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Serviço Social Fundamentos Históricos e Teóricos do Serviço Social. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social profa Ma. Enilda Maria Lemos. Fundamentos Históricos e Teóricos do Serviço Social. Teleaula 3 – Tema 3: A perspectiva da - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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Serviço Social
Fundamentos Históricos e Teóricos do Serviço Social
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social
profa Ma. Enilda Maria Lemos
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Fundamentos Históricos e Teóricos do Serviço Social
Teleaula 3 – Tema 3: A perspectiva dareatualização do conservadorismo e a
perspectiva da intenção de ruptura
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Conteúdo • O Serviço Social brasileiro na crise
do regime militar (1964)• A perspectiva da reatualização do
conservadorismo• A perspectiva da intenção de
ruptura, do início da década de 1980
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Objetivos
• Indicar as teorias que deram base à reatualização do conservadorismo e à intenção de ruptura
• Compreender a intenção de ruptura na abertura política dos anos de 1980
• Reconhecer as distinções entre a reatualização do conservadorismo e a intenção de ruptura
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Perspectiva da reatualização do conservadorismo e perspectiva
da intenção de ruptura
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O Serviço Social na crise do regime militar (1964)
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Quando o regime militar entrou em crise (década de 1970) a perspectiva modernizadora do Serviço Social se enfraqueceu e perdeu a sua hegemonia.
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• a perspectiva da reatualização do conservadorismo
• a perspectiva da intenção da ruptura
Netto (2006, p. 129) diz que o regime militar possibilitou a criação de alternativas teóricas e práticas profissionais.
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A ditadura não manteve a hegemonia da perspectiva modernizadora.
A reatualização do conservadorismo e a intenção de ruptura não conseguiram extinguir a perspectiva modernizadora.
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A perspectiva da reatualização do conservadorismo
Segundo Netto (2006, p. 201) se explicitou” no Seminário de Sumaré (1978) e no Seminário do Alto da Boa Vista (1984).
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“[...] expressa primeiramente na tese de livre-docência de Anna Augusta de Almeida (1978), [...]” (NETTO, 2006, p. 201).
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www.bemhaja.com/bemhaja/images/ss_248_tr_22_4.jpg Acesso em 25 de dez. 2007
Anna Augusta de Almeida é a responsável pela “[...] formulação seminal [...]” dessa perspectiva (NETTO, 2006, p. 227).
“[...] nada incorpora das problemáticas relativas às lutas de classes, [...]” (NETTO, 2006, p. 229).
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http://www.ias.gov.mo/web2/port/singleparent/wallpaper/wallpaper-02.jpg Acesso em 25 de dez. 2007
A referência do pensamento fenomenológico “[...] não é a explicação, mas a compreensão’” (Carvalho, 1987:12)” (NETTO, 2006, p. 205).
Não discute causas - conflitos classe.
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Edmund Gustav Albert Husserl(Prossnitz, 1859 - Freiburg, 1938)Filósofo e matemático alemão. Criador da Fenomenologia.
http://br.geocities.com/discursus/filotext/hussefil.html Acessado em 30 de dezembro de 2007.
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A reatualização do conservadorismo baseia-se na fenomenologia, trazendo à tona elementos do conservadorismo e do pensamento católico.
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www.oikoumene.org/typo3temp/pics/e2b430f4f5.jpg Acesso em 25 de dez. 2007
Os valores são calcados “[...] por uma fenomenologia existencial e por uma ética cristã motivante (ALMEIDA, 1978:11) [...]” (NETTO, 2006, p. 205).
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Somente “[...] Carvalho (1987) se aproxima de uma fonte original – Merleau Ponty – [...]” (NETTO, 2006, p. 212).
Sumaré: há uma ou duas referências clássicas, nas demais é comum o uso das fontes secundárias, reafirma Netto (2006, p. 212).
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• Vídeo n. 5 • Profª MSc Carmem Ferreira Barbosa• Fenomenologia: 8 min. e 32 seg.• Gravação realizada em 17 de abril de 207.
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A perspectiva da intenção de ruptura (década de 1970)
Para Netto (2006, p. 258), ela só pôde se expressar na crise do regime militar.
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Discute a relação entre o Serviço Social e a sociedade capitalista.
Ela queria “[...] romper com o passado conservador do Serviço Social [...]” (NETTO, 2006, p. 161).
