seqüestro de carbono - um caminho para mitigação das mudanças climáticas

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Seqüestro de Carbono - Um Caminho Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças para Mitigação das Mudanças Climáticas Climáticas

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Page 1: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

Seqüestro de Carbono - Um Caminho Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças para Mitigação das Mudanças

ClimáticasClimáticas

Page 2: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ O que é o efeito estufa?O que é o efeito estufa?

Page 3: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ O que é o efeito estufa?O que é o efeito estufa?

Page 4: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ Os gases componentes do efeito estufaOs gases componentes do efeito estufa

Contribuição percentual dos diferentes gases-estufa para o Contribuição percentual dos diferentes gases-estufa para o aquecimento global, verificada na década de 1980.aquecimento global, verificada na década de 1980.

Page 5: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ As origens do efeito estufaAs origens do efeito estufa

Page 6: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ O ciclo do CarbonoO ciclo do Carbono

Page 7: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ Os gases causadores do efeito estufaOs gases causadores do efeito estufa

Concentrações de COConcentrações de CO22 na atmosfera medidas em Mauna Loa, Havaí, a na atmosfera medidas em Mauna Loa, Havaí, a partir de 1958. partir de 1958.

Page 8: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ As fontes do excesso de COAs fontes do excesso de CO22

Page 9: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

AQUECIMENTO GLOBALAQUECIMENTO GLOBAL

Aumento da temperatura média da Terra entre 1,4 e 5,8 °C até Aumento da temperatura média da Terra entre 1,4 e 5,8 °C até 21002100

Efeitos climáticos extremosEfeitos climáticos extremos

→ → enchentes, tempestades, furacões e secas, alterações na enchentes, tempestades, furacões e secas, alterações na variabilidade de eventos hidrológicos aumento do nível do mar, variabilidade de eventos hidrológicos aumento do nível do mar, mudanças no regime das chuvas, avanço do mar sobre os rios, mudanças no regime das chuvas, avanço do mar sobre os rios, escassez de água potável e colocando em risco a vida na terra escassez de água potável e colocando em risco a vida na terra (ameaça à biodiversidade, à agricultura, à saúde e bem-estar da (ameaça à biodiversidade, à agricultura, à saúde e bem-estar da população humana) população humana)

Os países industrializados são responsáveis por cerca de 71% da Os países industrializados são responsáveis por cerca de 71% da emissão global de COemissão global de CO22. Os países em desenvolvimento, com 80% da . Os países em desenvolvimento, com 80% da população mundial, produzem aproximadamente 18% da emissão população mundial, produzem aproximadamente 18% da emissão totaltotal

Page 10: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ Ritmo de aquecimento do planetaRitmo de aquecimento do planeta

Page 11: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ Ritmo de aquecimento do planetaRitmo de aquecimento do planeta

Temperaturas médias globais nos últimos mil anos e previsões dos Temperaturas médias globais nos últimos mil anos e previsões dos cientistas participantes do Painel Intergovernamental das Nações cientistas participantes do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudança Climática (PIMC).Unidas sobre Mudança Climática (PIMC).

Page 12: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ AlternativasAlternativas

■ ■ DescarbonizaçãoDescarbonização

■ ■ Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)

■ ■ Seqüestro de CarbonoSeqüestro de Carbono

Page 13: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ DescarbonizaçãoDescarbonização

1.1. Viabilidade econômicaViabilidade econômica

→ → o preço de liquefação o preço de liquefação

→ → localização de reservatórios seguros para a localização de reservatórios seguros para a estocagemestocagem

→ → impacto ambiental impacto ambiental

→ → custos de produção, transporte e armazenamento dos custos de produção, transporte e armazenamento dos componentes componentes

Page 14: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

(MDL)(MDL)

→ → créditos de carbonocréditos de carbono

→ → aumento da eficiência energéticaaumento da eficiência energética

→ → diminuição do uso de combustíveis fósseisdiminuição do uso de combustíveis fósseis

→ → potencial fonte de recursos para nações em potencial fonte de recursos para nações em desenvolvimentodesenvolvimento

Page 15: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ Sequestro de CarbonoSequestro de Carbono

