segurança na operação em máquina de papel
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Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná
SENAI TELÊMACO BORBA TÉCNICO EM CELULOSE E PAPEL
Claudinei de Souza Mata Diego Ferreira da silva
Renan Dias Pontes Seigy Gustavo Noda
SEGURANÇA NO TRABALHO PARA FABRICAÇÃO DE PAPEL: Segurança na operação em Máquina de Papel
Telêmaco Borba - PR 2011
Claudinei de Souza Mata Diego Ferreira da silva
Renan Dias Pontes Seigy Gustavo Noda
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:
SEGURANÇA NO TRABALHO PARA FABRICAÇÃO DE PAPEL: Segurança na operação em Máquina de Papel
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao SENAI de Telêmaco Borba, como requisito obrigatório para obtenção do título de Técnico em Celulose e Papel. Orientador: Prof. DARIO DE SOUZA FILHO.
Telêmaco Borba - PR 2011
FOLHA DE APROVAÇÃO: NOTAS ATRIBUÍDAS:
ORIENTADOR: __________________________
Dario de Souza Filho
EXAMINADOR: __________________________ Gilson Alexandre EXAMINADOR: __________________________ Karina Cristiane kendrick NOTA FINAL: ___________________________
DATA: _________/ _________/ ________
AGRADECIMENTOS.
Agradecemos a DEUS por estar ao nosso lado durante toda a caminhada e por Ter nos
concedido toda a força para alcançar nosso objetivo.
A todos os Professores, por toda compreensão e dedicação. Em especial ao orientador
Dario de Souza Filho.
Aos nossos familiares, que direta ou indiretamente contribuíram para a construção do
nosso futuro.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................5
1.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................6
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..........................................................................6
1.3 JUSTIFICATIVA.............................................................................................7
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................8
2.1 SEGURANÇA NO TRABALHO.....................................................................8
2.1.1 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)...............................8
2.1.2 Atuação do Profissional em Segurança no Trabalho..................................9
2.2 ACIDENTE DE TRABALHO..........................................................................9
2.2.1 Tipos de Acidentes do Trabalho.................................................................9
2.3 NORMAS REGULAMENTADORAS (NR’s).................................................10
2.4 NORMA BRASILEIRA DE REGULAMENTAÇÃO (NBR)............................10
2.5 ASSOCIAÇAÕ BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)................10
2.6 EPI. (Equipamento de Proteção Individual).................................................11
2.6.10 VESTIMENTAS DE SEGURANÇA.........................................................16
2.6.16 Responsabilidades sob os EPI’s.............................................................18
2.6.16.1 Empregadores.....................................................................................18
2.6.16.2 Empregados.........................................................................................19
2.7 EPC. (Equipamentos de Proteção Coletiva)................................................19
2.7.1 Extintores..................................................................................................20
2.8 PAPEL.........................................................................................................20
2.9.1 Medidas Gerais de Prevenção na Máquina de Papel...............................23
2.10 EQUIPAMENTOS......................................................................................25
2.10.1 Tanques de Massa.................................................................................25
2.10.1.1 Riscos de acidentes de trabalho..........................................................25
2.10.1.2 Riscos de acidentes na manutenção ou limpeza.................................26
2.10.1.3 Medidas de prevenção.........................................................................27
2.10.2.1 Descrição do equipamento..................................................................27
2.10.2.2 Riscos de acidente de trabalho............................................................27
2.10.2.3 Riscos de acidentes na manutenção...................................................27
2.10.3.1 Descrição do equipamento..................................................................28
2.10.3.2 Riscos de acidentes de trabalho..........................................................28
2.10.3.3. Riscos de acidentes na manutenção..................................................28
2.10.3.4 Medidas de prevenção.........................................................................29
2.10.4.1 Descrição do equipamento..................................................................29
2.10.4.2 Riscos de acidentes de trabalho..........................................................29
2.10.4.3 Riscos de acidentes na manutenção...................................................30
2.10.4.4 Medidas de prevenção.........................................................................30
2.10.5.1 Descrição do equipamento..................................................................31
2.10.5.2 Riscos de acidentes de trabalho..........................................................32
2.10.5.3 Riscos de acidentes na manutenção...................................................32
2.10.5.4. Medidas de prevenção........................................................................32
2.10.6.1 Descrição do equipamento..................................................................33
2.10.6.2 Riscos de acidentes de trabalho..........................................................33
2.10.6.3 Riscos de acidentes na manutenção...................................................33
2.10.6.4 Medidas de prevenção.........................................................................34
2.10.7.1 Descrição do equipamento..................................................................34
2.10.7.2 Riscos de acidentes de trabalho..........................................................35
2.10.7.3 Medidas de prevenção.........................................................................36
2.11 OUTROS FATORES..................................................................................36
2.11.1 Riscos Ergonômicos...............................................................................36
2.11.2 Utilização de Adornos.............................................................................37
2.11.3 Sinalização de Segurança......................................................................37
2.12 MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS....................................................37
3. CONCLUSÃO.......................................................................................................39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................40
ANEXO 01: NORMAS REGULAMENTADORAS.....................................................42
LISTA DE FIGURAS
2.6.1 FIGURA 1 – CAPACETE..........................................................................12
2.6.2 FIGURA 2 - ÓCULOS DE PROTEÇÃO....................................................12
2.6.3 FIGURA 3 - PROTETOR AUDITIVO (TIPO CONCHA)............................13
2.6.4 FIGURA 4 - PROTETOR AUDITIVO (TIPO PLUG)..................................13
2.6.5 FIGURA 5 - LUVA ISOLANTE DE BORRACHA.......................................14
2.6.6 FIGURA 6 - LUVA DE PROTEÇÃO EM VAQUETA.................................14
2.6.7 FIGURA 7 - LUVA DE PROTEÇÃO EM BORRACHA NITRIFICA...........15
2.6.8 FIGURA 8 - LUVA DE PROTEÇÃO EM PVC (HEXANOL)......................15
2.6.9 FIGURA 9 - MANGA DE PROTEÇÃO ISOLANTE DE BORRACHA........16
2.6.11FIGURA 10 - COLETE DE SINALIZAÇÃO REFLETIVO.........................16
2.6.12 FIGURA 11 - CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA..16
2.6.13 FIGURA 12 - TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO REGULÁVEL.......17
2.6.14 FIGURA 13 - DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS......................................17
2.6.15 FIGURA 14 - CALÇADOS DE PROTEÇÃO...........................................18
2.9 FIGURA 15 - MÁQUINA DE PAPEL ...........................................................22
2.10.2 FIGURA 16 – CAIXA DE ENTRADA / MESA PLANA............................27
2.10.3 FIGURA 17 - ROLO PRENSA................................................................28
2.10.4 FIGURA 18 - CILINDROS SECADORES...............................................29
2.10.5 FIGURA 19 – CALANDRA......................................................................31
2.10.6 FIGURA 20 – ENROLADEIRA................................................................33
2.10.7 FIGURA 21 – REBOBINADEIRA............................................................35
RESUMO
Esta pesquisa apresenta uma referência de como se proceder na operação em
uma máquina de papel com segurança, apresentando os EPI’s e EPC’s a serem
utilizados pelos operadores e os riscos que cada equipamento que compõem uma
máquina de papel podem oferecer aos mesmos.