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Surgiu no âmbito dos movimentos democráticos e das classes exploradas e subalternas (início dos anos de 1960)
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No inicio dos anos de 1960, “[...] o Serviço Social – [...] pela primeira vez – vulnerabilizava-se a vontades sociais (de classe) [...]” (NETTO, 2006, p. 256).
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“[...] historicamente, esta perspectiva é Impensável sem o processo que se precipita entre 1961 e 1964 e é abortado em abril – no plano também profissional, é ali que ela encontra os seus suportes sociais” (NETTO, 2006, p. 257).
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Os assistentes sociais que fizeram a opção política pelos explorados e subalternos conceberam as primeiras idéias da intenção de ruptura.
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• DVD 8
• Regime militar: Geisel a Figueiredo, anistia, diretas já, Sarney
• 19:55 a 26:53
• Ministério da Educação. Secretaria de Educação à Distância. TVescola. DVDescola 8. História: Regime militar
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Três momentos da intenção de ruptura
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a) a emersão da intenção de ruptura (entre 1972 e 1975)
Nasceu em Belo Horizonte na escola de Serviço Social, entre 1972 e 1975. (NETTO,
2006, página 264, nota de rodapé n. 312).
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O Método “BH” estabeleceu “[...] no final da década, as bases para a retomada da crítica ao tradicionalismo; [...]” (NETTO, 2006, p. 270).
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http://lancelobato.blogspot.com/ Acessado em 2 de janeiro de 2008.
Contudo, as idéias da intenção de ruptura não se extinguiram.
Os formuladores e gestores do “Método BH” foram demitidos, interrompendo este processo.
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Alguns registros sobre o “Método BH”
Marilda Villela Iamamoto “[...] participou em alguma medida da experiência da escola de Belo Horizonte: ali ela iniciou a sua carreira docente, depois transitoriamente interrompida pela repressão militar-fascista” (NETTO, 2006, p. 275, nota n. 345).
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http://www.ess.ufrj.br/professores/000neto.htm Acessado em 3 de janeiro de 2008.
Críticas ao S. Social tradicional
O Método “BH” “[...] a primeira elaboração cuidadosa, no país, sob a autocracia burguesa, de uma proposta profissional alternativa ao tradicionalismo [...]” (NETTO, 2006, p. 275).
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a) a neutralidade do S. Social (no fundo expressa um certo comprometimento da profissão com os interesses conservadores);
b) a departamentalização da realidade;
c) a fragmentação dos fenômenos sociais, que separa realidade social e grupos sociais, sociedade e homens, sujeito e objeto, dentre outros aspectos.
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Compete ao S. Social tradicional “[...] eliminar as disfunções, os problemas de desadaptação, as condutas desviadas” (Análise histórica ... p. 6-7 apud. NETTO, 2006, p. 278).
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp0.blogger.com/_5uYCFlJfmkY/RnctebxWxII/AAAAAAAAAyU/v1T1TSo5Onw/s400/roto-12-mayo.png&imgrefurl=http://omundoperfeito.blogspot.com/2007_06_01_archive.html&h=279&w=400&sz=105&hl=pt-BR&start=126&um=1&tbnid=34CoSyUJfuItIM:&tbnh=86&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Ddisfun%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bsocial%26start%3D120%26ndsp%3D20%26svnum%3D10%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN Acesso em 25 de dez. 2007.
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Leila Lima dos Santos (diretora da escola) “[...] exerceu um papel central no experimento de Belo Horizonte [...]” (NETTO, 2006, p. 271).
Ela e Ana Maria Quiroga coordenaram o “Método BH”.
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“[...] procura fundar o projeto de ruptura no domínio do fazer profissional [...] buscando [...] referenciais críticos que poderiam orientar a prática cotidiana dos assistentes sociais” (NETTO, 2006, p. 273).
http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao%20/BDNUH/NUH_8209/NUH_8209.htmlAcessado em 30 de dezembro de 2007.
![Page 36: Serviço Social Fundamentos Históricos e Teóricos do Serviço Social](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081501/56813699550346895d9e2f94/html5/thumbnails/36.jpg)
No seu exílio na Argentina, Faleiros publicou “trabajo social ideologia y método”
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b) o momento da consolidação acadêmica da intenção de ruptura (final dos anos de 1970 e início dos anos de 1980)
Nesse período, as produções teóricas beneficiaram-se da crise na ditadura e do movimento de abertura da sociedade.
