revista turismo em ação

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Trabalho de conclusão de Curso de Jornalismo para concluinte das FIP - Faculdades Integradas de Patos-PB

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Page 1: Revista Turismo em Ação
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Turismo em Ação

Page 3: Revista Turismo em Ação

3Pag. Turismo em Ação Turismo em Ação Publicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo.

A revista “Turismo em Ação”, tem o objetivo de mostrar como surgiu e como acontece até hoje o Espetáculo da Paixão de Cristo de Fazenda Nova no Município de Brejo da Madre de Deus,

no interior do estado de Pernambuco. Além de mostrar-mos os passos que hoje consagram este local como o maior teatro ao ar livre do mundo, apresentamos as be-lezas de um povo acolhedor e uma natureza belíssima, de um lugar construído com muita garra através de um sonho que muitos consideravam impossível. De forma clara e objetiva, numa proposta voltada para o turismo do local, criamos esta revista com ma-térias sobre a história da construção de uma das mura-lhas mais famosas do teatro mundial, além da história de Plínio Pacheco, idealizador do espetáculo, dos pontos turísticos e os detalhes de uma região rica pelas suas belezas naturais. Assim nosso objetivo não se limita em evidenciar apenas as imagens do famoso espetáculo, mas levar o conhecimento da sua história para aqueles que ainda não conhecem. Por isso, caros leitores, através desta revista vo-cês poderão verificar o espaço, a história e as cenas brilhantes do mais famoso teatro ao ar livre do mundo. Esperamos, assim, que o nosso desenvolvimento edi-torial contribua de forma positiva para a compreensão daquilo que está sendo apresentado.

EDITORIAL

Page 4: Revista Turismo em Ação

4Pag. Turismo em AçãoPublicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo. Turismo em Ação

Sumário

Expe

dien

te:

DIRETORA RESPONSÁVEL Ana Maria AraújoCOORDENADOR DO CURSOFlaubert PaivaCOORDENADORA DE TCCCosma ribeiroORIENTADORACosma ribeiro

Turismo em Ação Revista laboratório do curso de comunicação social jornalismo das faculdades integradas de Patos - FIP

Fazenda Nova.....................................05

Sonho de Pedra.....................................06

O Espetáculo.....................................09

Acessibilidade.......................................11

Pontos turistiscos......................................12

Mensagem......................................16

JORNALISTAAna Maria AraújoFOTOGRAFIASAna Maria Chalana VanessaHeraldo TurismoEdvandro SouzaDIAGRAMAÇÃO E DESIGNGlauber Alves (colaborador)

IMPRESSÃOG.A Studio’sTIRAGEM20 cópias

[email protected]

Page 5: Revista Turismo em Ação

Turismo em Ação5Pag. Turismo em Ação Turismo em Ação Publicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo.

Situado no agreste central pernambucano, o distrito de Fazenda Nova está situado a 180 km da capital do estado, Recife. A região apresenta características de um vilarejo calmo, de clima semi-árido, e uma população aproximada de 45.192 habitantes. Tor-nou-se um lugar muito conhecido por ter o maior teatro ao ar livre do mundo, onde acontece a encenação do espetá-culo da “Paixão de Cristo”, há 44 anos durante a Semana Santa. Pela grandeza que se tornou, desde 1952, a Paixão de Cristo é o evento mais importante da região. An-tes encenado nas vielas do vilarejo, hoje encenado dentro das muralhas de mais de 100 mil metros quadrados da cidade teatro, concluída em 1968. A organização do espetácu-lo calcula hoje que aproximadamente um público de três milhões de pessoas, em 44 anos de evento, já passou pelo teatro. Isto simboliza a grandeza e a proporção que ganhou o evento desde sua invenção. Segundo a direção do evento, no ano de 2011, o Espetáculo da Pai-xão de Cristo bateu recorde de público,

