revista visão - março 2013 - edição #83

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Coleta seletiva

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revista visão

<para começar04 05

Nesta EdiçãoEntrevista

Reportagem

Garota Visão

Festa do Pinhão

Destaque Empresarial

Política

Crônicas

Mídias Sociais

Cultura

EsporteAssinada a ordem de serviço para a construção da Avenida Ponte Grande, uma das maiores obras urbanas de Lages em todos os tempos.

A história de João Gomes, da Disauto. Saiba como a empresa prospera nestes 25 anos de trabalho.

Saiba mais sobre o preço dos ingressos, e as atrações nos shows nacionais.

Futsal lageano participará do Campeonato Catarinense da Divisão Especial com o Caça e Tiro/Honolulu/FME.

A musa da Feijoada da Serra, Mariana Gargioni Brascher, posa para as lentes de Gugu Garcia.

Conheça o trabalho de uma das escolas de balé mais premiadas da cidade.

Saiba como “anda” a Coleta Seletiva em Lages e o que falta fazer para que efetivamente passe a funcionar como deveria.

Lageanês: você já ouviu falar? Sabe o que é isso?

A trajetória do jovem lageano Valdecir Duarte, gerente fabril da Ambev na cidade.

Não importa a circunstância. Com eles, sempre podemos contar: nossos amigos fiéis.

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Nesta EdiçãoEntrevista

Reportagem

Garota Visão

Festa do Pinhão

Destaque Empresarial

Política

Crônicas

Mídias Sociais

Cultura

EsporteAssinada a ordem de serviço para a construção da Avenida Ponte Grande, uma das maiores obras urbanas de Lages em todos os tempos.

A história de João Gomes, da Disauto. Saiba como a empresa prospera nestes 25 anos de trabalho.

Saiba mais sobre o preço dos ingressos, e as atrações nos shows nacionais.

Futsal lageano participará do Campeonato Catarinense da Divisão Especial com o Caça e Tiro/Honolulu/FME.

A musa da Feijoada da Serra, Mariana Gargioni Brascher, posa para as lentes de Gugu Garcia.

Conheça o trabalho de uma das escolas de balé mais premiadas da cidade.

Saiba como “anda” a Coleta Seletiva em Lages e o que falta fazer para que efetivamente passe a funcionar como deveria.

Lageanês: você já ouviu falar? Sabe o que é isso?

A trajetória do jovem lageano Valdecir Duarte, gerente fabril da Ambev na cidade.

Não importa a circunstância. Com eles, sempre podemos contar: nossos amigos fiéis.

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revista visão

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Você já separa seu lixo?

Nossa Gente

Nossa Capa

Fale Conosco

Diretor Geral Gugu Garcia Diretor de Redação Loreno Siega - Reg. Prof. 2691/165v-PRRepórter Liana Fernandes Gerência Eder Pitz de LimaDireção de Arte Chelbim Michel Poletto Morales

Thiago CórdovaIlustração André Paes Assinaturas Catarina Souza | Luiz WolffComercial Erivelton Velho | Suely MiyakeAdministrativo Edmara Muniz Distribuição Robinson MarcelinoTiragem 3.000 exemplares

Redação Rua Dr. Walmor Ribeiro, 115 Coral CEP 88.523-060 Lages/SC 49 3223.4723

www.revistavisao.com.br | blog.revistavisao.com.br www.facebook.com/revistavisao | www.twitter.com/[email protected]

28A reportagem especial deste mês trata sobre

a Coleta Seletiva de lixo em Lages. Como os municípios brasileiros têm pouco tempo para se adequa-rem a essa nova realidade que vem sendo debatida há anos, analisamos como anda essa prática na cidade. O que é feito hoje, quais os projetos que serão viabilizados e outras questões pertinentes. A constatação, infe-lizmente, é de que ainda há muito a se fazer.

Na entrevista do mês, o destaque é o lageano Valdecir Duarte. O jovem de apenas 33 anos está à frente da Ambev, como gerente fabril da unidade de Lages. Ele começou com apenas 17 anos e já circulou por várias cidades do Brasil e de fora do país representando a empresa. Valdecir conta um pouco sobre sua trajetória dentro da maior companhia de cervejas do mundo e sobre o funcionamento desta que é uma das maiores empresas da região.

Vamos falar um pouco sobre a página de humor que está fazendo história em uma rede social na internet: Lageanês. Conheça os criadores e administradores dessa mídia e como surgem as “tiradas engraçadas”.

O balé é uma das atividades mais procuradas entre as pequenas e jovens meninas lageanas. Conheça a Companhia Areta Campos, da Escola de Artes da Fundação Cultural. A companhia vem somando grandes premiações nos últimos anos em que participou de Festivais em Santa Catarina e fora do estado.

No âmbito esportivo falaremos do time de Futsal Caça e Tiro/Honolu-lu/FME, que participará do Campeonato Catarinense da Divisão Especial neste ano. Além disso, o time pretende competir em 2014 pela Liga Nacio-nal, disputando com as melhores equipes do país.

O Destaque Empresarial conta a história do Sr. João Gomes, da Disauto – distribuidora de autopeças lageana. A empresa completa 25 anos de ativi-dades em Lages no mês de maio. O empresário, conta sobre o crescimento da distribuidora e os planos daqui para frente. O leitor também ficará a par sobre a assinatura da maior obra urbana da história de Lages: Avenida Ponte Grande e tudo que envolverá a implantação desta importante via.

E quem são as novas Rainha e Princesas da Festa do Pinhão? Quais serão as atrações deste ano? Qual o valor dos ingressos? As respostas você encontra nesta edição da Revista Visão. Boa Leitura.

carta ao leitor>

Na natureza nada se cria, tudo se trans-forma. O lixo produzido, quando separado corretamente, forma um ciclo contínuo, contribuindo com o meio ambiente. As cores verde, vermelho, amarelo e azul, re-presentam respectivamente, vidro, plástico, metal e papel. Para produção desta foto, utilizamos apenas material reciclável.

Não é permitida a reprodução parcial ou total das reportagens, entrevistas, arti-gos e imagens sem prévia autorização por escrito do editor. A Revista Visão não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados.

Coleta Seletiva•

Gugu Garcia

Tema

Foto

A RedaçãoRevista Visão

Page 6: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

<leitor online06 07 Foto do mês

Nossa, eu vejo tanta “lageana bonita de verdade”, mas parece que esse ano, pouquíssimas delas se candidataram à vaga de Rainha e Princesas da Festa Nacional do Pinhão. Não sou lageana, apenas resido na cidade há um período, mas bem que as meninas bonitas mesmo, deviam ter se candidatado às respectivas vagas, porque, pelo menos na aparência física, me perdoem a humilde opinião, poucas são dignas de ocupar o cargo e representar a cidade nessa festa tão tradicional...

Vão colocar “paver” nos estacio-namentos, mas o valor do asfalto que seria colocado na 3ª pista é muito maior do que o do paver. Tem coisa errada por aí.

As luzes de Lages. Na foto é possível observar dois pontos turísticos do município: a Catedral e o Morro da Cruz.

Lais Oliveira(Sobre as 20 candidatas a rainha e princesas da Festa do Pinhão)

Murilo Augusto Zart(sobre a retomada das obras na Duque de Caxias)

No futebol Catarinense nada é inusitado. RT@RevistaVisao: Trave cai durante jogo de futebol http://nblo.gs/HLBDuPaulão - @Paulo_sc

Por determinação do prefeito Elizeu Mattos, a Procuradoria-Geral do Município (Progem) convidou órgãos e entidades afins para a realização de uma força-tarefa com vistas à fiscalização do funcionamento de boates, casas noturnas e estabelecimentos congêneres na cidade. A fiscalização está sendo intensa e rigorosa desde o dia 18 de fevereiro. Cinco estabelecimentos já foram interditados por não se enquadrarem nas normas de segurança e de funcionamento. Até o final de fevereiro foram fiscalizados nove locais. Destes, os interditados são: Bailão Rancho Serrano, Boate Bali Gode, Bailinho da Angélica, Boate 9Centos e bar e boate Habuhiah Lounge (conhecido como “Buda”). Segundo explicação do aspirante a oficial do Corpo de Bombeiros, Jihorgenes Borges, a partir do momento em que os estabelecimentos apresentem projeto de prevenção de incêndio e se enquadrem nas demais normas de segurança e de funcionamento, voltarão a abrir suas portas normalmente. Ele disse que os bombeiros não impedem o funcionamento, mas exigem que se enquadrem às normas legais de segurança pública.

Publicada em 25/02/13Vote acessando blog.revistavisao.com.br

facebook.com.br/revistavisao

Em sua opi-nião, Lages comporta dois Shopping Centers?

siga-nos: @revistavisao

blog.revistavisao.com.br

Fiscalização de boates e casas noturnas

77,6%NãoResultado / Janeiro

22,4%Sim

www.revistavisao.com.brAcesse nossa revista on-line! Este é um benefício exclusivo para você leitor! Para ver a edição deste mês on-line, basta digitar:Usuário: assinanteSenha desta edição: reciclar

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u G

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a

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Nossa, eu vejo tanta “lageana bonita de verdade”, mas parece que esse ano, pouquíssimas delas se candidataram à vaga de Rainha e Princesas da Festa Nacional do Pinhão. Não sou lageana, apenas resido na cidade há um período, mas bem que as meninas bonitas mesmo, deviam ter se candidatado às respectivas vagas, porque, pelo menos na aparência física, me perdoem a humilde opinião, poucas são dignas de ocupar o cargo e representar a cidade nessa festa tão tradicional...

Vão colocar “paver” nos estacio-namentos, mas o valor do asfalto que seria colocado na 3ª pista é muito maior do que o do paver. Tem coisa errada por aí.

As luzes de Lages. Na foto é possível observar dois pontos turísticos do município: a Catedral e o Morro da Cruz.

Lais Oliveira(Sobre as 20 candidatas a rainha e princesas da Festa do Pinhão)

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No futebol Catarinense nada é inusitado. RT@RevistaVisao: Trave cai durante jogo de futebol http://nblo.gs/HLBDuPaulão - @Paulo_sc

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06 07

A populaçãoestá certa em cobrar?

Passada a euforia das eleições do ano passado,

onde os candidatos tudo prometeram e tudo podiam fazer (no campo das promessas tudo é possível), estamos há pouco mais de 60 dias com os novos prefeitos, vereadores e secre-tários municipais devidamente “no exercício de suas funções”. E o que mais se ouve, neste período, são queixas e justificativas, tanto de quem está no poder como do simples cidadão que, cheio de esperanças, empunhou ban-deiras, argumentou e defendeu ideias com seus amigos e vizinhos, pregou e esperava por mudanças e agora tem todo o direito de se pronunciar.

Mas afinal, é justo fazer cobranças aos no-vos prefeitos e administradores em tão pouco tempo? É razoável que em pouco mais de 60

dias, muitos deles ainda sem expe-riência nas novas funções, consi-gam fazer uma verdadeira revolu-ção nas respecti-vas cidades que administram? Se durante anos e até

décadas as coisas não aconteceram – pelo me-nos não na velocidade, quantidade e qualidade do que a maioria esperava – é razoável que em 60 dias tudo se transforme?

Se até hoje há quem “defenda” o Gover-nador Colombo justificando que ele está “há apenas pouco mais de dois anos no poder e precisa ainda, de muito tempo para pagar as dívidas deixadas pelo governo anterior e colocar a casa em ordem”, então é uma gran-de injustiça querer que os novos prefeitos, secretários municipais e vereadores resolvam todas as pendengas em apenas dois meses. Neste sentido, é bem razoável que a gente releve e dê mais um tempo para que os no-vos administradores mostrem efetivamente a que vieram.

Por outro lado, se no campo dos “discur-sos”, tudo ou quase tudo era possível, então é razoável também que o povo não se intimide. O problema das filas nos postos de saúde não iria acabar em 30 dias? Então que acabem, oras. O abandono e as buraqueiras nas ruas não estavam insuportáveis? Então que se arrumem rapidamente as ruas e avenidas. A cidade não precisava de um “choque de ges-tão”? Então que esse choque seja dado desde já. O Parque da Cidade não era uma prioridade “para ontem”? Não seria implantado a partir deste ano? Então, é pecado lembrar isso?

Na nossa modesta opinião, a população deve cobrar sempre – e constantemente – de suas autoridades. Independentemente das pessoas e/ou partidos que estejam no poder. Não trabalhou direito? Não fez? Demorou demais para fazer? Pagou muito por uma obra duvidosa? Prometeu e não fez? Cobranças neles! Afinal, ao contrário das empresas ou das pessoas, que administram suas próprias finanças (adquiridas e conseguidas com muito esforço e trabalho), os administradores públicos trabalham com o dinheiro de todos os cidadãos (conseguidos através dos vários impostos e tributos). Então, quem detém um cargo público não tem direito algum de torcer o nariz quando o povo cobra e exige que as coisas funcionem e sejam bem administradas.

. Aliás, em Lages foi criado um Observatório

Social, que efetivamente deveria começar sua atuação neste ano. Torcemos para que essa entidade, de fato, nos ajude a fiscalizar as ações do Executivo e Legislativo, principalmen-te a qualidade dos gastos. E que dê resultados.

Para finalizar, torcemos para que os novos administradores consigam implantar as mudanças que tanto a população precisa e almeja. É hora de agir. De pensar para frente. A cidade continua querendo um “choque de gestão”, “as pessoas certas nos lugares cer-tos”, “o povo com acesso facilitado e aberto ao poder”. E por aí afora.

editorial>

Loreno SiegaDiretor de Redação

Se no campo dos “discursos”, tudo ou quase tudo era possível, então é razoável também que o

povo não se intimide.

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Valdecir Duarte GERENTE FABRIL DA AMBEV DE LAGES

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revista visão

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Valdecir Duarte GERENTE FABRIL DA AMBEV DE LAGES

A fábrica de Lages começou a ser construída em 1992 (na 1ª administração de Raimundo Colombo como prefei-

to). E iniciou suas operações no dia 15 de dezembro de 1994, na administração do então prefeito Fernando Coruja. Hoje, a unidade tem 520 colaboradores diretos e pelo menos mais 140 terceirizados. E no ano de 2012, depois de mais de uma década sem figurar entre as melhores unidades da companhia, voltou a estar entre as 3 melhores das 48 unidades da América Latina em qualidade e produtividade.

Atualmente, são quatro diferentes linhas de produção em Lages – uma delas (a mais recente – implantada em 2006) produz cervejas em lata (com produção média de 90 mil latinhas por hora, 7 dias por semana – as máquinas só param durante 12 horas por semana para manutenção). Duas linhas (as primeiras a serem implantadas na fábrica) produzem cerveja em garrafas tradicionais retornáveis de 600 ml (54 mil garrafas cada linha por hora). E uma quarta linha (implantada em 2002) produz cervejas long neck (e envasa 53 mil garrafas por hora).

À frente desta grande fábrica, simplesmente a maior empresa da cidade e da região (que responde por 67% de toda a arrecadação de ICMS da cidade), está um jovem lageano de 33 anos. É Valdecir Duarte, um rapaz de família humilde, que começou na então Brahma em 1998 com 17 anos, rodou por várias outras unidades do Brasil e retornou em março de 2010, já ocupando o cargo mais importante da unidade. Valdecir diz com todas as letras: “Temos empregos em Lages, sim. E de boa qualidade. Falta é preparo e qualificação”.

revista visão

A AMBEV, JUNTO COM OUTRAS MARCAS ADQUIRIDAS PELA EMPRESA BRASILEIRA EM VÁRIOS PAÍSES, É HOJE A MAIOR FÁBRICA DE CERVEJAS DO MUNDO, COM PRE-SENÇA EM PRATICAMENTE TODAS AS NAÇÕES DO PLA-NETA. NA AMÉRICA DO SUL, TEM 48 DIFERENTES UNIDA-DES, COM MAIS DE 22 MIL COLABORADORES DIRETOS.

AQUI AS PESSOAS CRESCEM NA VELOCIDADE DO SEU TALENTO”Loreno Siega•

Gugu Garcia

Por

Fotos

entrevista> 08 09

“ Valdecir, você é natural de Lages. Fale-nos um pouco sobre sua família.

Eu venho de uma família humilde. Meu pai tinha uma empresa que cortava pinheirinho americano para as indústrias. Ele trabalhou vários anos na Florestal Ga-teados, em Campo Belo do Sul. De minha parte, eu sempre tive muita vontade de estudar. No Ensino Médio, fiz um curso técnico – Eletrotécnico – no antigo Colégio Industrial de Lages. No final do curso, o pessoal aqui da Ambev foi até a escola para dar uma palestra. E disseram que es-tavam recebendo inscrições para estágios na empresa. Eu me inscrevi e fui selecio-nado para um estágio na unidade. Entrei em 1998. E a Ambev tem uma política em sua cultura institucional onde as pessoas crescem na velocidade de seu talento. Aqui na empresa eu passei de estagiário para operador. E de operador para analista. De-pois de dois anos em Lages, me ofereceram o cargo de analista de compras em Porto Alegre para todas as fábricas do Sul. Fiquei lá um ano e recebi convite para coordenar o setor de compras no Rio de Janeiro. Lá, fiquei mais dois anos. Recebi novo convite para a unidade de São José dos Campos (SP) onde seria o coordenador de materiais no corporativo. Fiquei quatro anos em São Paulo. O curso superior eu comecei ainda quando estava em Lages, Administração de Empresas, na Uniplac. Em função de minhas transferências, cursei só dois anos e logo me mudei para Porto Alegre e depois para outras cidades. Não consegui concluir em função dessas mudanças. Em São Paulo mudei de curso. Fiz Engenharia da Computação e me formei em 2004. E logo já assumi o cargo de gerente de com-pras. Em 2005 recebi novo convite para ser gerente de fábrica da unidade de Fortaleza. Então, com 26 anos, eu acabei sendo o gerente de fábrica mais novo de toda a história da companhia.

E como foi sua estreia como gerente de fábrica lá no Nordeste? Sentiu-se confortável no cargo?

A fábrica de Fortaleza, até então, nunca tinha estado entre as primeiras da companhia no ranking de excelência e desempenho da corporação. E no final

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do primeiro ano que eu estava lá, ela galgou a 3ª melhor posição entre todas as unidades da América Latina. Recebi uma nova propos-ta, desta vez para ser gerente de fábrica em Guarulhos (então já na condição de fazer parte da sociedade). Fiquei um ano e meio em Guarulhos e neste meio tempo abriu a vaga de Lages. Então eu pedi para voltar para cá, minha terra, para assumir esta unidade. Foi em março de 2010, quando eu tinha 30 anos.

Nestes pouco mais de 15 anos na Ambev, você chegou a ficar algum período morando no exterior?

Sim. Quando eu estava em São José dos Campos fiquei uma temporada na Bélgica e também nos Estados Unidos. E neste tempo viajei muito para outros países da América Latina como Peru, República Dominicana, Venezuela e outros.

Você é filho único ou tem outros irmãos?

Somos em seis filhos na família. Meus irmãos moram todos em Lages. Eu sou o quinto filho da família. Quando entrei na Ambev, tinha 17 anos. Foi meu primeiro emprego com carteira assinada. E por enquanto é o único.

E agora que está em Lages? Pretende ficar ainda por muito tempo por aqui?

Quando aceitaram meu pedido para retornar a Lages, fiquei feliz e realizado. Afinal, eu esta-va voltando para a cidade onde nasci e onde comecei a trabalhar na empresa. E retornando para ocupar o cargo de liderança na unidade. Então, minha alegria foi imensa. Afinal, eu poderia e posso dizer para todos os outros colaboradores da unidade que é possível, tendo vontade e determinação, entrar como estagiário e dentro de pouco tempo ocupar o maior cargo na hierarquia da unidade. Isso é uma grande motivação para qualquer colaborador. Mas, quando cheguei de volta não encontrei mais aquela fábrica de excelência dos primeiros anos. A unidade estava bem diferente, bastante para baixo, com uma série de problemas na produção. Então, montamos uma estratégia para reerguer a fábrica.

Por onde começaram? O que estava ruim e precisava melhorar?

Uma das nossas grandes decisões foi mu-dar o perfil de formação das pessoas que

O estudo é a melhor forma de alguém mudar de vida para melhor. Não tem outra receita.”

regulagem no funcionamento das máquinas e processos, melhor sinalização e ambiente geral na fábrica, melhorias na alimentação e até no uniforme dos colaboradores. Você acredita que em Lages os trabalhadores da Ambev utilizavam nos meses frios de inverno o mesmo uniforme que se usa na fábrica de Fortaleza, onde é muito mais quente? Fizemos um estudo disso, criamos uma jaqueta padrão muito bem feita e adquirimos para todos os colaboradores. Outra mudança foi no trans-porte. Antes eles vinham com ônibus de trans-porte urbano normal, pegando frio no inverno. Nós implantamos transporte com ônibus equipado com ar condicionado e bem mais confortável. Com mais qualificação, mudou e melhorou também o salário. A remuneração inicial aqui na empresa para a produção é de R$ 1.300,00, bem mais do que pagam na mé-dia das empresas de Lages. Essas mudanças, no conjunto, representaram nestes três anos, investimentos de mais de R$ 35 milhões. Mas surtiram e estão surtindo grande efeito.

Foi possível sentir essas melhoras também na produção e no desempenho da fábrica?

Com certeza. No ano de 2012, a Ambev de Lages figura pelo menos na 3ª colocação en-tre as 48 unidades de toda a América Latina no ranking de excelência da corporação (são avaliadas dezenas de itens de qualidade e produtividade para cada fábrica, todos os anos, cada uma delas valendo pontos - no conjunto o ranking pode render até 1.000 pontos. E a Ambev de Lages conseguiu 870 pontos no ranking do ano passado). E digo “pelo menos” porque o resultado final só vai ser conhecido no dia 02 de março. Poderemos ficar em terceiro, mas também poderemos ocupar a primeira colocação pela pontuação que obtivemos (870 pontos). Ou seja, depois de mais de uma década, Lages volta a ter sua unidade fabril entre as três melhores da Ambev em toda a América Lati-na. Com esse desempenho, cada trabalhador da Ambev de Lages vai receber pelo menos

trabalhavam na empresa. Ou seja, precisávamos melhorar a qualida-de de nossa mão de obra. Os que não eram técnicos precisavam se tornar em pouco tempo pelo menos técnicos. Isso é fundamental porque se trabalha com equipamentos de última geração, tudo automatizado e informatizado. E não é possível uma pessoa sem uma formação mínima lidar ou obter o máximo de resul-tados desses equipamentos sem a devida qualificação. Nossa primeira missão foi entrar em contato com as escolas técnicas e universidades da cidade, fazer parcerias, ir lá e fazer palestras, desafiar os jovens a ingres-sarem e concluírem os vários cursos técnicos disponíveis. Ao mesmo tempo, desafiamos os nossos trabalhadores que não tinham a devida qualificação, com bolsas técnicas de estudo (nível médio e também superior), para que voltassem a estudar.

Deu resultado?

Hoje nós temos uma grande parceria com todas as escolas técnicas como CIS, Rosário, Terceirão, SENAI, Cedup Renato Ramos, IFSC, entre outros. Nós abrimos todos os anos 70 a 80 vagas e oportunidades de estágio na Ambev para esses jovens. E boa parte deles, no final dos estágios, já é contratada. Em 2012, essa parceria começou a ser feita também nos cursos superiores de Engenha-ria Elétrica e Engenharia de Produção da Uniplac. Praticamente metade dos formados nestes dois cursos já estão trabalhando na Ambev. Em 2010, quando cheguei de volta à fábrica, 20% de nossos trabalhadores de chão de fábrica não tinham concluído o Ensino Médio (eram auxiliares de produção), 70% eram operadores (com Ensino Médio completo) e apenas 10% tinham curso téc-nico concluído. Hoje, 31% deles têm Ensino Médio ou estão fazendo curso técnico e 69% das pessoas de chão de fábrica já têm curso técnico.

Vocês mexeram só na qualificação das pessoas? Foi suficiente?

Além da questão da qualificação das pessoas – que hoje a Ambev está num patamar bem melhor – inclusive salarial, uma vez que a pes-soa que tem maior conhecimento e formação também ganha melhor – também atuamos em várias outras questões como melhorias nos processos produtivos, reforma e melhor

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do primeiro ano que eu estava lá, ela galgou a 3ª melhor posição entre todas as unidades da América Latina. Recebi uma nova propos-ta, desta vez para ser gerente de fábrica em Guarulhos (então já na condição de fazer parte da sociedade). Fiquei um ano e meio em Guarulhos e neste meio tempo abriu a vaga de Lages. Então eu pedi para voltar para cá, minha terra, para assumir esta unidade. Foi em março de 2010, quando eu tinha 30 anos.

Nestes pouco mais de 15 anos na Ambev, você chegou a ficar algum período morando no exterior?

Sim. Quando eu estava em São José dos Campos fiquei uma temporada na Bélgica e também nos Estados Unidos. E neste tempo viajei muito para outros países da América Latina como Peru, República Dominicana, Venezuela e outros.

Você é filho único ou tem outros irmãos?

Somos em seis filhos na família. Meus irmãos moram todos em Lages. Eu sou o quinto filho da família. Quando entrei na Ambev, tinha 17 anos. Foi meu primeiro emprego com carteira assinada. E por enquanto é o único.

E agora que está em Lages? Pretende ficar ainda por muito tempo por aqui?

Quando aceitaram meu pedido para retornar a Lages, fiquei feliz e realizado. Afinal, eu esta-va voltando para a cidade onde nasci e onde comecei a trabalhar na empresa. E retornando para ocupar o cargo de liderança na unidade. Então, minha alegria foi imensa. Afinal, eu poderia e posso dizer para todos os outros colaboradores da unidade que é possível, tendo vontade e determinação, entrar como estagiário e dentro de pouco tempo ocupar o maior cargo na hierarquia da unidade. Isso é uma grande motivação para qualquer colaborador. Mas, quando cheguei de volta não encontrei mais aquela fábrica de excelência dos primeiros anos. A unidade estava bem diferente, bastante para baixo, com uma série de problemas na produção. Então, montamos uma estratégia para reerguer a fábrica.

Por onde começaram? O que estava ruim e precisava melhorar?

Uma das nossas grandes decisões foi mu-dar o perfil de formação das pessoas que

O estudo é a melhor forma de alguém mudar de vida para melhor. Não tem outra receita.”

regulagem no funcionamento das máquinas e processos, melhor sinalização e ambiente geral na fábrica, melhorias na alimentação e até no uniforme dos colaboradores. Você acredita que em Lages os trabalhadores da Ambev utilizavam nos meses frios de inverno o mesmo uniforme que se usa na fábrica de Fortaleza, onde é muito mais quente? Fizemos um estudo disso, criamos uma jaqueta padrão muito bem feita e adquirimos para todos os colaboradores. Outra mudança foi no trans-porte. Antes eles vinham com ônibus de trans-porte urbano normal, pegando frio no inverno. Nós implantamos transporte com ônibus equipado com ar condicionado e bem mais confortável. Com mais qualificação, mudou e melhorou também o salário. A remuneração inicial aqui na empresa para a produção é de R$ 1.300,00, bem mais do que pagam na mé-dia das empresas de Lages. Essas mudanças, no conjunto, representaram nestes três anos, investimentos de mais de R$ 35 milhões. Mas surtiram e estão surtindo grande efeito.

Foi possível sentir essas melhoras também na produção e no desempenho da fábrica?

