revista sindipi nº 15
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Revista Sindipi Nº 15 - Referente aos meses Maio e Junho de 2006.TRANSCRIPT
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REVISTA SINDIPIA REVISTA SINDIPI é uma publicação do SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA PESCA DE ITAJAÍ E REGIÃO
Diretoria do SINDIPI: Antônio Carlos Momm (presidente), Dario Vitali (vice-presidente), João Manoel da Silva (tesoureiro) – Departamento Jurídico:Marcus Vinícius Mendes Mugnaini (OAB/SC 15.939) – Departamento Comercial: João Manoel da Silva – Sede: Rua Pedro Ferreira, 102, Centro, Itajaí,Santa Catarina – CEP: 88301-030 – [email protected] – Fone: (47) 3348-1083 – Envie suas cartas para: [email protected]ção editorial: Antônio Carlos Momm. Produção: GRUPO ALPHA SUL COMUNICAÇÃO: Jornalista responsável: Daniela Maia (SC.01259-JP); Projeto gráficoe diagramação: Gerson Reis; Coordenação gráfica: Peu Japiassu; Reportagens: Rogério Pinheiro; Fotos: João Souza e Marcello Sokal; Revisão: Neusa Japiassu;Impressão: Gráfica Coan – Tubarão, SC – www.coan.com.br – Tiragem desta edição: 5.000 exemplares – Circulação: setor pesqueiro nacional
FOTO MARCELLO SOKAL
FOTO JOÃO SOUZA
Índice
FOTO MARCELLO SOKAL
Capa: Gerson Reis e Daniela Maia / Foto: Divulgação
entre os presidentes Alfonsín e Lula 1010101010
EMPRESA QUE FAZ: TWB 1212121212
MOBILIZAÇÃO: Manifestações na região Sul 1414141414
PALESTRA: Empresa aposta em higienização 1919191919
SINDIPI 25 anos: Uma noite de homenagens 2020202020
QUALIDADE DE VIDA: Programa beneficia trabalhadores 2424242424
PORTO DE NAVEGANTES: SC ganha porto mercante 2626262626
FERRAMENTARIA: Ferramentaria na pesca 2828282828
TURISMO: Penha, a pérola do Sul 3030303030
A ARTE DE JOEL SALUSTIANO ROCHA 3232323232
AGENDE-SE: Feiras e Eventos 3434343434
LITERATURA: Ernest Hemingway 3636363636
METEOROLOGIA: Previsão para 2006 3737373737
NATAL: É tempo de Natal 3838383838
CULINÁRIA: Camarão com creme de milho 4040404040
MENSAGEM: A base do sucesso 4242424242
EDITORIAL 44444
ENTREVISTA: Antônio Carlos Momm 66666
ARTIGO: Esperanças... / Um paralelo
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4 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Editorial
Mensagem do
Presidente
Neste Natal
gostaria de dizer a
todas as pessoas,
principalmente aos
associados, que 2005 foi um ano difícil. A
pesca não teve muito o que comemorar.
Mas com as dificuldades e a estagnação do
setor, as ações deste ano serviram para
mostrar, principalmente, que mesmo com
problemas, ainda há grandes benefícios: o
setor pesqueiro trabalhou mais unido, mais
coeso, mais tolerante e assim problemas
foram resolvidos. Um dos resultados
positivos dessa união, o mais importante,
foi demonstrado no dia 3 de novembro
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último, com o fechamento da barra do
rio Itajaí-açu, paralisado pelo setor em prol
do resgate da pesca na região Sul e Sudeste.
A diretoria do SINDIPI deseja a todos que
2006 seja um ano muito melhor, que o Brasil
volte a trabalhar, a crescer e que o nosso
setor continue crescendo junto. Vamos
procurar nos empenhar para realizar o que
não foi possível em 2005, unindo nossas
forças nestas festas, orando mais a Deus,
procurando em Cristo o Parceiro e
Companheiro para todas as horas.
Desejo a todos um Feliz Natal e que o
Ano Novo seja repleto de muita paz e amor
nos corações.
Antônio Carlos Momm, presidente
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6 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Daniela Maia
Nesta entrevista vamos
conhecer, além dos pontos de vista
do presidente, um pouco da pessoa
de Antônio Carlos Diniz Momm,
um florianopolitano de nascimento,
mas itajaiense de coração.
Com uma personalidade forte,
Momm não mede as palavras. Quem
o conhece, sabe que transparência,
sinceridade e determinação são
algumas das suas principais
qualidades. Casado há 22 anos com
Margareth Momm, com dois filhos:
Denise (17) e Rodrigo (20), Antônio
considera a família “tudo em sua
vida, a base e o amor”.
Com histórico em lutas
estudantis, Momm participou da
elaboração do jornal no Colégio
Catarinense onde já criticava o
Governo Federal e era membro do
Diretório Acadêmico de Direito.
Formado em advocacia na Furb,
Momm exerceu a profissão durante
O entrevistado desta edição de Natal é oPresidente do SINDIPI, Antônio Carlos Momm,que faz uma avaliação do setor pesqueiro,critica o governo federal e apresenta asmetas da entidade para 2006.
Dedicação ímpar à frente da entidade
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Entrevista: Antônio Carlos Momm
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seis anos, trabalhou na construção
civil e há 17 anos, quando sua filha
Denise nasceu, iniciou sua trajetória
na pesca. Proprietário da empresa
Alto Mar Pescados, Momm está na
presidência do Sindipi desde 2002.
Para 2006, Momm aposta em
grandes metas para o setor. Confira.
SINDIPI – Por que ser presidente do
SINDIPI?
Momm – Presidente do SINDIPI era um
cargo que eu não aspirava, estava
muito distante da minha realidade, por
ser novo na pesca. Comecei na pesca
porque a família da minha esposa era
do ramo pesqueiro, uma atividade que
passa de geração a geração. Eu não
tinha um histórico na pesca, foi tudo
uma casualidade.
Em 2001 fui viajar para a Espanha
com dois amigos e me deparei com
uma grande quantidade de barcos
prontos para virem ao Brasil e invadi-
rem as nossas águas.
Uma situação que causou impacto
e a minha reação foi imediata: reuni
um grupo de cinco pessoas e resol-
vemos fazer algo urgente pela so-
brevivência da pesca, onde decidi es-
tar à frente do Sindicato para acabar
com essa política.
e não conseguiram. Não desprezo a
opinião das pessoas. Eu quero que elas
participem cada vez mais, quanto mais
pessoas vierem para dar opinião, re-
sulta em melhor embasamento para as
decisões. A nossa função é fazer o Sin-
dicato crescer e ficar forte e isso só vai
acontecer se mais pessoas juntarem-
se a nós e com um único pensamento:
o crescimento da pesca.
SINDIPI – Na festa de 25 anos houve
uma demonstração maior de união
do setor?
Momm – Com certeza. Eu creio que
o que existiu ali foi um amadurecimen-
to do setor, deixando as rusgas para
trás, almejando um trabalho em con-
junto. O Sindicato é o fórum da cate-
goria para as discussões. Aqui dentro
temos que discutir as nossas diferen-
ças e da porta para fora trabalhar e
falar a mesma língua e ter a consciên-
cia de que o que vale é a opinião da
maioria.
SINDIPI – Hoje quais são os maiores
obstáculos para o crescimento da
pesca?
Momm – O Governo Federal com sua
política de juros altos que inibem os
investimentos; a política de altos tribu-
tos que fazem o cidadão consumir im-
postos e não as mercadorias produzi-
das; a insistência de praticar um salá-
SINDIPI – Como foi o início da sua
atuação no SINDIPI?
Momm – Foi difícil, não tinha noção
do que era uma representação políti-
ca, recebi muitos boicotes. Trabalhei
com muito medo, medo de errar e
medo de armação. Mas me propus a
tocar o Sindicato, a lutar por ações que
sempre considerei justas, como expul-
sar os barcos estrangeiros. A partir daí
fui em frente, sempre com muita de-
terminação.
SINDIPI – Ser presidente requer
muitas responsabilidades e muitas
vezes é alvo de críticas. Como o
senhor administra isso?
Momm – A crítica maior que recebo é
que sou autoritário, que faço as coisas
sem consultar, sem perguntar e como
eu quero. O cargo que eu exerço, de
presidente, não é fácil. Quem passou
por aqui sabe que é um cargo isolado.
Não temos um grande número de pes-
soas que vêm até o Sindicato para tro-
car idéias, auxiliar, esclarecer, tirar dú-
vidas ou dar pareceres.
Um lugar isolado, onde se trabalha
com poucos colaboradores, inerente a
qualquer cargo de direção. Estas críti-
cas são na maioria de pessoas que se
incomodam com a competência de
uma equipe, de uma diretoria que faz
as coisas da melhor maneira possível
e consegue ações que outros tentaram
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8 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Entrevista: Antônio Carlos Momm
rio mínimo baixo que acaba diminu-
indo o giro do capital na economia.
Outro grave obstáculo é a briga do IBA-
MA versus SEAP para ver quem manda
na pesca.
SINDIPI – Qual a sua avaliação
da SEAP/PR?
Momm – A SEAP/PR é um órgão do
Governo Federal que foi criado e nos
deu um endereço. A criação da SEAP
representou uma vitória para o setor,
mas é um órgão que está mal dirigido.
O que falta para a SEAP é ter determi-
nação para enfrentar os problemas e
escutar o setor.
Os sindicatos deveriam ser ouvidos,
poderiam ser realizadas reuniões tri-
mestrais com todos os Sindicatos e a
SEAP. Não adianta a SEAP criar escritóri-
os em Florianópolis, escritório regional,
se o pessoal não participa, não sabe o
que é lançar uma rede e nem sabe o
que é molhar o pé na água com peixe.
SINDIPI – Quais os maiores
colaboradores para o crescimento
da pesca?
Momm – O colaborador é aquele ar-
mador que vai lá fora e traz novidades
e os outros copiam, o colaborador é o
nosso pescador que é uma pessoa al-
tamente qualificada e é bom na arte
da pesca. O setor pesqueiro é o gran-
de responsável por esse crescimento.
