revista santa bárbara
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Revista Santa BárbaraTRANSCRIPT
maioremelhormaioremelhorPublicação da Santa Bárbara Engenharia l Edição Especial de 2010
Sustentabilidade como valor
Marx Júnior de Souza, colaborador da obra do Hospital Metropolitano
de Belo Horizonte
A Santa Bárbara avança de forma contínua e estrutu-
rada rumo à ambição estratégica para 2015
Novo Programa de Participação
nos Lucros e Resultados começa
em 2011
Valores pautam a relação da
Santa Bárbara com clientes,
comunidades e colaboradores
Trajetória de colaboradores
que cresceram com a empresa
mostram o jeito de ser da Santa
Bárbara
PARA TODOS GUIAS JEITO SANTA BÁRBARA
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maioremelhor l Edição Especial de 2010
Editorial
Rumo a 2015
expediente
www.santabarbarasa.com.br
Publicação da Santa Bárbara Engenharia l Coordenação: Gerência de Comunicação e Responsabilidade Social l
Coordenação editorial: Ideia Comunicação l Jornalista Responsável: Ana Cecília Rezende l Redação: Ana Paula Araújo,
Annita Velasque e Thiago Silvério l Edição gráfica: Mariana Chebly l Fotos: arquivo / Fotomina / Paulão Art-Foto l
Impressão: Rona Editora l Tiragem: 2.000 exemplares l Data: dezembro de 2010
02
A cada ano, a Santa Bárbara Engenharia dá passos
importantes para estar, em 2015, entre as dez maiores
empresas de construção civil do país. Em 2010, con-
quistamos contratos relevantes nos segmentos defini-
dos em nosso planejamento estratégico. A Arena Pan-
tanal em Cuiabá (MT) e o Cais das Artes em Vitória (ES)
exemplificam nossas conquistas em edificações e infra-
estrutura.
Em São Paulo, o know-how da empresa na urbaniza-
ção de favelas – comprovado em projetos como o Jar-
dim Nazaré – nos habilitou para um novo contrato: o
Jardim São Francisco. Entregamos também para a população do estado a ponte sobre o
Rio Tamanduateí, projeto do qual nos orgulhamos pela solução inovadora de engenha-
ria. Em Óleo e Gás, nos preparamos para um 2011 de conquistas. A equipe entregou,
em 2010, a obra da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP), cuja
inauguração contou com a presença do Presidente da República.
A Santa Bárbara tem trabalhado para ser reconhecida por sua inovação e excelência,
mas também por sua constante preocupação com o patrimônio humano. Exemplo disso
é o programa de Participação nos Lucros e Resultados, com vigência para 2011. Acredi-
tamos que uma empresa só cresce com o compromisso e o esforço das pessoas, e nada
mais justo que dividir o sucesso com elas. Por isso, convoco cada colaborador a cumprir
os processos sob sua responsabilidade, num clima de trabalho positivo e colaborativo.
A expectativa é fecharmos 2010 com faturamento superior a R$ 800 milhões, resul-
tado expressivo no setor de construção civil. Esse crescimento, assim como os de anos
anteriores, foi assentado nas bases da sustentabilidade. Queremos crescer sempre com
foco em nossa visão, pautados por nossos valores e por nosso Código de Conduta. A
Santa Bárbara continuará na busca por eficiência operacional, eficácia na contratação e
excelência na engenharia. O futuro é muito promissor e estamos no caminho certo.
Marcelo Dias
CEO
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Planejamento estratégico 2010-2015
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Crescimento sustentadoMetas claras e um caminho bem traçado para
alcançá-las. Essa visão de trabalho está levando a
Santa Bárbara Engenharia a conquistar resultados
significativos nos negócios para sua Ambição
Estratégica*. Tão importante quanto essa con-
quista é o fato de que o crescimento tem aconte-
cido de forma sustentável, ou seja, os resultados
empresariais sempre dialogam com o desenvol-
vimento social e a preservação ambiental. “Sem
esse diálogo, mesmo os bons resultados no pre-
sente podem não garantir o sucesso no futuro. O
objetivo da Santa Bárbara Engenharia é tornar-se
uma empresa cada vez maior e melhor. Mas fa-
zemos isso de forma estruturada”, explica Vitória
Dias, diretora de Apoio aos Negócios.
Os esforços de crescimento da Santa Bárbara
estão direcionados para alguns mercados específi-
cos, eleitos como vetores estratégicos fundamen-
tais para o desenvolvimento de competências e a
captura de vantagens competitivas (vide imagem).
Além disso, a empresa busca, em seus valores e
em seu Código de Conduta (veja na página 9),
orientações para a atuação diária e a tomada de
decisões. “Nossos valores são o pilar de susten-
tação do negócio. Orientam processos de gestão,
contratos e resultados. Sem o alinhamento dos in-
teresses da empresa com seus valores, nada fun-
ciona”, ressalta Vitória.
*Estar entre as 10 maiores empresas de engenharia e construção do Brasil até 2015, atin-
gindo R$ 1 bilhão de valor e R$ 1,5 bilhão de receitas, com presença relevante nos setores
público e privado do país, sendo reconhecida por seus valores e credibilidade.
Diretoria da Santa Bárbara: estratégia de crescimento baseada no
diálogo com o desenvolvimento social e a preservação ambiental
Vetores de investimento
da Santa Bárbara para
alcançar sua ambição
estratégica em 2015
Fortalecer a posição em MG
e DF
Buscar atuação expressiva em SP
Conquistar presença relevante
em óleo e gás e mineração, com destaque para
Petrobras e Vale
Ser um atorrelevante nomercado de siderurgia
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maioremelhor l Edição Especial de 2010
Planejamento estratégico 2010-2015
Mercado estratégico
A sustentabilidade está diretamente ligada à
qualidade do trabalho e à excelência no aten-
dimento aos clientes. Assim tem sido feito em
São Paulo, um dos mercados estratégicos para o
crescimento da Santa Bárbara. “A empresa está
ganhando musculatura com a conquista de no-
vos contratos, dando continuidade aos traba-
lhos atuais, sem deixar de atender aos antigos
clientes”, destaca Antônio Diniz, superintenden-
te da Diretoria II.
No estado que tem a maior economia do país,
a Santa Bárbara obteve importantes avanços em
2010, especialmente no segmento de infraestru-
tura. Foram entregues os trabalhos para a Dersa
– Desenvolvimento Rodoviário S.A., de amplia-
ção da Marginal Tietê e construção da ponte so-
bre o Rio Tamanduateí. Além disso, a empresa já
angariou quatro contratos com a Secretaria da
Habitação para urbanização de favelas, sendo
que dois deles já foram entregues (Bairro Legal
e Jardim Nazaré) e outros dois estão em anda-
mento (Mananciais e Jardim São Francisco). Em
outubro, foi entregue a duplicação da adutora
de água bruta do Jardim Mutinga, obra executa-
da para a Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp).
No segmento de edificações, a Santa Bárbara,
em consórcio com a Mendes Júnior, conquistou o
projeto de construção da Penitenciária de Cape-
la do Alto, no município de mesmo nome. Tam-
bém estão em andamento contratos de âmbito
municipal e estadual para obras hospitalares e
há grandes expectativas para novas conquistas
em 2011.
Experiência na urbani-
zação de favelas, como
o Jardim Nazaré, em
São Paulo (foto), rendeu
novos contratos para a
Santa Bárbara em 2010
Planejamento estratégico 2010-2015
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Novos horizontes
Na Diretoria I, o objetivo é aumentar a atua-
ção da Santa Bárbara tanto em projetos públicos
quanto industriais. “Com o andamento da cons-
trução da Arena Pantanal, um dos palcos para
a Copa de 2014, montamos um escritório em
Cuiabá. Queremos acompanhar mais de perto
as oportunidades de novos negócios na região”,
conta o diretor Eduardo Abreu.
Em edificações, o destaque é a construção do
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte, na re-
gião do Barreiro. “A Santa Bárbara está colocan-
do toda a sua expertise e, ainda, introduzindo
inovações sustentáveis, como a laje plana pro-
tendida na estrutura do prédio, que reduz em
20% o uso de madeira”, informa Eduardo.
No mercado industrial, o Projeto Salobo, da
mineradora Vale, no Pará, alcançou em novem-
bro um recorde histórico: mais de 10 milhões de
horas homem trabalhadas (HHT) sem acidentes
com perda de tempo (CPT). A obra está em fase
final, mas a Santa Bárbara dará continuidade ao
trabalho no projeto Salobo II, que iniciou em de-
zembro de 2010. A prorrogação do contrato –
que chega a R$ 130 milhões – se deve, entre
outras razões, à credibilidade da empresa junto
ao cliente.
Em 2011, Minas Gerais continuará sendo um
importante mercado para a Santa Bárbara. Para
Eduardo, captar novos negócios que assegu-
rem a rentabilidade da empresa é um desafio.
“O trabalho para alcançarmos nossas metas é
grande e o planejamento estratégico é a trilha
que a empresa deve seguir. Também precisamos
ter equipes bem preparadas para entregarmos
resultados sempre com qualidade, dentro dos
prazos e com custos adequados. Turbulências e
ajustes acontecerão, mas se conseguirmos nos
manter firmes nos nossos valores e objetivos,
seguiremos em frente”, acredita.
