐formulário  IR6    com  a  taxa  de  imposto  de  33%  

   Relembrando  que  fazendo  seu  imposto  de  renda  corretamente  conforme  as  leis  tributarias  da  Nova  Zelândia  e  pagando  seus  impostos  em  dia  resultará  em  boa  conduta  na  ficha  de  antecedências  com  o  IRD  e  no  futuro  você  não  terá  complicações  com  a  imigração  na  sua  aplicação  de  visto,  residência  e  cidadania.  É  fato  que  Imigrantes  com  problemas  com  IRD  terão  dificuldades  nas  futuras  aplicações  de  qualquer  natureza  com  a  imigração  e  seguindo  os  procedimentos  para  fazer  os  impostos  corretamente  de  acordo  com  as  normas  tributárias  da  Nova  Zelândia  será  a  melhor  opção  para  quem  pretende  morar  em  Nova  Zelândia  definiEvamente    

Luiza  Veras  é  cearense  de  Fortaleza  e  mora  na  Nova  Zelândia  há  dez  anos.  Bacharel  de  Comércio  com  especialização  em  contabilidade  tributária  na  Universidade  de  Canterbury  (Christchurch-­‐  New  Zealand)  e  membro  provisional    do  InsEtuto  dos  Contadores  da  Austrália  e  Nova  Zelândia.      Ciência  Contábeis  na  Universidade  Federal  do  Ceará  (Fortaleza-­‐  Brasil)    

www.taurusnz.co.nz�Luiza Veras, Contadora 03-345 8841 [email protected]

.  

Page 30: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Tongariro Crossing

Quando minha esposa veio com a surpresa de ter comprado o deal do Tongariro Alpine Crossing de presente de aniversário para si mesma, eu gelei. Afinal, tinha feito uma cirurgia de grande porte no meu joelho há dois anos e pensei que seria a primeira vez que eu iria colocar o novo joelho a teste. E seria logo numa aventura espetacular... Por  Duda  Hawaii  

Foto

s: D

uda

Ha

wa

ii

Page 31: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

   Comecei  então  uma  extensa  pesquisa  a  respeito  do  assunto!      A  coisa  já  ficou  boa  quando  vi  que  essa  caminhada  é  considerada  uma  das  10  mais  bonitas  trilhas  do  mundo  e  declarada  patrimônio    mundial  pela  UNESCO  em  1993.      Procurei  na  internet  e  comecei  a  ver  fotos  e  mais  fotos  ,  dos  lagos  verdes  esmeralda  ,  azul  e  seus  cenários  extraterrestres  e  quando  eu  vi  o  Ngauruhoe    (Mt.  Doom)  Eve  a  certeza  que  seria  uma  viagem  fantásEca!      Uma  trilha  de  quase  20  quilômetros  que,  segundo  o  motorista  de  nosso  ônibus,  Enha  o  status  de  "  desafiador  "  ,  fez  com  que  começássemos  a  planejar  um  plano  de  ataque  ,  já  que  meu  equipamento  de  foto  e  vídeo  pesa  um  bocado.      Água  ,  comida  ,  roupas  ,  que  Epo  de  calcado  usar    começaram  a  ser  as  dúvidas  no  planejamento  da  nossa  viagem.  O  mais  importante  é  a  água,  tenha  em  quanEdade  e  evite  comidas  salgadas  ou  muito  doces  para  não  ficar  com  muita  sede.  Leve  sanduiches  leves  e  barrinhas  de  cereais  que  te  darão  energia.      Use  sapatos  de  preferência  de  meio  cano,  com  uma  boa  aderência  e  que  seja  apropriado  para  trilhas  já  que  o  terreno  muda  muito.      A  trilha  começa  com  uma  caminhada  de  uma  hora  ate  o  pé  da  montanha  ,  uma  área  com  um  banheiro  (  sem  água  )  e  uma  vista    sinistra  para  o  que  lhe  espera  à  frente:  uma  subida  sem  fim  onde  você  vê  as  pessoas  como  se  fossem  pequenas  formigas  no  topo  da    montanha  já  começa  a  Erar  o  folego  ali  mesmo.      A  subida  intercala  escadas  e  solo  rochoso  ,você  chega  ao  topo  muito  cansado,  mas  não  se  desespere,  existem  alguns  lugares  para  você  parar  e  dar  uma  esEcada  nas  pernas.  Nessa  hora  é  legal  você  ouvir  sotaques  e  línguas  dos  mais  diversos  lugares  do  mundo  em  um  espaço  muito  pequeno.      