■ ■ Tema controversoTema controverso

→ → tentativa de minimizar os efeitos do aquecimento tentativa de minimizar os efeitos do aquecimento globalglobal

→ → retirada do COretirada do CO22 em excesso da atmosfera em excesso da atmosfera

Page 16: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ O papel da vegetação no seqüestro de O papel da vegetação no seqüestro de CarbonoCarbono

→ → retirada do COretirada do CO22 da atmosfera da atmosfera

→ → liberação de Oliberação de O22

→→ manutenmanutençãoção do do equilíbrio bioquímico na atmosferaequilíbrio bioquímico na atmosfera

Page 17: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ O Seqüestro de CarbonoO Seqüestro de Carbono

Page 18: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ Os prejuízos ambientais oriundos do Os prejuízos ambientais oriundos do desmatamentodesmatamento

→ → responsável pelo lançamento anual de aproximadamente 2Gt responsável pelo lançamento anual de aproximadamente 2Gt de carbono na atmosfera de carbono na atmosfera

→ → entre 1850 e 1985 o desmatamento foi responsável pelo entre 1850 e 1985 o desmatamento foi responsável pelo lançamento de 100 a l3OGt de carbono na atmosfera lançamento de 100 a l3OGt de carbono na atmosfera

→ → os ecossistemas florestais cobrem uma área de 4.1 bilhões os ecossistemas florestais cobrem uma área de 4.1 bilhões de hectaresde hectares

→ → 42% desse total encontram-se na região tropical 42% desse total encontram-se na região tropical

→ → o Brasil possui cerca de 10% dessas florestaso Brasil possui cerca de 10% dessas florestas

Page 19: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦ ♦ Entre 1978 e 1994 a área desmatada na região amazônica Entre 1978 e 1994 a área desmatada na região amazônica passou de 78 mil Kmpassou de 78 mil Km²² para 470 mil Km para 470 mil Km² → ² → 12% da área florestal 12% da área florestal

originaloriginal

Page 20: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦ ♦ A relevância da vegetação no balanço hídricoA relevância da vegetação no balanço hídrico

Page 21: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦ ♦ 40% da vegetação original do cerrado já foi 40% da vegetação original do cerrado já foi

desmatadadesmatada

Page 22: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦♦ A área de remanescente florestal da caatinga dos estados do A área de remanescente florestal da caatinga dos estados do

nordeste foi reduzida em cerca de 47%nordeste foi reduzida em cerca de 47%

Page 23: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

♦ ♦ Mata Atlântica → abrangia 17 estados brasileiros, Mata Atlântica → abrangia 17 estados brasileiros, cobrindo uma área de 1.130.000 cobrindo uma área de 1.130.000 KmKm²², tem hoje apenas , tem hoje apenas

9,02% da área original9,02% da área original

Page 24: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

CONVENÇÃO-QUADRO SOBRE CONVENÇÃO-QUADRO SOBRE MUDANÇA DO CLIMAMUDANÇA DO CLIMA

Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima – 1988 – Toronto – Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima – 1988 – Toronto – CanadáCanadá

Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima: 09 de maio de 1992, Nova York: Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima: 09 de maio de 1992, Nova York: participação de 150 paísesparticipação de 150 países

Rio 92: adesão de 154 países e Comunidade EuropéiaRio 92: adesão de 154 países e Comunidade Européia

Principal meta: estabilização das emissões de gases causadores de efeito Principal meta: estabilização das emissões de gases causadores de efeito estufa, em níveis que evitem a interferência antrópica perigosa no clima estufa, em níveis que evitem a interferência antrópica perigosa no clima mundialmundial

Princípio da responsabilidade comum, porém diferenciadaPrincípio da responsabilidade comum, porém diferenciada

Obrigações assumidas: inventários nacionais de emissões de gases de efeito Obrigações assumidas: inventários nacionais de emissões de gases de efeito estufa e ações para mitigá-los, formulação e implementação de programas estufa e ações para mitigá-los, formulação e implementação de programas nacionais para o controle da mudança do clima, treinamento e nacionais para o controle da mudança do clima, treinamento e conscientização pública sobre mudança climática, adoção de medidas conscientização pública sobre mudança climática, adoção de medidas especiais para limitar a emissão de gases de efeito estufaespeciais para limitar a emissão de gases de efeito estufa

