santa casa de misericÓrdia de santo amaro · em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas...
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SANTA CASA DE MISERICRDIA DE SANTO AMARO CNPJ/MF: 57.038.952/0001-11
Demonstraes financeiras consolidadas correspondentes aos exerccios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
Contedo: Pginas: Relatrio dos Auditores Independentes 1 Balano Patrimonial 3 Demonstrao do Dficit 4 Demonstrao dos Resultados Abrangentes 5 Demonstrao das Mutaes do Passivo a Descoberto 6 Demonstrao dos Fluxos de Caixa 7 Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras 8
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RELATRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAES FINANCEIRAS
Diretoria e associados da Santa Casa de Misericrdia de Santo Amaro So Paulo, SP. Examinamos as demonstraes financeiras da Santa Casa de Misericrdia de Santo Amaro, que compreendem o balano patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstraes do resultado, das mutaes do passivo a descoberto dos fluxos de caixa para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2012, assim como o resumo das principais prticas contbeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administrao sobre as demonstraes financeiras A Administrao da entidade e responsvel pela elaborao e adequada apresentao dessas demonstraes financeiras de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil aplicveis s Entidades sem Finalidades de Lucros (ITG 2002) e de pequeno e mdio porte (NBC TG 1.000), e pelos controles internos que ela determinou como necessrios para permitir a elaborao de demonstraes financeiras livres de distoro relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade de expressar uma opinio sobre as demonstraes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigncias ticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurana razovel de que as demonstraes financeiras esto livres de distoro relevante. Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos selecionados para obteno de evidncia a respeito dos valores e divulgaes apresentados nas demonstraes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao dos riscos de distoro relevante nas demonstraes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaborao e adequada apresentao das demonstraes financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no para fins de expressar uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, tambm, a avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contbeis feitas pela administrao, bem como a avaliao da apresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinio.
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Opinio Em nossa opinio, as demonstraes financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira da Santa Casa de Misericrdia de Santo Amaro, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operaes, os seus fluxos de caixa para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2012, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, aplicveis s Entidades sem Finalidades de Lucros (ITG 2002) e de pequeno e mdio porte (NBC TG 1.000). nfase As demonstraes financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade normal dos negcios da sociedade, a qual tem sofrido contnuos prejuzos operacionais e apresentado deficincia de capital de giro. Os planos da entidade, com relao a este assunto, esto descritos nota explicativa n 20. As demonstraes financeiras no incluem quaisquer ajustes em virtude dessas incertezas. Outros assuntos A resoluo n 1409/12 do CFC ITG 2002 item 19 tornou obrigatrio a mensurao e o reconhecimento do trabalho voluntrio pelo valor justo dos servios realizados como se houvesse o desembolso financeiro e o respectivo registro desse fato na demonstrao do resultado do exerccio. Apesar da Santa Casa de Misericrdia de Santo Amaro utilizar o trabalho voluntrio no foi possvel efetuar um levantamento adequado. Conforme nota explicativa n 23 a Santa Casa est elaborando novos controles internos para atender essas exigncias a partir de 2013
So Paulo, 16 de abril de 2013.
COKINOS & ASSOCIADOS OSVALDO FERNANDES JR DEMTRIO COKINOS Auditores Independentes S.S. Contador Contador
CRC-2SP 15.753/O-0 CRC-1SP-256.709/O-9 CRC-1SP-120.410/O-2
Registro CVM 7.739
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Santa Casa de Misericrdia de Santo Amaro
NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
EXERCCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
Em reais
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Santa Casa de Misericrdia de Santo Amaro, fundada em 15 de Dezembro de 1895, uma associao
beneficente que se prope ao exerccio da caridade. A entidade tem por objeto a prestao de servios
hospitalares para tratamento de doentes de todos os nveis econmicos e sociais, sem distino de
nacionalidade, raa, cor, credo religioso ou poltico, obrigando-se, como instituio beneficente e
filantrpica, a manter leitos e servios hospitalares para uso pblico gratuito de pessoas carentes.
