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SEMINÁRIO AEROESPACIAL II
MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA AEROESPACIAL
BREVE HISTÓRIA DA AVIAÇÃO
(AVIAÇÃO APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL)
Realizado por:
Daniel Coelho, nº 78423 Joana Sousa, nº 79184 Luís Vilela, nº 78531 Leonardo Machado, nº 78723 Madalena Malcata, nº 78558 Nuno Mendes, nº 77025
Lisboa, 17 de Março de 2015
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Índice:
Resumo ……………………………………………………………………………………………………………… 3
Abstract ……………………………………………………………………………………………………………… 3
Palavras-Chave ………………………………………………………………………………………………….. 3
Introdução ………………………………………………………………………………………………………… 3
Desenvolvimento …………………………………………………………………………………….………… 4
[Enquadramento Histórico] …………………………………………………………………………. 4
[Primeira guerra mundial 1914-1918] …………………………………………………………………… 4
[O período entre guerras 1918-1939] …………………………………………………………………… 5
o O catalisador da aviação civil - travessias e corridas aéreas
o O inicio dos aeroclubes
o Lindberg e o primeiro voo transatlântico a solo
o Os primeiros voos e aviões comerciais
o Os auxiliares do voo - primeiros instrumentos
o O turbojet
o Spitfire
o O impulso dos correios - primeiras rotas domésticas e internacionais
[Segunda guerra mundial 1939-1944] ………………………………………………………………….. 8
o Caixas Negras
o Cabines Pressurizadas
o Aviação na Guerra
[Após a segunda guerra]……………………………………………………………………………………….. 10
o X-1 – O Primeiro Voo Supersónico
o Motor a jato na Aviação Comercial
o Concorde
o Rumando à invisibilidade com o F-117 NightHawk
o Space Shuttle (vaivém espacial)
o Aviação na Atualidade e os UAV
o Corridas Aéreas
o TAP-breve história de uma companhia aérea portuguesa
[Impacto na Sociedade]……………………………………………………………………………….……. 16
Conclusão …………………………………………………………………………………….…………………. 17
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Resumo:
Após uma contextualização histórica, o artigo fornece informação sobre a evolução da aviação
desde a primeira Guerra Mundial até aos dias de hoje. São tratados vários temas dentro da aviação,
desde factos e curiosidades relevantes, até às principais mudanças e evoluções estruturais das
aeronaves. São destacados vários aviões que tiveram um papel importante para a história da aviação,
assim como os maiores desastres aéreos e os principais feitos. São também referidos os principais
desenvolvimentos tecnológicos e os respectivos impactos na sociedade.
Abstract:
After an historical contextualization, the article provides information on the evolution of
aviation since the First World War up to the present day. Several subjects are discussed within aviation,
from relevant facts and curiosities to the main structural changes and evolutions in aircrafts. Several
aeroplanes with an important role to the history of aviation are pointed out, as well as the biggest
aviation accidents and main accomplishments. The main technological developments and their impact
on society are also mentioned.
Palavras-Chave:
Aviação, história, tecnologia, actualidade, 1ª Guerra Mundial, desenvolvimento, inovação.
Introdução:
No decorrer da 1ª Guerra Mundial, houve a necessidade de desenvolver a indústria aeronáutica de forma a aumentar o poder de combate dos vários países envolvidos.
No começa da guerra, o avanço da Alemanha era desmesuradamente rápido e foi então que o reconhecimento aéreo se mostrou de uma importância vital. Sem a sua utilização no estádio inicial da Primeira Guerra Mundial, o conflito poderia ter acabado nas primeiras semanas, com os exércitos alemães em Paris. Esta primeira utilização do poder aérea não só mostrou que se poderia relatar as posições do inimigo, o movimento dos reforços e abastecimentos e os locais para descarga das munições também provou ser capaz de dirigir o fogo das peças de artilharia dando a esta arma de ataque maior importância e um grau mais alto de eficácia.
Desta necessidade surgiram toda uma família/leque de aviões militares: desde armas para os aviões de reconhecimento, aviões de combate para os acompanharem, outros para atacarem os aviões de combate inimigos e bombardeiros para atacar as bases do inimigo.
No desenvolvimento deste artigo, irão ser abordadas as principais mudanças e inovações, desde a estrutura do avião até a alguns dos eventos que marcaram mais a história da aviação mundial.
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Desenvolvimento:
[Enquadramento histórico]
A história da aviação remonta a centenas de anos antes de Cristo. Pensa-se ter começado na China
com os primeiros papagaios de papel e com algumas versões aumentadas dos mesmos capazes de elevar
pessoas. Desde então o homem sonha com o voo. Os primeiros esquemas e desenhos de máquinas voadoras
foram feitos por Leonardo da Vinci no século quinze (séc. XV), como se observa na figura 1.
Nos anos antes da primeira grande guerra existiam já diversos aviões por todo o mundo, que se
distinguiam essencialmente pelo número de asas utilizadas (monoplanos, biplanos, etc.). Os monoplanos
eram já utilizados nas chamadas corridas aéreas, pois demonstravam a menor resistência ao ar. Eram no
entanto difíceis de controlar, o que levava à
preferência dos biplanos que ofereciam o melhor
compromisso entre estabilidade, manobrabilidade e
resistência ao ar. Eram já utilizados também os
dirigíveis e os balões de ar quente. O primeiro uso
militar de aviões foi para missões de reconhecimento
e bombardeamento de tropas inimigas por parte da
Itália em 1911. Estes primeiros aviões eram feitos
maioritariamente em madeira (toda a sua era em
madeira), utilizando-se apenas metal para unir os
diversos componentes de madeira. As asas tinham
uma estrutura de madeira e, de resto, eram cobertas
com telas de tecido. A fuselagem, os que tinham, era
também ela feita com telas de tecido. A aeronave era
então propulsionada por um motor em "V", ligado à
hélice (em madeira), que eram montados na frente do avião.
