revista presença brasil

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Revista Presença Brasil

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Page 1: Revista Presença Brasil

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Turismo – Economia – Gestão – Comportamento – Arquitetura – História – Social – Opinião

Ano 9 - #113 - Distribuição gratuita

Bola pra frente!

Florianópolis está batendo um bolão, mesmo sem sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014. O Governo Federal

sinaliza investimentos de peso para modernizar o turismo da

capital durante o mundial. Mas a cidade já conta com invejável

riqueza natural

Destinos brasileirosO que o Brasil tem de mais belo e inusitado, os

destinos que valem a pena conferir!

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Page 2: Revista Presença Brasil

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AnúnciE m i n g l ê s , E m p r e s s q u e r d i z e r I m p e r a t r i z .

U m n o m e q u e t r a d u z m u i t o b e m a m a j e s t a d e d e s s e

n a v i o n o v o , d e e s t i l o c l á s s i c o , q u e t e m o l u x o e o

c o n f o r t o c o m o p r i n c i p a i s c a r a c t e r í s t i c a s .

U m r e s u m o d i s s o é o m a g n í f i c o á t r i o c e n t r a l , q u e

p e r m i t e u m a b e l í s s i m a v i s ã o i n t e r n a d e v á r i o s

d e c k s . M a i s u m a t e m p o r a d a d e s u c e s s o d o n a v i o

q u e c o n q u i s t o u o s b r a s i l e i r o s .

2ª temporada no Brasil

C O M E M B A R Q U E S E D E S E M B A R Q U E S E M I T A J A Í / S C

C V C I M P E R A T R I Z

SISTEMATUDO INCLUÍDO

REFEIÇÕES E BEBIDAS JÁ INCLUÍDAS

NO PREÇO

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Você constrói, nós protegemos o meio ambiente!

A Blocaus projeta e executa obras com o que há de mais moderno em tecnologia de alvenaria estrutural

www.blocaus.com.br

MATRIZ:RUA QUINTINO BOCAIÚVA, 600 – DISTRITO INDUSTRIAL,

BIGUAÇU / SC – CEP 88160-000 – FONE: (48) 3243-3444

FILIAL:RUA ADARI FERNANDO VISIONI, 424 – CIC,

CURITIBA / PR – CEP 81280-160 – FONE: (41) 3373-9129

Uma vantagem em cima da outra!

A Blocaus é uma empresa voltada para o desenvolvimento de processos de industrialização construtiva, tendo como base a Alvenaria Estrutural com blocos de concreto de alto desempenho. Utiliza em seu processo produ-

tivo os melhores e mais modernos equipamentos para a produção de artefatos leves de concreto, disponíveis no mercado mundial. Nossas unidades são equipadas com o maquinário fornecido pela norte americana Besser

Company e pela brasileira Piorotti Tecnomecânica, ambas empresas líderes em suas áreas de atuação.

Os produtos Blocaus seguem as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e são testados regularmente e aprovados por diversas instituições independentes, como universidades, escolas técnicas e

laboratórios privados. Nossos principais produtos são ainda certificados pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), que fornece selo do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H).

BLOCAUSPRÉ-FABRICADOS

Blocos Lisos

Blocos Arquitetônicos

Lajes Entreliçadas

Pavimentos Intertravados

A equipe de engenheiros, técnicos e parceiros da Blocaus esta apta a oferecer aos clientes uma completa gama de produtos e serviços em todas as fases da construção, desde o

treinamento de mão-de-obra até a assessoria no desenvolvimento do projeto e na execução da obra. A proposta da Blocaus é orientar os clientes para que obtenham alto grau de satis-fação com os produtos e serviços nas obras.

Page 3: Revista Presença Brasil

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Planeta-titanic e o código ambientalA

polêmica que envolve o Código Estadual de Meio Ambiente revela

de forma assustadora e contundente o abissal descompasso existen-

te entre a complexa realidade socioeconômica e a ampla realidade

ambiental, na qual a primeira está necessariamente inserida. Se nos-

sas sociedades custam a entender o contexto histórico-cultural em que estão inseridas, quando se leva em consideração o tempo de efetiva ocupação européia em território catarinense, de não mais de 260 anos, como esperar então que seja compreendido o contexto mais amplo, ambiental, geológico-histórico e global de um planeta onde a vida já estava plenamente estabelecida, nos oceanos e terras firmes há pelo menos e quase inimagináveis 450 milhões de anos?

Um século pode parecer uma eternidade, principalmente a muitos políticos acos-tumados a medir a escala de tempo até a próxima eleição. Mas o equilíbrio ecológico, no seu sentido mais amplo, a harmonia da vida como hoje a conhecemos, é resultado tanto de eventos mais antigos, da ordem de milhões de anos, como de eventos mais recentes, da ordem de insignificantes séculos ou milhares de anos. De repente, num lugar que passou a ser chamado de Santa Catarina pelos recém-chegados ocupantes europeus, esse equilí-brio começou a ser violentamente interrompido. A quase totalidade das florestas virgens sumiram numa fração de piscar de olhos do tempo geológico, ou seja, durante uns 80 anos apenas do século XX. As florestas com Araucária, por exemplo, já existiam por aqui, imperturbáveis, há centenas de milênios. Os pesquisadores mais otimistas acreditam que ainda restam três por cento das mesmas (não confundir o ecossistema com a espécie arau-cária isoladamente, ainda visível no planalto comparado ao que eram originalmente).

Neste amplíssimo e incompreendido contexto, surge uma grande polêmica, centrada na idéia, ainda que elogiável, de reunir num só instrumento normativo, ou seja, num Código, as leis ambientais do estado. Na elaboração desse código infelizmente, passou-se por cima de leis federais e de discussões que deveriam ser eminentemente técnicas, como a maneira correta de garantir água em quantidade e qualidade, controle da poluição, prote-ção da biodiversidade, entre tantos outros. Visando obter pretenso apoio popular à flexibi-lização de uma série de normas, ao invés de discussão técnica, criou-se a figura de fantasmas que estariam ameaçando nossa soberania, a sobrevivência dos agricultores, como se as APP não afetassem em nada as terras pertencentes aos grandes empreendimentos do agronegó-cio também. Argumentou-se à exaustão de que o Código Florestal Brasileiro não estaria levando em consideração a realidade catarinense, o que historicamente não é verdade: foi justamente em decorrência dos grandes prejuízos e perdas das enchentes de 1983 e 1984 em SC que o então deputado catarinense Artenir Werner, propôs a maior e mais polêmica modificação do Código Florestal, passando a área mínima de APP de margem de rios de cinco para 30 metros, em 1989. Portanto, foi Santa Catarina que mudou o código florestal para todo o Brasil e não foi Brasília que “impôs autoritariamente uma lei de cima para baixo, ignorando nossa realidade”, como diz o discurso oficial. Ao invés de se encarar com muita criatividade o desafio de conseguir o desenvolvimento com a real necessidade de cada vez mais rigorosa proteção ambiental, partiu-se para o oposto.

O discurso governamental catarinense, em termos ambientais, parou no tempo uns 450 anos, lá pelo século XVI, mais exatamente, época em que Francis Bacon, pai da ciên-cia moderna, defendia a tese de que a natureza deveria ser estudada não para ser melhor compreendida, mas sim para ser melhor subjugada, domada e escravizada aos interesses do ser humano. O resultado está aí, em forma do violento desequilíbrio regional e global de que todos ouvem e a ONU não cansa de advertir, embasada por sólidos documentos assinados por milhares de cientistas de praticamente todos os países do mundo.

Na elaboração desse código, infelizmente, passou-se por cima de leis federais e de discussões que deveriam ser eminentemente técnicas

ARTICULISTA:Lauro Eduardo Bacca, ambientalista, presidente da Associação de Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural de Santa Catarina

Foto Ricardo Silva

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C R U Z E I R O S D E 4 , 5 , 7 E 8 D I A S

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Page 4: Revista Presença Brasil

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Revista Presença BrasilAno 8 – Número 113

www.editorapresencabrasil.com.br

DIRETOR PRESIDENTE

Carlos Müller [email protected]

DIRETOR SUPERINTENDENTE

Henrique [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL

Carlos MüllerDRT/SC-691/JP

TEXTOS

Carlos MüllerMaria Sakae

Paula GabiattiMarcelo TolentinoHenrique Knippel

REVISÃO Raquel Neves Kroich

Rosa De Lordes

PROJETO GRÁFICO

Isaias [email protected]

Grupo Presença Editora

EXECUÇÃO

Isaias Pinto

PLANEJAMENTO EXECUTIVO

Henrique Knippel

DISTRIBUIÇÃO

Presença Brasil Produções

A Revista Presença Brasil é uma publicação bimestral, distribuída

atra vés de mailing dirigido e venda por assinatura. Este é um produto do

Grupo Presença Editora Ltda.

Rua Otto Júlio Malina, nº 808, Loja 05

Cep 88111.500 - Bairro Ipiranga

São José/Santa Catarina

Fone/fax: 48 3034.5289

A Revista Presença Brasil é uma

A Revista Presença Brasil retoma seu espaço no mercado

editorial acompanhando os avanços econômicos do Brasil e de

outros estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e

Santa Catarina, cujo crescimento de importantes municípios re-

cheia parte desta publicação. Mesmo sem ser sido premiada com uma das sedes da Copa de 2014, por motivos nebulosos, mostra-mos que Florianópolis continua batendo um bolão. A Capital é uma das cidades que receberão investimentos do Governo Federal para atrair parte dos 500 mil turistas esperados para o mundial no Brasil. Isto é, com copa ou sem copa, Floripa tem tudo para ser invadida por turistas. Nesta revista, nós mostramos alguns dos inú-meros motivos para o visitante interessar-se pela Ilha catarinense.

Palhoça também é destaque na edição, principalmente por emergir como cidade mais dinâmica do Brasil. Aliás, todos os mu-nicípios da Grande Florianópolis parecem buscar uma identidade própria, que seja diferente da vizinha famosa, a exemplo também de São José, outro município em franca expansão. Mas a Presença Brasil também transita pela arquitetura de Oscar Niemeyer, pela beleza e religiosidade do Cristo Redentor, pelo desenvolvimento econômico proposta pelo Codesul e a integração França e Brasil comemorada em 2009. A política está presente, na expectativa do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, passar o bastão para o vice Leonel Pavan, no início de 2010.

O colunismo social também não poderia faltar na publicação, bem como a genialidade de especialistas como Ives Gandra, que assina artigo. É gostoso recomeçar, principalmente quando o reco-meço é consistente, rico de idéias e promissor. A Revista Presença Brasil, que sempre deu espaço para as boas iniciativas e persona-gens interessantes, volta com a promessa de ficar.

O sabor de recomeçar

Jornalista Carlos MüllerEditor Chefe

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ORadicalização política a caminho

Preferências ideológicas não se discutem. As pessoas podem op-

tar por esta ou aquela ideologia por convicção, por serem ma-

nipuladas, por serem idealistas ou ignorantes, por entenderem

ou não de história ou, quase sempre, por interesses pessoais, não

raras vezes consistentes no usufruto de benesses políticas. No livro “Confl ito das Ideologias”, cuja introdução tive o privilégio de elaborar, seu autor o professor Miguel Reale - o maior fi lósofo e jurista do século XX no país - mostra que os autênticos pensadores, descompromissados com interesses pessoais e de grupo, percebem que o mundo caminha para uma integração das soluções sociais com o regime da liberdade de iniciativa . Vale dizer: uma terceira via de interação entre as correntes socialistas e liberais, o que certamente ocorrerá no século XXI . Na verdade, essa tendência já é sinalizada, desde a metade do século XX , pelos principais governos democráticos. Não, evidentemente, as ditaduras ou semi-ditaduras latino-americanas.

Na mesma linha, Oscar Corrêa, em seu livro “O sistema político do futu-ro”, denominava esta tendência de “Societarismo”. Infelizmente, as ideologias radicais da esquerda, que se fecham ao evoluir da humanidade embora tenham assistido ao fantástico poder de destruição que suas teorias provocaram em todo o leste europeu, na segunda metade do século XX, continuam ativas e aproveitam as crises cíclicas da economia de mercado para voltar à carga. É de se lembrar que, no socialismo, as crises são permanentes, bastando atentar para o fantástico nível de atraso da economia cubana e para as crises venezuelana, boli-viana e equatoriana, as mais acentuadas da América Latina. Quando o socialista Mario Soares assumiu a presidência de Portugal, tendo mantido o apoio de sua integração à União Européia, declarou , grafi camente , que “o povo não come ideologias, mas pão”, razão pela qual sua obrigação era fazer o país progredir.

Ora, a crise que vivemos, embora bem analisada pela área econômica do go-verno, encontra, em determinados segmentos, aqueles que tentam aproveitar do momento difícil por que passa o país para retomar os velhos temas. A lei de anistia , proposta pela esquerda à época do governo militar, é agora por ela contestada, pretendendo, fora de hora e de época, revogá-la, nada obstante os guerrilheiros, denominados terroristas à época, terem torturado e matado muita gente, inclusive, de forma covarde, o Coronel Chandler, à porta de sua casa, usando carro com cha-pa de veículo pertencente ao um inocente dentista , que , acusado do crime, foi felizmente absolvido. Por outro lado, o MST, movimento que permanentemente estupra a Constituição, não respeitando a lei nem a ordem, continua a receber apoio, mesmo agora , em que além do esbulho começa a adentrar também o caminho dos crimes contra a vida, em suas invasões ilegais.

O próprio asilo concedido ao condenado pela Justiça italiana e pelo Tribu-nal Europeu de Direitos Humanos por quatro homicídios, é uma demonstração de que a esquerda radical parece começar, de novo, a ganhar força nos escalões governamentais, podendo, inclusive, trazer novos problemas aos já não poucos, que o governo Lula deve enfrentar. Por atrapalharem o sonho do Presidente Lula de fazer seu sucessor, estou convencido que alguns de seus amigos tornam os inimigos plenamente desnecessários.

Quando o socialista Mario Soares assumiu a presidência de Portugal, tendo mantido o apoio de sua integração à União Européia, declarou , grafi camente, que “o povo não come ideologias, mas pão”, razão pela qual sua obrigação era fazer o país progredir

ARTICULISTA:Ives Gandra da Silva Martins,advogado, tributarista e jurista renomado internacionalmente

Foto Divulgação

Page 5: Revista Presença Brasil

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Uma homenagem aos brasileiros que com muito trabalho e dedicação, colocam Santa Catarina em destaque no cenário nacional

O ano de 2008 marcou os 30 anos de história do projeto

“Troféu – O Barriga Verde”, que exalta a bravura dos catari-

nenses e que os faz interagir com a história nacional. Criado

pelo jornalista Carlos Müller em 1977, o projeto é inspirado no

apelido dos catarinenses, conhecidos nacionalmente como “barrigas-verdes”, assim como são designados os cariocas do Rio de Janeiro, os gaúchos do Rio Grande do Sul e os capixabas do Espírito Santo.

Ao instituir o troféu, buscou-se homenagear os fi lhos de Santa Ca-tarina, que muitas vezes encontravam-se fora do seu Estado, servindo a Pátria com sua intelectualidade e sapiência, honrando seu Estado natal.

O epíteto dos catarinenses – O Barriga Verde, teve origem no glorioso batalhão dos fi lhos desta terra, conduzido por Anita de Jesus Ribeiro, Anita Garibaldi, Heroína dos Dois Mundos, orgulho deste Estado e deste País.

Por sua força, têmpera de bravos e galhardia, segundo nos relata a His-tória e nos mostra o quadro de Boiteux, os valentes do batalhão catarinense conduzido por Anita, vestiam coletes e faixas verdes sob suas túnicas, o que nos trouxe orgulhosamente o apelido de “Barrigas-Verdes”, epíteto de heróica e brava gente.

A primeira edição do Troféu homenageou, entre outros barrigas-verdes de destaque, Luiz Galoti- então presidente do Supremo Tribunal; Euclides Quant de Oliveira- então Ministro das Comunicações; Osvaldo Roberto Colin- então presidente do Banco do Brasil; Antônio Gohot- então presidente da Lith; Célio Pereira- então diretor da Rede Globo de Televisão; General Dentice Linhares- Forças Armadas; Dr. Rupp- então presidente da Organização Mundial da Saúde; Juarez Machado- então vinhetista da Rede Globo; Lasimar Laus- escritora e Membro da Academia Brasileira de Letras; Roberto Bornhausen- então presitente da Febraban.

Em 2009, outros brasileiros catarinenses de sangue ou de cora-ção, merecedores da justa homenagem, receberão o soldadinho de Anita Garibaldi, o Troféu “O Barriga Verde”, em evento grandioso e inesquecível.

Troféu O Barriga Verde

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O TROFÉU - Ao instituir o troféu-símbolo, o ar-tista Fausel redesenhou o pequeno soldado símbolo do batalhão de Anita, posteriormente esculpido em madeira pelo escultor Teichmann. Fundido em bronze pela meta-lúrgica Vitória, a estatueta recebeu banho em ouro pela Bayer Joalheiros. A base, em mármore de carrara, foi pro-duzida pela marmoraria Van Der Heyde.

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www.fischer.com.br 47 3211.2000

A Irmãos Fischer S/A Ind. e Com. se orgulha de ser um destaque em Santa Catarina a trabalhar conscienciosamente pelo bem e a saúde do Estado, do país e do mundo.

QUALIDADE DE PONTA A PONTAé o slogan da Fischer, lema que, desde sempre, norteia toda a sua produção

Localizada em Brusque. no Vale do Itajaí, esta empresa fundada em janeiro de 1966 pelos irmãos Ingo Fischer e Nivert Fischer é hoje um imponente complexo industrial, administrado por cinco dos irmãos Fischer, auxiliados por uma escolhida equipe de engenheiros, técnicos e pro-fissionais das várias áreas técnico-administrativas. Seus produtos contam com a preferência de praticamente todo o território nacional, tendo já conquistado também o mercado de vários outros países da América Latina.Seus produtos pertencem a três linhas de fabricação: Eletrodomésticos – Equipamentos para a Construção Civil – Bicicletas.

Essa estrutura e seu desempenho ao longo dos anos, proporcionaram à Irmãos Fischer S/A Ind. e Com. o reconhecimento público à qualidade de seus produtos e da validade de sua política admi-nistrativa, valores que vêm colocando a empresa em posição de destaque dentro do Estado de Santa Catarina e do país, valendo-lhe, inclusive, a certificação internacional de qualidade ISO 9001-2000.

O levantamento feito pela Gazeta Mercantil, com base no Balanço Anual das 10 mil maiores empresas do Brasil dos diversos setores de indústria, comércio e serviços, pelo 2º ano consecutivo conferiu à Irmãos Fischer S/A o prêmio de 1º lugar como fabricante de eletrodomésticos.

O estudo “Grandes Líderes”, organizado pela revista Amanhã em parceria com a Pricewaterhouse Coope rs (PxC) – referência mundial em auditoria, coloca a Fischer em 66ª posição em Santa Catarina e o 298º lugar entre as 500 maiores empresas do Sul do Brasil.

Igualmente no troféu “Qualidade Brasil” a empresa tem sido anualmente destacada como uma das primeiras colocadas. Mais recentemente, juntou-se a estes o “Prêmio Ouality”. Uma distinção es-pecialmente valiosa para os produtos eletrodomésticos da Irmãos Fischer S/A é, ainda, o Selo CONPET, concedido pelo Ministério das Minas e Energia, Inmetro e Petrobrás, que confere a Classificação “A” em Eficiência Energética à sua linha de fogões. Além destes significativos prêmios frisando a qualidade dos produtos Fischer, a empresa colheu com satisfação, em 2008, o título de Gigante da Ecologia e a Comenda Ecológica “Amigos da Amazônia”, por sua atuação absolutamente favorável à proteção do meio-ambiente, fazendo sua parte para a saúde do nosso planeta.

A Irmãos Fischer S/A encara esses destaques não como honraria, e sim como a confirmação de seu sucesso no compromisso constante com a qualidade em todas as suas frentes de atuação e como selos de garantia de qualidade para sua clientela.

Page 6: Revista Presença Brasil

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Ano da França no Brasil 54Para comemorar a integração dos dois países em terras brasileiras, uma série de eventos é realizado ao longo do

ano, em várias regiões. Santa Catarina, Porto Alegre e Paraná estão na variada programação.

Um novo governador em SC 64O vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan, deve assumir o governo catarinense a partir do início do ano que vem.

Promete dar continuidade aos projetos do governador Luiz Henrique da Silveira, que deve concorrer ao Senado.

Governador Celso Ramos 10Município talvez seja o mais assediado por empresários interessados em instalar empreendimentos turísticos.

O diferencial está na preservação da mata nativa, invejável na Grande Florianópolis.