A Entidade foi declarada de utilidade pblica federal, estadual e municipal conforme Decreto n 94.055,
de 24 de fevereiro de 1987, Decreto n 1.351, de 14 de dezembro de 1951, e Decreto n 10.792, de 18 de
dezembro de 1973, respectivamente.
Como entidade de utilidade pblica e sem fins lucrativos, a Entidade imune a contribuies e impostos
federais, estaduais e municipais, de acordo com as disposies da Constituio Federal. Em decorrncia
da publicao da MP 446/2008 publicada em 10/11/2008 a entidade obteve deferimento da renovao
de seu Certificado das Entidades Beneficentes de Assistncia Social na rea da Sade (CEBAS
SADE) com validade para o trinio 1/06/2010 31/05/2013.
2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLTICAS CONTBEIS
As Demonstraes financeiras so elaboradas e apresentadas em observncia Resoluo CFC
1.409/2012 que aprovou ITG - 2002, aplicveis s Entidades sem Finalidades de Lucros e em
conformidade com a NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Mdias Empresas. A emisso das
presentes demonstraes financeiras foram concludas e aprovadas pela diretoria em 25/03/2013.
Base de preparao e a apresentao A elaborao das demonstraes financeiras em conformidade
com a NBC TG 1000 requer o uso de certas estimativas contbeis e tambm o exerccio de julgamento
por parte da administrao no processo de aplicao das polticas contbeis, no havendo, todavia, reas
ou situaes de maior complexidade que requeiram maior nvel de julgamento ou estimativas
significativas para as demonstraes contbeis:
a) Moeda principal e apresentao
As demonstraes financeiras esto sendo apresentadas em Reais que a moeda principal da
entidade.
b) Caixa e equivalentes de caixa;
Compreendem os saldos da caixa, depsitos bancrios vista e aplicaes financeiras. Essas
aplicaes financeiras esto demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos at as datas
de encerramento dos exerccios.
c) Contas a Receber;
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Representam os valores a receber por servios hospitalares prestados.
d) Proviso para crditos de liquidaes duvidosas;
Constituda pelo valor estimado para cobrir perdas provveis na realizao das contas a receber.
e) Estoques;
Avaliados pelo custo mdio de aquisio, inferior ao valor de realizao.
f) Imobilizado;
Demonstrados pelo valor de custo de aquisio, sendo as depreciaes est sendo calculadas pelo
mtodo linear com base no prazo de vida til estimada de seus bens e deduzido do valor recupervel
sempre que h indicaes de perdas por deteriorao.
g) Passivos;
Demonstrados aos valores conhecidos ou calculveis, acrescidos, quando aplicvel, dos
correspondentes encargos e das variaes monetrias incorridas at a data de encerramento dos
exerccios, levando em considerao a legislao vigente ou as clusulas contratuais.
h) Impostos a recolher sobre folha de pagamento;
Os impostos a recolher sobre folha de pagamento (Fundo de Garantia do Tempo de Servio FGTS,
Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF, Programa de Integrao Social PIS e Instituto
Nacional do Seguro Social INSS) so reconhecidos obedecendo ao principio da competncia.
i) Subvenes;
A politica de contabilizao das subvenes governamentais esto de acordo com a resoluo do
CFC-1.143/08 em contas patrimoniais e de resultado conforme sua realizao.
j) Receitas e despesas;
Apropriadas pelo princpio da competncia dos exerccios, exceto as doaes espontneas registadas
no momento de sua realizao.
