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    : :. . 1 , :

    ,.. .:.:.' ; , , . ', '. - ' ~ t e s de _ p : ~ r - ~ ~ ~ ~ ~ ~ : ~ r . ~ ~ ~ r e

    ~ t . . t ~ ~ , . , n o ~ : P a r . ~ : ~ ~ . n ~ ~ n -t a m e n t e ; ~ d . e l , . ~ ...en 91t1I119 ;, 1oLen A U s I a ~ ~ s 4 . $ ) a ' ; R P S \ r t m e i ~ ~ i : ' ~ . ~ , ~ n d 9. ~ oe-ctdente, 8 partir F t ' e r i a o i m i e n ~ _ ~ receso del arte IltrgioQ. cuyoS sfntOmas rimos a bosquejar :patei ~ e I o : m e j o r aneUZIU 8 tIlI08 J rhJaenj proceso del. a r t e e n v e n e r a t ~ - __ ,o o. . ' :

    _ ARft EN c ecIDl lfte, . l .. . ' {: ' . : I .. -;' g ~ ~ O ~ t Q q ~ t ~ ~ , ~ b . ~ P ?~ ~ n ' d o ' c u l r n ~ ' a . l c q ~ ba d ~ d c ; l ' 1 1 a g , a r . i t ' g , r .nclmJento, . p r o g ~ l f ~ ~ n C i a ~ ~ 4 0 ~ _ ~qente y- i ~ t t : l ~ ' 9 ' , ~ ~ 1 J ' r t e ~ .. . ( p Q ( e ~ l ~de sus r a . r c ~ o n i C ? l , ~ t ~ , ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~el h o r f f f ) ~ yen. ' r f t m m . . . .: ., .. . . . ' .'. ' ..Por clerto que loa etfticos de art8:,dtverg8l1 --en sus .apreclaclonea: ;-De 'entre todos tos -que:heMOs '.freCuentado; no hemos 8ncontado ninguno que nos' ofreciera, a nuestro jui010. uf1l VlSidn tan profunda COmo H. Sedlmayf 1). del ouahemos leIdo: cuatro Obras, una mejor que otra, a saber, ,U, :

    (1) H. edlmayr nacf en 1596 en 4 frontera austrohl,ngara., Trasesltldlar en Viena 88 reclbl6 de arquitecto, s ~ ' i l c i ~ l ~ , ~ / , ~ n .tl13tor1edel arte. Fue profesor de la UnIvers idad de Viena y de MJhlch..icdmlco(le Ciencias en Erfurt y VIena, fue asimismo - chniC1QrrJenriillrrutb de Historra eJel Arte en la Univers idad d Salzburg; 'AiJtor d. nunWi osss 'bbras.a algunas de las cuales aludiremC8 acntfn\ulclri en ' l e i m .- 417-....;,

    Senz, Alfredo. EL ICONO ESPLENDOR DE LO SAGRADO. Ed. Gladius. Buenos Aires: 1991.

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    -418-

    ' r

    l .

    , .

    . ' ;

    la figut'acenfta' es la del h O m b t ~ M . eMrgleamentee ) 8 t t a d o ~ el colabor8dor iWta ttbra':cftMdora 'de -oias;su COf Po es admirado en su ~ c t e s n ~ d e z . y CrIstomJ8itk) . concebido como 1tMbre'spremo/ 'ef 're8rrecto,'con torSo-de atleta; 1ft dpOfeOsis Pusb'ri 0 8 : J t e c h ~ s d Y4JJ(iI profano adquieren espeekl 'refeYcW- ;fJlI8Cf8 ' feJ d M n o ~

    h p m b r ~ 1 visto a .la ,ktz ~ dtmflg,1 88 n , t i t q I g l ~ ~ ~ t ; a l e s :H r c ~ ~ t i f 1 ~ $ o : ~ I n a t ~ ~ ~ , tI' . ~ . . : 4''e~

    d e f J l a . . ~ J ~ ~ ~ , t ~Pe> .domJftadQ:pot , a b I ~ .abIerto..... '.DIos ,Y el,:l1Qrnbre,q ~ y ~ s 6 ~ r ~ ~ d l ~ ~ .8 pioa ;parldOlos., f;oIl )O, la naturaleza.. la ,rQlI.. su .mlsmo .arte..Ia m-q ~ ~ ~ , ~ - . : . ' :- - ' .. Traten,Os de- 8 ~ t i z 8 r . p o n .la aYUda ~ c : i j ~ T s S exp e r t 0 4 ~ : t d r ~ d e , * r t e ~ ~ '_rVlrd':& '. . ~ rereO\lal ' 8 ' n u ~ u ~ r t ~ r e i c ~ i * l d .t , onea-so6te ffe .. '. a ~ del arte 8 a l j f ~ eJp ~ i ser' vertie:=Wtent:tat, .dbe i\1antene;; icrlf;ct6n con el h m b r e ~ f f f l t e t O ; a c1uten s e tWt 8 r i ~ a d OtJuscar atrhlsrri tlempo que ' tObef lo ' ~ e r d a d r O loboeno;,tb q u e h ~ y qUe'entender es qS un M ij1do que. . . : . . ' : . . . :. .

    11) Cf. l ..... dllceldhIdo . .. , pp. ~ 2 2 1 4 . As mlsmo S8dlmayr haestudfado te ~ tit 'Cual '88 . ,eje en f8 atqltectura, desdela cated t t 1 . - t a fabrica, en ; un ,. lIsla lQ1abul'*nle ritf 'slo por suerudIet6fi I t n ~ tambin por au diafa(lldad. AlU habta det culto del,jaroln,l . coni'ftltmorativa, el rntIseo, el 8diflclo utilitario, el teatro,i sala d' exPosicin, l Mbrlca, Inditandolo que t esConde tras esmsuceslYas ''J)fef'erenclas''. senala asimfsmo la dcadencf arquitectnicade l. uH)es friodetnas, ,con sUs arl'abals sin' p8TS0naftdad quela tilldad en el camPo. Una edlflcaln meramente funcionar h8C8 que

    1 i I Q e n i e r o vaya prevaleciendo cada vez 'nAa sobre el ,arquitecto. E lcentro de nuestras viejas ciudades atrevi a escr ib ir Le CQfbusler-,een s tatedra les y templos; debe ser destruido y reemplltt'8do por losrascacielos . Cf. L8 rewoIud6n del .m. moderno. , pp. 143-158.- 4 1 9 -

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    se ha ido alejando progresivamente de Dios, no puede menos de resentirsetambin en su arte. l visin segn la cualel tema central de la historia es, como decfa ~ o e t h e , labatalla entre la fe y la increduli(jad afecta profun4amenteal ar te, como se nota sobre todo por lo acontecldc en losdos ltimps siglos. No 8 posible referirse a la decadenciadel a r t ~ desvinclJlndola dela decadencia del hombre.

    Sed1rnayr adhiere a lo que en expresaba RenHuyglte: Para,I1'IUchos,el.Arte no es.ms que uriadfVersi6n afmargen':.ct U i ~ l d a reat.No se' dan cuenta 'de.quemuerde' en el mismo corazri deNf Vida y pone CI nani-ffest6 sus, s ~ c r e t O S n 'muidos; de que constftUye la confestn ms' d f r e c t a ' ~ y franca, por ~ ; : l menos p,emedffada.En el Arte aparece sin mscara alguria el 'alma de 'una p o q a . ; . ~ , P 1 se b t l ~ c a a sr misma. ' S l r ~ c : ' ~ a l Ar:t,e rev ndol o s , p : e i ; u l ~ p s , ,la., ~ b l l i d a d y las o b ~ ~ i o n e s ' a ~ g e p -t e ~ , , ( , T ) ~ ' ~ s ' . a l . , eL.mlsmo ~ l r n a y L ~ p r o p . l : o I ~ ,mosJrarla ppsfIlUidac1.de. r ~ l o r l 4 ' r ~ c a s J . tactos. Jos hecJlo caracter/si/cOs'.rri... ~ ~ r t a n t e s del arte f8 los slglQSXlXy, XXcon,eI ,y.asto fenmeno tteldefsmo,y 4 f e ~ atefsmo 8}.. TodopareCe meUcar que el . h o m b r ~ se va : a 1 . ~ a n d o de su ~ ~ n t r o .se vapartando des m i s m o , l Q q l J e . ~ 1 arte : 8 X J ) r e s ~ ' c o r i ' c l 7 ;ridad no igualada acaso por ningn otro fen6meno9 .