SINDIPI – As metas para 2006 e o
maiores desafios do SINDIPI?
Momm – Construção da sede do SIN-
DIPI, a aprovação no Congresso do
Código Nacional da Pesca, a criação
de uma Fundação, onde parte dos re-
cursos que pagamos em impostos pu-
dessem ser revertidos em pesquisas
científicas e em campanhas de consu-
mo ao pescado nacional, a criação de
uma Cooperativa de Crédito para a
pesca em conjunto com a CDL, ACI e
a Intersindical. Um desafio é conseguir
a redução da energia elétrica para as
indústrias pesqueiras em 50%, viabili-
zando outras ações no setor.
SINDIPI – Quais as lições de vida
adquiridas neste período como
presidente do SINDIPI?
Momm – Aprendi que nem tudo é
como parece ser, devemos ser caute-
losos, principalmente na política.
SINDIPI – Qual nota o senhor daria
para o ano de 2005 para a pesca?
Momm – Nota 2. Porque foi um ano
muito difícil, não só para a pesca, mas
para o País. O Brasil parou com os es-
cândalos de corrupção, mas infeliz-
mente não teve ações efetivas para re-
verter este quadro e a impunidade pre-
valeceu, ferindo a imagem do País.
Com isso a pesca também sofreu, os
políticos estavam mais preocupados
com as repercussões da política.
SINDIPI – E a nota para o Governo
Federal ?
Momm – Menos dois. O Governo Fe-
deral nos impossibilitou de trabalhar.
O secretário Nacional da Pesca está
mais preocupado em ser candidato ao
governo de Santa Catarina. Por que
ele não ficou quatro anos fazendo cam-
panha, deixando a pesca para quem
quisesse trabalhar? Querem usar a pes-
ca como palanque.
SINDIPI – Quais os incentivos que o
Governo Federal deveria dar para os
“O Sindicato é ofórum da categoriapara as discussões.
Aqui discutimos nossasdiferenças. Temos aconsciência de que oque vale é a opinião
da maioria.”
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armadores e para os industriais?
Momm – A redução de impostos, umalinha de crédito para o setor pesquei-ro condizente com a nossa realidade,baixar o preço da energia elétrica, fazercom que o programa de subsídio do óleodiesel seja cumprido conforme determi-na a lei, com pagamento em dia. Umaação urgente para aprovar o Códigoda Pesca que está em Brasília há 20anos. Definir se a pesca pertence à
SEAP/PR. Acesso ao crédito agrícola.O governo precisa controlar mais
as licenças e as embarcações de pescae, finalmente, fazer o censo pesqueironacional que é o nosso grande pleito.
SINDIPI – Das ações do SINDIPI em
2005, qual a de maior relevância.
Momm – A mobilização do dia trêsde novembro, onde dezenas de embar-cações fecharam o canal de acesso de
tem de absorver notícias boas e ru-ins em um espaço de tempo muitocurto.
Qualidade dos pescadores:Paciência.
Qualidade dos industriais:A vontade de trabalhar.
O que lamenta na pesca:Desorganização.
Diretoria do SINDIPI:Atuante, tem trabalhado com mui-ta dedicação e integração.
Filosofia de vida:Fazer o bem.
Família:Representa tudo para mim, é abase, é o amor.
Jogo rápido:
Um nome na pesca industrial:Evaldo Kowalsky.
Um armador:Márcio Andriani.
Um nome político de destaque napesca:Volnei Morastoni.
A pesca:É uma “cachaça”, não conseguesair, é uma atividade que tem mui-ta adrenalina, têm altos e baixos.
Pescador:Todo aquele que se dedica comamor a atividade.
Qualidade dos armadores:Persistência e a capacidade que
Pontos fortes:Bastante personalidade.
Pontos fracos:Não vou contar...
Brasil:É o meu grande sonho.
Itajaí:Minha terra.
O que faz chorar:Criança.
O que faz rir:Uma vitória.
Sonho:Brasil melhor.
Presente de Natal para a pesca:Desvinculação do IBAMA no orde-namento da pesca.
navios na Foz do rio Itajaí-açu.Mostramos que o setor está madu-
ro. Foi uma demonstração de união,de força do Sindicato, do setor pesquei-ro. Uma ação que era impensável há10 anos, onde jamais conseguiríamosmobilizar tanta gente em um espaçode tempo tão curto. O maior resultadoé que a classe pela primeira vez traba-lhou unida. A mobilização foi a gran-de vitória do setor.
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Artigo
Esperanças...
Em outras oportunidades,questionei o debate político que,em tese, estaria se abrindo no Brasildepois da crise política iniciada emjunho. Foi só um sonho de verão. ACPI do Mensalão, morreu de mortematada. As CPIs dos Bingos e a dosCorreios vão se desmilinguindo anoafora. O pior mesmo da crisepolítica é o cinismo. Nunca penseiver em toda a minha vida tantocinismo e tanta irresponsabilidadeem níveis tão altos do governo, departidos políticos e do CongressoNacional.
Aliás, confesso que em certosmomentos até tive esperanças deque esta mega-crise mudaria a
PT, no PL, no PT, no PSDB, noPMDB e no PFL, tive esperanças.
Hoje, quando olho para tudoisso, vejo o quanto foram infantis asminhas esperanças.
A morte-matada da CPI doMensalão mostrou a disposição doCongresso Nacional e do governoem defenderem as sobrevivênciasrespectivas.
As cassações vão dar em nadaporque o Congresso Nacional jápercebeu que a sociedade brasileiracansou-se, na certeza deimpunidade que cerca tudo o queaconteceu. Logo, por que sacrificarcompanheiros, se a sociedade éalienada? – perguntam oscongressistas.
As duas CPIs emfuncionamento estão contandotabela. Nem mídia boa dão mais! Étudo uma questão de tempo. Só detempo até que tudo seja esquecidoe volte a ficar tudo como dantes noquartel de Abrantes.
Até o deputado José Dirceu temtudo para escapar. Preocupou-se noinício, mas depois ficou light porquetem a seu favor até a cumplicidadedo Supremo Tribunal Federal.Como tudo virou uma geléia geral,qualquer esperança é purabobagem!
Onofre Ribeiro (*)
DIVULGAÇÃO
cultura política do país. Quando viMarcos Valério desmascaradodiante de todas as câmeras detelevisão brasileiras, tiveesperanças.
Depois, quando vi o mega-publicitário Duda Mendonça serentregue na bandeja por evasão dedivisas e por lavagem de dinheirooriundo de pagamento de dívidasdo PT e do governo, também tiveesperanças.
Quando descobriu-se o mega-mundo político e os esquemas decorrupção escondido atrás dosorriso enigmático do chefe da CasaCivil, deputado José Dirceu, tiveesperanças.
Quando prenderam um petistano aeroporto com a cueca recheadade dólares ilegais, e ligou-se o seunome a um líder parlamentarpetista do Ceará, também tiveesperanças.
Quando descobriu-se que o ex-ministro de Comunicação Social,Luis Gushiken comandava ummega-esquema de corrupção noBanco do Brasil e nos fundos depensões das estatais, tiveesperanças.
Quando as cartas foram caindouma a uma atingindoparlamentares, tido como ilustres no
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* Onofre Ribeiro é jornalista emCuiabá-MT.www.onofreribeiro.com.br
Artigos para a Revista SINDIPI no:[email protected]
Um paraleloentre ospresidentesAlfonsín e Lula
Fora da atual crise política do
Partido dos Trabalhadores, do
Governo e particularmente do
presidente Lula, há alguns sinais
aparentes, mas não significativos
entre o presidente argentino Raúl
Alfonsín (1983-1989) e o
presidente do Brasil. As
circunstâncias entre ambos e os
seus países são muito opostas. A
não ser a tradicional posição
partidária de ambos que é antiga e
representa mais os interesses de
mando do que de democracia efetiva,
e um empobrecimento crônico.
A Argentina que saiu do regime
militar em 1982, estava
empobrecida e sucateada. Elegeu
em 1983 o primeiro presidente civil
pós-militarismo: o advogado Raúl
Alfonsín, herdeiro distante do
peronismo. Criou o Plano Austral,
marcado por congelamento de
preços, e reforma monetária.
Alfonsín, enfraquecido
politicamente pela ação radical dos
partidos de oposição renunciou ao
mandato seis meses antes, com
medo das ações terroristas e com
receio de uma eventual volta ao
militarismo de amargas lembranças.
O Brasil elegeu o presidente
Lula em 2002 para uma possível
mudança econômica e social, na
visão neo-socialista historicamente
defendida pelo Partido dos
Trabalhadores.
O presidente Lula encontrou o
país economicamente estável em
plena vigência do Plano Real,
instituído por seu antecessor,
Fernando Henrique Cardoso, em
1995. Porém, a coalizão partidária
indispensável para avalizar um
governo pragmático do PT,
amordaçou as profecias
transformistas do partido.
Ao contrário de Raúl Alfonsín,
que precisava resgatar um país que
saía sucateado do regime militar,
Lula precisava só capitanear
mudanças no roteiro econômico e
social do país, com as mudanças
político-partidárias que resultassem
das transformações. Acontece que a
equipe do governo foi incapaz de
perceber a gestão do governo.
Armou-se para chegar lá e cuidou
de uma gestão partidária e da
hierarquização da máquina pública.
Em pouco mais de dois anos perdeu
o controle da gestão e da nação.
Embora se trate de
circunstâncias diferentes, a
semelhança entre os dois
presidentes talvez fique mais clara
se o presidente Lula for impedido
de concluir o seu mandato em
conseqüência dos desgastes
provocados pela crise política.
No mais, une-os dois países
com profundas contradições sociais,
com enormes desigualdades
regionais, agendas partidárias com
muitas promessas e ambientes de
mudanças muito restritos.
Por fim, ambos encerraram em
seus respectivos países a linhagem
dos líderes populistas tão bem
espelhados lá por Juan Perón e cá,
pelo último e tardio, o ex-
metalúrgico Luiz Inácio Lula da
Silva. O futuro dos dois paises
líderes da América Latina quer
líderes mais estadistas do que
populistas. Foi um tempo que
acabou.
