serviço público estadual de ortopedia...
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Carta do Presidente4Artigo 22
Matéria Especial10Raio X5
Dicas SBOT-ES16Entrevista 6
Revista 09out/nov/dezano 2010
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SeRviço público eStadual de oRtopedia pediátRica
Por que ele é necessário?
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4 Carta do Presidente
Caros membros da SBOT-ES,
O fi nal de ano se aproxima e é com muito orgulho e gratidão que a diretoria da
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional Espírito Santo (SBOT-ES),
gestão 2010, vem agradecer a todos que lutaram e nos ajudaram a manter, em um ano
repleto de desafi os para a Sociedade, a consecução dos objetivos da nossa associação.
Esses objetivos foram perseguidos em várias frentes de atuação - científi ca, política e
social - que buscaram, a todo o momento, reforçar a qualifi cação de nossa especialidade
em benefício da população em geral.
Temos o orgulho de ser uma das especialidades que mais promove o bem-estar do
próximo, aliviando suas dores, seus temores, dando-lhes conforto. Sabemos que nem
sempre somos reconhecidos como deveríamos, mas temos que manter a chama da espe-
rança acesa e lutar incansavelmente por mais melhorias e novas conquistas. O caminho
pode ser árduo, mas o sentimento do dever cumprido já será uma bela recompensa.
Parabéns a todos que de forma direta ou indireta nos ajudaram na difícil travessia
que tivemos em 2010. Que Deus nos presenteie com muita paz e saúde neste natal e que
possamos lutar e conquistar muito mais durante a travessia de 2011.
SÓ TENHO A AGRADECERPresidente da SBOT-ES
jornalista reponsávelWallace CapuchoMTB 1934/ES
Redaçã[email protected]
Editor Wallace Capucho
Repórter Yollanda Gomes
Diretor de Arte Felipe Gama
Diagramação e Arte Willi Piske Júnior Mariana M. FerreiraJucimar S. Rocha
Revisão Marcos Alves
publicidadeSBOT-ES(27) 3325-3183
Periodicidade Trimestral
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Gestão 2010
DiretoriaPresidente: Dr. Alceuleir Cardoso de SouzaPrimeiro Vice-Presidente: Dr. Adelmo Rezende F. da CostaSegundo Vice-Presidente: Dr. Marcelo Rezende da SilvaPrimeiro Secretário: Dr. Carlos Henrique O. CarvalhoSegundo Secretário: Dr. Janeilson Roberto MattosPrimeiro Tesoureiro: Dr. Ruy Rocha Gusman Segundo Tesoureiro: Dra. Roberta Ramos Silveira
Conselho Fiscal Dr. Alexandre André Ciriaco Dr. Massimo Caliman Gurgel Dr. Luiz Augusto N. Maciel Dr. Jovani TorresDr. Sander Amorim DalepraniDr. Eduardo Ferri
DelegadosDr. Akel Nicolau Akel JúniorDr. Geraldo Lopes da SilveiraDr. José Lorenzo Solino
Comissão ExecutivaDr. Alceuleir Cardoso de Souza
Dr. Carlos Henrique O. CarvalhoDr. Jair Simmer FilhoDr. Nelson EliasDr. Rui Rocha Gusman
Comissão de Ensino e TreinamentoDr. Nelson EliasDr. Jorge Luiz KrigerDr. Rodrigo RezendeDr. Luiz Augusto B. Campinhos
Comissão de Ética, Defesa Profi ssional e Honorários MédicosDr. Eduardo H. PomboDr. José Eduardo G. R. FilhoDr. Marcelo Augusto S. PimentelDr. Marcelo G. Martins
Comissão de Educação ContinuadaDr. Bruno Barreira CampagnoliDr. Cid Pereira Moura JúniorDr. Everaldo José MarcheziniDr. Flávio Vieira SimõesDr. Jair Simmer Filho Dr. Marcelo Nogueira Silva
Rua Abiail do Amaral Carneiro, 191, Ed. Arábica, Sala 607, Enseada do Suá. Vitória-ES. CEP 29055-220
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Comissão de Estatuto e RegimentoDr. Alceuleir Cardoso de SouzaDr. Clark M. Yazaki
Comissão de Campanhas Públicas e Ações SociaisDr. José Fernando DuarteDr. Roberto Casoti LoraDr. Francisley Gomes BarradasDr. Antônio Carlos P. ResendeDr. Sérgio Ragi Eis
Comissão de PresidentesDr. Pedro Nelson PrettiDr. Roberto Casotti LoraDr. José Fernando DuarteDr. Eduardo Antônio B. UvoDr. Geraldo Lopes da SilveiraDr. Hélio Barroso dos ReisDr. Jorge Luiz KrigerDr. José Lorenzo SolinoDr. Akel Nicolau Akel JúniorDr. Clark M. YazakiDr. Anderson De Nadai Dr. João Carlos Medeiro Teixeira
Comissão de Publicação, Divulgação e MarketingDr. Jorge Luiz KrigerDr. Júlio Claider G. MouraDr. João Carlos Medeiros TeixeiraDr. Edmar Simões da Silva Júnior
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O Hospital Metropolitano lançou, em dezem-
bro, o guia “Medicina Traduzida”. Produzido
pela jornalista Vera Caser, o guia apresenta os
principais termos médicos em linguagem acessí-
vel, ou seja, as expressões complexas usadas dia-
riamente no meio médico foram definidas em
simples e breves palavras. O livro foi distribuído
gratuitamente aos jornalistas para facilitar a co-
bertura dos assuntos relacionados à saúde.
dmed Ortopedistas, entre outros atuantes na área
médica, já podem se preparar para apre-
sentar a Declaração dos Serviços Médicos
(Dmed) à Receita Federal nas declarações
do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Físi-
ca), referente ao ano-calendário 2010. A
obrigatoriedade foi especificada este ano
com o objetivo de combater fraudes nas de-
clarações do IR, com o lançamento de des-
pesas médicas não comprovadas. O prazo
estabelecido para a apresentação da Dmed
é até o último dia útil de fevereiro de 2011.
A sua apresentação fora do prazo estipula-
do acarretará multa de cinco mil reais por
mês ou fração. Mais informações, inclusive
sobre os parâmetros para esse recolhimen-
to, encontram-se no site da Receita: www.
receita.fazenda.gov.br.
Sbot-eS 2011A cerimônia de posse do novo presidente da SBOT-
ES, Adelmo Rezende Ferreira da Costa, já tem data
e local marcados. Ela acontecerá na sede da Socie-
dade, em Vitória, às 19h do dia 10 de fevereiro.
Numa cerimônia simples, o atual presidente, Al-
ceuleir Cardoso de Souza, fará a transferência do
cargo para Adelmo Rezende, que será o respon-
sável pela gestão da entidade durante o ano de
2011. Todos os associados estão convidados.
Residência O Vitória Apart Hospital está oferecendo duas vagas para o
curso de Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia e
uma vaga para o curso de Residência em Coluna Vertebral.