3. CAIXAS E EQUIVALENTES DE CAIXA 2012 2011
Sem Restrio
Caixa 18.587 14.023
Banco conta de movimento 779.040 111.267
Aplicaes financeiras 739.849 2.650.677
Total 1.537.476 2.775.967
Com Restrio
Banco conta de movimento (Contrato de gesto- SMS) 500.010 10
Aplicaes financeiras Ministrio da sade FNS 247.485 232.289
Aplicaes financeiras (Contrato de gesto SMS) 50.587 271.825
Total 798.082 504.124 Total sem restrio + com restrio 2.335.558 3.280.091
4. CONTAS A RECEBER
2012 2011
Sem Restrio
Convnios particulares 1.634.655 1.981.239
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10
Total 1.634.655 1.981.239
Com Restrio
Convnios SMS/SP SUS 5.584.645 3.417.090
Proviso para devedores duvidosos (72.924) (48.034)
TA 10/2012. Custeio reequilbrio Contrato Gesto OS. 673.754 -
Custeio fixo recebido parcial ano 2011 Contrato Gesto OS 172.400 -
Total 6.357.875 3.369.056
Total sem restrio + com restrio 7.992.530 5.350.295
5. ESTOQUES 2012 2011
Farmcia 70.139 63.373
Material de enfermagem 71.053 77.602
Material em geral 86.729 60.767
Total 227.921 201.742
6. OUTROS CRDITOS
2012 2011
Depsitos Judiciais 262.305 246.845
Crditos a Recuperar 33.043 245.613
Total 295.348 492.458
7. IMPOSTOS A RECUPERAR 2012 2011
FGTS a recuperar 77.555 75.009
Refis a recuperar 226.153 232.247
Total 303.708 307.256
8. IMOBILIZADO 2012 2011
Nomenclatura
Taxa anual
depreciao
- %
Custo
Depreciao e
amortizao
Custo
Depreciao e
amortizao
Terrenos - 17.216.000 - 17.216.000 -
Edifcios 4 10.033.000 6.160.175 10.033.000 5.760.105
Mquinas e equipamentos 10 6.366.603 3.536.983 6.230.453 3.009.476
Equiptos. de informtica 20 312.168 292.341 262.489 252.946
Mveis e utenslios 10 2.319.777 2.127.717 2.270.037 1.872.532
Veculo 20 64.526 64.526 64.526 68.530
Equipamentos de telefonia 20 18.103 18.007 17.829 15.126
Total 36.330.177 12.199.749 36.094.334 10.978.716
Lquido 24.130.427 25.115.618
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Detalhamento do custo:
Nomenclatura
Saldo inicial (+) Entradas (-) Sadas Saldo final
2012
Terrenos 17.216.000 - - 17.216.000
Edifcios 10.033.000 - 10.033.000
Mquinas e equipamentos 6.230.453 279.304 143.154 6.366.603
Equiptos. de informtica 262.489 53.061 3.382 312.168
Mveis e utenslios 2.270.037 236.581 186.841 2.319.777
Veculo 64.526 - - 64.526
Equipamentos de telefonia 17.829 1.086 812 18.103
Total do custo 36.094.334 570.032 334.189 36.330.177
Detalhamento da depreciao:
Nomenclatura
Saldo inicial (+) Entradas (-) Sadas Saldo final
2012
Terrenos - - - -
Edifcios 5.760.103 400.072 - 6.160.175
Mquinas e equipamentos 3.009.423 557.322 29.763 3.536.983
Equiptos. de informtica 252.814 42.439 2.911 292.341
Mveis e utenslios 1.872.532 343.610 88.425 2.127.717
Veculo 68.530 - 4004 64.526
Equipamentos de telefonia 15.126 3.319 439 18.006
Total do custo 10.978.528 1.346.762 125.542 12.199.749
No houve necessidade de constituir proviso para desvalorizao em 31/12/2012.
9. EMPRSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Taxa anual de juros - %
2012
2011
Curto prazo:
Emprstimos Caixa Econmica Federal 15,39 4.140.022 3.666.704
Emprstimos pessoas fsicas. 34 a 36 107.000 107.000
Emprstimos Banco Real 18,02 - 2.106.876
Subtotal 4.247.022 5.880.580
Longo prazo:
Emprstimos Caixa Econmica Federal 15,39 14.835.083 5.683.684
Emprstimos Banco Real 16,76 - 3.160.314
Subtotal 14.835.083 8.843.998
Total 19.082.105 14.724.578
Em 26 de junho de 2012, a Entidade obteve emprstimo de R$ 20.000.000 na Caixa Econmica Federal
para custear as operaes do hospital. Os juros foram calculados com a taxa de 15,39% ao ano, sendo o
vencimento da ltima parcela em 02 de julho de 2016.
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Em 31 de dezembro de 2012, a Entidade mantm trs emprstimos com pessoas fsicas, com juros de
2,80% a 3,00% ao ms, pagos mensalmente. O valor do principal no possui vencimento definido.
10. FORNECEDORES 2012 2011
Fornecedores materiais hospitalares 2.459.998 1.378.660
Prestadores de servios mdico-hospitalares 4.594.336 4.245.497
Outros prestadores de servios 613.692 786.534
Total 7.668.026 6.410.691
11. OBRIGAES TRABALHISTAS
2012
2011
Salrios a pagar 1.202.326 1.086.823
Proviso de frias e encargos 2.539.407 2.310.032
Acordos trabalhistas a pagar 31.670 87.253
Total 3.773.403 3.484.108
12. CONTAS A PAGAR
2012
2011
Sabesp (a)
Sabesp Parcelamento (a)
35.581
227.370
36.425
218.167
Contas a pagar Eletropaulo (b) 43.200 40.408
Eletropaulo - Parcelamento (b) 144.396 144.396
Outros 219.961 210.039
Verbas a aplicar 184 2.347
Taxa do lixo Parcelamento (c) 296.474 111.605
Total 967.166 763.388
Longo Prazo:
Sabesp Parcelamento (a) 3.428.260 3.508.423
Eletropaulo - Parcelamento (b) 252.693 397.089
Verbas a realizar 19.566 14.210
Taxa do lixo Parcelamento (c) 1.362.321 1.737.702
5.062.840 5.657.424
(a) A dvida de R$ 7.282.715 em 31 de dezembro de 2007 compreende os servios prestados pela Sabesp no perodo de dezembro de 1988 a dezembro de 2007. Desse montante, R$ 4.586
correspondem aos servios prestados no perodo dezembro de 1988 a julho de 2001 e em 2008 foi
realizado o um acordo aps a reviso dos valores e celebrado uma negociao para parcelamento em
99 parcelas. Corrigidas com base na IPC/FIPE.
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(b) Referem-se a contas de fornecimento de energia em atraso atualizadas at a data do balano e acordo firmado em 22/10/2010 no valor de R$ 721.988,30 em 60 parcelas sem correo.
(c) A entidade em 2009, 2010 e 2011 aderiu ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), no parcelamento da taxa do lixo em 120 parcelas, do perodo de 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008 e
2009 total dos parcelamentos R$ 1.955.842,30.
13. PROVISES PARA ENCARGOS TRABALHISTAS E IMPOSTOS
2012 2011
INSS - Recolher 200.593 201.575
INSS Parcelamento 240 meses (a) 5.522.599 5.395.296
Parcelamento IR, PIS antigo Refis (b) 936.870 944.214
FGTS - Parcelamento 240 meses (c) 3.157.069 3.255.718
IRRF - Recolher 375.115 383.761
IRRF - Parcelamento 240 meses (d) 2.894.796 2.917.323
PIS 30.154 27.297
FGTS Recolher 187.563 170.796
IPTU (e) 4.452.980 4.104.799
Outros 626.111 766.202
Total 18.383.850 18.166.981
Curto prazo 6.338.109 6.049.253
Longo prazo 12.045.741 12.117.728
(a) A entidade em outubro de 2007 aderiu ao programa lei n 11.345 de 14/9/2006 e decreto n 6.187 de 14/8/2007, (Time mania) no re-parcelamento do Refis e parcelamento das demais dividas em 240
meses. Perodo de 1998 a 2000, antigo Refis R$ 1.845.836 divida ativa 2.001 a 2.003 R$ 2.478.868,
em 2004 os meses de janeiro, novembro e dezembro R$ 90.274 totalizando a divida em 31/12/2007
de R$ 4.414.977.
