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SEMIOLOGIA GINECOLÓGICA Stefânia Barbosa Diniz LIGA DA MULHER DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – LIM UCB

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SEMIOLOGIA GINECOL ÓGICA. Stefânia Barbosa Diniz LIGA DA MULHER DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – LIM UCB. Anamnese. Identificação: nome, idade, raça, estado civil, profissão, grau de escolaridade, naturalidade e procedência e religião Queixa e duração - PowerPoint PPT Presentation

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SEMIOLOGIA GINECOLGICAStefnia Barbosa DinizLIGA DA MULHER DOS ACADMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE CATLICA DE BRASLIA LIM UCBDurante a consulta ginecolgica o mdico examina com as mos a mama da paciente procurando encontrar sinais e sintomas de doenas.Segundo recomendaes do Instituto Nacional do Cncer no Brasil este exame deve ser feito anualmente por um mdico ou agente de sade treinado.Este exame no substitudo pelo auto exame das mamas.

1AnamneseIdentificao: nome, idade, raa, estado civil, profisso, grau de escolaridade, naturalidade e procedncia e religioQueixa e duraoHistria pregressa da molstia atualAntecedentes familiaresAntecedentes pessoaisAntecedentes menstruaisAntecedentes sexuaisAntecedentes obsttricosInterrogatrios sobre os diversos aparelhosAntecedentes GinecolgicosAntecedentes MenstruaisIdade da menarca Ciclo Menstrual: durao e fluxo Sintomas associados Data da ltima menstruao Idade da menopausa Sintomas de hipoestrogenismo Sangramento da ps-menopausa Terapia Hormonal

Antecedentes Sexuais Idade da primeira relao sexual Nmero de parceiros Frequncia Metodo anticoncepcional Dispareunia e sinusorragia Orgasmo e libido

Antecedentes GinecolgicosDISPAREUNIA Dor a relacao sexualSINUSORRAGIA Sangramento vaginal associado a relacao sexual4Antecedentes GinecolgicosAntecedentes Obsttricos Nmero de gestaes Idade do primeiro e ltimo parto Abortos Tipo de parto Local dos partos Pesos dos recm-nascidos Lactao Intercorrncias na gestao ou no parto

Exame FsicoExame Fsico GeralExame Ginecolgico:MamasAbdomergos genitais externosrgos genitais internosOutras provas

EXAME FISICO GERAL: Sinais Vitais, Peso, Altura, IMC, Impresses Gerais, ACV e AR, Varizes, Edema, Tireide

6MamasInspeo Esttica e DinmicaLinfonodosParnquima mamrioExpresso Papilar

MamasInspeo Esttica e Dinmicasimetria, formato, papilas, presena de abaulamentos, retraes e cicatrizes

Inspeo: Esttica: observar e descrever se as mamas so simtricas, se a circulao venosa superficial normal e simtrica, se existem abaulamentos, retraes ou alteraes de pele (hiperemia, edema ou ulcerao) ou das papilas (descamao ou eroso). Descrever se as papilas mamrias (mamilos) so salientes ou invertidas. Dinmica: solicitar que a paciente faa as manobras e observar se evidenciam-se abaulamentos ou retraes.

8MamasPalpao de Linfonodos Axilares e Supra-clavicularesPalpao do Parnquima MamrioExpresso Papilar

Palpao: Das mamas: com a paciente em decbito dorsal horizontal, sem travesseiro e com as mos atrs da nuca, palpar todos os quadrantes, detalhadamente, pesquisando a presena de ndulos.Dos linfonodos: com a paciente sentada, palpar os linfonodos cervicais, supra-claviculares, infra-claviculares e axilares. LINFONODO SUPRACLAVICULAR ESQUERDO Ganglio de VirchowExpresso:

Fazer a expresso suave da mama, desde a base at o complexo arolo-papilar. Ocorrendo a sada de fluxo, observar se uni ou bilateral e monoductal ou poliductal. Para verificar adequadamente a cor do fluxo, deve ser absorvido em uma gaze.

9InspeoPalpaoPercussoAuscultaExame Abdominal

Exame Abdominal Inspeo esttica: observar se o abdomen plano ou globoso e se existem assimetrias ou abaulamentos. Descrever cicatrizes cirrgicas.

Inspeo dinmica: Ao esforo, verificar se surgem sinais de hrnia ou fraqueza da parede abdominal.

Palpao: Atravs da palpao superficial e profunda, verificar se existem sinais de ascite (que pode estar presente nos casos de tumor de ovrio). Realizar a palpao do fgado e do bao. Os rgos genitais internos normalmente no so palpveis por via abdominal. Sendo possvel identific-los, indica existir aumento de volume do tero ou anexos.

Ausculta

10Genitlia ExternaInspeo EstticaInspeo Dinmica

rgos Genitais externos: Inspeo esttica: descrever a pilificao, as formaes labiais (grandes lbios, pequenos lbios e clitris), a uretra, as glndulas para-uretrais e o perneo (observando se existe rotura);Inspeo dinmica: ao esforo solicitado, verificar se ocorre procidncia das paredes vaginais anterior ou posterior, ou mesmo do tero, identificando se ocorre perda de urina.

reas suspeitas: Teste de Collins, Vulvoscopia, Bipsia

11Genitlia ExternaPilificao, Trofismo, Secrees, Leses, Carnculas Himenais, Glndulas de BartholinVestbulo e Intrito Vaginal: Distopias e Lesesreas suspeitas: Teste de Collins, Vulvoscopia, Bipsia

Vulvoscopia compreende o exame da vulva e regies adjacentes com o uso do colposcpio, utilizando-se acessoriamente reagentes especiais como cido actico e azul de toluidina.