São José, futuro e passado 18Vizinha da famosa Florianópolis, a cidade aposta no desenvolvimento industrial e no turismo de negócios

para impor uma identidade própria, desvinculada da Capital catarinense.

Força: mulheres no poder 56Em nome de todas as mulheres de destaque nos poderes brasileiros, a Revista Presença Brasil fez uma

homenagem a cinco nomes importantes do cenário político e social atual

Bonito: pedaço do paraíso 8Nas proximidades do Pantanal sul mato-grossense, a 280 km da capital Campo Grande, Bonito é um complexo natural que

atrai turistas do mundo todo, por oferecer uma série de opções ao visitantes, como o contato estreito com a natureza.

Leia também

Balneário Camboriú: Capital turística ........... 20Beleza ímpar de Joinville .............................. 24Natureza e arquitetura de Maringá ................ 28Lagoas revitalizadas em Fortaleza ................ 30Gramado, na Serra Gaúcha .......................... 34

Belezas e encantos de Palmas ...................... 36Palhoça: a mais dinâmica do Brasil .......... 38Cristo Redentor: braços para o mundo ...... 44Merci beaucoup, ano da França .................. 54O grande museu Oscar Niemeyer .............. 66

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o Museu no roteiro das grandes exposições, consolidando o complexo como uma referência nacional e internacio-nal. Em dezembro de 2004, foram inauguradas três no-vas salas expositivas, instaladas na torre do Olho. Elas são destinadas exclusivamente para a exposição de fotografi as e integram a Torre da Fotografi a. No mesmo ano, foi con-cluída a montagem da Reserva Técnica, local onde estão guardadas as obras do acervo.

Atualmente, estão em andamento os trabalhos para a instalação do Laboratório de Conservação e Restauro. En-quanto que o acervo, gradativamente, está sendo ampliado com novas aquisições. Obras dos artistas plásticos brasileiros Amélia Toledo, Emanoel Araújo, Francisco Brennand, José Rufi no, Nelson Leirner e de Tomie Ohtake estão entre as

peças adquiridas em doação.Em 2007 foi lançada a coleção “MON – O olhar apren-

diz”, cujo primeiro fascículo abordou a obra de Torres Gar-cia, detalhada no caderno dirigido aos professores, sendo a prática desenvolvida no caderno de atividades e cartilha dos estudantes. O Museu obteve ainda consolidação no cenário internacional das artes com obtenção do registro junto ao ICOM (International Council of Museums).

Através da administração de Maristela, foi implantado ainda o programa de acessibilidade, dando gratuidade para menores de 12 anos e maiores de 60 e para grupo de estu-dantes de escolas públicas em visitas agendadas. Além disso, aos primeiros domingos de cada mês, todos os visitantes têm entrada franca.

O trabalho de Maristela Requião começou com a estruturação do complexo e a criação de uma programação. Foi ela quem deu alma e rotina ao museu

O primeiro prédio foi projetado por Oscar

Niemeyer em 1967, fi el ao estilo da época,

concebido como um Instituto de Educação. Este

edifício possui o segundo maior vão livre do Brasil,

com 65m.[1] Foi reformado e adaptado à função

de museu, para o qual Niemeyer projetou o anexo,

lembrando um olho, imprimindo-lhe uma nova

identidade característica.

Page 7: Revista Presença Brasil

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Mais de 17 mil metros quadrados de arte reunidos em um dos maiores museus da América Latina, que reúne cerca de duas mil peças

O grande museu Oscar Niemeyer

A história do Museu Oscar Niemeyer teve início

em 2002, quando o prédio principal deixou de ser sede

de secretarias de Estado para se transformar em museu.

Mas foi somente em 2003 que o museu começou a ser

estruturado. No dia 04 de junho, o complexo passou a ser ad-ministrado pelo Governo do Estado, mais precisamente pela primeira dama do Estado, Maristela Requião.

Atualmente, o Museu Oscar Niemeyer possui mais de 17 mil metros quadrados de área expositiva potencial. Com-posto por aproximadamente 2 mil peças, o acervo guarda obras dos paranaenses Alfredo Andersen, Theodoro De

Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong, além de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ia-nelli e Caribé, entre outros.

O trabalho de Maristela Requião começou com a estru-turação do complexo e a criação de uma programação para o museu. Foi ela quem deu alma e rotina ao Museu. Com a programação e a equipe técnica estruturadas, o Museu foi reinaugurado no dia 8 de julho de 2003, quando passou a chamar-se Museu Oscar Niemeyer.

Desde então foram realizadas importantes conquis-tas. A brilhante administração da primeira dama colocou

Em junho de 2003, o complexo passou a ser administrado pelo Governo do Estado, mais precisamente pela primeira dama Maristela Requião

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12FlorianópolisA Presença Brasil mostra porque a Capital catarinense bate um bolão, mesmo não sendo uma das

sedes da Copa do Mundo de 2014. O desejo de estar na Ilha da Magia supera qualquer mundial

Carlos Müller

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Foto Divulgação

Page 8: Revista Presença Brasil

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Um pedaço do paraíso na imensidão do Brasil. Em meio à exuberância da natureza, surge esta pequena cidade que encanta pelas majestosas paisagens e a harmonia entre o homem e o meio ambiente

Um verdadeiro paraíso de águas cristalinas. Um

santuário ecológico. Difícil é defi nir a magnitude da ci-

dade de Bonito, que tem chamado a atenção de muitas

pessoas pelas suas belezas naturais e exemplo de turismo e conservação ambiental. Nas proximidades do Pantanal sul mato-grossense, a 280 km da capital Campo Grande, Bonito é um complexo natural que atrai turistas do mundo todo.

Localizado na Serra da Bodoquena, uma região de pre-ciosa beleza natural, Bonito oferece atrativos naturais dos mais diversos. Rios de águas límpidas, cachoeiras em meio a bosques, cavernas, dentre outras belezas, são apenas amostras deste lugar paradisíaco. Bonito é o exemplo perfeito de como infra-estrutura e diversão podem estar associados benefi ca-mente à natureza: Todos os passeios, sejam eles de mergu-lho, rafting, caminhadas, trilhas, ou simples observação, são sempre muito bem assessorados por instrutores, que além de estarem fazendo com que o visitante consiga aproveitar ao máximo, estão cuidando para que não se cometa nenhuma agressão ao meio ambiente.

Quando se trata de ecoturismo, torna-se necessário adaptar algumas coisas diante da natureza, permitindo as-sim o acesso humano com segurança. Apesar disso, busca-se uma interferência mínima no meio ambiente, já que ele é o principal destaque. Os atrativos naturais são organizados por empresas, de forma que se faça ecoturismo consciente. Em Bonito, o ecoturista não é apenas um observador, mas alguém que interage com o ecossistema. Quem caminha nas matas, quem nada com os peixes e, nesse aspecto, o que se pode fazer nos belos rios de Bonito é ver o peixe a partir de seu habitat natural. Com o uso de equipamentos simples, desfruta-se o máximo de Bonito.

Os passeios na natureza são diversos. Há muitas op-ções para todas as idades e emoções. Há passeios que mis-turam emoção na dose certa, mas possuem a segurança e tranqüilidade, como o Passeio de Bote; Bóia Cross; Ca-valgada, além do mergulho, rafting, caminhadas e trilhas.

Bonito: belo por natureza

Bonito permite ao turista uma interação

com os pontos turísticos, diferente da experiência

passiva de observador

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Governador Luiz Henrique da Silveira deve

passar o bastão para o vice-governador,

Leonel Pavan, no início de 2010

Até a noite do dia 28 de

maio, o futuro do governador

Luiz Henrique e do vice Leonel

Pavan era incerto. Mas a luz no

fi nal do túnel surgiu, depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os absolveu da acusação de abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação na campa-nha de 2006. Por 6 votos a 1, os minis-tros rejeitaram a cassação dos manda-tos do peemedebista e de seu vice,

No processo, a coligação do se-gundo colocado nas eleições para go-vernador de Santa Catarina em 2006, Esperidião Amin (PP), acusava o gover-no de ter usado recursos públicos para a realização de propaganda ilegal em jornais e emissoras de rádio e TV, com o objetivo de promoção pessoal de Luiz Henrique, que acabou reeleito.

Em plenário, os ministros acata-ram o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), que havia recomen-dando a absolvição de Luiz Henrique. Para o relator do processo, Felix Fis-cher, as acusações eram frágeis e não havia provas de que houve cooptação dos meios de comunicação por parte do governo. O único que votou pela cassação foi o presidente do TSE, Car-los Ayres Britto.

O julgamento do governador foi iniciado no dia 9 de agosto de 2007. Depois do voto do então relator da matéria, ex-ministro José Delgado, que defendeu a cassação, a análise foi interrompida por um pedido de vista de Ari Pargendler – também ex-ministro do TSE.

Absolvidos, dupla foca em 2010

Por 6 votos a 1, os ministros rejeitaram a cassação dos mandatos de LHS e de Pavan

Page 9: Revista Presença Brasil

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O vice-governador Leonel Pavan (PSDB) tem tudo para assumir o governo de Santa Catarina

no início de 2010, conforme acordo com o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Garante que irá dar continuidade ao trabalho de LHS, que sai para candidatar-se ao Senado

LHS entrega governo de SC ao vice Pavan

Os pré-candidatos da

tríplice aliança e o

governador LHS, que

deseja a manutenção do

grupo em 2010

Ele será o novo governador de Santa Catarina no próximo ano,

mas não pretende inventar moda. O vice-governador Leonel Pavan

(PSDB) assume o lugar de Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que sai

para candidatar-se ao Senado, mas garante em todos os eventos que dará continuidade ao seu governo.

Em Arroio do Silva e Criciúma, em julho, manifestou a certeza de que colocará o PSDB no comando do governo do estado a partir do inicio do ano que vem, mas ressaltando que manterá os compromissos e a agenda de gover-no da tríplice aliança. “Não é um ano para inventar a roda. Nosso governo será de aperfeiçoamento, de dar seqüência as coisas boas que já vem sendo feitas. Existe uma boa equipe de governo formada pelos partidos aliados.

Basicamente, só saem dos cargos aqueles que vão concorrer, os demais fi cam, sem prejuízo de alguns ajustes. Os compromissos são de quatro de anos e serão todos cumpridos, demonstrando a lealdade que os tucanos têm com Luiz Henrique e os catarinenses”, destacou Pavan, que pretende dar prioridade aos funcionários de carreira do governo para preencher as perdas com possíveis candidaturas. “Vou esperar os desdobramentos. Ver quem não vai candidatar-se para poder fazer o convite”, garantiu ele, que faz questão de elogiar o governador LHS, visto por ele como homem determinado e sério. “O governador modernizou o estado”.

Leonel Pavan também relembrou a união do PSDB com o PMDB des-de as eleições estaduais de de 2002, observando que o governo aliado hoje constitui-se numa “mesma família”. Pavan, que é freqüentemente pressiona-do pela militância para que se assuma logo como candidato ao governo em 2010, é cauteloso. Mas cada dia fi ca mais difícil de esconder o desejo. Para o secretário estadual do partido, Beto Martins, Leonel Pavan, será candidato. “Faremos uma pesquisa de intenção de voto e ele vai estar na frente dos de-mais pré-candidatos”, garantiu ele.

Além do PSDB, estão no páreo dentro da tríplice aliança o PMDB, com Pinho Moreira (presidente estadual do partido) e Dário Berger (prefeito de Florianópolis) e o DEM, com o senador Raimundo Colombo. Espera-se que o nome dentro do grupo seja apontado no fi nal do ano. Nos demais partidos, fi guram a deputada federal Angela Amin e Hugo Biehl, do PP e a senadora Ideli Salvatti, do PT.

Fotos Divulgação

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Para os que buscam aliviar o estresse, o ideal é passar um dia num dos charmosos e relaxantes balneários desta ma-ravilhosa cidade chamada Bonito.

Nos arredores da cidade localiza-se a maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, com 150 metros e um rapel ao lado, com vista para um vale em meio ao cerrado. É possível ainda praticar o rapel de dentro de um abismo, com um lago de um azul intenso com 70 metros de profundidade. Cachoeiras que são verdadeiras hidromassagens naturais. Grutas que des-vendam o passado. Rios de águas transparentes.

Além da natureza espetacular, Bonito oferece ao visitante diversas opções de pousadas e hotéis, dos mais simples aos mais sofi sticados. Uma variedade de restauran-tes e cardápios. Na gastronomia, opções de pratos típicos regionais, variedade de peixes de água doce, carnes exóti-cas como o jacaré e o javonteiro. Bares e festas temáticas agitam a vida noturna da cidade. Há várias maneiras de chegar nesse paraíso. O acesso rodoviário é feito por rodo-vias asfaltadas em ótimo estado de conservação. Além de seu próprio aeroporto, há o de Campo Grande, a capital, onde há conexões de vôos para diversos lugares.

Por seu empenho na construção de importantes

estruturas, fundamentais para um crescimento sus-

tentável, de respeito ao ser humano e à natureza, o

município de Bonito recebeu, em novembro de 2007,

o prêmio Top de Turismo ADVB 2007. O município tem sido um modelo apreciado por

muitos destinos turísticos, onde se desenvolve uma ativi-dade econômica com responsabilidade ambiental, que por sua vez, proporciona um crescimento econômico, melho-rando a qualidade de vida dos seus cidadãos. Atualmente Bonito conta com uma moderna estação de tratamento de esgoto e uma rede coletora do mesmo cobrindo 100% da cidade, além de ter desenvolvido um melhor manejo do lixo e material reciclável.

CACHOEIRAS DO RIO DO PEIXE - O local cons-titui um dos mais belos e paradisíacos cenários naturais da região. Rios de águas límpidas, cachoeiras ornamen-tais, inúmeras piscinas naturais, uma fauna atraente com macacos, araras, tucanos, entre outros. Neste pa-raíso o visitante pode curtir e relaxar nas duchas das cachoeiras, aventurar-se entre os cardumes de peixes das piscinas naturais.

GRUTA DO LAGO AZUL - Após percorrer uma trilha conhecendo diversas cavernas e grutas, pode-se visualizar o famoso lago de águas intensamente azuis e com mais de 80 m de profundidade. Por sua beleza e fragilidade, a área da gruta foi transformada em Monu-mento Natural, garantindo sua preservação.

RECANTO ECOLÓGICO RIO DA PRATA - Uma caminhada cheia de aventura, onde se podem observar animais silvestres e árvores centenárias, como os ipês, aroeiras, perobas...A partir da nascente, o turista pode-rá mergulhar num imenso aquário de águas cristalinas, e se deslocará tranqüilamente em meio a dezenas de espécies de peixes e plantas aquáticas.

ABISMO ANHUMES - O rapel de 72 metros por uma fenda na rocha leva a uma caverna com magnífi cas formações e um lago de águas cristalinas, onde a fl utua-ção revela a beleza sub-aquática do lugar.

PARQUE ECOLÓGICO RIO FORMOSO - O par-que apresenta um belo e agradável receptivo. A cami-nhada segue por uma trilha na mata ciliar, margeando o Rio Formoso. Subindo o Morro da Piúva avista-se ao longe a Serra da Bodoquena. A fl ora exuberante atrai pássaros e animais silvestres. A caminhada de 1.800 me-tros termina no Deck Paraíso onde se inicia a descida do Rio Formoso. As águas cristalinas do Rio permitem uma visão nítida de peixes de cores e tamanhos varia-dos. O visitante tem a oportunidade de nadar próximo a cardumes de peixes, entre algas e troncos submersos.

RIO SUCURI – Neste passeio, o turista pode cami-nhar em uma agradável e leve trilha pela mata ciliar do Rio Sucuri e subir no mirante construído em torno de uma fi gueira centenária e elevado sob sua nascente principal. Ali, piraputangas, dourados e curimbas fazem o espetáculo junto as ressurgencias. Ainda na trilha, o visitante vai encontrar nascentes, o mirante azul, e vai experimentar a sensação de estar dentro de um aquá-rio, onde os peixes, o volume e a transparência do rio transformam o passeio num momento inesquecível.

Modelo de gestão ambiental e turismo

Principais pontos turísticos

Fotos Divulgação

Page 10: Revista Presença Brasil

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O município de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, vira o alvo preferido dos investidores

Mais de 70% das áreas de preservação permanente da ciadade estão intactas. Fruto da sabedoria do povo nativo, que sabe interagir com a natureza”Prefeito Anísio Soares

Governador Celso Ramos é a bola da vez da Grande

Florianópolis. Se até pouco tempo o município chama-

va pouco a atenção, hoje, é assediado diariamente por

empresários, inclusive investidores estrangeiros. Atenta

à oportunidade, a prefeitura defl agrou um modelo de desen-volvimento baseado na sua maior vocação: o turismo, aliado à preservação ambiental. Está asfaltando mais de 30 quilôme-tros de estradas entre os balneários, ampliou a rede abasteci-mento de água e tratamento de esgoto, e está inovando no sistema de saúde, educação e de segurança.

O Complexo Turístico Residencial Quinta dos Gan-chos, do grupo espanhol Atlântica Brasil Golf & Resort Investimentos, é o primeiro grande fruto desta nova fase. Trata-se do maior projeto turístico e imobiliário da história de Santa Catarina, com investimentos de R$ 2,5 bilhões. O empreendimento ocupará uma área de 12,3 milhões de me-tros quadrados (cerca de 1.200 hectares) entre a BR-101 e a SC-410, na planície da Baía de Tijucas.

Prevê a construção de um complexo de 20 condomínios, com mais de três mil casas e 4.898 apartamentos, quatro cam-pos de golfe (três deles com 18 buracos), marina com capaci-dade para mil embarcações, centro hípico, centro de eventos, arena multiuso, cinco hotéis, shoppingcenter, hospital e cen-tro médico com clínicas especializadas. A previsão é a geração de mais de sete mil empregos diretos, que não irão benefi ciar apenas o município, cuja população gira em torno de três mil habitantes. “Interessa não só ao governo municipal, mas para o estadual também, já que Governador Celso Ramos precisará de apenas duas mil e quinhentas vagas. O resto seria preenchi-do pela força de trabalho da região”, observou o prefeito Anísio Soares, que está na terceira gestão. Governador Celso Ramos teve a maior valorização imobiliária da Grande Florianópolis nos últimos anos, comemora o Soares, que não perde o foco do desenvolvimento sustentável. “Mais de 70% das áreas de APP estão intactas. Fruto da sabedoria do povo nativo, que sabe interagir com a natureza”, analisa o prefeito.

Natureza intocável

Beleza e preservação: Governador Celso

Ramos é a sensação do momento na região.

Cada vez mais investidores surgem com

interesse no município

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Não é à toa que a padroeira do vice-pre-

sidente, José de Alencar, 77 anos, é Nossa Se-

nhora do Sorriso. Em 12 anos de luta contra a

doença, foram 15 cirurgias encaradas sempre

com fé, coragem e bom-humor. “Não tenho medo da morte, porque não sei o que é a morte. A gente não sabe se a morte é melhor ou pior, mas eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho”, afirmou. “Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele”, acrescentou ele, depois de passar, em janeiro, por sua cirurgia mais dura, de 18 horas, para retirar tumores da região abdominal.

A morte parece não assustá-lo. Antes das ci-rurgias, costuma demonstrar sempre otimismo, e arrisca até contar causos e piadas. O vice-presi-dente tenta agora um tratamento experimental em Houston, nos EUA. Alencar afirmou que está esperançoso de que esse novo remédio seja eficaz. Ele disse que o medicamento não existe no Brasil e que precisa ir pessoalmente para buscá-lo nos EUA. “Esse remédio não existe, eu participo da equipe que está desenvolvendo o medicamento”, explicou. “Estou saindo de mais um batalha, mas estou consciente: é uma guerra contra o câncer. Eu tenho que dar continuidade a esse tratamento experimental porque eu sou um dos voluntários desse tratamento com medicamento para o cân-cer”, acrescentou o vice-presidente.

Alencar é só esperança. “Nós estamos esperan-çosos que esse medicamento seja eficaz. Os médi-cos dizem que há indícios de bons resultados com o tratamento”, garantiu ele, em entrevista. “Nesse momento, o jogo está empatado, mas esse empate já é grande coisa porque a gente vinha apanhando muito no primeiro tempo”, disse, que já se alimen-ta normalmente, ainda que com cuidados. “O que eu gosto é um torresminho, mas por enquanto eu acho que ainda não posso”, brincou ele.

Alencar: Exemplo de fé e perseverançaA forma pública de encarar o câncer faz do vice-presidente José Alencar um exemplo de vida que sensiliza e emociona a população brasileira

Filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes

da Silva, começou a trabalhar com sete anos de idade, aju-

dando o pai em sua loja. Quando fez quinze anos, em 1946,

foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida

por “A Sedutora”. Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na “Casa Bonfi m”. Aos dezoito anos, iniciou seu próprio negócio. Para isto contou com a ajuda do irmão Geral-do. Hoje, é um dos maiores empresários de Minas Gerais do ramo da indústria textil.