[Primeira guerra mundial 1914-1918]
No inicio da primeira guerra, acreditava-se que, desde que as condições ambientais fossem
favoráveis, era possível utilizar o avião como plataforma de reconhecimento para observadores treinados.
O primeiro avião a ser fabricado para a guerra foi o caça alemão Fokker E.I, como se pode observar na
figura 2, que incorporou a frota alemã em meados de 1915. Este avião introduziu a utilização de metal na
estrutura dos aviões. Porém a sua superioridade nos ares deveu-se sobretudo ao mecanismo de disparo
sincronizado que permitia que a metralhadora, que era então montada na frente do avião, disparasse
através da área de rotação da hélice apenas deixando efetuar o disparo quando a hélice se encontrasse na
horizontal. Foram várias as versões produzidas do Fokker E, que provocaram sérios problemas aos Aliados.
Num ápice, os aviões dos Aliados estavam a ser varridos do céu por um número relativamente pequeno de
Fokker. Foi o início do período de domínio da força aérea alemã, conhecido como o “Flagelo dos Fokker”, e
durou de Outubro de 1915 a Maio do ano seguinte.
Figura 1: Máquinas Voadoras de Leonardo DaVinci
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Figura 3: Hawker Hartl
Eterno rival do Fokker E, o Spad foi o avião dos ases da 1ª Guerra mundial. O caça biplano foi criado
por Louis Bécherenau na SPAD (Société Pour L'Aviation et ses Dérivés). Os primeiros a saírem da fábrica, em
1915, equiparam diversas esquadrilhas, sendo que versões posteriores deste caça, nomeadamente o Spad S-
VII, já vinham equipadas com a metrelhadora sincronizada Vickers. Esta metralhadora era semelhante à do
Fokker E.I, porém, possuía um sistema de sincronização que se encontrava ligado ao motor de forma que os
projécteis nunca atingissem as pás, interrompendo por momentos os disparos à passagem de uma pá.
Mais tarde, em 1917 apareceu o caça biplano da força aérea inglesa, o Bristol que, devido ao seu
motor de 300cv mais, permitiu trazer os biplanos de dois lugares de volta a linha da frente da tecnologia.
Analisando as evoluções na aviação no período
de guerra é de notar a introdução das estruturas em
metal, a evolução na potência dos motores e também
os melhoramentos já referidos em termos de
armamento.
Quando a guerra acabou, em Novembro de
1918, as nações envolvidas tinham ganho consciência
da capacidade do poder aéreo e acredita-se que o uso
de aeronaves com fins militares, trouxe a completa
emancipação do avião.
[O período entre guerras 1918-1939]
No período entre as duas grandes guerras, a tecnologia
aeronáutica teve um desenvolvimento e expansão muito
maiores que em períodos anteriores. Os aviões de madeira
foram substituídos por aviões totalmente metálicos
(alumínio), com motores mais potentes e fuselagens e asas de
formato mais aerodinâmico, que levaram a que até mesmo os
biplanos se deslocassem a velocidades superiores a 320
km/h, tal como, por exemplo, o Hawker HartI observado na
figura 3.
A capacidade de crescimento da aviação durante a guerra foi claramente apreciada pelos interessados
no desenvolvimento, depois da guerra, de serviços aéreos civis. Logo a 5 de Outubro de 1916, George Holt
Thomas, em Inglaterra, registou uma companhia com o nome de Aircraft Transport and Travel e a 25 de
Agosto de 1919, inaugura a primeira ligação aérea civil regular do pós-guerra, entre Londres e Paris. Também
França tinha começado as ligações civis, inaugurando o primeiro serviço internacional de passageiros entre
Paris e Bruxelas, a 22 de Março de 1919. No entanto, viajar de avião era caro e impopular. Os aviões ao
dispor das primeiras linhas aéreas, logo após a Primeira Guerra Mundial, eram máquinas ex-militares que
tornavam as viagens mais desconfortáveis que inseguras.
Figura 2: Fokker E.I (1915)
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Figura 5: Charles Lindberg e o seu
monoplano “Spirit of St.Louis”, 1927.
Figura 4: “Vickers Vimy”, o avião de Alcock e
Brown que efetuou a travessia transatlântica
em 1919.
O catalisador da aviação civil - travessias e corridas aéreas
Era preciso convencer o público que qualquer pessoa poderia viajar de avião. Em Inglaterra, o jornal Daily Mail viria a promover o progresso da aviação ao oferecer prémios monetários para determinados feitos, tais como travessias ou corridas. Por exemplo, o Daily Mail tinha oferecido dez mil libras para o primeiro voo sem escala do Atlântico Norte e este prémio foi ganho pelo Capitão John Alcock e pelo tenente Arthur Brown, a bordo do “Vickers Vimy”, tal como se visualiza na figura 4, que
voaram de St. John, Terra Nova (antiga colónia britânica localizada na costa atlântica da américa do norte) a Clifden, na Irlanda durante os dias 14 e 15 de Junho de 1919.
