revista pronews 156

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ano XIV | março de 2013 Capa | Mídia 10 Comunicação

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revista de comunicação e marketing cuja edição tem como tema de capa a Publicidade infantil

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ÍNDICE

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RECIFE•SALVADOR•FORTALEZA•NATALJOÃO PESSOA•MACEIÓ•TERESINAARACAJU•SÃO LUÍS • SÃO PAULO

:: EDITOR Walter Lins [email protected]

Luciana Torreão - subeditora,:: REDAÇÃOIvelise Buarque e Matheus Torreã[email protected]

Joelli Azevedo e:: COLABORADORESMarina Barbosa

Bruno Regis:: PRODUTOR GRÁ[email protected]

Walter Lins Jr:: DEPTº [email protected]

:: 81 3426.6144 / [email protected]

:: REPRESENTANTES COMERCIAISNS&A - CE - Aldamir Amaral (85 3264.0406/0576) - [email protected] Produções e Eventos - Ricardo Douglas(SE - 79 3044.7013/9972.2214) [email protected] Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330)[email protected]

:: DISTRIBUIÇÃOLogResolve (PE - 81 2123.1455)Jornal Correio - Rede Bahia (BA - 71 3203.1812)Sistema Verdes Mares (CE - 85 3266.9902)www.verdesmares.com.brOmega Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330)[email protected]

:: DADOS TÉCNICOSImpressão: Gráfica FacForm (81 3339.6566)[email protected]: 7.000 exemplaresFormato: 22x30cmTipologia: Humanist 521 BTPapel: Couché brilho 150g/m²Número de páginas: 40

revista de comunicação e marketing NE

IRO IRO BRASIL ICHA TÉCNICA EG G F6 8 10 34

26 29D NE OLHO NA CAMPANHA A WEB

37 40C ELICK U RECOMENDO

DESDE 1999

A Revista PRONEWS é uma publicação mensalde Walter Lins Pinheiro Junior Editora - MEEmpresarial Tacaruna - Av. GovernadorAgamenon Magalhães, 3341, Sls. 205/206.Torreão. CEP: 50.070-160. Fones: (81)3426.6144 / 3034.6144

ano XIVnº 156

março 2013

As matérias assinadas por nossos colaboradores nãorepresentam, necessariamente, a opinião da revista.

Todo mês uma agência diferente produz a capa da Revista PRONEWS.Participe pelo e-mail: [email protected]

WWW.REVISTAPRONEWS.COM.BR

CAPAAs antigas e recentespolêmicas que envolvem aregulamentação dapropaganda direcionadaà criança. 18

Mídia 10 Comunicação

NA ROTA DO MÍDIANa estreia da coluna Na Rota doMídia, a diretora de Mídia daDM/Blackninja, Melissa Fernandesfala de sua trajetória profissional eos desafios da liderança e gestãode pessoas e números. 6

A Ibyte aposta no potencial domercado regional paraalavancar negócios. 24

A VEZ DO CLIENTEO jornalismo que ganhounotoriedade na blogosferadá lição de competência. 34

PERFIL

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Depois que Anvisa determinou a suspensão da fabri-cação de produtos Ades da Unilever, devido a suspeita decontaminação por produto de limpeza. Certamente o depar-tamento de marketing e assessoria de imprensa da Unilevercaíram em campo para gerenciar essa crise principalmente nainternet, e começar a operação de gerenciamento de crise emarketing reverso na internet.

Uma primeira medida que o marketing da Unileverfez foi não deixar a notícia tomar conta da primeira página doprincipal buscador mundial (O Google). Pois, seria evidenteque os veículos de comunicação entrariam pesados nesseassunto, gerando assim, muito conteúdo, muito tráfego nossites de notícias e com isso o Google indexaria fácil esse assun-to, e consequentemente, o assunto entraria na primeira pági-na e no topo dela, como entrou.

Fui buscar no Google a palavra-chave (Ades), os pri-meiros cinco temas eram destinados ao assunto de formanegativa para a marca. No dia seguinte, voltei a acessar o Goo-gle e surpreendentemente o site da Ades está em segundolugar na primeira página do Google.

Mágica? O Assunto esfriou? Claro que não!A resposta é bem simples, no departamento de mar-

keting da empresa, certamente, tem uma célula de inteligên-cia para a internet, além de ações off-line, e nessa inteligênciadigital, certamente tem profissionais capacitados de marke-ting digital para produzir conteúdo, monitorar, gerenciar cri-ses na Internet e o melhor, tem um cara faixa preta de SEO ede Adword. Pois, de forma rápida e ágil, a marca Ades voltou aflutuar entre os dois primeiros assuntos do Google nos diasseguintes, quando se busca, por exemplo, palavras-chaves

como: (Ades, Suco de Soja, Suco Unilever, Unilever). Obser-vem também quando você digita: Problemas com Ades noGoogle o primeiro anuncio pago do Google (adword) é a cha-mada para o Recall Ades www.ades.com.br.

A Fanpage da Ades, que hoje é engajada com mais ummilhão de pessoas, também se posicionou rapidamente erespondeu com notas oficiais, mas não deixou de gerar conte-údo relevante com relação à marca. A primeira nota tem maisde 850 curtidas, 650 compartilhamentos e 230 comentáriosque conflitam entre positivos e negativos. A segunda notaoficial também apresenta números impressionantes em pou-cos minutos, são: 54 curtidas, 141 compartilhamentos e 128comentários (positivos e negativos).

Deixando claro que não estou defendendo a situaçãodesagradável e muito irresponsável da Empresa Unile-ver/Andes, sou mais um dos milhares de brasileiros revolta-dos com o acontecimento, pois, minha família também conso-me produtos Ades.

Estou apenas analisando como profissional de marke-ting e na visão de marketing, de como devemos ficar antena-dos ao mercado, saber gerar conteúdo e ao mesmo temposaber monitorar e gerenciar crises, principalmente, quando oassunto é internet e suas redes sociais. Estou apenas tentandoapresentar aos estudantes e amigos de marketing que estão seformando e que amam essa ciência/técnica que o negócio nãoé fácil, principalmente quando esse profissional vai trabalharcom Internet.

Rede Social e Internet é muito mais que postar umafotinha e dar bom dia! #FicaaDica

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GERENCIAMENTO DE CRISE

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Nesta edição a REVISTA PRONEWS inicia esta novacoluna – NA ROTA DO MÍDIA, em parceria com a Rota Mídia.E, eu, Luciana Torreão, por coincidência, fui designada paraescrever este primeiro texto. Para minha alegria, a primeira ainaugurar a coluna foi a diretora de Mídia da DM/Blackninja(PE), Melissa Fernandes. Colega dos meus tempos de publici-tária e profissional de mídia em agência, tive o prazer de ser aprimeira pessoa que a ajudou a dar os primeiros passos nessajornada. Hoje tenho orgulho de, depois de tantos anos, ver agrande profissional que ela se tornou. Psicóloga de formação,Melissa ou Mel, como o mercado publicitário a conhece,começou como produtora Gráfica e em seguida acumulou afunção de Mídia na extinta Interativa M&B. Apesar do medode não dar conta da nova função, a qual ela nada sabia sobreseu funcionamento, encarou os desafios e buscou junto aosprofissionais do mercado as informações que precisava paraentender e exercer com sapiência a profissão de Mídia. E, estetalvez, tenha sido sido seu grande diferencial, pois bebeu dire-tamente da fonte, o néctar do aprendizado prático. De inícioela teve o apoio de fornecedores e veículos, a exemplo deMárcio, da Gráfica Flamar; Adeládio, da TV Globo; a professo-ra da UFPE Tanúsia Vieira, através da antiga agência-escolaUniGlobo (projeto do curso de Comunicação Social da UFPEem parceria com a Rede Globo Nordeste); entre outras pes-soas. Depois foi em busca de literatura segmentada paraentender dos números e termos que não entendia, como GRP,CPM, etc.

Mas a psicóloga que entendia de gente e comporta-mento humano possuía em seu DNA o gene da publicidade.Filha do falecido consultor e publicitário João Carlos Fernan-des, ela diz que foi seu pai o grande incentivador para que elaingressasse no segmento de agência de publicidade.

Casada há oito anos com o publicitário AndréRozowykwiat, a mãe de Nina diz que, depois de todos estesanos, ainda acredita que não sabe de nada sobre mídia e quetem muito a aprender. Como diretora de Mídia daDM/Blackninja, Mel diz que seu maior desafio foi o de deixarde ser empregada para ser empregadora, estar do lado de lá eainda assim, orquestrar sua equipe de igual para igual semperder a humildade nem o respeito. A empresa investiu emcursos de gestão e liderança o que possibilitou quein company,ela pudesse, além de administrar bem uma equipe, obter

resultados, ter metas financeiras, entre outros fatores geren-ciais.

Com relação aos novos rumos da propaganda onlinee mídias sociais, Melissa diz que percebe que há muito a per-correr, e que muitos clientes ainda são resistentes a investirnestas novas ferramentas. “Por não ser da geração Y, contocom o conhecimento e competência de minha equipe, queme ajuda muito a entender sobre o assunto. Eu escuto muitoeles e a gente compartilha as ideias e as decisões”, comenta.Na entrevista a seguir, ela fala sobre sua trajetória, seus desafi-os, sua vida profissional e seus sonhos.

REVISTA PRONEWS – No início de sua carreira, quaisforam seus maiores desafios?MELISSA FERNANDES – Aprender uma nova profissão foi umgrande desafio, e sempre agradeço a todos que tiveram tempo epaciência, para me ajudar. Você, TV Globo, Flamar entre outros.

RPN – E quais os maiores desafios hoje?MELISSA FERNANDES – Ser mãe, mulher, esposa, dona decasa, profissional e ainda ter tempo de fazer as unhas.

RPN – De que forma a psicologia facilitou seu entendi-mento sobre o mercado publicitário e o comportamen-to do consumidor, ou não há nenhuma relação?MELISSA FERNANDES – Acho que tem uma relação, princi-palmente na Mídia, pois trabalhando com e para as pessoas.Entendendo seu comportamento, desejos e sonhos. Acho que apsicologia me ajuda diariamente, seja montando um planejamen-to de mídia ou nas relações de trabalhos.

RPN – Ao longo de sua carreira como mídia, como vocêvê as transformações no mercado publicitário e o novomundo das mídias digitais?MELISSA FERNANDES – Acho que durante toda a minhacarreira muita coisa mudou, mais acho que as coisas sempre secomplementam. Por exemplo, hoje acompanhamos o jogo denosso time ou a novela, não apenas pelo rádio e TV, mas tambémpela internet. O desafio é de sempre acompanhar as mudançasdo mercado e da tecnologia, e nunca achar que já sabe tudo. Poistodos dos dias temos sempre novas coisas a aprender.

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NA ROTA DO MÍDIA

MELISSA NO PAÍSDAS DESAFIANTES MÍDIAS

Luci

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Torr

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RPN – Qual a diferença entre a Melissa mídia e a atual gestora, diretora de mídia?MELISSA FERNANDES – É um novo aprendizado. Você muda seu ângulo de ver a empresa. Deixa de pen-sar como funcionário e passar a pensar como empregador. A Blackninja, que na época era a RGA, investiu nogrupo de gestores com cursos de liderança, consultorias especializadas e gestão de pessoas, para fazer esseprocesso. Não foi apenas dar o cargo, mas preparar as pessoas para assumir as responsabilidades dele.

RPN – No seu atual cotidiano quais são as facilidades edificuldades desta atuação? O que mudou?MELISSA FERNANDES – Como diria meu amigoFred, presidente do Grupo de Mídia, nós somos dire-tores e mídia, e não diretores de mídia. Pois esta-mos constantemente no operacional, fazendo umplanejamento ou uma compra de mídia. E junto atodas as responsabilidades de ser um gestor, commetas e obrigações.

RPN – A Blackninja agora é DM Blacknin-ja. Quais as novidades desta aquisição?MELISSA FERNANDES – No meu dia-a-diapouca coisa mudou. Algumas vezes estamos traba-lhando em conjunto para alguns clientes, mas aindaestamos no processo de fusão. As novidades chega-rão em breve.

RPN – O que aconselha aos jovens que estãoingressando na carreira de mídia hoje?MELISSA FERNANDES – A sempre estar apren-dendo, nunca achar que já sabe tudo. Ouvir asoutras áreas dentro da agencia, comoatendimento, produção e criação. Enunca diga NÃO, diga semprevamos tentar.

RPN – Nas horasvagas, quem é Melis-sa Fernandes?MELISSA

FERNANDES – É am ã e d e N i n a e aMulher de André.

RPN – Qual o maiorsonho de MelissaFernandes?MELISSA

FERNANDES – Nomomento, é levar Ninapara Paris.

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CIRCO, UMA NOVA FORMA DE FAZERPUBLICIDADEOs criativos Léo Miranda e Amândio Cardoso agora são sóci-os da Circo, “uma empresa de ideias”, com muito foco emcriatividade e planejamento estratégico para as marcas.Ambos com larga experiência no mercado local, nacional einternacional, apostam no modelo hotshop de agência, ampla-mente difundido em outros mercados pelo mundo e queagora chega ao mercado local. Hotshop é um modelo de agên-cia de propaganda ágil e enxuta, focada na criatividade, noplanejamento e na mídia, onde os donos da agência são daárea da criação e estão à frente do modelo de negócio e detodo o processo integrado de trabalho.

PITÚ ESPECIAL ABRIL PRO ROCKA Extra Comunicaçãodesenvolveu para a Pitú olayout da embalagem pro-mocional em homenagemao Festival Abril Pro Rockde 2013. A Pitú, que patro-cina o evento, resolveuprestar uma homenagem aofestival, criando pela tercei-ra vez consecutiva uma latacomemorativa do festival. Na criação do layout foi utilizada amarca do festival, adornada com grafismos especiais paraemoldurá-la, dando movimento e criando um clima de festaalternativa, bem de acordo com a proposta do evento. Asnovas embalagens já estão disponíveis e devem permanecernos pontos de venda até depois do Festival.