Na vida política, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, presidente da FIEMG e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Candidatou-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se com quase três milhões de votos.

Um empresário nato

Foto Antonio Cruz/ABR

Otimismo: vice-presidente José de Alencar é um exemplo de

esperança na batalha contra o câncer

Page 11: Revista Presença Brasil

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Um livro que conta a história e o desenvolvimento de mais de 60 municípios catarinenses. Com qualidade editoral e gráfi ca digna de uma obra-prima, Retratos faz um giro por destacadas regiões turísticas, que deixam o livro ainda mais bonito com um show de imagens

A potencialidade turística, histórico-cultural e sócio-

econômica de importantes municípios catarinenses es-

tão na obra Retratados de Santa Catarina, livro editado

pelo Grupo Presença Brasil. Folhear tal publicação é ter

a oportunidade de conhecer as belezas naturais do Estado e, talvez, despertar dentro de si a vontade de conhecer pessoal-mente toda essa riqueza.

O livro destaca mais de 60 municípios, descrevendo a colonização, a economia e o desenvolvimento de cada um deles ao longo dos anos. Uma verdadeira viagem por uma Santa Catarina não tão conhecida.

A organização da obra divide-se em cinco mesorregiões: Grande Florianópolis, Norte, Vale do Ita-jaí, Planalto Serrano e Oeste. Cada uma dessas regiões apresenta ca-racterísticas diferentes, demons-trando múltiplas facetas que pro-piciam um show de imagens nas páginas deste livro. “É um livro belíssimo, de alto padrão edito-rial, e gráfi co, produzido com o máximo cuidado e carinho”, disse o autor, jornalista Car-los Müller, que foi pioneiro no jornalismo social em tele-visão no país e escreveu vá-rios livros, como “A Fênix da Serra catarinense”, que focaliza o tropeirismo e o caminho das tropas.

Retratos das belezas de Santa Catarina

g g çse em cinco mesorregiFlorianópolis, Norte, jaí, Planalto Serrano euma dessas regiões aracterísticas diferenttrando múltiplas facpiciam um show depáginas deste livro.belíssimo, de alto prial, e gráfi co, proo máximo cuidaddisse o autor, jolos Müller, que no jornalismo svisão no país erios livros, comda Serra catarfocaliza o trocaminho das

DOCUMENTO:

Prefeituras de todo o

Estado já se interessaram

em adquirir o livro, como

forma de documentar a

trajetória dos municípios

de sua região. A obra

também serve de

objeto de pesquisa

para as escolas. É

um livro completo,

totalmente ilustrado

e apresentado num

projeto gráfi co

moderno

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A prefeitura entendeu que o grande diferencial do

município está no patrimônio intacto. Segundo o secre-

tário de Turismo, Carlos Wilson Campos, a gestão apos-

ta na maior área de mata atlântica preservada do litoral, proporcionalmente falando, para impulsionar o turismo. “São mais de trinta belas praias, sendo a maioria ainda nati-vas, ou sem interferência do homem.

Muitas ainda preservando os acessos originais, além de um belo pedaço da historia de nosso estado, como a mais antiga igreja edifi cada e a fortaleza da Ilha de Anhatomirim”, destacou Campos. Com a atividade pesqueira em declínio, a prefeitura tem proporcionado ainda mais infra-estrutura aos

visitantes, com a instalação de mirantes e a criação de trilhas, entre outros atrativos. “O diferencial é atender bem aos turis-tas que nos procuram e conscientizá-lo para a importância de se preservar. Além das belezas naturais, mostramos as rique-zas culturais e históricas de um povo humilde e hospitaleiro, e uma gastronomia de dar água na boca”, acrescentou ele.

O principal projeto relacionado ao meio ambiente é o Plano Municipal de Saneamento Ambiental, conta o secretá-rio. O projeto busca a conscientização de um conceito ecoló-gico junto ao empresariado. “Envolve os empreendimentos e a garantia de acesso de todas as pessoas as praias, pois alguns pro-prietários limitavam esse direito”, informou o secretário.

Preservação: o maior patrimônio

Fotos Divulgação

À frente de sua equipe, o prefeito Anísio

Anatólio Soares defl agra uma série de ações

para melhorar a infraestrutura do município de

Governador Celso Ramos

Ganchos: um paraíso

desejado por todos

O município de Governador Celso Ramos, do prefeito Anísio Soa-

res, foi o único de Santa Catarina a receber o prêmio Prefeito Inovador

2008, pelas iniciativas e ações desenvolvidas em prol da sociedade utili-

zando ferramentas de Tecnologia e Informação.

Soares viajou para Brasília para receber a importante premiação. “Sinto-me feliz pelo reconhecimento porque a atual administração desenvolve diversos traba-lhos que tem como propósito melhorar o serviço público com bom atendimento e implantação de projetos inovadores. A fi nalidade é promover, sempre, uma gestão pública ativa e que aprimore a qualidade de vida de cada cidadão”, comentou ele.

O objetivo do programa é cobrar melhorias na Gestão Pública Municipal em todo o país. No município de Governador Celso Ramos foram diagnostica-das melhorias em todas as áreas. Na área da Educação, além das três unidades do PAIC – Portal de Acesso a Informação e Cidadania que oferecem cursos gratui-tos de informática, toda população participa das aulas de inglês e espanhol, judô, capoeira, ioga, dança, música e outras.

Anísio recebe prêmio de “Prefeito Inovador”

Page 12: Revista Presença Brasil

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Uma cidade moderna, onde o novo e o antigo convivem em perfeita harmonia. A natureza é espetacular: praias, morros, ilhas, dunas, lagoas... A Ilha da Magia está com a bola toda, mesmo sem sediar o mundial de futebol

Bola pra frente, mesmo sem a copa

“...Um pedacinho de terra, perdido no mar... Num

pedacinho de terra, beleza sem par...” Cantada em verso

e prosa pelo saudoso poeta Zininho, a ilha de Santa Cata-

rina é um dos recantos mais paradisíacos do Brasil, aben-

çoada por uma natureza exuberante. Carinhosamente cha-mada de “Floripa”, é moderna e cosmopolita, onde o novo e o antigo convivem harmoniosamente, seja nos balneários agitados, seja nas pacatas vilas de pescadores. Possui mais de 100 praias, inúmeros parques, reservas naturais, praças, la-goas, dunas, e muita História. Florianópolis é um dos mais importantes destinos turísticos do Brasil, eleita em votação popular como a segunda cidade brasileira na preferência dos turistas. Daí o tamanho desejo de visitar ou morar na Ilha, talvez um dos pedacinhos de terra mais desejados do Brasil e do mundo. Candidata a uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, foi difícil entender o motivo de ter sido sacada fora. Mas nem tudo está perdido. Santa Catarina deve atrair parte dos 500 mil turistas previstos para o even-to, pois Florianópolis é um dos municípios que receberá investimentos do Governo Federal para promover eventos e receber os visitantes. “Seleções devem pelo menos treinar por aqui antes dos jogos, o que já irá atrair atenções”, infor-mou o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel.

Florianópolis fez 283 anos no último dia 23 de março tendo muito que comemorar. Em maio, foi a primeira cidade da América Latina a sediar o Fórum Mundial de Turismo. “Florianópolis está na moda. É marca registrada tanto no ce-nário brasileiro como no exterior. Qualquer um gostaria de

Fotos Divulgação

Florianópolis está na moda. É marca registrada tanto no cenário brasileiro

como no exterior. Qualquer um gostaria de morar aqui”

Prefeito Dário Berger

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Ela é a primeira mulher brasileira a

ser governadora por três vezes. Coman-

dou o Maranhão de janeiro de 1995 a

abril de 2002 e, recentemente, Roseana

Sarney (PMDB) assumiu novamente o cargo no lugar de jackson Lago (PDT), cassado por abuso de poder econômico.

A eleição, ocorrida no dia 29 de outubro de 2006, foi uma das mais acirradas da história maranhense, vencida por Lago por uma dife-rença pouco maior do que 95 mil votos. Ro-seana venceu na maioria dos municípios, mas perdeu nos maiores colégios eleitorais: São Luís e Imperatriz. Foi sua primeira derrota para o cargo e na carreira política. Nada que pudesse abater a herdeira de um dos mais tradicionais clãs da política nacional (os Sarney). “O Mara-nhão é uma terra de oportunidades. Estaremos preparados para aproveitar todas elas.Trabalha-rei todos os dias que restam do meu mandato para recolocar o Maranhão no caminho do de-senvolvimento”, disse ela, em discurso.

A exemplo do pai, o ex-presidente e atu-al senador, José Sarney, a maranhense é hábil articuladora política, colecionando mandatos

também como deputada e senadora. Foi eleita em 1992 a “musa do impea-

chment”, quando coordenou, como depu-tada federal, as articulações no Congresso que culminaram com o afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello. E sempre procurou construir sua trajetória na vida pública afi rmando uma imagem de in-dependência em relação às posições do pai. Ela nasceu em 1º de junho de 1953, na casa do avô materno, em São Luís, no Maranhão. Formada em ciências sociais pela Universida-de de Brasília (UnB), Roseana fez mestrado em ciência política na Suíça.

Em 2001, lança-se como candidata a presidente do país pelo então PFL, mas, ao se envolver num escândalo de corrupção com a empresa Lunus Participações, da qual é sócia, com a descoberta de R$ 1.340.000,00 não declarados e apresentando versões incoeren-tes sobre a origem do dinheiro, leva a desistir de candidatar. Mesmo assim, consegue eleger como senadora no Maranhão em 2002, que em 1º de fevereiro de 2003, assume o manda-to, como fi liada ao PMDB.

Roseana: maranhense arretada

A exemplo do pai, o ex-

presidente e atual senador,

José Sarney, a maranhense é

hábil articuladora política,

colecionando mandatos

Ela sempre procurou construir sua trajetória na vida pública afi rmando uma imagem de independência em relação às posições do pai, senador José Sarney

Tempo é dinheiro!

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DEPARTAMENTO PESSOALElaboração de folha de pagamento; Emissão de guias G.P.S. (INSS); Emissão de GFIP (FGTS); Admissão e Demissão de funcionários; Elaboração do CAGED; Preparação de aviso de férias; Elaboração e entrega da RAIS e DIRF;

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Page 13: Revista Presença Brasil

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Ela tem grandes chances de ser a próxima primeira-

dama do Brasil. Mas a pedagoga Sylvia Monica Allende

não costuma conversar sobre política com o marido, o

governador de São Paulo, José Serra (PSDB), presidenci-

ável em 2010. Nascida em uma família de artistas e bailarina de profi ssão, essa chilena está à frente do Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultura do Estado de São Paulo, onde faz um excelente trabalho social no combate à fome e à miséria. As metas também envolvem oferta em educação bási-ca e cuidados com a saúde da mulher. Pedagoga educada em colégio de freiras, a veia solidária data da infância. No fi m de cada ano, sua mãe costumava levar Monica e seus irmãos a um hospital para entregar roupas e toalhas bordadas por elas mes-mas a pacientes pobres.

Monica e José Serra conheceram-se em dezembro de 1966, durante uma festa na capital chilena. Ele era então um jo-vem economista e político exilado pela ditadura militar no Bra-sil e ela, uma bailarina integrante do Balé Nacional Chileno. Casaram-se no ano seguinte e tiveram dois fi lhos, a advogada Verônica e o administrador de empresas Luciano. Como ele es-tava exilado, Monica viajou sozinha para o Brasil para conhecer a família de seu marido, em 1968, a qual a aceitou bem.

Quando o golpe militar de 1973 derrubou o governo de

Salvador Allende e levou Augusto Pinochet ao poder, a família foi obrigada a se asilar. De acordo com Monica, seu sobreno-me, por ser o mesmo do presidente deposto, não facilitava as coisas, e seu irmão chegou a jogar fora sua carteira de identida-de. Partiram então para Argentina, Itália e França até se instala-rem nos Estados Unidos, onde fi caram por cerca de seis anos. “Eu saí exilada porque meu sobrenome é Allende, então era muito perigoso andar pela rua e explicar que não tinha nada a ver com Salvador Allende, que ele não era da minha família. Se eu demorasse a me explicar, com certeza estaria morta”, desta-cou ela em entrevista à Revista Veja. Ela obteve nacionalidade brasileira em 1999.

Depois que deixou o balé no fi m dos anos 60, ela passou a dedicar-se à vida acadêmica. Professora aposentada da Uni-versidade Estadual de Campinas (Unicamp) e assessora peda-gógica no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, possui mestrados nas universidades norte-americanas Cornell e Drexel e um doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Além de contribuir com o governo, Monica Serra também é a fundadora das organizações não-governamentais Arte Sem Fronteiras (ASF), que visa à aproximação de produ-tores culturais e intelectuais latino-americanos, e do Instituto Se Toque, que combate o câncer de mama.

O balé da solidariedade com a primeira dama de São Paulo: Monica Allende

Mônica em evento

de comemoraçao da

entidade social que

preside. O trabalho

envolve oferta em

educação básica e

cuidados com a

saúde da mulher.

A chilena está à frente do Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultura do Estado de São Paulo, onde faz um excelente trabalho social no combate à fome e à miséria

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morar aqui”, ressaltou Berger, lembrando que ainda falta um longo caminho a percorrer. “Cerca de sessenta por cento da cidade é composta de área de preservação, então temos de criar um cenário de sustentabilidade”, alertou ele.

Florianópolis é assim. Uma cidade peculiar, que desper-ta encantos e por isso deflagra uma verdadeira invasão. A ci-dade apresenta inúmeras riquezas naturais, belas lagoas, mor-ros, mangues, dunas, ilhas, paisagens. Suas praias de areias brancas e limpas, umas rústicas e selvagens, outras badaladas e agitadas - são verdadeiros redutos de perfeição. O contem-porâneo une-se ao histórico e ambos, aliados à natureza pre-servada, compõem um cenário pleno de emoção e harmonia, o que torna Florianópolis a capital com melhor qualidade de vida do Brasil.

As marcas da colonização açoriana ainda podem ser observadas em comunidades como Ribeirão da Ilha e Santo Antônio de Lisboa. No centro da cidade, os sinais da herança açoriana estão preservados nas casas à beira da calçada, nas igrejas, nos museus, nas ruelas estreitas e no jeito de ser e de viver da gente florianopolitana. Entre as grandes atrações da cidade está o artesanato, com a renda-de-bilro, a rede-de-pesca e as esculturas em formato de bruxas. Nos bairros mais anti-gos pode-se encontrar verdadeiros ícones do folclore açoriano, como Boi-de-Mamão, Pau-de-Fita, Cacumbi ou Ticumbi, Ra-toeira, Terno de Reis e Pão-por-Deus. Também são comuns as benzeduras, as crendices e superstições. No imaginário ilhéu, bruxas, fadas, gnomos e duendes misturam o sobrenatural às coisas da terra.

Nem tudo está perdido. Florianópolis receberá investimentos para atrair parte dos 500 mil turistas previstos para a Copa do Mundo de 2014

Durante a temporada de verão, praias como a

de Canasvieiras fi cam lotadas, principalmente

por turistas argentinos

Foto Washington Fidelis

Foto Eduardo Trauer

Page 14: Revista Presença Brasil

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A principal atração é a histórica Ponte Hercílio Luz,

uma das maiores pontes pênseis do mundo e cartão pos-

tal da cidade. A ponte foi a primeira ligação entre a ilha

e o continente. O mirante do Morro da Cruz é o local

ideal para se avistar a cidade, onde se pode ver grande parte da Ilha e do Continente. A povoação da antiga Vila de Nossa Senhora do Desterro começou na área onde hoje se localizam a Praça XV e a Catedral Metropolitana. A Praça XV e a cente-nária fi gueira, rodeadas por edifi cações construídas nos sécu-los XVIII e XIX, formam o centro histórico. Acredita-se que aquele que dá quatro voltas na fi gueira centenária do centro da praça encontrará seu grande amor. Existem ainda outros prédios históricos e casas em estilo colonial português, como o prédio da Alfândega, de 1875 e o Mercado Público, conclu-ído em 1898. Destaque ainda para o Palácio Cruz e Souza e o Teatro Álvaro de Carvalho. Mas o centro de Florianópolis também é modernidade. A Avenida Beira-Mar, na Baía Nor-te, possui área de lazer, elegantes prédios residenciais, hotéis, bares, restaurantes, shopping entre outras atrações.

Ao norte fi cam os balneários mais sofi sticados, com

excelente infra-estrutura turística e de lazer. Ali estão as

praias de Canasvieiras, local preferido dos estrangeiros;

Ponta das Canas; Brava, de mar grosso com fortes ondas, ideais para a prática do surf; Ingleses; Lagoinha; Cachoeira do Bom Jesus; Daniela; Sambaqui, Cacupé e Santo Antônio de Lisboa. A praia de Jurerê é um capítulo à parte. O luxuoso bairro conta com ótima infra-estrutura de hotéis, restaurantes e uma vida noturna bastante movimentada, sendo considera-do o novo point dos abastados do Brasil e do mundo.

O mirante da Lagoa é um dos pontos turísticos mais

visitados da cidade e permite uma visão panorâmica da

Lagoa da Conceição, de algumas praias e das dunas da

Joaquina. A freguesia da Lagoa foi uma das primeiras po-

voações da Ilha e guarda até hoje os traços da colonização açoriana. Atualmente o Balneário é um dos mais procura-dos pelos turistas. Além das praias, dunas e da beleza exu-berante, a vida noturna na Lagoa da Conceição é bastante agitada. Bares e boates transformam a localidade no point de gente jovem e bonita.

A leste concentram-se as maiores atrações litorâne-

as, como a Lagoa da Conceição, a Praia da Joaquina, o

templo brasileiro do surf e palco de campeonatos mun-

diais de primeiro nível; as imensas dunas, que se esten-

dem até o mar; a Praia Mole, outro paraíso dos surfistas e reduto da juventude dourada da Ilha, e a Praia da Galheta, utilizada para a prática do nudismo. Adiante, encontra-se a praia da Barra da Lagoa, que concentra a maior colônia de pescadores da Ilha de Santa Catarina. Depois surge a Praia do Moçambique, a maior de todas, e o Santinho.

O Centro

Norte da Ilha Lagoa da Conceição

Costa Leste

Mercado Público: o símbolo mais tradicional e folclórico da capital

A pesca, atividade tradicional em

Florianópolis, é mantida pelas famílias

Foto

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Primeira mulher eleita senadora de Santa Catarina,

Ideli Salvatti (PT) é um verdadeiro soldado do partido.

Líder do governo no Congresso Nacional, aprendeu a

militar nos movimentos de classe e agora concentra essa energia para o que pode ser o grande projeto de vida, o governo de Santa Catarina, já que é pré-candidata assumida. “Nunca na história deste partido estivemos tão bem organizados em torno de um projeto”, comemorou ela, parafraseando o chefe.

Nascida em São Paulo, ela atuou no movimento es-tudantil secundarista e em projetos de alfabetização de adultos em Santo André, SP. É licenciada em Física pela Universidade Federal do Paraná. Na capital paranaense, desenvolveu trabalhos nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da periferia da cidade, de 1973 a 1976. Transferiu-se para Joinville, onde também atuou nas CEBs, Pastoral Operária, Associações de Moradores e no Centro de Defe-sa dos Direitos Humanos, entidade da qual foi fundadora

e presidente. Em 1980, foi fundadora do Partido dos Tra-balhadores (PT) em Joinville e no Estado de Santa Catari-na, fazendo parte do Diretório e da Executiva.

Ideli Salvatti é professora efetiva do quadro do Ma-gistério Estadual catarinense desde 1983, quando também iniciou sua militância no Movimento Sindical - na Asso-ciação dos Professores de Joinville (APJ). Em 1987, foi elei-ta presidente da Associação dos Licenciados em SC. Em 1989, quando já vivia em Florianópolis, foi eleita presiden-te do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE/SC) e reeleita em 1992.

Foi uma das fundadoras da Central Única dos Traba-lhadores (CUT/SC) e fez parte do Diretório e da Executi-va do PT/SC por diversas gestões. Em 1994, foi eleita para seu primeiro mandato como deputada estadual (1995-98) e reeleita em 1998. No dia 06 de outubro de 2002, Ideli foi eleita senadora, destacando-se como líder do PT.

Ideli Salvatti: Garra e resistência petista

A senadora Ideli hoje

é líder do governo no

Congresso Nacional,

onde defende os

interesses dos

catarinenses

Nunca na história deste partido estivemos tão bem organizados em torno de um projeto (2010)”, comemorou ela, parafraseando o presidente Lula

Page 15: Revista Presença Brasil

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O fi nal de 2008 reservou uma excelente notícia

para o Rio Grande do Sul. Dados do Instituto Brasilei-

ro de Geografi a e Estatística (IBGE) e da Secretaria de

Saúde demonstraram que o estado apresenta o menor índice de mortalidade infantil dentre todas as unidades da Federação. A política pública voltada à criança é efetivamente o foco principal do governo de Yeda Crusius, com prioridade à gestante e à primeira infância.