Page 25: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

CONVENÇÃO-QUADRO SOBRE CONVENÇÃO-QUADRO SOBRE MUDANÇA DO CLIMAMUDANÇA DO CLIMA

Brasil aderiu à Convenção de Mudanças Climáticas no ano de 1992, Brasil aderiu à Convenção de Mudanças Climáticas no ano de 1992, Decreto 001/1994Decreto 001/1994

1999: criação da Comissão Interministerial de Mudança Global do 1999: criação da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, formada pelos Ministérios das Relações Exteriores, da Clima, formada pelos Ministérios das Relações Exteriores, da Agricultura, dos Transportes, de Minas e Energia, do Orçamento e Agricultura, dos Transportes, de Minas e Energia, do Orçamento e Gestão, do Meio Ambiente, da Ciência e da Tecnologia, do Gestão, do Meio Ambiente, da Ciência e da Tecnologia, do Desenvolvimento e da Indústria e Comércio e da Casa Civil da Desenvolvimento e da Indústria e Comércio e da Casa Civil da Presidência da República e pelo Gabinete do Ministro de Estado Presidência da República e pelo Gabinete do Ministro de Estado Extraordinário de Projetos EspeciaisExtraordinário de Projetos Especiais

Dezembro de 2001: ratificação por 186 EstadosDezembro de 2001: ratificação por 186 Estados

Page 26: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

PROTOCOLO DE KYOTOPROTOCOLO DE KYOTO

3ª Convenção das Partes da Convenção de Mudanças do Clima – COP-3ª Convenção das Partes da Convenção de Mudanças do Clima – COP-3, realizada em dezembro de 1997 em Kyoto, Japão3, realizada em dezembro de 1997 em Kyoto, Japão

Quorum mínimo: 55 Partes da Convenção, contabilizando pelo menos Quorum mínimo: 55 Partes da Convenção, contabilizando pelo menos 55% das emissões totais de dióxido de carbono emitidas em 199055% das emissões totais de dióxido de carbono emitidas em 1990

O Protocolo foi aberto para assinatura de todas as Partes em 16 de O Protocolo foi aberto para assinatura de todas as Partes em 16 de março de 1998 e acabou entrando em vigor somente em 16 de março de 1998 e acabou entrando em vigor somente em 16 de fevereiro de 2005, após a entrada da Rússia, que ratificou-o em fevereiro de 2005, após a entrada da Rússia, que ratificou-o em novembro de 2004. novembro de 2004.

O Brasil assinou o Protocolo em 29 de abril de 1998, ratificando-o em O Brasil assinou o Protocolo em 29 de abril de 1998, ratificando-o em 23 de agosto de 2002. 23 de agosto de 2002.

Estados Unidos e Austrália até hoje não ratificaram o Protocolo, mas Estados Unidos e Austrália até hoje não ratificaram o Protocolo, mas estão cumprindo internamente metas de redução dos GEEs com estão cumprindo internamente metas de redução dos GEEs com políticas próprias. políticas próprias.

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PROTOCOLO DE KYOTOPROTOCOLO DE KYOTO

Ações básicas: reforma dos setores de energia e transportes, Ações básicas: reforma dos setores de energia e transportes, promoção do uso de fontes energéticas renováveis, eliminação dos promoção do uso de fontes energéticas renováveis, eliminação dos mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção, limitação das emissões de metano no gerenciamento de Convenção, limitação das emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos, proteção das florestas e de resíduos e dos sistemas energéticos, proteção das florestas e de outros sumidouros de carbonooutros sumidouros de carbono

Obrigações criadas pelo Protocolo: aumento da eficiência Obrigações criadas pelo Protocolo: aumento da eficiência energética, proteção de sumidouros e reservatórios, formas energética, proteção de sumidouros e reservatórios, formas sustentáveis de agricultura e de energia, políticas fiscais que sustentáveis de agricultura e de energia, políticas fiscais que tenham por fim a redução das emissões de gases de efeito-estufatenham por fim a redução das emissões de gases de efeito-estufa

