rui vinhas da silva presidente da comissão diretiva porto, 11 de março 2015 vantagens competitivas...
TRANSCRIPT
Rui Vinhas da Silva
Presidente da Comissão Diretiva Porto, 11 de março 2015
Vantagens Competitivas Sustentadas na Economia Global
Enfoque no Crescimento Económico
Se em 2015, os Países Equilibrarem os Orçamentos, Atingirão o Rácio Dívida Pública/PIB DE 60% em:
Portugal 2037
França 2029
Alemanha 2028
Grécia 2031
EUA 2033
Bélgica 2035
Fonte: IMD-World Competitiveness Centre (2010)
“Não é tanto a dimensão da dívida pública mas mais o tempo necessário à sua absorção”. (Stiglitz, 2010)
Problemas com Dívida Pública acima de 60% do PIB
• Restrições de crédito (Credit worthiness)
• Fluxos comerciais e de investimento fortemente restringidos
• Crescimento económico negativo
• Desemprego
• Perdas significativas de competitividade
• Decréscimo acentuado dos níveis de vida
• Medidas de austeridade severas
• Alta volatilidade dos mercados
Objetivos Estratégicos do Programa
Aumentar a intensidade de tecnologia e conhecimento dos vários setores e do conjunto da economia
Aumentar o peso das atividades produtoras de bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis e a orientação exportadora das empresas portuguesas
Capacitar as PME para o prosseguimento de estratégias de negócio mais avançadas
Melhorar as condições de transporte de mercadorias entre Portugal e o exterior, com repercussão na redução de custos e tempos de operação para as empresas
Melhorar a capacitação, a eficiência e a integração dos serviços públicos, reduzindo custos de contexto
Principais Constrangimentos e Desafios
Dinamização da Procura Qualificada
Investimento Estruturante e Qualificado
Espírito Coletivo e
maior eficiência coletiva
Simplificação e Acompanhamento
no terreno
Princípio da subsidiariedade
Maior Valorização de
fatores avançados de
competitividade
Melhoria expectável do
Contexto Económico
> Reduzida propensão das empresas para
investir na sofisticação dos processos e produtos
e para melhorar o posicionamento na
cadeia de valor
> Projetos fragmentados, pouco inovadores e com
pouco impacte
> Condicionamento externo de incerteza
> Dificuldades de financiamento
> Dinâmica do mercado europeu e internacional
> Quadro de ajustamento da economia nacional
> Fraca potenciação de resultados, de boas práticas e de disseminação de conhecimento
> Complexidade no acesso aos apoios (custos de contexto)
> Distanciação ao terreno e rigidez estratégica no acompanhamento
> Fraca disposição das empresas para a cooperação empresarial
> Processo de clusterização recente
Estrutura do Programa
Eixos do Programa
Âmbito Territorial do Programa
Orçamento do Programa
Principais Instrumentos do Programa
Ranking do Top 20 de Nações: Competitividade, Exportações e Investimento Direto Externo (IDE)
*Valores de 2010Fontes: 1 World Economic Forum (2013); 2 World Trade Organization (2012);3 World Investment Report (2012);4UNCTAD (2008)
Evolução da Competitividade Global de Portugal
Ano Ranking2000 22º
2001 25º
2002 23º
2003 25º
2004 24º
2005 31º
2006 34º
2007 40º
2008 43º
2009 43º
2010 46º
2011 45º
2012 49º
2013 51º
Fonte: World Economic Forum (2000-2013)
FACTORES DOMÉSTICOS Evolução dos Indicadores
Sofisticação dos Mercados e Cosmopolitismo
2000 2014
Natureza das Vantagens Competitivas das Empresas 45 57
Controlo da Distribuição Internacional e do Marketing 65 84
Sofisticação do Consumidor Doméstico 56 83
Existência de Marcas Valiosas de Notoriedade Global* 0/100 0/100
Utilização de Ferramentas de Marketing Sofisticadas pelas Empresas 39 51
Grau de Orientação para o Cliente 56 49
Fonte: WCF , Global Competitiveness Report 2014 * Interbrand Report 2014
Sofisticação dos Mercados e Cosmopolitismo
Fonte: WCF , Global Competitiveness Report 2014
FACTORES DOMÉSTICOSEvolução dos Indicadores
Ambiente de Negócios 2000 2014
Quantidade e Qualidade dos Fornecedores 37/40 41/51
Nível de desenvolvimento de clusters 54 41