O formulário para efetuar as inscrições encontra-se no site
www.vitoriaaparthospital.com.br. Para Ortopedia e Trauma-
tologia o prazo é até o dia 4 de janeiro. Para Coluna Ver-
tebral as inscrições estão abertas até o dia 20 de janeiro. O
processo de seleção contará com provas escritas, práticas e
análise de currículo. O presidente da gestão de 2011 da SBOT-ES, Adelmo Re-
zende Ferreira da Costa, confirmou que dará continuida-
de às aulas do curso de reciclagem e preparatório para o
exame do Título de Especialista em Ortopedia e Trauma-
tologia (TEOT). Em 2010 foram 13 aulas preparatórias e a
previsão é de que a quantidade e a qualidade das aulas
continuem as mesmas. O curso para o TEOT é voltado a
médicos ortopedistas interessados em obter o título, bem
como para especialistas que querem se atualizar e trocar
experiências.
termos médicos
traduzidos
aulas para o teot
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GilbeRtoEntrevista SBOT-ES
MaltaleiteO desafio de aprender sempre mais.
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Por que você decidiu fazer o exame
para obtenção do TEOT depois de 32
anos de profissão?
Apesar de ter recebido com méritos o
título de especialista na década de 1990,
juntamente com muitos outros colegas,
pelos anos de experiência na especialidade,
decidi, no ano passado, fazer a prova para
me tornar um membro titular da SBOT com
o TEOT. A decisão também foi estimulada
pela conquista do título pelo meu filho há
dois anos.
Como foi a sua preparação para a pro-
va?
Além da boa vontade de enfrentar esse
desafio, que não é fácil, fiz um estudo teó-
rico de seis meses auxiliado pelo professor
Nelson Elias, colega excepcional que me
ajudou muito na preparação para o exame.
Para quem está começando agora não é
tão difícil. Acredito que a prova teórica seja
menos complexa para os residentes do que
para uma pessoa com 30 anos de experiên-
cia. Ao contrário da prova prática, que para
mim, sem dúvida, foi menos complexa.
Qual a real importância de ter o TEOT?
Hoje, a exigência para que você tenha
o titulo é cada vez maior. Para se conve-
niar a algum plano de saúde, ser profes-
sor universitário, prestar serviços em uma
cooperativa e até participar da Sociedade,
por exemplo, é exigido o TEOT. Enfim, para
desempenhar bem a sua profissão e ter co-
locações profissionais boas, o TEOT é algo
que você definitivamente tem que ter.
Você passou por alguma dificuldade
profissional por não ter o título?
Na minha época não. Mas, hoje, eu
acredito que um médico recém-formado
não conseguiria se posicionar profissional-
mente no mercado de forma satisfatória
sem o título. Sem ele, o médico não con-
segue entrar numa cooperativa para pres-
tar serviços ao Governo, por exemplo. Com
o título, você é integrado na cooperativa
num nível igual a todos os outros, sem ne-
nhuma discriminação.
Quando eu comecei a me desenvolver
na profissão senti um pouco de discrimina-
ção. Hoje, algumas sociedades, como a de
quadril e a de joelho, não aceitam mem-
bros que não tenham o TEOT.
O fato de fazer o exame e ter passado
já abriu novas portas para você?
Não tantas porque minha vida profis-
sional já é bastante estável. Mas se, por
ventura, eu precisar entrar em alguma co-
operativa ou outra instituição, o título com
Médico por vocação, Gilberto Malta Leite formou-se
em medicina na Universidade Federal do Espírito San-
to (Ufes) em 1978. Contudo, a escolha pela ortopedia
aconteceu bem antes de se formar, pois desde o segun-
do ano do curso já vivenciava o dia-a-dia da especiali-
dade fazendo imobilizações com gesso, entre outros
auxílios direcionados por seus professores. Especializa-
ções em cirurgia do quadril, joelho, artroscopia e em
fixadores fazem parte do seu vasto currículo que tam-
bém inclui serviços prestados em alguns dos melhores
hospitais do Espírito Santo e de Minas Gerais. Apesar
de toda essa experiência angariada em três décadas de
trabalho, Gilberto decidiu participar do exame para ob-
tenção do Título de Especialista em Ortopedia e Trau-
matologia (TEOT), em 2009. Nesta entrevista, Gilberto
conta que buscou inspiração em seu filho, João Paulo
Bezerra Leite, formado em medicina há sete anos e por-
tador do título há dois, para se preparar e participar de
uma avaliação que possui um alto nível de dificuldade.
De extrema importância para a especialidade e cada
vez mais exigido como requisito, o título acrescenta
em credibilidade, conhecimento e responsabilidade.
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Já tivemos congressos brasileiros im-
portantes por aqui, e os eventos com pro-
fissionais de renome tornaram-se habitu-
ais. Do ponto de vista tecnológico, não
devemos nada aos principais centros.
Isso de certa forma tem a ver com a
exigência de mais estudos e capacita-
ções que o TEOT propicia?
Eu não diria que tenha uma ligação
direta com o TEOT. Acho que o desenvol-
vimento tem muito a ver com a vinda de
novos colegas com boa formação e de co-
legas locais que quiseram crescer em suas
áreas, elevando o nível de conhecimento
técnico que até então a ortopedia capixa-
ba não tinha.
certeza será exigido. Atualmente, faço
parte do Comitê ASAMI de Fixadores Ex-
ternos e devo fazer parte da Sociedade de
Quadril em breve.
Qual a sua opinião sobre as iniciativas
da Regional de promover aulas regu-
lares que auxiliem profissionais a ob-
terem o TEOT?
Promover esse curso foi, sem dúvida,
um grande avanço para a Sociedade. Para
quem precisa ser estimulado a obter o tí-
tulo foi fundamental, pois traz grandes
vantagens. Uma delas é o fato de não pre-
cisarmos sair de Vitória para nos preparar
em outro centro, pois temos profissionais
com capacidade técnica para nos passar
o que é exigido na prova. Infelizmente,
quando me preparei para o exame ainda
não existiam essas aulas. Mas contei com
a ajuda do professor Nelson Elias, mem-
bro da Comissão de Ensino e Treinamento
da SBOT-ES e hoje responsável pelo curso,
que me auxiliou por vontade própria e
pura bondade.
Como você analisa os avanços da or-
topedia capixaba?
Mudamos da água para o vinho. Até
pouco tempo a ortopedia capixaba tinha
pouca representatividade no cenário na-
cional. Agora, estamos praticamente in-
seridos em todas as subespecialidades e
nossos colegas estão muito bem desenvol-
vidos em suas áreas, alguns com destaque
nacional.
“Para se conveniar a algum plano de saúde, ser professor universitário, prestar serviços
em uma cooperativa e até participar da Sociedade, por exemplo, é exigido o TEOT”
O exame para obter o Título de Especialista em Ortopedia e Trau-matologia (TEOT), mar-cado para os dias 13, 14 e 15 de janeiro de 2011, está em sua 40° edição. Durante o ano de 2010, a SBOT-ES promoveu 13 encontros minis-trados por experientes especialistas que abor-daram uma série de te-mas ligado ao conteúdo programático exigido na prova do TEOT. As aulas foram gratuitas e abertas a acadêmicos, residentes e profissio-nais em atuação.
