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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
APSUS - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO PARANÁ
TUTORIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE MANUAL OPERATIVO SELO PRATA
CURITIBA – 2017
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
Michele Caputo Neto Secretário de Estado da Saúde
Sezifredo Paz Diretor Geral
Juliano Schmidt Gevaerd Superintendente de Atenção à Saúde
Monique Costa Budk Departamento de Atenção Primária em Saúde
Ana Lidia Lagner Coordenação Tutoria
Maria Emi Shimazaki Consultora
Fernanda Sabatin Machado Denice Yoshie Higashiyama
Colaboração
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO........................................................................................................4
2 OBJETIVO ...................................................................................................................5
3 METODOLOGIA...........................................................................................................5
4 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO GESTÃO DA UNIDADE ..................................................................................................6
ITEM 6. A EQUIPE DISPÕE DE PROCEDIMENTOS ADEQUADOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES, DESCRITOS EM FORMA DE POP. ...................13
5 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO PRIMEIRO CONTATO ..................................................................................................20
6 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO LONGITUDINALIDADE ................................................................................................26
7 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO INTEGRALIDADE .........................................................................................................41
8 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO COORDENAÇÃO..........................................................................................................46
9 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA ..................................................................................50
10 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA ....................................................................................52
ANEXOS .......................................................................................................................54
SIGLAS ACS Agente Comunitário de Saúde APS Atenção Primária à Saúde EAB Equipe de Atenção Básica ESB Equipe de Saúde Bucal ESF Equipe de Saúde da Família MS Ministério da Saúde POP Procedimento Operacional Padrão SESA Secretaria de Estado da Saúde SMS Secretaria Municipal de Saúde UAPS Unidade de Atenção Primária à Saúde UBS Unidade Básica de Saúde NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
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1 APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná com o objetivo de dar
continuidade ao Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde – APSUS, no
eixo da Educação Permanente, em 2014, iniciou o processo de TUTORIA, o qual
busca organizar a Atenção Primária em Saúde - APS em todos os municípios para que
a mesma atue como porta de entrada, com resolutividade e responsabilidade pelos
cuidados dos seus cidadãos.
A TUTORIA tem como objetivo apoiar as equipes de saúde no
gerenciamento dos micro e macro processos prioritários para que assumam a
coordenação das Redes de Atenção à Saúde, estabelecendo padrões e protocolos,
organizando processos de trabalho com vistas a garantir a segurança do usuário e da
equipe, gerenciar processos para a melhoria do cuidado e melhorar os indicadores de
saúde da população.
Devido ao grande envolvimento de todas as regionais de saúde e número de
unidades de saúde envolvidas no processo de Tutoria, a Superintendência de Atenção
à Saúde definiu uma referência técnica para dar suporte às Regionais de Saúde e
Municípios e criou um e-mail institucional para facilitar a comunicação –
Iniciamos o ano de 2017 com 124 Unidades de Saúde recebendo o Selo de
Qualidade Bronze e 05 Unidades de Saúde com o Selo Prata e pudemos perceber que
a Tutoria promoveu reflexão entre equipes e gestão municipal sobre o processo de
trabalho e o papel da APS, pois este processo, além de fortalecer as equipes de saúde,
despertou o potencial dos profissionais onde ampliaram os seus conhecimentos em
relação aos serviços, protocolos, rotinas e fluxos e melhorou a integração entre os
próprios profissionais da UBSs promovendo o trabalho em conjunto da equipe
multiprofissional.
Para aprimorar a compreensão quanto à aplicação do Instrumento de
Avaliação da Qualidade para o Selo Prata, elaborou-se este Manual Operativo, o qual
tem a finalidade de nortear a forma de verificação de cada item do Instrumento de
Qualidade – Selo Prata, apresentando referências e parâmetros que devem ser
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utilizados, bem como proposições de instrumentos para facilitar o trabalho das equipes
da APS e o alcance da conformidade dos itens de avaliação.
O selo bronze reconheceu os itens que visam garantir a segurança do
cidadão e da equipe e o Selo Prata tem como objetivo aprimorar as ações
desenvolvidas e gerenciar os processos de trabalho agregando valor aos cidadãos.
Mais uma vez, agradecemos nossos parceiros, Secretarias Municipais de
Saúde e Regionais de Saúde que assumiram o compromisso de manter as
certificações e atingir o Selo Prata dando prosseguimento a este processo de melhoria
de qualidade na APS buscando o gerenciamento dos processo com o intuito de
agregar valor aos cidadãos.
2 OBJETIVO
Este Manual tem o propósito de facilitar a compreensão sobre cada item do
Instrumento de Avaliação da Qualidade – Selo Prata, bem como garantir a padronização do
processo de avaliação.
A primeira avaliação para a certificação poderá ser realizada na medida em
que as equipes da APS consigam a conformidade dos itens que constam no
Instrumento de Avaliação da Qualidade. Uma vez certificada, a equipe deverá manter a
conformidade dos itens e, para tanto, deverá passar por avaliação anual para continuar
com o Selo. O período para a avaliação para a manutenção da certificação deverá ser
estabelecido pelo Departamento de APS.
3 METODOLOGIA
O Instrumento de Avaliação da Qualidade – Selo Prata – está estruturado
em 2 eixos: i) Gestão; ii) Atributos da Atenção Primária à Saúde. Cada eixo
apresenta Itens de Avaliação que são frases afirmativas que expressam expectativas
a serem alcançadas. Para cada item de avaliação, há uma Forma de Verificação que
é um orientador para comprovar se o item de avaliação foi cumprido.
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Este Manual apresenta um maior detalhamento quanto a forma de
verificação para cada item de avaliação, bem como as parametrizações mínimas para
as avaliações relacionadas às estratificações de risco para as condições crônicas e
proposição de matrizes para padronização de informações.
4 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO GESTÃO DA UNIDADE
Item 1: A UAPS possui: a) Placa na entrada para identificação da unidade de acordo com o padrão da SMS.
Verificar se há placa na entrada, segundo o padrão definido pela SMS.
As placas de identificação das UBS devem seguir o padrão preconizado:
Obra financiada pelo MS Padrão de identificação visual do MS
Obra financiada pelo Estado Padrão de identificação visual do Estado
Obra financiada com recursos próprios Padrão de Identificação visual do município
b) Quadro com a identificação dos profissionais, dias e horários que estão em
atendimento na unidade, em local visível à população.
Verificar se o quadro está visível aos usuários contendo nome e categoria profissional
de cada membro da equipe, e com dias da semana e horário de atendimento na
unidade. Os profissionais administrativos e da limpeza devem constar no quadro. (Deve
ser de fácil visualização, em letras grandes). Ex:
Nome do
profissional
Categoria Horário manhã Horário tarde
XXXXXXXX Enfermeiro 08:00 – 12:00 13:00 – 17:00
XXXXXXXX Técnico Enfermagem 07:30 – 11:30 12:30 – 17:00
XXXXXXXX Auxiliar de serviços gerais 07:30 – 11:30 12:30 – 17:00
c) Sinalização interna dos serviços prestados. VERIFICAR:
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Identificação interna de todos os ambientes na Unidade de Atenção Primária em
Saúde. Em todas as UBSs independente do porte.
Identificação interna de todos os ambientes da Unidade de Saúde, cada
sala/ambiente: Sala de curativo, consultório 1 consultório 2, sala de vacina, expurgo
(todos os ambientes devem estar identificados). Esta sinalização pode ser em placas
de acrílico, tarjetas impermeáveis, entre outros e seguir o padrão preconizado: MS,
SESA ou SMS, obedecendo à origem de seu financiamento.
Verificar se a Unidade de Saúde apresenta sinalização direcional dos serviços
prestados e identificação dos ambientes.
Exemplos de Sinalização direcional: Ministério da Saúde:
Secretaria de Estado da Saúde:
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Item 2. A UAPS garante acessibilidade a pessoas com deficiência e idosos.
Verificar:
Se há banheiro adaptado, com vaso, acessórios como: pia, papel higiênico,
dispensador para sabonete, papel toalha em nível adequado, barras de apoio, porta
que permita manobra de cadeira de rodas, ou seja, portas com abertura para fora e
tamanho adequado para passagem da cadeira de rodas.
Se há rampa de acesso, com barras de segurança.
Importante: Caso a UBS não tenha previsão de reforma, a equipe deve apresentar um
plano de contingência para gerenciar riscos e garantir o acesso aos cidadãos
portadores de deficiências e idosos.
Item 3. A unidade possui.
a) Pisos, paredes e tetos da unidade de saúde com superfícies lisas e laváveis;
Verificar se as superfícies da UBS são lisas e laváveis de forma a permitir a limpeza de
forma eficiente, independente da cor ou material.
b) Computadores com acesso à internet, disponíveis, na recepção e consultórios;
Verificar se a possui computadores em número suficiente para o desempenho das
atividades e com acesso a internet. O ideal é que haja um computador em cada sala de
atendimento ao cidadão. Não havendo esta possibilidade será considerado um para a
recepção e outro para relatórios (E-SUS, SIPNI, etc.); A inexistência de internet não é
impeditivo para o selo desde que as atividades da unidade não estejam prejudicadas.
c) Consultório de saúde bucal equipado em funcionamento;
Verificar:
Registros de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos, em impresso
próprio ou livro de registro;
Em caso de Estratégia de Saúde da Família COM Saúde Bucal: a Saúde Bucal
deve estar integrada à Estratégia de Saúde da Família.
Em casos de Estratégia de Saúde da Família SEM Saúde Bucal - UBS: Deve
haver um serviço de referência em odontologia com acesso garantido e que realize a
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estratificação de risco em saúde bucal conforme Linha Guia de Saúde Bucal. Verificar
se o consultório de referência é devidamente equipado.
Lista dos equipamentos básicos do consultório de saúde bucal: equipo odontológico
com mocho odontológico e para cada equipo odontológico possuir: 1 caneta de alta
rotação, 1 micromotor e 1 contra-ângulo; compressor; fotopolimerizador e autoclave.
d) O número de consultórios da UAPS permite o atendimento aos cidadãos de forma
adequada;
Devemos considerar a Portaria 2488, anexo A, capítulo 3.4 Compete às secretarias
municipais de saúde, item X - Garantir a estrutura física necessária para o
funcionamento das Unidades Básicas de Saúde e para a execução do conjunto de
ações propostas.
Também consideramos a resolução SESA 453/2013, anexo I que estabelece a
ambiência mínima das UBSs conforme número de ESFs:
Ambiente Finalidade USF com 01 ESF/APS
USF com 02 ESF/APS
USF com 03 ESF/APS
Consultório Indiferenciado
Espaço destinado para consulta e/ou atendimento individual, devendo ser compartilhado pelos profissionais da equipe.
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Consultório Diferenciado com sanitário
para pacientes
Ambiente destinado a consultas na área de atenção à mulher realizada pelos profissionais da equipe
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e) Sala para realização de curativo e sutura de pacientes.
Existência de sala equipada para a realização das atividades. A sala de curativo e
sutura pode ser a mesma, devendo conter materiais básicos: Porta Agulha, tesouras,
pinças, gaze, micropore e demais materiais conforme preconizado pela SMS. Verificar
a organização da sala. Nos materiais estéreis devem constar as datas de esterilização,
e de validade, além do nome da pessoa responsável. Os materiais estéreis e não-
estéreis devem estar separados. As atividades de risco desta sala devem estar
definidas em protocolo próprio (POP).
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Item 4. A unidade possui.
a) Pias exclusivas para lavagem das mãos em todas as salas necessárias.
Verificar se há pias exclusivas, com dispenser para sabonete líquido, álcool e papel
toalha em todas as salas onde há realização de procedimentos.
b) Lembretes visíveis de higienização das mãos próximos às pias.
Verificar existência de lembretes próximos às pias exclusivas para lavagem das mãos.
c) Álcool gel nos pontos de cuidado dos pacientes.
Verificar existência de frascos com álcool gel, identificados (identificação do produto,
data, prazo de validade e nome do profissional responsável).
Caso a Unidade apresente somente álcool 70% (líquido) – deverá apresentar POP de
utilização e almotolias com etiqueta (identificação do produto, data, prazo de validade
nome do profissional responsável). Anexo I: Nota Técnica sobre a utilização do
álcool etílico na forma de gel para as várias finalidades de uso na área de saúde.
Álcool 70% Data de abertura: ___/__/____
Data de Validade: ___/___/____ Responsável: ______________
O álcool em gel destinado a higienização e desinfecção das mãos deve estar em sua
embalagem original e conter o número de registro na ANVISA. Caso o município opte
pelo fracionamento do produto considerar a resolução RDC n° 67/2007, item 4, subitem
10 do anexo I, que dispõe sobre a manipulação a ser realizada pela farmácia. Anexo I: Nota Técnica de 27/07/12 – DEVS/DVVSP - Utilização do álcool etílico na forma de gel para as várias finalidades de uso na área da saúde.
Item 5. A equipe dispõe de materiais adequados para o processamento de desinfecção e esterilização de artigos médico odontológicos e realiza controle de
qualidade de esterilização.
Verificar:
A existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) disponível para os
profissionais que realizam os procedimentos de desinfecção, armazenamento e
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distribuição dos materiais e, se equipe tem conhecimento das técnicas adequadas
descritas no POP.
A equipe deve apresentar ata de reunião com a equipe onde foi apresentado e
realizado treinamento sobre o referido POP.
Sala de acondicionamento, os materiais devem permanecer em armários fechados,
separados os estéreis dos não estéreis, na impossibilidade de apresentar armários
para acondicionamento, no mínimo estes devem estar em caixas plásticas fechadas e
identificadas.
Sala de preparo de materiais/expurgo deve conter caixas plásticas identificadas
como material sujo, produto utilizado para a limpeza e desinfecção dos mesmos, forma
de diluição de cada produto químico.
Caso os materiais e artigos médico-hospitalares não sejam
processados/esterilizados na UBS apresentar POP com a logística do procedimento,
também na UBS deve haver caixas identificadas como transporte de material sujo e
material estéril.
PROTOCOLO DE CONTROLE DE QUALIDADE DE ESTERILIZAÇÃO
Verificar:
Se a equipe tem um protocolo de monitoramento para controle de qualidade de esterilização. Neste protocolo deve estar contemplado avaliação e controle de todas
as fases da esterilização, a fim de se detectar possíveis falhas e onde elas ocorrem.
a) Identificação dos produtos
os materiais a serem esterilizados devem conter o nome do material, tipo de
esterilização, lote da esterilização, a data de validade da esterilização, nome do
responsável pelo empacotamento;
cada ciclo de esterilização deve manter um registro com o lote, o conteúdo do lote,
temperatura e tempo de esterilização, nome do operador, resultado do teste biológico e
do indicador químico obtido e qualquer intercorrência.
b) Monitoração mecânica
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a monitoração mecânica consiste no controle e registro de parâmetros tempo,
temperatura e pressão durante a esterilização e na manutenção do equipamento e dos
aparelhos de registro (manômetros e termômetros).
c) Indicadores químicos
Os indicadores químicos são fitas de papel impregnadas com uma tinta
termocrômica que mudam de cor quando expostas à temperatura elevada por certo
tempo. Elas podem apenas indicar a exposição ou não ao calor (indicadores
específicos de temperatura) ou ainda indicar a ação de diferentes componentes como
tempo, temperatura e vapor (integradores).
d) Indicadores biológicos
A utilização destes indicadores permite a comprovação da eficiência da
esterilização, uma vez que o crescimento de microrganismos após a aplicação do
processo é diretamente testado;
Após o processamento dos indicadores, eles devem ser incubados para se verificar
se as cepas ainda são viáveis. As condições de incubação e o meio em que os
indicadores devem ser incubados devem ser fornecidos pelo fabricante das
preparações. O indicador que fora processado é incubado nas mesmas condições e
juntamente com outro que não tenha passado pelo processo de esterilização a fim de
se verificar a viabilidade das cepas e as condições adequadas de incubação que
favoreçam o crescimento bacteriano;
A realização de testes biológicos deve ser, no mínimo, semanalmente e após cada
manutenção ou suspeita de mau funcionamento.
Se equipe tem conhecimento das técnicas adequadas descritas no Protocolo,
através de registro de treinamento em ata ou livro de registro de treinamentos.
Controle de qualidade do processo de esterilização através de livro de registro de
controle de monitoração mecânica, indicadores químicos e biológicos.
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Item 6. A equipe dispõe de procedimentos adequados de limpeza e desinfecção de
superfícies, descritos em forma de POP.
Verificar: Disponibilidade de POP para limpeza e desinfecção da unidade (bancadas, pisos,
paredes e equipamentos).
Se os profissionais realizam os procedimentos de acordo com o POP (solicitar que
o profissional execute o POP para analisar o grau de conformidade).
Registro em ata que comprove a realização de treinamento sobre o referido POP.
Item 7. A UAPS dispõe de geladeira exclusiva para guarda das vacinas, com
termômetro e controle de temperatura e higienização adequados.
Verificar:
Existência de geladeira exclusiva para guarda das vacinas, com termômetro e
controle de temperatura.
Presença de POP para controle de temperatura e higienização da geladeira na sala
de vacina. Os controles de temperatura e higienização da geladeira afixados em local
visível próximo da geladeira.
Plano de contingência afixado em local visível na Sala de vacina. O plano de
contingência deve prever sábados, domingos, feriados e período noturno, também deve conter nome das pessoas de referência e telefone dos mesmos.
Neste sentido, orientar a elaboração de Planos de Contingência observando:
Nome e número do telefone do profissional de referência para contato em caso de
falta de energia à noite, finais de semana e feriados.
Havendo interrupção no fornecimento de energia elétrica, manter o equipamento
fechado e monitorar, rigorosamente, a temperatura interna.