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Empresa que faz
TWB esperacrescimento da
com oPROFROTA
Armadores já solicitaram à empresaArmadores já solicitaram à empresaArmadores já solicitaram à empresaArmadores já solicitaram à empresaArmadores já solicitaram à empresapropostas para a construção de 16propostas para a construção de 16propostas para a construção de 16propostas para a construção de 16propostas para a construção de 16embarcações, na maioria atuneirosembarcações, na maioria atuneirosembarcações, na maioria atuneirosembarcações, na maioria atuneirosembarcações, na maioria atuneirose caranguejeiros.e caranguejeiros.e caranguejeiros.e caranguejeiros.e caranguejeiros.
Armadores já solicitaram à empresaArmadores já solicitaram à empresaArmadores já solicitaram à empresaArmadores já solicitaram à empresaArmadores já solicitaram à empresapropostas para a construção de 16propostas para a construção de 16propostas para a construção de 16propostas para a construção de 16propostas para a construção de 16embarcações, na maioria atuneirosembarcações, na maioria atuneirosembarcações, na maioria atuneirosembarcações, na maioria atuneirosembarcações, na maioria atuneirose caranguejeiros.e caranguejeiros.e caranguejeiros.e caranguejeiros.e caranguejeiros.
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O PROFROTA PESQUEIRA –Programa Sustentável deModernização e Ampliação daFrota Pesqueira Oceânica –estimulará o crescimento daconstrução naval no Brasil. Aexpectativa é de Jorge Nelson,diretor comercial da TWB,empresa especializada emtransporte aquaviário econstrução naval, com sede emGuarujá (SP) e que tem estaleiroem Navegantes (SC).
A observação do diretorganha peso com a expectativados armadores de pesca, queesperam o Governo Federallançar edital para financiamentode mais 90 embarcações pormeio do PROFROTA. As inscriçõespara o primeiro lote de 49 barcos,foram encerradas em 19 desetembro de 2005, em editallançado em agosto pela SEAP/PR –Secretaria Especial de Aqüicultura ePesca.
A TWB produz embarcações dealto nível técnico e operacional, deacordo com Nelson. “Oferecemostoda a assessoria necessária para a
organização da documentação fiscale contábil, pois contamos comequipe especializada no serviço”.
Segundo o diretor comercial,até o momento, sete armadores depesca, clientes da Empresa,solicitaram propostas para aconstrução de 16 embarcações, na
maioria atuneiros e caranguejeiros.“Os armadores já cadastraram osprojetos na SEAP, órgão responsávelpela análise. Agora, estão naexpectativa de conseguir aconcessão do financiamento paraque possamos iniciar a construçãodas embarcações”.
Firmando parceria com a TWBpela primeira vez, o armador
Juvelino Fabiane, da empresa ÁquilaPescados – Comércio e Exportação,explica que inscreveu no PROFROTA
cinco propostas para construção debarcos pesqueiros, todos com 31,70metros de comprimento. O armadorcomenta que escolheu a TWB paraconstruir as embarcações por ser umaempresa renomada e tradicional nosetor naval. “Visitei a TWB e percebique existe nela toda a infra-estruturatécnica e operacional. Além disso,prestaram todo o auxílio necessário –até fazer o protocolo dos projetos”.
A TWB constrói dois atuneiros. Oprimeiro, o Paulo Cantídio, previstopara ser entregue em janeiro de 2006,encomendado pela armadora da RioPesca, disporá de tecnologia paraarmazenar 150 toneladas de peixecongelado no porão.
Encomendado pelo armadorArlindo Isaac, da empresa Pioneira daCosta, o segundo atuneiro, a serutilizado em captura de atum com varaem alto-mar, contará com sistema deresfriamento através de salmoura,permitindo o congelamento do pescadoa até 22 graus negativos. O cascodeverá ser entregue em março de 2006.Com 34,95 metros de comprimento eporão com capacidade de 280 metroscúbicos, poderá permanecer até 40 diasem alto-mar, comportando tripulaçãode 28 pessoas.
Jorge Nelson, diretor comercial
da TWB
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14 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Mobilização
Itajaí, o maior porto
pesqueiro do Brasil, foi palco de
uma das maiores mobilizações da
pesca. Desde o amanhecer do dia
três de novembro, cerca de cem
embarcações que operam em Itajaí,
Setor pesqueirorealiza uma das maioresSetor pesqueirorealiza uma das maiores
região Sulmanifestaçõesmanifestaçõesna
Cerca de cem embarcações fecharam o canal deCerca de cem embarcações fecharam o canal deCerca de cem embarcações fecharam o canal deCerca de cem embarcações fecharam o canal deCerca de cem embarcações fecharam o canal deacesso de navios no rio Itajaí-açu.acesso de navios no rio Itajaí-açu.acesso de navios no rio Itajaí-açu.acesso de navios no rio Itajaí-açu.acesso de navios no rio Itajaí-açu.
O protesto durou cerca de oito horas e só encerrouO protesto durou cerca de oito horas e só encerrouO protesto durou cerca de oito horas e só encerrouO protesto durou cerca de oito horas e só encerrouO protesto durou cerca de oito horas e só encerrouapós negociação com o Governo Federal.após negociação com o Governo Federal.após negociação com o Governo Federal.após negociação com o Governo Federal.após negociação com o Governo Federal.
Cerca de cem embarcações fecharam o canal deCerca de cem embarcações fecharam o canal deCerca de cem embarcações fecharam o canal deCerca de cem embarcações fecharam o canal deCerca de cem embarcações fecharam o canal deacesso de navios no rio Itajaí-açu.acesso de navios no rio Itajaí-açu.acesso de navios no rio Itajaí-açu.acesso de navios no rio Itajaí-açu.acesso de navios no rio Itajaí-açu.
O protesto durou cerca de oito horas e só encerrouO protesto durou cerca de oito horas e só encerrouO protesto durou cerca de oito horas e só encerrouO protesto durou cerca de oito horas e só encerrouO protesto durou cerca de oito horas e só encerrouapós negociação com o Governo Federal.após negociação com o Governo Federal.após negociação com o Governo Federal.após negociação com o Governo Federal.após negociação com o Governo Federal.
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Florianópolis e Rio Grande
concentraram-se na foz do rio Itajaí-
Açu e, enfileirados, fecharam o canal
de acesso ao porto do município.
Fogos de artifício, bandeiras pretas
nos barcos caracterizavam que o
setor pesqueiro está de luto e precisa
ser ouvido. Nas faixas, frases que
mostravam a indignação com o
Governo Federal.
Um movimento que reuniu todo
o setor pesqueiro: armadores,
pescadores, mestres de barco,
trabalhadores nas indústrias de pesca
e empresários, unidos em uma só
causa: o resgate da pesca na região
Sul e Sudeste.
A falta de incentivo e iniciativa
do Governo Federal em relação ao
setor e as atuais medidas tomadas
que afetam toda a cadeia produtiva,
foram o pilar do protesto.
Entre as principais reivindicações
estão: a equalização do preço do
óleo diesel com os países do
Mercosul; o cumprimento da lei
federal 9445, instituída em 1997; a
revisão e o controle das políticas de
importação de atuns e sardinhas; a
revisão das licenças de pesca; a
revisão da Instrução Normativa nº 5
do Ministério do Meio Ambiente; o
seguro-defeso e a aposentadoria
especial para os pescadores.
O protesto mobilizou toda a
imprensa e a comunidade itajaiense
que observava atenta ao manifesto
da principal economia da cidade: a
pesca. Uma demonstração de união,
no mar com os barcos e em terra,
com os caminhoneiros que
trabalham no transporte de pescados
das indústrias da região. Os
caminhões foram enfeitados com
bandeiras pretas e faixas com os
dizeres: “sem peixe, sem frete”.
A carreata percorreu as principais
ruas de Itajaí e demonstrou que o
setor tem força, voz e união. O
protesto também contou com ações
sociais: foram distribuídas seis
toneladas de sardinha para a
comunidade, uma das principais
espécies de pescado da região.
A manifestação foi coordenada
por um comando de greve, que
estipulou o horário de início e que só
iria encerrar após uma resposta
positiva por parte do Governo
Federal. As negociações iniciaram na
noite de dois de novembro, quando
um grupo se deslocou de Brasília,
representando a SEAP, para se reunir
com a comissão do protesto.
A reunião se estendeu até a
madrugada de quinta-feira. O
protesto iniciado às 7 horas da
manhã do dia 3 de novembro, durou
cerca de oito horas e encerrou após
a promessa de uma reunião entre os
representantes do setor com o
Presidente da República.
Na coordenação do movimento
participaram: SINDIPI – Sindicato das
Indústrias de Pesca de Itajaí e Região,
o SITRAPESCA – Sindicato dos
Trabalhadores de Pesca de Santa
Catarina e a INTERSINDICAL SUL/
SUDESTE (que compreende os
sindicatos dos Armadores e
Industriais da pesca de São Paulo
(SAPESP), Rio de Janeiro (SAPERJ) e
Santa Catarina (SINDIPI e SINDIFLORIPA).
CERCA DE CEM
EMBARCAÇÕES FECHARAM
O CANAL DE ACESSO DE
NAVIOS NO RIO ITAJAÍ-AÇU.
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Na avaliação do presidente do
SINDIPI, Antônio Carlos Momm, a
atitude mais correta para acabar com
a crise no setor é tirar o
ordenamento do IBAMA e passar para
a SEAP. “A SEAP foi criada paraser um órgão de fomento,para olhar o setor, mas nãoconsegue olhar porque tudoo que ela faz tem que serdividido com o IBAMA”, comenta
Momm. Disse também que o IBAMA
foi criado para ser um órgão
fiscalizador. “Como alguém que
fiscaliza vai regulamentar?” questiona
o presidente.