    7 Cit. ~ Sedlrn,.yr, 151. . ~ , ~ ; ~ ~ , ~ . ; , ; : ~ 8 : ,8 La cs.1. luz .... , P. 11S. Ej ) e < : t o r . q u i ~ se p r . ~ t e porel nombre de eatellbro; El dice que. I n ~ j r en las o ~ e c i o p e sde A. 8ti fter S O b r ~ unecUpae ocurril1c? 8ft . ~ 8 4 2 , . ~ ~ , a l describirlO, parecia estar pintando e , l ( f ~ n 1 8 C I i p s ' ~ ' 8 p i r i 1 U : t o d . p q ~ < : ~un oscureciJ,nientojnicrlll d ~ l a J u ~ t r 8 S , e l c u a l ' u n a , , e x ~ ~ c ' ; unsilencio sepulcral (es ,la disr'(ljnucindIil1a, l u z , . i n . t e r i o r ) ; u ~ o . ; l f f l ; lIP .se-gundQ.momento, Jo8 o j ~ c o m ~ r o n \ brillar con c o l o r ~ O I m c a vistes, sobre todo de tinte roj,O i.e1 hombr:. par.ela un 8SPQCtro IN; la.tapatrgica eleI arte); finalmente, muri la 'uz : e l p p . 9 - ~ 1.9 Aludiendo a est realidad, Sedlmayr t i t u ~ .9tro de sus grandesl ibros: El ..te cleee.ntrado. AlU d e m j l t N l t r a , } . ' b a c , ~ m e n t e cun super-

    Entremos en m a t ~ r l a .1. HUMANlSMORACIOHAlISTA

    CLo primero que ,advertimos en el arte moderno es sutendencia a. la exaltacin del hombre en el marco deunanotoritl.,prescindencts del orden sobrenatural. Esta Incllnac l 6 n ~ que.lodiatancia sustancialmente deJarte tradiciOnt.reeu1ta paralelasl'proceso contempmneo de racionallzacipdeia religin, operado por las corrientes defStas. Losftimossiglos han ido relegando a' DiOs a la mxima lejanla. ya el defsmo loconcibg como1oOeranamente alejado deLmun,..do,desinteresado de l, un Dtoa ausente , que hafabrlcadoy puesto en marcha. la mqulnade re10jerfa del untverso,.yluego seha idC?. dejndolo ~ , e n , ' l , u ; e s t ~ s r n a n , o ~ . . .Prne-

    j a n ~ po,stura h a c ~ . l n t p O s t l ) f ~ , . i C u t : l ' : ~ W e r t i p o d . r e f ~ ~ 1 6 f ' l ; per:-8 o n ~ c c m Dios ~ V ~ i : l \ O d O ~ } l u , e ~ ~ e l ~ a : r ~ t ~rlorla ' t s t 1 , ~ , . r e l g ' 6 ~ . , f ? . ~ b l J ~ J a f ~ 1 ~ 1a ' i ' ~ h n ~ t u f f l, .. Para Sedlmayr el gran paso se franque cuando el hombre crey que podra vivir sin,srmt)olos. ,Fue la victoria de larazn sobre el sfmbolo 10). El artista del RenacImientopensque el arte tradicional. Ignoraba la ~ n a t o m r a 'tIa p e r : s ~ e p t i v a ,

    S f h ~ o m p r 8 i ' l d e r queaqef arte se expresaba deesa,rnaneran6 .por ignorahcia'Sino,l*irq1J9concedfa prioridad a ' l a s ; f 9 r ~mas intelectuatesa1as slg'ific8cions simb6tfeas. El p t o c e . s ~dedesitnbolZaci6n afect tambin ajfa trifsMa r11g16fi; qui:tsbajo >el influjo del pensamiento de Karit, lego para el mis-

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    tero, el culto y el simbolismo. que a 'su Juilo. no son ' sinomeros fenmenos (11).El racionalismo posltlvlsta d f Siglo XIX pretendls haberl legado a la 61tlmaetapa en la evolucin del hombra, la edadde la razn. fuego del JnfantUl8mo medlev.... &a,la6poca delarte-foto, donde el ,logro 'no coMIste'Ya .en ,revelar ........10ridad, sino el panlldo anatmico cOliJel inodelo., :asimismoel tmmpo :del trlunfo ' de fa geometrfa.Lwveneracl6rJ de: lagemelrfa por parte.de '-Joa :8rqWtecto. la'RevoluciOn eFra cesa 'es un ' colf6f 'de' laeoncepin,del8ta .de Dl8' como elGmetRl del' UnIYer80 111 . Porque' aunque-el 'rackmaJtsmodelata se;propuso acab8r con. toa .mabolos, ,en,reattdad loque hizo' fue eetabT8er otros ii8vos, 8J blen i.m6l:'abtrectoa:la h u m a 1 i d 8 d ~ la rai6n;'el 'prog.-o .l . 'ctencfat' etc. ...,,; ~ ~ ~ ~ i i ; u ~ ~ ~ ~ ',. ;.:;.8.r a c ~ n J )'.'d e1 hOiiJ,ri b a 1 9 8 , ~ r f ~ elinlnZdel 'InOdl ' ,-el 01 'Hori1t) '. ' e ~ . ' __U 1 k., . , . . . .. . .:9 , ~ re s e p ~ n . p ~ l ~forma primera de tOdas' la8 ulteriores'SeParacIOnes (1*) ,.' .

    .J . .. . ,,. . .. ' ' ..::; ' 0 2 , A U T ~ Q ~ I S M O ' ~ C & S J S : r ~ .. . ' . o . . :;'.: , ; r :. La'mutacin que ~ i n a n l f . e S t a ~ ~ e l a ~ r ~ ~ m ~ easimptemenw :,n eampiQde . iUQsipp: . ( 8 f J 8 j p i t i UfIa.nueVarel igin, o un S\lcedneo de 'reJ Igi6l1 : la . o m n ~ ~ n C i adel h o ~ que,ha C9nquistado su absOuta autonomla. ~la base de su ~ e n c l a en tcnic y; el progreso clentm

    (11) ef. J. Hlfschberger, HIIIoriII de la FUosofla u, 12 Herder,Barcelona, 1986. p. 218.(l%) Cf. H. 5edtm8Yr. El lllIiIItedD-; ; , p ta s . aabe q tageometrla ea ptedflecClOnade por . . .-.ioner LiI ~ ' m a ) ' $ C U l asignif ica en el ritual mUnlCO'tatiIO c.a eoM6;GOft 1D ot .(18) Cf. La revolucl6n , P I f 1 5 1 t s .- 42'2--'

    , co (H). Desde , p u n t o de vista el siglo XX se distinguesustanclalmente..,. 1, Xi.X. .El siglo XIX fue un 8iglO ,,politesta, o me.wr d,Jcho. ut l siglo de ldolos que pugnaban en tresr, El siglo {Xe: ~ h a b e r logrado desplazar a todos los l.doIQepara q ~ ~ ~ ) J J r l 9 : . - o l o - . . . , . . . t a autarqule ti>\8I' del ~ r . .con su I i b e r t a ~ r ; ' m j t a d ~ se .muestra .con un monollt iamomucho m ~ acentuado que el XIX... '-1 .,-::,-. - . . . . r ;: : i J , . ~ ~ d , J r r n > Q i S J t l O s t e han C8faoterizado por una~ g r _ a d ~ l n c J a c l a ( d e l U s rafces. El primer det8rrai~ ' f \ l e r.fHfC\O' . ,Otoe de .Ia f9V8la.cift en.pro d . . ,natuo

    r a f ~ OI', e,I mmerak _:orden ,natural. Es cie{t& QUe.ocomo a f l , W e l d l 4 t 8fte:MlI.li ,vbriendo durante.aigloasin , ~ ~ r .ratos. wal l- .een,fat: reUgin cristiafl8..,sl(a . . .bailO 'los. ,,--ou\08'.tWi8ib -de,;alg Jna. manera. p e ~EL attitta xde '1mt tiElll\P08 :modernos. un Sb ak .,.re; u nGetbt.-,un 1tJt :U 8 tmlndo qua ;110 e I t a b a ~

    i m p r e g n 8 d ~ . O C ) J ' l ' f O h a b f sidOL-el .munde ,.48D ~ * ) l l ' f ) M t Q U f a ; .deJa

    . m o r . b ~ t , p O f e n e ~ .m pto-reUgiO 8s; .a-sr.*lat;1ttIf t; _ re I ~ t\tMt nG7Mra'-'c,.yente. ceIebcaOae m - . 8ft: t u .Af't :t l 98.0retn'-e:t cuya lttma justlff.ea.Qic)nr. . . .a:.religi... . ; ~ r a m ~ p u ~ e ter .JI..-.vecto-:e .caboaun pOMnt ()' p e ~ r - e ; a r J e de ~desoofl.lPona,;no ~ : : s ~ 1 8 J . ' ,VA S t n o . p o r q 4 $ ~ rehusa a. otlbo er $8c.rarneoto' '