Se NÃO houver o restabelecimento da energia, ou quando a temperatura estiver
próxima a +7° C, proceder imediatamente a transferência dos imunobiológicos para
outro equipamento com temperatura recomendada (refrigerador ou caixa térmica).
O mesmo procedimento deve ser adotado em situação de falha do equipamento.
O serviço de Saúde deverá dispor de bobinas reutilizáveis congeladas para serem
usadas no acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas.
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Identificar o quadro de distribuição de energia e na chave específica do circuito da
Rede de Frio e/ou sala de vacinação, colocar aviso em destaque “NAO DESLIGAR”.
Estabelecer parceria com a empresa local de energia elétrica, a fim de ter
informação prévia sobre as interrupções programadas no fornecimento.
Nas situações de emergência, é necessário que a unidade comunique a ocorrência
à instância superior imediata para as devidas providencias (Nome e telefone da pessoa
de referência).
Item 8. A equipe conhece o fluxo de encaminhamento para acidentes biológicos.
Verificar: se o fluxo está afixado em local visível nas salas onde há maior risco (vacina,
curativo, odontologia) e se há o conhecimento deste pela equipe (enfermagem, serviço
gerais, odontologia).
O fluxo deve ser claro e objetivo, para elaboração consultar a Vigilância em Saúde
Municipal – Saúde do Trabalhador ou o Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador (CEREST).
Item 9. A equipe.
a) Possui os materiais (embalagens e lixeiras) e condições estruturais adequadas
para o gerenciamento correto dos resíduos gerados.
Verificar:
Se a Unidade possui lixeiras com tampa/ pedal para descarte de resíduos
infectantes, recicláveis, comum e perfuro-cortantes em quantidade suficiente.
Existência de suporte para caixas de perfuro cortantes, os suportes devem ser
afixados em altura mínima de 1 metro do chão, as caixas não podem estar em contato
direto com as superfícies.
Local de armazenamento temporário e final dos resíduos gerados.
b) Gerencia os resíduos gerados corretamente.
Verificar:
Se a equipe segrega, acondiciona, armazena e encaminha corretamente os
resíduos gerados.
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O abrigo para resíduos infectantes deve, obrigatoriamente, permanecer
trancado/fechado.
Os resíduos não devem permanecer em contato direto com o chão. c) Possui Plano LOCAL de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde –
PGRSS.
Verificar: se a equipe elaborou Plano Local de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde – PGRSS específico para a UBS, este plano deve ser baseado no
PGRSS municipal.
Item 10. A unidade dispõe.
a) Controle de insetos e pragas periodicamente.
Solicitar protocolo de ações e registro de atividades desenvolvidas para o
controle de insetos e pragas.
Em caso de controle químico, apresentar contrato com empresa especializada.
Considerar a RDC 63 de 25 de novembro de 2011- Art. 63 O serviço de saúde
deve garantir ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com
o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação dos mesmos.
Parágrafo único. O controle químico, quando for necessário, deve ser realizado por
empresa habilitada e possuidora de licença sanitária e ambiental e com produtos
desinfestantes regularizados pela ANVISA.
b) Limpeza do reservatório de água periodicamente.
Solicitar registro da realização de limpeza do reservatório de água.
Considerar a RDC 63 de 25 de novembro de 2011- Art. 39 O serviço de saúde
deve garantir a qualidade da água necessária ao funcionamento de suas unidades. § 1º O serviço de saúde deve garantir a limpeza dos reservatórios de água a cada seis meses. § 2º O serviço de saúde deve manter registro da capacidade e da limpeza
periódica dos reservatórios de água.
Para que a água armazenada nas caixas d’ água tenha sua potabilidade
preservada, é importante que os reservatórios permaneçam devidamente vedados e
protegidos, bem como sejam limpos e desinfetados, no mínimo, semestralmente;
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Mesmo que não completados seis meses da última limpeza e desinfecção, a caixa d’
água deve passar por estes processos quando observado a presença de corpos
estranhos ou qualquer alteração no aspecto da água, que podem ocorrer pela falta de
vedação da caixa ou por problemas de qualidade da água fornecida, especialmente
quando proveniente de fontes alternativas de abastecimento (poços rasos e outros).
Item 11. Todos os profissionais da unidade de saúde.
a) Estão com crachás de identificação.
Verificar se 100% dos profissionais possui e utiliza crachás de identificação contendo
nome e categoria profissional.
b) Estão com uniforme.
Verificar se 100% dos profissionais utiliza uniforme conforme a categoria profissional
(Cores diferenciadas para profissionais da Atenção Primária em Saúde, ACSs,
administrativos, serviços gerais).
c) Dispõem e utilizam de Equipamentos de Proteção Individual - EPI básicos para o
trabalho.
Verificar:
Se 100% dos profissionais dispõem e utilizam Equipamentos de Proteção Individual
- EPI básicos para o trabalho (botas de borracha, avental, óculos de proteção nos
ambientes necessários, protetor solar, etc.).
Existência de lista com os EPIs fornecidos por profissional, controle de recebimento
e perda desses e observar a utilização adequada do EPI por 100% dos profissionais.
Modelo – ANEXO II.
d) Seguem as regras de biossegurança.
Observar a utilização de sapato fechado, cabelos presos, brincos pequenos, esmalte
claro e unhas curtas.
Os jalecos fazem parte dos equipamentos de proteção individual/EPI. Segundo o
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na Norma Regulamentadora 6 (NR 6),
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considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, como todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Os jalecos ou aventais devem ser de mangas longas, devendo cobrir além dos
braços, o dorso, as costas e as pernas acima dos joelhos (equipe de saúde e serviço
de higienização).
Somente é permitido o seu uso nas áreas de trabalho, nunca em refeitórios,
escritórios, bibliotecas, ônibus, dentre outros locais públicos.
Permanecer fechados, pois quando abertos não formam uma barreira de proteção
adequada. Disponível em: www.fiocruz.br/biosseguranca/ctbio/docs/jaleco2.pdf
Consultar Norma Regulamentadora (NR 32): Norma Regulamentadora de Segurança e
Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Assistência à Saúde.
e) Estão habilitados ao exercício profissional conforme legislação e cadastro no
CNES.
Conferir a existência de documentação exigida pela SMS e conselhos de classe para
100% dos profissionais da equipe (cópias do certificado do conselho de classe, carteira
trabalho para CLT, ou comprovante de contratação para os profissionais estatutários).
Imprimir do CNES a relação de profissionais de cada UBS e conferir.
Sugestão: Orientar a confeccionar uma pasta ou envelope individual contendo cópia
do registro de conselho de classe e ficha funcional. Modelo – ANEXO II.
f) Estão com o cartão de vacinas atualizado.
Verificar controle das vacinas para 100% dos profissionais (cópia do cartão de
vacinação ou declaração de recusa assinada pelo profissional). Modelo – ANEXO II.
* Hepatite B, Influenza, dT adulto (tétano e difteria) e Febre Amarela.
g) Do sexo feminino com Citologia Oncótica.
Verificar controle da Citologia Oncótica para 100% das profissionais (cópia do resultado
do exame com intervalo máximo de 3 anos, coordenador da UBS transcrever
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realização do exame na ficha do profissional ou declaração assinada pela profissional
em caso de recusa). Modelo – ANEXO II.
Item 12. O Coordenador da Unidade de Saúde gerencia a escala de férias e/ou folgas, horas extras, atestados médicos dos profissionais da unidade.
Verificar: a escala de férias e/ou folgas, horas extras, atestados médicos dos
profissionais da unidade de modo que as atividades desenvolvidas não sejam
prejudicadas.
Item 13. Os profissionais da UAPS têm controle do patrimônio da unidade.
Solicitar planilha com a relação do patrimônio da UBS, eleger 3 itens aleatórios,
verificar no inventário de patrimônio da unidade e conferir o número, caso não tenha,
solicitar documento de controle patrimonial.
Item 14. A equipe tem um diagnóstico da situação de saúde da população residente
no território sob sua responsabilidade.
Verificar:
Se há registro dos perfis demográfico, epidemiológico e social da população.
ANEXO III.
Se toda equipe tem conhecimento deste perfil através de registro em ata de
reuniões de equipe.
A equipe deve apresentar planilha com os dados da população: faixa etária, sexo,
grupo de escolaridade, renda per capita, cor, moradias (alugadas, próprias...),
principais agravos no ultimo ano, saneamento básico.
Item 15. A equipe tem um planejamento/programação local anual para responder às
necessidades em saúde da população residente no território sob sua responsabilidade.
A equipe deve apresentar o planejamento de todas as ações locais anuais, bem como,
metas a serem atingidas, datas dos grupos, as campanhas aos sábados e noturnas e
todas as atividades que a unidade de saúde desenvolve. Deverá ser apresentado e
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aprovado pelo conselho municipal de saúde. A equipe deverá elaborar em conjunto o
Planejamento/Programação Local Anual de Saúde.
Verificar:
Se há registro do planejamento/programação local.
Se a equipe conhece o planejamento/programação através de registro em ata de
reunião de equipe.
Se o planejamento/programação está em execução e a forma de monitoramento da
execução das ações.
Item 16. A equipe tem metas pactuadas. ANEXO IV.
Verificar:
Apresentar o registro das metas pactuadas pela equipe, as quais devem estar
elencadas no Planejamento/Programação Loco Anual de Saúde
Verificar se há conhecimento das metas pelos profissionais através de registro em
ata de reunião de equipe.
Item 17. A equipe realiza reunião periódica para monitoramento das metas
pactuadas.
Verificar: através de registro em atas de reuniões de equipe.
Item 18. A equipe participa de ações de educação permanente de forma sistemática e
regular, está cadastrada e acessa o sistema BMJ.
Verificar: através de registros de capacitações municipais e/ou estaduais,
comprovadas com certificados, listas de presença ou livros atas.
Solicitar, aleatoriamente, para que 3 profissionais acessem a plataforma / ferramentas do BMJ.
Todos os profissionais da UAPS devem participar de no mínimo 03 capacitações num
período de 12 meses.
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Item 19. A equipe conta com linhas guias/protocolos clínicos para o atendimento
das principais condições de saúde.
Verificar:
Presença de Linhas Guias/Protocolos Clínicos nos consultórios dos profissionais e
ambientes pertinentes.
Se os profissionais conhecem as Linhas Guias/Protocolos Clínicos questionando a
sua utilização no dia a dia.
Linha Guia: Rede Mãe Paranaense, Hipertensão, Diabetes, Idoso, Saúde Mental,
Atendimento Integral às Pessoas em Situação de Violência.
Item 20. A equipe de saúde bucal conta com a Linha Guia de Saúde Bucal para
atendimento das principais condições de saúde.
Verificar:
Presença da Linha Guia de Saúde Bucal nos consultórios de odontologia.
Se os profissionais conhecem a Linha Guia questionando a sua utilização no dia a
dia.
5 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO PRIMEIRO CONTATO
Item 21. A equipe conhece os custos da UAPS.
Verificar:
Se a equipe apresenta o registro dos custos da UAPS.
Se há conhecimento dos custos pelos profissionais através de registro de
discussões em ata de reuniões.
Se a equipe gerencia os custos, se há alguma ação de programação e/ou de
monitoramento, se os gastos são discutidos em reunião de equipe e se há alguma ação
quando este gasto foge do padrão da normalidade. Modelo - ANEXO V.
Item 22. A UAPS funciona de forma ininterrupta, todos os dias úteis.
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Constar quadro com horário de funcionamento da UBS visível para os usuários. O
horário de funcionamento das UBSs deve ser ininterrupto, independente de haver
Pronto Atendimento ou Hospital no município, pois o Processo de Tutoria visa melhorar
o acesso na Atenção Primária em saúde e qualificar a assistência ao usuário.
Item 23. A equipe possui o mapa da sua área de abrangência no qual estão
identificadas.
Verificar:
Presença de mapa com micro áreas atualizadas em local visível para a equipe de
saúde (sala de ACS/Enfermagem) e observar se todos os profissionais conhecem o
mesmo.
Se as microáreas de responsabilidade dos ACS estão delimitadas.
Se os equipamentos sociais da área de abrangência estão identificados (escolas,
creches, academia de saúde, cursos profissionalizantes, associações, ambulatórios,
igrejas, hortas comunitárias, etc.).
Mapeamento de áreas de maior vulnerabilidade: concentração de violência,
migrantes/refugiados, indígenas, assentamentos, acampados, etc.
Mapeamento de cidadãos portadores de condições crônicas: gestante, gestantes
adolescentes (10 a 19 anos), crianças de alto risco até dois anos de idade, diabéticos
de alto risco, hipertensos alto risco, transtornos mentais graves, idosos frágeis, também
acamados, HIV, tuberculose, hanseníase, famílias vulneráveis e outros.
Mapeamento de grupos com condições agudas (dengue, parotidites, meningites,
varicela, sífilis congênita, etc.)
Item 24. A população residente no território de responsabilidade da equipe está
cadastrada na unidade.
Verificar:
Se 100% da população residente em territórios de alta vulnerabilidade tem cadastro
na unidade.
Se as famílias de risco estão cadastradas na unidade.
Se 100% dos cidadãos com condições crônicas estão cadastrados na unidade.
Tutoria na APS – Manual Operativo
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22
Solicitar à equipe relatório contendo relação de usuários que apresentam condições crônicas de alto risco: famílias vulneráveis, crianças, gestantes, hipertensos,
diabéticos, idosos. Escolher aleatoriamente 03 usuários de cada condição e verificar
junto ao sistema do município (E-SUS, sistema próprio) se as mesmas estão
cadastradas e estratificadas.
Item 25. A equipe.
a) Tem uma padronização para a identificação segura dos pacientes. ANEXO VI.
A UBS deve apresentar protocolo para identificação segura do paciente.
A identificação correta do paciente é importante para garantir a segurança do processo
assistencial. O processo de identificação do paciente deve ser capaz de identificar
corretamente o indivíduo como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço. Esse
processo exige pelo menos três diferentes parâmetros, tais como nome completo, nome da mãe e data de nascimento.
b) Utiliza no mínimo 3 marcadores para identificar um paciente antes de fornecer
qualquer informação ou fazer qualquer procedimento.
Observar se durante o atendimento ao usuário os profissionais solicitam os marcadores estabelecidos em POP (Ex: como nome completo, nome da mãe e data
de nascimento).
c) Exige o Cartão SUS para todos os atendimentos na unidade.
Observar se ao recepcionar o usuário é solicitado o cartão SUS.
Item 26. A equipe
a) Realiza classificação de risco para as condições agudas, conforme protocolo de
classificação de risco, todos os dias da semana, em todos os turnos.
Verificar:
Registros da realização da classificação de risco.
Registros (agenda / prontuário) que comprovem a realização da classificação de
risco em todos os turnos, todos os dias da semana.
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23
Orientar a utilização do Caderno de Atenção Básica nº 28 do Ministério da Saúde.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_cab28v1.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_queixa
s_comuns_cab28v2.pdf
b) Atendimento à condição aguda todos os dias da semana e em todos os turnos.
Verificar se há disponibilidade na agenda médica e do enfermeiro para atendimento a
cidadãos com condição aguda, todos os dias da semana e em todos os turnos. Orientar a utilização do Caderno de Atenção Básica nº 28 do Ministério da Saúde.
Conforme Mendes 2009 Condições agudas são aquelas condições de saúde de curso
curto que se manifestam de modo pouco previsível e que podem ser controladas de
forma episódica e reativa exigindo um tempo de resposta oportuno do sistema de
atenção à saúde.
Duração limitada.
Manifestação abrupta.
Autolimitadas.
Diagnóstico e prognóstico usualmente precisos.
Intervenção usualmente efetiva.
Resultado: a cura.
c) Dispõe de equipamentos em condições adequadas indicados para primeiro
atendimento nos casos de urgências e emergências. ANEXO VII. Verificar:
Registro de capacitação da equipe para realizar atendimentos de Urgência e
Emergência (verificar registro de capacitação realizada pela equipe do SAMU, Urgência
e Emergência e/ou outras ou certificação – ACLS).
Se houve atendimento a U/E no semestre, caso positivo, verificar registro no
prontuário do paciente.
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Disponibilidade de Bolsa/Caixa/Carrinho de emergência contendo materiais,
equipamentos e medicamentos para o primeiro atendimento de cidadãos com parada
cardiorrespiratória, choque anafilático, etc...
Se consta fora da Bolsa/Caixa/Carrinho relação de materiais, equipamentos e
medicamentos disponíveis.
Medicamentos mínimos
AAS 100 mg comprimido, Água Destilada amp, Aminofilina injetável, Atropina injetável,
Dexametasona injetável, Diazepan injetável, Epinefrina injetável, N-Butilescopolamina
composto injetável, Fenobarbital injetável, Glicose Hipertônica 25% injetável,
Haloperidol injetável, Fenitoína injetável, Furosemida injetável, Hidrocortizona injetável,
Insulina Regular, Isossorbida 5 mg comprimido, Lidocaína injetável, Prometazina
injetável, Soro Glicosado frasco, Soro Fisiológico frasco.
Materiais e equipamentos mínimos
Ambú adulto, infantil e neonatal com máscara e bolsa reservatório, Kit Cânula de
Guedel, Sonda de aspiração (nº 8 a 16), Cilindro de Oxigênio, Aspirador portátil ou fixo,
Tubo conector de látex, Tala de Papelão, Cateter Nasal tipo óculos, Oximetro de pulso
(fora da caixa/Bolsa), Glicosímetro (fora da caixa/Bolsa), Maleta /Caixa U/E, Equipo
para soro, Luvas, Agulhas, Cateter venoso periférico, Seringas, Micropore.
d) Atendimento de urgência e emergência em saúde bucal, adotando um Protocolo
de Classificação de Risco, todos os dias da semana e em todos os turnos.
Verificar na agenda identificação de usuários em situação de Urgência/Emergência,
e na ficha de atendimento a classificação de risco conforme linha guia de saúde bucal.