Com a construção da Arena Pantanal,
a Santa Bárbara acompanha de perto
as oportunidades de negócio da região
Centro-Oeste
No Hospital Metropolitano de Belo Horizonte, a empresa aplica sua
expertise em obras hospitalares e ainda traz inovações sustentáveis
maioremelhor l Edição Especial de 2010
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Planejamento estratégico 2010-2015
Equilíbrio
O modelo de desenvolvimento da Santa
Bárbara prevê equilíbrio na carteira de clien-
tes públicos e privados, estratégia funda-
mental para a sustentabilidade da empresa.
“Isso nos dá margem para manobras frente
a movimentações do mercado, além de pos-
sibilitar que nos preparemos preventivamen-
te para mudanças de cenário”, explica Dja-
niro Silva, diretor de Desenvolvimento de
Negócios Públicos.
Um dos destaques neste segmento foi a Cida-
de Administrativa (MG). A Santa Bárbara par-
ticipou do consórcio responsável pelo lote
1 – Palácio Tiradentes e Auditório – e pela
construção do túnel de acesso. “Além de ser
um projeto arrojado em termos de arquite-
tura e engenharia, carrega um grande sim-
bolismo para Minas Gerais. A Santa Bárbara
mostrou, nesse trabalho, o melhor de sua
tradição, que é o compromisso com qualida-
de e prazo”, avalia Djaniro.
Com as perspectivas de investimentos
demandados para a realização da Copa do
Mundo de Futebol em 2014 e das Olimpíadas
em 2016, a Santa Bárbara espera manter sua
atuação no setor público. “Dificilmente o país
passará por outra oportunidade dessa mag-
nitude. Acreditamos que os novos governos
darão prioridade para investimentos em in-
fraestrutura, área para a qual a empresa vem
se preparando e se capacitando em todos os
aspectos, inclusive em capital humano”, ob-
serva o diretor.
A intenção da Santa Bárbara é estudar to-
dos os programas políticos dos novos go-
vernantes e ver onde a empresa pode atuar,
não apenas pelo seu know-how, mas também
pela identificação com os projetos. “Todas as
obras públicas são um serviço para a popula-
ção; estamos trabalhando para a sociedade.
Por isso, o alinhamento com nossos valores
é extremamente importante”, explica Djaniro.
Para a realização da Copa do Mundo, a cons-
trução de estádios de futebol é uma demanda
clara. Mas as necessidades vão muito além. To-
das as cidades que serão sedes de jogos estão
desenvolvendo, por exemplo, projetos de mobili-
dade urbana, legado importante para o país após
a realização do evento.
“O investimento não acaba com o fim do cam-
peonato. As novas avenidas, linhas de trem e
metrô continuarão sendo usadas pela popula-
ção”, explica Djaniro. Para as Olimpíadas, a Santa
Bárbara está aprendendo com quem entende do
assunto. Contatos internacionais estão sendo fei-
tos em busca de tecnologias diferenciadas, que
possam preparar a empresa para as necessidades
desse mercado.
Olimpíadas e mundial de futebol
Cidade Administrativa: marco
da arquitetura e engenharia em
Minas Gerais
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Planejamento estratégico 2010-2015
As perspectivas de crescimento para o mer-
cado de mineração e siderurgia estão sendo es-
tudadas de perto pela Santa Bárbara Engenha-
ria, que vem se estruturando para participar,
de forma expressiva, desse cenário promissor.
Segundo levantamentos da diretoria de Desen-
volvimento de Negócios Industriais, no ramo de
siderurgia deve haver um incremento, nos pró-
ximos 10 anos, de aproximadamente 22 milhões
de toneladas de aço produzidas anualmente, o
que demandará investimentos da ordem de R$
30 milhões em expansões e construções de no-
vas usinas. “Temos boas perspectivas para atuar
tanto na construção civil como na manutenção
e na montagem industrial das usinas”, informa
Gilmar Carrara, diretor de Desenvolvimento de
Negócios Industriais.
Para isso, a Santa Bárbara está focada nos
objetivos de desenvolvimento dos possíveis
clientes e tem procurado levar ao conhecimento
deles os trabalhos entregues nos demais seg-
mentos em que a empresa atua. “Eles já percebe-
ram que somos um ator relevante e respeitado
no mercado de construção e que temos compro-
misso com os resultados”, afirma Carrara. Nos
próximos dois anos, a perspectiva é de que as
grandes siderúrgicas deem início às suas obras
de expansão, nas quais a Santa Bárbara está pre-
parada para atuar.
Espera-se que o mesmo aconteça com as mi-
neradoras, que devem ampliar a produção para
fornecer matérias-primas para as siderúrgicas.
Também de acordo com a diretoria de Desenvol-
vimento de Negócios Industriais, os investimen-
tos esperados são da ordem de R$ 20 bilhões
em três anos. “A Santa Bárbara possui boa repu-
tação no mercado e vamos transformá-la em re-
sultados, tanto para ela própria quanto para os
clientes de siderurgia e mineração. Eles sabem
que podem depositar confiança na empresa”.
Na onda do crescimento
Obra do Projeto Salobo,
da Vale, executada em
plena Floresta Nacional do
Tapirapé-Aquiri, distrito de
Marabá (PA), é destaque
das obras no setor de
mineração
08
Planejamento estratégico 2010-2015
Óleo e gás
O ano de 2010 foi intenso na Diretoria II, com
a participação em 25 licitações no segmento de
óleo e gás, das quais a empresa venceu duas.
“Recebemos, ao todo, 61 convites e os resulta-
dos demonstraram bastante competitividade.
Sempre conquistamos posições de destaque en-
tre os primeiros classificados”, conta o diretor
Ronaldo Maciel. A grande maioria dessas partici-
pações ocorreu em consórcios, nos quais a San-
ta Bárbara sempre buscou se posicionar como
líder.
Segundo Ronaldo, o orçamento para 2011
prevê que o segmento de óleo e gás tenha uma
fatia de 20% nos resultados. “Já em 2010, es-
peramos fechar o ano com 15%”, informa. Estar
presente nesse mercado é fundamental para a
empresa alcançar sua ambição estratégica. “Es-
tamos investindo na diversificação de nossa car-
teira de projetos, desenvolvendo novas tecnolo-
gias e qualificando os profissionais. Contratos
nesse setor requerem um nível de excelência em
gestão”, destaca o diretor.
Foi assim na obra da Unidade de Manuseio
de Coque da Refinaria Henrique Lage (Revap),
em São José dos Campos (SP). A nova estrutu-
ra, que contribuirá para o crescimento da matriz
energética do país, foi totalmente desenvolvida
pela Santa Bárbara Engenharia, desde o projeto
executivo até a montagem, testes de cada equi-
pamento e dos sistemas operacionais. A inaugu-
ração da unidade aconteceu em 18 de outubro
e contou com a presença do presidente da Re-
pública, Luiz Inácio Lula da Silva, além de re-
presentantes da diretoria da Santa Bárbara e do
presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
Na área de gás, foi concluído o contrato com
a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás)
para construção de trecho do Gasoduto Tijucas-
Itajaí. Trata-se de um projeto para ampliação
da rede de gás natural canalizado, com investi-
mento total de R$ 50 milhões. A obra executa-
da pela Santa Bárbara inclui 15 quilômetros da
linha-tronco entre as cidades de Tijucas e Itajaí,
além de oito quilômetros de ramais que interli-
garão oito municípios da região ao sistema de
distribuição de gás.
Por ser a maior empresa do segmento de óleo
e gás, a Petrobras é, também, o principal cliente,
e recebe atenção especial. “É um trabalho incan-
sável, como regar uma planta. Estamos sempre
juntos da companhia, que já nos percebe como
uma empresa comprometida, inovadora e que
não mede esforços para a satisfação do clien-
te”, informa Ronaldo. Faz parte desse esforço de
atendimento a capacitação constante da equipe.
“Patrimônio humano valorizado é fundamental.
Precisamos de profissionais ágeis, comprometi-
dos, proativos, que trabalhem com sinergia, sai-
bam atuar em grupo e mantenham comunicação
forte entre si”, explica.
maioremelhor l Edição Especial de 2010
A Unidade de Manuseio de Coque da
Refinaria Henrique Lage (Revap), em
São José dos Campos, foi totalmente
desenvolvida pela Santa Bárbara
Engenharia
Praticando valores
André Ferreira, diretor da Regional 2
Valores como guias Ao desenvolver um projeto, a Santa Bárbara
busca mais do que soluções eficientes de enge-
nharia. Ela imprime em todas as obras seis valo-
res que pautam a sua relação com clientes, comu-
nidades e colaboradores. Premissas que indicam
como deverão ser dados os próximos passos da
empresa.
A Santa Bárbara prioriza a credibilidade da sua
imagem e da sua marca, incentiva a cooperação e
participação entre os colaboradores, valoriza seu
patrimônio humano, faz gestão responsável para
a sustentabilidade do negócio, pratica a delega-
ção responsável e a governança corporativa. Estes
são os atributos cultivados na empresa e que de-
vem estar impressos em todas as atitudes de seus
colaboradores.
O primeiro valor, credibilidade de imagem e
marca, vem sendo praticado há mais de 40 anos.
A Santa Bárbara conquistou uma posição de res-
peito no mercado: a empresa é reconhecida por
cumprir o que se compromete a realizar.
A boa imagem pode ser comprovada pelos jor-
nais. O monitoramento de mídia impressa e ele-
trônica, realizado no primeiro semestre de 2010
em âmbito nacional, mostrou que a Santa Bárbara
obteve a maior presença positiva nos noticiários
entre as empresas do segmento de construção ci-
vil pesada. O percentual de notícias favoráveis foi
aproximadamente 50% maior que o do concorren-
te segundo colocado.