Qual a mensagem que você deixa
para o profissional que acaba de ter-
minar a residência e que pretende fa-
zer o exame?
Primeiro quero deixar uma mensagem
para os colegas mais antigos que não fize-
ram a prova até hoje: tomem coragem e
façam! Vale a pena, pois é uma chance de
aprendizado, uma experiência muito inte-
ressante e bastante enriquecedora. Acho
que a idade não prejudica em nada, des-
de que a cabeça esteja boa. Esse desafio,
inclusive, é até uma forma de exercitá-la.
E para os jovens: que estudem bastante!
Porque não é fácil; é difícil. Mas também
não é impossível, basta apenas que você
esteja disposto a enfrentar esse desafio.
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10 Matéria Especial
a união faz a foRça!A frase é clichê, mas foi a essa conclusão que os médicos ortopedistas chegaram no Dia do Ortopedista, data que foi comemorada com um importante Fórum de Debates sobre Defesa Profissional.
Neste ano, o Dia do Ortopedista teve um gostinho diferente para quem esteve
no cerimonial Oásis, em Vitória, no dia 19 de setembro. A data foi comemorada
com um grande fórum de debates entre os ortopedistas; representantes de pla-
nos de saúde, do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES), da Associa-
ção Médica do Espírito Santo (Ames) e do Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
O evento foi uma extensão do I Fórum Nacional de Defesa Profissional, realizado em
todas as regionais pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) neste
ano de 2010. O principal objetivo do debate foi levantar e discutir temas importantes
para a classe médica, como a melhoria dos honorários, aspectos gerais da CBHPM e do
TUSS, além de discutir as responsabilidades da Associação Nacional de Saúde (ANS) na
regulamentação dos contratos com as prestadoras.
“O evento foi um sucesso e o debate extremamente importante para que colocásse-
mos as dificuldades mais frequentes dos ortopedistas aos representantes das prestadoras
que compareceram. Com isso, conseguimos grandes resultados”, comemorou Alceuleir
Cardoso, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional do
Espírito Santo (SOBT-ES).
Alguns dos pontos altos do encontro foram as palestras ministradas pelos represen-
tantes das entidades médicas. Antônio Carlos de Resende, presidente da Ames, abordou
o assunto “CBHPM - O que ela trouxe de avanço nos honorários médicos”; o médico
Jorge Kriger, representante do CRM-ES, falou sobre a “Contribuição do CRM-ES para
melhoria nos honorários”; já o procurador geral de Justiça do Estado, Alexandre José
Guimarães, falou sobre “O papel do Ministério Público na saúde suplementar e seu
reflexo nos honorários médicos”. Walter Dalla Bernardina e Márcio Oliveira Almeida, re-
presentantes do Grupo São Bernardo Saúde e Unimed Vitória, respectivamente, falaram
sobre “A Fatia do Bolo – Como a ortopedia pode melhorar seus honorários”.
Durante o encontro, os ortopedistas participaram ativamente expondo seus pontos
de vista no que diz respeito aos valores de honorários, contratos vigentes e seus possíveis
reajustes. Comentou-se também sobre as mudanças no novo Código de Ética Médica,
que entrou em vigor em abril deste ano. O procurador geral de Justiça do Estado alertou
para o equilíbrio financeiro que deve haver entre as mensalidades cobradas pelos planos
de saúde, os serviços prestados à população e os honorários pagos aos médicos. “Nem
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os planos devem ter preços altos demais,
para não prejudicar a população, e nem os
médicos contratados podem ser vítimas de
honorários vis”, enfatizou.
Os representantes dos planos de saúde
explicaram que são muitos os fatores que
os influenciam o aumento do valor dos ser-
viços prestados. Fatores epidemiológicos
– expectativa de vida e natalidade -, e de
mercado – como concorrência e custos cres-
centes -, são os mais importantes.
“O debate serviu para que os médicos
entendessem que a interação e o questio-
namento são fundamentais para o cresci-
mento da classe, pois só assim consegui-
remos alguma mudança”, argumentou o
presidente da SBOT-ES, Alceuleir Cardoso
de Souza. Para Hélio Barroso dos Reis, pre-
sidente da Cooperativa dos Ortopedistas e
Traumatologistas do Espírito Santo (COO-
TES), ficou claro que os médicos precisam
de união e conhecer mais as resoluções da
ANS, muitas delas não cumpridas por com-
pradores de serviço.
Segundo Alceuleir, o Fórum surtiu
grandes efeitos. “Muitos médicos têm pro-
curado a Sociedade para resolver proble-
mas com os convênios locais. Por meio de
reuniões e debates estamos conseguindo
solucioná-los”. Ele salienta ainda que qual-
quer médico que tenha algum problema
em seu contrato deve se dirigir à Sociedade
e pedir ajuda. “Iremos fazer o que estiver
ao nosso alcance”, garante Alceuleir.
A comemoraçãoMas o Dia do Ortopedista não foi só
para discutir assuntos de ordem profis-
sional. Serviu também para reencontros e
confraternização entre os médicos ortope-
distas e seus familiares que compareceram
ao Cerimonial Oásis. Um delicioso almoço
ao som do cantor Anfrísio Lima e sua banda
deixou todos bem à vontade e preparou o
clima para um sorteio com muitos brindes
que a CDI e a Farmácia Santa Lúcia disponi-
bilizaram para presentear os ortopedistas.
As crianças, por sua vez, não foram es-
quecidas e puderam aproveitar bastante
o domingo regado a muitas brincadeiras,
pipoca e algodão doce.
1. Jorge Luiz Kriger
2. Da esquerda pra direita: Walter Dalla Bernardina, Alexan-dre José Guimarães, Hélio Barroso dos Reis, Antônio Carlos Paula de Resende, Jorge Luiz Kriger
3. Alexandre José Gui-marães
4. Da esquerda para a direita: Alceuleir Cardoso de Souza, Hélio Barroso dos Reis, Antônio Carlos Paula de Resende1
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São vários os motivos que tornam im-
prescindível a implantação de um serviço
organizado de ortopedia pediátrica na
rede hospitalar pública do Espírito San-
to. Mas a humanização do atendimento
médico-hospitalar, que tem como base
o respeito pelo ser humano, observando
cada pessoa em sua individualidade e ne-
cessidades específicas, é o principal deles. É
por isso que a SBOT-ES e a Cooperativa dos
Ortopedistas e Traumatologistas do Estado
do Espírito Santo (COOTES) apresentaram
recentemente, à Secretaria de Estado de
Saúde (Sesa), um estudo completo sobre os
benefícios que a criação de um serviço de
ortopedia pediátrica geraria para milhares
de pacientes da Grande Vitória e demais
regiões do Estado.
