semiologia do aparelho respiratorio

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Prof. Esp. Carlos Eduardo de C Passos SEMIOLOGIA DO APARELHO RESPIRATÓRIO

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Page 1: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Prof. Esp. Carlos Eduardo

de C Passos

SEMIOLOGIA DO APARELHO

RESPIRATÓRIO

Page 2: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SISTEMA RESPIRATÓRIO

• O sistema respiratório

humano é constituído por um

par de pulmões e por vários

órgãos que conduzem o ar

para dentro e para fora das

cavidades pulmonares.

Esses órgãos são as fossas

nasais, a boca, a faringe, a

laringe, a traquéia, os

brônquios, os bronquíolos e

os alvéolos, os três últimos

localizados nos pulmões.

Fonte: www.csj.g12.br

Page 3: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Anatomia e Fisiologia Clínica

• Vias aéreas e pulmões;

• Faringe;

• Laringe;

• Traquéia;

• Pulmões.

Fonte: http://www.afh.bio.br/resp/resp1.asp

Page 4: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Fisiologia

• Respiração

Ventilação pulmonar

Transporte de gases

respiratórios

Fonte: http://www.afh.bio.br/resp/resp2.asp

Fonte: http://www.afh.bio.br/resp/resp2.asp

Page 5: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Fisiologia

Fonte: http://www.afh.bio.br/resp/resp2.asp

Page 6: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Aspectos Anatômicos

• O termo tórax identifica a porção do corpoque se estende desde a base do pescoçoaté a altura do diafragma.

• Essa caixa torácica é formada peloesterno e 12 pares de costela.

• O esterno localiza-se no centro da porçãoanterior do tórax e divide-se em trêspartes: o manúbrio, o corpo e o processoxifóide

Page 7: Semiologia Do Aparelho Respiratorio
Page 8: Semiologia Do Aparelho Respiratorio
Page 9: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Aspectos Anatômicos

• O ponto em que o manúbrio se articula

com o corpo do esterno é conhecido como

ângulo esternal ou ângulo de Louis.

• Para descrever uma localização em torno

da circunferência da parede torácica, são

utilizadas linhas verticais imaginárias

sobre a parede torácica.

Page 10: Semiologia Do Aparelho Respiratorio
Page 11: Semiologia Do Aparelho Respiratorio
Page 12: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Pontos de referência, linhas e

regiões torácicas• A numeração das costelas e dos espaços

intercostais é feita de cima para baixo. A

1ª costela não é acessível à palpação por

estar situada atrás das clavículas.

• Para o reconhecimento da 2ª costela,

toma-se como ponto de referência o

ângulo de Louis.

Page 13: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Linhas torácicas

• A primeira linha torácica é traçadaverticalmente pelo centro do esterno.Recebe o nome de linha médio-esternal.As linhas que correm junto às bordasdeste osso, denomina-se linha esternal DeE.

• A linha que nasce no meio das clavículaschama-se linhas hemiclaviculares.

• Na parede lateral, são traçadas 3 linhas:linha axilar anterior, linha axilar média elinha axilar posterior.

Page 14: Semiologia Do Aparelho Respiratorio
Page 15: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Linhas torácicas

• Na parede posterior,

encontramos as linhas

médio- espinhal ou linha

vertebral, as linhas

escapulares, que passam

pelo ângulo inferior das

omoplatas para traçar

hipoteticamente estas

linhas posteriores o

paciente deve permanecer

com os braços pendentes

junto ao tórax.

Page 16: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Regiões torácicas

O tórax é dividido nas seguintesregiões:

PORÇÃO ANTERIOR

• Região Supraclavicular

• Região Clavicular:

• Região Infraclavicular:

• Região Mamária

• Região Inframamária

• Região Supra-esternal

• Região Esternal Superior

• Região Esternal Inferior

Page 17: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Região Supraclavicular

Região Clavicular

Região Infraclavicular

Região Mamária

Região Infra Mamária

Região Supra-esternal

Região Esternal

Superior

Região Esternal Inferior

Page 18: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Clavícula

Page 19: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Regiões torácicas

PORÇÃO LATERAL

• Região Axilar

• Região Infra-axilar

Região

Axilar

Região infra-

axilar

Page 20: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Regiões torácicas

PORÇÃO POSTERIOR

• Região Supra-escapular

• Região Supra-espinhosa

• Região Infra-espinhosa

• Região Infra-escapular

• Região Interescápulo-vertebral

Page 21: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Região Supra-escapular