Com certeza. No ano de 2012, a Ambev de Lages figura pelo menos na 3ª colocação en-tre as 48 unidades de toda a América Latina no ranking de excelência da corporação (são avaliadas dezenas de itens de qualidade e produtividade para cada fábrica, todos os anos, cada uma delas valendo pontos - no conjunto o ranking pode render até 1.000 pontos. E a Ambev de Lages conseguiu 870 pontos no ranking do ano passado). E digo “pelo menos” porque o resultado final só vai ser conhecido no dia 02 de março. Poderemos ficar em terceiro, mas também poderemos ocupar a primeira colocação pela pontuação que obtivemos (870 pontos). Ou seja, depois de mais de uma década, Lages volta a ter sua unidade fabril entre as três melhores da Ambev em toda a América Lati-na. Com esse desempenho, cada trabalhador da Ambev de Lages vai receber pelo menos

trabalhavam na empresa. Ou seja, precisávamos melhorar a qualida-de de nossa mão de obra. Os que não eram técnicos precisavam se tornar em pouco tempo pelo menos técnicos. Isso é fundamental porque se trabalha com equipamentos de última geração, tudo automatizado e informatizado. E não é possível uma pessoa sem uma formação mínima lidar ou obter o máximo de resul-tados desses equipamentos sem a devida qualificação. Nossa primeira missão foi entrar em contato com as escolas técnicas e universidades da cidade, fazer parcerias, ir lá e fazer palestras, desafiar os jovens a ingres-sarem e concluírem os vários cursos técnicos disponíveis. Ao mesmo tempo, desafiamos os nossos trabalhadores que não tinham a devida qualificação, com bolsas técnicas de estudo (nível médio e também superior), para que voltassem a estudar.

Deu resultado?

Hoje nós temos uma grande parceria com todas as escolas técnicas como CIS, Rosário, Terceirão, SENAI, Cedup Renato Ramos, IFSC, entre outros. Nós abrimos todos os anos 70 a 80 vagas e oportunidades de estágio na Ambev para esses jovens. E boa parte deles, no final dos estágios, já é contratada. Em 2012, essa parceria começou a ser feita também nos cursos superiores de Engenha-ria Elétrica e Engenharia de Produção da Uniplac. Praticamente metade dos formados nestes dois cursos já estão trabalhando na Ambev. Em 2010, quando cheguei de volta à fábrica, 20% de nossos trabalhadores de chão de fábrica não tinham concluído o Ensino Médio (eram auxiliares de produção), 70% eram operadores (com Ensino Médio completo) e apenas 10% tinham curso téc-nico concluído. Hoje, 31% deles têm Ensino Médio ou estão fazendo curso técnico e 69% das pessoas de chão de fábrica já têm curso técnico.

Vocês mexeram só na qualificação das pessoas? Foi suficiente?

Além da questão da qualificação das pessoas – que hoje a Ambev está num patamar bem melhor – inclusive salarial, uma vez que a pes-soa que tem maior conhecimento e formação também ganha melhor – também atuamos em várias outras questões como melhorias nos processos produtivos, reforma e melhor

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mais três salários extras como resultado na participação dos lucros (eles já recebem normalmente o 13º e o 14º salário – e neste ano poderão receber o 15º, 16º e 17º salário em função do prêmio).

Pela tua experiência, um trabalhador recebendo mais, e tendo um tratamento de respeito e valorização, produz e rende mais para a empresa?

O estudo é a melhor forma de alguém mudar de vida para melhor. Não tem outra receita. Quem estuda mais, melhora de vida, vai para frente, progride. Aqui na unidade, por exem-plo. Se a pessoa ficar apenas no nível técnico, mínimo que se exige hoje para ingressar na indústria, o salário dela vai chegar no máximo a R$ 2,5 mil ao longo dos anos. Mas se fizer um curso superior, esse valor pode dobrar e até tri-plicar. Isso faz a diferença. Quem se acomoda e fica parado, não terá ou não poderá sonhar com grandes perspectivas. As pessoas em geral costumam dizer que precisam ir embora de La-ges para terem boas oportunidades de trabalho. Isso não é verdade. Aqui na cidade e região tem muitas e boas vagas nas empresas. Mas falta preparo, qualificação, vontade de querer apren-der para ocupá-las. No último sábado, por exem-plo, fui convidado para ser patrono da 1ª turma de Engenharia de Produção que se formou na Uniplac. E vi com alegria que mais da metade daquela turma já estava trabalhando aqui na fábrica. Em 2010, quando cheguei, era diferente. Eu tive de ir buscar profissionais com curso superior em cidades como Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau e em outras cidades.

E o desempenho da fábrica de 2010 até o final de 2012? Mudou alguma coisa?

Em número de trabalhadores, éramos em torno de 450 em março de 2010. E hoje somos 520 colaboradores diretos (com mais 140 terceirizados). O salário médio inicial da operação na unidade era de R$ 1,1 mil. Hoje está na faixa de R$ 1,6 mil. Em nível de supervisão (liderança) o salário estava na faixa de R$ 2,5 mil. E hoje fica na faixa de R$ 4,2 mil. A produção da fábrica, medida em hectolitros (1 hectolitro representa 100 litros de cerveja), também aumentou bastante. Até 2007 o volume de produção por ano chegava a 1,2 milhão de hectolitros (100 mil hectolitros por mês), com as atuais 4 linhas de produção. De 2007 até 2010 a produção anual chegou a 3 milhões de hectolitros por ano. E no ano passado batemos todos os

recordes de produção desde que a fábrica foi implantada em Lages. Atingimos 4,7 milhões de hectolitros de cerveja durante o ano. Isso equivale a um volume de 80 a 90 carretas por dia carregadas de cerveja que saem da fábrica. É muito produto.

Você sabe exatamente com quanto a Ambev contribui no retorno de ICMS para a cidade de Lages?

Não tenho os números nominais. Mas sei que em Lages a empresa é a maior arrecadadora deste tributo, disparado. Entre 2011 e 2012 o percentual de ICMS gerado só pela Ambev em Lages representava 67% de todo este impos-to. Ou seja, além de empregar diretamente a maior parte de seus 520 colaboradores com lageanos, a fábrica também traz muitas divisas à Prefeitura e ao Governo do Estado com a geração de ICMS sobre sua produção. Se a fábrica estiver produzindo bem, a cidade e o Estado também são muito beneficiados.

Quais as marcas de cerveja que são fabricadas hoje nesta unidade?

Produzimos aqui praticamente todas as marcas da companhia: Brahma, Antactica, Skol, Malzbier (cerveja preta), Original, Bohe-mia, Sub-Zero, Brahma Extra, Skol Big Neck, Polar, etc. Todas essas são feitas com vários tipos de embalagens e volumes. Essas com-binações podem chegar a 48 tipos diferentes de produtos.

Das mudanças que você imaginou im-

plantar na fábrica, o projeto está todo concluído? O que falta?

Eu gostaria que neste ano a gente conso-lidasse novamente a fábrica entre as três melhores do grupo (o que atingimos no ano passado). Eu vejo que o meu novo ciclo em Lages será de mais um ano, até março do ano que vem. Normalmente esse ciclo das pessoas à frente das fábricas é de três anos. O meu será de quatro, a meu pedido.

Há algum projeto de ampliação da fábrica de Lages?

Sim. Há poucos dias, por exemplo, tivemos em Lages um grupo de técnicos do corpo-rativo, de São Paulo. Eles vieram analisar e verificar as condições dessa ampliação. Essa aumento seria uma nova linha de produção para uma nova embalagem, de 300 ml, com garrafas retornáveis. Em São Paulo já há uma linha de produção deste novo produto, com grande aceitação. Tivemos uma reunião com o prefeito Elizeu Mattos. E precisamos de melhorias no acesso até a fábrica. Com essa nova linha de produção haveria um incremento de 15 a 20% na produção. Isso, naturalmente, incrementaria ainda mais o retorno de ICMS para a cidade e o Estado. Isso representaria um investimento de R$ 150 milhões, gerando 138 novos empregos diretos e mais 40 indiretos. Se aprovado o projeto pelo Corporativo, o que deverá acon-tecer nos próximos dias, essa nova linha de produção já vai produzir em outubro deste ano.

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Dia da Mulher. Por isso, meus votos de felicidades são para elas.

Todas, sem distinção: das empresárias às donas de casa, das esposas às mães. Força e perseverança na jornada que cada uma escolheu seguir!

Hélio Marcon Junior feliz com o casamento organi-zado com muito carinho por Daniele Manfroi

Barbara Melo (ao centro) com as amigas Melissa, Larissa, Julia e Ana Luísa, em viagem à Disney

Márcia Schmidt Dalmina tem motivos de sobra para estar feliz na Marina de Barcelona, Espanha, com esse lindo visual. Na companhia de seu marido, o competente advogado Sérgio Dalmina

Maria Proença Souza e Ivan José de Souza comemora-ram em fevereiro Bodas de Ouro com uma elegante festa em São Joaquim. Parabéns!

Gustavo Malmann fazendo pose no estúdio Gugu Garcia, sempre acompanhado dos avós Zilma e Roberto que estão à frente da Eletro Técnica Coral

Suely MiyakePor

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Dia da Mulher. Por isso, meus votos de felicidades são para elas.

Todas, sem distinção: das empresárias às donas de casa, das esposas às mães. Força e perseverança na jornada que cada uma escolheu seguir!

Hélio Marcon Junior feliz com o casamento organi-zado com muito carinho por Daniele Manfroi

Barbara Melo (ao centro) com as amigas Melissa, Larissa, Julia e Ana Luísa, em viagem à Disney

Márcia Schmidt Dalmina tem motivos de sobra para estar feliz na Marina de Barcelona, Espanha, com esse lindo visual. Na companhia de seu marido, o competente advogado Sérgio Dalmina

Maria Proença Souza e Ivan José de Souza comemora-ram em fevereiro Bodas de Ouro com uma elegante festa em São Joaquim. Parabéns!

Gustavo Malmann fazendo pose no estúdio Gugu Garcia, sempre acompanhado dos avós Zilma e Roberto que estão à frente da Eletro Técnica Coral

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Mateus Milbradt Bastos completou seu 1º ano. Coisa mais fofa esse gauchinho!

Priscila, Fabrício, Theo e a pequena Alice Reichert agora com a família completa. Ele desempenhando grande trabalho na prefeitura de Lages

Feliz da vida, Nelson Beretta acompanha sua filha Shayene até o altar. Shayene Berretta casou-se com Marcio Del Bianco e atualmente residem em São Paulo

Caroline Ramos Bulzing e Ricardo Favetti, ambos fisioterapeutas em Lages, muito felizes com o casamento. O casal já está organizando a casa nova!

Olha só as manas Priscila Muniz e Camila Heller. Só felicidade com seus lindos filhos, Maria Luiza e João Gabriel. Vocês merecem...

“Mulher, / Que ganha o mundo com sua coragem / Que

ilumina / Que se entrega / Que encanta / Multitarefa

/ Que se multiplica e dá conta / Sinônimo de doçura e

sensibilidade / Cheia de encanto e sabedoria / Mulher que

chora, que ri, que sonha / Que ama incondicionalmente...

Feliz Dia da Mulher!”

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O BRASIL TEM HOJE UMA LEGISLAÇÃO AVANÇADA NA QUESTÃO AMBIENTAL: A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLI-DOS (PNRS), QUE TRAMITOU POR DUAS DÉCADAS NO CONGRESSO NACIONAL

E FOI REGULAMENTADA POR DECRETO PRESIDENCIAL, EM 23 DE DEZEMBRO DE 2010. A LEI PREVÊ A OBRIGATORIEDADE DA COLETA SELETIVA, O FIM DOS LIXÕES E O RECOLHIMENTO DE EMBALAGENS PELOS PRÓPRIOS FABRICANTES OU IM-PORTADORES. PARALELAMENTE, O PAÍS CONVIVE COM O ATRASO NA APLICA-ÇÃO DA LEI, O QUE COLOCA EM RISCO

O SEU CUMPRIMENTO.

Liana Fernandes•

Loreno Siega

Texto e Fotos

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O BRASIL TEM HOJE UMA LEGISLAÇÃO AVANÇADA NA QUESTÃO AMBIENTAL: A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLI-DOS (PNRS), QUE TRAMITOU POR DUAS DÉCADAS NO CONGRESSO NACIONAL

E FOI REGULAMENTADA POR DECRETO PRESIDENCIAL, EM 23 DE DEZEMBRO DE 2010. A LEI PREVÊ A OBRIGATORIEDADE DA COLETA SELETIVA, O FIM DOS LIXÕES E O RECOLHIMENTO DE EMBALAGENS PELOS PRÓPRIOS FABRICANTES OU IM-PORTADORES. PARALELAMENTE, O PAÍS CONVIVE COM O ATRASO NA APLICA-ÇÃO DA LEI, O QUE COLOCA EM RISCO

O SEU CUMPRIMENTO.

Liana Fernandes•

Loreno Siega

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Em agosto de 2012, dois anos depois

de sancionada a PNRS, os municípios deve-riam ter apresentado seus planos de gestão de resíduos sólidos. Mas apenas 10% conse-guiram cumprir o prazo. O fim dos lixões – e a implementação da coleta seletiva – tam-bém já têm data para se tornar realidade: as cidades têm até o dia 3 de agosto de 2014 para se adequarem. Os lixões a céu aberto serão extintos e nos aterros sanitários não poderá ter qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização. Isso significa que os municípios brasileiros, para se adequarem à nova legislação, terão que criar leis municipais para a implantação da coleta seletiva.

Mas... Será que Lages tem algum projeto em execução, ou pelo menos no papel, para ser colocado em prática sobre esta questão?

Dinheiro vai acabar no aterro

Mensalmente, o aterro sanitário de Lages, localizado no Distrito de Índios, recebe, em média, 2,85 mil toneladas de lixo (isso gira em torno de 20 caminhões por dia – que totalizam 95 toneladas). Deste montante, 2,6 mil toneladas são geradas em Lages, sendo recolhidas como coleta seletiva pela prefeitura apenas 80 toneladas de lixo/mês. Se Lages aproveitasse 70% de seu lixo doméstico com a coleta seletiva (índice nacional de lixo que pode ser reaproveitado), poderia recolher até 1.820 toneladas por mês. E isso geraria muito dinheiro e cente-nas de empregos, o que hoje está quase em sua totalidade acabando no aterro sanitário.

O caminhão de reciclagem da prefeitu-ra não passa em muitos bairros da cidade. Além disso, parte do que chega à Cooper-cicla (uma cooperativa de catadores) está misturado com material orgânico e não tem condições de ser reciclado. A presidente da cooperativa, Luciana Capistrano, informa que dessas 80 toneladas, apenas a metade são passíveis de reciclagem.

A coleta seletiva em Lages, por parte da Prefeitura, é ainda muito tímida e incipien-te. O próprio secretário do Meio Ambiente, Mushue Hampel (que assumiu o cargo há pouco mais de dois meses), afirma que a coleta está “engatinhando” ainda. O Conse-lho Municipal do Meio Ambiente (Condema) reuniu seus integrantes pela segunda vez

neste ano, para tratar da Coopercicla, do Fundo Municipal do Meio Ambiente, entre outros assuntos. O encontro foi na segunda-feira (25/02), no Centro de Educação Ambiental Ida Schimidt, onde foi aprovada a com-pra de um novo caminhão para a coleta seletiva do lixo urbano. O próximo plano a ser colocado em prática é a reestruturação da administração da cooperativa respon-sável pela separação do material reciclável (Coopercicla). Depois de tudo estruturado, o próximo passo é a divulgação e a conscienti-zação da população para que separem o lixo nas próprias residências. Hoje o município possui dois caminhões para recolher o material reciclável e um ônibus para levar os cooperados (catadores) até a cooperativa, localizada no bairro São Miguel, que atendia o município até o final do ano passado e que em dezembro teve o contrato de repasse mensal de ajuda de custo encerrado pela Prefeitura.

Gasto de R$ 470 mil por mês com lixo

O município de Lages paga pelo reco-lhimento e destino final do lixo domiciliar para três empresas. A primeira é a Serrana – Coleta Domiciliar. Para esta empresa é pago um valor pela prefeitura por quilometragem percorrida e tonelada de lixo. A Serrana percorreu durante os 31 dias de janeiro deste ano um total de 25.896 km e foram recolhidas mais de 2.765 toneladas, gerando

um desembolso da prefeitura no valor de R$ 287 mil. Para a ESA (Aterro) é pago R$64,75 por tonelada. Como Lages recolheu 2.765 toneladas em janeiro, pagou pelo serviço um montante de R$ 179 mil.

Além dessas empresas de coleta e depó-sito de lixo, a prefeitura tem contrato fixo de R$ 2.650,00 com a GSA – Monitoramento, empresa que verifica as condições do antigo lixão e do Aterro Sanitário. Se somados os três gastos, o município desembolsou um total de R$ 470 mil com lixo em Lages.

A Coopercicla

Desde 2001, em Lages, existia a antes chamada Cooperativa de Reciclagem do

Luciana Capistrano - Presidente da Coopercicla

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Planalto Lageano. Mas como essa entidade teve problemas com a razão social, o nome foi alterado em 2007 para Coo-percicla. Ela é a única cooperativa constituída legalmente na região e os materiais reciclados devem ir todos para lá. São 25 cooperados (todos catadores), pessoas de baixa renda que vivem exclusivamente da coleta do material. O objetivo da Coopercicla gira em torno da questão social, que é dar uma renda para os cooperados, além do critério ambiental. “Nossa meta é chegar ao final do ano com um salário pré-determinado para eles, porque hoje todos aqui dependem do material vendido, que em função da falta de apoio do governo municipal pode ser reduzida considera-velmente. O valor gira em torno de R$ 500,00 a R$ 600,00 por mês para cada membro”, declara a presidente Luciana.

O contrato entre a Coopercicla e a prefeitura tinha o prazo de abril a dezembro do ano passado (2012). O auxílio financeiro era de R$ 3 mil por mês. Esse valor era utilizado para a parte administrativa, refeições, telefone, vigilância e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além da coleta. Luciana alega que sem esse repasse, a cooperativa não sobrevive, pois o valor dos materiais recicláveis são muito

baixos. Ela afirma que por diversas vezes tentou negociar a continuidade da parceria com a Secretaria do Meio Am-biente e até mesmo uma majoração neste valor, mas não obteve nenhuma resposta.

O secretário Hampel, por outro lado, diz não entender que destino é dado a esse dinheiro: “Não se sabe nada sobre a aplicação dos R$ 3 mil mensais que a Coopercicla recebia, já que a prefeitura paga desde combustível até transporte de material. Cogitamos colocar um funcionário de confiança da prefeitura para administrar a cooperativa e proporcionar maior transparência”, comenta Hampel. A renovação do contrato só ocorrerá, segundo Hampel, após o relatório e a devida prestação de contas da cooperativa. Ainda assim, o secretário informa que pretende ampliar a coleta seletiva para outras entidades. Ele ainda afirma que não recebeu a presidente da Coopercicla, pois quem trata deste assunto é o Diretor de Meio Ambiente, Hamilton Ma-tos, juntamente com a bióloga Michelle Pelozato.

Além desse valor, a Coopercicla pretende negociar a cap-tação da coleta seletiva (o recolhimento do lixo já separado

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Planalto Lageano. Mas como essa entidade teve problemas com a razão social, o nome foi alterado em 2007 para Coo-percicla. Ela é a única cooperativa constituída legalmente na região e os materiais reciclados devem ir todos para lá. São 25 cooperados (todos catadores), pessoas de baixa renda que vivem exclusivamente da coleta do material. O objetivo da Coopercicla gira em torno da questão social, que é dar uma renda para os cooperados, além do critério ambiental. “Nossa meta é chegar ao final do ano com um salário pré-determinado para eles, porque hoje todos aqui dependem do material vendido, que em função da falta de apoio do governo municipal pode ser reduzida considera-velmente. O valor gira em torno de R$ 500,00 a R$ 600,00 por mês para cada membro”, declara a presidente Luciana.

O contrato entre a Coopercicla e a prefeitura tinha o prazo de abril a dezembro do ano passado (2012). O auxílio financeiro era de R$ 3 mil por mês. Esse valor era utilizado para a parte administrativa, refeições, telefone, vigilância e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além da coleta. Luciana alega que sem esse repasse, a cooperativa não sobrevive, pois o valor dos materiais recicláveis são muito

baixos. Ela afirma que por diversas vezes tentou negociar a continuidade da parceria com a Secretaria do Meio Am-biente e até mesmo uma majoração neste valor, mas não obteve nenhuma resposta.

O secretário Hampel, por outro lado, diz não entender que destino é dado a esse dinheiro: “Não se sabe nada sobre a aplicação dos R$ 3 mil mensais que a Coopercicla recebia, já que a prefeitura paga desde combustível até transporte de material. Cogitamos colocar um funcionário de confiança da prefeitura para administrar a cooperativa e proporcionar maior transparência”, comenta Hampel. A renovação do contrato só ocorrerá, segundo Hampel, após o relatório e a devida prestação de contas da cooperativa. Ainda assim, o secretário informa que pretende ampliar a coleta seletiva para outras entidades. Ele ainda afirma que não recebeu a presidente da Coopercicla, pois quem trata deste assunto é o Diretor de Meio Ambiente, Hamilton Ma-tos, juntamente com a bióloga Michelle Pelozato.

Além desse valor, a Coopercicla pretende negociar a cap-tação da coleta seletiva (o recolhimento do lixo já separado

nas casas). Quem faz esse serviço, atualmen-te, é a prefeitura. Dois veículos seguem os roteiros e os horários determinados pelo poder público. E no final do dia o material é entregue à cooperativa. Mas a intenção da entidade é também fazer a coleta para não depender dos horários da prefeitura. “Tivemos um sério problema neste carna-val. Ficamos sem trabalhar por quase cinco dias por falta de material. Os cooperados dependem do material para gerar suas rendas”, afirma Luciana. Ela também diz que recebe ligações da população falando que separaram o lixo, mas que o caminhão não passou. “Infelizmente, não somos nós que fazemos o recolhimento. Então não podemos dar uma resposta. No início quem fazia a coleta éramos nós. A gente briga muito, no bom sentido. Os municípios que funcionam bem são onde a coleta é feita pela própria cooperativa. Isso porque o motorista e o catador são da cooperativa. Eles chegam às lixeiras e sabem exatamente o que tem que vir e o que não tem. E vão querer trazer cada vez mais material, porque vão ganhar dali”, explica Luciana.

Readequação da coleta seletiva

Depois do chamado raio-x que a secre-taria do Meio Ambiente fará, para analisar qual a real situação da coleta seletiva de Lages, alguns planos serão colocados em prática, segundo o Secretário Hampel. O primeiro deles é uma reunião com a CDL. “A coleta seletiva não tem passado no centro da cidade e o material dos lojistas tem ficado ou espalhado pela rua, ou o catador vai ali e pega misturado muitas vezes com outros lixos e acaba perdendo esse material. Nós pretendemos fazer a coleta todos os

dias no Centro e no Coral às 9 e às 14 horas. Além disso, serão definidos alguns lugares específicos para que os comerciantes e os coletores acumulem o lixo reciclado e o caminhão chegue em seguida para pegar. Assim, não atrapalhará o trânsito”, informa Hampel.

Um calendário com o itinerário dos bair-ros também será repassado aos moradores. Hampel destaca que o caminhão não ganha por tonelada. Por isso poderá fazer um tra-balho sem pressa e respeitando os horários definidos. “Das 10 às 11 horas vamos selecio-nar os bairros. Como será passado todos os dias, vamos conseguir atingir uma demanda bem maior”, destaca Hampel.

Outro trabalho que será feito pela pre-feitura é junto ao sindicato dos supermerca-distas e comerciários, para que eles adotem cores diferentes de sacolas: marrom ou ver-melha. “Vermelha é para material reciclável e marrom para material orgânico. Assim, a mãe separa e os filhos ajudam. É uma forma de incentivo. Desta forma, quando os coleto-res forem fazer a retirada desses materiais nas casas, será mais fácil identificar o tipo de lixo. Quem se engajar na causa, receberá um selo verde, ecologicamente correto”, disse o secretário.

Aterro

O Aterro Sanitário do município de Lages, situado na localidade de Índios,

funciona desde 2005. O município tem um contrato de concessão com a empresa ESA - Construções, Projetos e Tecnologia Sanitária e Ambiental LTDA., que é quem administra e informa ao município a respeito do funcio-namento do local. De acordo com o gestor administrativo e financeiro da empresa, Fer-nando Maia Forte, por dia são depositadas no aterro 95 toneladas de lixo, o equivalente a 20 caminhões diários. Alguns municípios da AMURES e Ituporanga também depo-sitam seus resíduos naquele local. A vida útil do aterro sanitário é de 20 anos com o projeto atual. Mas existe área de terreno disponível para novas ampliações.

Pelo Brasil

A Associação Compromisso Empresarial pela Reciclagem (Cempre) desde 1994 reúne informações sobre os programas de coleta seletiva desenvolvidos por prefeituras brasi-leiras, apresentando dados sobre composi-ção do lixo, custos de operação, participação de cooperativas de catadores e parcela de população atendida. Apesar da importância que tem para o processo de reciclagem, a co-leta seletiva só existe em 766 cidades brasi-leiras (14% do total), segundo uma pesquisa CICLOSOFT, feita pela Cempre em 2012.

Detalhes sobre a pesquisa

A concentração dos programas mu-nicipais de coleta seletiva permanece nas regiões Sudeste e Sul do país. Do total de

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Mushue Hampel - Secretário do Meio Ambiente

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• A maior parte dos municípios ainda realiza a coleta de porta em porta (88%);

• Os Postos de Entrega Voluntária são alternativas para a população poder participar da coleta seletiva (53%);

• O apoio do município ou a contratação das coope-rativas de catadores, para que façam a coleta seletiva, continua avançando (72%);

• Os municípios podem ter mais de um agente executor da coleta seletiva;

• A coleta seletiva dos resíduos sólidos municipais é feita pelas próprias Prefeituras em 48% das cidades pesquisadas; empresas particulares são contratadas para executar a coleta em 26%; e mais da metade (65%) apoia ou mantém cooperativas de catadores como agentes executores da coleta seletiva munici-pal. O apoio às cooperativas está baseado em: ma-quinários, galpões de triagem, ajudas de custo com água e energia elétrica, caminhões, capacitações e investimento em divulgação e educação ambiental.

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municípios brasileiros que realizam esse serviço, 86% estão situa-dos nessas regiões. Há cerca de 27 milhões de brasileiros (14%) com acesso a programas municipais de coleta seletiva.

O setor movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. Mesmo assim, o país perde em torno de R$ 8 bilhões anualmente por deixar de reciclar os resíduos que são encaminhados aos aterros ou lixões, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente. Isso porque o serviço só está presente em 14% dos municípios brasileiros. “Se os resíduos são misturados, em geral, apenas 1% pode ser reciclado. Se há a separação correta, o índice de aproveitamento passa para 70% ou mais”, explica a diretora-executiva da Brasil Ambiental, Marialva Lyra. Ela destaca a importância da coleta seletiva para o processo da reciclagem.

O custo médio da coleta seletiva nas cidades pesquisadas foi de R$ 424,00 por tonelada. Aparas de papel (tipos de papéis existen-tes no mercado que podem ser reciclados) e o papelão continuam sendo os tipos de materiais recicláveis mais coletados por sistemas municipais de coleta seletiva (em peso), seguidos dos plásticos em geral, vidros, metais e embalagens longa vida. A porcentagem de rejeito ainda é elevada. Faz-se necessário investir em conscientiza-ção para que a população separe o lixo corretamente.

