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Semiologia Neonatal Cristina Marinho Christ Bergami

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Semiologia Neonatal. Cristina Marinho Christ Bergami. Avaliação Física. Medições Gerais. RN a termo. Comprimento – 48 a 55 cm Perímetro cefálico (PC) – 31 a 35,5 cm Perímetro torácico (PT) – 30,5 a 33 cm Perímetro abdominal (PA) – 30,5 a 33 cm Peso – média 3.400 g. A pele do RN. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Semiologia Neonatal

Semiologia Neonatal

Cristina Marinho Christ Bergami

Page 2: Semiologia Neonatal

Avaliação Física

•Comprimento – 48 a 55 cm•Perímetro cefálico (PC) – 31 a 35,5 cm•Perímetro torácico (PT) – 30,5 a 33 cm•Perímetro abdominal (PA) – 30,5 a 33 cm•Peso – média 3.400 g

Medições Gerais RN a termo

Page 3: Semiologia Neonatal

A pele do RN

• ColoraçãoOs recém-nascidos de cor branca são rosados

e os de cor preta tendem para o avermelhado.• Palidez

Sugere geralmente a existência de anemia e/ou vasoconstrição periférica.

Page 4: Semiologia Neonatal

A pele do RN

• Os recém nascidos (RN) apresentam certa instabilidade vasomotora e lentidão circulatória periférica Estas alterações produzem uma cor vermelho-escura ou até mesmo violácea durante o choro

• Pode ocorrer cianose de extremidades quando há exposição ao frio.

Page 5: Semiologia Neonatal

A pele do RN

• As manchas mongólicas, representadas por pigmentação cinza-azulada no dorso e nas nádegas, não possuem nenhuma importância clínica

Page 6: Semiologia Neonatal

A pele do RN

• O vérnix caseoso e hemangiomas capilares maculares transitórios comuns em pálpebras e pescoço, também são achados físicos normais em recém-nascidos

• Tufos de pêlos na coluna lombossacra sugerem uma anomalia subjacente como espinha bífida oculta, fístula ou tumor

Page 7: Semiologia Neonatal

A pele do RN• A lanugem, que são pêlos finos, macios e imaturos,

são encontrados nos prematuros, nos lactentes a termo ela é substituída por pêlos

• Edema - Descrever a intensidade e a localização. Geralmente desaparece em 24 a 48 horas, podendo ser moderado, mole, localizado em face ao nível dos olhos e no dorso de mãos e membros inferiores.

RN perde até 10% do peso de nascimento.

Page 8: Semiologia Neonatal

A pele do RN

• É comum no RN o aparecimento de um eritema, denominado de Eritema tóxico

• O eritema tóxico é descrito como pápulas ou lesões vesicopustulosas que surgem de 1 a 3 dias após o nascimento, sendo localizado na face, tronco e membros

• É classificado como um exantema benigno, desaparecendo em poucos dias

• Etiologia desconhecida - Postula-se que a causa seja uma reação ao ambiente extra-uterino

Page 9: Semiologia Neonatal

A pele do RN

• A pele do RN é mais fina e lisa quanto mais prematura for a criança. A maior proporção de água em sua constituição contribui para consistência quase gelatinosa nos prematuros extremos.

• Icterícia - a cor amarelada da pele e mucosas pode ser considerada anormal e deverá ser esclarecida a sua causa.

• Milium sebáceo - consiste em pequenos pontos branco-amarelados localizados principalmente em asas de nariz.

Page 10: Semiologia Neonatal

Cabeça

· Perímetro cefálico: deve ser tomado por fita métrica inelástica passando pela protuberância occipital e pela região mais proeminente da fronte. · È 1 a 2 cm maior que o perímetro torácico· Investigar a presença de macro ou microcefalia.

· Fontanelas: de dimensões variáveis: anterior em formato de losango, com variações de 1 a 5 cm. A posterior tem formato triangular e é do tamanho de uma polpa digital.

Page 11: Semiologia Neonatal

Cabeça

• Áreas amolecidas nos ossos parietais no vértice próximo à sutura sagital são chamadas de craniotabes (zona de tábua óssea depressível), sendo comuns em prematuros e neonatos que foram expostos à compressão uterina.

Page 12: Semiologia Neonatal

Cabeça

· Suturas: Após o parto, o afastamento das suturas pode estar diminuído devido ao cavalgamento dos ossos do crânio, sem significado patológico, e deve ser diferenciado da cranioestenose que é a soldadura precoce de uma ou mais suturas cranianas provocando deformações do crânio com hipertensão intracraniana.