De acordo com os números revelados, o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro em que morrem menos crianças até um ano de idade. Conforme o IBGE, no ano passado o RS registrou 13,9 óbitos antes de um ano para cada mil crianças nascidas vivas. Dados da Secretaria Estadual da Saúde, que faz os cálculos com números absolutos de nas-cimentos e não apenas com projeções estatísticas, indicam que o RS deve fechar o ano de 2007 com coefi ciente ainda menor, de 11,5 óbitos para cada mil.

Pela Tábua da Vida 2006, o Rio Grande do Sul é segui-do por São Paulo (16,0/1000), Santa Catarina (16,6/1000), Distrito Federal (17,3/1000), Mato Grosso do Sul (18,5/1000) e Paraná (19,3/1000). Os estados brasileiros com maiores co-efi cientes de mortalidade infantil são Alagoas (51,9/1000) e Maranhão (40,7/mil). A média no Brasil é de 24,9 óbitos para cada mil nascimentos.

Os resultados do Rio Grande do Sul se devem, dentre ou-tros fatores relevantes, ao Programa Primeira Infância Melhor (PIM). O PIM presta atendimento a 57.900 crianças de até seis anos, e benefi cia 38.600 famílias gaúchas. Ele está presente em 219 municípios do Rio Grande do Sul. Tamanho é o prestígio da iniciativa, que já foi apresentada a outros estados do país, como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, e foi reconhecida no Chile. O governo federal também lhe conferiu grau de priori-dade nacional. Isso porque o PIM se volta à proteção daquele que é o maior de todos os valores: a vida humana.

Yeda Crusius e a Primeira Infância Melhor

Yeda adota uma

política totalmente

voltada para

a preocupação

com as crianças,

principalmente a

primeira infância

Programa voltado à criança, com prioridade à gestante e à primeira infância, coloca o Rio Grande do Sul em primeiro lugar no combate à mortalidade infantil

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Na costa sul fi cam as praias mais rústicas, onde se

conservam quase intactas a fauna e a fl ora. São exem-

plos a Praia do Campeche, opção para o surf; o Morro

das Pedras, de mar agitado e pesado, com um costão que

avança sobre o mar, e a Armação, conhecida pela quanti-dade de restaurantes típicos e onde os pescadores alugam baleeiras para passeios até a Ilha do Campeche. Separada por um pequeno rio e acessível somente a pé fica o Praia do Matadeiro, excelente local para a prática do surf. No extremo sul ficam Pântano do Sul, que abriga uma das mais autênticas colônias de pescadores da Ilha; a Praia da Solidão, de águas calmas e transparentes; a Caieira da Barra do Sul, uma sucessão de pequenas praias de mar calmo e limpo, com águas quentes; a Tapera e o Ribeirão da Ilha, mais antigo distrito da capital e um dos lugares típicos de Florianópolis. Para quem gosta de aventura, vale a caminhada de 3 horas até a Praia da Lagoinha do Leste, autêntico santuário de natureza preservada, ou até Nau-fragados, no extremo sul da Ilha, com seu mar selvagem e águas frias, uma boa opção para a pesca submarina.

Em Florianópolis estão instaladas quatro das

fortalezas portuguesas construídas no século XVIII.

Três deles possuem infra-estrutura turística: o Forte

de São José da Ponta Grossa, na praia de Jurerê, no norte da Ilha; o Forte Santana, no centro, sob a Ponte Her-cílio Luz, onde está instalado o Museu das Armas, e o Forte Santo Antônio, na Ilha de Ratones Grande, na Baía Norte. As ruínas do Forte de Nossa Senhora da Conceição, na praia de Naufragados, Sul da Ilha, estão em área de preservação. A Fortaleza de Santa Cruz foi rguida na Ilha de Anhatomirim, em águas do município de Governador Celso Ramos. Esta foi restaurada e possui boa infra-esrtutura turística.

Costa Sul Fortes portugueses

O fi nal do ano é mágico em Florianópolis. A Avenida Beira-Mar é tomada por milhares de pessoas interessadas em aprecisar o espetáculo dos fogos

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A Avenida Beira-Mar, na Baía Norte, possui área de lazer, elegantes prédios residenciais, hotéis, bares, restaurantes, shopping entre outras atrações

Page 16: Revista Presença Brasil

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Dois municípios da região da Grande Florianó-

polis possuem fontes de águas termominerais de alta

qualidade: Santo Amaro da Imperatriz e a vizinha

Águas Mornas. As duas cidades aliam a beleza da

natureza exuberante ao conforto da boa estrutura turística com pousadas, hotéis de lazer e restaurantes.

Praias, costões, lagoas, dunas, cachoeiras e mor-

ros cobertos por Mata Atlântica transformam Flo-

rianópolis num cenário propício para a prática de

esportes de aventura. A cidade oferece dezenas de

trilhas, opções de passeios de barco e roteiros de cavalgadas em cenários de sonhos. A travessia de barco para a Costa da Lagoa é um programa especial. A Ilha do Campeche, ao Sul, e o costão da Praia da Lagoinha, ao Norte, são locais privilegiados para mergulho.

A Reserva Marinha do Arvoredo é considerada um verdadeiro paraíso dos mergulhadores. Fica a 11 Km de Governador Celso Ramos, onde também se situa a Ilha de Anhatomirim. Asnto Antônio da Imperatriz e Águas Mor-nas têm condições ideais para a prática de rafting, trilhas, rappel, tirolesa e vôo livre.

Estâncias termominerais

Ecoturismo

Em maio deste ano, as pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos ganharam nova iluminação.

O efeito brindou a realização do Fórum Mundial de Turismo em Florianópolis

A Reserva Marinha do Arvoredo é considerada um verdadeiro paraíso dos mergulhadores. Fica a 11 Km de Governador Celso Ramos

O ecoturismo é outra boa opção para quem prefere

o contato estreito com a natureza

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Quando as oportunidades não existem, elas precisam ser criadas”, diz a presidente da fundação, Ivete Appel

À frente da Fundação Nova Vida desde 2003,

a Primeira Dama do estado de Santa Catarina Ivete

Appel da Silveira busca transformar o assistencialismo

em inclusão social através da profi ssionalização. Em

ações baseadas na idéia de “proteger para promover”, as atividades da fundação buscam estar presentes em todas as regiões do estado.

Todas as ações e projetos desenvolvidos e apoiados pela Fundação Nova Vida têm como meta transformar a sociedade num lugar viável para a convivência de todas as pessoas das mais diversas condições sociais, com ênfase na assistência à família. Para a Primeira Dama, somente através da profi ssionalização, com uma política pública de ações integradas com a sociedade cível, será possível exercer a in-clusão social. “Quando as oportunidades não existem, elas precisam ser criadas”, explica a presidente da fundação, que também esteve presente nas regiões afetadas pelas últimas enchentes, no Vale do Itajaí, ao lado do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Sua instituição, que interme-diou o recebimento de muitas doações, ajudou a distribuir donativos entre os atingidos. “Sei que isso (doação) é apenas um alento, mas espero que toda a tristeza que estas pessoas passaram possa ser recompensada”, destacou ela no fi nal do ano passado, em passagem por Brusque.

Entre os projetos criados pela Fundação, destaque para o Programa Cadeirantes, que desde 2003 benefi cia pessoas através da doação de cadeiras de rodas. O principal objetivo do Programa é oferecer ao cadeirante não apenas um meio de locomoção, mas a possibilidade de reintegração na sociedade através da doação de cadeiras de rodas especialmente adapta-das às necessidades de cada pessoa.

Em parceria com a Secretaria de Educação e com o Mi-nistério do Desenvolvimento Social, foi criado o Projeto de Educação Ambiental e Alimentar (AMBIAL), também em 2003. Implantado em pelo menos 96 escolas da rede pública do estado, o Programa busca amenizar o problema da fome, oferecendo cursos profi ssionalizantes que visam geração de renda às mães dos alunos. As unidades de Escolas AMBIAL são equipadas ainda com laboratório de informática, quadras de esporte e estão situadas em comunidades de baixo Índice de Desenvolvimento Humano.

Através da Fundação Nova Vida surgiu o programa Mãos que Geram Emprego, um programa que incentiva o associativismo dos artesãos para que possam obter êxito na comercialização do produto. O objetivo é proporcionar quali-

fi cação profi ssional, espírito logístico e renda ajustados à voca-ção de cada região, dando prioridade para os municípios com mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano. Cursos gra-tuitos são ministrados por voluntários através de associações e cooperativas.

Ivete Appel da Silveira tem ações, como Presidente da Fundação Nova Vida, que vão além dos projetos: doação de aparelhos auditivos, de óculos, de medicamentos e de sub-venções às associações e organizações não governamentais. O apoio a outras instituições é constante através de parcerias em todo o estado de Santa Catarina.

Primeira Dama Catarinense à frente da Fundação Nova Vida

No comando da Fundação Nova Vida, Ivete tratou de ajudar as

vítimas da enchente de novembro, no Vale do Itajaí

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Em nome de todas as mulheres de destaque nos poderes brasileiros, a Revista Presença Brasil fez uma homenagem a cinco nomes importantes do cenário político e social atual

A sub-representação feminina na política é amplamente co-

nhecida e tem sido apontada como sintoma de défi cit democrá-

tico nos países onde ela é uma realidade. O Brasil é um desses

casos: em 2006, foram eleitas apenas 45 deputadas federais (8,7%

do total) e 123 deputadas estaduais (11,6%), ao passo em que, em 2008, somente 6.508 mulheres se tornaram vereadoras (12,5%). Daí a necessi-dade de ações afi rmativas para equalizar o acesso à política institucional, levando em conta a perspectiva social e as trajetórias diferenciadas.

É neste cenário que surge a força de mulheres que superaram bar-reiras, o preconceito, e são um exemplo de força, garra e solidariedade: as primeiras dama Ivete Appel da Silveira (Santa Catarina) e Mônica Allende (São Paulo), as governadoras Yeda Crusius (Rio Grande do Sul) e Roseana Sarney (Maranhão) e a senadora Ideli Salvatti.

Recentemente, o Instituto Patrícia Galvão lançou, em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) e o Cultura Data, uma pesquisa intitulada “Mulheres na Política”, que foi realizada com mais de duas mil pessoas em todo o Brasil.

Esse levantamento apontou, entre diversas outras coisas, que a maioria das/os brasileiras/os votariam em mulheres (94%), que a pre-sença feminina na política traz ganhos para a democracia e a sociedade (83%) e defende a lei de cotas para mulheres e punição a quem não a cumprir (86%). Além disso, mais da metade (55%) acha que a lista de candidaturas deveria ter número igual de mulheres e homens e a grande maioria (80%) defende leis para promover igualdade entre os sexos no cenário político.

Força: as mulheres no poder

Pesquisa apontou, entre diversas outras coisas,

que a maioria dos brasileiros, ambos os sexos,

votariam em mulheres (94%), que a presença

feminina na política traz ganhos para a

democracia e a sociedade (83%) e defende a lei

de cotas para mulheres e punição a quem

não a cumprir (86%)

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Grau de confi abilidade dos investidores no município de São José aumentou consideravelmente, garante o prefeito Djalma Berger

São José é uma cidade de muita tradição, com uma população que faz a diversidade dos costumes”Historiador Osni Machado

Vizinha da Capital, São José esforça-se para criar uma identidade própria, dando ênfase

Quarto maior arrecadador de Santa Catarina, São

José busca sua identidade em meio a tanta beleza e poten-

cialidade da vizinha Florianópolis. Depois de 259 anos de

idade completados, o município já conta com quase 200 mil habitantes e uma arrecadação de R$ 230 milhões regis-trada em 2008. Vive um momento de expectativa diante de novos investimentos. “O grau de confi abilidade dos inves-tidores aumentou bastante e a prefeitura fará de tudo para atrair novas empresas”, garantiu o prefeito Djalma Berger (PSB), que não vê mais São José como cidade dormitório. “O fl uxo de pessoas que trabalham em Florianópolis e mora aqui já é praticamente o mesmo de trabalhadores que fazem o caminho inverso”, avaliou o prefeito.

Colada em uma ilha que é objeto de desejo, São José, segundo Berger, não tem como disputar o mercado turístico de Florianópolis. “Nosso foco tem de ser o turismo de ne-gócios. Vamos remodelar o centro de eventos com um novo modelo de administração, talvez com a ajuda da iniciativa privada. A Fundação de Cultura e Turismo deve começar a gerenciar essa área de atração de turismo de eventos”, des-tacou ele.

Com mais de 1300 indústrias, de telefone a material de higiene pessoal, o município também apresenta um co-mércio forte. São mais de cinco mil estabelecimentos com destaque para as lojas de auto-peças. A prestação de servi-ços, pesca artesanal, maricultura e produção de cerâmica completam a economia josefense, que emprega cerca de 70 mil pessoas. “São José é uma cidade de muita tradição, com uma população que faz a diversidade dos costumes”, obser-vou o historiador Osni Machado.

Olhar no passado e no futuro

A ligação de sangue entre os irmãos Djalma e Dário

Berger, prefeito da Capital, ajuda a alavancar parcerias

importantes. Um dos frutos deve ser gerado nos pró-

ximos meses, quando deve ser construída uma ponte

ligando a Avenida Beira-Mar de São José ao bairro Abraão, junto a Avenida Ivo Silveira, no Continente de Florianópo-lis. O fl uxo de cerca de 40 mil veículos que circulam diaria-mente pela Avenida Presidente Kennedy deve ganhar um canal de escoamento para desafogar o trânsito no bairro Kobrasol. A ponte sobre o rio Araújo é um projeto arqui-tetônico que promete criar ali um novo cartão postal da ci-dade. O modelo escolhido para a nova ponte é chamado de “estaiado”, semelhante à nova Ponte Estaiada de São Paulo, que chama a atenção pela beleza.

Novo cartão postal

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O maior e mais conhecido

cartão-postal da França, a

Torre Eiffel, em Paris. O

monumento tornou-se um

ícone mundial do país e

uma das mais conhecidas

estruturas do planeta

Anderson Tozato/Entrelinhas

Como crescer sem esgotar os recursos naturais

e ainda reduzir a emissão dos gases que provocam

o aquecimento da Terra. Esse desafi o foi o tema do

Seminário Internacional Iniciativas Urbanas de Efi -

ciência Energética e Redução de Emissões, inaugurado em Brasília, em junho, dentro da programação ofi cial do Ano da França no Brasil.

O evento, uma parceria da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e do Ministério das Cidades do Brasil, organizado pelo Centro de Gestão e Estudos Es-tratégicos (CGEE), com o apoio do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), promoveu o encontro de especialistas em urbanismo franceses e brasileiros e de gestores interessados em identifi car boas práticas ligadas ao uso de energias renováveis e à redução das emissões de gases de efeito-estufa. Práticas como o uso de energia so-lar em habitações populares, a implantação de transporte coletivo efi ciente nas cidades para incentivar a população a fazer menos uso de automóveis, e até a adoção de bi-cicletas como meio de locomoção da população entre a casa e o trabalho.

Para o embaixador da França no Brasil, Antoine Pouillieute, o seminário atende ainda à preocupação de proporcionar uma programação ampla no ano em que a França e sua cultura ganham destaque entre o povo brasi-leiro. “Buscamos promover não só eventos culturais, mas também econômicos e tecnológicos. Politicamente, Fran-ça e Brasil trabalham em conjunto na área da governança mundial, e a temática deste seminário está no âmago des-sa parceria e da agenda de cooperação internacional, que pode ser o sucesso da reunião de Copenhagen”, afi rmou o embaixador, referindo-se encontro no fi m do ano onde o Protocolo de Kyoto deve ser revisto.

Os primeiros imigrantes franceses chegaram na

segunda metade do século 19. Não há registros pre-

cisos da data de chegada, mas tudo indica que se di-

rigiram para a colônia de Benevides, em uma área

de 195 quilômetros, na região metropolitana de Belém do Pará. Em 7 de julho de 1873, o governo imperial concedeu seis léguas de terras na estrada de Bragança para concessão de lotes de terra aos imigrantes franceses, cujas famílias tinham um bom padrão de vida, viviam da agricultura e da produção de vinho, contrastando com os demais imi-grantes empobrecidos.

A França sempre foi vista como o país da

cultura, da boa música, do requinte de sua culi-

nária, do ensino de qualidade e dos hábitos e

costumes refi nados. Em Rio Grande uma das

mais expressivas contribuições francesas podem ser acompanhadas através da educação, quando os Ir-mãos Maristas chegaram a cidade, por volta de 1913, e assumiram as instalações do antigo Colégio Sagra-do Coração de Jesus, hoje Colégio São Francisco, que era mantido pelos Padres Jesuítas e que havia encerrado suas atividades em 1913 com 140 alunos matriculados.

Integração para o desenvolvimento sustentável

A imigração

Cultura

Page 19: Revista Presença Brasil

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Parceria sócio-econômica e cultural entre França e Brasil é comemorada ao longo do ano com uma série de eventos nos estados brasileiros

Merci beaucoup Brasil!

O sotaque francês estará em evidência este ano no

Brasil. De 21 de abril a 15 de novembro de 2009, bra-

sileiros e franceses irão celebrar o Ano da França no

Brasil. Como parte das relações bilaterais entre os dois

países, o França.Br 2009 levará a todas as regiões brasileiras uma série de atrações artísticas e culturais, além de debates e atividades nas diversas áreas do conhecimento, da economia e da tecnologia, a fi m de mostrar aos brasileiros as diversas facetas da França contemporânea e ampliar as oportunidades de intercâmbio entre os dois países. Os eventos atingirão to-dos os públicos e todas as regiões do Brasil.

O ano foi lançado ofi cialmente pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, nos dias 22 e 23 de dezembro de 2008.

O Ano da França no Brasil tem como objetivo principal fortalecer a parceria estratégica entre os dois países e ocorre em reciprocidade ao Ano do Brasil na França – Brésil Brésis, realizado em 2005. Com resultados surpreendentes, o evento mobilizou mais de 15 milhões de pessoas, com centenas de atrações realizadas em todo o território francês, que trouxe-ram impactos diretos não só para o intercâmbio cultural, mas também para as trocas comerciais entre os dois países. Na ocasião, registrou-se aumento de três vezes no volume de ne-gócios entre França e Brasil (quando comparado ao ano ante-rior, 2004), o que correspondeu a cerca de US$ 450 milhões de produtos brasileiros importados pela França em 2005. O governo francês registrou um crescimento de 27% no movi-mento de turistas franceses no Brasil, além do crescimento de 20% nas matrículas nos cursos de português na França.

Eventos que festejam a parceria: Em Porto Alegre (RS), o universo

criativo do artista brasileiro Iberê Camargo, em Florianópolis (SC), a

Mostra de Cinema Infantil e, em Curitiba, os “Autocromos Lumière”

Fernando Gomes/Entrelinhas

Lucas Sampaio/Entrelinhas

O ano foi lançado ofi cialmente pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, em dezembro de 2008.

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ao turismo de eventos e parque industrial, atraindo investimentos e gerando empregos

Foto/Arte Divulgação

Outra atração do município é o Lago da Pedreira,

um paraíso esculpido pelo homem e pela natureza que

se transformou em local de lazer. Aproximadamente

há vinte anos, uma empresa adquiriu um terreno no

bairro Bela Vista para a extração de minérios. Os trabalhos resultaram num buraco próximo a um imenso paredão for-mado por rochas. Com o passar dos anos, o local acabou sendo tomado pelas águas da chuva e de uma nascente, for-mando hoje o popular “lago da Pedreira”.

Entre os atrativos culturais, destaque para a Casa da Câmara e cadeia. Construída em 1854 é um dos poucos exemplares deste tipo de edifi cação encontrado no Sul do Brasil. O andar térreo era destinado aos presos e o superior, à câmara municipal, júri e audiência. Hoje, restaurado, abri-ga a Secretaria de Finanças do município.

O Solar da Guarda Nacional é um marco histórico e arquitetônico. Construído em 1722, é o único prédio intac-to em sua construção original - o colonial rústico português de grandes dimensões. O prédio serviu de residência, escola Militar, Quartel da Guarda Nacional e chegou a cortiço. Hoje, reformado, abriga no andar superior o Museu Histó-rico e no inferior, a Biblioteca Pública Municipal.