Fotos: Duda Hawaii

Page 32: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

A  caminhada  conEnua  com  muitas  subidas  e  descidas  ,  passamos  por  um  lugar  desérEco  que  parece  muito  com  as  fotos  que  vemos  de  marte  e  um  leve  cheiro  de  enxofre  (  ovo  podre  )  pode  ser  senEdo  no  ar  ,  uma  caminhada  inesquecível  nesse  cenário  rapidamente  se  torna  uma  outra  "  belíssima"  subida    (e  que  subida!)      Após  uma  caminhada  com  um  visual  fantásEco  que  vai  ficar  na  memória  pelo  resto  da  vida,  chegamos  a  Red  Crater    (nessa  parte  você  já  estará  chamando  JESUS  de  Genésio  de  tão  diXcil).  Estará  querendo  saber  como  se  chama  um  taxi,  um  helicóptero  ou  um  submarino  e  até  um  hobbit  para  ajudar  você.  Mas  dai  você  olha  a  sua  esquerda  e  vê  uma  subida.  Sim,  mais  uma  subida  no  caminho!  Reúna  suas  ulEmas  forcas  ,  puxe  aquela  energia  daquela  barra  de  chocolate  que  você  comeu  3  horas  atrás,  e  imagine  que    do  outro  lado  daquela  subida  esta  um  copo  de  água  gelada  esperando  por  você.      Após  essa  subida  ,você  começara  a  ver  algo  que  seu  cérebro  demora  um  pouco  para  computar.  Uma  montanha  belíssima  rodeada  de  3  lagos  de  enxofre  verde  esmeralda!      Demora  um  pouco  para  você  se  lembrar  que  sim,  você  está  no  planeta  Terra,  você  sabe  que  não  pode  pular  no  lago,  você  sabe  que  não  pode  beber  DE  MANEIRA  ALGUMA  AQUELA  ÁGUA  mas  se  aparecesse  um  gênio  da  lâmpada  com  certeza  mergulhar  e  beber  aquela  agua  seriam  2  dos  seus  3  pedidos  (provavelmente  o  terceiro  seria  pedir  gelo).      Acabando  essa  parte  do  passeio,  mais  uma  boa  caminhada  e  mais  uma  subida,  dessa  vez  para  o  Blue  Lake  .  Em  seguida  você  encontra  um  sinal  de  área  de  aEvidade  vulcânica  ,  e  começa  a  descida  finalmente.      Queria  pegar  o  sem  vergonha  que  disse  que  para  descer  todo  santo  ajuda!  Uma  descida  sem  fim!  Você  começa  a  ver  as  linhas  ,  as  linhas  ......as  linhas....  E  vai  descendo  ,  descendo  ,  descendo  !  Rodeado  de  cenários  deslumbrantes  ,  você  se  depara    