Região supra-espinhosa

Região infra-espinhosa

Região interescápulo-

vertebral

Região infra-escapular

Page 22: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Exame Clínico - OBTENÇÃO

DO HISTÓRICO DA SAÚDE • Na anamnese o paciente deve sentir-se à

vontade ao relatar suas queixas, com as

próprias palavras: “tosse impertinente”,

“tosse de cachorro”, “cócegas na garganta”,

“fôlego curto”, “Abafado”, “Falta de ar não

tenho”, “ catarro, só o normal pela manha”,

“é verdade, uma ou duas vezes veio

catarro com sangue”, “senti que era da

garganta”, “As vezes sinto dor, não sei bem

o lado mas é aqui em baixo”, e assim por

diante.

Page 23: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Exame Clínico - OBTENÇÃO

DO HISTÓRICO DA SAÚDE • Queixa principal Pergunte ao cliente

sobre a queixa principal. Use perguntas

como ”Quando você notou pela primeira

vez que não estava se sentindo bem?”,

ou “O que ocorreu que te trouxe aqui

hoje?”. Como muitos distúrbios

respiratórios são crônicos, compare o

último episódio com o anterior e

verifique que medidas de alivio foram de

ajuda ou inúteis.

Page 24: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Exame Clínico - Histórico atual Solicite que o pct descreva seus sintomas em ordem cronológica.

Concentre-se nos seguintes aspectos ou sintomas:

•Início: quando o sintoma ocorreu pela primeira vez? O início foi súbito

ou gradual?

•Incidência: com que freqüência ocorreu os sintomas? Por exemplo,

ele descreveria a dor como constante, intermitente, piorando de

forma progressiva ou aumentando e diminuindo?

•Duração: quanto tempo dura o sintoma? Use termos precisos para

descrever as respostas, como 30 minutos após as refeições, duas

vezes por dia ou durante 3 horas.

•Hábito: como o sintoma mudou com o tempo? Em seguida, peça ao

cliente para caracterizar os sintomas. Faça-o descrever:

•Localização: onde ele percebe o sintoma? Ele pode apontá-lo? Ele se

irradia para outras áreas?

•Ambiente: onde ele estava quando o sintoma ocorreu? O que estava

fazendo? Um cliente com um distúrbio respiratório pode queixar-se

de falta de ar, tosse, expectoração, sibilos e dor torácica.

Page 25: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Exame Clínico – Antecedentes

Pessoais e Familiares• As informações obtidas da história patológica pregressa do

cliente ajudam na compreensão dos sintomas atuais. Permitem

também identificar clientes sob risco de desenvolverem

dificuldades respiratórias. Procure identificar problemas

respiratórios anteriores, pergunte sobre doenças da infância.

Obtenha a história vacinal. Em seguida, pergunte sobre

problemas de que levaram a uma consulta médica ou

hospitalização no passado. Peça ao cliente para descrever o

tratamento que foi feito, e se foi útil. Pergunte se ele fuma se

afirmativo, quando começou e quantos cigarros por dia.

• Pergunte se os parentes próximos tiveram câncer, anemia

falciforme, doença cardíaca ou uma doença crônica, como asma

ou enfisema. Lembre-se de que diabetes pode levar aos

problemas cardíacos e respiratórios.

Page 26: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO DO SISTEMA

RESPIRATÓRIO

• Qualquer cliente pode desenvolver um distúrbio

respiratório. Por meio de uma avaliação sistemática,

você é capaz de detectar alterações respiratórias sutis

ou óbvias. A profundidade de sua avaliação depende

de diversos fatores, incluindo o problema de saúde

principal do cliente e seu risco de desenvolver

complicações respiratórias.

• Um exame físico segue quatro passos:

• Inspeção

• Palpação

• Percussão

• Ausculta.