Nos casos em que a UBS não apresente equipe de saúde bucal, avaliar se o usuário
está informado sobre como proceder em casos de urgência/emergência. Pois o mesmo
deve se dirigir à UBS de referência e lá receberá atendimento todos os dias da semana
em todos os turnos. No serviço de referência deve ser realizada a classificação de risco
das urgências/emergências.
Verificar agenda/registro que comprove o agendamento.
Tutoria na APS – Manual Operativo
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25
Se houver dia certo para agendamento já instituído na UBS, considerar o
agendamento para as gestantes e crianças fora destes dias definidos.
Item 27. A equipe garante o acesso do cidadão com condição crônica, na unidade,
conforme o preconizado nas linhas guias.
Verificar:
Se a equipe dispõe de agenda (crianças, gestantes, hipertensos, diabéticos, idosos,
portadores de transtorno mental) no dia e horário mais adequado para o cidadão,
conforme linhas guias.
Se o atendimento é realizado com hora marcada (Bloco de Horas).
Se o tempo de espera para o atendimento na unidade é inferior a 1 hora.
Item 28. A equipe tem fluxos e padrões definidos para a identificação das diferentes
demandas das pessoas que acessam a unidade – condição aguda, condição crônica,
hiperutilizadores, demanda administrativa, entre outras. Anexo VIII. Verificar:
a) Existência de fluxos definidos para cada demanda.
b) Existência de POP para a identificação de cada demanda e o fluxo de atendimento.
c) Se há profissionais responsáveis por identificar e orientar os cidadãos que
demandam a unidade.
Item 29. O agendamento odontológico para condições crônicas é realizado de
acordo com a estratificação de risco, segundo a Linha Guia de Saúde Bucal.
Verificar:
Estratificação de risco do usuário comparando com agendamento do mesmo,
sortear 03 usuários de condições crônicas.
Agenda programada para gestantes, crianças, hipertensos, diabéticos e idosos.
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6 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO LONGITUDINALIDADE
Item 30. As crianças da área de responsabilidade da equipe, com até dois anos de
vida estão identificadas, estratificadas e acompanhadas de acordo com o risco
estabelecido na linha guia da Rede Mãe Paranaense. Verificar:
Solicitar o número de crianças menores de 2 anos identificadas pela equipe.
Se 100% de crianças menores de dois anos estão estratificadas por grau de risco.
Registro no prontuário que comprove a estratificação de risco das crianças (sortear
3 crianças acompanhadas na UAPS e verificar no prontuário).
Número de consultas programadas conforme linha guia, nos relatórios.
Na agenda a comprovação do agendamento das consultas.
No prontuário o registro dos acompanhamentos (sortear o prontuário de 3 crianças,
verificação).
O Calendário Mínimo de Consultas para Assistência à Criança na UAP/ESF contempla
oito consultas no 1º ano de vida:
Mensal até 6º mês
Trimestral do 6º ao 12º mês
Semestral de 12 até 24 meses
Anual a partir do 3º ano de vida.
O cronograma de consultas prevê um acompanhamento obrigatório e com maior freqüência dos menores de 1 ano, independente da classificação de risco, devido
ao fato dessa faixa etária ser mais suscetível a intercorrências, com manifestações
clínicas que podem se agravar rapidamente
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
27
Consultar CADERNO DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA PRIMEIRO ANO DE
VIDA, disponível em http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/pdf4.pdf
Item 31. As crianças da área de responsabilidade da equipe, com até dois anos de
vida, estratificadas como alto risco têm plano de cuidados monitorados pela equipe.
Sugestão de Plano de Cuidados – Anexo IX.
Verificar:
Número absoluto de crianças menores de dois anos estratificadas como alto risco.
Se 100% crianças menores de dois anos estratificadas como alto risco têm plano de
cuidado monitorado pela equipe.
Registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3 crianças
de alto risco acompanhadas na UAPS e verificar registro do plano de cuidados no
prontuário).
Item 32. As crianças e adolescentes estão vacinadas de acordo com a o Calendário
Estadual de Imunização. Os cidadãos de áreas endêmicas da dengue estão vacinados
conforme preconizado pela SESA.
Verificar:
Se o aprazamento está organizado por mês (sistema manual ou arquivo, se sistema
eletrônico emitir relatório de vacinados para visualização).
Tutoria na APS – Manual Operativo
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28
Se as doses de vacinas foram aplicadas de acordo com o aprazamento (sortear 3
fichas de meses anteriores e observar se não há aprazamento com data anterior a da
avaliação). Em sistema eletrônico, selecionar algumas crianças e solicitar entrar em
seu cartão de vacina digital. (selecionar 3 crianças, e observar se não há aprazamento
com data anterior a da avaliação).
Verificar se os cidadãos, conforme faixa etária foram vacinados contra Dengue.
Verificar % de vacinação da Dengue realizada no município (09 a 44 anos: Assaí e
Paranaguá. 15 a 27 anos: Bela Vista do Paraíso, Boa vista da Aparecida, Cambará,
Cambé, Cruzeiro do Sul, Foz do Iguaçu, Ibiporã, Iguaraçu, Itambaracá, Jataizinho,
Leópolis, Londrina, Mandaguari, Marialva, Maringá, Maripá, Munhos de Melo,
Painçandu, Porecatu, Santa Fé, Santa Isabel do Ivaí, Santa Terezinha de Itaipu,
Sarandi, São Jorge do Ivaí, São Miguel do Iguaçu, São sebastião da Amoreira,
Sertanópolis e Tapira).
Se há registro da busca ativa, no prontuário da criança faltosa.
Relatório SIPNI:
Acessar o Programa Nacional de Imunização Relatórios Selecionar: Lista de
vacinados Selecionar: Listagem de faltosos (Pode selecionar todos ou uma vacina
específica) Selecionar o período Clicar para gerar o relatório (Padrão em PDF).
Item 33. As gestantes da área são captadas e estratificadas por grau de risco a cada
consulta de pré-natal e identificados os casos de sífilis na gestação, seguindo a linha
guia da Rede Mãe Paranaense. Verificar:
Solicitar o número de gestantes da UAPS.
número de gestantes captadas pela equipe antes de 12 semanas de gestação.
número de gestantes adolescentes (10 a 19 anos).
% de gestantes captadas antes de 12 semanas de gestação.
100% das gestantes estratificadas por grau de risco.
Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco da gestante
(sortear 3 gestantes acompanhadas na UAPS e verificar no prontuário).
Tutoria na APS – Manual Operativo
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29
No prontuário verificar o registro de acompanhamento e tratamento das gestantes
com sífilis.
Em caso de prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de
risco no prontuário (Colocar a estratificação em campo de observação, ao lado do
endereço, etc. Verificar junto à equipe as possibilidades existentes). Orientar a
construção da planilha de estratificação de risco.
Estratificação de risco para Gestantes: 100% (Linha Guia Mãe Paranaense,
disponível em:
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Master_Governo_LinhaGuia_v3.pdf
Item 34. As gestantes realizam 7 ou mais consultas de pré-natal realizadas na unidade
conforme linha guia da Rede Mãe Paranaense.
Verificar: Se no mínimo 80% das gestantes realizam 7 ou mais consultas de pré-natal.
Na planilha de programação, agenda e prontuário, comprovando o
acompanhamento das gestantes, conforme o grau de risco na unidade (verificar no
prontuário das gestantes de alto risco, atendidas no último trimestre).
Se há registro de busca ativa das gestantes faltosas às consultas no prontuário.
(verificar registro de busca ativa no prontuário de 3 gestantes faltosas).
Item 35. As gestantes da área de responsabilidade da equipe estratificadas como alto
risco têm plano de cuidados monitorados pela equipe. Modelo – Anexo XI
Verificar:
Número absoluto de gestantes estratificadas como alto risco.
Se 100% das gestantes estratificadas como alto risco têm plano de cuidados
monitorado pela equipe.
Se há registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3
gestantes de alto risco acompanhadas na UAPS e verificar no prontuário).
Item 36. A equipe:
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
30
a) Realiza consulta de puerpério das gestantes atendidas na Unidade até 42 dias
após o parto, conforme linha guia da Rede Mãe Paranaense.
b) Realiza visita domiciliar de enfermagem (enfermeiro, técnico ou auxiliar de
enfermagem) para puérperas e recém–nascidos que tiveram alta hospitalar até o 5º
dia e agendam consulta na UAPS.
Verificar:
Planilha de programação, agenda e prontuário, o acompanhamento das puérperas
(verificar no prontuário de 3 puérperas, atendidas no último trimestre).
Se no mínimo 70% das puérperas realizam consulta puerperal (verificar no
prontuário de 3 puérperas, atendidas no último trimestre).
Se a puérpera está recebendo alta da maternidade com plano de alta, contra
referência ou no mínimo com anotação na carteira da gestante relatando possíveis
intercorrências que possa ter apresentado durante a internação.
Registro em prontuário de visita domiciliar até o 5º dia pós-alta hospitalar. ANEXO
XII
Se há registro da busca ativa, no prontuário das faltosas. (Verificar registro de
busca ativa no prontuário de 3 puérperas faltosas).
Item 37. As mulheres na faixa etária preconizada estão como exame de citologia de
colo de útero realizado conforme Diretrizes Para o Rastreamento do Câncer de Colo
de Útero-INCA/MS.
Verificar:
Se há aprazamento para coleta de exame de citologia oncótica mensal. Observar
que a faixa etária preconizada pelo INCA é de 25 a 64 anos.
Se os exames foram realizados de acordo com o aprazamento (sortear 3
prontuários de meses anteriores e observar registro de realização do exame).
Se há registro da busca ativa no prontuário das faltosas.
Se no mínimo 70% das mulheres na faixa etária preconizada realizou o exame nos
últimos 12 meses.
Orientar a construção de planilha em Excel onde os profissionais possam utilizar a
ferramenta filtro para buscar facilmente as pacientes faltosas ou com citologia atrasada.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
31
Esta planilha pode conter os mesmos dados do caderno de registro de resultados da
citologia oncótica e acrescentar uma coluna de aprazamento, substituindo assim o livro
de registro manual.
Exemplo:
Item 38. As mulheres na faixa etária preconizada estão com o exame de mamografia
realizada conforme Diretrizes Para o Rastreamento do Câncer de Mama - INCA/MS.
Verificar:
Se há aprazamento para mamografia. Observar que a faixa etária preconizada pelo
INCA é de 50 a 69 anos, devendo ser repetida de 2/2 anos.
Se os exames foram realizados de acordo com o aprazamento (sortear 3
prontuários de meses anteriores e observar registro de realização do exame).
Se há registro da busca ativa no prontuário das faltosas.
Se no mínimo 70% das mulheres na faixa etária preconizada realizou o exame nos
últimos 12 meses.
Item 39. Os diabéticos da área estão identificados e estratificados de acordo com o
risco estabelecido na Linha Guia de diabetes.
Verificar:
Comparar número de diabéticos identificados com o Dimensionamento da
população Alvo obtido através da Planilha de Programação.
Se no mínimo 70% dos diabéticos estão estratificados por grau de risco.
Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3
pacientes acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
Estratificação de risco para Diabéticos:
*É possível utilizar resultados de exames laboratoriais realizados até 12 meses
anteriores.
Link linha-guia: www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/web_final_diabetse_linhaguia.pdf
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
32
Link Planilha de Programação Condições crônicas - 6ª - Oficina APSUS - Programação da Atenção Primária à Saúde:
www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco. Exemplo:
Item 40. Os diabéticos, da área de responsabilidade da equipe, estão em
acompanhamento de acordo com a programação definida na Linha Guia de Diabetes.
ANEXO XIII. Verificar:
Número de consultas programadas conforme o grau de risco, nos relatórios.
Na agenda a comprovação da marcação das consultas.
No prontuário o registro dos acompanhamentos (sortear o prontuário de 3 pacientes
para verificação).
Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário. (sortear o
prontuário de 3 pacientes para verificação).
Item 41. Os diabéticos da área de responsabilidade da equipe estratificados como
alto risco têm plano de cuidados monitorados pela equipe. ANEXO XIV.
Verificar:
O número absoluto de diabéticos estratificados como alto risco.
Se 100% destes têm plano de cuidados monitorado pela equipe.
Se há registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3
pacientes de alto risco acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
Item 42. Os hipertensos da área estão identificados e estratificados de acordo com o
risco estabelecido na Linha Guia de Hipertensão.
Verificar:
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
33
Comparar número de hipertensos identificados com o Dimensionamento da
população Alvo obtido através da Planilha de Programação.
Se no mínimo 70% estão estratificados por grau de risco.
Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3
pacientes acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
Estratificação de risco para Hipertensos:
*É possível utilizar resultados de exames laboratoriais realizados até 12 meses
anteriores.
Link linha-guia:
www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/web_final_hipertensao_linhaguia.pdf
Link Planilha de Programação Condições crônicas - 6ª - Oficina APSUS - Programação da Atenção Primária à Saúde:
www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco. Exemplo:
Item 43. Os hipertensos da área de responsabilidade da equipe estão em
acompanhamento de acordo com a programação definida na Linha Guia de
Hipertensão. ANEXO XV.
Verificar:
Número de consultas programadas, conforme o grau de risco, nos relatórios.
Na agenda a comprovação do agendamento das consultas.
No prontuário o registro dos acompanhamentos (sortear o prontuário de 3 pacientes
para verificação).
Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário (sortear o
prontuário de 3 pacientes para verificação).
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
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Item 44. Os hipertensos da área de responsabilidade, da equipe, estratificados como
alto risco, têm plano de cuidados monitorados pela equipe. ANEXO XIV.
Verificar:
O número absoluto de hipertensos estratificados como alto risco.
Se 100% destes têm plano de cuidados monitorado pela equipe.
Se há registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3
pacientes de alto rico acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
Item 45. Os cidadãos com transtornos mentais da área estão identificados e
estratificados de acordo com o risco estabelecido no Caderno da 8ª Oficina APSUS –
Saúde Mental. ANEXO XVI. Verificar:
Comparar número de cidadãos com transtorno mental identificados pela equipe com
o Dimensionamento da população Alvo obtido através da Planilha de Programação.
Se no mínimo 70% dos cidadãos identificados com transtorno mental estão
estratificados por grau de risco.
Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3
pacientes acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
Link Planilha de Programação para Saúde Mental - 8ª - Oficina APSUS – Saúde Mental: www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Item 46. Os cidadãos com transtornos mentais, da área de responsabilidade da
equipe, estão em acompanhamento de acordo com a programação no Caderno da 8ª
Oficina APSUS – Saúde Mental.
Verificar:
O número de consultas programadas, conforme o grau de risco, nos relatórios.
Na agenda a comprovação do agendamento das consultas.
No prontuário o registro dos acompanhamentos (sortear o prontuário de 3 pacientes
para verificação).
Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário do paciente.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
35
Item 47. Os cidadãos com transtornos mentais da área de responsabilidade da
equipe estratificados como alto risco têm plano de cuidados monitorados pela equipe.
ANEXO XIV.
Verificar:
O número absoluto de cidadãos com transtornos mentais estratificados como alto
risco.
Se 100% dos cidadãos estratificados como ALTO RISCO tem plano de cuidados
monitorado pela equipe.
Se há registro no prontuário do plano de cuidados e do monitoramento (sortear 3
pacientes de alto rico acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
Item 48. Os cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas da área
estão identificados e estratificados de acordo com o risco estabelecido no Caderno da
8ª Oficina APSUS – Saúde Mental. ANEXO XVI. Verificar:
Comparar número de cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas
identificados pela equipe com o Dimensionamento da população Alvo obtido através da
Planilha de Programação.
70% dos cidadãos identificados na UAPS com dependência de álcool e/ou drogas
psicoativas estratificados por grau de risco.
Se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3
pacientes acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
Link Planilha de Programação para Saúde Mental - 8ª - Oficina APSUS – Saúde Mental: www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco.
Exemplo:
Tutoria na APS – Manual Operativo
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Item 49. Os cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas, da área de
responsabilidade da equipe, estão em acompanhamento de acordo com a
programação definida no Caderno da 8ª Oficina APSUS – Saúde Mental. Verificar:
O número de consultas programadas, conforme o grau de risco, nos relatórios.
Na agenda a comprovação do agendamento das consultas.
No prontuário o registro dos acompanhamentos (sortear o prontuário de 3 pacientes
para verificação).
Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário do paciente.
(sortear o prontuário de 3 pacientes para verificação).
Item 50. Os cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas, da área
de responsabilidade da equipe estratificados como alto risco, têm plano de cuidados
monitorados pela equipe. ANEXO XIV.
Verificar:
O número absoluto de cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas
estratificados como alto risco.
Se 100% dos cidadãos estratificados como ALTO RISCO tem plano de cuidados
monitorado pela equipe.
Se há registro no prontuário do paciente do plano de cuidados e do monitoramento
(sortear 3 pacientes de alto rico acompanhados na UAPS e verificar no prontuário do
paciente).
Item 51. Os idosos frágeis e em risco de fragilidade da área estão identificados e
estratificados (IVCF 20) de acordo com as recomendações da Linha Guia da Saúde do
Idoso. ANEXO XVII. Verificar:
Comparar número de idosos identificados pela equipe com o Dimensionamento da
população Alvo obtido através da Planilha de Programação.
70% dos idosos frágeis e em risco de fragilidade estratificados por grau de risco
para fragilidade (IVCF-20).
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
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Se há registro no prontuário do paciente que comprove a estratificação de risco
(sortear 3 pacientes acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
Link Planilha de Programação para Saúde do Idoso - 9ª - Oficina APSUS – Saúde do Idoso: www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco.
Exemplo:
Item 52. Os idosos, da área de responsabilidade da equipe, estão em
acompanhamento de acordo com o estrato de risco para fragilidade definido conforme
recomendação da Linha Guia de Saúde do Idoso e planilha de programação para
Saúde do Idoso.