EMPREENDIMENTO DIFERENCIADOÉ da Marco Zero Comunicação (PE) o anúncio nacional quecomunica a entrega do maior terminal fluvial de armazena-mento de combustível do País, instalado no estado do Amazo-nas e construído pela construtora pernambucana Carrilhopara o Grupo Dislub Equador. A peça destaca os diferenciaisdo empreendimento, localizado estrategicamente no municí-pio de Itacoatiara: o terminal conta com uma ampla estrutura,

que vai proporcionar ao Amazonas e aos demais estados daRegião Norte, melhorias no abastecimento de combustíveis.

RECIFE GANHA NOVA AURORA COMUNICAÇÃOAcaba de nascer a Nova Aurora Comunicação. Resultado dodesejo da jornalista Adriana Maia, sócia da Oficina da NotíciaNatal-RN), de trilhar seu próprio caminho com mais persona-lização, a empresa já nasce com muita história e experiênciapara contar. A Oficina da Notícia, dos jornalistas Rilder Medei-ros e Osni Damásio não deixa de existir. Apenas ganha nomenovo a sua parceria no Recife. A identidade visual é da Massa-pê Comunicação (PE).

ROTEIRO DAS PAIXÕESPernambuco se transforma em ponto turístico religioso du-rante a Quaresma e os diversos espetáculos realizados pararelembrar a Paixão de Cristo reúnem milhares de visitantestodos os anos. A tradição religiosa é bastante forte e também jávirou tradição o Roteiro das Paixões da TV Jornal. Esse ano, acriação da Gênesis trouxe o toque regional com um ar maisdramático, contando a história de forma simples e envolvente.

SEU CHEVROLET PERFEITOA Chevrolet Tambaí em parceria com a Bold Comunicação(PE) acaba de lançar em sua Fanpage no Facebook (facebook.-com/ChevroletTambai ) um aplicativo para os fãs que curtemsua página e que são apaixonados pela Chevrolet. Intituladode “Seu Chevrolet perfeito”, a ação tem por objetivo estreitaro relacionamento entre a marca e os consumidores, e aindaproporcionar experiência de valor para aqueles que acessa-rem o app. Funciona assim: através de um quiz, os usuáriospoderão identificar quais os carros da Chevrolet que mais seidentificam com seu estilo de vida, preferência, necessidade ecapacidade financeira. Ao final, o aplicativo apresentará atédois carros da Chevrolet com o preço de tabela.

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GIRO

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FICHA TÉCNICA

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NOVO SHOPPING EM VITÓRIAPioneiro em Vitória de Santo Antão, o Vitória Park Shopping aten-derá a uma área de influência com mais de 200 mil habitantes. Res-ponsável pela comunicação do Shopping, a MV2 criou um planeja-mento estratégico de comunicação que posiciona o Shopping emfases distintas de ação, além de peças de suporte para a área comer-cial. A campanha apresenta o novo conceito do Shopping: Sua vidamelhor, representando toda mudança que o empreendimento pro-porcionará ao povo de Vitória e região da Mata Sul. A ser inaugura-do em nove meses, a campanha segue em fases acompanhando esseprocesso, envolvendo o público durante esse período como umapreparação para o nascimento do empreendimento. As peças inclu-em spots 30”, anúncios para jornal e revista, outdoor, outbus, pai-neis fixos, paineis de estrada, impressos, ações de guerrilha e mídiassociais.

Agência: Cliente:MV2 Comunicação (PE) Vitória Park ShoppingAtendimento: Planejamento: Criação:Fernando Marrocos Elmo do Val e Renata Tavares Elmo do Val, Tiago Andrade eMiguel Solano Leo Vasconcelos Alessandra Melo e Catarina Moro Dedé SilvaDireção de Criação: Produção: Mídia:

DIFÍCIL EXPLICARO H3 Hambúrguer Gourmet, com lojas em SãoPaulo e Portugal, acaba de chegar em Salvador e a.K preparou sua campanha de lançamento comoutdoors, rádio (spot 30"), folheto e campanhapromocional. Com o conceito "Hambúrguer Gour-met. Difícil explicar. Experimente", as peças cha-mam a atenção e convidam o consumidor a experi-mentar este novo tipo de produto, onde o hambúr-

guer é consumido no prato e servido com dois acompanhamentos.

Agência: Cliente: Atendimento:.K Comunicação (BA) H3 Hambúrguer Gourmet Kiko Silva, Maria Gabriela Mendonça eRenata Neves Beto Freitas, Caio Junquilho e Neri Molinero Tânia Duplat e Milena CoutinhoCriação: Produção: Finaliza-ção: Aprovação:Márcio Abreu Luís Catarino

O MELHOR LUGAR DO MUNDOA Construtora Carrilho está de lançamento – o Beira Rio Family Class, cuja campanha éassinada pela agência Marco Zero. O projeto é voltado para famílias que desejam ofere-cer conforto e qualidade de vida para seus filhos e familiares. Tem localização privilegiada,no bairro da Torre, região com vários atrativos. O empreendimento representa um gran-de prazer tanto pela infraestrutura diferenciada quanto pelas mais diversas opções delazer e de conveniência no seu entorno: os bairros da Madalena, Casa Forte, Graças eParnamirim. Desta forma, a campanha publicitária adotou um mascote capaz de traduziresta alegria de morar em um lugar tão agradável e poder usufruir da área com facilidade,rapidez e liberdade. Um lindo passarinho em desenho animado virou o garoto-propaganda da construtora, reforçando o conceito de que “o melhor lugar do mundo é acasa da gente. É da Carrilho."

Agência: Cliente: Atendimento:Marco Zero (PE) Construtora Carrilho AlexandreOliveira Cláudia Silveira, Guilherme Carvalho e Izabela DominguesCriação: Mídia:Sissy Martins Eduardo QueirozRTVC:

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SUA MAIOR PROTEÇÃOA agência Gruponove lança campanha institucional da Prosegur, maior empresa desegurança privada do Brasil e uma das três maiores do mundo. Com o objetivo detornar a marca reconhecida como a principal empresa do segmento no país, a agên-cia desenvolveu estratégia de comunicação integrada a partir do conceito "Prosegur.Sua maior (proteção)." O conceito, propositalmente, traz a palavra (proteção) entreparênteses. O sinal de pontuação é utilizado como ícone gráfico, representando, aomesmo tempo, ênfase e uma metáfora aos benefícios proporcionados pelos servi-ços da Prosegur. Com veiculação nacional, a campanha conta com filmes para TVaberta e fechada, anúncio para jornais e revistas, e materiais para internet e rádio.

Agência: Cliente: Atendimento:Gurponove (PE) Prosegur Giovanni Di Carlli,Fernanda Navarro e Gabriela Arruda Eduardo Breckenfeld e Mari-Planejamento:lia Lacerda Aliwton Carvalho, Eduardo Fialho, Rafael CoutinhoCriação: Direçãode Criação: Produção Gráfica:Aliwton Carvalho e Gustavo Rêgo Carlos "Jovem"Oliveira Julia Menescal Chico Barros Naciara Figueire-RTVC: Fotografia: Midia:do Pablo FernandesDireção de Mídia:

CURTA UM NOVO SBORPara atender à preferência da família baiana, o refrigerante Goob, produzido pelaIndústrias São Miguel (ISM), acaba de lançar sua versão de 1 litro, já encontrada em250ml, 500 ml e 2 litros. E para divulgar o novo tamanho do refrigerante, a agênciaIdeia 3 foi a responsável pela campanha publicitária composta por peças para anúncioimpresso e distribuição em pontos de vendas. Para a atual campanha foram usadascores vibrantes que destacam o novo tamanho, e o mote “Experimente. Curta umnovo sabor”. A Ideia 3 é a responsável pela conta publicitária da peruana IndústriasSão Miguel no Brasil desde sua chegado, no ano passado, com o lançamento do refri-gerante Goob. A ISM é um dos maiores fabricantes de bebidas não alcoólicas da Amé-rica Latina, e se instalou em Alagoinhas, na Bahia.

Agência: Cliente: DiretoraIdeia 3 (BA) Indústrias São Miguel - Refrigerante Goobde Atendimento: Atendimento:Renata Schubach Cláudia Mâcedo e Julie SetentaDireção de Criação: Diretor de arte: Redator:Wilton Oliveira Jan HlavnickaWilton Oliveira Ana Maria Almeida Eva Figueiredo e Lud-Diretora de Mídia: Mídia:mila Macêdo Vilma Palma, Tais Luna e Gilson AzevedoProdução: Arte finalista:Rogerio Souza Francisco Galdos AnduagaAprovação:

VAMOS RECICLARA DM/Blackninja criou para Vivo ação de oportunidade comfoco na preservação do meio ambiente. A agência leva paraUnicap e Uninassau a máquina EcoSmart, que recicla latinhas,com a proposta de estimular atitudes sustentáveis e incenti-var o diálogo sobre a importância da reciclagem, através dejogo e recompensa. “A Vivo acredita nesta ideia” foi o moteexplorado pela iniciativa, que distribui entre os participantesda brincadeira, brindes como caderneta papel e pen drivebambu, com a marca da Vivo.

Agência: Cliente: Diretora deDM/Blackninja (PE) VivoAtendimento: Atendimento:Maria Edith Cunha NicoleMagalhães, Renata Dias e Renato Santana Direção de Cria-ção: Direção de Arte:Lenilson Lima Francis Neto

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Mostrar a evolução do Brasil nos últimos 50 anos atra-vés do relacionamento dos brasileiros com os meios de comu-nicação. Essa é a intenção do livro “50 anos de Pesquisa Mar-plan”, lançado no mês de março em comemoração ao aniversá-rio da Ipsos Marplan. Há meio século, o instituto estuda o con-sumo de mídia no país, através de dados quantitativos como aaudiência e a inserção dos diversos meios nas distintas classessociais. Agora, todas essas informações são disponibilizadas deforma contextualizada, entrelaçadas a fatos que marcaram ahistória do país.

“O livro vai além de mergulhar no universo de núme-ros e métricas, ele revela uma série de acontecimentos quemarcaram o nosso país e o mundo, e nos traz percepçõesmuito importantes”, afirma Diego Oliveira, diretor de contasda Ipsos Marplan e idealizador do projeto. Ele conta que teve aideia do livro quando percebeu que os fenômenos reveladoscom as pesquisas Marplan podiam ser perdidos ou esquecidosse não fossem sistematizados.

“Os arquivos das pesquisas realizadas desde a décadade 1960 ficam guardados num depósito em Jandira, uma cidadepróxima a São Paulo. Um dia, ao ver TV, deparei-me com umareportagem que mostrava um incêndio num depósito em Jandi-ra. Imediatamente pensei no nosso arquivo! Desesperado,liguei para o responsável pelo local e ele me disse que o incên-dio havia sido em outro imóvel. Foi exatamente aí que o sonhocomeçou. Convenci-me de que havia chegado o momento dedocumentarmos a nossa história nesses 50 anos de pesquisa,pois se o depósito incendiado tivesse sido o nosso, não tería-mos mais o registro, já que algumas décadas ainda não estavamdigitalizadas.”

Com a ideia em mente, Diego conversou com a dire-ção da Ipsos Marplan e logo o projeto foi aprovado. A partir deentão, eles partiram em busca de profissionais que pudessemajudá-los a tornar o sonho realidade. Ao lado de historiadores,fotógrafos, designers e revisores, veio a professora de comuni-cação Karla Patriota, da Universidade Federal e da Universi-

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Mar

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CONTANDO A HISTÓRIA DOBRASIL ATRAVÉS DA MÍDIALivro “50 anos de Pesquisa Marplan” relata o desenvolvimentodo país entre 1960 e 2010, a partir da relação dos brasileiroscom os meios de comunicação

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dade Católica de Pernambuco. Karla foi a responsável por bolara estrutura do livro e também pela pesquisa histórica e produ-ção do texto. Para essas últimas tarefas, também contou com aajuda das publicitárias Gabriela Lima e Marcela Costa, suasorientandas de mestrado.

“Montei o projeto do livro com todas as seções e capí-tulos. Minha ideia era contar a história do Brasil e do mundofazendo uma ligação com o consumo de mídia no país, ano aano. Para isso, usamos os dados coletados pelo Ipsos Marplannos últimos 50 anos”, explica Karla. Ela reitera que o livro não éapenas uma exposição de números e acontecimentos marcan-tes. Ao contrário, mostra a influência da mídia na vida dos cida-dãos e no desenvolvimento do país, na medida em que relacio-na o momento histórico ao cenário da comunicação brasileira.“É muito mais do que o mero registro histórico dos fatos ocor-ridos nos últimos 50 anos e os resultados dos estudos Marplan.Se fosse um livro só com os dados das pesquisas, seria basica-mente um anuário e eu abandonei totalmente essa possibilida-de. É a revelação dos nossos hábitos de mídia, dos nossos ethose comportamentos enquanto consumidores, entrelaçados àhistória do nosso país e do mundo – o que evidencia, com clare-za, as influências recíprocas.”

Com o livro “50 anos de Pesquisa Marplan”, fica claroque os meios de comunicação contribuem para a percepçãoque temos do mundo e nossas ações diante dele. Por isso, sãoparte fundamental do desenvolvimento de uma nação. ParaDiego Oliveira, é aí que entra a importância dos estudos Mar-plan. “A mídia sempre alicerçou a nossa percepção de mundo emoldou facetas do nosso comportamento. Com as pesquisas,revelamos hábitos que mostram desenvolvimento, mudanças econfigurações sociais. Dessa forma, os estudos Ipsos Marplanpossibilitam revelar o desenvolvimento do país”, diz o idealiza-dor do livro.

