nh e u m pap el c a d av ez ma i s r el e va t e no c on t e x to so c io c ul tu- ra l at ual. M as se fa lam os da f o rm a ç ã o d e u m a rt ist a, d e ummú si - co , fa la mos s o bre uma atividad que re monta a te mpos imemo- ri a is . In ilu d t empore... já ha v ia mús ic a. Ain da ho je ex is te mú si - ca. E, arrisc o - me a diz er, en qua nto existir o ser h umano, ali se mpre ha ve rá mús ica . Podemos superar a e ra dos comp uta - do res, como já s up e ra mos uma sér ie de o u tr a s er as : no en tan - to nunc a supe ra r emos a era das artes , e m e sp ec ia l d a mú si ca , 2 p orque ela é co-exist ente aos seres h u mano s d esde ante s das teo ria s pi tag ór i c as da ha rm on ia da s esferas, até um não sei qu and o ne m o n de . Quan do d iz em os is so , nã o es tamos que re n do def end er p ri v il é gio s, mas s i m ap ontar po ssib ili da d es de caminhos que possa m tornar a s Es col as de Músic a e spaços cada vez mais in te re ss a nte s e a t ra en te s pa ra q ue m as fr e qUe nta , se ja m pro fe s - so re s, al u nosou c orpo funciona l, de modo que ningu m te n ha qu e so fre r a i n s ti t uição, mas dela pa r t icip a r eco ela re spon - sa biliz ar -se e compr om ete r - se, seja com s eu d es tin o ~nquant o in s t it uiç ão, se ja c om o de sti no d o s sere s huma nos que co m e la se relac io nem, d e um ou de o utr o modo . R i o de Ja n ei ro , 08 de fe v er e i ro de 2000 Anto ni o Ja rd Un é to r cedor apaixonado e Membro do Conse lho Delib e rativo d o Flumin en se Football Club. Composito r . Mestr e m Mú sic a pelo Conse rv ató ri o Bras i leiro de Mú ic a e Doutor em Poética pel a Fac ul d a de de Let ra sda VFR] . Pr ofesso r de Te or ia Li te rá ria e Po ética da Fac uld a de de Let r as da UFR] e Pro fessor de Esté tica . do DEART da Fa cul da de de E du ca çã o d a VER]. In tegrante do gru po Vo cal Istrumental Mú s ca S ur d a . n a Cl áudi a R Rib í r o N A L IN H A D O C A LANGO It . p esquIs a d Ba rra s (RJ) , o ss o obj e- lartfícar ogénero scografía A br i d e 1999. Pa rtíam os empesqu is a de c a mp o p ar a enc n - trar cal angueiros , escu t ar e gra var calangos n? sud s te b 1 Nos s o percurso inc lu iu a s cid a des de JU iZde For: 'raSieiro. . . (MG), Du a s Barr as , Co n servatória ( RJ), São Pau lo (S P) e o clí - tr ito de M a n uel Duar te (RJ). Fomos a tr á s de uma pista, nos' ponto de ref erê nci a in ic ial, o regiS tr o sono ro úni co de d ze minutos _ quatro ca lan go s - gr avad o no est ad o flu mi nen se , m Barão de An gra (locali d ade depa r a íba do Sul , e m 1 984) e P ec ír C arlos ( 6° di s tr it o de Vale nç a, em 19 8 7). . Apa . rt ír de e ntr ev is t as, gravações e obs ervações I , c ampo obti ve mosda d o s in tere ssantes e inéd it os sobre o terna do c ala ngo. Juntamente c om a b ib li og ra f ia q ue pu de m os . 0 - sultar antes da viagem, transform a mos a s i nfo rm a ç 'S refere nte s a e ste gênero p oéti c o - musi cal num a mon og ra fi a , (ROMANO, 1999) . l ü