Sobre a Instrução Normativa nº 5
do Ministério do Meio Ambiente,
Momm relata que no momento em
que há proibição da captura de
diversas espécies de peixe, há uma
perda muito grande para as
empresas, já que foram feitos
grandes investimentos em
equipamentos para a pesca nos
próximos anos.
O prefeito municipal de Itajaí,
Volnei Morastoni esteve presente no
protesto para reafirmar a reunião do
setor com o presidente Lula e disse
que concorda com os pescadores e
empresários do setor. Segundo o
prefeito, a pesca definitivamente
precisa ser ouvida e que as
reivindicações são justas, corretas e
devem ser atendidas. “Precisamos
encontrar um caminho. A SEAP foi
criada, tem a responsabilidade de
encaminhar essas políticas setoriais,
mas muitas decisões ainda
dependem da legislação que estão
sob controle do IBAMA. Parte das
decisões da pesca não está na SEAP,
está no IBAMA. Tem essa dicotomia,
tem divisores. Precisamos encontrar
uma maneira de resolver essa
divisão. Dois diferentes órgãos que
não falam a mesma língua, que têm
dificuldades de atender o clamor dos
pescadores”, afirmou o prefeito em
entrevista à imprensa. Lembrou
ainda a vinda do presidente da
República a Itajaí durante campanha
eleitoral. “Foi daqui que oPresidente tomou a decisãode criar a SEAP, por isso éimportante ouvir o setor eter um balanço da situação”,
disse Morastoni.
Na avaliação do armador e
presidente da câmara setorial da
sardinha do SINDIPI, Wilson Cabral,
há grandes dificuldades em
coordenar as ações com o IBAMA e a
SEAP. “Não temos mais um objetivo
de trabalhar. Se pegar um peixe está
proibido, está em extinção, não
sabemos mais com o que nós
podemos trabalhar”, lamenta.
Sobre o alto valor do
combustível, Cabral explicou que o
valor cobrado interfere diretamente
no valor dos peixes pescados pelos
brasileiros, já que o combustível
representa 70% do custo de uma
embarcação de pesca. Cabral ainda
faz um comparativo com países do
Mercosul, que recebem mais
Mobilização
Alexandre Espongeiro
Manoel Xavier,
Antônio Momm e
Volnei Morastoni
FOTO JOÃO SOUZA FOTO MARCELLO SOKALFOTO MARCELLO SOKAL
Antônio Momm e
Wilson Cabral
Antônio Momm e
Wilson Cabral
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subsídios dos seus governos e
conseguem baratear os custos,
representando uma concorrência
desleal com o setor.
Segundo o presidente do
SITRAPESCA – Sindicato dos
Trabalhadores da Pesca de Itajaí e
Região, Jairo da Veiga, os
pescadores reivindicam o retorno
da aposentadoria especial de 25
anos de serviços prestados e o
seguro desemprego nos períodos
dos defesos.
De acordo com Veiga, hoje o
pescador trabalha com recursos
protegidos por lei – como o defeso
–, sem ressarcimento para o setor, e
com a paralisação não há meios de
subsistência. “No defeso da
sardinha, o trabalhador recebe
cinco meses de salário e fica o
restante do ano sem receber, pois
nesse período estamos parados.
Não somos contra o defeso, mas o
trabalhador tem que ser ressarcido
pelo tempo que fica parado. Como
vamos sobreviver? Hoje estamos
sujeitos a sermos extintos”,
desabafa.
Segundo Veiga hoje o pescador
é obrigado a trabalhar até os 35
anos de idade para conseguir se
aposentar. “Tiraram o nosso direito
adquirido em dezembro de 1998.
Na época aposentávamos com 25
anos de idade e tínhamos a pesca
como atividade especial porque é
insalubre. Só queremos que o
Governo tenha sensibilidade de
olhar para o nosso setor e dê o que
é justo”, declara.
O presidente do SAPERJ –
Sindicato dos Armadores de Pesca
do Estado do Rio de Janeiro,
Alexandre Espongeiro, disse que a
maior preocupação é o fechamento
de muitas empresas. “Com odefeso da sardinha, a opçãodas empresas é a capturada corvina e de outrasespécies de peixes pelasparelhas. Somente noEstado do Rio de Janeirosão mais de dez mil pessoasenvolvidas com essepescado. Nós aceitamos omanejo e a proteção dasespécies, mas deve ser paratodos e discutida com todosos segmentos do setor, nãoapenas publicado”, avalia
Espongeiro.
Para o pescador Marco
Antônio, 28 anos, o protesto é
justo e necessário. O pescador
João Olavo Silva, 46 anos,
trabalhador a 33 anos na pesca,
disse que nunca tinha passado por
uma crise dessas. “Vim ao píer de
Itajaí me solidarizar com meus
colegas de profissão”, disse.
Em ofício encaminhado ao
subsecretário Especial de
Aqüicultura e Pesca, Altemir
Gregolin, o setor destacou algumas
alternativas na captura da
sardinha, uma das principais
espécies de pescado capturado na
região. No ofício foi narrado sobre
o último defeso da espécie, que se
iniciou em 21 de setembro deste
ano e encerrado no dia 31 de
outubro, onde houve um
decréscimo acentuado na
produção, em virtude das
condições climáticas adversas e o
pequeno lapso de tempo, ou seja,
40 dias para o exercício da
atividade. Esse tempo foi
considerado insuficiente para
capitalização do setor diante de
uma nova parada de quatro meses.
No documento o setor solicitou a
padronização das licenças, de
acordo com as modalidades de
pesca, incluindo na licença da
captura de cerco da sardinha os
peixes diversos à frota, criando
alternativas aos ciclos produtivos às
espécies de sardinha, garantindo a
sustentabilidade do setor
pesqueiro.
A SEAP concluiu no último dia
sete de novembro, a análise das
questões relativas aos pleitos do
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18 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
setor pesqueiro Sudeste-Sul,
conforme pauta entregue pelo setor.
“Estamos tendo importantesavanços para minimizar acrise, tratando cada ponto dapauta de forma séria,responsável e imediata”, disse
o sub-secretário de Desenvolvimento
da SEAP, Altemir Gregolin,
reafirmando o propósito do diálogo
como a melhor forma para resolver
os impasses do setor da pesca.
Segundo Gregolin, a revisão da
Instrução Normativa nº 05, que trata
da pesca de espécies sobreexplotadas
ou ameaçadas de extinção, ainda
tem pontos divergentes e a SEAP está
avaliando juntamente com o
Ministério do Meio Ambiente e com
o IBAMA para que se faça uma
publicação dos pontos em que já há
consenso. Também será agendada
uma reunião entre a SEAP, o
Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio e o Ministério
das Relações Exteriores com o setor
Mobilização
pesqueiro para tratar da revisão e
controle da importação de atum e
sardinha.
Quanto às permissões de pesca,
foi determinada a imediata revisão e
harmonização dessas permissões,
especialmente no que tange às
espécies controladas, nos moldes da
legislação vigente. O SINDIPI
encaminhou 37 licenças de pesca
para serem regulamentadas.
Com relação à concessão de
aposentadoria especial para os
pescadores, a SEAP ratifica o apoio
ao setor nas discussões desse
pleito. Esse tema passa por
deliberação do Congresso
Nacional. O mesmo vale para o
seguro-defeso dos pescadores
profissionais industriais.
Após as reuniões realizadas, as
ações imediatas e as promessas do
Governo Federal, o presidente do
SINDIPI destaca que o setor está
acompanhando todas as
reivindicações.
“Corremos o risco daspromessas não seremcumpridas, mas nãoacreditamos nisso. Afinal osetor demonstrou que estáunido, e se houver umaresposta desfavorável,provavelmente a reação serábem maior, aglutinando maisembarcações, maismodalidades de pesca. Foidado mais um voto deconfiança”, relata Momm.
Como resultado das mobilizações,
foi realizada uma reunião em Brasília
no último dia 16 de novembro.
Participaram da reunião o tesoureiro
do SINDIPI, João Manoel, o presidente
da Câmara setorial da sardinha,
Wilson Cabral e o presidente do
SITRAPESCA, Jairo da Veiga.
Segundo a diretoria do SINDIPI,
foram apresentados todos os itens
reivindicados pelo setor e os pontos
discutidos estão sendo analisados na
Casa Civil.
FOTOS MARCELLO SOKAL
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Palestra
A higienização nas
empresas pesqueiras. Este foi o tema
da palestra realizada no dia 10 de
novembro, no hotel Fischer, em
Balneário Camboriú. Participaram
representantes do setor pesqueiro, de
restaurantes e da indústria de
alimentos.
O evento, organizado pela
empresa Profiline, de Blumenau,
contou ainda com a presença do
representante da Johnson Diversey,
Bruno Quaggio e do fiscal do
Ministério da Agricultura, Antônio
Leôncio Biaggio Fontelles.
Na opinião da proprietária da
Pescados Dona Bela, empresa
localizada no município de Penha-
SC, Janaina Santos, a higienização é
em Santa Catarina, André Luiz dos
Santos, explica que as empresas de
pescados recebem orientações sobre
como utilizar os produtos químicos e
ainda fazem um cronograma de
visitas periódicas. A empresa
trabalha com cerca de 850 clientes
em Santa Catarina e utiliza produtos
químicos de última geração. “O
mesmo produto que o mercado
europeu usa hoje é oferecido aqui no
Estado” explica o diretor.
“Quem se preocupa com a
limpeza é visto no mercado com
bons olhos, além de ser um dos
critérios para que a empresa adquira
o selo do Serviço de Inspeção
Federal (SIF)”, destaca o fiscal do
Ministério da Agricultura.
essencial porque reflete diretamente
na conquistas de mercados e novos
clientes. “O processo de higiene
começa desde que o peixe é
capturado até a embalagem do
produto”, ressalta a empresária.
O fiscal federal agropecuário
Antônio Leôncio Biaggio Fontelles
destaca que há vários cuidados que
devem ser tomados nas indústrias
pesqueiras. Segundo ele, o uniforme
dos funcionários e a água utilizada
na lavagem do peixe são primordiais
nos itens da higienização. “O
uniforme do funcionário pode se
tornar uma fonte de contaminação”,
completa.