(b) Os valores de IR e PIS do perodo de 1.998 a 2.000 do antigo Refis foram includos no re-parcelamento de 240 meses.
(c) Em 30/11/2007 re-parcelamento da divida em 240 meses com acrscimos dos meses de janeiro, fevereiro e maro de 2.007, totalizando em R$ 3.670.428.
(d) Os valores de IRRF, PIS, COFINS e CSL do perodo de 2000, 2003 a julho de 2007 totalizando R$ 2.595.293 tambm re-parcelados em 240 meses.
(e) Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU referente a parcelas no liquidadas desde 1991 que foi atualizado em 2012.
As provises encontram-se atualizadas, com base nos ndices fixados em legislao e em contrato.
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14. PROVISO PARA CONTINGNCIAS
A Entidade figura como parte em processos judiciais em diversas instncias e natureza.
A Administrao com base na opinio dos seus assessores legais constituiu o saldo da proviso para
contingncias do encerramento do exerccio anterior, considerado suficiente para a cobertura de perdas
provveis nos processos em andamento, composto como segue:
Natureza 2012
2012
2011
Possvel Provvel Provvel
Trabalhistas 7.872 519.564 463.347
Cveis - 415.411 336.238
Total 7.872 934.975 799.584
15. ISENES USUFRUDAS
Em atendimento ao Decreto n 7237 de 20 de julho de 2010 e a Lei 12.101 de 17 de novembro de 2009,
demonstramos a seguir, os valores relativos a isenes previdencirias, como se devido fosse, gozadas
durante o exerccio:
2012 2011
Base de clculo do INSS da folha de pagamento do ano 19.427.439 17.524.893
Percentual de contribuio devida 27,8 % 27,8 %
Subtotal 5.400.828 4.871.920
Base de clculo do INSS de servios prestados por pessoa
fsica, (autnomos inclusive mdicos).
640.912 610.392
Percentual de contribuio devida 20,0 % 20,0 %
Subtotal 128.182 122.078
Total devido caso a entidade no gozasse da iseno 5.529.010 4.993.998
16. SEGUROS E CONTRATOS
A Entidade contrata seguros para a proteo de seu patrimnio, de acordo com as caractersticas dos bens, a
relevncia e o valor de reposio dos ativos e os riscos a que estejam expostos, observando-se os
fundamentos de ordem legal, contratual e tcnica. Os montantes so considerados suficientes pela
Administrao para a cobertura dos riscos envolvidos.
17. SUBVENES RECEBIDAS 2012 2011
Subveno Estadual
TA 01/2012 Custeio para atender exames e proc. Radiog. 262.914 728.800
TA 02/2012 Custeio assistncia Radiol. 1.800.800 2.030.846
2.063.714 2.759.646
TA 03/2012 Convnio SUS/SP custeio 300.000 350.000
TA 04/2011 Convnio SUS/SP custeio. - 2.000.000
TA 05/2011 Convnio SUS/SP custeio - 50.000
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Sub-Total 300.000 2.400.000
Projeto Educa-SUS 28.058 -
Cartrios / Decreto 46700/02 1.047.616 987.669
Sub-Total 1.075.674 987.669
Total
3.439.388
6.147.315
18. DOAES RECEBIDAS
2012 2011
Doaes de bens do imobilizado 424.945 110.184
Total 424.945 110.184
19. ATENDIMENTOS SUS
2012 2011
Pacientes SUS Internaes 12.675 84% 12.886 84%
Pacientes Convnios e Particulares 2.424 15,95 2.085 14 %
Pacientes Convnio Estadual 4 0,03 388 2 %
Pacientes Gratuitos 3 0,02
Sub-Total 15.106 100% 15.359 100%
Atendimento Ambulatorial SUS 639.462 88% 718.779 88%
Atendimento de Diagnostico Convnio Estadual 6.546 1% 11.248 1 %
Atendimentos de Convnios e particulares 84.252 11% 85.982 11 %
Sub-Total 730.260 100% 816.009 100%
Total 745.366 831.368
20. PASSIVO A DESCOBERTO
Durante o exerccio de 2012 a entidade apurou dficit de R$ 5,7 milhes tendo como consequncia um
aumento significativo de passivo a descoberto. A principal origem desse dficit foi falta de atualizao
da Tabela SUS, o no recebimento de subvenes a nvel Federal e Municipal, aumento de custos da
assistncia: Pessoal, Material e Medicamentos e, Servios mdicos.
