seminário/ montagem
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Gustavo Ramos de Souza
Nelcy Teresinha da Rosa Kegler
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to belo quanto o inesperado encem uma mesa de disseca!o dem"quina de costura com um gu
ch&aut
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Defnio( de)ni!o t'cnica da montagem ' simples* tra
colar uns ap+s os outros em uma ordem deter,ragmentos de )lme os planos cu-o comprimigualmente determinado de antemo% .(/01NT5667 p$ 89:#89;emplo
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1s intervalos.passagens de um movimento pare nunca os pr+prios movimentos constituem o .elementos da arte do movimento
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0ontar signi)ca organizar os peda!os )lmaimagens< num )lme Fescrever o )lme por mimagens )lmadas e no escolher peda!os de )l,azer Fcenas .desvio teatral< ou peda!os )lmad
construir legendas .desvio liter"rio
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H$$$I a montagem repousa no ,acto de que caddeve preparar, suscitar, condicionar o plano scontendo um elemento que pede uma
.interroga!o do olhar por e>emplo< ou a e>ecum acto .esbo!o de um gesto ou de um movimee>emplo< e que o plano seguinte satis,ar"$ ( mo.quer dizer no )m de contas a progresso dram)lme< obedece muito e>atamente a uma lei
dial'tico* cada plano deve comportar um e.apelo ou ausncia< que encontra a sua respplano seguinte% .0(RT3N 566: p$ 8C;#8CC
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1 Jine#1lho '*
eu monto quando escolho um tema .ao escolher um dentre ode temas possDveis
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H$$$I a montagem ' a no!o mais subtil e aotempo a mais essencial da est'tica cinematnuma palavra ' o seu elemento mais espepossDvel a)rmar que a montagem a cnecessria e sufciente da instaurao est
cinema% .0(RT3N 566: p$ 565
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Montagem nas outraartes
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( m"quina de costura e o chap'u#de#sol na mdisseca!o o cad"ver do burro no piano ou nu da mulher o qual se abre como as gavetas
cmoda em resumo todas as ,ormas da -ustae simultaneidade em que o no#simultOneincompatDvel so ,or!ados nada mais represedo que a e>presso de um dese-o de dar uncoer=ncia sem dEvida de uma maneira paao mundo atomizado em que vivemos% .P89B5 p$ 885;#885C
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H$$I o princDpio da montagem no cinema ' um caso particular de aplica!o do princmontagem em geral um princDpio que se enplenamente ultrapassa em muito os limcolagem de ,ragmentos de )lme% .43S45665b p$ 78
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H$$$I acontece que a maior parte dos domDnios deartDstica valorizaram desde h" pouco mais de uma no!o de ,ragmento des,azendo as unidades a
para tentar construir outras ou para pr em erela!es heterog=neas$ (s colagens de Qra?icasso a poesia de 0allarm' a escultura ,ragmde Rodin so outras tantas ,ormas de montagquisermos considerar este termo como uma no!
que consiste em associar elementos segundo umin'dita e Fe>terior$ 4st'tica dos ,ragmentos estde cria!o valoriza a ,ragmenta!o mais dounidade a priori% .(034& 5686 p$ C
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Ha partir da incorpora!o de ,ragmentosI se dunidade da obra como produto absolusub-ectividade do artista$ H$$$I @este modo vio
um sistema de representa!o que se bareprodu!o da realidade quer dizer no princDpio o qual a tare,a do artista ' a transposi!o dessarealidade% .QRG4R 8997 p$ 85B
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Montagem na pintura
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H$$$I a descri!o e>traordinariamente sequen&eonardo cumpre no apenas a tare,a de enumdetalhes mas a de tra!ar a tra-et+ria do
movimento sobre a super,Dcie da tela$ (qui vee>emplo brilhante de como na aparente Fcoe>ist=ncia simultOnea de detalhes num im+vel ainda ,oi aplicada e>atamente a mesmade montagem e>iste e>atamente a mesma s