Movimento dos Catadores

O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) surgiu no final dos anos 90 e hoje está presente em prati-camente todo território nacional por meio de 600 bases, entre asso-

ciações e cooperativas, e de 85 mil catadores organizados. “99% do material reciclável que vai para a indústria, passa pelas mãos dos catadores organizados e não organizados”, relatou o articulador e um dos fundadores do movimento, Eduardo Ferreira de Paula, tam-bém secretário da Rede Latino Americana e do Caribe de Catadores.

O Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos de 2009, realizado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, apontou que a participação das associações de catadores com apoio da prefei-tura na coleta seletiva ocorre em 30% das cidades brasileiras. A lei 11.445 estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e permite que as prefeituras contratem as organizações de catado-res para fazer o trabalho de coleta seletiva. “Assim as cooperativas viram um negócio e não apenas uma atividade social”, afirma Eduardo Ferreira de Paula.

Para a socióloga, Elisabeth Grimberg, coordenadora-executiva do Instituto Polis, as prefeituras são fundamentais. “O poder público municipal terá que investir e coordenar todo processo e implantar tecnologias voltadas para a reciclagem e co-implementar processos de integração dos catadores, associações e cooperativas”, afirma.

O alumínio é o campeão de reciclagem no país (latinhas de re-frigerantes e cervejas, principalmente), com índice de 90%, segundo os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável de 2010 do IBGE. Isso se deve ao alto valor de mercado de sua sucata, associado ao elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico. Para o restante dos materiais, à exceção das embalagens longa vida, os índices de reciclagem variam entre 45% e 55%.

Números da Coleta Seletiva no Brasil

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• A maior parte dos municípios ainda realiza a coleta de porta em porta (88%);

• Os Postos de Entrega Voluntária são alternativas para a população poder participar da coleta seletiva (53%);

• O apoio do município ou a contratação das coope-rativas de catadores, para que façam a coleta seletiva, continua avançando (72%);

• Os municípios podem ter mais de um agente executor da coleta seletiva;

• A coleta seletiva dos resíduos sólidos municipais é feita pelas próprias Prefeituras em 48% das cidades pesquisadas; empresas particulares são contratadas para executar a coleta em 26%; e mais da metade (65%) apoia ou mantém cooperativas de catadores como agentes executores da coleta seletiva munici-pal. O apoio às cooperativas está baseado em: ma-quinários, galpões de triagem, ajudas de custo com água e energia elétrica, caminhões, capacitações e investimento em divulgação e educação ambiental.

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municípios brasileiros que realizam esse serviço, 86% estão situa-dos nessas regiões. Há cerca de 27 milhões de brasileiros (14%) com acesso a programas municipais de coleta seletiva.

O setor movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. Mesmo assim, o país perde em torno de R$ 8 bilhões anualmente por deixar de reciclar os resíduos que são encaminhados aos aterros ou lixões, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente. Isso porque o serviço só está presente em 14% dos municípios brasileiros. “Se os resíduos são misturados, em geral, apenas 1% pode ser reciclado. Se há a separação correta, o índice de aproveitamento passa para 70% ou mais”, explica a diretora-executiva da Brasil Ambiental, Marialva Lyra. Ela destaca a importância da coleta seletiva para o processo da reciclagem.

O custo médio da coleta seletiva nas cidades pesquisadas foi de R$ 424,00 por tonelada. Aparas de papel (tipos de papéis existen-tes no mercado que podem ser reciclados) e o papelão continuam sendo os tipos de materiais recicláveis mais coletados por sistemas municipais de coleta seletiva (em peso), seguidos dos plásticos em geral, vidros, metais e embalagens longa vida. A porcentagem de rejeito ainda é elevada. Faz-se necessário investir em conscientiza-ção para que a população separe o lixo corretamente.

Movimento dos Catadores

O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) surgiu no final dos anos 90 e hoje está presente em prati-camente todo território nacional por meio de 600 bases, entre asso-

ciações e cooperativas, e de 85 mil catadores organizados. “99% do material reciclável que vai para a indústria, passa pelas mãos dos catadores organizados e não organizados”, relatou o articulador e um dos fundadores do movimento, Eduardo Ferreira de Paula, tam-bém secretário da Rede Latino Americana e do Caribe de Catadores.

O Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos de 2009, realizado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, apontou que a participação das associações de catadores com apoio da prefei-tura na coleta seletiva ocorre em 30% das cidades brasileiras. A lei 11.445 estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e permite que as prefeituras contratem as organizações de catado-res para fazer o trabalho de coleta seletiva. “Assim as cooperativas viram um negócio e não apenas uma atividade social”, afirma Eduardo Ferreira de Paula.

Para a socióloga, Elisabeth Grimberg, coordenadora-executiva do Instituto Polis, as prefeituras são fundamentais. “O poder público municipal terá que investir e coordenar todo processo e implantar tecnologias voltadas para a reciclagem e co-implementar processos de integração dos catadores, associações e cooperativas”, afirma.

O alumínio é o campeão de reciclagem no país (latinhas de re-frigerantes e cervejas, principalmente), com índice de 90%, segundo os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável de 2010 do IBGE. Isso se deve ao alto valor de mercado de sua sucata, associado ao elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico. Para o restante dos materiais, à exceção das embalagens longa vida, os índices de reciclagem variam entre 45% e 55%.

Números da Coleta Seletiva no Brasil

I mportante encontro realizado dia 23 de fevereiro, ocorreu em São Paulo e

reuniu alguns dos maiores especialistas em melanoma do Brasil e do mundo e teve como tema principal, o Câncer de Pele.

Na foto vemos o Dr. Rodrigo Rove-re, médico oncologista e pesquisador do Hospital Santo Antônio em Blumenau, o Dr. Bernardo Garicochea, médico onco--hematologista e pesquisador do Hospi-tal Sírio-Libanês em São Paulo, a Dra. Maitê de Liz Vassen Schurmann, médica oncologista de Lages e o Dr. Pedro Ervin Specht Schurmann, médico oncologista de Lages.

Nesse evento foi enfatizada a indivi-dualização do tratamento do melanoma, pois sendo o mesmo tipo de câncer de pele que acomete a população, quando o tumor é estudado do ponto de vista da biologia molecular podemos oferecer um tratamento específico para as altera-ções moleculares, assim aumentando a possibilidade de resposta e diminuindo os efeitos colaterais.

Foi discutido, também, sobre o de-senvolvimento de novas abordagens te-rapêuticas no tratamento do melanoma irressecável/metastático, que são os me-dicamentos em forma de comprimidos que podem ser tomados em casa.

No Brasil e em Lages, esses tratamen-tos já estão sendo realizados desde no-vembro de 2012, quando o medicamento foi aprovado pela ANVISA. Nos Estados Unidos e na Europa, esse tratamento já vinha sendo realizado nos pacientes há pelo menos 2 anos, por isso a grandio-sidade do encontro, pois foi possível ela-borar, em conjunto, um protocolo para gerenciar o controle dos efeitos colaterais desse novo medicamento e aprender com o relato dos palestrantes internacionais sobre a evolução da doença.

De qualquer maneira, a prevenção e o diagnóstico precoce são as maiores armas existentes e estão ao alcance de todos. Como prevenção, devemos: evi-tar a exposição ao sol das 10h às 16h, usar roupas e chapéu para se proteger do sol, não utilizar câmaras de UV para se bronzear, proteger as crianças, estas devem ter exposição solar limitada e usar protetor solar diariamente.

Como diagnóstico precoce: fazer autoexame regular da pele com auxílio de espelhos e procure seu médico der-matologista ou oncologista caso apa-reça ferida que não cicatrize, manchas escuras ou nódulos na pele, ou altera-ções em pintas já existentes (aumento ou diminuição do tamanho, desapare-cimento, modificação da cor, coceira ou sangramento). Não se esqueça de exa-minar as regiões plantares, os genitais e o couro cabeludo. Hoje, a avaliação clí-nica de uma pinta pode ser complemen-tada com a dermatoscopia, que permite diagnosticar cerca de 90% dos casos de melanoma.

O melanoma tem se apresenta-do de forma relativamente precoce em pessoas com idade entre 30-40 anos. A detecção precoce e tratamentos ade-quados podem curar mais de 90% dos casos. Por isso, procure seu médico de confiança.

Dra. Maitê de Liz Vassen SchurmannClínica Médica e Oncologia ClínicaCRM/SC 11.084 - RQE 7324 e 7325

[email protected]

Dr. Pedro Ervin Specht SchurmannClínica Médica e Oncologia ClínicaCRM/SC 11.573 - RQE 7574 e 7573

[email protected]

CÂNCER DE PELE

Page 20: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

A Musa da vez

A Garota Visão de Março é Mariana Gargioni

Brascher, 17 anos, 1ª. Musa da Feijoada da Serra de 2013. A morena de 1,76 metros de altura é es-tudante de Design de Interiores e diz admirar as artes. Ela gosta de ler, ver séries na TV, ouvir mú-sica e estar com a família e amigos. A musa diz já ter sido convidada diversas vezes para seguir a carreira de modelo, mas que não tem pretensão em ser top model. Ela foi clicada para esta sessão de fotos em frente à Catedral Diocesana de Lages, na Praça João Costa.

<garota visão20 21

Page 21: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

A Musa da vez

A Garota Visão de Março é Mariana Gargioni

Brascher, 17 anos, 1ª. Musa da Feijoada da Serra de 2013. A morena de 1,76 metros de altura é es-tudante de Design de Interiores e diz admirar as artes. Ela gosta de ler, ver séries na TV, ouvir mú-sica e estar com a família e amigos. A musa diz já ter sido convidada diversas vezes para seguir a carreira de modelo, mas que não tem pretensão em ser top model. Ela foi clicada para esta sessão de fotos em frente à Catedral Diocesana de Lages, na Praça João Costa.

<garota visão20 21

GeraçãoRua Coronel Córdova, 273

Centro – Lages

20 21

FICHA TÉCNICA

MODELO | Mariana Gargioni Brascher

FIGURINO | 3ª. Geração - 49 3224.4242

ACESSÓRIOS | 3ª. Geração - 49 3224.4242

SAPATOS | Atualle Calçados - 49 3224.9071

CABELO & MAKE UP | Joice Cabeleireira - 49 3225.2180

LOCAÇÃO | Praça João Costa

FOTOGRAFIA | Gugu Garcia - 49 3222.5864

ENSAIO COMPLETO | revistavisao.com.br

revista visão

Page 22: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

INGRESSO DIFERENCIADO

Num primeiro momento, o prefeito Elizeu, e seu

vice Toni, que é o coordenador geral do evento, falaram das limitações e do pouco tempo que tiveram para or-ganizar evento de tamanha magnitu-de para a cidade e mesmo para Santa Catarina. “Tivemos de correr contra o tempo. Muitas das mudanças que ainda pretendemos implantar não serão possíveis neste ano em função do tempo curto que temos até a festa”, explicou o prefeito. “Mas várias mudanças para melhor já estão acer-tadas e definidas”, complementou.

Uma primeira mudança diz res-peito aos valores dos ingressos, que deverão ser diferenciados nos vários dias do evento, conforme as atrações. Haverá benefício no valor do ingresso comprado antecipadamente para os lageanos (quem mora em Lages e comprar antes pagará menos pelo ingresso). Mas terá de comprovar residência e também terá a venda do ingresso de forma nominal, ou seja, só ele poderá entrar no evento com aquele ingresso, na data escolhida). O mesmo deverá acontecer para quem for ao evento devidamente trajado de gaúcho (com pilcha para os homens

e vestido de prenda para as mulhe-

res). Nos dias de grandes shows, os ingressos custarão R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia). Nos dias com atra-ções menores, os ingressos custarão R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Haverá apenas dois dias com portões abertos (na sexta-feira, dia 24/05 – abertura oficial do evento – e no dia 27/05 – segunda-feira).

Também foram apresentadas propostas para ao novo logotipo da Festa do Pinhão, bem como estraté-gias de divulgação e o novo conceito da comunicação para o evento. No final, também foram apresentadas aos lojistas as atrações nacionais já praticamente acertadas (veja ao lado os shows nacionais).

Para os lojistas, foram solicitadas sugestões com relação ao local de realização do Recanto do Pinhão. Uma das ideias é de que seja realizado neste ano na concha acústica da Praça Joca Neves. Ou mesmo que con-tinue na Praça João Costa. Os lojistas pediram 10 dias para discutir melhor o assunto, vendo aspectos positivos e negativos das duas propostas. A CDL e o Sincoval também vão verificar junto ao Sindicato dos Trabalhadores no Comércio um possível acordo anteci-pado para que o comércio funcione no feriado da quinta-feira de Corpus

Christi, no dia 30 de maio.

revista visão

CUMPRINDO COM OS COM-PROMISSOS FIRMADOS EM

CAMPANHA, O PREFEITO DE LAGES, ELIZEU MATTOS,

ACOMPANHADO DE SEU VICE, TONI DUARTE, E DO ESTRATE-

GISTA DE MARKETING, NILO BRAGA (DA EMPRESA AG

ESTRATÉGIA), FIZERAM UMA VISITA AOS EMPRESÁRIOS QUE

INTEGRAM A DIRETORIA DA CDL DE LAGES. FOI NO FINAL

DA TARDE DA TERÇA-FEIRA (19/02), OPORTUNIDADE EM QUE EXPUSERAM ALGUMAS

DEFINIÇÕES JÁ OBTIDAS COM RELAÇÃO À REALIZAÇÃO DA

25ª. FESTA NACIONAL DO PINHÃO, A SER REALIZADA NO

PERÍODO DE 24 DE MAIO A 02 DE JUNHO.

Loreno SiegaPor

<festa do pinhão22 23

Para os lageanos e tradicionalistas

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INGRESSO DIFERENCIADO

Num primeiro momento, o prefeito Elizeu, e seu

vice Toni, que é o coordenador geral do evento, falaram das limitações e do pouco tempo que tiveram para or-ganizar evento de tamanha magnitu-de para a cidade e mesmo para Santa Catarina. “Tivemos de correr contra o tempo. Muitas das mudanças que ainda pretendemos implantar não serão possíveis neste ano em função do tempo curto que temos até a festa”, explicou o prefeito. “Mas várias mudanças para melhor já estão acer-tadas e definidas”, complementou.

Uma primeira mudança diz res-peito aos valores dos ingressos, que deverão ser diferenciados nos vários dias do evento, conforme as atrações. Haverá benefício no valor do ingresso comprado antecipadamente para os lageanos (quem mora em Lages e comprar antes pagará menos pelo ingresso). Mas terá de comprovar residência e também terá a venda do ingresso de forma nominal, ou seja, só ele poderá entrar no evento com aquele ingresso, na data escolhida). O mesmo deverá acontecer para quem for ao evento devidamente trajado de gaúcho (com pilcha para os homens

e vestido de prenda para as mulhe-

res). Nos dias de grandes shows, os ingressos custarão R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia). Nos dias com atra-ções menores, os ingressos custarão R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Haverá apenas dois dias com portões abertos (na sexta-feira, dia 24/05 – abertura oficial do evento – e no dia 27/05 – segunda-feira).

Também foram apresentadas propostas para ao novo logotipo da Festa do Pinhão, bem como estraté-gias de divulgação e o novo conceito da comunicação para o evento. No final, também foram apresentadas aos lojistas as atrações nacionais já praticamente acertadas (veja ao lado os shows nacionais).

Para os lojistas, foram solicitadas sugestões com relação ao local de realização do Recanto do Pinhão. Uma das ideias é de que seja realizado neste ano na concha acústica da Praça Joca Neves. Ou mesmo que con-tinue na Praça João Costa. Os lojistas pediram 10 dias para discutir melhor o assunto, vendo aspectos positivos e negativos das duas propostas. A CDL e o Sincoval também vão verificar junto ao Sindicato dos Trabalhadores no Comércio um possível acordo anteci-pado para que o comércio funcione no feriado da quinta-feira de Corpus

Christi, no dia 30 de maio.

revista visão

CUMPRINDO COM OS COM-PROMISSOS FIRMADOS EM

CAMPANHA, O PREFEITO DE LAGES, ELIZEU MATTOS,

ACOMPANHADO DE SEU VICE, TONI DUARTE, E DO ESTRATE-

GISTA DE MARKETING, NILO BRAGA (DA EMPRESA AG

ESTRATÉGIA), FIZERAM UMA VISITA AOS EMPRESÁRIOS QUE

INTEGRAM A DIRETORIA DA CDL DE LAGES. FOI NO FINAL

DA TARDE DA TERÇA-FEIRA (19/02), OPORTUNIDADE EM QUE EXPUSERAM ALGUMAS

DEFINIÇÕES JÁ OBTIDAS COM RELAÇÃO À REALIZAÇÃO DA

25ª. FESTA NACIONAL DO PINHÃO, A SER REALIZADA NO

PERÍODO DE 24 DE MAIO A 02 DE JUNHO.

Loreno SiegaPor

<festa do pinhão22 23

Para os lageanos e tradicionalistasSHOWS NACIONAIS DA FESTA*

revista visão

22 23

Sexta-feira – Abertura Oficial do Evento – 23h30min. – Show com Fábio Júnior (com portões abertos);

Sábado – 23h30min. – Fernando e Sorocaba

Domingo – 16 horas – Palhaços do Patati Patatá e Integrantes da Novela Carrossel – Parceria com o SBT nacional20 horas – Final da Sapecada Nacional – Em seguida Show Nacional com Luís Marenco.

Segunda-feira - Portões abertos – Shows com artistas locais e regionais

Terça-Feira – Show Gospel

Quarta-Feira (véspera do feriadão) – 23h30min. – Show nacional com Gustavo Lima (a confirmar)

Quinta-feira – 23h30min. – Show nacional com Charlie Brown Jr. (a confirmar)

Sexta-feira – 23h30min. – Show nacional com Gilberto Gil

Sábado – 23h30min. – Shows nacionais com Tiaguinho e Grupo Sambô

Domingo – a partir das 19 horas – Missa e Show com Pe. Fábio de Mello

* Podem haver algumas mudanças até o anúncio oficial da organização do evento.

24/05

27/0528/0529/0530/05

02/06

25/0526/05

31/0501/06

Page 24: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83
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Page 26: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

À frente da Disauto está o empresário

João Gomes, 64 anos. “Tenho orgulho de estar à frente desta empresa”, conta. “Foi necessário muito trabalho, empenho e dedicação para chegarmos até aqui. E para isso tive e tenho ajuda dos nossos colaboradores e de toda a minha família, da esposa Rosa e dos meus quatro filhos: Sandro, Janaína, Rafael e Samuel. Todos eles trabalham na Disauto, o que muito me envaidece e me enche de alegria, por-que afinal, estou sempre ao lado deles”, contou.

Nascido no interior de Pouso Redondo, filho de pais que trabalhavam no campo, João Gomes queria estudar. Por isso, quando completou 17 anos e chegou à idade de se alistar para o serviço militar, não hesitou em ingressar no Exército, em Lages. “Como já estava aqui, depois do período obrigató-rio de um ano servindo no Batalhão, decidi ficar. Então consegui emprego na antiga Engrenaco, na época a maior distribuidora de autopeças de Lages”, contou. Naquela empresa, graças ao empenho, dedicação e abnegação, João esteve à frente de várias funções, aprendendo muito do ramo e da atividade.

“Escola” foi na antiga Engrenaco

“Fiquei 14 anos naquela empresa. Então, junto com outra pessoa, abri minha própria firma de autopeças. Depois de algum tempo, adquiri a parte do outro sócio e o resulta-do foi o começo da Disauto”, contou. “Eu considero que o mais importante em uma empresa é a organização, a seriedade e o comprometimento”, falou. “Nós sempre

revista visão

Empresário João Gomes - à frente da Disauto

NO DIA 01 DE MAIO DE 2013 A DISAUTO, DISTRI-BUIDORA DE AUTOPEÇAS, DE LAGES, COMPLETA 25 ANOS DE ATIVIDADES. E NUM MOMENTO TÃO ÍMPAR PARA UMA EMPRE-SA, NÃO PODERIA HAVER NOTÍCIA MAIS IMPORTANTE PARA SEUS PROPRIETÁRIOS (JOÃO GOMES E FAMÍLIA), DIRETORES E MAIS DE 250 COLABORADORES: O ANÚNCIO DE UM NOVO E GRANDE INVESTIMENTO, UMA NOVA SEDE, NO BAIR-RO SÃO PAULO, COM 12 MIL M² DE ÁREA CONSTRUÍDA, QUE DEVERÁ FICAR PRON-TA ATÉ O FINAL DO PRIMEI-RO SEMESTRE DE 2014.

Loreno Siega•

Gugu Garcia

Por

Fotos

tivemos o pé no chão e trabalhamos muito focados. Hoje, além de Lages, onde funciona nossa matriz, temos unidades da Disauto em Itajaí, Tubarão e Joaçaba”, contou João Gomes. “A unidade de Lages é tocada por mim, pela minha esposa Rosa (que cuida da parte financeira) e pelo filho Rafael (que ele chama de ‘braço direito na empresa’). A unidade de Itajaí é administrada pela filha Janaína. Em Tubarão está o filho Samuel. E em Joaçaba o filho Sandro”, explicou orgu-lhoso João Gomes.

Aquisição da Tortelli Autopeças

Em outubro de 2012, em outro lance corajoso e ousado, a Disauto adquiriu outra importante empresa do segmento: a Tortelli Autopeças, com matriz no bairro São Paulo e cujo sócio majoritário é o Sr. Valmir Tortelli (NDDigital). “Fomos procurados pelo Tortelli

DISAUTO ANUNCIA NOVOS INVESTIMENTOS PARA LAGES

<destaque empresarial26 27

Page 27: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

À frente da Disauto está o empresário

João Gomes, 64 anos. “Tenho orgulho de estar à frente desta empresa”, conta. “Foi necessário muito trabalho, empenho e dedicação para chegarmos até aqui. E para isso tive e tenho ajuda dos nossos colaboradores e de toda a minha família, da esposa Rosa e dos meus quatro filhos: Sandro, Janaína, Rafael e Samuel. Todos eles trabalham na Disauto, o que muito me envaidece e me enche de alegria, por-que afinal, estou sempre ao lado deles”, contou.

Nascido no interior de Pouso Redondo, filho de pais que trabalhavam no campo, João Gomes queria estudar. Por isso, quando completou 17 anos e chegou à idade de se alistar para o serviço militar, não hesitou em ingressar no Exército, em Lages. “Como já estava aqui, depois do período obrigató-rio de um ano servindo no Batalhão, decidi ficar. Então consegui emprego na antiga Engrenaco, na época a maior distribuidora de autopeças de Lages”, contou. Naquela empresa, graças ao empenho, dedicação e abnegação, João esteve à frente de várias funções, aprendendo muito do ramo e da atividade.

“Escola” foi na antiga Engrenaco

“Fiquei 14 anos naquela empresa. Então, junto com outra pessoa, abri minha própria firma de autopeças. Depois de algum tempo, adquiri a parte do outro sócio e o resulta-do foi o começo da Disauto”, contou. “Eu considero que o mais importante em uma empresa é a organização, a seriedade e o comprometimento”, falou. “Nós sempre

revista visão

Empresário João Gomes - à frente da Disauto

NO DIA 01 DE MAIO DE 2013 A DISAUTO, DISTRI-BUIDORA DE AUTOPEÇAS, DE LAGES, COMPLETA 25 ANOS DE ATIVIDADES. E NUM MOMENTO TÃO ÍMPAR PARA UMA EMPRE-SA, NÃO PODERIA HAVER NOTÍCIA MAIS IMPORTANTE PARA SEUS PROPRIETÁRIOS (JOÃO GOMES E FAMÍLIA), DIRETORES E MAIS DE 250 COLABORADORES: O ANÚNCIO DE UM NOVO E GRANDE INVESTIMENTO, UMA NOVA SEDE, NO BAIR-RO SÃO PAULO, COM 12 MIL M² DE ÁREA CONSTRUÍDA, QUE DEVERÁ FICAR PRON-TA ATÉ O FINAL DO PRIMEI-RO SEMESTRE DE 2014.

Loreno Siega•

Gugu Garcia

Por

Fotos

tivemos o pé no chão e trabalhamos muito focados. Hoje, além de Lages, onde funciona nossa matriz, temos unidades da Disauto em Itajaí, Tubarão e Joaçaba”, contou João Gomes. “A unidade de Lages é tocada por mim, pela minha esposa Rosa (que cuida da parte financeira) e pelo filho Rafael (que ele chama de ‘braço direito na empresa’). A unidade de Itajaí é administrada pela filha Janaína. Em Tubarão está o filho Samuel. E em Joaçaba o filho Sandro”, explicou orgu-lhoso João Gomes.

Aquisição da Tortelli Autopeças

Em outubro de 2012, em outro lance corajoso e ousado, a Disauto adquiriu outra importante empresa do segmento: a Tortelli Autopeças, com matriz no bairro São Paulo e cujo sócio majoritário é o Sr. Valmir Tortelli (NDDigital). “Fomos procurados pelo Tortelli

DISAUTO ANUNCIA NOVOS INVESTIMENTOS PARA LAGES

<destaque empresarial26 27

bairro Coral, está ficando pequena. Temos problemas de falta de espaço, além de difi-culdades de acesso e estacionamentos para nossos clientes. Então, vamos construir uma nova sede, junto à atual estrutura da Tortelli, no bairro São Paulo. Hoje aquela unidade tem 1.000 m² de área construída. E o novo barracão terá 12 mil m². Lá vai funcionar toda a nossa estrutura administrativa, a loja de autopeças e um Centro de Distribuição e atendimento”, explicou.

João Gomes é uma pessoa extrema-mente simples e objetiva. Nas horas de folga gosta muito da vida do sítio. Por isso mesmo, mantém uma propriedade rural próxima a Lages, onde cria ovelhas, algumas vacas de leite e principalmente onde estão seus cavalos. Apaixonado por cavalgadas, é muito comum ele reunir amigos nos finais de semana para, de forma organizada, fazer passeios e itinerários a cavalo.

Com relação ao futuro da cidade, João Gomes acredita muito no desenvolvimento de Lages. “Embora eu não seja natural desta cidade, gosto muito daqui. Já viajei para países como Itália, Espanha, França, Chile, Argentina. Mas não há lugar no mundo tão bom de se viver como aqui”, disse. “Com rela-ção a negócios, Lages esteve parada durante

revista visão

Tortelli Autopeças, adquirida pela Disauto Novo depósito Disauto

Colaboradores há mais de 20 anos na empresa

26 27

na época, que nos propôs uma parceria para administrar a sua empresa de autopeças. Disse a ele que tínhamos interesse, mas na aquisição. O negócio evoluiu e acabamos comprando. A Tortelli tinha 50 empregados na época da aquisição. E também trabalha com autopeças, mas com outro tipo de pro-dutos e clientes”, explicou João Gomes.

A Tortelli Autopeças, adquirida pela Disauto, além da unidade de Lages (no bairro São Paulo), tem filiais nas cidades de Maringá (PR) e Rondonópolis (MT). “A Disauto atua com autopeças para a parte mecânica de automó-veis e caminhões. Nossos principais clientes são concessionárias, transportadoras, lojas de autopeças e oficinas mecânicas”, contou João. “Já a Tortelli, que aos poucos vamos incorporar à Disauto, trabalha com peças para a parte elétrica de automóveis e caminhões, além de toda a linha e produtos para acabamento de cabines de caminhões”, acrescentou. “As duas empresas se complementam”, disse. “Vamos manter toda a estrutura da Tortelli e suas três unidades”, completou.

