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MP do Saneamento é alvo de protestoPÁG.2
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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 277 — Agosto de 2018
SES de Salvador atualiza tecnologias
Embasa lança site reformulado
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A Superintendência de Produção de Água e Esgotamento Sani-tário da Região Metropolitana de Salvador (MP) vem dando sequ-ência a uma série de ações de modernização que visam ampliar a confi abilidade do sistema de esgotamento sanitário (SES) da capi-tal. Em agosto, foi concluída a atualização da automação da esta-ção de condicionamento prévio (ECP) Lucaia (foto), onde acontece o bombeamento de mais de 60% do esgoto produzido na cidade para o emissário do Rio Vermelho, construído em 1975. Substitui-ção de equipamentos de grande porte na ECP, como conversores de frequência, e novas soluções técnicas para manutenção em es-tações elevatórias também se destacam entre as recentes ações adotadas para a melhoria contínua do SES. PÁGINAS 4 E 5PÁGINAS 4 E 5
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DIRETORIA EXECUTIVA
Presidência
Rogério Costa Cedraz
Diretoria de Gestão Corporativa
Gervásio Carvalho
Diretoria Financeira e Comercial
Dilemar Oliveira Matos
Diretoria Técnica e de Planejamento
César Silva Ramos
Diretoria de Empreendimentos
Rita de Cássia Sarmento Bonfi m
Diretoria de Operação da RMS
Carlos Ramirez Magalhães Brandão
Diretoria de Operação do Interior
José Ubiratan Cardoso Matos
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Gerência
Débora Ximenes
Edição
Débora Ximenes/Fernanda Macedo
Redação
Débora Ximenes, Fernanda Macedo,
Mariana Paranhos, Marcos Fonseca
Revisão
Marcos Fonseca
Editoração Gráfi ca
Patrícia Resende
Av. 4ª; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB
41745-002 Salvador - Bahia
Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600
www.embasa.ba.gov.br
EXPEDIENTE
Um ato realizado em frente à sede da Embasa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), contra a medida
provisória 844/18, reuniu mais de 500 pes-soas, entre empregados, diretores e o pre-sidente da Embasa, Rogério Cedraz, além de representantes de entidades que fazem parte da Frente Nacional em Defesa do Sa-neamento. O Dia Nacional contra a MP do Saneamento (31 de julho), como fi cou co-nhecida a medida que muda as diretrizes do marco legal do saneamento básico no país, foi convocado pela Associação Brasi-leira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), em parceria com a Associação Bra-sileira de Agências de Regulação (Abar), a Associação Brasileira das Empresas Estadu-ais de Saneamento (Aesbe) e a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Sane-amento (Assemae).
Dentre outros pontos, a MP obriga as prefeituras a abrirem manifestação de in-teresse para o setor privado antes de re-novarem as concessões que autorizam as empresas públicas a prestarem os serviços de abastecimento de água e esgotamen-to sanitário nos municípios. “É importante que todos leiamos o texto da MP para po-dermos fazer uma defesa mais consciente
do modelo que consideramos justo para a prestação dos serviços. A MP retira a auto-nomia das prefeituras de fecharem o con-trato de programa com as empresas pú-blicas. Na prática, essa medida acaba com o subsídio cruzado, que permite que os recursos arrecadados nos municípios mais rentáveis contribuam para a universaliza-ção dos serviços nos municípios mais po-bres”, explicou o diretor técnico e de Plane-jamento (DT), César Ramos, representante da Embasa no conselho da Aesbe.
“A lógica da empresa privada é obter lu-cro. A MP abre o caminho para que o setor privado explore os municípios mais rentá-veis, enquanto as populações mais pobres enfrentarão mais difi culdades para terem os serviços expandidos em seus municí-pios”, afi rmou Grigório Rocha, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sindae). A MP do Saneamento vem sendo criticada por uma ampla rede de entidades do setor, incluindo associa-ções, agências reguladoras e órgãos locais que consideram a medida inconstitucional já que a União não poderia obrigar municí-pios a fazerem concorrência pública, den-tre outras questões.