Verificar:
Número de consultas programadas, conforme o grau de risco, nos relatórios.
Na agenda a comprovação do agendamento das consultas.
No prontuário do paciente o registro dos acompanhamentos (sortear o prontuário de
3 pacientes para verificação).
Se há registro da busca ativa dos faltosos às consultas no prontuário do paciente.
Item 53. Os idosos frágeis, da área de responsabilidade da equipe, têm plano de cuidados monitorados pela equipe. ANEXO XIV.
Verificar:
O número absoluto de idosos frágeis.
100% de idosos frágeis que têm plano de cuidados monitorado pela equipe.
Se há registro no prontuário do paciente do plano de cuidados e do monitoramento
(sortear 3 idosos frágeis acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
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Item 54. A equipe possui protocolo para identificar fatores de risco no domicílio
relacionados à queda de idoso. Modelo: ANEXO XVIII.
Verificar:
A existência de protocolo.
Se os profissionais da equipe conhecem o protocolo através de registro em ata.
Podemos utilizar como base norteadora na elaboração do protocolo de identificação de
fatores de risco no domicílio o protocolo de prevenção de quedas do MS, disponível
em: http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/02/Protocolo---Preven----o-
de-Quedas
Item 55. A equipe possui protocolo para identificar fatores de riscos ambientais
relacionado à queda de pacientes na UAPS. Modelo: ANEXO XIX.
Verificar:
A existência de protocolo.
Se os profissionais da equipe conhecem o protocolo através de registro em ata.
Item 56. A equipe possui protocolo para prevenir a Lesão por Pressão. Modelo:
ANEXO XX.
Verificar:
A existência de protocolo.
Se os profissionais da equipe conhecem o protocolo através de registro em ata.
Podemos utilizar como base norteadora na elaboração do protocolo de prevenção de
úlcera por pressão o protocolo do MS, disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/03/PROTOCOLO-ULCERA-
POR-PRESS--O.pdf
Item 57. Os cidadãos com tuberculose, residentes no território, são diagnosticados,
tratados e têm o tratamento concluído.
Verificar:
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Número de casos no território adscrito.
Nos prontuários dos pacientes se há registro de acompanhamento (TDO e visita
domiciliar) e conclusão de tratamento.
% de pacientes com tratamento concluído.
Investigação de contatos.
Se a UBS realiza busca de sintomáticos respiratórios (1% da população adscrita),
solicitar registro.
Se há registro no prontuário do paciente do sintomático respiratório, não será aceito
registro apenas no Livro Verde.
Item 58. Os cidadãos com hanseníase, residentes no território, são diagnosticados e
tratados pela equipe.
Verificar:
O número de casos, e, nos respectivos prontuários dos pacientes, se há registro do
acompanhamento.
% de pacientes com o tratamento concluído.
Se equipe realiza acompanhamento dos cidadãos com tratamento concluído.
Se a equipe realiza investigação e acompanhamento de comunicantes.
Se a equipe realiza busca ativa para detecção de casos novos de hanseníase.
Item 59. Os cidadãos residentes no território de responsabilidade da equipe estão
estratificados e acompanhados segundo o grau de risco para a saúde bucal, conforme
a Linha Guia de Saúde Bucal. ANEXO XXI.
Verificar:
Número de usuários que iniciaram tratamento odontológico nos últimos 6 meses.
número de gestantes e crianças de 0 a 3 anos identificadas pela equipe.
% de usuários com risco estratificado em relação aos que iniciaram tratamento
odontológico nos últimos 6 meses.
100% de gestantes com risco estratificado.
100% das crianças de 0 a 3 anos com risco estratificado.
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Selo Prata
40
Se há registro no prontuário do paciente que comprove a estratificação de risco
sortear 3 pacientes acompanhados e verificar no prontuário).
% de pacientes que concluem o tratamento nos últimos 6 meses.
Agendamento dos atendimentos.
Item 60. Os casos de dengue, chikungunya e zika vírus de cidadãos residentes no
território são atendidos e acompanhados pela equipe, conforme Protocolo do MS.
Verificar:
Se há casos de dengue, chicungunya e zika vírus no território.
Se a equipe realiza a notificação dos casos.
% de internação por dengue de pacientes do território no período de 12 meses.
Se não houver casos, solicitar relatório ou registro em ata de ações realizadas para
identificação de criadouros e controle do vetor.
Item 61. As pessoas em situação de violência da área de responsabilidade da equipe
são atendidas e acompanhadas pela equipe. Verificar se a equipe:
Possui fluxo definido de atendimento à pessoa em situação de violência.
Se o protocolo de atendimento integral às pessoas em situação de violência é de
conhecimento da equipe.
Quando indicada a contracepção de emergência (pílula do dia seguinte), há
disponibilidade da mesma na UAPS.
Orienta e encaminha as pessoas em situação de violência a outros serviços das
redes de atenção à saúde e de proteção social, localizados nos municípios ou nas
regiões de saúde.
Possui registro no prontuário do paciente, quanto aos encaminhamentos realizados
junto às redes de atenção à saúde e de proteção social, às pessoas em situação de
violência.
As pessoas em situação de violência, são acompanhadas pela equipe da UAPS e
tem plano de cuidado.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
41
Registro no prontuário do paciente do plano de cuidado e do monitoramento
(sortear 03 pessoas em situação de violência e verificar prontuário).
7 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO INTEGRALIDADE
Item 62. Os profissionais da UAPS utilizam critérios para solicitação de exames laboratoriais de acordo com as linhas guias. Exemplo ANEXO XXII.
Verificar: nos prontuários dos pacientes se os profissionais da UAPS utilizam de
critérios definidos nas linhas guias para a solicitação de exames de apoio diagnóstico
(sortear 3 gestantes e 3 hipertensos para verificação);
Item 63. A equipe da saúde realiza teste rápido para sífilis e HIV, orienta a fase pré
analítica dos exames de apoio diagnóstico e coleta os exames de forma segura.
Verificar:
Registro de testes rápidos realizados e checar anotação no prontuário de 03
pacientes.
Se a equipe dispõe de formulários que orientem o preparo do usuário para a coleta
exame de sangue, urina, endoscopia, ultrassom), independente da coleta ser realizada
ou não na UBS a equipe deve realizar orientação ao paciente.
A existência de POP para a coleta de exame laboratorial disponível no local em
UBS que realiza a coleta do exame.
Se o profissional responsável pela coleta conhece o POP.
UNIDADES QUE REALIZAM COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS:
Verificar:
A existência de pop para a coleta de exame laboratorial disponível no local.
Se o profissional responsável pela coleta conhece o POP.
Item 64. A equipe monitora os resultados dos exames laboratoriais.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
42
Verificar:
Se os profissionais recebem o retorno do resultado dos exames laboratoriais no
tempo adequado (conforme contrato com o laboratório).
Se os resultados dos exames são analisados, anotados nos prontuários e
informados aos pacientes, em caso de alteração (verificar registro nos prontuários de 3
gestantes e 3 hipertensos).
Item 65. A equipe viabiliza ultrassonografia mamária para as mulheres com
alterações identificadas.
Verificar registro:
No prontuário do paciente, solicitação de ultrassonografia.
De monitoramento das mulheres com resultados alterados.
Item 66. A equipe viabiliza encaminhamento de mulheres com resultado de biopsia de colo uterino alterado e monitora este encaminhamento.
Verificar: no prontuário do paciente, registro de monitoramento das mulheres com
resultados alterados.
Item 67. Todas as gestantes estão vinculadas às maternidades de acordo com o
grau de risco e, as estratificadas como risco intermediário e alto risco são
encaminhadas de forma adequada para consultas no pré-natal de risco, conforme a
linha guia da Rede Mãe Paranaense.
Verificar:
Se 100% das gestantes estão vinculadas às maternidades conforme grau de risco.
Ver registro das vinculações no prontuário de 03 gestantes (01 Baixo Risco, 01
Intermediário e 01 Alto Risco);
Se 100% das gestantes de alto risco são encaminhadas para consultas no pré-natal
de risco. Ver registro dos encaminhamentos e checar no prontuário de 3 gestantes de
alto risco.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
43
O preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o pré-natal de alto
risco.
Se há alguma comunicação entre a equipe e a maternidade de risco, informando as
gestantes de alto risco vinculadas (planilhas, e-mail...).
Item 68. Os hipertensos e diabéticos estratificados como alto risco são
encaminhados de forma adequada para consultas no Centro de Especialidades ou
MACC conforme a Linha Guia de Diabetes e a Linha Guia de Hipertensão.
Verificar:
Registro dos encaminhamentos e checar no prontuário de 3 hipertensos de alto
risco e 3 diabéticos com controle metabólico ruim.
O preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o Centro de
Especialidades / MACC.
O percentual de hipertensos e diabéticos estratificados com alto risco
encaminhados para o Centro de Especialidades do Paraná.
Item 69. Os cidadãos com transtorno mental e/ou dependentes de álcool e/ou drogas psicoativas de alto risco são encaminhados de forma adequada para
consultas no Centro de Especialidades, MACC ou CAPS conforme Caderno da 8ª
Oficina APSUS – Saúde Mental.
Verificar:
Registro dos encaminhamentos e checar no prontuário de 3 usuários com
transtorno mental de alto risco e 3 cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas de
alto risco.
O preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o Centro de
Especialidades ou CAPS.
Item 70. Os idosos frágeis são encaminhados de forma adequada para consultas no
Centro de Especialidades ou MACC conforme orientações da Linha Guia de Saúde do
Idoso.
Verificar:
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
44
Registro dos encaminhamentos e checar no prontuário de 3 idosos frágeis.
Preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o Centro de
Especialidades.
Item 71. Os cidadãos com problemas bucais que necessitam de encaminhamento
para as especialidades odontológicas, são encaminhados de forma adequada para
consultas no CEO conforme a Linha Guia de Saúde Bucal.
Verificar:
Registro dos encaminhamentos e checar no prontuário de 3 pacientes de alto risco.
O preenchimento adequado das guias de encaminhamento para o CEO.
Registro de encaminhamentos para Universidades, consórcios, e/ou outros nos
municípios onde não há CEO e checar no prontuário de 3 pacientes de alto risco.
Item 72. Os profissionais da UAPS dispõem de medicamentos padronizados pela
REMUME e utilizam critérios para prescrição de medicamentos de acordo com as
linhas guias.
Verificar:
Se a REMUME está disponível e é de fácil acesso para os profissionais.
Nos prontuários dos pacientes, se os profissionais utilizam de critérios definidos nas
linhas guias para a prescrição de medicamentos (sortear 3 hipertensos de alto risco
para verificação).
A inexistência de medicamento fora da padronização da SMS (por exemplo:
amostras grátis). Considerando a dificuldade em cumprir o que a RDC da ANVISA n°60
de 26/11/09 preconiza, orientamos que NÃO deve haver amostra grátis na UBS.
Importante: Medicamentos devolvidos pelos usuários deverão ser recebidos pela UBS
e descartados conforme normas da Vigilância Sanitária.
Item 73. Os profissionais monitoram o uso adequado de medicamentos de uso
contínuo pelos pacientes.
Verificar:
Tutoria na APS – Manual Operativo
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45
Se há aprazamento para dispensar medicamentos de uso contínuo para os
hipertensos e diabéticos.
Se há controle quanto à correta utilização dos medicamentos. Neste caso o controle
deve ser realizado pelos ACSs ou profissionais da equipe durante as visitas
domiciliares e registradas intercorrências em prontuário do paciente.
Se há busca ativa dos faltosos através de registro em prontuário do paciente e
planilha de dispensação de medicamentos de uso contínuo.
Item 74. A equipe acondiciona e descarta, se necessário, os medicamentos de acordo
com as normas da Vigilância Sanitária. Verificar:
Se os medicamentos estão dentro do prazo de validade, acondicionados em local
limpo e seco, na temperatura adequada a cada um e, se houver medicamento
controlado, em armário trancado.
O registro de controle de medicamentos vencidos e condições de descarte.
POP para descarte de medicamentos. Importante: Medicamentos devolvidos pelos usuários deverão ser recebidos pela UBS
e descartados conforme normas da Vigilância Sanitária.
Item 75. Os medicamentos e imunobiológicos são passíveis de rastreabilidade na
UAPS, do almoxarifado à dispensa ao usuário. Verificar: documento que comprove a rastreabilidade dos medicamentos e
imunobiológicos na UAPS e os dispensados aos usuários (por exemplo: planilha com
controle dos lotes dos medicamentos armazenados e dispensados na unidade).
A rastreabilidade dos medicamentos é imprescindível!
Item 76. A equipe monitora a utilização do transporte sanitário eletivo pelos
pacientes. Exemplo: fisioterapia, tratamento ambulatorial oncológico, terapia renal
substitutiva, etc.
Verificar:
Tutoria na APS – Manual Operativo
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46
Se há registro do quantitativo de pacientes que utilizam o transporte.
Se há registro de absenteísmo em relação ao transporte sanitário eletivo e os
motivos.
Considerando que na maioria dos municípios o agendamento do transporte
sanitário eletivo é centralizado, a UBS deve ter a relação destes usuários, pois devido
sua condição crônica apresentam maior de vulnerabilidade.
Item 77. A equipe viabiliza e monitora a utilização do transporte sanitário de urgência pelos pacientes.
Verificar:
Se há registro do quantitativo de paciente que necessitaram de transporte sanitário
de urgência.
Planilha de registro específico constando data, nome do usuário, horário da
solicitação e horário da chegada da ambulância, problemas apresentados pelo paciente
transportado.
Registro em prontuário do paciente, checar 03 prontuários.
Item 78. A equipe dispõe de veículo para a realização de atividade(s) externa(s),
como por exemplo: visitas domiciliares, busca ativa, acompanhamento e supervisão do
território e outros.
Verificar: se há registro da utilização de veículo para as atividades externas da equipe.
8 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO COORDENAÇÃO
Item 79. O preenchimento e atualização do CNES são de responsabilidade da equipe
na UAPS/SMS. Verificar: se o CNES está atualizado comparando com a relação de profissionais que
atuam na unidade. Extrair relação de profissionais da UAPS, conforme CNES, através
do linkhttp://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Equipes.asp
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
47
Item 80. O preenchimento , digitação, atualização e monitoramento dos dados do e-SUS são de responsabilidade da equipe da UAPS.
Verificar:
Se o e-SUS está disponível na UAPS e é digitado pela equipe.
Se os dados estão atualizados (cadastro domiciliar, cadastro individual, fichas de
procedimentos, visitas domiciliares...).
Registro de monitoramento dos dados pela equipe. Em caso de digitação centralizada verificar atualização dos dados através de
relatórios. Item 81. A equipe alimenta e monitora os sistemas de informação sob sua
responsabilidade.
Verificar:
Se o SISAB, SISPRENATAL WEB, SISCAN, SISVAN, e o SINAN são de
responsabilidade da equipe.
Registro de discussão, pela equipe, dos relatórios dos sistemas de informação -
SISAB, SISPRENATAL WEB, SICAN, SISVAN, SINAN, entre outros.
Item 82. Todos os profissionais da UAPS, NASF, Academia de Saúde, assistência
farmacêutica, entre outros tem acesso ao prontuário eletrônico do paciente conforme
nível de permissão e preenchem corretamente os atendimentos realizados.
VERIFICAR:
Registro de CONSULTAS médicas, de enfermagem e de demais profissionais de
nível superior;
Verificar se os prontuários estão preenchidos adequadamente constando
atendimentos prestados, procedimentos realizados, visitas domiciliares, estratificação
de risco, vacinas, evolução, medicamentos, busca ativa, entre outras informações
importantes.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
48
Item 83. Os prontuários dos pacientes são preenchidos adequadamente.
Verificar:
Preenchimento de 03 prontuários de gestantes: sinais vitais, DUM, DPP,
Estratificação de Risco, vinculação de maternidade, exames, vacinas, evolução,
medicamentos, intercorrências entre outras informações importantes.
Preenchimento de 03 prontuários de hipertensos: estratificação de risco, PA,
batimentos cardíacos, avaliação nutricional, circunferência abdominal, evolução,
intercorrências, medicamentos entre outras informações importantes.
Item 84. As crianças menores de 2 anos possuem carteiras com registros atualizados.
Verificar: se as carteiras são disponibilizadas e preenchidas corretamente:
estratificação de risco, vacina em dia, curva de crescimento e desenvolvimento,
consultas médicas e odontológicas, etc...
Item 85. As gestantes possuem as carteiras devidamente preenchidas.
Verificar: se as carteiras são disponibilizadas e preenchidas corretamente: consultas
médicas/odontológicas, exames, vacinas, estratificação de risco, vinculação de
maternidade, etc...
Item 86. A equipe participa das investigações dos óbitos infantis, fetais e maternos
ocorridos nos últimos 12 meses em sua área de responsabilidade.
Verificar: se há registro da participação da equipe na investigação em todos os óbitos
infantis, fetais e gestantes nos últimos 12 meses ocorridos em sua área de
responsabilidade.
Item 87. A equipe realiza as notificações compulsórias de doenças
infectocontagiosas e outros agravos, participa da investigação e realiza os bloqueios,
se necessários. ANEXO XXIII. Verificar registro:
Das notificações e investigações.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
49
Dos bloqueios realizados.
Em ata, de discussão das notificações em reuniões de equipe e planejamento de
ações de prevenção conforme agravo notificado. Item 88. A equipe realiza as notificações de acidentes do trabalho. ANEXO XXIII. Verificar registro:
Das notificações e investigações.
Em ata, de discussão das notificações em reuniões de equipe e planejamento de
ações de prevenção conforme agravo notificado. OBS: Trabalhador é toda pessoa que exerce uma atividade de trabalho,
independentemente de estar inserido no mercado formal ou informal, inclusive na forma
de trabalho familiar e/ou doméstico, de ajuda ou com algum tipo de ganho.
