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ÍndiceÍndice

GESTÃO TECNOLÓGICA

DISTRIBUIÇÃO

GERAÇÃO

TRANSMISSÃO

BATE-PAPO

Tecnologia para crescerProjetos de P&D fazem parte da estratégia de mercado da Cemig

Transformadores verdes Equipamentos revitalizados geram mais eficiência e benefícios para a sociedade

Cidades do futuroProjeto prevê melhorias no processo de distribuição de energia

Interação totalClientes da Cemig poderão contar com uma opção inovadora de atendimento

Expansão eficiente e ambientalmente corretaLight trabalha para diminuir tempo de restabelecimento de energia

A força do solSete Lagoas receberá usina pioneira de energia solar

Transformação que gera resultadoGases de carbonização serão utilizados para gerar energia

Incentivo à inovaçãoAlexandre Bueno fala sobre as vantagens da Lei do Bem

PROjETOS DE P&D CEMIG/ANEEL

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Monitoramento nas alturasAeronave autônoma será utilizada nas inspeções das linhas de transmissão da Cemig

De olho no céuProjeto busca a redução de desligamentos na rede provocados por raios e trovões

Conhecer para atuarLivro reúne trabalhos voltados para inovação nas linhas de transmissão

Comunicação em redeTransporte de dados e informações a baixo custo é foco de pesquisa da TBE

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ExpedienteExpediente

Pesquisa e Desenvolvimento TecnológicoInformativo do Programa de Gestão Estratégica de Tecnologia da Cemig e dos Projetos de P&D Aneel

Sede da Cemig, em Belo Horizonte.

Diretoria

Diretor-Presidente: Djalma Bastos de Morais

Diretor Vice-Presidente: Arlindo Porto Neto

Diretor Comercial: José Raimundo Dias Fonseca

Diretor de Distribuição e Comercialização: José Carlos de Mattos

Diretor de Desenvolvimento de Negócios: Fernando Henrique Schuffner Neto

Diretor de Finanças e Relações com Investidores: Luiz Fernando Rolla

Diretor de Gás: Fuad Jorge Noman Filho

Diretor de Gestão Empresarial: Frederico Pacheco de Medeiros

Diretor de Geração e Transmissão: Luiz Henrique de Castro Carvalho

Diretora Jurídica: Maria Celeste Morais Guimarães

Diretor de Relações Institucionais e Comunicação: Luiz Henrique Michalick

Fotografia Eugenio Paccelli

Foto de capa Centro Administrativo de Minas Gerais

Impressão Gráfica Del Rey

Tiragem 15 mil exemplares

Superintendência de Tecnologia e Alternativas Energéticas Alexandre Francisco Maia Bueno

Editada pela Superintendência de Comunicação Empresarial Av. Barbacena, 1.200 - 19º andar - Belo Horizonte-MG [email protected] - www.cemig.com.br

Editor Responsável Luiz Henrique Michalick - Reg. Nº 2211

Coordenação de Edição Elizeth Nunes da Silva

Edição Licia Linhares

Textos Adriana Duarte

Revisão Cláudia Rezende

Projeto Gráfico É editora!

Editoração Press Comunicação Empresarial

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EditorialEditorial

OTIMIzANDO ESfORÇOS

Inovação e tecnologia são insumos essenciais para o desenvolvimento de qualquer negócio. No setor energético, são imprescindíveis. A cada ano, assistimos ao surgimento de novas tecnologias e projetos inovadores, que contribuem para o aprimoramento do setor.

No entanto, no caso da Cemig, “assistir” não é o melhor verbo. A Empresa, que tem o pioneirismo imbricado em seus genes, busca diariamente aplicar recursos e desenvolver pesquisas com vistas ao incremento do setor de energia elétrica.

Somente nos últimos 11 anos, a Cemig movimentou quase R$ 500 milhões por meio do Programa de P&D. No início de 2011, a Empresa e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) assinaram convênio para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao setor elétrico, com previsão de investimentos da ordem de R$ 150 milhões em estudos específicos.

E também com o objetivo de trocar experiências, compartilhar resultados e, principalmente, otimizar a gestão tecnológica das empresas do Grupo Cemig, criamos, em 2010, o Grupo de Trabalho de Pesquisa & Desenvolvimento do Grupo Cemig. Participam do Grupo Light, Taesa, TBE e Transmineira, além da Cemig, é claro.

Essa interação tem fortalecido, de forma ampla, o Programa de P&D, por meio da realização e da divulgação de projetos mais consistentes e mais alinhados às estratégias empresariais. Definitivamente, os ganhos são imensos e vão desde a realização de projetos com potencial maior de retorno e aplicabilidade até a melhoria no processo de gestão da tecnologia e do conhecimento.

Uma vez mais, nosso gene da vanguarda se manifesta. E, uma vez mais, ganham as empresas do Grupo, ganham os nossos consumidores e ganha a sociedade.

Arlindo Porto Neto Diretor Vice-Presidente

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TECNOLOGIA PARA CRESCERProjetos de P&D fazem parte da estratégia de mercado da Cemig

De acordo com Alexandre Bueno,

os investimentos em inovação são um

diferencial para a Cemig no mercado.

A Cemig, empresa que figura há 11 anos consecutivos no índice Dow Jones de sustentabilidade da Bolsa de Nova Iorque, pretende estar, em 2020, entre os dois maiores grupos de energia do Brasil em valor de mercado, com presença relevante nas Américas e líder mundial em sustentabilidade do setor.

Para tanto, vem utilizando a metodologia de Gestão Estratégica de Tecnologia (GET) como um dos vetores de alavancagem do crescimento e da maximização da eficiência operacional.

Duas das principais atividades dessa metodologia são coordenar o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e buscar permanentemente financiamentos para o desenvolvimento tecnológico da Empresa. Além

disso, a Cemig procura consolidar as parcerias para a execução dos projetos, por meio do Programa de Criação de Centros de Excelência, e utilizar benefícios fiscais voltados à inovação, como os tratados pela Lei 11.196, mais conhecida como Lei do Bem.

No caso do Programa de P&D, já se pode dizer que a Cemig caminha para a excelência no setor. No início, em 1999, a Empresa desenvolveu sete projetos, que totalizaram R$ 680 mil. No ano passado, foram selecionados 48 projetos, com recursos previstos da ordem de R$ 110 milhões.

“São 313 projetos até 2010, que totalizam aproximadamente R$ 500 milhões, se considerarmos, além dos valores aportados pela Cemig, as contrapartidas dos parceiros”,

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lembra Alexandre Francisco Maia Bueno, superintendente de Tecnologia e Gestão Tecnológica.

Para o gerenciamento de recursos dessa ordem, a estrutura responsável pela coordenação da metodologia de GET também teve que inovar. O Comitê de Gestão Estratégica de Tecnologia (CoGET), criado em 2001 e composto por representantes de todas as diretorias da Empresa e a Gerência de Gestão Tecnológica reforçaram as políticas e iniciativas de inovação, de forma a garantir o alinhamento dos programas de pesquisa às diretrizes estratégicas empresariais. “Dessa forma, a Concessionária passou a tratar a inovação como parte integrante da estratégia empresarial, inclusive, com sua inclusão no Mapa Estratégico Corporativo, buscando assegurar a utilização das mais adequadas tecnologias, com respostas ágeis às alterações de cenários, e preparando-se para as frequentes mudanças em um mercado dinâmico e competitivo”, complementa Bueno.

Recentemente, a Cemig criou um Grupo de Trabalho (GT) composto pelas empresas do Grupo, com obrigatoriedade de investimento no Programa de P&D, dando mais um passo importante para o aprimoramento da metodologia de GET no Grupo.

Esse GT − composto pelas empresas Cemig, Light, Taesa, TBE e Transmineira − foi formado com o objetivo de aproveitar as sinergias que o trabalho em equipe pode proporcionar e que poderia ser traduzido em diversas ações, como a divulgação dos resultados de projetos de P&D entre as empresas do Grupo; a divisão de esforços na participação nos Projetos Estratégicos lançados pela Aneel e a cooperação em projetos de interesse comum; o aproveitamento do conhecimento acumulado ao longo dos projetos de forma a evitar a redundância de recursos; o compartilhamento do know-how relativo ao gerenciamento de Programa de P&D; a utilização de incentivos fiscais e o aumento da robustez institucional no cenário nacional de inovação.

A Cemig acredita tanto no poder da inovação como alavanca de transformação da sociedade que, além da aplicação dos recursos previstos na Lei 9.991/2000 e dos investimentos próprios, a Empresa busca outras fontes, como é o caso de recursos captados na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e no Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).

PARCERIA DE RESULTADO

Com essa filosofia, o ano de 2011 já se iniciou com uma marca de sucesso. No dia 5 de janeiro, foi assinado um convênio entre a Cemig e a Fapemig, com vistas ao desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao setor elétrico.

Nos próximos cinco anos, estão previstos investimentos da ordem de R$ 150 milhões em estudos, sendo R$ 100 milhões, recursos vindos da Cemig, e os outros R$ 50 milhões, aportados pela Fapemig.

As pesquisas serão ligadas às áreas de atuação da Empresa nos seus negócios de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, além de buscarem o desenvolvimento de fontes alternativas renováveis e limpas, como solar, eólica e de biomassa. Estão previstos, ainda, estudos sobre a proteção do meio ambiente, o uso racional da energia e a eficiência dos processos da Companhia.

Segundo Alexandre Bueno, superintendente da Cemig, o convênio vai intensificar as sinergias entre os programas de pesquisa das duas organizações, de forma a garantir o desenvolvimento de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) em Minas Gerais, com benefícios permanentes para a sociedade.

Essa não é a primeira vez que a Cemig e a Fapemig trabalham juntas em projetos de interesse comum. A viabilização de tecnologias para a produção de energia solar (purificação

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do silício e produção de células solares) e biocombustíveis (biodiesel, carvão vegetal, entre outros), por meio da parceria com a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), é um exemplo disso.

“O trabalho junto à Cemig é de suma importância para o Estado, pois potencializa os recursos financeiros de duas grandes instituições em prol da ciência, além de contribuir de forma significativa para a indução de parcerias entre governo e instituição de ensino e pesquisa”, explica Ricardo Luiz Barbosa Guimarães, chefe de gabinete da Presidência da Fapemig.

Ele ressalta, ainda, que não há como existir uma nação desenvolvida se não houver investimentos robustos e uma política pública consolidada no campo de educação, ciência, tecnologia e inovação. “Esses pilares, vistos,

equivocadamente, por alguns como despesas, são os pontos de partida para o desenvolvimento social e econômico do país. Parabenizamos a Cemig, por acreditar nessa premissa, e a Fapemig, que completa neste ano, 25 anos de existência, vem consolidar a importância de CT&I para o desenvolvimento do nosso Estado.”

Com a ampliação da capacidade de produção científica e tecnológica, não apenas as empresas de energia elétrica e as instituições de pesquisas serão beneficiadas com os projetos mas também a sociedade civil e os consumidores. “São ganhos socioambientais, de melhoria na qualidade dos serviços prestados, adoção de novos serviços, redução de custos, ganhos de produtividade, otimização de recursos, modicidade tarifária, novos negócios e aumento de receita. Toda a cadeia se beneficia com os projetos”, lembra o superintendente Alexandre Bueno.

Ricardo Guimarães apoia o incentivo da Cemig

para o desenvolvimento da ciência e da

tecnologia em Minas.

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Em parceria com a ABB, líder global em tecnologias de potência e de automação, a Cemig, por meio da Gerência de Serviços em Subestações da Distribuição da Diretoria de Distribuição e Comercialização, deu início à nova etapa do projeto de Revitalização e Repotenciação de Transformadores de Potência e desenvolvimento de Transformadores de Corrente a óleo vegetal. Os chamados trafos verdes são transformadores de potência com tensão de 138.000 V e usam isolação híbrida, Nomex e óleo vegetal, em substituição ao óleo mineral. O investimento se caracteriza como uma

importante ação estratégica para a política de sustentabilidade da Empresa.

Iniciado em 2002, o projeto se encontra na etapa denominada de cabeça de série, que deverá ser concluída até outubro de 2013. Júlio Henrique Costa Guimarães, gerente do projeto e responsável pela oficina de manutenção de transformadores de potência onde estão sendo desenvolvidos os trabalhos, explica as características da fase atual. “Ela tem esse nome por se caracterizar pelo aperfeiçoamento de um projeto anterior, um protótipo. O que buscamos, agora, é

TRANSfORMADORES vERDESEquipamentos revitalizados geram mais eficiência e benefícios para a sociedade

Qualidade e confiabilidade

no fornecimento são algumas das

características do transformador verde destacadas por Júlio

Guimarães.

Polímero sintético e fibra de aramida

utilizados como isolante em

equipamentos elétricos.

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aperfeiçoar o desenho e as especificações do protótipo para eliminar peças e componentes que apresentaram dificuldades para a reprodução.”

Uma das vantagens do óleo vegetal em relação ao mineral está vinculada ao meio ambiente. Isso porque, ao contrário do segundo componente, que é classificado como produto tóxico e não biodegradável, segundo a NBR 10004, e comumente usado em equipamentos elétricos, o óleo vegetal tende a se dissolver mais rapidamente. “Esse fator reduz significativamente os riscos de um acidente ambiental em caso de vazamentos”, destaca o gerente do projeto.

A reserva de 70% da potência nominal do transformador, obtida no protótipo, também é citada por Júlio como motivação para o

O equipamento utiliza óleo vegetal em substituição ao mineral, o que reduz riscos de acidentes ambientais.

Norma Técnica Brasileira que conceitua a periculosidade de um resíduo, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas.

desenvolvimento do projeto, bem como sua expectativa de vida útil de 200 anos. “Equivalente a cinco vezes a vida útil de um transformador padrão.”

DESTAqUE MUNDIAL

A fase cabeça de série é uma continuidade do projeto intitulado “Revitalização de Transformadores”, cujo resultado foi o desenvolvimento − inédito no mundo – de um transformador preenchido com 100% de óleo vegetal isolante e materiais isolantes de última geração.

O gerente do projeto Júlio Henrique Costa Guimarães explica as vantagens obtidas com a aplicação dessa tecnologia. “A combinação permite a elevação da potência do transformador, trazendo maior

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O projeto também vai contribuir para

a capacitação dos profissionais

da ABB, segundo Marcelo Pinto.