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    Baader, a la poca rel ig iosa del arte, la s igui una poca deservicio 8 la naturaleza, yel proceso concluy en una tercerapoca, en que abandonando a Dios y a hi naturaleza, elhombre se atrevi a proclamarse Uberado de ambos, y ahoravagabundea como un fantasma 'entre lOS sepu lc ros y lasrel iquias de la rel igin y delanaturalezs f e> ' . '. ,-o Esta fe en el hombre autnomo, es deci r, sin ley, o mejor, hecho Jey>de si mismo, 88 hOy la que conSCiente e incon8CientementeUene vigencta universal..sObre: la 'base d ,la tcnJca,' superadora detronteras. El hombre no-descansaen Olos, 'nl en la naturateza;'sino en la obra tM.tmana de fatcfticatlJe le da 1odalaaenucl6n de ser 'por ;' n reaJmentelibre y autosuflclente, 'Ya :que 'en < Ila ;.ve un&cr atura 8UYa,un :ref -jo de su fuerza y de su pdet d9rrihlrgteo (U).1 1 hombre ya no depende de nada hecho , de nada '8xtefto' , ro

    desdo,ahora de un mundo construldoexo1U8Mlmente pbr 61.~ 8 g a c l n de'1s esencta del hombre Y_ l o a 'objetlf _ s_crilAt 'SedJmsyr ; ; es: condfcf6n .prwta:

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    cuando habla de un hombre que contempJ en un espejo surostro natural, y apenas se contempla seta, yallnstante seolvida de cmo era (1, 23-24). No queriehdo mirar mAsaDios ni a la naturaleza. se concentr en si mismo, pero acabarfa atajndose tambin de s f ~ ' N o se reconooerfarns (13).3. PRIMADO PE LASENS1BlUDAD

    Ef arte autnomo no es otra cOsa que 4 I, estetiolsmo, lat)t)Squeda de la amada belleza pura , noctefa belleza quebrota del, resple,ndor de Jo verdsdElt'o'Y de lo bello, sino deuna .befleiacompletamente Uberada'de tod, una bellezaabsolUta. ', N o , ~ J d e ~ s u t l f s i g J } f i c a t i v e I r.lao. que;ya se,ha ~ g e n e r a l i ~ . a d q . d e ~ b r a 'arte ,I )9rJ.palabra

    e s t * ; ~ . E s t a ltima expresiQn'(detgrjegQ ....... y ~ f.acuttad ~ 8 8 l 1 t J r , .-aoifl, eentirnief to),f\leac.. ~ d ~ p o r A.a ~ ~ n f i 1 ~ O f o ( : l e . J a rdeChristian WoIf, quien haJ:J175 p u b U c 8 U V ~ , ~AestMtIca, en d o s v o I Q r n e n ~ . ~ a u m g a r t e n p r ~ s e n t l a que estabafranquan:to un.fnbrafhlst6rlco,$f'exattar in\ til .gradoel eonoclmieritOsenslble , ~ ' i n f e r i o r . La ue8tMleah ; ; q i J ~ 'semueve en el orden del ~ t f m l ~ n t Q , ' . ~ ' t r i d e p e n d l ~ n t e delconoclm.'ent, de l ser. Resulte, muy':graveesta d e f o r t ~ c t 6 nde la idea dfa1e, y vrdaderamenterevofuolcinarfs rfacin con su concepto tradicional, dado que Implica su reduccin al cmo y ya no at te(ur.Et nuevo artista --ef artlsta e s t e t a ~ s ~ ) n t e r e s ~ r po.ccj: por Q $ s c f i b i r . l ~ , corr,elacl6nperfecta entre el sonido .y . I a s i g n i f i c a c i n ~ : la pstabra, oentre eleoler- y su sffnbofogfa;optar preferentemente por. (24) Cf. G. Gueydan de Rouaset, v , , Gladlus, BuenosAires, 1 ~ 7 , pp, g;.10.

    el sonido ms hermoso posible o por el color ms emo-tivo Z ). ,Ya hemos ~ s t o pon cunta energJa rechazaba Coomar a s ~ a m y e t e , ~ ' e o , d e la p ~ l I b r a esttica para designar al

    a ~ e . A su l U f t l Q , ~ l p o n e r como fin del arte los p ' a c ~ r e s e s -t?tlCO O, sensibles mS que el placer del blenlntellgil>fe eons-tUuY ,jJoaintome ,inmensa gravedad. El hfoho8.$.que laa c t ~ l filoaoffa delarte, enclalmente emoconel, esto 88nti:JrMmtal (2G). S i ~ t a m o s etarte slo si y pQfque ROeguata el arte, y debemos ser ~ ~ B 6 1 0 porquenoe ser buenos, el arte Y larno.IaJ se convierten en meras cueatioAeSQe g ~ t o y , n a d ~ , p u e d e o b j e t a r s e si decimos que nonosinteresa el ~ e porQUe o nos gusta o que no t e n e m o S n l n ~gn motivo par,a ser buenos porque p r e f 8 ( i ~ ser mal() (JlI).

    d t , J i e n m e 1 . o r ~ h 8 bosquejado fa tlpc)logfa' de' ' ~ o m b r e estt co y, C n ~ q u i e f l t e m e r i t e , d e l aftistS Mteta; fui Klerbg a ~ . : . r f t M s o f d ' ~ s f j ; e s t 8 d J o e l t t t C o se oaracte,por. f ~ las 'Postbft'cfacies, la ronta y la metanco

    I r a . . ~ ~ n u l ~ r , ~ I . v f S t ~ ~ ' fcessoJa enCamaCin del hombreesfttcoasl tfnerttd por Kferk'etlaard.PlcaS80 serfa lit perso-nlficaol6n del estetlcismo vivido hasta el extremo (11). . l

    4. ',:ELITISMO'

    ,'Nos hemos referido anteriormente a este fenmeno den ~ ~ t ' J > t J e ~ p ' < : > : el divorcio ,entreel ~ r t e , y el oficio; tan vigor ~ e e n J U l c r a ~ o tambin por Cdomar8SV1smy. ~ e g n l,todOel mundo parece estar hoy de acuerdo en que el arte

    (24) Cf. H. sedlmayr, La mue.... de la luz , pp. 149-150.(25) ef. TeorIa mecIIlInlI de le belleza , p. 35.(26) La fiIoIofI . , .GIMI , p..97.(27) Cf. La rewaIucI6n del moderno , p. 141.

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    fOMIa pa.ted&iaS:eoe8s88fotaa de Ia vida, y que ~ ; ~ oque ,se disfruta en las horas de ocio proporcionadas pOt\ottash o r ~ , . 4e trabajo . m a r t l t i c o ~ SemeJ.ante modo d e v r el

    a s u n t ~ l e c e una ,dMsl6n , i n f r & r u : l u e ~ ' e entre el estam ,tQd ~ l o s , ~ s t l s . y la,clase los trabajador . ecme si ely : e L , f r _ ~ a j . ~ ~ f u e s e n ~ a t e g o r [ a s j n c o m p a t i l ) l e ~ , ( 2 . ) .

    'De0f8 'MeiSter Eckhartque ' al-artesanO' fe gStah8btarcfe:su;oficl . E90ssr faantes .. Hoy B ningn obrero le gustaftblar de su trabajo. Una de tas Onsecuenclsa inevttablesqve,finttafta 'la produccin bajO est8sCOndlciones - u n 'tbajb sin arte- es que la l l d 8 d ~ sacrifica ata camtdad.la'industria srn arte StIfTIlnl&trarA poi elerto la8 coSas,que lGftnesarfas Paral 'Xlstenchi, pero dichas OS carecernde befleza y sfgnlflcaef6n. Por so deOfmoS que la vida quellamamos civllizacfa se aproxima a una vJdaanlmal yme c niCa que. una vida.humana; y ,queentodos estos:as contr a desfavonlblemente con la vida de loe sawles, de los indios americanos, por ejemplo, a quienes nuncaS,8< le8 habrfa ocurrido quelaprodY9cin la actividad de CQSps destinacfas aun uso p ~ d l e r a converttr 8, 'en. unaactividad Sio arte 28). .

    El hecho es que dentro de la sociedad se ha constituidoun estrato social para el cual el arte ya no exl-skt.Segn observa Sedlmayr, el obrero , como f igura , es un hombrei(l arte, el primer hombre sin arte que haya exi tldo en lahistQria, .un hombre sin f ies tas , ya que slBs son casiinhnJlginables sin alguna forma de arte. Asf como una granparte de la clase obrera industrial se ha alejado de la antiguareligin que profesaban sus antepasados tambin se ha alejado de un mundo que, aunque fuese modestamente, estaba

    (28) 01. UI fIIoeofla crtstlana J oriental del arte , pp, 83-64.(29) Ibld., p. 88.--- 428 -

    Penetrado de :artesy habmdad8atlrtfstf6att. . . En todo casohoy no seda n arte Obrero eomo; sr'hltio 'antes'un 'artecampesino y un arte burgUS' C- ;- '.:Es terrible aceptar la creencla general de que slo cuando un hombre se evade de 8 ~ : f f t t i i f 4 : t ' ~ ~ s dfijiene puedeser realmente feliz. Santo Toms decra que no puede haberun buen trabajOslrt arte. Pues, ~ 9 ~ n l n a o b r a maestra?