Absorção de Novas Tecnologias 27 29
Delegação da Autoridade nas Empresas 78 99
Disponibilidade de Tecnologia Recente 19 15
Investimento das Empresas em I&D 45 48
Sofisticação dos Processos Produtivos 36 43
Capacidade de Inovação das Empresas 39 42
Intensidade Concorrencial dos Mercados Domésticos 45 77
Capacidade de Financiamento de Projectos Inovadores e de Risco 53 109
Ambiente de Negócios
Fonte: WCF , Global Competitiveness Report 2014
Pessoas, Inovação e Conhecimento Aplicado
FACTORES DOMÉSTICOSEvolução dos Indicadores
Pessoas, Inovação e Conhecimento Aplicado
2000 2014
Invenções Patenteadas e Conhecimento Aplicado 45 30
Disponibilidade de Treino e Formação Especializados 40 27
Investimento Efectuado pelas Empresa na Formação dos seus Colaboradores 73 70
Ligação entre Universidade e Indústria 30 27
Nível de Sistema Educativo como Impulsionador de Competitividade 76 58
Acesso à Internet nas Escolas 25 29
Qualidade das Instituições de Investigação Científica 28 20
Modelo de Competitividade Nacional
Modelo Competitivo
Principais Linhas de Mudança
Transferir e Valorizar o Conhecimento
Integrar Cadeias de Valor Sofisticadas
Reforçar as dinâmicas coletivas
Reforçar os apoios a projetos colaborativos entre entidades do Sistema de I&I
Valorizar projetos com impacte na aceleração e difusão do conhecimento
Enfoque na inovação aberta – Plataforma de Conhecimento e Inovação
Superar falhas de mercado de forma mais eficaz
Criar sinergias em domínios estratégicos para a competitividade (e.g. I&D,
Internacionalização, inovação), pela via da atuação coletiva
Prosseguir o investimento na política de clusters
Dinamizar uma procura qualificada dos apoios
Apostar na sofisticação dos processos produtivos e do produto
Aumentar a incorporação nacional de valor acrescentado
Posicionar as empresas em níveis mais avançados das cadeias de valor
globais
De Funcionalidade do Produto para Agregação de Valor em Conceitos Únicos
Modelo de desenvolvimento económico com base na
agregação de valor em mercados de exportação
sofisticados e com rendimento disponível
Modelo de desenvolvimento económico de acordo com o
que temos e conseguimos potenciar (Japão pessoas e
Noruega recursos e pessoas)
Revogação do Modelo Económico
Abandono do Paradigma Funcional de Produto no Sentido de um Modelo de
Agregação de Valor
Aceitação de um lugar na cadeia de valor a montante
quando é a jusante próximo do consumidor que estão os
elos da cadeia que geram efetivamente valor
Ausência de posicionamento distinto e valioso do país no
mundo
Modelo house of brands (Japão, Alemanha e Korea)
“House of Brands ou Branded House?”
Suécia e Ericsson, IKEA e Volvo, Tetra Pak, Astra Zeneca
(Suécia, Grã Bretanha), Asea Brown Bovery (Suécia e
Suiça)
Holanda e Shell, Phillips, ABN Amro, a própria ligação
com a KPMG (Peat Marwick e Klynfeld), Endemol, DAF
(camiões), Heineken, Ahold.
A marca de produto, a marca organizacional e a marca-
país são muito difíceis de imitar.
Poucas marcas Portuguesas com notoriedade global
Nova Ideia de Empreendedorismo
Política cambial e impacto psicológico sobre a competitividade
real das empresas
Competir através dos determinantes reais de competitividade
Como compram em B2B e em B2C em diferentes mercados e
para diferentes produtos e serviços?
Trazer e comunicar produto ao mercado de forma a reflectir
este novo mundo
Criatividade na mensagem e nos meios
Efeitos de país de origem
Pensar mercado global sempre
Missão do COMPETE 2020
Procuraremos com total empenho revogar o paradigma de competitividade da economia portuguesa, orientando-a para uma filosofia de criação e agregação de valor a produtos e serviços inovadores , baseada num entendimento absoluto do ambiente competitivo em mercados internacionais sofisticados.
“ Loucura é repetir o mesmo vezes e
vezes sem conta e esperar
resultados diferentes.“
Albert Einstein
Obrigado pela atenção.
Rui Vinhas da Silva
Presidente da Comissão Diretiva Porto, 11 de março 2015