Rica em história, a cidade abriga também o Jardim Carlos Napoleão Poeta, antigo posto do século passado, por onde cruzaram suas majestades D. Pedro II e D. Tereza Cris-tina. O jardim encontra-se totalmente recuperado, revestido em Petit Pavê. Foi urbanizado no ano de 1920, com palmei-ras de 1903. No Bico da Carioca, o visitante retorna ao ano 1843, ao local onde os escravos lavavam as roupas de seus senhores. O prédio do Teatro Adolfho Mello foi construído em 21 de junho de 1856 e durante muitos anos serviu de palco e cinema a muitas gerações.

Nas construções religiosas, destaque para a Igreja Matriz de São José, construída no mesmo local em que os colonizadores ergueram a primeira capela, e uma das mais antigas do município, com valioso acervo de obras sacras, representada por diversas imagens, destacando-se a do Padroeiro São José. Já a Igreja Matriz de Barreiros, uma construção moderna, apresenta no teto uma faixa aberta nos lados possibilitando a penetração solar. No interior do templo cultiva- se um gramado, com roseiras e arbustos de pequeno porte.

Uma das mais recentes construções do município é o Centro Multiuso de São José, um empreendimento versátil, com uma área de mais de 11 mil metros quadrados. Locali-zado na Avenida Beira Mar de São José, o centro tem como objetivo centralizar a cultura, o turismo, o esporte e o lazer no município.

Entre as tradições mantidas ao longo dos tempos está a arte de confeccionar artesanatos de barro. As peças são muito apreciadas pelos turistas, que as procuram nas pró-prias olarias. São José abriga a única escola de oleiros do

Presente da natureza e história

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Balneário Camboriú é um dos destinos turísticos mais procurados no Brasil

Balneário Camboriú recebe milhares de turistas todos os anos. Eles chegam em busca principalmente de praias, badalação e esportes radicais

Balneário Camboriú encanta quem

a visita, seja pelas belas praias, pelos esportes

radicias, comércio ou baladas

É abençoada e turística essa Balneário Camboriú,

um dos principais destinos turísticos do Brasil. Em meio

à Mata Atlântica e à imensidão azul do mar encontra-

mos essa cidade que atrai milhares de pessoas de todo

o mundo por sua beleza inenarrável. As primeiras tentativas de colonização foram realizadas por volta de 1758, porém, ela começou a ser realmente efetivada a partir de 1826. No ano marco da colonização da região de Balneário Camboriú, o açoriano Baltasar Pinto Corrêa, seguido dos alemães, chegou às terras atraído pelas belas paisagens do local e pelo acon-chegante clima. Os novos moradores formaram na região o chamado “Arraial do Bom Sucesso”, que abrangia vários dos atuais municípios do Vale do Itajaí. Em 1884, o lugarejo de Arraial do Bom Sucesso se desmembrou de Itajaí, e originou o município de Camboriú.

O município passou a ser ocupado por inúmeras famí-lias vindas de lugarejos vizinhos e, a partir de 1926, algumas famílias teuto-brasileiras do Vale do Itajaí passaram a visitar o local em época de férias. Desde essa época o potencial turísti-co da atual Capital Catarinense do Turismo já era explorado, coisa rara na época dentro do estado. Em 1964, mais precisa-mente no dia 20 de julho, a região da atual Balneário Cambo-riú se desmembra de Camboriú, tornando-se um município. A emancipação política e a criação do novo município cola-boraram muito para a atual situação econômica da cidade, uma das mais movimentadas de todo o estado.

De acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU – Balneário Camboriú possui o 2° maior índice de desenvolvimento humano do estado, com uma pontuação de 0,867. A taxa de analfabetismo é uma das mais baixas, es-tando abaixo da média estadual, que é de 6,62%. A esperança de vida ultrapassa os 73 anos e a taxa de mortalidade infantil está na média estadual, que é de 16,6 crianças a cada mil. Em Balneário Camboriú, cerca de 15.000 habitantes são estudan-tes universitários.

Capital turística de SC

Fotos Divulgação

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mas esperanças. Atualmente, temos diversos tipos de fontes de energia alternativa. Entre elas estão a energia eólica, a qual é gerada a partir de grandes “cata-ventos” de aproximadamen-te 100 metros de altura. O Parque Eólico de Osório, o maior da América do Sul, gera 150 kw de energia, o equivalente ao necessário para abastecer uma cidade de 700 mil habitantes.

Outra alternativa que já está sendo posta em prática é o biodiesel. Este é extraído de vegetais como a mamona e o nabo forrageiro. O Governo Federal anunciou um acrésci-mo de 2% de biodiesel no diesel comum entre 2008 e 2012, e 5% a partir de 2013.

O etanol já é conhecido pelos brasileiros, desde a ex-periência do Pro-Álcool, mas está sendo também aceito em outras partes do mundo. Os Estados Unidos, por exemplo, já aumentaram muito sua importação e produção. No Brasil, 25% de álcool é adicionado na gasolina.

Entretanto, surge uma questão: a produção de alimen-tos. Já houve queda na produção de açúcar e conseqüente encarecimento do produto em 2007. Teme-se também que o espaço agrícola destinado para a produção de alimentos seja reduzido para que se aumente o espaço para a produ-

ção de energia. Mesmo assim, essas fontes limpas, renová-veis, que além das vantagens ambientais geram emprego e renda para vários segmentos da sociedade brasileira, até mesmo de classes mais baixas. O Governo Federal criou a Secretaria da Agricultura Familiar – SAF, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, que vem estimulando a produção de energéticos por parte de pequenos proprietários.

Outra questão que merece atenção é a industrialização da matéria orgânica para a forma de combustível ou eletri-cidade. A Petrobrás tem desenvolvido tecnologia de ponta. Tem também estimulado a implantação de usinas que produ-zem biocombustível, em todo o território nacional, descen-tralizando e otimizando a produção. É o caso da Usina de Biodiesel de Quixadá – CE, a qual entrará em operação no primeiro trimestre de 2008. Prevê-se o desenvolvimento da cadeia produtiva (grão e óleo vegetal) no entorno da usina e a produção de 57 milhões de litros de biodiesel por ano.

O Brasil está na vanguarda da produção do biocombus-tível, e tem grandes possibilidades de liderar o movimento rumo a uma produção enegética sustentável.

Atualmente, temos diversos tipos de fontes de energia alternativa. Entre elas estão a energia eólica, a qual é gerada a partir de grandes “cata-ventos” de aproximadamente 100 metros de altura.

Fotos Divulgação

Energia solar é um dos meios alternativos mais populares usados

inclusive em casas particulares

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Pesquisa científi ca, vontade política e iniciativa privada como tripé para a afi rmação de fontes alternativas de energia

O planeta reclama soluções de energia

O crescimento da produção mundial, em especial

dos paises emergentes, traz além de soluções sócio-eco-

nômicas também preocupações sócio-ambientais. Não

se espera que esses países cometam os mesmos erros dos países desenvolvidos. O custo do progresso não pode ser ambiental, como ainda presenciado, mas em contrapartida, como podem as sociedades se desenvolverem industrialmente sem extinguirem os recursos naturais que o planeta dispõe?

Atualmente, percebe-se um esforço mundial que apon-tam para possíveis soluções no tocante de novas matrizes energéticas. Sabe-se que hoje existem alternativas, como a

energia eólica, biocombustível e o gás natural. Entretanto, como se dará sua produção, de modo que possamos utilizar a energia sem causar sua escassez, inserindo a população como um todo no processo, de forma que as soluções sejam am-bientalmente sadias e economicamente viáveis.

Para que as discussões sejam efetivamente concretizadas, é necessário mobilizar empresários para a questão ambiental. Além do apelo ecológico, a utilização de fontes alternativas de energia deve ser também economicamente viável, para que tais práticas inovadoras e menos ou até mesmo não poluentes possam ser utilizadas de maneira otimizada. E já existem algu-

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Não é à toa que Balneário Camboriú é

considerado o principal destino turístico

de Santa Catarina

O turismo é a faceta mais explorada economica-

mente em Balneário Camboriú. As arrecadações rela-

cionadas ao setor representam quase toda a arrecadação

econômica da cidade, mesmo sendo um turismo sazonal,

com maior ênfase no verão. Há, porém, outras alternativas econômicas exploradas com o intuito de crescimento eco-nômico de Balneário Camboriú. O comércio, por exem-plo, é largamente desenvolvido pelos praianos. Balneário Camboriú é sede de muitas das fi liais de grandes empresas de varejo do País. A indústria não é muito forte na eferves-cente cidade, havendo apenas alguns poucos exemplos de pequenas fábricas.

A cidade de 97.000 habitantes, na época de alta tempo-

rada, chega a acumular uma população de quase um milhão de pessoas. Na orla, muitos prédios com apartamentos que são ocupados apenas no verão e os vários hotéis lotam com turistas de todas as partes do Brasil e do mundo, principal-mente vindos da América Latina. Em Balneário Camboriú, várias são as atrações turísticas apreciadas durante todo o ano. Dentre as principais, algumas se destacam. Na chama-da “Maravilha do Atlântico Sul” – bem colocado apelido da cidade de Balneário Camboriú – há verdadeiros paraísos naturais. Locais de rara beleza, com águas calmas e crista-linas compõem cenários paradisíacos, visitados por muitos turistas. Nas praias, muitos atrativos são responsáveis pela intensa movimentação de pessoas.

A prática de esportes náuticos é muito procurada

por quem freqüenta as famosas praias de Laranjeiras

e do Estaleirinho. Na praia de Laranjeiras, distante 6

km do centro da cidade, foram encontrados fósseis de índios e alguns antigos utensílios utilizados por eles, o que prova a existência de tribos vivendo na região há mais de 4.000 anos. A Praia do Estaleirinho e a do Estaleiro são re-cantos de muitos europeus abastados que optaram por viver em meio à tranqüilidade que essas praias proporcionam. A Praia de Taquaras é de águas profundas e calmas, ótimas para a pesca artesanal. A de Taquarinhas é de águas agita-das, procuradas para a pesca.

Outra famosíssima praia de Balneário Camboriú é a Praia do Pinho, a mais conhecida praia de nudismo de San-ta Catarina. Nessa praia, políticas de boa convivência entre os freqüentadores são adotadas para que haja respeito na vivência do naturismo. A Ilha das Cabras é famosa por seus passeios de escuna e pela realização de esportes na água e na areia. A Praia do Buraco é ocupada por um complexo hoteleiro que viabilizou a construção de decks que transfor-mam a praia em uma extensão do confortável hotel. A Praia Central é o local de concentração de todas as atividades da cidade. Na praia, margeada por arranha-céus, pode-se viver o dia-a-dia da cidade de Balneário Camboriú. Hotéis, festas, restaurantes e intensa vida noturna são as principais carac-terísticas dessa agitada Praia, que resume em movimento a imagem dos dinâmicos praianos.

O calor de Balneário Camboriú, vindo do sol ou do agito das pessoas, é altamente procurado por muitos jovens de todo o país. O sol no verão aquece a cidade a até 40º, e o que aquece a noite são as muitas e badaladas casas noturnas. Espalhados pela cidade, inúmeros clubes noturnos de todas as naturezas, bares e festas esquentam o ânimo de quem pro-cura por diversão.

Vocação totalmente voltada ao turismo

Esportes náuticos são os preferidos

Page 22: Revista Presença Brasil

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Apontada pelo Clube das Baías mais Belas do Mundo como uma das praias mais bonitas do planeta, a praia do Rosa é o cartão postal da paradisíaca Imbituba. A cidade está na mira do progresso e tem na atividade pesqueira e no turismo sua principal fonte de riquezas. Ecológica, recebe visitantes do Brasil e do mundo que chegam à cidade atrás do espetáculo da observação de baleias. Santuário do surf mundial, Imbituba compõe um cenário de irretocável beleza

A natureza pintada como em uma obra de arte.

Lindas praias, intocados e selvagens recantos naturais

e paisagens de beleza sem igual são as imagens da pe-

quena e peculiar Imbituba. Localizada no Sul do estado de Santa Catarina, essa cidade teve seu início com a colo-nização açoriana, por volta de 1715. Desde 1620, as terras começaram a ser exploradas pelos jesuítas que vieram ao Sul do Brasil com o objetivo de catequizar os índios carijós e outras tribos que viviam na região. Entretanto, foi só em 1715 que chegou à cidade da atual Imbituba, a mando do governador do Rio de Janeiro, o Capitão Manoel Gonçal-ves de Aguiar. O Capitão chegou às terras para fi scalizar os processos de colonização do Sul do Brasil e acabou mon-tando acampamento na região de Imbituba.

Foram os açorianos, porém, vindos de Laguna e de outras cidades da região que se instalaram efetivamente nas terras de Imbituba. Chegaram ao fértil local à procura de novas águas para a pesca da baleia – permitida na época – e de novas terras para a agricultura.

Foi só no século XX que a cidade começou a se desen-volver efetivamente. A partir de 1912, as águas da cidade passaram a servir de escala para uma linha específi ca de navios que vinha do Rio de Janeiro com destino a Porto

Praia, natureza, beleza...

Imbituba sedia todos os anos

etapa do mundial de surf

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Em 2009, o Santa Luzia Laboratório Médico completa 35 anos de fundação. Das empresas catarinenses que atingiram o mesmo marco, sem dúvida o laboratório está entre aquelas que são as maiores colecionadoras de conquistas. Assim, tanto sua histórica vocação para o pioneirismo e o rápido desenvolvimento, quanto o cenário atual favorecem para que o Santa Luzia alcance sua meta e se transforme no maior laboratório de análises clínicas da região sul do país, até o ano de 2010.

Atualmente, dezenas de unidades localizadas na Grande Florianópolis e Itajaí são geridas pela marca Santa Luzia. Com este amplo atendimento e uma equipe de especialistas, em constante atualização de conhecimentos científico e administra-tivo, o Laboratório tem superado a média mensal dos 350 mil exames realizados desde o início de 2008. Ao mesmo tempo em que manteve um crescimento contínuo, o Laboratório nunca dei-xou de acompanhar os avanços científicos e as demandas por exames mais precisos e complexos. Dessa maneira, a aquisição dos equipamentos mais avançados do mundo, em realização de exames, é o outro indicador de excelência da marca.

O Santa Luzia é o primeiro laboratório da América Latina a instalar o Ola 2500. Trata-se de um sistema que permite total ras-treabilidade, segurança e resgate imediato de amostras arquiva-das. Além disso, contribui para reduzir os riscos laborais de seus colaboradores por intermédio da destampagem automatizada dos milhares de tubos que chegam ao laboratório. Foi também a vo-

cação para assimilar e captar facilmente recursos tecnológicos de ponta que consolidou o crescimento da empresa. Prova disso é que o Santa Luzia foi o primeiro laboratório do estado a disponibilizar resultados de exames via internet. Desde 2008, mais da metade dos resultados são entregues por este meio. A popularização desse acesso somado aos custos decrescentes de conectividade devem elevar muito esse volume nos próximos anos.

O avanço da automação em equipamentos para exames é o fator que mais influencia a precisão e a agilidade do diagnós-tico clínico. O Santa Luzia também investe nesse indicador de qualidade e conta com o interfaceamento. Ou seja, garante que a capacidade de troca de dados, de maneira eletrônica, entre os equipamentos de automação e o sistema do Laboratório seja utilizada, o que conferiu um elevado grau de segurança e de agi-lidade, sem precedentes.

O Santa Luzia nasceu em 1974 com o objetivo de superar as expectativas de seus clientes. Há quatro décadas, quando começou a trabalhar em um laboratório, com apenas 13 anos de idade, João Nilson Zunino deu os primeiros passos no sentido de criar uma empresa com excelência reconhecida no mercado. Após concluir a Faculdade de Medicina da UFSC Universidade Federal de Santa Catarina e obter experiência na área, adquiriu a Clínica Santa Luzia e a transformou no Laboratório Médico Santa Luzia.

E foi assim que o médico demonstrou, com muita capacidade, o seu lado empreendendor. Graças a este perfil, João Nilson Zunino motivou sua equipe de colaboradores a buscar o árduo aperfeiçoamento para que em 1999 pudesse celebrar conquistas inéditas para um laboratório brasileiro. Com as acreditações pelo LAP (Laboratory Accreditation Program) e pelo PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos), além da certificação ISO 9001:2000, o Santa Luzia foi o primeiro do país a deter, simultaneamente, os maiores títulos em qualidade laboratorial.

O Início

www.sluzia.com.br 48 3952.4200

SANTA LUZIALABORATÓRIO MÉDICO

Page 23: Revista Presença Brasil

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Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul pretende criar companhia para estimular obras e a economia nos quatro estados membros

O governador Luiz Henrique, acompanhado dos

demais governadores componentes do Codesul: Yeda

Crusius (RS), Roberto Requião (PR) e André Pucci-

nelli (MS), deram em julho, em Florianópolis, os úl-

timos passos para ofi cializar a criação de uma Companhia de Desenvolvimento. O objetivo é executar projetos para alavancar a economia dos quatro estados. “Vamos agilizar a aprovação nas Assembleias Legislativas de cada estado para que possamos assinar o documento de criação no nosso próximo encontro, que é dia 30 de agosto, em Porto Ale-gre”, afi rmou Luiz Henrique.

A ideia de implantar uma companhia para ser instru-mento de desenvolvimento de obras e projetos, foi trazida pelo governador catarinense, na reunião que aconteceu no mês de março, em Foz do Iguaçu. “Essa Companhia vai cuidar dos interesses em comum dos nossos Estados, da captação de re-cursos para crescer nossa economia e tentar amenizar a concen-tração de renda em Brasília” , observou Luiz Henrique.

O secretário especial de Articulação internacional, Vi-

nícius Lummertz, falou sobre a importância da criação de re-giões. “Só os estados da região sul têm uma economia maior do que a Argentina, temos que competir como região e não como país de forma geral, porque o Brasil é muito grande, e nossa região tem características diversifi cadas”, apontou.

Os quatro governadores disseram que irão mobilizar os senadores para que a companhia tenha também respaldo na-cional, e assim, a busca de recursos fi que facilitada. “É uma proposta avançada que tem a intenção de enfrentamento de problemas sérios e importantes, como por exemplo, o de epi-demias”, disse a governadora do Rio Grande do Sul.

Além deste assunto, também foram tratadas as se-guintes questões: a implantação da proposta da Rede de Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Codesul; Trabalho conjunto da Comissão de Agricultura - Combate à febre aftosa; Assuntos Codesul/Parlasul; Comissão de Meio Ambiente do Codesul; e Apresentação pela Fiesc de obras de infraestrutura de transportes estratégicos e análise do PAC na região Sul.

Codesul: Empurrão para o desenvolvimento

O Conselho também propôs a atuação integrada

entre os estados, no acompanhamento de epidemias

nas regiões de fronteira. A principal preocupação dos

dirigentes é o alastramento epidêmico do vírus H1N1,

da Leishmaniose Visceral e da Febre Amarela.De acordo com o governador Roberto Requião, o assun-

to será discutido com os governos da Argentina e Paraguai. “É importante o acompanhamento dos casos e a criação de

um sistema de monitoramento destas doenças. Os nossos secretários vão se reunir para encontrar novas soluções para combater a influenza A, junto ao Paraguai e Argentina. Está aí mais um exemplo de integração”, afirmou.“Barragens sa-nitárias em aeroportos não são suficientes para o controle de epidemias. No Paraná temos muitas iniciativas com o Paraguai e a Argentina no sentido de discutir soluções con-juntas para este tipo de problema”.

Combate à epidemias na fronteira

Integração: os

governadores Yeda

Crusius (RS), Roberto

Requião (PR),

Luiz Henrique da

Silveira (SC) e André

Puccinelli (MS)

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Alegre, transportando carga e passageiros. A partir dessa data, o Sul de Santa Cata-rina começou a se desenvolver devido à exploração mineral. O material precisava ser escoado para o resto do país e, graças a isso, o Porto de Imbituba se desenvolveu muito, transformando-se em um dos prin-cipais portos do Sul do País. Por ter sido fator importante para o desenvolvimento do comércio do carvão, principal atividade econômica da região, a cidade de Imbituba acabou ganhando sua independência em 1958. O nome Imbituba tem algumas ori-gens prováveis; contudo, a origem mais uti-lizada para explicar o nome vem do “imbé”, uma espécie de cipó escuro, de cor roxa, muito utilizada para a fabricação de cordas, e muito abundante na região. Logo, para os adeptos dessa teoria, Imbituba signifi ca “lugar onde há cipó em abundância”.

Além do Porto, Imbituba também conta com uma linha ferroviária para a distribuição do carvão retirado em toda a região. A Ferrovia Teresa Cristina (FTC) foi inaugurada em primeiro de setembro de 1884, é a menor do Brasil e liga alguns municípios da região. A sede ofi cial da Ferrovia, que fi cava em Imbituba, foi trans-ferida para a cidade de Tubarão em 1906. Após a grande cheia de 1974, os quilôme-tros iniciais da ferrovia foram desativados e, atualmente, os comboios da FTC são vistos em apenas treze cidades catarinen-ses, que escoam, através da ferrovia, os pro-dutos produzidos e extraídos para o porto de Imbituba que, por sua vez, os envia aos portos próximos, maiores. Todas as sema-nas, são disponibilizados passeios turísticos pela ferrovia.