Cerca de 500 pessoas protestaram contra MP
Ato repudia MP do Saneamento
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS Além da análise do desempenho dos indicadores corporativos no primeiro semestre, a
reunião de avaliação de resultados (RAR), realizada no dia 2 de agosto, teve a apresenta-ção de cases de boas práticas da aplicação do programa Com+Água em Feira de Santana e da gestão integrada dos empreendimentos do sistema de esgotamento de Conde e da barragem do rio Colônia. A programação contou também com uma apresentação sobre o novo caderno de especifi cações técnicas de segurança e medicina ocupacional, recen-temente aprovado pela Diretoria Executiva, e sobre o novo modelo que será adotado para elaboração do planejamento estratégico 2019/2023.
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FUNDAMENTOS MEG
Aprendizado organizacional e inovação
A partir desta edição, o Jornal da Embasa inicia uma visita apro-fundada ao diagrama do Mo-
delo de Excelência de Gestão (MEG), com seus oito fundamentos da ges-tão para a Excelência. O diagrama é baseado no Tangram (quebra-cabeça de sete peças de origem chinesa) e foi criado com inspiração nas cores da bandeira do Brasil. De acordo com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), responsável pela disseminação da metodologia no Brasil, “ao utilizar o MEG como referência, a organiza-ção deve adaptá-lo (remontá-lo) da melhor forma ao seu modelo de ges-tão. A fi gura simboliza um modelo de relacionamento entre a organização - considerada como um sistema adap-tável, gerador de produtos e informa-ções - e seu ambiente organizacional
e tecnológico, além do próprio am-biente externo”.
O fundamento desta edição é “Apren-dizado organizacional e inovação”. Na representação do tangram, ele “en-volve ” todos os demais fundamentos, pois promove “a busca e alcance de novos patamares de competência para a organização e sua força de trabalho, por meio da percepção, refl exão, ava-liação e compartilhamento de conhe-cimentos, promovendo um ambiente favorável à criatividade, experimenta-ção e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos sustentáveis para as partes interessadas”.
O programa de Inovação da Embasa - i9 tem base nesse fundamento. Seu ob-jetivo é criar condições para que a força de trabalho crie e compartilhe soluções inovadoras. “O I9 já foi iniciado em 15
unidades da capital e do interior e há a previsão de envolver mais dez, para englobar todas as unidades regionais e unidades meio”, conta Cristina Bit-tencourt, gerente de Tecnologia Ope-racional (TDOT). A metodologia inclui o uso do tabuleiro i9, ferramenta que propõe uma sequência de etapas para o desenvolvimento da inovação, desde o surgimento da ideia até a concretiza-ção do protótipo e aplicação do projeto. De forma lúdica, o jogo visa estimular a formação de um banco de ideias, enga-jando o corpo funcional na proposição de novas soluções. A proposta do I9 também contempla ferramentas, como banco de ideias, comunidades de prá-ticas, fóruns temáticos, blog, biblioteca e videoteca, que serão paulatinamente implementados à medida que o pro-grama for avançando nas unidades.
Conheça mais sobre o MEG na intranet, no menu “Excelência em Pauta” (Embasa > Excelência em Pauta)
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LHO!
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Fotos: Max Haack/Acervo Embasa
Embasa investe na modernização
Fábio VieiraSupervisor de automação da Gerência de Engenharia de Manutenção (MPMM)
Foram instalados seis painéis de interface amigável, que dão uma visão geral do funcionamento da ECP e também detalhamentos técnicos de cada etapa do processo. Os operadores podem controlar, a distância, variáveis como nível, vazão e pressão
A Unidade de Esgotamento Sanitário (MPE), por meio da Gerência Setorial de Elevatórias e Transporte (MPEE), desenvolveu, no primeiro semestre, um sistema de bypass (desvio) em estações elevatórias de esgoto (EEEs) que já possibilitou manutenções corretivas e preventivas em EEEs do subúrbio ferroviário. “Com este recurso, foi possível realizar a manutenção da estação elevatórias em interromper o bombeamento de esgoto durante o serviço. Sem o sistema de bypass, o extravasamento de esgoto seria inevitável se a EEE recebesse manutenção em funcionamento”, explica Sinval Garcia, gerente da MPEE. Ele conta que a solução consiste em desviar o fl uxo de esgoto que chega na elevatória e injetá-lo diretamente na linha de recalque, por bombeamento, garantindo a continuidade da operação. Sandra Ideião, gerente da MPE, destaca que a implementação do piloto foi um grande desafi o para toda a equipe e que a tendência é aperfeiçoar e disseminar o sistema para outras EEEs. “As elevatórias que receberam as intervenções já trabalham com melhor capacidade, pois a manutenção eliminou acúmulo de areia e outros detritos na estrutura, prevenindo ocorrências como sobrecargas e obstruções”, ressalta.
