semninário febre amarela
DESCRIPTION
Seminário apresentado em aula ao professor Carlos Henrique, docente da matéria de Saúde ambientalTRANSCRIPT
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco
IFPE-PESQUEIRA
Processos Infecciosos e ParasitáriosSaúde ambiental
Alunos:
• Anne Carolinne• Ially D’arc• Geydson Gallindo• Nayala Galindo
Febre Amarela
• Doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração de alta morbidade e mortalidade, apresentando sintomas como febre, icterícia, albuminúria, oligúria, manifestações hemorrágicas, delírio, obnobulição (vertigem) e choque. Apresenta alta letalidade na forma grave, chegando a 50%. Acomete principalmente os jovens do sexo masculino, e compõe a lista de doenças de notificação compulsória.
Agente etiológico
É causada por um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivirus.
Transmissão• Por meio da picada de mosquitos
hematófagos (que se alimenta de sangue) infectados.
Modo de transmissão
• Ocorre através da picada do mosquito fêmea que se infectam quando vão se alimentar do sangue infectado de primatas ou de humanos.
• Não existe transmissão direta entre humanos.
Ciclos de transmissão da Febre Amarela
• Silvestre:
Macaco infectado
Mosquito silvestre
Macaco sadio
• Urbano
Homem infectado
Aedes aegypti
Homem sadio
Susceptibilidade, imunidade e período de incubação
• É universal;• A infecção confere imunidade permanente;• A imunidade conferida pela vacina dura em
torno de 10 anos.• varia entre três e seis dias após a picada do
mosquito.
Aspectos clínicos
• Caraterizado por manifestações de insuficiência hepática e renal, e, em muitos casos, evolui para o óbito em aproximadamente uma semana.
Diagnósticos:
• Diferencial: através de suspeitas clinicas de quadros febris.
• Laboratorial: através de exames de sangue que identificam a presença do vírus no sangue.
Tratamento
• Não existe um tratamento especifico no combate à Febre Amarela.
• É apenas sintomático com cuidadosa assistência ao paciente, que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e perdas sanguíneas quando indicado.
• Quadros clínicos clássicos e/ou fulminantes devem ser atendimento em UTI, de modo que as complicações sejam controladas e o perigo da morte eliminado.
Medidas de prevenção e controle
• Vacina constituída de vírus vivos atenuados derivados de uma amostra africana do vírus amarílico selvagem denominado Asibi. Deve ser administrada a partir dos 9 meses de idade, em via subcutânea, volume de 0,5ml com reforço de 10 anos em 10 anos.
Imunidade:
• Os anticorpos protetores aparecem entro o sétimo e o décimo dia após a aplicação, razão pela qual a imunização deve ocorrer dez dias antes de se ingressar em área de transmissão. Uma só dose confere imunidade no período de dez anos.
Efeitos adversos
• Mal-estar, cefaleia, mialgia e febre baixa, que ocorrem por volta do quinto dia em 2% a 5% dos vacinados, durando de um a dois dias.
Contraindicações
• Contraindicações: – Crianças menores de 6 meses;– Reação anafilática após ingesta de ovo e derivados;– Febre acima de 38,5°C;– Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida;– Neoplasias malignas;– Pacientes sintomáticos de HIV;– Pacientes em uso de quimioterápicos e/ou radioterapia;– Uso de corticoides em doses elevadas;– Estados de imunodepressão ou adiamento de dois anos
após transplante de medula óssea.
Recomendações para a vacinação:
• Toda à população a partir de nove meses de idade que reside ou irá viajar para áreas de risco de transmissão: AC, AM, AP, PA, RO, RR, TO, GO, DF, MG e MA; e alguns municípios do PI, BA, SP, PR, SC e RS.
Anexos - Reportagens1.Mosquito da Dengue também transmite Febre
Amarela• Na população não vacinada, o risco de contaminação
e disseminação da febre amarela silvestre em zona urbana é real e séria;
• A forma de evitar a transmissão urbana é pela vacina, tomada aos seis meses e renovada a cada dez anos;
• Segundo a Enf. Gediselma B.Lima, coordenadora do programa de Controle da dengue e febre Amarela da superrintendência de Ações Básicas de saúde.
Os culpados não são os Vítimas
• O Brasil enfrenta surtos de F. A. em intervalos de cinco e oito anos em primatas principalmente;
• O ministro negou a ameaça e pediu para que a população não procurasse os postos de vacinação exceto os que vão viajar e que moram em áreas de risco(20 estados);
• “ A ameaça existe. O risco de epidemia só pode ser evitado se o governo redobrar a vigilância sanitária”, diz o sanitarista Arary Tiriba;
• A Febre amarela é uma doença com alto grau de mortalidade, cerca de 46% dos casos no Brasil são fatais;
• Por ser endêmica nas matas, a febre amarela dificilmente será erradicada no país;
• A doença deve ser mais bem controlada para isto basta ser exigida a vacinação para estrangeiros como é feita em outros países, e tornar obrigatória em áreas de floresta e em suas franjas o que criaria uma espécie de barreira sanitária.
Referências:• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Vigilância em saúde : zoonoses / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 228 p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica ; n. 22)
• Mosquito da dengue também transmite a febre amarela, disponível em: http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=465; acessado em 20 de março de 2012.
• Victor De Martino e José Edward, Os culpados não são as vítimas - disponível em: http://veja.abril.com.br/230108/p_072.shtml, acessado em 20 de março de 2012.
• Evolução da Febre Amarela no Brasil. Disponível em: http://www.medimagem.com.br/hotsites/febreamarela/evolucao.html, acessado em 20/03/2012.
OBRIGADO!