A economia de Imbituba, a princípio, baseava-se na pesca. A captura da baleia e a utilização de seus derivados foram os prin-cipais propulsores econômicos da cidade na época de sua colonização. A pesca continuou sendo uma das mais importantes atividades econômicas da cidade, em conjunto com a ex-ploração mineral e com a indústria cerâmica. A tainha e o camarão, hoje, são os principais produtos pescados nas águas de Imbituba e comercializados em todo o País. Com a lei de proibição da pesca de baleias, em vigor desde 1885, Imbituba passou a ser, ao contrário do que antigamente era, berço natural de várias espécies de baleia que vêm ao litoral nos me-ses de inverno para procriar.

23

As baleias são fator decisivo para a atual situação da cidade, que

tem no turismo importante forma de arrecadação econômica. A ob-

servação de baleias, seja da costa, seja de barcos – que levam o turista

a poucos metros do gigantesco mamífero –, é uma das mais famosas

facetas da cidade. Todos os anos o Whale Watching – como é conhecido(O QUÊ?) – atrai milhares de pessoas às costas de Imbituba. O Projeto Baleia Franca, feito em parceria com autoridades e empresários locais, monitora os passeios e garante a preservação das espécies, para que elas continuem a se reproduzir nas frias águas locais.

A intensa natureza é responsável pela tranqüila qualidade de vida da população. A taxa de mortalidade infantil do município está abaixo da mé-dia registrada em Santa Catarina, que é de 16,6 a cada mil nascimentos, e a taxa de analfabetismo encontra-se na média catarinense, que é de 6,62%. A esperança de vida chega aos 756(???) anos e grande maioria da população tem acesso aos serviços básicos como água encanada, coleta de lixo e energia elétrica. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,805.

Imbituba possui uma das praias incluídas no seleto Clube das Baías Mais Belas do Mundo, a Praia do Rosa. Seu charme e modo de vida tran-qüilo atraem turistas de todos os cantos do mundo. Há nove praias em Imbituba, todas elas famosas por sua inenarrável beleza. A Praia da Vila, ideal para a prática do surfe, forma ondas de até 12 pés de altura. Nos últi-mos anos, a cidade foi sede dos mundialmente famosos torneios de surfe, o WCT e o Supersurf. A Lagoa da Ibiraquera é reduto dos fãs de esportes de águas calmas, como o Kite Surf e o Wind Surf.

Visitantes ilustres

O município é berço das baleias-francas, que

procuram os mares catarinenses para se reproduzir

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Joinville, principesca, és o centro empresarial do estado catarinense! Das terras ícones dos laudêmios reais, dote do casamento da Princesa Dona Francisca com o Príncipe Ferdinand de Joinville. É hoje a mais importante das cidades catarinenses, dona de uma modernidade e administração que a destacam sobremaneira no plano nacional, pelas peculiaridades que a valorizam, quer na indústria metal mecânica, quer na cultura em que hoje, internacionalmente com o Teatro Ballet Bolshoi, se notabiliza na arte de Terpsícore! Capital das bicicletas, Joinville é a cidade que mais atrai pela harmonia entre o moderno e o convencional

O Centro empresarial do esta-

do catarinense, Joinville, é a maior

cidade de Santa Catarina. Joinvil-

le tem em seus limites as sedes de gigantes da economia nacional que garantem força industrial, além de atrair mão-de-obra qualifi cada. A his-tória começou com o casamento que celebrou a união da família imperial brasileira e a realeza francesa. A terra onde hoje está a cidade foi doada ao Príncipe de Joinville, em 1843, como dote da princesa Carolina, irmã do imperador Dom Pedro II. O casal não chegou a conhecer as terras. Par-te delas foi negociada com a Socieda-de Colonizadora Hamburguesa. Em março de 1851 começaram a chegar os primeiros imigrantes alemães e su-íços, seguidos de um grupo de norue-gueses. Do ano de fundação até 1897, foram trazidos 28.000 imigrantes ger-mânicos - operários, intelectuais, agri-cultores e profi ssionais liberais, que fugiam da Europa em busca de opor-tunidades no Brasil. Assim nasceu a Colônia Dona Francisca, que passou a se chamar Joinville em homenagem

Beleza ímpar

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Espetáculo danaturezaSanta Catarina é o melhor lugar do mundo para a observação de baleias do tipo Franca, que costumam visitar a orla com maior frequencia entre os meses de julho e novembro, buscando a reprodução em águas mornas

Baleias-francas

transformam a

costa catarinense

em um bercário

natural e dão

um show

A temporada de observação das baleias-

francas em Santa Catarina começou ofi cialmente

dia 19 de julho e se estende até novembro, pro-

porcionando mais um espetáculo aos visitantes.

Atraídas pelas águas mornas, com temperaturas mé-dias entre 16 e 22 graus Celsius, elas fazem de locais como a Praia do Rosa um berçário natural, a 30 me-tros da costa. Este ano, o Instituto Baleia Franca, Tu-rismo Vida Sol e Mar e Pousadas do Rosa Associadas (Proa) se prepara para receber um número recorde de turistas. Em 2008, a demanda cresceu mais de 65% em relação ao ano anterior.

“Elas vêm para o nosso litoral, mais quente. É o momento de amamentar. As baleias-francas vêm em fa-mílias, e fi cam até os fi lhotes ganharem força e gordura sufi cientes para fazerem o caminho de volta”, explicou o secretário de Turismo, Cultura e Esportes de Santa Catarina, Gilmar Knaesel, ao jornal carioca O Globo.

A Praia do Rosa, Área de Preservação Ambiental (APA) da baleia-franca, com 156.100 hectares, é um local privilegiado para a observação da espécie. Em outros países, como a Argentina e o Canadá, as baleias só são vistas a uma distância grande da costa. “Por boa parte do litoral, pode-se avistar os animais, desde a en-trada de Florianópolis até a divisa com o Rio Grande do Sul. Mas a Praia do Rosa, em Imbituba, tem infra-estrutura melhor para isso”, informou o secretário.

Se das pousadas é possível admirá-las com binó-culos, é durante os passeios de barco que as baleias encantam os turistas ao revelar o seu comportamento dócil, quando brincam com os fi lhotes, exibem suas na-dadeiras e a cauda, saltam ou amamentam. A demanda pela observação dos cetáceos vem crescendo nos últi-mos anos. Em 2004, apenas 335 turistas fi zeram whale watching embarcados. Em 2008, o número subiu para 1.259, o que signifi ca um crescimento de mais de 275% em apenas quatro anos, calculou o jornal O Globo.

A quantidade de brasileiros aumentou 24% em relação à de turistas estrangeiros, no mesmo período, segundo a Turismo Vida Sol e Mar (TVSM), operado-ra especializada em observação de baleias, licenciada pelo Ibama e reconhecida pela Embratur. Por conta do aumento da demanda, a operadora está lançando um novo barco, aumentando sua capacidade de 20 para 50 passageiros por vez. O segmento turístico faz parte do plano de marketing que está sendo elaborado pela Chias Marketing, contratada pelo Governo do Estado para promover o turismo do Estado até 2020.

O espetáculo pode ser visto desde a entrada de Florianópolis até a divisa com o Rio Grande do Sul, mas a Praia do Rosa tem infraestrutura melhor para isso”Secretário Gilmar Knaesel

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Santa Catarina está entre os destinos nacionais

que receberão investimentos garantidos pelo Gover-

no Federal para a Copa do Mundo 2014 e Olimpía-

das 2016. A abertura da quarta edição do Salão do

Turismo no Anhembi em São Paulo, em julho, reuniu os ministros do Turismo, Luiz Barretto, e do Esporte, Orlan-do Silva, em uma cerimônia onde as autoridades estaduais e do setor do turismo discursaram em torno das grandes oportunidades que o Brasil terá na realização dos dois maiores eventos esportivos do mundo.

O ministro do Esporte garantiu que o Rio de Ja-neiro será confi rmado como sede dos jogos olímpicos em outubro deste ano. Barreto, do Turismo, garantiu investimentos para todos os Estados. “Vamos ter dois momentos importantes para consolidar e promover um Brasil moderno, em termos de serviços e infra-estrutura, de atributos culturais, diversidade e as belezas naturais. A realização destes eventos representará um grande salto para o turismo do ponto de vista econômico e social”, afi rmou o afi rmou Barreto, que, em discurso,confi rmou os investimentos para infra-estrutura e promoção dos destinos indutores do turismo brasileiro.

“O Governo Federal fará investimentos visando a pro-moção do Brasil para a demanda de turistas da Copa do

Mundo em 2014 não só nas cidades-sedes dos jogos, mas nos 65 destinos indutores que o Ministério do Turismo elegeu para o Plano de Desenvolvimento do Turismo no Brasil”, acrescentou o ministro do turismo.

Santa Catarina está representada neste programa com três destinos indutores: Florianópolis, Balneário Camboriu e São Joaquim. Segundo o ministro, a promoção destes des-tinos nacionais, que inclui as cidades catarinenses, começa desde já, com o envelopamento de todos os aeroportos do Brasil com fotos destes destinos em formatos gigantes. Bar-reto defendeu a parceria com os estados e municípios para que o turismo seja cada vez mais uma atividade com impactos positivos na economia.

“Tivemos um crescimento de 20% no setor durante o verão e o turismo já representa 2,6% do PIB nacional. Te-mos de seguir adiante”, discursou. Santa Catarina, segundo a pesquisa realizada pela Universidade de Oxford a pedido do World Travel & Tourism Council (WTTC), divulgada em maio deste ano, apontou o turismo como responsável por 13% do PIB catarinense.”É uma oportunidade de atrair parte desses 500 mil previstos para chegar ao Brasil, já que a mino-ria vai realmente para os estádios. Os demais circulam pelo país”, observou o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel.

Nem tudo está perdidoMesmo fora das sedes da Copa do Mundo de 2014, estados como Santa Catarina receberão recursos para atrair esses turistas

Comitiva catarinense representa o estado no Salão do Imóvel, em São

Paulo, onde recebeu a notícia de que Santa Catarina receberá

recursos para a Copa do Mundo 2014

Um dos pontos altos de Santa Catarina

no Salão do Turismo foi o lançamento do

novo Roteiro Aparados da Serra, que une as

serras catarinense e gaúcha, “Santa Catari-

na ganhará uma nova demanda turística com a interligação com o Rio Grande do Sul. A Serra Catarinense, com os Cânions e todos os demais atrativos dos municípios como Urubici, São Jo-aquim e Bom Jardim da Serra deverão receber parte dos 2,5 milhões de turistas que atualmente visitam a serra gaúcha.

Com este roteiro em comercialização, o Estado dá um grande passo em direção ao de-senvolvimento do turismo não sazonal. Afinal, o turismo de praia em Santa Catarina já é um produto consolidado e temos muitos destinos e produtos para promover além do sol e mar”, afir-mou o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel.

Serras no roteiroFoto Divulgação

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ao Príncipe de Joinville. Os imigran-tes trouxeram na bagagem o espírito de luta e de trabalho e, embora en-frentando toda sorte de difi culdades, conseguiram transformar uma terra inóspita e selvagem na maior cidade do estado e num dos mais sólidos parques industriais do País.

Desde então, Joinville não pa-rou de atrair gente de todos os luga-res do mundo - apenas um terço de seus 450.000 habitantes é natural do município. Hoje, Joinville é respon-sável por quase um quinto de tudo que o estado exporta. É sede de gi-gantes da indústria nacional, como Tigre, Brasmotor (Embraco e Côn-sul), Döhler e Busscar, entre outros. O desenvolvimento econômico foi favorecido por sua privilegiada loca-lização, no norte de Santa Catarina, próximo do litoral, da Serra do Mar e de importantes rodovias que a inter-ligam com outras cidades e estados. Além do aspecto econômico, duas características chamam a atenção dos visitantes e moradores: a harmonio-sa convivência entre o moderno e o tradicional, e o elevado índice de preservação dos recursos naturais, es-pecialmente dos mananciais de água e da Mata Atlântica.

A cidade possui um dos mais altos índices de desenvolvimento humano (IDH) entre os municípios brasileiros (0.857), ocupando a déci-ma terceira posição. A expectativa de vida em Joinville alcança 76 anos e a mortalidade infantil está abaixo da média estadual, que é de 16,6 crian-ças a cada mil nascimentos. A taxa de analfabetismo na cidade também está abaixo da média registrada no esta-do, que é de 6,62%. Serviços básicos de energia elétrica, água encanada e coleta de lixo chegam a praticamente 100% da população joinvilense.

A preservação de diferentes cul-turas, principalmente a germânica, é outro motivo da fama internacional do município. Sede da única escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia, a cidade é também um importante centro cultural. Os diversos eventos realizados ao longo do ano atraem milhares de visitantes à cidade. O mais importante deles é o Festival de Dança, o maior da América Latina e

Joinville conta com espaço para a realização de feiras, congressos

e eventos nos diversos segmentos econômicos que têm desenvolvido

a vocação para o turismo de negócios

Fotos Divulgação

Page 26: Revista Presença Brasil

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o quarto do mundo. O evento é pal-co para mais de 4.000 bailarinos. Em seguida vêm a Fenachopp (outubro) e a Festa das Flores (novembro). A Tirovillefest e a Vinvenetto também já fazem parte do calendário nacional de eventos.

Joinville conta com espaço para a realização de feiras, congressos e eventos nos diversos segmentos eco-nômicos que têm desenvolvido a vo-cação para o turismo de negócios. O Megacentro Expoville é um centro de eventos, compras e lazer, situado jun-to ao pórtico da cidade, às margens da BR 101. Inaugurado em 1998 o Centreventos Cau Hansen é pionei-ro na América Latina no conceito de arena multiuso. São 25 mil metros quadrados de área com infra-estru-tura para atender eventos esportivos, apresentações teatrais, shows, feiras, exposições e congressos.

Com o fi m do confl ito mundial entre as décadas de 50 e 80, o Brasil deixou de receber produtos industria-lizados da Europa, fazendo com que Joinville se transformasse em pouco tempo em um dos principais pólos industriais do País, recebendo a de-nominação de “Manchester Catari-nense” (referência à cidade inglesa de mesmo nome). O crescimento desor-denado trouxe também problemas sociais que se refl etem ainda hoje, como desemprego, miséria, crimina-lidade, falta de segurança pública e infra-estrutura defi citária.

O perfi l da população mudou consideravelmente com a chegada de migrantes vindos de várias partes do país, em busca de melhores condições de vida. Os descendentes de imigran-tes que colonizaram a cidade hoje são minoria e perderam espaço para pessoas das mais diferentes origens étnicas, formando uma população de cerca de 500.000 habitantes.

Entre os pontos turísticos, destaque para o Mirante, na torre do

Morro da Boa Vista, a 250m de altura, que oferece vista panorâmica de

360º da cidade e da região. Vale também uma vista à Praça da Bandeira

e à Praça Dario Salles. A Alameda Brüstlein, conhecida também como

Rua das Palmeiras, abre alas ao Palácio dos Príncipes, com palmeiras plan-tadas em 1873, e resgata a história imperial.

Cercada de história, Joinville convida ainda a um passeio pela Cate-dral Diocesana; o Mercado Municipal; o Shopping Mueller e a Estação Ferroviária, construção em estilo germânico datada de 1910. A cidade tem inúmeros museus e casas de memória, como a Casa Fritz Alt, a Casa da Memória do Imigrante, o Museu Nacional de Imigração e Colonização, o Museu de Arte de Joinville, o Arquivo Histórico, a Casa da Cultura, o Mu-seu Arqueológico do Sambaqui, o Museu de Fundição, o Museu Nacional do Bombeiro (primeiro do gênero no País e em toda a América Latina) e o Museu da Indústria.

Para quem gosta de programas junto à natureza, uma boa opção é o Recanto Jativoca, área de lazer com cavalos para montaria, passeios de tro-le, pescaria, pedalinhos e restaurante, e o Recanto Davet, semi-selvagem, ideal para quem quer usufruir do refúgio junto à natureza, numa área de 825.000 m². Há também o Orquidário Agrícola Boa Vista - um parque de cultivo de orquídeas, fl ores e plantas exóticas que se encontra aberto à visitação e comercializa espécimes da fl ora. Outro destaque é a Estrada Bo-nita, conjunto de casas em estilo enxaimel, com varandas de onde pendem samambaias e fl oridos jardins ao longo da estrada. Pequenas propriedades vendem produtos caseiros como pães, geléias, licores, biscoitos, melados e queijos, entre outros. Se você gosta de programas mais glamourosos, esco-lha um passeio no Barco Príncipe de Joinville III, que navega pela Baía da Babitonga e vai até a cidade histórica de São Francisco do Sul.

Ainda dentro do turismo ecológico, está o Parque Ecológico Morro do Finder, com aproximadamente 500.000 m² de área de preservação de espécies ameaçadas de extinção. Vale uma visita também ao Parque Zoo-botânico, que ocupa uma área de 40.000 m² de vegetação típica da Mata Atlântica e tem um belíssimo lago natural, e o Castelo dos Bugres, forma-ção rochosa na Serra do Mar em forma de castelo - o acesso é feito por tri-lha ecológica, cortada por inúmeros riachos, em surpreendente incursão pela fl oresta. E para fi nalizar, o Vale do Quiriri e o Monte Crista.

Pontos turísticos

Além da dança, o patrimônio

histórico é outra riqueza do

município, que mantém uma

política de conservação

de sua história

47

A abertura do Congresso Mundial de Turismo

do WTTC, em Florianópolis, marcada pela presença

do presidente Lula, foi pontuada pelos discursos oti-

mistas em torno da recuperação e avanço da econo-

mia mundial, mesmo em tempos de crise. O presidente do WTTC, Jean Claude Boumgarten disse que o Brasil é um destino que surgiu no mercado internacional do turismo com uma nova visão do negócio que emprega e gera divisas em todo o mundo. “Tivemos a certeza de que escolhemos o lugar certo por perceber que o Brasil enxerga no turis-mo uma atividade importante em sua economia”, afi rmou Boumgarten. Nunca vi um País com tanto potencial pra o turismo. Não se sintam desencorajados a prosseguir, nem diante das crises que possam vir. “O turismo é uma saída para a recuperação da economia”, completou o executivo do WTTC, Jefrey Kent.

O ministro do Turismo, Luiz Barreto, apresentou da-dos sobre o desempenho do turismo na economia do mun-do e do Brasil e disse que o Brasil é um dos destinos mais promissores para receber investimentos atualmente. “O ambiente de crise não pode servir de pretexto para inibir ações e investimentos no turismo”, afi rmou. O governador Luiz Henrique da Silveira defendeu o turismo, a cultura e o esporte como áreas que, de maneira integrada benefi ciam a organização do lazer, que é matéria-prima do turismo. “San-ta Catarina tem vocação para o turismo, temos índices de qualidade de vida competitivos e condições legais para de-senvolver o turismo de maneira sustentável”, disse ele.

Já o presidente Lula defendeu a política nacional de turismo, os investimentos em infra-estrutura e a ousadia. “Provavelmente temos o maior potencial turístico do mun-do, mas nem sabemos”, afi rmou ao enumerar a riqueza preservada em patrimônio histórico-cultural no Brasil e a diversidade do destino que, segundo o presidente, deixou de ser apenas “discurso eleitoral”.

Brasil está na mira dos investidores, garante Lula

Governador de Santa Catarina mostrar ao presidente Lula projetos

de investimentos turísticos no Estado. O WTTC serviu para

fomentar negócios e a promessa de novos empreendimentos

Presidente Lula afi rma que o Brasil está na mira dos investidores mundiais porque leva o turismo a sério. “Provavelmente temos o maior potencial turístico do mundo, mas não sabemos”.

No painel Os efeitos da pandemia da gripe suína

para indústria de Viagem e Turismo: uma análise pre-

liminar, o objetivo da discussão foi analisar a forma de

administrar uma crise como a da Infl ulenza A, que fez

com a indústria de Turismo sofresse uma queda. “O setor de Turismo está bem preparado para en-

frentar uma epidemia como esta, e temos que demonstrar segurança para o turista”, disse o presidente do WTTC, Jean Claude Boumgarten. O mesmo dia também foram

discutidos os tema “Transformando Economias”, que teve como objetivo propor soluções para questões que surgi-ram com a crise global, e o “Sem tempo para pensar”, que abordou a atual velocidade da informação e seu efeito nos tomadores de decisão.

No último dia do Congresso do Conselho Mundial de Viagem e Turismo, sábado, mais de 600 pessoas participa-ram de painéis sobre barreiras globais, parcerias, estímulo de economias e mudança de valores.