Prueba de Richard Collins Consiste en pintar la vulva con Azul de toluidina al 1%, luego lavar con ac. Actico. El azul de toluidina es captado por los ncleos celulares. En reas de hiperqueratosis el colorante no es captado (falsos negativos), mientras que en erosiones y lceras la tincin es muy marcada (falsos positivos).El test de Collins, tiene baja especificidad y sensibilidad, por lo que pierde relevancia diagnstica.

12Genitlia InternaExame EspecularVagina: Pregueamento, Trofismo, Colorao, Secrees, LesesColo Uterino: Aspecto, Forma do Orifcio, Posio, LesesMtodos Complementares: Exame Fresco, Bacterioscopia, Cultura da Secreo, Colpocitologia Onctica, cido Actico, Teste de Schiller

rgos Genitais internos:Deve-se iniciar o exame pelo toque vaginal, exceto quando for ser realizada a coleta de esfregao cervicovaginal ou quando se desejar avaliar o contedo vaginal (existindo queixa de corrimento genital). Toque vaginal: Descrever a permeabilidade da vagina, a rugosidade e a elasticidade; a posio e consistncia do colo uterino; a posio e volume do corpo uterino; os anexos e paramtrios;Exame especular: Examinar o contedo vaginal, descrevendo o aspecto no que se refere a quantidade, cor, odor e presena de bolhas ou hiperemia. Descrever o colo uterino, se existe mcula rubra e a forma do orifcio externo.

13Exame FrescoBacterioscopiaHifas e esporos

Trichomonas e clue-cells

Trichomonas

Cocos

O exame a fresco um mtodo muito simples, consistindo na observao ao microscpio de clulas, pequenos organismos vivos ou fragmentos de tecidos vivos, num meio lquido o mais prximo possvel do meio natural desses organismos.A finalidade desse mtodo permitir a observao de estruturas in vivo, de modo a poder observar manifestaes funcionais, como a ciclose, reaes de estmulos, etc., alm de ser importante na contraprova de outros mtodos de estudo de estrutura celular que utilizem o estudo de clulas mortas.Para que a clula sobreviva o maior tempo possvel, necessrio o uso de lquidos chamados conservadores fisiolgicos, os quais so solues que proporcionam s clulas que esto sendo observadas, condies as mais aproximadas possveis do seu ambiente natural. Isso possibilita um exame mais prolongado.

14Exame a FrescoTeste de WhiffAdio de KOH a 10%Liberao de odor de peixe podreAminas: putrescina e cadaverinaIndicativo de anaerbiosSugere Vaginose Bacteriana

Cultura Vaginal e CervicalIndicaesExame clnico/ a fresco / Bacterioscopia no-elucidativosImunodeprimidasGestantesCervicite purulentaVulvovaginites recorrentes

Chlamydia trachomatisColpocitologia Onctica (CCO)TcnicaEctocervicalEndocervical

Colpocitologia OncticaEctocrviceEndocrvice

Colcoscopia

InflamaoTricomonase

Mosaico e pontilhado

Leucoplasia - CondilomaVasos Atpicos

Cncer Invasor

cido ActicoTcnicaLimpeza do colo com cido Actico a 2%Pesquisar reas acetobrancas

Teste de Schiller

Iodo positivo e claroIodo positivo e negativoToque Vaginal CombinadoTnus do m. elevador do nusVagina: Amplitude, Consistncia, Temperatura, Comprimento, SuperfcieColo Uterino: Posio, Comprimento, Direo, Volume, Forma, Regularidade de Superfcie, OEtero: Posio, Dimenses, Consistncia, Superfcie, Tumoraes, MobilidadeAnexosFundo de sacoToque Retal

Toque Vaginal Combinado

Tnus do m. elevador do nusVagina: Amplitude, Consistncia, Temperatura, Comprimento, SuperfcieColo Uterino: Posio, Comprimento, Direo, Volume, Forma, Regularidade de Superfcie, OEtero: Posio, Dimenses, Consistncia, Superfcie, Tumoraes, MobilidadeAnexosFundo de sacoToque Retal

24Exames ComplementaresMamografiaDosagens HormonaisMtodos de ImagemUltra-sonografiaHisterossonografiaHisteroscopiaHisterossalpingografiaLaparoscopia

ConclusoA importncia da semiologia em qualquer rea da medicina inegvel. Na ginecologia no diferente!

Um bom estudo clinico e laboratorial vo direcionar um tratamento eficaz e, como conseqncia, um bom prognstico.

BibliografiaCAMARGOS, A. F.; MELO, V. H. Ginecologia Ambulatorial. Belo Horizonte: Coopmed, 2001.FREITAS, F.;COSTA, S. M.; RAMOS, J. G. L.; MAGALHES, J. A. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.HALBE, H. W. Tratado de Ginecologia. So Paulo Tratado de Ginecologia. So Paulo: Roca, 2000.