    - s e p r e g u n t a e o o m a r a s w a m ~ . No 88;' ~ COn1lnrrentese s t i p o n & ~ ' u n V Q e r o l h d 1 v t d u a ' ,dela'itnaijlnaf6it, fuera',delalesn_d la'mayor'fii nsu propIo t l e m p o : , ~ ~ ydetltf:nadoa' la ~ m s q u e > a n S o t r 8 misri1O /afnb, PM definioin, ,unS ol5ra' r'edZBda por 00 ,apt'ndJz al finaf de SuapremHZ8je y mdlame 'a cual

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    ?Ida ,f@@\Uiar en Qt.... . .. . ..... 10 que deberfaexlgir ~ : l aC I I O f t . ~ 4e , . run artista. Una c1vilizaci6n q u e ~ ~esto 88 absolutamente Inaceptabl.,(lIl).

    :8eAala ~ y r q t J e entre et arte y la ,;tcnicase dio entoe.tiftmpoJ ~ ~ un ~ I o : de , relacjpn_ Desde eln8()1ftfQC) h tln det barroco. el arte y I.tcnlca .-abann o ~ o : ~ . ~ . . t9nk;a era. ' - s e r v k t o r a j : ~ t 4 l t 1 e ~ el arte:'4$J1. . le ~ c e r g a Iatcnlc88US' ' ' ' ' ' ' ' ms : - j ~ c c i 0 n e 8 c iQI ~ h a & ' , G O f l ~ -lOS bloques,. ptedra, a ~ I n d e a s p i r ~ , la(t,I t )Ctf6n, de'fo8.Qiganle8A,)Oe m o n . . . . . . . ~ C O I ; I ~ ~ dela poQ8 h91 foa y-,remena. , , , ~ i z l l C ) i A d & audaces C..,RU. . . .c:s ,cqbl1r.grandes , a ~ l e n t e 8 ' en Rom ,Y Bi.,*-. 8. COItstnmel.d&ca'-dra1fa,CQff8U8 mutOedelQad06y , ~ I t u r _ v e ~ . 1 a 1nItaIBQi(\:, de la ~ de SanPedro,.'l9s J ~ , . a g u a . ,Ver.Ues, . . ; t a l fuerC>l\,al9\11 08 . ioaMnde8 aportes de Ja M c n ~ a lo largo de su.nena .n . . -,.,E'1ento , c : t l ' t e ~ i , t o entre latcJ OOayei a. . . . . n ~ a fines d e l ' s l g J ~ , X V l y principios del XVII,IIe96 8 su consumaci6n cuando la tcnica se divorci totalmente,efetrte. A, Partir de e n t o n ~ e l ~ r t e sigui su propio

    c ~ ~ n o convertfdq 'en arfesan,Ja, y' la t 'enlca sevole6 a ta( ) ~ ~ 8 n f t , a c i 6 n Industrial (81). ,. ..,,';,M atin, y foque es peor. como observa Gllson.somos-ti tos de un nuevo fenmeno, a saber la Industriallzactndet:ar te. o el arte puesto al servicio de la tcnica. Para elfilsofo francs, el problema nace en el punto de eonflueneia

    (82) Cf. Ibld., p. 101.(88) Cf. Le muerte de la luz .. . , pp. 177-179.- 4 3 0

    de tres fUerz88:ef arte m 1 r n P : r a l ~ a f f d c i 6 n y ,lademocracia. Mientras pr8VaIei:carlf3atas ?datt Mflmas f U ~ r z a s , queson colectivas. las ms elevadas manffestaciones de Ja inteligencia. lasmsaftas a s p ~ l ~ . deL fitu.l08,nula exquisitos productos del arte sern, tarde () temprano. sometidos~ , . p r ? ~ e s ( ) i I J ~ ~ j a J , , ~ ~ t U I ' ~ Y ; P , r p ~ por.m ~ ~ de l p r q p a ~ ~ . p ~ A ' : p p n . e ~ ~ < R Q C ; 8 ~ ~ ' a dis.-pOSlcl6n, de, t o d o s ~ ~ ) . ; , , < < ; i t ~ ' , ,

    La, P ~ ~ ~ ~ I ~ conntir8Sa',uero:1re thP *S p ~ ; Q r e s i v a -m e n t e ' a p T 8 ~ 6 n COrtlY1iras al ~ ~ e n r e l a c l h ' l n e s c ' ~dtbf& ,cent tiPo de , o t ~ . i % a c f 6 n l n d t l s t n f , 8etuafmentea c : ~ ~ ' ' i ' ' f 8 ~ f t f t f e :18 h t e r e ~ a ' p ~ ~ c i r : ~ s qtie, nosg u ~ . ~ M ~ ~ .d' I ' ~ m ~ a ~ , n o ~ g u . ~ ~ . . ' s i n c n ~

    S d r a ~ a f 1 \ o a _ ~ t e n , e n ' o no y'para ~ r d ~ s P r o visto del rlienoI' talentoartfattco y hacer clebre su nOmbreen los cinco contfnemes como bofcote,ar Y,redtielr la' f n t ~seria a un gran artista. lujosas revistas eran expl'elmentfinanciadas para promocionar un determinado cuadro o' un

    (34) Cf. Pintura, realidad .... , pp. 61-62.311 CI. A. K. Coomaraswamy, LA fIIOsona crII(Iana' .,. Oriental delarte , p. 67.

    - 4 3 1

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    ~ n ~ r O , A u , e v 9 . , d e , ~ Todo ellqno tenIa 81noun fin; el di-r f l ' r o , l ~ . , , los . ~ l s i l J o s a cualquier precio 8 ). . . . ,e. eNDIOSAMIENTO E IDOLATRIA'FOUrentelosslgt08 enquehTlPer el arte tradicional. ni,, :9t n 8rthStaSeconsdem aarmismO como un rival del Cr,.dof.Algunos pudieron haber sido tentados .pt),.' fa soberbfa,pE:Jro110 era frecuente qQe s ~ c u m b i e s e n a, la tentacin. in embar

    8 f ~ a e hech'de que t a J l l u ~ I ( ) o fuer. P ~ I e , P r u e b aque .Jsc:,apacidad hacer ob r de arte supone.un 88otlm entt? ;de poder y.domlnlo sobre la materia s n ~ o g O a 1posee Dios ( n ) ~ En efecto. el arte no excluye cierta 'blgQedad La belleza puede encandilar. Dirigindose al rey de Tiro.ledecla ' ~ e q u l e l : uTucownSe ensob8(beci por cau 8 detu beU z. y' se corrompi tu .-bldur1a P 9 f t u ~ l 8 A d o r;z 28, 17). . .

    El primero de loS ngeles era uneeprritu cuyo Crimeni 1 4 B ? , p i a b ~ conaisil,en querer di)'i.dir Jo (edaRQf 8J estaba,:,pido. \ , , ; : ~ m O f i 4iQtlQql,AeJa p ~ ~ ~ a , ' ~ ~ H a b l o 8 8 lo contrariode . l m b o l ~ : . Y signi fica dIYisin.\.En nuestro casopret8ndi

    d i Y o r c i ~ su propia bel leza de laiellezafontal.ELresuUadof.... t 8 r r \ b l e : ~ ' I C Q m 9 h ~ caJdodef cie.lo.lucero briUute [Lucilerll T,que,te lftvantaba$ a la plaana l Ieno_ leza, hassJ4p ~ ~ a Q o p o r ~ r r ~ (I , 14, 12). Pues t;Nen. fue Lucifer quiente.ntA a m , u ~ t r o s primeros padres: Seris como, d ioses .C r . e ~ d ( ) l ' e s , y no ,slo.generadores o engendradores, comenta

    F . ~ ~ H 3 8 k L a ' m u i e r vioqye el fruto era bueno para comerse,1 ' : I ~ ~ 9 , ... vista y deseabJe (Gen 3,.6), es decir, agradable

    _,t.

    Clt. en A. Boixads, La revolucl6n el arle moderno, Dlc tlo.Buenos Aires, 1981, p. 38. 3 7) Cf . E. Gi son, Pintura y re.tldad . . . , p. 245. 38) f. El proceso del arte , p. 186.-: - 432 -

    a los y esttlco en fJff4o fHlll\C). La beJJeza esfascinante, a tal punto a eftlombreseaiente InQ l I ~ o : a ponerse de r o d i U ~ d e l a n t e ~ e n a . c o n una CUrf088indiferencia hacia la Verdad y el Bien de donde aquellaproviene.,El estetlcismo.puro no .aquel ges to de er- .gullo que p f O Y ~ la condenacin d , be l lo loa ngeles. ' La beHe-. c:IeI ltada por lo que . en Iry no por laluz divina, de, le cual 88 el retJejo ~ b e , F u m e t , la.belIez... como landor de un bien qu, 18 limita 8 sUa misma.y eD aAa.por tanto, I I O i ~ , rompe con fa 8Itbk:J\IrJa def ser.El; culto de una belleza separada del bien moral. conduceinfaUJ)lemente a la ldolatrla 18).