Page 27: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - INSPEÇÃO

• Na inspeção estática examina-se a forma do tórax e

suas anomalias congênitas ou adquiridas,

localizadas ou difusas, simétricas ou não. No exame

do tegumento, do tecido celular subcutâneo, da

musculatura, dos ossos e das articulações, devem-

se esquadrinhar os seguintes elementos:

•Pele e suas alterações;

• Presença de cicatrizes - toracotomia, drenagem

torácica e mastectomia e suas descrições;

•Presença e localização de fístulas;

• Sistema venoso visível normalmente e circulação

venosa colateral;

•Presença de edema, atrofias musculares e Alterações

ósseas e articulares

Page 28: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO – INSPEÇÃO

• Inspeção Dinâmica

• MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS:

FREQUÊNCIA E SINCRONIA

• ALTERAÇÕES DO RÍTMO

• EXPANSIBILIDADE TORÁCICA

• RETRAÇÕES INSPIRATÓRIAS:

TIRAGEM E SINAL DE HOOVER

• CORNAGEM

• USO DE MUSCULATURA ACESSÓRIA

Page 29: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO – INSPEÇÃO - Forma

do Tórax• A forma do tórax apresenta variações em

relação à idade, ao sexo e ao biótipo. As

formas anormais mais freqüentes são:

•Tórax Chato ou Plano

•Tórax em barril ou globoso

•Tórax infudibuliforme ou tórax em funil

• Tórax cariniforme ou em quilha

• Tórax cônico ou em sino

• Tórax cifótico

• Tórax cifoescoliótico

Page 30: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

- Forma do Tórax

Tórax Chato

• Apresenta reduzido

diâmetro ântero-posterior;

• Além do achatamento, as

escápulas sobressaem

claramente no relevo

torácico;

• É mais comum nos

longelíneos;

• Não possui significado

patológico

Page 31: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

- Forma do Tórax

• Tórax em Tonel ou Barril

• Chama a atenção amagnitude do diâmetroântero-posterior quepraticamente iguala-se aotransversal;

• Lembra a forma de um tonelou barrica

• A causa mais comum é oenfisema pulmonar;

• Pode aparecer em pessoasidosas sem qualquer doençapulmonar

Page 32: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

- Forma do Tórax

• Tórax Infundibuliforme

ou Tórax de Sapateiro• Caracteriza-se pela presença de

uma depressão mais ou menos

acentuada ao nível do terço

inferior do esterno (pectus

excavatum);

• Pode ser congênito ou adquirido;

• O raquitismo constitui a causa

mais importante de tórax

infundibuliforme;

• Quando muito acentuado poderá

produzir distúrbio pulmonar

restritivo.

Page 33: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

- Forma do Tórax

• Tórax Cariniforme• Nota-se ao nível do esterno

uma saliência em forma de

peito de pombo (pectus

carinatum) ou quilha de

navio;

• Pode ser congênito ou

adquirido;

• O raquitismo infantil é

também a principal causa

deste tipo de tórax;

• Não compromete a

ventilação

Page 34: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

- Forma do Tórax

• Tórax em Sino ou

Piriforme

• A porção inferior

torna-se alargada

como a boca de um

sino, lembrando um

cone de base inferior;

• Aparece nas

hepatoesplenomegali

as e na ascite

volumosa

Page 36: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

- Forma do Tórax

• Tórax

cifoescoliótico• Decorre da combinação de

uma alteração cifótica, com

desvio lateral da coluna

vertebral (escoliose);

• A cifoescoliose pode

produzir restrição grave da

expansão torácica,

causando insuficiência

respiratória.

Page 37: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

- Forma do Tórax

Page 38: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO – INSPEÇÃO - Inspeção

dinâmica

• Tipo respiratório Para o reconhecimento do tipo respiratório, observa-se

atentamente a movimentação do tórax e do abdome, com o

objetivo de reconhecer em que regiões os movimentos são

mais amplos. Em pessoas sadias, na posição de pé ou

sentada, predomina a respiração torácica ou costal,

caracterizada pela movimentação, predominantemente da

caixa torácica. Na posição deitada, a respiração é

predominantemente diafragmática, prevalecendo à

movimentação da metade inferior do tórax e do andar

superior do abdome. A observação do tipo respiratório tem

importância no diagnóstico da fadiga e da paralisia

diafragmática, condições em que a parede abdominal

tende a se retrair na inspiração, ao contrário do que ocorre

na respiração diafragmática normal.

Page 39: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Tipo respiratório

• Observa-se atentamente a movimentação dotórax e do abdome;

• Costal superior e toracoabdominal;

• A respiração costal superior é observadaprincipalmente no sexo feminino; há opredomínio dos músculos escaleno eesternocleidomastóideo.