Descrevendo também as NR’s (Normas Regulamentadoras), mostrando à
importância de se obedecer as normas para prevenção de acidentes, que em toda e
qualquer empresa devem ser respeitadas as normas de segurança.
Os acidentes de trabalho têm um elevado ônus para toda a sociedade, sendo a
sua redução um anseio de todos: governo, empresários e trabalhadores. Além da
questão social, com morte e mutilação de operários, a importância econômica também
é crescente. Além de causar prejuízos às forças produtivas, os acidentes geram
despesas como pagamento de benefícios previdenciários, recursos que poderiam estar
sendo analisados para outras políticas sociais. Pretendendo ampliar a compreensão da
complexa problemática provocada pela utilização e comercialização de máquinas
inseguras ou obsoletas.
O surgimento da Revolução Industrial trouxe muitas transformações para a
sociedade, principalmente para a classe trabalhadora, estas que repercutiram de forma
negativa no que diz respeito ao bem-estar físico e psicológico do trabalhador, sendo o
mesmo obrigado a executar longas jornadas de trabalho em ambientes sem segurança,
tendo que manusear máquinas tecnologicamente avançadas, com as quais não
estavam habituados, gerando assim graves acidentes de trabalho como: mutilação,
intoxicação, desgaste físico, etc.
ABSTRACT
This research presents a reference on how to proceed in operation on a paper
machine with security, presenting the EPI’s and EPC’s to be used by the operators and
the risks that each equipment that makes up a paper machine can offer for them.
Describing too the NR’s ( Regulatory standards), showing the importance on
obeying the standards for the accident prevention.
The work accidents has high onus for all the society, being its reduction a wish
of all: govern, businessmen and workers. In addition of the social question, with death
and workers’ mutilation, the economy importance grows too. Besides causing damages
to the productive force, the accidents generates expenses, as benefits payment,
resources that can be analyzed for others social policies. Intending to expand the
comprehension of the complex problems caused by the use and commercialization of
unsafe and obsolete machines
The rise of industrial revolution brought lots of transformations for the society,
mainly for the worker’s class, these that echoed in negative way in what says about the
worker’s physical and psychological welfare, being the same obligated to execute long
working hours in environments with security, having to handle machines technologically
advanced, which they were not used to, generating serious work’s accidents as:
mutilation, intoxication, physical wear etc..
5
1 INTRODUÇÃO
Os acidentes de trabalho podem ocorrer por vários motivos, o principal deles é
ocasionado por ato inseguro, todo acidente é um fato indesejado que traz prejuízos aos
trabalhadores, aos empresários, às famílias do acidentado e também a toda a nação.
Por este motivo a segurança no trabalho é muito importante para assegurar que as
operações realizadas por um trabalhador no dia-a-dia dentro de qualquer empresa
ocorram sem incidentes ou principalmente sem acidentes.
Em sua maioria os acidentes podem ser prevenidos e também premeditados,
para isto as empresas incluem em seu quadro de funcionários um técnico em
segurança no trabalho que se encarrega de orientar os demais através de
treinamentos, palestras, atividades, advertências verbais sendo elas individuais ou
coletivas, diariamente sobre segurança para que prepare os trabalhadores de maneira
apropriada para a realizarem as operações em uma determinada máquina ou local de
trabalho, as empresas e os sindicatos, principalmente aqueles que defendem os direitos
dos trabalhadores, também podem contribuir para redução das ocorrências de
acidentes dentro das empresas, sem esquecer que as empresas desempenham um
papel muito importante para o desenvolvimento social de uma comunidade.
Para prevenção de acidentes as empresas são obrigadas por lei a distribuir os
EPI’s e equipar o local de trabalho com os EPC’s. Em toda e qualquer empresa devem
ser respeitadas as normas de segurança, seja qual for sua atividade, mas
principalmente em indústrias que envolvem manuseio de produtos químicos e
máquinas, sejam elas de transportes ou confecção de matéria prima. Na máquina de
papel não é diferente, por ser uma máquina complexa e ter diversos equipamentos que
oferecem grande probabilidade de acontecer acidentes durante a sua operação,
inclusive o risco de incêndios, pelo papel ser um elemento propício ao mesmo.
6
1.1 OBJETIVO GERAL
Apresentar métodos para prevenção de acidentes e sinistros nos trabalhos
realizados na máquina de papel.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Como prevenir acidentes na operação na máquina de papel;
Riscos de acidentes que podem ocorrer na operação ou manutenção dos
equipamentos;
Apresentar as normas regulamentadoras que são necessárias para a
operação.
7
1.3 JUSTIFICATIVA
Este trabalho foi desenvolvido por meio de consultas há manuais de segurança
de empresas ligadas ao ramo de fabricação de celulose e papel, através das
estatísticas do Ministério do Trabalho observamos o grande número de acidentes
ocorridos por uma má informação sobre o risco de acidentes e sinistros, sendo que a
maioria dos acidentes ocorre por ato inseguro. E quando ocorre um acidente o
funcionário a empresa e a nação ficam no prejuízo, a empresa irá ficar mal falada, vai
perder o funcionário em caso de um acidente grave, ou então arcar com as despesas
para tratamento do funcionário, e também terá que substituí-lo contratando um novo
funcionário, que será treinado para poder exercer uma determinada função, gerando
perca de tempo e de produtividade e isto nenhuma empresa quer.
8
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 SEGURANÇA NO TRABALHO
A Segurança no Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a
produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no
trabalho. Essa é uma medida que visa evitar ou pelo menos minimizar os acidentes de
trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de
trabalho do trabalhador. A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No
Brasil a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de NRs (Normas
Regulamentadoras), leis complementares, como portarias e decretos e também as
convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho ratificada pelo
Brasil (MARAGON, 2001).
O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma
equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Médico do
Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de
SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
Também os empregados da empresa constituem a CIPA.
2.1.1 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
A CIPA é a organização dos funcionários para discussão de melhorias no
ambiente de trabalho. A partir de 50 funcionários a empresa deve contratar um técnico
de Segurança e em seguida o mesmo deve formar uma CIPA constituída por
colaboradores da mesma, a CIPA é regulamentada pela NR-5.A partir desta
organização o profissional em técnico de segurança, através do Diálogo Diário de
Segurança (DDS), visa alertar sobre os riscos dos trabalhos que irão ser realizados e o
qual a melhor maneira deste ser feito, sendo que os colaboradores após receber o
treinamento assinam a ficha da DDS e declaram que estão aptos para o trabalho, além
de ser feito uma Permissão de Trabalho (PT) onde é avaliado se o ambiente oferece as
condições para o trabalho.
9
2.1.2 Atuação do Profissional em Segurança no Trabalho
O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante
ampla. Ele atua em todas as áreas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral
ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e
indústriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração e também pode
atuar na área rural em empresas agroindústriais. (MARANGON, 2001).
Este profissional atua com o objetivo de orientar os trabalhadores da maneira
apropriada e segura para a realização dos diversos tipos de trabalho seja em altura,
com eletricidade, em espaço confinado, trabalho com químicos, etc. Todas seguindo
sua norma regulamentada para cada tipo de trabalho e situação de riscos.