A Santa Bárbara também foi classificada como
a 21ª maior empresa de engenharia do Brasil, se-
gundo o ranking “500 Grandes da Construção”, da
revista O Empreiteiro. A empresa subiu nove posi-
ções em relação à edição de 2009, o que demons-
tra o aprimoramento e a consolidação do seu es-
paço na área de engenharia.
Outra prova é o estudo realizado no início do
ano pela Ideia Comunicação Empresarial e pelo
Grupo Troiano de Branding, duas empresas espe-
cialistas em marcas. Na pesquisa, a Santa Bárbara
ficou entre as 40 empresas com sede em Minas
Gerais que têm maior prestígio no mercado. Fo-
ram entrevistadas mais de três mil pessoas que
avaliaram as marcas em quesitos como capacida-
de de inovação e responsabilidade ambiental.
Colaboradores da obra da Revap (SP), da Petrobras,
numa demonstração de cooperação e participação,
transformaram papéis que iam para o lixo em blocos de
anotação e cadernos e doaram para uma creche
São valores fundamentais da Santa Bárbara:
Credibilidade de imagem e marca
Cooperação e participação
Valorização do patrimônio humano
Gestão responsável para a sustentabilidade do negócio
Delegação responsável
Governança corporativa
maioremelhor l Edição Especial de 2010
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resultadosPraticando valores
maioremelhor l Edição Especial de 2010
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Marca histórica em segurança
A preocupação com a segurança do trabalhador
rendeu marcas expressivas para a Santa Bárbara.
Neste ano, na execução das obras do Projeto Salo-
bo, no Pará, empreendimento da Vale, a empresa
atingiu o número de 10 milhões de horas homens
trabalhadas (HHT) sem acidentes com afastamen-
to.
A dimensão do feito pode ser medida pelo ta-
manho do projeto. A Santa Bárbara está construin-
do uma mina de cobre no meio da Floresta Nacio-
nal Tapirapé-Aquiri, próxima à região amazônica.
Nos meses de pico, chegaram a atuar no Projeto
Salobo diariamente mais de nove mil colaborado-
res. Desde junho de 2008, quando a empresa foi
contratada para realizar as obras de construção
civil, nenhum acidente com afastamento foi regis-
trado.
“Não posso afirmar que é um recorde por des-
conhecimento de outras obras, mas não há dúvi-
das que se trata de uma marca excepcional”, diz
Rubens Magno, Líder de Projeto Saúde e Seguran-
ça da Vale. Ele destaca o fato de a Santa Bárbara
atuar na área de construção civil, onde, no país, os
acidentes costumam acontecer em maior número.
“A Santa Bárbara conseguiu uma eficiência na ges-
tão de segurança em um segmento onde os riscos
são grandes”.
Para Magno, o bom resultado alcançado se
deve a soma de dois fatores. O primeiro é o en-
volvimento das lideranças, como administradores
e engenheiros, no gerenciamento do sistema de
saúde e segurança ocupacional. “Onde há lideran-
ça, há maior empenho. Os líderes da empresa são
os grandes motivadores do corpo de trabalho”.
No Salobo, a Santa Bárbara mantém 26 técnicos
para a área de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
(SSMA), quase o dobro do número exigido por lei.
A conversa é a principal ferramenta para garantir
As equipes de trabalho no projeto Salobo dis-
putam uma competição chamada Fórmula 1, que
premia com certificado e brindes aquela que me-
lhor cumprir uma lista de medidas preventivas. A
Santa Bárbara implantou a competição em 90% de
suas obras.
O objetivo do Fórmula 1 é conscientizar e en-
volver os colaboradores quanto à prevenção dos
acidentes, a organização e limpeza da obra e redu-
ção no índice de desperdício de materiais. Como
cada obra possui características e procedimentos
diferentes, a lista a ser cumprida também varia.
A avaliação é feita diariamente pelos técnicos de
segurança. A equipe ganha um ponto se, ao final
do expediente, não for constatada nenhuma irre-
gularidade. A vencedora será aquela que chegar
ao fim do mês com a pontuação mais próxima de
31.
O programa é uma das iniciativas que contribui
para os baixos números de acidentes com afasta-
mento na Santa Bárbara, índice que vem se redu-
zindo ao longo dos anos.
Fórmula 1
resultados
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Praticando valores
11
que o trabalho seja realizado sem acidentes. Os
colaboradores realizam os Diálogos Diários de Se-
gurança (DDS), nos quais os encarregados de cada
equipe abordam os cuidados necessários a serem
adotados naquele turno de trabalho.
O segundo fator citado por Magno são as me-
tas de segurança no curto prazo. Ele lembra que a
Santa Bárbara costuma premiar os colaboradores
por conseguirem superar um mês sem acidentes.
Em outubro, por exemplo, foram sorteados brin-
des para uma equipe que finalizou um trabalho de
concretagem com segurança e limpeza.
Os bons números se refletem no andamento
do projeto. Segundo Magno, quando não há aci-
dentes, não há interrupções, o que permite que o
prazo seja cumprido com rigor. “Uma obra limpa e
organizada é o princípio de tudo. Garante, inclusi-
ve, o comprometimento dos que estão trabalhan-
do no dia a dia. A Santa Bárbara conseguiu isso
aqui no Salobo”.
O Gerente de Contrato do projeto, Wallace Fer-
reira, considera que o nível de segurança conquis-
tado na obra foi possibilitado não apenas pelos
procedimentos corretos ou programas de incen-
tivo. “Precisamos de trabalhadores motivados,
engajados, felizes, com boa alimentação, bom
transporte, programa de lazer adequado e espaço
para realizar atividades extras. O resultado será
um ambiente agradável e seguro’.
Outro valor é a delegação responsável, presen-
te toda vez que um líder atribui à sua equipe a
responsabilidade pela tomada de decisões. Para
que o conceito seja colocado em prática, são ne-
cessários a preparação e o desenvolvimento de
todos os colaboradores. “A delegação responsá-
vel é um pré-requisito para o nosso crescimento
sustentável, sempre alinhado com o planejamento
estratégico”, explica José Alberto Freitas, diretor
de Engenharia e Gestão.
Preparados para decidir
O gerente de contrato do projeto Salobo, Wallace Ferreira, reúne todos os colaboradores da obra
mensalmente – cerca de 2 mil pessoas no pico – para falar sobre segurança e premiar os destaques
resultadosPraticando valores
Entre os valores da Santa Bárbara está a gover-
nança corporativa, que são as práticas que permi-
tem à empresa ser dirigida de forma responsável e
transparente. Dentro desta proposta, foi realizada
neste ano a revisão de alguns documentos, como
o acordo com sócios e o documento que estabe-
Vitória Dias, diretora de Apoio aos Negócios
lece os poderes e atribuições de cada membro do
Conselho de Administração. Outras medidas im-
portantes foram a incorporação de profissionais
independentes no Conselho e a definição do regi-
mento interno para a diretoria.
Passaram a integrar o Conselho de Administra-
ção da Santa Bárbara três novos nomes: Luiz Aní-
bal Fernandez, que colabora na área de governan-
ça; Luiz Carlos Nepomuceno, na área de negócios;
e Augusto Cruz, na controladoria. “Os três são
profissionais de mercado com perfis complemen-
tares que chegam para enriquecer a tomada de
decisão da diretoria, sempre voltada para a sus-
tentabilidade do negócio e melhores práticas”, ex-
plica Vitória Dias, diretora de Apoio de Negócios.
A presença de conselheiros sem qualquer vín-
culo com a empresa reforça o compromisso da
Santa Bárbara de seguir as diretrizes dos princi-
pais manuais de governança corporativa. “Defi-
ne-se independência com base em uma série de
critérios, inclusive a ausência de relacionamento
relevante entre o conselheiro e a companhia lista-
da. A legislação brasileira aplicável não prevê tal
exigência”, informa a diretora.
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maioremelhor l Edição Especial de 2010
Governança Corporativa
Os profissionais que chegam à Santa Bárbara
aprendem logo que a empresa valoriza a coo-
peração e a participação. Todos compartilham
boas práticas e experiências positivas.
Uma dessas experiências é a campanha “Con-
sumo Consciente e Reuso de Papel”, que foi im-
plantada nas obras da Refinaria Henrique Lage
(Revap), da Petrobras, na cidade de São José dos
Campos, São Paulo. Os colaboradores recolhe-
ram os papéis que iriam para o lixo e os trans-
formaram em blocos de anotação e cadernos.
Parte do material foi doado para uma creche da
cidade.
Até agosto, foram recolhidos 300 kg de pa-
pel, que viraram 1,2 mil blocos e 400 cadernos.
O resultado agradou quem esteve envolvido.
“Aprendi muito com o trabalho de reciclagem”,
diz o auxiliar na área de meio ambiente Anivaldo
Ramos, conhecido na obra como Didi.
A união, aliás, sempre foi característica mar-
cante entre os colaboradores da Santa Bárbara e,
a partir de 2011, será recompensada. A empresa
acaba de lançar o novo Programa de Participa-
ção nos Lucros e Resultados (PPLR) para vigência
em 2011. O cálculo do benefício é baseado no
cumprimento das metas das equipes, como for-
ma de valorizar a cooperação entre os colegas
e trabalho e o esforço conjunto para alcançar
os resultados almejados (mais informações na
página 24).