• Na respiração toracoabdominal, predominanteno sexo masculino, a musculaturadiafragmática tem grande importância.Também é o tipo respiratório encontrado emcrianças de ambos os sexos e em pacientesdeitados.

Page 40: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Ritmo Respiratório• Respiração Dispnéica

Desconforto respiratório

• Platipnéia

Dificuldade para respirar na posição ereta

• Ortopnéia

Dificuldade para respirar na posição deitada

• Trepopnéia

Paciente mais confortável em decúbitplateral

• Respiraçã de Cheyne-Stokes

• Respiração de Kussmaul

• Respiração de Biot

• Respiração Suspirosa

Page 41: Semiologia Do Aparelho Respiratorio
Page 42: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Amplitude da Respiração• Respiração Profunda

• Respiração Superficial

•Freqüência normal: 16 a 20 incursões por minuto

•Bradipnéia: redução na freqüência respiratória,

menos de 16 incursões por minuto;

•Taquipnéia: aumento na freqüência respiratória,

mais de 20 incursões por minuto.

•Apnéia: parada da respiração.

Frequência Respiratória

Page 43: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Retratação Inspiratória

Tiragem - Sinal de Hoover

• Tiragem é a depressão inspiratória dos

espaços intercostais e das regiões supra-

esternal e supraclaviculares que ocorre

durante toda a inspiração. A tiragem indica a

presença de dificuldade na expansão

pulmonar;

• Observa-se o sinal de Hoover em pacientes

portadores de hiperinsuflação pulmonar

grave, cujo diafragma se mantém retificado e

rebaixado.

Page 44: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - PALPAÇÃO

• CONDIÇÕES DAS PARTES MOLES E

ARCABOUÇO ÓSSEO,

SENSIBILIDADE, ENFISEMA

SUBCUTÂNEO, CONTRATURA E

ATROFIA MUSCULARES, CALOS

ÓSSEOS

• EXPANSIBILIDADE TORÁCICA

• FRÊMITO TÓRACO VOCAL (FTV)

• FRÊMITO BRÔNQUICO

• FRÊMITO PLEURAL

Page 45: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Expansibilidade Torácica • Normalmente, a expansibilidade é simétrica e

igual nos dois hemitórax. Qualquer doença

que afete a caixa torácica, sua musculatura, o

diafragma, a pleura ou o pulmão de um lado,

pode ser precocemente percebido pela

assimetria dos movimentos ventilátorios, ao

se compararem ambos os hemitórax.

• Respiração paradoxal – Normalmente, a

expansão do gradeado costal, por causa da

ação dos músculos inspiratórios, ocorre

concomitantemente com a expansão do

abdome, conseqüente à descida do diafragma

Page 46: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Expansibilidade Torácica

Page 47: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Frêmito Toracovocal

• Denomina-se frêmito toracovocal às vibrações

percebidas na parede torácica pela mão do

examinador, quando o paciente emite algum som.

• Aumento do frêmito traduz consolidação de uma área

pulmonar (pneumonias, infarto do pulmão).

• Diminuição ou desaparecimento do frêmito relaciona-

se à existência de alguma anormalidade que impeça,

parcial ou totalmente a transmissão das ondas sonoras

originadas na laringe (derrame pleural, espessamento

da pleura, atelectasia por oclusão brônquica,

pneumotórax e enfisema pulmonar).

Page 48: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

FRÊMITO TÓRACO-VOCAL

(FTV)• FTV ↓ = OBSTRUÇÃO

BRÔNQUICA E BARREIRA

• FTV ↑ =CONSOLIDAÇÃO

• MAIS INTENSO NO HTD

• MELHOR TRANSMITIDO EM MEIO SÓLIDO

• DEPENDENTE DA PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS

Page 49: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

FRÊMITO TÓRACO-VOCAL

Page 50: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

FRÊMITOS

FRÊMITO BRÔNQUICO• modifica com tosse

• aparece tanto na ins como na expiração

• aparece em qualquer lugar do tórax

• não se modifica com a compressão da paredetoráxica

FRÊMITOS PLEURAL• aparece nas regiões antero-laterais

• não se modifica com tosse

• aparece na ins e início da expiração

• aumenta com a compressão da parede toráxica

Page 51: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - PERCUSSÃO

• O terceiro componente do exame físico do tórax é a

percussão, que consiste em produzir vibrações na

parede torácica que transmitem aos órgãos e tecidos

subjacentes.