Item 89. A equipe realiza notificação imediata e compulsória de casos de pessoas em
situação de violência, conforme Portaria GM/MS nº 204 de 17 de fevereiro de 2016.
ANEXO XXIII Verificar: registro das notificações em prontuário do paciente, bem como
encaminhamentos realizados.
As notificações referentes às situações de violência sexual e tentativa de suicídio
devem ser realizadas em até 24 horas.
Item 90. Redução das internações sensíveis a APS ocorridas no seu território.
Verificar: se há redução das internações por complicação de hipertensão e diabetes
no último semestre.
Para avaliação deste item estaremos considerando o registro e monitoramento de 02
agravos: internações por complicações de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus.
Essa informação pode ser buscada pelo ACS e/ou fornecida pelo hospital de
referência.
Devido à relevância deste indicador devemos ressaltar junto às equipes sobre a
importância de conhecer o que este indicador significa para a Atenção Primária em
Saúde, pois as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária em Saúde -
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
50
ICSAP são agravos à saúde cuja morbidade e mortalidade podem ser reduzidas
através de uma atenção primária oportuna e eficaz. Levar ao conhecimento das
equipes a Portaria nº 221 de 17/04/2008 que publica a Lista Brasileira de Internações
por Condições Sensíveis à Atenção Primária.
9 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA
Item 91. As famílias da área de abrangência estão classificadas segundo o grau de
risco – Escala de Coelho. Anexo XXIV.
Verificar:
Prontuário Físico/papel: prontuário familiar identificado com o risco familiar.
Prontuário Eletrônico: elaborar planilha com identificação das famílias e
identificação de risco de acordo com a Escala de Coelho.
Item 92. A equipe realiza o GENOGRAMA para as famílias de alto risco. ANEXO XXV.
Verificar: Verificar o registro do genograma para as famílias de ALTO RISCO. O
genograma deve reunir informações sobre a doença da pessoa identificada, as
doenças e transtornos familiares, a rede de apoio psicossocial, os antecedentes
genéticos, as causa de morte de pessoas da família, além dos aspectos psicossociais
apresentados que junto com as informações colhidas na anamnese.
Item 93. As equipes da UAPS e NASF desenvolvem junto às famílias ações abordando
os cuidados no pré-natal, parto e puerpério.
Verificar: Documentação que comprove atividades de orientação ao pré-natal, parto e
puerpério ofertando orientações de contracepção pós parto e planejamento familiar.
(Livro de registro, atas, fotos...).
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
51
Item 94. As equipes da UAPS e NASF viabilizam a participação da família no pré-natal,
em especial da pessoa que acompanhará a gestante no parto.
Comprovar através de registro de informações em prontuário da paciente/gestante.
Item 95. As equipes da UAPS e NASF desenvolvem junto às famílias ações abordando
a saúde da criança e do adolescente.
Verificar: Documentação que comprove atividades referente a saúde da criança e
atividades voltadas para os adolescentes abordando saúde sexual e reprodutiva (Livro
de registro, atas, fotos...).
Item 96. A equipe da UAPS e NASF/Academia de Saúde viabiliza a participação da
família na puericultura, em especial no incentivo ao aleitamento materno e alimentação
complementar saudável, conforme faixa etária. Verificar: documentação que comprove
(Livro de registro, atas, fotos...).
Item 97. A equipe da UAPS e NASF/Academia de Saúde desenvolvem junto às
famílias, ações relacionadas à alimentação saudável, atividade física, prevenção do
tabagismo, alcoolismo, transtorno mental entre outros.
Verificar: documentação que comprove (Livro de registro, atas, fotos...).
Item 98. A equipe da UAPS e NASF /Academia de Saúde desenvolvem ações junto às
famílias relacionadas aos cuidados com a hipertensão e/ou diabetes.
Verificar: documentação que comprove (Livro de registro, atas, fotos...).
Item 99. A equipe da UAPS e NASF /Academia de Saúde orientam a família do idoso
com relação aos cuidados necessários para prevenção de quedas e úlcera de pressão.
Verificar: registro das orientações prestadas à família através de relatório do ACS no
e-SUS ou sistema próprio (motivo da visita / observações), presença de folders,
cartilhas, flyers informativos, etc...
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
52
Item 100. As equipes da UAPS e NASF realizam visitas domiciliares às famílias.
Verificar: documentação que comprove (Relatório E-SUS de visita domiciliar por
profissional, registro em prontuário...).
Item 101. As equipes da UAPS e NASF realizam atendimento domiciliar aos pacientes
acamados e egressos de internação hospitalar.
Verificar documentação que comprove (Relatório E-SUS de visita domiciliar por
profissional, registro em prontuário...).
10 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
Item 102. A equipe identifica as principais lideranças da comunidade.
Verificar: Registro contendo relação nominal e endereço de lideranças comunitárias /
pessoas formadoras de opinião, bem articuladas e que influenciam a comunidade
(vereador, escolas, pastor, padre, manicure, benzedeira...).
Item 103. As equipes da UAPS e NASF /Academia de Saúde realizam trabalhos
interssetoriais (escolas, CREAS, CRAS, igrejas entre outros) e/ou participa de eventos
de relevância para a comunidade.
Verificar: registro de participação nos eventos na comunidade ou UBS.
Item 104. A comunidade tem algum mecanismo de manifestar formalmente a sua
opinião em relação à UAPS.
Verificar: se há mecanismos para a manifestação da comunidade (por exemplo:
ouvidoria, pesquisa, caixa de sugestões, etc.).
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
53
Item 105. A UAPS tem Conselho Local ou representante no Conselho Regional e ou
Municipal de Saúde. O Coordenador da UAPS e/ou equipe participa das reuniões do
Conselho Local, Regional e/ou Municipal de Saúde. Verificar:
Se o Coordenador e/ou profissional da Unidade de Saúde participa em todas as
reuniões do Conselho Regional ou Municipal de Saúde.
Documento que comprove a participação no Conselho Municipal, Regional ou Local
de Saúde (registro em folha de presença ou ata);
Nos casos em que há apenas Conselho Municipal de Saúde e não há um
representante dos trabalhadores da referida UBS considerar discussão da pauta das
atas do Conselho Municipal de Saúde nas reuniões de equipe.
Item 106. O planejamento/programação local foi aprovado pelo Conselho Municipal /
Local de Saúde.
Verificar: ata do Conselho Municipal de Saúde aprovando o
planejamento/programação local de saúde da referida UBS.
Item 107. As metas pactuadas pela equipe foram apresentadas ao Conselho Municipal
/ Regional / Local de Saúde.
Verificar: ata do Conselho Municipal de Saúde constando a apresentação das metas
pactuadas para a referida UBS.
Item 108. A equipe desenvolve ações na comunidade buscando a erradicação dos
focos domiciliares de Aedes aegypti.
Verificar: documentação que comprove: livro de registro, atas, fotos, relatório e-SUS.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
54
ANEXOS
ANEXO I (item 4)
NOTA TÉCNICA de 27 de julho de 2012 – DEVS/DVVSP Utilização do álcool etílico na forma de gel para as várias finalidades de uso na área de saúde.
Considerando a utilização de álcool etílico gel de diversas formas para várias
finalidades na área da saúde;
Considerando as regulamentações vigentes que disciplinam a matéria;
Considerando as orientações preventivas veiculadas, quanto a utilização do álcool
etílico gel para prevenção da gripe H1N1;
Considerando as responsabilidades e obrigações da vigilância sanitária no âmbito do
monitoramento e controle dos produtos submetidos a sua regulação;
INFORMAMOS
1. Álcool etílico gel como produto saneante domissanitário
a) Como saneante para limpeza geral - o produto é considerado de Risco I e é
obrigatória a sua notificação na ANVISA. A sua finalidade é para limpeza geral em
superfícies fixas e inanimadas, como piso, paredes, bancadas e similares.
b) Como saneante desinfetante - é considerado produto de Risco II sendo obrigatório o
seu registro na ANVISA com comprovação da ação bactericida. A concentração
mínima desta apresentação deve ser de 70% p/p. Destina-se a limpeza de superfícies
fixas e inanimadas, como piso, paredes, bancadas e similares. O número do registro do
produto na ANVISA inicia-se com número 3.
Estes produtos não são indicados para a higienização e desinfecção das mãos.
2. Álcool etílico gel como produto cosmético
a) São considerados produtos de Grau II sendo registrados como antissépticos, com
finalidade de higienização das mãos, sem proposta de substituir o uso do sabonete e
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
55
nem a lavagem adequada das mãos. Não podem conter nenhuma indicação
terapêutica e nem atribuições como “bactericida”, “sanitizante” ou ser indicado para
“desinfecção das mãos”. Tais termos não são permitidos para produtos cosméticos. O
produto álcool etílico gel registrado na Gerência Geral de Cosméticos não necessita
informar/constar na rotulagem o percentual de álcool contido na formulação. Os
produtos podem ser identificados no mercado pelo seu número de registro na ANVISA,
que se inicia pelo numero 2.
3. Álcool etílico gel como medicamento (antisséptico degermante)
a) São considerados medicamentos farmacopeicos e devem ser notificados na
ANVISA, como antisséptico de mãos, ter a concentração 70% v/v com as seguintes
indicações na embalagem: uso externo; aplicar diretamente no local afetado,
previamente limpo, com auxílio, se desejar, de algodão ou gaze.
Estes produtos são indicados para a higienização e desinfecção das mãos e devem
estar sempre na sua embalagem original. São identificados no mercado pelo seu
numero de registro na ANVISA, que se inicia pelo número 1.
4. Álcool Gel manipulado em farmácias
a) É um produto farmacopêico que consta no Formulário Nacional da Farmacopéia
Brasileira 2ª edição. O modo de usar indicado no Formulário compreende “aplicação na
antissepsia da pele e na desinfecção de superfícies e materiais”.
b) Manipulado exatamente como consta no Formulário Nacional terá grau alcoólico de
70% (p/p) ou 77% (v/v).
c) A Resolução RDC n° 67/2007, item 10 do Anexo I, permite a farmácia manipular e
manter estoque mínimo de preparações oficinais do Formulário Nacional, devidamente
identificada, de acordo com as necessidades técnicas e gerenciais do estabelecimento,
desde que este garanta a qualidade e estabilidade das preparações.
d) No rótulo das preparações do estoque mínimo, no momento da dispensação devem
constar as seguintes informações acrescidas do n° de lote da preparação:
1. Denominação farmacopeica do produto;
2. Componentes da formulação com as respectivas quantidades:
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
56
3. Indicações do Formulário Oficial de referência;
4. Data de manipulação e prazo de validade;
5. Numero de unidades ou peso ou volume contidos;
6. Posologia;
7. Identificação da farmácia;
8. CNPJ;
9. Endereço completo do estabelecimento;
10. Nome do farmacêutico responsável técnico com o respectivo número de inscrição
no Conselho Regional de Farmácia;
11. Etiquetas com advertências complementares que sejam previstas em legislação
específica e que venham auxiliar o uso correto do produto.
A utilização e comercialização desses produtos fora das recomendações desta Nota
Técnica constituem infração sanitária.
As irregularidades podem ser denunciadas na Vigilância Sanitária Municipal mais
próxima ou na Ouvidoria da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, no número 0800-
644-4414.
Referencias Bibliográficas:
Lei n° 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária a que
ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos,
cosméticos, saneantes e outros produtos.
Decreto n° 79.094 de 05 de janeiro de 1977. Regulamenta a Lei n° 6.360 de 23/09/76.
Resolução RDC n° 40, de 05 de junho de 2008. Aprova o Regulamento Técnico para
Produtos de Limpeza e Afins, harmonizado no âmbito do Mercosul através da
Resolução GMC n° 47/07.
Resolução RDC n° 46 de 20 de fevereiro de 2002. Aprova o Regulamento Técnico para
o álcool etílico hidratado em todas as graduações e álcool etílico anidro,
comercializados por atacadistas e varejistas.
Resolução RDC n° 211, de 14 de julho de 2005. Estabelece a Definição e a
Classificação de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes.
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Selo Prata
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Resolução RDC n° 199 de 26 de outubro de 2006. Dispõe sobre os Medicamentos de
Notificação Simplificada.
Resolução RDC n° 67 de 08 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de
Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.
Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira 2ª edição 2011.
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Selo Prata
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ANEXO II – Modelo de Ficha Funcional (Item 11)
Nome do profissional:________________________________D N: _____/_____/_____ Endereço: _____________________________________________________________ Forma de contratação: ___________________ Data de contratação: ___/_____/_____ Função: _______________________________________________________________ Cartão de vacinas:
Vacina DATA DATA DATA DATA DATA DATA DT Hepatite Influenza
Citologia Oncótica Data de realização: _____/____/_______ Aprazamento: _____/____/_______ Observações: __________________________________________________________ Assinatura do profissional: ________________________________________________ Citologia Oncótica Data de realização: _____/____/_______ Aprazamento: _____/____/_______ Observações: __________________________________________________________ Assinatura do profissional: ________________________________________________ Citologia Oncótica Data de realização: _____/____/_______ Aprazamento: _____/____/_______ Observações: __________________________________________________________ Assinatura do profissional: ________________________________________________ Controle de Recebimento de EPI:
Descrição EPI Quantidade Assinatura Perda/extravio Observação
59
ANEXO III – Perfil Demográfico (Item 14)
Perfil demográfico
Gênero e faixa etária Faixa etária
(ano) < 1 ano 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 39 40 a 59 60 a 74 75 a 84 > 85 Total
Área Micro F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M 01 02 03 04
131
05 01 02 03 04
132
05 01 02 03 04
133
05 01 02 03 04
134
05 Total Faixa
Etária
60
Perfil demográfico
Gênero e faixa etária
Raça/Cor Branca Preta Parda Amarela Indígena Não declarada
Total Microarea
Área Micro F M F M F M F M F M F M F M 01 02 03 04
131
05 01 02 03 04
132
05 01 02 03 04
133
05 01 02 03 04
134
05
Total Raça/Cor
61
Perfil demográfico
Mulheres
Faixa etária Área Micro
24-39 40-59 60-64 Total
01 02 03 04
131
05 01 02 03 04
132
05 01 02 03 04
133
05 01 02 03 04
134
05 Total
62
Perfil demográfico
Características da família
Área Micro Número de famílias Nº de chefe de família analfabeto
Número de famílias com alta
vulnerabilidade
Nº de família com renda per capita
inferior a R$ 70,00 01 02 03 04
131
05 01 02 03 04
132
05 01 02 03 04
133
05 01 02 03 04
134
05 Total
Cálculo renda per capita – Soma todos os rendimentos dos familiares que residem em sua casa, dividido pelo número total de pessoas que moram na casa (incluindo os que não possuem renda)
63
Perfil sócio-econômico da população
Escolaridade na população acima de 20 anos
Área Micro Analfabetos Até 5º ano
Do 6º ao 9º ano
Ensino médio
completo
Ensino médio
incompleto Superior completo
Superior incompleto Especialização Mestrado /
doutorado
01 02 03 04
131
05 01 02 03 04
132
05 01 02 03 04
133
05 01 02 03 04
134
05 TOTAL
64
Perfil sócio-econômico da população
Residência
Tipo de residência Energia elétrica Coleta de lixo Água Esgoto
Área Micro Alvenaria Madeira Mista Sim Não Coleta
pública Queima/ enterra
Rede pública
Poço artesiano ou nascente
Sistema público de esgoto
Fossa séptica
01 02 03 04
131
05 01 02 03 04
132
05 01 02 03 04
133
05 01 02 03 04
134
05 TOTAL
65
Perfil epidemiológico da população
Agravos
Área Micro Hipertensos Diabéticos Alcoolista Usuário
de drogas Tabagista Usuários com
distúrbios mentais
Gestante Gestante menor de 20 anos
Usuários com
deficiência
01 02 03 04
131
05 01 02 03 04
132
05 01 02 03 04
133
05 01 02 03 04
134
05 TOTAL
66
ANEXO IV – Modelo monitoramento de Metas Pactuadas (Item 16)
Ação Indicador Meta Anual
Meta Mensal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vacinação: Todas as crianças com vacinação em dia
Primeira Visita ao RN em até 5 dias
Puericultura: Crianças de 0 a 2 anos
Pré Natal: 6 ou mais consultas de Pré Natal
Conclusão de Pré Natal Puerpério: realizar consulta puerperal até 42 dias
Preventivos: Mulheres de 25 a 64 anos
Mamografia: Mulheres de 50 a 69 anos Escovação Supervisionada + aplicação de flúor (escolares)
Busca ativa TB – Sintomático respiratório Estratificação de Risco: Crianças até 02 anos
Estratificação de Risco: Hipertensos
Estratificação de Risco: Diabéticos
Estratificação de Risco: Idoso
Estratificação de Risco: Saúde Mental
Realização de Teste Rápido DSTs
Visita Domiciliar ACS
Visita Domiciliar Enfermagem
Visita Domiciliar Enfermeiro
Visita Domiciliar Médico
Visita Domiciliar equipe Multiprofissional
67
ANEXO V – Modelo de Planilha de Custos (Item 21)
VALOR DESCRIÇÃO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Energia elétrica Água/saneamento Telefone Lixo Infectante Medicamentos Exames laboratoriais Materias de consumo Despesa com pessoal Outras despesas (especificar) TOTAL
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
68
ANEXO VI – POP de identificação do Paciente (Item 25)
POP Identificação Segura do Paciente
Modelo 1
A identificação correta do usuário é muito importante para a garantia da segurança dos
processos realizados dentro dos serviços de saúde. E, qualquer situação, mesmo
naquelas em que o paciente não pode responder por si mesmo, isso garante o
atendimento correto para o usuário correto.