Cooperação e Participação
13
Gestão Sustentável
Praticando valores
O último valor defendido pela Santa Bárbara
reúne todos os outros cinco. A empresa busca
a gestão responsável para a sustentabilidade
do negócio, uma meta que possibilita realizar
ações hoje, sem comprometer a sua capacida-
de futura.
A sustentabilidade reúne os outros cinco
valores, justamente por estar presente em
tudo que a empresa faz, desde o modelo de
contratações até a relação com a comunidade
e o meio ambiente. Este tipo de gestão deve
ser economicamente viável, ecologicamente
correta e socialmente justa. “É importantíssi-
mo que estes três requisitos estejam inseridos
no DNA da estratégia da companhia, possibili-
tando-a agir e construir, de forma perene, seus
caminhos e resultados”, explica Almir Pujoni,
superintendente de Administração Financeira.
Embora não seja um conceito novo, só mais
recentemente a sustentabilidade ganhou força
no setor de construção civil. Segundo Pujoni,
a mudança se deve às exigências do merca-
do. Hoje, clientes, fornecedores e instituições
financeiras valorizam as empresas com este
viés. “Bancos, investidores e governos já pro-
curam dar tratamento diferenciado para as
companhias que investem neste processo de
reeducação dos gestores”.
As obras na Vila São José,
em Belo Horizonte, são
um exemplo da gestão
sustentável praticada
pela Santa Bárbara
13
maioremelhor l Edição Especial de 2010
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Obras em andamento
Infraestrutura
Edificações
Industriais
Cuiabá
MG - Belo Horizonte
Obra 955 - Vila São José
Início: nov/2007
Prev. Conclusão: set/2011
MG - AlmenaraObra 960 - Rodovia
Almenara/Mata Verde
Início: nov/2008
Obra paralisadaPB - Campina Grande
Obra 920 Canal de Bodocongó Início: mar/2004
Obra paralisadaPA - MarabáObra 981 - Salobo II
Início: dez/2010 Prev. Conclusão: jan/2012
SP - São Paulo
Obra 980 - Jardim de SãoFranciscoInício: nov/2007 Prev. Conclusão: fev/2012
RJ – São João da Barra
Obra 973 – Porto do Açu
Início: set/2009
Prev. Conclusão: fev/2011
SP - São Paulo
Obra 967 – Mananciais
Início: dez/2007
Prev. Conclusão: maio/2012
PB - Campina Grande
Obra 961 – Pedregal
Início: mai/2008
Obra Paralisada
15
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Obras em andamento
Marabá
Campina Grande
Brasília
Almenara
Belo Horizonte
São Paulo
Rio de janeiro
Vitória
Cuiabá
São João da Barra
São José dos Campos
Capela do Alto
MG – Belo Horizonte Obra 932 – Aglomerado da Serra
MG – AlmenaraObra 950 – Rodovia Almenara/Jordânia
MG – Belo Horizonte Obra 956 – Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais
MG – Belo HorizonteObra 970 – Túnel de Acesso à Cidade Administrativa do Estado de Minas
MG – Belo HorizonteObra 963 – Colégio Bernoulli
RJ – MacaéObra 968 – Schlumberger
SC - Itajaí Obra 974 – Gasoduto Tijucas/Itajaí
Obras entregues em 2010:
PB – Campina GrandeObra 958 – Canal do Meio
AL – Maceió Obra 901 – Esgoto Baixa Maceió
PA – MarabáObra 965 – Projeto Salobo
PA – CarajásObra 971 – Estrada de Acesso 6
SP – São PauloObra 951 – Sabesp
SP – São José dos C
ampos
Obra 952 – Revap
Início: dez/
2007
Prev. C
onclusão: fe
v/2011
RJ – Rio de Janeiro
Obra 964 – Edise
Início: set/2008
Prev. Conclusão: abr/2011
ES – Vitória
Obra 976 – Cais das Artes
Início: abr/2010
Prev. Conclusão:set/2011
MT – Cuiabá
Obra 977 – Arena Pantanal Início: mai/2010 Prev. Conclusão: ago/2012
MG – Belo Horizonte Obra 978 – Hospital Metropolitano
Início: mai/2010 Prev. Conclusão: mar/2011
SP – Capela do AltoObra 979 – Capela do Alto
Início: ago/2010 Prev. Conclusão: dez/2011
DF – Brasília Obra 948 - Hospital de
BaseInício: jun/2007
Prev. Conclusão: mar/2011
SP – São PauloObra 957 – Jardim Nazaré
SP – São PauloObra 972 – Ponte sobre o Rio Tamanduateí
SP – GuarulhosObra 913 – Hospital Pimentas
Engenharia de Inovação
O contrato com a Petrobras para a constru-
ção da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São
José dos Campos (SP), foi o primeiro da Santa
Bárbara tipo EPC, sigla em inglês para Engenha-
ria, Fornecimento e Construção. Nele, a empre-
sa desenvolve tecnicamente todas as fases do
empreendimento, formula especificações e, ao
mesmo tempo, fornece os materiais e equipa-
mentos que irão compor a estrutura.
“O projeto firma nossa posição no mercado
de óleo e gás, confirmando o negócio da empre-
sa, que é engenharia, em toda a amplitude do
termo”, afirma Alessandro de Miranda, coorde-
nador de Planejamento da obra.
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Inovação
Os projetos da Santa Bárbara trazem sempre alguma novidade para o setor de construção civil. Algu-
mas soluções contribuem para a preservação do meio ambiente, como as técnicas de reaproveitamento
usadas na Arena do Pantanal. Outras vencem desafios. A empresa conseguiu, por exemplo, construir
um túnel poucos metros abaixo do Rio Tietê, em São Paulo. A seguir, algumas obras em que a inovação
está presente.
Nas obras para a construção da Arena Panta-
nal, em Cuiabá, está sendo utilizado um equi-
pamento especial para o reaproveitamento de
materiais: o britador móvel. Nele, o concreto da
demolição do antigo estádio, o “Verdão”, é tri-
turado para ser reaproveitado na sub-base das
novas estruturas.
O britador contribui para enquadrar as
obras da Arena Pantanal na certificação Leed
(Leadership in Energy and Environmental
Design). Criada nos Estados Unidos, a certifi-
cação Leed atesta se determinada construção
segue os conceitos de sustentabilidade. “Nosso
objetivo no canteiro de obras é sempre reapro-
veitar e reciclar. O britador nos ajuda nisso. É
a primeira vez que a Santa Bárbara o utiliza”,
informa o gerente de contrato Eymard França.
A sustentabilidade permanecerá após a inau-
guração do estádio. Entre as inovações previs-
tas está o aproveitamento da luz solar, que for-
necerá energia para o novo estádio, e da água
da chuva, que será usada na limpeza de banhei-
ros, irrigação do gramado e dos jardins.
16
Sustentabilidade na Arena
Projeto para a Petrobras
Britador móvel permite reaproveitar e reciclar o
concreto da demolição do antigo estádio Verdão
Guindaste acelera construção de ponte
A construção da ponte sobre o Rio Tamanduateí,
na cidade de São Paulo, foi acelerada com o uso de
um guindaste sobre pneus, equipamento único na
América Latina. A obra foi entregue no prazo recorde
de dez meses.
O maior ganho de tempo foi no deslocamento do
guindaste, capaz de lançar as vigas de cem toneladas
a um raio de 94 metros. De um mesmo ponto, ele
conseguia atingir boa parte da obra. “Desenvolvemos
um método construtivo diferenciado, utilizando, com
grande criatividade, uma tecnologia avançada. Con-
seguiu-se, assim, atingir os objetivos”, explicou o en-
genheiro André Barros, gerente de contrato da obra.
A nova ponte faz parte de um conjunto de obras
que pretendem diminuir os congestionamentos da
Marginal Tietê, a mais movimentada via expressa do
país. Logística na Floresta
Implantar uma mina de cobre no meio
da Floresta Amazônica é um dos desafios
atuais enfrentados pela Santa Bárbara nas
obras do Projeto Salobo, cuja cidade mais
próxima fica a 115 km. Para cumprir a tare-
fa, a empresa precisou levantar uma grande
estrutura logística.
A obra bateu o recorde de concreto da
empresa, com mais de 10 mil m3 lança-
dos em um mês. A Santa Bárbara montou,
a 42 km do projeto, um alojamento para
mais de três mil trabalhadores. Construiu
uma oficina mecânica e um posto de com-
bustível, que chegaram a atender mais de
200 veículos. Ergueu também uma fábrica
de pré-moldados, onde foram produzidas vi-
gas de 15,5 metros.
Para a realização da segunda fase da
obra, Salobo II, toda a logística será aprovei-
tada. Os colaboradores que hoje trabalham
na obra também continuarão atuando no
empreendimento.
Atravessando o Tietê
A conclusão do túnel sob o Rio Tietê, em São
Paulo, significou um marco na história da Santa
Bárbara. A travessia, concluída em 7 de setem-
bro de 2010, provou que a empresa é capaz de
montar grandes estruturas a apenas cinco me-
tros abaixo do leito de um rio.
Pelo túnel passará a adutora Jardim Mutinga,
uma obra encomendada pela Sabesp que melho-
rará o abastecimento de Osasco e da região oes-
te da capital paulista. Na travessia subterrânea
do Tietê, a Santa Bárbara usou o Shield, sistema
para perfuração do solo pelo método não destru-
tivo (MND). À medida que os equipamentos es-
peciais conhecidos como “tatuzões” escavavam,
foram criadas as chamadas camisas de concreto,
fundamentais para sustentação do túnel.