• Percussão dígito-digital

• Percussão torácica coloca em movimento a parede e os tecidos subjacentes → produção de sons audíveis →

tecidos adjacentes com ar / líquido / sólido até a 5 a 7 cm de profundidade

• Técnica : dedo plexímetro → médio ou indicador esquerdo

dedo plexor → médio direito

percussão simétrica e comparativa

Page 52: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO – PERCUSSÃO

- Sons a percussão

• NORMAL: SOM CLARO PULMONAR

• Maciço: Curto, agudo, muito surdo. Condensação,

como na atelectasia e no derrame pleural extenso.

• Submaciço: Intensidade e altura médias, duração

moderada. Área sólida, como em derrame pleural,

massa ou pneumonia lombar.

• Hipersonoro: Muito alto ou grave. Pulmão

hiperinflado, como em enfisema ou pneumotórax.

• Timpânico: Alto, agudo, de duração moderada,

como um tambor. Coleção de ar, como grande

pneumotórax.

Page 53: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO – PERCUSSÃO - Sons a

percussão

• SONS DA PERCUSSÃO

intensidade tom duração exemp de localização

MACIÇO mais suave agudo muito curta coxa/fígado/coração

SUBMACIÇO suave agudo curta fígado

TIMPÂNICO alta agudo espaço de Traube/intestino

CLARO PULMONAR alta grave longa tórax normal

HIPERSONORIDADE mais alta mais grave mais longa normalmente nenhuma

Page 54: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO – PERCUSSÃO - TÉCNICA• TÓRAX É UMA CAIXA DE RESSONÂNCIA DE

SEUS COMPONENTES: OSSOS, PARTES MOLES

E AR

SEMIOTÉCNICAPosição do paciente

Posição do examinador

Roteiro: face anterior → regiões laterais →face posterior

cima para baixo

comparativamente

Intensidade: igual para regiões simétricas

variável de acordo com a espessura da parede

Page 55: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO – PERCUSSÃO - TÉCNICA

Page 56: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SONS OBTIDOS À PERCUSSÃO DO TÓRAX NORMAL

REGIÃO ANTERIOR

• Som claro pulmonar – maior parte do tórax

• Som maciço do 3º ao 6º espaço intercostalesquerdo – macicez cardíaca a partir do 4ºintercosto direito – submacicez hepática apartir do 5º ou 6º espaço intercostal direito –macicez hepática

• Som timpânico

espaço de Traube – projeção do fundogástrico a partir da 6ª cartilagem costalesquerda no esterno

Page 57: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SONS OBTIDOS À PERCUSSÃO DO TÓRAX

NORMAL

REGIÃO ANTERIOR

Page 58: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SONS OBTIDOS À PERCUSSÃO DO TÓRAX NORMAL

REGIÃO POSTERIOR

Som claro pulmonar – maior parte do tórax

Som maciço

a partir do 11º intercosto à esquerda

a partir da 8 ou 9ª costela à direita

COLUNA VERTEBRAL

Som claro pulmonar – da 7ª VC até a 11ª VT

Som maciço – acima e abaixo desses limites

Page 59: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - AUSCULTA

• A ausculta é o método semiológico básico no exame

físico dos pulmões, ela permite a obtenção rápida e

pouco dispendiosa de numerosas informações sobre

diferentes patologias broncopulmonares. É a fase do

exame do tórax que fornece mais informações.