Gabriela Lima lembra que entender o consumo dosmeios de comunicação também é importante para que os mídi-as aperfeiçoem seu uso e entendam seus consumidores. “Nos-

so comportamento é influenciado por tudo que nos cerca e amídia ocupa um papel importante nessa relação. Ela moldanosso consumo e nós moldamos sua pauta”, afirma. Além dis-so, a análise das pesquisas Marplan dos últimos 50 anos mos-trou a evolução dos estudos de mídia. Gabriela conta que naspesquisas da década de 60 eram levados em conta critérioscomo a quantidade de eletrodomésticos de uma casa. Já as maisrecentes analisam até os interesses e as atividades dos cidadãos.Avançando nos estudos Marplan ao longo dos anos, a pesquisa-dora também notou a mudança na preferência pelos diferentesmeios de comunicação. “Na década de 60, o rádio era o favori-to, ao lado do jornal. Depois vieram a TV e a internet. Hoje,vivemos tentando conciliar todos eles. As pesquisas acompa-nharam essas mudanças e refletem o crescimento das mídias edo papel dos usuários. Os estudos atuais mostram uma preocu-pação cada vez maior em entender o consumidor”, afirma.

Já Marcela Costa ressalta a importância do livro comouma fonte de informações que relaciona a mídia ao comporta-mento e ao desenvolvimento da sociedade. “Tenho estudadomuito nos últimos anos e posso dizer que nunca encontrei umlivro como este. Facilmente nos deparamos com obras quetrazem informações sobre pesquisas de mídia ou o relato deacontecimentos históricos. Mas nenhuma delas apresenta arelação entre esses dois campos, que sempre se influenciam”,afirma Marcela, que está se preparando para fazer doutorado.“Redescobri o Brasil escrevendo este livro e tenho muito orgu-lho desse trabalho porque sei que ele ainda vai ajudar muitospesquisadores. Essa obra é muita rica em termos de conteúdoe pode ser uma ótima fonte para pesquisas acadêmicas, além deajudar os mídias a perceber a importância de compreender seuconsumidor e sua relação com os meios de comunicação”,completa.

Quando perguntadas se há algum acontecimento his-tórico que chamou mais atenção durante o processo de produ-ção do livro, as pesquisadoras citam fatos como o protagonis-mo juvenil durante a ditadura militar e a mudança da posiçãosocial da mulher. “Muitas histórias nos chamaram a atenção,mas particularmente o que nos 'animava' era ver como os acon-tecimentos históricos dialogavam com os comportamentosque eram moldados pelo que o público consumia em termosde mídia”, diz Karla Patriota.

O livro “50 anos de Pesquisa Marplan”, concluído após18 meses de pesquisas, foi lançado em São Paulo no começo demarço. Com 454 páginas, a obra é dividida em capítulos quecontam, ano a ano, a história do Brasil entre 1960 e 2010, atra-vés da relação dos brasileiros com a mídia. Além disso, o livroapresenta uma série de debates com profissionais de comuni-cação sobre a evolução dos estudos de mídia. Os 2.500 exem-plares já estão sendo distribuídos entre parceiros e clientes daIpsos, além de universidades de todo o país.

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Karla Patriota e Diego Oliveira

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UM, DOIS E ESTÁ PRONTOPara reforçar a praticidade da linha de temperos “Meus Pra-tos” no preparo de pratos tradicionais do dia a dia da famíliabrasileira, a Knorr lança campanha com quatro filmes. Criadospela Borghi/Lowe, os comerciais mostram, com um tomhumorado, que é possível preparar rapidamente uma refei-ção, sem perder o sabor e a essência de cada prato: “Um, doise está pronto!”. A campanha estreia em rede nacional nasprincipais emissoras de TVs aberta e fechada. Os filmes mos-tram que usando os produtos, será muito fácil ter uma refei-ção saborosa e com isso sobra mais tempo com a família. Acampanha também contempla uma estratégia 360°, cominvestimento em outras mídias.

O LADO LEVE DA VIDALacta Bubbly acaba de lançar sua primeira campanha publici-tária. Criada pela Ogilvy & Mather, a campanha celebra o ladoleve da vida. O filme mostra um avião que entra em gravidadezero assim que o piloto morde um pedaço da barra do choco-late Lacta Bubbly e os passageiros, que se preparavam paraum salto de paraquedas, começam a flutuar, desfrutando dasensação de leveza das barras que derretem na boca. A trilhasonora do novo comercial é de autoria da banda americanaGuards, com o hit I Know It's You, um rock indie que prometeagradar aos ouvidos dos brasileiros mais descolados.

CAMPANHAS DE MARKETING INÉDITASO Azeite Andorinha fechou parceria com a revista Caras epatrocinará a Caras Silver Collection, série de utensílios decozinha que os leitores recebem juntamente com a revista. Aparceria garante à Andorinha a presença mais forte e constan-te na mídia ao longo do ano em receitas, anúncios e ações

inovadoras, refletindo uma nova etapa nos investimentos demarketing. Além disso, o Azeite Andorinha estará pelo tercei-ro ano seguido no programa Mais Você, da apresentadora AnaMaria Braga, com a Andorinha Dorinha.

SELEÇÃO DE CLÁSSICOS KOPENHAGENOs 85 anos da Kopenhagen têm assinatura nova na criação:DM9DDB. No filme – com riqueza de imagens dos Clássicosda grife com muita Língua de Gato, Chumbinho, Lajotinha eNhá Benta, um dentro do outro formando o ovo 4 Clássicos,o locutor afirma, só a Kopenhagen tem. A próxima cena reúneimagens do inconfundível marshmallow tradicional com aversão sabor chocolate. E locutor avisa: Ovo Nhá Benta Duo.Só a Kopenhagen tem. Surpreendentemente, imagens deroupas bem elegantes e cartões postais de famosos pontosturísticos tomam o espaço dos chocolates e recheiam umamala de viagem, quando o locutor anuncia: Viagem de volta aomundo. Conhecer cinco continentes. Também só a Kopenha-gen tem!

ENERGIA ROSA CONTRA O CÂNCER DE MAMAA Energizer, companhia americana no segmento de pilhas ebaterias, disponibilizou para o mercado brasileiro durantetodo o mês de março a edição limitada das pilhas alcalinas MaxEnergia Rosa. Além do produto com o tema feminino, a açãocompreende uma parceria com doação de fundos para aFemama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas deApoio à Saúde daMama). Com uminves t imento emmarketing de mais deR$200 mil para estaação, o objetivo dac o m p a n h i a édemonstrar para oconsumidor o com-prometimento daEnergizer na causa.

GIRO BRASIL

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O jornal Correio (BA) é finalista na categoria Campa-nha de Marketing com Melhores Resultados da InternacionalNewsmedia Marketing Association (INMA), uma das maistradicionais premiações do planeta sobre iniciativas de mar-keting para veículos de comunicação. Junto com o Correio,outros 86 finalistas de todo o mundo concorrem a vários prê-mios da Associação.

O Correio participa da premiação com a ação promo-cional “Compre Correio, ganhe CD”, que dá aos artistas bra-sileiros e às suas músicas, mais visibilidade na mídia. Através daação, o leitor leva para casa um CD de um artista junto com oexemplar do jornal pelo mesmo preço de capa. Com o álbumda banda cearense Aviões do Forró, por exemplo, o Correiovendeu cerca de 170 mil exemplares, um recorde.

Essa não é a primeira vez que o veículo participa doprêmio. Em 2009, desbancou 157 jornais de 43 países e ficouem primeiro lugar na categoria Nova Marca, Novo Produto eDesenvolvimento de Audiência, na 74ª edição do INMA. Em2012, levou o segundo lugar na categoria Relações Públicas eServiços à Comunidade, com o projeto Jornalismo de Futuro,realizado com alunos da Universidade Federal da Bahia

(Ufba). Neste mesmo ano, garantiu em parceria com o IBahia,o terceiro lugar na categoria “Utilidade Pública e EngajamentoDigital” com o aplicativo geolocalização Carnaval 24h/OndeEstá meu Trio, projeto que permite aos foliões encontrar oseu bloco através de seus smartphones.

Cerca de 30 prêmios serão apresentados em 10 cate-gorias. Também participam do prêmio os jornais brasileirosDiário do Pará, de Belém, e a Gazeta do Povo, de Curitiba.“Os finalistas deste ano realmente capturaram o espírito detransformação da indústria de notícias do impresso para omultimídia, pontuado por formas excepcionais de aumentodas receitas, audiência e marca através de marketing criativo”,disse Earl J. Wilkinson, diretor-executivo do INMA. Os vence-dores serão anunciados no dia 30 de abril em um jantar nohotel Marriott Marquis, em Nova York.

Realizada anualmente desde 1935, o INMA deste anoserá julgado por um painel global de executivos da mídia e dascomunidades de publicidade de 13 países: Bélgica, Canadá,Chile, Alemanha, Índia, México, Paquistão, Peru, África do Sul,Suécia, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA.

A Internacional Newsmedia MarketingAssociation (INMA), é uma das mais tradicionaispremiações do planeta. Em 2009, o jornal Correiodesbancou 157 jornais de 43 países

JORNAL CORREIO É FINALISTADE PRÊMIO INTERNACIONALCOM CAMPANHA DE CDS

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Normalmente, acredita-se que nem tudo que movi-mentava o passado é uma boa ideia. Mas, neste mês de março,uma decisão da Prefeitura de São Paulo trará muitas novida-des para o mercado publicitário: a volta da propaganda de rua.Com a entrada em vigor da Lei Cidade Limpa, em 2007, ficouproibido o uso de outdoors, faixas e cartazes e ainda determi-naram-se limites para a adoção de anúncio indicativo nas por-tas de estabelecimentos. E estas determinações dificultaram otrabalho de agências, empresas de mídia exterior e a visibilida-de de marcas junto aos targets. “Infelizmente o mercadopublicitário perdeu muito, ou melhor, a publicidade exteriorna cidade de São Paulo acabou. As grandes agências de publici-dade acabaram com os seus departamentos de criação e demídia voltados para a nossa área; os grandes criadores de cam-panhas como Nizan, Washington Olivetto, Petit e outros sumi-ram da publicidade exterior, e os pequenos e médios anunci-antes não têm mais como anunciarem seus produtos. Nãoanunciam seus produtos, não vendem; não vendem, nãoaumentam o recolhimento de seus impostos. Hoje a cidade écinza não tem cor, não tem vida”, lembra o presidente da Fena-pex (Federação Nacional da Publicidade Exterior), Luiz Fer-nando Rodovalho.

Contudo, agora, o mercado publicitário comemora oprimeiro passo da prefeitura para a normalização da propa-

ganda em mídia exterior, com a assinatura, no final do anopassado, de contratos para exploração do chamado mobiliá-rio urbano. E os motivos para tanto contentamento não sãopoucos, de acordo com dados sobre o faturamento publicitá-rio, entre janeiro e novembro de 2012, do Projeto Inter-Meios, este setor foi o que apresentou alguns dos maioresrecuos no cenário de investimentos: painel (-27,20%), mídiaexterior móvel (-15,47%), guias e listas (-14,9%) e revistas (-4,47%). “São Paulo é a sexta cidade mais populosa do planeta,o Centro Financeiro do Brasil, a capital (São Paulo) representa12% de todo o PIB brasileiro. Quando um mercado comoesse não está inserido na Mídia Exterior, todos saem perden-do, o mercado, a população, a cidade, os empresários, osempreendedores e o poder público. Dentre os principaisimpactos, cito: diminuição em torno de 50% de engenhospublicitários nas principais cidades do país (Recife é um exem-plo); a alienação dos jovens paulistas, pois não sabem o que émídia exterior, mesmo sendo esta mídia utilizada no mundointeiro (Paris, Lisboa, Barcelona, Nova Iorque, Tóquio); alimitação aos anunciantes, pois são obrigados a procurar alter-nativas nem sempre tão eficientes e na maioria das vezes maiscaras para anunciar seus produtos e serviços”, diz RicardoCosta, diretor da seccional PE da Central Outdoor.

Desta forma, o retorno da publicidade exterior em

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Luiz Fernando Rodovalho, Fenapex Ricardo Costa, Central Outdoor /PE

DE VOLTA ÀS RUASDecisão governamental favorece mercadoexterior na cidade de São Paulo

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São Paulo traz a grande confiança de que novos investimentosirão circular e beneficiar, inclusive, todo o Brasil mesmo comalgumas limitações ainda. Por determinação governamental,outdoor, cartaz e faixa continuam proibidos, mas o mercadoacredita que haverá abertura para outros formatos de formagradativa. “A liberação trará diversos benefícios. Ao contráriodo que ocorreu quando da retirada, ou seja, abertura e cresci-mento de empresas do segmento em mídia exterior, gerandomais empregos, maior consumo de produtos dos anunciantese, diante disto, o efeito dominó: mais emprego, mais consumo,maior arrecadação de impostos, e assim por diante”, comentao presidente do Grupo Rota Mídia, Wilson Guimarães (PE).

Junto com a animação vem a preocupação de manter-se na linha e evitar um futuro encerramento completo de todae qualquer ação desta mídia, como ocorrido há seis anos.Atuar de forma lícita e ordenadamente será o grande desafioagora nas empresas, nesta nova ordem social da publicidadeexterior em São Paulo, com a legalização inicialmente apenasda instalação dos novos abrigos em pontos de ônibus (já nestemês de março) e relógios de tempo e temperatura (a partir demaio). “Estar nas ruas do maior mercado do Brasil, de formaorganizada e planejada, respeitando a paisagem urbana é omaior benefício que, não só as agências e os anunciantespodem ter, ao verem seus produtos expostos em São Paulo,mas toda a população da cidade, que tem o direito de ser infor-mada do universo de produtos e serviços que ela pode ter assuas mãos. Por isto, os cuidados são aqueles que nunca foramtomados antes: Lei Justa e fiscalização, além de investimentosno setor com equipamentos mais modernos e, acima de tudo,o comprometimento do empresário com o poder público evice versa”, ressalta Marcelo Marcondes de Moura, diretorpresidente da Central Outdoor (MG).