A administrao da Santa Casa continua envidando esforos para obter as verbas governamentais e
receitas operacionais em montantes suficientes para resgatar o equilbrio econmico e financeiro. Nesse
sentido tambm sero objeto de analise do plano de ao todos os gastos e despesas inerentes das suas
operaes na rea da sade.
A Administrao, com o objetivo de reduzir o dficit e obter o equilbrio financeiro, est adotando as
seguintes principais medidas:
Atendimento diferenciado a clientes particulares e convnios.
Implantao de servios para a realizao de procedimentos e exames de alta complexidade (Sistema
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nico de Sade SUS) e aumento da demanda de atendimentos a convnios.
Captao de recursos a ttulo de subvenes para custeio nos mbitos federal, estadual e municipal.
Captao de recursos a ttulo de subvenes para investimentos nos mbitos federal, estadual e municipal, com o propsito de readequar as instalaes e aquisies de equipamentos para obteno
de melhoria da qualidade, aumentos de produo e reduo de custos.
Captao com a iniciativa privada, a ttulo de doao, tanto para investimentos como para custeio, e formao de parcerias.
21. Lei n 12.101/09
Dispe sobre a certificao das entidades beneficentes de assistncia social; regula os procedimentos de
iseno de contribuies para a seguridade social; altera a Lei no 8.742, de 07 de dezembro de 1993;
revoga dispositivos das Leis nos
8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429, de 26 de dezembro de 1996,
9.732, de 11 de dezembro de 1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da Medida Provisria no 2.187-13,
de 24 de agosto de 2001; e d outras providncias.
A Entidade est enquadrada na rea da Sade, mantm convnio com o SUS em conformidade acima
dos limites institudos pela nova lei, possui Certificado de Entidade Beneficente de Assistncia Social
com validade para o perodo 01/06/2010 a 31/05/2013. As novas deliberaes sero analisadas em 2012
pela Administrao enquanto aguarda a regulamentao para proceder s adequaes necessrias.
22. CONSOLIDAO
Durante o exerccio a entidade iniciou em 01/08/2009 as atividades na filial OSSCMSA-PSMSA Jos
Sylvio de Camargo, conforme contrato de gesto realizada no mbito da PSM Santo Amaro sob o n
25/2009 publicado no D.O.C. em 04 de agosto de 2009 que tem por objetivo a operacionalizao do
gerenciamento, apoio gesto e execuo das atividades e servios de sade.