com  uma  cabana  no  meio  da  descida,  uma  rápida  visita  ao  banheiro  (sim  ,  mesmo  que  você  não  queira  ,  ela  será  rápida)  uma  oportunidade  de  lavar  a  mão  (não  pode  beber  a  água  )  esEcar  e  alongar  o  corpo  ,  para  se  jogar  em  quase  2  horas  de  descida  ainda  por  vir.        Se  você  Ever  a  chance  ,  pelo  menos  um  mês  antes  da  sua  caminhada,    dependendo  de  seu  nível  Xsico,  seria  bom  você  fazer  algum  Epo  de  treinamento    especifico  ,  trabalho  de  cárdio  ,  alongamento  e  musculação  irão  fazer  de  sua  caminhada  algo  bem  mais  agradável  e  mais  fácil.      Quando  você  ver  o  motorista  da  van  cuidado  para  não  beijá-­‐lo  de  tanta  alegria!  É  hora  de  deixar  o  corpo  receber  a  pancada  dessa  ventura  ,  mas  também  é  hora  de  você  se  lembrar  que  você  venceu  uma  das  10  mais  bonitas  trilhas  do  mundo  ,  consegui  se  superar  em  uma  caminhada  em  vários  Epos  de  terrenos,  subidas  e  descidas  e  que  você  completou  o  TONGARIRO  ALPINE  CROSSING.    

Duda Hawaii é fotografo há mais de 10 anos , já fotografou para revistas brasileiras, americanas , europeias , latinas da América do Sul e Central, australianas e japonesas.

Foi colunista do site Waves ( maior da América do Sul) por 5 anos. Trabalhou como diretor/diretor de fotografia do ultimo DVD

da Banda Charlia Brown JR (Musica popular Caicara). Dono da DUDAHAWAII PHOTOGRAPHY . Contato: [email protected]

Fotos: Duda Hawaii

.  

Page 33: Revista MBA Maio 2015 Edição 010
Page 34: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

exercício, esporte, desempenho e estilo de vida saudável !

A Parte 3: A mulher e seu bem-estar

Foto

: Mike

Ba

ird

   Cuidar  de  si  mesma!  É  isso  mesmo!  Muitas  vezes,  na  tentaEva  de  dar  o  melhor  para  a  família,  para  os  filhos  e  entre  as  obrigações  da  casa  e  do  trabalho,  muitas  mulheres  acham  que  não  podem  usar  seu  tempo  para  cuidar  de  si  mesmas  e  acabam  deixando  os  cuidados  consigo  mesma  em  segundo  plano.  Muitas  vezes  acham  que  Erando  tempo  para  si,  estão  perdendo  tempo  precioso  com  sua  família.      Mas  quando  finalmente  percebemos  a  nossa  falta  de  cuidado  conosco,  senEmos  uma  insaEsfação  interna  geral  que  muitas  vezes  vem  acompanhada  de  queda  na  saúde,  falta  de  energia  e  até  ganho  de  peso,  muitas  vezes  pela  falta  de  aEvidade  Xsica.      A  principal  aEtude  que  uma  mulher  poderia  ter  para  o  seu  beneXcio  geral  e  para  dar  o  melhor  de  si  para  sua  família  e  amigos  é  se  colocar  em  primeiro  plano.  Esse  cuidado  não  é  somente  uma  questão  de  cuidado  Xsico,  mas  também  mental.  O  cuidado  com  você  mesma  te  permite  ser  a  melhor  versão  de  você  mesma,  dar  o  melhor  de  você  para  os  outros  e  para  a  vida.  Muitas  mães  se  sentem  mal  e  ficam  com  consciência  pesada  quando  Eram  tempo  para  cuidarem  de  si  e  pensam  que  estão  deixando  de  cuidar  ou  estão  deixando  de  curEr  o  precioso  tempo  que  tem  com  a  sua  família.  Mas  a  verdade  é  que  um  pouquinho  do  seu  tempo  diariamente  pensando  em  você  trazem  beneXcios  incontáveis.          O  cuidado  com  você  mesma  te  permite  mais  energia,  mais  auto  esEma  e  uma  sensação  que  você  esta  bem  consigo  mesma.  Podendo  curEr  a  vida  até  uma  idade  avançada  com  saúde.  Pode  ser  ler  um  livro,  meditar,  fazer  uma  aula  de  ginásEca,  yoga,  tomar  um  café  com  uma  amiga,  escutar  musica,  receber  uma  massagem  ou  sair  para  um  dia  com  as  amigas  ou  fazer  as  unhas!  Tudo  é  questão  de  organização  de  prioridades  para  que  por  um  pedacinho  do  dia,  você  seja  a  prioridade,  para  assim  dar  o  melhor  de  você  mesma  para  todos  aqueles  a  sua  volta  e  para  as  aEvidades  de  vida  que  você  propôs  fazer.      Procure  fazer  aEvidades  Xsicas  com  as  crianças,  com  os  familiares  e  amigos,  para  que  além  do  beneXcio  da  aEvidade  Xsica,  terá  também  os  beneXcios  de  socialização  e  de  construir  laços  fortes  com  quem  você  ama,  além  de  esEmular  um  esElo  de  vida  saudável.  Caminhadas  no  parque,  voltas  de  bicicleta,  visita  a  um  parque  de  escalada  indoors,  uma  tarde  de  boliche...  Busque  alternaEvas  de  aEvidades  onde  você  mora  dependendo  da  época  do  ano  e  do  clima  lá  fora.      Assim  pense  que  toda  vez  que  você  cuida  de  você,  você  está,  de  certa  forma,  cuidando  da  sua  família  também.  Quando  você  se  sente  bem  com  você  mesma,  você  dá  o  melhor  de  você    para  a  sua  família  e  para  o  mundo!  Então,  mexa-­‐se!      