2.2 ACIDENTES DE TRABALHO
É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, da
capacidade para o trabalho, (SILVA, 2011).
Ou seja, todo acidente que acontece na área de trabalho ou em percurso para o
trabalho que impeça o colaborador realizar suas atividades seja temporário ou
permanentemente.
2.2.1 Tipos de Acidentes do Trabalho
O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas.
Ato inseguro:
É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que
está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir
em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomada de aparelhos
elétricos com as mãos molhadas e dirigir as altas velocidades.
É a contribuição do próprio individuo para o seu acidente.
Condição Insegura:
É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao
trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios
desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de
10
obras de construção civil feitos com materiais inadequados, toda falha no local
de trabalho que possa levar ao acidente (SENAI, 2007).
A Comunicação de Acidente de Trabalho é um formulário preenchido, com a
finalidade de informar à Previdência Social sobre os acidentes de trabalho ocorridos
com seus funcionários, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro
dia útil seguinte ao da ocorrência (SILVA, 2011).
2.3 NORMAS REGULAMENTADORAS (NR’s)
As NR’s, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância
obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho).
O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança
e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades
previstas na legislação pertinente. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do
empregado ao cumprimento de suas obrigações com a segurança do trabalho.
2.4 NORMA BRASILEIRA DE REGULAMENTAÇÃO (NBR)
Com a NBR são denominados os textos normativos da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas). Por ex.: NBR 14724, de 2012.
2.5 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)
Segundo, ABNT, (2011). Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão
responsável pela normalização técnica no Brasil, fornecendo a base necessária ao
desenvolvimento tecnológico brasileiro. Trata-se de uma entidade privada e sem fins
lucrativos e de utilidade pública, fundada em 1940.
A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades
internacionais:
11
Organização Internacional para Padronização (ISO);
Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC).
2.6 EPI. (Equipamento de Proteção Individual)
De acordo com a CNPSP (2011), EPI é todo dispositivo de uso individual
utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho conforme NR nº 06.
Segundo SILVA, 2011, a empresa é obrigada fornecer aos empregados,
gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito
estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde do
trabalhador, bem como exigir, orientar e treinar seus empregados quanto a correta
utilização e conservação dos mesmos, nas seguintes circunstâncias:
Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
Para atender situações de emergência;
Com advento do novo texto da Norma Regulamentadora nº10 a
vestimenta passa a ser considerada uma espécie de dispositivo de proteção
complementar para os empregados, incluindo a proibição de adornos mesmo estes não
sendo metálicos (SILVA, 2011).
Sendo regulamentados pela NR 06, o EPI é de extrema importância para
trabalhos não somente de riscos, mas no geral, pois por mais simples que possa ser o
trabalho um acidente sempre deve ser evitado, e a melhor forma de evitar é utilizando
os EPI´s de forma adequada e dentro dos padrões.
Existem vários tipos de EPI’s a serem utilizados para segurança dos
trabalhadores, seja qual for o ramo de atividade do mesmo.
12
As figuras abaixo são EPI’s utilizados para proteção de operadores de máquina
de papel e para utilização em eventuais manutenções, seja em parada total da máquina
de papel ou em determinados equipamentos que apresentarem defeitos elétricos ou
desgastes, etc.
2.6.1 FIGURA 1 – CAPACETE
FONTE: LOJA MAXIPAS, (2011).
Utilizado para proteção da cabeça do empregado em trabalhos com riscos de
quedas de objetos a céu aberto ou em local confinado, queimaduras por vazamento de
químicos, choque elétrico ou irradiação solar.
2.6.2 FIGURA 2 - ÓCULOS DE PROTEÇÃO
FONTE: LOJA MAXIPAS, (2011).
Utilizado para proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas
voantes e raios ultravioletas.
13
2.6.3 FIGURA 3 - PROTETOR AUDITIVO (TIPO CONCHA)
FONTE: GG KIT CASADABORRACHA, (2011).
Também conhecido como abafador de ruídos, é recomendado para proteção
dos ouvidos nas atividades em locais que apresentem ruídos moderadamente elevados
e excessivos.
2.6.4 FIGURA 4 - PROTETOR AUDITIVO (TIPO PLUG)
FONTE: TOLEDO EPI, (2011).
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que
apresentem ruídos excessivos.
14
2.6.5 FIGURA 5 - LUVA ISOLANTE DE BORRACHA
FONTE: TOLEDO EPI, (2011).
Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra choque em
trabalhos e atividades com circuitos elétricos energizados.
2.6.6 FIGURA 6 - LUVA DE PROTEÇÃO EM VAQUETA
FONTE: SOMHAR EPI’s,(2011).
Utilizada para proteção das mãos e punhos contra agentes abrasivos e
escoriantes.
15
2.6.7 FIGURA 7 - LUVA DE PROTEÇÃO EM BORRACHA NITRIFICA
FONTE: TOLEDO EPI, (2011).
Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra agentes
químicos e biológicos.
2.6.8 FIGURA 8 - LUVA DE PROTEÇÃO EM PVC (HEXANOL)
FONTE: SOMHAR EPI’s, (2011).
Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado no manuseio de
recipientes contendo óleo, graxa e solvente.
2.6.9 FIGURA 9 - MANGA DE PROTEÇÃO ISOLANTE DE BORRACHA
FONTE: SOMHAR EPI’s, (2011).
16
Utilizada para proteção do braço e antebraço do empregado contra choques e
arcos elétricos durante os trabalhos em circuitos elétricos energizados.
2.6.10 VESTIMENTAS DE SEGURANÇA
Existem vários modelos deste EPI e são utilizadas de acordo com o trabalho a
ser realizado de modo geral é recomendado para proteção do corpo contra chuva,
umidade e produto químico.
2.6.11FIGURA 10 - COLETE DE SINALIZAÇÃO REFLETIVO
FONTE: SOMHAR EPI’s, (2011).
Utilizado para sinalização do empregado facilitando a visualização de sua
presença, quando em trabalhos nas vias públicas.
2.6.12 FIGURA 11 - CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA
FONTE: TOLEDO EPI, (2011).
Utilizado para proteção do empregado contra quedas em serviços onde há
diferenças de nível.
17
2.6.13 FIGURA 12 - TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO REGULÁVEL
FONTE: TOLEDO EPI, (2011).
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista
diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista e
mosquetão com tripla trava.
2.6.14 FIGURA 13 - DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS
FONTE: TOLEDO EPI, 2011.
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde há
diferenças de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista.
18
2.6.15 FIGURA 14 - CALÇADO DE PROTEÇÃO
FONTE: PROT KIT EPI, (2011).
Utilizado para proteção dos pés contra torção, escoriações, derrapagens e
umidade, existem vários modelos de calçados como botinas de cano médio, de cano
longo, de couro, de borracha, etc. cada um deve ser utilizados de acordo com o risco
em que o trabalhador estará exposto.
2.6.16 Responsabilidades sob os EPI’s
2.6.16.1 Empregadores
Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
Exigir o seu uso;
Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado
acondicionamento e conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer
irregularidade observada;
19
2.6.16.2 Empregados
Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso;
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Conforme o Art. 157 da CLT,
I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II. Instruir o empregado, através de ordens de serviço, quanto às precauções a
serem tomadas no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
profissionais.