Nova sede em Lages

No período em que a empresa com-pleta 25 anos, João Gomes anunciou novos investimentos. “A atual sede da Disauto, no

muito tempo. Agora tem grandes perspectivas de crescer e recuperar o tempo perdido”, explicou. “Temos o governador de Santa Catarina que é de Lages, estamos com uma nova administração na Prefeitura, há vários e bons investimentos anunciados e que deverão vir para cá. Eu acredito muito no cresci-mento da cidade”, finalizou.

Page 28: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

Ao retornar, Elizeu e o vice Toni Duarte se reuniram com representantes

da Caixa Econômica Federal (CEF) e das empresas envolvidas para discutir o projeto de construção da avenida. O objetivo era claro: não perder os R$ 57 milhões do governo federal.

Com prazos apertados para cumprir as exigências, assim que tomou posse na prefeitura, os encontros se tornaram mais intensos e a meta lançada: a ordem de serviço teria de ser assinada em fevereiro. A força--tarefa deu resultado e na manhã de sexta-feira (22/02) o prefeito, o vice, secretários municipais, representantes da CEF e das empresas Prosul e Sulcatarinense formalizaram a documentação. “Não havia como o governo federal dar mais prazo. Tivemos o apoio da ministra Ideli e do secretário Leodegar nesta jornada”, afirmou o prefeito.

O investimento global será em torno de R$ 81 milhões, conforme anunciado na coletiva à imprensa no auditório da Biblioteca Pública Municipal. “É um sonho de vários prefeitos o que estamos começan-do a tornar realidade hoje”, disse Elizeu sobre o empenho de seus an-tecessores. “Eu tive a felicidade de resolver os entraves e dar a ordem de início da construção da Ponte Grande, a maior obra, possivelmen-te, que Lages já viu”, emendou.

Entre recursos federais e municipais, a obra em si terá um valor de mais ou menos R$ 57 milhões, além de cerca de R$ 12 milhões para relocação das famílias atingidas (recursos do programa Minha Casa, Minha Vida) e aproximadamente R$ 12 milhões que o município pagará em indenizações aos atingidos pelas obras que se estenderão por 13 bairros interligados. Muitas famílias serão relocadas para um conjunto habitacional que será construído (na horizontal, isto é, casas separadas) no bairro Ferrovia.

A Sul Catarinense, empresa responsável pela Avenida Ponte Grande, vai instalar o canteiro de obras no bairro Caça e Tiro. O prazo para a execução dos serviços é de 24 meses. Elizeu frisou que foi um esforço desumano para resolver as pendências legais em tão pouco tempo. A CEF disponibilizou técnicos, as empresas participaram do processo e os secretários municipais afins trabalharam de manhã à noite.

revista visão

AINDA EM DEZEMBRO, ANTES DE ASSUMIR, O PREFEITO ELIZEU MATTOS ESTEVE EM BRASÍLIA (DF) QUANDO FOI ALERTADO PELA MINISTRA DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, IDELI SALVATTI, E PELO SECRETÁRIO NACIONAL DO SANEAMENTO AMBIENTAL, LEODEGAR TISCOSKI, DE QUE LAGES ESTAVA PRESTES A PERDER UM GRANDE INVESTIMENTO: AS OBRAS DA AV. PONTE GRANDE.

MAIOR OBRA da HISTÓRIA de LAGES

<infraestrutura28 29 Vai começar aBR 282

Av. Presidente Vargas

Av. Castelo Branco

NÚMEROS GERAIS DA AV. PONTE GRANDE

Imóveis atingidos:

• Particulares com construção: 72• Particulares baldios (lotes/glebas): 77• Invasões (a relocar): 149• Total: 298• Residências: 204• Comerciais: 13• Templos religiosos: 3• Estabelecimentos de ensino: 2

O que será feito:

• Empresa executora da obra: Sulcatarinense• Empresa supervisora: Prosul• Implantação do sistema de esgoto;• Construção da avenida, com duas pistas;• Construção de 200 unidades habitacionais para realocação das famílias que residem em áreas de risco às margens do Rio Ponte Grande;• Desassoreamento do rio;• As margens serão transformadas em pis-tas de caminhada, ciclovias e será implanta-do um Parque Linear;• Extensão da avenida: 6,3 quilômetros.

Bairros interligados

Guarujá, Gethal, São Miguel, Caravaggio, Caça e Tiro, Popular, Várzea, Ferrovia, Habitação, Jardim Cepar, Santa Maria, São Sebastião, Dom Daniel.

URBANA

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Ao retornar, Elizeu e o vice Toni Duarte se reuniram com representantes

da Caixa Econômica Federal (CEF) e das empresas envolvidas para discutir o projeto de construção da avenida. O objetivo era claro: não perder os R$ 57 milhões do governo federal.

Com prazos apertados para cumprir as exigências, assim que tomou posse na prefeitura, os encontros se tornaram mais intensos e a meta lançada: a ordem de serviço teria de ser assinada em fevereiro. A força--tarefa deu resultado e na manhã de sexta-feira (22/02) o prefeito, o vice, secretários municipais, representantes da CEF e das empresas Prosul e Sulcatarinense formalizaram a documentação. “Não havia como o governo federal dar mais prazo. Tivemos o apoio da ministra Ideli e do secretário Leodegar nesta jornada”, afirmou o prefeito.

O investimento global será em torno de R$ 81 milhões, conforme anunciado na coletiva à imprensa no auditório da Biblioteca Pública Municipal. “É um sonho de vários prefeitos o que estamos começan-do a tornar realidade hoje”, disse Elizeu sobre o empenho de seus an-tecessores. “Eu tive a felicidade de resolver os entraves e dar a ordem de início da construção da Ponte Grande, a maior obra, possivelmen-te, que Lages já viu”, emendou.

Entre recursos federais e municipais, a obra em si terá um valor de mais ou menos R$ 57 milhões, além de cerca de R$ 12 milhões para relocação das famílias atingidas (recursos do programa Minha Casa, Minha Vida) e aproximadamente R$ 12 milhões que o município pagará em indenizações aos atingidos pelas obras que se estenderão por 13 bairros interligados. Muitas famílias serão relocadas para um conjunto habitacional que será construído (na horizontal, isto é, casas separadas) no bairro Ferrovia.

A Sul Catarinense, empresa responsável pela Avenida Ponte Grande, vai instalar o canteiro de obras no bairro Caça e Tiro. O prazo para a execução dos serviços é de 24 meses. Elizeu frisou que foi um esforço desumano para resolver as pendências legais em tão pouco tempo. A CEF disponibilizou técnicos, as empresas participaram do processo e os secretários municipais afins trabalharam de manhã à noite.

revista visão

AINDA EM DEZEMBRO, ANTES DE ASSUMIR, O PREFEITO ELIZEU MATTOS ESTEVE EM BRASÍLIA (DF) QUANDO FOI ALERTADO PELA MINISTRA DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, IDELI SALVATTI, E PELO SECRETÁRIO NACIONAL DO SANEAMENTO AMBIENTAL, LEODEGAR TISCOSKI, DE QUE LAGES ESTAVA PRESTES A PERDER UM GRANDE INVESTIMENTO: AS OBRAS DA AV. PONTE GRANDE.

MAIOR OBRA da HISTÓRIA de LAGES

<infraestrutura28 29 Vai começar aBR 282

Av. Presidente Vargas

Av. Castelo Branco

NÚMEROS GERAIS DA AV. PONTE GRANDE

Imóveis atingidos:

• Particulares com construção: 72• Particulares baldios (lotes/glebas): 77• Invasões (a relocar): 149• Total: 298• Residências: 204• Comerciais: 13• Templos religiosos: 3• Estabelecimentos de ensino: 2

O que será feito:

• Empresa executora da obra: Sulcatarinense• Empresa supervisora: Prosul• Implantação do sistema de esgoto;• Construção da avenida, com duas pistas;• Construção de 200 unidades habitacionais para realocação das famílias que residem em áreas de risco às margens do Rio Ponte Grande;• Desassoreamento do rio;• As margens serão transformadas em pis-tas de caminhada, ciclovias e será implanta-do um Parque Linear;• Extensão da avenida: 6,3 quilômetros.

Bairros interligados

Guarujá, Gethal, São Miguel, Caravaggio, Caça e Tiro, Popular, Várzea, Ferrovia, Habitação, Jardim Cepar, Santa Maria, São Sebastião, Dom Daniel.

URBANA

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MATRICULE-SE JÁ49 3224.2839

Parque Jonas Ramos, 258 - Centro, Lages/SC49 3224 2839 | www.camden.com.br

Otacílio Costa - Correia Pinto - Chapecó

Camyla Kuhnen Lima

ganhadora da viagem para Londres

Inglês

Espanhol

8 alunos por turma, melhor

método, melhor preço, aulas

VIP, curso no exterior

Page 30: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

Em nossa trajetória de vida levamos algumas pes-soas em nossa bagagem: nossa família e

nossos amigos. A família, essa sempre nos acompanha, uma linha reti-línea que acompanha a linha de nossa vida, essa nem sempre tão reta, sim, porque sempre há tropeços no caminho. E quando esses tropeços acontecem, entram em cena os amigos.

Alguns amigos são como irmãos, esses são raros, e devem ser levados em nossa viagem no baú de coisas frágeis, pois nos são caros, são o reino dos fortes. Outros nos parecem amigos, mas basta um único tropeço, um desvio qualquer para que os mesmos nos abandonem na metade da viagem. Tal tipo de amizade só faz mal para quem pensa que a tem, para quem disse que a dá, não faz a mínima diferença se você depois do tropeço seguiu viagem e chegou a seu destino, ou se simplesmente sucumbiu e permaneceu onde estava.

Um bom amigo é aquele que acredita que o barato da vida pode ser simplesmente estar ao seu lado. Talvez esse não possa estar sempre pre-sente, pode ser que o tempo passe, pode ser que um dia deixemos de nos falar, pode ser que um dia nossa viagem seja para lados opostos, mas, um do outro há de se lembrar. E se algum dia a vida nos afastar, se não mais um existir, se formos amigos de verdade, nasceremos e viveremos uma nova vida onde teremos novamente um ao outro.

Amizade é algo que se sente, não está à venda no shopping ou em liquidação na venda da esquina. Ao contrário, é um artigo tão raro, que só quem o tem sabe a grandiosidade de um bom amigo. Amigo é aque-le que fala as verdades que talvez você não queira ouvir, ele nos entende no olhar, e procura nos dar um norte. Ele chora e sofre com nossas dores, não pergunta, questiona ou se cala, amigo é aquele que entende. É aquele que conhece o pior de você e o aceita do jeito que você é.

Com ele você pode dividir sua maior alegria, pois essa será também a sua melhor alegria, pois seu amigo festeja suas conquistas e exalta todas as suas qualidades. Grandes amigos cultivam as pequenas amiza-des, pois essas serão imensas.

Você nunca estará à deriva, pois seu amigo sempre estará próximo a ti para resgatá-lo. Nunca sentirá o vazio, pois o amor e a presença de um amigo suprirão o “oco”. Amigos de verdade valorizam o que foi construído, seja a longo ou curto prazo. São amizades testadas ou não pelo tempo, mas se não forem sólidas e reais, serão varridas numa chuva de verão, ou deixadas na próxima estação, sim, pois não seguirão viagem naquele vagão.

“Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho. Há ou-tras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!” (Machado de Assis)

revista visão

Cindia Regina Meneghetti*Por

Cindia Regina Meneghetti é cronista e acadêmica do Curso de História. E-mail: [email protected]

*

<crônicas30 31

Sempre ao seu lado

Page 31: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

Em nossa trajetória de vida levamos algumas pes-soas em nossa bagagem: nossa família e

nossos amigos. A família, essa sempre nos acompanha, uma linha reti-línea que acompanha a linha de nossa vida, essa nem sempre tão reta, sim, porque sempre há tropeços no caminho. E quando esses tropeços acontecem, entram em cena os amigos.

Alguns amigos são como irmãos, esses são raros, e devem ser levados em nossa viagem no baú de coisas frágeis, pois nos são caros, são o reino dos fortes. Outros nos parecem amigos, mas basta um único tropeço, um desvio qualquer para que os mesmos nos abandonem na metade da viagem. Tal tipo de amizade só faz mal para quem pensa que a tem, para quem disse que a dá, não faz a mínima diferença se você depois do tropeço seguiu viagem e chegou a seu destino, ou se simplesmente sucumbiu e permaneceu onde estava.

Um bom amigo é aquele que acredita que o barato da vida pode ser simplesmente estar ao seu lado. Talvez esse não possa estar sempre pre-sente, pode ser que o tempo passe, pode ser que um dia deixemos de nos falar, pode ser que um dia nossa viagem seja para lados opostos, mas, um do outro há de se lembrar. E se algum dia a vida nos afastar, se não mais um existir, se formos amigos de verdade, nasceremos e viveremos uma nova vida onde teremos novamente um ao outro.

Amizade é algo que se sente, não está à venda no shopping ou em liquidação na venda da esquina. Ao contrário, é um artigo tão raro, que só quem o tem sabe a grandiosidade de um bom amigo. Amigo é aque-le que fala as verdades que talvez você não queira ouvir, ele nos entende no olhar, e procura nos dar um norte. Ele chora e sofre com nossas dores, não pergunta, questiona ou se cala, amigo é aquele que entende. É aquele que conhece o pior de você e o aceita do jeito que você é.

Com ele você pode dividir sua maior alegria, pois essa será também a sua melhor alegria, pois seu amigo festeja suas conquistas e exalta todas as suas qualidades. Grandes amigos cultivam as pequenas amiza-des, pois essas serão imensas.

Você nunca estará à deriva, pois seu amigo sempre estará próximo a ti para resgatá-lo. Nunca sentirá o vazio, pois o amor e a presença de um amigo suprirão o “oco”. Amigos de verdade valorizam o que foi construído, seja a longo ou curto prazo. São amizades testadas ou não pelo tempo, mas se não forem sólidas e reais, serão varridas numa chuva de verão, ou deixadas na próxima estação, sim, pois não seguirão viagem naquele vagão.

“Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho. Há ou-tras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!” (Machado de Assis)

revista visão

Cindia Regina Meneghetti*Por

Cindia Regina Meneghetti é cronista e acadêmica do Curso de História. E-mail: [email protected]

*

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Sempre ao seu lado

40 ANOS ESTIMULANDO O PENSAR PARA SABER ESCOLHER

O AUMENTO DO CONHECIMENTO EXIGE NOVAS APRENDIZAGENS

As descrições em relação aos estudantes que não con-seguem dar conta do proces-so da aprendizagem escolar são impregnadas de pré--conceitos, como incompe-tentes, incapazes, desatentos, irrequietos, preguiçosos e tan-tos outros que os aprisionam e os impossibilitam de operar as mudanças necessárias para que se realize a aprendiza-gem. As dificuldades consti-tuem um quadro mais global e abrangente cujas causas estão relacionadas ao sujeito que aprende, aos conteúdos pedagógicos, ao professor, aos métodos de ensino e ao ambiente social e escolar.

Considerando que quase todo o comportamento humano é aprendido, o homem, ao nascer, apenas pequena parte é instintiva ou reflexa, como sugar o leite e respirar, o que demonstra a importância da aprendizagem. No entanto, aprender pode não

ser tão fácil como parece, até porque só se considera que houve aprendizagem quan-do, em decorrência, ocorre uma mudança de comportamento que se mantém de for-ma relativamente permanente.

Um ponto relevante a ser considerado é o fato de que o que se aprende não é diretamente observável, exatamente por se tratar de modificação interna. O que se

pode avaliar é tão somente o desempenho, esse sim, externo. É preciso ter em mente, portanto que ensinar é um processo e aprender, outro. O grande desafio docente é justamente interrelacionar, o mais perfeitamente possível, ensino e aprendizagem. Tarefa nada fácil. Um dos temas que vem preocupando as famílias, os professores, as instituições acadêmicas e os legisladores é o fracasso escolar.

É certo, também, que a dificuldade de aprender pode se originar de algum pro-blema na tríade sujeito-família-escola, e nenhum desses fatores pode ser interpre-tado isoladamente. Em relação aos fatores relacionados à família, sua estrutura é de suma importância na vida escolar.

É necessário voltar-se para o sistema constitu-ído pelo sujeito, família e escola, pois todos aque-les que estão comprometidos com a formação e desenvolvimento da criança são corresponsáveis pelas normas e condutas por ela internalizadas.

Há pais que manifestam sua decepção fren-te aos insucessos de seus filhos, mostrando-se obsessivamente preocupados, com um nível de exigência além das possibilidades da crian-ça, o que pode causar uma ansiedade. Outros podem apresentar total indiferença, demons-trando falta de interesse pelas dificuldades da criança. Ambas afetam o desenvolvimento da criança, impedindo que ela cresça de forma na-tural e satisfatória.

Uma vez atendidos os aspectos necessários e permanecendo o baixo desempenho acadê-mico, esses alunos devem ser encaminhados para uma avaliação psicopedagógica com o objetivo de elucidar a causa de sua dificuldade

Na literatura sobre aprendizagem, muito se discute sobre transtorno versus dificuldade de aprendizagem.

É necessário identificar a diferença de uma disfunção neurológica de dificuldade de aprendizagem.

Se um aluno, apesar de possuir recursos cognitivos, não consegue ter êxito na escola, pode haver outras razões que compensam as que seriam obtidas pelo sucesso escolar

Fonte de Pesquisa: Artigos de Quézia Bombonatto (Pre-sidente Nacional da ABPp) e Tania Zagury (Educadora, Filósofa, Conferencista e Escritora).

e de se obterem os dados necessários para com-preender o seu significado, definindo o problema não para que se coloque um rótulo, mas para uma adequada intervenção. É necessário identificar as causas do fracasso escolar.

O Colégio Sigma ao longo destes 40 anos veio trilhando, em diferentes fases, o caminho da educação permanente tendo como diretriz a filosofia e metodologia Montessori, alicerçada no desenvolvimento da criança, nos avanços da neurociência, na formação continuada dos seus profissionais e na organização dos ambientes de aprendizagem.

A equipe constituída por seus professores pedagogos, especialistas, psicólogo escolar, fo-noaudióloga escolar e psicopedagogos, apresen-ta uma estrutura educacional que traduz o real compromisso de estar junto e acompanhar as necessidades especiais de aprendizagem, sejam elas quais forem. A escola sempre se empenhou em possibilitar a construção de pontes entre os seus profissionais e os profissionais das diferentes áreas da aprendizagem, criando condições para que se construa uma cientificidade da práxis edu-cacional.

Page 32: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

O PRESIDENTE DA FLEX CONTACT CENTER, TOPÁZIO SILVEIRA NETO FALA SOBRE A GERA-ÇÃO DE EMPREGOS E O CRESCIMENTO DA EM-PRESA DE TELEATENDI-MENTO. TOPÁZIO AINDA CONTA QUE A RECEITA DE SUCESSO DA FLEX, NESSES ANOS, SÃO OS INVESTIMENTOS EM TEC-NOLOGIA E NA GESTÃO DE PESSOAS. ELE AINDA REVELA QUAIS OS MO-TIVOS QUE LEVARAM A EMPRESA A CONSTRUIR UMA UNIDADE EM LA-GES E QUAIS OS PLANOS FUTUROS PARA A FILIAL LAGEANA.

FLEX: comprometimento e flexibilidade

<serviço32 33

Gugu GarciaFotos

Conte um pouco da história da Flex. Qual sua filosofia de trabalho, quais seus valores?

A FLEX é uma empresa que completará quatro anos de fundação no próximo mês de julho. Apesar de jovem, a empresa é formada por pes-soas com grande experiência neste setor, motivo que levou à sua rápida expansão e conquista de clientes do mercado nacional. Com base em princípios de respeito e valorização das pessoas, acreditamos que a Felicidade e o Profissionalis-mo são fatores fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimento.

O que torna a Flex diferenciada no setor de teleatendimento?

Construímos a empresa buscando gerar um ambiente de trabalho agradável e sadio, com tecnologia e gestão experiente e comprometi-da com o desenvolvimento e sucesso de todos seus profissionais. A crença em respeitar o empregado e o cliente faz a empresa crescer porque, para prestar serviços é necessário investir em relacionamento humano. Já somos mais de 4.500 Profissionais de Atendimento e Venda, tornando-se referência em Qualidade e Produtividade no mercado nacional. Fazer o Melhor é a Nossa Vida – este é o slogan que direciona todos os trabalhos na Empresa. Em 2013, serão mais de 5.500 profissionais traba-lhando no FLEX.

A Flex já possui unidades em Florianópolis e São Paulo. Quais os principais motivos que levaram a Flex a se instalar em Lages?

Estamos em Lages em busca por uma cidade com bom nível educacional e disponibilidade de pessoas com vontade de trabalhar. As pesso-as em Lages são extremamente dedicadas e capazes de aprender uma atividade nova, que nunca existiu na cidade, como é o nosso caso. Uma empresa de Contact Center, pela quanti-dade e qualidade dos empregos que gera, é o desejo de muitas cidades brasileiras. Recebemos pelo menos 3 contatos por mês de cidades que querem ter uma Filial da FLEX. Estas cidades são de diversos estados da federação, inclusive de Santa Catarina.

O que Lages representa para a Flex? E o que a Flex deseja representar para Lages?

A FLEX é uma oportunidade de trabalho para um público bastante específico e que muitas vezes tem uma dificuldade grande para ter um trabalho. Vejamos as principais características do trabalho na FLEX: jornada de trabalho de 6 horas por dia, trabalho totalmente envolvido com tec-nologia, desenvolvimento natural da capacidade de comunicação, aprendizado para trabalhar em equipe, todo o treinamento é oferecido e remu-nerado pela FLEX desde o primeiro dia, benefícios de uma empresa de grande porte, ambiente de trabalho de alta qualidade. Com estas caracte-rísticas e pelas vagas que oferecemos, estamos completando 900 postos de trabalho em Lages, preenchidos basicamente por: mulheres (85% do quadro total), jovens em seu primeiro emprego, pessoas com mais de 40 anos e que querem voltar ao mercado de trabalho e principalmente, pessoas que vivem em Lages e região.

Somando todas as unidades, quantas pessoas atuam na Flex? Qual a relação da empresa com eles?

Atualmente mais de 4.500 pessoas trabalham nas 5 Unidades de Operação da FLEX. Os empregados confiam nos valores da empresa, na transparência da gestão e sentem orgulho dos clientes. Existem muitas oportunidades de crescimento interno que motivam as pessoas. Elas mesmas percebem como se desenvolvem, encontrando com facilidade outra colocação no mercado se optarem por outro caminho depois de um tempo na FLEX.

As pessoas que já encontraram portas fechadas pela falta de capacitação, têm noção que após a FLEX, surgem novas oportunidades graças ao aprendizado proporcionado pela prática nos servi-ços executados e supervisionados pela empresa.

Nota-se que o setor de teleatendimento é uma porta de entrada para os jovens no mercado de trabalho. Como a Flex encara essa situação, empregando pessoas que nunca trabalharam antes?

Empregar jovens cheios de esperança e que

Page 33: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

O PRESIDENTE DA FLEX CONTACT CENTER, TOPÁZIO SILVEIRA NETO FALA SOBRE A GERA-ÇÃO DE EMPREGOS E O CRESCIMENTO DA EM-PRESA DE TELEATENDI-MENTO. TOPÁZIO AINDA CONTA QUE A RECEITA DE SUCESSO DA FLEX, NESSES ANOS, SÃO OS INVESTIMENTOS EM TEC-NOLOGIA E NA GESTÃO DE PESSOAS. ELE AINDA REVELA QUAIS OS MO-TIVOS QUE LEVARAM A EMPRESA A CONSTRUIR UMA UNIDADE EM LA-GES E QUAIS OS PLANOS FUTUROS PARA A FILIAL LAGEANA.

FLEX: comprometimento e flexibilidade

<serviço32 33

Gugu GarciaFotos

Conte um pouco da história da Flex. Qual sua filosofia de trabalho, quais seus valores?

A FLEX é uma empresa que completará quatro anos de fundação no próximo mês de julho. Apesar de jovem, a empresa é formada por pes-soas com grande experiência neste setor, motivo que levou à sua rápida expansão e conquista de clientes do mercado nacional. Com base em princípios de respeito e valorização das pessoas, acreditamos que a Felicidade e o Profissionalis-mo são fatores fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimento.

O que torna a Flex diferenciada no setor de teleatendimento?

Construímos a empresa buscando gerar um ambiente de trabalho agradável e sadio, com tecnologia e gestão experiente e comprometi-da com o desenvolvimento e sucesso de todos seus profissionais. A crença em respeitar o empregado e o cliente faz a empresa crescer porque, para prestar serviços é necessário investir em relacionamento humano. Já somos mais de 4.500 Profissionais de Atendimento e Venda, tornando-se referência em Qualidade e Produtividade no mercado nacional. Fazer o Melhor é a Nossa Vida – este é o slogan que direciona todos os trabalhos na Empresa. Em 2013, serão mais de 5.500 profissionais traba-lhando no FLEX.

A Flex já possui unidades em Florianópolis e São Paulo. Quais os principais motivos que levaram a Flex a se instalar em Lages?

Estamos em Lages em busca por uma cidade com bom nível educacional e disponibilidade de pessoas com vontade de trabalhar. As pesso-as em Lages são extremamente dedicadas e capazes de aprender uma atividade nova, que nunca existiu na cidade, como é o nosso caso. Uma empresa de Contact Center, pela quanti-dade e qualidade dos empregos que gera, é o desejo de muitas cidades brasileiras. Recebemos pelo menos 3 contatos por mês de cidades que querem ter uma Filial da FLEX. Estas cidades são de diversos estados da federação, inclusive de Santa Catarina.

O que Lages representa para a Flex? E o que a Flex deseja representar para Lages?

A FLEX é uma oportunidade de trabalho para um público bastante específico e que muitas vezes tem uma dificuldade grande para ter um trabalho. Vejamos as principais características do trabalho na FLEX: jornada de trabalho de 6 horas por dia, trabalho totalmente envolvido com tec-nologia, desenvolvimento natural da capacidade de comunicação, aprendizado para trabalhar em equipe, todo o treinamento é oferecido e remu-nerado pela FLEX desde o primeiro dia, benefícios de uma empresa de grande porte, ambiente de trabalho de alta qualidade. Com estas caracte-rísticas e pelas vagas que oferecemos, estamos completando 900 postos de trabalho em Lages, preenchidos basicamente por: mulheres (85% do quadro total), jovens em seu primeiro emprego, pessoas com mais de 40 anos e que querem voltar ao mercado de trabalho e principalmente, pessoas que vivem em Lages e região.

Somando todas as unidades, quantas pessoas atuam na Flex? Qual a relação da empresa com eles?

Atualmente mais de 4.500 pessoas trabalham nas 5 Unidades de Operação da FLEX. Os empregados confiam nos valores da empresa, na transparência da gestão e sentem orgulho dos clientes. Existem muitas oportunidades de crescimento interno que motivam as pessoas. Elas mesmas percebem como se desenvolvem, encontrando com facilidade outra colocação no mercado se optarem por outro caminho depois de um tempo na FLEX.