O inicio dos aeroclubes
Foi já nos anos 20, em Inglaterra, que Geoffrey de Havilland desenhou e construiu um avião icónico.
Tratou-se do De Havilland D.H.60 Moth, cujo protótipo voou pela primeira vez a 22 de Fevereiro de 1925. Era
um biplano leve de quatro cilindros em linha e foi o avião escolhido para fundar o British Flying Club
Movement, patrocinado pelo governo, e é visto como sendo o responsável pelo início do movimento de
aeroclubes em todo o mundo.
Lindberg e o primeiro voo transatlântico a solo
Foi a 20 de Maio de 1927 que descolou um pequeno monoplano,
o Spirit of St. Louis, de Long Island, Nova Iorque, aterrando no
aeroporto Le Bourget em Paris trinta e três horas e 39 minutos depois.
Este piloto nunca mais pôde gozar do anonimato, pois tratava-se do
hoje lendário Charles Lindberg. O seu voo, a primeira travessia a solo
do Atlântico Norte encantou as pessoas de todo o mundo, dando um
enorme incentivo aos serviços aéreos por todo o lado.
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Figura 6: Boeing 247, 1950. Figura 7: Douglas DC-3.
Figura 8: Supermarine Spitfire.
Os primeiros voos e aviões comerciais
As travessias e as corridas acabaram por inspirar confiança na aviação e foram determinantes para o
início do transporte de passageiros. Surgiram por todo o mundo novas linhas aéreas e, em 1933, a Boeing
lançou o 247, o primeiro avião comercial do mundo. O Boeing 247, demonstrado na figura 6, tinha asas de
monoplano, um revestimento “aerodinâmico” metálico e um trem de aterragem que se recolhia para o
interior da asa, em voo, atingindo uma velocidade de quase 300 km/h. Outro avião considerado como um
símbolo deste período foi o Douglas DC-3, como se pode ver na figura 7, que surgiu em 1936. Tinha
capacidade para 21 passageiros e atingia velocidades de 320 km/h, tendo-se tornado o avião comercial mais
utilizado na época.
Os auxiliares do voo - primeiros instrumentos
Durante muito tempo, os pilotos voaram por “instinto”, avaliando a atitude do avião, quando a
visibilidade era má. Em 1929, com a criação de instrumentos estabilizados por giroscópios, os pilotos
passaram a ter um indicador de inclinação e viragem e um horizontal artificial. Alguns dos instrumentos
utilizados eram o tubo duplo, que apresentava uma indicação contínua da velocidade no ar, ao efetuar a
diferença entre a pressão “estática” (a pressão normal do ar) e a pressão “dinâmica” (derivada do avanço do
avião) num diafragma flexível, e os “anemómetros” (medidores do vento), que eram indicadores da
velocidade do avião. O piloto automático começou a ser utilizado na década de 1930, permitindo aos pilotos
descansar por curtos períodos de tempo, sobretudo em voos de longa duração.
O turbojet
O turbojet surgiu em finais de 1930. Tal como nos motores de pistão, também no turbojet a energia
das turbinas provém da queima do combustível, sendo que a diferença reside no facto de as turbinas
queimarem combustível para fazer girar as pás continuamente e não intermitentemente.
Spitfire
O famoso caça Supermarine Spitfire, visualizado na figura 8, criado pela Royal Air Force (RAF), que levantou voo a 5 de Março de 1936, foi um dos raros caças a ter sido produzido antes, durante e após a Segunda Guerra Mundial. Foi pioneiro de mecanismos simples como a recolha dos trens de aterragem por baixo das asas, durante o voo. Durante a guerra, a RAF avançou com a encomenda de 510 unidades, formando-se o primeiro esquadrão em Agosto de 1938, que defendeu os céus de Inglaterra através de um linha de radares ao
longo dos flancos.
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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O impulso dos correios - primeiras rotas domésticas e internacionais
Por esta altura, em 1939, na Améria, onde as rotas aéreas domésticas se expandiam rapidamente,
seguindo o estímulo que o voo de Lindberg tinha dado. Estas tinham uma boa base de desenvolvimento, pois
o U.S. Mail Service tinha ligado as principais cidades do país com sinais de rádio para orientar os aviadores,
aeródromos e outras estruturas básicas. Apenas faltava uma nova geração de aviões, especialmente
concebidos para transporte.
Coube à Pan American Airways, norte americana, que tinha feito voos experimentais em simultâneo
com os da Imperial Airways, inaugurar o primeiro serviço de correio regular transatlântico, a 20 de Maio de
1939.
[Segunda guerra mundial 1939-1944]
Caixas Negras
Em 1939, surgiram as caixas negras. Estas são utilizadas em todos os aviões comerciais e militares
atuais, são ligadas aos principais componentes do avião, e têm a função de registar tudo o que ocorre
durante o voo, desde dados do motor até mesmo o que diz a tripulação.
Cabines Pressurizadas
As cabines pressurizadas surgiram na década de 1940 e são, atualmente, utilizadas em todas as
cabines de aviões comerciais. Estas permitem aos tripulantes e passageiros do avião respirarem sem
dificuldades, quando o avião atinge altitudes elevadas, em que o ar é menos denso e, como tal, possui menor
quantidade de oxigénio.