pois mais de 80 mil pessoas assistiram a encenação durante os nove dias de encenação. Tendo um público diário de 8 mil pessoas, vindos de 22 estados brasileiros e 12 países, como Holanda, Alemanha, Bolívia, Uruguai, Portugal. Durante todos esses anos o espetáculo, além das centenas de figu-rantes, teve como protagonistas artis-tas nacionais, da região Nordeste e da Rede Globo de Televisão, tais como Fá-bio Assunção, Miguel Falabela, Grazie-la Massafera, Mauricio Matar, Fafá de Belém, Suzana Vieira, Letícia Sabatela, Thiago Lacerda, entre outros. Mas, o espetáculo não é o úni-co atrativo da região. Para quem dese-ja passear e conhecer mais a região do famoso espetáculo, pode ainda visitar a cidade do Brejo da Madre de Deus e seus arredores, onde há outras opções para oferecer, como: acampamentos em matas atlânticas, trilhas com ca-choeiras, cavernas, além de trilhas noturnas, rapel e escaladas, museus e centro histórico, parque de esculturas em pedra, igrejas, furnas, cemitérios pré-históricos, sítios de pintura rupes-tre, além de festas e comemorações

Fazenda Nova é no interior que o Espetáculo acontece

culturais de tradição na cidade. Um atrativo para os apaixona-dos é uma cavalgada realizada todos os anos na Sexta-Feira Santa. Segundo o organizador, Neto Leite, participam em média 200 homens que fazem um tra-jeto a cavalo de 22 quilômetros percor-ridos durante o dia inteiro, com várias paradas para o descanso dos animais e para a refeição. Ainda segundo Neto Leite os participantes saem da cidade de Ta-caimbó com destino ao distrito de Fazenda Nova. Sendo que a primeira parada é na fazenda “Poço do Barão”, ainda em Tacaimbó, e a última é no sitio Fazenda Velha, no distrito de Fa-zenda Nova. O objetivo da cavalgada é reunir os amigos da região, homens e mulheres, mesmo que estas dificilmen-te participem, e quem deseja partici-par, assim como os turistas.

Monumento em homenagema Plínio Pacheco

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6Pag. Turismo em AçãoPublicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo.

Plínio Pacheco, um dos principais responsáveis pelo Es-petáculo da Paixão de Cristo, nas-ceu no município de Solidade, no Rio Grande do Sul. Vindo de uma família pobre, estudou em colégio de ensino religioso, no Colégio Marista de Santa Maria, onde nas-ceu. Como a aeronáutica era uma de suas paixões, Plínio Pacheco foi morar, durante três anos, em São Paulo, onde descobriu outra atividade que gostava de fazer: produção de notícia, momento em que cursou especialização no

curso de Comunicação Social. Plínio Pacheco também viveu em Fernando de Noronha, onde serviu a Força Aérea Brasi-leira em 1945. No arquipélago ele dizia ter encontrado a liberdade que precisava. Mas, quando se mudou para Recife em 1966 co-meçou a trabalhar em vários lu-gares como na Aeronáutica, na função de controlador aéreo, de Jornalista trabalhando no Jornal do Comercio, na Revista do Nor-deste e no Diário da Noite.Em 1955 chegou à Fazenda Nova –

Sonho de

PE, Distrito do município Madre de Deus, no interior de Pernam-buco, onde logo se identificou com o vilarejo. Em 1956, durante o Car-naval, conheceu Diva, sua segun-da esposa, filha de Epaminondas Mendonça, comerciante e líder político da cidade na época, o que fez permanecer no município. A partir deste momento conheceu a encenação dos últimos dias da vida de Jesus Cristo realizado nas ruas da cidade, era o Drama do Calvário, hoje Paixão de Cristo.