Conforme o Art. 158 da CLT;
I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as
ordens de serviço expedidas pelo empregador.
II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
A observância das instruções expedidas pelo empregador;
Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela
empresa.
2.7 EPC. (Equipamentos de Proteção Coletiva)
São equipamentos utilizados para proteção, devendo proteger todos os
colaboradores expostos a determinado risco. Como exemplo, a ventilação dos locais de
trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de
segurança, extintores, a cabine de segurança biológica, capelas química, cabine para
manipulação de radioisótopos, dentre outros.
20
2.7.1 Extintores
São equipamentos utilizados para extinguir o fogo sendo separados por
classes, os colaboradores devem receber treinamento adequado para a utilização dos
mesmos.
Classe A: Para superfícies sólidas quando a queima deixa resíduo ocorrendo
na superfície ou em profundidade, como papel, madeira, tecidos, borracha.
Para esta classe é recomendado o uso de extintores contendo água ou espuma
Classe B: É o incêndio que ocorre em líquidos, combustível e gases onde a
queima não deixa resíduo e ocorre somente na superfície, como a gasolina,
álcool, GLP. Para esta classe é recomendado o uso de extintores contendo
espuma, dióxido de carbono e pó químico.
Classe C: É o Incêndio que envolve materiais condutores, quando estão
conduzindo corrente elétrica. Neste caso o extintor não pode ser um condutor
para não eletrocutar o operador. Para esta classe devem ser utilizados apenas
os extintores contendo dióxido de carbono e pó químico.
Classe D: Incêndio que envolva metais como, por exemplo, potássio, alumínio,
zinco ou titânio. Requerem extintores com agentes especiais que extinguem o
fogo por abafamento, como os de cloreto de sódio. (SENAI, 2007)
2.8 PAPEL
Segundo KLOCK, 2011. No ano 105, oficialmente, que se utilizou o papel pela
primeira vez, embora ainda não fosse exatamente o papel como hoje é conhecido. O
processo de fabricação era todo artesanal, mas supria as necessidades da época. Ts'Ai
Lung, oficial do Império Chinês, foi quem desenvolveu a técnica.
Os chineses fabricavam o papel reduzindo os pedaços, trapos, fibras e até
cascas de algumas árvores, como: cânhamo, amoreira, bambu produzindo assim a
polpa.
De acordo com ANDRIONI, 2009 essa polpa era derramada numa forma de tela
de pano, estendida num quadro de madeira à forma era agitada para espalhar a pasta e
formar uma superfície uniforme, nessa operação, a água da pasta é coada pela tela de
pano, e em seguida é prensada para tirar o excesso de água, e então é colocada para
21
secar. A palavra papel tem origem na planta de tipo gramínea papiro, que cresce nas
margens do Rio Nilo, cuja folha era utilizada para a escrita pelos habitantes daquela
região desde 2500 anos antes de Cristo.
Segundo FILHO, 2003 a madeira é atualmente a principal fonte de fibra de
celulose para a fabricação do papel. A celulose é um composto natural existente nos
vegetais, de onde é extraída, podendo ser encontrada nas raízes, tronco, folhas, frutos
e sementes. A celulose é um dos principais componentes das células vegetais que, por
terem forma alongada e de pequeno diâmetro (finas), são frequentemente chamadas
“fibras”.
A quase totalidade das pastas de celulose é obtida a partir da madeira, sendo
uma pequena parte derivada de outras fontes como sisal, linho, algodão, bambú,
bagaço da cana etc. No algodão, a celulose está na forma praticamente pura (99%).
A celulose é a matéria-prima mais importante do processo de fabricação do
papel. Ela consiste da parte fibrosa da madeira, que é obtida através de processos
químicos ou mecânicos em fábrica de celulose.
A diferenciação dos tipos de papéis está na formulação dos produtos químicos
utilizados e na matéria-prima básica. Podemos dividir a indústria de papel em três fases
distintas de produção:
Indústria da polpa de celulose;
Fabricação de papel;
Fabricação de artefatos de papel como embalagens, sacos e caixas.
Segundo LOPES, 2009 o Brasil é o quarto produtor de pasta celulósica 12º
maior produtor mundial de papel, maior produtor exportador mundial de celulose de
fibra curta e não tem competidores quando se trata de celulose de fibra de eucalipto, o
setor integra a cadeia produtiva de base florestal, possui mais de 220 empresas
instaladas e abriga por volta de 114.000 empregos diretos incluindo as atividades de
22
plantio. Desses totais o Paraná contribui com aproximadamente 20% do papel
produzido e cerca de 8% da celulose.
2.9 FIGURA 15 - MÁQUINA DE PAPEL
FONTE: MONTCALM, (2007).
Segundo IPT, 1988, até o século XVIII, as folhas de papel eram feitas
manualmente, onde o operário afundava uma tela fixada em uma moldura de madeira
em um tanque contendo uma suspensão fibrosa formando uma folha que era seca ao
ar.
Em 1979, o francês Louis Nicolas Robert inventou a primeira máquina de papel
contínua, ela era construída de madeira e possuía uma tela de tecido suspensa por
rolos e era lançada no interior do tanque contendo a suspensão fibrosa. Robert por
dificuldades técnicas não levou seu projeto adiante e vendeu para os irmãos Fourdrinier
que também não tiveram muito sucesso.
Em 1818 Donkin inventou na Alemanha a primeira máquina de papel que a
suspensão fibrosa ficava em constante agitação e era distribuída na tela por força da
gravidade, após a prensagem a folha já saia enrolada ao final da máquina.
Segundo, FILHO, 2003. As máquinas de papel são baseadas nos princípios da
Máquina Fourdrinier, tem sido usada com algumas modificações desde a sua criação. O
Fourdrinier usava um tecido de plástico, especialmente tecido de malha na correia
23
transportadora que era tecida de bronze, no final molhada para criar uma folha de
papel.
Máquinas de papel com quatro distintas seções operacionais:
1. A seção de formação, comumente chamada de úmida, é onde a
suspensão de fibras é filtrada em um laço de tecido contínuo para formar uma rede de
fibra molhada.
2. A seção de prensa onde a fibra molhada passa entre rolos grandes
carregados sob alta pressão para espremer tanta água quanto possível.
3. A seção de secagem, onde a folha pressionada passa, em parte, ao redor,
de forma serpentina, uma série de vapor aquecido cilindros de secagem. Secagem
remove o conteúdo de água para um nível de cerca de 6%.
4. A seção da calandragem onde o aço pesados rolos lisos o papel seco.
Apenas um nip é necessário para manter a folha, o que diminui através da seção de
secagem e é realizado em tensão entre o setor de prensa e da calandragem. Nips
extras lhe dão mais de alisamento, mas prejudica um pouco o papel de força, (FILHO,
2003).
2.9.1 Medidas Gerais de Prevenção na Máquina de Papel
As instalações elétricas devem ser dimensionadas, aterradas e protegidas
contra choques elétricos, em conformidade com as normas NR10.