O diretor da Profiline,
representante da Johnson Diversey
Profiline divulga produtos paraempresários da pesca.
A higiene nas indústrias éconsiderada ponto decisivo na
qualidade do pescado.
Empresa aposta emhigienizaçãoEmpresa aposta emhigienização
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Rogério Pinheiro
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20 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
25 de novembro de 2005 na Sociedade Gu25 de novembro de 2005 na Sociedade Gu25 de novembro de 2005 na Sociedade Gu25 de novembro de 2005 na Sociedade Gu25 de novembro de 2005 na Sociedade GuUma noite histórica para o SINDIPI.
Armadores, industriais e pessoas de grande
representatividade na pesca, autoridades, políticos e
imprensa participaram no último dia 25 denovembro de um
jantar dançante em comemoração aos 25 anos do SINDIPI.
No hall de entrada do clube, o Coral Proarte, de Itajaí,
recepcionou os convidados com um repertório de músicas
brasileiras. A decoração do ambiente foi inspirada na pesca
e na beleza das águas oceânicas. No cardápio, uma grande
diversidade de peixes e frutos do mar.
No evento foram homenageadas 25 personalidades que
contribuíram para o desenvolvimento do setor pesqueiro e
no sucesso do SINDIPI. Na ocasião foi entregue um troféu de
cristal personalizado com o símbolo do Sindicato: o peixe.
Para encerrar a noite os convidados receberam uma
edição especial comemorativa dos 25 anos do SINDIPI.
SINDIPI ANOS52
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ade Guarani em Itajaí...de Guarani em Itajaí...ade Guarani em Itajaí...de Guarani em Itajaí...ade Guarani em Itajaí...
FOTOS JOÃO SOUZA
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Uma noite de homàs pessoas queparticiparam dacreditando naalmejam um h
19
Giacomo Vicente PerciavallePres. do SINDIPI 1995 – 2001
João Manoel da SilvaTesoureiro do SINDIPI
Orlando FerreiraEmpresário (Femepe)
Paulo AriasEngenheiro
Jotaci LeitePresidente do SITIPI
Antônio Carlos Diniz MommPres. do SINDIPI
Alexandre EspogeiroPresidente do SAPERJ
Antônio Carlos EmmendorferPres. do SINDIPI 1992 – 1995
Evaldo KowalskyPres. do SINDIPI 1986 – 1992
Antônio Carlos Konder ReisEx-Governador de Santa Catarina
Edison AndrinoDeputado Federal
José FritschSecretário Nacional da SEAP/PR
Manoel Xavier de MariaSec. Munic. de Aqüicultura e Pesca de Itajaí
SINDIPI ANOS52
Gustavo Malaguti de Souza DominguesPres. do SINDIPI 1980 – 1983
Guilherme Rogério BertoldoPres. do SINDIPI 1983 – 1986
Reimar Hoffmann / Empresário(Metalúrgica Hoffmann)
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homenagens...pessoas que nestes 25 anosrticiparam da história do SINDIPI,editando na união e inspirados no mar,mejam um horizonte de conquistas.
1980 - 2005
Noemi dos Santos CruzFundador do Estaleiro Ebrasa
Paulo C. KüsterCapitão-de-mar-e-guerra da Capitaniados Portos de SC, representado peloCom. Augusto Lobo de Itajaí
eitete do SITIPI
José Felix DuarteEmpresário (Natubrás)
Jairo da VeigaPresidente do SITRAPESCA
Ivo da SilvaPresidente da FEPESC
Célio FaulhaberFiscal Federal Agropecuário
re Espogeirote do SAPERJ
Volnei José MorastoniPrefeito de Itajaí
Carlos Konder Reisrnador de Santa Catarina
FOTOS JOÃO SOUZA
Luiz Inácio Lula da SilvaPresidente da República
Luiz Henrique da SilveiraGovernador do Estado de Santa Catarina
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24 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Qualidade de vida
SINDIPI estimula indústrias a investir nos funcionários
Programa beneficiatrabalhadores nas
empresas de pescadoA iniciativa do SINDIPI é
expandir as ações de
ginástica laboral e
odonto-móvel a todas
as indústrias da
região. O programa,
em parceria com o SSSSSESIESIESIESIESI
é aplicado na
empresa Vitalmar.
Mudança decomportamento. Este é o ponto departida para uma vida saudável. Écom base nisso que diversosprofissionais da área de saúde levamconhecimento e ações para dentrodas indústrias. O resultado é amelhoria da qualidade de vida dotrabalhador e o aumento daprodutividade das empresas.
Como ponto de partida, o SINDIPI– Sindicato das Indústrias de Pescade Itajaí e Região – está estimulandoações através da parceria com o SESI,em Itajaí. O objetivo é beneficiartodos os colaboradores das indústriasde pesca de Itajaí e região comatividades físicas e ações deprevenção à saúde.
A empresa Vitalmar Pescados,
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Ginástica laboral,
atividade desenvolvida
dentro da Empresa
Mariângela Rosseto,
supervisora de
odontologia do SESI
Dario Luiz VitaliDario Luiz Vitali
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em Itajaí, está desenvolvendo duasações com o SESI: a ginástica laborale o odonto-móvel. A empresa temhoje 150 funcionários e processacerca de 700 mil toneladas depescados/mês.
De acordo com o gerente industrialda Vitalmar, Luis Carlos Ramos, omaior patrimônio da indústria é ofuncionário. “Não adianta só investirem máquinas, equipamentos deúltima geração e não ter pessoascapacitadas para operá-las, tantotecnicamente, quanto fisica epsicologicamente”, disse Ramos. “Seos colaboradores estiveremsatisfeitos, num ambiente de trabalhoadequado onde se sintam bem, aprodutividade aumenta e o ganho éde todos: do trabalhador e daEmpresa. Nossa intenção é levar esteprograma a outras empresas daregião”, destaca o proprietário daVitalmar Pescados e vice-presidentedo SINDIPI, Dario Luiz Vitali.
A ginástica laboral, por exemplo,é uma atividade desenvolvida dentroda empresa que dura de oito a 12minutos. Segundo a gestora deatividades físicas da área de lazer doSESI Itajaí, Iracema Gonçalves dePaulo, o programa SESI GINÁSTICA NAEMPRESA, além da atividade física,trabalha outras questões: alimentaçãosaudável, gerenciamento de estresse,comportamento preventivo erelacionamento saudável. “Otrabalho precisa ser diário, avaliadoe redimensionado constantemente.Só assim é possível mudarhábitos”, explica.
Segundo a gestora, o primeiropasso para implantar um programavoltado à qualidade de vida dostrabalhadores é diagnosticar o perfildeles por meio de um questionário.Depois de seis meses o questionárioé reaplicado para avaliação dosresultados. “O que temos constatado
é que pessoas saudáveis faltammenos e produzem mais”, conta.
Na opinião da engenheiraquímica da Vitalmar, Karla Hosang, ainiciativa é válida. “É um momentode descontração, e dá motivaçãopara continuar o trabalho no dia-a-dia”, relata. Na avaliação dofuncionário Edgar Siqueira, aginástica laboral além de prazerosa,ajuda a relaxar o corpo.
A proposta do SESI é estimular aspessoas a adotarem um estilo de vidafisicamente ativo e conseqüentementemais saudável, aumentando afamiliaridade com a atividade física,além da integração entre colegas detrabalho. De forma multidisciplinar,as ações realizadas pelo SESI nasempresas também transmiteorientações sobre alimentaçãosaudável e uma série de outrasmedidas preventivas que devem seradotadas pelos industriários paramanter a saúde dos colaboradores.
Outra iniciativa do SINDIPI foitrazer o odonto-móvel para asindústrias de pesca, através de umconvênio com o SESI às empresasfiliadas. O serviço é oferecido emsistema de rodízio. O ODONTO SESI, éuma assistência odontológicaplanejada e estruturada de acordocom as características das empresas ede seus colaboradores. Na Vitalmarhá uma unidade móvel com serviçoodontológico, realizado por umprofissional credenciado pelo SESI.Além dos serviços curativos, aunidade móvel oferece açõespreventivas para preservar a saúdeoral dos trabalhadores. “Nasempresas que têm esta ação todos osanos, é constatada, a partir dasegunda vez, a diminuição nostratamentos curativos e a ação passaa ser mais preventiva”, relata asupervisora de odontologia do SESI,Mariângela Rosseto.
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Porto de Navegantes
SC ganha seu quarto
O porto será em Navegantes eO porto será em Navegantes eO porto será em Navegantes eO porto será em Navegantes eO porto será em Navegantes eterá capacidade paraterá capacidade paraterá capacidade paraterá capacidade paraterá capacidade paramovimentar 600 mil contêineresmovimentar 600 mil contêineresmovimentar 600 mil contêineresmovimentar 600 mil contêineresmovimentar 600 mil contêinerespor ano, com destaque parapor ano, com destaque parapor ano, com destaque parapor ano, com destaque parapor ano, com destaque paracarga frigorificada.carga frigorificada.carga frigorificada.carga frigorificada.carga frigorificada.
“Daqui a 22 meses,
quando o primeiro navio atracar,
o Porto de Navegantes vai ser o
mais bem equipado da América
latina”. As palavras são do
diretor-presidente Carlos
Bottarelli da PORTONAVE –
empresa que vai coordenar o
Porto de Navegantes – SC.
Com aproximadamente 60
mil habitantes e uma economia
portomercante
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voltada para a pesca e o turismo,Navegantes deverá ter um impactode mais de um bilhão de reais com ainstalação do porto. O lançamentoda pedra fundamental aconteceu noúltimo dia 26 de outubro e contoucom a participação do governadorde Santa Catarina, Luiz Henrique daSilveira. O Governador destacou aimportância do porto e disse que oPaís precisa mais 28 portos parasuprir o nível de exportações quesão escoados pelos portosbrasileiros. “Precisamos construirmais portos. Navegantes é apenasum começo”, enfatiza.