As pessoas que já encontraram portas fechadas pela falta de capacitação, têm noção que após a FLEX, surgem novas oportunidades graças ao aprendizado proporcionado pela prática nos servi-ços executados e supervisionados pela empresa.

Nota-se que o setor de teleatendimento é uma porta de entrada para os jovens no mercado de trabalho. Como a Flex encara essa situação, empregando pessoas que nunca trabalharam antes?

Empregar jovens cheios de esperança e que revista visão

Topázio Silveira Neto, Presidente da Flex

32 33querem iniciar uma carreira profissional no Setor de Serviços, que é o que mais cresce na economia mundial, é uma constante para a FLEX. Geramos muitos empregos. A título de ilustração, a grande maioria da liderança que trabalha na Unidade de Lages, de Superviso-res até Gerentes, é formada por pessoas que nunca haviam trabalhado nesta atividade e que começaram na FLEX como Teleatendentes. Capacitados e aprovados em seleções internas, já foram promovidos e começam a construir uma nova carreira profissional.

Observando a atuação da Flex, nota-se uma grande preocupação em relação ao aperfeiço-amento e capacitação de seus profissionais. O que a empresa tem feito nesse sentido?

Damos muita importância ao treinamento e capacitação das pessoas. Especialmente em Lages, cidade sem tradição na nossa ativida-de, precisamos formar nossos profissionais desde os mais básicos conhecimentos. O in-

vestimento nesta área é bastante grande e a partir de agora, será ainda mais intensifica-do com o oferecimento de oportunidades e incentivos para a formação de nível superior, mediante convênios com Universidades que estão em fase de conclusão.

Quais os planos da Flex para sua unidade de Lages?

Concluímos nosso projeto inicial e estamos gerando 900 postos de traba-lho na cidade. Injetamos anualmente mais de 15 milhões de reais na economia local, somente em salários e benefícios.

Recursos novos para a cidade, pois a FLEX é uma exportadora de Serviços de Lages para o Brasil. Agora, precisamos avaliar e planejar o futuro. Crescer é uma possi-bilidade, mas ainda não definimos nada. Todos os Clientes que a FLEX atende na sua Unidade de Lages são de fora de Santa Catarina. A maioria de São Paulo. As dificuldades de acesso, pela falta de aeroporto e da distância até Florianópo-lis, torna o trabalho da empresa muito árduo para atrair novos clientes. Neste momento, nossa preocupação é conse-guir manter os atuais clientes, apesar dos desafios.

Unidade Lages

Unidade 1 Florianópolis

Unidade 2 FlorianópolisUnidade São Paulo

Page 34: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

O criador da página é o estudante Rubens Silva, de 17 anos. Ele mora no

bairro Beatriz e cursa o 3º ano do Ensino Médio no SENAI. Foi dele a ideia de fazer uma página para mostrar em forma de humor o comportamento dos lageanos. “Eu vi outras cidades fazendo. E como acho nosso linguajar singular, decidi colocar em prática a ideia”, relembra.

O que o jovem não imaginava é que sua iniciativa iria repercutir tanto. Foi então que chamou o “sócio”, o amigo Ma-theus Camargo, de 18 anos, para ajudá-lo a administrar a pági-na. Matheus concluiu o Ensino Médio no Centro Educacional

revista visão

LAGEANÊS. ESTE É O NOME DA PÁGINA DE MAIOR SUCESSO ENTRE OS INTERNAUTAS DE LAGES E REGIÃO NO FACEBOOK (REDE SO-CIAL). LOGO QUE SURGIU, EM 17 DE JULHO DE 2012, CRIADA POR DOIS JOVENS AMIGOS, CHAMOU ATENÇÃO DE TODOS OS QUE ACES-SAM A REDE. HOJE, A PÁGINA QUE BRINCA COM O DIALETO E O JEITO DE VIVER DOS LAGEANOS, VIROU FEBRE.

Liana FernandesTexto e Fotos

34 35

em 2012, pretende cursar Direito e mora no Centro. “Lembro que em apenas uma semana, quando montamos a parceria, os likes/curtidas (pessoas que estão seguindo a página no Facebook) de 100 subiram para 800”, lembra Matheus.

No dia 28 de fevereiro a página somava 22.528 curtidas. Mas se você, leitor, entrar lá hoje, vai ver que esse número aumentou muito. Segundos os “piás pançudos” (jovens, no linguajar lageanês), por mês eles recebem em média 600 curtidas novas. “Já alcançamos mais de 2 milhões de pessoas indiretamente. Nosso público acaba compartilhando nossos posts e consequentemente os amigos deles também visuali-zam”, explica Rubens.

Postagens que fizeram sucesso

No inverno passado, quando chegou a nevar na Serra Cata-rinense, Rubens postou uma montagem da estátua de Getúlio Vargas, localizada em frente à Catedral, com um cachecol para se proteger do frio. Segundo ele a popularidade nasceu daí. Em seguida a montagem de uma super lua sobre a Catedral (fato que estava previsto para acontecer dia 05 de maio de 2012, mas em função das nuvens no céu, a população de Lages não pôde vislumbrar o fenômeno) rendeu mais de três mil compartilhamentos. E foi nessa rede de compartilhamentos que os dois (Rubens e Matheus) se conheceram para formar o Lageanês.

Com base no que eles próprios falam no dia a dia e ouvem em casa e na rua, sugestões de internautas e uma grande dose de criatividade, os jovens conseguem arrancar gargalhadas de quem acompanha o Lageanês. Em fevereiro deste ano, quando

Page 35: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

O criador da página é o estudante Rubens Silva, de 17 anos. Ele mora no

bairro Beatriz e cursa o 3º ano do Ensino Médio no SENAI. Foi dele a ideia de fazer uma página para mostrar em forma de humor o comportamento dos lageanos. “Eu vi outras cidades fazendo. E como acho nosso linguajar singular, decidi colocar em prática a ideia”, relembra.

O que o jovem não imaginava é que sua iniciativa iria repercutir tanto. Foi então que chamou o “sócio”, o amigo Ma-theus Camargo, de 18 anos, para ajudá-lo a administrar a pági-na. Matheus concluiu o Ensino Médio no Centro Educacional

revista visão

LAGEANÊS. ESTE É O NOME DA PÁGINA DE MAIOR SUCESSO ENTRE OS INTERNAUTAS DE LAGES E REGIÃO NO FACEBOOK (REDE SO-CIAL). LOGO QUE SURGIU, EM 17 DE JULHO DE 2012, CRIADA POR DOIS JOVENS AMIGOS, CHAMOU ATENÇÃO DE TODOS OS QUE ACES-SAM A REDE. HOJE, A PÁGINA QUE BRINCA COM O DIALETO E O JEITO DE VIVER DOS LAGEANOS, VIROU FEBRE.

Liana FernandesTexto e Fotos

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em 2012, pretende cursar Direito e mora no Centro. “Lembro que em apenas uma semana, quando montamos a parceria, os likes/curtidas (pessoas que estão seguindo a página no Facebook) de 100 subiram para 800”, lembra Matheus.

No dia 28 de fevereiro a página somava 22.528 curtidas. Mas se você, leitor, entrar lá hoje, vai ver que esse número aumentou muito. Segundos os “piás pançudos” (jovens, no linguajar lageanês), por mês eles recebem em média 600 curtidas novas. “Já alcançamos mais de 2 milhões de pessoas indiretamente. Nosso público acaba compartilhando nossos posts e consequentemente os amigos deles também visuali-zam”, explica Rubens.

Postagens que fizeram sucesso

No inverno passado, quando chegou a nevar na Serra Cata-rinense, Rubens postou uma montagem da estátua de Getúlio Vargas, localizada em frente à Catedral, com um cachecol para se proteger do frio. Segundo ele a popularidade nasceu daí. Em seguida a montagem de uma super lua sobre a Catedral (fato que estava previsto para acontecer dia 05 de maio de 2012, mas em função das nuvens no céu, a população de Lages não pôde vislumbrar o fenômeno) rendeu mais de três mil compartilhamentos. E foi nessa rede de compartilhamentos que os dois (Rubens e Matheus) se conheceram para formar o Lageanês.

Com base no que eles próprios falam no dia a dia e ouvem em casa e na rua, sugestões de internautas e uma grande dose de criatividade, os jovens conseguem arrancar gargalhadas de quem acompanha o Lageanês. Em fevereiro deste ano, quando

revista visão

mídias sociais> 34 35

choveu muito em Lages e dois “malucos” pegaram boias e desceram o Rio Carahá, foi a partir do Lageanês que o vídeo se tornou popular. Segundo a dupla, eles contam muito com o fator tempo. “Quando é inverno buscamos focar no frio. Agora com a Festa do Pinhão, vamos fazer outro tipo de postagem focada na festa”, conta Matheus.

Dicionário Lageanês

Os meninos pretendem lançar para a Festa do Pinhão um minidicionário Lageanês. Serão oito páginas, que prometem deixar os turistas antenados sobre a linguagem da região. “Será sem fins lucrativos. Nós estamos buscando parceria com a Fundação Cultural para bancar os custos”, relata Matheus.

Além do minidicionário, a dupla já lançou três mode-los de adesivos, exaltando o amor que todos têm por esta terra. Cada adesivo custa apenas R$ 3,00 e as encomendas devem ser feitas diretamente com o Lageanês, pelo e-mail [email protected]. A ideia dos rapazes é incluir os adesivos junto com os ingressos da Festa do Pinhão e o lucro arrecadado ser doado para o Hospital Infantil Seara do Bem.

“Queremos partir para projetos onde possamos fazer a cidade prosperar. Que não seja apenas uma página de humor, mas que sejamos propulsores de algo bom para a cidade. Queremos ser conhecidos não apenas pelo humor, mas também por ideali-zar projetos que fazem o bem”, ressalta Matheus.

Pérolas do minidicionário

Home do céu: falando com alguémAssassinhóra, home do céu: expressão de surpresaDeuzulivre: Deus me livreSe bandiemo: vamos emboraIncebar: enrolarIngrupi: enganarIntuiado: cheioMoquear: esconderUh, aleijada: mulher bonita e de bons atributos físicosMas credo: resposta a uma afrontaMinhazarma: o mesmo que “meu Deus do céu”

Matheus e Rubens: irreverên-cia e criatividade

Page 36: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

<infovisão36 37

Sindicato dos professores de Lages empossou sua nova diretoria

Coronel Zinder assumiu a 2ª Região da PM de SC

Manifesto por segurança em Campo Belo do Sul

O Sindicato Municipal dos Profissionais em Educação de Lages (Simproel) realizou na sexta-feira (15/02) a solenidade de posse de sua nova diretoria. O evento foi prestigiado por associados, con-vidados, autoridades e lideranças sindicais. A eleição ocorreu no dia 7 de dezembro de 2012, válida para a gestão 2013/2016. A professora Silvana Arruda Lucena foi eleita com 57% dos votos, sendo que aproximadamente 1.300 dos cerca de 1.900 professores e profissionais da educação associa-dos compareceram ao pleito. São 127 membros integrando a diretoria. Fazem parte da Executiva, além da presidente, a vice Elaine Cristina Reinaldo Moraes e a tesoureira Marilza Gobetti.

A 2ª Região da Polícia Militar tem um novo comandante. O Coronel Zinder José Guedes Cardoso foi empossado pelo comandante geral da PM em Santa Catarina, Coronel Naza-reno Marcineiro, no final da tarde da terça-feira (19/02). Até então, Zinder era o subcomandante regional. Ele substitui o Coronel Paulo César Rodrigues, que irá ocupar o cargo de Chefe do Estado Maior, em Florianópolis. A transferência de comando foi realizada em gabinete, devido a forte chuva que começou a cair minutos antes do horário previsto para o início da solenidade. O Secretário de Desenvolvimento Regional, Jurandi Agustini, o vice-prefeito de Lages, Antonio Arcanjo Duarte, e os vereadores Anilton Freitas e João Alber-to Duarte acompanharam o ato.

O sol escaldante não espantou os manifestantes que empunha-vam faixas e cartazes pedindo basta à violência, à impunidade e à injustiça, na tarde de terça--feira (19/02) em Campo Belo do Sul. A manifestação de protesto pelo assassinato de Seraselia Neis da Silva, 74 anos e de sua filha, Marlene Catarina Pletsch, 52 anos, ocorrido na quarta-feira (13/02) mobilizou ao menos 1.500 pessoas e levou o comércio local a fechar as portas. Crianças e idosos se misturavam entre os que pediam justiça. Em silêncio, a caminhada durou cerca de uma hora e contou com mani-festantes até de Cerro Negro, que apoiaram a iniciativa dos moradores de Campo Belo do Sul. Lauzina Furtado Pucci, presi-dente da Associação Mulheres Cavalarianas, foi quem mobilizou a comunidade. “É hora de dar um basta à violência e à impunidade. A comunidade está amedronta-da e se sente refém da insegu-rança. Por isso a iniciativa desta manifestação”, disse a mulher.

Marcelo Menegotto tomou posse na OAB de LagesNo dia 05 de fevereiro, às 19h30min., no Salão do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade do Planalto Catarinense, ocorreu a cerimônia de posse da nova Diretoria e Conselho da 4ª Subse-ção da OAB/Lages. Tomaram posse o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Lages, Dr. Marcelo Menegotto, a Vice-Presidente, Dra. Janaína Ferri Maines, demais membros da Diretoria, bem como os Conselheiros para o triênio da gestão 2013/2015. A solenidade foi prestigiada por grande número de autoridades e principalmente de advogados e advogadas.

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Sindicato dos professores de Lages empossou sua nova diretoria

Coronel Zinder assumiu a 2ª Região da PM de SC

Manifesto por segurança em Campo Belo do Sul

O Sindicato Municipal dos Profissionais em Educação de Lages (Simproel) realizou na sexta-feira (15/02) a solenidade de posse de sua nova diretoria. O evento foi prestigiado por associados, con-vidados, autoridades e lideranças sindicais. A eleição ocorreu no dia 7 de dezembro de 2012, válida para a gestão 2013/2016. A professora Silvana Arruda Lucena foi eleita com 57% dos votos, sendo que aproximadamente 1.300 dos cerca de 1.900 professores e profissionais da educação associa-dos compareceram ao pleito. São 127 membros integrando a diretoria. Fazem parte da Executiva, além da presidente, a vice Elaine Cristina Reinaldo Moraes e a tesoureira Marilza Gobetti.

A 2ª Região da Polícia Militar tem um novo comandante. O Coronel Zinder José Guedes Cardoso foi empossado pelo comandante geral da PM em Santa Catarina, Coronel Naza-reno Marcineiro, no final da tarde da terça-feira (19/02). Até então, Zinder era o subcomandante regional. Ele substitui o Coronel Paulo César Rodrigues, que irá ocupar o cargo de Chefe do Estado Maior, em Florianópolis. A transferência de comando foi realizada em gabinete, devido a forte chuva que começou a cair minutos antes do horário previsto para o início da solenidade. O Secretário de Desenvolvimento Regional, Jurandi Agustini, o vice-prefeito de Lages, Antonio Arcanjo Duarte, e os vereadores Anilton Freitas e João Alber-to Duarte acompanharam o ato.

O sol escaldante não espantou os manifestantes que empunha-vam faixas e cartazes pedindo basta à violência, à impunidade e à injustiça, na tarde de terça--feira (19/02) em Campo Belo do Sul. A manifestação de protesto pelo assassinato de Seraselia Neis da Silva, 74 anos e de sua filha, Marlene Catarina Pletsch, 52 anos, ocorrido na quarta-feira (13/02) mobilizou ao menos 1.500 pessoas e levou o comércio local a fechar as portas. Crianças e idosos se misturavam entre os que pediam justiça. Em silêncio, a caminhada durou cerca de uma hora e contou com mani-festantes até de Cerro Negro, que apoiaram a iniciativa dos moradores de Campo Belo do Sul. Lauzina Furtado Pucci, presi-dente da Associação Mulheres Cavalarianas, foi quem mobilizou a comunidade. “É hora de dar um basta à violência e à impunidade. A comunidade está amedronta-da e se sente refém da insegu-rança. Por isso a iniciativa desta manifestação”, disse a mulher.

Marcelo Menegotto tomou posse na OAB de LagesNo dia 05 de fevereiro, às 19h30min., no Salão do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade do Planalto Catarinense, ocorreu a cerimônia de posse da nova Diretoria e Conselho da 4ª Subse-ção da OAB/Lages. Tomaram posse o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Lages, Dr. Marcelo Menegotto, a Vice-Presidente, Dra. Janaína Ferri Maines, demais membros da Diretoria, bem como os Conselheiros para o triênio da gestão 2013/2015. A solenidade foi prestigiada por grande número de autoridades e principalmente de advogados e advogadas.

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Reforma administrativa foi aprovada na Câmara de Vereadores Colombo autorizou

restauração do Colégio Vidal Ramos

Sindimadeira com nova diretoria

Não foi do jeito que o prefeito Elizeu Mattos queria. Mas a Câmara de Vereadores aprovou dia 06 de fe-vereiro, em sessão extraordinária, o projeto da Refor-ma Administrativa enviada pelo Executivo à Câmara no final do mês de janeiro. A aprovação aconteceu com 10 votos a favor (incluindo o voto do vereador Filício, do PP), seis abstenções e dois votos contrários. O presidente da casa, Anilton Freitas (PTB), da base governista, só votaria em caso de empate, o que não aconteceria devido às abstenções. Com a aprova-ção da Reforma Administrativa, foram criados 201 cargos comissionados na estrutura administrativa da Prefeitura, segundo o que publicou naquela data o Jornal Correio Lageano (inclusive com chamada de capa).

Os trâmites e a burocracia consumiram mais de dois anos. Mas finalmente as obras de revitalização do Colégio Estadual Vidal Ramos – também conhecido como "Co-légio Rosa" – fundado em 1912 pelo então governador lageano Vidal Ramos – terão início nos próximos dias, com uma completa restauração e revitalização do prédio histórico. A Ordem de Serviço para que as empreiteiras Estaca Engenharia (de Lages) e Squadra (de Curitiba) executem os serviços foi dada no início da tarde do dia 07 de fevereiro, no pátio da escola, pelo Governador Raimundo Colombo (o ato aconte-ceu debaixo de uma lona improvisada, uma vez que chovia muito). O custo total da obra será de R$ 5,9 milhões (com dinheiro do Fundo dos Recursos Desvinculados de SC – administrado pelo lageano Celso Calcagnotto) e o prazo de execução será de 12 meses (1 ano). Pelo projeto, todo o prédio deverá ser restaurado e recuperado. Isso para que fique exatamente como quando foi inaugurado, em 1912, sendo na época um dos cinco primeiros colégios estaduais a serem implantados em Santa Catarina.

O Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Tanoarias de La-ges – Sindimadeira – empossou na noite da sexta-feira (18/02), no sa-lão branco do Clube Caça e Tiro, sua nova diretoria (Gestão 2013/2016). O então presidente da entidade, empresário Israel Marcon, deu posse ao Sr. José Carlos Feldhaus, novo presidente. Dentre as autoridades presentes estava o Secretário Regional da SDR Lages, Jurandi Agustini;

o vice-prefeito de Lages, Toni Duarte; o presidente da SC-Parcerias, Paulo Cesar da Costa (que integra a nova diretoria do Sindimadeira); o presidente da Amures, Pe. Edílson José de Souza (prefeito de Campo Belo do Sul); o deputado federal João Pizzolatti; o deputado estadual Reno Caramori; o presidente da Câmara de Lages, Anilton Freitas, entre outras autoridades.

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Novo Centro-Dia para atendimento ao idoso

Klabin fez doação de mais de R$ 80 mil ao Hospital Seara do Bem

Acesso à Klabin, em Otacílio Costa

Curitibanos terá hospital veterinário junto à UFSC

Lages vai ganhar um Centro-Dia de atendimento ao idoso, com uma área construída de 447 metros qua-drados e será erguido junto à área do Centro Social do Bairro Centenário. Trata-se de obra conveniada en-tre a prefeitura de Lages e o governo do Estado e que faz parte das políticas públicas voltadas à área social e direcionadas a um atendimento enquadrado como de média e alta complexidade. As tratativas e encami-nhamentos que definiram a implantação ocorreram no dia 7 de fevereiro, em Florianópolis, junto à Secre-taria de Estado da Assistência Social. “Lages e Joinville foram os dois municípios contemplados com o Centro--Dia. Temos um prazo de 90 dias para o processo de licitação, tempo em que também deverá ser apreciada e votada na Câmara de Vereadores matéria referente à doação do terreno para a construção”, disse o secretá-rio da Assistência Social de Lages, Amarildo Farias.

Para ajudar o projeto “Equipamentos imobiliários para o serviço de diagnóstico por imagem” do Hospital Infantil Seara do Bem, a empresa Klabin destinou R$ 80. 571,00. O ato de entrega do cheque aconteceu na tarde de quinta-feira (14/02) no auditório do hospital. De acordo com o presiden-te do Seara do Bem, Wilson Ribeiro dos Santos, o projeto faz parte do programa FIA (Fundo da Infância e da Adoles-cência) e a Klabin foi acionada pelos representantes da Associação dos Amigos do Hospital Seara do Bem para que destinasse a quantia (valor deduzido do imposto de renda) ao hospital. O objetivo do projeto visa captar recursos para aquisição de um tomógrafo e de um raio-X para que seja montado dentro do hospital um centro de diagnósticos por imagem. Um dos dire-tores da Klabin, Douglas Dalmasi, informou que além do Hospital Seara do Bem a empresa tam-bém destinou a mesma quantia para outras quatro instituições da região serrana.

O governador Raimundo Colombo firmou, na sexta-feira (15/02), uma parceria público/privada entre o Estado e a fábrica de papel Klabin, via compensação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS). O convênio permite a pavimentação da rodovia perimetral Eraldo Merlin, que liga a SC-114 ao Bairro Igaras, em Otacílio Costa. O Governo aprovou o projeto e os valores e vai fiscalizar a obra. Já a empresa, em vez de pagar o ICMS, paga diretamente a obra. A ordem de serviço para o início imediato dos trabalhos foi entregue durante o evento, realizado no município. O investimento será de R$ 4,6 milhões, no trecho de 1,5 Km. “Esse modelo de parceria imprime rapidez às ações, pois não precisamos enfrentar algumas burocracias. Em quatro meses, a obra será concluída. Queremos o desenvolvimento e a modernização de Santa Catarina em todos os setores, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse o governador.

Cerca de R$ 1,6 milhões é o investimento previsto para a construção do Centro de Diagnóstico ou também chamado Hospital Veterinário do campus da UFSC de Curi-tibanos. O investimento de recursos será do governo federal e a obra deverá ter uma área total de 1.183 m². Integrantes da SDR local se reuniram na tarde da terça-feira (05/02) para discutir o processo e agilizar o início das obras. “O centro de diagnóstico será dotado de salas de aulas práticas, laboratórios de anatomia, fisiologia, patologia e microscopia. Ainda compõem o nosso complexo, salas com cubas para armazena-mento de cadáveres, sala de necropsia, câmara fria e depósito”, enfatizou o coorde-nador de medicina veterinária da UFSC, professor Valério Portela Júnior. Segundo ele,

o setor de necropsia será um grande avanço para a região. “Poderemos diagnosticar através de amostras de animais, se-jam de grande ou pequeno porte, que tipo de doenças iremos enfrentar”, afirma.

Pe. Edílson de Souza eleito novo presidente da AmuresÀ portas fechadas (a imprensa acompanhou apenas pelos vidros do recinto), os prefei-tos levaram pelo menos 45 minutos para chegar a um consenso e eleger Pe. Edílson de Souza como novo presidente da Amures, no dia 08 de fevereiro. Mas, nos bastidores e pela demora nas negociações, deu para notar que o clima não ficou dos melhores. Vânio Forster (PDT), que também pleiteava ao cargo, tinha como principal argumento a seu favor, o fato de já ter exercido um mandato de 4 anos à frente da Prefeitura de Correia Pinto. Já Pe. Edílson, que queria o cargo, tinha a seu favor o fato de haverem nove prefeitos do PMDB, partido que lhe deu guarida na pretensão. Depois de muitos argumentos a favor de um e de outro, o grupo de Vânio, entendendo que poderia

haver um racha perigoso na entidade (e sabendo que no voto perderiam a disputa), achou por bem aceitar o cargo de vice-presidente da entida-de. A posse aconteceu logo em seguida, dada pelo até então presidente em exercício, Carlos Moraes, de Ponte Alta.

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Novo Centro-Dia para atendimento ao idoso

Klabin fez doação de mais de R$ 80 mil ao Hospital Seara do Bem

Acesso à Klabin, em Otacílio Costa

Curitibanos terá hospital veterinário junto à UFSC

Lages vai ganhar um Centro-Dia de atendimento ao idoso, com uma área construída de 447 metros qua-drados e será erguido junto à área do Centro Social do Bairro Centenário. Trata-se de obra conveniada en-tre a prefeitura de Lages e o governo do Estado e que faz parte das políticas públicas voltadas à área social e direcionadas a um atendimento enquadrado como de média e alta complexidade. As tratativas e encami-nhamentos que definiram a implantação ocorreram no dia 7 de fevereiro, em Florianópolis, junto à Secre-taria de Estado da Assistência Social. “Lages e Joinville foram os dois municípios contemplados com o Centro--Dia. Temos um prazo de 90 dias para o processo de licitação, tempo em que também deverá ser apreciada e votada na Câmara de Vereadores matéria referente à doação do terreno para a construção”, disse o secretá-rio da Assistência Social de Lages, Amarildo Farias.

Para ajudar o projeto “Equipamentos imobiliários para o serviço de diagnóstico por imagem” do Hospital Infantil Seara do Bem, a empresa Klabin destinou R$ 80. 571,00. O ato de entrega do cheque aconteceu na tarde de quinta-feira (14/02) no auditório do hospital. De acordo com o presiden-te do Seara do Bem, Wilson Ribeiro dos Santos, o projeto faz parte do programa FIA (Fundo da Infância e da Adoles-cência) e a Klabin foi acionada pelos representantes da Associação dos Amigos do Hospital Seara do Bem para que destinasse a quantia (valor deduzido do imposto de renda) ao hospital. O objetivo do projeto visa captar recursos para aquisição de um tomógrafo e de um raio-X para que seja montado dentro do hospital um centro de diagnósticos por imagem. Um dos dire-tores da Klabin, Douglas Dalmasi, informou que além do Hospital Seara do Bem a empresa tam-bém destinou a mesma quantia para outras quatro instituições da região serrana.

O governador Raimundo Colombo firmou, na sexta-feira (15/02), uma parceria público/privada entre o Estado e a fábrica de papel Klabin, via compensação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS). O convênio permite a pavimentação da rodovia perimetral Eraldo Merlin, que liga a SC-114 ao Bairro Igaras, em Otacílio Costa. O Governo aprovou o projeto e os valores e vai fiscalizar a obra. Já a empresa, em vez de pagar o ICMS, paga diretamente a obra. A ordem de serviço para o início imediato dos trabalhos foi entregue durante o evento, realizado no município. O investimento será de R$ 4,6 milhões, no trecho de 1,5 Km. “Esse modelo de parceria imprime rapidez às ações, pois não precisamos enfrentar algumas burocracias. Em quatro meses, a obra será concluída. Queremos o desenvolvimento e a modernização de Santa Catarina em todos os setores, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse o governador.