As partes móveis dos mecânismos de transmissão de força (polias, correias,
eixos) e acoplamentos, deverão ter proteções fixas na forma de chapas ou grades
pintadas na cor de acordo com NR26, para evitar o acesso ou contato dos
trabalhadores e projeção de partes, quando do rompimento de componentes do sistema
de transmissão. Os rolos e pontos convergentes deverão ser protegidos por meio de
barreiras fixas que atendam as distâncias de segurança, de modo a impedir o acesso
de partes do corpo do trabalhador.
24
Carregamento de excesso de peso, devendo o operador não levantar mais que
32 quilos (trabalhadores) e 23 quilos (trabalhadoras), de acordo com padrão da OIT,
respeitando-se também a capacidade individual. Preferencialmente adotando
equipamentos mecânicos como talhas, guindastes giratórios, mesas elevatórias etc.;
Elevadores de cargas devem ser dimensionados e operados em conformidade
com a NR 11 e NR 18, combinado com NBR 7410 da ABNT. Para se evitarem quedas
de níveis diferentes sempre deverão ser instalados guarda corpos fixos com altura de 2
m do piso, barra intermediária a 0,70m e rodapé a 0,20m do mesmo nível. Quando, por
motivos especiais, houver necessidade da retirada destes guarda-corpos, deverão ser
usados cintos de segurança para acessar faixa superior a 2m do patamar superior.
Na manipulação de produtos químicos, deverão ser utilizados EPIs específicos,
tais como proteção respiratória adequada, luvas, protetores faciais, aventais e botas de
PVC.
No acionamento das máquinas e equipamentos deverão ser respeitados os
princípios da NR 12, além de sempre instalar dispositivos de segurança do tipo
mecânicos, redundância nos sistemas de controle. Além disso, deverão ser instalados
dispositivos de parada de emergência, com a devida sinalização de identificação no
painel de comando geral, próximos aos postos de trabalho e com acesso direto pelo
trabalhador.
Providenciar grades de proteção junto às laterais das facas e contra-facas,
facão, estangas (eixo onde o papel é enrolado) das bobinas, de tal maneira a evitar o
acesso de partes do corpo dos trabalhadores nas partes móveis ou giratórias desses
equipamentos, bem como o acesso à área de movimentação dos braços hidráulicos
giratórios ou sustentação da estanga.
Toda tubulação e reservatórios submetidos à pressão devem seguir as
recomendações definidas na NR 13.
25
Para controle da exposição ambiental de RUÍDO deverão ser adotadas,
preferencialmente, medidas gerais de proteção coletiva tais como: isolamento,
segregação ou enclausuramento das fontes ruidosas (FILHO, 2003).
Deve-se evitar o acúmulo de papéis sobre o chão e poeiras sobre
equipamentos elétricos e painéis energizados, mantendo o ambiente limpo e
organizado, sendo que devem ser de fácil acesso os extintores e os colaboradores
treinados para utilização dos mesmos em caso de sinistros.
2.10 EQUIPAMENTOS
2.10.1 Tanques de Massa
Sistema de tanques interligados para armazenar, tratar (depurar, refinar, etc.) e
agitar a massa que será encaminhada para o circuito de aproximação. A capacidade de
cada tanque varia de 10 a 700 m³, sendo que a massa é transferida através de bombas
centrífugas, por meio de tubulações. Os tanques são providos de agitadores,
normalmente em forma de hélice ou pás, com diâmetro variando de 0,50 a 1,70 m, que
são acionados por motores elétricos. Quanto à forma, podem ser horizontais ou
verticais, (FILHO, 2003).
A principal função dos agitadores é evitar a sedimentação das fibras por meio
de uma circulação continua também homogeneizar as massas com aditivos ou corantes
assim como manter a consistência da massa. A maior parte dos tanques é construída
de azulejo, concreto, ferro fundido ou aço inoxidável, alguns possuem placas de
cimento e camadas protetoras. (ANDRIONI, 2009).
2.10.1.1 Riscos de acidentes de trabalho
Risco de queda no acesso e circulação nas plataformas superiores dos
tanques, na circulação em volta das bocas, na realização das operações de coleta de
amostras, manobras de válvulas e adição de produtos químicos;
26
Risco de contato com produtos químicos, quando da adição manual dos
mesmos diretamente no tanque;
2.10.1.2 Riscos de acidentes na manutenção ou limpeza
Traumas ou esmagamento por acionamento involuntário ou acidental do
equipamento, durante a operação de limpeza dos tanques, na substituição de correias,
eixos, componentes e reparos na estrutura (pintura, vedação, soldagem, etc.).
Risco de queda no acesso e na movimentação dos trabalhadores, tanto
fora quanto dentro dos tanques;
Risco de esmagamento por queda de rotor no momento da elevação do
mesmo, por sistema de talha manual;
Risco de corte, por contato acidental com as hélices ou pás do rotor;
Queimaduras, por contato com produtos químicos cáusticos durante
manuseio e aplicação no interior dos tanques.
2.10.1.3 Medidas de prevenção
Para se evitarem quedas no interior ou exterior dos tanques, deverão ser
instalados guarda-corpos. No caso da necessidade de abertura das tampas, na
operação de retirada de amostras ou adição de produtos, deverá estar instalado
sistema que evite a queda do trabalhador, seja por guarda-corpo ou cinto de segurança
do tipo pára-quedista;
Na manipulação dos produtos químicos, deverão ser utilizados
equipamentos de proteção individual específicos, tais como proteção respiratória
adequada, luvas, protetores faciais, aventais e botas de borracha.
No caso de lavagem química, usar macacão impermeável, com luvas e
botas de PVC, e proteção facial adequada;
Deverão ser instalados dispositivos de parada de emergência, com a
devida sinalização de segurança, no painel de comando geral e próximo aos postos de
trabalho com fácil acesso pelo trabalhador.
27
FIGURA 16 – CAIXA DE ENTRADA / MESA PLANA
FONTE: EXBIL, (2011).
2.10.2.1 Descrição do equipamento
A alimentação do sistema é feita pela caixa de entrada, que distribui a massa
na mesa plana, propriamente dita, e através de seus elementos desaguadores, inicia o
processo de formação e retirada da água da polpa celulósica e a transforma em folha
de papel, com a polpa livre de impurezas, a formação da folha de papel ocorre na mesa
plana através da caixa de entrada. É nela que se define a gramatura do papel
produzido, de acordo com a quantidade de massa liberada.
Segundo, FILHO, 2003. É iniciado aqui, através de elementos desaguadores
(telas, rolos, foils, caixas vácuo, etc.), dispostos em sequência, sob uma tela móvel, que
tem a finalidade de drenagem inicial para transformar a massa celulósica em folha de
papel.
2.10.2.2 Riscos de acidente de trabalho
Risco de queda no acesso e circulação dos trabalhadores nas passarelas
sobre a mesa plana, durante as operações de regulagem da gramatura do papel,
limpeza da tela com jato de água de alta pressão, etc.
2.10.2.3 Riscos de acidentes na manutenção
Traumas ou esmagamento por acionamento involuntário ou acidental do
equipamento, durante a operação de troca de tela, rolos, roletes, réguas,
na substituição de correias, eixos, componentes e reparos na estrutura;
28
Risco de queda de mesmo nível por piso úmido ou escorregadio;
Cortes nas mãos durante a retirada ou colocação dos Foils (réguas)
Queimaduras por produtos químicos expedidos nas áreas de circulação
em torno do sistema de lavagem automática de telas.
