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Edição numero 2

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Page 1: Revista TiSS
Page 2: Revista TiSS
Page 3: Revista TiSS
Page 4: Revista TiSS

SumárioEDIÇÃO 02 | SETEMBRO A OUTUBRO

Punta CanaUm destino All Inclusive

NoiteD BEM K VIDAA festa para todas as idades

Você acredita em tudo que vê?!

O outro lado da Mega Operação

ARTIGO | EVANDRO PELARIN

Quem não tem pecados que atire a primeira pedra...

Chiclete: Ajuda emagrecer e limpa os dentesDicas que talvez você não saiba

ARTIGO | DIOCELIO ROCHA

A influência da família na escolha profissional

Baixar ou nao baixar, eis a questão!Auto-avaliação ou Pirataria?

Coloridos, essa moda pega?Cultura ou modismo?

Dificuldades do cotidiano

Acessibilidade: nem sempre quem precisa tem acesso

Deficiente visual é agredido por motoqueiro após cobrar seus direitos

DEPOIMENTO:

Um mundo de bytes e megapixels

Afinal, o que é fotografia digital?

ÍndioO maior do Brasil

Flor e Laço Buffet e Decoraçãooriginalidade, tradição e qualidade

Page 5: Revista TiSS

Natália Benini

Flor e LaçoFamília Ferrari em festa!

Desfile Ellite ModelsAlmoço do Caefa

Coquetel de lançamento da Revista TiSS

Marcos OliveiraO enlace de Maíra Santos Fiori e Samuel Moraes Ielo

ibaladas.comFesta a FantasiaShow com Marcelo RakarShow com Maycon e Renato

Dicas para uma pele saudávelCuidados com a pele no verãoARTIGO | JOSÉ ANTONIO ARMELIN

Educador Físico um novo conceito sobre saúde

Sabe o Mario?25 anos do herói encanador

ARTIGO | ANAIZA HURTADO

Qual a importância da sua coluna para você

Guerra dos sexosDesde os primórdios até hoje em dia

ARTIGO | VIC AGUSTINI

Comportamento: ética, etiqueta e educação

20 anos de sucesso!Pioneirismo e tradição

Page 6: Revista TiSS

Você na TiSSESPAÇO ABERTO AO LEITOR

"Inteligente e inovadora! É surpreendente como a TiSS nos faz querer logo a próxima edição!"

Mateus Morales, Empresário

“É extremamente gratificante você pegar uma matéria como “Um sonho de Luan”, que saiu na edição passada, e poder dizer: eu ajudei a realizar esse sonho. A Revista TiSS esta de parabéns!”

Cida Pessoto, Empresária

“A revista TiSS com uma diagramação jo-vem e matérias interessantes representa a vanguarda da comunicação regional”

Arinaldo Costa, Jornalista

“A revista chama atenção pela linha edito-rial distinta, fácil e agradável. Uma revista com conteúdo acessível a todos os públicos, desde mamando a educando.”

Guilherme Piva, estudante de Direito

Page 7: Revista TiSS

“Veio para revolucionar o método de informa-ção na cidade. Me surpreendi quando li a pri-meira edição, pois imaginava que seria mais uma revista, que só mostra eventos sociais e classe alta. A revista é diferente, pois instiga à leitura, através de suas matérias de cunho informativo e investigativo”

Frederico Guerra, Jornalista

“Acredito que a Revista TISS vem para mostrar um novo conceito de revista, com informações atualizadas, diversificadas e divertidas. ”

Karina de Moraes, Turismologa e Presidente do Fórum GRANLAGOS

“Estavamos precisando de uma revista nova, com um design jovem e matérias que viessem de encontro com o que o público quer ler. Espero que a equipe caminhe sem-pre em busca disso.”

Marcio Peruchi, Designer Gráfico

“Um produto que veio para ficar. Uma re-vista diferenciada, “com conteúdo”, equipe jovem e dinâmica, preocupada com os mí-nimos detalhes. Já na primeira edição im-pressionou aos que tiveram oportunidade de lê-la. Me sinto honrado e feliz em fazer parte desta equipe! “

Marcos Oliveira, Fotógrafo

Page 8: Revista TiSS

EXPEDIENTE

COLABORADORESVanessa Costalonga - @vacostalonga

Natália Benini - @nataliabenini

Sérgio Agustini - Flor e LaçoAndresa Oliveira - @andresacarol

Elis Monfardini - @elismonfardini

Letícia Vianna

ARTICULISTASDr. Evandro Pelarin - @evandropelarin

Diocelio RochaVitória AgustiniAnaiza Hurtado

José Antonio Armelin - @zearmelin

PRODUÇÃORosimeire Dutra de Souza - ME

12.357.303/0001-4517 - 3442 3192

Tiragem: 5.200 exemplaresCirculação: noroeste paulista,

sul matogrossense e sul de MinasOs artigos assinados e o conteúdo das

publicidades, são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem,

necessariamente, a opinião da Revista TiSS

DIRETORARosi Dutra@RosiTiSS

DESIGNLuigui Delyer

@LuiguiLD

DEPTO. COMERCIALRosi Dutra - 17 - 9157 8018

Bruna Del Pino - 17 - 9764 6106

EDITOR CHEFEDiego Hurtado

@diegoahurtadoMTB - 56.375/SP | Jornalista Responsável

A ideia era não ser mais um. Eis que surgia a dúvida: como lançar um novo produto dis-tinto e agradável? Inovação, essa era a palavra. Do sonho um projeto e do projeto um pro-duto, tudo em quarenta dias. Tempo suficiente para buscar uma parceria sólida e váliosa. Turismo, Informação, Social e Saúde, quatro temas, um só produto.Dia 27 de agosto de 2010 o lan-çamento. Tamanha gratidão, só não era maior que a expec-tativa da equipe em ver o pro-duto circulando no mercado.Se a expectativa com relação a distribuição era grande, a sur-presa com o feedback positivo foi ainda maior. Muito obriga-do é o mínimo que podemos dizer neste momento. A Revista TiSS inicia sua ca-minhada num momento em que a região noroeste do esta-do de São Paulo, sul de Minas e sul Matogrossense entram em pleno desenvolvimento. Obras, conquistas, duplicação de rodovia, ZPE etc, conside-ramo-nos reflexo e fruto do de-senvolvimento acelerado que paira sobre a região. Conosco a

honra de fazer parte, a satisfa-ção do investimento e a grati-dão do reconhecimento.Com tampouco tempo no mer-cado pudemos notar por meio de comentários, críticas e elo-gios os anseios dos leitores e clientes. Das críticas, busca-remos a essência da evolução, dos elogios, manteremos a es-sência da qualidade.Se a primeira edição veio como uma incógnita, a segunda vem como uma certeza. Novidades e adequações ao seu agrado já podem ser notadas facilmente nesta edição. Evolução e adap-tação, palavras mestras que caminharão sempre ao lado da equipe.Aos amigos e leitores que nos procuraram ao longo do mês, estamos disponibilizando o serviço de assinatura, mais uma vez os nossos agradeci-mentos pela confiança deposi-tada.Para próxima edição muitas novidades pintarão por aí, vale a pena esperar. Enquanto isso, que tal aproveitar e ler o que produzimos especialmente a você esse mês, na Revista TiSS.Boa leitura!

EditorialPOR ROSI DUTRA

Um projeto e um sonho

@RevistaTiSSSiga-nos no Twitter!

FOTOGRAFIAMarcos Oliveira@marcosoliveira_

Roberto Tsuzuki

Page 9: Revista TiSS
Page 10: Revista TiSS

Quem organiza o baile?Os organizadores do evento são pessoas ligadas a igreja católica, casais que são diri-gentes do movimento jovem EJOCRI e vários jovens que estão comprometidos com a causa também.

Qual o objetivo?O objetivo do baile é estritamente beneficente e também, claro, um evento pra interagir os jovens da região para uma boa balada

Como surgiu a ideia?Um dos propulsores deste evento é o Alexandre, mais conhecido como Xande. No co-meço a ideia era fazer uma festa pra reunir a galera ejocriana e de quebra arrecadar uma grana pra promovermos os eventos que sempre fazemos.

Para onde vai o dinheiro arrecadado?O EJOCRI é quase uma instituição dentro da Igreja Católica, organizamos vários even-tos, viagens além do encontro anual para a formação de novos ejocrianos, com isso o dinheiro é destinado a manter estes eventos.

Que dia foi realizada a noite D BEM K VIDA esse ano?A data do evento foi dia 13 de agosto de 2010, no Bartôshow.

Quantas pessoas compareceram?O total de pessoas presente no evento e envolvidas com ele girou em torno de 1300.

Qual a banda?A banda que tocou foi a US'CARA E ELA de São José do Rio Preto. Para quem quiser conhecer mais sobre o trabalho da banda pode acessar o site www.uscaraeela.com.br.

NoiteA festa para todas as idades

D BEM K VIDA“A vida é dura só pra quem é mole, mas quem tem coragem e fé, não se en-colhe, acreditar e nunca desistir (...) De bem com a vida, de bem com a vida, to sorrindo to dançando, amando feliz cantando assim vou levando a vida”.

Como no trecho da música de Rio Negro e Solimões a juventude fernandopolense esteve, literal-mente, “D BEM K VIDA”.

Anualmente, em geral no segundo se-mestre, membros do EJOCRI (Encontro de Jovens com Cristo) de Fernandópo-lis, reúnem-se para promover a NOITE D BEM K VIDA. O evento já se tornou uma tradição no calendário de festas da cida-

de, em especial dos jovens.A idéia de se organizar uma festa pra reunir a galera “Ejocriana” surgiu por acaso, acabou tomando grandes pro-porções e nessa edição completou seu décimo ano.O dirigente jovem do EJOCRI – e um dos organizadores do evento – Marcio Peruchi, nos contou um pouco mais do baile num bate papo rápido:

Marcio PeruchiBacharel em Sistemas de Informação, Design

Web e Gráfico

POR DIEGO HURTADO@diegoahurtado

Page 11: Revista TiSS
Page 12: Revista TiSS

Você acredita em tudo que vê?!Você acredita em tudo que vê?!

Page 13: Revista TiSS

Aquilo que talvez você não saiba e a rede Globo não mostrou

O outro lado da Mega Operação

Por maior que tenha sido o fato, soaria apenas como mais uma das tantas operações realiza-das no combate a drogas, que habitualmen-te nos acostumamos a ver aqui, e no mundo todo, isso se não fosse a Rede Globo de Tele-visão e o programa Fantástico.

Antes de continuar esse texto, peço a sua licença. Quebraremos aqui o pro-tocolo e fugiremos dos modus operan-dis de se fazer jornalismo. Usar ques-tionamentos e expressões em primeira pessoa, definitivamente não é o que se aplica ao contexto do jornalismo ético que aprendemos na faculdade, e com a vida. Mas aqui, em especial nessa re-portagem, se fará necessário.

Por coincidência na sexta-feira, 27 de setembro de 2010, acontecia o coquetel de lançamento oficial da Revista TiSS no Plaza Eventos em Fernandópolis, que terminou por volta de meia noite. Mesmo horário que os mais de cem policiais mili-tares tomavam as ruas de Fernandópolis.Ao tomar conhecimento do fato nos di-rigimos imediatamente ao local onde se concentrava o foco principal da operação, a Av. Expedicionários Brasileiros. Só não imaginávamos o que encontraríamos ali. Policiais fortemente armados, inúmeras viaturas e um helicóptero.A princípio chegamos a cogitar a possi-bilidade de ser mais uma operação “To-que de Acolher”, hipótese essa que logo foi descartada ao lembrarmos que alguns

conselheiros tutelares estavam presentes no coquetel.Acompanhamos de perto a operação até que a avenida fosse desocupada pelos militares e voltasse a sua normalidade. Sobre a operação e o que aconteceu na-quela noite, a mídia toda já retratou. Dis-pensam-se comentários sobre.Passados alguns dias e notando a indig-nação popular sobre a matéria exibida no programa Fantástico do dia 29, nos prestamos a serviço da população a fim de saber o que lhe causara tamanho des-conforto na matéria e na operação. As surpresas logo vieram!Tal como foi citado alguns membros do Conselho Tutelar de Fernandópolis esta-vam presentes no coquetel de lançamen-to da revista, logo, não estiveram na ave-nida. Eles não sabiam da operação, assim como a Polícia Civil de Fernandópolis, que também não participou ou tampouco foi comunicada.Com intuito de reportar o fato da forma mais clara e verídica possível, entramos em contato via e-mail com cinco partes possivelmente envolvidas diretamente no assunto e as questionamos sobre a opera-ção; Ministério Publico (promotoria), Con-selheiros Tutelares, Vara da Infância e Juventude, Policia Civil e Policia Militar.O referido e-mail foi enviado no dia 02 de setembro de 2010, às 01h20, intitula-do como “Perguntas/Matéria/Operação 27.08.2010”, mostrado na íntegra, na página a seguir:

Fernandópolis, 29 de agosto de 2010. O dia que o tráfico e o livre consu-mo de drogas “tomaram conta” da cidade em nível nacional.