Redução de GEE em pelo menos 5% abaixo dos níveis de 1990, Redução de GEE em pelo menos 5% abaixo dos níveis de 1990, entre os anos de 2008 e 2012entre os anos de 2008 e 2012

Educação, conscientização púbica e treinamento sobre assuntos do Educação, conscientização púbica e treinamento sobre assuntos do climaclima

Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas – FBMC, criado em junho Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas – FBMC, criado em junho de 2000de 2000

Page 28: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

PROTOCOLO DE KYOTOPROTOCOLO DE KYOTO

Ações de redução de GEE: não-doméstica – ações empreendidas por Ações de redução de GEE: não-doméstica – ações empreendidas por um país em face de outro, com benefício ambiental substancial um país em face de outro, com benefício ambiental substancial indireto ao país-parte auxiliador; doméstica ações empreendidas por indireto ao país-parte auxiliador; doméstica ações empreendidas por um país em seu próprio território, com benefício ambiental um país em seu próprio território, com benefício ambiental substancial direto a si mesmosubstancial direto a si mesmo

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDLMecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL

Requisitos de elegibilidade (compliance) do MDL: participação Requisitos de elegibilidade (compliance) do MDL: participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida; benefícios reais, voluntária aprovada por cada Parte envolvida; benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo, relacionados a mitigação do clima, e mensuráveis e de longo prazo, relacionados a mitigação do clima, e reduções de emissões que sejam adicionais às que ocorreriam na reduções de emissões que sejam adicionais às que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projetoausência da atividade certificada de projeto

Page 29: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

PROTOCOLO DE KYOTOPROTOCOLO DE KYOTO

Compromissos subsidiários ao MDL: viabilização da transferência de Compromissos subsidiários ao MDL: viabilização da transferência de tecnologias mais limpas, ambientalmente seguras e sadias, facilitar tecnologias mais limpas, ambientalmente seguras e sadias, facilitar ou financiar a transferência ou acesso a tecnologias, know how, ou financiar a transferência ou acesso a tecnologias, know how, práticas e processos ambientalmente seguros relativos à mudança práticas e processos ambientalmente seguros relativos à mudança do climado clima

Certificados de Emissões Reduzidas – CER – Certified Emission Certificados de Emissões Reduzidas – CER – Certified Emission ReductionsReductions

A constatação e mensuração das reduções de emissões devem-se A constatação e mensuração das reduções de emissões devem-se dar por meio de certificação efetuada por entidade operacional dar por meio de certificação efetuada por entidade operacional designada pelo órgãos supremo da Convenção, ou seja, Conferência designada pelo órgãos supremo da Convenção, ou seja, Conferência das Partes - COP das Partes - COP

Aquisição de crédito de carbono no mercado financeiroAquisição de crédito de carbono no mercado financeiro

Transferência de créditoTransferência de crédito

Page 30: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

Projetos Realizados no Projetos Realizados no

Brasil   Brasil                       Projeto de co-geração de energia através do bagaço da cana-de-Projeto de co-geração de energia através do bagaço da cana-de-

açúcar ganhou o apoio da ONU - Bionergia Cogeradora, do Grupo açúcar ganhou o apoio da ONU - Bionergia Cogeradora, do Grupo Balbo, localizada em Sertãozinho, que adotou uma produção Balbo, localizada em Sertãozinho, que adotou uma produção ecológica, sendo o maior produtor mundial de açúcar orgânico, ecológica, sendo o maior produtor mundial de açúcar orgânico, comercializado com a marca Native comercializado com a marca Native