2.10.3 FIGURA 17 - ROLO PRENSA
FONTE: CFF EQUIPAMENTOS, (2011).
2.10.3.1 Descrição do equipamento
Conjunto de rolos convergentes, chamados rolos prensas, que comprimem a
folha de papel na saída da mesa plana com a finalidade de transferir a umidade do
papel para um feltro (segunda fase de desaguamento). (FILHO, 2003).
2.10.3.2 Riscos de acidentes de trabalho
Risco de queda no acesso e circulação dos trabalhadores nas passarelas
junto à prensa, durante as operações de limpeza;
Risco de acidentes no acesso às partes móveis do equipamento, tais
como: pontos convergentes entre cilindros, esteiras, roletes e rolo-guia
29
2.10.3.3. Riscos de acidentes na manutenção.
Traumas ou esmagamento por acionamento involuntário ou acidental do
equipamento, durante a operação de troca de feltro, rolos, roletes, pistões, réguas, na
substituição de correias, eixos, componentes e reparos na estrutura;
Risco de queda de mesmo nível por piso úmido ou escorregadio e de
altura na operação de troca de pistões ou outros equipamentos;
2.10.3.4 Medidas de prevenção
Não fazer a passagem manual de ponta de papel junto aos pontos
convergentes entre cilindros, devendo ser providenciado sistema automático de
passagem de papel, tais como: bandejas de ar comprimido, cordas guias, ou similares;
Instalação de guarda-corpos nas passarelas para se evitarem quedas,
com altura de 1,20 m do piso, barra intermediária de 0,70 m e rodapé de 0,20 m
Na troca de pistões ou outros equipamentos deverão ser adotadas
medidas de prevenção para trabalhos em altura superior a 2,00 m, tais como: linha da
vida para prender o cinto de segurança (tipo pára-quedista).
2.10.4 FIGURA 18 - CILINDROS SECADORES
FONTE: CFF SERVIC, (2011).
2.10.4.1 Descrição do equipamento
Conjunto de cilindros aquecidos internamente a vapor, destinados à retirada de
umidade das folhas de papel. (FILHO, 2003).
Ao chegar aos grupos de secadores, o papel apresenta cerca de 47% de teor
seco sendo que a secagem consiste na passagem do papel entre os cilindros e as telas
30
secadoras,com isso, ocorre a evaporação da água do papel, pois os cilindros estão
aquecidos com o vapor proveniente da Caldeira (60º a 170º C), Após esta etapa, o
papel apresenta cerca de 5% de umidade. (ANDRIONI, 2009).
2.10.4.2 Riscos de acidentes de trabalho
Risco de queda no acesso e circulação dos trabalhadores nas passarelas
junto aos cilindros secadores, durante as operações de regulagem, limpeza, etc.;
Risco de acidentes no acesso às partes móveis do equipamento, tais
como: pontos convergentes entre cilindros, esteiras, tela secadora, roletes, rolo guia;
Risco de queimadura por: contato com cilindros aquecidos e/ou
condensado de vapor, por ruptura de tubulações flexíveis e união rotativa;
Risco de sobrecarga térmica nas atividades operacionais do conjunto de
cilindros de secagem;
Risco de explosão por ruptura da união rotativa, que alimenta os cilindros
de secagem com vapor, sendo que esses cilindros se constituem em vasos de pressão.
Risco de perda auditiva induzida, por ruído emitido pelo conjunto de
equipamentos do setor.
2.10.4.3 Riscos de acidentes na manutenção
Traumas ou esmagamento por acionamento involuntário ou acidental do
equipamento, durante a operação de troca de tela secadora, cilindros, rolos, roletes,
pistões, réguas, na substituição de correias, eixos, componentes e reparos na estrutura;
Risco de queda de altura nas operações de manutenção, inspeção por
piso úmido ou escorregadio na operação de troca de pistões ou outros equipamentos;
Risco de queimadura por: contato com cilindro aquecido ou condensado
de vapor;
Risco de choque elétrico por falta de aterramento, nas atividades de
soldagem elétrica, instalações inadequadas e contato por umidade; traumas ou
esmagamento movimentação ou quedas de peças ou equipamentos transportados
manualmente ou por equipamentos com força motriz própria, talhas, pontes-rolantes,
empilhadeiras, etc.
31
2.10.4.4 Medidas de prevenção
Não passar a ponta do papel manualmente, junto aos pontos
convergentes entre cilindros, esteiras, rolos etc., devendo ser providenciado sistema
automático de passagem de papel, tais como: bandejas de ar comprimido, cordas
guias, ou similares;
Na troca de pistões ou outros equipamentos deverão ser adotadas
medidas de prevenção para trabalhos em altura, tais como, linha da vida para prender o
cinto de segurança (tipo pára-quedista) quando necessário;
Instalação de guarda-corpos nas passarelas para se evitarem quedas,
com altura de 1,20 m do piso, barra intermediária de 0,70 m e rodapé de 0,20 m;
As partes móveis do equipamento (polias, correias, engrenagens, etc.), os
roletes e pontos convergentes das esteiras, bem como os fardos em movimento, devem
ser protegidos por meio de barreiras fixas que atendam às distâncias de segurança, de
modo a impedir acesso de partes do corpo dos trabalhadores.
Instalar proteções térmicas (isolamento térmico) nas tubulações a vapor,
onde houver risco de contato direto com os trabalhadores;
Tomar medidas de controle ambiental e individual para controlar a
exposição dos trabalhadores ao ruído;
2.10.5 FIGURA 19 – CALANDRA
FONTE: GEASA SERVICE, (2011).
32
2.10.5.1 Descrição do equipamento
Conjunto de dois ou mais rolos convergentes, que comprimem a folha de papel
na saída dos cilindros secadores com a finalidade de promover acabamento (brilho) e
uniformização do perfil (espessura) ao papel. (FILHO, 2003).
Esta operação tem por objetivo produzir uma superfície de papel lisa e
adequada principalmente para os processos de impressão. Este efeito é conseguido ao
passar a folha de papel entre rolos com superfícies super lisas (normalmente
construídos em ferro fundido, pode ser aquecidos internamente por água quente ou
vapor). (ANDRIONI, 2009).
2.10.5.2 Riscos de acidentes de trabalho
Risco de queda no acesso e circulação dos trabalhadores nas passarelas
junto à calandra, durante as operações de limpeza;
Risco de acidentes no acesso às partes móveis do equipamento, tais
como: ponto convergente entre cilindros, roletes e rolo guia;
2.10.5.3 Riscos de acidentes na manutenção
Trauma ou esmagamento por acionamento involuntário ou acidental do
equipamento, durante a operação de troca de rolos, pistões, eixos, redutores e
componentes e reparos na estrutura;
Risco de queda de mesmo nível por piso escorregadio, devido a vaza-
mentos hidráulicos e de altura na operação de troca de rolos, pistões ou outros
equipamentos;
2.10.5.4. Medidas de prevenção
Não fazer a passagem manual de ponta de papel junto aos pontos
convergentes entre cilindros, devendo ser providenciado sistema automático de
passagem de papel, tais como: bandejas de ar comprimido, cordas guias, ou similares;
33
Sobre as passarelas poderão ser instaladas botoeiras e, nas laterais das
calandras, sistema de parada de emergência por cabos de acionamento ou barras de
segurança;
Na troca de pistões ou outros equipamentos deverão ser adotadas
medidas de prevenção para trabalhos em altura, tais como, linha da vida para prender o
cinto de segurança (tipo pára-quedista) quando necessário.