BENEfÍCIOS PARA TODOS

Para o representante da ABB, Marcelo da Silva

Pinto, a sociedade será a grande beneficiada

pela aplicação do projeto, uma vez que haverá

melhoria na qualidade do serviço prestado

pela Concessionária, mais segurança para

as comunidades próximas às subestações e

menor risco para o meio ambiente. “A Cemig

poderá reutilizar os equipamentos em final

de vida útil, aproveitar melhor a sua mão de

obra disponível e aumentar a confiabilidade

do sistema elétrico.” Para a ABB, o projeto

também será importante, pois irá favorecer

a capacitação dos profissionais envolvidos e

o crescimento da empresa, com a aplicação

de novas tecnologias e o pioneirismo. “É um

ganho também para o setor, que desenvolve

uma técnica inovadora para a revitalização e a

repotenciação de transformadores”, completa

Marcelo.

suportabilidade. Essa característica aumenta a disponibilidade do transformador, a qualidade e a confiabilidade do fornecimento de energia para os consumidores a ele conectados.”

Segundo ele, a expectativa é reproduzir seis unidades cabeça de série, a serem instaladas, juntamente com os transformadores de corrente, em diferentes pontos do sistema elétrico da Cemig Distribuição. “Assim, poderemos avaliar sua relação custo-benefício, em comparação com os atuais transformadores comercializados, além de ganhar velocidade na obtenção da resposta sobre o comportamento do óleo vegetal como isolante de equipamentos elétricos.”

Nessa etapa, um dos principais desafios da Cemig é a necessidade de desenvolver técnicas preditivas, para monitorar as condições operacionais do transformador com óleo vegetal, que sejam equivalentes às utilizadas em equipamentos com o óleo mineral.

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CIDADES DO fUTUROProjeto prevê melhorias no processo de distribuição de energia

A Cemig se prepara para um novo conceito de distribuição de energia e relacionamento com os clientes. Trata-se do projeto Cidades do Futuro, concebido em parceria com a Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e a Fundação para Inovações Tecnológicas (FITec), cujos convênios foram assinados em novembro de 2010. Esse é um dos mais abrangentes projetos de pesquisa e desenvolvimento da arquitetura de Redes Inteligentes (RI) da América Latina e servirá de subsídio à Cemig para a análise da viabilidade de aplicação em toda a sua área de concessão.

“O Cidades do Futuro tem como objetivo validar, em escala adequada e representativa para a Cemig, os produtos, os serviços e as soluções inovadoras inerentes à arquitetura das redes inteligentes de energia. Assim, por

Conhecidas como smart grids, as redes inteligentes de energia (RI) são consideradas

um avanço na rede elétrica tradicional, pois baseiam-se

no uso mais intensificado de sensores na rede. A nova

arquitetura irá aprimorar a gestão das redes, permitindo

sua reconfiguração automática e o restabelecimento da

energia elétrica, de forma total ou parcial, após uma

interrupção. A evolução dos sistemas de medição também

contribuirá para o processo de restabelecimento e de

comunicação com o cliente, pois, antes mesmo que a

Cemig seja avisada da falta de energia, o próprio medidor (ou

conjunto de medidores) enviará um alarme, automaticamente,

para os centros de controle da Empresa. A localização, o

isolamento e a restauração da energia acontecerão de forma

automatizada, refletindo-se no aprimoramento da qualidade

do serviço prestado.

Daniel Senna explica que o Cidades do

Futuro vai melhorar o relacionamento

com os clientes.

meio de projetos de P&D dentro do Programa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e de parcerias com o mercado, serão desenvolvidos equipamentos, aplicativos computacionais e metodologias, além da implantação de provas de conceito em campo. A Cemig pretende testar, medir e validar as tendências do mercado em suas instalações elétricas, de telecomunicações, sistemas computacionais e de relacionamento com consumidores e geradores distribuídos”, explica Daniel Senna Guimarães, gerente do projeto, da Cemig.

Todas essas ações buscam identificar as oportunidades de melhoria do desempenho operacional da Distribuidora e do relacionamento com os clientes a partir da implantação das RI. “Isso será feito a partir da redução de tempo de atendimento e de recuperação da rede, da diminuição de

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perdas, da otimização do uso dos ativos implantados e da maior participação dos clientes, que também obterão benefícios pela melhor gestão do seu consumo de energia”, destaca Daniel.

A cidade de Sete Lagoas (MG) foi escolhida para receber o projeto-piloto. Entre os motivos para escolha do município, estão as suas características representativas de mercado, a proximidade com Belo Horizonte e o fato de abrigar a UniverCemig, universidade corporativa da Empresa, que conta com rede-modelo e laboratórios, ideais para os testes que serão desenvolvidos.

METODOLOGIA

Segundo Luiz Hernandes, do CPqD, uma das instituições parceiras da Cemig no projeto Cidades do Futuro, o conceito e as tecnologias de redes inteligentes vêm sendo desenvolvidos em diversos países do

mundo. “É um modelo que deverá atender muito bem ao Brasil por suas características socioeconômicas. O mercado consumidor e as distribuidoras necessitam de projetos de pesquisa e desenvolvimento que apontem as melhores tecnologias e os respectivos benefícios produzidos para a nossa realidade”, destaca.

Ele explica que a metodologia aplicada no projeto consiste em identificar os principais objetivos e desafios para a melhoria operacional da Cemig e a maneira como o conceito de redes inteligentes poderá contribuir com o aperfeiçoamento dos processos. “Serão implantados campos de testes de tecnologias para avaliar a arquitetura técnica de comunicação mais adequada, além de uma infraestrutura avançada de medição e recursos de automação inteligente da rede.” Haverá, ainda, interação da Cemig com seus clientes, por meio de canais de relacionamento multimídia, para avaliação do grau de satisfação e aceitação das soluções.

EM REDE

Outro projeto de P&D que compõe o Cidades do Futuro é o de Desenvolvimento de Ambiente de Homologação e Certificação de Dispositivos e Sistemas Smart Grid. De acordo com Daniel Senna Guimarães, um dos objetivos do projeto, que é executado pela FITec, é a criação de um ambiente de homologação e certificação para dispositivos e sistemas smart grid.

O laboratório de teste de interoperabilidade, cuja função é demonstrar o desenvolvimento das soluções em smart grid executadas pela Cemig, será estruturado na UniverCemig. Segundo Rodrigo Lacerda, coordenador do projeto na FITec, o espaço será dotado de uma Plataforma de Testes de Interoperabilidade (PTI) e vai se focar em questões referentes a protocolos de medição e automação de rede envolvidos no smart grid.

Pontos de melhoria operacional da Cemig serão identificados pelo projeto, ressalta Luiz Hernandes.

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A plataforma possibilitará a verificação da interoperabilidade não só das redes inteligentes de energia mas de todos os equipamentos em desenvolvimento para o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Cemig. “Poderemos verificar a funcionalidade de produtos oferecidos por diferentes fabricantes, além de homologar, certificar ou depurar tais equipamentos”, acrescenta Lacerda.

Outra diretriz do projeto, que irá contribuir para a execução de testes de interoperabilidade, é a construção de uma rede inteligente em ambiente controlado, conforme explica Rodrigo Lacerda. “Esse ambiente, além de elementos comuns de uma rede de energia elétrica, vai agregar o conceito de casa inteligente. Nesse modelo de residência, há conectividade de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos à rede doméstica e à internet, redes sem fio, entretenimento, conservação de energia e monitoramento remoto, além de iluminação, aquecimento, condicionamento do ar e sistemas de segurança automatizados. O objetivo da construção dessas casas é verificar a aceitação de nossos clientes.”

Elevar o grau de segurança

do sistema para usuários é um dos

resultados previstos.

Entre os resultados esperados com esse trabalho, está a elevação do grau de segurança do sistema para os usuários, o que será feito por meio do desenvolvimento de contramedidas nos pontos fracos identificados pela equipe. “É fundamental garantir que não haverá roubo de informações ou fraudes na rede smart grid”, ressalta o coordenador.

Para Daniel Senna Guimarães, a implantação das redes inteligentes de energia vai desencadear um processo de transformação das concessionárias, principalmente no que diz respeito à sua cadeia de suprimentos e relacionamento com o consumidor. “A Cemig precisa estar preparada para esse novo patamar. As diversas tecnologias testadas em laboratório e aplicadas em campo serão avaliadas do ponto de vista técnico, econômico, mercadológico e comportamental. As avaliações subsidiarão o desenvolvimento de modelos de smart grid que darão suporte a decisões estratégicas de implantações em larga escala.”

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Capati: “entre as vantagens

do sistema, está a possibilidade

de implantação de um canal de

comunicação direto com o consumidor.”

INTERAÇÃO TOTALClientes da Cemig poderão contar com uma opção inovadora de atendimento

Combinar tecnologias para beneficiar o consumidor final e gerar facilidades para o sistema de distribuição de energia. Com esse mote, a Cemig desenvolve mais um projeto relacionado às smart grids. Denominado de Sistema Interativo Integrado AMI/TV Digital, o projeto prevê a transformação do receptor de TV (set-top-box) em um terminal interativo para atendimento aos clientes da Cemig.

O projeto, iniciado em 2010, está sendo desenvolvido em parceria com a Senergy Sistemas de Medição S.A. e a Fundação para Inovações Tecnológicas (FITec). Entre

as diretrizes do projeto, está a criação de um novo modelo de set-top-box para TV digital que seja, ao mesmo tempo, capaz de captar e exibir os sinais digitais transmitidos pelas emissoras de TV e de permitir a comunicação dos consumidores com a Concessionária e seus serviços.

Em linhas gerais, o aparelho vai permitir que o cliente solicite serviços comerciais e obtenha informações, em tempo real, de sua instalação elétrica. O gerente do projeto na Cemig, Luis Fernando Capati de Aquino, destaca as vantagens que a tecnologia

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FAbiano ou Leonardo xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

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Fabiano Oliveira confere uma conta

de luz na TV, uma das aplicações do projeto.

irá trazer para a Empresa. “Por meio dela, serão possíveis aplicações inteligentes no gerenciamento de energia, processos de leitura e faturamento automático, impressão de contas, redução do índice de fraudes, inadimplência, avisos de cobrança, interrupção programada e corte/religamento a distância.”

O novo sistema integrado AMI/TV Digital vai proporcionar outras vantagens. O próprio aparelho será armazenador da conta eletrônica de energia elétrica. Além disso, poderá implantar planos de consumo diferenciados, com tarifa variável por horário, e ter à sua disposição um canal de comunicação direto com o consumidor.

Segundo o coordenador do projeto na Senergy Sistemas de Medição S.A, Fabiano Chapuis de Oliveira, inicialmente está prevista a criação de 300 protótipos do novo aparelho, que serão instalados em pontos de

atendimento da Cemig. O equipamento será dotado de todo o conteúdo dos serviços on-line da agência virtual Cemig (transpostos para o formato de TV Digital) e estará apto a realizar os serviços de corte, religamento, leitura, aviso de corte e interrupção programada a partir do sistema de operação da UTR (Unidade Terminal Remota com modem celular) e do set-top-box.

De acordo com Capati, o produto, que é inédito no mercado, vai oferecer diversas possibilidades às distribuidoras de energia, que poderão disponibilizar uma gama de serviços de alto valor tecnológico agregado. “A Cemig poderá compartilhar a infraestrutura instalada para ter acesso a um universo selecionado de consumidores de outros produtos e serviços, não apenas àqueles relacionados à energia elétrica.” O produto encontra-se em processo de patenteamento no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

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ExPANSÃO EfICIENTE E AMBIENTALMENTE CORRETALight trabalha para diminuir tempo de restabelecimento de energia

A implantação dos smart grid, ou redes inteligentes, representa uma nova e importante etapa para o setor elétrico do país. Para garantir que a tecnologia seja adotada com segurança e confiabilidade, a Light, em parceria com a Axxiom Soluções Tecnológicas, a Engenharia Assistida por Computador (Enacom) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está trabalhando em um novo projeto de P&D. No foco dos estudos, estão a otimização dos processos, a redução no tempo

Distribuidora de energia que atende

mais de 70% dos consumidores do Estado do Rio de

Janeiro. A Cemig é uma das suas maiores

acionistas.

de reestabelecimento e a oferta de serviços de qualidade para o consumidor.

De acordo com o consultor de P&D Jorge Ricardo de Carvalho, da Gerência de Planejamento, Ambiente e Inovação da Light, o projeto consiste no desenvolvimento de um software inovador, baseado em metodologia e algoritmos de otimização, que vai favorecer a elaboração de projetos de expansão de redes de distribuição de energia. Além disso, as

Humberto Teski

Jorge Carvalho está envolvido no projeto

que prevê mais eficiência econômica

na distribuição e no fornecimento de

energia.

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pesquisas englobam estudos elétricos (fluxo de potência, corrente de curto-circuito, queda de tensão, sobrecarga) e simulações de falhas ou paralisações programadas de forma a diminuir o tempo de reparo.

O projeto, iniciado em outubro do ano passado, tem conclusão prevista para 2012 e vai receber o investimento de cerca de R$ 1,3 milhão. De acordo com dados do estudo, a rede de distribuição tem potencial para gerar significativo retorno econômico, pela otimização das eventuais expansões e pela redução de perdas técnicas.

Segundo Miguel Sarmento, diretor comercial da Axxiom Soluções Tecnológicas, estão previstas 14 etapas consecutivas para a realização dos trabalhos. “Os pesquisadores envolvidos no projeto propuseram, nos últimos anos, diversas técnicas para otimização multiobjetivo, capazes de apresentar a robustez necessária para enfrentar problemas práticos.”

ExPECTATIVAS

Além de mais qualidade, confiabilidade e eficiência econômica na distribuição e no fornecimento de energia, Jorge Carvalho acrescenta que, dentre os benefícios que serão gerados com o desenvolvimento do projeto, estão a redução dos impactos ambientais no processo de distribuição e a otimização de recursos econômicos no processo de expansão.

Em caso de emergências, o sistema em desenvolvimento permitirá a reconfiguração das chaves de manobra da rede, o que irá reduzir o número de consumidores afetados, além de minimizar outros transtornos, como cargas desligadas, tempo para reestabelecimento, perdas, sobrecargas e desbalanceamento entre alimentadores.