Sta. Casa Sto. Amaro OS Sta. Casa Consolidado
Saldo Saldo Saldo
Contas final final final
31/12/2012 31/12/2012 31/12/2012
Ativo Circulante 9.454.606 1.396.751 10.851.357
Disponvel 1.784.961 550.597 2.335.559
Contas a receber 7.146.376 846.154 7.992.529
Estoques 227.921 - 227.921
Outros crditos 295.348 - 295.348
Despesas a apropriar - - -
Ativo no Circulante 303.708 - 303.708
Ativo Permanente 24.110.861 19.566 24.130.427
Imobilizado 24.110.861 19.566 24.130.427
TOTAL DO ATIVO 33.869.175 1.416.317 35.285.492
Passivo Circulante 21.782.092 1.211.633 22.993.725
Emprstimos e financiamentos 4.247.022 - 4.247.022
-
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Obrigaes Comerciais 7.497.263 170.763 7.668.026
Obrigaes Sociais 941.219 73.048 1.014.267
Obrigaes Trabalhistas 940.560 293.436 1.233.996
Obrigaes Tributrias 5.197.848 125.994 5.323.842
Contas a pagar - Servio Pblico 905.658 61.508 967.166
Provises Trabalhistas 2.052.522 486.885 2.539.407
Passivo no Circulante 32.859.073 19.566 32.878.639
Contingncias Judiciais 32.859.073 19.566 32.878.639
Patrimnio lquido (20.771.990) 185.117 (20.586.872)
Capital Social 27.163.037 - 27.163.037
Reservas 1.040.000 - 1.040.000 Dficit e Supervit. de exerccios anteriores (42.266.576) (773.967) 00
Supervit ou prej do exerccio (6.287.510) 534.989 (5.752.521)
TOTAL DO PASSIVO 33.869.175 1.416.317 35.285.492
Sta Casa Sto Amaro OS Sta Casa Consolidado
Saldo Saldo Saldo Contas final final final
31/12/2012 31/12/2012 31/12/2012
RECEITAS 59.216.670 10.437.895 69.654.565 RECEITAS OPERACIONAIS 58.482.706 10.429.985 68.912.691 RECEITAS DE SERVICOS 9.680.439 - 9.680.439 AUXILIOS EXTERNOS 4.197.776 1.409.534 5.607.310 SUBVENCOES 1.347.616 - 1.347.616 CONVENIOS 43.027.377 - 43.027.377 GLOSAS 229.498 - 229.498 CONTRATOS DE GESTAO- OS - 9.020.451 9.020.451 RECEITAS NAO OPERACIONAIS 733.964 7.910 741.874 FINANCEIRAS 372.690 7.910 380.600 RECUPERACOES 240.498 - 240.498 CAMPANHAS 120.776 - 120.776 DESPESAS 65.504.178 9.902.906 75.407.084 DESPESAS OPERACIONAIS 60.638.375 9.884.016 70.522.391 DESPESAS COM PESSOAL 12.812.300 4.359.067 17.171.367 PESSOAL - ENCARGOS 6.127.291 1.862.052 7.989.343 DESPESA COM PROVISOES 2.849.047 998.229 3.847.276 DESPESA HOSPITALAR / EXPEDIENTE 8.169.647 576.933 8.746.580 DESPESAS COMUNS 5.251.345 72.310 5.323.655 DESPESAS COM SERVICOS TECNICOS 25.428.745 2.015.424 27.444.169 DESPESAS NAO OPERACIONAIS 4.865.803 18.891 4.884.694 DESPESAS COM TRIBUTOS E ENCARGOS 893.107 13.450 906.557 DESPESAS COM IMPOSTOS 348.180 - 348.180 DESPESAS FINANCEIRAS 3.624.516 5.441 3.629.957
Supervit /Dficit (6.287.510) 534.989 (5.752.521)
-
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23. Trabalho voluntrio
Em razo da publicao da resoluo 1409/2012 do CFC ITG 2002 item 19 passar a exigir o registro do
trabalho voluntrio pelo valor justo na demonstrao do resultado do exerccio retroativamente desde
1/01/2012, estamos elaborando um controle adequado que pudesse assegurar uma certeza razovel para
a mensurao e reconhecimento destes valores para atender essa norma no 1 semestre de 2013.
24. Finalizao das demonstraes financeiras
As demonstraes financeiras foram concludas em 25 de maro de 2013 e autorizadas para publicao
em 18 de abril de 2013.