roteiro 2 provas da existência de deus

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CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ Provas da Existência de Deus

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CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ

Provas da Existência de Deus

2

1804-1869

3

1. Existência de DEUS2. Provas da Existência de

DEUS3. Atributos da Divindade

4. A Providência Divina

Provas da Existência de DEUS

Objetivo Específico

Citar e analisar provas da Existência de DEUS

SubsídioSubsídios s

Cada religião [...] explica Deus à sua maneira;

Cada teoria o descreve a seu modo.E de tudo isso resulta uma confusão, um

caos inextricável (que não se desembaraça). [...] Dessa confusão, os ateus têm tirado

argumentos para negar a existência de Deus;Os positivistas, para o declarar

«incognoscível» (que não se pode conhecer, ou ser explicado).

Como remediar tal desordem? Como escapar a essas contradições?

Da mais simples maneira.Basta elevarmo-nos acima das teorias e

dos sistemas, bastante alto para as ligar em seu conjunto e pelo que têm de comum. Basta elevarmo-nos até à grande Causa, na qual tudo se resume e tudo se explica (10).

Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e declarar que o nada pode fazer alguma coisa.

A prova da existência de Deus, como dizem os Espíritos Superiores, pode ser encontrada em um [...] axioma que aplicais às vossas ciências.

Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá (6).

Vemos constantemente uma imensidade de efeitos, cuja causa não está na Humanidade, pois que a Humanidade é impotente para produzi-los, ou, sequer, para os explicar.

[...] Tais efeitos absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem.

Desde a organização do mais pequenino inseto e da mais insignificante semente, até a lei que rege os mundos que circulam, no Espaço, tudo atesta uma ideia diretora, uma combinação, uma previdência, uma solicitude, que ultrapassam todas as combinações humanas. A causa é, pois, soberanamente inteligente (9).

Constitui princípio elementar que se julgue uma causa pelos seus efeitos, mesmo quando não se seja a causa (ou seja, mesmo quando ela se conserve oculta).

Se um pássaro é atingido por um projétil mortal, deduz-se que um hábil atirador o atingiu, mesmo que não se veja o atirador. Portanto, nem sempre é necessário ter visto uma coisa para saber que ela existe. Em tudo, observando os efeitos que se chega ao conhecimento das causas (1).

Outro princípio igualmente elementar, tão verdadeiro que é admitido como axioma (verdade incontestável), é que todo efeito inteligente tem que ter (decorrer) de uma causa inteligente.

Se perguntassem qual é o construtor de certo mecanismo engenhoso, que pensaríamos daquele que respondesse que ele se fez a si mesmo? Quando se contempla uma obra-prima da arte ou da indústria, diz-se que ela deve ter sido produzida por um homem de gênio, porque só uma alta inteligência poderia concebê-la.

Reconhece-se, no entanto, que terá sido obra de um homem, porque se sabe que a coisa não está acima da capacidade humana;

Mas, a ninguém dirá que ela do cérebro de um idiota ou de um ignorante, nem, e menos ainda que ela seja o trabalho de um animal, ou produto do acaso (2).

Como nenhum ser humano pode criar o que a Natureza produz, a causa primária (primeira) há de estar numa inteligência superior à Humanidade.

Sejam quais forem os prodígios realizados pela inteligência humana, esta inteligência tem também uma causa, e quanto maior for a sua realização, maior deve ser a causa primária.

Esta inteligência superior é a causa primária (primeira) de todas as coisas, qualquer que seja o nome pelo qual o homem a designe (8). Pois bem! Lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, e observando a previdência, a sabedoria, a harmonia que presidem a todas as coisas, reconhecemos que nenhuma há que não ultrapasse o mais alto alcance da inteligência humana.

Ora, desde que o homem não a pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência superior à Humanidade, a não ser que admitamos haver efeitos sem causa (3).

A harmonia que regula as forças do Universo revela combinações e fins determinados, e por isso mesmo um poder inteligente.

Atribuir a formação primária ao acaso, seria uma falta de senso, porque o acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes.

Um acaso inteligente já não seria um acaso. (7).

Deus não se mostra, mas afirma-se (revela-se) mediante suas obras (4).

A existência de Deus é pois, uma fato assente (uma realidade comprovada), não só pela revelação, mas também pela evidência material dos fatos.

Os povos selvagens não tiveram (nenhuma) revelação;

No entretanto, creem instintivamente na existência de um poder sobre-humano.

Eles veem coisas que estão acima do poder Humano;

Por isso concluem que elas são provenientes de um ente superior .

Provêm de um ente superior à Humanidade.

Não são eles mais lógicos do que os que pretendem (que acreditam) que tais coisas se fizeram a si mesmas? (5).

AnexoAnexoExistência Existência de Deusde Deus

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:

— Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?

O crente fiel respondeu:— Grande senhor, conheço a existência

de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.— Como assim? — indagou o chefe,

admirado.

O servo humilde explicou-se:— Quando o senhor recebe uma carta

de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?

— Pela letra.— Quando o senhor recebe uma joia,

como é que se informa quanto ao autor dela?— Pela marca do ourives.O empregado sorriu e acrescentou:— Quando ouve passos de animais, ao

redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?

— Pelos rastros – responde o chefe, surpreendido.

Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:

— Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!

Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. 27ª edição – Rio de Janeiro: FEB, 2006 – Cap. I.

Nenhum homem que tenha vivido conhece mais sobre a vida depois da morte que eu ou você.

Toda religião simplesmente desenvolveu-se com base no medo, ganância, imaginação e poesia.

A percepção do desconhecido é a mais

fascinante das experiências.

Albert Einstein 1879-1955

O homem que não tem os olhos abertos

para o misterioso passará pela vida sem

ver nada.

ReferênciaReferênciaBibliográBibliográ

fica fica

1. KARDEC, Allan. O Gênese. Tradução de J. Herculano Pires. 23ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Capítulo II DEUS - Item: Existência de Deus – Questão 2 - Pág. 53.

2. ______. Questão 3 - Pág. 53.3. ______. Questão 5 - Pág. 54.4. ______. Questão 6 - Pág. 55.5. ______. Questão 7 - Pág. 55.6._____. O livro dos Espíritos. Tradução de

J. Herculano Pires. 68ª ed. São Paulo: LAKE, 2009. Livro Primeiro – As Causas Primárias – Capítulo I DEUS – Item II – Provas da Existência de Deus – Questão 4 - Pág. 57

7. ______. Questão 8 – Comentário - Pág. 58.

8. ______. Questão 9 – Comentário - Págs. 58-59.

9._____. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro - 38ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2005 – Profissão e Fé Espírita Raciocinada Primeira Parte – Capítulo I DEUS – Item I – Pág. 31

4. DENIS, Léon. O Grande Enigma. 14ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2005 – 1ª Parte – Cap. 9 – (Objeções e Contradições) - Págs. 110-111.