A Mega Operação – como ficou popu-larmente conhecida – chamou atenção da população brasileira e chocou, em especial, a população fernandopolen-

se. Organizada pelo Ministério Pu-blico (MP) e desencadeada pela Policia Militar de Fernandópolis, Jales e Votu-poranga, a operação realizada no dia 28 de agosto tinha como objetivo, segundo nota posteriormente emitida pelo MP, repressão ao tráfico de drogas e prisão de seus responsáveis.

POR DIEGO HURTADO@diegoahurtado

Page 14: Revista TiSS

Você acredita em tudo que vê?!

Olá, boa noite!Permita-me uma breve apresentação dire-cionada a quem não me conhece.Diego Hurtado, jornalista responsável pela Rádio Educadora de Fernandópolis e Revis-ta TiSS.Estou elaborando uma matéria sobre a ope-ração realizada em nossa cidade no último dia 27.08.2010 e espero poder contar com a colaboração dos senhores.Encaminho abaixo algumas questões dire-cionadas a Policia Militar, Promotoria (MP), Juizado da Vara da infância e Juventude, Policia Civil e Conselho Tutelar.As perguntas estão listadas abaixo já dire-cionadas a cada órgão especifico.Peço por gentileza que me retornem o e--mail respondido, na medida do possí-vel, é claro, até a próxima quarta-feira, 08.09.2010. Policia MilitarQual o numero de viaturas e policiais parti-ciparam da operação?Qual a quantidade exata de drogas apreen-dida na operação?Quantos traficantes foram presos?Quem comandou a operação?Porque o uso de um helicóptero?Qual a posição da PM a cerca da operação e reportagem veiculada pelo Fantástico?

Ministério PúblicoQual o objetivo da operação?Quem organizou a operação?O Conselho Tutelar e Policia Civil foram co-municados da operação?Qual a posição do MP a cerca da operação e reportagem veiculada pelo Fantástico? Dr. Evandro PelarinAté que ponto era necessária uma opera-ção desse porte em Fernandópolis?Qual foi a participação do Juizado da Vara da Infância e Juventude?A operação atrapalhou algo na medida “to-que de acolher”?Qual a posição do juizado de menores a

cerca da operação e reportagem veiculada pelo Fantástico? Conselho TutelarPorque o Conselho Tutelar não esteve pre-sente na avenida durante a operação?Qual a quantidade de crianças/adolescen-tes que foram abordados?Qual a posição do Conselho Tutelar a cerca da operação e reportagem veiculada pelo Fantástico?

Policia CivilPorque a Policia Civil não esteve presente na avenida durante a operação?A Polícia Civil teve participação na opera-ção? Se sim, qual?Qual a posição da Policia Civil a cerca da operação e reportagem veiculada pelo Fan-tástico?

Caso os senhores tenham alguma dúvida ou queiram tecer algum comentário extra, fiquem à vontade em usar o e-mail ou en-trar em contato comigo pelo telefone 17 – 9633 2699.É de grande valia a população Fernandopo-lense (e da região) serem informadas de for-ma clara e verdadeira sobre o fato ocorrido. Por isso venho mui respeitosamente pedir a colaboração dos senhores para que respon-dam as questões apresentadas.A matéria será elaborada baseada nas res-postas que forem obtidas aqui, evitando as-sim fontes não seguras que possam por em risco o conteúdo apresentado. Assim que estiver pronta será publicada na edição de setembro da Revista TiSS (Turismo, Infor-mação, Social e Saúde) que vai às bancas entre 15 e 20 de setembro.

Certo de contar com a vossa colaboração, desde já agradeço.

Atenciosamente,--Diego A. HurtadoJornalista – MTB 56.375/SP

Page 15: Revista TiSS

Vencido o prazo de uma semana, apenas o excelentíssimo Juiz da Vara da Infância e Juventude, Evandro Pelarin, Conselho Tutelar e Polícia Civil responderam o e--mail. Como relatado no conteúdo envia-do a intenção era única e somente informar de forma clara e verdadeira sobre o fato ocorrido, usando da comunicação direta (via e-mail) para evitar informações parale-las que pudessem por em risco a matéria.Seguindo a ordem dos questionamentos, a Policia Militar não respondeu ao e-mail, as-sim como o Ministério Publico. O Dr. Evan-dro Pelarin respondeu que “não cabe ao juiz a organização operacional de uma opera-ção” e afirmou que a participação da vara da infância e juventude foi “unicamente, e como sempre, tirar das ruas menores em si-tuação de risco”. Sobre o toque de acolher, foi enfático em dizer que a operação não atrapalhou em nada a medida implantada na cidade desde 2005 e concluiu dizendo “esse programa [Fantástico] exagerou ao retratar nossa cidade. Mas, isso não altera nosso trabalho”.Por serem um pouco mais extensas as res-postas do Conselho Tutelar e Polícia Civil, reproduziremo-nas na integra, a fim de não haver qualquer interpretação que possa distorcer seus conteúdos.

Conselho TutelarPorque o Conselho Tutelar não esteve pre-sente na avenida durante a operação?O Conselho Tutelar só esteve presente na avenida quando os adolescentes já estavam recolhidos no ônibus da P.M, não fomos in-formados da operação, ficamos assustados tanto quanto a população, somente fomos informados que teríamos que estar na sede do conselho as 22h30 e aguardar. Por volta de 0h30 Dr. Evandro foi até o conselho e nos colocou a parte de tudo que estava aconte-cendo, então fomos para a avenida buscar os adolescentes abordados fora do horário.

Qual a quantidade de crianças/ado-lescentes que foram abordados?Foram 19 adolescentes abordados, e encaminhados até a sede do conselho, onde os pais foram chamados e adverti-dos por escrito.

Qual a posição do Conselho Tutelar a cerca da operação e reportagem vei-culada pelo Fantástico?Quanto a operação, foi maravilhosa, os policiais militares trabalharam muito bem, mas quanto a reportagem exibida pela Fantastico, achamos um absurdo

“Uma cidade dominada pelas drogas”, onde??? Porque eles não foram fazer essa reportagem e operação na cidade de Rio Preto, Campinas, Americana etc... Essas sim são dominadas pelos traficantes, Fer-nandópolis não! Claro que existem trafican-tes, usuários, adoles-centes infratores, mas dominada não!Os sete minutos de exi-bição foram puro sensa-cionalismo para afetar o trabalho feito pelas policias, Juiz e Conse-lho Tutelar. O Toque de Acolher diminuiu muito a criminalidade envol-vendo adolescentes, e o toque escolar com menos de um mês de lançamento já fez mui-tos alunos voltar para sala de aula, alunos que estavam evasi-vos da escola. Mudar totalmente não vamos conseguir, mas já fizemos a diferença.

Policia CivilPorque a Policia Civil não esteve pre-sente na avenida durante a operação?A Polícia Civil somente tomou conheci-mento da operação na madrugada do dia 28 (sábado), quando as ocorrências pas-saram a ser apresentadas no Plantão Per-manente desta Seccional;

A Polícia Civil teve participação na operação? Se sim, qual?A Polícia Civil não teve qualquer partici-pação na referida operação. É oportuno mencionar, que no dia 27/08/2010, a par-tir das 06h00, a Polícia Civil, com a co-ordenação desta Seccional e participação de todas as unidades policiais deste mu-nicípio, realizou uma operação que con-sistiu no cumprimento de mandados de busca domiciliar e de prisão, que resultou na prisão de 03 (três) pessoas, sendo uma em prisão em flagrante por tráfico de dro-gas e posse ilegal de arma de fogo e duas em razão de mandados de prisão; na apre-ensão de um adolescente em virtude de mandado de busca e apreensão; e ainda na apreensão de 30,8 gramas de crack e de um revólver de marca Taurus, cali-bre 38, com numeração raspada, dentre outros objetos;

“Em 2010, já foram

cerca de 1,8 milhões de downloads baixados

ilegalmente no Brasil”

Page 16: Revista TiSS

Qual a posição da Policia Civil a cerca da operação e reporta-gem veiculada pelo Fantásti-co?Com relação à operação realizada pelo Gaeco de São José do Rio Pre-to e pela Polícia Militar, a Polícia Civil se abstém em tecer comen-tários a respeito da mesma, uma vez que não participou da mesma, quer no seu planejamento quer na sua execução, tendo apenas regis-trado as ocorrências e formalizado os atos de Polícia Judiciária de sua competência. Quanto à reportagem veiculada no programa de televisão denominado Fantástico, a Polícia Civil entende que a mesma não retratou a realidade de Fernandópo-lis, tendo em vista o trabalho desen-volvido neste município no comba-te às drogas, tanto preventivo como repressivo. Ressalte-se ainda que os problemas relacionados com as drogas em nossa cidade são prati-camente os mesmos de cidades do mesmo porte.

Baseado nas informações aqui apresentadas é oportuno destacar que ainda nos fica, também, algu-mas lacunas nessa história, como por exemplo, por que os conselhei-ros tutelares não foram comunica-dos, já que seriam abordados ado-lescentes? Por que a Polícia Civil não foi comunicada, já que seriam feitas apreensões de drogas e trafi-cantes? Por que o Fantastico foi co-municado e a imprensa local não? Por que Fernandópolis, e não outras cidades com o mesmo “problema” ainda maior?Como dito no e-mail a matéria se-ria confeccionada com base nas respostas obtidas. O direito de livre

expressão, inclusive além das ques-tões, foi de igual para todos. E assim ainda continua.Quanto ao conteúdo extremamente parcial da matéria veiculada pelo Fantástico, em especial o títu-lo que destaca a matéria no site, “Toque de recolher não evita trá-fico em Fernandópolis”, leva-nos a entender que o alvo em questão não eram as drogas e sim a medi-da implantada desde 2005 em Fer-nandópolis, o “Toque de Acolher”.Continuando na linha das pergun-tas sem respostas questionamos: “Existe alguma medida, em al-gum lugar, em que se evita o tráfi-co de drogas?”Para que fique claro, a medida apelidada como Toque de Acolher tem por objetivo proteger integral-mente os adolescentes e preveni--los das situações de risco. O que reflete diretamente na repressão ao uso das drogas. O foco da me-dida não é e nunca foi evitar o trá-fico de drogas.A Revista TiSS, assim como a maioria da população fernando-polense e entidades daquela ci-dade, apóia qualquer medida que zele pelo bem estar, proteção e segurança dos jovens e adoles-centes. É válido salientar que apoiamos o “objetivo divulgado em nota” da operação e o trabalho das Polícias Militar e Civil, bem como dos Conselheiros Tutelares.Repudiamos quaisquer interes-ses particulares que possivel-mente existam por trás dos fatos aqui apresentados e veiculados pela Rede Globo.Mantemo-nos assim comprome-tidos com a verdade, e com a po-pulação fernandopolense.

Você acredita em tudo que vê?!

Dados do Toque de Acolher,

implantado em 2005 em

Fernandópolis

Atos infracionais praticados

por adolescentes

2004 – 1312005 – 1232006 – 82 2007 – 592008 – 552009 – 40

Ocorrências de Lesões corporais (agressões de

menores a outros menores ou a maiores)

2004 – 612005 – 682006 – 492007 – 532008 – 482009 – 42

Page 17: Revista TiSS
Page 18: Revista TiSS

É bíblico. Porém, como tudo que lá está [na Bíblia], [essa divina advertência] ser-ve [para a atualidade]. Principalmente,

quando se trata da Rede Globo e de sua revista eletrônica intitulada “Fantástico”.Faz tempo que Fernandópolis se pergunta: Por que nós só aparecemos para a Globo em notí-cias ruins? Você também já deve ter se pergun-tado e o mais incrível é que, com tantas coisas boas acontecendo em nossa cidade, foram se aproveitar de uma operação da Polícia e do Mi-nistério Público para “promover” de forma ne-gativa a imagem de Fernandópolis.Não vemos nossa cidade “tomada pelas drogas e o tráfico”. Aqui, senhores globais, não vemos nossas crianças armadas de fuzis ou adolescen-tes chefiando bocas de fumo em favelas; aliás, casas humildes que, antigamente, conhecíamos por “favelas” há muito deixaram de ser, graças à preocupação de governantes, entidades e de cidadãos compromissados com nossa cidade.O problema das drogas é mundial e sem frontei-ras (e, por falar em fronteiras, esse talvez seja o grande problema). E não somos “privilegiados” no assunto. Aqui, não se invadem hotéis atiran-do para os quatro cantos, doa a quem doer, ou

mate a quem acertar. Temos problemas sim, como toda cidade de nosso porte; porém, sen-timo-nos acalentados quando nos lembramos de que nossos adolescentes e nossas crianças são muito bem assistidos pelo Judiciário, pelo Conselho Tutelar e pelas Polícias.Antes de nos taxarem de “cidade tomada pelas drogas” a Globo deveria olhar melhor o conteúdo que expõe em seus programas, principalmente, nas novelas, onde a busca pelo poder, sucesso e dinheiro ultrapassa os limites do aceitável. As traições e a ruína dos casamentos e núcleos familiares são, geral-mente, a tônica das tramas, consideradas como sucesso de público e crítica, mas que, se analisadas friamente, as novelas não possuem valores a serem absorvidos, muito pelo contrário.Temos o “toque de acolher” e o “toque esco-lar” e nos orgulhamos destas ferramentas. Muita gente já foi beneficiada com esse tra-balho incansável e muitas ainda serão salvas. Bom seria se existisse também um “toque de assistir”, que regulamentasse o que entra em nossas casas através da nossa TV; [assim] evi-taríamos muita droga em horário nobre...

