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SÃO PAULO, 27 DE JANEIRO DE 2016.

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SÃO PAULO, 27 DE JANEIRO DE 2016.

Prefeitura reabre planetário do Ibirapuera

Um dos presentes que a cidade de São Paulo ganhou em seu aniversário de 462 anos é

a reabertura do Planetário Aristóteles Orsini, localizado no Parque Ibirapuera.

Importante patrimônio histórico, científico e cultural da cidade, o espaço ficou fechado

por três anos, período em que foi totalmente reformado, e foi entregue à população

na manhã deste domingo (24). O prefeito Fernando Haddad participou da cerimônia

de reinauguração.

“Este equipamento tem o que há de melhor no mundo hoje para conhecer a

Astronomia. O planetário é a melhor forma de aproximar as crianças das ciências, pois

desperta a curiosidade científica”, comentou o prefeito, após participar da sessão

inaugural do espaço, com cerca de 200 visitantes convidados. O espetáculo, que

permite aos participantes assistirem projeções das estrelas, astros solares e cometas

no céu em equipamentos de alta definição, durou 40 minutos.

O prefeito destacou que o planetário do Ibirapuera, aberto em janeiro de 1957, é

tombado pelo patrimônio histórico e foi recuperado sem perderas características

originais.

Além do cuidado minucioso com a reforma, o espaço ganhou recursos modernos e

equipamentos importados para oferecer aos visitantes projeções que permitam uma

visão nítida do céu estrelado. O firmamento é exibido sem a interferência das nuvens,

da poluição e da iluminação urbana, permitindo visualizar os astros de uma forma que

não é possível a olho nu em uma grande cidade como São Paulo.

“Acho que valeu apenas esperar”, afirmou Haddad. “Os problemas estruturais foram

sanados de maneira que vamos poder atender agora 250 mil crianças por ano aqui e

outras 250 mil no Planetário do Carmo, que vamos reinaugurar neste semestre”,

informou o prefeito.

Segundo ele, o planetário do Parque do Carmo deverá ser reaberto até abril. “Os dois

planetários da cidade vão ter condições de atender meio milhão de crianças por ano,

não só da cidade de São Paulo como também do interior e de outros Estados”,

completou.

Até o final de fevereiro e durante os meses de férias (janeiro, julho e dezembro), o

planetário atenderá o público em geral de terça-feira a domingo, às lOh, 12h, 15h e

17h. Nos meses de março, abril, maio, junho, agosto, setembro, outubro e novembro,

as sessões para escolas acontecerão de terça a sexta-feira, às 9h, 10h30, 14h e 15h30.

O atendimento na Escola de Astrofísica do Ibirapuera e do Carmo será de terça a sexta,

das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 12h. Com o funcionamento pleno dos dois

planetários e da EMA em 2016, a Prefeitura poderá oferecer educação científica de

qualidade a 787.784 pessoas por ano, gratuitamente.

Serviço:

O Planetário do Ibirapuera funciona de terça-feira a domingo. A entrada é gratuitas e

serão distribuídas senhas com 30 minutos de antecedência de cada sessão.

Sete motivos para visitar o Planetário do Ibirapuera

Espaço foi reaberto no domingo (24), após ficar mais de dois anos fechado para

reformas.

A atividade de contemplar as estrelas, tão comum na Antiguidade e quase impossível

nas iluminadas cidades do século XXI, está novamente disponível na capital. O

Planetário do Ibirapuera foi reaberto neste domingo (24), após ficar mais de dois anos

fechado para reformas. Confira sete motivos para visitar o local:

1. São quatro sessões de observação do céu, gratuitas e com duração de quarenta

minutos cada. Até o final de fevereiro e durante os meses de férias (janeiro, julho e

dezembro), o local atenderá o público em geral de terça a domingo, às 10h, 12h, 15h e

17h. As apresentações incluem música e narração de um professor que ensina

fundamentos básicos da astronomia.

2. Alunos de escolas públicas ou particulares terão sessões só para eles nos meses de

março, abril, maio, junho, agosto, setembro, outubro e novembro. As apresentações

ocorrem de terça a sexta, às 9h, 10h30, 14h e 15h30.

3. A nova estrela da sala de 550 metros quadrados é o projetor alemão Zeiss

Starmaster, que possui 18 metros de diâmetro, 9 000 fibras ópticas e 42 conjuntos de

lentes.

4. O espaço passou por uma reforma de 1,4 milhão de reais que contou com

recuperação das redes hidráulica e elétrica e das poltronas da sala, que possuem

inclinações variadas para que até 320 participantes tragam a melhor experiência das

observações do céu.