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Inovação
17
O maior guindaste sobre pneus da América Latina, utilizado na
construção da ponte sobre o rio Tamanduateí, em São Paulo,
permitiu entregar a obra no prazo recorde de dez meses
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Central de Serviços de Tecnologia da Informação
Em novembro de 2010, foi colocado em prática um novo conceito para atendimento aos usuários de tecnologia da infor-mação do Escritório Central. A Central de Serviços de TI, mais do que agilizar o atendimento, possibilita a gestão de todas as demandas. Até o início de 2011, o serviço deverá estar implanta-do em todas as unidades da em-presa.
A Central é um ponto único para o qual são direcionadas as demandas de todos os colabo-radores no país. As requisições, que podem ser desde a restau-ração de algum equipamento de TI, até esclarecimentos de dúvidas, chegam via telefone, e-mail ou intranet. O serviço é
identificado, o suporte encami-nhado e o pedido registrado em uma base de conhecimentos. Es-sas informações são úteis para a avaliação da causa raiz dos inci-dentes e a definição de soluções preventivas.
“Nosso objetivo com a Cen-tral é realizar uma gestão de TI que permita dar mais velocidade ao suporte e diminuir o número de atendimentos, já que esta-mos nos antecipando aos pro-blemas”, explica Lílian Sampaio, superintendente de Tecnologia da Informação.
Após a implantação da Cen-tral em todas as unidades da empresa, a previsão é que sejam realizados, em média, 500 aten-dimentos por mês.
Boas práticasEm seus projetos, a Santa Bárbara desen-
volve uma série de iniciativas voltadas para as áreas de segurança, qualidade, responsabilida-de social e meio ambiente. Todas as ações são descritas em documentos chamados Relatórios de Boas Práticas.
O primeiro documento deste tipo descreveu as atividades do projeto Salobo, no Pará. “Ser-viu para incentivar os colaboradores. Foi um bom instrumento motivacional”, informa o di-retor Eduardo Abreu.
Os relatórios provam que a Santa Bárbara busca interagir com as comunidades. Há sem-pre nos documentos uma menção de ativida-des voltadas para a área de responsabilidade
social. Nas obras para a Cidade Administrati-va, por exemplo, os colaboradores ajudaram na reforma de uma creche na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Esse envolvimento é necessário, segundo Abreu. “Quando mobili-zamos uma obra, temos sempre que levar em consideração o impacto real que a operação pode vir a causar para a comunidade que está no entorno.”
Em 2010, também já foram produzidos os relatórios das obras Esgoto Baixa Maceió, Aglo-merado da Serra, Vila São José, Colégio Bernoulli, Túnel de Acesso à Cidade Administrativa e Pro-jeto Salobo. Para 2011, o projeto é estender a iniciativa para as demais obras da empresa.
Inovação
18
Externos
Site Santa Bárbara: link Colaboradores
Telefone: 0800 940 5006
Internos
Intranet: link Central de Serviços de TI
Ramal: 5006
Acessos à Central de Serviços de TI da Santa Bárbara
Lílian Sampaio, superintendente de
TI: antecipação de problemas e mais
velocidade ao suporte
A Central funciona de segunda a sexta-feira, das xxh às xx horas.
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Os valores da Santa Bárbara podem ser identificados nas trajetórias de algumas pessoas que
cresceram com a empresa
Construir junto
Jeito Santa Bárbara
A história de Gerson Marcondes na Santa
Bárbara começou bem antes de seu primeiro
contrato, há 35 anos. Ele estava presente, em
1967, em um evento de confraternização das
obras do Conjunto Riacho das Pedras, em Belo
Horizonte, um dos primeiros empreendimentos
da empresa recém-inaugurada. Gerson tinha 12
anos e acompanhava seu pai, José Marcondes,
o “Marcondão”, que trabalhou na obra.
Ouvindo o que o pai lhe dizia, Gerson come-
çava a ter contato com os valores da empresa,
que anos depois ele ajudaria a construir. Pre-
missas como valorização do patrimônio huma-
no e da participação dos colaboradores, segun-
do ele, estão na Santa Bárbara desde a década
de 1960. “Meu pai sentia orgulho de trabalhar
aqui, como eu também sinto hoje.”
Depois de ter viajado de norte a sul do Bra-
sil, inaugurando obras de todo tipo, Gerson
agradece à empresa por lhe ter possibilitado
uma carreira, mas sabe que a gratidão é recí-
proca. Ele faz parte do grupo de profissionais
com mais de 30 anos dedicados à Santa Bár-
bara. Pessoas que trabalharam para colocá-la
entre as mais respeitadas do país no setor de
construção civil.
Gerson começou a seguir os passos do pai
em 1975. Sua primeira experiência foi como
detalhista de projetos na construção da sede
da Usiminas. “Minha função era esclarecer to-
das as orientações dos engenheiros.” Ele era
o “Marcondinho”, uma clara referência ao pai,
que encerrou as atividades na empresa em
1983. Até hoje, os mais antigos na empresa o
chamam assim.
A relação de Gerson com a Santa Bárbara
nunca deixou de ser próxima. Ele associa o seu
casamento e o nascimento de suas duas filhas
às obras nas quais atuava em cada época.
A filha mais velha, por exemplo, nasceu quan-
do ele ajudava a construir a fábrica de cimen-
tos Tupi, em 1975. A caçula chegou em 1982,
ano em que Gerson formava a equipe que er-
gueu a fábrica da Cauê. Conheceu a atual es-
posa há 14 anos, em Mateus Leme, nas folgas
do trabalho.
Ele não esconde que a empresa o acolheu
e lhe deu condições para educar as filhas. Em-
bora não tenha feito faculdade, Gerson conhe-
ce muito de engenharia. Aprendeu o ofício em
seus primeiros anos de casa, perguntando aos
mais experientes. Hoje, passa o que sabe aos
mais jovens. “A Santa Bárbara me possibilitou
uma carreira, me deu oportunidades. Aqui é
uma grande escola”, diz.
Atualmente, Gerson é técnico de medições
da obra Arena Pantanal, em Cuiabá. A Arena
será um dos estádios que receberá os jogos da
Copa do Mundo de 2014. Segundo ele, o pro-
jeto, por ser baseado no reaproveitamento de
água e resíduos, é um exemplo de outro valor
da empresa, a gestão responsável para a sus-
tentabilidade do negócio. Algo que ele viu ser
colocado em prática pela Santa Bárbara ao lon-
go de três décadas.
19
Seguindo os passos do pai, Gerson Marcondes, técnico de
medição das obras para a Arena Pantanal, está há 35 anos na
Santa Bárbara
maioremelhor l Edição Especial de 2010
20
Jeito Santa Bárbara
O gerente das obras da Arena Pantanal é outro
veterano de casa. O engenheiro civil Eymard Fran-
ça, na Santa Bárbara desde 1979, acompanhou
passo a passo a valorização da sustentabilidade,
em todas as suas dimensões, dentro da empresa.
“Cada vez mais, os nossos empreendimentos pre-
cisam seguir critérios de sustentabilidade”, diz.
Essa premissa é um orgulho para Eymard. Ele
se lembra que, na década de 1990, se reunia em
São Paulo com outros engenheiros da empresa
para discutir práticas ambientalmente corretas
nas obras que seriam realizadas. As propostas de-
senvolvidas pela Santa Bárbara viraram modelos
para outras construtoras no país.
Eymard presenciou a preocupação com a sus-
tentabilidade por onde percorreu. O engenheiro,
que é belo-horizontino, passou 23 dos 31 anos de
empresa viajando. “Sou privilegiado. Trabalhando,
conheci vários lugares, quase o Brasil inteiro.”
Na Arena Pantanal, Eymard reencontrou outro
veterano da Santa Bárbara, que também rodou o
país realizando obras. O coordenador adminis-
trativo Crispim Shakespeare está na empresa há
30 anos. Ele já morou no Vale do Aço, em Minas
Gerais, foi para Brasília, Pará, Rio Grande do Sul,
Espírito Santo e, agora, está no Mato Grosso. Sem-
pre levou a esposa e o filho. “Nunca me afastei da
família por mais de trinta dias”, conta.
Dos desafios que enfrentou, Crispim se recor-
da de dois. O primeiro foi a obra no porto do Rio
Trombetas, no Pará, na qual foi necessário um es-
forço de logística muito grande. “Os trabalhado-
res chegavam de avião ou de barco. Material, só
de balsa”, lembra. O outro foi o empreendimento
na Mina de Brucutu, na cidade de São Gonçalo do
Rio Abaixo (MG), quando ele teve de coordenar
um alojamento com mais de mil homens.
Sustentabilidade
Eymard (esq.) e Crispim:
reencontro de veteranos na
obra da Arena Pantanal
maioremelhor l Edição Especial de 2010
21
Jeito Santa Bárbara
Capital Humano
A Santa Bárbara valoriza quem trabalha na em-
presa. Entre os mais antigos, é consenso dizer que
a empresa recebe bem os novatos e dá oportuni-
dades de crescimento na carreira. “Aqui sempre
foi um bom lugar para se trabalhar”, diz o conta-
dor Alencar Otaviano, que está na Santa Bárbara
desde 1980. “Os recém-contratados reconhecem
isso rapidamente.”
Alencar experimentou essa boa recepção. Ele
entrou na empresa com 19 anos, vindo de Itapece-
rica, pequena cidade do oeste mineiro, para traba-
lhar em Belo Horizonte. “Tive muita ajuda quando
cheguei. Os meus colegas me ensinaram o ofício,
me apresentaram a empresa, confiaram em mim.”