A identificação correta do usuário tem duplo propósito: primeiro, determinar com
segurança a legitimidade do usuário; segundo, assegurar que o atendimento a ser
executado seja efetivamente o que o paciente necessita.
Em geral, o processo da identificação correta do usuário exige, pelo menos, 03
DIFERENTES PARÂMETROS. Por mais “incomodado” que o usuário se sinta, É
NECESSÁRIO QUE EM TODO E QUALQUER ATENDIMENTO que o mesmo receba
na UBS, da recepção até a um atendimento especializado, tais informações sejam
constantemente confirmadas.
Assim, para garantir, o correto atendimento ao usuário, TODO PROFISSIONAL da
Unidade Básica de Saúde DEVE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS AO USUÁRIO,
CONFIRMANDO as informações fornecidas por este com os dados cadastrais
presentes no GESTOR SAÚDE.
A identificação segura do paciente consiste em o profissional perguntar e conferir os
seguintes itens:
RECEPÇÃO
1. Cartão SUS;
2. Data de Nascimento;
3. Endereço completo
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
69
DEMAIS ATENDIMENTOS (coleta de exames, farmácia, consulta médica, de
enfermagem e odontológica, curativo, etc).
1. Nome completo;
2. Data de Nascimento;
3. Nome da mãe
Modelo 2
TITULO: Identificação segura do paciente
OBJETIVO: Identificar os pacientes de forma correta e segura
EXECUTANTE: Equipe Multiprofissional
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Agendas
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1ª Etapa
1. Paciente é direcionado à recepção
2. Recepcionista acolhe e apresenta-se ao usuário;
3. Usuário expõe atividade que busca realizar na UBS (Consulta/procedimento);
4. Recepção realiza identificação segura solicitando 03 marcadores (Nome, data de
nascimento, nome da mãe);
5. Solicita Cartão Nacional do SUS e documento com foto para checagem;
6. Recepção encaminha para sala de acolhimento ou procedimento.
2ª Etapa
1. Enfermeiro/Técnico/Auxiliar de enfermagem acolhe o paciente
2. Solicita o Carta SUS;
3. Realiza checagem dos 03 marcadores (Nome, Data de Nascimento e Nome da Mãe);
4. Profissional realiza a escuta ativa e direciona o usuário para o atendimento a ser realizado.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
70
OBSERVAÇÕES
Identificação correta e confirmação dos dados de identificação do usuário devem ocorrer
em todos os processos realizados dentro da UBS;
Padronização da UBS os três indicadores: Nome do usuário, Data de Nascimento e Nome
da Mãe;
Obrigatório a solicitação do Cartão Nacional do SUS.
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Data: Próxima revisão em:
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
71
ANEXO VII – Urgência e Emergência (Item 26)
Relação de medicamentos de urgência e emergência
Medicamentos Ação/Indicação
AAS 100 mg Analgésico, antipirético e antiplaquetário. Indicação: Profilaxia do IAM, angina pectóris instável; AVE isquêmico, trombose dos vasos coranarianos, trombose venosa e embolia pulmonar.
Água Destilada Indicação: preparo de medicamentos. Aminofilina Broncodilatador e estimulante respiratório.
Indicação: Ama brônquica, bronquite, insuficiência respiratória e cardíaca, DPOC
Atropina / Atropion Agente que atua no sistema parassimpático. Indicação: bradicardia sinusal, assistolia, intoxicação por organofosforados, carbamatos e cogumelos, para inibir salivação e outras secreções. Ação: age aumentando a condução do estímulo elétrico e consequentemente a frequência cardíaca.
Dexametasona / Decadron
Corticóide. Indicação: diminui o processo inflamatório através da retirada no líquido intracelular.
Diazepan / Valium Benzodiazepínico. Indicação: Ansiedade, espasmo muscular, estado convulsivo e abstinência alcoólica. Ação: age no SNC.
Epinefrina / Adrenalina A Epinefrina é um fármaco adrenérgico; Droga vasoativa Indicação: Reações anafiláticas, parada cardíaca, broncoespasmo severo. Ação: vasoconstrição periférica.
N-Butilescopolamina composto / Buscopan / Hioscina
Indicação: Espasmo gastrointestinal. Espasmo e discinesia biliar. Espasmo do trato gênito-urinário.
Fenobarbital / Gardenal
Indicação: anticonvulsivante, hipnótico e sedativo.
Glicose Hipertônica 25%
Indicação: hipoglicemia insulínica (hiperinsulinemia ou choque insulínico) e para restaurar os níveis de glicose sangüínea
Haloperidol / Haldol Indicação: Agitação psicomotora em casos de psicopatias agudas e crônicas, tipo mania, demência, oligofrenia e esquizofrenia.
Fenitoína / Hidantal Indicação: Convulsão, epilepsia, estado epilético, nevralgia do trigêmio.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
72
Furosemida / Lasix Indicação: Tratamento do edema devido a ICC ou distúrbios hepáticos ou renais. Tratamento da hipertensão arterial.
Hidrocortizona / Solu-cortef
Indicação: Asma grave, reação alérgica grave, inflamação grave, reposição hormonal na insuficiência supra-renal e doenças inflamatórias.
Insulina Regular (Pode estar fora da caixa)
Indicação: Diabetes descompensado associado a situações como infecção ou choque.
Isossorbida 5 mg / Isordil
Antianginoso, vasodilatador coronariano. Indicação: Insuficiência coronariana, edema pulmonar cardiogênico, ICC associada a IAM.
Lidocaína Anestésico local, antiarrítmico. Indicação: arritmias cardíacas; Ação: age no sistema de condução elétrica do coração.
Prometazina / Fenergan
Indicação: Choque Anafilático, reações alérgicas, reações medicamentosas, vômitos.
Soro Glicosado Indicação: Reposição de água, desidratação, hipoglicemias, reposição calóricas e como soluto de medicamentos.
Soro Fisiológico Indicação: Soluto de medicamentos, perfusões intravenosas em casos de diminuição de líquidos ou sal no organismo, provocada por vômitos, diarréia ou hemorragia.
Relação de Materiais e equipamentos de Urgência e Emergência
Ambú adulto com máscara
Ambú infantil com máscara
Ambú Neonatal
Cânula de Guedel nº 5, 4, 3, 2, 1 e 0
Sonda de aspiração nº 8 , 12, 14 e 16
Oxigênio Aspirador portátil ou fixo
Micropore rolo
Material para imobilização (tala de papelão)
Cateteres para O2 tipo óculos
Seringas sem agulha de 1ml
Seringas sem agulha de 5ml
Seringas sem agulha de 10ml
Agulhas 13x4,5
Agulhas 25x7
Agulhas 40x12
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
73
Equipo para soro
Cateter Venoso Periférico nº 18, 20, 22 e 24
Luva estéril nº 7, 7/5 e 8
Maleta /Caixa U/E
Oximetro de pulso (fora da caixa/Bolsa)
Glicosímetro (fora da caixa/Bolsa)
CHECK LIST URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Check list de material e medicamentos Caixa de Urgência e Emergência.
Todos os matérias e medicamentos deverão ser conferidos e repostos logo após a
utilização. Caso não sejam utilizados, deverão ser conferidos mensalmente.
Medicamentos: observar a validade, lote e quantidade.
O enfermeiro responsável deverá comunicar (via e-mail, memorando, etc.) ao
farmacêutico da unidade a relação de medicamentos com o lote, validade e
quantidades a vencer nos próximos três meses. Aguardar avaliação para efetuar a
reposição.
74
MODELO DE CHECK LIST URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Q.E = quantidade existente do material/medicamento.
Data: _______ Lacre Nº: ____
Data: _______ Lacre Nº: ____
Data: _______ Lacre Nº: ____
Data: _______ Lacre Nº: ____
Data: _______ Lacre Nº: ____ Medicamentos Qtde
Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Ácido Acetil Salicílico 100mg comprimido 1 cart Água bi-destilada – ampola de 10 ml 5 amp Aminofilina 0,25mg – ampola de 1ml 2 amp Atropina 0,25mg/ml – ampola de 10 ml 4 amp Dexametasona 4mg – ampola 2,5ml 02 amp Diazepam 5mg – ampola de 2ml 02 amp Adrenalina 1mg/ml – ampola de 1ml 06 amp N-Butilescopolamina composto 2.500 mg/ 0,020 mg – ampola 5 ml 02 amp
Fenobarbital 100mg – ampola 2ml 2 amp Glicose hipertônica 50%a– ampola de 10ml 5 fr Haloperidol 5mg – ampola de 1ml 2 amp Fenitoína 50mg – ampola 5ml 2 amp Furosemida 10mg – ampola de 2ml 5 amp Hidrocortisona de 500 mg 2 fr Isossorbida 5mg comprimido via sublingual 1 cart Lidocaína 1 fr Prometazina 25mg – ampola de 2ml 2 amp Soro Glicosado 500 ml 2 fr Soro Fisiológico 500 ml 2 fr
75
Relação de Materiais e Equipamentos
Data:________ Lacre nº:_____
Data:________ Lacre nº:_____
Data:________ Lacre nº:_____
Data:________ Lacre nº:_____
Data:________ Lacre nº:_____
Data:________ Lacre nº:_____ Materiais/Equipamentos Q.E.
Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Ambú adulto com máscara 1
Ambú infantil com máscara 1
Ambú Neonatal 1
Cânula de Guedel nº 5 1
Cânula de Guedel nº 4 1
Cânula de Guedel nº 3 1
Cânula de Guedel nº 2 1
Cânula de Guedel nº 1 1
Cânula de Guedel nº 0 1
Sonda de aspiração nº 8 1
Sonda de aspiração nº 12 1
Sonda de aspiração nº 14 1
Sonda de aspiração nº 16 1
Oxigênio 1
Aspirador portátil ou fixo 1
Micropore rolo 1 Material para imobilização (tala de papelão) 3
Cateteres para O2 tipo óculos 1
Seringas sem agulha de 1ml 2
Seringas sem agulha de 5ml 2
Seringas sem agulha de 10ml 2
Agulhas 13x4,5 3
76
Agulhas 25x7 3
Agulhas 40x12 3
Equipo para soro 2
Jelco nº 18 3
Jelco nº 20 3
Jelco nº 22 3
Jelco nº 24 3
Luva estéril nº 7 2
Luva estéril nº 7,5 2
Luva estéril nº 8 2
Maleta /Caixa U/E 1
Oximetro de pulso (fora da caixa/Bolsa) 1
Glicosímetro (fora da caixa/Bolsa) 1
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
77
ANEXO VIII – Caderno 28 – Atenção Básica – MS (pg 28) (Item 28)
Acolhimento com Classificação de Risco na UBS
78
ANEXO IX – Plano de Cuidados – Crianças menores de 01 ano (Item 31) PLANO DE CUIDADOS – Crianças menores de 01 ano
Nome (com letra de forma e sem abreviaturas) Data Nome do profissional (que realizou o atendimento Número de Prontuário na UBS/ESF
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO Risco Habitual ( ) Risco Intermediário ( ) Alto Risco ( ) Obs.: Qualquer Intercorrência implica em reavaliação do Plano de Cuidados
ATIVIDADE PONTO DE ATENÇÃO A QUEM SE DESTINA PRAZO RESPONSÁVEL MONITORAMENTO Situação vacinal / Carteira da Criança - atualização Estratificação do Risco (a cada consulta) Crescimento estatura, peso, PC Desenvolvimento Condições higieno-dietética: ambiente,alimentação, higiene, sono etc...
Aleitamento materno: orientação, proteção e apoio Condições clínica: Queixas/ Sinais / Sintomas Triagem Neonatal (teste do pezinho, teste da orelhinha, teste do olhinho, teste do coraçãozinho)
Situações de vulnerabilidade Saúde bucal Relação familiar (Mãe e criança, pai e criança, mãe e pai) Plano de suporte social Vigilância do comparecimento e busca ativa Agendamento de retorno Atividades educativas Encaminhamentos para referências Legenda: ATIVIDADE: Consultas, atendimentos, visitas domiciliares, atividades em grupo, acompanhamento compartilhado com Equipe do NASF, agendamento de atendimento em outros níveis de atenção ou serviços, outras atividades realizadas em Pontos de Atenção da Rede Intersetorial. PONTO DE ATENÇÃO: Serviços disponíveis à comunidade que estão na abrangência de uma determinada região e que de alguma forma podem contribuir para o melhor atendimento à criança - Pontos de Atenção da Rede de Saúde: UBS, Centros de especialidades, NASF, CAPS I, entre outros - Pontos de Atenção da Rede Intersetorial: Conselho Tutelar, CRAS, CREAS, entre outros. À QUEM SE DESTINA: Qual pessoa será destinada a ação (por exemplo: usuário e/ou família e/ou comunidade) PRAZO: Tempo que será necessário ou previsto para executar a atividade, incluindo as contínuas RESPONSÁVEL: Qual profissional será responsável pela atividade MONITORAMENTO DAS ATIVIDADES: Especificar se atividade foi realizada e no prazo previsto. Caso não tenha sido realizada, justificar. Obs. Considerar a possibilidade de outras atividades que possam ser realizadas ou programadas em outros pontos de atenção, tanto da Rede de Atenção à Saúde como
da Rede Intersetorial
79
ANEXO X – Esquema Estadual de Vacinação (Item 32)
VACINA BCG HEPATITE PÓLIO
(VIP/VOP) DTP +Hib+HB ROTAVÍRUS PNEUMO 10 MENINGO C F. AMARELA HEPATITE A SCR/SCRV
OUTRAS
VACINAS
1ª Dose
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
2 ª Dose
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
3 ª Dose
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
1º Reforço
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
2º Reforço
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Data: __/__/___
Lote:_________
Unid:________
Ass:_________
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
82
ANEXO XII – Visita Domiciliar no Puerpério (Item 36)
Visita Domiciliar no Puerpério
USF _____________________________________________
IDENTIFICAÇÃO
NOME: ENDEREÇO: DATA DE NASCIMENTO: ____/____/____ IDADE: DATA DA VISITA: ____/____/______
ESTADO CIVIL: RELIGIÃO: NOME DO MARIDO / COMPANHEIRO: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE:
ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS
GESTA: PARA: CESÁREA: ABORTO: DUP: ____/____/_____ Nº DE FILHOS VIVOS: DUM: ____/____/_____ DPP: ____/____/_____
PATOLOGIAS: VACINAÇÃO ANTITETÂNICA: OBSERVAÇÕES:
PARTO
DATA DO PARTO: ___/____/_____ HORA: NATURAL CESÁREO FÓRCEPS
MATERNIDADE: COMPLICAÇÕES: OBSERVAÇÕES:
RECÉM NASCIDO
VIVO MORTO SEXO: APGAR 1 MIN.: APGAR 5 MIN.:
PRÉ-TERMO A TERMO PÓS-TERMO Nº DE SEMANAS:
PESO: ALTURA: PC: PT:
DATA DA ALTA: ____/____/_____ ALEITAMENTO: MATERNO MISTO ARTIFICIAL
NOME: INTERCORRÊNCIAS:
VACINAS: REGISTRO DE NASCIMENTO: SIM NÃO
CONDIÇÃO ATUAL DA CRIANÇA:
PUERICULTURA:
OBSERVAÇÕES:
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
83
ANEXO XIII – Plano de Cuidados Diabetes (Item 40) INDICADOR OBJETIVOS E METAS PERIODICIDADE E ORIENTAÇÕES
Estilo de vida Alimentação saudável, prática regular de atividade física leve à moderada e abstinência de fumo
Todas as avaliações de saúde; Para fumantes – abordagem mínima para cessação do tabagismo em todas as avaliações de saúde e encaminhamento para abordagem e tratamento intensivo.
Mutrição Manter Peso saudável (IMC de 18,5 a 25 Kg/m2 para adultos ou de 22 a 27 Kg/m2 para idosos) Circunferência Abdominal < 80cm em mulheres e < 94 em homens
Todas as avaliações de saúde; Perder 5 a 10% do peso no caso de sobrepeso ou obesidade presente.
Vacinação contra influenza
Manter esquema de vacinação em dia.
Anualmente para: Pessoas em uso de insulina; Pessoas com mais de 60 anos, nas campanhas de vacinação
Controle Glicêmico Glicemia: Jejum e pré-prandial < 110 mg/dl Pós-prandial <140 mg/dl HbA1c < 7%
A glicemia pré e pós-prandial (capilar) pode ser realizada na UBS ou no domicílio (quando em uso de insulina).
Pressão Arterial < 130/80 mm/Hg Todas as avaliações de saúde.
Controle Lipídico Colesterol total < 200 mg/dl LDL-col < 100 mg/dl HDL-col > 45 mg/dl Triglicerídeos < 150mg/dl
Para maiores de 40 anos, casos de dislipidemia ou FRCV. Associados: Iniciar AAS 100mg/dia e sinvastatina 20mg/dia (à noite) na ausência de contra indicações.
Função Renal Ausência (TFG > 90 ml/min e relação albumina-reatinina < 30 mg/g em urina) ou controle de doença renal diabética
Estágio 0 – Anual; Estágio 1 e 2 – Semestral; Estágios 3, 4 e 5 – Consultar especialista.
Retina Ausência (fundoscopia normal) ou controle de complicação microvascular retineana.
Encaminhar anualmente para avaliação com oftalmologista, na ausência de retinopatia; Encaminhar imediatamente se ocorrer perda súbita de visão, suspeita de glaucoma ou deslocamento de retina (flashes de luz, moscas volantes, escotomas ou sombras).
Pé diabético Ausência (pulsos presentes e simétricos, ausência de deformidades) ou controle de complicações neuropáticas ou vasculares; Prevenção de úlceras e amputações
De acordo com o risco: Baixo – Anual; Moderado – 3 a 6 meses Alto – 1 a 3 meses Orientações de cuidado com os pés e calçados Rastreamento anual de depressão pelo médico e/ou equipe multiprofissional.