Cerca de R$ 1,6 milhões é o investimento previsto para a construção do Centro de Diagnóstico ou também chamado Hospital Veterinário do campus da UFSC de Curi-tibanos. O investimento de recursos será do governo federal e a obra deverá ter uma área total de 1.183 m². Integrantes da SDR local se reuniram na tarde da terça-feira (05/02) para discutir o processo e agilizar o início das obras. “O centro de diagnóstico será dotado de salas de aulas práticas, laboratórios de anatomia, fisiologia, patologia e microscopia. Ainda compõem o nosso complexo, salas com cubas para armazena-mento de cadáveres, sala de necropsia, câmara fria e depósito”, enfatizou o coorde-nador de medicina veterinária da UFSC, professor Valério Portela Júnior. Segundo ele,

o setor de necropsia será um grande avanço para a região. “Poderemos diagnosticar através de amostras de animais, se-jam de grande ou pequeno porte, que tipo de doenças iremos enfrentar”, afirma.

Pe. Edílson de Souza eleito novo presidente da AmuresÀ portas fechadas (a imprensa acompanhou apenas pelos vidros do recinto), os prefei-tos levaram pelo menos 45 minutos para chegar a um consenso e eleger Pe. Edílson de Souza como novo presidente da Amures, no dia 08 de fevereiro. Mas, nos bastidores e pela demora nas negociações, deu para notar que o clima não ficou dos melhores. Vânio Forster (PDT), que também pleiteava ao cargo, tinha como principal argumento a seu favor, o fato de já ter exercido um mandato de 4 anos à frente da Prefeitura de Correia Pinto. Já Pe. Edílson, que queria o cargo, tinha a seu favor o fato de haverem nove prefeitos do PMDB, partido que lhe deu guarida na pretensão. Depois de muitos argumentos a favor de um e de outro, o grupo de Vânio, entendendo que poderia

haver um racha perigoso na entidade (e sabendo que no voto perderiam a disputa), achou por bem aceitar o cargo de vice-presidente da entida-de. A posse aconteceu logo em seguida, dada pelo até então presidente em exercício, Carlos Moraes, de Ponte Alta.

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Se depois de algum tem-po fotografan-

do por aí, surgiu uma necessidade de mais recursos além dos simples “modos de cena” ou “estabilizadores de imagem”, talvez já es-teja na hora de você considerar um upgrade para uma DSLR (sigla, em inglês, para digital single lens reflex).

Este é o sistema que usa um espelho móvel localizado entre as lentes e o filme fotográfico e permite ao fotógrafo ver exatamente a mesma imagem que vai ser exposta ao filme — ou, no caso das câmeras

digitais, o que vai ser gravado no sensor digital.

Com câmeras dessa tecnologia, o fotógrafo pode ajustar a imagem clicada de acordo com recursos como balanço de branco, abertura do diafragma, velocidade do obturador, exposi-ção à luz, entre outras personalizações. Por permitirem maior controle da fotografia é que essas câmeras são utilizadas pelos aspirantes a fotógrafos profissionais.

Conheça os prós e os contras de cinco mode-los desta categoria que separamos para vocês.

Sucessora da famosa D90, ela possui sen-sor de 16,3 megapixels, um incrível autofoco com 32 pontos e um ISO de até 25600. Em uma câmera de US$ 1.200, esse sem dúvida é um grande atrativo.

Com menor número de pixels, a D7000 apresenta menor ruído em ISO alto quando comparada com a sua principal concorrente, a Canon 60D. Quando se fala em vídeo, a

D7000 grava em 1.080 linhas a 24 FPS com autofoco o tempo todo ligado. Com um obturador que promete durar até 150 mil disparos, ela tem um ótimo custo-benefício. A mira da câmera dá 100% de cobertura do quadro, o que facilita.

É uma câmera competitiva. No Brasil, encontramos a câmera em revendedores autorizados por cerca de R$ 6.500,00.

A Pentax K-30 possui com um sensor APS-C com 16,3 megapixels, gravação de vídeo em Full HD, até 60 FPS e sistema de autofoco com 11 pontos. O ISO, que varia entre 100 e 12800, é outro ponto forte do modelo.

A Pentax ainda garante que a câmera é resistente à água e à poeira. É a máquina para quem gosta de aventuras. A K-30 chega por US$ 850 (o equivalente a R$ 1.700,00 em conversão direta), ou US$ 900 (R$ 1.850,00) com lente kit 18-55 mm. Não há informações ainda sobre o preço da câmera no Brasil.

revista visão

PARA OS QUE GOS-TAM DE FOTOGRAFAR

E JÁ NÃO SE SATISFAZEM COM AS CÂMERAS DIGI-TAIS COMPACTAS, AS CÂ-

MERAS DSLR SÃO ÓTIMAS OPÇÕES PARA EXPANDIR-

-SE NO UNIVERSO DA FOTOGRAFIA.

Semiprofissionais, como escolher a sua?

<tecnologia40 41

Nikon D7000

Pentax K-30

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Se depois de algum tem-po fotografan-

do por aí, surgiu uma necessidade de mais recursos além dos simples “modos de cena” ou “estabilizadores de imagem”, talvez já es-teja na hora de você considerar um upgrade para uma DSLR (sigla, em inglês, para digital single lens reflex).

Este é o sistema que usa um espelho móvel localizado entre as lentes e o filme fotográfico e permite ao fotógrafo ver exatamente a mesma imagem que vai ser exposta ao filme — ou, no caso das câmeras

digitais, o que vai ser gravado no sensor digital.

Com câmeras dessa tecnologia, o fotógrafo pode ajustar a imagem clicada de acordo com recursos como balanço de branco, abertura do diafragma, velocidade do obturador, exposi-ção à luz, entre outras personalizações. Por permitirem maior controle da fotografia é que essas câmeras são utilizadas pelos aspirantes a fotógrafos profissionais.

Conheça os prós e os contras de cinco mode-los desta categoria que separamos para vocês.

Sucessora da famosa D90, ela possui sen-sor de 16,3 megapixels, um incrível autofoco com 32 pontos e um ISO de até 25600. Em uma câmera de US$ 1.200, esse sem dúvida é um grande atrativo.

Com menor número de pixels, a D7000 apresenta menor ruído em ISO alto quando comparada com a sua principal concorrente, a Canon 60D. Quando se fala em vídeo, a

D7000 grava em 1.080 linhas a 24 FPS com autofoco o tempo todo ligado. Com um obturador que promete durar até 150 mil disparos, ela tem um ótimo custo-benefício. A mira da câmera dá 100% de cobertura do quadro, o que facilita.

É uma câmera competitiva. No Brasil, encontramos a câmera em revendedores autorizados por cerca de R$ 6.500,00.

A Pentax K-30 possui com um sensor APS-C com 16,3 megapixels, gravação de vídeo em Full HD, até 60 FPS e sistema de autofoco com 11 pontos. O ISO, que varia entre 100 e 12800, é outro ponto forte do modelo.

A Pentax ainda garante que a câmera é resistente à água e à poeira. É a máquina para quem gosta de aventuras. A K-30 chega por US$ 850 (o equivalente a R$ 1.700,00 em conversão direta), ou US$ 900 (R$ 1.850,00) com lente kit 18-55 mm. Não há informações ainda sobre o preço da câmera no Brasil.

revista visão

PARA OS QUE GOS-TAM DE FOTOGRAFAR

E JÁ NÃO SE SATISFAZEM COM AS CÂMERAS DIGI-TAIS COMPACTAS, AS CÂ-

MERAS DSLR SÃO ÓTIMAS OPÇÕES PARA EXPANDIR-

-SE NO UNIVERSO DA FOTOGRAFIA.

Semiprofissionais, como escolher a sua?

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Nikon D7000

Pentax K-30

A Sony apostou na tecnologia do espelho translúcido, que melhora a velocidade do autofoco quando o Live View está acionado. Com o cor-po reforçado de plástico industrial e metal, ela mostra durabilidade. Outra característica que chama a atenção nesta DSLR é o obturador, que tem capacidade para aguentar até 150 mil disparos, e sugere um bom investimento a longo prazo, reforçando a entrada da Sony para o mercado profissional.

Canon 60D: com um corpo emborrachado e visor articulado, possui 18 megapixels com sistema de autofoco com nove pontos cruza-dos, e ISO até 6400, expansível para 12800.

Um ponto importante da 60D é o tempo da duração da bateria: são quase 12 horas de uso contínuo. Trata-se de uma bateria LP-E6 de lítion-ion. Outro ponto positivo está na qualidade das gravações de vídeo, o que faz

Este modelo impressiona por ser compacto e leve ao mesmo tempo. Outra grande sacada da Olympus foi adotar o 4/3 para lentes (o mesmo usado pela Sig-ma), o que facilita o mercado de objetivas na esfera semiprofissional.

Com botões luminosos, fica fácil foto-grafar em plena escuridão. O display de 2,7 polegadas articulado facilita fotogra-fias de diversos ângulos. A E620 possui um sistema de estabilização de imagem

que parece funcionar bem com baixas velocidades, de até 1 segundo. Com um sensor Live MOS de 12,3 megapixels, ISO entre 100 e 3.200, suas fotos são nítidas e limpas. É mais uma grande opção para o mercado semiprofissional.

A máquina da Olympus está no mercado a partir de US$ 600 (R$ 1.230,00). Um preço bem acessível, prin-cipalmente quando comparada às suas concorrentes.

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Semiprofissionais, como escolher a sua?

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Sony Alpha 77

Canon 60D

Olympus E620

Tem 24 megapixels de resolução e sensor CMOS APS-C, o que torna a câme-ra bem competitiva. Seu ISO varia entre 100 e 16000 e a velocidade do obturador chega a 1/8000. A máquina também filma em Full HD, possui microfone esté-reo e oferece microajuste do foco.

Entre as desvantagens do modelo está o desempenho em ISO alto. A partir do ISO 1250, a A77 apresenta alto ruído. No site da Sony Brasil, o corpo da câme-ra está sendo vendido a R$ 3.999,00.

com que ela seja muito utilizada em coletivas de imprensa e outros eventos de médio porte.

A 60D reproduz ótimas imagens até ISO 1600 e boas até 3200. No Brasil, podemos encontrá-la no site oficial da Canon por R$ 4.499,99. O kit com a lente EF-S18-135 F3,5-5,6 IS sai por R$ 5.999,99.

Page 42: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

Tudo isso graças aos ensina-mentos da professora

e coreógrafa Areta Campos. A profes-sora diz que desde que constituiu o grupo, seu intuito era participar de festivais de dança para que as meninas pudessem mostrar o que aprenderam a um público seleto e também assistir apresentações de outros grupos. “Fiquei surpresa e feliz quando percebi que as meninas estavam se dedicando ainda mais nas aulas e em todos os festivais faziam bonito. Elas conquista-ram diversos prêmios ao longo desses anos, tudo por mérito delas mesmas”, destacou. Ao todo são 32 bailarinas, divididas em dois grupos (de 12 a 16 anos e de 07 a 11 anos). As pequenas

revista visão

HÁ CINCO ANOS A COM-PANHIA ARETA CAMPOS, DA ESCOLA DE ARTES DA

FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES, VEM FORMANDO

PEQUENAS BAILARINAS. SÃO MENINAS DE 07 A

16 ANOS, QUE TÊM FEITO BELAS APRESENTAÇÕES, LEVANDO O NOME DA

CIDADE PARA FORA DO ESTADO.

mOVIMENTOLiana Fernandes

Liana Fernandes e Acervo Areta Campos

Por

Fotos

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bailarinas lageanas receberam várias premiações

a alma em

bailarinas se dedicam aos ensaios na Escola de Artes da Fundação Cultural de Lages (FCL) três vezes por semana.

Coreografias premiadas

O reconhecimento começou a vir com o musical “Gatinhas” (Balé Clássico Infantil), com trajes que imitam um dos mais adora-dos bichinhos de estimação. As meninas in-terpretaram o musical que tem coreografia baseada no famoso “Gatos”, estrelado pela atriz global Lucinha Lins. Na reprodução, as bailarinas dançam uma colagem feita pelo músico Maykel Torres, tendo ao fundo um painel que reproduz um cortiço, desenhado especialmente para o espetáculo pelo artis-ta plástico Gilvânio Bastos (Gil).

A coreografia ficou em 1º lugar no Festival de Danças de Cordilheira Alta (2010) e 1º Lugar no festival de Danças de Joaçaba (2010). Ainda em 2010, as bailarinas Bruna Souza e Kelly de Oliveira obtiveram o 1º Lugar no Festival de Cordilheira Alta com a coreografia Bandolins (Duo Balé Clássico). Em 2011, a coreografia Molin Rouge (Jazz Infantil) ficou com o 2º lugar no Festival de Danças de Joaçaba e em 3º no Festival de Danças de Cordilheira Alta.

O ano de 2012 foi de muitas premiações para as jovens bailarinas. Duas coreografias foram bem colocadas nos festivais de Santa Catarina e também fora do estado. A Torcida Organizada (Jazz Infantil) levou o 1º lugar no Festival de Danças de Cordilheira Alta, ficou com o 2º lugar no Festival de Danças de Joaçaba e conquistou o 3º lugar no festival Internacional “Tap Jazz Brasil Curitiba”.

Areta no meio das alunas

Page 43: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

Tudo isso graças aos ensina-mentos da professora

e coreógrafa Areta Campos. A profes-sora diz que desde que constituiu o grupo, seu intuito era participar de festivais de dança para que as meninas pudessem mostrar o que aprenderam a um público seleto e também assistir apresentações de outros grupos. “Fiquei surpresa e feliz quando percebi que as meninas estavam se dedicando ainda mais nas aulas e em todos os festivais faziam bonito. Elas conquista-ram diversos prêmios ao longo desses anos, tudo por mérito delas mesmas”, destacou. Ao todo são 32 bailarinas, divididas em dois grupos (de 12 a 16 anos e de 07 a 11 anos). As pequenas

revista visão

HÁ CINCO ANOS A COM-PANHIA ARETA CAMPOS, DA ESCOLA DE ARTES DA

FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES, VEM FORMANDO

PEQUENAS BAILARINAS. SÃO MENINAS DE 07 A

16 ANOS, QUE TÊM FEITO BELAS APRESENTAÇÕES, LEVANDO O NOME DA

CIDADE PARA FORA DO ESTADO.

mOVIMENTOLiana Fernandes

Liana Fernandes e Acervo Areta Campos

Por

Fotos

<cultura42 43

bailarinas lageanas receberam várias premiações

a alma em

bailarinas se dedicam aos ensaios na Escola de Artes da Fundação Cultural de Lages (FCL) três vezes por semana.

Coreografias premiadas

O reconhecimento começou a vir com o musical “Gatinhas” (Balé Clássico Infantil), com trajes que imitam um dos mais adora-dos bichinhos de estimação. As meninas in-terpretaram o musical que tem coreografia baseada no famoso “Gatos”, estrelado pela atriz global Lucinha Lins. Na reprodução, as bailarinas dançam uma colagem feita pelo músico Maykel Torres, tendo ao fundo um painel que reproduz um cortiço, desenhado especialmente para o espetáculo pelo artis-ta plástico Gilvânio Bastos (Gil).

A coreografia ficou em 1º lugar no Festival de Danças de Cordilheira Alta (2010) e 1º Lugar no festival de Danças de Joaçaba (2010). Ainda em 2010, as bailarinas Bruna Souza e Kelly de Oliveira obtiveram o 1º Lugar no Festival de Cordilheira Alta com a coreografia Bandolins (Duo Balé Clássico). Em 2011, a coreografia Molin Rouge (Jazz Infantil) ficou com o 2º lugar no Festival de Danças de Joaçaba e em 3º no Festival de Danças de Cordilheira Alta.

O ano de 2012 foi de muitas premiações para as jovens bailarinas. Duas coreografias foram bem colocadas nos festivais de Santa Catarina e também fora do estado. A Torcida Organizada (Jazz Infantil) levou o 1º lugar no Festival de Danças de Cordilheira Alta, ficou com o 2º lugar no Festival de Danças de Joaçaba e conquistou o 3º lugar no festival Internacional “Tap Jazz Brasil Curitiba”.

Areta no meio das alunas

revista visão

42 43

Outra coreografia reconhecida foi “Colombinas” (Balé Clássico). A dança demonstra a beleza e a alegria circense, de forma viva e descontraída, interpretada por 17 bailarinas entre 7 e 11 anos. Con-correu com outras 162 coreografias, recebendo o titulo de “A melhor coreografia do Festival de Danças de Joaçaba de 2012”, além do 1º lugar naquele festival.

2013

Para este ano, o grupo de dança retornou às suas atividades em fevereiro, com novas coreografias, visando participar de festivais de dança nas cidades de Joinville, Criciúma, Joaçaba, Cordilheira Alta, entre outros que estão em estudo.

Meninas de Colombinas

Page 44: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

<decoração e construção44 45

É um ótimo elemento decorativo e complementa os ambientes.

Mas sua lista de benefícios não acaba por aí. Além da beleza, é conhecido pela funciona-lidade. Tem o papel de vedação e garante o conforto termo acústico. Diversas versões de forros de gesso podem ser encontradas por aí. Escolher o modelo ideal, no entanto, requer alguns cuidados especiais.

Forro de gesso artesanal

É muito usado por garantir conforto termo acústico. O material ajuda a contro-lar a umidade do ar, pois absorve água. Na lista de benefícios há espaço para leveza, resistência e facilidade para moldá-lo. O artesanal é indicado para quem deseja usar o forro como elemento decorativo. Com ele, é possível criar efeitos de luz com

sancas, luminárias embutidas e rasgos para iluminação. Além disso, a remoção é simples, sem quebra-quebra. O produto pode ser encontrado em pó ou em forma de placas. A quantidade a ser comprada deve ser calcula-da por metro quadrado.

Importante: se a aplicação for realiza-da corretamente, não é preciso pintura ou qualquer revestimento. Para instalá-lo, o profissional deve usar parafusos ou pinos.

Acartonado - drywall

As vantagens do material são inúmeras. As placas não trincam, possuem instalação fácil e rápida, proporcionam bom isolamen-to termoacústico e são resistentes ao fogo. É possível atingir as mais exigentes perfor-mances mecânicas e acústicas. Mas isso só

ELES NÃO ESTÃO AO ALCANCE DO OLHAR, MAS ISSO NÃO FAZ A MENOR DIFERENÇA. MESMO NAS ALTURAS, O FORRO DE GESSO É CAPAZ DE ROUBAR A CENA E DAR DES-TAQUE AO PROJETO.

Gesso: sua casa bonita e silenciosa

Page 45: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

<decoração e construção44 45

É um ótimo elemento decorativo e complementa os ambientes.

Mas sua lista de benefícios não acaba por aí. Além da beleza, é conhecido pela funciona-lidade. Tem o papel de vedação e garante o conforto termo acústico. Diversas versões de forros de gesso podem ser encontradas por aí. Escolher o modelo ideal, no entanto, requer alguns cuidados especiais.

Forro de gesso artesanal

É muito usado por garantir conforto termo acústico. O material ajuda a contro-lar a umidade do ar, pois absorve água. Na lista de benefícios há espaço para leveza, resistência e facilidade para moldá-lo. O artesanal é indicado para quem deseja usar o forro como elemento decorativo. Com ele, é possível criar efeitos de luz com

sancas, luminárias embutidas e rasgos para iluminação. Além disso, a remoção é simples, sem quebra-quebra. O produto pode ser encontrado em pó ou em forma de placas. A quantidade a ser comprada deve ser calcula-da por metro quadrado.

Importante: se a aplicação for realiza-da corretamente, não é preciso pintura ou qualquer revestimento. Para instalá-lo, o profissional deve usar parafusos ou pinos.

Acartonado - drywall

As vantagens do material são inúmeras. As placas não trincam, possuem instalação fácil e rápida, proporcionam bom isolamen-to termoacústico e são resistentes ao fogo. É possível atingir as mais exigentes perfor-mances mecânicas e acústicas. Mas isso só

ELES NÃO ESTÃO AO ALCANCE DO OLHAR, MAS ISSO NÃO FAZ A MENOR DIFERENÇA. MESMO NAS ALTURAS, O FORRO DE GESSO É CAPAZ DE ROUBAR A CENA E DAR DES-TAQUE AO PROJETO.

Gesso: sua casa bonita e silenciosa acontece se você usar bons com-

ponentes e contratar mão de obra especializada, que respeite as propostas do projeto.

Os forros de drywall po-dem ser colocados em todos os ambientes e apresentam durabilidade garantida. A única manutenção a ser realizada é pintar a superfície quando for necessário.

São fabricados com mate-riais industrializados e, por isso, proporcionam uma obra limpa, sem resíduos. A estrutura é composta por perfis de aço gal-vanizado e chapas parafusadas, o que evita trincas ou man-

chas amarelas. As mais usadas são em formato standard em forros monolíticos que recebem pintura como acabamento. A mesma chapa pode ser aplicada em modelos removíveis. Há também as perfuradas que oferecem alta performance em absorção acústica. A aplicação das chapas pode ser ajustada de acordo com as necessidades de cada ambiente.

Existem diversas maneiras de instalação. É possível criar elementos decorativos, que são definidos no momento da mon-tagem estrutural do forro. Além disso, vale embutir iluminação indireta em diferentes variações.

44 45

Page 46: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

A PÁSCOA ESTÁ CHEGANDO...

E QUEM CONSEGUE RESISTIR A UM SABOROSO

OVO DE CHOCOLATE? A FÁBRI-CA ENGEL CHOCOLATES CASEIROS

DE LAGES ESTÁ A TODO VAPOR. TUDO PARA NÃO FALTAR BOAS OPÇÕES AOS QUE

GOSTAM DE PRESENTEAR AMIGOS E FAMILIARES COM ESSA DELÍCIA.

Ovo Trufado Sabor Maracujá

<gastronomia46 47 46 47

revista visão

Os ovos de chocolate são uma tradição milenar

relacionada ao cristianismo. Na comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, o ovo é o símbolo que

representa renascimento. Com a aproximação da Páscoa, nada melhor do que comemorar com muitos ovos de chocolate. A dica é da

proprietária da Engel Chocolates Caseiros, Arlete Della Giustina: um ovo trufado sabor maracujá.

A Engel está no mercado desde 1989 e seu carro chefe são as barrinhas de chocolate, com diferentes sabores como: chocolate ao leite, flocos, passas, coco, cro-

cante, etc. O diferencial da empresa são os chocolates personalizados e com logoti-pos. Arlete e Aldo Della Giustina destacam que além da pronta-entrega, eles também

trabalham com encomendas para festas, casamentos, aniversários e também para datas comemorativas, sempre priorizando a qualidade e o atendimento.

Com todas essas delícias, fica difícil não querer ir conhecer a Engel Chocolates Caseiros. Afinal, chocolate é mais que um

presente, é uma tentação. A fábrica/loja fica localizada na Rua Fausta Rath, 256, bairro São Cristóvão. O e-mail é

[email protected] e o telefone é 49 3223-3238.

Aldo e Arlete Della GiustinaEngel Chocolates Caseiros

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A PÁSCOA ESTÁ CHEGANDO...

E QUEM CONSEGUE RESISTIR A UM SABOROSO

OVO DE CHOCOLATE? A FÁBRI-CA ENGEL CHOCOLATES CASEIROS

DE LAGES ESTÁ A TODO VAPOR. TUDO PARA NÃO FALTAR BOAS OPÇÕES AOS QUE

GOSTAM DE PRESENTEAR AMIGOS E FAMILIARES COM ESSA DELÍCIA.

Ovo Trufado Sabor Maracujá

<gastronomia46 47 46 47

revista visão

Os ovos de chocolate são uma tradição milenar

relacionada ao cristianismo. Na comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, o ovo é o símbolo que

representa renascimento. Com a aproximação da Páscoa, nada melhor do que comemorar com muitos ovos de chocolate. A dica é da

proprietária da Engel Chocolates Caseiros, Arlete Della Giustina: um ovo trufado sabor maracujá.

A Engel está no mercado desde 1989 e seu carro chefe são as barrinhas de chocolate, com diferentes sabores como: chocolate ao leite, flocos, passas, coco, cro-

cante, etc. O diferencial da empresa são os chocolates personalizados e com logoti-pos. Arlete e Aldo Della Giustina destacam que além da pronta-entrega, eles também

trabalham com encomendas para festas, casamentos, aniversários e também para datas comemorativas, sempre priorizando a qualidade e o atendimento.

Com todas essas delícias, fica difícil não querer ir conhecer a Engel Chocolates Caseiros. Afinal, chocolate é mais que um

presente, é uma tentação. A fábrica/loja fica localizada na Rua Fausta Rath, 256, bairro São Cristóvão. O e-mail é

[email protected] e o telefone é 49 3223-3238.

Aldo e Arlete Della GiustinaEngel Chocolates Caseiros

Page 48: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

Ser mãe, profissional e ainda manter o corpo não é para qualquer uma,

ou talvez seja. O primeiro requisito para essa conquista é manter a disciplina. Um dos tratamentos queridinhos de quem quer perder

medidas, melhorar a circulação e ainda assim relaxar é a drenagem linfática. Feita com toques

sutis e precisos, a massagem pode ser iniciada uma semana após o parto.

Já o Manthus (encontrado nas clínicas de estética), equipamento que alia terapias combinadas como ultra-som

e corrente elétrica de média frequência, é recomendado para a mamãe apenas quando a criança tiver um mês. In-

dicado para gordura localizada e celulite, também diminui medidas.

Outro tratamento utilizado é o Isogei, que tonifica os músculos perdidos ou afrouxados pela gravidez. Os resul-

tados das técnicas começam a ser percebidos em média depois de 2 a 3 meses.

Você pode pensar que esses tratamentos requerem mui-to tempo, mas nem tanto. Na realidade, eles duram cerca de uma hora e são recomendados ao menos duas vezes por se-mana, com um mínimo de 20 sessões para obter um resultado e, posteriormente, realizando a devida manutenção. E todas as mamães podem fazê-los. Não há contra-indicações.

DEPOIS DE NOVE MESES, SEU AMOR DEU FRUTOS. MAS NÃO FOI SÓ ALEGRIA QUE A GRAVIDEZ DEIXOU: VOCÊ AGORA TEM ALGUMAS GORDURINHAS PARA QUEIMAR, A FIM DE RETOMAR O CORPO DE ANTES DA GESTAÇÃO.

corpo BONITO também<beleza48 49

Font

e fiq

uelin

da.c

om.b

r

depois do parto

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Ser mãe, profissional e ainda manter o corpo não é para qualquer uma,

ou talvez seja. O primeiro requisito para essa conquista é manter a disciplina. Um dos tratamentos queridinhos de quem quer perder

medidas, melhorar a circulação e ainda assim relaxar é a drenagem linfática. Feita com toques

sutis e precisos, a massagem pode ser iniciada uma semana após o parto.

Já o Manthus (encontrado nas clínicas de estética), equipamento que alia terapias combinadas como ultra-som

e corrente elétrica de média frequência, é recomendado para a mamãe apenas quando a criança tiver um mês. In-

dicado para gordura localizada e celulite, também diminui medidas.

Outro tratamento utilizado é o Isogei, que tonifica os músculos perdidos ou afrouxados pela gravidez. Os resul-

tados das técnicas começam a ser percebidos em média depois de 2 a 3 meses.

Você pode pensar que esses tratamentos requerem mui-to tempo, mas nem tanto. Na realidade, eles duram cerca de uma hora e são recomendados ao menos duas vezes por se-mana, com um mínimo de 20 sessões para obter um resultado e, posteriormente, realizando a devida manutenção. E todas as mamães podem fazê-los. Não há contra-indicações.