Estão programadas 14 etapas para otimizar as técnicas e enfrentar os problemas

práticos, conforme explica Miguel Sarmento.

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GERAÇÃO

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A fORÇA DO SOLSete Lagoas receberá usina pioneira de energia solar

Bruno Marciano: “em breve, a energia

fotovoltaica irá se tornar competitiva

no mercado.”

A Cemig sai na frente quando o assunto é produção de energia limpa e renovável. Com previsão para iniciar suas atividades em novembro deste ano, a Usina Experimental de Geração Solar Fotovoltaica, que será instalada no município de Sete Lagoas (MG), é a maior da América Latina e uma das primeiras a serem integradas à rede pública convencional. A usina tem capacidade de geração de 3 MW, energia suficiente para o abastecimento de até 3 mil residências.

O projeto, cujo período de duração é de 60 meses, tem custo de R$ 42 milhões, com um aporte de R$ 12,5 milhões de seu proponente, a Solaria, empresa espanhola fornecedora de painéis fotovoltaicos e executora do projeto, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Alguns dos itens que

mais encarecem a sua execução são as placas necessárias para a produção de energia elétrica, que contêm silício com elevado grau de pureza. “Minas Gerais é um dos maiores produtores desse material, respondendo por 60% das exportações nacionais. Apesar disso, ainda não possui capacidade de purificá-lo em escala”, argumenta o gerente do projeto, Bruno Marciano Lopes, da Cemig.

Contudo, ele pondera que, mesmo que apresente custos elevados, a energia fotovoltaica, em breve, irá se tornar competitiva. “Os custos são reduzidos de forma progressiva. O sistema é instalado junto aos consumidores, ou seja, não onera a infraestrutura de transmissão, e, além disso, alivia o sistema de distribuição de energia elétrica.”

É uma fonte de energia renovável

obtida pela conversão de

energia luminosa em energia elétrica.

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GERAÇÃO

O que não faltam são dados para sustentar sua opinião. “A importância da energia fotovoltaica é evidenciada por um estudo da Agência Internacional de Energia (IEA), que aponta que essa será responsável por mais de 5% da geração mundial de eletricidade, em 2030, e mais de 10%, em 2050”, comenta Marciano. Atualmente, o Brasil adiciona à matriz elétrica de 2 MW a 3 MW por ano de energia fotovoltaica.

ESTRUTURA

A área em que a usina será instalada, cedida pela Prefeitura Municipal de Sete Lagoas, tem oito hectares, o que corresponde, aproximadamente, a dez campos de futebol. O parque gerador será dividido em três unidades. A maior delas, com capacidade de 2,5 MW, terá características de uma planta comercial de grande porte; a segunda, de 0,45 MW, testará sistemas de médio porte, como o empregado pela Cemig na reforma do Mineirão, em Belo Horizonte; e a terceira será voltada essencialmente à pesquisa, composta pelas mais modernas tecnologias disponíveis no mercado mundial.

Sete Lagoas foi escolhida para receber a usina pela proximidade com Belo Horizonte, por apresentar um índice de radiação solar satisfatório e concentrar ações do projeto Cidades do Futuro (leia mais na página 15).

NO CAMINHO

No Brasil, a energia fotovoltaica surgiu como uma alternativa ao suprimento de energia convencional (via rede), atendendo a regiões rurais e isoladas do sistema elétrico. “No entanto, o baixo custo da geração centralizada convencional, a baixa dependência externa de energia, a forte presença da geração renovável e a ausência de cultura de geração distribuída retardam o estabelecimento no país de uma cadeia de sistemas fotovoltaicos”, explica o gerente do projeto, Bruno Marciano, da Cemig.

Para o diretor de operações da Solaria Brasil, Niels Kleer, o projeto de Sete Lagoas representa um grande avanço devido aos cuidados aplicados em todas as etapas de sua implantação. Ele enfatiza, no entanto, que o Brasil ainda tem um longo caminho pela frente quando o assunto é energia solar. “Por enquanto, a experiência nacional se resume a pequenos sistemas isolados, destinados a escolas, cooperativas e áreas rurais. A título de comparação, o país utiliza de 2 MW a 3 MW por ano de energia fotovoltaica, enquanto a Alemanha, por exemplo, usa 15 MW por dia, sendo 99% integrados à rede.”

Niels Kleer ressalta a importância da parceria entre governo, iniciativa privada e universidades para buscar soluções eficientes para fortalecer os negócios na área. Para ele, devem ser pensados fatores como a regulamentação pela Aneel, a forma de comercialização com geração distribuída e os modelos de leilão, que se mostraram bem-sucedidos no caso de outra energia alternativa, que é a eólica.

Niels Kleer destaca a importância da

parceria entre governo e empresas

privadas para fortalecer os negócios

no setor.

Arq

uivo

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GERAÇÃO

Bruno Marciano e Elson Bortolini

inspecionam o local onde será

instalada a usina.

O gerente do projeto Bruno Marciano Lopes destaca o caráter inovador e abrangente do

projeto, uma vez que ele incorpora não só pesquisas de cunho tecnológico, mas também

questões mercadológicas e socioambientais. Entre elas, estão a composição de preço,

estratégias de compra e venda, ganhos intangíveis, fontes de fomento, avaliação de

impactos ambientais, benefícios à rede elétrica e ao consumidor, entre outros. Para

englobar todas essas diretrizes, o projeto se sustenta em três pilares: a construção da

planta com características comerciais, sua adaptação para se tornar uma completa

plataforma de pesquisa e a criação de vários subprojetos, com temáticas que contemplam

toda a cadeia de inovação.

Devido aos altos custos da geração de energia fotovoltaica e pelo fato de ela ainda ser

pouco explorada no Brasil, é fundamental que a Cemig invista em estudos abrangentes na

área. “Vamos incorporar know-how de projeto, construção, comissionamento, operação

e manutenção desses sistemas”, explica Marciano. Ele ressalta, ainda, que as pesquisas e

testes garantem a minimização de riscos para negócios futuros relacionados a incertezas

sobre radiação solar, impacto de descargas atmosféricas e vida útil de equipamentos.

“Vale lembrar que a maioria dos sistemas existentes está em clima temperado, ou seja, as

condições ambientais são diferentes daquelas nas quais será instalada nossa usina.”

PIONEIRISMO E INOvAÇÃO

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GERAÇÃO

Alinhada com a responsabilidade global de investir em um futuro sustentável, a Cemig busca alternativas que garantam a preservação do meio ambiente. Dessa forma, a Empresa está investindo R$ 8 milhões, em parceria com a ArcelorMittal BioFlorestas, em um projeto de P&D que utiliza os gases obtidos no processo de carbonização da madeira para geração de energia.

A iniciativa, em desenvolvimento desde novembro de 2010, tem duração de 36 meses. O palco para sua execução é a Unidade de Produção de Buritis, localizada no município de Martinho Campos (MG). O engenheiro da Cemig e gerente do projeto, Cláudio Homero Ferreira da Silva, da Gerência de Alternativas Energéticas, explica como é produzido o carvão

vegetal na unidade, onde existe a plantação de eucalipto com manejo sustentado. “A madeira cortada é carregada nos fornos retangulares para carbonização, produzindo carvão vegetal e gases de carbonização. É feita a descarga e o despacho do carvão vegetal para a siderúrgica da ArcelorMittal, localizada em Juiz de Fora (MG), que utiliza o mesmo como redutor no processo de produção de ferro-gusa.”

Segundo Cláudio Homero, com o projeto executado pela Cemig, “os gases serão coletados e queimados, passando por uma turbina de queima externa – EFGT –, que fornecerá potência para a geração de energia elétrica.” Também será realizada a queima de resíduos de biomassa florestal e finos de carvão, que representam fontes adicionais de energia.

TRANSfORMAÇÃO qUE GERA RESULTADOGases de carbonização serão utilizados para gerar energia

“É um projeto pioneiro e ambicioso” – Cláudio Homero.

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GERAÇÃO

Para o desenvolvimento do projeto, será construído um sistema de transporte dos gases de carbonização até um queimador central, onde também haverá um sistema para a queima dos resíduos. Um trocador de calor fornecerá energia suficiente para alimentar a turbina EFGT. “A iniciativa está alinhada às estratégias da Cemig de viabilizar um futuro sustentável, evitando a utilização de combustíveis fósseis na geração de energia”, acrescenta Cláudio Homero.

POTêNCIA

O projeto-piloto está sendo instalado em 10 dos 38 fornos da unidade da ArcelorMittal BioFlorestas e terá capacidade de geração de 100 kW. “A projeção, se aplicarmos a tecnologia na totalidade dessa unidade, é de geração de energia da ordem de 2 MW”, explica o gerente do projeto.

Levando-se em conta as seis maiores empresas produtoras de carvão vegetal de Minas Gerais, a Cemig estima uma capacidade de geração de 125 MW no Estado. Essa potência é equivalente à da Usina Termelétrica de Igarapé (132 MW) ou a dos parques eólicos que a Cemig adquiriu no Ceará (99 MW).

Para Cláudio Homero, o protótipo será um dos mais avançados na utilização de biomassa, além de elegível como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), agregando ao sistema elétrico energia de fonte limpa e renovável.

“Trata-se de um projeto pioneiro e ambicioso, cujos resultados podem indicar a viabilidade técnica de implantação de geração distribuída nas unidades industriais de produção de carvão vegetal.” O gerente do projeto acrescenta que a iniciativa contribuirá não somente para a redução do consumo de combustíveis fósseis, como também, para o desenvolvimento

Além de ser uma nova fonte de energia, o protótipo gera benefícios para o meio ambiente, segundo Augusto Valencia.

Forno da ArcelorMittal em Martinho Campos (MG).

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GERAÇÃO

regional, a utilização de fontes renováveis e o aumento na eficiência dos processos. “Ainda não existe no mercado uma solução técnica disponível comercialmente e pronta para esse tipo de aproveitamento energético.”

INEDITISMO É PONTO FORTE

De acordo com o gerente de Tecnologia da ArcelorMittal BioFlorestas, Augusto Valencia, o projeto se destaca por seu ineditismo, uma vez que irá desenvolver tecnologias para um setor que, até então, pode ser considerado carente de novas fontes de conhecimento na área. “O segmento, muitas vezes, é marginalizado em seu modelo de produção. Entretanto, o setor está se profissionalizando e agregando real valor à sociedade. Há respeito ao meio ambiente, promovendo riqueza e bem-estar social.” O projeto é prova disso. “Produzimos energia limpa por meio da fumaça”, completa.

Para ele, projetos como o de geração de energia elétrica por meio do aproveitamento dos gases de carbonização de biomassa representam alternativa ideal para a conquista do diferencial tecnológico no mercado. Para aperfeiçoar o projeto, a ArcelorMittal também firmou parcerias com empresas de engenharia ligadas ao setor termoelétrico, consultores especializados e instituições de ensino superior, como a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“Sendo o Brasil, em especial Minas Gerais, o maior produtor de carvão vegetal do mundo, o potencial de geração de energia elétrica por meio dessa tecnologia é significativo. A exemplo do etanol, estamos, uma vez mais, demonstrando que, ao administrar de forma responsável os recursos naturais disponíveis, é possível gerar energia de forma limpa e sustentável”, ressalta Valencia.

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GERAÇÃO

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GERAÇÃO

TRANSMISSÃO

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GERAÇÃO

MONITORAMENTO NAS ALTURASAeronave autônoma será utilizada nas inspeções das linhas de transmissão da Cemig

Mais economia e segurança, com a mesma eficiência. Essas são algumas das vantagens do novo sistema para monitoramento e inspeção de ativos que está sendo testado pela Cemig em mais um de seus programas de P&D. O estudo, iniciado em 2006, avalia o uso dos Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) no setor elétrico, algo pioneiro no Brasil.

Os Vants são aeronaves não tripuladas, capazes de voar de forma autônoma, mediante uma rota pré-programada e instalada em um sistema de controle de voo embarcado. As aeronaves têm sua navegação orientada por GPS (Global Positioning System) e as missões

são monitoradas por meio de uma estação de solo. De acordo com as aplicações, as aeronaves podem ser projetadas em diversas formas e tamanhos, com diferentes características de voo e sensores para a obtenção das imagens.

Para desenvolver o programa Vant, a Cemig firmou parceria com a Fundação para Inovações Tecnológicas (FITec), empresa que é uma das referências em P&D no país para a criação de protótipos desses modelos de aeronaves. Segundo o responsável na FITec, Antônio Hamilton Magalhães, a proposta inicial para o desenvolvimento do Vant foi bem recebida pela Concessionária e, depois de alguns projetos,

transmissão

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Com o Vant, as inspeções serão ampliadas e mais

frequentes.

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GERAÇÃO

hoje o programa é um sucesso. Entre seus principais objetivos, estão a melhoria nos índices de disponibilidade do sistema elétrico e consequente maximização das receitas, além do apoio às áreas de manutenção em inspeções emergenciais.

De acordo com o engenheiro da Superintendência de Tecnologia e Alternativas Energéticas da Cemig e gerente do programa Vant na Empresa, Maurício de Souza Abreu, os protótipos já desenvolvidos e testados demonstraram que a adoção da tecnologia possibilitará a melhoria da eficiência operacional e a redução de custos e dos riscos associados aos procedimentos de monitoramento e inspeção. “Atualmente, as inspeções são feitas com helicópteros que voam bem próximos às linhas da Cemig, o que é uma operação com custos e riscos elevados.

A utilização do Vant possibilitará a ampliação da inspeção aérea das linhas e a redução da periodicidade do procedimento”.

Um ponto importante a ser destacado é a possibilidade do uso do Vant para inspeções no período noturno, o que não é possível atualmente. “Garantir qualidade e eficiência a baixos custos é a tônica dos projetos de inovação, que ganham, cada vez mais, relevância no atual cenário econômico. Os projetos do programa Vant da Cemig irão contribuir para isso, introduzindo uma grande novidade na maneira como a Empresa irá monitorar e inspecionar seus ativos no médio prazo”, enfatiza o gerente do programa.

Com os resultados obtidos nos testes, a Cemig prospectou novas potenciais aplicações para o Vant, como monitoramento ambiental e

transmissão

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Maurício Abreu destaca o baixo custo

das inspeções com a utilização dos Vants.