Saúde mental Saudável (prevenção ou tratamento de transtornos mentais associados
Participação nas atividades educativas da UBS; encaminhamento para ambulatório especializado se necessário.
Saúde Bucal Saudável (ausência de processos infecciosos e inflamatórios).
Anual pelo cirurgião-dentista
Planejamento familiar Redução de risco materno e infantil. Anual Orientações sobre risco gestacional e indicação de métodos contraceptivos definitivos para casais que não queiram mais filhos.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
84
ANEXO XIV – Plano de Cuidados (Hipertensão, Diabetes, Saúde Mental e Idoso)
(Itens 41, 44, 47, 50 e 53)
PLANOS DE CUIDADOS
Nome Responsável Estratificação de Risco Data de nascimento / / Idade Endereço Bairro Cidade CEP UBS de origem Município
Enfermagem
Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____ Clínica Geral Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____ Cardiologia Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____
Identificação
Orientação e Prescrição da Equipe Multiprofissional
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
85
Endocrinologia
Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____ Psicologia
Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____ Odontologia
Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____ Assistência Farmacêutica
Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____ Fisioterapia
Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____ Outras Especialidades
Assinatura e Carimbo Retorno em: ___/___/_____ GRUPOS DE TRABALHO
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
86
ANEXO XV – Plano de Cuidados Hipertensos (Item 44)
INDICADOR OBJETIVOS E FINALIDADES PERIODICIDADE E ORIENTAÇÕES Estilo de vida Alimentação saudável, prática de
atividades físicas regular leves à moderadas e abstinência de fumo e álcool sob recomendação médica
Em todas as avaliações de saúde; Para tabagistas – abordagem mínima para cessação do tabagismo em todas as avaliações de saúde e encaminhamento para abordagem e tratamento intensivo.
Nutrição Manter Peso saudável (IMC de 18,5 a 25 Kg/m2 para adultos ou de 22 a 27 Kg/m2 para idosos) Circunferência Abdominal < 80cm em mulheres e < 94 em homens
Todas as avaliações de saúde; Perder de 5 a 10% do peso se sobrepeso ou obesidade presente.
Vacinação contra Influenza
Manter esquema vacinal em dia. Anualmente para pessoas com mais de 60 anos, nas campanhas de vacinação.
Controle da Pressão Arterial
< 140/90 mm/Hg Em todas as avaliações de saúde.
Controle Lipídico Coelsterol total < 200 mg/dl LDL-col < 100 mg/dl HDL-col > 45 mg/dl Triglicerídeos < 150 mg/dl
Anual – principalmente se idade > 40 anos, com fatores de risco cardiovascular (FRCV) ou dislipidemia (após controle lipídico).
Função Renal Ausência (TFG** > 90 ml/min e relação albumina-creatinina < 30 mg/g em urina) ou controle de doença renal diabética.
Estágio 0 – anual; Estágio 1 e 2 – semestral; Estágios 3, 4 e 5 – especialista
Retina Ausência (fundoscopia normal) ou controle de composição microvascular retineana.
Encaminhar anualmente para avaliação com oftalmologista, na ausência de retinopatia; Encaminhar imediatamente se ocorrer perda súbita de retina (flashes de luz, moscas volantes, escotomas ou sombras).
Saúde Mental Saudável; prevenção ou tratamento de transtornos mentais associados.
Rastreamento de depressão pelo médico e/ou equipe multiprofissional em todas as avaliações de saúde; Participação nas atividades educativas da UBS; Encaminhamento para ambulatório especializado se necessário.
Saúde Bucal Saudável (ausência de processos infecciosos e inflamatórios)
Anual pelo cirurgião-dentista (CD).
Planejamento Familiar
Redução de risco materno-infantil. Anual; Orientações sobre risco gestacional e indicações de métodos contraceptivos para casais que não queiram mais filhos (dentro da legislação vigente).
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ANEXO XVI – Plano de Cuidados Saúde Mental (Item 45 e 48)
ESTADO DO PARANÁ
Secretaria de Estado da Saúde – SESA Superintendência de Atenção à Saúde – SAS
Departamento de Atenção as Condições Crônicas – DACC Divisão de Saúde Mental – DVSAM
FICHA DE APOIO PLANO DE CUIDADOS EM SAÚDE MENTAL
PONTO DE ATENÇÃO QUADRO PSICOLÓGICO
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO ATIVIDADE APS
Consulta médica 2 Consultas médicas Consulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagem Atendimento de odontologia 1 Atendimento de odontologia Atividades em grupo 4 Atividades em Grupo Visita domiciliar 1 Visita Domiciliar ao mês
Baixo Risco
Acompanhamento compartilhado com equipe do NASF Quando necessário
Consulta médica 1 Consulta médica Consulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagem Atendimento de odontologia 1 Atendimento de odontologia Atividades em grupo 4 Atividades em grupo Visita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mês
Médio Risco
Acompanhamento compartilhado com equipe do NASF Quando necessário
Consulta médica 1 Consulta médica Consulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagem Atendimento de odontologia 1 Atendimento de odontologia Visita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mês Acompanhamento compartilhado com equipe do NASF Quando necessário
TRANSTORNO MENTAL
Alto Risco
Agendar atendimento no CAPS ou Centro Regional de Atenção Especializada para todos os usuários com Transtorno Mental
Consulta médica 2 Consultas médicas Consulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagem Atendimento de odontologia 1 Consulta de odontologia Acompanhamento compartilhado com equipe do NASF Quando necessário
Baixo Risco
Visita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mês Consulta médica 1 Consulta médica Consulta de Enfermagem 1 Consulta de enfermagem Atendimento de odontologia 1 Atendimento de odontologia Acompanhamento compartilhado com equipe do NASF Quando necessário
Visita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mês
Médio Risco
Agendar atendimento no CAPS ou Centro Regional de Atenção Especializada para todos os usuários com Dependência de Álcool e outras Drogas.
Agendar atendimento no CAPS ou Centro Regional de Atenção Especializada para todos os usuários com Dependência de Álcool e outras Drogas.
DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL E
OUTRAS DROGAS
Alto Risco
Visita domiciliar 1 Visita domiciliar ao mês
Transtorno Mental e dependência de álcool e/ou drogas psicoativas
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88
PROPOSTAS DE AÇÕES SAÚDE MENTAL
Baixo risco
A estratégia recomendada é iniciar com cuidados de baixa intensidade (atividade física
em grupo, panfletos de autoajuda, grupos de apoio); passando por grupos
psicoeducacionais e de apoio que explorem questões como autoestima ou resiliência;
evoluindo para o uso de terapia medicamentosa com supervisão especializada e
psicoterapia em grupo ou individual, caso necessário.
Médio a Alto risco
Atendimentos em domicílio, capacitação, supervisão e apoio matricial de profissionais
do NASF, cuidado compartilhado com os pontos de atenção secundária, como os
CAPS. O usuário continuará vinculado a APS de referência em seu território.
Pacote mínimo de cuidados:
Intervenções psicoeducacionais simples, intermediação de ações intersetoriais
(moradia, trabalho, educação, cultura), cuidado para as comorbidades clínicas
freqüentes, não se limitar ao fornecimento de medicação.
Problemas de SM da infância e/ou Adolescência
Basear as intervenções na promoção do desenvolvimento físico e psicológico saudável,
pautado no apoio ao aleitamento materno, na orientação para os cuidados maternos
primários, no reforço e estabelecimento dos vínculos familiares, escolares e
comunitários e no estímulo a prática de atividade física e alimentação saudável.
Dependência a Álcool e Outras Drogas
Identificação do padrão de consumo da bebida alcoólica e outras drogas e detecção
precoce dos problemas relacionados.
Sempre abordar as conseqüências clínicas, psicológicas e sociais, discutir o risco
envolvido, encaminhar para serviços especializados quando necessário, para grupos
de mútua ajuda, promoção de ações intersetoriais para redução de danos, manutenção
da abstinência e prevenção de recaídas.
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ANEXO XVII- Índice de Vulnerabilidade de Clínico Funcional – IVCF 20 (Item 51)
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ANEXO XVIII – POP prevenção de quedas no domicílio (Item 54)
TITULO: Identificação de fatores de risco no domicílio relacionado à queda de idosos.
OBJETIVO: Prevenir as quedas de idosos em seus domicílios a fim de evitar desfechos
desfavoráveis, tais como fragilidade, morte, institucionalização e piora das condições
de saúde.
EXECUTANTE: Equipe de atendimento aos usuários
Conceito
Queda é um evento frequente e limitante, sendo considerado um marcador de
fragilidade, declínio na saúde ou até morte. A queda é causada por uma instabilidade
que é a “falta de capacidade para corrigir o deslocamento do corpo, durante seu
movimento no espaço”, qual representa um problema de saúde publica.
Fatores de Risco
Sócio Demográfico: Crianças , Idade ≥ 65 anos, Sexo feminino - maior expectativa de
vida, maior propensão às quedas e osteoporose entre outros.
Psico-Cognitivos: declínio cognitivo, condições de saúde/ doenças crônicas, avc
prévio, tontura, hipotensão postural, baixo índice de massa corpóreo, anemia, história
prévia de quedas, necessidade de dispositivo de auxílio à marcha, comprometimento
sensorial, comprometimento visual, equilíbrio corporal, marcha e mobilidade alteradas
entre outros.
Uso de Medicações: benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histamínicos,
antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos, laxativos, número de medicações
(polifarmacia) entre outros.
Roteiro de Execução Para Observação
1. Identificar tapetes de tecido (ou retalhos), eles podem provocar escorregões,
tapetes soltos e pisos encerrados;
2. Cômodos da casa com pouca iluminação ou com piso, cortinas e peças de mesma
cor;
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91
3. Vaso sanitário muito baixo e sem barras de apoio podem provocar desequilíbrio,
além de ser desconfortável;
4. Banheiro com Box de vidro, sem tapete antiderrapante e sem barras de apoio;
5. Uso calçado alto ou com solado liso ou uso apenas de meia;
6. Camas muito baixas e colchões muito macios (onde o idoso pode ter dificuldade
para levantar ou deitar);
7. Extensões elétricas ou fios de telefone cruzando o caminho ou sapatos, brinquedos
e outros objetos espalhados pelo chão;
8. Sofás muito baixos e macias ou poltronas sem braços, idoso pode ter dificuldade
para se levantar;
9. Armários muito altos que necessitem de bancos ou escadas para alcançar os
Objetos;
10. Escadas com pouca iluminação, com objetos deixados nos degraus, sem corrimão
e com degraus estreitos;
11. Animais de estimação correndo dentro da casa ou amarrados muito próximos à
porta de entrada.
Cuidados e Orientações
1. Usar tapetes emborrachados antiderrapantes;
2. Aumentar a iluminação: use lâmpadas fluorescentes, cortinas claras;
3. Assento do vaso sanitário e pia em cores diferentes do piso e do chão;
4. Barras de apoio ao lado vaso sanitário, chuveiro e escadas;
5. Substituir o box de vidro por cortinas;
6. Na dificuldade em se abaixar durante o banho, utilize uma cadeira firme e
resistente como apoio;
7. Usar sempre sapatos com solado antiderrapante;
8. Não levantar no escuro, providenciar um interruptor de luz ao lado da cama ou um
abajur;
9. Deixar o caminho livre e sem bagunça;
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92
10. Usar fitas antiderrapantes nos degraus das escadas e corrimão dos dois lados e
preferência com interruptores de luz, tanto na parte inferior quanto na superior das
escadas;
11. Manter ao alcance do idosos os pertences e objetos mais utilizados, (óculos,
controle remoto entre outros);
12. Orientar família a auxiliar na deambulação dos idosos que apresentarem
dificuldade de marcha ou déficit sensitivo ou motor;
13. Orientar para que os idosos não se levantem subitamente devido ao risco de
hipotensão postural e tontura.
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Data: Próxima revisão em:
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93
ANEXO XIX – POP prevenção de quedas na UBS (Item 55)
TITULO: Identificação de fatores de risco ambientais relacionado à queda de pacientes
na UAPS.
OBJETIVO: Atender a meta internacional de Segurança para reduzir Riscos de Queda
do Paciente respaldada pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente. Eliminar
os principais fatores predisponentes ao risco de queda e reduzir a ocorrência de
quedas na UAPS.
EXECUTANTE: Todos os profissionais
Conceito
Queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição
inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias
multifatoriais que comprometem a estabilidade.
Fatores de Risco Sócio Demográfico: Crianças , Idade ≥ 65 anos, Sexo feminino - maior expectativa de
vida, maior propensão às quedas e osteoporose.
Psico-Cognitivos: declínio cognitivo, condições de saúde/ doenças crônicas, avc
prévio, tontura, hipotensão postural, baixo índice de massa corpóreo, anemia, história
prévia de quedas, necessidade de dispositivo de auxílio à marcha, comprometimento
sensorial, comprometimento visual, equilíbrio corporal, marcha e mobilidade alteradas
entre outros.
Uso de Medicações: benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histamínicos,
antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos, laxativos, número de medicações
(polifarmacia).
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Avaliar os riscos de queda para pacientes que circulam dentro da UAPS;
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2. Identificar riscos físicos e ambientais de quedas para os pacientes dentro dos
serviços da Unidade de Saúde e externamente;
3. Manter a área de circulação e corredores livre de móveis e utensílios;
4. Manter um familiar junto ao paciente quando o mesmo necessitar ficar em
observação em maca;
5. Realizar exame físico, de preferência, nas macas que possuem grades laterais de
proteção;
6. Manter os consultórios, banheiros, corredores e escadas em plenas condições para
circulação segura de profissionais, pacientes e familiares, de forma a prevenir
quedas;
7. Manter banheiro com acessibilidade;
8. Colocar sinalização visual para identificação de risco de queda, a fim de alertar
todas as pessoas que circulam na Unidade de Saúde;
9. Em dias chuvosos e/ou quando estiver sendo realizado limpeza terminal, utilizar
placa de sinalização com o texto: “Piso Molhado”;
10. Registrar em prontuário todas as intervenções ocorridas.
11. Realizar monitoramento das notificações de quedas e avaliação das causas;
12. Notificar as quedas e suas causas à coordenação da Unidade de Saúde
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Data:
Próxima revisão em:
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ANEXO XX – Protocolo de prevenção de Lesão por Pressão (Item 56)
TITULO: POP Prevenção de Lesão por Pressão
OBJETIVO: Promover a prevenção ou tratamento de lesões ocasionadas por pressão.
EXECUTANTE: Enfermeiros, Técnicos/Auxiliares de Enfermagem, ACSs e Familiares
PROCEDIMENTO
As feridas podem ocorrer em qualquer parte do corpo onde tenha saliência óssea, mas
são mais comuns nas nádegas, calcanhares e nas laterais da coxa. Se a pessoa não
tem controle da urina e fezes e tem dificuldade para ter uma boa alimentação o
problema pode se agravar, no entanto certas medidas podem ser usadas para diminuir
a pressão em cada região do corpo.
A pele deverá ser limpa no momento que se sujar. Evite água quente e use um
sabão suave para não causar irritação ou ressecamento da pele. A pele seca deve
ser tratada com cremes hidratantes de uso comum.
Evite massagens nas regiões de proeminência óssea se observar avermelhamento,
manchas roxas ou bolhas pois isso indica o início da escara.
Se a pessoa não tem controle da urina, use fraldas descartáveis ou absorventes e
troque a roupa assim que possível.
A pessoa precisa Sr erguida ao ser movimentada e nunca arrastada contra o
colchão.
Posicionamento adequado e uso de técnicas corretas para transferência da cama
para a cadeira e mudança de decúbito, podem diminuir as feridas causadas por
fricção.
Pacientes que não estão se alimentando bem precisam receber uma
complementação alimentar para que não fiquem com deficiências que podem levar
a pele a ficar mais frágil.
A mudança de posição ou decúbito deve ser feita pelo menos a cada duas horas se
não houver contra-indicações relacionadas às condições gerais do paciente.
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Travesseiros ou almofadas devem ser usadas para manter as proeminências
ósseas (como os joelhos) longe de contato direto um com o outro. Os calcanhares
devem ser mantidos levantados da cama usando um travesseiro debaixo da
panturrilha.
Quando a pessoa ficar na posição lateral deve-se evitar a posição diretamente
sobre o trocanter do fêmur.
A cabeceira da cama não deve ficar muito tempo na posição elevada para não
aumentar a pressão nas nádegas, o que leva ao desenvolvimento da ferida por
pressão.
Se a pessoa ficar sentada em cadeira de rodas ou poltrona, use uma almofada de
ar, água ou gel, mas nunca use aquelas almofadas que tem um orifício no meio
(roda d’água) pois favorecem o aumento da pressão.
Use forro da cama (traçado) para movimentar (ao invés de puxar ou arrastar) a
pessoa que não consegue que não consegue ajudar durante a transferência ou nas
mudanças de posição.
Use um colchão de ar que reduz a pressão. O colchão caixa d ovo aumenta o
conforto mas não reduz a pressão. Para a pessoa que já tem úlcera o adequado é o
colchão de ar.
Evite que a pessoa fique sentada ininterruptamente em qualquer cadeira ou cadeira
DE RODAS. Os pacientes que são capazes, devem ser ensinados a levantar o seu
peso a cada 15 minutos; aqueles que não conseguem devem ser levantados por
outra pessoa ou levados de volta para a cama.
Diariamente, deve-se examinar a pele da pessoa para verificar início de vermelhão.
Se apresentar início de problema, não deixar a pessoa sentar ou deitar em cima da
região afetada e procurar descobrir a causa para que não agrave o problema.
Para tratamento da ferida é preciso uma avaliação de profissional para verificar o
estágio da ferida, porém em todos os casos lave somente com soro fisiológico e
conforme orientação do profissional capacitado.