O contador veterano, agora, retribui: procura
facilitar o entrosamento de quem chega, orienta
sobre os valores da empresa, explica suas metas
de crescimento, mostra o melhor caminho para
uma boa carreira.
O engenheiro Pedro Andrade recebeu orienta-
ções parecidas logo nos primeiros dias de trabalho
na Santa Bárbara. Há dois anos, ele foi contratado
para coordenar as obras do Colégio Bernoulli, em
Belo Horizonte. “As relações de trabalho que en-
contrei são muito boas.”
Foi esse relacionamento que convenceu An-
drade. Na época em que foi contratado, ele havia
recebido a proposta de duas grandes construto-
ras. A forma como colaboradores da Santa Bárba-
ra descreveram a empresa foi decisiva para sua
escolha. “Percebi que aqui era um excelente lugar
para ficar. Há planejamento e benefício para o co-
laborador.”
Outra que afirma estar trabalhando no lugar
certo é a auxiliar administrativa Josiane de Olivei-
ra, contratada em 2008. “Já tinha ouvido falar da
Santa Bárbara, sabia que era uma empresa sólida
que busca crescimento constante. Pensei: eu vou
crescer junto. Quero acompanhar o que está sen-
do planejado.”
Com ajuda da empresa, Josiane colocou em
prática seu projeto de carreira. Por meio do Pro-
grama de Educação Continuada (PEC), formou-se
em Gestão de Recursos Humanos. Agora, recebe
incentivos para estudar inglês. “Na Santa Bárbara,
todos se sentem valorizados”, diz Josiane.
Alencar (esq.), Pedro e Josiane encontraram na Santa Bárbara oportunidades de crescimento na carreira
maioremelhor l Edição Especial de 2010
22
Código de Conduta
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Código de conduta mostra seu valor
Registros
Após um ano de implantação, o Código de
Conduta da Santa Bárbara Engenharia tem se
mostrado uma ferramenta importante para
alinhar atitudes e iniciativas de todos os co-
laboradores. Ao longo de 2010, o Comitê de
Ética e Conduta recebeu registros de aconte-
cimentos que não estavam em consonância
com os princípios da empresa. Cada um de-
les foi avaliado e as decisões encaminhadas
com o objetivo de corrigir os desvios.
Com base nos apontamentos feitos neste
primeiro ano, a superintendente de Recursos
Humanos e Comunicação, Bárbara Gurgel,
avalia que o objetivo do Código foi bem com-
preendido. “Os resultados mostraram que
não houve receio dos colaborares em se co-
municar com o Comitê de Ética e Conduta,
apontando situações consideradas inconve-
nientes. Além disso, não tivemos registros
errados e nem inadequados para o propó-
sito desse canal de comunicação”, informa
Bárbara.
O Comitê já constatou situações em que
houve descumprimento de procedimentos
da empresa e aproveitou esses registros
para refazer alguns deles e evitar reincidên-
cia. “O Código vale para todos os colabo-
radores, desde os operários até os acionis-
tas. Ninguém está respaldado para ter uma
conduta inadequada”, destaca Vitória Dias,
diretora de Apoio aos Negócios. “A empre-
sa realmente acredita no que está escrito no
documento e exige que ele seja seguido”,
completa.
Vitória ressalta que o Código deve funcio-
nar como um ímã, por meio do qual todos os
colaboradores se unem, independentemente
do cargo. “Ele dá o direito ao colaborador de
se posicionar quando os valores da empre-
sa não são respeitados, quando há atitudes
desalinhadas.” Antes da elaboração do docu-
mento, a responsabilidade por manter uma
unidade de comportamento era apenas da
gerência. Agora, está nas mãos de todos a
tarefa de serem guardiões dos valores e prin-
cípios de conduta. “Esse padrão de compor-
tamento se reflete no relacionamento com
os clientes, que percebem na Santa Bárbara
uma empresa pautada pelo profissionalis-
mo e pela transparência nas suas relações”,
completa Vitória.
A comunicação com o Comitê de Ética e
Conduta pode ser feita pela intranet ou por
envelopes próprios lacrados, disponíveis junto
às urnas instaladas em cada uma das obras da
empresa. O colaborador pode optar pelo ano-
nimato. A área de Recursos Humanos é encar-
regada de receber os registros e encaminhá-los
ao Comitê. Cabe a este apurar os fatos e ava-
liar o encaminhamento adequado. O resultado
é informado ao colaborador que opta por se
identificar.
Todos os colaboradores da Santa Bárbara podem registrar
descumprimentos de procedimentos da empresa
22
maioremelhor l Edição Especial de 2010
23
Resultados
Números apontam crescimento
O ano de 2010 foi positivo para a Santa Bár-
bara Engenharia. A empresa finalizou grandes
obras, conquistou novos clientes e avançou em
áreas cuja participação ainda era tímida, como o
setor de óleo e gás. Traduzindo em números, ela
cresceu 31% em relação a 2009, com expectati-
va de encerrar 2010 com um faturamento supe-
rior a R$ 800 milhões.
Para 2011, a perspectiva é chegar aos R$
900 milhões. Os bons resultados apontam que
a Santa Bárbara caminha para cumprir a meta
de atingir, até 2015, R$ 1 bilhão de valor e R$
1,5 bilhão em receita. Uma trajetória que, com
certeza, continuará priorizando os valores da
empresa.
“Queremos resultados, mas não a todo cus-
to; queremos continuar fazendo direito”, expli-
ca Vitória Dias, diretora de Apoio aos Negócios.
“Partindo de nossos valores, que vão ao encon-
tro da visão da empresa, continuaremos traba-
lhando para que nossa proposta de valor seja
ainda mais reconhecida no mercado, pelo clien-
te e pelos colaboradores. Por isso, temos inten-
sificado esforços para implantação de processos
e ações que ofereçam excelência na engenharia,
eficácia na contratação e eficiência operacional”.
Em 2010, a Santa Bárbara concluiu dez con-
tratos, que contaram com a participação de
mais de cinco mil colaboradores. Os projetos
de 2011 demandarão ainda mais mão-de-obra.
“Como estamos em um momento de renovação
de nossa carteira, com certeza teremos mais
contratações, fortalecendo nosso banco de ta-
lentos”, afirma Almir Pujoni, superintendente de
Administração Financeira.
A Santa Bárbara caminha para atingir sua ambição estratégica de ser,
até 2015, uma empresa de R$ 1 bi de valor e R$ 1,5 bi de receita
20082009
20102011
2015
12001000
800600400200
0
milh
ões
de re
ais
14001600
R$ 488 miR$ 730 mi R$ 800 mi
R$ 900 mi
R$ 1,5 bi
Projeção Ambição estratégica
Faturamento
Mina do Pico, cliente Vale
maioremelhor l Edição Especial de 2010
24
O resultado é de todos
As equipes da Santa Bárbara que trabalham
para gerar valor terão seu esforço ainda mais
reconhecido a partir de 2011. Começa em ja-
neiro o Programa de Participação nos Lucros e
Resultados (PPLR). Isso significa que o resulta-
do alcançado pela empresa, com o esforço e a
dedicação das equipes, será dividido com cada
colaborador.
Com apuração anual e totalmente reestrutu-
rado em relação ao programa anterior de bônus,
o PPLR vai premiar os colaboradores da Santa
Bárbara com base nos resultados alcançados
pela empresa e por cada equipe, medidos por
indicadores financeiros e estratégicos. Para re-
ceber a bonificação, alguns ingredientes são
fundamentais no cumprimento das metas: segu-
rança, dedicação e incentivo aos colegas. Uma
equipe que trabalha bem, unida e em seguran-
ça vale muito e a participação nos resultados é
uma forma de reconhecimento desses atributos.
A atuação de acordo com os valores preco-
nizados pela Santa Bárbara – Credibilidade de
Imagem e Marca; Cooperação e Participação;
Valorização do Patrimônio Humano; Gestão Res-
ponsável para a sustentabilidade do Negócio;
Delegação Responsável e Governança Corpo-
rativa – também é imprescindível para que os
objetivos de todos sejam alcançados com base
naquilo em que a empresa acredita. “Cem por
cento dos nossos colaboradores participarão
do programa, que, a partir de agora, tem regras
iguais para todos, acordadas desde o início do
ano”, ressalta Bárbara Gurgel, superintendente
de Recursos Humanos e Comunicação.
O peso dos indicadores e a quantia – mínima
e máxima – que cada colaborador poderá rece-
ber serão definidos a partir dos cargos. O gati-
lho para acionar todos os cálculos é o resultado
da empresa, ou seja, o valor gerado durante o
ano deve alcançar um patamar mínimo para que
o programa aconteça. A partir daí, serão apu-
rados os resultados das equipes. Bárbara refor-
ça a importância de cada um assumir a respon-
sabilidade pelo desempenho de seu grupo de
trabalho. “A intenção da Santa Bárbara é valo-
rizar a atuação dos colaboradores em equipe e
premiá-los por esse empenho e dedicação”,
completa. O pagamento acontecerá sempre no
início do ano seguinte ao de apuração, devido
ao prazo necessário para fechamento de balan-
ços e apuração dos resultados do programa.
