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Sedation and Delirium in the Intensive Care Unit Reade MC, Finfer S N Eng J Med 2014;370:444-54 Aline Ribas

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Sedation and Delirium in the Intensive Care Unit

Reade MC, Finfer SN Eng J Med 2014;370:444-54

Aline Ribas

Introdução UTI

• Dor e agitação

• Uso de analgésicos e sedativos

• Dor, supersedação e delirium: aumento da morbidade e mortalidade

• “Tríade da UTI”: dor, agitação e delirium

• Sedativos devem ser utilizados somente após abordagem da dor e do delirium

Dor, Analgesia e Sedaçãona UTI

• Dor– Maioria dos pacientes– Consequências– Avaliação: • O próprio paciente• Indicadores fisiológicos (hipertensão, taquicardia)• Behavioral Pain Scale• Critical Care Pain Observation Tool

• Indicação de sedação profunda contínua: HIC, Insuficiência Respiratória Aguda, Mal epiléptico refratário

Dor, Analgesia e Sedaçãona UTI

• SedaçãoInterrupção diária de

sedativoInterrupção de

sedativo a critério do médico assistente

Dose total de sedativo Dias em Ventilação Mecânica Dias na UTI

Interrupção diária de sedativo + VE

Interrupção de sedativo a critério

do médico assistente

Benzodiazepínico Dias em Dias na UTI

Sobrevida

Interrupção diária de sedativo

Sem sedação

Dias em Ventilação Mecânica Dias na UTI/hospital

Grau de sedação: associado à duração da ventilação mecânica, mortalidade intra-hospitalar e morte em 180dSedação leve: mais dias sem ventilação mecânica e fora da UTI

Dor, Analgesia e Sedaçãona UTI

• Agentes sedativos:– Midazolam– Lorazepam– Diazepam– Propofol– Dexmedetomidina ( analgesia, menos depressão respiratória, menor grau de

sedação, menos delirium e menos dias em ventilação mecânica)– Remifentanil– Fentanil

• Propofol: menos dias na UTI, quando comparado a benzodiazepínicos

• Dexmedetomida ~ Propofol – permanência na faixa-alvo , duração da ventilação mecânica, duração na UTI

Delirium

• DSM –IV ( consciência, cognição, flutuação)• Mais comum: comprometer atenção• Manifestação inespecífica de doença aguda• Diversas causas• Fisiopatologia :– Agonistas GABA A e drogas anticolinérgicas– Excessiva atividade dopaminérgica e efeitos

neurotóxicos diretos por citocinas inflamatórias

Delirium• RM: Associação entre duração do delirium na UTI e atrofia cerebral e lesão

de substância branca cerebral

• Evento frequente e grave em pacientes críticos (16-89%)• Diagnóstico clínico• RR de morte: 10%/dia com delirium• Diminuição da função cognitiva

Lesão Delirium

Delirium Lesão

Delirium

• Hipoativo

• Hiperativo

• Misto

• Apesar da clara relação entre delirium e pior desfecho, não há relação causal estabelecida.

Sedação e DeliriumAvaliação e Monitoramento

• Sedação– Mal monitorada– Riker Sedation-Agitation Scale ( faixa-alvo:3 – 4)– Richmond Agitation-Sedation Scale (faixa-alvo:-2 – 0 )

Sedação e DeliriumAvaliação e Monitoramento

• Delirium – Subdiagnosticado– Confusion Assessment Method ( CAM- ICU) – Intensive Care Delirium Screening Checklist ( ICDSC) –

mais de uma avaliação– Desvantagens:

• Escalas não diferenciam hipo e hiper • Não quantificam a importância relativa de elementos

individuais (tratamentos específicos podem diminuir a duração de uns e aumentar de outros)

• Dicotomia: Não há graduação

DeliriumPrevenção e Tratamento

• Fora da UTI: – medidas – Profilaxia com haloperidol( duração e gravidade) - cx de quadril

• Na UTI: – Duração reduzida a metade com mobilização precoce durante interrupções na

sedação.

• Profilaxia:– haloperidol e risperidona – Quetamina durante indução anestésica

• Sedação com dexmedetomidina parece reduzir incidência, de delirium na UTI, quando comparado a benzodiazepínicos

DeliriumPrevenção e Tratamento

• Manejo não é bem estabelecido- estudos-piloto

• Quetiapina?

• Dexmedetomidina x haloperidol: extubação mais rápida e menos dias na UTI com dexmedetomidina

• Dexmedetomidina x Midazolan: resolução mais rápida com dexmedetomidina

Guidelines

• Pain, Agitation and Delirium ( PAD) guidelines

• ABCDE (spontaneous awakening and breathing coordination, attention to the choice of sedation, delirium monitoring and early mobility and exercise)

• Melhora na comunicação da equipe, padronizando atendimento

• Priorização de métodos que reduzam sedação e facilitem mobilização precoce e extubação.

Conclusões

• O manejo da sedação e do delirium pode ter um papel importante no desfecho de pacientes assistidos nas UTIs.

• Melhores resultados são alcançados com um protocolo em que o grau de sedação e a presença de dor e delirium são monitorados, a dor é tratada de forma efetiva, a administração de sedativos é a mínima necessária para o conforto e segurança do paciente e a mobilização precoce é realizada sempre que possível.