Por abranger uma grande variabilidade
de afecções e tipos de traumas que acome-
tem crianças e adolescentes, a ortopedia
pediátrica é considerada uma das mais am-
plas das subespecialidades ortopédicas. Há
menos de uma década, todos os procedi-
mentos referentes à ortopedia pediátrica
eram realizados no Hospital Infantil Nossa
Senhora da Glória (HINSG), em Vitória. Mas
em 2002, o Hospital Infantil e Maternidade
Alzir Bernardino Alves (HIMABA), em Vila
Velha, foi inaugurado e passou a dividir
com o HINSG as mesmas demandas. Mes-
mo assim, os problemas não foram ameni-
zados.
Demanda crescente - Nos últimos
anos, o número de crianças e jovens com
patologias de cunho ortopédico eletivas
têm crescido e vêm causando sérios con-
gestionamentos nas salas de urgência e
emergência da rede pública estadual. O
HINSG, referência para o tratamento de os-
teogênese imperfecta - doença de origem
genética que provoca fragilidade nos ossos
-, conta hoje com um grande número de
pacientes em acompanhamento que, por
diversas vezes, necessitam de cirurgias cor-
retivas. Entretanto, muitos desses pacien-
tes acabam passando por situações difíceis
por não terem um local adequado para o
tipo de atendimento especializado que ne-
cessitam.
O presidente da COOTES, Hélio Barroso
dos Reis, explica que esses pacientes têm
uma melhora significativa de qualidade de
vida e até recuperação total de suas defor-
midades quando são tratados de maneira
correta e em tempo adequado. Mas na
maioria das vezes isso não acontece. Atu-
almente, crianças e adolescentes, já debili-
tados por suas patologias e que dependem
do atendimento público para tratar de seus
problemas, precisam disputar espaço com
pacientes com outros tipos de enfermida-
des.
Para piorar a situação, aqueles que
não conseguem atendimento na rede pú-
blica hospitalar do Espírito Santo são en-
caminhados para outros estados por meio
da rede de Tratamento Fora de Domicílio
(TFD). “As conseqüências são as piores pos-
síveis, pois essa situação causa um agra-
vamento do estado dessas pessoas, levan-
do-as a uma perda progressiva de várias
funções que as tornam incapacitadas. O
resultando é muito sofrimento e um ônus
social sem precedente”, alerta o presidente
da COOTES.
A solução que depende apenas de uma decisão
O projeto de criação do serviço de or-
topedia pediátrica entregue pela SBOT-ES
e pela COOTES ao secretário de Saúde de
Estado, Anselmo Tozi, aconteceu duran-
te a inauguração do novo pronto-socorro
do Hospital Infantil e Maternidade Alzir
Da esquerda para a direita: Francisley Gomes Barradas, Marcelo Resen-de, Alceuleir Cardoso de Souza, Hélio Barroso dos Reis, Stravos Natsoulis, Akel Nicolau Akel Júnior, Fabrício Ciríaco
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Bernardino Alves (HIMABA), no início de
dezembro. No primeiro semestre do ano
o Governo do Estado investiu mais de R$
1,6 milhões em melhorias na estrutura do
hospital, e o seu atendimento de urgên-
cia e emergência passou a incluir serviços
de maternidade, pediatria, ortopedia e
cirurgia pediátrica. No novo pronto-socor-
ro inaugurado, uma das novidades é um
amplo consultório ortopédico com sala de
gesso integrada para facilitar as imobiliza-
ções.
Muitos ortopedistas ligados à pedia-
tria dizem que o HIMABA, com essa nova
estrutura, tem condições de instalar um
serviço de ortopedia pediátrica. “O servi-
ço melhoraria sensivelmente a qualidade
de atendimento, tanto para pacientes ele-
tivos, pois eles seriam atendidos em am-
bulatórios com consultas pré-agendadas,
quanto para aqueles que necessitam de
atendimento de urgência, pois o fluxo do
pronto-socorro seria mais bem direciona-
do”, disse Alceuleir Cardoso de Souza, pre-
sidente da SBOT-ES.
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa)
informou que já existe um planejamento
que estuda a possibilidade de implantação
de um serviço de ortopedia pediátrica. O
ortopedista Antônio Carlos de Paula Re-
sende, presidente da Associação Médica
do Estado do Espírito Santo e também co-
ordenador do serviço de ortopedia e trau-
matologia do HINSG, espera que a implan-
tação desse novo serviço ocorra o mais
breve possível, pois a demanda de pacien-
tes com patologias congênitas e não trau-
máticas cresceu significativamente.
Valentim Sipolati, pediatra que traba-
lha há mais de três décadas no HINSG na
enfermaria de ortopedia, acredita que a
criação do serviço não está muito longe
de ser concretizada. “Não há dificuldades
financeiras, de material ou profissional.
Falta apenas uma decisão política. Espero
que isso aconteça o mais rápido possível,
pois é triste ver crianças não podendo ir à
escola, deixando de praticar esportes, ou
seja, não tendo qualidade de vida por não
ter seus problemas clínicos corrigidos”, de-
sabafa.
Humanização – o fato de poder pro-
porcionar uma infância normal a crianças
que nunca puderam andar devido a pro-
blemas ortopédicos é um dos motivos pe-
los quais muitos médicos se apaixonarem
pela ortopedia pediátrica. “Poder pro-
porcionar essa felicidade a uma criança é
algo muito prazeroso e que não tem pre-
ço. Quando não conseguimos melhorar a
qualidade de vida de uma criança, ficamos
tão frustrados quanto elas”, diz Akel Ni-
colal Akel Júnior, ortopedista que atua no
HINSG há mais de 15 anos.
A expectativa da SBOT-ES e da
COOTES é de que o serviço de ortopedia
pediátrica seja criado ainda em 2011 para
que a especialidade possa vislumbrar um
horizonte cada vez mais qualificado e in-
tegral de atendimento que atue não só
na correção, mas também na prevenção e
proteção da integridade física das crianças
e jovens capixabas.
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Da esquerda para a direita: Cristina Abreu Araújo, diretora geral do HIMABA; Anselmo Dantas, subsecretário de Gestão Hospitalar da SESA; Hélio Barroso dos Reis, presidente da COOTES; e Anselmo Tosi, secre-tário de Estado de Saúde.
Da esquerda para a direita: Alceuleir Cardoso de Souza, presidente da SBOT-ES; José
Adalberto Dazzi, procurado de Justiça; Hélio Barroso dos Reis, presidente da COOTES; e Mar-celo Rezende da Silva, segundo vice-presidente
da SBOT-ES.
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doiS tiMeS, onze joGadoReS de cada lado e uMa bola eSquiSitaO Futebol Americano, muito popular nos Estados Unidos, conquista cada vez mais adeptos no Brasil e no Espírito Santo. Conheça um pouco mais sobre esse esporte e sobre as lesões que estão diretamente relacionadas a ele.
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Fraturas, distensões musculares e con-
cussões fazem parte da história do
futebol americano desde que o jogo
foi inventado, em meados do século XIX,
nos Estados Unidos. Lá ele é o mais popular
dos esportes, deixando para trás o baseball
e o basquete. Esporte de grande impacto
e praticado com uma série de acessórios
de proteção (veja ilustração na página 18),
apesar de algumas semelhanças com o rug-
bi, o futebol americano possui regras e me-
cânica de jogo bem diferentes que exigem
muita força física e habilidade.