Avalia o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica

Avalia as condições dos pulmões e do espaço pleural

Ouvir os sons gerados pela respiração

Ouvir ruídos adventícios

Ouvir os sons da voz falada e sussurrada

Page 60: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - AUSCULTA

SEMIOTÉCNICA

paciente sentado

tórax descoberto

respiração mais profunda com lábios semi-abertos

receptor mais adequado – diafragma

comparativa e simétrica

Page 61: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - AUSCULTA

SONS PLEUROPULMONARESSONS NORMAIS

Som traqueal

Respiração brônquica

Murmúrio vesicular

Respiração broncovesicular

SONS ANORMAIS OU RUÍDOS ADVENTÍCIOS

SONS VOCAIS – RESSONÂNCIA VOCAL

Broncofonia

Egofonia

Pectorilóquia fônica e áfona

Page 62: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - AUSCULTA

SONS NORMAIS

Som Localização normal Duração Intensidade

I/E expiração

Vesicular maior parte do pulmão +++/++ suave

Broncovesicular região infraclavicular ++/++ intermediária

e interescápulo-vertebral

Brônquico área de projeção ++/+++ alta

dos brônquios principais

Traqueal área de projeção +++/++++ muito alta

da traquéia

Page 63: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - AUSCULTA

SONS NORMAISsom origem

Vesicular turbulência do ar circulante ao chocar-se contra asbifurcações brônquicas e cavidades de diferentes tamanhosBroncovesicularBrônquico

Traqueal passagem do ar através da fenda glótica e da traquéia

Page 64: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - AUSCULTASONS NORMAIS

origem

Som Traqueal

Som

broncovesicular

Murmúrio vesicular

Page 65: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - AUSCULTAMURMÚRIO VESICULAR

Aumento – respiração profunda / após esforçofísico / em crianças / em pessoas magras /

Diminuição – presença de ar, líquido ou tecidosólido na cavidade pleural enfisema / dortorácica de qualquer etiologia obstrução dasvias aéreas superiores obstrução parcial outotal de brônquios e bronquíolos.

RESPIRAÇÃO BRÔNQUICA OU BRONCOVESICULAR

EM REGIÕES DO MURMÚRIO VESICULAR

Condensação pulmonar

Atelectasia

Caverna

Page 66: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

EXAME FÍSICO - AUSCULTA• SONS ANORMAIS OU RUÍDOS ADVENTÍCIOS

Sons adicionais superpostos aos sons respiratórios normais

SONS DESCONTÍNUOS

estertores finos

estertores grossos

SONS CONTÍNUOS

roncos

sibilos

estridor

SOM ANORMAL DE ORIGEM PLEURAL

Atrito pleural

Page 67: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SONS DESCONTÍNUOSORIGEM

Estertores finos

Abertura seqüencial de vias aéreas fechadaspor pressão exercida pela presença delíquido ou exsudato no parênquima pulmonar(congestão pulmonar / pneumonia) ou poralteração no tecido de suporte das paredesbrônquicas (pneumopatias intersticiais)

Estertores grossos

Abertura e fechamento de vias aéreas comsecreção viscosa e espessa (bronquitecrônica) e afrouxamento da estrutura desuporte das paredes brônquicas(bronquiectasia)

Page 68: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SONS DESCONTÍNUOS

ORIGEM

Page 69: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SONS CONTÍNUOSRONCOS

sons graves / inspiratórios e/ou expiratórios / fugazes/ mutáveis

Origem–vibrações das paredes brônquicas e do seuconteúdo, quando há estreitamento por espasmo ouedema da parede, ou secreção (asma brônquica,bronquite, bronquiectasia, obstrução brônquicalocalizada)

SIBILOSsons agudos / inspiratórios e/ou expiratórios / mutáveis

Origem – vibrações das paredes bronquiolares e deseu conteúdo com estreitamento por espasmo ouedema da parede ou presença de secreção,múltiplos e disseminados (asma brônquica /bronquite) ou localizados (obstrução por corpoestranho ou neoplasia)

Page 70: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SONS ANORMAIS OU

RUÍDOS ADVENTÍCIOS

SONS CONTÍNUOS

ESTRIDOR

som produzido pela obstrução da laringe ou traquéia

(laringite aguda / difteria / tumor de laringe / estenose da traquéia)

Page 71: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

• SONS ANORMAIS OU RUÍDOS ADVENTÍCIOS

SOM ANORMAL DE ORIGEM PLEURAL

ATRITO PLEURAL

som irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração, comparável ao ranger de couro

Som grave, duração maior , maior intensidade com aumento da pressão do

estetoscópio, audível nas regiões axilares inferiores e bases pulmonares

Causa principal - pleurite

Page 72: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SONS VOCAIS

AUSCULTA DA VOZ FALADA E DA VOZ COCHICHADA

RESSONÂNCIA VOCAL – sons incompreensíveis,produzidos pela voz e ouvidos na parede torácica

Variação fisiológica – mais intensa nos ápices eregiões interescápulo-vertebrais, mais forte emhomens