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TRANSMISSÃO

das bordas dos reservatórios das usinas contra invasões; inspeção de redes rurais de distribuição; vigilância patrimonial; entre outras.

SISTEMA COMPLETO

Para desenvolver um sistema Vant completo, com características de mercado e dotado de robustez e flexibilidade suficientes para atender às demandas da Cemig e de outras empresas, a Concessionária está desenvolvendo, atualmente, o Projeto SAAAMA – Sistema Aéreo Autônomo Avançado para Múltiplas Aplicações. Os recursos para execução do trabalho são oriundos do programa de P&D Cemig/Aneel e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

De acordo com Maurício Abreu, o projeto SAAAMA prevê o desenvolvimento de uma aeronave que seja adequada às operações rotineiras de inspeção da Cemig e que tenha as características aerodinâmicas condizentes com o perfil de suas missões. Outra ação é o desenvolvimento de um sistema de navegação e controle de voo e de uma estação de solo, ambos dotados das mesmas funcionalidades e características daqueles disponíveis no mercado internacional. O sistema também conta com uma plataforma para lançamento e recuperação das aeronaves, cujo objetivo é minimizar eventuais problemas de infraestrutura para decolagem e pouso em áreas remotas. Para garantir excelência na captação de imagens, estão previstos testes de sensores de alta resolução para obtenção de imagens no espectro visível e no infravermelho.

PRóxIMAS ETAPAS

Outra etapa importante para a utilização do Vant diz respeito ao espaço aéreo. A Cemig segue todas as recomendações dos órgãos responsáveis e só realiza os testes em locais autorizados. Para teste em campo, a solicitação é feita ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), que fornece a autorização Notam, específica para a área de teste.

Paralelamente ao desenvolvimento do programa, a Concessionária acompanha os estudos realizados para implantar a regulamentação de utilização dos Vants e para a definição da faixa exclusiva de frequência para as operações no Brasil.

“Os resultados obtidos até o momento foram plenamente satisfatórios. Apesar disso, a Cemig já identificou outras duas etapas necessárias ao programa e formatou novos projetos que serão iniciados em breve para complementar e permitir a utilização dos Vants em todas as aplicações já prospectadas dentro e fora da Empresa”, conclui Maurício Abreu.

Antônio Magalhães acredita no sucesso do

projeto.

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TRANSMISSÃO

DE OLhO NO CéUProjeto busca a redução de desligamentos na rede provocados por raios e trovões

de Transmissão de Alta Tensão através da Utilização de Malhas de Aterramento de Baixo Valor de Impedância.

Após a conclusão dos estudos, as empresas envolvidas iniciaram discussões com a UFMG para avaliar os resultados e o desenvolvimento de uma segunda etapa de levantamento de dados em campo e laboratório. “O objetivo básico desse projeto foi detalhar uma solução para a melhoria do desempenho, frente a descargas atmosféricas, de linhas de transmissão de 230 kV e 345 kV, por meio da aplicação de malhas de aterramento especiais em estruturas com problemas nas linhas”, destaca o gerente dos Programas de P&D da Transmineira, Marco Antônio Rennó.

É um conjunto de três concessionárias

de transmissão de energia elétrica,

atuando no Estado de Minas Gerais,

com instalações que totalizam 343 km de

linhas de transmissão e 6 subestações nas

tensões primárias de 138 kV, 230 kV e 345

kV. A Cemig é uma das acionistas da empresa.

Segundo Marco Rennó, as empresas envolvidas estão investindo em projetos que

ofereçam alternativas ao uso de para-raios.

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No Brasil, o nível ceráunico – índice que mede o número de dias de trovoadas por ano – está entre os mais altos do mundo, representando um elevado estresse sobre as linhas de transmissão (LT). De acordo com estatísticas, as descargas atmosféricas são responsáveis por cerca de 65% dos desligamentos em linhas de transmissão.

Para melhorar o quadro, a Companhia Transleste de Transmissão e a Companhia Transirapé de Transmissão – que, junto com a Transudeste, integram o Grupo Transmissão Mineira (Transmineira) – e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram, entre maio de 2009 e dezembro de 2010, o projeto de P&D intitulado Melhoria do Desempenho de Linhas

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TRANSMISSÃO

De acordo com o doutor e professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMG, Eduardo Nohme, os resultados alcançados poderão promover a minimização dos desligamentos decorrentes de descargas atmosféricas. “Projetos dessa natureza têm larga importância para o conhecimento acadêmico e de mercado em razão da criação de novas tecnologias.”

No projeto, foi elaborado um estudo comparativo entre duas técnicas: uma baseada na utilização de malhas de aterramento especiais de baixa impedância, e outra, na instalação de para-raios ZnO (óxido de zinco). Segundo Rennó, os estudos indicam que apenas algumas das estruturas (torres) de uma linha de transmissão são responsáveis pela maioria dos desligamentos, sendo a aplicação de para-raios um procedimento comum para melhorar o desempenho dessas linhas. Os resultados têm se mostrado satisfatórios e,

em vários casos, a proposta configura-se como a melhor alternativa sob aspectos técnicos e econômicos.

“Entretanto, vale ressaltar que os locais em que a instalação dos para-raios se reveste de elevada importância são exatamente os locais onde os equipamentos serão mais exigidos, sendo submetidos a sobretensões de maior intensidade e consequente comprometimento de sua vida útil. Além disso, em alguns casos, os para-raios estão sendo instalados em todas as torres e em todas as fases de linha de transmissão.”

Por essa razão, avalia Rennó, as empresas desenvolveram o projeto de P&D que foca em alternativas ao uso de para-raios, baseadas na redução do valor da impedância do aterramento do pé da torre. Segundo ele, uma das possibilidades é a aplicação de malhas de aterramento não convencionais. Em geral,

“Projetos dessa natureza têm larga importância para o conhecimento acadêmico e de mercado em razão da criação de novas tecnologias.” - Eduardo Nohme.

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TRANSMISSÃO

Exposição institucional com painéis e apresentação de artigos de grande relevância técnica, realizada em 2010. O evento foi organizado pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), pela Power and Energy Society (PES) e pela Seção Sul Brasil (São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), ligada à Região 9 (América Latina: México, Américas Central e do Sul).

As malhas de aterramento vão ajudar a diminuir os impactos das descargas atmosféricas

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tais malhas são constituídas de vários cabos enterrados na horizontal (cabos contrapeso), de haste vertical de grande comprimento (poço profundo), ou com a perfuração de solos, em caso de aterramentos de grande profundidade.

Como modelo de estudo, foram utilizadas as linhas de 230 kV e 345 kV da empresa e pesquisados os dados das LTs e aspectos como a atividade atmosférica na região das linhas, os desligamentos e a resistividade do solo. A suportabilidade frente a descargas atmosféricas foi verificada por simulações. Para obtenção das sobretensões às quais as linhas estavam submetidas no momento de uma descarga atmosférica, foi aplicado um programa de transitórios eletromagnéticos, pelo qual é possível simular esse fenômeno impulsivo de alta frequência.

Ainda de acordo com Marco Rennó, atualmente, várias empresas adotam valores elevados para as resistências de aterramento de torres de linhas de 230 kV (R=13 Ohm). “Foram propostos arranjos inéditos de malhas que apresentam um valor bem mais baixo, o que irá garantir um desempenho similar ao de uma linha com todas as estruturas protegidas por para-raios de linha, em todas as fases. As soluções propostas no projeto para malhas de aterramento de baixo valor de impedância atendem aos objetivos da pesquisa e, por seu ineditismo, foram objetos de publicação de dois artigos no IEEE/PES T&D2010 Latin America.” Os benefícios econômicos para a instalação do sistema de aterramento proposto foram estimados em dois terços do custo da instalação de para-raios em linhas de 230 kV.

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TRANSMISSÃO

O conhecimento como bem estratégico. Na Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (Taesa), empresa do Grupo Cemig, os programas de P&D em desenvolvimento possibilitam à Companhia alcançar os seus diferenciais em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico. Mais que uma obrigação setorial, as pesquisas na área são vistas como oportunidade de crescimento e garantia de qualidade dos serviços prestados ao consumidor.

Um dos projetos de P&D da empresa, que resultou na publicação de um livro, é o de “Prospecção e Hierarquização de Inovações Tecnológicas Aplicadas a Linhas

CONhECER PARA ATUARLivro reúne trabalhos voltados para inovação nas linhas de transmissão

de Transmissão”, executado entre agosto de 2009 e outubro de 2010, sob a coordenação do pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Sérgio Frontin.

A iniciativa, intitulada de Inova-LT, contou com investimentos de R$ 420 mil e teve como objetivo oferecer subsídios a empresas, órgãos governamentais, centros de pesquisa e universidades para a seleção de temas promissores de P&D no setor de Linhas de Transmissão. O programa consistiu na pesquisa de cerca de 550 documentos científicos já publicados em eventos nacionais e internacionais, além de projetos de P&D realizados no Brasil, nos últimos dez anos, no âmbito do Programa da Aneel. A equipe de pesquisadores também consultou diversos especialistas no tema e visitou laboratórios de pesquisas no Brasil, na China e na Itália.

“O Programa de P&D da Aneel menciona – no contexto do tema Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica – que a rede básica, com vida média na faixa de 20 a 30 anos de serviço, em pouco tempo, apresentará inevitável degradação. Por esse motivo, é importante o desenvolvimento de tecnologias que permitam aumentar a capacidade de transporte”, destaca Gliender Mendonça, coordenador do Departamento Regulatório e Institucional e gerente dos Programas de P&D da Taesa.

PASSO A PASSO

O projeto foi conduzido em três etapas. Ao longo do período, os pesquisadores analisaram os mais diversos estudos referentes às linhas de transmissão, passando pelas etapas iniciais de sua implantação, pela avaliação do sistema

Sérgio Frontin, coordenador do

projeto e pesquisador da UnB.

Arquivo pessoal

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TRANSMISSÃO

de transmissão atual, pela expansão planejada e pelos indicadores de desempenho das linhas em operação. Os estudos também investigaram os temas que poderiam conduzir a inovações tecnológicas, além de aplicar uma metodologia de hierarquização aos temas selecionados, considerando variáveis como aumento da capacidade de transporte, aumento da confiabilidade, redução do impacto ambiental, redução dos custos e expansão do sistema.

Outro tema presente no trabalho é a aplicação da tecnologia de elaboração de roadmaps estratégicos, cujo objetivo é prever as ações a serem tomadas no presente, para que se possa atingir um cenário futuro idealizado. “Como exemplo, a metodologia foi aplicada para o tema fadiga de condutores, procurando indicar qual o caminho que deveríamos seguir a fim de alcançar a excelência em estudos e pesquisas nesse assunto. O sucesso obtido permite inferir que a mesma poderá englobar diversos outros temas, o que irá favorecer a consolidação do Brasil como um Centro Mundial de Excelência na área de Linhas de Transmissão”, ressalta Gliender Mendonça.

FERRAMENTA DE ENSINO

O livro publicado após as pesquisas é voltado para especialistas do setor e estudantes universitários. Para o coordenador dos estudos, Sérgio Frontin, o material irá contribuir para a capacitação dos futuros técnicos, que estarão aptos a atuar de acordo com o atual modelo do setor de energia elétrica. Segundo ele, é fundamental que as instituições envolvidas em projetos de P&D disponibilizem os conteúdos ao público, transformando, dessa maneira, as obras em ferramentas de ensino.

“É importante o desenvolvimento de tecnologias que permitam aumentar

a confiabiliade do sistema” – Gliender Mendonça.

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TRANSMISSÃO

COMUNICAÇÃO EM REDETransporte de dados e informações a baixo custo são foco de pesquisa da TBE

Rede mesh ou rede de malha é uma alternativa de protocolo de roteamento ao

padrão 802.11 para diretrizes de tráfego de dados e voz além das redes a cabo ou

da infraestrutura wireless (sem fio).

Éden Luiz Carvalho Júnior está a frente do projeto da TBE.

As pesquisas resultaram na criação de um Kit Mesh, com alimentação solar de baixo custo, e de um Módulo de Monitoramento. O equipamento é capaz de medir e transportar diversos dados sensoriais, como temperatura e luminosidade, além de informações de monitoramento do sistema de alimentação solar, como estado das baterias, tensão e corrente geradas pelo painel.

Segundo o engenheiro Éden Luiz Carvalho Junior, das Transmissoras Brasileiras de Energia (TBE), grupo do qual fazem parte as empresas envolvidas no projeto, a primeira rede mesh do projeto Remote já se encontra em funcionamento, com 40 nós instalados ao longo das 83 torres da linha de transmissão que liga os municípios de Machadinho (RS) a Campos Novos (SC).

Célio Vinícius Neves de Albuquerque, professor do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (IC/UFF), parceiro do projeto, explica que alguns nós dessa rede foram desenvolvidos com sensores de ambiente (temperatura, umidade, luminosidade), sendo que os dados coletados estão sendo armazenados e processados em um banco de dados na UFF.

O professor ressalta as vantagens desse tipo de sistema, que são autoconfiguráveis e interconectam um conjunto de nós fixos, capazes de repassar pacotes de dados entre si, encaminhando-os ao seu destino por meio de múltiplos saltos via enlaces sem fio. “Redes do tipo mesh possuem a vantagem de apresentarem baixo custo e tolerância a falhas, além de serem de fácil implantação em localidades onde não há infraestrutura física adequada.”

Os processos resultantes do projeto Remote, desenvolvido pela Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. (EATE), em cooperação com a Empresa Norte de Transmissão de Energia S.A. (ENTE), entre 2007 e 2009, já podem ser conferidos no mercado. O trabalho buscou demonstrar a viabilidade de uma rede de comunicação faixa larga sem fio do tipo mesh, ao longo de linhas de transmissão de energia localizadas em áreas carentes de infraestrutura, sob concessão das empresas. Os estudos contaram com investimentos de mais de R$ 650 mil, sendo R$ 451 mil vindos da EATE, e o restante, da ENTE.

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TRANSMISSÃO

O Voice over Internet Protocol (VoIP) – também chamado de telefonia IP, telefonia internet, telefonia em banda larga ou voz sobre banda larga – é o roteamento de conversação humana usando a internet ou qualquer outra rede de computadores baseada no Protocolo de Internet, tornando a transmissão de voz mais um dos serviços suportados pela rede de dados.