Embora os jogadores utilizem equipa-
mentos protetores em campo, a taxa de
acidentes é oito vezes maior que a maioria
dos principais esportes profissionais, in-
cluindo hockey, baseball e automobilismo,
segundo informou recente relatório da Co-
missão do Judiciário da Câmara dos Depu-
tados dos Estados Unidos.
No Brasil, o esporte começou a ser pra-
ticado há mais de uma década nas areias
das praias do Rio de Janeiro, apenas de ca-
misa, calção e protetor bucal, ou seja, nada
de capacetes ou ombreiras de proteção
rígidas. A partir daí o esporte começou a
ganhar popularidade, principalmente nos
últimos anos com a transmissão dos jogos
americanos em canais de televisão por as-
sinatura.
Adeptos foram surgindo no País inteiro
e o futebol americano de campo, com toda
a parafernália de proteção, virou moda e
surgiram várias ligas e associações. Aqui no
Espírito Santo não poderia ser diferente. A
Liga Espírito-Santense de Futebol America-
no (LESFA) foi criada em março deste ano
e, com seus cinco times filiados, já realizou
dois campeonatos estaduais (2009 e 2010).
Oficialmente, o esporte começou a
criar adeptos no Estado a partir de 2004,
quando dois irmãos, João Rubens e Raony
Rocio, fundaram o Vila Velha Tritões, o pri-
meiro time de futebol americano capixaba.
Os Tritões só se profissionalizaram em 2007
e passaram a participar de vários campeo-
natos para os quais eram convidados - en-
tre eles, Saquarema Bowl V, Carioca Bowl
IX e o II Colibri Bowl -, conseguindo ótimas
colocações dentro e fora do Estado.
Foi por meio do sucesso dos Tritões
que o esporte ganhou significativa popu-
laridade no Espírito Santo. “Ao conquistar
bons resultados no campeonato brasileiro,
a mídia capixaba passou a divulgar mais
o esporte e pouco a pouco a torcida e o
número de praticantes foi crescendo. Hoje,
o número de praticantes no Estado, ape-
nas em equipes oficiais, está em torno de
300. O número de admirados, entretanto,
é maior. Em um jogo contra o Vasco da
Gama Patriotas, na fase classificatória, a
equipe do Tritões chegou a reunir cerca de
dois mil torcedores no estádio do Tupy, em
Vila Velha”, informou Bruno de Oliveira,
assessor de comunicação da equipe.
Hoje, o Espírito Santo pode se declarar
a terra do futebol americano no Brasil, pois
o time do Tritões conquistou, no dia 11 de
dezembro, em Santos (SP), o título de cam-
peão brasileiro no torneio Touchdown, ba-
tendo o Vasco da Gama Patriotas (RJ) pelo
placar de sete a zero, na Vila Belmiro.
As lesõesO “tackle” é a principal jogada do
futebol americano. É nela que jogador o
intercepta o avanço do adversário derru-
bando-o ao chão. São nessas jogadas que
acontecem as lesões mais graves. Mas nada
se compara às temidas concussões, uma
breve perda da consciência que acontece
logo depois de um traumatismo craniano,
que acontecem devido às pancadas de capa-
cete com capacete.
Ainda não foi feito nenhum estudo sobre
o número de praticantes que já sofreram al-
gum tipo de lesão praticando o esporte aqui
no Espírito Santo ou no Brasil. O ortopedis-
ta Geraldo Lopes da Silveira - que tratou de
muitos atletas de futebol americano quando
fez sua especialização em medicina esportiva
no Centro Esportivo Alabama Esporte e Me-
dicina, nos Estados Unidos, em 1987 - acre-
dita que com a popularização do esporte
os ortopedistas capixabas terão muito mais
trabalho, pois a tendência é aumentar o
número de lesões relacionadas a torções de
joelho, luxações de ombro, cotovelo e lesões
ligamentares, que são bem comuns em quem
pratica a modalidade.
Em julho deste ano, o médico Anderson
De Nadai, ortopedista especializado em om-
bro e cotovelo, realizou uma cirurgia por Ar-
troscopia em um atleta brasileiro de futebol
americano que pratica o esporte em New
Jersey, pela escola Colts Neck Cougars High
School. O atleta teve um ligamento rompi-
do no ombro, que o médico classificou como
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uma lesão labral postero-inferior trau-
mática, durante uma série de treinos es-
peciais. Segundo De Nadai, o diagnóstico
feito por médicos americanos não apon-
tava a lesão, o que levou o rapaz a pro-
curar novas respostas em sua terra natal.
“O atleta chegou ao meu consultório por
meio da indicação de um amigo que é mé-
dico. Repetimos o exame de ressonância
com incidências específicas e confirmamos
a lesão”, explicou De Nadai. A cirurgia
aconteceu aqui em Vitória e o paciente já
se encontra nos Estados Unidos, onde cur-
sa arquitetura. “Apesar de estar com mo-
bilidade normal do ombro, o atleta só será
liberado para esportes de contato a partir
do sexto mês de cirurgia”, completou o es-
pecialista.
Os tratamentos - Em geral, os trata-
mentos para as lesões do futebol ameri-
cano são conservadores, feitos com imobi-
lização, fisioterapia e, só em último caso,
com cirurgia. “O atleta sempre volta às
suas atividades normais com recuperação
total. Mas o tempo de recuperação pode
variar de lesão para lesão”, explica o espe-
cialista Geraldo Lopes da Silveira.
Traumas funcionais, como entorse de
tornozelo, também são muito comuns, ex-
plica o traumato-ortopedista e especialista
em pé e tornozelo, Felipe de Queiroz. “Os
atletas que aparecem no consultório cos-
tumam proteger mais os membros supe-
riores, esquecendo de equipar as pernas,
até pelo fato de o equipamento ser muito
caro”, contou Felipe.
O assessor de comunicação do Tritões
concorda com o médico Felipe Queiroz e
diz que demorou muito tempo para que
todos os membros do Tritões pudessem
competir devidamente equipados, por
causa do preço dos equipamentos. “Cada
jogador gasta, no mínimo, R$1.200,00
para estar devidamente equipado. Muitos
times, inclusive, estão dando um tempo
em suas atividades para conseguirem se
equipar por completo e poder competir no
campeonato estadual”, comenta.
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O Plasma Rico em Plaquetas (PRP)
consiste na aplicação de fatores
de crescimento celular, retirados
do próprio paciente, diretamente no local
da lesão (músculo, cartilagem, tendões,
ligamentos, articulações e osso) por visão
direta ou guiados através de ultra-sono-
grafi a.
As plaquetas possuem em seu interior
grânulos repletos de fatores de crescimen-
to e dentre os mais importantes estão o
fator de crescimento derivado da plaqueta
(PDGF), fator de cres-
cimento transforma-
dor tipo beta (TGF-�)
e fator endotelial de
crescimento vascular
(VEGF).