O prefeito de NavegantesAdherbal Ramos Cabral classificou ainstalação do Porto, como o marcomais importante para a economia domunicípio desde a sua emancipaçãopolítica, em 1962. “Ele vaimovimentar a economia durante eapós a construção”, disse.
O Porto de Navegantes está
sendo construído com 100% dosrecursos de capital privado e serágerenciado por três empresasbrasileiras e um Fundo de ParticipaçãoEuropeu, com sede no Panamá. Nototal serão investidos R$ 423 milhões.No período de construção, serãogerados em torno de 2.650empregos diretos e indiretos. Aprimeira etapa da obra deve durarcerca de dois anos. O primeiro navioestá previsto para atracar no novoPorto em agosto de 2007.
A segunda fase de investimentosestá orçada em R$ 64 milhões, comprevisão para janeiro de 2011, com aampliação do cais e a aquisição denovos equipamentos.
O Porto de Navegantes vai tercapacidade para movimentar 600 milcontêineres por ano, com destaquepara carga frigorificada. Contará comum cais de 750 metros lineares, comtrês berços de atracação e uma áreatotal de 250 mil metros quadrados.
As cargas serão movimentadaspor equipamentos específicos –seis Portainers do tipoPanamax e 12 Transteiners –para navios mais largos, commaior capacidade cargueira.
De acordo com o projeto,será construída uma viaportuária ligando o Porto àBR-470 e BR-101 e também
terá uma área de preservaçãoambiental de 90 mil metrosquadrados. De acordo o diretorpresidente da PORTONAVE, CarlosBottarelli, o grupo de empresáriosdecidiu investir em Navegantes porse tratar de ponto estratégico. “Eleestá localizado próximo a duasrodovias importantes, a BR-101 e aBR-470, além do AeroportoInternacional de Navegantes”,explica.
Com relação aosquestionamentos se o novo Portopoderia atrapalhar as manobras doPorto vizinho, em Itajaí, Bottarelliressalta: “o Porto de Itajaí podereceber navios com no máximo 270metros de comprimento, coisa quenão acontece. Em Navegantes cadaberço está sendo projetado parareceber navios de até 293 metros.Não queremos tirar o mercado deItajaí. Tem espaço para todos”,ressalta o presidente da Portonave. F
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Governador de Santa
Catarina, Luiz Henrique
da Silveira, destaca a
importância do Porto.
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28 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Ferramentaria
O técnico-mecânico Mário César de
Oliveira proprietário da Ferramentaria Molvalle em
Itajaí, recebeu um desafio de mestres de barcos:
produzir a seta, um apetrecho de pesca que os
armadores importam e que é muito utilizado para
auxiliar na captura de peixes de grande porte,
principalmente o cação. O técnico demorou cerca de
120 dias para produzir a peça, mas o resultado é
comemorado por Oliveira. “A peça ficou bem
reforçada, com um formato ideal para ajudar na
Ferramentaria investe
O produto destaque é a seta,O produto destaque é a seta,O produto destaque é a seta,O produto destaque é a seta,O produto destaque é a seta,a ponta do arpão que auxiliaa ponta do arpão que auxiliaa ponta do arpão que auxiliaa ponta do arpão que auxiliaa ponta do arpão que auxilia
na captura de peixna captura de peixna captura de peixna captura de peixna captura de peixes.es.es.es.es.
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Produtos para os mais variados setores da
indústria: capa de sonar, bóias para cordas, seta,
lacre de contêineres e lacre de caminhões.
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DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006 REVISTA SINDIPI 29
captura do pescado. Consegui
baratear o custo do produto
importado em cerca de 50%”,
comemora. Segundo Oliveira,
o produto é feito com aço
inoxidável 316, próprio para
águas salgadas.
O primeiro comprador foi
o empresário da pesca Evaldo
Kowalsky. Na avaliação do
mestre de barco Chagas, da
embarcação Kopesca I, a seta
de arpão fabricada em Itajaí
supera a importada e a sua
utilização representa mais
rendimento. “Muitas vezes o
arame arrebenta e a seta
assegura a subida do peixe
(grande porte) no barco”, destaca.
Com boas perspectivas no
mercado da pesca, Oliveira disse que
vai apostar neste produto. “Vou
bancar um razoável número de peças
para atender os armadores da região.
A previsão é fabricar primeiramente
150 setas e aumentar a produção de
acordo com a procura”, explica.
Segundo o presidente do SINDIPI
– Sindicato das Indústrias de Pesca
de Itajaí e Região – Antônio Carlos
Momm, a seta em nossa região é
importante por dois motivos:
desenvolve tecnologia na região e
facilita a aquisição do produto para
os armadores locais.
Funcionando há quatro anos, a
empresa atende clientes de diversos
estados brasileiros. Especializada na
produção de moldes para indústrias
plásticas, metalúrgicas, entre outras,
a Molvalle atende os mais variados
setores, desenvolvendo moldes para
lacre de contêineres, lacre de
caminhões, peças para máquina de
costura, bóias para cordas, peças
para torneiras, etc. São cerca de 500
horas por mês, dedicadas à
construção de moldes. Na empresa,
equipamentos como fresadoras
ferramenteiras, máquina eletroerosão
e os ajustes finais na bancada são
fundamentais para a construção do
SERVIÇO:MOLVALLE FERRAMENTARIAR. Vereador Nestor dos Santos, 340Bairro: Cordeiros. Itajaí-SC47- 3349-2899
Técnico-mecânico Mário César deOliveira na linha de produção
molde, mas o diferencial é a
dedicação exclusiva do técnico
Oliveira que, na maioria das vezes,
leva cerca de 20 dias para desenhar
um molde de acordo com a
perspectiva do cliente.
Segundo Oliveira não há limites
para a construção de moldes. O
técnico cita como exemplo, o molde
da capa do sonar em plástico ABS,
encomendado pela empresa
Radionaval Eletrônica, que trabalha
com comércio e representação de
equipamentos eletrônicos navais. “O
molde ficou perfeito e atendeu à
perspectiva da empresa”, ressalta.
Na avaliação de Oliveira, o
molde é considerado essencial no
desenvolvimento de um produto,
garantindo a sua qualidade. Para
aperfeiçoar a linha de produção, a
próxima meta do técnico é adquirir
um centro de usinagem, um
equipamento de última geração.
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30 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Turismo
Além das praias
paradisíacas, o
município se
destaca como o
segundo maior
produtor de
mariscos em SC
No seu livro “Céus e
Terras do Brasil”, o escritor Visconde
de Taunay, imortalizado pela sua
obra máxima conhecida no mundo
inteiro “Inocência”, dedica um
capítulo inteiro para as belezas da
Armação de Itapocoroy, como era
conhecido o município de Penha, até
o final do século 19.
Mais de cem anos depois, Penha
continua a receber a admiração de
quem visita a cidade pela primeira
vez. Para quem procura belezas
naturais, Penha, está situada no
litoral norte de Santa Catarina. O
município ainda conserva muito das
a pérolado Sul
Penha
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no Estado, só perdendo para
Florianópolis, que também é o maior
produtor nacional do mexilhão. Mais
de cem famílias sobrevivem da
maricultura, em Penha.
Para cultivar o mexilhão cada
família possui uma área de, no
máximo, dois hectares. No primeiro
momento, as sementes dos mariscos
ficam dentro de um cano de pvc. O
cano é coberto por uma rede de
algodão de um metro. Com o tempo
as sementes se prendem na rede,
através de um processo natural. O
cano é retirado e a rede fica no mar,
presa através de uma corda. A
colheita do marisco acontece de oito
a dez meses depois do plantio.
“Com a maricultura eu consigo
complementar a renda da minha
família. Com ela eu consegui
comprar um segundo veículo e dar
emprego para mais três pessoas. Sem
ela eu não teria nem a metade do
que tenho hoje”. O depoimento
do maricultor Sérgio Silva é um
exemplo da importância da
maricultura, que depois do
Turismo é considerada a segunda
atividade econômica em Penha.
características naturais de suas praias.
Suas paisagens compõem um
cenário de traços paradisíacos: areias
brancas, muito verde, mar tranqüilo,
paz e serenidade. São 19 praias,
divididas em 31 quilômetros de orla
marítima. Outro ponto turístico é a
Ilha Feia, apesar do nome pouco
sugestivo. O turista chega à ilha em
vinte minutos de barco, bem na
divisa com Piçarras. A Ilha Feia
abriga a Gruta do Diabo, pequena
caverna, quase inexplorada.
Além das praias, há os lugares
históricos como a Capela de São
João Batista, construída em 1759.
Em estilo barroco, a imagem de São
João Batista é venerada em seu altar
há quase 240 anos, vinda de
Portugal, juntamente com outra, a de
Nossa Senhora da Piedade.
A Igreja Matriz Nossa Senhora da
Penha, construída em 1971, no lugar
da antiga “Igrejinha” do início do
século passado, é outro ponto de
destaque no município.
MARICULTURA
A maricultura movimenta a
economia de Penha. Em 1995, a
produção de mariscos foi de 32
toneladas. Para 2005, a estimativa é
ultrapassar quatro mil toneladas, um
verdadeiro recorde. Penha é o
segundo maior produtor de mariscos
Blabla Praia de blablabla
TURISMO EM CRESCIMENTO
Penha recebe cada vez mais
turistas nacionais e internacionais
que vêm se divertir no Beto
Carrero World, instalado na cidade
há 14 anos, comemorados em 28
de dezembro. O Parque Temático
recebe um público anual de
aproximadamente 700 mil pessoas/
ano, o que significa que o consumo
de peixes e de mariscos no
município continuará crescendo.
FESTA NACIONAL DO MARISCO
O marisco faz tanto sucesso em
Penha que já tem uma festa
própria: a Festa Nacional do
Marisco. Todos os anos os turistas
são atraídos pela diversidade de
pratos produzidos com mexilhão.
Em 2006, a Festa Nacional do
Marisco será realizada do dia cinco
a 15 de janeiro.
Mais de cem famílias
sobrevivem da maricultura
em Penha
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32 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
A arte de Joel Salustiano Rocha
A arte impressionista
de
JoelSalustianoRocha“O mar e a pesca são os meus
temas favoritos.