A rede mesh vai possibilitar o acesso à

internet em comunidades rurais e indígenas, ressalta

Célio Albuquerque.

A rede de comunicação pode ser utilizada na supervisão e no controle dos sistemas de transmissão de energia.

Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

Uma vez instalada a infraestrutura de transmissão de dados, a rede de comunicação pode ser usada na supervisão e no controle dos sistemas de transmissão de energia, envolvendo, por exemplo, o envio de dados de aplicações de monitoramento remoto, por meio do uso de sensores e da transmissão de sinal de voz por aplicações VoIP, o que permite a comunicação entre técnicos e operadores da rede. Além disso, a rede também possibilita, por meio de câmeras, a transmissão de imagens para aplicações de vigilância de patrimônio.

Ainda segundo o professor, o uso de redes de comunicação de baixo custo, do tipo mesh, na conectividade entre os elementos comunicantes do sistema de energia, apresentou-se como alternativa viável para oferecimento da infraestrutura de comunicação de dado. Outra forma de conectividade seria o uso de canais de satélite, porém o valor é muito elevado. “Além da redução no custo de supervisão e controle da linha de transmissão, o Remote torna real uma gama de possibilidades para comunicação de dados a partir de pontos intermediários da rede”.

Outro aspecto importante do Remote é a questão social. Em comunidades carentes, rurais ou indígenas localizadas próximas às linhas de transmissão, a rede possibilita, por exemplo, o acesso à internet. “Fazendo uso da infraestrutura de rede para esse fim, o projeto contribui com a inclusão digital no país”, ressalta o professor. O projeto Remote é desenvolvido no Laboratório MídiaCom e nos laboratórios de redes de computadores da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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GERAÇÃO

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GERAÇÃO

BATE-PAPO

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B A T E P A P O

Revista de P&D: Por que essa normativa passou a ser chamada “Lei do Bem”?

Alexandre Bueno: A Lei 11.196 passou a ser conhecida como Lei do Bem, porque o seu objetivo é a modernização das empresas, por meio do incentivo à aplicação de investimentos em inovações que possam gerar aperfeiçoamento de seus processos, redução de seus custos e melhoria da qualidade dos seus produtos, com reflexos claramente benéficos para a sociedade. Ela se destina a todas as empresas que aplicam em inovação, e os incentivos são obtidos por meio de abatimento no valor devido do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, além de outros benefícios.

RP&D: quais as principais vantagens obtidas pela Cemig com base na Lei?

AB: A Cemig utiliza os benefícios da Lei do Bem, desde 2006, basicamente por meio de deduções, da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL), de um percentual dos dispêndios

INCENTIvO à INOvAÇÃOAlexandre Bueno fala sobre as vantagens da Lei do Bem

A Cemig sempre buscou, por meio de inovações, fazer frente aos desafios tecnológicos do setor elétrico. Quando a Lei 11.196, conhecida como “Lei do Bem”, foi promulgada, em 21 de novembro de 2005, a Concessionária logo vislumbrou a oportunidade de fazer uso dos incentivos fiscais previstos na lei.

Desde 2006, a Cemig tem obtido dedução tributária, com a exclusão direta na base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), de um percentual dos dispêndios de projetos de pesquisa tecnológica e inovação, obtendo, até então, reduções no valor final dos impostos devidos da ordem de R$ 8,5 milhões.

Para falar sobre a estratégia da Empresa na utilização dos incentivos, a Revista de P&D conversou com o superintendente de Tecnologia e Alternativas Energéticas, Alexandre Francisco Maia Bueno.

A Cemig começou a utilizar os benefícios

da Lei do Bem em 2006, segundo

Alexandre Bueno.

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B A T E P A P O

efetuados em atividades de P&D e inovação, já tendo obtido, com essa dedução, benefícios da ordem de R$ 8,5 milhões. Além desses benefícios já usufruídos pela Cemig, o Capítulo III da Lei do Bem prevê outros incentivos fiscais, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de máquinas e equipamentos para projetos inovadores, a depreciação acelerada desses bens, além da amortização acelerada no caso de bens intangíveis.

RP&D: Todas as empresas podem usufruir dos recursos oferecidos pela Lei ou existem requisitos a serem preenchidos?

AB: O requisito básico para utilização da Lei do Bem é a aplicação em inovação. O ponto de atenção é que, em alguns casos, a diferença entre inovação e processos rotineiros de engenharia é tênue. O conceito de inovação pode resultar de novos desenvolvimentos tecnológicos, de novas combinações de tecnologias existentes ou da utilização de outros conhecimentos adquiridos pela empresa. O mais importante é que esses desenvolvimentos sejam voltados à eficiência operacional, à qualidade dos produtos e à redução de custos e sejam tecnologias novas (mas não necessariamente inéditas) para a empresa.

RP&D: O que é considerado inovação de produto para a Lei?

AB: A Lei pretende estimular as empresas a buscar continuamente melhorias e o efetivo ganho de qualidade ou produtividade em seus produtos e processos, ou mesmo o desenvolvimento de novos produtos e serviços, resultando em maior competitividade no mercado, o que se traduz, para o cliente,

em menor custo e melhor qualidade. Assim, qualquer melhoria, que resulte de pesquisa, desenvolvimento e melhoria de processos ou produtos, pode ser considerada inovação.

RP&D: E como a Cemig procede para ter a segurança jurídica de que o que ela está abatendo na Lei é realmente inovação?

AB: A Cemig, por meio da Superintendência de Tecnologia e Alternativas Energéticas, procura identificar todos os projetos inovadores em desenvolvimento na Empresa. Esses projetos são avaliados preliminarmente, procurando excluir aqueles que claramente não se enquadram como inovação. Após essa triagem, os projetos passíveis de obtenção do benefício são encaminhados para uma consultoria contratada pela Cemig, que faz uma análise mais apurada, sob a ótica da Lei. O parecer irá subsidiar um dossiê para fins de fiscalização por parte da Secretaria de Estado de Fazenda.

RP&D: quais as despesas e os investimentos que podem ser contabilizados para o benefício fiscal da lei?

AB: Podem ser contabilizados a aquisição de equipamentos e de insumos, o custo do pessoal próprio dedicado ao projeto de inovação, a contratação de pesquisadores e consultores, além dos custos com treinamento e capacitação de pessoal diretamente ligado à implantação da inovação. Vale ressaltar que a data-limite para a prestação de contas anual através do preenchimento do formulário que deve ser encaminhado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) encerra-se sempre no dia 31 de julho. As empresas devem estar atentas, pois passado esse prazo, não será mais possível a apresentação dos dispêndios para auferir os benefícios.

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PROJETOS DE P&D CEMIG/ANEEL

P&D001 - Avaliação experimental de sistemas de ciclo combinado com células combustíveis, microturbinas a gás e motores Stirling para geração de eletricidade – Cláudio Homero Ferreira Silva. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

P&D002 - Projeto e Desenvolvimento de um restaurador dinâmico de tensão – Tatiana Nesralla Ribeiro – Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D003 - Desenvolvimento de condutores compactos homogêneos para aplicação em linhas de distribuição e transmissão, objetivando redução de perdas elétricas – Edino Barbosa Giudice Filho. Parceiros: Furukawa Industrial S.A. Produtos Elétricos; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D004 - Recuperador de calor para chuveiros elétricos – José Carlos Ayres de Figueiredo. Parceiro: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

P&D005 - Aproveitamento da energia térmica gratuita de geladeiras e freezers no aquecimento de água em residências e condomínios – José Carlos Ayres de Figueiredo. Parceiros: Seletro Serviços Eletrotécnicos Ind. Com. LTDA; Tech-Trade Tecnologia e Ciência.

P&D006 - Aplicação e disponibilização dos dados de monitoramento em tempo real de LT – Carlos Alexandre Meireles do Nascimento.

P&D007 - Sistema de gestão da qualidade da energia elétrica − GERQUALI – Tatiana Nesralla Ribeiro. Parceiros: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

P&D008 - Célula a combustível de polímero condutor iônico – José Henrique Diniz. Parceiros: Universidade de São Paulo (USP); Clamper-Indústria e Comércio LTDA.; Unitech. P&D009 - Obtenção de parâmetros de descargas atmosféricas e aferição do sistema de localização de tempestades – Luiz Carlos Leal Cherchiglia. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Veja a relação dos projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) desde o início do programa, em 1999. Para obter mais detalhes, acesse o site: www.cemig.com.br

P&D010 - Proteção de redes elétricas de distribuição de baixa tensão contra descargas atmosféricas – José Vicente Pereira Duarte. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D011 - Aumento de eficiência energética em alimentadores – Luiz Augusto Castro Paiva.

P&D012 - Desenvolvimento experimental de tecnologia para a produção de células solares de baixo custo – Antônia Sônia Alves Cardoso Diniz. Parceiro: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec).

P&D013 - Avaliação experimental de um sistema de geração distribuída de energia solar fotovoltaica interligado à rede elétrica – Antônia Sônia Alves Cardoso Diniz. Parceiros: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG); Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

P&D014 - Utilização de bomba de calor para aquecimento de água em residências e condomínios – José Carlos Ayres de Figueiredo. Parceiro: Seletro Serviços Eletrotécnicos Ind. Com. LTDA.

P&D015 - Correção de fator de potência em alimentadores na baixa tensão de transformadores e em unidades consumidoras – Luiz Augusto Castro Paiva.

P&D016 - Abordagem integrada da eficiência energética – Antônia Sônia Alves Cardoso Diniz. Parceiros: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG); Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D017 - Avaliação tecnológica da energia solar fotovoltaica – Antônia Sônia Alves Cardoso Diniz – Parceiros: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Universidade Federal de Viçosa (UFV).

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P&D021 - Novas técnicas de manutenção preditiva em para-raios – Álvaro Jorge Araújo Lopes Martins. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D022 - Monitoramento e diagnóstico de equipamentos de transformação e manobra de subestações – Álvaro Jorge Araújo Lopes Martins. Parceiro: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

P&D023 - Revitalização de transformadores de potência – Álvaro Jorge Araújo Lopes Martins.Parceiros: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

P&D024 - Novas metodologias e técnicas de manutenção para comutadores de derivação sob carga (CDCs) – Ronald Moura. Parceiros: Asea Brown Boveri; Maschinenfabrik Reinhausen.

P&D025 - Sistema de localização de faltas para redes de distribuição – Heitor Martins Veloso. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D028 - Sistema localizador de faltas para linhas de transmissão – Antônio Donizetti de Andrade. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D029 - Aplicação de compósitos em estruturas de LTs e SEs – Humberto Romério de Meneses . Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D030 - Conector de sacrifício – Roberto Márcio Coutinho. Parceiro: Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).

P&D31 - Efeito da estratificação do solo na impedância de impulso de torres de linhas de transmissão – Paulo José Clebicar Nogueira. Parceiro: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

P&D032 - Inspetor – Sistema Inteligente de controle e segurança de barragens – Adelaide Linhares Carvalho Carim.

P&D033 - Influência da climatologia na previsão de carga – Ruibran Januário dos Reis. Parceiro: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

P&D034 - Pesquisa e desenvolvimento de monitoramento contínuo de eficiência de turbinas hidráulicas – Ernani Wagner Soares. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D035 - Metodologia para previsão de longo e curto prazos de tempestades severas, utilizando dados do sistema de localização de tempestades (SLT) e radar meteorológico – Ruibran Januário dos Reis. Parceiro: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

P&D036 - Software para sistema de excitação de PCHs – Fábio José de Noronha.

P&D037 - Problemas causados pela qualidade de água na manutenção de usinas hidrelétricas – Maria Edith Rolla. Parceiros: Universidade Estadual Paulista (Unesp); Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec); Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D039 - Estudo integrado da vegetação ciliar em diversos ecossistemas – Oscar Moura Ribeiro Neto. Parceiro: Universidade Federal de Lavras (Ufla).

P&D040 - Transposição de peixes em reservatórios hidrelétricos: comportamento e mortalidade – Vasco Campos Torquato. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D041 - Estudos de metodologia para minimizar problemas causados por parada de máquina e operação como síncrono – Vasco Campos Torquato. Parceiro: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

P&D042 - Inventário de fauna e flora das estações ambientais da Cemig – Jefferson Ribeiro da Silva. Parceiros: Universidade Federal de Uberlândia (UFU); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal de Viçosa (UFV).

P&D043 - Pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de manejo do fogo – Márcio Rodrigues Corrêa. Parceiro: Universidade Federal de Viçosa (UFV).

P&D044 - Conexão de unidades de geração distribuída de energia ao sistema elétrico – Sebastião Vidigal Fernandes Júnior. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D045 - Avaliação da confiabilidade integrada do sistema elétrico – Cleber Esteves Sacramento. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

P&D047 - Avaliação de parâmetros de máquinas síncronas – Jorge Luiz Teixeira. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D048 - Modelo de forno a arco compensado – Jorge Luiz Teixeira. Parceiro: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

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P&D049 - Critérios e procedimentos para compensação reativa e controle de tensão – José Roberto Valadares. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D050 - Laboratório experimental para produção de hidrogênio para uso como vetor energético – Cláudio Homero Ferreira Silva. Parceiros: Laboratório de Hidrogênio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Laboratório de Hidrogênio da Coppe/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobrás (Cenpes); Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio (Ceneh).

P&D051 - Usina termelétrica solar experimental de 10 kW, utilizando concentradores cilíndrico-parabólicos – Alexandre Heringer Lisboa. Parceiro: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).

P&D052 - Eficientização de PCHs através do desenvolvimento de metodologias de automação e recuperação de PCHs antigas e de operação de turbinas de PCHs com rotação variável – Sebastião Valido Tavares de Quadros. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

P&D054 - Previsor de carga on-line – Wilson Fernandes Lage. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

P&D055 - Sistema para tratamento de alarmes – Luiz Eugênio de Araú jo (TR/SO). Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D059 - Medição de Descargas parciais de transformadores de instrumentos até 550 KV no campo – Jéferson Inácio Lopes. Parceiro: Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).

P&D062 - Cultivo de peixes nativos e zoneamento de reservatórios – Oscar Moura Ribeiro Neto. Parceiro: Universidade Federal de Lavras (Ufla).