Fatores de cresci-
mento são polipeptí-
dios, geralmente sin-
tetizados por tecidos
específi cos e que atu-
am como regulado-
res locais da função celular. Esses fatores
de crescimento ligam-se a receptores de
membrana na célula-alvo, ativando um
processo intracelular que produzirá prote-
ínas a serem utilizadas dentro da célula ou
exportadas.
As tecnologias existentes permitem o
isolamento e concentração de plaquetas
do próprio paciente antes ou durante a
cirurgia. O resultado é um PRP autólogo,
que contém uma mistura biologicamente
ativa de fatores de crescimento sem a pos-
sibilidade de uma resposta imune.
A técnica consiste, em primeiro lugar,
na retirada de sangue venoso do próprio
paciente. Depois disso, o sangue é coloca-
do em um recipiente especialmente proje-
tado para esta fi nalidade e centrifugado
a aproximadamente 1800 rpm de 12 a 15
minutos. Após isto, é separado o compo-
nente (PRP) para ser injetado no local da
lesão. Este processo possibilita uma rege-
neração tecidual idêntica ao local onde ele
foi implantado, possibilitando uma cura
mais rápida da lesão e um consequente
retorno precoce às atividades esportivas
ou laborais.
A utilização clínica do PRP vem cres-
cendo consideravelmente, tendo sido apli-
cado em diversas situações: artroplastias
de joelho (ATJ), artrose do joelho, recons-
truções ligamentares, reparos tendíneos,
tratamento de lesões de cartilagem e
como substituto ósseo.
plaSMa Rico eM plaquetaS
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A composição do PRP varia de acordo
com a técnica de preparação utilizada.
Apesar de todos os preparativos PRP con-
terem um conjunto básico de fatores de
crescimento, a concentração relativa de
cada fator pode variar entre as prepara-
ções. Além disso, as proteases presentes
nas plaquetas podem degradar alguns dos
fatores de crescimento que reduzem a dis-
ponibilidade de fatores bioativos e altera a
composição do PRP, alterando a sua efi cá-
cia clínica para aplicações específi cas.
Isto também pode envolver a defi nição
de um meio de garantir que uma deter-
minada preparação de PRP seja biologi-
camente ativa, por determinação do seu
componente crítico, e desenvolver ensaios
que possam prestar essa informação ao ci-
rurgião em tempo hábil.
Referências:1. Rai B, Oest ME, Dupont KM, Ho KH, Teoh SH, Guld-berg RE: Combination of platelet-rich plasma with polyca-prolactone-tricalcium phosphate scaffolds for segmental bone defect repair. J Biomed Mater Res A 2007;81:888-899. Rai B, Oest ME, Dupont KM, Ho KH, Teoh SH, Guld-berg RE: Combinação de plasma rico em plaquetas com fosfato tricálcico-policaprolactona andaimes para repa-ração de defeito ósseo segmentar 81:888-899. J Biomed Mater Res Um 2007;.2. Sipe JB, Zhang J, Waits C, Skikne B, Garimella R, An-derson HC: Localization of bone morphogenetic proteins (BMPs)-2, -4, and -6 within megakaryocytes and platelets. Bone 2004;35:1316-1322. Sipe JB, Zhang J, C Waits, Skikne B, Garimella R, HC Anderson: Localização das proteínas ósseas morfogenéticas (BMPs) -2, -4 e -6 em megacarióci-tos e plaquetas 35:1316-1322. Bone 2004;.3. Kark LR, Karp JM, Davies JE: Platelet releasate in-creases the proliferation and migration of bone marrow-derived cells cultured under osteogenic conditions. Clin Oral Implants Res 2006;17:321-327. Kark LR, Karp JM, JE Davies: aumenta releasate plaquetas a proliferação ea migração de células ósseas derivadas de medula cultiva-das sob condições osteogênicas 17:321-327. Implantes Res Clin 2006;.4. Gruber R, Kandler B, Fischer MB, Watzek G: Osteoge-nic differentiation induced by bone morphogenetic pro-teins can be suppressed by platelet-released supernatant in vitro. Clin Oral Implants Res 2006;17:188-193. R Gruber, Kandler B, Fischer MB, Watzek G: diferenciação osteogê-nica induzida por proteínas morfogenéticas do osso pode ser suprimida por plaquetas lançado sobrenadante in vi-tro 17:188-193. Implantes Res Clin 2006;.5. Ranly DM, McMillan J, Krause WF, Lohmann CH, Boyan BD, Schwartz Z: Platelet-rich plasma: A review of its components and use in bone repair, in Akay M (ed): Encyclopedia of Biomedical Engineering, vol 5. Ranly MS, J McMillan, Krause WF, Lohmann CH, Boyan BD, Schwartz Z: plasma rico em plaquetas: uma revisão de seus com-ponentes e sua utilização na reparação óssea, em Akay M (ed):Encyclopedia of Biomedical Engineering, 5 º vol. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, Inc., 2006, pp 2804-2815. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons, Inc., 2006, pp 2804-2815.
José Lorenzo SolinoOrtopedia-Cirurgia do Joelho
Prof. Assistente de Ortopedia
Universidade Federal do Espírito Santo
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Referências bibliográficas: 1. Circular aos Médicos (bula) de FOSAMAX D (alendronato de sódio, MSD /colecalciferol). Laboratório Merck Sharp & Dohme, São Paulo, 2010. 2. Black DM, Thompson DE, Bauer DC et al, for the FIT Research Group. Fracture risk reduction with alendronate in women with osteoporosis: the Fracture Intervention Trial. J Clin Endocrinol Metab. 2000;85(11):4118 -4124. 3. Black DM, Cummings SR, Karpf DB et al. Randomised trial of effect of alendronate on risk of fracture in women with existing vertebral fractures. Lancet. 1996;348:1535 -1541. 4. Black DM, Thompson DE. The effect of alendronate therapy on osteoporotic fracture in the vertebral fracture arm of the Fracture Intervention Trial. Int J Clin Pract Suppl. 1999;101:46 -50.