    ' $ I ~ s t o i e s ~ 1 c o m l ~ n z a pQr una. constatacIn s ~ m p 1 l 8 t a : a e r r o , s I ~ , q ~ e es nermet, '10 que aS sanan,enseguid,a,greg que fa cosa noes tan sancma. piJo, por (:1e.':Io,. qlsf' lab e l l z ~ salvar al mundo , pero i n m e d l a t a m e n t e ~ p r e . g u n ~ acul? ; Porque la betleza 'es un enigma ; no stmpTe, eIva. a .,veces hechiza y hace.perecer. Tambin l osn l l l1aman la b ~ f 1 e z ; agrEtg8, 'Psateos qUit ms que lo s ~ t r o sexperfmentan la necesldad irresistible de un' Idoto y lo fabrican enseguida para poder adorarlo 40 .

    La autonomla y el narcisismo que caracterizan al artistamoderno.tacmente lo conducen al endiosamiento o ala Idolatrla. Pocos son tan sensibles como l .a la tentaci6n desercomo Dios , de rivalizar con el Creador no slo haciendonuevas obrs slno forjando nuevos mundos, que obedecen anuevas reglas de ju go l ibremente establecidas por l, cosaque, al decir de Novals, Jo hace senti r en tat de crateurabsolu , Esta sensacln.ique es el tr'iunfo,f: $,la SEQ,fente. le

    39) Ibid p. 57. 40) cr. P. Evdokimov, L'arl de I I ~ , PP. 3941.- 4 3 3

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    ~ j = m e m a r l a ~ b r f _ z de la Itbertad ilfmltad&, ~ . ~ e t t l i f j : d & una ftbertadnegatlva, o m e l o r d l ~ o ,tf4fFl1Jlie t nbei'f8dllusorla, la libertad deleinigrnte 'dtt Jit1f. Bid' ~ J ; l .'. ' , ..

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    necesario movil izando el caos, estableciendo el desordenjJimltado,,la tranquilidad en el desorden ( ' ' ,Hay cierta locura en' todo esto. Decfa Dall: 'Quien no sepuede Imagjn.ar un caballo galopando en unwmate unJdlota , L0.8 surreali tas han optado po r la degradacin y por

    ~ I r e i n o d ~ I ~ ~ t i n i e b l 8 S por la sangre, la p,utrefaccJnylos~ ~ r e m e n t o s Y lo han confesado sin t a p u j ~ ,,,lvonaavte le monatre, escribi uno de ellos. ' ,8. olSOLtiCION DE LA IMAGEN DEL HOMBRE

    , En Su libro Efsentido de'la,historta , Berdlafev dediCu.,caprt,:,lC? a la, Disotucln de la imagen del hOmbre .Sg6nV; DelheZ , ;Ja ,distorsin' ffsuratfva, y tuegg la 'supresf6r1 de Idfigurativo, responden con xaClftud a 'la . . . . . .cia dt fOJos enel .rt.(4').

    DiverSas c o r r l ~ n t e s del arte m o d e m o s o m ~ e r r latlgu(.humaflfla un PFQfundo q u e b r ~ t o l a ~ e a r t f c u l ~ n y :de trilyehsu Integl1dad.El hombre, ese gran obJetodel a r t e d s ~ ~entonces descompuesto en fragmentO:( ).Comodlce Om;gay G a ~ l no se trata de pintar a lgo que .sea completamente dlstmto de unhombre, sino de pintar a un hombre,ques e p a r e z ~ lo menos pos ib le a un h o m b , . t e 1 ~ ) . , Son artistes

    r e t l n ~ s malades , segn la expresiqn de Huysmans, o mejor, almas enfermas.

    ~ o t a b l e m e n t representativa a este respecto es la pinturade Plcesso. El artista espaol sabe expresar como nadie.411 Cf. La .... . .. . .. _ la luz , p; 130.Cf. Arte sulpiciano y arte moderno, en Estudios 464 (1954) 379.(4.8) Cf. N. Berdlaeff, L de I'ht.tolre, Aubler, Parls, 1948, p. 153.( ) Cf. La deehumanlucl6n del arte, 10 ed., Ed. de Rev. de Occi-dente, Madrid, 1970, pp. 34-38.

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    Pero qu expresar? Tan slo el caos de su cabeza, que esel de su poca. De 61 escribe Sedlmayr: La obra de PlC8880ocupa un lugar imprtante dentro' de esta generacin. En .sicomo en ninguno se concreta la figura bsicamente romttn-:tica denlrtlMa mago, de la vida artfstlca ~ t r 6 n f C a comG ge:.:nlaNded ,dMne, pra :quIen nada tiene una esencia defihtd8;n8&'pued8at r al fibre creador que se siente independienteY'ltIradO de toOO 'Sin e x ~ p c l n q l J e puede'arifqOnarM''cratfo tOdo segl1n disponga t;como nlfgono,'ncsrn81s'figura del artista 'Interesante'; comoPromopuede'tranafttr..maree en cualqutercosaa'voluntad y puede u g a r ~con todas las formas y con el ane, El l, con las f8C8taapeUgrosa 'y brhiantes su arte, 'el autntico represenlatlledelaftTsta 'moderno' en el siglo XX (W). Sus dfotth.clon.Bilensef'frfas, vlcforlas de l tcmea,i 1\0 dl ~ ~ cual ntJe:;.v o d ~ m i r g o , ha destJ1tklo l,a.;ma Jen _ h o m ~ . . ; . ; e l rostrodel h o m ~ j)ara'h.ego'reconSft'll1Ga 'pUf r.

    En un nivel vital, ms alt de lo artfstJco, resulta slntomtlca la a c U ~ d J J t Q ~ , c o n . 'tus modelos. a quienes,casi sin excepcin, convenfa' en amantes, seres sujetos a ti promelelca voh'' ' 'd de.dominio, oomolo h a n r e c o ~ oen.sus memonas,.lg4.l08S de esas mujeres.

    Pfcasso sabfato que' era e' arte vetdaetero, y .,hubtesesi4 fiel a l, es muy posible que 'f:spaftahubleradado alm ,rdo uno de fospintores ms grandes de,todoS los sIglos. er al traiCIonar 8U vocaCIn sabfa tambf6ri' que cfttfrauda,osltwamente a sus , a d m r a d ~ r e s . Er'1nfstnClo hareeone-el do en un momentote tranqUzadonde, ' luego ' de 'decirqu ~ U 8 n d o joven habla cultivado' la rel igin de l arte, delgran arte, agrega: e l pueblo ya no busca ni consuelo niexaltacin en las artes. Y los refinados, los ricos, los ociosos,

    (4 ) U de la luz , p.226.- 437

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    los desti ladores de quintaesencias buscan lo nuevo, lo extraordinario, lo original, lo extravagante, lo escandaloso. Pormi parte, desde el ' cubismo' y ms lejos an, he contentadoa esos seores y a esos crlticos con las mltiples extravaganc ias que me han venido a la cabeza y cuanto menos rashan comprendido, ms las han admirado. A fuerza de divert irme con todos esos Juegos, con todas esas paparruchas,esos rompecabezas, acertijos y arabescos, me hice clebrerpidamente. La celebridad significa para un pintor: ventas,ganancias, fortunas, riqueza. En la actualidad, como sabis,soy clebre y muy rico. Pero cuando estoy a solas conmigomismo, no tengo el valor de considerarme artista en el sent ido grande y ant iguo de la palabra. Ha habIdo grandes pintores como Giotto, T lc iano , Rembrandt y Gaya. Yo no soyms que un bufn pblico que ha comprendido BU tiempo.La ma es una amarga confesin, ms dolorosa de lo quepueda aparecer, pero que tiene el mr ito de ser sincera 50 .