 semana  começa  e  todos  nós  estamos  na  corrida  da  vida,  entre  o  trabalho,  as  obrigações  de  casa,  da  família  e  dos  amigos.    Além  da  correria  da  vida,  estamos  na  luta  por  cuidarmos  da  nossa  saúde,  de  vivermos  uma  vida  saudável  e  como  mulheres,  prover  o  melhor  para  a  nossa  família.  Mas  se  pararmos  pra  pensar  qual  seria  a  principal  aEtude  que  uma  mulher,  mãe  de  família  ou  não,  para  o  seu  próprio  beneficio  e  de  sua  família?  O  que  você  acha  que  deveria  fazer?    

Page 35: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

Camila Nassif é mineira e mora na NZ desde 2009. Doutoura em Ciência do Exercício pela Charles Sturt University, Austrália, presta consultoria científica na área de

Alimentação, Exercício, Esporte e Estilo de vida saudável. Contato: scienceas . [email protected]

   Cuidar  de  si  mesma!  É  isso  mesmo!  Muitas  vezes,  na  tentaEva  de  dar  o  melhor  para  a  família,  para  os  filhos  e  entre  as  obrigações  da  casa  e  do  trabalho,  muitas  mulheres  acham  que  não  podem  usar  seu  tempo  para  cuidar  de  si  mesmas  e  acabam  deixando  os  cuidados  consigo  mesma  em  segundo  plano.  Muitas  vezes  acham  que  Erando  tempo  para  si,  estão  perdendo  tempo  precioso  com  sua  família.      Mas  quando  finalmente  percebemos  a  nossa  falta  de  cuidado  conosco,  senEmos  uma  insaEsfação  interna  geral  que  muitas  vezes  vem  acompanhada  de  queda  na  saúde,  falta  de  energia  e  até  ganho  de  peso,  muitas  vezes  pela  falta  de  aEvidade  Xsica.      A  principal  aEtude  que  uma  mulher  poderia  ter  para  o  seu  beneXcio  geral  e  para  dar  o  melhor  de  si  para  sua  família  e  amigos  é  se  colocar  em  primeiro  plano.  Esse  cuidado  não  é  somente  uma  questão  de  cuidado  Xsico,  mas  também  mental.  O  cuidado  com  você  mesma  te  permite  ser  a  melhor  versão  de  você  mesma,  dar  o  melhor  de  você  para  os  outros  e  para  a  vida.  Muitas  mães  se  sentem  mal  e  ficam  com  consciência  pesada  quando  Eram  tempo  para  cuidarem  de  si  e  pensam  que  estão  deixando  de  cuidar  ou  estão  deixando  de  curEr  o  precioso  tempo  que  tem  com  a  sua  família.  Mas  a  verdade  é  que  um  pouquinho  do  seu  tempo  diariamente  pensando  em  você  trazem  beneXcios  incontáveis.          O  cuidado  com  você  mesma  te  permite  mais  energia,  mais  auto  esEma  e  uma  sensação  que  você  esta  bem  consigo  mesma.  Podendo  curEr  a  vida  até  uma  idade  avançada  com  saúde.  Pode  ser  ler  um  livro,  meditar,  fazer  uma  aula  de  ginásEca,  yoga,  tomar  um  café  com  uma  amiga,  escutar  musica,  receber  uma  massagem  ou  sair  para  um  dia  com  as  amigas  ou  fazer  as  unhas!  