Quem não tem pecados que atire a primeira pedra...

POR EVANDRO PELARINJuiz da Vara da Infância e Juventude

da Comarca de Fernandópolis

Apontar o erro é fácil, difícil é assumir a culpa

Page 19: Revista TiSS
Page 20: Revista TiSS

Dicas para uma pele saudávelDicas para uma pele saudável

Cuidados com a pele no verão

O verão está chegando e com ele al-guns perigos para a pele como: ex-cesso de exposição solar, uso inade-quado do filtro solar e principalmente aumento no risco de câncer de pele e

manchas. Por isso, a atenção com a pele deve ser redobrada para que ela continue linda e saudável durante as demais estações do ano.Verão é a estação mais apreciada pelos brasilei-ros. Praias lotadas, roupas curtas e muito banho de sol. Por trás dessas maravilhas muitas doenças de pele podem acabar com a magia dessa estação. Para ajudar você a cuidar da sua pele no verão, a TiSS, traz algumas dicas que servem para homens, mulheres, crianças, jovens e idosos. Confira agora!

Page 21: Revista TiSS

Primeiro Passo: LimpezaO calor tende a deixar a pele mais oleosa, prin-cipalmente a do rosto. Por isso pela manhã o primeiro ritual que deve ser feito é a limpeza do rosto com sabonetes neutros ou específicos para cada tipo de pele, mas receitado por um dermatologista. O rosto deve ser lavado três ve-zes ao dia.

Segundo Passo: ProteçãoApós lavar o rosto, deve-se passar o filtro so-lar, com FPS (Filtro de Proteção Solar) de no mínimo 15. Peles mais brancas FPS acima de 25. O filtro solar deve ser aplicado em todo o corpo, principalmente rosto, pescoço e áreas mais expostas ao sol com alguns minutos de antecedência da expo-sição solar e reaplicado a cada duas horas ou após sair da água. Pes-soas com tendência a acne devem preferir as versões em gel ou oil free (livre de óleo).

Terceiro Passo: HidrataçãoNão é só no inverno que a pele merece hidrata-ção. No calor também há risco de ressecamen-to, principalmente pelas altas temperaturas e perda de líquido. A hidratação deve ser feita logo após a exposição ao sol ou à noite. Durante o dia você pode hidratar sua pele tomando bas-tante água e sucos naturais, além de alimentos saudáveis como frutas e verduras. Crianças devem ficar bem longe do sol, pois suas peles são mais finas e perdem mais água;

dessa forma o risco de desidratação é muito alto. O melhor horário para tomar banho de sol é até as 10hrs e depois das 16hrs. Mas, mesmo nesses horários o uso do filtro solar é indispen-sável.Além de aumentar o risco de câncer de pele, o excesso de exposição solar causa o envelhe-cimento precoce da pele e o aparecimento de manchas. Os alimentos também merecem atenção ne-cessária. Dê preferência às frutas, principal-

mente as ricas em água como laranja, abacaxi, melancia e melão; essas frutas ajudam a manter boa quantidade de água no organismo garantindo a hidratação natural da pele, dessa forma dimi-nuindo a necessidade de hidratantes mais poten-tes. Quando o corpo está hidratado os rins funcio-nam melhor e eliminam mais substâncias noci-vas para a saúde da pele. Pintas e sinais na pele devem ser observados. Qualquer mudança de

tamanho ou coloração deve ser analisada por um dermatologista. Se exagerar na exposição ao sol, hidrate a pele com produtos à base de substâncias calmantes como camomila e malva. Para ficar com a pele bonita no verão, não é necessário fugir do sol. Basta cuidados bási-cos como proteção solar e hábitos alimentares saudáveis. Todos podem curtir a estação prefe-rida dos brasileiros com a pele linda. Os efeitos e cuidados valem para as demais estações do ano. Por isso capriche nos cuidados com a pele.

POR ANDRESA OLIVEIRA@andresacarol

“Além de aumentar o risco de câncer de pele, o excesso de exposição solar

causa o envelhecimento

precoce”

Page 22: Revista TiSS

POR JOSÉ ANTONIO LAURINDO ARMELIN

Um profissional que cuida do seu corpo

CREF 080098-G/SP - Educador Físico

Um profissional que cuida do seu corpo

Setembro, mais precisamente no dia 1º, co-memora-se o dia do profissional de Educa-ção Física. Nossos antepassados já faziam

o uso intenso do corpo para as atividades que garantiam a sobrevivência como correr para es-capar de predadores, pular, arremessar objetos, conseguir o próprio sustento através da caça. Ao longo do tempo, o homem percebeu que o preparo físico garantia condições melhores de vida, tanto para trabalhar como para interagir e divertir.O reconhecimento da profissão de Educador Físico no Brasil enfrentou varias mudanças, desde quando foi fundada a primeira fede-ração brasileira de professores de Educação Física em 1946. De 1950 até 1979 a profissão apresentou pouco sucesso e infrutíferos mo-vimentos. Porém, em 1984, o caminhar cres-cente resultou no 1º projeto de lei visando a regulamentação da profissão, finalmente re-conhecida em 1998.A partir de então a profissão vem sendo cada vez mais requisitada, seja para a manutenção de qualidade de vida ou em esportes de alto nível. Essa ciência é complexa e envolve várias áreas do conhecimento, como anatomia, fisiolo-gia, bioquímica, cinesiologia, física, história e metodologia de ensino. A dinâmica dessas in-formações ligadas à pesquisa é de fundamental importância para a formação do profissional e para a prática do exercício físico de forma orien-tada e contínua.Quando praticados num contexto educativo,

qualificado e ético, o esporte e a atividade física são meios minimizadores de problemas sócio--educativos e facilitadores da interação entre aqueles que os praticam, por representarem muitas vezes atividades lúdicas e livres que, por si só, atraem um número significativo de pesso-as. A mesma também proporciona uma adoção de comportamentos favoráveis para a manu-tenção ou aprimoramento de componentes do estilo de vida relacionados à saúde. Para isso, utiliza o processo ensino-aprendizagem, por meio de vivências sistematizadas de diversas dimensões da cultura do movimento humano. Também está estruturada em componentes que podem contribuir para elevar os níveis de saúde e para a maximização da qualidade de vida.Um dos papéis do educador físico é apresentar o mundo científico do treinamento físico, com obje-tivo de melhora da aptidão física e performance, sempre de forma segura. Não podemos esquecer que esta é uma profissão que tem visão acima dos métodos científicos e, portanto, o educador físico é como uma força motriz que impulsiona e disse-mina com suas idéias e práticas o movimento do corpo como a solução, sempre visando otimizar a qualidade de vida para a população.Educador físico, profissional da saúde, da edu-cação, da inclusão social, do esporte, dos va-lores, da ética, da igualdade, da diversidade e da atitude. Um profissional que não pode ser definido em uma só palavra.Parabéns a todos os profissionais da Educa-ção Física!

Educador Físico um novo conceito

sobre saúde

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Dicas que talvez você não saiba

Tudo o que você queria saber sobre esta delícia!

Emagrece, sim!Não que o chiclete contenha alguma substância milagrosa, mas como você fica mastigando por mais tempo do que qualquer outro alimento, ele ajuda a di-minuir a ansiedade e acaba com aquela vontade intensa de comer algo, mesmo que sem fome.

É ótimo para a digestão!Mascar chiclete ajuda na produção da saliva, mais especificamente da enzima amilase salivar, que é responsável pela quebra dos alimentos.

Limpa os dentes!Tudo bem que ele não substitui uma es-covação, mas não tem como negar que ele quebra o galho e muito bem. Mas, é claro que você deve optar pelo chiclete sem açúcar. De acordo com estudos, as opções que tenham o adoçante sor-bitol são as melhores escolhas. Esta substância aumenta a salivação, dei-xando o pH da boca mais ácido e me-nos suscetível a caries.

Desentope o ouvido!Imagine a situação: você está conver-sando com um pretendente e de repente o seu ouvido entope. O que fazer? Con-cordar com o que ele diz e fingir que está entendendo tudo? Não! Basta mascar um chiclete. Algumas pesquisas até mos-tram que a goma é ótima para evitar a otite (infecção ou inflamação no ouvido médio).

Faça a escolha certa!A versão sem açúcar não compromete o peso e nem os dentes. Sem contar que, atualmente, existem diversas opções no mercado, uma mais gostosa que a outra.

Nada de exageros!Por mais que ele não faça mal, você não deve passar o dia com um chiclete na boca. O limite máximo é de três chicle-tes por dia, sendo que cada um deve fi-car na sua boca por cerca de 10 minutos somente. Só assim você consegue evitar que o seu estômago se prepare para rece-ber um alimento que nunca chegará

Nem pense que chiclete é simplesmente um doce de criança. Muita gente que não chupa mais pirulito ou não se sente tentado por uma balinha em formato de coração, carrega chicletes na bolsa ou nos bolsos.E você sabe do que este pequeno notável é capaz? Descubra agora!

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Por falar em chiclete, você sabe do que ele é feito?Contrariando o que muitos acreditam o chiclete não é feito

com a baba da vaca e nem com o chifre do boi.Até a Segunda Guerra Mundial, o chiclete era feito de uma subs-

tância chamada chicle, misturada com sabores. Chicle é o látex do sapotizeiro (árvore nativa da América Central). Em outras pala-

vras, o chicle é uma forma de borracha. Exatamente como tiras de borracha, que não dissolvem quando você as mastiga, o chicle

também não dissolve.O chicle é bem mais macio do que tiras de borracha e fica ainda mais macio quando é aquecido na boca. Depois da Segunda Guerra Mundial, os químicos aprenderam a fazer bases de goma artificial para substituir o chicle. Estas bases de goma são essencialmente borrachas sintéticas que têm o mesmo perfil de temperatura do chicle.As bases de goma (tanto natural como artificial) são misturadas com açúcar e outros temperos para fazer a goma de mascar. Quando você masca, a borracha solta estes temperos na boca.

POR DIEGO HURTADO@diegoahurtado

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A influência da família na escolha

profi ssionalPOR DIOCELIO ROCHA

A família e o futuro do jovem

Psicólogo - CRP- 90734

Nunca se faz uma escolha desprovida de influencias de fatos vividos em nos-so passado. O jovem traz consigo uma

carga de fantasias de seus pais, ou cargas de frustrações. Algo que marcou os pais no passa-do em relação ao filho ou a eles mesmos, tem um poder brutal na hora de se tomar uma deci-são sobre qual profissão escolher. Bohoslavsky diz que nenhum adolescente quer ser um en-genheiro, na verdade, o que ele quer mesmo, é ser como determinada pessoa que tem aqueles atributos em relação ao cargo que ocupa. Jamais poderemos conceber esta frase: “Eu faço engenharia porque meu pai pediu que eu fizesse. Na minha família os homens são enge-nheiros e as mulheres são vinculadas ao Direito. Eu queria fazer Direito, mas se eu fizer isto, meu pai, me deserda”.Trabalhando em Fernandópolis na área de orientação profissional, percebo que a família tanto deseja que aquele jovem seja o seu remi-dor, que massacram sua vontade de optar, exi-gindo que ele siga apenas o “genetograma” da profissão já determinado pelo enredo da mes-ma. Nota-se, também, que algumas desejam manter apenas o nome da família. Se a história da família é marcada de médicos, engenheiros, advogados, enfermeiros, professores, os filhos são quase que obrigados a seguirem este mes-mo destino. Eles até tentam, mas descobrem, lá pelo terceiro ano de faculdade, que não era nada daquilo que almejavam, desanimam-se, trancam ou trocam de curso. Enquanto aluno da FEF, durante estágio nas

escolas, observei que alguns pais buscam ape-nas o sucesso profissional e financeiro do filho, sem se importarem com sua felicidade e reali-zação pessoal. O resultado deste equívoco é um não pequeno número de jovens profissionais que buscam apenas status profissional, nome, desprovidos do real sentido de sua escolha pro-fissional e suas implicações humanitárias. Inconsequente, também, é a velha e presente história de que o pai está velho, parando, e é preciso que alguém, de preferência o filho, as-suma seu lugar na empresa, nos negócios. Às vezes, o jovem não tem aptidão nenhuma por aquela área, mas as forças familiares o impul-sionam pra tal atitude. E por isto ouvimos his-tórias de alguém que disse: “Vou me formar, entregar meu diploma pro meu pai, e depois seguirei o meu destino, minha escolha verda-deira.”De fato, a ajuda oferecida pelo psicólogo da área de orientação profissional deve ser em relação a não apressar esta escolha, ou não permitir que ela seja feita no caudal de acontecimentos no passado, desprovida de uma análise real que envolve gostos, personalidade e habilidades inerentes a cada ser. Deve-se levar o jovem ao autoconhecimento, daí ser capaz de fazer sua escolha, sem medo, culpa ou influências irra-cionais, procurando, assim, sua identidade. Não façamos dos nossos filhos depositários das nossas decepções, traumas, frustrações passa-das. Permitamos que sejam livres para traçarem seu destino e chegarem onde podem chegar e não onde gostaríamos que chegassem.