Ressonância vocal normal

Ressonância vocal diminuída – atelectasia /derrame e espessamento pleural

Ressonância vocal aumentada ou broncofonia –condensação pulmonar

Pectorilóquia fônica – ausculta nítida da voz

Pectorilóquia afônica – ausculta nítida da vozcochichada

Pectorilóquia egofônica – qualidade anasalada

Page 73: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Exame Físico do Tórax

Normal: ResumoINSPEÇÃO• ESTÁTICA: TÓRAX DE FORMA NORMAL, SEM ALTERAÇÕES DE PARTES

MOLES E ÓSSEAS, SEM ABAULAMENTOS E RETRAÇÕES

• DINÂMICA: FR = 16 MPM; RITMO REGULAR E SINCRÔNICO COM OSMOVIMENTOS ABDOMINAIS. EXPANSIBILIDADE PRESERVADA ESIMÉTRICA. AUSÊNCIAS DE RETRAÇÕES.

PALPAÇÃO• SENSIBILIDADE CONSERVADA, AUSÊNCIA DE CONTRATURA OU ATROFIA

MUSCULARES, AUSÊNCIA DE ENFISEMA SUBCUTÃNEO E CALOS ÓSSEOS.EXPANSIBILIDADE CONSERVADA E SIMÉTRICA. FTV NORMODISTRIBUIDO.AUSÊNCIA DE FRÊMITOS BRÔNQUICOS E PLEURAL.

PERCUSSÃO• SCP PRESENTE E SIMÉTRICO. SUBMACICEZ HEPÁTICA À PARTIR DO 5º

EICD. MOBILIDADE DOS LIMITES PULMONARES PRESERVADA.

AULCULTA• MV PRESENTE, NORMODISTRIBUÍDO. AUSÊNCIA DE RUÍDOS

ADVENTÍCIOS.

• AUSCULTA DA VOZ NORMAL

Page 74: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS

Os principais sinais e sintomas das afecções

do aparelho respiratório são:

• Dor Torácica;

• Tosse;

• Expectoração;

• Hemoptise;

• Vômica;

• Dispnéia;

• Sibilância;

• Rouquidão;

• Cornagem.

Page 75: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS - Dor torácica

• Se o cliente tem dor torácica, faça essas perguntas:

onde se localiza a dor? Como é a dor? Ela é aguda,

penetrante, em queimação? Ela se move para outra

parte do corpo? Se positivo, que parte? Quanto dura? O

que provoca? O que alivia?

•Dor subesternal, uma dor aguda e penetrante no meio

do tórax, indicando pneumotórax espontâneo;

•Dor traqueal, uma sensação de queimação que aumenta

com a respiração profunda ou com a tosse, sugerindo

toxicidade do oxigênio ou aspiração.

•Dor pleural, associada ao infarto pulmonar, pneumotórax

ou pleurisia, uma dor penetrante, como uma facada que

aumenta com a respiração profunda ou com a tosse.

Page 76: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS - Dor torácica

Page 77: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS - TOSSE

• A tosse resulta de estimulação dos

receptores da mucosa das vias respiratórias.

Os estímulos pode ser de natureza

inflamatória (hiperemia, edema, secreções e

ulcerações), mecânica (poeira, corpo

estranho, aumento ou diminuição da pressão

pleural como ocorre nos derrames e nas

atelectasias), químicas (gases irritantes) e

térmica (frio ou calor excessivo).

Page 78: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS – TOSSE (TIPOS)

• Tosse Produtiva ou úmida: é aquela

acompanhada de secreção;

• Tosse Seca: é aquela inútil, causando apenas

irritação das VRs;

• Tosse Sincope: aquela que, após crise intensa de

tosse, resulta na perda da consciência;

• Tosse Rouca: é própria da laringite crônica,

comum nos fumantes;

• Tosse Reprimida: é aquela que o paciente evita,

em razão da dor torácica ou abdominal que ela

provoca, como acontece nas pleuropneumonias,

pneumotórax, nas neuralgias intercostais e nos

traumatismos.

Page 79: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS - EXPECTORAÇÃO

• Quando um cliente produz escarro, peça a ele que

avalie a quantidade produzida em colheres de chá ou

outra medida comum. Em geral, a que horas do dia ele

tosse? Qual a cor e a consistência do escarro? Se o

escarro é um problema crônico, alterou-se

recentemente? Como foi a alteração? Ele tosse sangue?