Infl uenza A é tema de painel

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Todos os holofotes do turismo internacional esti-

veram voltados para Florianópolis entre os dias 14 e 18

de maio, quando a América Latina recebeu pela pri-

meira vez o WTTC (Conselho Mundial de Turismo). A

nona edição do fórum ocorreu no Costão do Santinho e teve a participação de 1,3 mil inscritos, 59 países e 110 jornalistas, sendo 70 brasileiros e 40 estrangeiros, o que colocou Santa Catarina defi nitivamente na rota do turismo internacional. Os 100 maiores empresários do setor, entre agências de via-gens, operadoras e hotéis, marcaram presença e reconhece-ram o potencial turístico do Estado, vislumbrando novos investimentos. Em três dias, empresas e governos discutiram os rumos da indústria do setor no mundo. Uma série de pes-quisas foram apresentadas e os participantes puderam fazer uma avaliação do setor frente à crise fi nanceira e também à possível epidemia de gripe suína.

No encerramento, o presidente do WTTC, Jean-Claude Baumgarten; e o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, agradeceram a presença de to-dos e fi zeram um balanço positivo do evento. “O WTTC foi uma janela para o mundo. Muitas pessoas aqui nunca haviam ouvido falar em Santa Catarina ou Florianópolis

e agora conhecem nosso Estado. A exposição que tivemos na mídia internacional é algo que não tem preço. Foi um sucesso”, concluiu o governador.

Para Baumgarten, este foi um dos encontros mais importantes na história do WTTC, cuja edição anterior aconteceu em Dubai, nos Emirados Árabes. Segundo ele, o mundo está mudando drasticamente e os empresários devem estar abertos para absorver tais mudanças.

Com o objetivo de atrair a atenção do participantes do WTTC, o governador Luiz Henrique apresentou, antes do evento, o portfólio Santa Catarina — Relatório de Opor-tunidades de Investimentos. A publicação — em versões em inglês e português — apresenta 37 projetos que estão sendo desenvolvidos por grupos empresariais no Estado. Os projetos somam R$ 13,5 bilhões em investimentos.

“O nosso trabalho não termina com o WTTC, na realidade ele começa. Nós vamos fazer um acompanha-mento com esses investidores interessados em investir em Santa Catarina, porque nós entendemos que o processo de decisão para o investimento de um projeto deste porte tem um período bastante longo”, disse um dos coordena-dora do relatório, Carlos Olsen.

Santa Catarina no centro do turismo mundial

Janela para o mundoWTTC

Os 100 maiores empresários do setor, entre agências de viagens, operadoras e hotéis, marcaram presença no evento, realizado em Florianópolis

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Joinville foi a primeira cidade do mundo, fora da

Rússia, a receber a escola do tradicional Teatro Bal-

let Bolshoi. Atualmente a escola atende 296 alunos, a

maioria bolsistas. Todos recebem estudo, alimentação,

uniformes, fi gurino, material didático, transporte, orienta-ção pedagógica, assistência médica emergencial, odontológi-ca, nutricional e de fi sioterapia, além de receberem exames laboratoriais e oftalmológicos.

Desde que os primeiros imigrantes chegaram a Join-ville o cultivo de fl ores sempre foi um costume adotado

pelos habitantes da mais simpática e acolhedora cidade catarinense. No início do século passado, em 1906, o município recebeu por parte do então Presidente da Re-pública Afonso Pena o título de “Cidade Jardim do Bra-sil”. Atualmente é conhecida como “Cidade das Flores”, realizando anualmente a tradicional Festa das Flores. São belíssimas raridades, principalmente as orquídeas, como a Laélia Purpurata - a mais nobre e perfumada das orquí-deas brasileiras -, que encontra na cidade o clima ideal para fl orescer.

Balet Bolshoi: orgulho dos joinvilenses

Todos os anos, Joinville promove um dos maiores festivais

de dança da América Latina.

Fotos Divulgação

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Cidade planejada é a terceira maior do estado do Paraná, sendo conhecida pelo intenso verde que se mistrura ao cenário urbano

Maringá, no noroeste do Paraná, fi ca a 432 qui-

lômetros da capital Curitiba e quase à mesma distân-

cia de Foz do Iguaçu. A cidade nasceu planejada, em

1947, em um projeto do urbanista Jorge de Macedo

Vieira encomendado pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Esse nascimento favoreceu a arborização da cidade, seus parques de preservação, suas amplas praças e avenidas. Ao todo são 130 mil árvores, 105 praças, 11 reservas fl orestais (das quais oito são parques).

A cidade é a terceira maior do Paraná e o centro re-gional da região macro-noroeste, com 112 municípios. Sua economia vigorosa tem indústrias importantes, um dos maiores entroncamentos de alimentos do país, construção civil e mercado imobiliário fortes, comércio e serviços de-senvolvidos, e é um pólo educacional e de saúde.

Uma cidade que reúne natureza e arquitetura harmo-nizadas no planejamento urbano que continua a ser feito para mantê-la em desenvolvimento, sem perder as caracte-rísticas inovadoras que a criaram. Maringá é uma cidade jovem e ativa que vale a pena ser visitada e conhecida.

Sessenta anos atrás, o urbanista pensou uma cidade para 50 mil habitantes, com largas avenidas e ruas, muitas praças e bosques. Nos primeiros anos a cidade cresceu em ritmo acelerado. Nos anos 60 e 70 arquitetos como José Vicente Socorro e Nildo Ribeiro da Rocha ajudaram a fa-zer o novo traçado, previsto nos novos planos diretores.

No projeto de arborização da cidade, a idéia original era adornar Maringá com espécies que fi cassem fl oridas em cada região da cidade, em todas as estações. Atualmen-te Maringá está concluindo seu novo plano diretor de ar-borização, visando preservar e revitalizar as suas árvores.

Os parques mais conhecidos são o Parque do Ingá, o Parque dos Pioneiros, o Bosque das Grevíleas, o Parque Alfredo Nyffl er e o Horto Florestal Dr. Luiz Teixeira Men-des. Está em construção e será inaugurado no ano que

Natureza e arquitetura da bela Maringá

Fotos Divulgação

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ESCADAS ROLANTES - Para completar o acesso à estátua, quatro escadas rolantes, duas em cada direção, levam os visitantes ao esplêndido monumento. Fabri-cadas na Alemanha, contam com uma proteção late-ral para evitar acidentes além de dispositivos especiais, como alumínio anti-derrapante nos degraus, que garan-tem o seu perfeito funcionamento e total segurança. Um detalhe importante é que as escadas funcionam na mão inglesa. Isso para que o visitante suba até o topo do Corcovado com a deslumbrante vista da Baía de Gua-nabara, à esquerda, e desça mais próximo à parede de pedra, o que evita o desconforto visual.

ELEVADORES - Para quem não dispensa o conforto e a comodidade, três elevadores panorâmicos levam os visitantes até o Cristo, cada um com capacidade para 14 pessoas. O passeio já começa aí, pois a torre, de 31 me-tros de altura, descortina a primeira vista da cidade. A velocidade dos elevadores e sua capacidade foram calcu-ladas para que a espera máxima, em momentos de pico, não ultrapasse seis minutos. Além disso, na hora de ele-ger o equipamento mais adequado, a preocupação com o meio ambiente e a economia de energia foram funda-mentais. Importados da França, eles substituem os tra-dicionais cabos de aço por cintas revestidas de poliure-tano, que não usam óleos lubrificantes. Para garantir a segurança dos visitantes, os elevadores são monitorados para evitar possíveis problemas na operação e possuem ainda um sistema de viva voz com conexão direta com uma Central de Atendimento ao Cliente.

MODERNIDADE X NATUREZA - Para não des-caracterizar o Cristo Redentor, uma imagem que o ca-rioca se acostumou a olhar de várias partes do Rio de Janeiro, foram feitos testes para determinar qual seria o impacto visual. Elevadores e escadas rolantes foram pro-jetados para acompanhar a topografia da montanha e, assim, ficarem camuflados atrás das árvores, na parede norte. Para disfarçá-las, todos os equipamentos vieram pintados de verde da fábrica e têm vidros especiais para evitar reflexos dos raios solares.

NOVA ILUMINAÇÃO - Um novo projeto de ilumi-nação deixou o monumento mais visível e bonito. A estátua ganhou lâmpadas multivapor metálico, de últi-ma geração, elas emitem uma luz branca que valoriza o tom esverdeado, original do Cristo Redentor. O novo sistema proporciona uma economia de 30% de ener-gia elétrica. A falta de energia elétrica também não vai deixar o Cristo Redentor apagado. Para evitar qualquer imprevisto, este sistema é dotado de um gerador, que aciona o conjunto de projetores em stand by e suporta um período de até 50 horas.

Estrutura do Cristo

O Cristo Redentor é uma homenagem à

religiosidade e um símbolo

da simpatia do povo carioca

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Cristo Redentor continua sendo um dos pontos turísticos mais visitados do país

Em julho de 2007, o monumento do Cristo Redentor foi eleito como uma das “Novas 7 Maravilhas do Mundo” durante cerimônia em Lisboa, Portugal.

O símbolo da cidade do Rio de Janeiro – a estátua

do Cristo Redentor – começou a ser planejado no ano de

1921, quando foi organizada a Semana do Monumento

– uma campanha para recolher contribuições dos cató-

licos. No entanto, as doações só começaram 10 anos depois quando o Arcebispo Dom Sebastião Leme passou a coordená-la. Os primeiros esboços do Cristo foram feitos pelo pintor Carlos Oswaldo, que o imaginou carregando uma cruz, com um globo terrestre nas mãos, sobre um pedestal que simboli-zaria o mundo. Mas foi a população carioca que optou pela forma da imagem do Redentor de braços abertos, como é hoje conhecida no mundo inteiro.

Desenvolvido pelo engenheiro Heitor da Silva Costa, o monumento levou quase cinco anos para ser concluído. O Cristo Redentor é todo revestido em pedra-sabão, material utilizado por Aleijadinho para esculpir os Profetas em Con-gonhas do Campo, Minas Gerais. A pedra é extremamente resistente ao tempo e não deforma nem racha com as varia-ções de temperatura. Por ser uma obra de difícil execução, os desenhos foram levados para a França, aos cuidados do escul-tor polonês Paul Landowski. De volta ao país, as peças foram transportadas nos trens da Estrada de Ferro do Corcovado e montadas no alto do morro.

Considerado cartão-postal da cidade do Rio de Janei-ro, O Cristo Redentor é uma homenagem à religiosidade e um símbolo da simpatia do povo carioca, que recebe todos de braços abertos. Em julho de 2007, o Cristo Redentor foi eleito como uma das “Novas 7 Maravilhas do Mundo” durante cerimônia em Lisboa, Portugal. A eleição, consi-derada a maior já realizada pela internet e por mensagens de telefones celulares, contou com mais de 100 milhões de votos do mundo todo. O monumento brasileiro fi cou na terceira posição, atrás apenas da Grande Muralha da China e das ruínas de Petra, na Jordânia.

Braços para o mundo

Fotos Divulgação

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No centro da cidade planejada, a Praça da Cate-

dral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória chama

atenção. Um amplo espaço abriga a Catedral, que é o

monumento símbolo de Maringá. Projetada pelo ar-

quiteto José Augusto Bellucci, em forma cônica, tem capaci-dade para 3.500 pessoas e foi construída entre julho de 1959 e maio de 1972. Com seus 124 metros de altura, incluindo a cruz no topo, é a 10ª estrutura mais alta do mundo e 1ª da América do Sul, além de ostentar 16 belos vitrais de linhas abstratas. No seu interior, uma escada com 466 degraus leva o visitante a um mirante.

A Catedral

A cidade de Maringá é a terceira

maior do Paraná e é conhecida por

privilegiar as áreas verdes. Ao todo, são

mais de 100 mil árvores, 105 praças e

11 reservas fl orestais

Uma cidade que reúne natureza e arquitetura harmonizadas no planejamento urbano que continua a ser feito para mantê-la em desenvolvimento, sem perder as características inovadoras originais

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A preocupação com o desenvolvimento sustentável levou o município a investir em um sistema de limpeza, monitoramento e urbanização dos ecossistemas. Além de preservar a natureza, a idéia foi exatamente devolver à população os locais de conforto ambiental

Para resgatar o equilíbrio ambiental das principais

lagoas da cidade de Fortaleza, a atual gestão da Pre-

feitura Municipal tem investido sistematicamente na

limpeza, no monitoramento e na urbanização desses ecossistemas urbanos. Além de preservar a natureza, a idéia é exatamente devolver à população os locais de conforto am-biental. Retirados o lixo e os aguapés, os espelhos d’água da cidade ressurgem, transformando a paisagem no entorno das lagoas, que voltaram a ser freqüentadas pelo cearense para caminhar, fazer piquenique, pescar, participar de atividades esportivas e de lazer.

O Governo de Fortaleza vem realizando a limpeza das lagoas, dos rios e dos canais da cidade através do uso de bar-co tipo catamarã. A embarcação facilita a execução da coleta de lixo fl utuante e de materiais recicláveis e a retirada dos aguapés do espelho d’água. O novo tipo de limpeza também é responsável pela correta destinação fi nal dos resíduos co-letados. O programa abrange as lagoas de principal relevân-cia histórica e simbólica da cidade: Mondubim, Parangaba, Porangabussu, Messejana, Maria Vieira, Maraponga, Itape-raoba, Opaia, Sapiranga e Jacarey. As principais ações são a realização sistemática dos boletins de balneabilidade e o mo-nitoramento dos parâmetros físicos, químicos e biológicos de qualidade da água.

O objetivo maior do programa, no entanto, é a implan-tação de um anel sanitário no entorno das lagoas, erradican-

do, assim, as ligações clandestinas de esgoto e de fontes polui-doras. Recuperando a balneabilidade do sistema lacustre da capital cearense, a Prefeitura poderá promover o cultivo de hortas comunitárias e um programa de geração de renda nas comunidades por meio da piscicultura.

Somente em limpeza, mais de R$ 7 milhões foram apli-cados entre 2005 e 2006 em lagoas, riachos e canais da cida-de. O investimento representa o dobro do que foi aplicado em 2003 e 2004, reafi rmando o compromisso que a gestão Fortaleza Bela assumiu para garantir a preservação do patri-mônio público e ambiental, além de garantir a segurança da população. A manutenção é realizada por meio das Secreta-rias Executivas Regionais.

Para o desenvolvimento da piscicultura foi realizado o mapeamento bati métrico das lagoas, ou seja, o levantamento da profundidade para a determinação do volume, da área e das curvas de nível de metro em metro. Os próximos passos serão a identifi cação dos usuários, a ocorrência de peixes e a determinação da capacidade de suporte das lagoas. Todas as ações de geração de emprego e renda passarão, necessa-riamente, pela análise dos resultados da qualidade da água, assim como do potencial de cada corpo hídrico.

Enquanto isso, nos fi nais de semana, intensa programa-ção com música, cinema e até aulas de tai chi chuan – arte marcial chinesa – se tornam um atrativo a mais para a popu-lação de Fortaleza que está de volta às lagoas.

Lagoas revitalizadasFortaleza

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meditação, atração garantida para os adeptos da refl exão, do autocontrole e do equilíbrio interior.

Logo na entrada, na praça de acesso ao Templo, en-contram-se quatro esculturas em bronze de três metros de altura feitas pelo escultor Dante Croce, em 1968. As peças representam os evangelistas São Mateus, São Lucas, São Marcos e São João. O batistério em forma ovóide teve suas paredes pintadas por Athos Bulcão em 1977 e até hoje sus-tenta o belíssimo painel pintado em lajotas cerâmicas.

A Catedral, durante sua construção, reuniu um con-junto de obras de arte feitas por artistas de renome interna-cional. Em seu acervo, abriga imagens de santos, 14 painéis de Di Cavalcanti representando a Via Sacra, a vida de Nossa Senhora pintada por Athos Bulcão e até uma cópia do Santo

Sudário. Destaque ainda para a réplica da Pietá de Michelan-gelo. O interior da Catedral é todo revestido em mármore e a quantidade do material, somada, chega a 500 toneladas.

No interior da nave se encontram esculturas de três anjos que, suspensos por cabos de aço, parecem estar fl u-tuando. Há, ainda, o campanário composto por quatro grandes sinos doados pela Espanha e uma imagem da pa-droeira Nossa Senhora Aparecida, que é uma réplica da que se encontra em Aparecida do Norte, SP. O altar foi doado pelo Papa Paulo VI.

A Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida é um dos pontos turísticos mais famosos e visitados de Brasília. Ela está aberta todos os dias para visitação, das 8h da manhã às 6h da tarde.

Em 1987, foi feita a primeira reforma da Catedral.

Nela, houve a substituição dos vitrais incolores pelos

atuais, pintados por Marianne Peretti, e os pilares de

concreto da estrutura foram pintados de branco. Em 1998, um protocolo foi assinado requerendo uma segunda reforma, que foi iniciada em 2000. Nessa segunda refor-ma, os vitrais foram restaurados com vidros especiais origi-nários de Milão. Receberam uma película de climatização, possibilitando a passagem de luz, mas não de calor. O es-pelho d’água, que envolve toda a construção, foi novamen-te impermeabilizado.

Reformas na CatedralQuem quiser entrar na Catedral e chegar até sua nave circular, que fi ca no subsolo, terá de passar por dentro de um túnel de chão e paredes pretas. Esse túnel, pouco luminoso, contrasta com o interior do templo, que recebe luz natural fi ltrada por vitrais.

A Catedral Metropolitana Nossa Senhora

Aparecida é um dos pontos turísticos mais

famosos e visitados de Brasília.

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Expressão do gênio artístico do arquiteto Oscar Niemeyer, a Catedral Metropolitana de Brasília representa a religiosidade da capital federal e é um dos maiores símbolos arquitetônicos da capital brasileira

A Catedral de Brasília compõe um dos mais fa-

mosos traços arquitetônicos da planejada capital fe-

deral. Entre as obras do arquiteto Oscar Niemeyer, a

considerada mais bela pelos brasilienses é a Catedral

Metropolitana de Brasília. Localizada na Esplanada dos Ministérios, foi construída com o objetivo de ser um cen-tro ecumênico.

Na primeira missa celebrada em Brasília, em 1957, Nossa Senhora Aparecida foi aclamada como padroeira da cidade. Assim, na época de sua inauguração, a igreja re-cebeu o nome de Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Erigida em homenagem à padroeira da cidade, a Catedral Metropolitana de Brasília foi inaugurada em 1970 e tombada pelo então Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

A Catedral de Brasília é uma estrutura singular e au-daciosa, com 40 metros de altura e capacidade para até 4

mil pessoas. Niemeyer tinha o desejo de que o Templo fos-se visto da mesma maneira de todos os pontos da cidade. Por isso, a planta da nave é circular.

Situada abaixo do nível do terreno, a obra apresenta 16 colunas que nascem no plano da praça situada ao seu redor e se unem para sustentar a cobertura. No topo do templo há uma belíssima cruz metálica. A cruz, abençoada pelo Papa Paulo VI, incorpora um fragmento da cruz de Cristo. A estrutura da catedral tem, para muitos, signifi -cado religioso. Afi rmam, por exemplo, que as 16 colunas curvas de concreto são uma referência à coroa de espinhos usada por Jesus.

Quem quiser entrar na Catedral e chegar até sua nave circular, que fi ca no subsolo, terá de passar por dentro de um túnel de chão e paredes pretas. Esse túnel, pouco lumi-noso, contrasta com o interior do templo, que recebe luz natural fi ltrada por vitrais. O caminho leva até a zona de

Religiosidade e arteSituada abaixo do nível do terreno, a obra apresenta 16 colunas que nascem no plano da praça situada ao seu redor e se unem para sustentar a cobertura

Fotos Divulgação

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Somente em limpeza, mais de R$ 7 milhões foram aplicados entre 2005 e 2006 em lagoas, riachos e canais da cidade. O investimento representa o dobro do que foi investido em 2003 e 2004

Desde o início de 2007, a Semam, ao conceder o

licenciamento para eventos e empreendimentos, esti-

pula como medida compensatória o plantio de árvores

nativas. Mais de 1.500 árvores já foram plantadas em

volta das lagoas, requalifi cando-as ambientalmente e ofere-cendo mais uma opção de lazer para a população. Receberam nova arborização as lagoas de Parangaba, Maria Vieira, Pa-picu, Sapiranga, Maraponga, Mondubim, Itaperoaba, Opaia, Porangabussu, Messejana - além do Lago Jacarey e da Avenida Santos Dumont.