Agora, os anunciantes passarão a contar com mais ummeio de veiculação de suas campanhas, onde obterão maiorimpacto e frequência com a possibilidade de melhor uso demobiliário urbano (abrigos de ônibus e relógios). E sendoassim a mídia exterior volta a se tornar uma grande opção paraos anunciantes nacionais e muito atrativa para as empresas e

marcas, pelo seu baixo impacto por mil e visibilidade compul-sória. “Esta liberação está sendo muito positiva para a mídiaexterior como um todo, pois o mercado está novamentesendo pensado dentro das agencias de publicidade e nãosomente para São Paulo, mas para todo o Brasil, onde nãohouve restrições tão extremosas, como a ocorrida nesta cida-de. A Prefeitura de São Paulo também está flexibilizando aliberação de espaços culturais, com a divulgação das peças eeventos dos Teatros. Já existem agencias que estão compran-do os espaços até o final de 2014, após a Copa do Mundo deFutebol, sem mesmo ter comercializado com seus clientes,com a África, do Nizan Guanaes. As informações que obtivedas empresas locais é que todos os espaços já foram comercia-lizados até o final de 2014, demonstrando a importância danossa atividade na comunicação”, diz Mauro Santos, diretorregional da Bandeirantes Mídia Exterior (PE) e ex-PresidenteNacional da Central de Outdoor.

Com esta nova luz sob o setor, as grandes empresasestão refazendo sua programação para 2013 para incluir,mesmo que de forma mais discreta, a propaganda exterior, eas entidades esperam que tudo caminhe a partir de agora deforma harmoniosa. “As agências estão muito interessadas nes-ses produtos, tanto é que estão vendidos até a copa do mun-do. Com isso voltam a criar para a publicidade exterior. Mas,devemos ter engenhos mais harmoniosos, estrategicamenteinstalados, com integração com a paisagem urbana”, pontuaRodovalho da Fenaprex. E para tudo caminhar bem afinadoespera-se um processo que regule de forma adequada o traba-lho que começará a ser desenvolvido pelas empresas do seg-mento. “Esperamos que a publicidade funcione de forma lícita,organizada, que considere a paisagem urbana no contexto eque permita projetos arrojados e modernos. Mas, acima detudo, que haja fiscalização dos órgãos competentes não só dosprodutos nas ruas, mas das empresas que venham a explorar osetor. Se houver leis claras e definidas, e acima de tudo fiscali-zação, a Mídia Exterior só tem a contribuir com o desenvolvi-mento da cidade”, frisa Marcelo da Central de Outdoor.

O Nordeste, por sua vez, tenta manter-se alinhadocom as normatizações, além da constante evolução em virtu-de das novas tecnologias com outdoors mais bonitos e arru-mados, o que leva as exibidoras a permanente busca pela exce-lência, segundo Ricardo Costa, da Stampa. “Nossas cidadesfavorecem a visibilidade de engenhos da Mídia Exterior e asagencias de comunicação são extremamente criativas, sabemexplorar bem a linguagem do outdoor, toplight, topbus eoutros produtos da Mídia Exterior”, destaca Mauro Santos.Mas, antes disso tudo, a região mantém-se atenta às leis vigen-tes do setor. “Está regulamentada em todas as capitais e princi-pais cidades do interior, como acontece praticamente em todoBrasil e outros países. Em cidades como Recife, Fortaleza eSalvador, o crescimento desta mídia está acima da média naci-onal, pelo bom desempenho das empresas do segmento epelo momento econômico dessas cidades”, reforça WilsonGuimarães.

Marcelo Marcondes de Moura, Central Outdoor (MG)

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CAPA

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ESTAMOS SENDORESPONSÁVEIS ?A repercussão do documentário Muito Além do Peso (2012), osurgimento do coletivo Infância Livre de Consumismo e novas propostasde lei vetadas em São Paulo reacendem discussões acaloradas sobrea regulamentação da publicidade infantil

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Deputados ligados ao setor de radiofusão e refrigerantes seopuseram ao PL 5.921/2001

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Está prestes a sair da 'infância' o PL 5.921, apresenta-do pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR) em 2001, quepropõe a proibição da publicidade dirigida às crianças. O pro-jeto de lei completou 11 anos de tramitação no congresso emdezembro passado, já tendo sido lançado para votação emtrês comissões diferentes. Há mais de dois anos aguardandoum parecer do relator Salvador Zimbaldi (PDT/SP), a propos-ta segue sem perspectivas de definição.

Observando as discussões ao longo destes anos, pode-mos nos arriscar a resumir o debate em duas linhas de opinião:aquela defendida pelos setores de comércio e pela Abap(Associação Brasileira de Agências de Publicidade), que autor-regulamentação realizada pelo Conar (Conselho Nacional deAutorregulamentação Publicitária) é suficiente para evitarabusos; e a outra representada por grupos como o InstitutoAlana e o coletivo de pais Infância Livre de Consumismo, que

enxergam a necessidade de leis e fiscalização mais rígidas paraproteger as crianças e seus responsáveis da manipulaçãocomercial.

Paralelamente, segundo pesquisas recentes, o papeldos infantes no mercado consumidor é cada vez mais relevan-te. De acordo com levantamento do TNS/InterScience, ascrianças brasileiras influenciam cerca de 80% das decisões decompra de suas famílias, passando por carros até eletrodo-mésticos. Sendo um público em via de regra mais ingênuo evulnerável, é natural que venham sendo um alvo muito procu-rado pela indústria publicitária não só de produtos infantis,mas daqueles direcionados aos adultos também.

“A publicidade voltada para o público infantil estabele-ce com os responsáveis pelas crianças, e com as próprias cri-anças, uma relação covarde e desigual. Infelizmente, pelascontingências, muitas crianças passam muito mais tempodiante da 'telebabaeletrônica' – cinco horas de TV diárias emmédia – do que trocando experiências sócioeducoafetivascom seus pais”, diz a doutora em Sociologia Raldianny Pereira,professora do departamento de Comunicação da UFPE.

Para ela, iniciativas como o Somos Todos Responsá-veis – movimento da Abap cujo mote principal é que cabe aospais mediar a relação das crianças com a publicidade – sãouma forma velada de isentar de responsabilidade a mídia e opoder público para pôr toda uma sobrecarga em cima dasfamílias, enquanto seus filhos são bombardeados pelos infor-mes comerciais.

“Ora, deixar simplesmente a cargo dos pais a missãode fazer frente à publicidade na vida de seus filhos é atribuir aesses pais uma sobrecarga na árdua tarefa diária de dar contade todos os desafios que a sobrevivência impõe aos sereshumanos, em que pese a educação e orientação de sua prole,além de colocá-los, diante das crianças, na posição de vilões”.De acordo com a professora, os pais são transformados entãoem 'adultos chatos' que negam sempre os desejos dos peque-nos, além de terem a publicidade muitas vezes como agente

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contraproducente na luta contra problemas mais sérios comoerotização precoce e obesidade.

INFÂNCIA LIVRE DE CONSUMISMO – E foi a partir dosentimento de estar enfrentando uma batalha desigual que sefundou, no ano passado, o coletivo de pais e mães InfânciaLivre de Consumismo. O movimento é formado por voluntá-rios e já conta com 30 mil seguidores em sua fanpage no Face-book. Segundo as mães Silvia Schiros e Vanessa Anacleto, acausa da mobilização não é proibir radicalmente a publicidadede produtos infantis, e sim lutar por uma modificação no diálo-go da publicidade com a criança.

“Se é certo que a proibição da propaganda dirigidapara menores de 12 anos não vai tirar a publicidade da vida dacriança, é igualmente certo que ao menos a publicidade nãofalará mais diretamente com ela. O modelo da propagandaque apela para a emoção da criança, seu amor pelo persona-gem favorito e a confusão que ela ainda faz entre o filme publi-citário e o programa infantil é cruel e nenhum pai ou mãe podeimpedir este tipo de sedução”, esclarecem.

Outra causa que impulsionou o surgimento do Infân-cia Livre de Consumismo foi a questionada eficiência doConar na hora de fiscalizar e penalizar certas campanhas con-sideradas abusivas pelos pais. Dentre os casos de maior reper-cussão esteve a Tele Sena da Páscoa – produto classificadopara maiores de 16 anos que teve, no entanto, a banda infan-to-juvenil Restart escolhida para sua divulgação – além deoferecer figurinhas, viagem para Orlando e ser veiculada maci-çamente na programação infantil.

A ação publicitária, denunciada enquanto ia ao ar nosmeses de março e abril do ano passado, só teve a recomenda-ção do Conar para ser sustada em junho, quando já havia che-gado ao fim. Não acreditamos que o modelo que vivemos“atualmente funcione. O Conar é um órgão de publicitáriospara publicitários e atua com firmeza nas disputas de merca-do, mas nem sempre é assim quando a proteção que se buscaé à infância”, criticaram as mães.

As penas supostamente brandas também são alvos dequestionamento por parte dos ativistas. Em seu regulamento,o Conar prevê as seguintes consequências para os infratores:“a.advertência; b.recomendação de alteração ou correção doAnúncio; c.recomendação aos veículos de que sustem a divulga-ção do anúncio; d.divulgação da posição do Conar com relação aoAnunciante, à Agência e ao Veículo, através de veículos de comu-nicação, em face do não acatamento das medidas e providênciaspreconizadas”. Em outras palavras, o regulamento do Conarnão é lei, portanto, não pode multar uma agência ou forçar aretirada imediata de uma campanha do ar.

A AUTORREGULAMENTAÇÃO DO CONAR – QueirozFilho, diretor da Abap nacional e conselheiro do Conar, porsua vez, rebateu as acusações. “Quando o anúncio é ostensi-

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Coleção do McLanche Feliz com 10 bonecos.Estímulo velado para o excesso?

Silvia Schiros é mãe,escritora e voluntária do

Infância Livre de Consumismo

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vamente infrator do Código Ético, o Conar, através de suasCâmaras do Conselho de Ética, pode determinar liminarmen-te a sustação do anúncio, muitas vezes em tempo inferior a 48horas. Quando isso não ocorre, o processo é distribuído auma das Câmaras, a um Conselheiro Relator que, tão logo oexamine (após tentativa de conciliação entre as partes, se oprocesso envolver dois ou mais de seus associados), coloca

em pauta para julgamento”, explicou. Queiroz também enfa-tiza que as decisões do Conar não sofrem alteração na justiçae que o conselho é rápido, principalmente se comparado àsações judiciais.

Outro argumento utilizado pela Abap é o de que nãocabe somente à associação fiscalizar o conteúdo publicitário.Há outros órgãos e regulamentos a se recorrer, como os Pro-cons, o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) e o Estatutoda Criança e do Adolescente. No mês passado, entretanto,justiça paulista anulou três multas aplicadas pelo Procon-SP(sendo este destaque nacional na fiscalização da publicidadeinfantil) para as marcas Sadia, Nestlé e Del Valle, acusadas decampanha abusiva. A primeira por trocar bonecos de pelúciapor selos de embalagem; a Nestlé por distribuir prêmios,sendo um deles participação no filme da Xuxa e a última pordistribuir brindes mediante compra do produto.

O que parece haver, na realidade, não é exatamenteuma debilidade no sistema processual da autorregulamenta-ção publicitária. Há, de maneira muito mais clara, uma grandediferenciação entre o que os críticos da publicidade dirigida amenores de 12 anos (estando o Procon-SP dentre eles) e oque o Conar, bem como a justiça brasileira, consideram antié-tico ou 'ostensivamente infrator'. É o que nos confirma, porexemplo, a fala de Stalimir Vieira, assessor da presidência daAbap.

“'Coibir práticas consideradas abusivas' é umaexpressão de grande relatividade. Se as práticas são verdadei-ramente abusivas, existem meios de impedi-las, inclusive orecurso ao Conar. Agora, se são 'consideradas abusivas' há quese perguntar: consideradas por quem? Pelo Instituto Alana?Ora, mas o Instituto Alana é uma entidade radicalmente enga-jada no combate à publicidade e ao próprio consumo em si. Éum grupo de pessoas que se mobilizam em torno de uma ban-deira incompatível com o próprio sistema econômico que oBrasil optou por viver”, acusou.

O Instituto Alana, ao qual o assessor se refere, é umaentidade de assistência social sem fins lucrativos que existedesde 1994, tendo se tornado a instituição mais notória nocombate à publicidade infantil desde a criação do Projeto Cri-ança e Consumo, em 2006. Desde então, o Alana tem sidopresença constante nas câmaras e congressos para debater oassunto e apoiou documentários de grande repercussãosobre o tema como (2008) eCriança, a alma do negócio MuitoAlém do Peso (2012), este último com o foco na relação entre apropaganda de alimentos não saudáveis e a obesidade infantil.

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Queiroz afirma que o Conar é rápido, se comparado à justiça

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Stalimir acredita que oInstituto Alana propõe algoirreal para o Brasil

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“Stalimir é um velho conhecido”, comentou IsabellaHenriques, diretora de Defesa e Futuro do Instituto Alana, aoser confrontada com as críticas do assessor da Abap. Segundoela, ao contrário do que diz o publicitário, a entidade não dis-cute o sistema capitalista ou o mercado, tampouco é contra osetor publicitário. Justo o oposto: tem como modelo umaregulamentação que já existe em países amplamente demo-cráticos e desenvolvidos.