ordenada na -ustaposi!o de detalhes como nque incluem o ,ator tempo% .43S4NST43N 5665b
1 pr+prio Paraso PerdidoHde ohn 0iltonI ' umde primeiro nDvel no ensino de montagem e audiovisuais% .43S4NST43N 5665b $ L7ist=ncia de uma rede em que cada elemento acaba de con)rma pela pro>imidade a autenticidade daquelrodeiam e do sistema como um todo$ 1utros elemsomam W montagem de anedotas e conseguem criar ude cimenta!o do plano do real pois con,erem mEltiploso papel que se devolve Ws LC ,otogra)as da edi!o
Seria ,astidioso analis"#las mas podemos ,acilmente las em categorias* retratos2 lugares onde a a!o se dob-etos encontrados e obras de arte2 documentos comuma p"gina de um livro de QerUeley um cartaz dedesenhos de Nad-a% .Q4(/1/R 566C p$ 8;7
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Tanto os te>tos autom"ticos dos surrealistaPa(san de Parisde (ragon e )ad*ade Qretonser entendidos como constituindo o resultado
t'cnica de montagem$ @e ,acto os autom"ticos caracterizam#se super)cialmendestrui!o das rela!es de sentido2 mas tamb' de e>cluir uma interpreta!o capaz de recum signi)cado relativamente consistente
no su-eito W busca de rela!es l+gicas maplicado ao processo constitutivo do te>todizer#se algo semelhante da s'rie de acontecisolados com que se inicia a )ad*ade Qreton$liga nenhum vDnculo narrativo do qual se
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Num te>to autom"tico onde as imagsucedem sem interrup!o poderiam o
algumas delas sem que o te>to so,resse altessenciais$ 3sto tamb'm vale para os acontecnarrados em )ad*a$ ( incluso de acontecimentos semelhantes assim coelimina!o de alguns dos que so narradproduziria altera!es essenciais$ 1 decisivo singularidade dos acontecimentos mas o princonstru!o que est" na base dos acontecim.QRG4R 8997 p$ 878
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LC imagens* um dos dois principais impFantiliter"rios aos quais esta obra obedececomo a abundante ilustra!o ,otogr")c
ob-etiva eliminar qualquer descri!o X acusinani!o no +ani$esto do surrealismo% .Q566C p$ 89#56
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Trata#se de ,atos com um valor intrDnsecoveri)c"vel sem dEvida mas que por seu absolutamente inesperado violentamente inc
e pelo gnero de associaes de ideias suque despertam so um modo de nos ,azerdas flandras teia de aranha ou se-a seria a coisa mais cintilante e graciosa do no estivesse a aranha no canto ou ali po
trata#se de ,atos que ainda que se-am simpleconstatados a cada vez apresentam toapar=ncias de um sinal sem que se possa dcerto de que sinal% .QR4T1N 566C p$ 5C
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REFERNC!"
(034& Aincent$ .sttica da montagem$ Trad$* Jarla Qogalheiro Gamboa$ &isboa* TGra)a 5686$
(/01NT acques2 0(R34 0ichel$ Dicionrio Te/rico e 0rtico de 0inema$ 5_ 4d$ T(raE-o Ribeiro$ Jampinas* ?apirus 566;$
Q4(/1/R 0ichel$ 1 que ' )ad*a`$ 3n* QR4T1N (ndr'$ )ad*a$ Trad$* 3vo QarroJosac Nai,y 566C$
Q4N(03N \alter$ ( crise do romance$ Sobre&lexanderplat' de @]blin$ 3n*
tcnica, arte e poltica* ensaios sobre literatura e hist+ria da cultura$ C_ ed$ Trad$Rouanet$ So ?aulo* Qrasiliense 899L p$ :L#;6$
QR4T1N (ndr'$ )ad*a$ Trad$* 3vo Qarroso$ So ?aulo* Josac Nai,y 566C$
QRG4R ?eter$ Teoria da 1anguarda$ Trad$ 4rnesto Sampaio$ &isboa* Aega 8997
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43S4NST43N Sergei$ @icUens GriVth e n+s$ 3n* $ & $orma do flme$ Trad$* Teresaaneiro* orge ahar 5665a p$ 8C;#55L$
$ ?alavra e imagem$ 3n* $ O sentido do flme$ Trad$* Teresa 1ttoni$ Rio de anei5665b p$ 87#:6$
P(/S4R (rnold$ ( era do )lme$ 3n* $ 2ist/ria social da literatura e da arte$ Tomo \alter P$ Geenen$ So ?aulo* 0estre ou 89B5 p$ 8887#88:8$
0(RT3N 0arcel$ & 3inguagem 0inematogrfca$ Trad$ &auro (nt+nio e 0aria 4duarda J@inalivro 566:$
?/@1AK3N Asevolod$ 0'todos de tratamento do material .montagem estrutural