P&D063 - Acidentes com LTs – Estudo da camada limite do vento em uma linha piloto em operação – Carlos Alexandre Meireles Nascimento. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D064 - Estudo de técnicas de bioengenharia de solos para controle de erosão em margens de reservatórios – Márcio Rodrigues Corrêa. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D065 - Programa de pesquisa para avaliação de densidades de plantio e rotação de plantações de rápido crescimento para produção de biomassa para fins energéticos em Minas Gerais – Márcio Rodrigues Corrêa. Parceiro: Universidade Federal de Viçosa (UFV).

P&D068 - Desenvolvimento de software conversor de protocolos para integração de equipamentos de proteção, controle, supervisão e automação de subestações – Anderson Fleming de Souza. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D070 - Cogeração de energia em forno rotativo de calcinação de cimento – Eduardo Costa Vasconcelos. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D071 - Avaliação de aspectos ergonômicos da função de eletricista de redes de distribuição – Willes de Oliveira e Souza. Parceiro: Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas de Belo Horizonte.

P&D072 - Desenvolvimento de funções avançadas de EMS (Energy Management System) para sistemas de subtransmissão – Ricardo Luiz J. Carnevalli. Parceiros: Audiolab Automação e Software Ltda.; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

P&D073 - Desenvolvimento de um programa computacional para avaliar o controle coordenado de tensão aplicada ao planejamento e operação de sistemas elétricos – Valério Oscar de Albuquerque. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

P&D074 - Desenvolvimento de tecnologia de análise de redes de distribuição com geração distribuída e reconfiguração de redes elétricas – Helder Lara Ferreira. Parceiro: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

P&D075 - Proteção das redes de distribuição de média tensão contra as descargas atmosféricas: desenvolvimento de modelos computacionais e validação por meio de rede experimental junto à Estação do Morro do Cachimbo – Júlio César Santos Ventura. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D076 - Estudos hidrológicos sobre o regime de produção de água das bacias de drenagem de cabeceira – Newton José Schmidt Prado. Parceiro: Universidade Federal de Lavras (Ufla)/Centro de Excelência em Matas Ciliares.

P&D079 - Desenvolvimento de metodologia para previsão de tempestades severas com antecedência de 72 horas – Ruibran Januário dos Reis. Parceiros: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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P&D080 - Estudo de barreiras elétricas para impedimento de entrada de peixes em turbinas hidráulicas – João de Magalhães Lopes. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D081 - Desenvolvimento de software a ser integrado em sistemas de análise de perturbações – Weber Melo de Sousa. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D082 - Aproveitamento da vazão de atração do sistema de transposição de peixes para geração de energia elétrica – João de Magalhães Lopes. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D084 - Predição e análise de informações de monitoramento em tempo real de LTs – Carlos Alexandre Meireles do Nascimento. Parceiro: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

P&D094 - Diversidade da ictiofauna como modelo para avaliar construção do sistema de transposição para peixes e impacto de peixes exóticos em reservatórios – João de Magalhães Lopes. Parceiros: Bio-Ambiental Consultoria LTDA.; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).

P&D096 - Desenvolvimento de protótipos de bombas de calor para secagem de roupas e de grãos e alimentos em médias temperaturas (até 55°C) – José Carlos Ayres de Figueiredo. Parceiros: Serviços Eletrotécnicos Indústria e Comércio; Tech-Trade Empreendimentos Tecnológicos LTDA.

P&D097 - Desenvolvimento de um protótipo de pilha a combustível de óxido sólido de 50 W – Cláudio Homero Ferreira Silva. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D098 - Pesquisa e desenvolvimento de monitoramento contínuo da eficiência de usinas térmicas – Webber Eustáquio Pereira de Aguiar. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D099 - Elaboração de especificação funcional e por desempenho de sistemas PLC com baixas taxas de transmissão de dados – Carlos Alberto Monteiro Leitão. Parceiro: Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

P&D100 - Desenvolvimento de metodologias para propagação de ondas de cheia em cenários de operação extrema e de ruptura de barragens – Luiz César Mendes Botelho. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D101 - Repotencialização de linhas aéreas de transmissão, utilizando cabos condutores especiais associados a altíssima temperatura de operação – Giovani Eduardo Braga. Parceiros: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Sumitomo Corporation do Brasil S.A.

P&D102 - Desenvolvimento de técnicas preditivas para a detecção de desgastes prematuros em hidrogeradores – Adriana de Castro Passos.

P&D103 - Desenvolvimento de sistema de chaveamento automatizado de 138 KV utilizando estrutura de linha de transmissão – Paulo Roberto Freitas Carvalho Costa. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D104 - Sistema de gestão da tecnologia e da inovação – José Henrique Diniz. Parceiros: Fundação Dom Cabral; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

P&D106 - Desenvolvimento de metodologia para medição da intensidade dos campos elétrico e magnético na faixa de servidão e vizinhanças de linhas aéreas de transmissão de energia – Gernan Edson Guimarães. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D108 - Produção de hidrogênio através da reforma de etanol – Cláudio Homero Ferreira Silva. Parceiros: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

P&D109 - Laboratório avançado de geomarketing – Adherbal Antônio Venâncio. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D110 - Pesquisa aplicada em tecnologias de sensores ópticos a fibra para monitoração e supervisão remota de redes de energia elétrica – Carlos Alexandre Meireles do Nascimento. Parceiro: Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

P&D111 - Pesquisa e desenvolvimento de barreira mecânica para evitar mortandade de peixes na sucção de turbinas hidráulicas – Carlos Aloysio Costa Diniz. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

GT111 - Barreira eletromecânica para evitar entrada de peixes em sucção de turbinas – Carlos Aloysio Costa Diniz. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D112 - Estudos de chuvas intensas no Estado de Minas Gerais e previsão estatística de precipitação mensal – Marcelo de Deus Melo. Parceiros: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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P&D113 - Novo método de diagnóstico de transformadores de potência via sistemas dinâmicos – Álvaro Jorge Araújo Lopes Martins. Parceiros: Asea Brown Boveri; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D114 - Sistema de identificação e isolamento de falta em máquina síncrona, utilizando técnicas de inteligência artificial – Antônio Carlos Arantes. Parceiro: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

P&D117 - Avaliação do carregamento de transformadores de potência em função da operação em sobretensões permanentes – Sérgio Ricardo Barbosa. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D118 - Desenvolvimento de um sistema computacional de monitoramento on-line, via web, de descargas atmosféricas – Armando Cazetta Filho. Parceiro: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

P&D119 - Conjunto de motogeradores de eletricidade, usando motores de combustão interna movidos a álcool hidratado – Cláudio Homero Ferreira Silva. Parceiro: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec).

P&D120 - Fundação helicoidal – Márcio Elízio da Rocha Pereira. Parceiro: Vercon Industrial LTDA.

P&D122 - Investigação do comportamento do concreto e de calda de cimento em contato com rochas sulfetadas – Maria Cecília Novaes Firmo Ferreira. Parceiro: Engenharia de Concreto e Solos LTDA.

P&D123 - Sistema de geração de energia com motor Stirling – Bruno Marciano Lopes. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

P&D124 - Desenvolvimento de um novo modelo de análise de carregamento em redes de distribuição de MT e BT – Pablo Senna Oliveira. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D125 - Concepção e desenvolvimento de novas tecnologias para aplicação de sistemas de detecção e localização de tempestades (SLTs) nas etapas de projeto, manutenção e planejamento da operação do sistema elétrico – Armando Cazetta Filho. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D126 - Desenvolvimento de sistema para verificação de exatidão de TPs e TCs em operação com isolação para 15 kV – Adelino Leandro Henriques. Parceiro: Conprove Engenharia Ltda.

P&D127 - Processamento de silício para fabricação de células solares de baixo custo – Antônia Sônia Alves Cardoso Diniz. Parceiros: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D128 - Desenvolvimento de metodologia e software para análise dos parâmetros que determinam a disponibilidade de luz natural para fins de faturamento da iluminação pública – Mara Amorim de Souza Carmo Carvalho. Parceiros: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D129 - Desenvolvimento de metodologia e aplicativo computacional para definição da proteção contra sobretensões em redes secundárias devido a descargas atmosféricas – José Vicente Pereira Duarte. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D130 - Desenvolvimento e qualificação de materiais resistentes à cavitação e análise de viabilidade de seu uso na recuperação de rotores de turbinas hidráulicas – Carlos Aloysio Costa Diniz. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D131 - Otimização monocritério e multicritério da configuração de redes em sistemas de distribuição, considerando-se a reação dos sistemas de potência – Roberto Coelho de Berrêdo. Parceiros: Audiolab Automação e Software LTDA.; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

GT132 - Desenvolvimento de metodologias e pesquisas no ecossistema e em plantas de usinas hidrelétricas para controle do mexilhão-dourado – Maria Edith Rolla. Parceiro: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec).

P&D134 - Nova concepção de estruturas para rede de distribuição rural – RDR – Inês Maria Faria Dângelo Baeta. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D136 - Desenvolvimento de nova metodologia para determinação de carregamentos temporários e de curta duração de linhas de transmissão – Helder Lara Ferreira e Sérgio Ricardo Barbosa. Parceiro: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

P&D137 - Desenvolvimento de equipamento para teste e diagnóstico básico de transformadores de distribuição para poste com proteção operada, sem desconexão da Rede de BT – Erivaldo Costa Couto. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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P&D140 - Desenvolvimento de metodologia para prospecção de projetos e avaliação de investimentos em iluminação eficiente (i-Lumina) – Davidson Andreoni Rocha. Parceiro: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).

GT141 - Produção de biodiesel para geração de energia elétrica em microturbinas e motores estacionários – Cláudio Homero Ferreira Silva. Parceiro: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec).

GT142 - Estudos sobre o comportamento dos grupos geradores de centrais hidrelétricas, operando sob diferentes modos operativos e sua influência na ictiofauna – João de Magalhães Lopes. Parceiros: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Universidade Federal de Itajubá (Unifei); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D143 - Desenvolvimento de uma ferramenta computacional para análise de investimentos de transmissão e distribuição considerando risco e incerteza em sistemas elétricos de potência – Valério Oscar de Albuquerque. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

P&D144 - Cianobactérias e cianotoxinas em reservatórios de Minas Gerais – João de Magalhães Lopes. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D145 - Nova abordagem para a determinação da expectativa de vida útil de transformadores – Adriana de Castro Passos. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D148 - Seccionador móvel 500 kV com acionador remoto – Geraldo Magela Gontijo. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei);

P&D150 - Metodologia de planejamento ótimo do sistema elétrico, considerando os riscos e as incertezas associadas ao processo – Cleber Esteves Sacramento. Parceiros: Universidade Federal de Itajubá (Unifei); Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ); Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel); Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Portugal (Inesc).

GT151 - Desenvolvimento de metodologia para determinação da vida útil de cabos condutores utilizados em linhas aéreas de subtransmissão e transmissão de energia elétrica – Beline Quintino de Araújo Fonseca. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D152 - Desenvolvimento de modelos estáticos de carga para utilização nos programas digitais de análise de sistemas elétricos de potência – Anderson Neves Cortez. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

P&D153 - Desenvolvimento de metodologia para análise do efeito corona sobre condutores e isolantes do sistema de transmissão e distribuição de energia – Gernan – Edino Barbosa G. Filho. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

GT157 - Desenvolvimento de novos critérios para análise de desempenho de linhas de transmissão baseado nas perdas de carga por afundamentos de tensão – Jeder Francisco de Oliveira. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

GT158 - Desenvolvimento de um sistema especialista para avaliação de impactos ambientais – Roberto Maychel Soares da Silveira. Parceiros: Centro Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável (CBCN); Universidade Federal de Viçosa (UFV).

P&D159 - Estudo regionalizado da ação do vento no balanço de cadeias de isoladores para projeto de coordenação de isolamento de linhas aéreas de transmissão – Maurissone Ferreira Guimarães. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D160 - Ferramenta para seleção de corredor de linha aérea de transmissão utilizando inteligência computacional e geoprocessamento aplicada ao sistema elétrico – Adevaldo Rodrigues de Souza. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D161 - Ferramenta computacional para avaliação da margem de carga e segurança de tensão em sistemas de potência – Valério Oscar de Albuquerque. Parceiro: Universidade Federal de Engenharia de Itajubá (Unifei).

P&D162 - Aplicação do modelamento da camada limite atmosférica na ampacidade de linhas aéreas de transmissão – Carlos Alexandre Meireles do Nascimento. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D164 - Gateway para integração de sistemas de medição – Flávio Henrique Martins Vieira. Parceiros: Senergy Sistemas de Medição; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D165 - Investigação do comportamento de materiais poliméricos para fins de aplicação em sistemas elétricos de potência – Breno Pereira Gomes de Souza. Parceiro: UFMG.

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P&D168 - Metodologia para determinação do carregamento admissível de transformadores de distribuição baseado no modelo térmico e no envelhecimento do papel isolante – Erivaldo Costa Couto. Parceiros: Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

P&D169 - Tecnologia de processamento de imagens termográficas para aplicações em ambiente de subestações de energia – Nilton Soares da Silva. Parceiro: UFMG.

P&D170 - Protótipo para monitoramento e diagnóstico automático de falhas em para-raios, Incluindo os de carboneto de silício, utilizando técnicas de sistema de infravermelho – Nilton Soares da Silva. Parceiro: UFMG.

P&D171 - Desenvolvimento de programa de cálculo automático de curto-circuito e coordenação da proteção de média tensão utilizando interface gráfica geograficamente real – Alexandre Sales Braz. Parceiro: UFMG.

P&D172 - Desenvolvimento de um padrão portátil de baixo custo para inspeção e verificação de medidores de energia elétrica em campo – Luiz Renato Fraga Rios. Parceiros: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Nansen S.A. – Instrumentos de Precisão.

P&D173 - Sistema de localização de faltas para redes e linhas de distribuição – Heitor Martins Veloso.Parceiro: UFMG.

P&D174 - Sistema inteligente de baixo custo para controle integrado de cargas elétricas – CICaE – Davidson Andreoni Rocha. Parceiros: UFMG; Cefet-MG.

P&D175 - Otimização de controle de tensão em sistemas de distribuição – Roberto Coelho de Berrêdo. Parceiros: Concert Technologies; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

GT176 - Pesquisa sobre as interações entre o regime pluvial e o regime de escoamento das sub-bacias de drenagem para o reservatório da UHE-Camargos – Cemig – Rafael Augusto Fiorine. Parceiro: Ufla.