Para elaborar o novo Programa de Participa-
ção nos Lucros e Resultados, a Santa Bárbara
realizou, em parceria com a consultoria Mercer,
uma pesquisa sobre salários, benefícios e bônus
com as maiores empresas de engenharia e tam-
bém de outros mercados. “O trabalho serviu de
base para a reestruturação e contribuiu para a
nossa intenção de levar a Santa Bárbara ao pa-
tamar das grandes empresas”, afirma Bárbara
Gurgel, superintendente de Recursos Humanos
e Comunicação.
Referências
Pessoas
Bárbara Gurgel: “A
intenção da Santa
Bárbara é valori-
zar a atuação dos
colaboradores em
equipe”
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Pessoas
A opinião dos colaboradores
Saber o que pensam os colaboradores sobre
questões que podem interferir no seu bem-estar e
no ambiente de trabalho é o objetivo da Pesquisa
de Clima e da Pesquisa de Satisfação.
Aplicada a cada quatro meses, a Pesquisa de Cli-
ma é feita com todo o público interno da empresa
e avalia quesitos como ações de meio ambiente e
segurança do trabalho, oportunidades de treina-
mento, crescimento profissional, reconhecimen-
tos, meios de comunicação, relacionamento com o
gestor e com a equipe e cumprimento dos com-
promissos da empresa, entre outros. “A partir dos
resultados, geramos planos de ação para reforçar
os pontos positivos e corrigir os negativos, além de
garantirmos e acompanharmos a realização dessas
definições”, informa Érika Carneiro, coordenadora
de Recursos Humanos. Em 2010, por exemplo, o
valor do vale-refeição foi alterado depois que esse
item alcançou baixa pontuação na Pesquisa de Cli-
ma. Ao invés de um valor único em todo o país, foi
criada uma faixa de valores. O colaborador recebe
o vale de acordo com o custo de vida da região na
qual trabalha.
O mesmo acontece com a Pesquisa de Satisfa-
ção, realizada mensalmente com o público opera-
cional. Nessa oportunidade, os colaboradores ope-
racionais opinam sobre alojamentos, alimentação,
almoxarifado, atendimento do departamento pes-
soal, salários, segurança do trabalho, transporte
e lazer. As ações de reforço e correção acontecem
localmente, em cada obra.
Patrimônio essencial
A Valorização do Patrimônio Humano é coloca-
da em prática diariamente na Santa Bárbara. Isso
se confirma também pela realização do segundo
ano consecutivo do Programa Carreira e Sucessão,
que contemplou cerca de 500 colaboradores em
2010.
Eles passaram por avaliação de competências
técnicas essenciais para o desempenho de suas
funções, a partir da qual foi traçado um histó-
rico da trajetória na empresa e um guia para o
futuro profissional de cada um. “A Santa Bárba-
ra Engenharia acredita que suas metas somente
serão alcançadas se cada colaborador apresen-
tar resultados profissionais ainda maiores e me-
lhores. Assim, a avaliação e o desenvolvimen-
to constante de suas competências tornam-se
imprescindíveis”, explica Bárbara Gurgel, superin-
tendente de Recursos Humanos e Comunicação.
Este ano, a chefia imediata realizou a avaliação
eletronicamente, via sistema ERP, possibilitando
mais agilidade para o processo e confidencialida-
de das informações. Além dessa etapa, o colabo-
rador passou pelo Comitê de Avaliação de Com-
petências, formado por um grupo de pessoas que
lidam com ele no dia a dia. O objetivo foi avaliá-lo
sob as diferentes perspectivas dos seus colegas.
A nota final do colaborador foi dada a partir
do consenso entre a chefia imediata e o Comitê.
Nesse momento, também foram estabelecidas as
ações de treinamento e desenvolvimento para
cada avaliado.
25
A Santa Bárbara disponibiliza canais de comunicação para
os colaboradores, como o auxiliar de Almoxarife Marx Júnior
de Souza, da obra do Hospital do Barreiro, apontarem pon-
tos positivos e negativos do ambiente de trabalho
maioremelhor l Edição Especial de 2010
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Pessoas
Pelo quinto ano consecutivo, em 2010, a em-
presa realizou o Programa Trainee, abrindo a
oportunidade de crescimento e aprendizagem
para recém-formados na área de engenharia. A
importância do programa está relacionada à cap-
tação de talentos e ao desenvolvimento de pes-
soas com o intuito de alimentar o processo de
gestão de carreiras da Santa Bárbara.
Os selecionados atuam nas diversas unidades
de negócio espalhadas pelo Brasil. Em comum,
eles têm perfil empreendedor, espírito crítico,
disposição para inovar, valores éticos e estão em
busca de desafios.
O engenheiro recém-formado Victor Caval-
cante adiou o projeto de fazer mestrado para se
dedicar ao Programa Trainee. Ele foi seleciona-
do para trabalhar no Rio de Janeiro. “Fiz a ins-
crição no processo porque conhecia dois dos
trainees aprovados em 2009 e pude perceber
que a empresa realmente valoriza seus colabo-
radores. Vou me dedicar totalmente a esse novo
projeto de vida”, disse.
Em todos os anos, os trainees foram contra-
tados de imediato e, após o término do progra-
ma, todos continuaram na empresa. Para Bárbara
Gurgel, superintendente de Recursos Humanos e
Comunicação, o investimento em novos talentos
é uma forma eficaz de garantir um futuro ainda
maior e melhor para a Santa Bárbara Engenharia.
“Nosso objetivo é desenvolvê-los para que sejam
as futuras lideranças da empresa, oferecendo
a oportunidade de conhecer todos os setores e
entender a fundo o negócio da Santa Bárbara”,
explica Bárbara.
Programa Trainee
Trainees que participaram do programa em 2010, juntos com a coordenadora de RH, Érika Carneiro (com
crachá). Em todas as edições, os selecionados foram contratados de imediato pela Santa Bárbara
maioremelhor l Edição Especial de 2010
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Responsabilidade Social
Compromisso assumidoEm cada obra da Santa Bárbara, pelo menos
duas ações de responsabilidade social são implan-
tadas. “Esse é um compromisso que a empresa as-
sume a cada novo projeto. Buscamos beneficiar
os nossos colaboradores e também a comunidade
do entorno do empreendimento”, explica Larissa
Barbosa, gerente de Comunicação e Responsabi-
lidade Social. Para garantir o retorno das ações
desenvolvidas, foram criados os Indicadores de
Responsabilidade Social – metas e preceitos esta-
belecidos para orientar corretamente o desenvol-
vimento de cada projeto.
Os indicadores são estabelecidos no início da
obra por meio do Contrato de Metas. Nesse do-
cumento, a equipe administrativa se compromete
a implantar duas ações – uma interna e outra ex-
terna. “Como política da empresa, é estabelecido
que a ação interna priorize sempre o Programa de
Educação Básica (PEB)”, explica Fabrício Soares de
Souza, analista de Comunicação e Responsabilida-
de Social.
Os colaboradores responsáveis pelos progra-
mas contam com suporte prático e apoio da área
de Comunicação e Responsabilidade Social, que
desenvolveu ferramentas de planejamento e
acompanhamento das ações. Além disso, parcei-
ros locais são convidados a participar da implan-
tação junto à equipe da obra.
• Ser uma ação não pontual, que não tenha ca-
ráter meramente assistencialista: o projeto deve
atender a uma demanda da comunidade de for-
ma que seus benefícios sejam duradouros, ultra-
passando o prazo de execução da obra;
• Não ter caráter meramente informativo, de
divulgação da obra;
• Ser realizada por meio de parcerias com ins-
tituições comprovadamente idôneas e relevantes
para a comunidade do local da obra. Para isso,
é realizado um mapeamento das instituições lo-
cais, com o apoio do Instituto Ayrton Senna, que
indica as entidades, a fim de preservar a idonei-
dade e legitimidade da ação implantada.
Para que uma ação externa seja considerada um projeto de responsabilidade social, alguns preceitos devem ser cumpridos:
Cada obra da Santa Bárbara busca ser um
ponto de apoio para a comunidade
Responsabilidade Social
Escola de cara nova
Na obra de esgotamento sanitário da região
baixa de Maceió (AL), localizada no bairro Vergel
do Lago, a ação de responsabilidade social da San-
ta Bárbara foi a realização da reforma completa da
Escola Estadual Dr. Júlio Auto. As melhorias foram
implementadas em parceria com a Companhia de
Saneamento de Alagoas (Casal) e com o apoio da
Secretaria de Estado de Infraestrutura de Alagoas.
“A Santa Bárbara demonstrou compromisso e
responsabilidade com a comunidade. A obra ficou
espetacular. Hoje temos uma escola bonita e orga-
nizada, que atende aos principais requisitos para
educar uma criança”, afirma a diretora-geral da es-
cola, Rita de Cássia Oliveira Moura.
A reforma beneficiou 516 alunos – 400 estu-
dantes entre 6 e 13 anos e 116 alunos da Educa-
ção de Jovens e Adultos (EJA), de 14 a 58 anos.
Além disso, foram oferecidas oficinas de aperfei-
çoamento para os professores e atividades socio-
educativas para os alunos.
A obra de esgotamento sanitário da região bai-
xa de Maceió deve ser entregue no início de 2011
e beneficiará os moradores da região que ainda
não possuem acesso à rede de esgoto.
A comunidade da E. E. Dr. Júlio Auto
aproveita o resultado da reforma
promovida pela Santa Bárbara
maioremelhor l Edição Especial de 2010
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resultadosResponsabilidade Social
Educação em foco
A educação é o foco dos investimentos em res-
ponsabilidade social da Santa Bárbara Engenha-
ria. “É uma área com retorno garantido, pois uma
pessoa que recebe conhecimento o aplicará para
o resto da vida”, explica Fabrício Soares de Sou-
za, analista de Comunicação e Responsabilidade
Social. Entre os projetos desenvolvidos pela em-
presa, destaca-se o Programa de Educação Básica,
mais conhecido como PEB, que já atendeu quase
mil colaboradores, subempreiteiros e membros
das comunidades do entorno das obras.