2.10.6 FIGURA 20 – ENROLADEIRA
FONTE: HERGEN, (2011).
2.10.6.1 Descrição do equipamento
O enrolamento configura-se na última operação que se processa dentro da
máquina de papel e tem por função a formação de bobinas as quais, posteriormente,
seguem para as seções de acabamento. (ANDRIONI, 2009).
Conjunto de cilindros que trabalham justapostos, compostos de tambor de
entrada e estangas, sendo que estas são encostadas no tambor, de tal maneira a
permitir que o papel recém-produzido seja enrolado nas estangas, formando as
bobinas, que podem atingir peso em toneladas. (FILHO, 2003).
2.10.6.2 Riscos de acidentes de trabalho
Risco de acidentes no acesso às partes móveis, pontos convergentes e
mecanismos de transmissão de força, tais como tambor de entrada, estangas, bobinas,
eixos e acoplamentos;
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Risco de trauma mecânico ou amputação de membros e partes do corpo
dos trabalhadores, por acesso à área de movimentação dos braços hidráulicos
giratórios ou de sustentação das estangas;
Riscos de traumas ou esmagamentos por movimentação ou quedas de
estangas e bobinas transportadas, por equipamentos com força motriz própria, talhas e
pontes-rolantes;
2.10.6.3 Riscos de acidentes na manutenção
Traumas ou esmagamento por acionamento involuntário ou acidental do
equipamento, durante a operação de troca de rolos, pistões, eixos, redutores e
componentes e reparos na estrutura;
Risco de queda de mesmo nível por piso escorregadio devido a vazamen-
tos hidráulicos e de altura na operação de troca de pistões ou outros equipamentos;
2.10.6.4 Medidas de prevenção
Não fazer a passagem manual da ponta do papel junto aos pontos
convergentes entre cilindros, devendo ser providenciado sistema automático de
passagem de papel, tais como: bandejas de ar comprimido, cordas guias, ou similares;
Providenciar grades de proteção junto às laterais dos tambores de
entradas, das estangas e das bobinas, dimensionadas de acordo com o que estão
estabelecidos nas NBR 13761/96 e 13758/96, de tal maneira a evitar o acesso de
partes do corpo dos trabalhadores às partes móveis ou giratórias desses equipamentos,
bem como o acesso à área de movimentação dos braços hidráulicos giratórios ou de
sustentação das estangas;
Deverá ser instalado sistema de parada de emergência ou por botoeiras,
ou por cabos de acionamento, ou barras de segurança.
35
2.10.7 FIGURA 21 – REBOBINADEIRA
FONTE: HERGEN, (2011).
2.10.7.1 Descrição do equipamento
Máquina de acabamento que desenrola os rolos retirados da máquina de papel,
cortando-os no sentido longitudinal e enrolando-os novamente em bobinas prontas.
Nela são feitas às emendas das eventuais quebras do papel na máquina, e a tensão de
enrolamento é controlada para maior uniformidade das bobinas prontas. Consta
essencialmente de uma desenroladeira, provida de um freio, onde é colocado um rolo
bruto de papel, saído da máquina e uma unidade de enrolamento, onde o papel, depois
de cortado pelas facas rotativas, é enrolado em condições controladas (diferentes
padrões de tamanhos, larguras e diâmetros pré-determinados). (FILHO, 2003).
2.10.7.2 Riscos de acidentes de trabalho
Risco de acidentes no acesso às partes móveis, pontos convergentes,
mecanismos de transmissão de força, dispositivos de corte, tais como: rolos (cortador,
curvo ou abridor, de carga), facas e contra facas, estanga, bobinas, eixos e
acoplamentos;
Risco de trauma mecânico ou amputação de membros e partes do corpo
dos trabalhadores, por acesso à área de movimentação dos braços hidráulicos
giratórios ou de sustentação das estangas;
Riscos de traumas ou esmagamentos, por movimentação/quedas de
estangas e bobinas transportadas por equipamentos com força motriz própria, talhas e
pontes-rolantes.
36
2.10.7.3 Medidas de prevenção
Não fazer a passagem manual da ponta do papel junto aos pontos
convergentes entre cilindros, devendo ser providenciado sistema automático de
passagem de papel, tais como: bandejas de ar comprimido, cordas guias, ou similares.
Providenciar grades de proteção junto às laterais dos tambores de
entradas, das estancas e das bobinas, dimensionadas de acordo com o que estão
estabelecidos nas NBR 13761/96 e 13758/96, de tal maneira a evitar o acesso de
partes do corpo dos trabalhadores às partes móveis ou giratórias desses equipamentos,
bem como o acesso à área de movimentação dos braços hidráulicos giratórios ou de
sustentação das estangas;
Deverá ser instalado sistema de parada de emergência ou por botoeiras,
ou por cabos de acionamento, ou barras de segurança.
2.11 OUTROS FATORES
2.11.1 Riscos Ergonômicos
O estudo dos agentes ergonômicos visa estabelecer à adaptação das
condições de trabalho as características psicofisiológicas dos trabalhadores, deverá ser
realizada a análise ergonômica do trabalho, de modo a proporcionar o máximo de
conforto, segurança e desempenho. (SENAI, 2007).
Nessa avaliação, deverá ser levando em consideração que todos os postos de
trabalho, principalmente naqueles de operação de máquinas, deverão ser projetados ou
modificados de modo a atender aos requisitos mínimos de altura, superfície de trabalho,
compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de
trabalho e com a altura do assento, além das características dimensionais que
possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. Nos
postos onde o trabalho for realizado na posição de pé providenciar bancos de pausa,
com características anatômicas, ou revezamento dos postos de trabalho de tal maneira
que não necessitem trabalhar permanentemente na posição de pé. (FILHO, 2003).
37
2.11.2 Utilização de Adornos
Uso de brincos, correntes, pulseiras e anéis podem enroscar nos equipamentos
causando lesões ou perca de membros, a utilização destes objetos pode ser
considerado um ato inseguro, sendo a segurança individual de responsabilidade do
próprio colaborador.
2.11.3 Sinalização de Segurança
Máquinas de grande porte ou perigosas, envolvendo riscos na sua utilização ou
movimentação de cargas, como pontes móveis, deverão possuir luminosos e sonoros
para o seu acionamento, nos termos da NR 12 e NR 26, da portaria 3214/78. No caso
de manutenção as máquinas e equipamentos deverão possuir protocolo de
manutenção preventiva e corretiva, de acordo com as normas técnicas brasileiras ou
orientações técnicas específicas dos fabricantes, de acordo com o que preconiza o
subitem 12.6.3 da NR 12 da Portaria 3214/78.