    EL DECLINAR DEL ARTE SACROEs evidente que la decadencia del arte en general lacual , como ijimos no era sino la expresin en ese campodel abandono de Dios y del orden sobrenatural primero, yposteriormente del abandono de la misma naturaleza y delorden natura l, no pudo dejar de tener inc idencias particu lares en el arte sacro. y ello en el grado en que e l mundomoderno --expresin que tomamos no en su acepc in c ro nolg ica sino en su con tenido axiolgico- se ha inf iltradoen el interior de la Iglesia. El hecho es que lo que en laactualidad ocupa el lugar del arte l itrgico resulta verdaderamente deplorable.00 Cit. en A. B oixads, A rt e ., subvers in, Are t , Buenos A ires ,1977, pp. 23-24.

    r,

    Hacia fines del siglo pasado esc ribla M. Dulac: liMeaflige ver a la esposa de Cristo. nuestra Madre la SantaIglesia, ataviada con horrores. Todo cuanto la manif iesta exteriormente es tan feo, siendo ella en su interior tan hermosa;se emplean todos los esfuerzos pos ib les para hacer la grotesca; al princ ip io, su cuerpo estuvo desnudo, entregado alas bestias; despus los art istas pusieron toda su. alma enadornarla; vienen a mezclarse luego la vanidad y fmalmentela indus tr ia y, asl disfrazada, se la ent rega al rldlculo Gl .Por su parte, en una interesante carta a Alexandre C ngria, escribla Claudel : Las causas de esta decadencia)pueden resumirse todas en una so la: el d ivorcio ent re lasproposiciones de la Fe y esas po tenc ias de imag inacin ysensibl ti dad que son eminentemente las del artista, cuya

    dolorosa consumacin ha visto el siglo pasado . . . En cuantoa la Iglesia, al perder la vestidura del arte, se ha vuelto enel lt imo siglo como un hombre despojado de sus vestidos. ..Para quien se atreve a mirarlas, las Iglesias modernas tienen el in ters y el patet ismo de una confesin acabada. Sufealdad es la manifestacin externa de todos nuestros pecados y de todos nuestros defectos: debil idad, ind igencia, aspereza, far iseismo, vanidad. Pero, sin embargo: el alma enel Interior permanece viva, inf initamente dolorida, pacientey esperanzada . .. Una humillacin tan grande como la deBeln 1l2 .

    Primero fue la fealdad, luego c ierta forma de iconoclasmo, si b ien ms refinado que el antiguo. Andr Piettre se hare fer ido al desprec io de ras formas que se advierte hoyen la sociedad e incluso en el seno de la Iglesia. Hartos1 1 Carta del 25 de ju nio de 1897; cit. en Maritaln, Arte J esco1 tica . . p. 212.112 Revue des Jeunes, 25 a go sto de 1919; clt. en J . Maritain.Arte y ..-coIA.tlca . . . , pp. 213-215 .

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    las viejas form as se busca ser in-formal, vulgar , comoello fuera un sIgno de autent icidad. Pero no hay que -vdar que formositas viene de forma. Esta prdida de lasformas se manifiesta tambin en el mbito de lo sagrado. Elresultado e st a la vista. Cuando la gente ve que, so pretexto de sencillez o humildad, se despoja de belleza a lo sagrado, en el fondo se siente despojada y empobrecida, yentonces busca lo sacro donde no est, no arr iba sino en elsurrealismo 113 .

    La decadencia del arte sacro no es exclusiva de Occidente sino que, como lo declaramos ms arriba tambinresulta perceptible en el mundo oriental. i s i t n d ~ iglesiasortodoxas en Mosc tuve la peor impresin de la nueva Imaginer la en uso, al mejor est ilo sulpic iano. Pero dicha decaden?ia es de hoy. La pintura moderna, que penetr enRusIa a fines del siglo XVII por inf lujo de los artistas occi dentales, trajo consigo la preferencia por los temas profanos, la tcnica del leo y el culto de la naturaleza. La int ro

    ~ u c c l n de las ideas renacentistas, esteticistas y protestantlzantes, provoc una evidente decadencia del arte icnlcoen Rusia.. u r ~ t e su reinado, Catalina dispuso que un esplndidorconostasto de Rublev fuese retirado de la catedral de laAsuncin de Vladrmir y en su lugar se pusiese uno nuevode estilo barroco, que Incluta un icono de Santa Catalina:representada segn la imagen de la Zarina. Como se ve la

    ~ u s l ofl.cial, fascinada por el Occidente y encandiladael.espintu de Luces , exhiba un desprecio absoluto porla Imagen tracnconet Iconostasios barrocos o neoclsicosreemplazaban, por doquier, los primitivos iconostasios nov-53 Cf. Carta a loa revoluc ionarios bienpensanles Hialp, Madr id,1978; ver mi recensin en Mikael 17 (1978) 137-141.

    - 4 4

    gorodianos y moscovitas. Los iconos antiguos eran amontonados en los stanos de las iglesias o en los campanarios.Slo algunos de ellos, si bien repintados y desfigurados, lograron sobrevivir en iglesias de pueblltos semiabandonadoso remotos. El arte antiguo era alegremente sacri ficado enaras de la pintura religiosa de saln.

    La decoracin de las grandes iglesias de las capitales(catedral de San Isaac en San Petersburgo, 1818-1858, eigles ia del Salvador en Mosc, 1839-1883) se llev a cabocon la participacin de numerosos artistas occidentales, asrcomo de profesores y alumnos de la Academia Imperial deBellas Artes. A ellos se les conf i la tarea de crear un artenacional ruso, tomando el relevo de Tefanes el Griego, Rublev, Dionisio y tantos otros maestros annimos del iconoantiguo. El artista tradicional se habra dejado guiar por lossantos, o los startsi. A dnde se d ir ig ir la ahora el artistapara ser orientado en la pintura de iconos? A la Academiade Bellas Artes o al extranjero 54 .Es indudable que un arte como el renacentista puede lograr creaciones del ms alto nivel y perfeccin, en ciertamanera muy super ior al del icono cls ico. Sin embargo nohay que confundirse, seala agudamente Ouspensky. Tantola teologla, que trata con palabras humanas de los datos dela revelacin, como la iconografa, que intenta representarlos misterios sobrenaturales con medios pictricos naturales, se revelan inadecuadas para exponer de manera exhaustiva la revelacin cristiana, que trasciende infinitamente el

    mbito de las palabras y de las imgenes. Ninguna expre-54 Cf. L. Ouspensky, La thologie de l ic6ne , pp. 413-414. Contodo, s i bien la gran corriente del decadente arte occidenta l haba invad ido la Igles ia Rusa, no logr hacer desaparecer de manera def in it iva elar te tradicional . que sobrevivi y de algn modo sobrevive bajo la formadel artesanado familiar.

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    sln verbal o pic trica puede, como tal, expresar a Dios deun modo absolutamente adecuado y directo. En este sentidouna y otra son siempre un f racaso , porque deben trans-mitir lo inefable por la palabra, lo irrepresentable por lo re-presentable. La teologa y el icono, aun cuando alcancen lascumbres de las posibilidades humanas, se confiesan Insufi-cientes. Pero acaso Dios mismo no se revela de maneraadmirable por la cruz, fracaso supremo? Precisamente poreste fracaso que les es propio, la teologla y el icono sonllamados a dar testimonio del Dios trascendente y de losmisterios sobrenaturales. De ah la aparente inferioridaddel arte icnico si se lo compara con el arte clsico delOccidente renacentista.

    El mismo telogo ruso recuerda a este respecto algoque Lossky enseaba en sus cursos, a saber, que tanto enla teologla como en el arte sacro, pueden darse dos herejasopuestas entre sl, La primera es la de la humanlzacininmanentizante, o el abajamiento de la trascendencia divinaal nivel de nuestras concepciones humanas. En el campo delarte, el estilo de la pintura religiosa del Renacimiento seriade ello un ejemplo concreto; en el de la teoloqla lo sera elracionalismo, que rebaja las verdades sobrenaturales al ni-vel de la filosofra humana. Trtase una teologla s in fra-caso , de un arte s in fracaso . La otra herejra es la de lacapitulacin de entrada ante el peligro del fracaso, la renun-cia a todo tipo de expresin. En el arte seria el lconoclasmo,el rechazo de la inmanencia de la divinidad, es decir, de laEncarnacin del Verbo; en la teotcqla lo sera el fidesmo,la fe que renuncia al aporte de la razn. La primera herejaengendra un arte impla; en la segunda la impiedad se dis i-mula bajo una aparente piedad 55 .

    55 Cf. La Ihologie de l ' ic6ne , pp. 6s e5 Agrega all Ous-pensky que cuando se procura concebir lo irrepresentable con las mismas- 4 4

    Seala Bouyer un cierto paralelismo entre la evolucinde la iconogratra tradicional a travs de los siglos y la dela comprensin del sentido de la sagrada liturgia. Paso apaso, una yotra se fecundarlan entre s en su progreso hastael f in de la Edad Media. Asimismo una y otra entrarlan en unproceso de anquilosamiento a parti r del momento en que laexplicacin teolgica de la l iturgIa se hiciese deudora delnaturalismo, del didactismo racionalista y finalmente del sen-timentalismo 116 .