Tudo  é  questão  de  organização  de  prioridades  para  que  por  um  pedacinho  do  dia,  você  seja  a  prioridade,  para  assim  dar  o  melhor  de  você  mesma  para  todos  aqueles  a  sua  volta  e  para  as  aEvidades  de  vida  que  você  propôs  fazer.      Procure  fazer  aEvidades  Xsicas  com  as  crianças,  com  os  familiares  e  amigos,  para  que  além  do  beneXcio  da  aEvidade  Xsica,  terá  também  os  beneXcios  de  socialização  e  de  construir  laços  fortes  com  quem  você  ama,  além  de  esEmular  um  esElo  de  vida  saudável.  Caminhadas  no  parque,  voltas  de  bicicleta,  visita  a  um  parque  de  escalada  indoors,  uma  tarde  de  boliche...  Busque  alternaEvas  de  aEvidades  onde  você  mora  dependendo  da  época  do  ano  e  do  clima  lá  fora.      Assim  pense  que  toda  vez  que  você  cuida  de  você,  você  está,  de  certa  forma,  cuidando  da  sua  família  também.  Quando  você  se  sente  bem  com  você  mesma,  você  dá  o  melhor  de  você    para  a  sua  família  e  para  o  mundo!  Então,  mexa-­‐se!      .  

Page 36: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

   clima  para  o  campeonato  mundial  de      Sub-­‐20  que  acontecerá  aqui  na  Nova      Zelândia  no  final  desse  mês  começou  a      esquentar.  E  para  os  brasileiros  que      carregam  o  �tulo  dessa  Copa  (a  final  da      Copa  de  2011  na  Colômbia  foi  vencida  

por  3x2  contra  Portugal)  a  pressão  é  grande!      Brasil  não  fez  uma  das  melhores  campanhas  nos  úlEmos  anos  mas  mesmo  assim  divide  o  lugar  de  favorito  (nós  sempre  somos  favoritos  quando  o  assunto  é  futebol!)  com  a  Alemanha  (vencedora  da  Copa  Europeia  Sub-­‐20  de  2014),  ArgenEna,  Portugal  e  com  os  potentes  Emes  africanos.      Nós,  brasileiros  que  moramos  na  Nova  Zelândia,  mas  não  perdemos  a  oportunidade  de  torcer  pelo  nosso  Eme  do  coração,  fomos  conversar  sobre  a  copa  e  o  futuro  do  futebol  aqui  na  NZ  com  o  Maurício  Pimenta,  treinador  brasileiro  do  programa  da  FIFA  Grassroots  que  está  em  Auckland  para  treinar  treinadores  neozelandeses  na  arte  do  futebol  e  plantar  a  semenEnha  do  esporte  em  terras  kiwis.      Mauricio  diz  que  o  FIFA  Grassroots    é  um  programa  que  ajuda  a  desenvolver  o  esporte  através  da  escola,  clubes  e  outras  iniciaEvas  comunitárias.  O  conceito  base  do  programa  é  unir  o  máximo  de  pessoas  possível  através  do  futebol  não  importando  sexo,  etnia,  religião,  raça  ou  condição  social.    Aqui  na  Nova  Zelândia  Maurício  treinou  35  treinadores  kiwis,  treinadores  de  crianças  e  adolescentes  usando  a  metodologia  da  FIFA.  Ele  também  conta  que,    