“As regulamentações mais rígidas no que diz respeitoa publicidade infantil estão diretamente ligadas aos melhoresIDHs (Índice de Desenvolvimento Humano). Qualquer pes-soa minimamente informada sabe disso. O que Stalimir diz éuma falácia e uma tentativa de desconstruir um trabalho muitosério feito há muitos anos para confundir a opinião pública.Não é desconhecimento de causa, que ele certamente tem, esim um discurso que tenta levar engano”, afirmou de formacontundente.

Segundo a diretora, o Instituto Alana procura seguir omodelo de leis aplicadas em países como Suécia e Noruega,que possuem uma tradição democrática muito mais sólidaque a brasileira. “Ou na Inglaterra, onde não se pode fazerpropaganda de produtos alimentícios com alto teor de sódio,gordura ou açúcar e de baixo valor nutricional para menoresde 16 anos”, exemplificou Isabella.

O VETO DE ALCKMIN – No tangente aos alimentos nãosaudáveis, inclusive, recentemente o governador de São Pau-lo, Geraldo Alckmin, teve a oportunidade de sancionar doisprojetos lei que pretendiam impor sérias restrições à publici-dade destes. Um deles era o PL 1096/2011, de autoria dodeputado estadual Alex Manente (PPS/SP), que proibiria avenda de tais produtos acompanhados de brindes ou brinque-dos. O outro, o PL 193/2008, foi iniciativa do também deputa-do estadual Rui Falcão (PT/SP) e pretendia tornar ilegal a vei-culação de propaganda de alimentos e bebidas nocivos àsaúde direcionada ao público infantil no rádio e na televisãoentre 6h e 21h.

Não o fez, entretanto, sob a alegação de que decisõesdeste gênero cabem ao âmbito federal e não estadual, de acor-do com a constituição. A resposta do governador, novamente,dividiu opiniões. Para a professora Raldianny, São Paulo per-deu a oportunidade de ser um ótimo exemplo para o restantedo país. “Deixar de sancionar uma lei importante para a prote-ção dos direitos de significativa parcela da sociedade sob aalegação de desrespeito à constituição, com base num critériomeramente hierárquico (governo estadual versus federal) nãose sustenta. Fica claro que Alckmin se esquivou de assumiruma postura firme em relação à publicidade dirigida ao públi-co infantil que poderia, inclusive, ser copiada por outros esta-dos”, concluiu a doutora em Sociologia.

Já o publicitário Stalimir Vieira tornou a apresentaruma opinião conservadora no que diz respeito ao veto deAlckmin. Segundo o assessor da Abap, “o governador de SãoPaulo teve o bom senso de não alimentar o avanço de um ideá-rio perigosamente inconseqüente em suas propostas de que-brar um encadeamento de relações de consumo vital para omercado”.

A discussão lançada sobre a publicidade de alimentosnão saudáveis, direcionada ao publico infantil tem se tornadocada vez mais acalorada diante das estatísticas atuais. Hoje,segundo dados do IBGE, 33% das crianças brasileiras estãoacima do peso e 15% já são consideradas obesas. Em paralelo,temos levantamentos mundiais como o Targeting ChildrenWith Treats Teach:, realizado no ano passado pela iniciativaMake a Difference, comprovando que as crianças estaduniden-ses aumentam o consumo de (gíria americana parajunk foodalimentos não saudáveis) em 134% quando expostas à suapublicidade.

Para a psicóloga Maria Clara Batista, do CPPL (Centrode Pesquisa em Psicanálise e Linguagem) de Pernambuco, autilização de personagens simpáticos ao imaginário infantil e aoferta de brindes ou brinquedos acompanhando estes produ-tos podem ter como consequência malefícios à saúde e aodiscernimento das crianças. “Através das vendas casadas,muitas vezes a criança não está fazendo a opção por um deter-minado alimento ou produto, mas pelo brinquedo a ele asso-ciado. Isto é preocupante por colocá-la em uma posição depassividade ao consumir algo, ao passo que deveria ser esti-mulada a ser um consumidor autônomo, crítico e ciente desuas próprias escolhas”, opina.

Maria Clara também acredita que a associação dospersonagens favoritos das crianças - tão caros ao seu universoe que lhes despertam sensações positivas - a produtos nãosaudáveis pode ser prejudicial. “Na medida em que elas

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Ian, obeso aos 4 anos, é personagem marcantede Muito Além do Peso

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podem ser conduzidas a relacionar diretamente tais experiên-cias agradáveis àquele produto, consumi-los se torna umaforma de buscar reviver estas experiências”, considera a psicó-loga.

Retomando a fala de Isabella Henriques, para o Institu-to Alana, a questão é um tanto mais ampla. “Não gostaria denenhum tipo de publicidadedirecionada à crianças, seja detomate ou de refrigerante. Masclaro que a questão da obesida-de se destaca mundialmente e,por conta disso, há todo ummovimento para debater medi-das que possam combater essapandemia”, explica.

Segundo a diretora, háum consenso científico de que,com menos publicidade, tería-mos menos obesidade, princi-palmente em relação a crianças.Apesar do sobrepeso ser umproblema multifatorial e de suascausas irem muito além da pro-paganda, para Isabella, é certoque conseguiríamos uma diminuição em números absolutos doproblema.

“Não estamos falando para as pessoas não comeremesses alimentos, mas precisamos alertar que o consumo dedeterminados produtos em grande quantidade e de maneiraexcessiva faz muito mal. Todos concordam, até as própriasempresas. Agora essa publicidade de hoje está dizendo que anova coleção do Mc Lanche Feliz acaba daqui a 20 dias e paracompletar são necessários 8 brinquedos. Há um estímulo vela-

do, não explicito, que faz as crianças consumirem de formahabitual e em excesso”, aponta.

A PROGRAMAÇÃO INFANTIL SEM A PUBLICIDADE –Isabella também se posiciona diante de outro argumento polê-mico levantado pela Abap. Na página do movimento SomosTodos Responsáveis, o discurso da associação é taxativo: “sempropaganda infantil, não haverá programação para as crianças”.De acordo com a representante do Instituto Alana, existemvárias alternativas a serem consideradas nesse sentido.

“A partir do momento em que o estado brasileirotomar essa decisão, isto trará a possibilidade de outras formasde subsídio serem pensadas. No setor de assinaturas, o consu-midor já está pagando pelo serviço. Deve 'pagar duas vezes'recebendo tamanho volume de publicidade? Pode-se aumentaro valor da assinatura, por exemplo, isso é discutível”, considera.Outra questão apontada por Isabella é que alguns canais infantisfazem parte de grandes conglomerados de mídia, como o Dis-covery Kids, pertencente à Discovery Communications, que édetentora de vários canais. “Um modelo que poderia ser insti-tuído é que, nestes casos, os canais infantis fossem financiados

pelos outros canais. Umaempresa que tivesse a partir de4 ou 5 canais adultos tambémseria obrigada a ter um canalinfantil de prestação de servi-ço”, sugere.

No caso das emissorasprivadas da TV aberta, paraIsabella, temos uma questãomais séria. “A difusão destesveículos funciona graças à con-cessão pública. Na constituiçãohá dispositivos que exigem quea programação promova a edu-cação e a cultura, e de que con-templem as diversas camadas efaixas etárias da população.Criança, sobretudo, tem que

ter prioridade. Todos os canais abertos deveriam ter programa-ção de qualidade voltada ao público infantil”, acredita.

No entanto o que acontece, segundo a diretora, é queos canais abertos têm feito programas cada vez mais voltadospara o público geral, para não segmentar os espectadores emanter os números de audiência sempre elevados. Como con-sequência desta prática, inclusive, a programação infantil destescanais estaria diminuindo.

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Para a psicóloga Maria Clara, personagensqueridos induzem crianças ao consumo

Não gostaria denenhum tipo de

publicidade direcionadaà crianças, seja de

tomate ou derefrigerante.

Isabella Henriques,Instituto Alana

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Através de uma legislação específica, segundo Isabella,poderíamos ter uma programação infantil cujo financiamentoseria decorrente do que a emissora ganha em outros horários.“Por exemplo: quanto custa um anúncio num jogo de futebolem plena Copa do Mundo?”, questiona. As mães do InfânciaLivre de Consumismo também sugerem outra solução possí-vel. “Há diversas maneiras para fomentar uma mídia livre depublicidade infantil. Inclusive a cobrança de impostos sobre aprópria verba publicitária, multimilionária, para financiar umaprogramação infantil de qualidade”, colocam Silvia e Vanessa.

Nos defrontamos, enfim, com a última e capital ques-tão: se há algum consenso neste debate, é que simplesmenteproibir a publicidade voltada para as crianças não vai protegê-las por completo do apelo das propagandas. De acordo comestudo sobre Mídia, Crianças e Consumo de Tecnologias daESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), o progra-ma mais assistido por crianças entre 4 e 10 anos é a novela exi-bida às 21 horas pela Rede Globo, e isso ocorre basicamentediante da presença de um adulto que está assistindo a esta pro-gramação.

Para a as representantes do coletivo de pais, a discus-são não se trata de colocar as crianças em uma 'redoma', ondeelas não terão contato com o mundo. Sendo a propaganda algoinevitavelmente presente na vida de todos nós, adentramos

então em outro ponto relevante do debate: a responsabilidadeda família. “No caso da novela, esta exposição está se dandosob supervisão e assim é sempre possível ao pai ou à mãe passarinformações e valores sobre o que está sendo visto”, defendemas mães.

A diretora do instituto Alana faz coro à opinião. “Não ésó a novela das 21h. Os shoppings, os supermercados, a criançavai ter contato com tudo isto. Mas esta interação deve ser medi-ada por um adulto”, corrobora. Isabella ainda reiterou a impor-tância dos pais ficarem atentos à classificação indicativa do con-teúdo que está sendo apresentado aos seus filhos. “É obrigaçãodo estado informar classificação etária, mas se a criança éexposta a uma programação inadequada isso é responsabilida-de da família”, finalizou.

Se o veto às duas propostas de lei restritivas a anúnciosde alimentos não saudáveis em São Paulo; o 'fim da infância' doPL 5.921/2001 que tramita há onze anos no congresso e asrecentes anulações judiciais de multas aplicadas pelo Procon-SPpor propaganda infantil abusiva fazem parecer que as açõespara regular a publicidade direcionada a crianças andam estag-nadas, há outros indícios do contrário.

Neste mês, passou a vigorar uma nova cláusula noregulamento do Conar que proíbe o merchandising em progra-mas infantis. O Instituto Alana já diz ter sido procurado poragências buscando orientação para idealizar anúncios dirigidosaos pais das crianças, o que demonstra uma crescente preocu-pação das empresas em relação ao assunto; e observa tambéma maior abertura das entidades jurídicas nos últimos anos paradiscutir a causa.

Por fim, o debate público entre movimentos como oSomos Todos Responsáveis e o Infância Livre de Consumismo,ainda que antagônicos, traz informações e estimula a reflexãosobre o tema nas mais diversas esferas da sociedade. Que odebate siga evoluindo, tendo como prioridade, sempre, a for-mação responsável das novas gerações.

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Isabella sugere outras formas de financiara programação infantil

O documentário "Criança, a alma do negócio", dirigido pelaEstela Renner, levanta diversas questões abordadas nesta edição

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A VEZ DO CLIENTE

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Empresa cearense amplia mercado emostra poder no segmento da tecnologia

SINÔNIMO DE TECNOLOGIAPARA TODOS

Nelson Gurgel, gerente de Marketing da Ibyte

Não é de hoje que apostar no mercado de tecnologiavem se mostrando um ótimo negócio. E não é à toa, segundodados da GfK, quarta maior empresa de pesquisa de mercadodo mundo, o consumo de produtos eletrônicos tem crescidono planeta e, no Brasil, por exemplo, aumentou em 55% onúmero de smartphones vendidos até novembro passado,mas também vem despontando as vendas de tablets, netbo-oks e notebooks. E de olho neste potencial do segmento noNordeste, a Ibyte, empresa do setor fundada em 2000,entrou em processo de expansão com abertura de seis novasunidades, entre as quais suas primeiras lojas em Piauí (emmaio) e em Pernambucano (dezembro), em 2012. Agora,prepara-se para traçar novos caminhos com ampliação, aindaneste 2013, deste projeto ambicioso de penetração na região.

“A chegada em Recife foi importante por vários fato-res: entramos no mercado mais maduro do Nordeste (o queera um objetivo traçado há algum tempo), nos firmamoscomo varejista regional especializado em tecnologia e aumen-tamos o alcance da marca própria Ibyte. O potencial do mer-

cado pernambucano é muito grande e queremos nos próxi-mos anos alavancar nossas vendas na região”, diz o gerente deMarketing da Ibyte, Nelson Gurgel.

O novo negócio na capital pernambucana começou jágrande com um investimento de mais de R$ 3 milhões e umaestrutura de 250 metros quadrados que conta com 30 funcio-nários, como atendimento, fiscais, entre outros. E com eleuma nova proposta de trabalho. “A proposta da primeiraIbyte, em Recife, era trazer ao consumidor da cidade umpadrão consultivo de atendimento e um mix completo detecnologia com preços para todos os bolsos”, destaca Gurgel,que frisa que, independente do público, pretendem sempremanter os mesmos padrões de qualidade. E para alcançar estameta desenvolvem com frequência pesquisas junto ao publicoque fornecem o panorama do mercado em atuação e danecessidade do seu consumidor, que aponta que 13,2% dopúblico que vem consumido seus produtos estão concentra-dos na classe A contra 43,4% na B, C e D.