Para recuperar o ambiente natural do entorno das lago-as, foram escolhidas espécies nativas e frutíferas como Man-gueiras, Cajueiros, Ingazeiras, Pau d’Arco Roxo e Amarelo, Jambeiros, entre outras. Para acelerar o processo de fi xação e preservação, foram utilizadas mudas semi-adultas com cerca de 1,80m. “Estamos compensando ambientalmente o plane-ta pelos recursos consumidos, mitigando o efeito do aque-cimento global e local, além de conscientizar o cidadão de que não é apenas a derrubada das árvores que causa impacto ambiental, mas a utilização de qualquer recurso natural”, diz a titular da Semam, Daniela Valente.

Consciência ambiental

As Secretarias Executivas Regionais (SERs)

estão tocando os projetos e as obras de urbaniza-

ção no entorno das lagoas, atendendo a antigas

reivindicações das comunidades e preservando

as áreas verdes de Fortaleza. A obra da lagoa da Maraponga já foi concluída,

sendo que estão em andamento as obras do Poranga-bussu (SER III), Itaperaoba (SER IV) e Mondubim (SER V). As lagoas do Urubu (SER I) e do Papicu (SER II) já possuem recursos garantidos do Programa de Aceleração do Crescimento e as obras devem co-meçar até fevereiro de 2008.

Investimento na urbanização

Desde 2007, quando concede licenciamento para eventos, o Semam

estipula como medida compensatória o plantio de árvores nativas.

Mais de 1.500 já foram plantadas

Fotos Divulgação

Page 32: Revista Presença Brasil

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Retratos Santa Catarina – Formação Étnica e Cultural de um Povo – é mais um livro da Série Retratos e já encontra-se em sua 3ª edição e a cada obra lançada o autor procura apresentar novas maravilhas e segredos de diversos lugares e municípios do estado. Um livro com excelente

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Fotos Norton José

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Sonho de uma noite de Verão, em a Marcha Triunfal de

Mendelssohn ou ao som de uma cantiga romântica que

remete a algum lugar do passado, marcou uma série de casa-

mentos e festas que a tele-objetiva de Norton José, este mago da fotografi a, captou e a página social da Presença Brasil apresenta nesta primeira retomada de espaço.

Fotos 01, 02, 03 e 04: Amanda e Guilherme: começo do sonho sonhado

Fotos 05 e 06: Gleice e Fábio: a alegria é a tônica mais vibrante do amor

Foto 07: Thalia e Robson emoldurados na romântica atmosfera açoriana

Legislativo e Executivo de Santa Catarina homenageiam ex-ministro Paulo GallotiO ex-ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Benjamin Fragoso Galloti, 64, foi homenage-ado no dia 11 de agosto pelos poderes Legislativo e Executivo. Em sessão especial na Assembléia Legis-lativa, foi reconhecido pela Casa por intermédio do amigo e deputado Júlio Garcia (DEM) e, das mãos do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), rece-beu a maior honraria de Santa Catarina, a Medalha Anita Garibaldi. “Credito a homenagem ao Poder Ju-diciário catarinense, onde tive a honra de trabalhar. Depois de 38 anos de trabalho no judiciário, posso dizer que viajei porque precisei. Agora, volto para o convívio dos amigos porque amo todos vocês. Agra-deço o que Santa Catarina fez por mim”, discursou ele, que se aposentou no início de agosto do cargo de ministro. Ele recebeu as honrarias ao lado da mulher, Maria Tancredo Galloti.

Ele ama o que fazGuilherme Paulus, presi-dente e fundador da CVC, queria ser médico. A vida acabou desviando a sua vontade para a área de tu-rismo. Nenhuma opção poderia ter sido melhor. Hoje, a agência de turismo, que começou com quatro funcionários, tem 92 lojas espalhadas por 23 estados brasileiros. A agência também está presente nos Estados Unidos, na Argentina e em breve na Europa.

Internacional rôxoUma liderança que se des-taca no cenário estadual e surpreende como pessoa, intelectual e afável, o pre-zado secretário de Desen-volvimento Regional de Chapecó, Luciano José Buligon que nos recebeu em sua secretaria com muita simpatia e acolhida gentil. Buligon, advogado e jorna-lista, deve ser um dos candidatos à Assembléia Legislativa no próximo pleito. Amigo pessoalíssimo do corintiano governador Luiz Henrique da Silveira, de quem só discorda pelo time, pois é internacional vermelho e “doente”!

Exemplo de empreendedorismoMarcelo Petrelli, que literalmente conheço desde garotinho, transformou-se numa das melhores cabeças pensantes da comu-nicação em Santa Catarina, um “business man” completo, que, em comunicação, consegue equiparar nosso estado a Rio e São Paulo! Grande empreendedor.

Viver e aprenderO prefeito Djalma Berger (PSB) é um homem de visão e podem anotar que é políti-co astuto. Campeão de golfe, assumir São José talvez tenha sido uma das melhores joga-das de sua vida. A cidade ten-de a crescer e recuperar o tem-po perdido. Não faz como o antecessor, que tinha “coração de ouro” de bondade. Mas era mal cercado de assessores mal-criados e que se “achavam”. Tanto que somaram para a derrota fragorosa. Vivendo e aprendendo “primo”.

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Uma viagem pelos recantos naturais e diferentes culturas de um dos principais destinos turísticos do Brasil. O livro Retratos Santa Catarina é uma parceria bibliográfca de grandes pesquisadores, cuja visão de historicidade ganhou fôlego nesta reeleitura. Retratos, uma obra que cultiva a riqueza inacabável dos catarinenses, sua variada formação geográfica e etno-cultural. Conhecendo a fundo

a história é mais fácil traduzir e retratar as crenças e os costumes de um povo.

Uma Obra que Retrata a Cultura e as Belezas do Povo Catarinense

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Distante 115 km da capital riograndense, Gramado encanta pelas belezas naturais e pela forte estrutura turística que oferece

No coração da Serra Gaúcha, a 855m acima do

nível do mar, brindado pela natureza com paisagens

encantadoras, povo hospitaleiro e empreendedor, agra-

ciado por um clima diferenciado, que chega a registrar

temperaturas negativas e até mesmo neve no inverno. Esta-mos falando de Gramado, que chegou aos 50 anos de eman-cipação com fama nacional e internacional em turismo.

Ao longo desses anos, a cidade de Gramado desenvol-veu uma ampla e qualifi cada infra-estrutura receptiva, que a colocou no topo dos destinos do Rio Grande do Sul e que in-cluiu a serra gaúcha entre os três melhores destinos turísticos do Brasil. A descoberta do turismo de negócios como nicho

de mercado levou a cidade a construir uma invejável estrutura para abrigar todos os tipos de atividade.

Um dos produtos mais procurados pelos turistas é o fa-moso chocolate de Gramado. No centro da cidade, fábricas e lojas vendem o gostoso doce em barras, ramas, bombons, tru-fas, licores e outras versões, algumas especiais para as crianças. Algumas fábricas realizam visitas guiadas à linha de produção, o que deixa adultos e crianças com água na boca.

Gramado tem seu lado glamoroso. Em agosto acontece o tradicional Festival de Cinema, principal evento do gêne-ro no País e um dos mais importantes da América Latina. Nessa época, estrelas da televisão e anônimos se rendem aos encantos da cidade, que para muitos, é a grande estrela da serra gaúcha. As sessões costumam acontecer no Palácio dos Festivais e no Centro Municipal de Cultura, todas abertas ao público, que pode participar do julgamento.

O Natal Luz é outro exemplo do pioneirismo de Grama-do na promoção de eventos. Mais de 50 espetáculos, alguns dos quais inéditos e de nível internacional, como o Show Nativitaten, que acontece no Lago Joaquina Rita Bier, com efeitos de som, luz, fogo, águas dançantes e fogos de artifício, compõem a festa natalina. A comunidade é parte do espetá-culo, participando dos desfi les de Natal na Avenida Borges de Medeiros, enfeitando pinheirinhos na Tannembaunfest ou decorando suas casas e vitrines. O Natal Luz também inovou no Brasil utilizando as garrafas PET na decoração, promoven-do a reciclagem dos materiais no embelezamento da cidade. Em Gramado, o clima natalino vai de novembro a janeiro.

Não é só chocolate e frio que garantem o sucesso de Gramado. A cidade toda é uma constante atração que, emba-lada por eventos o ano todo, é um destino obrigatório para quem pretende fazer uma viagem inesquecível.

Coração da Serra gaúcha

Gramado

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Foto Marcilio Arruda

Foto Divulgação

Prefeito Ronério senta

com empresários.

O momento tem

se repetido com

frequência no gabinete

da prefeitura. “São

mais de duas empresas

por dia, considerando

sábado e domingo, nos

últimos quatro anos”,

garantiu ele.

A previsão da Secretaria do Estado da Fazenda é

que Palhoça em 2009 fi que entre os 15 maiores municí-

pios arrecadadores do Estado e para 2010, esteja entre

os cinco maiores. “Um quadro otimista que nos estimu-

lam ainda mais para trabalhar 18 horas por dia pelo o que sempre acreditamos, que é transformar Palhoça numa cida-de promissora, desenvolvida, moderna, enfi m, que ofereça qualidade de vida para os seus 130 mil habitantes”, destaca o prefeito.

Outro dado positivo é que houve um aumento da arre-cadação municipal. Se antes a inadimplência com os impos-tos chegava a 70%, hoje a adimplência é comemorada com um saldo de 80%. Nesse período, o orçamento praticamente triplicou, informa o peemedebista. O orçamento saltou de R$ 50 milhões para R$ 150 milhões em 2007. Com a dupli-

cação da BR-101, Palhoça pegou carona no desenvolvimento que trouxe em dez quilômetros de rodovia já duplicada cerca de R$ 5 bilhões de novos investimentos. A médio prazo, 15 mil novos empregos serão gerados no município com a ins-talação, por exemplo, do primeiro shoppingcenter da cidade e do supermercado Giassi. Só para citar, o grupo Rodobens Negócios Imobiliários vai investir R$ 540 milhões em Palho-ça para a construção de um condomínio residencial fechado destinado a atender 6 mil unidades habitacionais. “Enfi m, temos certeza de que apesar de termos muito ainda para reali-zar, Palhoça caminha na direção da prosperidade e da moder-nidade”, festeja Ronério. Palhoça ainda dispõe de uma ótima infra-estrutura hoteleira, turística, gastronômica e de serviços em suas praias. O município é reconhecido pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) como pólo turístico.

Crescimento acelerado

O Shopping Viacatarina é um dos grandes empreendimentos em fase de implantaçao no município

Page 35: Revista Presença Brasil

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A mais dinâmica do BrasilCom administração moderna, o município não pára de crescer e de atrair novos investidores. Palhoça é a bola da vez da Grande Florianópolis

De cidade dormitório para status de mu-

nicípio mais dinâmico do Brasil. Palhoça vive

um momento ímpar, de explosão econômi-

ca e de retorno ao mapa do desenvolvimen-

to social e político de Santa Catarina. Em 114 anos de história, embarcou de vez nos trilhos da modernidade, acelerado, desde 2005, por ações administrativas que buscaram a inclusão social, através da geração de emprego e de renda. Na Grande Florianópolis, Palhoça é a bola da vez e os números refl etem o momento especial.

Com 115 anos completados, foi a cidade que mais cresceu em 2007. Apresentou uma taxa de crescimento de 11,42%, ocupando a quarta colo-cação no ranking da região metropolitana e saindo da quadragésima quinta ocupação no Estado, para o trigésimo quinto lugar. São José teve um cresci-mento de 6,15%. Já Florianópolis, 5,52%.

Este crescimento está relacionado diretamen-te as novas empresas que se instalaram. Caso do Centro de Distribuição da AMBEV, a empresa que dá maior retorno de ICMS ao município e do Cen-tro de Distribuição da Renner. O primeiro shop-ping Center de Palhoça, a Via Catarina, também está com as obras aceleradas e tem previsão de ser inaugurada em 24 de abril de 2010. E a montadora Hyundai está disposta a investir em Palhoça.

Segundo o prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB), nos últimos quatro anos, cerca de 2.400 empresas se instalaram na cidade. “São mais de duas por dia, considerando sábado e domingo”, comemora ele, que recentemente liderou uma pes-quisa de avaliação dos melhores administrador da Santa Catarina.

Foto

Mar

cilio

Arru

da

Canteiro de obras de shopping. A cena não pára de se repetir na cidade

A informação de que Palhoça seria o município mais

dinâmico do Brasil partiu da Florenzano Marketing, uma

empresa paulista de consultoria especializada em estudos

de mercado e índices de potencial de consumo que atua

há mais de 25 anos nesse setor. Na área de Índices de Potencial de Consumo há mais de 10 anos, a Florenzano Markenting desenvol-veu o IPC Florenzano, um trabalho específi co baseado no consu-mo das famílias dos 5.564 municípios brasileiros, onde são mos-trados os gastos efetivos das famílias com a compra de mais de 400 bens de consumo imediatos e duráveis, município a município, e que foi a base para a elaboração do Atlas do Mercado Econômico, uma publicação da Gazeta Mercantil. Entre seus clientes constam Itaú, Bosch, Black & Decker, Proativa, Editora Abril, Plasvale, Vulcan, Starret, Taurus, entre outras. Nessa verdadeira radiografi a sócio-econômica dos 300 maiores municípios do país, Palhoça foi a grande campeã em 2008.

Potência brasileira

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O Festival de Cinema de Gramado, maior evento

cinematográfi co da América Latina, acontece anual-

mente há 35 anos. O festival atrai milhares de turis-

tas que sobem a Serra Gaúcha para ver de perto os

ídolos das telas. Todos os anos o festival recebe em torno de dois mil convidados entre atores, cineastas, produto-res, jornalistas. Em um encontro que se consagra a cada edição, longas nacionais e estrangeiros, além dos curtas, participam da mostra competitiva.

O projeto Júri Popular, iniciado na 34ª edição do Festival com um novo conceito, repercutiu de forma tão positiva que agora tem caráter defi nitivo e conta com a participação ampliada de jornais de vários estados brasi-leiros. A tarefa dos jurados é assistir a todos os fi lmes da mostra competitiva de longas nacionais e estrangeiros, e depois votar. “Com essa ação estamos qualifi cando o Júri Popular”, salienta Alemir Coletto, presidente do Festival de Cinema de Gramado.

Além dos já tradicionais troféus Oscarito – que há mais de 17 anos exalta atores e atrizes brasileiros que con-tribuíram para a trajetória no cinema nacional – e do tro-féu Eduardo Abelin, foi criado o Troféu Kikito de Cristal. Além disso, foi instituído também o Troféu Cidade de Gramado, que em sua última edição premiou o melhor roteirista e o melhor fi lme em longa-metragem brasileiro. No prêmio de melhor fi lme, o produtor indica um rotei-rista que ganha uma estadia de um mês em Gramado, para criar um novo roteiro.

Festival de cinema

Não é só chocolate e frio que garantem o sucesso de Gramado,

uma constante atração embalada por eventos o ano todo. É destino

obrigatório para quem deseja fazer uma viagem inesquecível

FANTÁSTICA FÁBRICA DE NATAL, o musi-

cal de um sonho infantil - Em um palco erguido em meio ao bosque da Carriere, entra em cena A Fantástica Fábrica de Natal. Reunindo dança, acro-bacias circenses e muitos efeitos especiais, o musical conta a história de um menino que sonha em co-nhecer a fábrica do Papai Noel. Quando adormece, é deixado por um anjo na ofi cina do bom velhinho, realizando a grande fantasia do Natal.

GRANDE DESFILE DE NATAL, a parada do

Papai Noel - No Grande Desfi le de Natal, perso-nagens e ícones natalinos passeiam pela Avenida das Hortênsias, em coloridas e numerosas alas de bonecos gigantes, patinadores e - como não podia faltar - o Papai Noel! A parada se inicia com o Show de Acendimento e se encerra com neve e com o tra-dicional show de fogos. Em 2007, o Grande Desfi le de Natal será embalado pelo tema musical do Natal Luz, composto especialmente para a festa.

NATIVITATEN, uma ópera a céu aberto - É no encantador Lago Joaquina Rita Bier, clássico ponto turístico no coração de Gramado, que acontece o Nativitaten. A ópera reúne um grande elenco de cantores líricos em palcos fl utuantes, recontando a origem do Natal através da música. O show de grandes vozes entoa canções conhecidas em todo o mundo e se soma a um festival de fogos de artifício refl etido nas águas do lago. Um momento emocio-nante de refl exão sobre a vida!

Espetáculos do Natal Luz

Fotos Divulgação

Page 36: Revista Presença Brasil

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Natureza, praia, montanhas, serras, cachoeiras, lugares bucólicos, ou esportes náuticos, cultura, arquitetura e modernidade. Palmas agrada todos os gostos possíveis

Uma capital de atrativos naturais

Palmas é uma cidade multicultural planejada para

ser visitada e vivida. Possui variados atrativos naturais.

Nela, pode-se desfrutar de um riquíssimo potencial de

belezas naturais, aproveitar a oportunidade de apreciar o pôr-do-sol, praticar esportes náuticos no lago, divertir-se nos grandes eventos e conhecer projetos arquitetônicos mo-dernos. É possível, ainda, deleitar-se com os belos atrativos naturais da Serra do Lajeado e Taquaruçu sem se esquecer da originalidade do artesanato local. A cidade conta com atrativos naturais como lago, praia, montanhas, serras, cacho-eiras, parques, lugarejos bucólicos, natureza protegida e ainda com traços fortes da modernidade e com atrativos históricos e culturais.

Tendo em vista o potencial turístico e os benefícios que esta atividade traz para a economia local, a Prefeitura de Pal-mas vem trabalhando para oferecer aos visitantes uma cidade agradável, receptiva, com seus atrativos naturais e culturais em pleno funcionamento. “Já avançamos signifi cativamen-te em algumas áreas através da revitalização das praias das Arnos e do Prata e da implantação de atividades visando o fomento do turismo de negócios e de eventos, a exemplo do Carnaval, do Palmas Verão e da programação de fi nal de ano. Para garantirmos o turismo em nossa cidade, precisamos unir esforços com a participação efetiva do trade turístico e da so-ciedade como um todo”, ressaltou o secretário de Desenvolvi-mento Econômico da Prefeitura, Milton Néris.

Já avançamos na revitalização das praias das Arnos e do Prata e na

implantação de atividades visando o fomento do turismo de negócios

e de eventos, por exemplo”

Não há quem não se encante com as praias de Palmas,

que também oferece lugares para a tranquilidade de

uma pescaria ou reunião em famíllia

Fotos Divulgação

Secretário Milton Néris

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Cercada por belezas naturais, a capital do Tocan-

tins possui belíssimas praias de água doce. Entre as

mais procuradas estão a Praia da Graciosa, localizada

à direita do lago de Palmas, um dos mais belos cartões

postais da cidade, que recebe turistas de todo o País, a Praia do Prata, que conta com uma infra-estrutura de ótima qua-lidade e a Praia das Arnos, principal atrativo de lazer dos moradores da região Norte de Palmas.

Uma das principais áreas verdes da capital é o Par-que do Cesamar. Dentre muitas atrações do local, além da pista de caminhada, os turistas encontram pista de skate, pista de bicicross, aparelhos de ginástica, bar, res-taurante, trilha ecológica, piscina com cascata e futura-mente o Centro de Convenções. O lago é formado pelo córrego Brejo Comprido. O Parque oferece, ainda, uma trilha de 2.000m.

Outro atrativo da cidade é o Lago de Palmas, cercado pela Serra do Lajeado e com água de um azul esverdeado. No distrito de Taquaruçu, que fi ca a 32 km do centro da capital, o visitante vai encontrar 80 cachoeiras num vale de paisagens exuberantes. O clima é ameno, a cultura lo-cal e o artesanato são riquíssimos. Nos fi nais de semana, o

pequeno povoado recebe centenas de visitantes à procura de cachoeiras e trilhas ou simplesmente procurando curtir o clima agradável do local. Destaque para as cachoeiras da Roncadeira e do Evilson.

Todo o conjunto paisagístico do ribeirão São João é mais uma paisagem surpreendente do Vale do Vai Quem Quer, outro ponto turístico da capital. Com nascente na Serra do Lajeado e curso d’água de aproximadamente 25 quilômetros, desce serra abaixo por entre lajeados e uma rica vegetação. Em apenas cinco quilômetros de toda a sua extensão é possível encontrar uma seqüência de 12 saltos formando 12 piscinas naturais de águas limpas e cristalinas. O Mirante Serra do Lajeado é o local ideal para a prática de diversos esportes, principalmente os de aventura. Dentre eles podemos citar o parapente, que é praticado no local. De lá é possível ver quase toda a extensão da capital, do lago e grande parte da Serra do Lajeado. A grande quantidade de espécies animais e vegetais são atrações à parte.

Seja nas praias, nos lagos ou nas cachoeiras, a capi-tal do Tocantins é uma cidade inesquecível. Aproveite a estação mais quente do ano e venha curtir o que Palmas tem a oferecer!

Turista só fi ca parado se quiser