culturalmente,  o  futebol  está  tão  arraigado  no  dia  a  dia  do  brasileiro  que  é  diXcil  encontrar  em  outro  país  (principalmente  na  terra  do  rugby)    tanta  exposição  ao  futebol.  Mesmo  assim,  o  neozelandês  tem  se  mostrado  interessado,  empolgado  e  aberto  ao  esporte  e  cheio  de  expectaEvas  para  a  Copa  Sub-­‐20  que  acontece  nas  próximas  semanas.  E  por  exemplo,  no  WSAFC  (Western  Springs  Associated  Football  Club),  o  maior  clube  neozelandês,  96  crianças  de  5  anos  se  inscreveram  para  essa  temporada  (dentre  esses,  vários  filhos  de  brasileiros!)  e  quem  sabe,  algumas  estrelas  vão  surgir.      Brasil  abre  a  Copa  jogando  contra  a  Nigéria  no  dia  1  de  Junho  às  1pm  em  Taranaki.  Informações  sobre  ingressos  e  jogos  da  primeira  fase:  www.fifa.taranaki.info    Mais  informações  sobre  o  torneio:  www.fifa.com/u20worldcup/    E  para  os  que  moram  em  Auckland  não  percam  o  Fever  Pitch  no  sábado  13  de  junho  no  Queens  Wharf  com  música,  comida  e  entretenimento  dos  países  que  representam  o  CONMEBOL  (América  do  Sul),  ArgenEna,  Brasil,  Colômbia  e  Uruguai.      

Foto: Rafael Ribeiro

Foto

: Arq

uivo

pes

soa

l Ma

uríc

io P

imen

ta

O  

.  

Page 37: Revista MBA Maio 2015 Edição 010
Page 38: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

RECEITA Carne moída na panela de pressão

A  gente  cresceu  comendo  aquela  comidinha  caseira  todos  os  dias  na  casa  da  mamãe.  Quem  não  adorava  uma  carne  moída  com  batatas  (e  outros  legumes)  na  panela  de  pressão?  Além  de  ser  um  prato  nutriEvo  e  saboroso,  é  fácil  e  rápido  de  fazer  e  fica  perfeito  com  um  arroz  branco  ou  servido  com  so�  tacos  (você  pode  sempre  acrescentar  temperos  mais  “calientes”  para  virar  algo  meio  mexicano.              

Ingredientes:      1  kg  de  carne  moída  de  primeira  1/2  kg  de  batatas  cortadas  em  cubos  médios  1  lata  de  molho  de  tomate  pronto  1/2  xícara  de  salsinha  picada  1/2  xícara  de  cebolinha  picada  a  gosto  1  cebola  grande  picada  6  dentes  de  alho  picados  1/2  xícara  de  óleo  ou  azeite  1  gomo  de  chorizo  em  cubos  (escolha  a  versão  mais  ou  menos  picante  de  acordo  com  seu  gosto)  1  caldo  de  carne  1  copo  de  água  Sal  a  gosto    Modo  de  preparo:      Na  panela  de  pressão  coloque  o  óleo,  alho,  cebola  e  frite  até  dourar;  Acrescente  a  carne  e  mexa  um  pouco,  em  seguida  coloque  a  salsinha,  cebolinha,  o  molho  de  tomate  a  água,  caldo  de  carne  e  mexa  mais  um  pouco  Por  fim  coloque  as  batatas,  acerte  o  sal  e  cozinhe  por  20  minutos  na  pressão    

Page 39: Revista MBA Maio 2015 Edição 010
Page 40: Revista MBA Maio 2015 Edição 010

www.facebook.com/sweetslices www.sweetslices.co.nz

Let us create your dream cake