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Cultura ou modismo?Cultura ou modismo?

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É comum nos dias de hoje ver nas ruas “seres coloridos” que atra-em olhares por onde passam. Seja uma calça roxa, um tênis laranja

de cadarço azul, uma blusa amarela, pul-seiras de molas que lembram um fio de te-lefone verde e vermelha no mesmo punho, unhas cor-de-rosa e cabelos azuis, tudo junto ou um item de cada vez; os adoles-centes aderiram à moda Restart, a nova sensação teen do momento.Restart é uma banda formada por quatro jovens (entre 17 e 20 anos) que em seu pri-meiro CD alcançaram disco de ouro ven-dendo mais de cinquenta mil cópias. A música de trabalho “Recomeçar” conquis-tou o Prêmio Multishow na categoria me-lhor música, concorreu com diversos estilos, in-clusive temas de novelas globais. As letras – ro-mânticas – estão entre as dez mais acessadas nos sites de músicas pe-los internautas.Em geral a faixa etária atingida pela moda res-tart começa por volta dos treze anos. Entusias-mados com o colorido da banda, o jovens afirmam: “Essa moda pega!” A es-tudante Eduarda Figuei-redo Ruiz, 13, é adepta à moda, “eu gosto de Res-tart e nunca vou parar de gostar”, afirma a jovem – que usava calça roxa no momento da entrevista.O estilo “colorido” predomina entre a mo-çadinha, de tal forma que acabam se tor-nando ícones por onde passam. Na escola, onde o uso do uniforme é obrigatório, há um abuso visual de acessórios como tênis, pulseiras, bonés e óculos.A educadora física Ronyse Silveira dos Santos convive com alguns desses jovens e vê uma nova fase onde estão em busca de suas próprias identidades. “No momento que se lançar outra modinha podem per-feitamente mudar o seu perfil”, acredita a professora.Quando comparados aos “Emos”, outra

tribo adolescen-te, eles se defendem: “Emo é muito negro, ma-quiagem preta e carregada, roupas escuras; nós somos co-loridos, curtimos o Happy Rock, o Rock feliz”, explica o estudante de de-zessete anos Alef Matheus – que durante a entrevista vestia calça amarela, camiseta estampada, tênis preto com cadarço ama-relo, pulseiras verdes e roxas.Tons extravagantes, fortes e neons estão em alta, o fato é que a fusão de tudo aparen-ta certa rebeldia; a jovem Karolline Fransak Hernandes, 16, estudante que ajuda os pais no negócio da família quando não está na escola, diz que sua mãe não gosta das cores

fortes e ameaça rasgar as calças coloridas que ga-nha da tia, relata a jovem entre risos. O que não se aplica à mãe de Jheniffer Ohanna Guimarães Reis, 13, por exemplo, que tem em casa todo apoio e in-centivo quanto ao uso do novo estilo happy rock.Não ter medo de ousar é o lema dessa nova moda e há quem diga que isso é influência da mídia. “Um produto que a mí-dia alavancou e os jo-vens aderiram e se sen-tem parte de um grupo social”, defende o publi-citário e web design Jean Roncolato.A febre colori-

da tomou contas dos jovens. As músicas com letras que falam de amor, ainda que bastante con-testadas, é um produ-to da mídia que não incentiva atitudes erradas, pelo contrário, eles se sentem mais felizes que os demais, ou, “os neutros” como se referem. Então, essa moda pega.

“Nós somos os coloridos, curtimos o

Happy Rock, o Rock feliz”

POR VANESSA COSTALONGA@vacostalonga

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Um buffet que inova a cada festa

Já são 23 anos de experiência em realização de confrater-

nizações, lançamentos de produtos, treinamentos,

feiras, congressos e eventos corporativos.Desde 1987, a Flor e Laço oferece a São Paulo, Minas, Mato Grosso do Sul, Goi-ás e todo Brasil, a excelência de um trabalho impecá-

vel que conquistou milhares de noivos, debutantes, crianças,

famílias e empresários.Sob os cuidados e pro-

fissionalismo de Vitória Agustini e Sergio Agustini,

a empresa se destaca nos se-tores gastronômico, decora-ção e bufett.

O casal oferece nos seus mais requintados eventos a experi-ência de dois renomados arqui-tetos, o conhecimento em de-sign de interiores e decoração, e a excelência de uma gastrono-mia refinada que traz cardápios exclusivos com diversas opções de gastronomia e sabores ines-quecíveis.Em eventos simples ou grandio-sos, nos espaços indicados ou escolhidos pelo cliente, os almo-ços, jantares, coquetéis, brunchs e coffes da Flor e Laço Buffet e Decoração são sempre saboro-sos e com um toque de charme

e bom gosto. Por isso, a empresa é responsável por grande parte dos eventos mais prestigiados do interior paulista. Um sucesso que se deve a uma equipe qua-lificada, respeitada e copiada no mercado.Ao passo que o sucesso e desta-que da empresa no mercado bra-sileiro são algo de grande estima e valiosidade para a equipe e clien-tes, desperta de outro modo em algumas empresas do segmento, a ânsia e cobiça por semelhan-te reconhecimento. Ainda que fútil tal comportamento, é ple-namente passível de entendi-mento e aceitação, afinal, nin-guém inveja o feio e nem odeia o fraco.Como tudo começou, o segre-do do sucesso e a originalida-de dos serviços, você confere agora num bate papo exclusivo com Vitória e Sergio Agustini. Como surgiu a Flor e Laço?A Flor e Laço surgiu por uma necessidade minha [Vitória Agustini] em trabalhar. Como o Sérgio e eu havíamos formados em arquitetura e urbanismo seria complicado naquele tempo dois arquitetos dividindo o mesmo es-paço em Fernandópolis.Então pensei em montar uma flo-ricultura, já que eu gostava muito de flores, apesar de não entender muito sobre o assunto. Foi aí que surgiu a floricultura Flor e Laço.

Flor e Laço Buffet e Decoraçãooriginalidade, tradição e qualidade

A Flor e Laço Buffet e Decorações tem um grande pres-tígio no mercado pela qualidade de seus produtos e serviços. Estrutura completa, com espaços próprios e conveniados. Profissionais especializados, além da gastronomia exclusiva.

POR DIEGO HURTADO@diegoahurtado

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Como surgiu o Buffet e de-coração?Sempre no sentido de aprimorar. Dentro da floricultura eu sempre busquei fazer e oferecer o melhor para o cliente. A partir daí come-cei a viajar para conhecer coisas novas, a participar de cursos, congressos e me especializar. Hoje eu sou artista floral, tenho formação em designer floral. Sempre buscando aprimorar a floricultura começamos a fazer decoração de festas e eventos a pedido dos clientes e amigos. Nossas decorações sempre se diferenciaram do que se via aqui na região, trouxemos tendên-cias, conhecimentos, cores, tex-turas, enfim, muita coisa nova para região.[Sergio Agustini] Os primeiros conceitos de revestimento fomos nós que trouxemos para região, coisas que nem Rio Preto tinha. Rodamos o país buscando isso em congressos e workshops. Prova disso é que todos os pro-fissionais, sem exceção, que trabalham na área de forração e revestimento em Fernandópo-lis, foram funcionários da Flor e Laço, que nós ensinamos e trei-namos. Muitos deles hoje traba-lham como nossos concorrentes ou parceiros. Depois de tantas especializações e ver que a região era carente de profissionais especializados nessa área, resolvemos expandir a floricultura e oferecer nossos conhecimentos adquiridos em decoração e buffet.

Ser líder de mercado gera al-gum desconforto na concor-rência?Sim, e muito. Tudo que traze-mos de novidade pra cá é ime-diatamente copiado. Estivemos recentemente na Itália e França nos especializando e buscando novas tendências em culinária, flores, pratos, móveis, revesti-mentos e isso sempre são copia-dos. O fato de sermos arquitetos por formação nos dá noção exata de espaço, proporção e estética. Ao nos depararmos com um salão

vazio, por exemplo, já sabemos de que forma cada espaço pode ser bem aproveitado. Já se tor-nou “comum” montarmos uma festa com uma decoração inédi-ta, com móveis e design criados por nós, e, pouco tempo depois, vermos a mesma decoração ofe-recida por outra empresa na ci-dade.A Flor e Laço dita moda nessa área de buffet e decoração. Eu tenho [Sergio Agustini] especia-lização em gastronomia e crio diversos pratos para o nosso ser-viço de buffet, e é frequente ver-mos os mesmos pratos, criados por mim, nos cardápios de outros buffet.

Já teve algum fato curioso envolvendo outras empresas do segmento?[Sergio Agustini] Já teve sim. Certa vez eu criei um prato especial para um evento e coloquei-o em nosso cardápio. Como o prato havia sido criado pouco tempo antes da pre-paração do buffet, acabou sendo digita-do errado seu nome no cardápio, invés de “ri-cota” foi digitado “rico-na”, teve um errinho de ortografia. Poucos dias de-pois fomos informados que o mesmo prato estava no cardápio de outra empresa do segmento em Fernandó-polis, e o mais curioso, com o mesmo erro de ortografia. Isso mostra que não tiveram nem o cuidado de corrigir o erro na hora do plágio.

Qual o segredo para se manterem sempre em des-taque no segmento?Não há segredo, e sim tra-balho e amor no que fazemos. Sempre buscamos nos especia-lizar participando de cursos, congressos, especializações, workshops e oficinas dentro e fora do país. Eu [Vitória

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Agustini] acabei ficando um pouco mais com a parte de design de interiores e design floral, já o Sérgio acabou se especializando na área de gastronomia. Uma parceria que deu certo.No ultimo mês, por exemplo, passamos uma semana em São Paulo participando da Equi-potel 2001, uma das maiores feiras destinadas a hotelaria, restaurantes e buffet com todas as tendências atuais em uniformes de garçons, toalhas, cores, equipamentos de alta tecno-logia para que a comida fique saborosa etc. Sempre buscando oferecer aos nossos clientes o que há de mais recente e moderno na área de buffet e decoração.

Vocês já se depararam com algum em-presário da nossa região, que também é dessa área, em algum congresso ou workshop?Nunca! Nunca encontramos nenhum fer-nandopolense e nem pessoas da região. Pelo visto eles preferem nos usar de es-pelhos, nos esperando trazer coisas novas para depois efetuarem “um xérox”.

Dá para adiantar alguma novidade que a Flor e Laço está trazendo para o mercado?Estamos trazendo uma novidade para o mer-cado fernandopolense em especial, mas não é bem a Flor e Laço. Sergio e eu acreditamos muito no potencial de crescimento de Fernan-dópolis e lançaremos em breve, ainda esse ano, um novo empreendimento. Alias, na primeira pá-gina desta edição da Revista TiSS dá pra ter uma noção do que será essa novidade. Por enquanto prefiro dizer que será um sucesso “Absolut”.

O cliente paga mais caro na Flor e Laço por toda qualidade e originalidade oferecida em seus produtos e serviços?Garanto que não, aliás, nossos preços são pre-ços de mercado, além de acessíveis podem ser perfeitamente negociados. Para quem acha que a Flor e Laço cobra mais caro pela tra-dição e originalidade está enganado. Não cobramos mais caro, o que ocorre é que a cópia sempre custa menos que o original, mas nem sempre vale a pena tanto quanto. Às vezes o barato sai caro.

Um buffet que inova a cada festa

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Baixar ou nao baixar, eis a questão!

Auto-avaliação ou Pirataria?Os prós e contras na era de downloads de filmes via internet

POR ELIS MONFARDINI@elismonfardini

Faltando 15 dias para o atual sucesso mundial cinematográfico estrear em sua cidade e a maioria de seus amigos e familiares já assistiram. Como isso ocorre? Simples. É o grande fenômeno dos filmes baixados pela internet.