Gosto de observar o mar, sempre
tive comigo este sentimento
positivo com o mar”.
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O pintor baiano Joel
Salustiano Rocha encontrou nas
paisagens marítimas a fonte de
inspiração para pintar seus quadros.
Da mesma escola de mestres como
Claude Monet, Van Gogh e Auguste
Renoir, Rocha escolheu a arte
impressionista para expor seus
trabalhos. Com pinceladas rápidas e
com as tonalidades que os objetos
adquirem ao refletir a luz, o artista
retrata a realidade ao seu redor de
maneira bem pessoal. “Meu estilo
é impressionismo, mas utilizo
nas minhas telas um pouco de
outras escolas. A pintura
impressionista mostra uma
realidade, mas é uma realidade
apenas captada pelo próprio
artista. O que mais interessa aos
pintores impressionistas é a
captação momentânea da luz na
atmosfera e sua influência nas
cores”, explica.
O gosto pela pintura começou
cedo. “Quando era pequeno,
costumava desenhar muito e
logo veio o interesse pela
pintura”, comenta. Joel disse que
não tem um tempo específico para
pintar um quadro. “Isso é muito
relativo, depende das
da Volkswagen, em São Bernardo do
Campo. Mesmo trabalhando, Joel
não abandonou a pintura e os
estudos. Ele começou a freqüentar o
curso de educação artística, na
Faculdade de Belas Artes de São
Paulo. Em 1983 conclui o curso.
No fim de 1989 Joel retornou à
Itajaí e decidiu viver definitivamente
para pintura. Em Santa Catarina fez
pós-graduação na Universidade do
Estado de Santa Catarina (UDESC),
em Rio do Sul. No começo o pintor
montou um atelier na própria casa.
Em 1994 conseguiu montar sua
própria galeria, no centro de Itajaí,
onde funciona até hoje. No espaço, o
artista também ministra aulas,
repassando seus conhecimentos de
arte para crianças e adultos.
Alguns de seus quadros já fazem
parte de galerias particulares da
Costa Rica, Argentina, Uruguai,
Estados Unidos, Grécia e França.informações que você tem do
lugar. Normalmente eu visualizo
e volto para meu atelier para
pintar”, esclarece.
Joel Salustiano Rocha nasceu
no dia 27 de setembro de 1953,
em Esplanada, na Bahia. Quando
tinha apenas três anos, a família
resolveu se mudar para Itajaí-SC.
De 1977 a 1989 trabalhou como
desenhista projetista na ZF Brasil,
em São Caetano do Sul e na fábrica
Joel transmite seus conhecimentos
em sua galeria em Itajaí
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34 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Fique informado sobre as principais
Agende-se
Centro de Convenções de
Pernambuco - Recife - PB
Informações:
www.fispal.com
Expo Logística 2006
VII Feira de Produtos, Serviços e
Soluções para Logística
Consulte os organizadores
Hotel Inter-Continental Rio - RJ
Informações:
www.expologistica.com.br
Gourmet & Cia.
VI Feira Sul Brasileira de
Gastronomia
De 26 a 30 de julho de 2006
De 4ª à 6ª - das 17h às 22h
Sábado - das 14h às 22h
Domingo - das 14h às 21h
Local: Centro de Exposições de
Curitiba - Curitiba - PR
Informações:
www.diretriz.com.br
Argenplás 2006
XI Exposição Internacional do Plástico
De 20 a 24 de março de 2006 -
das 12h às 20h
Local: La Rural - Buenos Aires - AR
Informações:
www.argenplas.com
Fenacam
Feira Nacional do Camarão
De 21 a 24 de março de 2006
Local: Centro de Convenções –
Natal/RN
Informações:
www.fenacam.com.br
Food Safety & Hygiene
Feira Internacional de
Segurança e Higiene Alimentar
para a Indústria Alimentícia
De 12 a 14 de setembro de
2006 – das 13h às 20h
Local: Transamérica Expo Center
– São Paulo – SP
Informações:
www.foodsafety.com.br
Seafood Show
The International Boston
Seafood Show
De 12 a 14 de março de 2006
Local: Boston/ Massachussetts
Informações:
www.amcham.com.br
Feiras de NegóciosFeiras de NegóciosSeafood Expo Latin America
Feira Internacional de Pescados,
Frutos do Mar e Tecnologia para
Indústrias da Aqüicultura e Pesca
De 24 a 26 de maio de 2006 –
das 13h às 21h
Local: Expo Center Norte –
Pavilhão Amarelo – São Paulo – SP
Informações:
www.seafood.com.br
FI South América
Feira Internacional de Soluções
e Tecnologia para a Indústria
Alimentícia
De 12 a 14 de Setembro de
2006 - das 13h às 20h
Transamérica Expo Center - São
Paulo - SP
Informações: www.fisa.com.br
Fispal Nordeste 2006
3ª Feira Internacional de
Produtos, Equipamentos,
Embalagens e Serviços para a
Alimentação
De 08 a 11 de Novembro de
2006 - das 16h às 22h
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Literatura
De 1938 até o verão de
1960 os moradores da pequena
Cajímar, em Cuba, conviveram com
um homem grandalhão, briguento,
extravagante, pescador, ex-chofer de
ambulância na Primeira Guerra e
correspondente na Segunda. Ele foi
parar em Cuba, arrebatado por uma
paixão pela pesca e um desafio:
pescar o marlin azul, uma espécie de
peixe espada.
Esse homem era o escritor norte-
americano Ernest Hemingway,
ganhador do prêmio Nobel de
literatura em 1954. Hemingway era
fascinado pelo peixe que fervilhava
na zona da corrente do Golfo e
resistia até 15 horas ao pescador. O
próprio escritor cravou o arpão num
deles e o peixe escapou depois de
dez horas de luta.
Foi durante uma tempestade que
Hemingway conheceu o pescador
Gregório Fuentes. “Nós nos
encontramos pela primeira vez na
Uma obra baseada em fatos reais,Uma obra baseada em fatos reais,Uma obra baseada em fatos reais,Uma obra baseada em fatos reais,Uma obra baseada em fatos reais,inspirada na luta dos pescadores.inspirada na luta dos pescadores.inspirada na luta dos pescadores.inspirada na luta dos pescadores.inspirada na luta dos pescadores.
Baía de las Tortugas, no Golfo do
México, durante uma tempestade
tropical. Nossos veleiros se
abrigaram no mesmo lugar. Aquele
homem imenso gritou que se
chamava Ernest Hemingway, que
havia partido de Key West oito dias
antes e que estava sem combustível e
comida. Avisei que só não tínhamos
gasolina. Ele alertou-me que eram
nove pessoas. ‘Que sejam 20’,
respondi, e ofereci comida para
todos, deixando duas garrafas de
rum nas mãos dele” conta Gregório
Fuentes para o jornal O Globo do
dia 14 de fevereiro de 1998.
A descrição de “O velho e o
mar” é real e retrata bem a figura de
Gregório e de muitos outros. A luta
do pescador Santiago com o marlin
azul consome 100 das 120 páginas
do romance. Trata-se de uma luta
metafórica. Hemingway discute o
significado da vida e a importância
de se ter algo por que valha a pena
lutar. “O velho e o mar” ganhou
duas adaptações no cinema: a
primeira em 1958, dirigida por John
Sturges e protagonizada por Spencer
Tracy; a segunda, em 1990, com
Anthony Quinn no papel principal.
A medalha do Prêmio Nobel por
“O velho e o mar”, hoje se encontra
no Santuário da Virgem do Cobre,
em Cuba.
O pescador Gregório Fuentes
ainda serviu de inspiração para
Hemingway criar o capitão Antônio
de “As ilhas da corrente”, outro
romance célebre do escritor norte-
americano.
Fonte: www.wikipedia.org/o_velho_e_o_marDIVULGAÇÃO
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A NOAA – Administração Nacional de
Oceanos e Atmosfera, principal órgão de Meteorologia
dos Estados Unidos, divulgou recentemente o seu
boletim mensal sobre as condições no Oceano Pacífico.
No informe do dia 11 de novembro, a NOAA ressalta,
pela primeira vez, a chance de desenvolvimento do
fenômeno La Niña no Brasil em 2006.
De acordo o diretor da Rede de Estações de
Climatologia Urbana de São Leopoldo-RS, o
meteorologista Eugenio Hackbart, o principal efeito que
a população da região Sul vai sentir é com a redução no
volume de chuva. Hackbart disse também que outra
conseqüência do La Niña diz respeito às temperaturas.
“Apesar do tradicional calor intenso que será registrado,
o próximo verão pode apresentar períodos de
temperaturas muito baixas e incomuns para a estação
mais quente do ano. Há chance até mesmo de geada se
formar nas áreas acima de 1.200 metros de altitude dos
Previsão para 2006O fenômeno O fenômeno O fenômeno O fenômeno O fenômeno La NiñaLa NiñaLa NiñaLa NiñaLa Niña poderá ocorrer no Brasil no próximo anopoderá ocorrer no Brasil no próximo anopoderá ocorrer no Brasil no próximo anopoderá ocorrer no Brasil no próximo anopoderá ocorrer no Brasil no próximo ano
Aparados da Serra e do Planalto Sul Catarinense em
pleno verão no próximo ano. Além disso, os moradores
das regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil
poderão enfrentar o outono e o inverno mais frios dos
últimos anos com ocorrência de geada e neve com
freqüência maior do que o observado nos últimos anos”,
explica o meteorologista.
Meteorologia
Fonte: www.cptec.inpe.br
O que é o La Niña?O que é o La Niña?O que é o La Niña?O que é o La Niña?O que é o La Niña?La Niña é um fenômeno oceânico-atmosférico com
características opostas ao El Niño, e que se caracteri-
za por um esfriamento anormal nas águas superficiais
do Oceano Pacífico Tropical. Os episódios La Niña
têm períodos de aproximadamente 9 a 12 meses.
