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SARAH AFFONSO Artistas Portugueses e o Modernismo História A – 12ºI Inês Renda – Joana Silva Professora Teresa Soares ESSMM

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Sarah afonso

Sarah affonsoArtistas Portugueses e o Modernismo

Histria A 12I Ins Renda Joana SilvaProfessora Teresa SoaresESSMM

Modernismo em PortugalO incio do seculo XX ficou marcado pela revoluo. Revoluo dos valores, revoluo tecnolgica, revoluo artstica. Ficou marcado pelo sarcasmo, o grito das energias individuais , pela entrega vertigem das sensaes, grandeza das mquinas, das tcnicas, da vida sempre frentica nas cidades.O institucionalizado e as antigas convenes foram repudiadas por artistas em todo o Mundo e uma necessidade de rutura era cada vez mais inadivel.

No caso portugus, o modernismo pode ser considerado um movimento esttico, em que a literatura surge associada s artes plsticas e por elas influenciada. Nomes como Fernando Pessoa, Amadeo Souza-Cardoso, Almada Negreiros ou Mrio de S-Carneiro esto inevitavelmente ligados a este novo olhar sobre o Mundo. Foi em 1913, em Lisboa, que se constituiu o ncleo do grupo modernista. No ano seguinte so lanados os dois nicos nmeros da primeira revista modernista de nome Orpheu, nitidamente influenciada por ideias futuristas. Os modernistas portugueses lutavam contra o academismo, a moral burguesa e a influncia da ao politica na cultura e consequentemente em toda a sociedade da poca.Modernismo em Portugal

Sarah affonsoSarah Affonso nasceu em Lisboa a 13 de Maio do ano de 1899 no seio de uma famlia modesta. Passou grande parte da sua infncia e adolescncia no Norte do Pas, na cidade de Viana do Castelo, cidade esta que influenciou fortemente a sua obra onde inseriu, com frequncia, elementos ligados cultura minhota, religio e s paisagens caractersticas da zona. De regresso sua cidade natal, estuda Belas-Artes sob a mestria do grande Columbano Bordalo Pinheiro de quem considerada a ltima discpula, e ruma a Paris, por duas vezes, na dcada de 20. em Paris, mais concretamente no conhecido Salon dAutomme que expe as suas obras no ano de 1928.

Sarah affonsoSarah Affonso fez parte da segunda gerao de modernistas, na qual se encontravam nomes como Mrio Eloy ou Bernardo Marques, e foi assim, inserida neste ambiente, que desenvolveu grande parte da sua obra e se afirmou enquanto mulher num tempo e num Pas em que a Arte estava reservada aos homens. Fez par na vida amorosa com outro grande modernista, Jos de Almada Negreiros com quem casa em Maro de 1934 . Grande parte da sua obra fruto destes primeiros anos de casamento em que outras temticas mais ligadas famlia, so abordadas.

Sarah affonso"a qualidade do trao, o cromatismo, o desenho implcito na composio narrativa como se tratasse de um sonho acordado elementos tradicionais da cultura popular, como os bordados, os brinquedos e as lendas. comum verificarmos esta associao lrica sobre a realidade, em que o tema se funde com a vivncia dos retratados".A sua pintura genuna, ligada ao povo, aos valores tradicionais, de formas cromticas generosas aplicadas com execuo irrepreensvel.

Sarah affonsoApesar do reconhecido talento e admirao por parte do pblico, Sarah abandona nos finais da dcada de 40 o seu trabalho artstico, voltando brevemente com algumas ilustraes (Menina do Mar- Sophia de Mello Breyner) e desenhos.

Sarah affonsoExps individualmente em 1932 e 1939. Participou na Exposio do Mundo Portugus, 1940. Em 1944 recebeu o Prmio Amadeo de Souza-Cardoso .Em 1953 participou na Bienal de S. Paulo, Brasil.Foram realizadas mostras retrospetivas da sua obra em 1953 e 1962 (Galeria de Maro, Lisboa, e Galeria Dominguez Alvarez, Porto respetivamente).Faleceu em 1983 na cidade onde nasceu. Por ocasio do centenrio do seu nascimento, em 1999, realizaram-se exposies comemorativas em Viana do Castelo e Porto.

http://www.rtp.pt/rtpmemoria/?article=1218&visual=2&tm=8&layout=5 Anlise de obras Casamento na aldeia

O casamento na aldeia uma pintura a leo sobre tela de 1937. Nesta conhecida e sugestiva obra da Arte, destaca-se: o carcter modernista e potico da composio, a variedade cromtica, a ingenuidade do desenho, o ambiente minhoto atravs de elementos culturais e o simbolismo do tema. A obra associa trs cenas, dispostas em trs planos. Em primeiro lugar, o casamento propriamente dito; a banda de msica (que alegra festas e romarias) e, mais alm esquerda, a casa e uma junta de bois ( a calma rural e o trabalho quotidiano). Distribuio harmnica da composio, cujo eixo est centrado nos noivos. A sereia

Sculo: XXAno: 1939Tipo: leo sobre telaDimenses: 103 x 86 cmLocal: Coleco particular (Lisboa)null156115.17