Solução para elevatórias
No primeiro semestre, cinco conversores de frequência foram substituídos na ECP Lucaia. Os equipamentos controlam o funcionamento das bombas da estação e o investimento foi de R$ 2,5 milhões. “Os novos conversores são mais modernos, compactos e potentes; têm menos componentes e a manutenção é mais fácil e barata, podendo ser feita com pessoal próprio, o que reduz ainda mais os custos”, destaca Júlio Mota, superintendente da MP.
Implantado no início da década de 1970, o sistema de esgotamento sanitário (SES) de Salvador abrange um complexo de equipa-mentos e estruturas que possibilitam a coleta,
transporte, tratamento e disposição fi nal ade-quada dos esgotos domésticos, desde as liga-ções prediais até o lançamento fi nal do efl uente tratado, sem trazer riscos ao meio ambiente. Ao todo, são 4.260 quilômetros de redes coletoras, 559.631 ligações de esgoto, 70 estações de tra-tamento (ETEs), 190 estações elevatórias (EEEs), 215 captações em tempo seco e dois sistemas de disposição oceânica (emissários). Manter toda essa estrutura funcionando exige uma rotina de manutenções e investimentos constantes. Mi-rando na contínua otimização da operação do esgotamento na capital, a Superintendência de Produção de Água e Esgotamento Sanitário da Região Metropolitana de Salvador (MP) vem dan-do sequência a uma série de ações de moderni-zação que visam ampliar a confi abilidade do SES.
Em agosto, por exemplo, foi concluída a atua-lização da automação da estação de condicio-namento prévio (ECP) Lucaia, onde acontece o bombeamento de mais de 60% do esgoto pro-duzido na cidade para o emissário do Rio Verme-lho, construído em 1975. A implantação de um novo sistema de automação, que envolveu um investimento de R$ 1,4 milhão, permite o contro-le operacional da planta da ECP em tempo real, 24 horas por dia, possibilitando o monitoramen-to detalhado de variáveis críticas para a operação do sistema. “Foram instalados seis painéis de interface amigável, que dão uma visão ge-ral do funcionamento da ECP e também detalhamentos técnicos de cada etapa do processo. Os operadores podem controlar, a distância, variáveis como nível, vazão e pressão”, descreve Fábio Vieira, supervisor de automação da Gerência de Engenharia de Manutenção (MPMM).
O sistema digital de controle distribuído (SDCD), como é denominado o novo sistema, permite a realização de acionamentos automáticos de válvulas, comportas, disjuntores, inversores de frequência e conjuntos motor-bomba, além de propiciar intertravamentos para a operação se-gura do processo. “Pode ser considerado o cére-bro da operação da ECP. Através dele, é possível controlar remotamente a planta, calculando, a rotação ideal para operação das bombas, por exemplo”, ilustra Aiese Barros, engenheiro eletri-cista da MPMM. “O sistema fornece informações mais ágeis e seguras que facilitam a tomada de decisões. Além disso, ganhamos um reforço na segurança física dos operadores, já que as ações são realizadas remotamente, dispensando ajus-tes manuais”, complementa.
ESGOTAMENTO EM SALVADOR
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Embasa lança site reformulado
Já está no ar, desde o dia 30 de julho, o novo site da Embasa. Mantendo o endereço www.embasa.ba.gov.br,
a ferramenta está mais moderna, com melhor navegação e facilidade de acesso às informações. O novo site traz maior destaque para conteúdo multimídia e integração com as redes sociais. A nova seção “Avisos” é exclusiva para divulga-ção de interrupções no fornecimento de água, que são necessárias para realização de serviços de manutenção em redes dis-tribuidoras e equipamentos de sistemas de abastecimento operados pela empresa. O novo site foi desenvolvido pela equipe de analistas de sistemas e técnicos de pro-gramação próprios da Embasa. “Tínhamos um modelo engessado, que implicava na dependência de fornecedores e custos elevados para realizar qualquer alteração. A equipe de tecnologia da informação (TI) da empresa conseguiu implantar mais autonomia, fl exibilidade e atuali-zação tecnológica”, relatou Luís Alber-to Sousa, gerente de Soluções Corpo-rativas (FTIS).