Seu time não conta simplesmente com atendimentos

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e sim com consultores que se preocupam em dar melhor ori-entação de custo e beneficio aos clientes, seguindo a filosofiada empresa de propor soluções tecnológicas adequadas paraa necessidade concreta. Ainda mantém a proposta de desen-volver um serviço de personal trainner digital, que contribuipara que o consumidor saia orientado sobre o uso da máquinaadquirida e programas nela instalados, além da preocupaçãoem trazer no futuro o projeto de assistência técnica na unida-de. E agora a proposta vem ampliando novos horizontes.“Estamos em negociação com dois shoppings em Recife eesperamos abrir pelo menos mais uma loja até o final de 2013.Vemos ao longo dos próximos três a cinco anos, potencial deabrirmos pelo menos mais quatro lojas em Recife além da quejá temos no shopping recife. Tudo isso vai depender das nego-ciações com os shoppings e das oportunidades”, pontua.

MARCA PRÓPRIA - Quando entrou no mercado pernam-bucano, a perspectiva era bastante positiva e, por conta disto,a Ibyte chegou completa, trazendo consigo, inclusive, suamarca própria: a Golden Tec. A linha de produção da marca jáconta com uma produção de cerca de cinco mil unidades nets,notes e ultrabooks e nove mil de produtos desktops, queserão ampliados futuramente com uma investida no setor detablets. “Tivemos uma excelente receptividade no mercadolocal. Cerca de 60% dos notebooks que vendemos na loja sãoda marca Ibyte. Isso mostra que o consumidor apostou e nãose arrependeu”, comenta Nelson.

Orgulho hoje da marca, a fábrica foi fundada em 2006,em Fortaleza, e deu uma injeção de gás aos negócios daempresa que hoje vem apresentando uma média de cresci-mento de 15% a 20% com a investida. Mas, a Ibyte ainda pre-tende ir mais longe em sua investida no mercado nordestino,ampliando não só suas unidades, o balcão de serviços especia-lizados e operações multicanais (que hoje ainda envolvemdistribuição e revenda, e-commerce, central de vendas cor-porativas, entre outros), ainda a serem implantadas nas novaspraças. Ela promete uma grande novidade para impactar ocenário da tecnologia brasileira com o lançamento de novoproduto, o ultrabook, que vem ganhando cada vez mais aten-ção do consumidor. “Queremos lançar o ultrabook ainda noprimeiro trimestre. Estamos na faze final do processo comalgumas homologações para serem finalizadas”, adianta Gur-gel, que mantém a perspectiva da Ibyte de manter a posturaagressiva.

SITUAÇÃO NO MERCADO – Esta posição competitivareforça a estratégia da empresa que, em menos de um ano,duplicou o número de lojas na região. Com 12 anos de atua-ção, a Ibyte tem sido considerada a empresa de tecnologiaque mais cresce no Nordeste com mais de 350 produtos em

seu estoque. “Nosso principal diferencial tem sido a relaçãocusto e benefício. Tentamos manter todo mês ofertas paranos consolidar junto aos nossos consumidores. E, sendoassim, possibilitamos qualidade com acessibilidade, com con-figuração igual nos produtos próprios e das demais marcas”,diz.

Nascida como revendedora de produtos de informá-tica, ela vem se consolidando na região como varejista de gran-des marcas e fabricante de desktops, notebooks e netbooks,num universo em que se registram apenas três fábricas. Aempresa, que ainda mantém um centro de distribuição comsete mil metros quadrados, mantém-se sempre pronta paraatender a demanda produtiva, que prevê inclusive um cresci-mento cada vez maior e mais significativo diante do cenárioatual. “50% a 60% dos notes vendidos hoje em nossas lojassão da nossa marca própria. E, baseada na experiência quetemos tido, a nossa expectativa é de crescer muito mais”,comemora.

Esta postura de negócios, a empresa tem distribuídoentre suas 15 lojas. E, hoje, ela é líder no Ceará e vem amplian-do progressivamente sua posição no mercado varejista comsuas unidades distribuídas estrategicamente nos estados doPiauí, Rio Grande do Norte, Maranhão e Pernambuco. E, quesegundo o gerente de marketing, consolidam os resultados dotrabalho da rede no Nordeste, que ainda verá muito mais.Enquanto isto, a Ibyte aposta ao máximo em ações estratégi-cas pautada por uma comunicação espontânea (com o aportede assessorias de imprensa, como a Press Comunicação, emPernambuco) e um trabalho específico de propaganda.

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São mais 350 produtos em estoque

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DE OLHO NA CAMPANHA

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Maior operadora de serviços móveis do Brasil, a Vivoreforça a sua presença no segmento de pré-pagos com novacampanha do Vivo Sempre. Com a assinatura da agência Y&R,os filmes apresentam o novo conceito “Use Muito. Pague pou-co” e trazem participações muito especiais da atriz Grazi Mas-safera. Os filmes continuam com uma abordagem leve e bem-humorada, trazendo histórias inusitadas do uso da conexão emnosso dia a dia. No primeiro comercial, um rapaz está na bancade revista apreciando a foto de Grazi em uma revista e decide

ligar para a atriz e dizer como ela é linda. Grazi agradece, maspergunta como ele conseguiu aquele telefone. “Ah, eu nãosabia... Eu apenas fui ligando, fui ligando e ligando...”, diz orapaz. Já no segundo filme, um homem procura apartamento eusa os recursos do celular para contar para a esposa o que achados imóveis: um é pequeno, no outro a vista é medonha, etc.Enfim ele chega a um prédio com apê detonado. Mas, quandovê Grazi entrando no apartamento vizinho, afirma: “Mas tempotencial, viu?... uma reforminha...”

USE MUITO.PAGUE POUCO

Em comemoração ao mês da mulher, a Leiaute crioua campanha Março Mulher com o conceito “Toda mulherpode virar o jogo”, ação temática ligada ao estímulo da auto-nomia econômica e psicológica da mulher. A campanha apre-senta a história de três mulheres que venceram as desigualda-des e discriminações de diversos tipos: racial, social, cultural epor deficiência física. Uma homenagem à mulher que luta pelagarantia de seus direitos, na qual a Secretaria de Políticas paraas Mulheres incentiva, fortalece e assegura que outras mulhe-

res também tenham condições de virar o jogo desigual. Acampanha está no ar e conta com as seguintes peças: filmes30”, spot, anúncios jornal e revista, outdoor, busdoor, mobi-liário urbano, internet, cinema e elemídia. Para a internet, foicriado o hotsite http://www.virandojogo.com.br, com o obje-tivo de incentivar outras mulheres a apostarem em seu poten-cial e virarem o jogo da submissão, da violência, da passividadee da injustiça social em suas vidas. Por isso, qualquer mulherque virou o jogo pode ser protagonista nessa campanha.

TODA MULHER PODE VIRAR O JOGO

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Os brasileiros são conhecidos por seu amor às redessociais. É um povo curioso e conversador que costuma pro-duzir conteúdo e se relacionar com marcas e empresas nomundo virtual. Atualmente, a maior parte dessas atividades seconcentra no Facebook – eleito como a mídia social maispopular do mundo em 2012. Pensando nisso, a Teaser Propa-ganda (SE) realizou um estudo que analisa o índice de penetra-ção da plataforma nas capitais brasileiras. Nesse balanço, oRecife surpreendeu e revelou-se a terceira capital do país commaior inserção da rede social.

Hoje, 73% dos recifenses estão no Facebook, o querepresenta 1.123.780 usuários na cidade de 1.536.934 habi-tantes. A capital pernambucana só perde para Florianópolis(SC) e Rio de Janeiro (RJ), que têm índice de penetração de94% e 75%, respectivamente. Por onde quer que se olhe, épossível notar o amor das pessoas pelo “face”, como é chama-do nas conversas do dia a dia. Com o avanço dos smartpho-

nes, os usuários passam todo o dia conectados. São atualiza-ções de status, fotos, curtidas e compartilhamentos em todasas horas e lugares.

“Essa é a maior rede social do mundo. Acredito que osucesso é resultado do seu potencial integrador. O Facebookaproveitou um pouco de cada rede social já existente e uniutudo numa única plataforma, além de criar novos aplicativos eestar sempre evoluindo. Tudo foi criado de uma forma muitointeligente”, diz Rodrigo de Freitas, diretor de planejamentoda Teaser Propaganda e um dos responsáveis pela pesquisa.

Os números mostram que há mais mulheres do quehomens recifenses no Facebook. Dos usuários, 53% sãomulheres e 47% são homens. Já no quesito faixa etária, pre-dominam os jovens de 18 a 24 anos (30% das mulheres e 33%dos homens), seguidos dos adultos de 25 a 34 anos (28% dasmulheres e 27% dos homens). Os adolescentes de até 17anos também marcam presença na rede social e representam14% dos usuários da cidade. E até os mais experientes jáentraram na onda das curtidas, 5% da população acima dos 55anos está no Facebook.

A pesquisa da Teaser também analisou o índice depenetração da plataforma nos outros municípios pernambu-canos e chegou à conclusão de que 26% da população doEstado utiliza a rede social. Com 76% de seus moradores

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A MAIOR REDE SOCIAL DOMUNDO NA TERRA DO FREVORecife é a terceira capital do Brasil com maior índice de penetração do Facebook

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conectados, Recife lidera o ranking,mas é seguido de perto por Fernan-do de Noronha, onde 72% da popu-lação tem Facebook. Granito(37%), Caruaru (32%), Olinda(28%) e Garanhuns (26%) comple-tam a lista das cidades pernambuca-nas com maior inserção da redesocial.

Em contrapartida, tambémforam encontrados municípios queparecem resistir à tendência dascurtidas. No resultado geral da pes-quisa, Itamaracá, Água Preta, SantaCruz, Santa Maria do Cambucá e SãoJoão aparecem com 0% de penetra-ção. Contudo, Rodrigo diz que issonão significa a ausência de usuários.“Para chegar a esses números, cruzamos os dados do Censo2010 com o número de usuários fornecido pelo próprio Face-book. A ferramenta da rede social arredonda números e osmenores de 20 não são levados em conta, além de não reco-nhecer certas localidades. Por isso, algumas cidades aparecemcom 0% de penetração na pesquisa, apesar de também pos-suírem usuários”, explica. Os dados foram colhidos no dia 28de dezembro.

BRASIL - Este foi o primeiro ano em que a Teaser Propagandamediu o índice de penetração do Facebook em todas as capi-tais brasileiras. Em 2012, a pesquisa foi realizada apenas nascidades do Estado de Sergipe, terra natal da agência. “Estuda-mos todas as capitais do país e as cidades de alguns estadosparceiros. Pernambuco, por exemplo, ocupa um papel impor-tante no cenário nordestino e abriga alguns de nossos proje-tos”, diz Rodrigo. Além de Pernambuco e Sergipe, foram quan-tificados os usuários da Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.

Florianópolis (94%), Rio de Janeiro (75%) e Recife(73%) ocupam o ranking de capitais da pesquisa. Na regiãoNordeste, as mais bem colocadas são Recife, Salvador (BA –58%) e Natal (RN – 59%). Já Belém (PA) é a capital brasileira

com menos inserção da rede social –31%. Entre os estados analisados,apenas São Paulo não apresenta omaior índice de penetração na capi-tal. A cidade de São Paulo apresen-tou índice de 70%, enquanto Boráficou com 82%. Esse municípioconta com a menor população doBrasil – 805 habitantes, dos quais660 têm Facebook.

Na comparação dos dadosde 2012 com os desse ano em Sergi-pe, percebeu-se um grande aumen-to no índice de penetração da redesocial no Estado. Em Aracaju, porexemplo, houve crescimento de84% - passando de 22% para 54%.Mas o maior avanço ficou mesmo

em Itaporanga, onde houve crescimento de 975%.

NEGÓCIOS - O estudo marca o aniversário de cinco anosda Teaser Propaganda. “Essa foi a forma que encontramos decomemorar a consolidação da empresa e mostrar nossa sinto-nia com o cenário atual da comunicação. Somos uma agênciaque nasceu com o departamento digital integrado a suasoutras seções, pois acreditamos que uma boa comunicaçãoindepende de plataformas”, explica Rodrigo. Ele ainda diz quea pesquisa foi de grande utilidade para os negócios da agência.“Agora podemos mostrar com números o sucesso do Facebo-ok no Brasil para os nossos clientes. É uma prova de que cadavez mais pessoas estão recomendando produtos, relacionan-do-se e fazendo compras na rede social.”

Ele lembra que o Facebook já se tornou uma das prin-cipais ferramentas de negócios de marketing. Assim, estudarsua inserção na população brasileira ajuda a incrementar asestratégias de divulgação online. “O Facebook foi se populari-zando e hoje ocupa um espaço relevante na vida das pessoas.Por isso, é importante que as marcas invistam em anúncios eações de relacionamento nas redes sociais. Nesse espaço,todos têm a chance de falar e essa capacidade de diálogo podeser usada para estreitar o contato entre empresas e consumi-dores”, explica Rodrigo. Contudo, o diretor de planejamentoda Teaser lembra que as marcas só alcançam sucesso nomundo virtual quando são capazes de ouvir seus clientes. Ouseja, não basta marcar presença, é preciso desenvolver estra-tégias de relacionamento.

Quanto ao futuro do Facebook, Rodrigo não faz mui-tas previsões, mas acredita que a plataforma ainda vai crescer.“O boom da rede social aconteceu do ano passado para cá,mas acredito que até 2014 o número de usuários ainda vaiaumentar. No momento, não vejo uma mídia que possa substi-tuir o Facebook. Mas percebo que, com a popularização dossmartphones, o Instagram adquire cada vez mais adeptos”,comenta o publicitário sobre a rede social de compartilha-mento de fotos, que também já foi integrada às curtidas.

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NA WEB

WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR/

HTTP://INFANCIALIVREDECONSUMISMO.COM/

Já que a capa desta edição trata da publicidade infantil,seguem duas páginas institucionais interessantes para quemquer acompanhar mais de perto os debates e se aprofundarsobre o tema.