FOSAMAX D* (alendronato de sódio, MSD/colecalciferol). INDICAÇÃO: é indicado para o tratamento da osteoporose, para prevenir fraturas e para ajudar a garantir uma ingestão adequada de vitamina D em mulheres pós-menopáusicas e em homens. CONTRAINDICAÇÕES: anormalidades do esôfago que retardem o esvaziamento esofágico, tais como estenose ou acalásia; incapacidade de permanecer em pé ou na posição sentada durante, no mínimo, 30 minutos; hipersensibilidade a qualquer componente do produto; hipocalcemia. ADVERTÊNCIAS: FOSAMAX D, assim como outros produtos que contenham bisfosfonato, pode causar irritação da mucosa do trato gastrintestinal superior. Em alguns casos, essas ocorrências foram graves e requereram hospitalização. Os pacientes devem ser instruídos a descontinuar o uso de FOSAMAX D e a procurar orientação médica se apresentarem disfagia, odinofagia, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente. Deve-se ter cautela ao administrar FOSAMAX D a pacientes com distúrbios ativos do trato gastrintestinal superior. Os pacientes devem ser especialmente instruídos a não tomar FOSAMAX D à noite, ao deitar, ou antes de se levantar. Os pacientes devem ser instruídos a interromper o uso de FOSAMAX D e a procurar um médico se desenvolverem sintomas de doença esofagiana (tais como dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente). Caso o paciente se esqueça de tomar a dose semanal de FOSAMAX D, deverá ser instruído a tomá-la na manhã do dia seguinte em que se lembrou. FOSAMAX D não é recomendado para pacientes com depuração da creatinina plasmática <35 ml/min. A hipocalcemia deve ser corrigida antes do início da terapia com FOSAMAX D. Outros distúrbios do metabolismo mineral (tais como deficiência de vitamina D) também devem ser tratados. Em pacientes nestas condições, devem ser monitorados os níveis séricos de cálcio e os sintomas de hipocalcemia durante a terapia com FOSAMAX D. A vitamina D
3 pode aumentar a magnitude da hipercalcemia e/
ou da hipercalciúria quando administrada a pacientes com doenças associadas à superprodução desregulada de calcitriol (por exemplo, leucemia, linfoma, sarcoidose). Nestes pacientes deve ser realizado monitoramento do cálcio na urina e no soro. Os pacientes com má absorção podem não absorver adequadamente a vitamina D
3. FOSAMAX D
inclui-se na categoria C de risco de gravidez e não deve ser administrado a mulheres grávidas nem a nutrizes por não ter sido estudado nesses grupos. FOSAMAX D não deve ser administrado a crianças por não ter sido estudado em grupos pediátricos. Não houve diferença nos perfis de eficácia e segurança do alendronato relacionada à idade. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: suplementos de cálcio, antiácidos e outros medicamentos podem interferir na absorção do alendronato. Deve-se esperar pelo menos meia hora após ter ingerido FOSAMAX D para tomar qualquer outra medicação por via oral. O uso combinado de TRH e FOSAMAX resultou em aumentos maiores da massa óssea e reduções maiores da reabsorção óssea do que o observado com cada terapia isoladamente. Olestra, óleos minerais, orlistate, e sequestrantes do ácido biliar (p. ex., colestiramina, colestipol) podem impedir a absorção da vitamina D. Os anticonvulsivantes, a cimetidina e as tiazidas podem aumentar o catabolismo da vitamina D. REAÇÕES ADVERSAS: em estudos clínicos, FOSAMAX foi geralmente bem tolerado. As seguintes experiências adversas foram relatadas pelos pesquisadores como possível, provável ou definitivamente relacionadas à medicação em ≥1% das pacientes tratadas com 10 mg/dia de FOSAMAX: dor abdominal, dispepsia, úlcera esofágica, disfagia, distensão abdominal, regurgitação ácida, gastrite, úlcera gástrica, náuseas, cãibras musculares, dores musculoesqueléticas; constipação, diarreia, flatulência; cefaleia. Após a comercialização, foram relatadas as seguintes reações adversas: reações de hipersensibilidade; náuseas, vômitos, esofagite, erosões e úlceras esofageanas; estenose esofageana, ulcerações orofaríngeas e úlceras gástricas e duodenais (raramente); erupções cutâneas (ocasionalmente com fotossensibilidade); uveíte (raramente). POSOLOGIA: a posologia recomendada é de um comprimido de 70 mg/2.800 UI uma vez por semana. FOSAMAX D deve ser ingerido pelo menos meia hora antes do primeiro alimento, bebida ou medicação do dia, somente com água. Outras bebidas (inclusive água mineral), alimentos e alguns medicamentos parecem poder reduzir a absorção de alendronato. FOSAMAX D deve ser tomado apenas pela manhã, ao despertar, com um copo cheio de água, e o paciente não deve se deitar por 30 minutos, no mínimo, após a ingestão, e até após a primeira refeição do dia. FOSAMAX D não deve ser ingerido à noite, ao deitar ou antes de se levantar. Caso a ingestão diária seja inadequada, os pacientes devem receber doses suplementares de cálcio e/ou vitamina D. Os médicos devem considerar a ingestão de vitamina D a partir de suplementos vitamínicos ou nutricionais. FOSAMAX D proporciona as necessidades semanais de vitamina D com base em uma dose diária de 400 UI. Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos ou para pacientes com insuficiência renal leve a moderada (depuração da creatinina plasmática de 35 a 60 ml/min). FOSAMAX D não é recomendado para pacientes com insuficiência renal mais grave (depuração da creatinina plasmática <35 ml/min). REGISTRO MS: 1.0029.0165.002-3.Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto, assim como a interação medicamentosa com suplementos de cálcio e óleos minerais.A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.Nota: antes de prescrever, recomendamos a leitura da Circular aos Médicos (bula) completa para informações detalhadas sobre o produto.
Prevenção de fraturas no quadril e na coluna vertebral1-4
Com uma dose semanal de vitamina D1
Em um único comprimido, administrado uma vez por semana1
* Marca registrada de Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, NJ, EUA. MC 215/10 IMPRESSO EM MAIO/2010. 04-2012-FSM-10-BR-215-J
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COMBINAÇÃO COM EXCELENTE PERFIL DE SEGURANÇA.1,2
Xao dia 2
Posologia indicada:
Artrolive é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer componentes de sua fórmula.4 É recomendável que pacientes diabéticos monitorem seus níveis sanguíneos de glicose mais frequentemente durante o tratamento com Artrolive.4
Referências Bibliográficas: 1. Rich F, Bruyere O, Ethgen O, Cucherat M, Henrotin Y, Reginster JY. Structural and symptomatic efficacy of glucosamine and chondroitin in knee osteoarthritis: a comprehensive meta-analysis . Arch Intern Me d. 163(13):1514-22, 2003. 2. HUNGEFORD DS. Treating Osteoarthritis with Chondroprotective Agents. Disponível em: <http://www.aboutjoints.com/physicianinfo/topics/osteoarthritisknee/chondro.htm>. Acesso em: 29 Out 2004. 3. SEDA H & SEDA AC. Osteoartrite. In: MOREIRA, C. & CARVALHO, M.A.P. (Eds). Reumatologia-Diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001. p. 289-307. 4. BULA DO PRODUTO. Artrolive (sulgato de glicosamina + sulfato de condroitina). MS – 1.0573.0286. 5.