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Alguns sites já disponibilizam legendas sem antes mesmo do filme chegar ao Brasil, o que chamamos de “legendas caseiras”. Os forma-tos dos arquivos condizem com o seu tipo de banda larga, os sites de downloads chegam a compactá-los em até 30% do que seria o seu tamanho real (de 4 a 6 gigabytes).Por ser um arquivo baixado ilegalmente, co-mercializado sem impostos e com baixa quali-dade, os famosos “filmes piratas” entraram na era digital com voracidade abandonando até mesmo os DVDs piratas vendidos em camelôs.De acordo com o relatório da Federação Inter-nacional de Produtores Fonográficos (IFPI) em 2010, já foram aproximadamente 1,8 milhões de downloads baixados ilegalmente no Brasil. Uma pesquisa realizada em um site de rela-cionamento indica que a maioria dos cinéfi-los (admiradores do cinema) afirmou baixar os filmes para uma “auto-avaliação”, ou seja, eles assistem ao filme em má qualidade (baixado de uma câmera digital direto na tela do cinema) para garanti-rem uma boa noite de diversão no cinema. Se não pode com o inimigo alia--se a ele. E foi isso que muitas empresas na área de apare-lhos de DVDs fizeram. Alguns aparelhos já disponibilizam a leitura de arquivos em AVI (Audio Video Interleave) e TS (TeleSync), que são geralmente filmes baixados e compactados da rede. Algumas empresas até já radicalizaram abandonando o formato HD-DVD como a Netflix e a Toshiba. Outros recursos de bonificação instantânea de filmes estão surgindo. A Comcast, empresa de TV a cabo oferece mil filmes para serem pedidos pelo usuário a cada mês, muitos de-les gratuitos. O grupo TiVO (decodificadores e gravadores digitais para televisão) oferece a seus clientes baixarem conteúdos de vídeo da internet e assisti-los em um televisor.A aproximação da era de downloads de filmes via internet nos permite gastar menos, perma-necer confortavelmente em nossas casas e cla-ro, assistir o filme antes mesmo de ter chegado a nosso país. Esta tecnologia faz com que pos-samos assistir filmes também em nossos apa-relhos móbiles (celulares).Embora os filmes via internet ganharam alia-dos, muitos inimigos ainda assombram seu reinado por todo o mundo. Ano passado, paí-ses como a França e a Grã Bretanha assinaram uma legislação sobre os provedores de serviço de internet (ISP). Filmes que não cooperarem

com a indústria cinematográfica estão consi-derados ilegais e proibidos. O Brasil ainda não possui uma legislação quanto a serviços de downloads gratuitos na internet. De acordo com o professor de comu-nicação Francisco Machado Filho enquanto as leis não forem adaptadas esta prática per-durará por muito tempo. “Não podemos ten-tar justificar a pirataria. Quando baixamos ou compramos um DVD estamos contribuindo com esta prática. Então enquanto as leis não são adaptadas aos tempos de internet a pirata-ria vai continuar existindo. Claro, não podemos esquecer que há filmes baixados de maneira legal, como o site Netflix e a Apple”, afirma o jornalista.Mesmo todos os amigos e familiares terem as-sistido o grande sucesso do cinema em casa,

há uma lista extensa de van-tagens e desvantagens destes filmes prematuros disponibili-zados na internet. Download de filmes exige conexões de in-ternet de alta velocidade, que no Brasil são apenas 3,8% da população com acesso à inter-net rápida. Filmes baixados não incluem comentários do diretor, cenas deletadas, finais alternativos, áudio em outros idiomas e ou-tros benefícios do DVD. Estes arquivos não propiciam a mes-ma qualidade de áudio e vídeo que os discos prateados. Os atuais serviços de downlo-ad de filmes gratuitos anexam códigos no link onde muitas

vezes o internauta é obrigado a disponibilizar seu número de celular. Muitas vezes são cobra-dos taxas ou os celulares são clonados e o ar-quivo já não está disponibilizado naquele link.Francisco Machado acredita que o cinema já deu o seu jeitinho de não perder os seus clien-tes “A investida da indústria do cinema no 3D foi um caminho para tentar assegurar as bilhe-terias mundiais. Além de preços mais acessí-veis o cinema e a TV Digital de Alta Definição estão buscando ações conjuntas, interagindo e não competindo”, disse Francisco.Mesmo com o avanço do uso de filmes baixa-dos da internet, o cinema ainda é um dos maio-res programas de entretenimentos do mundo. As pessoas vão continuar indo ao cinema des-de que as salas sejam confortáveis, o ingresso barato, a facilidade de acesso e uma boa com-panhia. Para quem não gosta de um cinemi-nha, não custa nada “auto-avaliar” um filme da internet e depois alugar o DVD assistindo a dois ou com a família em casa.

“Em 2010, já foram

cerca de 1,8 milhões de downloads baixados

ilegalmente no Brasil”

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Dificuldades do cotidiano

Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas pre-sentes em uma determinada população.Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente inúmeras leis obrigam que obras e serviços de adequação do espaço urbano e edifícios sejam feitas, em atendimento às necessi-dades de inclusão de toda população, o problema que nem sempre as leis são cumpridas.Como se já não bastassem os desrespeitos pelo não cumprimento das leis, os deficientes físicos em geral convivem com o preconceito, a indife-rença e a exclusão.Não tão raramente encontramos portões abertos para o lado de fora das casas, toldos abaixados, la-tões de lixo em calçadas, coisas simples, que para um deficiente visual, por exemplo, representa uma grande ameaça.Arinaldo Gomes, 42, Jornalista e Técnico Senior em Telecom, é pai de uma garota de 20 anos, Paula, que sofre de deficiência auditiva desde os nove meses de idade. Ele conta que por diversas vezes presenciou

situações de indiferença com sua filha. “Um fato que me marcou muito foi aos seus três anos, ela chegou próximo a uma roda de brincadeira e as crianças imediatamente se afastaram dela”, conta Arinaldo, que lembra ainda dos problemas enfrentados para matricular Paula num colégio aos sete anos, e a difi-culdade que a jovem encontra hoje para cursar uma faculdade.“Quando ela tinha sete anos minha esposa e eu tentamos matriculá-la num colégio particular e não conseguimos, tivemos de buscar outro colégio. Hoje ela cursa Publicidade e Propaganda numa faculda-de particular, mas a dificuldade é imensa, os profes-sores não dominam a linguagem dos sinais (libras) e a faculdade não fornece um interprete. Minha filha grava o que os professores falam com o auxilio de um gravador e em casa nós traduzimos a ela”.Como se pôde perceber não só a vida de um por-tador de necessidades especiais torna-se especial, mas de todos ao seu redor. Pai, mãe, irmãos, amigos, todos acabam tornando-se mais do que especiais, verdadeiros heróis.É pena que em toda história onde exista um herói, existe também um vilão, e assim, a vida real imita a ficção. Quer seja num ato impensado ou num ato de extrema covardia.

Acessibilidade: nem sempre quem precisa tem acesso

A impressão que se tem ao ouvir falar de acessibilidade hoje em dia é que o tema virou moda. É legal, é bonito, mostra que determinada pessoa ou estabelecimento se preocupa com quem tem algum tipo de limitação física, e, com isso, o mundo se transforma num lugar maravilhoso. Quem dera fosse assim! Isso não é e nem pode virar moda. Toda moda por o maior tempo que dure no seu auge, um dia passa.

Ao final dessa matéria convido você a ler o relato de uma mãe que teve seu marido, e seu filho deficiente visual, covardemente agredidos após reivindicarem seus direitos.

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Adaptações para portadores de Defici-ência Visual:

1. Nas áreas de circulação recomenda-se que se utilize faixas no piso, com textura e cor diferenciadas, para facilitar a identifica-ção do percurso para deficientes visuais;2. Verifique os obstáculos existentes nas áre-as de circulação e principalmente se tais obstáculos sofrem mudança de localização periódica ou eventualmente;3. Nos elevadores, as botoeiras e coman-dos devem ser acompanhados dos signos em Braille;4. Para um número de parada superior a dois andares, deve também haver comunicação auditiva dentro da cabine do elevador, indican-do o andar onde o elevador se encontra parado;5. Identificar os sinais luminosos que exis-tem no ambiente de trabalho, para que se-jam acompanhados por sinais sonoros;6. Implantar software com sintetizadores de voz nos computadores;

Adaptações para portadores de Defici-ência Física:

1. Recomenda-se que as áreas de circulação sejam sinalizadas com o Símbolo internacio-nal de Acesso2. Os trajetos para as diversas áreas de circu-lação devem estar livres de obstáculos (esca-das) para o acesso das pessoas que utilizam cadeira de rodas3. Verificar se as portas apresentam lar-gura de no mínimo 0,80 m para garantir o acesso de cadeira de rodas

4. No caso de uma empresa certificar que haja portões laterais com largura mínima de 0,80m em locais de acesso com catraca5. Os balcões de atendimento, inclusive automáticos, permitem a aproximação frontal de pelo menos uma cadeira de rodas e apresentam altura de 0,80m com altura livre mínima de 0,70m do piso6. Certificar a existência do Símbolo In-ternacional de Acesso fixado nas por-tas dos elevadores, que devem possuir abertura de acesso de no mínimo 0,80m de largura e botoeiras com altura de no mínimo 0,80m e no máximo 1,20m7. Assegurar que a disposição de mobi-liários garante área para a circulação plena de cadeirantes8. Reservar vagas no estacionamento para pessoas portadoras de deficiên-cia ambulatória, bem como sinalização com placas para identificá-las9. Adequar os banheiros da empresa, shopping, clube para uso de cadeirantes

Adaptações para portadores de Defi-ciência Auditiva:

1. Observar o nível de ruído no local;2. Identificar os sinais sonoros existentes no ambiente de trabalho, para que sejam acompanhados por sinais luminosos;3. Implantar sistema Intranet para co-municação;4. Utilizar Pager e celulares, com possibili-dade de recebimento e envio de mensagens escritas, também auxiliará a pessoa surda.

Segundo dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 14,5% da população brasileira, o que representa pouco mais de 25 milhões de pessoas, possui algum tipo de limitação física, por isso, é mais do que necessário que olhemos a causa com bons olhos e fiquemos atentos a algumas dicas importantes:

POR DIEGO HURTADO@diegoahurtado

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Sentindo na pele

Meu filho Gustavo, 20, deficiente visual total, saiu no sábado com meu marido para ir até o centro da cidade para pagar

algumas contas e passear pela cidade, ao chegar à Rua Manoel Marques Rosa, ele se deparou com um motoqueiro que estava estacionado na vaga para deficiente. Meu filho foi conversar com o rapaz da moto, e teve talvez a surpresa mais de-sagradável que se possa, o motoqueiro colocou o capacete ligou a moto e passou por cima dos pés do meu filho. Ao ver a cena meu marido tentou se-gurar o motoqueiro, que jogou a moto sobre meu marido atingindo seu abdômen com o guidão.Meu marido teve que ser socorrido pelo resgate e levado até a Santa Casa. Ao ser comunicada do acontecido, fui rapidamente até o local e lá en-contrei meu filho pedindo socorro para seu pai. O motoqueiro, ainda no local, nada fez. As pessoas ali presentes também não. Se quer tentaram aju-dar ao menos meu filho.O agressor veio falar comigo pedindo pelo amor de Deus para não chamar a policia, pois estava com os documentos da moto atrasados, o que poderia prejudicá-lo. Quando disse que já havia chamado a policia e o resgate e ele saiu em dis-parada pela contramão e foi embora. As pessoas ali presentes ainda o deram razão e disseram pra ele fugir mesmo.Meu Deus onde estamos? Onde estão os bons ci-dadãos de nossa cidade que viram o sofrimento do meu filho, que exigia somente seus direitos?Quando cheguei ao local meu filho estava deses-perado chorando sem saber onde estava e o que estava acontecendo ao seu redor. Fomos conduzi-dos para o plantão policial junto a Policia Militar e meu marido foi levado pela unidade de resgate até a Santa Casa de Fernandópolis.Passado pouco mais de meia hora, ainda no plan-tão policial fazendo o boletim de ocorrência, o motoqueiro aparece com sua mãe em outra moto, essa devidamente documentada e licenciada, di-zendo que era a mesma que ele usava quando co-meteu o ato de covardia.Quando achei que já tivesse visto o suficiente, ou-tra surpresa, ele [motoqueiro] foi ouvido pela PM e a historia dele prevaleceu, saindo assim, meu filho

Deficiente visual é agredido por motoqueiro após cobrar seus direitos

GUSTAVO | Deficiente Visual agredido ao reinvidicar

seus direitos

e meu marido como agres-sores por tentarem segurar a motocicleta e exigir seus direitos. O motoqueiro ain-da teve a displicência de dizer em seu depoimento que meu filho tentou agre-di-lo com a bengala, sendo que meu filho se quer en-xerga luz do dia. Como iria agredi-lo com a bengala sem nem saber qual a dire-ção que estava?!A situação é revoltante. Meu filho e meu marido não são palhaços, nem es-tão cobrando nada que não seja de direito do Gustavo e demais deficientes. Confesso que no dia fiquei muito nervosa, chorei, discuti, briguei, mas rece-bi a visita em minha casa de um anjo sem asas, e resolvi deixar na mão de Deus e da justiça de Fernandópolis.Eu não quero prejudicar você “motoqueiro”, não quero que você perca seu emprego, muito menos algum tipo de indenização, mas gostaria muito que você refletisse e pensasse no que fez. Agradaria-me muito se a justiça determinasse que você pagasse sua pena numa instituição que cuida de deficientes, para sentir na pele, o que eles passam.Isso tudo que aconteceu me fortaleceu ainda mais para lutar pelos direitos do meu filho e de todos os deficientes. Graças a Deus meu marido está bem, apesar das dores abdominais e meu filho também somente muito assustado e revoltado, mas essa revolta passa, porque ele tem a mim e ao pai dele para não deixá-lo desistir nunca de cobrar os seus direitos.