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As universidades tiveram um papel especial na construção do arcabouço teórico e metodológico da intenção de ruptura.
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Nos anos de 1980 começaram as pesquisas baseadas nas fontes teórico-metodológicas originais do marxismo clássico.
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“Tipificam esse momento os trabalhos de Iamamoto (1982) e Carvalho (1986).” (NETTO, 2006, p. 269, nota de rodapé n. 322).
![Page 41: Serviço Social Fundamentos Históricos e Teóricos do Serviço Social](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081501/56813699550346895d9e2f94/html5/thumbnails/41.jpg)
A produção de Iamamoto “[...] configura a primeira incorporação bem-sucedida, no debate brasileiro, da fonte clássica da tradição marxiana para a compreensão profissional do Serviço Social” (NETTO, 2006, p. 276).
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Netto (2006, p. 276: a teoria de Iamamoto foi essencial para consolidar a proposta da intenção de ruptura.
![Page 43: Serviço Social Fundamentos Históricos e Teóricos do Serviço Social](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081501/56813699550346895d9e2f94/html5/thumbnails/43.jpg)
Marilda Villela Iamamoto
Participou no movimento estudantil, anos de 1960, e experimentou nos anos de 1970 “[...] a tortura nos porões da ditadura, a prisão e o ostracismo” (IAMAMOTO, 2004, p. 10).
http://bp1.blogger.com/_uHpmEBa_0E8/RzNHWle-i8I/AAAAAAAAAB4/lRUElltzlYU/s1600-h/Foto4.jpg Acessado em 26 de novembro de 2008
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Ela “[...] visualiza na sua evolução, duas vertentes profissionais – a modernizadora e a que pretende uma ruptura com a herança conservadora do Serviço Social” (NETTO, 2006, p. 299).
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A vertente modernizadora atualiza “[...] a herança conservadora da profissão, de forma a adequá-la ‘às novas estratégias de controle e repressão da classe trabalhadora, efetivadas pelo Estado e pelo grande capital, [....]” (Iamamoto, 1982:213)”. (NETTO, 2006, p. 299).
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Nessa vertente Marilda Iamamoto mostra os vínculos do Serviço Social com o Estado e com o grande capital.
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c) o momento do espalhamento da intenção de ruptura, no âmbito da categoria profissional (de 1982 a 1983)
O debate do Serviço Social nessa vertente estendeu-se para os profissionais.
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Segundo Netto (2006, p. 267, nota de rodapé, n.
318)
• adoção de referências do projeto de ruptura na implantação do novo currículo mínimo
• depois de 1982, a ABESSS posicionou-se pela formação baseada na crítica de fundo ao tradicionalismo
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A intenção de ruptura “[...] a partir do segundo terço da década de oitenta, penetra e enforma os debates da categoria profissional, [...]” (NETTO, 2006, p. 267).
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“[...] dá o tom da sua produção intelectual, rebate na formação de quadros operada nas agências acadêmicas de ponta e atinge as organizações representativas dos assistentes sociais” (NETTO, 2006, p. 267).
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![Page 52: Serviço Social Fundamentos Históricos e Teóricos do Serviço Social](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022081501/56813699550346895d9e2f94/html5/thumbnails/52.jpg)
A Revista Serviço Social&Sociedade, editada pela Cortez, em 1979, é “uma das mais importantes revistas profissionais do continente”.
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“[...] nasceu a ANAS (Abramides, 1989) e permeabilizados a ela, na década de oitenta, têm se mostrado inúmeros CRAS e o próprio CFAS” (NETTO, 2006, p. 267, nota de rodapé, n. 318).
http://www.unb.br/ih/dss/links.htm Acessado em3 de janeiro de 2008.
http://www.cress-ms.org.br/site/print_txt.php?chn=5&txt=1196794195 Acessado em 4 de janeiro de 2008.
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Elas vão das origens da profissão até o Serviço Social na sua contemporaneidade.
As produções desvelaram o Serviço Social brasileiro e latino-americano, pautadas em fontes originais.
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Há um “[...] flagrante hiato entre a intenção de romper com o passado conservador do Serviço Social e os indicativos práticos profissionais para consumá-la” (NETTO, 2006, p. 161).