“Temos agora um site moderno, aten-dendo aos normativos governamentais, com fácil navegação e um leiaute mais agradável. Esse é um instrumento de mudança na forma como a Embasa se apresenta para a sociedade e demonstra como a empresa vem evoluindo e se mo-dernizando nos últimos tempos”, destaca Débora Ximenes, gerente de Comunica-ção Social (PGCS), que também ressalta que o site é responsivo, ou seja, se adapta ao tamanho da tela de acesso, seja celular, tablet ou monitor.
Em julho, o Museu Arqueológico da Embasa (MAE) incluiu no seu acervo mais dois relógios de pressão de água e uma balança para pesagem de produtos químicos. A balança analítica analógica foi uma doação da Gerência de Tratamento de Água da RMS (MPPT) e os relógios de pressão, oriundos da Inglaterra, foram resgatados da antiga estação de tratamento Saturnino de Britto, no parque da Bo-landeira. “As peças têm um valor histórico muito grande por serem equipamentos do período do Serviço de Água e Esgoto, posterior ao sistema do período colonial”, explica o coordenador do MAE, José Paranaguá. O MAE também acaba de ganhar uma bomba cen-trífuga, um motor elétrico e uma válvula de gaveta, doados por Jor-ge Falcão, gerente da Divisão de Ofi cina. “A ideia é reunir peças que possam contar mais sobre a história da empresa. As contribuições são bem-vindas”, diz Paranaguá.
MAE EXPÕE NOVAS PEÇAS
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O site foi dividido em quatro seções: Serviços, Institucional, Sustentabilidade e Conteúdo Multimídia. Em Serviços, existem dois itens: Clientes e Fornecedores, com recursos específi cos para atender às demandas de cada público. O menu Institucional traz informações sobre a Embasa, inclusive as exigidas pela Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), que regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas. No item Sustentabilidade, é possível conhecer ações sobre responsabilidade socioambiental e relativas ao Museu Arqueológico da Embasa (MAE). Já em Conteúdo Multimídia, estão disponíveis notícias, publicações, avisos de interrupção no abastecimento e links para as mídias sociais da empresa: Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.
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Iniciada cooperação para ampliação do esgotamento
Dias D’Ávila será uma das localidades benefi ciadas pelo programa
Um programa de cooperação técnica para a elabora-ção de projeto básico de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Camaçari e Dias D´Ávila e a
implantação da estação de tratamento de esgoto (ETE) Norte, a partir de tecnologias voltadas para o uso efi ciente de energia elétrica com aproveitamento de biogás, reúso de efl uente tra-tado e manejo efi ciente do lodo resultante do tratamento, foi fi rmado, em julho, entre Embasa, Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e consórcio TPF/Incibra/Inncive, responsável pela elaboração do projeto.
Segundo o diretor Técnico e de Planejamento da Embasa (DT), César Ramos, a cooperação técnica internacional para atender à demanda de ampliação da cobertura de esgotamento no Litoral Norte e de substituição da atual disposição oceânica de efl uente (via emissário da Cetrel) pelo tratamento terciário de esgoto do-méstico, para fi ns de reúso nos mananciais que atendem Salva-dor e alguns municípios da RMS, é uma boa oportunidade para adquirir conhecimentos técnicos voltados para inovação e sus-tentabilidade em futuros projetos empreendidos pela Embasa. “Poderíamos ter licitado a elaboração do projeto básico e assi-nado um contrato de prestação de serviço, mas optamos pela cooperação técnica internacional, porque buscamos inovar em nossas práticas e, para isso, precisamos aprender o que tem sido feito nesse sentido no mercado”, explica.
O consórcio que ganhou a concorrência realizada pelo IICA, com o suporte da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores, tem larga expe-riência em soluções técnicas voltadas para a construção de sistemas de esgotamento sanitário robustos, fl exíveis, fáceis de integrar à infraestrutura já existente, de baixo consumo energético, com o máximo de recuperação possível e de bai-xo custo operacional. As empresas que integram o consórcio já elaboraram projetos para cidades com mais de um milhão de habitantes, na Arábia Saudita, Estados Unidos e em cida-des dos estados de São Paulo, Pernambuco e Piauí.