NOSSOS DEFICIENTES TÊM DIREITOS E PRECISAM SER RESPEITADOS!Ah, e para aqueles que estiveram no local quan-do tudo aconteceu, e não prestaram ajuda a meu filho, o meu MUITO OBRIGADO. Desejo verdadei-ramente que todos vocês nunca precisem, e nun-ca sintam na pele, o descaso e o preconceito.

Fundadora e Coordenadora de Projetos da Associação dos Deficientes Visuais de Fernandópolis e Presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência

Célia Aparecida Fontes Lopes Mafra

DEPOIMENTO:

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Dono de um dos pedaços de terra mais valiosos de Fernandópolis e da maior distribuidora de Crystal em lata no Brasil, Waldirlei Aparecido Fernandes, vulgo Índio, nos revela sua trajetória de sucesso ao longo dos seus muito bem vividos 53 anos.

De personalidade forte e um carisma contagiante, nosso entrevistado vê na família um porto seguro e no trabalho o segredo do sucesso profissional.

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Simplicidade e humildade, ingredientes do sucesso

Numa conversa pela rua, alguém lhe diz que o en-trevistado deste mês é o senhor

Waldirlei Aparecido Fernandes, 53 anos, cidadão fernandopo-lense, casado com a senhora Rita de Cássia e pai de dois fi-lhos. Você saberia quem é?

E se dissermos que ele hoje mora em Porto Velho (RO) é um conceituado empresário a nível nacional, possuí em Fernandó-polis um dos espaços mais lin-dos da cidade e é detentor do título de maior vendedor da cer-veja Crystal em latas no Brasil?

Temos esse mês a honra e grata satisfação de contar um pouco da vida e trajetória de su-cesso de um filho da terra que venceu na vida, sem esquecer de seus valores e amigos.

Índio, como é popularmen-te conhecido, nasceu em Fer-

nandópolis onde passou toda sua infância e juventude. Mais tarde foi embora para Campi-nas, onde se formou bacharel em Psicologia pela Faculdade Franciscana de Itatiba e conhe-ceu Rita de Cássia, sua atual companheira.

Com o título de psicólogo na mão, o jovem Índio viu que estar ao lado de um divã, não era o que queria, foi então que de volta a Fernandópolis casou e foi morar num pedaço de ter-ra que havia recebido como he-rança do pai, o senhor Martinho Fernandes Beato.

O discreto pedacinho de ter-ra na década de 80 tornou-se hoje a grande Estância do Índio. O garoto de apelido curioso e re-cém formado em psicologia tor-nou-se hoje um grande empre-sário. Os detalhes dessa história de sucesso você acompanha agora, em entrevista exclusiva.

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TiSS: De onde veio o apelido Índio?Aos 12 anos fui garoto propaganda do extinto

café Taiguara que tinha como símbolo um indiozi-nho. No desfile de lançamento do café me vestiram de índio e saímos em passeata pelas ruas. Alguém soltou um rojão que bateu num poste e acertou mi-nha cabeça, com isso eu fui parar na Santa Casa e as rádios, na época Cultura e Educadora, passaram a dar boletins sobre o estado de saúde do “Índio da Taiguara”, e assim acabou pegando o apelido.

TiSS: Como surgiu a Estância do Índio?Toda terra próximo a estância era de meu avô,

que morreu aos 42 anos, com isso a fazen-da foi dividida entre os filhos. Mais tarde eu re-cebi um pedaço de ter-ra do meu pai, quando eu ainda era estudante, mais ou menos uns 20 alqueires, me casei e passei a morar lá. A princípio eu mexia com leite, depois que fui embora pra Rondônia, onde moro hoje, com-prei mais alguns pe-daços de terra ao lado da estância e montei a Casa Azul.

TiSS: O que é a Casa Azul?

A Casa Azul é um espaço anexo a Estân-cia do Índio onde alu-gamos para realização de festas e eventos. É um ambiente de lazer completo, tem uma casa com seis quartos mobi-liados, piscina, área de lazer, salão de festas, play-ground etc. Está disponível para aluguel o ano todo, quem se interessar é só entrar em contato pelo tele-fone 17 - 9767 1414.

TiSS: Quais eram suas ocupações en-quanto morou em Fernandópolis?

Eu trabalhava no sítio, vendia gado e leite, tra-balhei na prefeitura como assessor do senhor Milton

Leão quando foi prefeito de Fernandópolis e fui tam-bém presidente da Exposição no ano do cinquente-nário da cidade.

TiSS: Sua gestão como presidente foi bastante contestada na época, o que hou-ve?

Sim, foi bastante contestada, até abaixo assinado pra me tirar foi feito. Fui presidente com 29 anos e realizei muitas mudanças na época. Eu quem colo-quei o rodeio em touros na festa, porque não tinha, a arena era gramada eu mandei tirar a grama e colocar areia, nem em Barretos tinha isso. Fui o primeiro pre-

sidente a trazer bandas e grupos musicais, nas festas anteriores eram só cantores sertanejos. E também o espaço onde se faz leilões em quem construí com o dinheiro que sobrou de uma das edições da expô. Por todas essas mudanças que eu pro-pus e fiz me chamaram de louco e hoje é tudo aceito.

TiSS: Pouco tempo depois você mudou pra Rondô-nia, qual o motivo?

Apesar de amar muito Fernandópolis, eu não via na época um espaço para se ganhar dinheiro. Recebi uma proposta para vender frangos em Rondônia e

fui. Com cinco anos que estava lá passei a vender boi, ajudei a construir um frigorifico em Ariquemes onde fui gerente até 2005.

TiSS: Onde mora e que o faz hoje em Rondônia?

Estou morando em Porto Velho, na capital do es-tado. Quando sai do frigorifico, no ano de 2005, vendi duas empresas que tinha e passei a trabalhar como vendedor da cerveja Crystal que ainda não tinha lá.

“Atualmente sou o maior vendedor de

cerveja Crystal em

lata no Brasil”

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“Eu não serei e nem quero ser candidato a prefeito de Fernandópolis”

Hoje sou representante da cervejaria Petrópolis em Rondônia e montei uma distribuidora da Crys-tal lá, que atualmente é a primeira do Brasil em nú-mero de vendas de Crystal em lata. Montei também uma transportadora para distribuir a cerveja em todo estado.

TiSS: O que mudou na sua vida depois que começou trabalhar com a cerveja Crystal?

Mudou tudo. Eu era atacadista de boi, frango e outros produtos. Com a cerveja Crystal eu passei a trabalhar com uma marca. O Walter Faria, assim como todo grupo Faria que administra a Cervejaria Petrópolis, me deram total apoio, isso me ajudou muito. Eu comecei vendendo de bar em bar, quan-do falava o nome Crystal, as pessoas achavam que era açúcar, ninguém conhecia. Hoje graças a Deus, ao apoio dos Farias e ao meu trabalho nós temos 70% do mercado de Rondônia.

TiSS: Quanto tempo passou entre a venda da primeira garrafa de Crystal e a construção da sua distribuidora?

Foram mais ou menos uns seis anos. Foi um trabalho de formiguinha. Hoje temos a distribuidora que é uma das que mais vendem no Brasil, onde, assim como a Cervejaria Petrópo-lis, trabalhamos em família, minha mulher, eu e meus filhos.

TiSS: Seus filhos e sua esposa te ajudam em que?

Um deles, o Anauã, 22, toma conta da distribuidora junto comigo, e o outro, o Aruã, 24, toma conta da transportadora. A minha esposa é responsável pelo setor de Recursos Humanos da empresa, além de ser meu braço direito em tudo, uma grande companheira. Eu costumo dizer que é uma empresa familiar.

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TiSS: Voltando a falar de Fernandópolis, surgiu um boato na cidade que você seria candidato a prefeito com apoio do Walter Faria, é verdade isso?

Muitas pessoas andaram me perguntando se eu seria mesmo candidato. Afirmo com total se-gurança que isso é apenas mais um boato, como por exemplo, a conversa de que a Crystal havia sido vendida, a cerveja Crystal não foi vendida e muito menos eu serei candidato a prefeito de Fernandópolis apoiado pelo Walter Faria, meu único compromisso com o Walter é vender cer-veja, e é o que eu gosto, sei fazer e continuarei fazendo.

TiSS: Existe a possibilidade de al-gum dia se candidatar?

Não, não existe. É algo que eu não gosto e nem seria viável. Boatos saem bastante, mas dos boatos aos fatos tem uma distância muito

grande. Volto a afirmar, meu único compro-misso com o grupo Faria é a venda de Crystal, que alias vai indo muito bem. Eu me candida-tar a prefeito de Fernandópolis é algo pratica-mente impossível.

TiSS: Pensa em voltar pra Fernandó-polis algum dia?

Penso sim, gostaria de me aposentar em Fernandópolis. Eu sonho em um dia deixar meus filhos tocando meus negócios em Porto Velho e vir descansar em Fernandópolis mo-rando no meu sítio, na estância do Índio.

TiSS: Qual o segredo do teu sucesso?Trabalho, coragem, vontade e muita garra. Aci-

ma de tudo gostar do que você faz. Eu costumo dizer para os meus filhos que primeiro vem a obri-gação depois a diversão, então não tem segredo, ou o segredo é esse, trabalhar.

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Um mundo de bytes e megapixels

Afinal, o que é fotografia digital?Dicas para hora de comprar e usar sua câmera digital

Ao mesmo tempo em que traz tanta pratici-dade e facilidades, as câmeras digitais têm diversas especificações, e há grandes dife-renças entre os modelos e recursos.Para tirar boas fotos digitais é preciso enten-der alguns conceitos utilizados pelas câme-ras, saber manuseá-las, e é claro, entenden-do o que se está mandando fazer - sempre em busca de melhores imagens. Definitiva-mente, não basta apontar a câmera e clicar.

Sobre recursos das câmeras, e várias dicasVariando muito de modelo para modelo, fa-bricante para fabricante, as câmeras digitais têm algumas propriedades e recursos que você deve conhecer e saber manuseá-los.Para começar, você deve saber que existem vários tipos de câmeras, mas todas elas po-dem ser agrupadas em dois grupos basica-mente: as compactas e populares. A maioria das câmeras "pessoais", digamos assim, têm recursos automatizados que lhe deixa des-

preocupado quanto à abertura do diafragma, tempo de exposição, nível de ISO etc.A TiSS consultou alguns especialistas e traz um resumo dos itens mais importantes a se-rem analisados e levados em conta na hora de comprar e usar uma câmera digital.

Observe a lenteUma das primeiras coisas a se observar é a lente da câmera. Por ela é que começa a fotografia, por ela é que "entra" a imagem. Câmeras com boas lentes normalmente são mais caras, mas há câmeras razoáveis a pre-ços acessíveis.

FocoNormalmente as câmeras amadoras e de uso geral possuem foco fixo automático, e apenas dois modos de focalização: para ob-jetos próximos, cerca de 10 a 20 cm da lente (ajustável pelo recurso macro) ou distantes, englobando de 20 cm da lente até o infinito.

Hoje em dia quase não se ouve falar em câmeras fotográficas analógicas, aquelas “de filme”. As máquinas digitais expandiram, se tornaram populares, trazendo muitas vantagens. A fotografia em si ficou mais barata. Você pode bater quan-tas fotos quiser, ver na hora se ficaram boas ou não, e o melhor de tudo, quase sem custo - se comparado ao que você gastaria com uma câmera analógica.

POR DIEGO HURTADO@diegoahurtado

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ZoomO zoom é um recurso de aproximação da ima-gem, desejado e admirado por muitos - pro-fissionais e amadores. O zoom óptico é físico, envolve aproximação e afastamento das len-tes. Já o zoom digital, como o nome diz, digital, é processado digitalmente, pelo processador da câmera. Ele não passa de uma ampliação via software. Algumas câmeras possuem tanto zoom óptico como digital, fique atento a isso. Zoom de verdade é o óptico.