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97
Referência:
APPLING, SUSAN E. PROCEDIMENTOS EM ENFERMAAGEM, ENFERMAGEM
PRÁTICAS, VOL. III. REICHMANN & AUTORES, 2006 – SÃO PAULO.
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Data:
Próxima revisão em:
98
ANEXO XXI – Estratificação de Risco Saúde Bucal (Item 59)
PLANILHA DE SAÚDE BUCAL
Estraficação de risco em Saúde Bucal Tratamento concluido MÊS Urgências
Odontológicas gestante crianças 0-3 anos Outros gestante crianças 0-3
anos Outros Encaminhamento
de Alto Risco
total ubs - total ubs- BR= BR= BR= BR= BR= BR= MR= MR= MR= MR= MR= MR=
JAN
total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=
total ubs - total ubs- BR= BR= BR= BR= BR= BR= MR= MR= MR= MR= MR= MR=
FEV
total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=
total ubs - total ubs- BR= BR= BR= BR= BR= BR= MR= MR= MR= MR= MR= MR=
MAR
total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=
total ubs - total ubs- BR= BR= BR= BR= BR= BR= MR= MR= MR= MR= MR= MR=
ABR
total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=
99
ANEXO XXII – Requisição Exame Laboratoriais por Estratificação de Risco (Item 62)
SOLICITAÇÃO DE EXAMES GESTANTES
Nome: 1º Rotina
- Hemograma - Glicose - VDRL - Toxoplasmose - HIV - Hepatite B - Parcial de urina - Urocultura - Parasitológico (Fezes) - Tipagem / RH
2º Rotina
- VDRL - Parcial de urina
3º Rotina
- Glicose - VDRL - HIV - Parcial de urina
Solicitante: Solicitante: Solicitante: Data: ___/___/___ Data: ___/___/___ Data: ___/___/___ Data da Coleta: ___/ ___/ ___ Laboratório: __________________________ Horário: ___________________ Autorizado Enfermeira: _________________ Preparo: Jejum de 12 horas para exames de sangue. Para exames de fezes e urina observar orientações de higiene constantes no frasco de coleta e realizar a coleta no laboratório indicado na guia de solicitação de exames para gestantes. Orientação para a coleta de exames: - Caso esteja fazendo uso de medicamentos, não se esqueça de relatar no guichê de atendimento, no momento de cadastro; - A utilização ou suspensão de medicamentos deve seguir orientação do médico que trata o paciente; - O paciente não deve deixar de beber água, ainda que tenha que fazer exames que necessitem de jejum; - Para coletas de crianças e gestantes, a orientação quanto ao jejum deve ser dada pelo médico. Exames de sangue em geral: - A coleta se sangue deve ser realizada preferencialmente com o paciente em jejum, de acordo com o exame a ser realizado; - 4h para coleta de sangue que tenha cortisol, lembrando que a mesma deverá ser feita até as 8h da manhã, além de ser imprescindível informar os medicamentos em uso, principalmente glicorticóides (inclusive pomadas e cremes), dia e hora da última dose; - 4h para dosagem de prolactina, recomendando-se um repouso de 30 minutos antes da coleta, para quem fez exercícios físicos; - 8h para dosagem de glicose; - 12 h para dosagem que incluam colesterol, triglicerídeos e lipidograma; - 6h para as demais coletas.
Coleta para a glicemia pós-prandial: Este exame exige duas coletas se sangue: a primeira deve ser feita com o paciente em jejum de 8hs. Após esta coleta, o paciente deverá fazer uma refeição normal do seu dia a dia ou então, dependendo do horário, um lanche contendo pão francês com manteiga e queijo, leite adoçado a gosto e suco de laranja. Duas horas após esta refeição, deve proceder-se à segunda coleta de sangue. No intervalo entre as duas coletas, o paciente deve aguardar sentado. Coleta de fezes (Exame parasitológico de fezes – EPF): Realizar a coleta preferencialmente pela manhã no dia da entrega ao laboratório. Se for preciso coletá-las no dia anterior, mantê-las armazenadas na geladeira. Colocar as fezes em recipiente adequado, sem enchê-lo, pois a quantidade de amostra necessária para a análise é pequena. Coleta de urina jato médio (Pesquisa e cultura para BK): A amostra de urina para exame deverá ser coleta necessariamente na manhã do dia destinado à entrega do material (primeira urina do dia). Fazer a higiene da região genital com bastante água e sabão (não usar antisséptico). Colocar em recipiente (garrafa de água mineral sem gás) toda a primeira micção matinal. Fazer a entrega da urina no Setor de Recepção de Material até 1h após a coleta. Se sito não for possível, acondicionar o recipiente contendo a urina em saco de gelo. Coleta para exame de urina (EAS) / Cultura de urina: A amostra deverá ser coletada pelo paciente na manhã do dia destinado a entrega do mesmo (primeira urina do dia). Fazer a higiene da região genital apenas com água e sabão. Desprezar o primeiro jato urinário e colher o restante o suficiente para encher o recipiente adequado. Fazer a entrega do material no laboratório até 1h após a coleta. Caso não seja possível, acondicionar o recipiente em um saco com gelo. Para cultura de urina, deve ser adquirido na farmácia o frasco coletor estéril. Cultura e contagem de colônias (Urocultura) A amostra de urina para exame deverá ser coletada necessariamente na manhã do dia destinado a entrega do material (primeira urina do dia). Fazer a higiene da região genital com bastante água e sabão (não usar antisséptico). Coletar, no recipiente estéril, somente o jato médio da urina, desprezando a primeira porção da micção. Coleta de fezes para pesquisa de sangue oculto: Realizar a coleta preferencialmente pela manhã no dia da entrega ao laboratório. Se for preciso coletá-las no dia anterior, mantê-las armazenadas na geladeira. Colocar as fezes em recipiente adequado, sem enchê-lo, pois a quantidade de amostra necessária para a análise é pequena. O material deve ser colocado em recipiente limpo e seco. Não coletar durante o período menstrual ou quando houver sangramento local. Medicamentos proibidos: - Medicamentos irritantes do trato gastrointestinal (analgésicos, antiinflamatórios e vitamina C). OBS: A técnica laboratorial utilizada atualmente não obriga dieta alimentar para a realização do exame, como era recomendado no passado. Pesquisa e coleta para fungos: Suspender o uso de medicamentos antimicóticos, de esmalte (caso a coleta seja nas unhas),
cremes e loções no local com, no mínimo 15 dias de antecedência.
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101
ANEXO XXIII – Lista Nacional de Notificação Compulsória (Item 87, 88 e 89)
Conforme portaria GM/MS nº 204 de 17 de fevereiro de 2016 Periodicidade de notificação
Imediata (até 24 horas) para*
Semanal* Nº DOENÇA OU AGRAVO
(Ordem alfabética) MS SES SMS
a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico
X 1
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes
X
2 Acidente por animal peçonhento X 3 Acidente por animal potencialmente transmissor da
raiva X
4 Botulismo X X X 5 Cólera X X X 6 Coqueluche X X
a. Dengue - Casos X 7 b. Dengue - Óbitos X X X
8 Difteria X X 9 Doença de Chagas Aguda X X
10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X X 11 b. Doença Meningocócica e outras meningites X X
12 Doenças com suspeita de disseminação intencional: Antraz pneumônico Tularemia Varíola
X X X
Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: Arenavírus Ebola
13
Marburg
X X X
a. Doença aguda pelo vírus Zika X b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X
14
c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X 15 Esquistossomose X 16 Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua
ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º desta portaria)
X X X
17 Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação X X X 18 Febre Amarela X X X
a. Febre de Chikungunya X b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão X X X
19
c. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya X X X 20 Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de
importância em saúde pública X X X
21 Febre Maculosa e outras Riquetisioses X X X 22 Febre Tifoide X X 23 Hanseníase X
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
102
24 Hantavirose X X X 25 Hepatites virais X 26 HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência
Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida X
27 Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV
X
28 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) X 29 Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X 30 Intoxicação Exógena (por substâncias químicas,
incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) X
31 Leishmaniose Tegumentar Americana X 32 Leishmaniose Visceral X 33 Leptospirose X
a. Malária na região amazônica X 34 b. Malária na região extra Amazônica X X X Óbito: Infantil
35
Materno
X
36 Poliomielite por poliovirus selvagem X X X 37 Peste X X X 38 Raiva humana X X X 39 Síndrome da Rubéola Congênita X X X 40 Doenças Exantemáticas:
Sarampo Rubéola
X X X
41 Sífilis: Adquirida Congênita Em gestante
x
42 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X 43 Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a
Coronavírus SARS-CoV MERS- CoV
X X X
44 Tétano: Acidental Neonatal
X
45 Toxoplasmose gestacional e congênita X 46 Tuberculose X 47 Varicela - caso grave internado ou óbito X X
a. Violência doméstica e/ou outras violências X 48 b. Violência sexual e tentativa de suicídio X
* Informação adicional: Notificação imediata ou semanal seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS; Legenda: MS (Ministério da Saúde), SES (Secretaria Estadual de Saúde) ou SMS (Secretaria Municipal de Saúde) A notificação imediata no Distrito Federal é equivalente à SMS.
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ANEXO XXIV – Escala de Coelho (Item 91)
A classificação por grau de risco da família
ESCALA DE COELHO – INSTRUMENTO
Sentinelas de Risco Escore de Risco Acamado Deficiência Física Deficiência Mental Baixas condições de saneamento Desnutrição grave Drogadição Desemprego Analfabetismo Indivíduo menor de seis meses de idade Indivíduo maior que 70 anos de idade Hipertensão Arterial Sistêmica Diabete Mellitus Relação morador / cômodo - maior que 1 Relação morador / cômodo - igual a 1 Relação morador / cômodo - menor que 1
Escore Total Risco Familiar Menor que 5 R0 – Sem Risco 5 e 6 R1 – Risco Menor 7 e 8 R2 – Risco Médio Acima de 9 R3 – Risco Máximo
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104
Cálculo de ESCORE DE RISCO
Sentinelas de Risco Definições das Sentinelas Escore de Risco
Acamado Toda pessoa restrita ao seu domicílio, por falta de habilidade e/ou incapacidade de locomoção por si só a qualquer unidade de saúde.
3
Deficiência Física
Defeito ou condição física de longa duração ou permanente que dificulta ou impede a realização de determinadas atividades cotidianas, escolares, de trabalho ou de lazer
3
Deficiência Mental
Defeito ou condição mental de longa duração ou permanente que dificulta ou impede a realização de determinadas atividades cotidianas, escolares, de trabalho ou de lazer.
3
Baixas condições de saneamento
Saneamento implica no controle dos fatores do meio físico do homem que podem exercer efeitos prejudiciais à sua saúde.
3
Desnutrição grave Percentil menor que 0,1 e peso muito baixo para a idade. 3
Drogadição
Utilização compulsiva de drogas lícitas ou ilícitas que apresentem potencial para causar dependência química (álcool, tabaco, benzodiazepínicos, barbitúricos, e drogas ilícitas).
2
Desemprego
Situação na qual a pessoa não esteja exercendo nenhuma ocupação (não incluir na avaliação férias, licenças ou afastamentos temporários). A realização de tarefas domésticas é considerada ocupação (trabalho doméstico), mesmo que não seja remunerado.
2
Analfabetismo Pessoa que, a partir da idade escolar, não sabe ler nem escrever no mínimo um bilhete, e/ou que sabe apenas assinar o nome.
1
Indivíduo menor de seis meses de idade
Lactente com idade até 5 meses e 29 dias. 1
Indivíduo maior que 70 anos de idade
Toda pessoa com mais de 70 anos completos 1
Hipertensão Arterial Sistêmica
Pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg e pressão arterial diastólica maior ou igual a 90mmHg, em indivíduos que não usam medicação anti-hipertensiva.
1
Diabete Mellitus Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos.
1
Relação morador / cômodo - maior que 1 3
Relação morador / cômodo - igual a 1 2
Relação morador / cômodo - menor que 1
Número de cômodos na residência dividido pelo número de moradores do domicílio. São considerados cômodos todos os compartimentos integrantes do domicílio, inclusive banheiro e cozinha, separados por paredes, e os existentes na parte externa do prédio, desde que constituam parte integrante do domicílio, com exceção de corredores, alpendres, varandas abertas, garagens, depósitos
1
Fonte: Savassi et al (2012).
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Prata
105
ANEXO XXIV – GENOGRAMA (Item 92)
GENOGRAMA
Diagrama que detalha a estrutura e o histórico familiar fornece informações sobre os
vários papéis de seus membros e das diferentes gerações; fornece as bases para a
discussão e análise das interações familiares (Hayes e cols., 2005).
O GENOGRAMA FAMILIAR é uma ferramenta usada pelos médicos e outros
profissionais de saúde para resumir em apenas uma página uma grande concentração
de informações relacionadas à família. O GENOGRAMA permite
O GENOGRAMA reúne informações sobre a doença da pessoa identificada, as
doenças e transtornos familiares, a rede de apoio psicossocial, os antecedentes
genéticos, as causa de morte de pessoas da família, além dos aspectos psicossociais
apresentados que junto com as informações colhidas na anamnese, enriquecendo a
análise a ser feita pelo profissional
COMPONENTES DE UM GENOGRAMA
Regras básicas para a construção:
Simbologia própria;
No mínimo, 03 gerações;
Nome dos membros da família;
Idade ou ano de nascimento de todos os membros familiares;
Mortes, com idade ou data da morte e sua causa;
Doenças ou problemas significativos de cada membro do genograma;
Datas de matrimônios e divórcios;
Uma legenda descrevendo os símbolos utilizados e símbolos selecionados para o
máximo de simplicidade e visibilidade.
O GENOGRAMA FAMILIAR inclui:
Indicação dos membros que moram na mesma casa;
Relações familiares mais significativas;
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Fazer primeiramente o casal com seus filhos;
Listagem do primogênito à esquerda, com os demais irmãos consecutivamente por
ordem cronológica à direita;
Influências sócio-ambientais;
Interações psicológica e suas conseqüências psicossomáticas;
Extressores;
Interpretações do problema;
Relacionamento inter-gerações;
Relações interpessoais (ex: intimidades, conflitos);
O GENOGRAMA FAMILIAR permite:
Identificar, de maneira mais rápida a dinâmica familiar e suas possíveis implicações,
com a criação de vinculo entre profissional e a família/indivíduo;
Enumerar uma lista de problemas do paciente;
Proporciona uma visão holística da doença, do paciente e de sua relação com seu
ambiente;
Quebrar a barreira da 1ª consulta, reforçando a EMPATIA e a relação MÉDICO-
PACIENTE;
Descobrir alternativas diagnósticas não visualizadas pelo esquema de anamnese
habitual.
Serve não só como ferramenta DIAGNÓSTICA, mas também TERAPÊUTICA –
proporciona visualização do contexto da doença pelo próprio paciente.
A anamnese familiar convencional menciona brevemente “tem alguma doença grave na
família?”, “alguém que tosse muito?”, “seus pais tem algum problema de saúde?” –
Perguntas – modelo com respostas objetivas.
Como LER um GENOGRAMA?
Estrutura: pessoa índice, situações maritais (ex. divórcios), filhos (ex. adotados,
enteados).
Informação Demográfica Familiar: etnicidade, educação e ocupação (ex. comparar
pessoa índice com outros membros da família)
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Eventos da Vida Familiar: casamentos, festas, lutos e suas relações com a clínica;
Problemas Sociais e de Saúde: genograma permite indicadores para rápida consulta
e suas inter-relações.
Como INTERPRETAR um GENOGRAMA ?
Avaliar as possibilidades de somatização testando hipóteses biopsicossociais sobre
as possíveis causas da condição;
Observar e analisar barreiras e padrões de comunicação entre as pessoas;
Auxiliar os membros da família a identificar aspectos comuns e únicos de cada um
deles;
Discutir e evidenciar opções de mudanças na família;
Determinar quais são os riscos do paciente desenvolver patologias orgânicas e/ou
mentais e implantar apropriadas medidas de prevenção primária e secundária;
Planejar a melhor maneira de tratar o paciente frente as suas características e as
de sua família, considerando como os fatores facilitam ou complicam a terapia.
SÍMBOLOS E LINHAS UTILIZADOS NO GENOGRAMA
O gênero masculino é representado por um quadrado, e o feminino, por um círculo;
A idade deve ser colocada no interior do símbolo;
A pessoa que fornece as informações, ou pessoa índice, deve ser identificada por
uma linha dupla;
Para pessoa falecida, coloca-se um “X” dentro do quadrado ou círculo, e a idade de
falecimento. Acima coloca-se ano de nascimento e de morte;
Os casais são ligados por linha horizontal e, sobre esta, as datas do casamento e,
se for o caso, da separação e divórcio. Se um casal vive junto, mas não é casado, se
utiliza uma linha de pontos;
As barras inclinadas significam a interrupção do casamento: uma barra para a
separação duas para o divórcio;
Os casamentos com múltiplos parceiros anteriores podem ser representado
colocando os parceiros atuais no centro e os anteriores na ordem da esquerda para a
direita conforme a data;
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A ordem de nascimento dos filhos deve ser colocada da esquerda para a direita;
Para filho adotado usar uma linha tracejada paralela;
Os gêmeos são representados por linhas divertes ao casal. Se forem idênticos
coloca-se uma linha horizontal ligando-os;
As gestações, abortos e partos e um feto morto se indica com os seguintes
símbolos: gestação - triângulo; parto com feto morto – quadrado ou círculo com um “x”
no interior; aborto espontâneo – círculo preto; aborto provocado – uma cruz;
Usa-se uma linha ao redor das pessoas que moram na mesma casa;
Na representação de homossexuais, coloca-se um triângulo invertido no interior do
símbolo;
Também existem representações para pessoas com abuso de álcool ou drogas ou
que estejam se recuperando e para transtorno mental.