A aviação na guerra
Em 1939, as principais potências mundiais dispunham já de aviões com asas e fuselagem de metal,
capazes de ultrapassar 500 quilômetros por hora. E no decorrer da guerra foi imprescindível a utilização de
aviões. Por exemplo, a aviação foi um pilar essencial para a aplicação da tática alemã de guerra relâmpago
(Blitzkrieg). A Blitzkrieg utilizava a aviação aliada a unidades terrestres para proporcionar uma invasão rápida
e eficaz. No ar eram utilizados, entre outros, o caça Messerschmitt Bf 109 (utilizado na escolta dos
bombardeiros), visualizado na figura 9 e o bombardeiro de mergulho Stuka, como se pode observar na figura
10. Esta tática permitiu à Alemanha invadir e ocupar a Polónia em apenas 17 dias.
Figura 10: Junkers Ju 87 "Stuka" Figura 9: Messerschmitt Bf 109
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Figura 16: Messerschmitt Me-262
Figura 15: Gloster Meteor Figura 14: Boeing B-29 Superfortress
Em Junho de 1940, o exército e a força aérea alemães olhavam através do Canal da Mancha para o seu
próximo alvo. Mas o ano ganho pela Inglaterra aquando do acordo de paz de Munique, em 1938, com Adolf
Hitler, foi bem aproveitado pela RAF e pela indústria da aviação britânica. Os caças Hurricane e Spitfire,
multiplicavam-se e o desenvolvimento do radar permitia que os caças fossem utilizados com o máximo de
eficácia, pois podiam ser dirigidos para atacar diretamente os aviões inimigos sem necessidade de voos de
patrulha.
Deu-se então a batalha de Inglaterra, uma das maiores batalhas aéreas da segunda guerra mundial.
Esta batalha, que durou de Julho a Outubro de 1940, culminou com a derrota da força aérea alemã. As
razões desta derrota são diversas, mas podemos apontar dois fatores importantes. Em primeiro lugar a
autonomia dos caças alemães só permitia sobrevoar Inglaterra durante aproximadamente dez minutos,
como tal os bombardeiros alemães ficavam vulneráveis aos caças ingleses. Em segundo lugar, o Spitfire inglês
era mais veloz, mais ágil e melhor armado que o seu homólogo alemão (Messerschmitt Bf 109 ).
Também mais tarde, a 7 de dezembro de 1941, a aviação permitiu o ataque japonês à frota americana
do Pacífico, em Pearl Harbor. O Japão aproveitou o fator surpresa e fez descolar cerca de quatrocentos
aviões, divididos em duas vagas. Os aviões usados foram, principalmente, o bombardeiro-torpedeiro B5N
observado na figura 11, o bombardeiro de mergulho D3A "Val" observado na figura 12, e o caça de escolta
A6M "Zero" observado na figura 13.
Aparecimento de novos aviões
Na segunda guerra mundial, surgiram os primeiros bombardeiros a longas distâncias, como o Boeing B-
29 Superfortress. O mais conhecido dos B-29 (visualizado na figura 14), o Enola Gay, foi o utilizado para
lançar as duas bombas atómicas, em Hiroshima e Nagasaki.
Em 1944, os motores a jato incorporaram aviões militares tais como o inglês Gloster Meteor, como se
visualiza na figura 15 e o alemão Messerschmitt Me-262, observado na figura 16.
Figura 11: Nakajima B5N Figura 12: Aichi D3A "Val" Figura 13: Mitsubishi A6M
Zero
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Figura 17: Bell X-1
[Após a segunda guerra]
X-1 – O Primeiro Voo Supersónico
No final da 2ª guerra mundial, cresceu o interesse em explorar o
voo em velocidades supersónicas, ultrapassando a “barreira do som”.
Deste modo, em 1945, o National Advisory Comittee dor Aeronautics
(NACA, a futura NASA) e o Exércitos dos Estados Unidos desenvolveram
uma aeronave experimental para explorar este fenómeno, o X-1.
A aeronave era sobretudo constituída por alumínio altamente
resistente e por tanques de propulsão em aço. Este voo de teste
começou a 7000 metros de altitude, quando o Bell X-1, como mostra a
figura 17, foi lançado de um Boeing B-29, e usando o seu motor de
propulsão de foguete, atingiu os 13000 metros de altitude e deu a
velocidade de Mach 1,06 e mais tarde, no dia 26 de Março de 1948, ao atingir a altitude de 21300 metros,
deu a velocidade de Mach 1,45. Para comemorar o seu sucesso, o piloto baptizou o avião de “Glamorous
Gennis” como homenagem à sua esposa.
Motor a jato na Aviação Comercial
Após a Segunda Guerra, as companhias aéreas americanas ajudaram a promover o motor a jato na
aviação civil, por terem sido menos devastadas pela guerra e estarem em melhores condições financeiras do
que suas concorrentes europeias. A tecnologia criada originalmente para aeronaves militares, rapidamente
entrou no mercado civil e influenciou o desenho de aviões de passageiros.
Os Havilland Comet surgiram em 1952 e foram os primeiros jatos de passageiros do Mundo. No
entanto, devido a trágicos acidentes com estes aviões, foram substituídos pelo Boeing 707 em 1958 e pelo
Douglas DC-8, que iniciaram realmente a época das viagens a jato. Em 1970, o aparecimento do Boeing 747
tornou as viagens aéreas acessíveis a biliões de pessoas, devido à sua grande dimensão (transportava 467
passageiros).