    Expondremos a continuacin las principales caracterls-ticas que tipifican el arte llamado sacro o li trgico de lostiempos modernos.1. RELIGIOSIDAD ANTROPOCENTRICA

    A partir del fin de la Edad Media se fue aplicando alarte sacro los mismos criterios y las mismas exigencias queal arte profano. El hombre acab por convert irse en el cen-tro, en el analogado principal, en la medida de todas lascosas, y no precisamente el hombre santificado sino el hom-bre dejado a sus fuerzas naturales, el hombre mundanizado.La figura misma de Cristo fue representada a su imageny semejanza.Odo Casel sostiene que en el Renacimiento el arte sagra-do se vio invadido por el asplritu humanlstlco , o mejor, yano fue ms arte sagrado sino en todo caso arte religioso. El

    calegor las que lo representable, desaparece el lenguaje del rea lismos imbli co. Por su amor a la vida b io lgica el arte del Renacimientocede a la tentacin del xito (lo contrario del fracaso ), y por surevalorac in de la ant igedad pagana. e l cul to de la carne es prefer idoa su transfiguracin.56 Cf. Veril s le6nes , p. 19.- 4 4 3

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    arte de Iglesia no intent expresar ms la presencia objetivadel misterio y poder divinos, sino ms bien la experienciahumana.Los vestidos de los santos, corrobora Evdokimov, ya no

    hacen presente bajo sus pliegues los cuerpos espIri tuales ; incluso los ngeles aparecen como seres de carne yhueso; los personajes santos se comportan exactamentecomo todo el mundo. Cuando el arte olvida la lengua sagrada de los simbo los y de la presencia y trata plst icamentede 'temas religiosos', el soplo de lo trascendente ya no loatraviesa ms 57 .Refiere Trubeckoj que en cierta ocasin fue a visitar lassalas de iconos del Museo Alejandro de Petrogrado hoyMuseo Ruso de Leningrado- y luego, como de paso, entren las salas de arte del Ermitage Imperial. El contraste lo

    dej abrumado, y una sensacin de nusea aguda lo penetr a la vista de algunas de las telas de Rubens, que lehizo sbitamente patente el s igni ficado de los iconos: lospersonajes del pintor holands, por otra parte tan magnficamente representados, eran la personificacin suprema deaquella existencia que el icono rechaza. La carne abundante, gozadora de la vida, cerrada a la trascendencia, era elextremo opuesto de aquellas figuras ascticas y transfiguradas del otro museo 58 .Si comparamos una Madonna de Rafael con un iconoruso de la Theotokos, la diferencia es abismal: lo que elgran artista italiano nos presenta no es sino una hermosa. mujer con un nio simpatiqufsimo en sus brazos. Sabemos

    Ique para bosquejar sus Vfrgenes, Rafael se inspiraba no enel modelo ideal de Nuestra Seora, sino en los cuerpos de57 L'art de I 'icone , p. 68.58 Cf. Studio sul le leone; , p. 25.

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    I mujeres reales y concretas, y alguna vez hasta en su propiaamante. Lo ms que lograba era exponer, y de manera insuperable por cierto, el amor maternal, pero no que esamujer era la Madre de Dios y que el Nio que IIevba ensus brazos era la Sabidurfa encamada.Ouspensky es tajante en su juicio: E l prncipe de estemundo sugiere a los creyentes que el arte es arte y nada .ms, que vale por sf mismo, y que con sus propios mediospuede expresar lo sagrado de una manera laica, profana,ms accesible, y que no exige esfuerzos espiri tuales. Y esevidentemente muchrsimo ms fc il representar a Dios aimagen y semejanza del hombre cardo que hacer lo contrario: expresar en la representacin la Imagen y la seme-janza div ina en el hombre 511 . .El artista moderno busca por sobre todo expresar libremente su propia personalidad, su yo, sus sentimientos individuales, o tambin, a veces, su piedad personal, pero no laverdad mistrica de la revelacin divina. Y, como bien diceOuspensky, esa libertad se ejerce a expensas de la de losespectadores, ya que la personal idad del art ista se interpone entre ellos y la realidad trascendente, Impidindolesremontar vuelo. Completamente diverso es lo que sucede enel arte autntico del icono: su autor se borra para dejar pasoa la verdad representada; el creyente no se queda en romeramente humano del icono, por bello que sea, ni en elsentimiento de admiracin por quien lo ha hecho. El autorno es un punto de llegada sino un mero puente entre el

    espectador y el orden trascendente 60 .59 La thologie de 1'Ic6ne , p. 84.60 Cf. L'l c6ne, vlaion du monde sp ri tu e . , pp. 12-15. Es cri beFlorensk ij que al fin de cuentas todo se reduce a creer en el pri mado yla autosuf ic iencia ontolgica del mundo, en su autocreacin y autoafirmacin, o bien en el primado de Dios, conside rando el mundo una crea-

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    Si recordamos aquella expresiva frmula patrfstica Diosse hizo hombre para que el hombre se haga Dios , adverti mos que el espfritu del humanismo insiste en la prl . eraparte y en elfa se Instala, mientras que la segunda se eclipsaen su conciencia 61 .2. RE L SMO ANTISIMBOLlCO

    El arte religioso moderno ha roto con los cnones iconogrficos , pretendiendo conquistar su independencia. Elloslo poeta realizarse si subjetivaba su visin, liberndola desu integracin en el misterio litrgico. Como ha dicho Evdokimov, si bien sigue representando plsticamente temas religiosos , ha perdido la ntigu lengua sagrada de los sfmbolos y de las presencias 62 .El cuidado primario de lo anecdtico encubre la debil idad de una fe que se detiene en la per iferia del misteriosin penetrar en su contenido salvrfico. Un artista verdaderamente sagrado no puede representar el Calvario como lohabrfa hecho una mquina fotogrfica, sino que ha de tratar de sugerir algo de lo que contemplaba y meditaba entonces la Virgen fiel el pie de la cruz. Ren Gunon llega escribir: E l cristianismo, al menos bajo su aspecto exteriory generalmente conocido, parece haber perdido de vista elcarcter simblico de la cruz y no la mira ya de otra manera que como el signo del hecho histrico .

    n suya. La pintura renacentista adhiere por lo general a la primera con:cepcin el mundo, la pintura de iconos se funda en la segunda. De ahlla diferencia de sus mtodos: ef. Le Porte Regali , p. 167.61 Cf. L. Ouspensky. La tho log le de 1 l c6ne , pp, 343-444.62 Cf. L ar t de l IeOne , p. 146.

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    La visin acadmica y realista del arte, al dependerde una manera tan mezquina de las formas externas de lascosas, impide la apertura a lo sagrado. La Incompatibilidaddel academlsmo y de lo sagrado -leemos en Sedlmayres de dos suertes, segn los dos aspectos de este academismo: porque copia servilmente a la naturaleza, y porquepretende corregirla . embellecerla . Es asf un continuo compromiso entre un rechazo de trascendencia y una falsa trascendencia, esta ltima dos veces idoltrica . Y concluye admirablemente: Hoy se sabe que el secreto no est en lacopia exacta, ni sobre todo en un embellecimiento Ilusorio,sino en la transfiguracin 111 .

    La sumersin del arte cristiano en el chato realismoes ro que lo ha llevado a una de las ms graves crisis desu historia. A tal punto, confirma Sedlmayr, que quizs seasta la primera poca del arte cristiano que no ha logradouna imagen vlida del Verbo encarnado. Fue sobre todo enel sig lo XIX cuando dicho arte acab por perder todo restode fuego sagrado. Sedlmayr cree detectar en esta decadencia el inf lujo del materialismo ateo, segn el cual una Imagen , antes que nada y en cualquier circunstancia, debe serla copia exacta de una realidad material e histrica . Cuando, sin advertirlo, se pone esto como presupuesto, ya sehace absolutamente imposible lograr, por medio de una ulterior estilizacin hiertica -sea que se la tome de Blzanco o de Egipto-, un tipo de imagen que, por asf decir,haga patente sacramentalmente lo sobrenatural como smbolo abierto 64 .Hay quienes han crefdo que algunas tendencias hoyadvertibles en el arte religioso, que tratan de expresarse me-

    63 El arte descentrado , p. 199.64 La muerte de la luz , pp. 96-99.- 7

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    diante abstracciones, anuncian un saludable retorno al simbolismo, casi en base al sobrentendido de que hacer artefigurativo es poco menos que una protanacln, Pero a ellohay que responder que un arte que toma su origen en JaEncarnacin del Verbo, tiene muy poco que esperar de esasesquematizaciones y abstracciones con Jas que algunosartistas de nuestro t iempo confunden lo espiritual y losimblico. o