Estatueta quehomenageia

Plínio Pacheco

Epaminondas e Sebastiana Mendonça idealizadores do espetáculo Drama do Calvário

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Turismo em Ação

Com o ciclo de amizades que havia construído na capital pernambucana Plínio Pacheco convidou amigos de outras cida-des e jornalistas para prestigiar e divulgar o evento. O ano de 1957 marca o período em que fixou moradia em Fazenda Nova - PE. Foi a par-tir deste momento, precisamente em 1961 que Plínio Pacheco as-sumiu a direção do espetáculo. O amor e a admiração pela encenação foi tão grande que ele idealizou a famosa mu-ralha de pedra da cidade-teatro, numa extensão de 100 mil me-

tros quadrados e três metros de altura. Naquela época muitos amigos e familiares consideravam a idéia uma loucura. Pois, para conquistar seu objetivo Plínio Pacheco vendeu a própria casa, abandonou o emprego no Jornal do Comércio e pensava em aban-donar a aeronáutica. Seu único pensamento era concretizar àqui-lo que viria se tornar seu grande sonho. Com grande dificuldade realizou algumas modificações no elenco e na produção: mudou textos, figurinos, atores. Naque-le ano as despesas foram mui-

tas, pois não havia como pagar as contas, nem produzir um novo espetáculo. Tudo isto aconteceu justamente no momento em que a produção do teatro foi inter-rompida durante oito anos (1961-1969) para construção da mura-lha, o grande símbolo do maior teatro ao ar livre do mundo.

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8Pag. Turismo em AçãoPublicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo. Turismo em Ação

O maior teatroao ar livre do mundo

Plínio Pacheco dizia acreditar em um mundo melhor, den-tre outras coisas, contribuiu para a educação da população local, conseguindo para isso a implantação de uma Escola em Fazenda Nova – PE. Devido à construção da cidade-teatro a família Pache-co passou por momentos de necessidade. O pior deles foi quando Plínio Pacheco começou a escrever a peça que é encenada até hoje, pois ele havia se isolado da família, dos amigos, e inclusive do teatro. Além disso, a família Pacheco passou um tempo em auto-exílio durante a perseguição do Regime Militar, que vetou as encenações no teatro. Após este período, a encenação seguiu a direção do su-cesso, ficou a cada dia mais rica e valiosa para a população local e circunvizinha, projetando o grande evento para o Brasil e para o exterior. Em 1991 Plínio Pacheco teve que se afastar da direção do espetáculo por motivos de saúde, ficando até 1996 na direção do espetáculo com o filho Robson Pacheco, que passou a ser o diretor geral do evento até os dias atuais. As obras deixadas por Plínio Pacheco na região jamais se-rão esquecidas como ele mesmo dizia: “a marca de suas sandálias não ficaram nas veredas das terras áridas e sim na pedra onde o tempo jamais apagara”. Este era o verdadeiro objetivo dele: jamais ser esquecido, mas ser lembrado pela grandiosa obra que hoje se destaca nas muralhas que cercam a magnífica encenação dos últimos dias de vida de Jesus Cristo. Um sonho que se concre-tizou nas pedras do interior pernambucano, em Fazenda Nova.

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Turismo em Ação9Pag. Turismo em Ação Turismo em Ação Publicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo.

O maior teatroao ar livre do mundo

O ano de 1951 marca o início do Drama do Calvário, ence-nação dos últimos dias de vida de Jesus Cristo que acontece durante a Semana Santa, no calendário da Igreja Católica, hoje Paixão de Cris-to de Nova Jerusalém. O evento co-meçou de forma muito simples, nas ruas do vilarejo de Fazenda Nova, Distrito da cidade Brejo Madre de Deus-PE, sob o comando de Epami-nondas Mendonça, comerciante e líder político do município, que ficou

na direção até 1960. Mas, a partir deste ano Plí-nio Pacheco passou a dirigir o espe-táculo, momento em que percebeu que aquilo poderia ser mais atraen-te e teatralmente maior, foi quando surgiu a idéia de construir a cidade-teatro. O início da construção da grande obra almejada por Pacheco aconteceu em 1962, onde o espetá-culo passou a ser “Paixão de Cristo de Nova Jerusalém”, encenado en-

tre as muralhas construídas. Mas, o teatro teve um longo tempo de construção e passou por vários mo-mentos de dificuldade, chegando a parar a obra várias vezes por falta de verbas e pela perseguição du-rante a época da ditadura militar no Brasil, fato que ocasionou a para-lisação do espetáculo durante oito anos. Com a ajuda de amigos e parentes, apesar das perseguições e da falta de verbas, a encenação ficou cada vez mais conhecida e passou a ser mais freqüentado, além de vivenciar novas etapas, a exemplo da participação de atores globais na encenação a partir de 1998.