Concorde
De modo a reduzir o tempo das viagens intercontinentais, a França e a Grã-Bretanha associam-se para
levar a cabo um ambicioso projeto de um avião de transporte supersónico, o Concorde.
Atravessava-se uma época de manifesto crescimento económico ininterrupto, de 1945 a 1973, e em
1962 o programa começa a ser desenvolvido pela Sud-Aviation e pela British Aerospace Corporation. Mais
tarde, a Pan Am viria a mostrar o seu interesse, no entanto o Boeing SST (Super Sonic Transport) nunca viria
a passar da fase de maquete.
Em Março de 1966, o protótipo do Concorde levanta voo pela primeira vez em Toulouse. A Outubro de
1969 a aeronave quebra a barreira do som e finalmente em Novembro de 1970 atinge o Mach 2.
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Surgem as primeiras ligações entre Paris e Rio de Janeiro, via Dakar, pela Air France e entre Londres e
o Bahrein pela British Airways e depois de muitas dificuldades administrativas, processos e decisões judiciais,
o Concorde consegue finalmente aterrar em Nova Iorque.
No dia 25 de Julho de 2000, quando se deu o acidente do Concorde no aeroporto Charles de Gaulle.
Este voo provocou a paralisação de todas as frotas de concorde, tanto da Air France como da British Airways.
O último voo desta aeronave foi realizado pela British Airways no dia 26 de Novembro de 2003. Hoje em dia,
dezoito das vinte aeronaves construídas podem ser visitadas em museus.
Rumando à invisibilidade com o F-117 NightHawk
A importância do reconhecimento estratégico após o início da
guerra fria, levou ao desenvolvimento de alguns aviões únicos e
notáveis. Na década de 50, a Lockheed começou a trabalhar num jacto
especial, o U-2, que efetuou o seu primeiro voo em 1955 e confiava na
elevada altitude a que voava para escapar à detecção dos radares. O seu
equivalente soviético só viria a ser conhecido em 1980, apesar do seu
desenvolvimento ter começado na década de 70, embora para uma
missão completamente diferente: a intercepção e destruição de balões
de reconhecimento americanos.
Em 1966 viria a surgir um outro avião ainda mais incrível, o SR-71,
tal como se observa na figura 18. Concebido para atingir velocidades
bem acima de Mach 3 adoptando algumas técnicas de dissimulação no desenho da estrutura e construção do
avião, proporcionando-lhe baixa visibilidade pelos radares.
Contudo, foi com o F-117, visualizado na figura 19, que se explorou praticamente toda a tecnologia de
invisibilidade (furtiva, “Stealth”) e, portanto, a produzir-se um avião
capaz de iludir mesmo as mais complexas defesas inimigas em
ataques nocturnos. O objectivo era conseguir um avião subsónico
de muito difícil detecção, emitindo a menor quantidade possível de
sinais detectáveis por radar ou infravermelhos. O controlo da
esteira do avião e do fumo do motor era essencial, as emissões
electromagnéticas teriam de ser suprimidas e o motor não viria a
ter pós-combustão. Voou pela primeira vez em 1981 sendo que em
1983 foram considerados operacionalmente aptos, mas somente
cinco anos mais tarde os EUA viriam a anunciar publicamente a sua
existência.
Figura 18: SR-71 (Blackbird)
Figura 19: F-117
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Space Shuttle (vaivém espacial)
Com o contínuo desenvolvimento tecnológico desta área surgiu o vaivém espacial, como se visualiza
na figura 20. Esta aeronave foi desenhada para sobreviver ao
ambiente espacial e transportar astronautas e toneladas de
materiais e equipamento. O sistema consiste em três grandes
componentes: o Orbiter, onde a tripulação é levada; um tanque
externo com combustível para os motores principais; e dois
foguetões responsáveis pela maior parte da ascensão do vaivém
durante os dois primeiros minutos de voo. Capaz de voltar à
Terra e aterrar como um planador gigante, este foi o primeiro
veículo espacial reutilizável do mundo.
O programa Space Shuttle teve 135 missões e levou mais
de 350 pessoas até órbitas terrestres baixas. Ao todo foram
contruídos cinco Orbiters: Columbia, Challenger, Discovery,
Atlantis e Endeavour. A primeira missão, a cargo do Columbia, foi lançada em 12 de Abril de 1981, tendo o
programa terminado em Julho de 2011 com o Atlantis. Apesar do sucesso de 133 missões, duas terminaram
em acidentes trágicos. Em 28 de Janeiro de 1986 o vaivém Challenger destruiu-se após pouco mais de um
minuto de voo, resultando na morte dos 7 membros da tripulação. O segundo desastre deu-se a 1 de
Fevereiro de 2003, quando o vaivém Columbia voltava à Terra. Ao reentrar na atmosfera, este desintegrou-
se, causando a morte de toda a tripulação, constituída também por 7 membros.
Aviação na Atualidade e os UAV
Atualmente, os aviões não são apenas mais rápidos e silenciosos do que os anteriores, mas
deslocam-se muito acima das más condições atmosféricas. O
desenvolvimento dos dispositivos eletrónicos e sistemas de
navegação tornaram estes aparelhos mais seguros, bem como o
aparecimento de sistemas computorizados permitiu facilitar
tarefas, como o caso do fly-by-wire (um sistema
computadorizado de comando e controle que foi desenvolvido,
inicialmente, para facilitar a pilotagem de caças e bombardeiros
e é hoje amplamente empregado em aviões comerciais).