DEPOIS DE NOVE MESES, SEU AMOR DEU FRUTOS. MAS NÃO FOI SÓ ALEGRIA QUE A GRAVIDEZ DEIXOU: VOCÊ AGORA TEM ALGUMAS GORDURINHAS PARA QUEIMAR, A FIM DE RETOMAR O CORPO DE ANTES DA GESTAÇÃO.

corpo BONITO também<beleza48 49

Font

e fiq

uelin

da.c

om.b

r

depois do parto

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50 51

ACREDITE, É POSSÍVEL DEIXAR A ABERTURA DO PORTÃO ELE-TRÔNICO AINDA MAIS FÁCIL DO QUE APERTAR UM SIMPLES BO-TÃO. FAÇA ISSO COM OS FARÓIS DO SEU CARRO OU MOTO.

<automotivo

Agilidade e segurança na hora de entrar em casa

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ACREDITE, É POSSÍVEL DEIXAR A ABERTURA DO PORTÃO ELE-TRÔNICO AINDA MAIS FÁCIL DO QUE APERTAR UM SIMPLES BO-TÃO. FAÇA ISSO COM OS FARÓIS DO SEU CARRO OU MOTO.

<automotivo

Agilidade e segurança na hora de entrar em casa

Na prevenção a possíveis as-saltos, a redução

do tempo é crucial durante a operação de abrir e fechar o portão da garagem. Se você não possui portão eletrônico, saiba que fica de dois a três minutos mais exposto ao risco. E quem tem portão eletrônico, sabe bem do tempo perdido em frente ao portão procurando o controle remoto que caiu sob os bancos. Pior é quando acaba a bateria do controle, ou ainda, o controle está com mau contato e você fica batendo-o contra o volante rezando para que funcione.

Uma empresa nacional desenvolveu um sistema para solucionar esses problemas, inclusive para as motos que não tem local específico para guardar o controle. Do tamanho de uma caixa de fósforos, o PISK (nome comercial do dispositivo) pode ser acomodado próximo ao farol da maioria das motos, e no caso dos carros, é aconselhável testar o local de fixação, já que pode sofrer interferências eletromagnéticas quando instalado dentro do cofre do motor. Neste caso, pode ser colado na parte interna do para-choques.

A instalação elétrica do aparelho é muito simples. Como a maioria dos controles remotos de portão, ele é um controle duplo, ou seja, é como se fossem dois con-troles em um aparelho. Assim, no caso de dois portões na mesma casa, você pode acionar um portão ao piscar o farol e o outro com qualquer comando elétrico (ven-tilador, farol auxiliar...) ou até mesmo um botão do tipo “pânico”.

Caso precise abrir muitos portões, mas distantes um do outro (sua casa, casa da sogra, casa de praia, escritório...) você pode utilizar um único aparelho, pois o dispositivo pode ser cadastrado em dezenas de portões simultaneamente, e aí, basta ligar apenas no farol alto. E o mais incrível: não importa a marca do seu portão. Se for 433 MHz ele abre, exceção àquelas centrais antigas e centrais protocoladas (que identificam o morador do prédio, por exemplo).

O serviço já é comercializado em lojas de Santa Catarina e é encontrado com facilidade em eletrônicas e empresas que comercializam portões elétricos.

Page 52: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

O tempo ensolarado é mo-tivo de animação

para muita gente, mas o calor intenso pode ser sinônimo de moleza, dores e mau-humor. Mas antes de ser uma questão de gosto, dias muito quentes podem sim interferir no funciona-mento do organismo, causando uma série de sintomas. A principal mudança do corpo e que pode ser a precursora de todas as alterações é a desidratação. Conheça os sintomas mais co-muns nos dias de calor excessivo e veja como evitar essas mudanças.

DORES DE CABEÇA

Sentir dor de cabeça no verão ou dias de calor é um sinal de que o corpo está exposto a altas temperaturas de forma exagerada. A dor acontece porque o organismo fica sobrecarre-gado na intenção de manter a temperatura do corpo estável. A melhor forma de evitar essa situação é resfriar o corpo, ingerindo bastante líquido (água ou suco de frutas) e tomando um banho de morno para frio. Se a dor persis-tir por longos períodos, o ideal é procurar um serviço médico.

QUEDA NA PRESSÃO

O aumento da temperatura leva a uma maior dilatação do sistema circulatório. E essa

revista visão

DOR DE CABEÇA E ATÉ CÃIBRAS PODEM

INCOMODAR NOS DIAS DE CALOR IN-TENSO. ENTENDA COMO O ORGA-NISMO REAGE A ALTAS TEMPERATU-

RAS E EVITE TRANS-TORNOS.

<vida e saúde52 53

Como o corpo funciona nos dias de muito

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O tempo ensolarado é mo-tivo de animação

para muita gente, mas o calor intenso pode ser sinônimo de moleza, dores e mau-humor. Mas antes de ser uma questão de gosto, dias muito quentes podem sim interferir no funciona-mento do organismo, causando uma série de sintomas. A principal mudança do corpo e que pode ser a precursora de todas as alterações é a desidratação. Conheça os sintomas mais co-muns nos dias de calor excessivo e veja como evitar essas mudanças.

DORES DE CABEÇA

Sentir dor de cabeça no verão ou dias de calor é um sinal de que o corpo está exposto a altas temperaturas de forma exagerada. A dor acontece porque o organismo fica sobrecarre-gado na intenção de manter a temperatura do corpo estável. A melhor forma de evitar essa situação é resfriar o corpo, ingerindo bastante líquido (água ou suco de frutas) e tomando um banho de morno para frio. Se a dor persis-tir por longos períodos, o ideal é procurar um serviço médico.

QUEDA NA PRESSÃO

O aumento da temperatura leva a uma maior dilatação do sistema circulatório. E essa

revista visão

DOR DE CABEÇA E ATÉ CÃIBRAS PODEM

INCOMODAR NOS DIAS DE CALOR IN-TENSO. ENTENDA COMO O ORGA-NISMO REAGE A ALTAS TEMPERATU-

RAS E EVITE TRANS-TORNOS.

<vida e saúde52 53

Como o corpo funciona nos dias de muito

revista visão

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Como o corpo funciona nos dias de muito

dilatação diminui a pressão dos vasos san-guíneos. Por conta disso, é comum pessoas mais sensíveis ao calor se sentirem cansadas ou indispostas. Os especialistas afirmam que a melhor maneira de evitar isso é au-mentar a ingestão de líquidos e alimentar-se corretamente, de preferência com alimentos ricos em água, como fruta e legumes.

TRANSPIRAÇÃO EM EXCESSO

No calor, o corpo aumenta a produção de líquidos secretados pelas glândulas sudoríparas. Junto do suor, a pele tam-bém produz mais oleosidade, graças às glândulas sebáceas. O suor e o sebo por si não trazem nenhum malefício, desde que a pele e roupas estejam sempre higie-nizadas - para não acumular bactérias causadoras do mau cheiro. A higiene das axilas para afastar os micro-organismos é essencial. Durante o banho, higienize as axilas e seque bem antes de passar o desodorante. Repasse o produto durante o dia quantas vezes sentir necessidade. Nos dias de muito calor, prefira vestir peças de algodão. Os tecidos sintéticos, como o elastano e a elanca, retêm o suor, abafam a pele e favorecem a transpiração. Durante o dia, privilegie roupas de cores claras e que não apertem as axilas.

MENOS IDAS AO BANHEIRO

Se você notou que no calor costuma ter menos vontade de urinar, saiba que é nor-mal. Isso acontece porque a produção de uri-na diminui nas estações mais quentes, pois grande parte dos líquidos é eliminada pelo suor. O corpo precisa manter a temperatura no calor, e o suor tem essa função, diferente da urina, que apenas elimina as toxinas do corpo. Mesmo assim não deixe de consumir bastante líquido ao logo do dia para evitar uma desidratação.

CÃIBRAS

Outro drama que pode ser mais recor-rente no calor é a cãibra. A relação direta en-tre calor e o aparecimento de cãibras não é bem determinada, mas uma das explicações é a desidratação. No calor há um aumento na produção de suor, por isso se perde mais líquidos e sais minerais, o que pode aumen-tar o aparecimento das cãibras. Exercícios de alongamento e boa hidratação podem evitar o aparecimento das dores.

CANSAÇO

No esforço para manter a temperatura corporal, o organismo aumenta a frequência

cardíaca e a circulação periférica (veias logo abaixo da epiderme), o que leva a um gasto maior de energia, podendo causar a sensação de cansaço principal-mente após o esforço físico. Entretanto, o cansaço pode ser um sintoma de inso-lação, que está relacionada à exposição prolongada ao sol e pode causar sérios prejuízos ao corpo. O uso de roupas con-fortáveis e leves, a ingestão de líquidos frequente e banhos frios podem reduzir esse sintoma.

INCHAÇO

O edema ou inchaço pode acontecer em dias muito quentes como uma res-posta ao aumento do fluxo sanguíneo, principalmente nas extremidades do corpo - como mãos, pernas e pés - e pela queda da pressão arterial. Esses fatores aumentam a concentração de líquido nessas áreas do corpo, devido a dificul-dade do retorno venoso. Exercícios meta-bólicos (de movimentação dos membros superiores e inferiores), e alongamento são uma ótima opção para evitar o inchaço. Em casos mais extremos, o uso de meias compressivas também são uma opção, mas com a orientação de um médico.

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Este ano as candi-datas não

precisaram responder à perguntas referentes à cidade e à festa (como no ano passado). Apenas desfilaram em coletivo e individualmente. Cada uma se apresentou para os jurados. Teve quem cantou, quem recitou poesia, quem esqueceu a fala, quem ultrapas-sou o tempo estipulado e quem falou com desenvoltura.

Foi através do desfile e desta apresentação que os jurados escolhe-ram quatro finalistas já que a quinta colocada foi escolhida por voto popu-lar. Com 7.204 votos e 24 telefonemas, Thaise Rosa foi a candidata eleita pelo

Caroline Costa

Tem 20 anos. É graduada em Biomedicina pela Uni-versidade do Planalto Cata-rinense (UNIPLAC). Trabalha como modelo e recepcionis-

ta em eventos. Pretende prestar concur-so na área de perícia criminal. Gosta de ler, principalmente sobre ciência, viajar e se divertir com os amigos.

Flávia Búrigo

Tem 22 anos. É estudante da 5ª fase do curso de Fisio-terapia da Universidade do Planalto Catarinense (Uni-plac). Tem como hobby a

prática de exercícios físicos e viagens. Faz trabalhos como modelo. Já participou de alguns desfiles e tem o título de Garota Top Society 2012 do concurso Miss Lages.

revista visão

O SONHO DE 20 CANDIDATAS A RAINHA E PRINCESAS DA 25ª FESTA NACIONAL DO PINHÃO FICOU DURANTE MAIS DE DUAS HORAS NAS MÃOS DE 15 JURADOS NA NOITE DA QUARTA-FEIRA (27/02), NO CLUBE CAÇA E TIRO. A DISPUTA FOI ACIRRADA E DEU À CAROLINE COSTA, 20 ANOS, O TÍTULO DE RAINHA. FLÁVIA ABREU BÚRIGO, 22 ANOS, OCUPOU POSTO DE 1ª PRINCESA E KAMILA GHIORZI, 20 ANOS, É A 2ª PRINCESA.

Liana Fernandes•

Gugu Garcia

Texto

Fotos

<festa do pinhão56 57

Kamila Ghiorzi

Tem 20 anos. É formada em Cosmetologia e Estética Fa-cial e Corporal pela Universi-dade do Planalto Catarinense (Uniplac). Pratica natação

e atletismo e participa de competições estaduais. Desfila e faz trabalhos fotográ-ficos. Considera-se uma garota dinâmica, comunicativa e extrovertida. Q

uem

são

as e

scol

hida

s

público. Já Caroline Costa (Rainha), Flá-via Búrigo (1ª Princesa), Kamila Ghiorzi (2ª Princesa) e Kamylle Chaves foram as outras candidatas a seguirem em frente. Enquanto o público aplaudia a 2ª princesa Kamila, os jurados tiveram que desempatar os votos dados a Caroline e Flávia e, por unanimidade, Caroline foi escolhida para ocupar o trono da Festa do Pinhão. A emoção tomou conta das eleitas. “Estou muito emocionada e vamos representar Lages tão bem quanto as nossas antecessoras. Quero agradecer ao voto de confiança que nos deram e tenho certeza que desempenharemos muito bem nosso trabalho”, disse a Rainha Caroline Costa.

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Este ano as candi-datas não

precisaram responder à perguntas referentes à cidade e à festa (como no ano passado). Apenas desfilaram em coletivo e individualmente. Cada uma se apresentou para os jurados. Teve quem cantou, quem recitou poesia, quem esqueceu a fala, quem ultrapas-sou o tempo estipulado e quem falou com desenvoltura.

Foi através do desfile e desta apresentação que os jurados escolhe-ram quatro finalistas já que a quinta colocada foi escolhida por voto popu-lar. Com 7.204 votos e 24 telefonemas, Thaise Rosa foi a candidata eleita pelo

Caroline Costa

Tem 20 anos. É graduada em Biomedicina pela Uni-versidade do Planalto Cata-rinense (UNIPLAC). Trabalha como modelo e recepcionis-

ta em eventos. Pretende prestar concur-so na área de perícia criminal. Gosta de ler, principalmente sobre ciência, viajar e se divertir com os amigos.

Flávia Búrigo

Tem 22 anos. É estudante da 5ª fase do curso de Fisio-terapia da Universidade do Planalto Catarinense (Uni-plac). Tem como hobby a

prática de exercícios físicos e viagens. Faz trabalhos como modelo. Já participou de alguns desfiles e tem o título de Garota Top Society 2012 do concurso Miss Lages.

revista visão

O SONHO DE 20 CANDIDATAS A RAINHA E PRINCESAS DA 25ª FESTA NACIONAL DO PINHÃO FICOU DURANTE MAIS DE DUAS HORAS NAS MÃOS DE 15 JURADOS NA NOITE DA QUARTA-FEIRA (27/02), NO CLUBE CAÇA E TIRO. A DISPUTA FOI ACIRRADA E DEU À CAROLINE COSTA, 20 ANOS, O TÍTULO DE RAINHA. FLÁVIA ABREU BÚRIGO, 22 ANOS, OCUPOU POSTO DE 1ª PRINCESA E KAMILA GHIORZI, 20 ANOS, É A 2ª PRINCESA.

Liana Fernandes•

Gugu Garcia

Texto

Fotos

<festa do pinhão56 57

Kamila Ghiorzi

Tem 20 anos. É formada em Cosmetologia e Estética Fa-cial e Corporal pela Universi-dade do Planalto Catarinense (Uniplac). Pratica natação

e atletismo e participa de competições estaduais. Desfila e faz trabalhos fotográ-ficos. Considera-se uma garota dinâmica, comunicativa e extrovertida. Q

uem

são

as e

scol

hida

s

público. Já Caroline Costa (Rainha), Flá-via Búrigo (1ª Princesa), Kamila Ghiorzi (2ª Princesa) e Kamylle Chaves foram as outras candidatas a seguirem em frente. Enquanto o público aplaudia a 2ª princesa Kamila, os jurados tiveram que desempatar os votos dados a Caroline e Flávia e, por unanimidade, Caroline foi escolhida para ocupar o trono da Festa do Pinhão. A emoção tomou conta das eleitas. “Estou muito emocionada e vamos representar Lages tão bem quanto as nossas antecessoras. Quero agradecer ao voto de confiança que nos deram e tenho certeza que desempenharemos muito bem nosso trabalho”, disse a Rainha Caroline Costa.

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revista visão

EM OUTUBRO DE 2012 A REVISTA VISÃO PUBLICOU MA-TÉRIA FALANDO DA EXPECTATIVA DO TIME DE FUTSAL LAGEANO EM DISPUTAR ESTE ANO A DIVISÃO ESPECIAL CATARINENSE. E OS “BONS VENTOS” SOPRARAM EM FAVOR DO TIME, GRAÇAS À FORÇA DE VONTADE E PRO-FISSIONALISMO DO CAÇA E TIRO/HONOLULU/FME, QUE VAI DISPUTAR A ELITE DO ESTADUAL DE FUTSAL.

Futsal lageano quer vaga na liga

nacional Liana Fernandes

Texto e Fotos

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Page 59: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

EM OUTUBRO DE 2012 A REVISTA VISÃO PUBLICOU MA-TÉRIA FALANDO DA EXPECTATIVA DO TIME DE FUTSAL LAGEANO EM DISPUTAR ESTE ANO A DIVISÃO ESPECIAL CATARINENSE. E OS “BONS VENTOS” SOPRARAM EM FAVOR DO TIME, GRAÇAS À FORÇA DE VONTADE E PRO-FISSIONALISMO DO CAÇA E TIRO/HONOLULU/FME, QUE VAI DISPUTAR A ELITE DO ESTADUAL DE FUTSAL.

Futsal lageano quer vaga na liga

nacional Liana Fernandes

Texto e Fotos

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Em 2012 o time disputou a Primeira Divisão do Campeonato Cata-

rinense de Futsal e sagrou-se campeão do returno e vice--campeão geral da competição. Foi esta classificação que deu à equipe o acesso à Divisão Especial. O Campeonato Catarinense da Divisão Especial (uma espécie de série “A” do futsal em nível estadual) começa dia 1 de junho e nove equipes participam: Joinville, Jaraguá do Sul, Floria-nópolis, Tubarão, Concórdia, Blumenau, Chapecó, Rio do Sul e Lages. As cinco primeiras equipes já disputaram a Liga Nacional de Futsal. O Caça e Tiro está preparado e espera ficar entre os quatro primeiros colocados. Se isso acontecer, estará em 2014 disputando a Liga Nacional.

Mudanças

Para este ano, houve mudanças tanto na diretoria quanto no plantel e na escalação do Caça e Tiro/Holo-lulu/FME. O presidente do time continua sendo José Maximiliano Capella (presidente do Clube Caça e Tiro). E na diretoria, dois nomes foram acrescentados: Zé Melo (ex-jogador do Inter de Lages e comentarista esportivo da Rádio Clube) e Tiago Oliveira (Vereador). Os dois re-forços se uniram a Nilson Cruz e Célio Bueno (Honolulu), que permaneceram do ano passado.

O técnico Juninho, natural de Criciúma e indicação de Pipoca (Marco Sorato, técnico da Seleção Brasileira de Futsal), continua. Até o final do mês de fevereiro (fecha-mento desta edição) haviam sido dispensados quatro jogadores (Edgar, Juninho, Guinho e Banana) e dois goleiros (Nesi e Lucas). O restante da equipe permanece, com seis novas contratações: Rafael (ex-Unisul), Pipoca (ex-Unisul); Fusca (ex-Videira), Andrei (ex-Pinhalzinho),

revista visão

Time Caça e Tiro/Honolulu/FME temporada 2013

58 59esportes>Faxinal (ex-sub 20 Caça e Tiro) e Allan (vice--campeão paulista de 2012). Foram recontratados: Fabrício, Japonês, Marino, Belle, Dudu e Paquito. Ao todo o quadro conta com 12 jogadores.

Jogos

Antes de começar o Campeonato da Divi-são Especial a equipe vai disputar a Taça Santa Catarina, que começa dia 23 de março e vai até maio. São 11 equipes e o Caça e Tiro estará na chave com Rio do Sul, Blumenau e Mafra. As três equipes classificadas neste campeonato ganham vaga para a Liga Sul, disputando com equipes do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. De acordo com o presidente Capela, na Liga Sul pelo menos quatro equipes participantes já foram campeãs da Liga Nacional.

A Liga Nacional é o plano para um futuro próximo. Capela destaca que o Caça e Tiro/Hono-lulu/FME tem 90% de chances de disputar a Liga em 2014. “Este ano a Umbro é um dos nossos pa-trocinadores e eles podem indicar duas equipes para a Liga Nacional. Nosso time está entre os nomes da possível escolha”, informa Capela.

A Umbro vai fornecer todo material espor-tivo ao Caça. Hoje o time conta com mais de 45 diferentes patrocinadores (entre eles estão a Ipiranga e a Vossko). Capela atribui aos bons patrocinadores parte das vitórias e outra parte à qualidade e ao profissionalismo na construção da equipe.

Técnico Juninho

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revista visão

<culturarte60 61

Anda cabisbaixo, inseguro, com medo? Sente certa inferiori-

dade, que todos são melhores e com menos defeitos que você? Tem a impressão que suas ações têm tudo para dar errado e que o gramado alheio é sempre mais verde?

Acertei? Bem, então ler é o único e defini-tivo remédio para amenizar essa sensação de desacerto interno e desconfiança de si mesmo.

No mundo cada vez mais competitivo e autofágico que vivemos, onde o “ter” vence o “ser” de goleada, a leitura é o antídoto para essa angústia e desequilibra a favor de quem lê com muita eficiência. Podemos despejar antidepressivos na caixa d’água, podemos enriquecer de uma hora pra outra e tudo mais que for cosmético, que muito, mas muito em breve, ela volta a se instalar em nosso âmago: a insegurança. Sim, a ausência de si faz com que busquemos na comida, cigarro, álcool e outras drogas a muleta psicológica que acha-mos precisar. Entendemos que nos escapismos dessas ações está nosso esconderijo eterno. Mais das vezes a angústia retorna, forte como nunca, exigindo o que não temos e fazendo morada em nossa alma. Bem, penso que encontrei uma forma, sistemática e não tão rápida, mas muito eficiente de amenizar isso. Sim, os livros.

Desde que iniciei essa “biblioterapia”, há quatro anos, a sensação é bem melhor. A leitu-ra faz com que percebamos muitas situações que antes passavam em branco. Sentimo-nos ambientados em qualquer atmosfera e sem-pre é possível ilustrar algo ou ao menos não

parecer que falam mandarim ao nosso redor. Nem penso na leitura com uma visão merca-dológica, “quem lê passa antes e em concursos melhores, abre portas, sobe no emprego” e outras razões que visam mobilidade social. Penso na leitura como uma grande viagem para dentro de nós mesmos, sem utilitarismos, e sim, o prazer em ler e poder interpretar o que leu, imaginar, construir e desconstruir pensamentos, rever o que antes era verdade, tornar-se flexível sem perder a firmeza. Ler, acima de tudo, o que dá prazer, o que nos mantém vivos, atentos, concentrados. Só assim faz sentido ler.

Clássicos são excelentes, mas se são soporíferos neste momento da vida, comece outro, nem que seja de Zumbi (nem acreditei quando vi o anúncio de “Orgulho, Preconceito e Zumbis”, obra da mesma Jane Austin, logo ela, autora do sensacional “Orgulho e Precon-ceito”). Leitura se eleva o nível lendo e para tal, só lendo o que faz sentir bem. Então, não tenha vergonha de “torcer o nariz” diante de uma dica acadêmica e prossiga lendo o que te faz “viajar”. Seu encontro com o clássico está marcado, pois ler sempre é ler melhor e se isso for espontâneo é para a vida. Se for ficha de leitura, vira fardo e nunca será seu o conteúdo.

Ler é amar alguém que mora dentro de nós e que nunca nos deixa só. Quem lê, sempre tem o que fazer, não precisa ficar procurando atividade, catando um amigo ou ficar zapeando com o controle remoto na mão diante da TV, assistindo o menos pior dos pro-gramas. Ler pode não ser tudo, mas é a estrada para ele.

“A leitura nos revela quem somos” – Ane Soal

Marco Cordeiro•

Por

[email protected]

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<culturarte60 61

Anda cabisbaixo, inseguro, com medo? Sente certa inferiori-

dade, que todos são melhores e com menos defeitos que você? Tem a impressão que suas ações têm tudo para dar errado e que o gramado alheio é sempre mais verde?

Acertei? Bem, então ler é o único e defini-tivo remédio para amenizar essa sensação de desacerto interno e desconfiança de si mesmo.

No mundo cada vez mais competitivo e autofágico que vivemos, onde o “ter” vence o “ser” de goleada, a leitura é o antídoto para essa angústia e desequilibra a favor de quem lê com muita eficiência. Podemos despejar antidepressivos na caixa d’água, podemos enriquecer de uma hora pra outra e tudo mais que for cosmético, que muito, mas muito em breve, ela volta a se instalar em nosso âmago: a insegurança. Sim, a ausência de si faz com que busquemos na comida, cigarro, álcool e outras drogas a muleta psicológica que acha-mos precisar. Entendemos que nos escapismos dessas ações está nosso esconderijo eterno. Mais das vezes a angústia retorna, forte como nunca, exigindo o que não temos e fazendo morada em nossa alma. Bem, penso que encontrei uma forma, sistemática e não tão rápida, mas muito eficiente de amenizar isso. Sim, os livros.

Desde que iniciei essa “biblioterapia”, há quatro anos, a sensação é bem melhor. A leitu-ra faz com que percebamos muitas situações que antes passavam em branco. Sentimo-nos ambientados em qualquer atmosfera e sem-pre é possível ilustrar algo ou ao menos não

parecer que falam mandarim ao nosso redor. Nem penso na leitura com uma visão merca-dológica, “quem lê passa antes e em concursos melhores, abre portas, sobe no emprego” e outras razões que visam mobilidade social. Penso na leitura como uma grande viagem para dentro de nós mesmos, sem utilitarismos, e sim, o prazer em ler e poder interpretar o que leu, imaginar, construir e desconstruir pensamentos, rever o que antes era verdade, tornar-se flexível sem perder a firmeza. Ler, acima de tudo, o que dá prazer, o que nos mantém vivos, atentos, concentrados. Só assim faz sentido ler.

Clássicos são excelentes, mas se são soporíferos neste momento da vida, comece outro, nem que seja de Zumbi (nem acreditei quando vi o anúncio de “Orgulho, Preconceito e Zumbis”, obra da mesma Jane Austin, logo ela, autora do sensacional “Orgulho e Precon-ceito”). Leitura se eleva o nível lendo e para tal, só lendo o que faz sentir bem. Então, não tenha vergonha de “torcer o nariz” diante de uma dica acadêmica e prossiga lendo o que te faz “viajar”. Seu encontro com o clássico está marcado, pois ler sempre é ler melhor e se isso for espontâneo é para a vida. Se for ficha de leitura, vira fardo e nunca será seu o conteúdo.

Ler é amar alguém que mora dentro de nós e que nunca nos deixa só. Quem lê, sempre tem o que fazer, não precisa ficar procurando atividade, catando um amigo ou ficar zapeando com o controle remoto na mão diante da TV, assistindo o menos pior dos pro-gramas. Ler pode não ser tudo, mas é a estrada para ele.

“A leitura nos revela quem somos” – Ane Soal

Marco Cordeiro•

Por

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<panorama62 63

Só conheço um litoral no mundo mais

bonito do que o de Santa Catarina: é o Mar das Antilhas, que atravessei a bordo do iate “Paloma Blanca” - de Port of Spain San Juan de Porto Rico, das Ilhas Virgens à Martinica, de Barbados às Bahamas.

São tão belos aqueles mares que nem sequer se pode descrever a cor exata de suas suaves ondas. Azul celeste? Verde esmeralda? Azul sideral? Verde musgo? Azul florentino ou verde veronês? Azul regata ou verde jade? Só sei que é verde azulado aquele mar. Verde azulado como o domingo azul do mar...

É em Trinidad e Tobago, ainda próximo da costa venezuelana, que começa aquele vasto arquipélago colorido de paixões descontrola-das: um paraíso que (às vezes) quando sopram os terríveis furacões do grande oceano, ou os ventos do radicalismo político – pode se trans-formar num inferno.