Megapixels, que bicho é esse?Calma, não é nem um bicho de sete cabeças. Megapixels é uma unidade abreviada como MP. Quanto maior, melhor, mas tem lá seus limites. Se você não pretende ampliar muito determinadas seções das imagens, uma câme-ra boa a partir de 3 MP pode lhe satisfazer, até porque o olho humano não tem a capacidade de diferenciação de imagens acima de 5 MP.Hoje são comuns câmeras de 7 MP, chegando aos 10 ou um pouco mais do que isso. Dados os benefícios e preços, é besteira comprar uma câmera com menos de 5 MP hoje em dia (ex-ceto no caso de aparelhos de telefone celular com câmera, onde o preço por megapixel ainda é muito alto).Normalmente a quantidade de MP suportada pela câmera é o único fator que leva as pes-soas a considerarem a câmera como "boa" ou "ruim". Não é por aí. Você deve levar em consideração várias outras coisas, como a possibilidade do modo automático ou ma-nual, flash embutido, dar preferência a zoom óptico, entre outras coisas que já citamos e continuaremos a citar abaixo.

Estabilizador de imagemAssim como o zoom, o estabilizador pode ser óptico (físico, feito pela lente) ou digital. Ele separa várias imagens, e faz uma mes-clagem delas, para formar a foto - visando corrigir tremedeiras. O estabilizador digital muitas vezes reduz a qualidade da imagem, é bom tomar cuidado ao usar esse recurso.

ISOEle determina a quantidade de luz neces-sária para tirar a foto, influenciando direta-mente na luminosidade da imagem (mais clara ou mais escura), afetando diretamente a qualidade - e sim, como talvez você tenha pensado (pelo nome), os valores são padro-nizados pela ISO, International Organization for Standardization.

FlashO flash também é importante, claro, mas tem um alcance em geral muito curto, de 1, 2 a uns 5 metros. A maioria das câmeras têm pelo menos três modos de flash: automático, desativado e forçado. O automático nem sempre é o ideal, por exemplo, ao tirar uma foto de alguém contra o sol. A claridade do sol ofuscará o rosto da pessoa, e o flash não será disparado se estiver no automático, devido à claridade detectada pela câmera. Neste caso, use o flash forçado, para que ele ilumine a face da pessoa (ou o objeto a ser fotografado), mesmo com a luz forte do sol atrás.

Outras medidas importantes independem das câmeras, e são intuitivas demais até, mas vale a pena comentar. Para fotografar rostos de crianças, abaixe-se, fique em nível com elas. Fica uma foto mais natural. E cla-ro, sempre: tome muito cuidado com o fundo. Uma foto com um fundo comprometedor ou "zuado" estraga a foto. Centralize a pessoa, use o zoom se necessário (lembre-se, se for zoom digital, prefira não utilizá-lo; chegue mais perto neste caso).É sempre bom passar as fotos para um computador e guardar em CDs ou DVDs. A foto impressa não poderá ser reproduzida com qualidade posteriormente, caso você deseje mais "exemplares". Dadas as dicas, o negócio agora é escolher o melhor ângulo e registrar. E lembre-se sempre: "Você não tira uma foto, você cria uma foto".

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Devolta a “Lagoa Azul”

Punta CanaUm destino All InclusiveA República Dominicana é um país localizado no Caribe. Sua capital é Santo Domingo.

Foi o primeiro território americano a ser descoberto por Cristóvão Colombo em 1492. A capital, Santo Domingo, na costa caribenha, foi fundada em 1496.

Já Punta Cana é uma região localizada na costa leste da República Dominicana. A lin-gua oficial é o Espanhol, mas todos enten-dem bem o Ingles. Possui praias de areia branca e fina, com águas cristalinas cercada por corais. A história de Punta Cana come-ça em 1969 quando Frak Rainieri, fascinado bela beleza da ilha, convidou Theodore Khe-el a conhecer o local e investir nele, juntos compraram terras e fundaram o Grupo Pun-ta Cana. Desta parceria formou-se um com-plexo de dezenas de Resorts ao longo desta faixa, tudo na maior das mordomias que o sistema All Inclusive (tudo incluído) oferece.Por cerca de U$ 3000,00 o casal voce desfru-ta durante 7 dias de bebida, comida e outros mimos tudo a vontade. Geladeira abastecida todos os dias com cerveja, agua e refrigenran-

te a vontade, coqueteis feitos com run (bebi-da típica da regiao) e muita tequila, além de 7 restaurantes que vao desde o Oriental até o Italiano, tudo incluso, inclusive a natureza, que é um show a parte. Boate que imita um cenário de Caverna, passeios com golfinhos e até tubarões, que segundo os habitantes locais são vegetárianos, rs, so comem palma e planta ( palma da mão e planta dos pés). Brincadeiras a parte, você pode escolher em passar todos os dias no Hotel (uma boa apra quem não levou muito dinheiro) ou fazer passeios pelo país. Cenário de vários filmes como A lagoa Azul e Apocalipse Now , não só Punta Cana, mas toda a Republica Domi-nicana espera por você.

PS: Os brasileiros são adorados por lá

Devolta a “Lagoa Azul”

POR MARCEL BOMBONATO@marcelbombonato

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Você é uma daquelas inúmeras pessoas que curtem o jogui-nho do Mario?Ainda que não jogue, ou nunca jogou, provavelmente já te-nha presenciado alguém ao menos comentando sobre, em especial, os fanáticos por games das décadas de 80 e 90.Esse mês, mais precisamente dia 13 de setembro, um dos mais ilustres personagens do mundo dos games, Super Ma-rio, completa 25 anos.Para que não o conhece, Mario Bros é um jogo eletrônico de arcade (fliperama, como é popularmente conhecido no Bra-sil) feito pela Nintendo e lançado em 1983. Posteriormente o jogo foi lançado para vídeo games doméstico.

Este mês, ele completa 25 anos de criação

POR DIEGO HURTADO@diegoahurtado

25 anos do herói encanador25 anos do herói encanador

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25 anos do herói encanador

Mario Bros também apresenta aos jogado-res Luigi, o irmão mais novo de Mario. Nes-se jogo Mario é um encanador com a mis-são de exterminar pragas que estão saindo pelos canos da cidade.O sucesso foi tamanho que originou a sé-rie Super Mario Bros, onde o herói explora

um rico e elaborado mundo de fantasias. Atualmente existem diversas versões do jogo nos mais diferentes tipos de games e aventuras.E quando tudo começou? Você lembra como era o jogo na tecnologia 8-bit há qua-se 20 anos atrás? Vamos às curiosidades!

1 - O gráfico dos matinhos e das nuvens são os mesmos, apenas com as cores diferentes.

2 - O Mundo Negativo: uma falha no Super Mario Bros permite que você, atravessando uma parede no fim da fase “Mundo 1-2”, passe para o “Mundo -1”, uma versão do Mundo 1-3, que é embaixo d’água.

3 - O nome Mario é uma homenagem ao dono do espaço ocupado pela Nintendo nos EUA, Mario Seagale. Na época, a Nintendo tava mal das per-nas e tinha atrasado o aluguel. A homenagem foi, provavelmente, uma forma de barganha.

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4 - De acordo com Sigeru Miyamoto criador do Mario, ele se inspirou em Alice no País das Maravilhas. Olhe um trecho de uma entrevista do Miyamoto:“Você se lembra de como criou o Super Ma-rio?”Começou com uma idéia simples. Aí pen-sei: Como será que seria ter um persona-gem que sai pulando por aí com um fundo de céu azul bonito (…) então levei a idéia para um programador e a gente começou a trabalhar.O Mario acabou grande demais, então de-cidimos encolhê-lo. Mas aí surgiu a idéia: e se ele puder crescer e encolher? Como ele faria isso? Só se for comendo um cogumelo mágico!! Onde nasce o cogumelo? Na flo-resta. Então pensamos em arranjar uma namorada pro Mário e começamos a falar sobre Alice.

5 - Diferente do que a maioria das pessoas acha o Mario não quebra os blocos com sua cabeça, mas com seu punho!

6 - O Mario usa chapéu porque o Miya-moto (criador do Mario) não sabe de-senhar cabelo e usa bigode porque era mais fácil de enxergar do que uma boca, nos tempos de 8bit.

7 - O jogo Super Mario Bros foi lançado no Japão numa sexta-feira. Dia 13 de setem-bro de 1985, curiosamente uma sexta-feira 13. Sua popularidade na época foi matéria em diversas revistas e publicações de inte-resse geral.

8 - “All Night Nippon Super Mario Bros” É uma versão rara do jogo baseada num programa de rádio famoso chamado All Night Nippon. Só foi lançado no Japão e troca os inimigos normais por músicos ja-poneses famosos.

9 - O Mario usa macacão também por cau-sa da tecnologia 8bit. As mangas têm a mesma cor que a blusa, então sem o ma-cacão, com a mão pra cima, a gente não ia enxergar direito o braço do Mario.

10 - O foguinho que o Bowser ("chefão") solta está ao contrário no jogo.

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POR ANAIZA HURTADO

Problemas de postura, evite-os

CREFITO 3/ 89243 - FFisioterapeuta, Especialista no

Método Pilates e Saúde Pública.

Problemas de postura, evite-os

Em nós humanos, a coluna vertebral é formada habitualmente por 33 vértebras que se dividem em quatro regiões muito

bem conhecidas por todos, região cervical, torá-cica, lombar e sacrococcígea.Cada uma dessas regiões tem a sua fundamen-tal importância no nosso dia-a-dia, e ela como um todo dá sustentação e flexibilidade ao tron-co e também é responsável pela proteção de grande parte do nosso sistema nervoso central, muito conhecido como medula espinhal. Se considerarmos que a coluna vertebral é umas das estruturas mais nobres e fundamentais do corpo humano, fica fácil entender que as dores nas costas presente em aproximada-mente 80% da população é um problema ex-tremamente sério.Hoje em dia é muito comum até mesmo as crianças queixarem-se de dores nas costas, em muitos casos, o problema está relacionado a má postura, e com alguns cuidados simples e mu-danças no estilo de vida, é possível prevenir o aparecimento da dor e até tratá-la.Cuidar da postura no trabalho no lazer e em casa, são atitudes que promovem a saúde da nossa coluna. Na maioria das vezes apenas

o mau uso da coluna, má postura, excesso de peso corpóreo, vida sedentária são suficiente-mente responsáveis pelo surgimento das dores.A popularmente chamada dor na coluna pode vir de músculos, nervos, ossos, articulações ou outras estruturas na coluna vertebral. A dor pode ser constante ou intermitente, restrita a um local ou irradiar para outras áreas. A dor pode ser sentida no pescoço (podendo irradiar para os braços), coluna superior, ou na região lombar (podendo irradiar para as pernas).Dor na coluna é um dos incómodos mais co-muns da humanidade. Nos Estados Unidos a dor na região lombar, também chamada de lombalgia, é quinta causa mais comum de con-sultas médicas. Em torno de 90% dos adultos experimentam dor na coluna em algum ponto da vida, e 50% dos adultos que trabalham têm dor de coluna todos os anos.Tente nunca esquecer que todos nós temos um corpo pra cuidar. É sempre importante lembrar e tratá-lo em qualquer que seja a ocasião, sen-tado, deitado, carregando um objeto, ou até mesmo no momento de escovar os dentes. En-tão, o melhor que temos a fazer é cuidar dela da forma exatamente como é, ÚNICA.

Qual a importância da sua coluna para você

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Desde os primórdios até hoje em dia

Homens e mulheres ainda vivem em guerra?

Em plena sociedade moderna a expressão “Guerra dos Sexos”, ainda existe no relacio-namento homem e mulher. Essa “guerra” pode ser vivenciada no mercado de traba-lho e nas relações entre o sexo feminino e masculino. No entanto, o cenário começa a mudar, já que cada vez mais mulheres conquistam espaço de destaque na sociedade.

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Duas candidatas mulheres concorrem à pre-sidência da república do Brasil neste ano. Há alguns anos isso não acontecia, o lugar das mulheres era no ambiente doméstico cui-dando da casa e dos filhos – há quem diga na cozinha. Muitas lutas foram realizadas para que essa situação se revertesse e atualmente as vitórias são grandes, mas ainda há muito que mudar.Por muitos anos a imagem das mulheres fi-cou relacionada à figura doméstica. Princi-palmente na imprensa feminina da época as mulheres eram conhecidas como “Pobres rainhas tristes”; rainha do lar, mas infeliz por não ter direitos como o voto e espaço restrito na sociedade. Até metade do século XIX as mulheres não tinham o direito de expressão e o espaço reservado a elas nos jornais e revistas eram insignificantes tra-tando apenas de assuntos como moda e literatura – não que sejam esses de menor valia. Uma boa es-posa deveria saber se ves-tir, entender de poesias e servir o marido mesmo sem sentir prazer, uma forma de violência contra a mulher que atualmente ainda existe.Segundo a professora e socióloga Júlia Simões Moita, a mulher ainda continua sendo vítima da violência masculina, além disso, se desgasta com a dupla jorna-da; trabalhando fora e em casa. Júlia classi-fica ainda a busca pelo corpo perfeito como uma violência contra a mulher. “Além de ter problemas em casa e no trabalho, a mulher ainda tem que lutar contra a ditadura da be-leza”.Para a socióloga não existe mais guerra entre os sexos. Em muitos casos homens e mulheres exercem as mesmas funções sem nenhum conflito. Mas o preconceito ainda está presente em relação ao sexo feminino, já que muitas mulheres ganham salário infe-rior exercendo os mesmos cargos destinados aos homens.Muitos dos direitos conquistados pelas mu-lheres foram alcançados através de três on-

das feministas. A primeira no XIX, na Fran-ça, onde entre as principais reivindicações estava o direito ao voto. As outras duas ondas feministas tiveram como objetivo a ampliação do espaço para a mulher na sociedade.No Brasil a lei Maria da Penha foi criada com o objetivo de proteger a mulher contra qualquer tipo de violência, seja ela física, moral e sexual. Através dessa lei as mulheres podem denun-ciar seu agressor com segurança e sem sofrer ameaças. No entanto, a lei Maria da Penha não resolve todos os problemas relacionados à violência contra o sexo feminino.