Com 13 anos de atuação, o PEB surgiu de uma
iniciativa da própria Santa Bárbara e consiste na
implantação de escolas de ensino básico nos
canteiros de obra da empresa. O programa busca
minimizar o analfabetismo, reforçar a formação
humana e cidadã do colaborador da construção
civil e integrá-lo socialmente, por meio do acesso
à educação. “Queremos incentivar o desenvolvi-
mento pessoal e social, despertando o interesse
pela continuidade dos estudos”, informa Fabrício.
Em 2009, foram formadas seis turmas, tota-
lizando cerca de 80 colaboradores. Cem alunos
passaram pelas salas de aula do PEB em 2010,
dos quais 25 já se formaram e o restante conclui-
rá em 2011. Os custos relativos ao programa, que
incluem material didático, infraestrutura para as
aulas, professor e acompanhamento pedagógico,
são de responsabilidade da Santa Bárbara Enge-
nharia. Parceiros locais como o Sesi, consultorias
especializadas e secretarias municipais e estadu-
ais de Educação oferecem apoio constante para
viabilizar a iniciativa.
No final de 2010, a Santa Bárbara realizou
um diagnóstico das principais oportunidades de
melhoria na execução do PEB nas obras. A partir
desse levantamento, foi iniciada a implantação
de diferentes ações com o objetivo de melhorar
o índice de aproveitamento dos alunos no curso.
“Não basta apenas implantar o programa, é ne-
cessário acompanhar e mensurar os resultados”,
afirma Vitória Dias, diretora de Apoio aos Ne-
gócios. Para 2011, a Santa Bárbara estabeleceu
como meta anual o índice de 60% de aproveita-
mento do PEB.
As próximas obras da empresa a implantarem
o Programa de Educação Básica serão Mananciais
(SP), Cais das Artes (ES) e Arena Pantanal (MT).
maioremelhor l Edição Especial de 2010
Colaboradores das obras
da Santa Bárbara recebem
apoio na volta aos estudos
por meio do Programa de
Educação Básica
29
maioremelhor l Edição Especial de 2010
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Além do básico
Preocupada com a escassez de mão de obra
no setor de construção civil, a Santa Bárbara En-
genharia criou, em 2007, o Programa de Forma-
ção Técnica (PFT). Para levar a educação além
do ensino básico, a empresa passou a oferecer
a seus colaboradores e às comunidades dos en-
tornos das obras cursos de carpinteiro, armador
e pedreiro, entre outros. “É uma maneira de con-
tribuirmos para a profissionalização do setor da
construção civil, ao mesmo tempo em que su-
primos a necessidade da obra, que precisa de
pessoal especializado”, explica Bárbara Gurgel,
superintendente de Recursos Humanos e Comu-
nicação.
Cerca de 200 trabalhadores já foram forma-
dos. Os cursos têm duração de dois e seis meses
e são realizados nos canteiros de obras da em-
presa, em parceria com entidades locais – Cefet-
-MG, Senai e outros. Toda a estrutura física ne-
cessária para a realização das aulas é implantada
pela Santa Bárbara. “A escolha dos cursos a se-
rem oferecidos é alinhada às demandas da obra e
da comunidade”, afirma Bárbara.
Completar o ensino fundamental e já sair
formado em um curso técnico foi a oportuni-
dade que 23 jovens entre 16 e 25 anos tiveram
em 2010. Em parceria com o Cefet-MG, a Santa
Bárbara ofereceu aos participantes do Progra-
ma Nacional de Integração da Educação Profis-
sional com a Educação Básica na Modalidade
de Educação de Jovens e Adultos – Formação
Inicial Continuada (Proeja FIC) a formação téc-
nica para pedreiro, carpinteiro, eletricista e ou-
tras especialidades.
Além do local e estrutura para as aulas, a
Santa Bárbara forneceu todo o material neces-
sário à realização do curso. As aulas práticas
aconteceram entre setembro e novembro de
2010, no canteiro da Vila São José, uma obra
do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), em Belo Horizonte. A próxima turma de-
verá ser formada em março de 2011.
Ensino integrado
A Santa Bárbara vai oferecer um Programa de
Formação Técnica na área de Engenharia Civil vol-
tado exclusivamente para mulheres. A obra da
Arena Pantanal – complexo esportivo que a em-
presa está construindo em consórcio com a Men-
des Júnior, em Cuiabá (MT) – foi escolhida para
desenvolver o projeto piloto.
Além do conteúdo técnico, as alunas assistirão
a palestras sobre qualidade de vida, autoestima e
planejamento familiar, entre outros temas. O cur-
so será oferecido às mulheres da comunidade do
entorno da obra. O início das aulas está previsto
para 2011. “Se esse programa apresentar bons re-
sultados, levaremos o modelo às outras obras da
empresa”, afirma Bárbara Gurgel, superintendente
de Recursos Humanos e Comunicação.
Mulheres no canteiro
Responsabilidade Social
Jovens do Proeja FIC adquirem formação técnica para pedreiro,
carpinteiro, eletricista e outras especialidades
maioremelhor l Edição Especial de 2010
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Responsabilidade Social
A Santa Bárbara Engenharia e o Instituto Ayrton Senna, aliados no Programa Educação pela Arte nos últimos quatro anos, são corresponsáveis por cinco inovações no campo do ensino de arte:
1. Superação do modelo assistencialista de atenção à infância e juventude, em direção a uma aborda-
gem educacional de promoção do desenvolvimento humano.
2. Qualificação das oportunidades educativas oferecidas em ONGs, estruturando-as para oferecerem
educação com base nos quatro pilares: aprender a ser, conviver, conhecer e fazer.
3. Contribuição efetiva do ensino de arte para a melhoria do aproveitamento e desempenho escolar dos
educandos.
4. Construção de uma solução educacional capaz de transcender o atendimento a um conjunto limitado
de crianças e adolescentes, para ser multiplicada em maior escala pelos educadores.
5. Disseminação consistente dessa solução educacional por meio de uma plataforma de Educação à
Distância.
Parceiros desde 2007, a Santa Bárbara Engenha-
ria e o Instituto Ayrton Senna (IAS) lançaram, em ju-
nho de 2010, mais um projeto inovador: o curso à
distância Educação para o Desenvolvimento Huma-
no pela Arte. Ele capacita arte-educadores a partir
de uma proposta de reflexão sobre a educação por
meio da arte. Os primeiros resultados da ação foram
apresentados em setembro, em São Paulo.
Nesta primeira etapa, foram capacitados 80 pro-
fessores de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo,
todos vinculados a instituições como escolas públi-
cas, museus e ONGs. Estima-se que mais de 35 mil
alunos serão indiretamente beneficiados pela inicia-
tiva. “A ideia é que os professores multipliquem o
conhecimento e melhorem as propostas de ensino
da arte nos locais onde atuam”, explica Vitória Dias,
diretora de Apoio aos Negócios da Santa Bárbara.
O projeto, totalmente patrocinado pela Santa
Bárbara, fortaleceu a relação da empresa com o IAS.
“Essa parceria viabiliza um trabalho que transforma
um potencial ainda bruto em habilidades e compe-
tências fundamentais, transformando pessoas em
cidadãos críticos, sensíveis, participativos e muito
mais preparados para terem sucesso na vida”, disse
Viviane Senna, presidente do IAS, no lançamento do
projeto.
Para a Santa Bárbara, a parceria é uma oportu-
nidade de praticar seus valores de responsabilida-
de social, totalmente voltados para a educação. “O
Instituto tem sido um grande parceiro da empresa
e a ampliação dessa aliança é uma evolução natu-
ral desse relacionamento. Acreditamos que é nossa
responsabilidade contribuir para o desenvolvimen-
to de pessoas por meio da educação, e o Instituto
Ayrton Senna tem o know-how para realizar isso da
melhor forma possível”, explica Vitória Dias.
Parceria ampliada
Vitória Dias (esq.) e Viviane Senna reunidas em São Paulo para
apresentação dos primeiros resultados do projeto Educação para
o Desenvolvimento Humano pela Arte
resultados
O crescimento é nossa maior obra. E sustentabilidade, o caminho.
H á 4 3 a n o s , a S a n t a B á r b a r a E n g e n h a r i a p a r t i c i p a d o c re s c i m e n t o de nosso pa ís , t ransformando projetos em soluções para seus c l ientes .
A t u a n d o n o s s e g m e n t o s d e e d i f i c a ç õ e s , i n f r a e s t r u t u r a , o b r a s i n d u s t r i a i s e d e ó l e o e g á s , a e m p re s a i n c o r p o r a
i n o v a ç ã o e e xc e l ê n c i a e m c a d a p ro j e t o e xe c u t a d o.
A c re d i t a m o s q u e c re s c e r n ã o q u e r d i z e r a p e n a s s e r m a i o r, m a s e n f re n t a r o d e s a f i o d e s e r c a d a v e z m e l h o r, h o j e e s e m p re .
Estádio do Verdão Cuiabá - MT
Cais das Artes Vitória - ES
Cidade Administrativa Belo Horizonte - MG
Mina de Brucutu São Gonçalo do Rio Abaixo - MG