    Segn Evdokimov, la decadencia del arte de Iglesia pro-viene de la prdida c r ~ c i e n t e d e l sentido sagrado y del sentidodel simbolismo. Porque el f in de la imagen, ms que referirla histor ia sagrada I lust rndola con colores, o abstraetizar la mediante recursos antlfiguratlvos, es acudi r enayuda de a pa.abra Impotente, dejar entrever corazn delmster le , De lo que se trata es de escoger entre el realismonaturalista; la abstraccin semitica y el realismo del mis-teri o 8lI . .3. SUBJETIVISMO EMOCrONAL

    San Gregario de Nyssa ensea que existen -dos t ipos debelleza: la espiritual y la sensible, la segunda de las cualesha de supeditarse a la primera. En cierto sentido podrladec irse que la ruina del hombre provino de haber invertidofas preferenc ias, sacri ficando la belleza espir itua l en arasde la sensible. Si pretende hacerse autnoma, marginndosede su dependencia de la belleza espir itual, la bel leza senslble acaba por ser una apariencia engaosa, o, al decir deese enamorado de las paradojas que es el Niceno, una be

    o Heza fea . Tal fue la manzana del paraso, que si bien de-(65) ct. El conocimiento de: Dios en l tradici6n orlentlll pp.14-4-145,

    teltaba los ojos Y el paladar, trajo consecuencias amargas {Gil} Las bel lezas sensibles de este mund? s ~ n f o r m ~ sdiversificadas de la manzana del paralso . BaJo la l O f l u e ~ c l ade fa sensual idad, el hombre acaba por perder la capacidadde gozar de fa hermosura espiritual y se hunde en los atractivos il usorios de la materia. La bel leza fea apela a rossentidos, pero carece de dimensin trascendente, .no conduce a la belleza suprema, meta de todas las genuinas for-mas bellas 87).

    Cuando por su belleza sensible una obra de arte sagradoatrae sobre el la toda nuestra atencin, defrauda su misinpontifical. Si en algunos casos la belleza sensible puede ~ e r -vir de ayuda a ra piedad, sta habr de ir perdiendo de vistaa dicha belleza para adentrarse en el mbito de la bellezaespir itual. Pero lo que el arte sagrado debe d e ~ t e r r a r con lamayor energea es cua quler tipo .de r ~ p r e s e n t a c T l que contribuya a suscitar el sentimentalismo . Desgraciadamente noocurre as, Mucha gente espera de la imagen que le a y ~ d ea rezar , como a veces se dice, entendiendo por ello un unpulso superflclal a la emocin religiosa.

    Lo que en teologf8 l lamamos defsmo se ref le ja en la antropologfa de las imgenes llamadas piadosas . Les faltatormento profundo del ser humano, les falta Getsemanf. A di-ferencia del arte bizantino, que acenta el carcter supraterrestre de los santos en la gloria, donde el f o n ~ o de oro lossustrae a nuestra condicin temporal, la falsa pladad de hoyrepresenta a los santos en nuestra misma condicin terrestre,como si fuesen ajenos al drama del pecado y a la f u c ~ a P?rla santidad. Son ciudadanos envidiables de una A r ~ a d l a cnst lana, ni ngeles ni hombres, nI de este mundo ni del otro.

    {GR cr. De hominis opifcio 12: F G 44, 161; 2: 131.((1) Cf. ibld. 12: PG 44, 162; De virg , 11: PG 46. 364. 368.- 9

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    Si se creyese a las imgenes de devocin, hacerse santosera una empresa dulce, agradable, aunque un tanto fastidiosa.De ah la necesidad que reitera Ouspensky de no confun

    di r imagen sagrada con imagen sobre tema rel igioso, doscosas absolutamente distintas. En consecuencia de tal con-fusin, el arte sacro ha sido ampliamente desterrado denuestras iglesias y reemplazado por el arte religioso. Este arte,de ndole prevalentemente emotiva, expresa ms bien el estado de alma del autor de la obra que el conten ido salv ficodel misterio representado. No es ya un rgano de la Igles iadocente, sino la expresin de la personalidad del artista quecomunica sus sentimientos a los fieles. E l f in del arte rel igioso es provocar cierta emocin. Ahora bien, el arte l itrgico nose propone emocionar, sino transfigurar todo sentimientohumano 68 .r Como muestra decadente de esta inclinacin sentimental1 se destaca el l lamado arte sulpiciano. cuyas estatuas y cuai dros l lenan nuestras iglesias. Es un ersatz de arte, con pro-ductos hechosen serie, sometidos a los cnones del comercioy del negocio. Su existencia deplorable es uno de los frutos dela Revolucin Francesa, que al suprimir por ley las corporaciones, arrebat a los art is tas y a los artesanos la responsabil idad de su oficio para entregarlo a los hombres de dinero.

    De los portales de Chartres a las estatuas de las santeras,de los iconos de Rublev a las estampitas de primera comunin, el abismo resulta infranqueable. Es toda la distancia queva de un cristianismo mil itante y mistrico a un pseudocristianismo condescendiente y acaramelado. El arte tiene siemprevalor de diagnstico y de testimonio:_,1 arte d e _ ~ _ , : , _ $ u l p i ~ i Qes un signo i m p r E l ~ ( ) - l ~ . . t ~ ~ a n ~ m i c ~ < ? l i c i s m o . p r ~ -

    68) L'lc6ne, vislon du monde spiri tuel , pp. 12-13.- 4 5

    conci liar , de su fe languidec iente y de su falta virilidad.Mas al t iempo que signo de un crist ianismo en decadencia,ha sido t ~ m b i n causa de envenenamiento para la piedad demuchos fieles. Decra Semanos que Cristo no nos pidi quefuramos la miel de la tierra, sino la sal de la tierra. La salpica. . . y aquel lo empalaga.

    i R e f i r i n d o ~ e a esas imgenes indeterminadas y neutras,i eSCflbfa el terrible Thibon: Me cuesta creer gue el relamidoIarte de San Sulpicio y una cierta msica y literatura llamadasIrel igiosas. c.onstituyan menor ultraje a .Iapureza divina que,una blasfemia, un r t Qo lJ 'I_adulterio .Sm embargo a muchosIdicho arte les a Y l J ~ _ r ~ ~ r 1). No es de extraar ya que,como decfa Maritai .d?fl_ frseando la E c r i t l l ~ . ~ ' e l nmerocje. l o ~ ~ r i ~ n o s d e ~ l s t o es infinito 811 .

    Desgraciadamente uno de los misterios que ha recibidomayores ultrajes de parte de aquel arte es el misterio delamor del Verbo encarnado, en la imagen del Corazn deCristo. Para J ~ ~ p r e s - ~ el amor divino, amor hasta el herofsmode la muerte, los artistas inventaron ese lnguido joven degesto dudoso e impersonal que nos muestra su tierno cotazn. DIce Sedlmayr que el elemento sentimental, impuestode una manera absoluta, en el trmino de su carrera desemboca en la cursi lera pura , que no por casualidad encontr, su punto de cristal izacin en los cuadros del Sagrado Cora: zn. El corazn en sent ido sentimental es s innimo de, sentimiento 70 .

    Curiosa la observacin de Fumet, no exenta de irona: Los atroces iconos que Cristo se havisto obligado a soportar

    69) Ct. Arte y escol stlca, Anexos , p. 141. 70) ct. La revolucin del arte moderno , pp. 94-95. Braque d ij oen cier ta ocasin: Des qu'on abaisse I 'art sacr pour le mettre au niveaudes gens, ce n'est plus un acte de foi, c'est de la propaganda .- 4 5 1

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    I en un t iempo en que su Corazn tena mayor necesidad de irradiar, respondern acaso mejor l aumentar la escala dela humildad divina a nuestras exigencias religiosas que lasobras maestras del mejor Renacimiento, las cuales, ms que. llevarnos a la oracin, nos suelen distraer. Porque esos modelos insignificantes, pintarrajeados en serie luego de haber sidoconcebidos por cerebros indigentes; esas figuras de fealdad. repulsiva, unidas a toda la l iteratura boba que las acompaa,

    I constituyen otras tantas hermosas genuflexiones divinas en elseno del abismo y la oscuridad. La luz que se abate en lamiseria los sentidos es Jess, abrumado por el peso de laCruz 11 .

    1: Tras todo lo dicho queda claro que la crisis actual delarte sacro no es estt ica sino rel ig iosa, no es cuestin de1 gustos sino que toca a las races mismas de la fe y de la1 cosmovisi6n cristiana.

    H I L REST UR JON DEL ARTE S RONo podemos limi tarnos a ser los test igos de una deca-dencia al parecer ineluctable. Espreciso reaccionar decidida-mente contra ella. .

    1 . LAS FALSAS SOLUCIONESHay quienes propician volver simple y l lanamente a los

    estilos anteriores; si se trata del Occidente, retornar al romnico o al gtico. No nos parece la solucin adecuada. Yadecfa Eckhart que para ser correctamente expresada, unacosa debe proceder de dentro, movida por su forma; debe ir.7 1 El proceso chIl arte . . . , pp. ~

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