5. Para unir ainda mais entretenimento e ensino, o espaço oferecerá para o público

geral e professores cursos que englobam temas astronômicos de maneira didática.

6. Inaugurado em janeiro de 1957, o complexo astronômico do Ibirapuera foi o

primeiro do gênero no Brasil. Seu prédio é tombado.

7. Na construção vizinha, funciona a Escola Municipal de Astrofísica, que oferece aulas

sobre a temática e também receberá os visitantes do planetário.

Planetário do Ibirapuera tem quatro sessões diárias até final de fevereiro

Depois das filas do fim de semana de reabertura, quem quiser visitar o Planetário

do Ibirapuera com tranquilidade, pode escolher uma das quatro sessões diárias, que

acontecem em janeiro e fevereiro. As sessões são às 10h, 12h, 15h e 17h, de terça a

domingo, com 40 minutos de duração cada.

Para assistir, basta retirar uma das 320 senhas gratuitas distribuídas meia hora antes

de cada sessão.

As sessões diárias acontecem apenas durante o período de férias, no meses de janeiro,

fevereiro, julho e dezembro. Nos demais meses do ano, as sessões serão apenas aos

finais de semana e feriados.

Inaugurado em 1957, o Planetário passou por uma reforma estrutural no prédio, mas o

projetor, a atração principal, segue o mesmo.

Serviço

Planetário Aristóteles Orsini

Quando: Período de férias escolares (janeiro, fevereiro, julho e dezembro), há 4

sessões por dia (10h/12h/15h/17h), de terça a domingo e feriados, com duração de 40

minutos cada

Onde: Parque do Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 3

Quanto: gratuito, retirar senha 30 minutos antes do início de cada sessão

Mais informações: (11) 5575-5206 ramal 5 ou 5575-5425

Reaberto, Pavilhão Japonês tem programação especial

Reaberto ao público depois de obras de reforma, o Pavilhão Japonês do Parque

Ibirapuera está com uma programação especial até 28 de fevereiro. Trata-se do

conjunto de eventos O Olhar Japonês no Brasil, que valoriza o intercâmbio cultural

entre os dois países. São exposições de arte craft (creâmica, boneca tôsso, arte em

metal, oshibana, tintura natural e shippo-yaki), ikebana e bonsai, além de concertos de

música clássica japonesa.

Exposição de arte craft

(curadoria de Kenjiro Ikoma, presidente da Comissão de Arte Craft do Bunkyo)

“A arte craft une o útil ao belo”, explicam os organizadores, em nota. “Ela envolve a

criação de objetos a partir de elementos básicos da natureza como ar, água, terra e

fogo com a utilização de matérias-primas variadas como madeira, vidros, tecidos,

argila, metal, flores, folhas, bambu, tecidos tingidos, tecidos produzidos em tear

manual, entre outros. Nela está enquadrado todo e qualquer tipo de utensílios que se

relacione com o cotidiano de vestir-se, alimentar-se, morar e viver, tal como móveis,

pratos, copos, talheres, roupas e adornos.”

Exposição de bonsai

(curadoria de Márcio Augusto de Azevedo, fundador do Bonsai Kai)

“Não há árvore de bonsai, mas árvores que se transformam no processo de Bonsai”,

esclarecem os organizadores. “Na prática, é a arte de selecionar uma planta que tenha

o potencial de se transformar numa réplica em miniatura de sua equivalente na

natureza. No bonsai também encontramos uma classificação de estilos e formas mais

tradicionais e suas principais categorias se baseiam na forma geral e na composição da

árvore no vaso, enquanto outras classificações referem-se à posição e ao número de

troncos, a forma das raízes e dos galhos. Nenhuma forma é melhor ou pior que a

outra, tudo depende da apreciação e do estilo do observador.”

Exposição de ikebana

(curadoria de Cristina Sagara, vice-presidente da Comissão de Administração do

Pavilhão Japonês)

“A ikebana refere-se ao arranjo executado com flores e folhas vivas”, ressaltam os

organizadores. “Esta arte surgiu com a Escola Ikenobo há mais de 550 anos, cuja

trajetória inclui arte tradicional e arte criativa, em que ambas interagem

continuamente, encorajando novos desenvolvimentos na ikebana dos dias atuais.”