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10Pag. Turismo em AçãoPublicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo. Turismo em Ação

Desde aquela época, o es-petáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém teve um extenso reconhecimento, passando a ser conhecido nacional e internacional-mente. O que faz completar hoje 44 anos de espetáculo ininterrup-tos e com muito sucesso, atraindo pessoas de várias partes do mun-do. As nove noites de espetá-culo acontecem hoje em um espa-ço de 100 mil metros quadrados, formado por uma muralha de três metros de altura, com 70 torres e nove cenários, atraindo mais 200 mil pessoas por ano. Mas, para que isso aconteça mais de 400 profis-sionais formam as equipes funda-mentais para a realização do even-to, desde o coordenador de som, luz, restaurante, hospedagem, posto médico, segurança, contra-regra, guarda-roupa, administração até a coordenação geral do evento.

Para Carlos Reis, o diretor do espetáculo, são necessários 860 refletores para iluminação dos ce-nários e platéias, 72 gabinetes de som digital, 13 catracas eletrônicas para o acesso do público e ainda 800 figurinos que fazem parte do guarda-roupa principal, além das roupas reservas de atores e figu-rantes. A direção ainda afirma que sempre procura inovações que a cada ano melhora a qualidade do evento. “Sempre a gente introduz

uma melhoria artística, tecnológica, porque a cada ano apesar do dire-tor e a história serem os mesmos, o que existe é uma remontagem, e aí a gente encara de forma um pou-quinho diferente”, disse Carlos Reis, diretor do espetáculo há 14 anos. Esta grandiosidade do Espe-táculo da Paixão de Cristo tornou a região magnífica, apesar dos pro-blemas que enfrentou. E hoje a sua história, sua construção e recons-trução o consagra como o maior teatro ao ar livre do mundo.

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Turismo em Ação11Pag. Turismo em Ação Turismo em Ação Publicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo.

O espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém tem na primeira noite do evento uma de-dicação especial, pois pensando no bem estar e conforto dos cadeiran-tes, a Sociedade Teatral de Fazenda Nova, através de uma equipe de 50 pessoas, disponibiliza em média 70 cadeiras de rodas e acesso gratuito àqueles que precisam de um me-lhor acesso e desejam prestigiar o evento. De acordo com o coordena-dor dos cadeirantes, Flávio Diniz, a equipe do espetáculo é formada por moradores de Fazenda Nova e vilarejos circunvizinhos, e que to-dos os anos passam por um treina-mento. Ainda segundo Flávio Diniz, são utilizadas por noite uma média de 50 cadeiras. Esta idéia surgiu há três anos depois que a administra-ção do evento percebeu um gran-de público de pessoas idosas e com necessidades especiais. Segundo Flavio Diniz, a STFN é quem assume todas as des-pesas em relação a esse serviço, de

modo que o cadeirante não pague nada e tenha direito a um acompa-nhante. Existe em cada cenário da encenação uma equipe com cordão de isolamento para que os cadei-rantes tenham uma visão privilegia-da das cenas. Para a espectadora pernam-bucana Edileusa, 72 anos, a idéia da equipe de cadeirantes é muito positiva: “Não sei se eu iria agüen-tar assistir o espetáculo, se não es-tivesse na cadeira de rodas, minha idade está avançada. Eu adorei as-sistir o espetáculo aqui em Fazenda Nova, além de ter muita gente, o cenário é muito diferente de outros lugares”, afirmou. Além disso, a STFN está co-gitando, também para a primeira noite de espetáculo, uma experi-ência de áudio-descrição para que os deficientes visuais possam pres-tigiar o evento. Para isso, a direção geral pretende realizar uma parce-ria com o Centro de Estudos Inclu-sivos, CEI, da Universidade Federal do Pernambuco UFPE.