Estudo de Viabilidade de Projeto de Implantação de Florestas Estudo de Viabilidade de Projeto de Implantação de Florestas Fixadoras de Carbono: Instituto Ecoplan em parceria com a Fixadoras de Carbono: Instituto Ecoplan em parceria com a UniversidadeFederal do Paraná e com a Ecowood Assessoria UniversidadeFederal do Paraná e com a Ecowood Assessoria Ambiental através do edital 09/2001 do Fundo Nacional do Meio Ambiental através do edital 09/2001 do Fundo Nacional do Meio Ambiente – Ministério do Meio Ambiente – Governo Federal. Ambiente – Ministério do Meio Ambiente – Governo Federal. Municípios de General Carneiro e Bituruna, localizados no extremo-Municípios de General Carneiro e Bituruna, localizados no extremo-sul do Estado do Paraná, região tradicionalmente conhecida como sul do Estado do Paraná, região tradicionalmente conhecida como

"Cinturão da Fome""Cinturão da Fome"

Page 31: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

Projetos Realizados no Brasil Projetos Realizados no Brasil 

Reserva da Serra do Itaqui: região de Guaraqueçaba e Antonina Reserva da Serra do Itaqui: região de Guaraqueçaba e Antonina (Paraná): com o apoio técnico da TNC e financeiro da empresa de (Paraná): com o apoio técnico da TNC e financeiro da empresa de energia do Texas, American Electric Power, tem como meta a energia do Texas, American Electric Power, tem como meta a recuperação de 7 mil hectares de área degradada e ser uma ação recuperação de 7 mil hectares de área degradada e ser uma ação para combater as mudanças climáticas. Foi iniciado em junho de para combater as mudanças climáticas. Foi iniciado em junho de 2000 e atualmente conta com 17 funcionários envolvidos na 2000 e atualmente conta com 17 funcionários envolvidos na manutenção da área, produção e plantio de mudas.manutenção da área, produção e plantio de mudas.

Projeto de Restauração da Mata Atlântica - Desenvolvido na Reserva Projeto de Restauração da Mata Atlântica - Desenvolvido na Reserva Natural Morro Azul, localizada ao longo da bacia do Rio Cachoeira, Natural Morro Azul, localizada ao longo da bacia do Rio Cachoeira, município de Antonina. Com o apoio técnico da TNC e financiado município de Antonina. Com o apoio técnico da TNC e financiado pela montadora General Motors, o projeto foi iniciado em julho de pela montadora General Motors, o projeto foi iniciado em julho de 2001 e tem como meta a recuperação de 12 mil hectares e também 2001 e tem como meta a recuperação de 12 mil hectares e também ser uma ação de combate às mudançasser uma ação de combate às mudanças climáticas.climáticas.

Page 32: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO GLOBALGLOBAL

A biodiversidade será afetada na medida em que as espécies terão A biodiversidade será afetada na medida em que as espécies terão que se adaptar a novos regimes climáticos, usarão da migração que se adaptar a novos regimes climáticos, usarão da migração para procurar locais mais adequados ou mesmo se extinguirão. para procurar locais mais adequados ou mesmo se extinguirão.

O aquecimento global causa a migração de espécies, não só de O aquecimento global causa a migração de espécies, não só de fauna como de flora, como vem acontecendo com as florestas fauna como de flora, como vem acontecendo com as florestas boreais, que avançam sobre o círculo ártico sobrepondo-se à boreais, que avançam sobre o círculo ártico sobrepondo-se à tundra. Algumas espécies não sobreviverão à migração forçada e às tundra. Algumas espécies não sobreviverão à migração forçada e às mudanças súbitas de temperatura, fazendo com que sejam mudanças súbitas de temperatura, fazendo com que sejam extintas. extintas.

A extinção de espécies, tanto vegetais quanto animais, além das A extinção de espécies, tanto vegetais quanto animais, além das conseqüências graves para o equilíbrio natural, trazem também a conseqüências graves para o equilíbrio natural, trazem também a possibilidade da perda dos serviços ecossistêmicos, do patrimônio possibilidade da perda dos serviços ecossistêmicos, do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais, o que acarreta prejuízos genético e dos conhecimentos tradicionais, o que acarreta prejuízos à saúde, pois muitos medicamentos valiosos para as indústrias à saúde, pois muitos medicamentos valiosos para as indústrias farmacêutica e química perdem-se definitivamente sem ao menos farmacêutica e química perdem-se definitivamente sem ao menos terem se tornado conhecidos.terem se tornado conhecidos.