O Somos Todos Responsáveis é uma iniciativa da Abap (Associa-ção Brasileira de Agências de Publicidade), atualizada com notí-cias e entrevistas, a maior parte em vídeo, que corroboram odiscurso a favor da autorregulamentação publicitária.

O Infância Livre de Consumismo é um coletivo de mães, pais ecidadãos que lutam pela proibição da publicidade dirigida às cri-anças. O site da entidade é constantemente atualizado com arti-gos de opinião, entrevistas e notícias relacionados ao tema. Omovimento também tem se feito presente no congresso paradebater sobre o tema. No Facebook, a página do grupo já contacom 30 mil seguidores.

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FICHA TÉCNICA

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BENEFÍCIOS DO OVOCriada pela Nazacomm, a campanha do Ovos Avine consiste em uma sériede anúncios veiculados na Revista Costumes, com informações técnicas ecientíficas sobre o ovo, desmistificando seu consumo. Com simpatia e leve-za, os consumidores são esclarecidos sobre alguns de seus principais benefí-cios, e de quebra a Avine sugere uma deliciosa receitinha.

Agência: Cliente: Criação eNazacomm Comunicação (CE) Ovos AvineDireção de Arte Redação:: Emanuel Albuquerque Nazareno Albuquer-que Airton Jr.Aprovação:

DE CARA NOVAA TV Tambaú, afiliada do SBT na Paraíba, veiculou campanha para exibir sua nova identidade visual, resultado dos grandesinvestimentos que a emissora traz em 2013. A nova marca traz um logotipo mais moderno, que demonstra essa fase de trans-formação do veículo com mais vivacidade, trazendo as cores em sintonia com o SBT. Para divulgar o novo conceito foramveiculadas novas vinhetas, outdoors, anúncio de revistas e banners de internet. A marca foi criada pela agência de publicidadepaulista GAD e conta com uma campanha publicitária assinada pela agência paraibana TagZag. Desde seu nascimento comoafiliada da extinta TV Manchete, há 21 anos, a TV Tambaú nunca passou por uma reformulação de marca radical.

Agência: Cliente: Atendimento e Produção: Criação: Mídia:TagZag (PB) TV Tambaú Thayssa Moraes Yuri PinangéMaíra Lira Henrique Kirilauskaus e Gabriel FreireAprovação:

SAGRES PREPARA VOCÊ PARA VENCEROs editais de convocação para o serviço militar foram a inspiração para a nova campanha doCurso Sagres, com sede em Petrolina. Nas peças criadas pela Gênesis Comunicação, oSagres divulga a abertura do curso preparatório para o concurso de bombeiro da polícia econvoca os alunos a começarem os estudos a partir de agora. A campanha usa linguagemsimples e direta, visando estimular o comprometimento prévio dos alunos para que estesapresentem um real diferencial frente aos futuros concorrentes.

Agência: Cliente: Atendimento:Gênesis Comunicação (PE) Curso Sagres Clea Barbosae Juliana Carvalho Hélio Charles Luiz GonzagaPlanejamento: Direção de Criação: Dire-ção de Arte: Redação: Arte final: Mídia:Júlio Carvalho Wedna Priscila Luciano GonçalvesElton Ferreira Cirilo NetoAprovação:

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PARAÍBA, MULHER FORTE E DE VALORA agência paraibana Takes Comunicação lançou a campanha para comemorar o diainternacional da mulher na Paraíba. Com o Slogan “Paraíba, Mulher Forte e de Valor” acampanha eleva o sentimento de autoestima da mulher, destacando suas conquistas,seu potencial, sua capacidade e sua força transformadora. Foram desenvolvidos: filmede 60”, mídia indoor, revistas, jornais, faixas, banners e material impresso.

Agência: Cliente: Atendi-Takes Comunicação (PB) Governo da Paraíba – Secommento e Planejamento Direção de Criação:: Mirian Ribeiro Anderson DinhoRedação: Direção de Arte: Produção Grá-Pablo Albuquerque Pablo Albuquerquefica: RTVC: Mídia:Thais Fernandes Saionara Cordeiro Alexsandro Silvino e PolyannaCordeiro Estela BezerraAprovação:

VIZINHO DO MARA Nacional Empreendimentos lança no mercado O edifício Hele-na Borges, em Jaboatão dos Guararapes (PE). A campanha daagência DP-DPA explora diversas vantagens, apresentando oslogan “Venha morar bem, em Candeias, tendo o mar comovizinho”. Foram ressaltados os dois pontos fortes do empreen-dimento: a localização e a proximidade com a praia de Candeias,que está no caminho para o Complexo Industrial Portuário deSuape, um dos principais polos de investimentos do país. Olayout utiliza elementos de praia para aproximar ainda mais oconsumidor do clima de beira mar. A mídia foi planejada para

impactar a população geral, com anúncios em jornais e peças para apoio promocional, como folders, panfletos e newsletterspara envio a mailing especializado.

Agência: Cliente: Atendimento: Diretor deDA-DPA Comunicação (PE) Nacional Empreendimentos Carla da FonteCriação: Criação: Mídia: ProduçãoFabio Henrique Gomes Fabio Henrique Gomes e Candice Alencar Christina PessoaGráfica: Aprovação:Socorro Nascimento Gustavo Pinto Coelho

O DIREITO DE SER DIFERENTE21 de março é o Dia da Síndrome de Down, data em que o mundo inteiro lembra que aspessoas portadoras dessa síndrome podem ter uma vida normal, integradas à sociedade.Com o conceito “Todo mundo tem o direito de ser diferente”, a campanha traz João, 31anos, aluno da APAE, campeão baiano de natação, e Débora, 23 anos, também aluna daAPAE no curso de Secretariado, mas que agora sonha em ser atriz e fazer uma tatuagem.Os dois protagonizam as peças de TV e jornal em um esforço coletivo da agência e seusparceiros, a quem a SLA agradece pelo empenho.

Agência: Cliente: Atendimento:SLA Comunicação (BA) APAE Janaina Santana e Débo-ra Galvão Lívia Diamantino, Lucas Albuquerque e Patrícia Oliveira CarinaCriação: Mídia:Spínola, Leonardo Ribeiro e Suely Castro Lídice TorresProdução Eletrônica: ProduçãoGráfica: Ursula Jordão

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O uso das mídias sociais como plataforma de comuni-cação corporativa é cada vez maior. Hoje 88% das companhi-as brasileiras utilizam pelo menos uma como ferramenta emsuas ações. É o que comprovam resultados do estudo LatinAmerica Social Media Check-up, realizado pela Burson-Marsteller (empresa global líder em relações públicas e publicaffairs), apresentado em janeiro passado. Este relatório anali-sou o comportamento das 25 maiores empresas do país e daAmérica Latina e provou que todas têm algo em comum:

usam algumas das mais populares redes - entre as quais estãoo Twitter, o Facebook, o YouTube, blogs e o Google Plus. Enesta balança é preciso levar em consideração um fatorimportantíssimo que é como trabalhar bem para ter engaja-mento ideal. Este foi o ponto de partida do Le Fil Day, realiza-do pela empresa pernambucana que, há cinco anos, planeja aentrada, a gestão de reputação e oportunidade de negóciosde empresas no social media. “Desde sua fundação, a Le Filbusca fortalecer o conhecimento de seus clientes e executi-

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A MEDIDA CERTA PARAO SUCESSOSocialBakers reforça a importância doengajamento para o retorno de uma marca

Socorro Macedo, diretora executiva da assessoria pernambucana de mídias sociais

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vos do mercado nas diversas áreas de conhecimento das mídi-as sociais. Realizamos grandes eventos em que já passarammais de três mil pessoas, nestes cinco anos, e desde junho de2012 a empresa está apostando em um ciclo de pequenosdebates chamado Le Fil Day, para que a troca dessas informa-ções sejam bem aproveitadas pelos participantes. Em 2013,iniciamos o Le Fil Day com debate sobre inteligência competi-tiva e engajamento em mídias sociais Os debates acontecem.com no máximo 30 pessoas, naAssociação Brasil América (ABA) –Aflitos, no Recife (PE). A ideia éproporcionar um ambiente de trocade experiências entre os participan-tes. No ano passado, realizamoseventos sobre as potencialidades doLinkedIn, CRM Social e a gestão deprojetos em mídias sociais”, destacaSocorro Macedo, diretora executi-va da assessoria pernambucana demídias sociais.

O primeiro evento desteano, que teve o suporte e expertise do gerente nacional daSocialBakers, Paulo Henrique Gomes, contou com presençade diversas organizações que vêm fortalecendo suas açõesestratégicas nesta área, como Plaza Shopping, Tintas Iquine,Grupo Pontes Hotel, Globo, Vivo, Sebrae-PE, Aliança Comu-nicação, Compesa e Banco Gerador. “Em mídias sociais, nãopodemos ter a mesma lógica de mídias tradicionais, a lógicabroadcast. É preciso pensar em socialcast, no qual está inclusoa participação das pessoas, onde muitos falam para muitos. Nalógica de broadcast, quanto mais pessoas me seguem ou sãomeus fãs, melhor, mas na lógica das mídias sociais isso precisaestar associado ao engajamento dessas pessoas na minha fan-page ou na minha comunidade, por exemplo. De que adianta

ter 1 milhão de fãs se esses nada fazem, não dialogam e nemdispersam conteúdo ou se engajam com a minha marca.Dessa forma, você acha melhor ter 1 milhão de fãs sem ativi-dade ou 100 mil pessoas com muito engajamento? Em mídiassociais, o segundo, claro! Engajamento é o nível de envolvi-mento, interação, intimidade e influência que um indivíduotem com uma marca ao longo do tempo”, ressalta Macedo.

E esta questão do engajamento se reflete no panora-ma geral que se tem das redes,segundo o consultor da SocialBa-kers, empresa que monitora o cres-cimento dos países na rede e ajudaempresas e profissionais a entende-rem e otimizarem os seus desempe-nhos em social marketing. Para seter uma ideia de como isto avançou:em 2009 a margem de atualizaçõesdiárias somente no Facebook era23 e chegaram a 1440 em 2011.Naturalmente, este índice tem rela-ção direta com o aumento de usuá-

rios que hoje são cerca de 66 milhões no Brasil. 60% da popu-lação está nesta rede social e, em sua maioria, na faixa entre 18e 34 anos, dos quais 54% agora são do sexo feminino e 40%do masculino. “Para se trabalhar a atividade de uma página, énecessário traçar estratégias que alcancem métricas, como oROE (Return On Equity, que em português significa mais oumenos 'Retorno sobre o Patrimônio'). Por exemplo, é precisosaber qual o dia da semana que as pessoas mais curtem a fan-page. Para a Coca-cola, por exemplo, é o sábado e a marcadesenvolve ações que neste dia são mais efetivas”, pontuaGomes, que frisa que conhecer a origem dos fãs é fator essen-cial neste processo que deve envolver conteúdo que seja cur-tível, compartilhável e acionável.

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O primeiro evento deste ano, teve o suporte e expertise do gerente nacional da SocialBakers, Paulo Henrique Gomescontou com presença de diversas organizações que vêm fortalecendo suas ações estratégicas nesta área

Em mídias sociais, nãopodemos ter a mesma lógicade mídias tradicionais, alógica broadcast. É precisopensar em socialcast, no qualestá incluso a participaçãodas pessoas, onde muitosfalam para muitos.

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| Ao longo de 20 anos de atuação no mercado, o jorna-lista Jamildo Melo tornou-se um nome respeitado, renomado,e, para alguns, odiado. Mas, longe do conceito do “ame-o oudeixo-o” ou dos estereótipos que podem estar atrelados à suacarreira, está um profissional que assumiu o jornalismo comamor. Esta paixão do ex-aluno da Universidade Católica dePernambuco pela busca de informações, pela investigação,pela notícia, lhe proporcionou nesta jornada grandes reco-nhecimentos profissionais. “Meu primeiro editor no JC,Mauro Gomes, me dizia sempre que a gente deve ser como oaço, que é forjado na porrada. Nunca tive medo de polêmica,de briga, de nada, por mais que tivesse sido pressionado, ame-açado, injustiçado, sabotado. Também vivo sempre na verda-de, nunca me desvio dela, então fica mais fácil vencer todas asempreitadas em que me meto. Tive sorte de ter chegado aojornal em outra época, quando havia equipes grandes. Eupodia passar semanas apurando uma matéria, até vir com ummaterial rico, incontestável”, lembra o profissional que conta-biliza diversos reconhecimentos ao seu trabalho.

Em sua carreira, ele já conquistou, por exemplo, oPrêmio Cristina Tavares Tavares de Jornalismo (patrocinadopelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco) e o PrêmioEmbratel, em 2000, com a série SOS São Francisco; o EssoRegional Nordeste e o Fiat Allis de Jornalismo Econômico(divididos com Angela Fernando Belfort), em 2001, com ODesmonte da Malha Nordeste sobre os problemas da malhaferroviária com sua privatização; e o de Vladimir Herzog deAnistia e de Direitos Humanos, em 2004, na categoria Repor-tagem de Jornal/Região Nordeste, com a série Anatomia daViolência, sobre a criminalidade em Pernambuco, produzidacom uma valorosa equipe do Sistema Jornal do Commerciode Comunicação. “Quando comecei no Jornal do Commer-cio, já estava atuando na prática como repórter especial.Desta época, desenvolvi o gosto por investigar e colecionardocumentos. Outro profissional que me marcou muito foiRoberto Tavares, editor-adjunto de redação. Ele insistia com agente para ter suíte. Dar um furo é fácil, qualquer repórtercom um pouco mais de sorte consegue um furo. Pelejar paramanter o assunto no ar é que são elas. É um dever não esque-cer o que você levanta. Há quem queira, claro, que algunsassuntos sejam enterrados o mais breve possível”, destacaJamildo.