GT177 - Diagnóstico de desgastes por cavitação em turbinas hidráulicas – Pedro Alberto Castello Branco. Parceiros: Sá Carvalho S.A. UFMG.

GT178 - Desenvolvimento de uma central de diagnóstico de equipamentos de subestações da transmissão da Cemig, utilizando técnicas de inteligência computacional – Davidson Geraldo Ferreira. Parceiros: UFMG; PUC Minas.

P&D179 - Desenvolvimento de metodologia para estudo e aplicação da Teoria dos Leilões na Cemig – Marcus Vinícius de Castro Lobato (CV/AR). Parceiro: Universidade Federal de Engenharia de Itajubá (Unifei).

P&D180 - Equipamento para automação de redes de distribuição subterrâneas com secundário reticulado – Christian Luiz de Castro. Parceiro: PUC Minas.

GT181 - Produção de hidrogênio por processo eletrolítico e reforma de etanol, em alto grau de pureza, para utilização como vetor energético no laboratório da UTE Igarapé da Cemig – Cláudio Homero Ferreira da Silva. Parceiro: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

P&D182 - Monitoramento e inspeção de sistemas elétricos de potência, utilizando veículo aéreo não tripulado – Maurício de Souza Abreu. Parceiro: Fundação para Inovações Tecnológicas (FITec);

D183 - Avaliação experimental de sistemas de aquecimento solar distrital para comunidades isoladas – Modelo de sustentabilidade – Bruno Marciano Lopes. Parceiro: PUC Minas.

P&D184 - Comprovação experimental de metodologia de avaliação de transformadores de potência em situações de operação envolvendo sobretensionamento e sobrecarga – Sérgio Ricardo Barbosa. Parceiro: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

GT185 - Geração termelétrica descentralizada para o setor siderúrgico – Carlos Renato França Maciel. Parceiros: Usina Termelétrica Barreiro S.A.; PUC Minas.

P&D186 - Desenvolvimento de metodologia de decisão na comercialização de energia elétrica – Marco Aurélio Oliveira Dias. Parceiro: Universidade Federal de Engenharia de Itajubá (Unifei).

GT188 - Controle da drenagem ácida em barragens de terra e enrocamento utilizando geossintéticos – Reginaldo Araújo Machado. Parceiro: Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

P&D190 - Construção de um sistema otimizado integrado de concentradores cilíndrico parabólicos e rastreador solar – Alexandre Heringer Lisboa. Parceiro: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).

GT192 - Tomada de decisão na escolha da configuração ótima de feixes de condutores para linhas aéreas de transmissão – Pedro Guimaraes Giorni. Parceiro: UFMG.

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D194 - Avaliação das opções tecnológicas para a geração de eletricidade a partir do lixo urbano e poda de árvores – Bruno Marciano Lopes. Parceiros: Universidade Federal de Itajubá; Fundação de Pesquisa e Assessoramento à Indústria.

GT195 - Modelo de transformadores de potência preciso para uma ampla faixa de frequência – Angélica da Costa Oliveira Rocha. Parceiro: COPPE; UFRJ.

GT196 - Desenvolvimento de metodologias para revegetação e recobrimento vegetativo no controle de erosão em taludes de corte de declividade acentuada – Rodrigo Avendanha Liboni. Parceiros: Centro Brasileiro para Conservação da Natureza; Universidade Federal de Viçosa (UFV).

GT198 - Avaliação ambiental do rio Paraibuna a jusante do reservatório da PCH de Paciência, após as descargas de fundo – Marcela David de Carvalho. Parceiros: Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN); Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec).

GT200 - Desenvolvimento de tecnologia para avaliação de características natatórias da ictiofauna migradora brasileira – João de Magalhães Lopes. Parceiro: UFMG.

GT201 - Desenvolvimento de metodologia para busca das condições ideais de aplicação de equipamentos de proteção e controle no sistema elétrico – Weber Melo de Sousa. Parceiro: Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa.

GT203 - Desenvolvimento de metodologia de determinação de vazão ecológica por bioindicadores – Marcelo de Deus Melo.Parceiro: UFMG.

GT204 - Desenvolvimento de sistema computacional para caracterização automática e identificação de erros em registros oscilográficos – Weber Melo de Sousa. Parceiro: Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa.

D206 - Desenvolvimento de uma nova metodologia baseada na Teoria de Opções Reais para suportar as decisões de investimentos em empresas do setor elétrico – Valério Oscar de Albuquerque. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá.

GT207 - Desenvolvimento de metodologia para a quantificação de emissões de gases de efeito estufa em reservatórios hidrelétricos – Ricardo Prata Camargos. Parceiro: UFMG.

GT208 - Desenvolvimento de técnicas de reprodução e larvicultura de siluriformes na Estação de Piscicultura de Volta Grande – João de Magalhães Lopes. Parceiros: Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro; Sociedade Mineira de Cultura.

D209 - Projeto e desenvolvimento de um restaurador dinâmico de tensão extensão – Jorge Luiz Teixeira. Parceiro: UFMG.

D210 - Desenvolvimento de modelos e métodos para otimização da expansão do sistema de distribuição de média tensão – Ezequiel Campos Pereira. Parceiros: Instituto de Pesquisa em Sistema de Informação e Decisão; PUC Minas.

D211 - Desenvolvimento de ferramenta computacional para simulação do comportamento dinâmico de relés de duas ou mais grandezas – Júlio César Marques de Lima. Parceiro: UFMG.

D212 - Desenvolvimento de uma metodologia para planejamento das inspeções de baixa, média e alta tensão com o objetivo de otimizar a recuperação de perdas não técnicas – Luiz Renato Fraga Rios. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá.

D213 - Desenvolvimento de metodologia de descontaminação de solos impregnados por óleo mineral isolante – Flávio da Costa Santos. Parceiro: Universidade Federal de Uberlândia.

D214 - Desenvolvimento de metodologia utilizando técnica de medição direta para modelagem de cargas do sistema – Marcelo Batista do Amaral. Parceiro: Universidade Federal de Juiz de Fora.

D215 - Desenvolvimento de ferramenta computacional para otimização e melhoria da confiabilidade dos processos de operação e manutenção da distribuição através da supervisão e da análise dos índices de qualidade do serviço – Afonso Ferreira Ávila. Parceiros: Universidade Federal de Itajubá; Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

D217 - Sistema de proteção da receita baseada em redes neurais artificiais – Interface com WGOI – Luiz Renato Fraga Rios. Parceiros: Senergy Sistemas de Medição S.A. UFMG.

D218 - Desenvolvimento de um equipamento para detecção e localização on-line de furto de cabos e equipamentos – Márcio José do Prado. Parceiro: Universidade Federal de Uberlândia.

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D222 - Desenvolvimento de um “relé inteligente” para proteção de bancos de capacitores 138 kV – configuração estrela-aterrada – Marisa Lages Murta. Parceiro: UFMG.

D223 - Desenvolvimento e otimização de modelos de camada limite atmosférica para aplicação em projeto de linhas aéreas – Carlos Alexandre Meireles Nascimento. Parceiro: UFMG.

D224 - Desenvolvimento de ferramenta computacional para análise de afundamento de tensão aplicada ao planejamento da expansão – Tiago Vilela Menezes. Parceiro: UFMG.

D225 - Desenvolvimento de modelagem de aterramentos elétricos, considerando a variação dos parâmetos do solo com a frequência para determinação do desempenho de linhas de transmissão frente a descargas atmosféricas – Sandro de Castro Assis. Parceiro: Cefet-MG.

D227 - Desenvolvimento de modelo de transferência de tecnologias a empresas da cadeia produtiva do setor elétrico – Maria Zuleila C R Campos. Parceiros: PUC Minas; Fundação Dom Cabral.

GT228 - Aplicações de nanotubos de carbono em membranas de troca protônicas para células combustíveis – Cláudio Homero Ferreira Silva.Parceiro: UFMG.

GT230 - Concreto laminar envelopado – Márcio Elízio da Rocha Pereira. Parceiro: UFMG.

GT231 - Unidade geradora de indução: uma alternativa para a geração distribuída em PCHs – Luís Eduardo Ribeiro Rosa. Parceiro: Universidade Federal de Uberlândia.

GT232 - Desenvolvimento de membrana polimérica para célula a combustível – Cláudio Homero Ferreira Silva. Parceiro: UFMG.

D234 - Desenvolvimento de centrais eólicas adaptadas às condições de vento do Estado de Minas Gerais – Bruno Marciano Lopes. Parceiro: UFMG.

D235 - Metodologia para melhoria da confiabilidade da termografia em sistemas de distribuição – Henrique Eduardo Pinto Diniz. Parceiro: UFMG.

D236 - Desenvolvimento de Metodologia de otimização de alocação de fontes de potência reativa em sistemas de distribuição – Whester Jubert de Araújo. Parceiro: PUC Minas.

D237 - Avaliação teórico-experimental da gaseificação de biomassa para o acionamento de células a combustível de óxido sólido (SOFC) – Bruno Marciano Lopes. Parceiro: Universidade Federal de Engenharia de Itajubá.

D238 - Desenvolvimento de uma metodologia para análise de ressarcimento de equipamentos eletroeletrônicos novos e usados, associados aos distúrbios na rede elétrica da Cemig, testando dispositivos mitigadores – Jonmil Marques Borges. Parceiro: Universidade Federal de Uberlândia.

D240 - Detecção de falhas de alta impedância em linhas de distribuição – Eduardo Miguel Raposo. Parceiro: Fundação Educacional Montes Claros.

D241 - Desenvolvimento de software para conversão automática de diagramas de operação de subestações em quadros sinóticos e base de dados digitalizada – Bernadete Maria Mendonça Neta. Parceiros: Audiolab Automação e Software LTDA.; UFMG.

D242 - Análise de impactos de interações setoriais e espaciais sobre demanda de energia elétrica no mercado Cemig – Regina Fatima Jorge Daguer Ravinet. Parceiro: Universidade Federal de Juiz de Fora.

D245 - Metodologia probabilística e software para o dimensionamento ótimo de reserva técnica de equipamentos de subestação – Leonardo Labarrere de Souza. Parceiro: Universidade Federal de Engenharia de Itajubá.

D247 - Sistema de leitura de unidades consumidoras com impedimento de acesso (casa fechada) – Flávio Henrique Martins Vieira. Parceiros: Cefet-MG; Senergy Sistemas de Medição S.A.

D249 - Testador de sanidade de cruzetas de madeira – Luciano Magno da Silva. Parceiros: KN Center; Universidade Federal de Uberlândia.

D250 - Desenvolvimento de coletores solares para altas temperaturas (tecnologia Tubo de calor) – Matheus de Mendonça Herzog. Parceiro: Enalter Engenharia Ind. e Com. Ltda.

D251 - Projeto de tecnologia de medição de energia térmica em processos híbridos (venda de água quente) – Matheus de Mendonça Herzog. Parceiro: Enalter Engenharia Ind. e Com. LTDA.

D252 - Utilização da bobina de Petersen no aterramento do neutro dos transformadores das subestações de distribuição em sistema com neutro multiaterrado – Afonso Ferreira Ávila.Parceiro: UFMG.

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D255 - Desenvolvimento de um religador automático para operação em redes de baixa tensão – Pablo Senna Oliveira. Parceiro: UFMG.

D256 - Desenvolvimento de soluções tecnológicas alternativas para eletrificação rural no contexto da universalização do atendimento da energia e do frequente furto de condutor neutro – Marcelo Roger da Silva. Parceiro: UFMG.

D257 - Desenvolvimento de sistema computacional para a elaboração de projetos de redes rurais, utilizando técnicas de sensoriamento remoto e inteligência computacional – Roberto Coelho de Berrêdo. Parceiro: UFMG.

D259 - Desenvolvimento de um sistema computacional para qualificação de faltas em sistemas de energia baseado na análise harmônica na inteligência computacional – Thomaz Giovani Akar de Faria. Parceiro: UFMG.

D263 - Monitoramento e controle contínuos a baixo custo de unidades de refrigeração industriais – Davidson Andreoni Rocha. Parceiro: UFMG.

D264 - Cabeça de série: aplicação de tecnologias de monitoramento em tempo real para aumentar a capacidade de transmissão em linhas aéreas desenvolvidas no Brasil (P&D084 e P&D110) – Carlos Alexandre Meireles Nascimento. Parceiro: Universidade Federal de Juiz de Fora.

D265 - Desenvolvimento de um protótipo, denominado Módulo Portátil, para proteção dos sistemas elétricos em subestações – Marcus Augustus Alves Ferreira. Parceiro: Universidade Federal de Juiz de Fora.

D268 - Sistema retificador microprocessado de alto desempenho – Rodrigo Diniz Ferreira. Parceiro: Orteng Equipamentos e Sistemas LTDA.

D269 - Procedimentos para o ilhamento de usinas de médio e pequeno portes em sistemas elétricos de distribuição – Brunno Viana Santos Santana. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá.

D270 - Medição da impedância de aterramento de “pés de torres” de linhas de transmissão, utilizando ondas impulsivas – Maurissone Ferreira Guimarães. Parceiro: UFMG.

D271 - Técnicas e ferramentas computacionais para geração de mosaicos georreferenciados a partir de fotogramas obtidos com veículo aéreo não tripulado – Maurício de Souza Abreu. Parceiro: Fundação para Inovações Técnologicas (FITec).

D272 - Inclusão digital utilizando tecnologia power line communication de banda larga e tecnologias complementares – Elson Lima Bortolini da Silva. Parceiros: UFMG; FITec.

D273 - Desenvolvimento de sistema frigorífico por absorção de vapor, acionado por energia solar, para aplicação em comunidades rurais – Elson Lima Bortolini da Silva. Parceiros: Fundação de Pesquisa e Assessoramento à Indústria; Universidade Federal de Engenharia de Itajubá.

D274 - Desenvolvimento de um protótipo de Janela Inteligente para edificações – Elson Lima Bortolini da Silva. Parceiro: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec).

GT278 - Desenvolvimento de ferramenta computacional em plataforma SSCD para flexibilizar as inequações operativas da Rede Básica da Cemig através da adoção de limites térmicos dinâmicos – LTD – Rodnei Dias dos Anjos. Parceiros: Universidade Federal de Itajubá; PUC MG.

