seminário de parasitologia...de vidro com soro fisiológico ou água e sal para levá-los para...
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Infecção causada pela tênia intestinal de peixes de água doce;
Filo Platyhelminthes, classe Cestoda, ordem Pseudophyllidea, e
família Diphyllobothridae
Espécies: Diphyllobothrium latum, D. pacificum, D. cordatum, D.
houghtoni, D. ursi, D. dendriticum, D. lanceolatum, D. dallia e D.
yonagoensi;
Atinge em média 10m (até 25m, em alguns casos descritos)
* D. latum infecta peixes de
água doce ou peixes
anádromos.
* D. pacificum infecta
somente peixes de água
salgada.
Os primeiros casos de difilobotríase apareceram na América do
Norte na década de 1930
Nos anos de 2004 e 2005 ocorreu um surto no estado de São Paulo
De 2006 a 2008 foram identificados mais 13 casos da doença
Apresenta grande número de casos assintomáticos (80%)
A difilobotríase é causada pelo parasita Diphyllobothrium latum:
Cestódeo largo e longo
Um dos maiores parasitos intestinais do homem
Ciclo heteroxeno
HI: crustáceos (copépodes e peixes)
HD: humanos, cães, gatos e outros mamíferos terrestres e marinhos
Escólex: forma de
espátula com dois sulcos
longitudinais musculares
profundos (ou bótrias)
Proglotes com aparelho
reprodutor masculino e
feminino
Ovos: operculados, de
tamanho médio e não
embrionados
órgãos de fixação
O homem adquire a difilobotríase a partir da ingestão de peixes
crus, mal cozidos ou defumados por processos caseiros, em
temperatura inadequada que não é capaz de matar a larva do
peixe contaminado.
ovo
água
Depois de alguns dias
(±15)
eclosão do coracídio ciliado móvel
copépodes
(coracídio->procercóide)
Peixes
(procercóide->plerocercóide)
Homem
(plerocercóide->verme adulto)
5-6 semanas
Distensão abdominal
Flatulência
Dor epigástrica
Anorexia
Náuseas
Vômitos
Astenia
Perda de peso
Eosinofilia
Diarréia intermitente
Obstrução intestinal
Colecistite
Colangite (complicações menos comuns);
O sintomas normalmente aparecem 10 dias após o consumo
Um aspecto comum é o desenvolvimento de anemia microcítica e
megaloblástica, que passa ser chamada de perniciosa.
Ela se deve devido à capacidade do parasita adulto de
absorver vitamina B12 no intestino do hospedeiro
Coleta de 3 amostras de
fezes em dias subsequentes para
se buscarem ovos do parasito
Caso o próprio paciente
encontre proglótides gravídicos
ele deve guardá-los em um pote
de vidro com soro fisiológico ou
água e sal para levá-los para
análise clínica para
identificação da espécie
A partir do diagnóstico da doença, o tratamento indicado a ser feito é com praziquantel e niclosamida (em caso de anemia há a necessidade da administração de vitamina B12
A anisaquíase humana é uma parasitose gastrointestinal,
resultante da ingestão acidental de larvas infectantes de nematóides
da família Anisakidae.
Atinge cerca de 2000 indivíduos por
ano
A Europa contribui com 3,5% do total
de casos
Menos de 10 casos são notificados
anualmente nos EUA
Muito comum no Japão devido à
alimentação
No Brasil não há notificação de
casos
Subnotificação
Aumento da incidência diante do
maior consumo de sushis e sashimis
A anisaquíase é causada pelos nematódios larvais da família
Anisakinae
Espécies mais frequentes: Pseudoterranova decipiens e
Anisakis simplex
Corpo vermiforme sem segmentação
Presença de cutícula protetora dos sucos digestivos dos
hospedeiros
Resistente à decapagem, salga e defumação
Ingestão acidental de larvas de A. simplex e P. decipiens quando
se alimenta de peixes contaminados
Hospedeiros:
Homem acidental
HD: mamíferos marinhos
HI: crustáceos e peixes
Dor abdominal
Náuseas
Vômito – pode ser com sangue (hematêmese)
Distensão abdominal
Abcessos
Diarreia
Sangue e muco nas fezes
Febre moderada
Tosse (migração das fezes para porções superiores)
Primeiros sintomas surgem horas após a ingestão
Feito por endoscopia de via alta
Exame de fezes não é útil
Certos países tem um teste sorológico específico
Formigamento ou cócegas na garganta devido à migração dos vermes, que podem sair com a tosse
Remoção endoscópica das larvas – curativo
Albendazol atua nos microtubulos inibindo a captação de
glicose
Pode requerer intervenção cirúrgica – casos severos
Cozinhar bem o peixe e evitar comer peixe cru em regiões em que
se sabe da existência do problema.
Comer peixe apenas em locais em que se conheçam as condições
de higiene e que tenham autorização de funcionamento.
Comer peixes de procedência conhecida.
Congelar o peixe em temperatura de -18ºC por 48 horas para
matar larvas que possam infectar o animal, no caso da
Difilobotríase e, no da Anisaquíase, a -23°C por 7 dias ou a -35ºC por
15 horas.
Notificar a vigilância epidemiológica e sanitária para controle dos
casos.
CGF, masculino, 65 anos
Apresenta dores abdominais leves e azias
Reside em Porto Alegre
Viajou para Nova Orleans e Europa , onde comeu muito camarão e peixe
No exame de fezes apresentou proglotes
Foi tratado com praquizantel
1. O caso fala sobre difilobotriase ou
Anisaquiase ? Justifique a resposta com
base na sintomatologia e nos exames
realizado. Difilobotriase
Com base da sintomatologia não da
para diferenciar pois dores abdominais e
azia são sintomas das duas doenças.
Presença de ovos na fezes, indica a
doença
Além do tratamento com praziquantel
A) Procercóide e L2
B) Coracídio e L3
C) Plerocercóide e L3
D) Procercóide e L3
E) Plerocercóide e L2
A evisceração dos peixes logo após a
pesca evita a penetração das larvas do
mesentério para os músculos.
Taenia sp :
Esferico, espesso
Embrioforo de aspecto radiado
Há um embrião hexacanto infectante
Diphyliobothirium sp:
Ovos operculados
tamanho médio
Não embrionário
https://www.youtube.com/watch?v=wYnm6cU-GM4
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-
epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-
agua-e-alimentos/doc/parasitas/anisakis.pdf
https://www.cdc.gov/parasites/anisakiasis/faqs.html
https://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/riscos-
biologicos/anisakis.aspx
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-
infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-
filiformes/anisaqu%C3%ADase
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/tenia-peixe-
difilobotriase.htm
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2017/06/diphyllobothrium-
latum-tenia-do-peixe.html
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ccd/homepage/bepa/2005
/17_maio_2005.pdf
http://arquivo.fmu.br/prodisc/medvet/lcs.pdf