Sobre o Dia 8 de MarçoO Dia 8 de Março ou Dia Internacional da

Mulher, teve sua origem a partir das manifesta-ções de operárias russas por “paz e pão”, no ano de 1917. As operárias lu-tavam para ter melhores condições de trabalho nas fábricas, já que o ambien-te era úmido e a jornada de trabalho era muito lon-ga, muitas vezes levando as mulheres a adoecerem.Para muitas pessoas o Dia Internacional da Mu-lher é um dia exclusivo de comemorações e motivo para presentes. A real in-tenção do dia 8 de março é abrir mais espaço na sociedade para as mulhe-res. É o dia que as mulhe-res ganham espaço para

tratar de temas não rotineiros nos noticiários diários, mas existentes no dia-a-dia do sexo feminino.

E a Guerra dos sexos?Essa expressão definitivamente pode cair. Homens e mulheres não vivem em guerra. Ambos estão convivendo em situação pa-cífica na sociedade. Mas, a mulher ainda é considerada sexo frágil e infelizmente vítima de violência. O cenário entre homens e mulheres melho-rou muito nos últimos anos. Comprova-se isso no mercado de trabalho, local em que homens e mulheres convivem sem nenhum arsenal bélico, exceto quando o assunto é promoção.

POR ANDRESA OLIVEIRA@andresacarol

“Além de ter problemas em

casa e no trabalho, a

mulher ainda tem que lutar

contra a ditadura da

beleza”

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POR VIC AGUSTINI

Modernidade com classe

Olá, queridos leitores, nesta edição farei um apanhado de três importantes com-portamentos que sem eles a vida se tor-

na difícil e complicada: ÉTICA, ETIQUETA e EDUCAÇÃO.A verdade é que a base da etiqueta é a educa-ção e a ética. Educação, etiqueta e ética são aliados impres-cindíveis para “saber estar” em qualquer local ou situação.Sem educação dificilmente você conseguirá manter um comportamento adequado que nor-malmente a sociedade exige. Por mais estranho que possa parecer, nem todos sabem se compor-tar num cinema, num restaurante, numa recep-ção social, ou até mesmo num novo emprego. Sem ética você perderá a integridade a honesti-dade e não terá coragem para assumir seus erros e decisões, não será tolerante e flexível, e o mais grave, perderá a humildade.Todo ser ético reflete sobre suas ações, tem que pensar se fez o bem ou o mal para o seu próximo.

Fale sempre num tom razoável, sorrindo de vez em quando, mas sem nunca adotar uma atitu-de “falsa”. Cumprimente as pessoas do seu em-prego, do local onde reside, e mesmo quando for ao café da esquina, ou em qualquer outro local, tenha sempre a gentileza de cumprimen-tar a pessoa que o atende. Aja direito, proceda bem, sem prejudicar os outros. Seja altruísta, para estar sempre tranqüilo com a consciência pessoal. Cumpra com os valores da sociedade em que vive.O segredo do sucesso, da admiração mutua, e do destaque profissional e social, com certeza esta alicerçado na educação, associado a ética nas atitudes, no comportamento, e na maneira de agir e pensar a vida. Não se exima de pra-ticá-las, comece já e verá a diferença, sua vida com certeza será mais fácil e glamourosa.Nos próximos artigos darei algumas dicas das regras de etiqueta, para você se sentir mais se-guro e confiante.O mais importante, SEJA FELIZ!

Comportamento: ética, etiqueta e educação

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“A empresa traz uma filosofia: trabalho com

dedicação e amor”

A Mota Porto Móveis Personalizados iniciou na cidade de Fernandópolis no estado de São Paulo em 1990, com máquinas e ferra-mentas manuais com apenas dois colabora-dores, que integram até hoje o quadro de co-laboradores. Um projeto regado de um sonho e focado num objetivo, o crescimento.No principio o proprietário, Wilian Roberto da Mota com 20 anos, era quem executava todas as tarefas da empresa, desde as vendas até a limpeza do móvel pronto.Hoje a Mota Porto é composta com um quadro de colaboradores quali-ficados, tanto na linha de produção, como na administração e vendas.

Qualidade e PraticidadeA dedicação do proprietário esta presente em todas as fases, desde a produção, montagem, acaba-mento, e supervisão final.Com essa filosofia de trabalho e oferecendo uma enorme variedade de matérias primas, acabamentos e acessórios, a Mota Porto vem crescendo, conquistando cada vez mais clientes, que procuram variedades de estilos e qualidade dos produtos.

A empresa consolidada no mercado há anos, presta serviço para todo estado e país. Mó-veis modernos e práticos, sob medida para sua casa, loja e escritório.Neste mês a Mota Porto Móveis Personaliza-

dos completa seus 20 anos de sucesso e lide-rança no mercado, nos da Revista TiSS dese-jamos que os próximos 20 anos sejam repletos sucesso e bons frutos!

Parabéns Mota Porto

20 anos de sucesso!

POR DIEGO HURTADO@diegoahurtado

Pioneirismo e tradição

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“A empresa traz uma filosofia: trabalho com

dedicação e amor”

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O que rolou nas noites de Fernandópolis

Festa a Fantasia14/08/10 - Plaza Eventos

POR FERNANDO LANZONI

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Festa a Fantasia14/08/10 - Plaza Eventos

POR FERNANDO LANZONI

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O que rolou nas noites de Fernandópolis

Marcelo Rakar06/09/10 - Bartoshow

POR MARCOS FRANKLIN

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Maycon e Renato04/09/10 - Bartolomeu

POR ADILSON SILVA

06/09/10 - Bartoshow

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Momentos mágicos merecem lembranças eternas

O dia 21 de agosto foi a data escolhida por Maíra Santos Fiori e Samuel Moraes Ielo para subirem ao altar da da Igreja Nossa Senhora Aparecida e dizerem sim um ao outro. Numa belíssima cerimô-nia religiosa o clima de emoção contagiou a todos.A recepção aos convidados ocorreu no Plaza Eventos de Fernandópolis. O impecável serviço

de buffet, decoração e cerimonial ficou a cargo de Sergio Agustini da Flor e Laço. A bela produ-ção da noiva ficou sob responsabilidade de Ser-ginho da equipe Marcos Oliveira, que foi quem clicou os momentos inesquecíveis do casal, em parceria com Licurgo Miguelão, quem filmou todo evento.

O enlace de Maíra Santos Fiori e Samuel Moraes Ielo

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POR MARCOS OLIVEIRA E GUILHERME

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Um novo conceito

O mês de agosto marcou o lançamento oficial da Revista TiSS no mercado da comunicação. Para oficializar o lançamento um coquetel foi oferecido no Plaza Eventos de Fernandópolis. Na ocasião a equipe da Revista Tiss foi apresentada aos pre-sentes e pode contar com o prestígio convidados

da cidade e região. Na ocasião, o jornalista res-ponsável pela revista, Diego Hurtado, apresentou a equipe de colaboradores e discursou sobre o pro-jeto. O buffet e decoração ficou por conta da Flor e Laço que caprichou nos mínimos detalhes para deixar a festa ainda mais bonita.

Coquetel de lançamento da Revista TiSS

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POR NATÁLIA BENINI

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Um sonho jovem e um almoço tradicional

A agência de Modelos Elite Model realizou em Fernandópolis a etapa regional do concurso Elite Model Look Brasil 2010 que escolheu moças e ra-pazes com o perfil ideal para participarem de um desfile na etapa estadual realizada em São Paulo, a fim de descobrir novos talentos para o mundo da

moda e passarelas. A escolha aconteceu no dia 02 de setembro na Casa de Portugal coordenada por Ana Paula Ortiz e Julio Cesar, da AJ Fotografia e contou com a presença de jurados da agência Elite Model. Foram classificados para a etapa es-tadual do evento 8 moças e 10 rapazes.

Desfile Ellite ModelsPOR NATÁLIA BENINI

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Foi realizado no domingo, 12 de setembro, o tradi-cional almoço do Centro de Apoio de Educação do Adolescente (CAEFA). As famílias presentes pude-ram provar um maravilhoso tutu de feijão com chur-

rasco, e deliciosos doces caseiros de sobremesa. O almoço, tradicional em Fernandópolis, acontece todo ano em parceria com o Rotary Club e reverte cem porcento de sua renda ao Caefa.

Almoço do CaefaPOR NATÁLIA BENINI

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Celebração marcada com muito glamourCelebração marcada com muito glamour

No último dia 14 de agosto o “clan” da Família Ferrari, uma das mais antigas e tradicionais famílias fernandopolense, estiveram em festa!Dona Cida Ferrari completou 80 lindas primaveras, como se dizia em tempos distantes. Uma das matriarcas da família, dona Cida, como é carinhosamente chamada, é também uma das mais antigas professoras e personalidades da ter-rinha. No auge de sua melhor idade ainda esbanja vitalida-de e entusiasmo, prova disso, foi ver seu comportamento na pequena homenagem que seus filhos, noras, genros e netos lhes proporcionaram. Algo simples, mas regado de muito carinho, amor e emocionalmente emoldurada por um senti-mento de respeito e admiração.O clima amistoso e de festa era facilmente transmitido aos convidados, uma energia brilhante e luminosa, de astral contagiante, onde a geração da “melhor idade” da família Ferrari, mesclava-se de maneira harmoniosa com a energia vital das gerações mais novas, representada pelo grande nú-mero de netos e bisnetos de dona Cida Ferrari.Preparado pela Flor e Laço, os convidados foram recepciona-

dos ainda pela manhã com um farto e variado café, que deu as boas vindas não só aos familiares, mas aos grandes ami-gos que sempre acompanharam a vida da família Ferrari, e principalmente de dona Cida.Após o café da manhã, uma ilha de frios e antepastos foi servida, que quando começou a degustação foi interrompi-da para o início do momento de agradecimento e bênçãos, acompanhado por todos os presentes.Ainda emocionados pelo momento, os presentes são mais uma vez surpreendidos com uma entrada triunfal no palco, um dos mais respeitados cantor e sambista do Brasil, Jair Rodrigues.Em resumo, foi linda a homenagem proporcionada a dona Cida, fã incondicional do artista, que proporcionou um mo-mento impar aos convidados num show sem igual em quesi-to animação, brasilidade e samba.Durante a tarde a animação continuou. Um grande almoço regado pelas especialidades preparadas pela Flor e Faço, foi servido, prolongando-se até as primeiras horas da noite.Obrigado dona Cida. Obrigado por vossa vital existência.

Família Ferrari em festa!

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POR SÉRGIO AGUSTINI

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A seu critério pessoalA última versão definitiva

Abertura inauguralAcabamento finalAmanhecer o dia

Anexo junto à cartaCerteza absoluta

Comparecer pessoalmenteContinua a permanecer

Conviver juntoCriação nova

Demasiadamente excessivoDescer para baixo

Elo de ligaçãoEm duas metades iguaisEmpréstimo temporário

Entrar pra dentroEscolha opcional

PleonasmoRepetição (desnecessária) de um termo ou idéia

Pleonasmo é a repetição de palavras ou expressões intei-ramente inúteis por nada acrescentarem ao que já foi dito, ou seja, presença de palavras supérfluas na frase. Por este motivo é considerado um vício de linguagem e recebe o nome de "Pleonasmo Vicioso”.

Agora o que você já sabe o que é pleonasmo tome cuidado para não repetir o que já foi dito dizendo de novo, ok?Ops!

Fato realGritar bem altoHá anos atrás

Multidão de pessoasNos dias 8, 9 e 10, inclusive

Subir para cimaPossivelmente poderá ocorrer

Propriedade característicaProtagonista principal

Retornar de novoSair pra fora

Sintomas indicativosSonhar um sonhoSuperávit positivo

Surpresa inesperadaTodos foram unânimes

Ver com os olhosVereador da cidade

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