GT281 - Localizador de falta à terra em circuitos de corrente contínua – Jair Vieira Tavares Júnior. Parceiro: Universidade Federal de Uberlândia.

D285 - Cabeça de série: condutores compactos desenvolvidos no Brasil: aplicação real – Edino Barbosa Giúdice Filho. Parceiro: UFMG.

GT288 - Análise experimental e otimização de reformadores a vapor de etanol − Cláudio Homero Ferreira Silva. Parceiros: Universidade Federal de Uberlândia; Usina Termelétrica Barreiro S.A.

GT291 - Produção de um protótipo de pilha a combustível de óxido sólido com potência de geração de 1 kW – Alaíse Júnia Vieira Madureira. Parceiro: UFMG.

GT292 - Desenvolvimento de motor de combustão interna alimentado a hidrogênio para aplicação estacionária e veicular – Cláudio Homero Ferreira Silva. Parceiro: PUC Minas.

GT293 - Modelagem do arco elétrico devido a faltas em sistemas elétricos e cálculo computacional de seus efeitos térmicos – Francis Albert Fonseca Nascimento. Parceiro: UFMG.

D297 - Desenvolvimento de sistema óptico para monitoramento do regime térmico de operação de condutores em sistemas subterrâneos de energia elétrica − Maurissone Ferreira Guimarães. Parceiros: Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações; Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações.

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D302 - Desenvolvimento de sistema computacional para análise sistemática de geração distribuída − Henrique Fernando França Costa. Parceiros: Unicamp; Axxiom Soluções Tecnológicas.

D305 - Modernização de Religadores Monofásicos Hidráulicos Aplicados em Redes Rurais − Erivaldo Costa Couto. Parceiro: Lupa Tecnologia e Sistemas LTDA.

D306 - Revitalização e repotenciação de transformadores de potência e desenvolvimento de TCs a óleo vegetal − Júlio Henrique Cota Guimarães. Parceiro: ABB LTDA.

D310 - Desenvolvimento de metodologia para identificação de vãos críticos em linhas de distribuição − Carlos Alexandre Meireles do Nascimento. Parceiro: UFMG.

D311 - Robô de Inspeção de Linha − Miguel Augusto de Miranda Mourão. Parceiros: UFMG; Senai.

D316 - Sistema computacional para modelagem generalizada de carga em sistemas de distribuição de energia elétrica − Henrique Fernando França Costa. Parceiros: Unicamp; Axxiom Soluções Tecnológicas.

D317 - Sistemas de distribuição de energia elétrica autorreconfiguráveis: Contingenciamento e Otimização − Ezequiel Campos Pereira. Parceiro: UFMG.

D320 - Desenvolvimento de sistema inteligente para localização de defeitos em redes de distribuição da Cemig − Álvaro Paulino César. Parceiros: Unicamp; Axxiom Soluções Tecnológicas.

D323 - Desenvolvimento de ferramenta computacional para otimização das perdas técnicas na distribuição considerando referencial internacional e análise técnico-econômica - Saad do Carmo Pereira Habib. Parceiros: Axxiom Soluções Tecmonógicas; Asotech LTDA; Daimon Engenharia e Sistemas S/C LTDA.

D325 - Desenvolvimento de secadoras industrial/ residencial de roupas a bomba de calor, de alta eficiência − Matheus de Mendonça Herzog. Parceiro: Tech Trade Empreendimentos Tecnológicos LTDA.

D326 - Desenvolvimento de modelos explicativos e verificação de associação entre inadimplência e perda não técnica − Luiz Reneto Fraga Rios. Parceiros: DataConsumer − Centro de Pesquisa Avançada; Instituto Bioterra.

D327 - Sistema interativo integrado AMI/TV Digital − Luís Fernando Capati. Parceiros: Fundação para Inovações Tecnológicas; Senergy Sistemas de Medição S.A.

D330 - Gestor de cyber segurança operativa/ aplicativo supervisor de perímetro eletrônico de segurança - Marcos da Silva Rabello. Parceiros: Concert Technologies − S.A. Fundação para Inovações Tecnológicas.

GT331 - Desenvolvimento de concretos sustentáveis com uso de cinzas de bagaço de cana-de-açúcar − Maria Cecília Novaes Firmo Ferreira. Parceiro: Cefet-MG.

GT333 - Desenvolvimento de um sistema para aumento da eficiência do controle conjunto de tensão e potência na geração de energia elétrica com emprego de técnicas de Inteligência Computacional − Marcelo Cesar Mendes Abrantes. Parceiros: Cefet-MG; Orteng.

GT334 - Desenvolvimento do processo de pirólise rápida de biomassa em leito de jorro e leito fluidizado − Wanderson Wadjô Mendonça de Resende. Parceiro: UFU.

GT335 - Sistema de registro de informações gerenciais para PCHs − Pedro Alberto Castello Branco Resende. Parceiros: AQX Instrumentação Eletrônica S/A; Serviços Especializados em Sistemas Elétricos de Potência LTDA.

GT336 - Desenvolvimento de ferramentas para otimização de malhas de controle de usinas geradoras de energia elétrica − Márcio Gustavo Dias Guimarães. Parceiro: UFMG.

GT338 - Desenvolvimento de sistema integrado para supervisão e orientação à operação remota segura de usinas hidrelétricas − Webber Eustáquio Pereira de Aguiar. Parceiro: UFMG.

GT339 - Sistema de monitoramento e detecção de rompimento de cabos em LTs de religamento especial: refletômetro de potência − Luiz Carlos Sperandio Nogueira. Parceiro: DSP Telecomunicações LTDA.

GT341- Uso da tecnologia Wireless “ZigBee” na construção de sensores e sistemas embarcados para monitoramento de equipamentos de subestação e linha de transmissão − Carlos Henrique de Sousa Nogueira. Parceiro: Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações.

GT343 - Controle do mexilhão-dourado: bioengenharia e novos materiais para aplicações em ecossistemas e usinas hidrelétricas − Marcela David de Carvalho. Parceiros: Cetec; Fundep.

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GT345 - Desenvolvimento de ferramentas moleculares (DNA) para monitoramento ambiental de peixes e plantéis de piscicultura − João de Magalhães Lopes. Parceiro: UFSJ.

GT346 - Desenvolvimento de novas metodologias para avaliação da distribuição espaço-temporal de cianobactérias e cianotoxinas em reservatórios e os seus efeitos deletérios em peixes − Marcela David de Carvalho. Parceiro: UFMG.

GT348 - Sistema de previsão de afluência utilizando inteligência computacional − Júlio César Ezequiel da Costa. Parceiros: UFMG; Fundação Christiano Ottoni.

GT349 - Metodologia para calcular o volume e a distribuição de sedimentos em reservatórios de barragens − Ivan Sérgio Carneiro. Parceiro: UFV.

GT350 - Metodologia para previsão de curto, médio e longo prazos de descargas atmosféricas e a visualização na plataforma Google Maps − Incorporação das mudanças climáticas na previsão − Geraldo Manoel Moreira da Paixão. Parceiro: Simepar.

GT351 - Sistema de Construção de Cenários de Operação do SIN com base em Previsões Climatológicas e Hidrológicas de Longo Prazo −Aloísio Chaves de Carvalho. Parceiro: Hidrosoft Engenharia e Informática S/C LTDA.

GT352 - Desenvolvimento de um sistema de Prognóstico de queimadas em áreas suscetíveis ao longo das linhas de transmissão da Cemig − Carlos Wagner G. A. Coelho. Parceiro: SMC.

GT353 - Desenvolvimento de sistema de previsão de vazões com base na integração de sistema de telemetria a modelos hidrológicos e de previsão climática − Luiz Cesar Mendes Botelho. Parceiro: Rhama consultoria ambiental.

GT354 - Desenvolvimento de Protótipo de Sistema de Medição Fasorial Sincronizada − Sônia Ribeiro Campos Andrade. Parceiros: Concert Technologies S.A. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

GT355 - Avaliação de segurança operativa com auxílio de previsão estatística e redes neurais −Anderson Adriano Dias. Parceiro: Universidade Federal de Itajubá.

GT356 - Sistema para avaliação de impactos dinâmicos do SIN em unidades Geradores − Marcos Baeta Miranda. Parceiro: Unifei.

GT358 - Tecnologias integradas de transporte de gás de carbonização de biomassa e beneficiamento de subprodutos para cogeração de energia elétrica com microturbinas − Cláudio Homero Ferreira da Silva. Parceiro: AcelorMittal Bioenergia.

D362 - Desenvolvimento de metodologia e sistema computacional para suporte à tomada de decisão nos processos operacionais de distribuição, de forma otimizada à regulação do serviço de energia elétrica − Eugenio Amaral Arantes. Parceiro: Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações.

D363 - Desenvolvimento de modelos, métodos e ferramentas computacionais de apoio à tomada de decisões na gestão estratégica das empresas de energia elétrica − Iguatinan Gischewski Monteiro. Parceiro: Asotech.

D368 - Proposta e validação de uma estrutura sistematizada para avaliação do estado operacional de cabos isolados via medição direta − Whester Jubert de Araujo. Parceiro: Universidade Federal de Uberlândia.

D370 - Desenvolvimento de uma ferramenta computacional de otimização multicritério para localização estratégica de novas subestações considerando a projeção espacial da carga − Tiago Vilela Menezes. Parceiros: Axxiom Soluções Tecnológicas; Engenharia Assistida por Computador LTDA.

D378 - Desenvolvimento de sistema, com tecnologia nacional, para localização de faltas em cabos isolados − Roberto Carlos de Souza. Parceiro: Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento.

D382 - Sistema óptico para sensoriamento distribuído de temperatura e tensão mecânica de LT aéreas e subterrâneas − Carlos Alexandre Meireles do Nascimento. Parceiro: CPqD.

D390 - Desenvolvimento de funções avançadas de EMS (Energy Management System) − Fase II −Paulo Cesar Soares. Parceiros: Asotech; Concert; Enacom.

GT402 - Aplicação de métodos quimiométricos multivariados no gerenciamento de bacias hidrográficas − Marcela David de Carvalho. Parceiros: UFMG; Escol.

GT404 - Remuneração do serviço de transmissão de acordo com os princípios da parcela variável − Valter Resende Faria. Parceiro: Mercados de Energia.

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GT406 - Desenvolvimento de aplicativo de otimização e análise de portfólio de compra e venda de energia − Irley Aparecido da Costa. Parceiros: UFMG; Enacom.

GT407 - Desenvolvimento de equipamento para monitoramento de integridade estrutural de equipamentos pressurizados em serviço utilizando tecnologia Wireless − Carlos Alberto Cavalcanti. Parceiro: Vibracon Engenharia LTDA.

GT410 - Detecção e diagnóstico de evolução da reação álcali-agregado em concreto com sensores de fibra ótica − Paula Luciana Divino. Parceiro: Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento.

GT416 - Desenvolvimento de processo e protótipos para craqueamento térmico para a conversão de resíduos poliméricos gerados no sistema elétrico da Cemig − Alaíse Junia Vieira Madureira. Parceiro: Verti Ecotecnologias S.A.

D419 - Sistema Aéreo Autônomo Avançado para Múltiplas Aplicações − SAAAMA − Mauricio de Souza Abreu. Parceiros: Fundação para Inovações Tecnológicas; Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

D420 - Desenvolvimento de modem PLC para aplicações de telecomunicações e Smart Grids em redes de baixa tensão − Antônio Ângelo Missiaggia Picorone. Parceiro: UFJF

D421 - Desenvolvimento de novos condutores com novas estruturas e com uso de materiais alternativos e funções autossensoriais − William Alves de Souza. Parceiro: Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

D422 - Metodologia para a tomada de decisão na gestão de ativos: uma abordagem integrada via teoria de opções reais − Rodrigo Rezende Hostt. Parceiro: UFMG.

D423 - Desenvolvimento de Modelo Funcional Smart Grid através de integrações sistêmicas de soluções Inteligentes para automação da rede de distribuição, infraestrutura avançada de medição e participação do consumidor − Daniel Senna Guimarães. Parceiro: Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

D424 - Desenvolvimento de uma plataforma de testes de conformidade e interoperabilidade de dispositivos “smart metering” e desenvolvimento de uma solução segura de comunicação híbrida WMAN-WiMAX para automação de rede − Daniel Senna Guimarães. Parceiro: Fundação para Inovações Tecnológicas.

GT440 - Desenvolvimento de nova metodologia para diagnóstico da corrosão de fundações em grelhas e dispositivos de estaiamento − Giovani Eduardo Braga. Parceiro: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais.

GT468 - Desenvolver um sistema para cálculo do potencial de instalação de usinas solares fotovoltaicas (FVs) e termoelétricas solares de grande porte − Júlio César Ezequiel da Costa. Parceiro: Terra Verde.

GT470 - Usina experimental de geração solar fotovoltaica de 3 MW − Desenvolvimento tecnológico e mercadológico no contexto brasileiro em sistemas conectados à rede de distribuição − Bruno Marciano Lopes. Parceiros: Solaria Brasil; UFMG; Fapemig.

GT474 - Estabelecimento de metodologia para a matriz energética de Minas Gerais − Júlio César Ezequiel da Costa. Parceiro: Fundação João Pinheiro.

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www.cemig.com.br

Agora, queremos agradecer aos nossos quase 7 milhões de clientes, em 774 municípios de Minas, que reconhecem a qualidade dos nossos serviços.

É por eles que, em 2011, estamos trabalhando mais para conquistar o primeiro lugar na satisfação dos consumidores.

No ano passado, investimos mais de R$ 200 milhões em ações para agilizar nosso atendimento e reduzir a frequência e a duração das interrupções do serviço. Para fechar o ano, fomos finalistas do PNQ – Prêmio Nacional da Qualidade.

Em 2010, a Cemig subiu da sexta para a segunda posição na preferência dos consumidores da Região Sudeste, medida pelo Índice Aneel de Satisfação do Consumidor – IASC 2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica. O IASC visa estimular a melhoria dos serviços, orientado pela satisfação do consumidor.

A Cemig é a segunda melhor distribuidora de energia, na opinião dos consumidores do Sudeste.

SABE COMO VAMOS COMEMORAR ESSA CONQUISTA? TRABALHANDO PARA SER A

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