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12Pag. Turismo em AçãoPublicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo. Turismo em Ação

A cidade pernambucana Brejo da Madre de Deus tem muito há oferecer, além do espetáculo da Paixão de Cristo, como: sítios arqueológicos, cemitérios indígenas, esqueletos de homens da pré-história, pinturas que revelam o modo de vida de povos de mais de dois mil anos, tais como as festas e cerimônias. Além disso, prédios, construções, platibandas, azulejos e co-berturas com telha colonial completam o acervo histórico e contam a história de Brejo da Madre de Deus e seus arredores.

Pontos TurísticosUma paixão além do espetáculo

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Turismo em Ação13Pag. Turismo em Ação Turismo em Ação Publicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo.

No turismo ambiental podemos admirar e vis-lumbrar a Mata Atlântica, como a Mata da Rita, onde algumas partes ainda são virgens, as cachoeiras, as barragens e as pedras cujas formas esculpidas pela na-tureza, como a Pedra do Letreiro, do Caboclo, e a gran-de Pedra de Horácio. Tudo isso, revela a riqueza do lo-cal e encantam turistas em qualquer época do ano.

MATA ATLÂNTICA,CACHOEIRASE CAVERNAS

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14Pag. Turismo em AçãoPublicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo. Turismo em Ação

No Distrito de Fazenda Nova o par-que das Esculturas Monumentais Nilo Co-elho também é um excelente atrativo. São pedras de granito esculpidas por artistas da região que chegam a medir três metros de altura e pesar 15 toneladas. As escultu-ras de granito remetem aos personagens típicos da região nordestina, como o agri-cultor e sua enxada, o tocador de pífano, o sanfoneiro, o violeiro, Maria Bonita e Lam-pião.

No dia 19 de março o município Brejo da Madre de Deus, através dos fiéis, comemora a festa do padro-eiro da cidade, São José. A celebração, que acontece há 109 anos, atrai muitos turistas que participam de pro-cissões, alvoradas, reza do terço e missas. Além disso, a prefeitura promove festas com várias bandas musicais para atrair os vários tipos de público, que no espaço da festa encontra várias opções para diversão.

PARQUE DE ESCULTURA

FESTASCOMEMORATIVAS

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Turismo em Ação15Pag. Turismo em Ação Turismo em Ação Publicação especial sobre o Espetáculo da Paixão de Cristo.

Endereço: Teatro de Nova Jerusalém | Distrito: Nova JerusalémFazenda Nova (Distrito De Brejo Da Madre De Deus)Reservas: (81)3732 1574 / (81) 37321602 | Fax: (81) 37321602Email: Contato@Pousadadapaixão.Com.BrSite: Www.Pousadadapaixao.Com.Br

PaixãoPousada da

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O trabalho nas pedreiras era uma lou-cura. Não sei como consegui enfiar dentro

da alma deles tanta disposição. Como se tivessem a força de uns demônios. O traba-

lho, negócio de um mês, saía em 10 dias. Você sente a raiva do homem contra a rocha de granito. Ele quer fazer tudo num dia, mas

rocha é rocha...os martelos tiram faísca dos ponteiros, o sol queima, o suor lava... No

fim apesar de os estar matando, como a mim, os faz, e a mim também, felizes. Depois dessa experiência, nenhum deles voltará a ser um homem da inchada, da foice e do machado. Eles evoluíram dentro de si, não passaram pela vida deixando marca de suas sandálias

nas veredas da terra árida. Eles deixaram em pedra a marca que o tempo não apaga.

Plínio Pacheco