As estruturas aéreas atuais incluem materiais leves,
utilizando-se com frequência a liga de alumínio, as asas são mais
finas, reduzindo a um mínimo a resistência do ar, e os avançados motores de turbo-hélice reduzem ao
mínimo o ruído do motor.
Os UAVs são um tipo de veículos aéreos que não levam qualquer tripulação ou passageiros a bordo.
Nesta categoria incluem-se os drones autónomos e os veículos aéreos pilotados remotamente.
Esta vertente da aviação já existia na primeira Guerra Mundial, embora muito primitiva (eram
basicamente balões incendiários). Também durante a segunda guerra mundial, foram usados drones tanto
Figura 20: Space Shuttle Discovery aterra na
Edwards Air Force Base, 11 de Setembro de
2009
Figura 21: MQ-1 Predator UAV
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Figura 24: Desastre do concorde
Figura 23: TAP Boeing 727-300
como instrumento de treino para os artilheiros antiaéreos como para missões de ataques aéreos. Depois da
guerra foram aplicados motores a jato em drones, sendo o primeiro o Teledyne Ryan Firebee I em 1951.
Nos EUA esta vertente da aviação nasceu em 1959 quando a força aérea americana, preocupada com
as perdas de pilotos em território hostil, começou a fazer planos
para missões com aviões não tripulados. Ao longo das décadas
seguintes o uso de UAVs por parte das forças militares americanas
continuou mas era visto negativamente por parte de alguns
comandantes. Eram considerados brinquedos caros e
imprevisíveis. Na guerra do Golfo, com a operação “Desert Storm”
em 1991, os UAVs tiveram um papel decisivo a nível tático, através
de missões de reconhecimento e de ataque. Desde então têm sido
amplamente usados em conflitos militares e na luta contra o
terrorismo.
Até há 10 anos atrás todos os drones tinham uma configuração de asa fixa, como por exemplo o MQ-
1 observado na figura 21. Com o desenvolvimento tecnológico desta vertente da aviação começaram a surgir
os UAVs baseados em helicópteros, sem precisarem de ser pilotados. O Draganflyer X6, como observado na
figura 22, encontram-se neste grupo. Os UAVs começaram por ser apenas curiosidades e tornaram-se em
sistemas autónomos práticos, sendo atualmente uma das áreas da aviação mais estudadas.
Alguns dos principais desastres aéreos
Um dos desastres aéreos que mais marcou a aviação portuguesa
decorreu no dia 19 de Novembro de 1977, quando o Boeing 727-200 da
TAP, como se pode ver na figura 23, iniciava a sua 3ª tentativa de
aterragem no Aeroporto da Madeira, no meio de condições
meteorológicas de chuva forte. Nesta altura, a pista de aterragem tinha
apenas 1600 metros de comprimento e o acidente ocorreu pois, para
além da acumulação de água na pista, no momento do touchdown, o
avião já se encontrava mais à frente do que a posição até à qual a
aterragem era considerada segura. No final, o avião acabou por sair da
pista e dividiu-se em 2 partes: uma ficou suspensa em cima de uma
ponte e a outra foi parar a uma praia a mais de 130 metros da pista, deflagrando-se em chamas, resultando
na morte de 131 pessoas e de 33 sobreviventes.
No dia 25 de Julho de 2000, ocorreu uma catástrofe
que marcou o fim da “era supersónica” da aviação
comercial. Um concorde da Air France, com destino a Nova
Iorque, durante a descolagem no aeroporto Charles de
Gaulle, passou por cima de uma peça metálica deixada por
um DC-10 da Continental Airlines, rebentando assim um dos
pneus do trem de aterragem. Ao ter rebentado, um dos
pedaços do pneu foi projectado em direcção a um dos
tanques de combustível, provocando assim uma explosão e
Figura 22: Draganflyer X6
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Figura 25: Malaysia Airlines Boeing 777-200
a deflagração de chamas na asa esquerda do avião, como se pode ver na figura 24. A aeronave ainda
descolou, porém numa tentativa de rumo a Le Bourget, acabou por se despenhar num dos hotéis do
aeroporto Charles de Gaulle.
No dia 11 de Setembro de 2001, aconteceu um outro acidente que marcou sobretudo a aviação
norte americana e que deu um novo significado ao conceito de “segurança” em todos os aeroportos do
mundo. Neste dia, vários membros da organização terrorista Al Qaeda sequestraram 4 aviões:
o voo 11 da American Airlines e o voo 175 da United Airlines, ambos com origem em Boston e
destino a Los Angeles, usados no ataque às 2 torres gémeas do World Trade Center;
o voo 77 da American Airlines, com origem em Washington D.C. e com destino a Los Angeles, usado
no ataque ao Pentágono;
o voo 93 da United Airlines com origem em Newark, New Jersey e com destino a São Francisco, em
que os passageiros se revoltaram contra os sequestradores, provocando assim a queda do avião
perto de Shanksville, Pensivânia;
Este ataque provocou aproximadamente 3000 mortos e deu início a uma guerra entre os EUA e a Al-
Qaeda.