Concertos de música clássica japonesa: sábado, às 15h / domingo, às 11h

(curadoria de Shen Kyomei, presidente da Associação Brasileira de Música Clássica

Japonesa)

“Será apresentada uma série de concertos da música clássica japonesa tendo como

principal elemento inspirador a ‘Natureza'”, anunciam os organizadores. “Os

programas a serem executados nos mostram períodos expressivos da história do

Japão: a era Feudal, o período Edo, a Restauração Meiji e era Moderna – expressos nos

acordes do shakuhachi, koto e shamisen. Diferentes grupos da Associação Brasileira de

Música Clássica Japonesa farão as apresentações.”

SERVIÇO

O Olhar Japonês no Brasil

Até 28 de fevereiro

Visitação: quarta-feira, sábado e domingo

Horário: das 10h às 12h e das 13h às 17h

Contribuição: R$ 5,00 e R$ 10,00 (isento para crianças até 4 anos e idosos acima de 65

anos)

Ambientalistas protestam contra revogação de regras sobre restauração

florestal

Organizações ambientalistas enviaram carta aberta ao governador de São Paulo,

Geraldo Alckmin (PSDB), em protesto contra a revogação das regras para a

regularização ambiental no estado. Segundo os ambientalistas, a revogação das

normas pode comprometer a recuperação das florestas de São Paulo.

No dia 12 de janeiro, a Secretaria de Meio Ambiente publicou a resolução SMA nº4,

que detalhava as regras do Programa de Regularização Ambiental (PRA), criado no dia

anterior (11) pelo governador. Após receber críticas dos ruralistas, a secretaria voltou

atrás e revogou a norma.

O documento explicitava as ações que os proprietários rurais que desmataram

ilegalmente deveriam fazer para regularizar a situação junto ao órgão ambiental. O

Código Florestal determina que cada proprietário rural precisa preservar uma parte de

suas terras. Essa parte preservada fica sendo a reserva legal. Quem desmatou essa

parte fica em débito com o órgão ambiental e precisa reflorestar na própria terra ou

em outra área. Os ruralistas lutam para poder compensar o desmatamento fora do

estado de São Paulo. A Secretaria pensou num meio termo e permitiu a compensação

fora dos domínios paulistas, desde que numa bacia hidrográfica que atendesse o

estado. Mesmo assim, a resolução não foi bem aceita e o governo, pressionado, voltou

atrás.

A resolução derrubada está sendo revista, agora com a participação da Secretaria de

Agricultura. Os ambientalistas também resolveram pressionar o governo e garantir que

pontos importantes para a manutenção das florestas de São Paulo não se percam.

"Ignorar a importância de conservar e recuperar a vegetação nativa para produção de

água no Estado é condenar mais de 20 milhões de pessoas à incerteza quanto à

disponibilidade de água potável. Deixar a Reserva Legal sair do Estado sem considerar

a necessidade de aumentar a infraestrutura verde para produção de água e abdicar da

oportunidade de desenvolver a economia da restauração florestal é impensável",

afirma Aurelio Padovezi, gerente de programas de florestas e água do WRI Brasil e

Vice-Coordenador do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.

Na carta, assinada pelo Imaflora, Instituto Ekos Brasil, Iniciativa Verde, SOS Mata

Atlântica, WRI, Observatório do Código Florestal, Pacto pela Restauração da Mata

Atlântica e Rede de ONGs da Mata Atlântica, as entidades defendem que o governador

defina critérios específicos para dispensa de recomposição, compensação ou

regeneração de desmatamento em margens de rios, nascentes e topos de morros

(Áreas de Proteção Permanente) e de Reservas Legais.

Nível do Sistema Cantareira sobe nesta quarta-feira

Represas operam agora com 43,9% da capacidade.

Chuva é 84,2% do esperado para todo o mês de janeiro.

O nível de água do Sistema Cantareira subiu nesta quarta-feira (27) e está agora em 43,9%

da sua capacidade, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp).

O montante de chuva acumulada no mês é de 221,5 mm, o equivalente a 84,2% do

esperado para todo o mês.

Em 30 de dezembro de 2015, o Sistema Cantareira registrou elevação e deixou a

dependência do volume morto após 19 meses.

Veja como está o nível de todos os sistemas que abastecem a Grande São Paulo. - Cantareira: 1.269 bilhões de litros (com o volume morto) e está com 43,9% da capacidade

- Alto Tietê: 573,8 bilhões de litros e está com 28,9% da capacidade

- Guarapiranga: 171,2 bilhões de litros e está com 85,3% da capacidade

- Alto Cotia: 16,5 bilhões de litros e está com 99,5% da capacidade

- Rio Grande: 112,2 bilhões de litros e está com 91,7% da capacidade

- Rio Claro: 13,7 bilhões de litros e está com 81,4% da capacidade