Page 33: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO GLOBALGLOBAL

Junto com esse patrimônio da humanidade, desaparecerá a possível Junto com esse patrimônio da humanidade, desaparecerá a possível cura de tantas doenças para as quais os cientistas procuram cura de tantas doenças para as quais os cientistas procuram princípios ativos em plantas e animais.princípios ativos em plantas e animais.

A diminuição da biodiversidade também poderá trazer problemas de A diminuição da biodiversidade também poderá trazer problemas de

segurança alimentar. segurança alimentar.

As modificações climáticas poderão levar a transtornos nas As modificações climáticas poderão levar a transtornos nas correntes marítimas, as quais deixarão de levar nutrientes às costas correntes marítimas, as quais deixarão de levar nutrientes às costas da Antártida, prejudicando o crescimento do krill, crustáceo da Antártida, prejudicando o crescimento do krill, crustáceo minúsculo que é a base da cadeia alimentar dos oceanos. Isto minúsculo que é a base da cadeia alimentar dos oceanos. Isto poderá levar à diminuição da biota marinha e à baixa oferta de poderá levar à diminuição da biota marinha e à baixa oferta de alimento a comunidades tradicionalmente consumidoras de pescado alimento a comunidades tradicionalmente consumidoras de pescado

e/ou frutos do mar (NOVACEK e CLELAND, 2000).e/ou frutos do mar (NOVACEK e CLELAND, 2000).

Page 34: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO GLOBALGLOBAL

Grande variedade de animais e plantas sofre redução significativa Grande variedade de animais e plantas sofre redução significativa em suas populações a cada episódio do El Niño, especialmente em suas populações a cada episódio do El Niño, especialmente durante as variações verificadas atualmente, cada vez mais severas durante as variações verificadas atualmente, cada vez mais severas para o clima. para o clima.

Floração, ocorrendo mais cedo devido à elevação das temperaturas, Floração, ocorrendo mais cedo devido à elevação das temperaturas, leva a problemas de adaptação de espécies animais.leva a problemas de adaptação de espécies animais.

As modificações climáticas ocorrem com maior intensidade nas As modificações climáticas ocorrem com maior intensidade nas temperaturas mínimas, que tendem a aumentar mais. Estas temperaturas mínimas, que tendem a aumentar mais. Estas modificações causam nas plantas uma vulnerabilidade maior à modificações causam nas plantas uma vulnerabilidade maior à invasão de espécies exóticas e uma menor resistência a secas e invasão de espécies exóticas e uma menor resistência a secas e queimadas. queimadas.

Determinados parasitas podem ter maior incidência com o aumento Determinados parasitas podem ter maior incidência com o aumento das temperaturas, levando à diminuição de espécies ou mesmo sua das temperaturas, levando à diminuição de espécies ou mesmo sua extinção.extinção.

Page 35: Seqüestro de Carbono - Um Caminho para Mitigação das Mudanças Climáticas

BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO GLOBALGLOBAL

■ ■ Recentemente foram constatadas mortes massivas entre leões, Recentemente foram constatadas mortes massivas entre leões, sapos, pássaros, cães selvagens, caramujos, mexilhões, cegonhas, sapos, pássaros, cães selvagens, caramujos, mexilhões, cegonhas, águias, corais e diversos tipos de plantas, todas causadas por águias, corais e diversos tipos de plantas, todas causadas por patógenos. patógenos.

Fungos e vírus são especialmente sensíveis a mudanças climáticas e Fungos e vírus são especialmente sensíveis a mudanças climáticas e podem rapidamente entrar em crescimento quando a temperatura podem rapidamente entrar em crescimento quando a temperatura se eleva, especialmente se esta elevação for acompanhada de se eleva, especialmente se esta elevação for acompanhada de aumento da umidade. aumento da umidade.

Os fungos e insetos têm sua atividade aumentada e podem ser Os fungos e insetos têm sua atividade aumentada e podem ser responsáveis pela eliminação de espécies inteiras de árvores. As responsáveis pela eliminação de espécies inteiras de árvores. As verminoses e parasitoses tanto no gado quanto em animais verminoses e parasitoses tanto no gado quanto em animais silvestres também são grandemente aumentadas com as silvestres também são grandemente aumentadas com as temperaturas mais altas (HARVELL et al, 2002).temperaturas mais altas (HARVELL et al, 2002).