Se afirmativo, quanto e com que freqüência? Se o

cliente tem hemoptises (tosse sangue, isso pode resultar

de tosse violenta ou de distúrbios graves, como

pneumonia, câncer de pulmão, abcesso pulmonar,

tuberculose, embolia pulmonar, bronquiectasia e

insuficiencia cardíaca esquerda.

Page 80: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS - EXPECTORAÇÃO

As características do escarro dependem de

sua composição:

• SEROSO: contém água, eletrólitos, proteínas

e é pobre em células;

• MUCOIDE: embora contenha muita água,

proteínas, inclusive mucoproteinas, eletrólitos,

possui celularidade baixa;

• PURULENTO: é rico em piócitos e tem

celularidade alta;

• HEMOPTÓICO: quando se observa “rajas de

sangue”.

Page 81: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS - HEMOPTISE

É a eliminação de sangue pela boca,

passando através da glote.

As hemoptises pode ser de origem

brônquicas ou alveolares:

• Brônquicas: o mecanismo é a ruptura de

vasos previamente sãos, como ocorre no

carcinoma brônquico, ou de vasos anormais,

dilatados, neoformados, como sucede nas

broquiectasias e na tuberculose.

• Alveolar: a causa é a ruptura de capitales ou

transudação de sangue, sem que haja

solução de continuidade no endotélio.

Page 82: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS - VÔMICA

• É a eliminação mais ou menos brusca,

através da glote, de uma quantidade

abundante de pus ou liquido de outra

natureza.

• Pode ser única ou fracionada, e na maioria

das vezes origina-se de abscessos ou cistos

nem sempre do tórax, mas que drenam para

os brônquios.

• Sua causas mais freqüente são abscesso

pulmonar, o empiema, as mediastinites

supuradas e o abcesso subfrenico.

Page 83: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS - DISPNÉIA

• Significa dificuldade na respiração. Cansaço, falta de

ar, fôlego curto, sufocamento, aperto ou arrocho no

peito são termos populares para expressar a dispnéia.

É definida como uma sensação de desconforto

respiratório gerado por diversos mecanismos:

orgânicos, psicossociais e ambientais. É sintoma

(subjetivo = informado pelo paciente) e é sinal (objetivo

= observado pelo enfermeiro e médico).

• ORTOPNÉIA

• TREPOPNÉIA

Page 84: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

SINAIS E SINTOMAS – SIBILÂNCIA -

ROUQUIDÃO - CORNAGEM

• Sibilância: Os sibilos são sons semelhantes a

assovios produzidos durante a respiração e que se

devem à obstrução parcial das vias aéreas. Uma

obstrução em qualquer ponto das vias aéreas produz

sibilos.

• Rouquidão: É a mudança do timbre da voz que

traduz a alteração na dinâmica das cordas vocais.

• Cornagem: é respiração ruidosa, audível a certa

distância e produzida por obstáculos às passagens

do ar no nível das vias aéreas superiores, traquéia

ou laringe.

Page 85: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Exame Radiológico

Traquéia

BrônquioBotão Aórtico

Arcos Costais

Anteriores

Arcos costais

Posteriores

Átrio Esq.

Átrio Direito

Page 86: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Características de um bom Rx

de tórax• Está bem inspirada, pois se ve bem o ângulo

costodiafragmaticos.

• Podemos contar de 10 a 11 arcos costais posteriores, oque indica que está bem inspirada.

• Os arcos costais posteriores, por estarem mais próximosao raio são os mais visíveis na chapa. Os arcos anterioresestão menos visíveis.

• A traquéia e os brônquios estão centrados em relação aoconjunto.

• Além disso, as cabeças claviculares estão centradas emrelação as apófises espinhosas. Portanto, o RX e bom enão está rodado.

• Vemos alguns discos e corpos vertebrais atrás do coração,o que indica que a chapa tem uma exposição correta (naoe dura nem mole)

• Vemos o abdômen superior e os ombros, o que átecnicamente correto.

Page 87: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Lesões Pulmonares

Page 88: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Síndromes Pulmonares

Page 89: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Síndromes Pulmonares

Page 90: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

Síndromes Pulmonares

Page 91: Semiologia Do Aparelho Respiratorio

OBRIGADO!!!