Durante séculos, as grandes potências do mundo disputaram palmo a palmo, ilha por ilha, as Antilhas. E, no entanto, as grandes po-tências imperiais se afundaram e elas lá estão: o seu mar brilhando sob um azul-esverdeado intenso, onde o rosário dourado dos reflexos do sol vem banhar os corpos dos turistas multinacionais.

Aqueles trópicos são alegres e sempre quentes. Mas a atmosfera é sempre passionaI. Os ventos aIísios que por ali sopram trazem a fertilidade das chuvas borrascosas, mas trazem também a morte – que vem no olho dos furacões.

Olhado no mapa, o arquipélago antilhano se assemelha a um grande lagarto morto, com suas vértebras desconjuntadas. Abriga mais

de 20 milhões de pessoas que se espalham por suas sete mil ilhas.

O litoral de Santa Catarina poderia se transformar nas novas Antilhas. E unir o planalto dos campos nativos às colônias europeias num tríplice-turismo. Mas, para isso, seria necessário ter planejadores de turismo moderno. E não pequenos politiqueiros...

Foi ali que os aventureiros do velho mundo vieram encher de ouro e prata seus galeões. Ali era o refúgio dos piratas que voltavam à metrópole abarrotados de riquezas do novo mundo.

Diante desse caos de ambições desenfreadas é natural que a diversidade política e linguística se tornasse alucinante. No Haiti, por exemplo, só me consegui fazer entender em francês. Em Porto Rico só falei espanhol. Em outras ilhas não entendi patavina de dialetos que misturam holandês, “patois”, (francês e até inglês corrompi-dos pela gíria).

Mais do que um mosaico linguístico, as Antilhas são um afresco étnico, político e cultural. Os pobres, os trabalhadores, os cortadores de cana, continuam sendo negros. Os trabalhadores das cidades são quase todos mulatos. Mas os ricos, os intelectuais e os turistas (obviamente) brancos, embora essa miscigenação varie de ilha para ilha. Em Porto Rico, por exemplo, observei que metade da população é branca. Mas em Barbados quase só vi negros.

Para quem está passeando, as Antilhas parecem doces e suaves, mas dá para sentir que o perigo está sempre rondando por ali: da mesma forma que os ventos alísios, as corren-tes de ideias, de repente se transformam em violentos furacões.

Verdes vendavais das Antilhas

Paulo Ramos Derengoski•

Por

jornalista e escritor [email protected]

Page 63: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

<panorama62 63

Só conheço um litoral no mundo mais

bonito do que o de Santa Catarina: é o Mar das Antilhas, que atravessei a bordo do iate “Paloma Blanca” - de Port of Spain San Juan de Porto Rico, das Ilhas Virgens à Martinica, de Barbados às Bahamas.

São tão belos aqueles mares que nem sequer se pode descrever a cor exata de suas suaves ondas. Azul celeste? Verde esmeralda? Azul sideral? Verde musgo? Azul florentino ou verde veronês? Azul regata ou verde jade? Só sei que é verde azulado aquele mar. Verde azulado como o domingo azul do mar...

É em Trinidad e Tobago, ainda próximo da costa venezuelana, que começa aquele vasto arquipélago colorido de paixões descontrola-das: um paraíso que (às vezes) quando sopram os terríveis furacões do grande oceano, ou os ventos do radicalismo político – pode se trans-formar num inferno.

Durante séculos, as grandes potências do mundo disputaram palmo a palmo, ilha por ilha, as Antilhas. E, no entanto, as grandes po-tências imperiais se afundaram e elas lá estão: o seu mar brilhando sob um azul-esverdeado intenso, onde o rosário dourado dos reflexos do sol vem banhar os corpos dos turistas multinacionais.

Aqueles trópicos são alegres e sempre quentes. Mas a atmosfera é sempre passionaI. Os ventos aIísios que por ali sopram trazem a fertilidade das chuvas borrascosas, mas trazem também a morte – que vem no olho dos furacões.

Olhado no mapa, o arquipélago antilhano se assemelha a um grande lagarto morto, com suas vértebras desconjuntadas. Abriga mais

de 20 milhões de pessoas que se espalham por suas sete mil ilhas.

O litoral de Santa Catarina poderia se transformar nas novas Antilhas. E unir o planalto dos campos nativos às colônias europeias num tríplice-turismo. Mas, para isso, seria necessário ter planejadores de turismo moderno. E não pequenos politiqueiros...

Foi ali que os aventureiros do velho mundo vieram encher de ouro e prata seus galeões. Ali era o refúgio dos piratas que voltavam à metrópole abarrotados de riquezas do novo mundo.

Diante desse caos de ambições desenfreadas é natural que a diversidade política e linguística se tornasse alucinante. No Haiti, por exemplo, só me consegui fazer entender em francês. Em Porto Rico só falei espanhol. Em outras ilhas não entendi patavina de dialetos que misturam holandês, “patois”, (francês e até inglês corrompi-dos pela gíria).

Mais do que um mosaico linguístico, as Antilhas são um afresco étnico, político e cultural. Os pobres, os trabalhadores, os cortadores de cana, continuam sendo negros. Os trabalhadores das cidades são quase todos mulatos. Mas os ricos, os intelectuais e os turistas (obviamente) brancos, embora essa miscigenação varie de ilha para ilha. Em Porto Rico, por exemplo, observei que metade da população é branca. Mas em Barbados quase só vi negros.

Para quem está passeando, as Antilhas parecem doces e suaves, mas dá para sentir que o perigo está sempre rondando por ali: da mesma forma que os ventos alísios, as corren-tes de ideias, de repente se transformam em violentos furacões.

Verdes vendavais das Antilhas

Paulo Ramos Derengoski•

Por

jornalista e escritor [email protected]

Maksuri, no que consistem e qual a importância destes Seminários de Talentos para as pessoas e organizações?

Cada pessoa tem um conjunto de talentos inatos que a diferencia das demais e indica qual sua missão neste mundo e o meio pelo qual pode dar sua maior contribuição, ser feliz e gerar sua prosperidade e au-tonomia. Porém, a maioria das pessoas não conhece seus próprios talentos. E a maioria dos que conhe-cem, pouco os aproveitam. Por isso, a Academia de Talentos Condor Blanco, em parceria com a empresa Talt Coaching Treinamentos, está produzindo em Lages os seminários (workshops) para apoiar estu-dantes, autônomos e profissionais das empresas a identificarem e aprenderem como desenvolver e aproveitar ao máximo seus talentos.

O que diferencia um tipo de seminário de talentos do outro? Quais as particularidades de cada um?

•O módulo 1 resgata a autoestima, autoconfiança, naturalidade, autenticidade, espontaneidade e originalidade que tínhamos quando crianças, trazendo para o contexto dos desafios atuais. Treina a mente para se enfocar mais nas forta-lezas do que nas debilidades. Cada participante descobre quais são seus talentos, compe-tências, valores, missão e visão de futuro, e como canalizar tudo isso a nível profissional, incluindo especialidade, cargo e função. E fazer um excelente marketing pessoal.

•O módulo 2 ensina a se relacionar melhor com a família, amigos, equipe de trabalho e sociedade, complementando talentos, competências, valores, missões e visões de futuro, para juntos superar desafios, conquistar objetivos e realizar sonhos.

•O módulo 3 ensina a selecionar e desenvolver líderes e colaboradores nas organizações, com base em seus talentos, competências, valores, missões e visões de futuro.

revista visão

talt coaching> 62 63

•O módulo 4 ensina a se conectar com os talentos da natureza e me-ditar, produzindo paz interior, autoconhecimento e responsabilidade

socioambiental.

Até que ponto a pessoa pode melhorar (e/ou mudar) aspectos negati-vos (e/ou deficitários) de sua personalidade?

O quanto queira. Primeiro deve decidir mudar, se abrir com humildade para a aprendizagem, confiar em que é capaz. Logo, encontrar quem

tenha conquistado o que ela quer e que saiba lhe transmitir ou guiar na superação e desenvolvimento. Mandela diz que nosso maior medo não é o de sermos incapazes ou de fra-

cassar, e sim de sermos poderosos além do “normal”, de brilharmos com nossos talentos.

Qual o melhor caminho para isso? Isso pode ser

feito pela pessoa sozinha ou precisa de ajuda?

As escolas e empresas têm se esforçado em fazer com que as pessoas melhorem nas áreas onde são

fracas. Embora a superação de debilidades críticas seja importante, este foco produz mais desmotivação que motivação, e desperdiça o potencial das pessoas.

O segredo das escolas, empresas e pessoas de alto desempenho e brilhantismo é se

enfocar em polir e lapidar as joias internas: os talentos inatos. Esse

é o propósito do método Passion and Talents que a Academia de

Talentos Condor Blanco criou e a empresa Talt comercializa. Suas

bases estão no livro A Era dos Talentos, de minha autoria e

publicado pela editora Quality-mark.

Quem tiver interesse sobre es-

ses seminários de talentos, em Lages ou na região, pode buscar

maiores informações onde?

O contato deve ser feito com a empresa Talt Coaching Treinamen-

tos: (49) 4141-0570 ou pelo e-mail [email protected] ou www.taltcoaching.com

DR. MAURO PRESS MAKSURI, DA EMPRESA TALT COACHING TREINA-MENTOS, VAI MINISTRAR EM LAGES 4 DIFERENTES SEMINÁRIOS DE TA-LENTOS AO LONGO DESTE ANO. SAIBA A IMPORTÂNCIA DE CADA UM DELES E O QUE PODEM MELHORAR A SUA VIDA E A SUA EMPRESA.

conheça melhor seus T LENTOS

Page 64: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

<curiosidades64 65

Situação com ambulantes e camelôs já era problema antigo em Lages

Um pedido foi formulado à Câmara Muni-cipal em 24 de agosto de 1875, para que fossem tomadas providências contra o comércio clan-destino de alimentos e quinquilharias.

A proliferação de mascates que, vindos do norte e do sul, invadiram o município, percorren-do fazendas com seus três ou quatro cargueiros de tecidos, quinquilharias, sabonetes, pós-de--arroz, águas-de-cheiro e outras miudezas. Seus preços eram mais convenientes que os dos comerciantes da Vila porque não pagavam impostos, o que levou estes a formularem enérgico protesto junto à Câmara Municipal, no entanto sem maiores resultados, pois alegaram que o Município não dispunha de verbas para contratar fiscais itinerantes.

Curiosidades sobre o Centenário do nascimento de Malinverni Filho - o maior artista serrano de SC

• Pintou seu primeiro quadro aos 13 anos intitulado Santa Luzia.

• “Rua Taylor” era o nome do quadro que rece-beu o primeiro prêmio na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, em 1936.

• Em 1939, iniciou o curso de escultura e com apenas 5 meses de aula, sua obra conquistou o primeiro lugar, sendo filmada em “O Cisne Branco”.

• Em 1943 fez sua primeira exposição individu-al por ocasião do Centenário de Petrópolis - RJ (inaugurada por Getúlio Vargas).

• Foi o responsável pela restauração das telas

do Palácio Itamaraty.

• Pintou em tamanho natural o retrato de três governadores de Estado, e o da Miss Santa Catarina de 1964 (a lageana Salete Chiaradia) em traje de Anita Garibaldi.

• Além das esculturas conhecidas pelos lageanos, são de sua autoria inúmeras obras espalhadas pelo estado: Cônsul Carlos Renaux em Brusque, Ivo Silveira, Nereu Ramos, Vidal Ramos e Jorge Lacerda em Florianópolis e outras em Rio do Sul e Videira.

• Cerca de 50 telas foram vendidas para vários países como EUA inclusive o Alaska, Uruguai, Argentina, México, França, Holanda, Portugal, Suíça, Áustria, Espanha, Alemanha e Inglaterra.

• Em 1958 fundou a primeira Escola de Belas Artes de Santa Catarina em Lages, sem apoio governamental, que funcionou com métodos e modelos criados pelo próprio artista.

• A estátua de Correia Pinto, uma das obras mais conhecidas, construída em 1966, custou 25 milhões de cruzeiros, o que daria para com-prar “alguns fuscas”. Segundo seu filho Jonas: “Ele nunca teve carro e queria usar o dinheiro para comprar um Simca, mas a doença que o levou a óbito, tomou todo o seu lucro”.

• Malinverni Filho nasceu em 16 de fevereiro de 1913 e faleceu em 14 de janeiro de 1971 em Lages, sua terra natal que tanto amou.

Esperamos que durante todo o ano de 2013, o governo estadual e municipal, juntamente com outras entidades, prestem homenagens pelo centenário do nascimento de Malinverni Filho – grande artista lageano que sequer foi homenageado com denomina-ção de rua em nossa cidade.

Você Sabia?

Almirante Soares Filho•

Por

comerciante e ensaí[email protected]

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<curiosidades64 65

Situação com ambulantes e camelôs já era problema antigo em Lages

Um pedido foi formulado à Câmara Muni-cipal em 24 de agosto de 1875, para que fossem tomadas providências contra o comércio clan-destino de alimentos e quinquilharias.

A proliferação de mascates que, vindos do norte e do sul, invadiram o município, percorren-do fazendas com seus três ou quatro cargueiros de tecidos, quinquilharias, sabonetes, pós-de--arroz, águas-de-cheiro e outras miudezas. Seus preços eram mais convenientes que os dos comerciantes da Vila porque não pagavam impostos, o que levou estes a formularem enérgico protesto junto à Câmara Municipal, no entanto sem maiores resultados, pois alegaram que o Município não dispunha de verbas para contratar fiscais itinerantes.

Curiosidades sobre o Centenário do nascimento de Malinverni Filho - o maior artista serrano de SC

• Pintou seu primeiro quadro aos 13 anos intitulado Santa Luzia.

• “Rua Taylor” era o nome do quadro que rece-beu o primeiro prêmio na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, em 1936.

• Em 1939, iniciou o curso de escultura e com apenas 5 meses de aula, sua obra conquistou o primeiro lugar, sendo filmada em “O Cisne Branco”.

• Em 1943 fez sua primeira exposição individu-al por ocasião do Centenário de Petrópolis - RJ (inaugurada por Getúlio Vargas).

• Foi o responsável pela restauração das telas

do Palácio Itamaraty.

• Pintou em tamanho natural o retrato de três governadores de Estado, e o da Miss Santa Catarina de 1964 (a lageana Salete Chiaradia) em traje de Anita Garibaldi.

• Além das esculturas conhecidas pelos lageanos, são de sua autoria inúmeras obras espalhadas pelo estado: Cônsul Carlos Renaux em Brusque, Ivo Silveira, Nereu Ramos, Vidal Ramos e Jorge Lacerda em Florianópolis e outras em Rio do Sul e Videira.

• Cerca de 50 telas foram vendidas para vários países como EUA inclusive o Alaska, Uruguai, Argentina, México, França, Holanda, Portugal, Suíça, Áustria, Espanha, Alemanha e Inglaterra.

• Em 1958 fundou a primeira Escola de Belas Artes de Santa Catarina em Lages, sem apoio governamental, que funcionou com métodos e modelos criados pelo próprio artista.

• A estátua de Correia Pinto, uma das obras mais conhecidas, construída em 1966, custou 25 milhões de cruzeiros, o que daria para com-prar “alguns fuscas”. Segundo seu filho Jonas: “Ele nunca teve carro e queria usar o dinheiro para comprar um Simca, mas a doença que o levou a óbito, tomou todo o seu lucro”.

• Malinverni Filho nasceu em 16 de fevereiro de 1913 e faleceu em 14 de janeiro de 1971 em Lages, sua terra natal que tanto amou.

Esperamos que durante todo o ano de 2013, o governo estadual e municipal, juntamente com outras entidades, prestem homenagens pelo centenário do nascimento de Malinverni Filho – grande artista lageano que sequer foi homenageado com denomina-ção de rua em nossa cidade.

Você Sabia?

Almirante Soares Filho•

Por

comerciante e ensaí[email protected]

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revista visão

Ozóide•

Por

Alienígena, intelectual e olheiro [email protected]

Não coloquem perto os vereadores Marcius Machado (PPS) e Vone Scheuermann (PSC), de Lages. Os dois andaram se “estranhando” no começo do mês de fevereiro. Marcius disse que Vone o teria “encarado” de forma intimidatória em reunião de uma comissão da Câmara, o que o motivou a registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil (“de forma pre-ventiva”, justificou ele). Já Vone, respondeu que jamais faltou com o respeito ao vereador Marcius, apenas discordou de suas posições. Se é amor ou ódio, ainda ninguém sabe. Melhor não deixá-los tão próximos e sozinhos por enquanto já que pode ser muito perigoso.

Até quando será necessário manter a in-tervenção judicial na Uniplac? Ao que se sabe, esse tipo de situação sempre é temporária, até que a instituição consiga um tempo maior para pagar suas dívidas e/ou renegociar suas pendências financeiras em patamares me-lhores com os credores. No caso da Uniplac, a intervenção já dura mais de quatro anos (mais do que um mandato de Prefeito, deputado ou governador – portanto, nada de “temporário”).

As entidades empresariais catarinenses estão revol-tadas com o teor e a forma com que foi “imposto” aos ca-tarinenses o Decreto 1357/2013, baixado no dia 30/01/2013 pelo Governador Colombo (e que entrou em vigor a partir do dia 01/02/2013) aumentando os percentuais de cobrança de ICMS para mercadorias compradas de outros estados. No mês de fevereiro, a “gritaria” para que Colom-

bo revogue tal decreto foi muito grande, inclusive com uma ampla reunião empresarial no dia 20 de fevereiro, na Assembleia Legislativa. Os empresários catarinenses acusam o Governo, além da falta de diálogo e imposição com que o assunto foi colocado, de uma série de ilegali-dades ocorridas na aprovação de tal medida. O Governo Colombo voltará atrás no assunto?

Esse espaço também é para você leitor. Alguma coisa está errada na sua rua? Na sua cidade? Com as lideranças políticas? Denun-cie! Envie um e-mail para: [email protected]

“ Por que me olhas se não me amas?”

Intervenção na Uniplac

Imposição do Governo e gritaria dos empresários

FIQUE DE OLHO!

Page 67: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

<visões do ozóide66 67

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Ozóide•

Por

Alienígena, intelectual e olheiro [email protected]

Não coloquem perto os vereadores Marcius Machado (PPS) e Vone Scheuermann (PSC), de Lages. Os dois andaram se “estranhando” no começo do mês de fevereiro. Marcius disse que Vone o teria “encarado” de forma intimidatória em reunião de uma comissão da Câmara, o que o motivou a registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil (“de forma pre-ventiva”, justificou ele). Já Vone, respondeu que jamais faltou com o respeito ao vereador Marcius, apenas discordou de suas posições. Se é amor ou ódio, ainda ninguém sabe. Melhor não deixá-los tão próximos e sozinhos por enquanto já que pode ser muito perigoso.

Até quando será necessário manter a in-tervenção judicial na Uniplac? Ao que se sabe, esse tipo de situação sempre é temporária, até que a instituição consiga um tempo maior para pagar suas dívidas e/ou renegociar suas pendências financeiras em patamares me-lhores com os credores. No caso da Uniplac, a intervenção já dura mais de quatro anos (mais do que um mandato de Prefeito, deputado ou governador – portanto, nada de “temporário”).

As entidades empresariais catarinenses estão revol-tadas com o teor e a forma com que foi “imposto” aos ca-tarinenses o Decreto 1357/2013, baixado no dia 30/01/2013 pelo Governador Colombo (e que entrou em vigor a partir do dia 01/02/2013) aumentando os percentuais de cobrança de ICMS para mercadorias compradas de outros estados. No mês de fevereiro, a “gritaria” para que Colom-

bo revogue tal decreto foi muito grande, inclusive com uma ampla reunião empresarial no dia 20 de fevereiro, na Assembleia Legislativa. Os empresários catarinenses acusam o Governo, além da falta de diálogo e imposição com que o assunto foi colocado, de uma série de ilegali-dades ocorridas na aprovação de tal medida. O Governo Colombo voltará atrás no assunto?

Esse espaço também é para você leitor. Alguma coisa está errada na sua rua? Na sua cidade? Com as lideranças políticas? Denun-cie! Envie um e-mail para: [email protected]

“ Por que me olhas se não me amas?”

Intervenção na Uniplac

Imposição do Governo e gritaria dos empresários

FIQUE DE OLHO!

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Pedalada do Bem – organizada pelo Grupo Pedal da Serra – arrecadando fundos para entidade beneficiente;

Redução nas tarifas de energia elétrica no Brasil pela Presidenta Dilma Rousseff;

Klabin doando recursos para o Hospital Infantil Seara do Bem;

Ordem de Serviço para o início da revitalização do Colégio Rosa, de Lages;

Anúncio de reformas no antigo Colégio Industrial e na Escola Estadual Flordoaldo Cabral;

SDR de Lages, que desde sua criação trabalhava só de tarde, passou agora a funcionar em horário integral;

Ambev de Lages terá uma nova linha de pro-dução.

Falando sobre as reações do Governo aos ataques da bandidagem em Santa Catarina

Prefeito Elizeu Mattos ao assinar a ordem de serviço para o início das obras da Av. Ponte Grande, no dia 22 de fevereiro.

Nós vamos vencer o crime organizado. Apesar dos ataques, nossos índices de violência e de ocorrências ainda são muito baixos quando comparado com outros locais. Santa Catarina é o estado menos violento do Brasil”.

Governador Raimundo Colombo

Governador Raimundo Colombo, em entrevista ao SBT Meio Dia em 19/02/2013

É um sonho de vários prefeitos o que estamos começando a tornar realidade hoje. Talvez seja a maior obra que Lages já viu em toda a sua história”.

“Não podíamos ir à TV ou no rádio avisar quando viria a Força Nacio-

nal de Segurança. Isso seria entregar o ouro para os bandidos. O segredo e o sigilo, nestes casos, é a alma do

sucesso da operação policial”.

““

“Mais de 100 novos ataque da bandidagem em Santa Catarina e o Governo demorando muito para aceitar a ajuda da Força Nacional de Segurança;

Falta de água potável em diversos bairros e até no centro de Lages nos dias mais quentes deste verão (coisas da Semasa);

Autopistas Planalto Sul fechando o acesso das em-presas de Lages à BR-116, o que gerou vários proble-mas;

A volta do corrupto Renan Calheiros à Presidência do Senado, uma vergonha nacional;

Orçamentos para construção dos estádios para a Copa de 2014 no Brasil extrapolando em muito as previsões iniciais;

Atraso nas obras da Av. Duque de Caxias, Av. Santa Catarina e Rua Cirilo Vieira Ramos, em Lages;

Auxílio moradia dos “nobres” deputados estaduais de SC, uma “mixaria” de apenas R$ 4,6 mil por mês direto na conta dos “pobrezinhos” (usem ou não o dinheiro para pagar aluguel).

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revista visão

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Uma tarde tranquila no Parque Jonas Ramos (Tanque).

Resultado da edição 82

(DEZ)AFIOEmbora sejam muitos semelhantes, estas duas imagens possuem 10 pe-quenas diferenças. Tente encontrá--las. Boa sorte!

Page 69: Revista Visão - Março 2013 - Edição #83

revista visão

<passatempo68 69

Uma tarde tranquila no Parque Jonas Ramos (Tanque).

Resultado da edição 82

(DEZ)AFIOEmbora sejam muitos semelhantes, estas duas imagens possuem 10 pe-quenas diferenças. Tente encontrá--las. Boa sorte!

Aprovado o projeto de reforma administrativa da Pre-feitura

Foi aprovado nesta quarta-feira (6), em sessão extraordinária da Câmara, o proje-to de lei comple-mentar 003/13, que dispõe sobre a estrutura or-ganizacional e o

modelo de gestão da administração do prefeito Elizeu Mat-tos. O documento proposto pelo Executivo teve 10 votos favoráveis, seis abstenções e dois votos pela sua rejeição.

Primeiro vereador a se pronunciar na sessão, Juliano Polese (PP) destacou que a bancada de oposição buscou o diálogo com o Executivo para a concepção de um projeto melhor. Ele elogiou a solicitude do prefeito, porém disse não concordar com o aumento no número de cargos comis-sionados, de gratificações e de salários para diretores. “O impacto financeiro será de mais de R$ 16 milhões nos pró-ximos quatro anos”.

Gérson dos Santos (PMDB) defendia a aprovação do projeto. “Os novos cargos criados são fundamentais para o município. Agora teremos responsáveis pelo setor anti-drogas, pela proteção animal, a Fundação Cultural terá um museólogo, o que tornará possível que Lages angarie recur-sos do Governo Federal, o mesmo para o aeroporto já que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não transfere

verbas públicas sem que haja um gestor para o local”, co-mentou. Além disso, o legislador revelou que 50% dos fun-cionários que ocupavam a Acro foram destituídos de seus cargos e que algo de modo acontecerá também no Samt e no CPP. “Vamos ter uma economia de R$ 16 milhões, isso podemos garantir”, finalizou.

Câmara novamente pede que Farmácia Básica trabalhe 24 horas

Uma sugestão anti-ga dos legisladores de Lages novamen-te voltou à pauta na Câmara de Ve-readores. Trata-se da abertura ininter-rupta da Farmácia Básica Municipal

(24 horas por dia). A matéria teve aprovação unânime e foi encaminhada ao prefeito Elizeu Mattos.Proponente da moção legislativa 003/13, que trata desta re-comendação, Aida Hoffer destaca que as pessoas que são atendidas à noite no Pronto Atendimento Tito Bianchini pre-cisam recorrer a farmácias particulares para aquisição dos medicamentos, já que a drogaria pública somente funciona no horário comercial. No entanto, muitos não dispõem de recursos financeiros para isso.Como o atendimento no pronto socorro municipal transcor-re durante o dia todo, Aida acredita que a Farmácia Básica deve seguir a mesma diretiva. “As pessoas saem do atendi-

mento com a receita, mas como não têm acesso ao medica-mento de graça, muitos voltam para casa sem o remédio e precisam ser atendidas novamente no pronto socorro. Tam-bém as pessoas que trabalham até as seis, não conseguem adquirir os medicamentos que precisam pelo fato da farmá-cia trabalhar só até as cinco da tarde”, comenta a vereadora.

Câmara reivindica pela terceira vez a volta do Orça-mento Participativo

Em 2011, o Poder Legislativo aprovou pela primeira vez a matéria que reivindicava o retorno do Orçamento Partici-pativo. No ano passado, a matéria tramitou novamente na Casa e, agora, a moção legislativa 007/2013, apresentada pelo vereador Anilton Freitas trata do mesmo assunto.

Anilton lembra que a Prefeitura de Lages foi uma das pioneiras em nível nacional a fazer esta experiência de gestão pública democrática. O modelo foi implantado por inúmeras cidades do país. “A ideia deu certo. Temos que retomar esse modelo de gestão para que o cidadão lageano possa novamente participar do orçamento público”, diz ele.

No sistema de orçamento participativo o cidadão parti-cipa de assembleias que são divididas em sub-regiões mu-nicipais, bairros ou distritos, em discussões temáticas e/ou territoriais. Há, ainda, a eleição de delegados que represen-tarão o povo junto ao governo e formarão o conselho anual. A partir daí, além de dialogar diretamente com os represen-tantes da Prefeitura sobre a viabilidade de executar as obras aprovadas nas assembleias, estes delegados propõem refor-mas nas regras de funcionamento do programa e definem as prioridades para os investimentos.

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