No dia 1 de de Junho de 2009, um Airbus A330 da Air France, com origem no Rio de Janeiro e destino
a Paris, quando a cerca de 570 milhas a nordeste da cidade Natal, Brasil, ao atravessar uma tempestade com
bastante turbulência, os tubos de pitot, responsáveis pela medição da pressão total, de modo a ser possível
ter uma leitura da velocidade a que a aeronave se desloca, congelaram, dando uma leitura errada da
velocidade aos pilotos. Nesse momento, o piloto automático desactivou-se e a reacção dos pilotos foi puxar
o joystick, aumentando assim o ângulo de ataque do aeronave, até que chegou a um ponto em que o avião
entrou em perda e começou a cair com uma velocidade de 11000 pés por segundo, até se despenhar no
oceano.
No dia 14 de Março de 2014, um Boeing 777-200 da
Malaysia Airlines, como o que se ve ná figura 25, com origem
em Kuala Lumpur e com destino a Pequim, desapareceu dos
radares em pleno voo. Passadas 4 horas do acontecimento
foram começadas as buscas. Apesar de haver algumas
descobertas sobre uma parte do trajecto percorrido pela
aeronave após ter desaparecido dos radares, ainda não foram
encontrados quaisquer destroços.
No dia 17 de Julho de 2014, outro Boeing 777-200ER
da Malaysia Airlines, com origem em Amesterdão e destino a
Kuala Lumpur, ao passar sobre a região de Donestk, na Ucrânia, foi abatido por um míssil terra-ar, o SA-11,
pelas forças rebeldes situadas na zona.
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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Figura 26: Red Bull Air Race, Porto 2007.
Figura 27: DC-3 Dakota comprado pela TAP,
actualmente em exposição.
Figura 28: Logo da TAP Air
Portugal.
Corridas Aéreas
As corridas aéreas são consideradas um desporto
com pequenos aviões. O objectivo destas corridas é desafiar
os melhores pilotos do mundo numa competição de
velocidade, precisão e habilidade.
A primeira corrida ocorreu em Agosto de 1909, em
França. Actualmente, a corrida mais conhecida é a da Red Bull
Air Race, criada em 2003 pela Red Bull.
Portugal recebeu pela primera vez esta corrida em
2007, no Porto, onde reuniu cerca de 600000 espectadores,
como se pode visualizar na figura 26.
TAP-breve história de uma companhia aérea portuguesa
A TAP Portugal foi criada a 14 de março de 1945 por
Humberto Delgado, na altura director do Secretariado da
Aeronáutica Civil. Neste mesmo ano, a empresa compra os
seus primeiros aviões: dois aviões DC-3 Dakota, como se
visualiza na figura 27, com capacidade para 21 passageiros.
No ano seguinte são inauguradas as primeiras linhas
aéreas comerciais: Lisboa-Madrid (Setembro) e a “Linha
Aérea Imperial” (Dezembro) cuja rota Lisboa-Luanda-
Lourenço Marques implicaria 12 escalas, cerca de 15 dias de
duração (ida e volta) e 24540 Km de extensão.
Uma rápida evolução ocorre na empresa. Muitas linhas aéreas são inauguradas, nomeadamente para
o Brasil, Madeira, Açores e grandes cidades europeias tais como Genebra, Munique e Frankfurt. Em 1972 a
TAP recebe o primeiro Boeing 747-200, ficando com 32 aeronaves tecnologicamente avançadas assim como
o sistema computadorizado de reservas e check-in.
Em 1974 a TAP conta já com 1.5 milhões de passageiros
transportados, 68 210 horas voadas, quase 103 mil quilómetros de
rede e mais de 9 mil trabalhadores.
No final da década, é implementado um programa de
modernização da empresa e o seu nome passa para TAP Air Portugal,
como se visualiza na figura 28.
Actualmente, a empresa voa para 88 destinos espalhados por 38 países contando assim com 2500
voos por semana e 77 aviões . A TAP é também mundialmente reconhecida pelos seus inúmeros prémios
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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(entre 2007 e 2009, é considerada a décima Companhia Aérea mais segura do mundo) e recordes (33.464
passageiros transportados num só dia – 1 de Agosto de 2008).
[Desenvolvimento tecnológico e impacto na sociedade]
A aviação tornou-se uma indústria à escala mundial. O transporte aéreo de pessoas e mercadorias abriu
possibilidades em várias vertentes. Um estudo conduzido pela Oxford Economics em nome da Air Transport
Action Group (ATAG) concluiu o seguinte, no que diz respeito ao transporte aéreo:
Conduz ao progresso económico e social;
Conecta pessoas, países e culturas;
Dá acesso a mercados globais;
Gera comércio e turismo;
Cria laços entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento;
A nível de emprego:
A indústria de transporte aéreo suporta 58.1 milhões de empregos globalmente;
Cria diretamente 8.7 milhões de cargos de trabalho em todo o mundo;
O setor aeroespacial civil emprega 1.2 milhões de pessoas;
Benefícios económicos:
A aviação proporciona o único sistema de rápido transporte a nível mundial, tornando-o essencial
para o turismo e comércio global;
O impacto global total da aviação é 2.4 triliões de US dólares, incluindo os efeitos diretos e indiretos
do turismo;
Foram transportados aproximadamente 3.1 biliões de passageiros em 2013;
Foram carregados mais de 49.8 milhões de toneladas de carga em 2013;
52% dos turistas viajam pelo ar;
Uma pesquisa feita nos EUA sugere que cada dólar investido na aviação origina de 1.50 a 3.00 US
dólares de lucro na atividade económica;
Benefícios sociais:
A aviação amplia as hipóteses de lazer e experiências culturais das pessoas pela vasta gama de
destinos e acessibilidade destes;
Melhora os padrões de vida e alivia a pobreza através do turismo;
O transporte aéreo é o único meio de transporte para certas zonas remotas, promovendo a inclusão
social;
Contribuí para o desenvolvimento sustentável;
Outros factos (relativo a 2013, haviam):
1397 companhias aéreas comerciais;
35332 aviões em serviço comercial (30101 jatos e 5231 aviões com motores de hélice);
3864 aeroportos;
36.4 milhões de voos comerciais a nível mundial;
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Conclusão:
Enquanto estudantes de Engenharia Aeroespacial, foi uma óptima oportunidade a realização
deste trabalho. É muito bom entender a história e evolução da aviação, perceber como chegámos ao
ponto em que estamos actualmente, a contextualização de tudo o que estudamos assim como conhecer
mais aprofundadamente as aplicações directas da nossa área.