Diminuição da dor1
• Ajuda na recuperação da mobilidade articular.1
glicosamina• Estimula a síntese de proteoglicanos.3
• Efeito anti-inflamatório.3
glicosamina
condroitina• Estimula a síntese de hialuronato e proteoglicanos.3
INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO: ARTROLIVE. sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina. MS – 1.0573.0286. INDICAÇÕES: ARTROLIVE é indicado para osteoartrite, osteoartrose ou artrose em todas as suas manifestações. CONTRA-INDICAÇÕES: ARTROLIVE É CONTRA-INDICADO EM PACIENTES QUE APRESENTEM HIPERSENSIBILIDADE A QUAISQUER DOS COMPONENTES DE SUA FÓRMULA; GRAVIDEZ E LACTAÇÃO. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: SÃO NECESSÁRIOS O DIAGNÓSTICO PRECISO E O ACOMPANHAMENTO CUIDADOSO DE PACIENTES COM SINTOMAS INDICATIVOS DE AFECÇÃO GASTRINTESTINAL, HISTÓRIA PREGRESSA DE ÚLCERA GÁSTRICA OU INTESTINAL, DIABETES MELLITUS, OU A CONSTATAÇÃO DE DISTÚRBIOS DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO OU DA COAGULAÇÃO SANGUÍNEA ASSIM COMO PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA DAS FUNÇÕES RENAL, HEPÁTICA OU CARDÍACA. SE OCORRER EVENTUALMENTE ULCERAÇÃO PÉPTICA OU SANGRAMENTO GASTRINTESTINAL EM PACIENTES SOB TRATAMENTO, A MEDICAÇÃO DEVERÁ SER SUSPENSA IMEDIATAMENTE. DEVIDO À INEXISTÊNCIA DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS DURANTE O PERÍODO GESTACIONAL, ARTROLIVE NÃO ESTÁ INDICADO PARA SER UTILIZADO DURANTE A GRAVIDEZ. NÃO EXISTEM INFORMAÇÕES SOBRE A PASSAGEM DO MEDICAMENTO PARA O LEITE MATERNO SENDO DESACONSELHADO SEU USO NESSAS CONDIÇÕES E AS LACTANTES SOB TRATAMENTO NÃO DEVEM AMAMENTAR. PODE OCORRER FOTOSSENSIBILIZAÇÃO EM PACIENTES SUSCETÍVEIS, PORTANTO PACIENTES COM HISTÓRICO DE FOTOSSENSIBILIDADE A OUTROS MEDICAMENTOS DEVEM EVITAR SE EXPOR À LUZ SOLAR. FORAM DESCRITOS NA LITERATURA, ALGUNS CASOS DE HIPERTENSÃO SISTÓLICA REVERSÍVEL, EM PACIENTES NÃO PREVIAMENTE HIPERTENSOS, NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PORTANTO, A PRESSÃO ARTERIAL DEVE SER VERIFICADA PERIODICAMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. FORAM RELATADOS POUCOS CASOS DE PROTEINÚRIA LEVE E AUMENTO DA CREATINO-FOSFOQUINASE (CPK) DURANTE TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA, QUE VOLTARAM AOS NÍVEIS NORMAIS APÓS INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O tratamento concomitante com antiinflamatórios não-esteroidais pode incorrer no agravamento de reações adversas do sistema gastrintestinal, sendo recomendado um acompanhamento médico mais rigoroso nesses casos. Alguns autores da literatura médica descrevem que o uso de glicosamina e condroitina pode incorrer em um aumento da resistência à insulina, porém, esses estudos foram realizados com doses muito superiores às indicadas na terapêutica clínica normal e sua validade ainda é discutida por vários outros autores. Estudos recentes demonstraram que a associação condroitina e glicosamina, quando empregada em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo II, não levou a alterações no metabolismo da glicose. Os resultados destes estudos não podem ser extrapolados para pacientes com diabetes mellitus descompensado ou não-controlado. É recomendável que pacientes diabéticos monitorem seus níveis sanguíneos de glicose mais freqüentemente durante o tratamento com ARTROLIVE. O uso concomitante de ARTROLIVE com os inibidores da topoisomerase II (etoposídeo, teniposídeo e doxorrubicina) deve ser evitado, uma vez que a glicosamina induziu resistência in vitro a estes medicamentos em células humanas cancerosas de cólon e de ovário. O tratamento concomitante de ARTROLIVE com anticoagulantes como o acenocoumarol, dicumarol, heparina e varfarina, pode levar ao aumento das chances de sangramento, devido a alterações nos valores de INR (International Normalized Ratio). Há relato de um caso na literatura de potencialização do efeito da varfarina, com conseqüente aumento dos valores sanguíneos de INR. Portanto, o uso concomitante de ARTROLIVE com anticoagulantes orais deve levar em conta avaliações rigorosas do INR. Reações adversas: SISTEMA CARDIOVASCULAR: EDEMA PERIFÉRICO E TAQUICARDIA JÁ FORAM RELATADOS COM O USO DA GLICOSAMINA, PORÉM NÃO FOI ESTABELECIDA UMA RELAÇÃO CAUSAL. FORAM DESCRITOS NA LITERATURA, ALGUNS CASOS DE HIPERTENSÃO SISTÓLICA REVERSÍVEL, EM PACIENTES NÃO PREVIAMENTE HIPERTENSOS, NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PORTANTO, A PRESSÃO ARTERIAL DEVE SER VERIFICADA PERIODICAMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. SISTEMA NERVOSO CENTRAL: MENOS DE 1% DOS PACIENTES EM ESTUDOS CLÍNICOS APRESENTARAM CEFALÉIA, INSÔNIA E SONOLÊNCIA NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO COM A GLICOSAMINA. ENDÓCRINO-METABÓLICO: ESTUDOS RECENTES DEMONSTRARAM QUE A ASSOCIAÇÃO CONDROITINA E GLICOSAMINA, QUANDO EMPREGADA EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO II, NÃO LEVOU A ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DA GLICOSE. OS RESULTADOS DESTES ESTUDOS NÃO PODEM SER EXTRAPOLADOS PARA PACIENTES COM DIABETES MELLITUS DESCOMPENSADO OU NÃO-CONTROLADO. É RECOMENDÁVEL QUE PACIENTES DIABÉTICOS MONITOREM SEUS NÍVEIS SANGUÍNEOS DE GLICOSE MAIS FREQUENTEMENTE DURANTE O TRATAMENTO COM ARTROLIVE. GASTRINTESTINAL: NÁUSEA, DISPEPSIA, VÔMITO, DOR ABDOMINAL OU EPIGÁSTRICA, CONSTIPAÇÃO, DIARRÉIA, QUEIMAÇÃO E ANOREXIA TÊM SIDO RARAMENTE DESCRITOS NA LITERATURA NA VIGÊNCIA DE TRATAMENTO COM GLICOSAMINA E CONDROITINA. PELE: ERITEMA, PRURIDO, ERUPÇÕES CUTÂNEAS E OUTRAS MANIFESTAÇÕES ALÉRGICAS DE PELE FORAM REPORTADAS EM ENSAIOS CLÍNICOS COM GLICOSAMINA. PODE OCORRER FOTOSSENSIBILIZAÇÃO EM PACIENTES SUSCETÍVEIS, PORTANTO PACIENTES COM HISTÓRICO DE FOTOSSENSIBILIDADE A OUTROS MEDICAMENTOS DEVEM EVITAR SE EXPOR À LUZ SOLAR. POSOLOGIA: Adultos: Recomenda-se iniciar a terapêutica com a prescrição de 1 cápsula via oral 3 vezes ao dia. Como os efeitos do medicamento se iniciam em média após a terceira semana de tratamento deve-se ter em mente que a continuidade e a não-interrupção do tratamento são fundamentais para se alcançar os benefícios analgésicos e de mobilidade articular. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. MB 08 SAP 4056603(A) 03/10 - MB 08 SAP 4056801(D) 03/10 Agosto/2010
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