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38 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Origem do Natal
O Natal comemora o
nascimento de Jesus
Cristo. Na antiguidade
o Natal era festejado
em diversas datas,
pois não se sabia
com exatidão o
dia do nascimento
de Jesus. Foi
somente no século
IV, que o dia 25 de
dezembro foi
oficializado, data em que
os romanos anunciavam o início do inverno.
As antigas comemorações de Natal
costumavam durar até 12 dias. Era o período
no qual os três Reis Magos levaram para
chegar até a cidade de Nazaré, onde
entregaram os
presentes ao
menino
Jesus.
A Árvore de Natal e o Presépio
Em quase todos os países do mundo as pessoas
enfeitam árvores, colocam guirlandas nas portas para
decorar casas e outros ambientes no Natal. Acredita-se
que a tradição das decorações natalinas começou em
1530, na Alemanha, com Martinho Lutero.
Certa noite, enquanto caminhava pela floresta,
Lutero ficou impressionado com a beleza dos
pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu
ajudaram a compor a imagem que Lutero
reproduziu com galhos de árvores em sua
casa. Além das estrelas, algodão e outros
enfeites, Lutero utilizou velas para que seus
familiares visualizassem a bela árvore na
floresta.
Esta tradição foi trazida para o continente
americano por alguns alemães, que vieram morar
na América durante o período colonial.
No Brasil, onde a maioria da população é cristã, as árvores
de Natal estão presentes em diversos lugares, pois além de
decorar, representam um símbolo de alegria, paz e esperança.
O presépio é outra decoração natalina de bastante
destaque. O presépio mostra o cenário do nascimento de Jesus,
ou seja, uma manjedoura, os animais, os Reis Magos e os pais
do menino Jesus. Essa tradição de montar presépios teve início
com São Francisco de Assis, no século XIII.
é tempo de
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A história de St Nicholas
S t Nicholas foi um bispo da Ásia Menor, do século IV,referenciado precocemente quanto às lendas de Natal por salvarmarinheiros das tempestades, defender crianças e oferecergenerosas prendas aos mais pobres. Embora muitas das“histórias” de Nicholas sejam de autenticidade duvidosa (comoentregar um saco de ouro deixando-o cair pela chaminé), ocerto é que a lenda se espalhou pela Europa dando-lhe umpapel de tradicional “doador” de prendas.
O dia de St Nicholas era celebrado em seis de dezembro,porém, após a Reforma, os protestantes Germânicos deramespecial ênfase ao Christkindl (Menino Jesus) como sendo o“doador de prendas” no dia da sua própria festa, 25 deDezembro. Quando a tradição de Nicholas prevaleceu, ficoucolada ao próprio Natal.
Outros “doadores de prendas” de Natal no folclore Europeucomo o Père Nöel na França, Julenisse na Escandinávia, FatherChristmas na Inglaterra e o Pai Natal em Portugal estão
relacionados com St Nicholas.Todos os anos na época do Natal, em muitos
lugares do mundo, há diversas mensagens: anúncios,cartões de boas festas, decorações sazonais e apresença de pessoas vestidas de Pai Natal quedocumentam a lenda moderna de Santa Claus (PapaiNoel). Crianças escrevem cartas e na noite de Natalalgumas deixam-lhe comida ebebida para sua passagem.
Para integrar a história doPapai Noel com o significadoreligioso do Natal, alguns cristãosrecordam-nos que as característicasmodernas derivam de lendas de um antigo santo cujavida foi um símbolo de amor, carinho, paz egenerosidade.
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O Papai Noel
Papai Noel é um lendário distribuidor de prendasdo Natal, um homem gorducho e bonacheirão, de
farta barba branca e conduzido pelo espaço por um trenó carregado debrinquedos e puxado por oito renas. O Papai Noel, também chamado StNicholas, St Nick ou Santa Claus – assim reza a história –, visita todas ascasas na noite de Natal descendo pela chaminé para deixar presentes naárvore ou nos sapatos de todas as crianças bem comportadas.
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada numbispo chamado Nicolau, que nasceu naTurquia em 280 d.C. O bispo, homem de bomcoração, costumava ajudar as pessoas pobres,deixando saquinhos com moedas próximos àschaminés das casas. Foi transformado emsanto (São Nicolau) após várias pessoasrelatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolauao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. NosEstados Unidos ganhou o nome de SantaClaus, no Brasil, de Papai Noel e em Portugal,de Pai Natal.
Até o final do século XIX, o Papai Noelera representado com uma roupa de invernona cor marrom. Porém, em 1881, umacampanha publicitária mostrou o bomvelhinho com uma roupa, também deinverno, nas cores vermelha e branca ecom um gorro vermelho com pompombranco. A campanha publicitária fezum grande sucesso e a novaimagem do Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo.
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Culinária
Para o creme:2 latas de creme de leite (sem
soro)
3 copos de leite (medida de
copo de requeijão)
3 latas de milho verde (sem a
água)
3 colheres (sopa) de farinha
de trigo
Sal a gosto
Outros ingredientes:Refogado de 1 kg e meio de
camarão (preparado a seu
gosto)
100 gramas de batata palha
2 copos de requeijão (em
temperatura ambiente)
300 gramas de mussarela
ralada
100 gramas de parmesão
ralado
Delícia de camarão com
creme de milho
Receita enviada por Rita Bilik,
Balneário Camboriú.
Foto de Marcello Sokal
Como montar:Unte uma travessa grande com
manteiga ou margarina.
Coloque o creme de milho e
espalhe o refogado de camarão por
cima.
Cubra o camarão com uma
camada de batata palha, depois
espalhe todo o requeijão por cima
das batatas. Cubra essas camadas
com a mussarela ralada e porúltimo espalhe o parmesão ralado.Leve ao forno para gratinar.
Para enfeitar, antes de servir, cubracom batata palha e enfeite comalguns camarões graúdos.
Uma delícia que pode seracompanhada de arroz e farofa, ouao gosto da sua família.
Quantidade para 10 pessoas.
Como fazer:Bata o leite, o milho e a farinha de
trigo no liquidificador até formar
um creme. Coloque em uma
panela e leve ao fogo até ferver,
mexendo sempre. Coloque sal a
gosto. Desligue, espere esfriar um
pouco e misture o
creme de leite, sem
soro. Reserve.
Faça um deliciosorefogado decamarão detamanho e gosto àsua escolha!Ele será o recheioprincipal do prato.Não deixe com muito molho.
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DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006 REVISTA SINDIPI 41
Ao limpar o peixeAproveite a cabeça e o
espinhaço para preparar pirão,
sopas, moquecas, bolinhos e as
ovas para farofas e recheios.
Para retiraro odor do peixeEsfregue limão nas mãos e
utensílios. Usar suco de limão no
tempero do peixe para deixá-lo
mais macio e saboroso.
Cuidados na compra dopeixeObserve se o peixe está
conservado adequadamente no
momento da compra.
Não é aconselhável comprá-lo
se estiver fora do gelo, exposto
ao sol.
descongelado, não pode ser
novamente congelado.
E depois de descongelado, deve
ser consumido rapidamente,
evitando riscos de
contaminação.
Conservação do peixeDeve ser mantido em geladeira
ou congelador. Para melhor
conservá-lo em geladeira,
tempere com sal e limão. Depois
de limpo deve ser consumido o
mais breve possível. No
congelador, sua validade pode
chegar a três meses.
Para manter todas asqualidades do peixePara descongelar, tire do
congelador e deixe na
geladeira, na noite anterior ao
preparo. O peixe pode estragar
se for descongelado em água
corrente. Se for prepará-lo
cozido ou ensopado, pode tirar
do congelador e levar direto
para a panela. Depois de
Dicas de Culinária
DIVULGAÇÃO
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42 REVISTA SINDIPI DEZEMBRO 2005 / JANEIRO 2006
Mensagem
Neste mundo, existem pessoas que alcançamgrande sucesso na vida e existem aquelas que, pormais que se esforcem, não obtêm sucesso.
Afinal, qual é o segredo do sucesso?Qual é o diferencial que faz determinadas
pessoas atingirem seus objetivos e outras seremderrotadas?
Sem dúvida nenhuma, o grande diferencial é a“BASE DA VIDA” das pessoas.
Quando constroem um prédio, os engenheirosdão grande importância à base do edifício. Narealidade, a base é tudo. Se a "BASE" não estiverfirme, não será possível erguer os andares e,mesmo que concluam a construção comacabamento de primeira, cedo ou tarde ela acabarácaindo. É como construir um castelo sobre a areia:na primeira onda, desmorona.
Assim como nos edifícios, a "BASE DAVIDA" são nossos pais, pois foi deles querecebemos esta vida.
Por incrível que pareça, são inúmeras aspessoas que desconhecem esta relação existenteentre pais e filhos.
Desconhecem que o nascimento delas numadeterminada família não foi algo que aconteceu por
Seicho-no-ie
Saul Antonio Brandalise
Supervisor administrativo da Seicho-no-ie do BrasilRegional SC Florianópolis
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acaso, mas foi devido à afinidade entre espíritos e,graças ao grande amor dos nossos pais, recebemosa graça de nascer neste mundo.
E que fazer para fortalecer a "BASE DAVIDA" e mantê-la sólida como base de um grandeedifício?
Assim como nas grandes construções énecessária uma grande quantidade de areia,pedras, ferro e cimento, para fortalecer a base danossa vida, é necessário dedicar aos nossos paisgrande quantidade de amor, respeito e gratidão.
"Mesmo que agradeças a Deus, se nãoconsegues, porém agradecer aos teus pais, nãoestás em conformidade com a vontade de Deus".
Sobre tudo, devemos sentir amor, respeito egratidão ao nosso pai, que é o centro do lar.
É justamente esta atitude que nos aproximado sucesso.
Quando há amor, respeito e gratidão aosnossos pais, a "BASE DA VIDA" se torna sólida,e tudo que se constrói sobre essa "BASE"constitui a vontade de Deus, e caminhamosinfalivelmente rumo ao sucesso.
Masaharu Taniguchi
A base do sucesso
Revista SINDIPI Edição 15.p65 8/12/2005, 01:1142