A história, o passado, as descobertas, fazem da actualidade o que ela é hoje. Ao descobrirmos
mais a fundo a história da aviação, ficamos com a vontade de cada vez mais acompanhar o que acontece
no mundo da aeronáutica e de, um dia, contribuir para a sua evolução. Já dizia Leonardo da Vinci: “Uma
vez tendo experimentado voar, caminharás para sempre sobre a Terra de olhos postos no céu, pois é
para lá que tencionas voltar”.
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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1ª guerra mundial Figura 2: (12/03/2015) http://www.constable.ca/caah/eindeckr.jpg
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Entre Guerras Figura 3: (12/03/2015) http://media-1.web.britannica.com/eb-media/42/27142-004-
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Figura 4: (12/03/2015)
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Figura 5: (12/03/2015) http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/df/Douglas_DC-
3,_SE-CFP.jpg
Figura 6: (12/03/2015)
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Figura 7: (12/03/2015) http://meiobit.com/wp-content/uploads/2015/02/20150203spitfire-
hd-wallpaper-free-download-4.jpg
Figura 8: (12/03/2015)
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a7/A6M3_Zero_N712Z_1.jpg
Figura 9: (12/03/2015) http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/Me109_G-6_D-
FMBB_1.jpg
Figura 10: (12/03/2015) http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6b/Focke-
Wulf_Fw_190_050602-F-1234P-005.jpg
Figura 11: (12/03/2015)
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9b/P51_Mustang_Red_Tail.jpg
Figura 12: (12/03/2015) http://www.fourfax.co.uk/wordpress/wp-content/uploads/hawker-
hart.jpg
2ª Guerra Mundial Figura13: Bf109 (13/03/2015)
http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Bf_109#/media/File:Bundesarchiv_Bild_101I-487-3066-
04,_Flugzeug_Messerschmitt_Me_109.jpg
Figura 14: B-29 (13/03/2015) http://www.cincinnatiwarbirds.org/images/fifi3.jpg
Figura 15: Zero (13/03/2015)
http://en.wikipedia.org/wiki/Mitsubishi_A6M_Zero#/media/File:A6M3_Zero_N712Z_1.jpg
Figura 16: Gloster Meteor (13/03/2015) http://wallpapersinhq.com/41498-gloster_meteor/
Figura17: Me-262 (13/03/2015)
http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_262#/media/File:Me_262_flight_show_at_ILA_2006_(
cropped).jpg
Rumo à invisibilidade
Figura 18: (12/03/2015)
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/97/Lockheed_SR-71_Blackbird.jpg
Figura 19: (12/03/2015) http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a1/F-
117_Nighthawk_Front.jpg
Space Shuttle
Figura 20: (14/03/2015) Space Shuttle Discovery touches down on Runway 22L at Edwards Air
Force Base to conclude the almost 14-day STS-128 mission to the International Space Station on
Sept. 11, 2009, the final shuttle mission to land at Edwards. (NASA / Jim Ross)
http://www.nasa.gov/mission_pages/shuttle/flyout/drydens_shuttle_support_prt.htm
Breve História da Aviação (aviação após a 1ª Guerra Mundial)
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UAVs
Figura 21: (14/03/2015). A small Draganflyer X6 drone is photographed in January 2009 during a
test flight in Mesa County, Colo., with a Forward Looking Infer Red payload. (AP). http://defense-
update.com/products/p/predator.htm
Figura 22: (14/03/2015) http://www.wbur.org/2012/02/26/civilian-drone-home
TAP Boeing 727-300
Figura 23: (08/03/2015). FlyData: TAP 425 – Santa Catarina, Madeira – Novembro 1977.
http://flydata2.blogspot.pt/2013/05/tap-425-santa-catarina-madeira-novembro.html
Desastre Concorde
Figura 24: PLANECRAHSVIDEO. (08/03/2015). Air France Concorde flight 4590 takes off with
fire: Concorde crash that killed 113. https://www.youtube.com/watch?v=F-1zD6_Yjig
Malaysian Airlines Boeing 777-200
Figura 25: (08/03/2015). Tailândia confirma sinais do avião desaparecido após dias de buscas.
https://linhaslivres.wordpress.com/2014/03/19/tailandia-confirma-sinais-do-aviao-
desaparecido-apos-dias-de-buscas/
Corridas Aéreas: Figura 26:(11/03/2015)
http://www.dn.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=1612679
TAP Figura 27: (11/03/2015) http://wwwnovas.blogspot.pt/2010/10/aviao-dc3-dakota.html
Figura 28:(11/03/2015)http://www.easylogo.cn/language.en/logosearch/air/16/&color=brown