Page 13: Semiologia Neonatal

Cabeça

Morfologia: pode apresentar deformidades transitórias dependentes da apresentação cefálica e do próprio parto:

• Bossa serossangüínea: é uma tumefação difusa, edematosa (massa mole, mal delimitada, edemaciada e equimótica), localizando-se ao nível da apresentação.

Page 14: Semiologia Neonatal

Cabeça

• Céfalo-hematoma: É um hematoma (hemorragia) no subperióstico que se distingue da bossa pelo seu rebordo periférico palpável, e pelo fato de não ultrapassar a sutura. A regressão espontânea com calcificação ocorre em algumas semanas a meses. Pode ser bilateral ou volumoso e apresentar icterícia.

Page 15: Semiologia Neonatal

Olhos

• Observar sobrancelhas, cílios, movimentos palpebrais, edema, direção da comissura palpebral (transversal e oblíqua), afastamento de pálpebras e epicanto.

• Hemorragias conjuntivais são comuns, mas são reabsorvidas sem qualquer procedimento.

• Secreções purulentas (conjuntivite ou oftalmia neonatal) devem ser investigadas as causas.

• A presença de estrabismo é comum e pode persistir por cerca de 3 a 6 meses, quando se desenvolve a coordenação dos movimentos oculares.

Page 16: Semiologia Neonatal

Orelhas

• Os pavilhões, nos RN, são muito moles e moldáveis. No prematuro, frequentemente permanece dobrado.

• Observar forma, tamanho, simetria, implantação.• Uma anomalia do pavilhão pode estar associado a

malformação do trato urinário e anormalidades cromossômicas.

• A acuidade auditiva pode ser pesquisada através da emissão de ruído próximo ao ouvido e observar a resposta do reflexo cócleo-palpebral, que é o piscar dos olhos. (Teste da orelhinha).

Page 17: Semiologia Neonatal

Nariz

• Observar a forma, permeabilidade das coanas, mediante a oclusão da boca e de cada narina separadamente e/ou à passagem de uma sonda pelas narinas e a presença de secreção serosanguinolenta.

Page 18: Semiologia Neonatal

Boca e garganta

• Cistos de retenção mucosa na linha média do palato - pérolas de Epstein –, na gengiva – cistos de Bohn – e no assoalho da boca – rânulas - são comuns, desaparecendo espontaneamente algumas semanas após o nascimento.

Page 19: Semiologia Neonatal

Boca e garganta

• Presença de dentes; • Conformação do palato (ogival); a presença de

fenda palatina; da fissura labial (lábio leporino);

• O desvio da comissura labial; • Posição da mandíbula (retrognatia); • Visualizar a úvula;• Avaliar tamanho da língua (glossoptose

representar risco de vida) e freio lingual.

Page 20: Semiologia Neonatal

Pescoço

• O pescoço do RN é grosso, curto e com pregas.• Palpar a parte mediana para detectar a

presença de bócio, fístulas e cistos;• Explorar a mobilidade e tônus.

Page 21: Semiologia Neonatal

Tórax• O tórax do recém-nascido é cilíndrico e o ângulo costal é de

90º. • Uma assimetria pode ser determinada por malformações de

coração, coluna ou arcabouço costal. • O tipo respiratório é caracteristicamente abdominal.• Palpar ambas as clavículas para detectar a presença de

fraturas. • Observar o ingurgitamento das mamas e/ou presença de leite

que pode ocorrer em ambos os sexos, bem como a presença de glândula supranumerária. A hipertrofia de glândulas mamárias é comum em ambos os sexos.

Page 22: Semiologia Neonatal

Pulmões

• A respiração é abdominal, silenciosa e não utiliza musculatura acesória.

• A freqüência respiratória é de 40 a 60 movimentos, com incursões intercaladas por pequenas pausas.

• Estertores bolhosos logo após o nascimento normalmente são transitórios e desaparecem nas primeiras horas de vida. Sua persistência obrigará a verificar a ausência de patologias pulmonares, bem como diminuição global e assimetria do murmúrio vesicular.

Page 23: Semiologia Neonatal

Cardiovascular

• A freqüência cardíaca do RN é de 100 a 160 bpm.• A PA sistólica ao nascer é de 70mmHg, sendo um

pouco menor nos RN pequenos para idade gestacional (PIG <= 2,5 kg)

• A saturação arterial de O2 situa-se em torno de 90% entre 30 e 180 min.

• Podemos auscultar sopros transitórios que, na maioria dos casos, não representam cardiopatias congênitas

• A palpação dos pulsos femorais é obrigatória. Sua ausência indica coarctação aórtica.