Valor: R$ 7.047.815,57 Entrega: janeiro de 2020
Escopo: ampliação do sistema de coleta e de ligações e adaptação do sistema de transporte de esgoto, em Camaçari e Dias D´Ávila; implantação de uma ETE central para remoção de nutrientes, de planta para aproveitamento energético do biogás gerado no tratamento de esgoto e instalação de unidade de tratamento de lodo. Toda a estrutura será projetada para
atender a região nos próximos 30 anos.
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Sedes municipais de Camaçari e Dias D’Ávila e distritos Parque das Mangabas, Parafuso, Nova Dias D’Ávila, Emboacica, Futurama, Leandrinho.
LOCALIDADES BENEFICIADAS
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Reduzir uso de papel é tendência que poupa custos e recursos naturais
egundo dados do International Data Corporation (IDC) Brasil, consultoria de mercado na área
de TI (tecnologia da informação), cus-tos com impressão chegam a consumir de 1% a 3% da receita de uma empre-sa. Além da questão econômica, gerar menos papel durante a rotina produti-va é também uma atitude ambiental-mente sustentável. No fi nal de julho, a Embasa deu um passo importante nesse sentido com a primeira assina-tura eletrônica de um contrato gerado a partir do Sistema Eletrônico de In-formações (SEI), sistema de gestão de processos e documentos administrati-vos eletrônicos e digitais. A ferramen-ta visa extinguir a utilização do papel como suporte físico para processos administrativos. “Contratos fi rmados com órgãos do Governo do Estado já estão sendo tramitados integralmente a partir do SEI. Temos uma previsão de que, até o fi nal deste ano, processos in-ternos geridos pela Diretoria de Gestão Corporativa (DG) também passem a ser tramitados eletronicamente”, decla-ra Kleber Pina, gerente de Administra-ção Documental (GPTD).
O SEI é o sistema adotado no projeto Processo Eletrônico Nacional (PEN), ini-ciativa conjunta de órgãos e entidades de esferas da administração pública, com o intuito de construir uma infra-estrutura pública de processos e do-cumentos administrativos eletrônicos. A Bahia é o primeiro estado do país a implantar o SEI, que foi criado e cedido gratuitamente pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). “A ferra-menta signifi ca uma grande evolução para o processo de documentação, já que a substituição do meio físico (pa-pel) pelo meio eletrônico resulta em redução de custos e maior celeridade na tramitação”, reforça Kleber.
SOUTSOURCING DE IMPRESSÃOImplementado há dois anos na Região Metropolitana de Salvador e desde o início de 2018 nas unidades do interior, o projeto de outsourcing (terceirização) de impressão veio para modifi car a gestão do serviço e os hábitos de utilização dos colaboradores. O projeto envolveu a contratação da empresa especializada JRB, que implantou o software PaperCut, que permite controlar quantidade de folhas e valores gastos por usuário. “Agora, temos três tipos modernos de impressora e o serviço de impressão ocorre mediante login e senha de acesso, gerando maior controle e segurança e diminuindo desperdícios”, explica Reinaldo Correia, supervisor de suporte ao usuário. Gestora do contrato entre Embasa e JRB, a Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação (FTI) gera relatórios de consumo individual (número de páginas impressas e custos) e encaminha aos gestores das unidades para acompanhamento do consumo por usuário. Parte do valor do contrato varia conforme o custo total das impressões.
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O que VOCÊ pode fazer para economizar
Avalie se a impressão é realmente necessária;
Utilize a impressão frente e verso; mas não reaproveite folhas amassadas, que podem danifi car a impressora;
Evite impressões coloridas, que são 11 vezes mais caras que as em preto e branco. Nunca direcione impressões simples para as impressoras que imprimem colorido, para que não sejam cobradas como impressões coloridas. Use a marca da Embasa na versão em preto e branco, disponível na intranet, no menu Embasa/Identidade Visual;
Para apresentações em PowerPoint, utilize a opção “folheto”, que comporta até seis slides por folha.
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