E, seguindo este mesmo raciocínio, buscou manter

diversas facetas profissionais, inclusive, atuando durante umbom tempo no jornalismo econômico até assumir em 2006um novo desafio: editar o “Blog do Jamildo”, alocado no sitedo Jornal do Commercio, no portal do Uol, que se tornoureferência para quem busca informação atualizada em temporeal sobre política e economia. “Na verdade, não escolhi essecaminho. Nunca me imaginei pilotando um blog. Fui convida-do pelo diretor de Redação, Laurindo Ferreira, a assumir oposto, há cerca de sete anos. O antigo Blog do JC estava defi-nhando, com audiência em declínio. Aceitei o desafio, porquejá tinha feito de tudo no jornal, entrei como estagiário de Eco-nomia e já estava há um bom tempo como repórter especial,com vários prêmios nacionais. Não tinha que provar maisnada para ninguém, mas vislumbrei ali a oportunidade de mereinventar. Adoro ter a areia movediça sob os meus pés, demodo a não me acomodar nunca. Só coloquei uma condiçãopara aceitar”, comenta Melo.

PRODUZINDO NOTÍCIACOM VALOR

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E a condição foi transformar o espaço na blogosferamais democrático com uma cobertura de assuntos maisamplo, indo além da conversa política. Desta forma, o blogfalaria para todas as pessoas que se interessam por váriosassuntos. E, no caso da cobertura do universo político, dariauma nova leitura, voltada para o leitor primeiramente. E estaproposta deu certo. “Hoje, chega uma pessoa e diz que acom-panha política pelo blog. É massa, né, não? Sabe porque, não échato, tem irreverência, instigação. Ousadia. Claro que aliberdade que eu tenho hoje é maior, foi construída. Não é amesma que eu tinha no jornal, onde me reportava a um editorou a diretores. O tamanho da tua liberdade é o mesmo da tuaresponsabilidade. Trabalho em uma empresa que tem valoresmuito fortes, compromissos muito claros, com honestidade,justiça e ética”, pontua ele.

Contudo, para chegar até este patamar, o caminho foidifícil como em todo começo e, neste caso, para este jornalis-ta, o percalço inicial foi dominar bem as ferramentas e lidarcom egos e vaidades alheias. “Tive que enfrentar também opreconceito de alguns políticos, que tinham a boca torta pelohábito vigente. Uma delas, uma figura menor, me disse quenão iria mais colaborar com o blog porque não concordavacom o direcionamento. Que direcionamento? Eu estava aca-bando de chegar. E o blog é reconhecido por ser super demo-crático, não tem espaço mais plural do que a minha colunaeletrônica. Não sou dono da verdade, nunca fui, muito menosem uma tribuna que pertence à cidade. Muitas vezes publicoartigos com os quais eu não concordo, mas liberdade deexpressão é isto. Eu era a pessoa certa no lugar errado, aoassumir o blog. Imagina um repórter sério, que ganhou a vidadenunciando irregularidades, sabotando esquemas, denunci-ando safadeza de prefeituras, de advogados pilantras. De umahora para outra, esse cara aparece na vitrine e pode ser ataca-do com a garantia do anonimato que a internet permite? Foiuma festa”, comenta.

E, naturalmente, o repórter sério atrelou ao seu novotrabalho outra faceta sua: a irreverência, que proporciona

uma nova leitura da notícia ao leitor, que busca credibilidade etambém algo mais. Afinal, o enfoque crítico ainda tem admira-dores, apesar do jornalismo de uma forma geral caminharcada vez mais para a bajulação, na opinião dele. “A palavrachave é credibilidade. Só que ela não se acha no lixo ou podeser comprada com um desenho bonitinho na rede. Tem quedar duro, buscar sempre notícias exclusivas e relevantes. Nãose envolver em campanhas. Para os mais jovens, não temsegredo. Tem que circular muito para ouvir, estar atento sem-pre. O tarde de hoje é o cedo de amanhã. E o tempo que vocêdesperdiçou com pipoca, assunto besta, não tem volta. Nãoingresse em nenhum partido, busque pensar com a própriacabeça, com independência, buscando sempre respeitar asdiferenças”, reforça.

Buscar esta credibilidade na blogosfera e no jornalis-mo online, inclusive, requer muito malabarismo porque, ape-sar de ser o mesmo produto em embalagem diferente, énecessário outro pique e uma capacidade de envolvimentomaior com vários assuntos ao mesmo tempo. E neste proces-so, para se atingir o padrão que se deseja e alcançar um pata-mar novo e moderno, é preciso apuração focada e um relacio-namento ampliado com fontes. “Ampliei sobremaneira meunúmero de fontes, posso checar informações com muito maisabrangência, há inúmeras vantagens. Um dos meus maioresprazeres hoje é lidar com meus auxiliares, Gabriela Lopez eVinícius Sobreira, ver a evolução deles, o comprometimentocom a notícia. Tento liderar pelo exemplo. Dou sempre feed-back, para que eles vejam que podem melhorar, que vale apena tentar se diferenciar O blog e o portal NE 10 tambémme ajudaram muito a trabalhar em equipe. Eu que sempre fuimuito auto-suficiente. Como pessoa, foi massa me tornaruma pessoa cada vez mais tolerante. Perdoar os ataques gra-tuitos que você recebe porque está recebendo por estarferindo algum interesse político ou econômico. Depois de umcerto tempo, fica até engraçado, você tentar entender por-que está sendo imolado em praça pública pelos fariseus”, dizMelo.

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Amildo recebe o Governador Eduardo Campos, na redação doJC Online

Amildo Melo ao lado da amiga Angela Belfort

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ARTE É PUBLICIDADEJá estive aqui antes defendendo a minha tese de que a

publicidade é arte. O que me leva agora a acreditar é no rever-so da minha crença. Ou seja, cada vez mais me convenço deque a intocável “arte“, quando usada por seu criador, transfor-ma-se em publicidade. Tão simples quanto isso.

Observem: quem seria capaz de citar-me um artistacontemporâneo que cria a sua obra, seja em que área for, enão a divulga? Jacques Villeglé, um francês que faz uso de pro-pagandas dos anos 50 para, deforma muito peculiar, fazercolagens muitos legais. O cine-asta japonês Takeshi Kitano,que tem sua origem laboral naTV e hoje é um dos grandesnomes do cinema de arte nomundo. Assim como o fotogra-fo e cineasta americano AlexPrager; o artista plástico mexi-cano Damián Ortega, que temas obras esculturais que mais sedestacam na América Latina;bem como a australiana PatriciaPiccinine, com suas figuras meiohumanas, meio animal.

Independente do tipode arte que esses artistas pro-duzem, todos eles divulgam osseus trabalhos. E isso pode sercomprovado nas redes sociais,com posts no Facebook, noVimeo, com uma chamadinha notwitter levando ao site, ou atémesmo fazendo um belo ou com o bom e velho car-post card

taz. Sinceramente, o que seria de uma artista, sem ZERO dedivulgação? Sem divulgar, sem publicitar sua obra de arte, tudoo que ele faz seria um sonho onde só ele pode assistir.

A arte é uma forma de sonhar compartilhada. E comocompartilhar sem divulgar? Não sei. Infelizmente VincentWillem Van Gogh não teve a oportunidade de “publicitar” os

seus quadros. Se o tivesse feito, provavelmente não teria mor-rido como um mero desconhecido e pobre.

Quero questionar até que ponto a arte não é de fatouma forma publicitária de você mostra ao mundo o seu senti-do de ser. Enquanto muitos repetem a frase feita de que publi-cidade não é arte, eu prefiro acreditar que, não só isso é umequívoco, como o reverso dessa afirmação (e que dá título aeste artigo) é mais do que possível. E ora, se um artista divulga

o seu trabalho, acredito que issoé arte. Afinal, a forma dá sentidoao conteúdo na hora de divul-gar, levando a obra a não sedesvincular do meio.

O cartaz é a prova cabaldessa simbiose. A história dapropaganda começou com ocartaz, que nessa época eranada mais nada menos de queobras de arte impressas ou pin-tadas nos muros das cidadeseuropeias. A arte revela-secomo publicidade ao longo dahistoria, por outras questõesmuito mais relevantes. Comopor exemplo, quando o catalãoJoan Miró criou um cartaz con-tra o fascismo na guerra civilespanhola, ele claramente “pu-blicitava” uma mobilização poruma causa política e social.

Henri Matisse fez car-tazes para as suas exposições...

exemplos não faltam. Aqui em Pernambuco, cineastas locaisagora fazem “ ” (termo bem publicitário, diga-se de pas-teaser

sagem) para literalmente divulgarem os seus novos curtas elongas. Ou seja, o que antes era chamado de trailer, agora éteaser. Se você é daqueles que já tinham uma resposta prontapara a questão “publicidade é ou não arte”, comece agora apensar na questão inversa.

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VENEZABRASILEIRA

Calmaria, poucos pedestres, poucos carros, um“quase” silêncio que chega a assustar quem não tem ocostume de ver e ouvir a capital pernambucana emum dia de domingo à noite.Momento raro da Veneza brasileira.Momento em que pede para ser contemplada.Esta é Recife.Que por muitas vezes, o tempo não permite que sejaapreciada.Recife que merece ser admirada incansavelmente,como fazem João Cabral de Melo Neto, ManuelBandeira e Ascenso Ferreira.Recife das pontes, dos mangues e do Capibaribe.Recife do frevo, do galo da madrugada... dos grandescarnavais.Um Recife que, neste momento, transmite paz.

CÂMERA: NIKON D310010EXPOSIÇÃO:

F/16.0ABERTURA:50mmDISTÂNCIA FOCAL:

200ISO:

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M U I T O A L É M D OPESO, de Estela Renner,Brasil, 2012, Documentá-rio, 84 minutos.O documentário dirigidopor Estela Rener e produzi-do pela Maria Farinha fil-mes, em parceria com oInstituto Alana, trata daobesidade infantil, epidemiaque já atinge 15% das crian-ças no Brasil. Estela trazuma série de questiona-mentos sobre a publicidadedirigida às crianças. Ela aler-ta, dentre outras coisas,

para a influência da propaganda, as estratégias da indústriaalimentícia para vender e o alto teor de substâncias nocivas,como sódio, açúcar e gordura camuflado nos produtos queconsumimos. Muito Além do Peso também traz dados cho-cantes como, por exemplo, o de que pela primeira vez temosuma nova geração com a expectativa de vida menor que aanterior. O filme documentário está disponível gratuitamentepara streaming e download no endereço: www.muitoalem-dopeso.com.br/

PUBLICIDADE PARA EMPRESÁRIOS: COMOELABORAR UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA, deAnttonio Blanco, 72 páginas, Editora BMD1 – Consultoriaem Marketing DigitalLink:www.gestordemarke-ting.com/publicidade-para-empresarios-como-elaborar-uma-campanhaA obra escrita por AnttonioBlanco publicitário que há 19–anos vem fazendo, vivendo eaprendendo em tudo que serefere ao mundo da comuni-cação e do marketing – é umexcelente manual para todosos gestores, empresários eempreendedores que sãoresponsáveis pelas ações demarketing em suas empresas etambém para profissionais de comunicação, marketing epublicidade. Os capítulos abordam assuntos como Conceitose definições de Publicidade, marketing, marketing digital,propaganda; a campanha publicitária - Tipos ou modalidadesde campanha - Fluxograma e fases de uma campanha; Siste-mas de pesquisa em comunicação; o Briefing; Criação; fasesda produção gráfica; classificação dos veículos; distribuiçãoestratégica das mídias; entre outros assuntos de grande inte-resse para quem precisa e deseja saber mais sobre como fun-ciona o mundo da propaganda

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE OTWITTER (VOCÊ JÁ APRENDEU EM UMA MESA DEBAR), de Editora Talk Interactive,Juliano Spyer, 110 páginas,Licença Creative CommonsLink: www.gestordemarketing.com/page/download-gratuito-do-e-book-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-oCom 46 capítulos, o livro édividido em três categori-as: Tudo o que você precisasaber; Negócios, jornalis-mo e política; Uso avança-do do Twitter. Trata-se deum manual prático comorientações sobre comoencontrar pessoas, o que éseguir e ser seguido ecomo o serviço pode serutilizado de forma simplese eficiente. “O Twitter estácrescendo muito no Brasil.Cada vez mais, novos usuá-rios entram nesta rede,aumentando sua relevância. Mas as dúvidas sobre o Twitterainda são muitas. Por isso tivemos a idéia de produzir ummanual prático. O material vai ajudar muita gente”, diz LuizAlberto Ferla (@ferla), CEO da Talk Interactive. SegundoFerla, o conteúdo tem ainda importantes dicas para quemdeseja utilizar a ferramenta para fins corporativos e até paraações em campanhas políticas. A idéia do livro surgiu e foidesenvolvida dentro da Talk a partir das dúvidas que muitaspessoas têm em entender essa ferramenta e também sobre adificuldade de muitos tuiteiros em definir o serviço.

MARKETING DIGITAL 2.0, de Bruno de Souza, 262páginasLink: www.gestordemarketing.com/page/download-gratuito-do-e-book-marketing-digital-2-0Neste livro, Bruno de Souza apresenta, em dez capítulos, osprincipais conceitos sobre como umaempresa pode tirar parti-do das estratégias demarketing digital.O objetivo é ofereceràs empresas de médio epequeno porte, e aosprofissionais iniciantes, umavisão de como funciona o mer-cado e como empreender açõesde sucesso. Bruno de Souza tem 24anos, e mantém um dos blogs decomunicação digital mais conhecido doBrasil, o Marketing Digital 2.0. É tambémcolunista dos principais sites de tecnologia e marketing doBrasil como Midiaboom, Blog da Geração Y na Exame,Webinsider e ResultsOn.

EU RECOMENDO

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Nesta edição recomendamos apenas obras gratuitas, com links para serem baixadas na internet.

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