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BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO GLOBALGLOBAL

24/05/07 - Corais caminham para a extinção nas Filipinas: “Os 24/05/07 - Corais caminham para a extinção nas Filipinas: “Os cardumes que se alimentam os arrecifes de coral serão cardumes que se alimentam os arrecifes de coral serão prejudicados”prejudicados”

28/05/07 - Aquecimento dos mares leva tartarugas ao Reino Unido: 28/05/07 - Aquecimento dos mares leva tartarugas ao Reino Unido: Um número recorde de tartarugas tropicais chegou ao litoral Um número recorde de tartarugas tropicais chegou ao litoral britânico, em conseqüência do aumento da temperatura nos mares, britânico, em conseqüência do aumento da temperatura nos mares, informou neste domingo, 27, o jornal The Sunday Times. informou neste domingo, 27, o jornal The Sunday Times.

23/05/07 - Temporada de furacões de 2007 será mais forte que o 23/05/07 - Temporada de furacões de 2007 será mais forte que o normal: Há 75% de chance de a temporada de furacões do Atlântico normal: Há 75% de chance de a temporada de furacões do Atlântico prevista para ocorrer entre 1º de junho e 30 de novembro deste ano prevista para ocorrer entre 1º de junho e 30 de novembro deste ano seja mais forte que o normal. Estão previstas de 13 a 17 seja mais forte que o normal. Estão previstas de 13 a 17 tempestades tropicais, sete a dez furacões, sendo de três a cinco tempestades tropicais, sete a dez furacões, sendo de três a cinco furacões de grande magnitude. furacões de grande magnitude.

As previsões são da Agência de Pesquisa Oceânica e Atmosférica dos As previsões são da Agência de Pesquisa Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa)Estados Unidos (Noaa)

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BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO BIODIVERSIDADE E AQUECIMENTO GLOBALGLOBAL

22/05/07 - O herói gelado das mudanças climáticas: tempo urge 22/05/07 - O herói gelado das mudanças climáticas: tempo urge para os ursos polares com o derretimento do gelo sob as patas. para os ursos polares com o derretimento do gelo sob as patas. Restrições à caça mantiveram estáveis as populações dos animais Restrições à caça mantiveram estáveis as populações dos animais do Ártico, mas seu futuro é incerto. No entanto, o risco de extinção o do Ártico, mas seu futuro é incerto. No entanto, o risco de extinção o colocaria como herói da mudança do combate ao aquecimento colocaria como herói da mudança do combate ao aquecimento global nos EUA. Até 25 mil ursos vivem no Ártico - no Canadá, global nos EUA. Até 25 mil ursos vivem no Ártico - no Canadá, Rússia, Alasca, Groenlândia e Noruega. Haverá grande redução na Rússia, Alasca, Groenlândia e Noruega. Haverá grande redução na calota polar - conta Jon Aars, especialista nos animais do Instituto calota polar - conta Jon Aars, especialista nos animais do Instituto Polar Norueguês no fiorde em Longyearbyen, a mil km do Pólo Polar Norueguês no fiorde em Longyearbyen, a mil km do Pólo Norte. Norte.

Muitos estudos científicos projetam que o aquecimento global Muitos estudos científicos projetam que o aquecimento global derreterá a calota polar no verão. Previsões estimam o fim total do derreterá a calota polar no verão. Previsões estimam o fim total do gelo para depois de 2100. O terreno preferido para a caça pelos gelo para depois de 2100. O terreno preferido para a caça pelos ursos é a beira do gelo, onde usam o pêlo branco como camuflagem ursos é a beira do gelo, onde usam o pêlo branco como camuflagem para capturar focas. Sem gelo, não há como pegar focas - resume para capturar focas. Sem gelo, não há como pegar focas - resume Sarah James, do Conselho Internacional Gwich'in. Sarah James, do Conselho Internacional Gwich'in.