2.12. MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS
De acordo com FILHO, 2003 durante a manutenção, o equipamento deverá
estar desligado e submetido a teste, de bloqueio de funcionamento antes do início do
serviço. Deverão ser adotados no mínimo dois dos seguintes procedimentos de
bloqueio:
Bloqueio de energias perigosas através de barreiras mecânicas, de
cadeado individual ou de sistema de grilhão para trabalhos em conjuntos, com um
cadeado para cada serviço. As chaves deverão estar sempre em posse do executante
do serviço;
Bloqueio do sistema de acionamento elétrico, com a instalação de cartão
magnético individual;
Bloqueio do sistema de acionamento elétrico, com a retirada de fusíveis
do quadro de comando, que deverão estar sob guarda do executante do trabalho;
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Bloqueio do sistema elétrico, através do desligamento da chave geral, que
deverá permanecer trancada com cadeado ou similar e a chave deverão ficar sob a
guarda do executante do serviço;
Retirar correias do sistema de transmissão de força ou desacoplar eixos
de acionamento do motor com o equipamento.
Em trabalhos em altura superior a 2 metros será utilizado cinto de
segurança, tipo pára-quedista, onde o talabarte será fixado na carcaça da máquina.
Caso haja necessidade de locomoção em altura será utilizado cinto com dois talabartes
sendo de fixação alternada durante a locomoção.
Trabalhos que envolvam utilização de produtos químicos agressivos serão
realizados em áreas isoladas e sinalizadas. (FILHO, 2003)
39
3.CONCLUSÃO Conclui-se que para uma operação segura na máquina de papel,deve-se
respeitar todas as normas de segurança, assim como a utilização dos EPI’s usando-os
corretamente.
Tomar os devidos cuidados com equipamentos rotativos e energizados e com o
manuseio de produtos químicos, atentar-se quanto à equipamentos com cartão de
bloqueio quando estão em manutenção, procurando sempre melhorar a área de
trabalho quando esta se encontra em uma condição insegura de trabalhar, seguindo
esses passos o trabalho será mais eficiente e sem registros de acidentes.
40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT BRASIL. (Associação Brasileira de Normas Técnicas), NR, NBR, ABNT. Disponível em <http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 20 jul. 2011. CEASA. Comercio e montagem-serviços. 2011. Disponível em: <http://geasaservice.com.br/geasa/index.php?option=com_k2&view=item&id=7:calandras&Itemid=138>.Acesso 06 nov.2011. ANDRIONI, José Luis Lino. PAPEL E SUA INVENÇAO, 2º edição, Fabricação de Papel, P16, 17. Curitiba, 2009. CNPSP, (Comissão Tripartite Permanente de Negociação do Setor Elétrico no Estado de São Paulo). Equipamento de Proteção Individual - EPI. São Paulo, 1ª edição, 2011. p174. Disponível em <http://www.fundacentro.gov.br/ domínios/ctn/ anexos/ cd Nr10/Manuais/M%C3%B3dulo02/58%20%20EQUIPA MENTOS%20DE%20PROTE%C3%87%C3%83O%20INDIVIDUAL.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2011. CFF. Máquinas e equipamentos para indústria de celulose e papel, 2011. Disponível em: <http://cff-federal.com.br/pt/equipamentosp10_pt.htm.Acesso em 09 nov.2011. EXBIL. Comercio e Montagem – Serviços. 2011. Disponível em <http://www.exbil.com.br/servicos.html>. Acesso em: 24 ago. 2011. FILHO, Francisco Pinto. Manual de Segurança e Saúde do Trabalhador em Máquinas de Papel e Papelão em Piracicaba. Piracicaba, 1ª edição, 2003. Disponível em <http://www.sintipel.org.br/UserFiles/File/cartilhaseguranca.pdf >. Acesso em: 17 ago. 2011. GG KIT, CASA DA BORRACHA. Produtos de Segurança, Guarulhos - SP, 2011. Disponível em <http://www.ggkitborrachas.com.br/produtos/protetor-auditivo-auricular-silicone-tipo-concha.php>. Acesso em: 29 jul. 2011. HERGEN, Paper Machinery.Equipamentos e Serviços ,2011.Disponível em <http://www.hergen.com.br/novo/products_details.php?id=26> Acesso dia 10 out.2011. IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas. MÁQUINA DE PAPEL. 2ª edição. Celulose e Papel, p 657. São Paulo, 1988. KLOCK, Umberto. Fabricação do Papel, 2011. Disponível em <http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:KXKV3DmQ45IJ:www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/polpaepapel/fabricadepapel.ppt+M%C3%81QUINA+DE+PAPEL&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www .google. com.br>. Acesso em: 22/jul. 2011.
41
LOJAS, MAXIPAS, Produtos de Segurança, Curitiba /PR, 2011. Disponível em <http://www.loja maxipas.com.br/cat/oculos/>. Acesso em: 23 jul. 2011. LOPES, João Barreto. MÁQUINA DE PAPEL. 2ª edição, Fabricação de papel, P 09. Curitiba, 2009. MARAGON, Carlos. O Que é Segurança no Trabalho, 2001. Disponível em < http://www.areaseg.com/artigos>. Acesso em: 20 jul. 2011. METAL, SERVIÇE. Máquinas e Equipamentos Para Indústrias Papeleiras, Rio do Sul - Santa Catarina 2011. Disponível em <http://www.metalservice.ind.br/?pg=produtos>. Acesso em: 24 ago. 2011. MONTCALM, Montagem Industrial, Telêmaco Borba PR, 2007. Disponível em: <http://www.montcalm.com.br/v2/obras/detalhe.php?id=430&cat_id=114> (acesso dia 02/08/2011) PROT, KIT EPI. Calçados de Proteção, Araçatuba/SP, 2011. Disponível em <http://www.protkit.com.br/produtos.php?caCodigo=7>. Acesso em: 26 jul. 2011. SENAI, Biblioteca. Saúde e segurança no trabalho (aprendizagem profissional básica), 3ª edição, 48p, Curitiba, SENAI/PR, departamento Regional do Paraná, 2007. SILVA, Valério Alves da. Informativo Sobre Segurança no Trabalho, 2011, Disponível em<http://www.pucsp.br/cipa/artigos/segura ncatrabalho.html>. Acesso em: 09 ago. 2011. TOLEDO, EPI. Produtos de Segurança, 2011. Disponível em <http://www.toledoepi.com.br/site/>. Acesso em: 23 jul. 2011. SOMHAR, EPI’s. Equipamento de Segurança LTDA, São Paulo/SP, 2011. Disponível em <http://www.somhar.com.br/>. Acesso em: 26 jul. 2011.
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ANEXO 01 NR`s
NR 01 - Disposições Gerais
NR 02 - Inspeção Prévia
NR 03 - Embargo ou Interdição
NR 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho
NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 08 - Edificações
NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 12 - Máquinas e Equipamentos
NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 14 - Fornos
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
NR 17 - Ergonomia
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 - Explosivos
NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR 21 - Trabalho a Céu Aberto
NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 23 - Proteção Contra Incêndios
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 25 - Resíduos Industriais
NR 26 - Sinalização de Segurança
NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no
MTB (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008)
NR 28 - Fiscalização e Penalidades
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NR 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho
Aquaviário.
NR 31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval