sgc inss 2014 tecnico lingua portuguesa 01 a 24
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Prof Noely Landarin Lngua Portuguesa p/ INSS: Tcnico do Seguro Social 2014
Aulas 01 a 24
Lngua Portuguesa INSS: Tcnico do Seguro Social 2014
Professora: Noely Landarin
Aulas 01 a 24
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Aulas 01 a 24
COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO
1. Leia duas vezes o texto. A primeira para ter noo do assunto, a segunda para prestar ateno s
partes. Lembre-se de que cada pargrafo desenvolve uma ideia.
2. Leia duas vezes cada alternativa para eliminar o que absurdo. Geralmente um tero das
afirmativas o so.
3. Sublinhe as palavras-chave do enunciado, para evitar de se entender justamente o contrrio do
que est escrito. Leia duas vezes o comando da questo, para saber realmente o que se pede.
Tome cuidado com algumas palavras, como: pode, deve, no, sempre, necessrio, correta,
incorreta, exceto, erro etc.
4. Se o comando pede a ideia principal ou tema, normalmente deve situar-se no primeiro ou no ltimo
pargrafo - introduo e concluso.
5. Se o comando busca argumentao, deve localizar-se nos pargrafos intermedirios -
desenvolvimento.
6. Durante a leitura, pode-se sublinhar o que for mais significativo e/ou fazer observaes margem
do texto.
7.No levar em considerao o que o autor quis dizer, mas sim o que ele disse; escreveu.
8.Tomar cuidado com os vocbulos relatores (os que remetem a outros vocbulos do texto: pronomes
relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc.
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Aulas 01 a 24
QUESTES DE CONCURSOS - FCC
(FCC - INSS-Tcnico Seguro Social-fevereiro 2012)
Ateno: As questes de nmeros 9 a 14 baseiam-se no texto seguinte.
Em vida, Gustav Mahler (1860-1911), tanto por sua personalidade artstica como por sua obra, foi
alvo de intensas polmicas e de desprezo por boa parte da crtica. A incompreenso esttica e o
preconceito antissemita tambm o acompanhariam postumamente e foram raros os maestros que,
nas dcadas que se seguiram sua morte, se empenharam na apresentao de suas obras. Durante
os anos 60, porm, uma virada totalmente inesperada levou a obra de Mahler ao incio de uma era de
sucessos sem precedentes, que perdura at hoje. Intrpretes conhecidos e pesquisadores
descobriram o compositor, enquanto gravaes discogrficas divulgavam uma obra at ento
desconhecida do grande pblico.
H uma srie de fatores envolvidos na transformao de Mahler em figura central da histria da
msica do sculo XX. A viso de mundo de uma gerao mais jovem certamente teve influncia
central aqui: o dilaceramento interior de Mahler, seu interesse pelos problemas fundamentais da
existncia humana, seu pacifismo, seu engajamento contra a opresso social e seu posicionamento
em favor do respeito integridade da natureza tudo isso se tornou, subitamente, muito atual para a
gerao que nasceu no ps-guerra.
O amor incondicional de Mahler pela natureza sempre esteve presente em sua obra. O compositor
dedicava inteiramente criao musical os meses de vero, recolhendo-se em pequenas cabanas na
paz dos Alpes austracos. Em Steinbach, Mahler empreendia longas caminhadas que lhe
proporcionaram inspirao para sinfonias.
Comparar a simplicidade espartana dessas casinhas com a enorme complexidade das obras ali
criadas diz muito sobre a genialidade do compositor e, sobretudo, sobre a real origem de sua
musicalidade. Totalmente abandonadas e esquecidas na ustria no ps-guerra, essas casinhas de
Mahler hoje se transformaram em memoriais, graas ao da Sociedade Internacional Gustav
Mahler.
O mundo onrico dos Alpes do incio do sculo XX certamente voltar memria de quem, tendo uma
imagem desses despojados retiros musicais de Mahler, voltar a ouvir sua msica grandiosa.
(Adaptado: Klaus Billand. Gustav Mahler: a criao de um cone. Revista 18. Ano IV, n. 15, maro/abril/ maio de 2006, p. 52-53. Disponvel
em: Acesso em: 22 dez. 2011)
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1. Segundo o autor, o reconhecimento da grandeza artstica de Mahler ao longo dos anos 60
deve-se, em larga medida,
(A) beleza nica de suas obras, para a qual contriburam largamente o amor incondicional do
compositor pelos sons e pela musicalidade da natureza.
(B) harmonia do conjunto de sua obra, que, por sua simplicidade intrnseca, pde ser amplamente
compreendida pelas geraes seguintes.
(C) ao advento de uma gerao cujos valores, apesar da distncia temporal, correspondiam aos
defendidos pelo compositor.
(D) ao reconhecimento, ainda que tardio, de sua originalidade por maestros e grandes intrpretes da
msica clssica com quem o compositor convivera.
(E) ao de organizaes culturais que se dispuseram a divulgar a obra do compositor, mesmo
correndo o risco de sofrer represlias por parte do pblico.
2. Considerando-se o contexto, o elemento grifado foi substitudo de maneira INADEQUADA
em:
(A) ... o acompanhariam postumamente... = aps a morte
(B) ... uma era de sucessos sem precedentes... = inditos
(C) O amor incondicional de Mahler... = irrestrito
(D) ... despojados retiros musicais... =singelos
(E) O mundo onrico dos Alpes... = nebuloso
3. Na frase O compositor dedicava inteiramente criao musical os meses de vero, o termo
sublinhado exerce a mesma funo sinttica que o termo em destaque na frase:
(A) A viso de mundo de uma gerao mais jovem teve influncia central aqui.
(B) Intrpretes conhecidos e pesquisadores descobriram o compositor.
(C) Em vida, Mahler foi alvo de intensas polmicas.
(D) Mahler empreendia longas caminhadas que lhe proporcionaram inspirao para grandiosas
sinfonias.
(E) Essas casinhas das alturas alpinas hoje se transformaram em memoriais.
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4. Consta que, durante o vero, em meio ...... beleza das montanhas dos Alpes, Mahler buscava ......
inspirao necessria para compor sinfonias que, felizmente, foram legadas ...... geraes futuras.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
(A) - - as
(B) a - a - s
(C) - a - s
(D) a - - s
(E) - a - as
5. Est adequado o emprego do elemento sublinhado em:
(A) Mahler, compositor a quem as geraes seguintes fizeram justia, foi muito incompreendido em
vida.
(B) A obra de Mahler, na qual tantos manifestaram incompreenso, acabou marcando o sculo XX.
(C) Visitando Steinbach, aonde Mahler tanto se inspirou musicalmente, o turista reconhecer a paz de
que se beneficiou o compositor.
(D) Mahler amava a paz da natureza, em cuja se valeu para concentrar-se e compor.
(E) O sculo XX, ao qual sobressaram grandes compositores, como Mahler, foi marcado por criaes
bastante polmicas.
6. As normas de concordncia esto plenamente atendidas em:
(A) Sempre houveram pessoas sensveis o suficiente para perceberem a enorme riqueza e a
profundidade que poderiam atingir a msica de Mahler.
(B) Entre os que reconheceram o talento de Mahler em vida est o escultor francs Auguste Rodin,
que esculpiu, em 1909, vrios bustos do compositor.
(C) Prematuramente falecido, Mahler no chegou a usufruir do prestgio que lhe dedicaram, anos
depois de sua morte, a gerao seguinte.
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TPICOS GRAMATICAIS PARA ESTUDOS
ACENTUAO GRFICA
O acento grfico existe para evitar confuses e dificuldades na leitura e entendimento de certas
palavras escritas. Veja a confuso que esta frase pode causar se a me, ao escrever este bilhete,
no souber acentuar corretamente:
Informo secretaria que meu filho no pode trazer os documentos.
A quem os documentos devem ser entregues: secretria ou secretaria? Ele no pode (no
presente) ou no pde (no passado) trazer os documentos?
ACENTUAO TNICA
Slaba tnica: a slaba pronunciada com mais intensidade.
Oxtonas : so palavras cuja slaba tnica a ltima .
ali, procurar, urubus, Nobel, refm
Paroxtonas: so palavras cuja slaba tnica a penltima.
preto, lbum, reprter, rubrica, gratuito
Proparoxtonas: so palavras cuja slaba tnica a antepenltima.
trnsito, txico, ntido, xodo, nterim.
* Monosslabos Tnicos : pronunciados intensamente; tm carga semntica, por isso no se apiam
nos vocbulos prximos.
Vou pr os pacotes ali.
Querem que eu d uma contribuio.
* Monosslabos tonos : pronunciados fracamente, apiam-se nos vocbulos prximos.
Vou seguir por ali.
Precisam de colaborao.
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REGRAS GERAIS
1. Acentuao das proparoxtonas
So todas acentuadas graficamente: bssola, meteorolgico, amramos, propusssemos.
2. Acentuao das paroxtonas
So acentuadas graficamente as terminadas em:
a) i, is, u, us: jri, grtis, bnus, Vnus
b) l, n, r, x, ps: amvel, fusvel, abdmen, carter, clmax, bceps
c) om, ons: indom(espcie de avestruz) , ons, eltrons
d) , s, o, os: m, rfs, rgo, stos
e) um, uns: lbuns, mdium, qurum
f) ditongo oral (crescente ou decrescente, seguido ou no de -s): jquei, pnei, vlei, vcuo,
histria, rea, Glria, gnio
Obs.: a) No se acentua a slaba tnica dos verbos terminados em qem: delinqem.
b) No se acentuam os prefixos paroxtonos em r e i: super-homem, semi - internato.
3. Acentuao das oxtonas
Acentuam-se as terminadas em:
a) a, as; e, es; o, os: guaran, atrs, buqu, voc, cip, retrs
b) em, ens : armazm, retm, tambm, vaivm, vaivns (duas ou mais slabas)
4. Acentuao dos Monosslabos
Acentuam-se as terminadas em:
a) a, as: c, j, gs, Brs
b) e, es: p, ms, trs, vs
c) o, os : p, s, vs, ns, ps
5. Acentuao de Hiatos
Acentuam-se o i e o u (2 vogal tnica) dos hiatos, quando estiverem sozinhos na slaba ou
seguidos de S: ba, egosmo, pas, sada.
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ATENO
1. ruim, cair, Raul, raiz caiu
2. tainha, moinho, rainha - hiato seguido de NH
3. xiita, sucuuba (espcie de rvore)- hiatos formados por vogais idnticas- no se acentuam.
* Acentua-se a primeira vogal tnica dos hiatos o / e: crem, enjo, abeno, revem.
MAS: compreendem, perdoou, semeeis
6. Acentuao dos ditongos (ANTES D0 ACORDO ORTOGRFICO)
Acentuam-se os ditongos tnicos abertos u(s), i(s), oi(s): assemblia, hotis, constri, fogaru,
chapus, fiis.
8. Acentuao dos verbos
* Nos verbos TER e VIR, coloca-se acento circunflexo na 3 pessoa do plural, do presente do
indicativo: ele tem - eles tm // ele vem - eles vm
* Nos derivados: ele mantm - eles mantm // ele provm - eles provm
ele contm - eles contm // ele intervm - eles intervm
9. Acentos diferencias (lei 5765 / dez.1971) (ANTES DO ACORDO ORTOGRFICO)
pde (pret. perf. ind.) pode (presente ind.)
pra (verbo) para (preposio)
pr (verbo) por (preposio)
ca, cas (verbo coar) coa, coas (contrao com + a(as))
plo (substantivo) plo (verbo) pelo (preposio)
plo (substantivo; filhote de gavio) plo (substantivo: extremidades, esporte) polo (contrao arcaica per + o)
pra (substantivo) pra (substantivo: pedra) pera (prep. arcaica)
Estrangeirismos e Latinismos
As palavras latinas e estrangeiras, quando no incorporadas ao nosso idioma, no so acentuadas
graficamente, como versus, sui generis etc. Entretanto h forma j incorporadas, ou seja,
aportuguesadas, como libi, qurum, mdium, frum, dficit que seguem as regras de acentuao.
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ACORDO ORTOGRFICO DA LNGUA PORTUGUESA
O Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de
1990, por Portugal, Brasil, Angola, So Tom e Prncipe, Cabo Verde, Guin-Bissau, Moambique e,
posteriormente, por
Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo meramente ortogrfico; portanto, restringe-se lngua escrita, no afetando nenhum
aspecto da lngua falada. Ele no elimina todas as diferenas ortogrficas observadas nos pases que
tm a lngua portuguesa como idioma oficial, mas um passo
em direo pretendida unificao ortogrfica desses pases.
Mudanas no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z
As letras k, w e y, que na verdade no tinham desaparecido da maioria dos dicionrios da nossa
lngua, so usadas em vrias situaes. Por exemplo:
a) na escrita de smbolos de unidades de medida: km (quilmetro), kg (quilograma), W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros
(e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, etc.
Trema
No se usa mais o trema (), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada
nos grupos
gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
agentar aguentar
argir arguir
bilnge bilngue
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Ateno: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Mller, mlleriano.
Mudanas nas regras de acentuao
1. No se usa mais o acento dos ditongos abertos i e i das palavras paroxtonas (palavras que tm
acento tnico na penltima slaba).
Como era Como fica
alcalide alcaloide
alcatia alcateia
andride androide
apia (verbo apoiar) apoia
apio (verbo apoiar) apoio
asteride asteroide
bia boia
celulide celuloide
clarabia claraboia
colmia colmeia
Ateno: essa regra vlida somente para palavras paroxtonas. Assim, continuam a ser acentuadas
as palavras oxtonas terminadas em is, u, us, i, is. Exemplos: papis, heri, heris, trofu,
trofus.
2. Nas palavras paroxtonas, no se usa mais o acento no i e no u tnicos quando vierem depois de
um ditongo.
Como era Como fica
baica baiuca
bocaiva bocaiuva
caula cauila
feira feiura
Ateno: se a palavra for oxtona e o i
ou o u estiverem em posio final (ou seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiui, tuiuis, Piau.
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3. No se usa mais o acento das palavras terminadas em em e o(s).
Como era Como fica
abeno abenoo
crem (verbo crer) creem
dem (verbo dar) deem
do (verbo doar) doo
enjo enjoo
lem (verbo ler) leem
mago (verbo magoar) magoo
perdo (verbo perdoar) perdoo
povo (verbo povoar) povoo
vem (verbo ver) veem
vos voos
zo zoo
4. No se usa mais o acento que diferenciava os pares pra/para, pla(s)/ pela(s), plo(s)/pelo(s),
plo(s)/polo(s) e pra/pera.
Como era Como fica
Ele pra o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao plo Norte. Ele foi ao poloNorte.
Ele gosta de jogar plo Ele gosta de jogar polo
Esse gato tem plos Esse gato tem pelos.
Comi uma pra. Comi uma pera.
Ateno:
Permanece o acento diferencial em pde/pode.
Pde a forma do passado do verbo poder (pretrito perfeito do indicativo), na 3 pessoa do singular.
Pode a forma do presente do indicativo, na 3 pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele no pde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
Permanece o acento diferencial em pr/por. Pr verbo. Por preposio.
Exemplo: Vou pr o livro na estante que foi feita por mim.
Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de
seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
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Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles tm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vm de Sorocaba.
Ele mantm a palavra. / Eles mantm a palavra.
Ele convm aos estudantes. / Eles convm aos estudantes.
Ele detm o poder. / Eles detm o poder.
Ele intervm em todas as aulas. / Eles intervm em todas as aulas.
facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ frma.
Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual a forma da
frma do bolo?
5. No se usa mais o acento agudo no u tnico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do
presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6. H uma variao na pronncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar,
averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc.
Esses verbos admitem duas pronncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente
do subjuntivo e tambm do imperativo.
Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tnicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
verbo enxaguar: enxguo, enxguas, enxgua, enxguam; enxgue, enxgues, enxguem.
verbo delinquir: delnquo, delnques, delnque, delnquem; delnqua, delnquas, delnquam.
b) se forem pronunciadas com u tnico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada tnica, isto , deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
Ateno: no Brasil, a pronncia mais corrente a primeira, aquela com a e i tnicos.
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EMPREGO DO HFEN
1. Nas formaes com prefixos como: ante-, anti-, circum-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-,
intra-, ps-, pr-, pr-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, ... ou falsos prefixos, de origem grega ou
latina, como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-,
mini-, multi-, pan-, neo-, pluri-, pseudo-, retro-, semi-, tele-..., emprega-se o hfen nos seguintes
casos:
a) Quando o segundo elemento comea por h: anti-higinico, circum-hospitalar, co-herdeiro,
extra-humano, pr-histria, sub-heptico, pr-histria, geo-histria, pan-helenismo, semi-
hospitalar.
Obs.: No se usa o hfen quando des- e in- so seguidos de elemento que perdeu o h inicial:
desumano, desumidificar, inbil, inumano.
b) Quando o prefixo ou pseudoprefixo termina na
Mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibrico, contra-almirante, supra-
auricular, auto-observao, micro-onda, semi-interno.
Obs.: Co- aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando iniciado por o:
coobrigao, coordenar, coocupante, cooperar.
c) Quando circum- e pan- antecedem vogal, m ou n : circum-murado, circum-navegao, pan-
africano, pan-mgico, pan-negritude.
d) Quando hiper-, inter-, e super- antecedem r: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.
e) Aps sota-, soto-, vice-, vizo-, ex- (com sentido de estado anterior ou cessamento): ex-
almirante, ex-hospedeira, vice-presidente, ex-rei, vice-reitor, sota-piloto.
f) Com os prefixos tnicos ps-, pr-, pr-, quando o segundo elemento tem vida parte: ps-
graduao, ps-tnico, pr-escolar, pr-natal, pr-europeu. Mas: pospor, prever, promover.
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2. No se emprega o hfen
a) Quando o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento comea por r ou s,
devendo estas consoantes duplicarem-se: antissemita, contrarregra, antirreligioso, cosseno,
minissaia, biossatlite, microssistema, microrradiografia.
b) Quando o prefixo ou pseudo prefixo termina em vogal e o segundo elemento comea por
vogal diferente: antiareo, coeducao, extraescolar, aeroespacial, autoestrada,
autoaprendizagem, agroindustrial, hidroeltrico, plurianual.
Fonte: Pimentel, Ernani. Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa/ Vestcon (2008)
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ORTOGRAFIA
Na lngua portuguesa, diversos fatores dificultam a escrita correta de certas palavras. Um desses
fatores, por exemplo, relaciona-se possibilidade de alguns fonemas admitirem diferentes grafias.
H alguns procedimentos que podem diminuir as dificuldades relativas ortografia
conhecer as orientaes ortogrficas;
consultar, sempre que necessrio, o dicionrio;
memorizar a grafia das palavras por meio da leitura e da escrita contnua.
Ortografia a parte da Gramtica que se ocupa da correta representao escrita das
palavras. Grafar corretamente uma palavra significa adequar-se a um padro estabelecido por lei.
ORIENTAES ORTOGRFICAS
1. A Letra X e o Dgrafo CH
Usa-se a letra X
aps um ditongo: caixa , trouxa , paixo. Exceo: recauchutar e seus derivados
aps o grupo inicial en: enxada, enxame, enxaqueca, enxurrada, enxugar
Exceo: encher e seus derivados; palavras iniciadas por ch que recebem en-: encharcar (de
charco)
aps o grupo inicial me : mexer, mexicano , mexerico. Exceo: mecha
nas palavras de origem indgena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas: xavante,
xingar, xerife, xampu, xar.
2. As Letras G e J
Usa-se a letra G
nos substantivos terminados em -agem, igem - ugem: barragem, contagem, fuligem, ferrugem,
vertigem . Excees: pajem, lambujem, lajem
nas palavras terminadas em -gio, -gio, -gio, -gio, -gio: contgio, colgio, prestgio, relgio,
refgio
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Usa-se a letra J
nas formas dos verbos terminados em -jar : arranjar (arranjo, arranjem), enferrujar (enferrujem)
nas palavras oriundas do tupi, africana e rabe ou de origem extica: jibia, paj, jirau, canjica,
Moji.
3. As Letras S ou Z
Usa-se a letra S
nas palavras que derivam de outra em que j existe S : alisar (liso), pesquisar (pesquisa), analisar
(anlise)
nos sufixos :
- -s, -esa ( indicao de nacionalidade, ttulo, origem): chins, marquesa, duquesa, baronesa
- - ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos): paranaense, amoroso, gasoso, nervosa
- -isa (formao de feminino) : poetisa, profetisa, sacerdotisa, diaconisa
aps ditongos: lousa, coisa, ausncia, Neusa
nas formas dos verbos pr (e derivados) e querer: pus, pusssemos, repusera, quisesse,
quisssemos
nas formas dos verbos com radicais terminados em ND, RG, RT, CORR, SENT, PEL: repreender =
repreenso, imergir = imerso , reverter = reverso, recorrer = recurso, consentir = consenso,
impelir = impulso.
Usa-se a letra SS
* verbos cujos radicais terminam em CED, GRED, PRIM, TIR: conceder = concesso, regredir =
regresso, reprimir = represso, admitir = admisso
Usa-se a letra Z
nas palavras derivadas de outras em que j existe Z : deslize - delizar; razo - razovel
nos sufixos
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Aulas 01 a 24
- -ez , -eza (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos) : rijo - rijeza; rgido - rigidez ;
nobre - nobreza ; surdo - surdez ; invlido - invalidez ; macio - maciez
- - izar (formador de verbos) e -izao (formador de substantivos): civilizar , civilizao ; colonizar,
colonizao ; realizar , realizao.
4. As Letras E e I
Os verbos com infinitivos terminados em -oar e -uar so grafados com e: abenoe, magoe, atue,
continue, efetue
Os verbos terminados em -air, -oer e -uir so grafados com i: cai, sai, mi, corri, possui, atribui.
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Aulas 01 a 24
CLASSES GRAMATICAIS
Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, so dez as classes gramaticais, e podem ser
identificadas conforme as caractersticas que apresentam.
O quadro a seguir apresenta as dez classes gramaticais.
Tipo Caractersticas Exemplo
Substantivo
Denomina os seres em geral. Designa:
pessoa, animal, coisa (concreto),
qualidade, estado, ao (abstrato).
Mesa, Fortaleza, Deus, porta, beleza,
amor, saudade, velocidade, beija-flor,
sol.
Adjetivo Acompanha o substantivo para indicar
a qualidade dos seres, caracteriza o
substantivo.
Violncia urbana, sonhos impossveis,
sonho de criana (pueril).
Artigo definido determina o substantivo
indefinido indetermina o substantivo
o, a os, as
um, uma, uns, umas
Numeral
indica noo numrica (quantidade)
a) cardinal
b) ordinal
c) fracionrio
d) multiplicativo
trs, catorze, cinqenta
primeiro, quinto, dcimo
trs-quartos
dobro, triplo, qudruplo
Pronome Substitui (pron. substantivo) ou
acompanha (pron.adjetivo) o
substantivo.
Todos disseram-lhe a verdade.
Nossos assessores entregaram aquele
documento.
Advrbio Modifica o verbo, o adjetivo e o prprio
advrbio, pois exprime circunstncia
(tempo, lugar, modo etc)
Extremamente irresponsvel.
Estudou muito.
Muito bem!
Preposio Liga palavras, ou oraes,
estabelecendo noo de dependncia.
Desejo de vingana.
Amor vida.
Conjuno Liga oraes ou palavras da mesma
funo.
Estudou bastante, logo deve ser
aprovado. Joo e Maria so irmos.
Interjeio Expressa estado emotivo. Oh! Ah! Salve! Ave!
Verbo Palavra que designa processo ao,
estado, aparncia, fenmeno ou
mudana de estado.
Um bbado solitrio atravessou a rua.
A situao parece tranqila.
Chovia torrencialmente.
Tornou-se empresrio..
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Aulas 01 a 24
1. Conceito
Verbo a palavra que exprime ao, estado, mudana de estado, fenmeno natural e outros
processos, flexionando-se em pessoas, nmero, modo, tempo e voz.
Os trs exemplos seguintes foram retirados da obra de Fernando Pessoa:
"Todos os amantes beijaram-se na minh'alma".(ao)
"Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida" (estado)
"Ah, na minha alma sempre chove." (fenmeno da natureza)
2. Flexes
O verbo a classe de palavras que apresenta o maior nmero de possibilidades de flexo na lngua
portuguesa. Graas a isso, uma forma verbal pode trazer em si diversas informaes. A forma
falvamos , por exemplo, indica, por meio de seus morfemas:
a) a ao de falar (fal-);
b) o tempo em que tal ao ocorre: pretrito imperfeito ( - va)
c) a pessoa gramatical que pratica essa ao: 1 pessoa do plural, ns (- mos)
d) o modo como encarada essa ao: modo indicativo, pois expressa um fato realmente
ocorrido no passado;
e) que o sujeito - ns - pratica a ao expressa pelo verbo: voz ativa
2.1. Flexo de Nmero
A flexo de nmero indica a quantidade de seres envolvidos no processo verbal. So dois os
nmeros: o singular e o plural. O verbo admite singular e plural, concordando com seu sujeito.
A tartaruga desapareceu.
As tartarugas desapareceram.
2.2. Flexo de Pessoa
A flexo de pessoa indica as pessoas do discurso (1 , 2 e 3). As trs pessoas gramaticais servem
de sujeito ao verbo.
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1 pessoa: aquela que fala, ou seja, o emissor ou falante e corresponde aos pronomes pessoais eu
(singular) e ns (plural).
Eu respondo. Ns respondemos.
2 pessoa: aquela com quem se fala (receptor ou ouvinte) e corresponde aos pronomes tu (singular)
e ns (plural).
Tu respondes. Vs respondeis.
3 pessoa: aquela de quem se fala e corresponde aos pronomes pessoais ele, ela (singular) e eles,
elas (plural).
Ele responde. Eles respondem.
2.3. Flexo de Modo
A flexo de modo indica a maneira, o modo como o fato se realiza. So trs os modos do verbo: o
indicativo, o subjuntivo e o imperativo. Alm dos modos, existem as formas nominais: infinitivo,
gerndio e particpio.
2.4. Flexo de Tempo
A flexo de tempo indica o momento ou a poca em que se realiza o fato. So trs os tempos: o
presente, o pretrito e o futuro. Somente o pretrito e o futuro so divisveis.
Eis o esquema dos tempos simples em Portugus:
INDICATIVO
Presente: eu falo
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Pretrito perfeito: eu falei
Pretrito imperfeito: eu falava
Pretrito mais que perfeito: eu falara
Futuro do presente: eu falarei
Futuro do pretrito: eu falaria
SUBJUNTIVO
Presente: que eu fale
Pretrito imperfeito: se eu falasse
Futuro: quando eu falar
IMPERATIVO
Imperativo Afirmativo: fala tu, fale voc
Imperativo Negativo: no fales tu, no fale voc
FORMAS NOMINAIS
Infinitivo impessoal: falar
pessoal: falar eu, falares tu
Gerndio: falando
Particpio: falado
3. Voz
a maneira como se apresenta a ao expressa pelo verbo em relao ao sujeito. So trs as
vozes verbais:
3.1. ativa: nela, o sujeito se diz agente, porque praticante da ao verbal.
O carroceiro disse um palavro.
Suj ag.
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3.2. passiva: nela , o sujeito se diz paciente, porque o recebedor da ao verbal
Um palavro foi dito pelo carroceiro.
Suj. pac.
A voz passiva pode ser:
* analtica: formada com os verbos ser, estar e ficar, seguidos de particpio.
Uma mensagem foi enviada pelo mensageiro.
* sinttica: formada com um verbo transitivo direto acompanhado do pronome SE, que se diz
apassivador.
Enviou-se uma mensagem.
3.3. reflexiva: nela, o sujeito se diz agente e paciente, pois ao mesmo tempo o praticante e o
recebedor da ao verbal .
O carroceiro machucou-se.
suj ag./ pac.
4. Conjugaes
So trs as conjugaes, caracterizadas pela vogal temtica:
1 conjugao
caracterizada pela vogal temtica a - am - a - r
2 conjugao
caracterizada pela vogal temtica e - vend - e - r
3 conjugao
caracterizada pela vogal temtica i - part - i - r
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5. Locuo Verbal
o conjunto de verbo auxiliar + verbo principal (no gerndio ou no infinitivo). Recebe ainda a
denominao de perfrase verbal ou conjugao perifrstica.
Nossa lngua no dispe de flexes prprias suficientes para exprimir com rigor todos os momentos
do processo verbal. Vale-se, ento, dos verbos auxiliares, que se usam para exprimir os mais
diferentes aspectos da ao.
OBS.: No se confunde a noo de locuo verbal com a de tempo composto. O tempo composto
sempre traz o verbo principal no particpio, alm do que, faz parte da conjugao normal, possui um
nome (pretrito perfeito composto, futuro do presente composto, etc); a locuo verbal tem o verbo
principal no gerndio ou no infinitivo e empregada para enunciar aspectos ou modos da ao.
6. Formas
* Rizotnicas: so as formas verbais em que o acento tnico cai no radical. Por exemplo: amo,
parto, bebam, etc.
* Arrizotnicas: so as formas verbais em que o acento tnico no cai no radical, e sim na
terminao. Por exemplo: amarei, partirs, beberamos, etc.
MODOS VERBAIS E FORMAS NOMINAIS: EMPREGO
Modos Verbais
A atitude do falante em relao ao fato expresso pelo verbo pode ser explicitada pelo modo verbal.
O falante emprega o modo indicativo quando afirma, interroga ou nega fatos, considerando que
eles ocorreram, ocorrem ou ocorrero.
Voltaro logo para casa.
O modo subjuntivo expressa um fato considerado pelo falante como uma possibilidade, um receio,
um desejo:
Talvez voltem logo para casa.
O modo imperativo, o falante dirige-se a um ouvinte para dar uma ordem, um conselho ou fazer um
pedido.
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Aulas 01 a 24
Volte logo para casa.
MODO INDICATIVO
Presente
a) Expressa um fato que ocorre no momento em que se fala.
As guas atingem um metro, afirma o locutor da TV.
b) Expressa uma verdade cientfica, uma lei, um fato real que data de muito tempo e deve durar por
tempo indefinido. chamado de presente durativo:
O interior do planeta Terra gira mais depressa.
c) Expressa uma ao habitual ou freqente. Nesse caso, chamado de presente habitual ou
freqentativo.
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode s seis horas da manh
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortel
(Chico Buarque)
d) Expressas fatos passados. chamado de presente narrativo ou histrico. bastante utilizado
em textos jornalsticos, principalmente nas manchetes, para transmitir ao leitor a impresso de que os
fatos so recentes.
Enchente provoca emergncia no Paran.
e) utilizado em lugar de futuro.
Volto tera-feira que vem.
f) utilizado para substituir o imperativo, expressando de forma delicada um pedido ou ordem.
Compare as duas frases:
Resolva o problema. (imperativo)
Voc me resolve o problema? (presente)
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g) Substitui o futuro do subjuntivo
Se voc vem, traga-me o material. (presente)
Se voc vier, traga-me o material. (futuro do subjuntivo)
Pretrito Imperfeito
a) Expressa um fato no concludo no passado.
Nos primeiros anos do sculo XX, o restrito crculo das sociedades industrializadas vivia momentos
de euforia.
b) Expressa um fato habitual ou repetido no passado. chamado de pretrito imperfeito
freqentativo.
H srios indcios de que os membros da realeza se casavam e se acasalavam no seio da mesma
famlia.
c) Quando se expressam dois fatos concomitantes, o processo que estava ocorrendo e que cessa
quando ocorre outro expresso pelo pretrito imperfeito:
O nibus fazia a linha Rio-SP e tombou quando o motorista desviou do engavetamento.
d) utilizado para iniciar narrativas, lendas, fbulas, em geral com o verbo ser, indicando
tempo vago, impreciso:
Era uma vez um menino maluquinho...
e) Substitui o futuro do pretrito
Se eu pudesse ficar sem escrever, no escrevia . Escrevo porque no tem jeito.
f) Substitui o presente do indicativo para conotar maior polidez
Queria que vocs caprichassem mais nos trabalhos (Quero que vocs caprichem mais...)
g) utilizado na linguagem infantil, principalmente para definir papis nas brincadeiras.
Agora eu era o heri.
E o meu cavalo s falava ingls... (Chico Buarque)
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Pretrito Perfeito
a) Indica um processo completamente concludo em relao ao momento em que se fala.
O europeu chegou ao Novo Mundo com uma bagagem repleta de supersties e preconceitos e
atirou-se s conquistas, sob a justificativa de estar a servio de Deus e de Sua Majestade.
b) A forma composta expressa um processo passado que se repetiu ou se repete at o presente.
No tenho estudado msica.
Pretrito mais-que-perfeito
a) Expressa um fato passado, que ocorreu antes de outro, tambm passado. Portanto, o mais-que-
perfeito exprime um fato duplamente passado.
passado em relao ao momento em que se fala;
passado em relao ao momento em que se realizou outro fato.
Mentiu outra vez ao afirmar que falara tudo ao presidente do clube.
b) Na linguagem literria, pode substituir o futuro do pretrito.
Descrever o abalo que sofreu Inocncia ao dar, cara a cara, com Maneco fora impossvel.
c) usado em oraes optativas
Quisera entender meu som tropical.
d) Na linguagem coloquial prefere-se a forma composta
Quando eu entrei na sala, o professor j entrara.
Quando eu entrei na sala, o professor j tinha entrado.
Futuro do Presente
a) Exprime um fato (realizvel ou no) posterior ao momento em que se fala. Portanto, no momento
da fala, o fato ainda inexistente.
Grmio ter time completo contra o Penharol.
b) Pode evidenciar incerteza a respeito de um fato presente.
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Aulas 01 a 24
Ter o atual prefeito a mesma ousadia do anterior?
c) Pode substituir o imperativo
com valor categrico
Sers derrotado, meu compadre!
com valor de sugesto
Voc far tudo para ser aprovado no concurso , no mesmo?
A forma composta pode ser empregada:
a) para indicar que uma ao futura ser realizada antes de outra.
Vocs sero vtimas das prprias armadilhas que tero construdo.
b) para indicar a certeza de uma ao futura.
A sim teremos compensado todos os nossos esforos.
c) para indicar incerteza diante de um fato passado.
Essa ltima administrao ter resolvido os problemas bsicos da cidade.
Futuro do Pretrito
a) Expressa um fato futuro em relao a outro j passado.
O proprietrio deixou claro que haveria dificuldades.
b) Substitui o presente do indicativo, para atenuar uma ordem ou um pedido.
Pediria que todos se manifestassem a respeito do assunto.
c) Pode ser substitudo pelo pretrito imperfeito do indicativo.
Ah! se eu fosse voc, eu voltava para mim.
d) Pode expressar incerteza, dvida, possibilidade.
Seria ele o responsvel pelo fracasso da assemblia?
A forma composta empregada para
a) indicar a possibilidade de um fato passado ter ocorrido.
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Aulas 01 a 24
Presumiu que teria visto o cometa.
b) para indicar incerteza a respeito de um fato passado.
O acidente teria ocorrido na Rodovia dos Bandeirantes?
MODO SUBJUNTIVO
O modo subjuntivo expressa um fato considerado pelo falante como uma possibilidade, um receio, um
desejo.
possvel que tudo se resolva logo.
Em seus diversos tempos, o modo subjuntivo aparece geralmente em oraes dependentes, mas
pode ocorrer tambm em oraes independentes.
No vamos deixar / que a inflao volte.
1 orao 2 orao depende da 1
Deus te oua! (orao independente)
TEMPOS DO SUBJUNTIVO
A localizao temporal expressa pelos tempos do subjuntivo menos ntida que a dos tempos do
indicativo. Como geralmente o subjuntivo ocorre numa orao dependente, o tempo empregado vai
depender do tempo verbal da orao principal.
Presente
Nos vrios empregos estudados anteriormente, o presente do subjuntivo vai expressar tempo
presente ou futuro, dependendo do tempo do verbo da orao principal.
Usa-se o presente do subjuntivo quando o verbo da orao principal estiver no:
a) presente do indicativo
inevitvel / que cedo ou tarde estas qualidades sejam valorizadas.
b) imperativo
Faa a reviso do carro / para que viaje tranqilo.
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Aulas 01 a 24
c) futuro do presente
Far a reviso do carro / para que viaje tranqilo.
Pretrito Imperfeito
Expressa fatos, presente ou futuro, e ocorre quando o verbo da orao principal estiver no:
a) pretrito imperfeito do indicativo
Desejvamos / que tudo no passasse de um grande engano.
b) pretrito perfeito do indicativo
Desejei / que tudo no passasse de um grande engano.
c) futuro do pretrito
Desejaria / que tudo no passasse de um grande engano.
Pretrito Perfeito
Esse tempo s existe na forma composta. Expressa um fato j ocorrido quando o verbo da orao
principal estiver no presente do indicativo.
Desejo que todo esse sofrimento no tenha sido em vo.
Pretrito Mais - que - perfeito
Esse tempo s existe na forma composta. empregado para exprimir uma ao que deveria ter
ocorrido no passado, anterior a outro fato, tambm passado. Ocorre quando o verbo da orao
principal estiver no pretrito imperfeito do indicativo ou no futuro do pretrito do indicativo.
Queria que ela tivesse sado do colgio.
Ficaria feliz se elas houvessem sado do colgio.
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Futuro
A forma simples empregada em oraes que expressem um fato eventual, hipottico. Aparece
apenas em oraes dependentes, junto com oraes principais que tenham verbo no presente ou no
futuro.
Vou se quiser. (indica condio) Irei se quiser.
Vou como quiser. (indica modo) Irei como quiser.
Vou quando quiser. (indica tempo) Irei quando quiser
A forma composta expressa um fato que ser concludo no futuro, em relao a outro fato, tambm
futuro.
S ficarei sossegado quando tiverem terminado a reforma da casa.
MODO IMPERATIVO
No imperativo o falante dirige-se a um ouvinte na tentativa de fazer com que este realize o processo
expresso pelo verbo. Portanto, o imperativo exprime:
a) ordem
Saiam j da quadra - ordenou o inspetor de alunos.
b) conselho
Olhe; um conselho: faa-se forte aqui, faa-se forte.
c) solicitao
Por favor, chegue mais perto do microfone.
d) splica
mquina, orai por ns.
e) sugesto
No grite com ele, que tudo dar certo.
O imperativo pode ser substitudo
a) por interjeio
Silncio!
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Aulas 01 a 24
b) pelo presente do indicativo
Voc a, me diz a verdade...
c) pelo futuro do presente
No matars.
d) pelo imperfeito do subjuntivo
E se todos falassem mais baixo?
e) pelo infinitivo
No virar esquerda.
f) pelo gerndio
Circulando! Circulando! A polcia chegou.
CLASSIFICAO DOS VERBOS
1. Quanto funo
Quanto funo, o verbo pode ser auxiliar ou principal.
Verbo auxiliar aquele que, perdendo seu significado prprio, utilizado para auxiliar a
conjugao de outro, chamado de verbo principal.
- No parece que ela est rindo?
Os auxiliares mais comuns so: ter, haver, ser e estar.
Alguns verbos podem funcionar, ocasionalmente, como auxiliares: ir, vir, andar.
Compare as duas frases:
Ele anda a p. (andar - verbo principal)
Ele anda falando mal de todo mundo. (andar - verbo auxiliar)
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Aulas 01 a 24
Compare ainda:
Ela queria mais espao para danar.
(queria - verbo principal)
Curiosos queriam ver as tartaruguinhas.
(queria - verbo auxiliar)
2. Quanto flexo
a) Regulares
So aqueles que seguem um paradigma, isto , um modelo de conjugao.
O radical desses verbos permanece inalterado em todas as formas. Exemplos de verbos regulares:
amar, falar, comprar, vender, partir.
amo, amas, amssemos, amarei, amado...
veno, vencerei, venceramos, vencestes...
b) Irregulares
So aqueles que no seguem o paradigma dos verbos de sua conjugao, sofrendo alteraes no
radical ou na terminao. So irregulares, por exemplo, os verbos fazer, dar, pedir, ir, poder, etc.
fao, fiz, feito
posso, podes, poderamos
c) Anmalos
So os que, durante a conjugao, apresentam radicais distintos. Existem apenas dois:
Ser (sou, s, fui)
Ir (vou, ia, fui)
d) Defectivos
So aqueles que no so conjugados em todos os tempos, modos e pessoas. Os principais so
estes:
1) todos os verbos impessoais e unipessoais;
2) adequar e precaver, que s se conjugam nas formas rizotnicas;
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Aulas 01 a 24
3) computar, que no possui a 1, a 2 e a 3 pessoa do singular do presente do indicativo e,
conseqentemente, todo o presente do subjuntivo e todo o imperativo negativo; do imperativo
afirmativo s possui esta pessoa: computai;
4) viger, que s se conjuga nas pessoas que mantm a vogal temtica E; mais usado nas terceiras
pessoas, do singular e do plural;
5) feder e soer, que no possuem a 1 pessoa do singular do pres. do ind. e, conseqentemente,
todo o pres. do subj. e todo o imperativo negativo;
6) reaver, derivado de haver, que s se conjuga nas formas em que este conserva a letra V;
7) abolir, falir e uma srie de outros da 3 conjugao .
Classificam-se os verbos da 3 conjugao em dois grandes grupos:
1 - os que seguem a conjugao de abolir, que no possui a 1 pessoa do singular do presente do
indicativo e, conseqentemente, todo o presente do subjuntivo e todo o imperativo negativo
Indicativo, presente (- , aboles, abole, abolimos, abolis, abolem)
Imperativo afirm. (abole, aboli)
Os principais verbos que seguem essa conjugao so: aturdir, banir, bramir, brunir, carpir, colorir,
comedir, delinqir, delir, demolir, descomedir, desmedir, esculpir, exaurir, explodir, extorquir, fremir,
fundir, jungir, pungir, refulgir, retorquir, ruir, urgir.
2 - os que seguem a conjugao de falir, que s se usa nas formas arrizotnicas, no possuindo
tambm todo o presente do subjuntivo e todo o imperativo negativo.
Indicativo, presente (falimos, falis)
Imperativo afirmativo. (fali)
Os principais verbos que seguem essa conjugao so: adir, aguerrir, combalir, embair, emolir,
empedernir, esbaforir-se, escandir, espavorir, florir, foragir-se, garrir, rangir, reflorir, remir, renhir,
ressarcir, ressequir, e transir.
e) Abundantes
So aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes. Geralmente essas formas aparecem
no particpio. Ex.: havemos, e hemos, haveis e heis, acendido e aceso, soltado e solto.
Dos particpios, o que termina em -do regular; o outro irregular.
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Aulas 01 a 24
Os particpios regulares so usados na voz ativa, ou seja, com ter e haver; os irregulares so
empregados na voz passiva, ou seja, com ser, estar, ficar, etc.; nem sempre, porm, a lngua
contempornea segue tal norma.
O deputado tinha aceitado um acordo; depois arrependeu-se.
O acordo foi aceito pelo deputado.
J estava aceito o acordo quando ele se arrependeu.
Com os auxiliares:
Ter e Haver - emprega-se o particpio regular.
Ex: Minha me j havia fritado os ovos.
Ser e Estar emprega-se o particpio irregular.
Ex: Os ovos j esto fritos.
Observaes:
Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pr, ver, vir e seus derivados possuem apenas o
particpio irregular: aberto, coberto, dito, escrito, feito, posto, visto, vindo.
1. Na lngua contempornea, h uma certa tendncia pelo uso dos particpios irregulares, o que
justifica o desuso de ganhado, gastado e pagado.
3. Quanto existncia ou no do sujeito.
a) Pessoais
So aqueles que se referem a qualquer sujeito implcito ou explcito. A maior parte dos verbos de
nossa lngua so pessoais.
O Nino apareceu na porta.
b) Impessoais
So aqueles que no se referem a qualquer sujeito implcito ou explcito. Esses verbos so utilizados
sempre na 3 pessoa. Consideram-se como impessoais:
1. verbos que indicam fenmenos meteorolgicos: chover, nevar, ventar, etc.
Garoava na madrugada roxa.
(Alcntara Machado)
2. o verbo haver, no sentido de existir, ocorrer, acontecer.
Houve um espetculo ontem.
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Aulas 01 a 24
Havia o cu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos claros. (Bernardo lis)
H alunos na sala.
3. o verbo fazer, indicando tempo decorrido ou fenmeno meteorolgico.
Fazia dois anos que eu estava casado.
Faz muito frio nesta regio.
OBS.: Alguns desses verbos podem ser empregados em sentido figurado. Nesse caso, so pessoais,
uma vez que podem apresentar sujeito.
O orador trovejava ameaas.
Choveram canivetes.
TEMPOS PRIMITIVOS E DERIVADOS
1. Derivados do presente do indicativo:
a) Presente do subj. (1. conj: e-es-e-emos-eis-em, 2. e 3. conj: a-as-a-amos-ais-am)
b) Imperativo afirmativo (tu e vs = Presente indic. menos o S / voc,ns, vocs = Presente subj.)
c) Imperativo negativo - (exatamente igual ao Presente do subjuntivo).
Observe o quadro:
Derivados do Presente do Indicativo
Presente do
Indicativo
Imperativo Afirmativo Presente do
Subjuntivo
Imperativo Negativo
radical da 1 pessoa do presente do indicativo
Fa o xxxxxxxxxxxxx faa xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Fazes Faze tu faas No faas tu
Faz Faa voc faa No faa voc
Fazemos Faamos ns faamos No faamos ns
Fazeis Fazei vs faais No faais vs
Fazem Faam vocs faam No faam vocs
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Aulas 01 a 24
Exercite
Verbo:
Presente Indicativo. Imperativo Afirmativo Presente subjuntivo Imperativo negativo
Imperativo Afirmativo Pronomes Correspondente Imperativo Negativo (no)
eu no h ----- eu no h
tu pres. (ind.) -s te, teu (s), tua (s) tu pres. (subj..)
voc pres. (subj.) lhe, se, seu, sua voc pres. (subj.)
ns pres. (subj.) nos, conosco, nosso ns pres. (subj.)
vs pres. (ind.) -s vos, convosco, vosso vs pres. (subj.)
vocs pres. (subj.) lhes, se, seus, suas vocs pres. (subj.)
Uniformidade de Tratamento
Quando escrevemos ou nos dirigimos a algum, no permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa
do tratamento escolhido inicialmente. Assim, por exemplo, se comeamos a chamar algum de voc,
no poderemos usar o te ou teu, e os verbos vo para a 3a pessoa.
Frase errada:
Medi vossas foras antes de te entregar luta.
Frase correta:
Medi vossas foras antes de vos entregardes luta.
2. Derivados do Pretrito Perfeito do Indicativo
a) Pretrito mais-que-perfeito do indicativo (tema + ra, ras, ra, ramos, reis, ram)
b) Pretrito imperfeito do subjuntivo (tema + sse, sses, sse, ssemos, sseis, ssem)
c) Futuro do subjuntivo (tema + r, res, r, rmos, rdes, rem)
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Aulas 01 a 24
Observe:
Derivados do Pretrito Perfeito do Indicativo
Pret. Perfeito
do indicativo
Pret. Mais-que-Perf.
do indicativo
Pret. Imperfeito
do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
tema do pretrito perfeito (2. pessoa do singular) menos -STE
fiz fize ra fize sse fize r
fizeste fize ras fize sses fize res
fez fize ra fize sse fize r
fizemos fiz ramos fiz ssemos fize rmos
fizestes fiz reis fiz sseis fize rdes
fizeram fize ram fize ssem fize rem
EXERCITE
Verbo:
Pret.Perfeito indicativo Pret.Mais-que-perfeito ind Pret.Imperfeito subjuntivo Futuro subjuntivo
3. Derivados do Infinitivo
a) Pretrito Imperfeito Indicativo (radical + ava,avas,ava,vamos,veis,avam 1.conj.)(radical +
ia,ias,ia,amos,eis, iam - 1. e 2. conj.);
b) Futuro do Presente (tema + rei, rs, r, remos, reis, ro);
c) Futuro do Pretrito (tema + ria, rias, ria, ramos, reis, riam);
d) Particpio (radical + ado - 1. conj. / radical + ido - 2. e 3. conj.
e) Gerndio (tema + ndo )
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Aulas 01 a 24
Observe:
Derivados do Infinitivo - 1. Conjugao
radical tema
cant -ar canta - r
cant-ado cant ava canta rei canta ria
cant avas canta rs canta rias
cant ava canta r canta ria
cant vamos canta remos canta ramos
cant veis canta reis canta res
cant avam canta ro canta riam
Derivados do Infinitivo - 2. e 3. conjugaes
radical tema
pod er / ped ir pode r / pedi r
pod
ido
pod ia ped ia pode rei pedi rei pode ria pedi ria
pod ias ped ias pode rs pedi rs pode rias pedi rias
pod ia ped ia pode r pedi r pode ria pedi ria
pod amos ped
amos
pode remos pedi
remos
pode
ramos
pedi ramos
ped
ido
pod eis ped eis pode reis pedi reis pode reis pedi reis
pod iam ped iam pode ro pedi ro pode riam pedi riam
Observaes:
1. Os verbos fazer, dizer e trazer, bem como seus derivados, perdem a slaba z no futuro do
presente e no futuro do pretrito. farei (fazerei); direi (dizerei), trarei (trazerei) faria (fazeria); diria
(dizeria); traria (trazeria)
2. Os verbos ter, vir e pr, seus derivados, tm desinncias prprias para o pretrito imperfeito do
indicativo: tinha (e no tia); vinha (e no via); punha (e no poa).
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Aulas 01 a 24
EXERCITE
Verbo:
Infinitivo: Pret.Imperfeito indic. Futuro do Presente Futuro do Pretrito
Particpio:
Gerndio:
CORRELAO ENTRE TEMPOS:
Usa-se FUTURO DO PRESENTE > FUTURO DO SUBJUNTIVO
Cumpriremos o acordo, se ele mantiver a palavra.
Usa-se o FUTURO DO PRETRITO > PRETRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO
Cancelaramos o passeio, se chovesse.
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Aulas 01 a 24
ADVRBIO
Advrbios so palavras modificadoras do verbo. Servem para expressar as vrias circunstncias que
cercam a significao verbal. Alguns advrbios, chamados de intensidade, podem tambm prender-
se a adjetivos, ou a outros advrbios, para indicar-lhes o grau: muito belo (= belssimo), vender muito
barato (= baratssimo).
Alguns h, at, que no acompanham a verbos, mas somente a adjetivos e Advrbios tais como,
to, quo, que, em frases assim:
Nunca vi olhos to lindos.
Quo belas ests!
Porque chegaste to cedo?
Atente-se especialmente para o advrbio de intensidade QUE, figurante em frases exclamativas
como estas.
Que generoso corao!
Que lua maravilhosa!
Classificao
Distribuem-se os advrbios pelas seguintes espcies:
1. de dvida: talvez, qui, acaso, porventura, provavelmente,eventualmente, etc
2. de intensidade: muito, pouco, assaz, bastante, demais, excessivamente, demasiadamente, etc.
3. de lugar: abaixo, acima, alm, a, ali, aqui, c, dentro, l, avante, atrs, fora, longe, perto, etc.
4. de modo: bem, mal, assim, etc.(e muitos adjetivos adverbializados com o sufixo mente ou sem ele)
5. de tempo: ainda, agora, amanh, ontem, logo, j, tarde, cedo, outrora, ento, antes, depois,
imediatamente, anteriormente, diariamente, etc.
Locuo adverbial:
Duas ou mais palavras que funcionem como um advrbio constituem uma locuo adverbial: s
vezes, s cegas, s claras, s escondidas, s pressas, s tontas,de propsito, de frente, de repente,
de um golpe, de viva voz, em mo (e no em mos), por atacado, por milagre.
Advrbios-Relativos
So os advrbios onde, quando, como -, empregados com antecedente, em oraes adjetivas.
Fica ali a encruzilhada / onde ergueram uma cruz de pedra.
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Aulas 01 a 24
Era no tempo/ quando os bichos falavam...
Merece elogios o modo / como trata os mais velhos.
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Aulas 01 a 24
CLASSES GRAMATICAIS (EMPREGO)
SUBSTANTIVO
O substantivo uma das classes de palavras essenciais da lngua. responsvel pela nomeao
de seres e coisas que esto nossa volta, bem como de nossos sentimentos e idias. Alm disso,
essencial para atender necessidade humana de ordenar, classificar, distinguir, hierarquizar, etc.
Sem os substantivos, como faramos, por exemplo, para nos referirmos a seres distintos, como o
peixe e o homem, a terra e o mar, o sal e o mel?
Os mais terrveis monstros no esto na frica; esto nos pases em guerra.
Toda palavra que venha antecedida de artigo um substantivo: o no, o saber, o CEASA.
ADJETIVO
Assim como os substantivos designam, organizam, distinguem e hierarquizam os seres que esto
nossa volta, ou nossos sentimentos e desejos, os adjetivos tambm participam dessa tarefa,
modificando os substantivos, atribuindo-lhe caractersticas especficas.
Desse modo, no plano da linguagem, por meio de adjetivos que distinguimos realidades diversas
como mar limpo de mar poludo; direito preservado de direito ultrajado; criana protegida de
criana abandonada.
A mulher perdoa a fealdade, os cabelos brancos e as doenas repugnantes; mas o que nunca a
mulher perdoa a estupidez.
A anteposio ou a posposio de alguns adjetivos aos substantivos implica mudana de sentido.
alto funcionrio ( funcionrio de posio elevada)
Funcionrio alto (funcionrio de elevada estatura)
comum acordo (acordo relativo a todos)
acordo comum (acordo corriqueiro)
pobre gente (gente infeliz)
gente pobre (gente sem recursos)
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Aulas 01 a 24
Alguns nomes so pronomes adjetivos quando antepostos aos substantivos e adjetivos puros
quando pospostos; nesse caso h mudana de significado.
certo homem (determinado homem)
homem certo (homem adequado)
diversos modelos (alguns modelos)
modelos diversos (modelos diferentes)
todo homem (qualquer homem)
homem todo (homem inteiro)
comum usar-se o adjetivo com valor de substantivo. Para tanto, basta faz-lo anteceder de um
artigo.
O brasileiro um apaixonado do futebol.
ARTIGO
Os artigos no so meros acompanhantes dos substantivos. Quase sempre o uso ou a falta dos
artigos assumem um papel decisivo na preciso do sentido que se pretende dar a um texto. Podem,
por exemplo, particularizar ou generalizar, como em Gostaria de ter um filho novamente / Gostaria de
ter o filho novamente; podem se referir parte ou ao todo, como em A comisso foi formada por
moradores da rua (alguns) / A comisso foi formada pelos moradores da rua (todos)
Mal comearam a existir a prudncia e a perspiccia, nasceu a hipocrisia.
EMPREGO:
1. No se usa artigo antes de nomes ou expresses de sentido generalizado.
Amor sacrifcio. Avareza no economia.
2. Outro, em sentido determinado, precedido de artigo; no, quando indeterminado:
Fiquem dois aqui; os outros podem ir.
Uns estavam atentos; outros conversavam.
3. Emprega-se o artigo definido com o superlativo
No consegui resolver as questes mais difceis.
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Aulas 01 a 24
Obs.: Considera-se errada, neste caso, a repetio do artigo.
No consegui resolver as questes as mais difceis.
4. Repete-se o artigo:
Nas oposies entre pessoas e coisas: o rico e o pobre, a alegria e a tristeza.
Na qualificao antonmica do mesmo substantivo: O bom e o mau ladro, o homem antigo e o
moderno, o Novo e o Velho Testamento.
Na distino de gnero e nmero: o patro e os operrios, o genro e a nora.
5. No se repete o artigo:
Quando h sinonmia, indicada pela explicativa ou: a botnica ou fitologia.
Quando adjetivos qualificam o mesmo substantivo: a clara, persuasiva e discreta exposio dos
fatos.
6. Nomes de continentes, pases, regies, montes, rios, mares, constelaes, etc., usam-se com o
artigo:
a Amrica, o Brasil, os Andes, o So Francisco, a Via-Lctea
Dizemos: o Sol, a Terra, a Lua. MAS: Saturno, Marte, Netuno, etc
7. Casa, significando lar, no sofre determinao, como se v nas frases seguintes :
Fique em casa. / No saio de casa.
8. obrigatrio o emprego do artigo definido entre o numeral ambos e o substantivo a que se refere.
O juiz solicitou a presena de ambos os cnjuges.
9. No se emprega artigo diante da maioria dos nomes de lugar.
Passaram o carnaval em Salvador. / Braslia a capital da Repblica.
Obs.: Se o nome de lugar vier qualificado, o uso do artigo ser obrigatrio.
A bela Florianpolis capital de Santa Catarina. / Estavam na Roma antiga.
10. facultativo o emprego do artigo definido diante dos pronomes possessivos.
Deixaram meu livro na sala. = Deixaram o meu livro na sala.
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Aulas 01 a 24
NUMERAL
Numeral a palavra que expressa quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas
ocupam numa determinada seqncia.
Em textos, sempre que possvel, devem ser empregados os numerais. Entretanto, nmeros de
telefone, datas, dados estatsticos e outros costumam ser escritos em algarismos.
s vezes, difcil precisar se a palavra um artigo ou numeral. Nesses casos, somente o contexto
pode resolver a dvida. Se a inteno de quem fala ou escreve informar a quantidade precisa de
alguma coisa, trata-se de um numeral. Se a inteno generalizar ou dar uma idia vaga do
substantivo, trata-se de artigo indefinido. Quando o contexto no claro, no se consegue
depreender a inteno do falante. Conseqentemente, torna-se impossvel precisar a classe
gramatical da palavra um.
Posio dos ordinais
Os ordinais colocam-se antes ou depois do substantivo, preferentemente antes, quando se quer
designar as partes antes do todo.
No quinto ms do ano.
O primeiro sculo depois de Cristo.
Mas tambm se diz:
A invaso dos rabes foi no sculo oitavo.
Na nomenclatura de Papas, reis e na designao dos sculos, captulos, etc., usam-se os ordinais
at dcimo,e, da por diante, as formas cardinais, quando houver posposio:
Captulo terceiro. // D.Joo I (primeiro) // Pio nono.
Mas:
Captulo XIII (treze) // Lus XV (quinze) // Sculo XX (vinte)
Anteposto, de rigor a forma prpria ordinal: o trigsimo captulo, o dcimo quinto sculo.
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Aulas 01 a 24
PRONOME
1.Definio: a palavra varivel em gnero, nmero e pessoa que representa ou acompanha o
substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.
Representa o substantivo Acompanha o substantivo
Ele chegou. Convidei-o Esta casa antiga. Alguns amigos viro aqui.
2. Classificao dos pronomes:
*PESSOAIS: retos: eu, tu, ele/ela, ns, vs, eles/elas as formas oblquas me, mim, comigo, etc;
e os de tratamento Voc. Senhor (a), Vossa Senhoria, Vossa Excelncia, e outros.
*POSSESSIVOS: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexes;
*DEMONSTRATIVOS: este, esse, aquele, e flexes, isto, isso, aquilo, o, a;
*RELATIVOS: o qual, cujo, quanto e flexes, que, quem onde;
*INDEFINIDOS: algum, nenhum, todo, muito, pouco, certo, tanto, quanto, qualquer, vrios e
flexes, algum, ningum, tudo, outrem, nada, cada, algo;
*INTERROGATIVOS: que, quem, qual, quanto, empregados em frases interrogativas.
3. Emprego dos PRONOMES PESSOAIS
Nmero Pessoa Pronomes Pronomes Oblquos
Retos tonos Tnicos
Singular
1.
2.
3.
eu
tu
ele / ela
me
te
se, lhe,o,a
mim, comigo
ti, contigo
si, consigo
Plural
1.
2.
3.
ns
vs
eles / elas
nos
vos
se, lhes, os, as
conosco
convosco
si, consigo
3.1. O pronomes retos desempenham a funo de sujeito e os pronomes oblquos a funo de
complementos.
Eles ainda no nos convocaram para a reunio.
pronome pronome
reto oblquo
Sujeito Complemento
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Aulas 01 a 24
OBSERVAES:
a) Considera-se errado o emprego dos pronomes retos como complementos.
ERRADO: Convocaram ele para a reunio.
CORRETO: Convocaram-no para a reunio.
b) Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando precedidos de preposio, passam ter funo de
complemento.
Informaram a eles o real motivo da viagem.
Disseram a ns que voltariam cedo.
Deixaram para elas sua fortuna.
3.2. Os pronomes oblquos O, A, OS, AS, colocados depois dos verbos, tomam as formas:
a) LO, LA, LOS, LAS, quando os verbos terminarem em R, S, Z.
Vou buscar meus direitos. Vou busc-los.
Vimos a cena. Vimo-la.
Faz as contas. F-las.
b) NO, NA, NOS, NAS, quando os verbos terminarem em M, O, E.
Fizeram as provas. Fizeram-nas.
Pe o chapu aqui. Pe-no aqui.
Do o dinheiro como perdido. Do-no como perdido.
3.3. Os pronomes O, A, OS, AS so empregados como complementos de verbos transitivos
diretos e LHE e LHES so empregados como complemento de verbos transitivos indiretos.
ERRADO CERTO
Eu lhe vi ontem. Eu o vi ontem.
Nunca o obedeci. Nunca lhe obedeci.
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Aulas 01 a 24
3.4. Os pronomes oblquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados como reflexivos, isto , referir-
se ao sujeito da orao a que pertence.
Ela feriu-se. (pronome se > ela)
Cada um faa por si mesmo a redao. (pronome si > cada um)
O professor trouxe as provas consigo. (pronome consigo > professor)
ERRADO: CERTO
Querida, gosto muito de si. Querida gosto muito de voc.
Precisamos falar consigo. Precisamos falar com voc.
3.5. Os pronomes conosco e convosco usados normalmente nas formas sintticas, devem ser
usados analiticamente quando vierem seguidos de palavra de reforo: todos, mesmos, prprios, etc.
Eles sairo conosco hoje. Participou com ns trs da gincana.
3.6. EU ou MIM / TU ou TI
* Empregam-se as formas eu ou tu:
a) depois das preposies acidentais: afora, fora, exceto, menos, salvo, segundo, etc
Todos saram de casa, menos eu.
b) como sujeito de verbos no infinitivo, por isso podem ficar ocultos.
Estes documentos so para eu analisar. (Estes documentos so para analisar.)
* Emprega-se as formas mim ou ti:
a) depois de preposies essenciais, como complementos.
Ningum ir sem mim. Nada havia para mim.
O conhecimento que tenho de ti suprfluo.
Era difcil para mim aceitar o fato.
b) Com a preposio ENTRE tambm se usa MIM ou TI.
Nada houve entre mim e ela.
3.7. As formas de tratamento VOSSA EXCELNCIA, VOSSA SENHORIA, etc., assim como VOC,
SENHOR (A) exigem pronomes e verbos na 3. pessoa
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Aulas 01 a 24
Obs.:
usa-se Vossa falando com
usa-se Sua falando de
Ex. Vossa Excelncia faz um governo democrtico, o que justifica sua popularidade.
Falei com Sua Excelncia, o prefeito.
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Aulas 01 a 24
SINTAXE DE COLOCAO
COLOCAO DE PRONOMES OBLQUOS TONOS
Os pronomes oblquos podem ser colocados em trs posies:
Prclise antes do verbo
Jamais me esquecerei de voc.
nclise depois do verbo
O gerente lembrou-lhe o dia do contrato.
Mesclise no meio do verbo
Avisar-lhe-ei a hora da partida.
PRINCPIOS BSICOS
1. Desde que no inicie orao, a colocao do pronome antes do verbo estar, quase sempre,
correta.
As competies se iniciaram na hora marcada.
Observao:
O pronome tono, no entanto, pode iniciar oraes interferentes.
As frias de julho, me diziam as crianas, foram as melhores.
2. Depois dos infinitivos invariveis, a colocao ser correta, mas no obrigatria.
No lhe dizer a verdade, ser pior.
No dizer-lhe a verdade, ser pior.
3. proibida a colocao do pronome depois de verbos no particpio, no futuro de presente ou no
futuro do pretrito.
Tenho dedicado- me ao trabalho.(incorreto)
Tenho me dedicado ao trabalho. (correto)
Avisarei-te assim que chegarem. (incorreto)
Avisar-te- ei assim que chegarem.(correto)
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Aulas 01 a 24
PRCLISE
Casos Obrigatrios
1. Oraes negativas, exclamativas, interrogativas e optativas
Ningum o chamou aqui.
Como te iludes! Meu amigo.
Onde nos informaro a hora certa?
Bons ventos o levem. (!)
2. Oraes subordinadas com a conjuno clara ou subentendida.
O resultado ser divulgado hoje, segundo me informaram.
Solicitamos nos informem o resultado. (que nos informem)
3. Com pronomes substantivos:
a) Indefinidos Todos nos elogiavam, mas ningum nos defendia.
b) Relativos O artista a quem te referes o Tiririca.
c) Interrogativos Quando me convencers desta necessidade.
d) Demonstrativo Isto me pertence.
4. Com advrbios de qualquer tipo.
Talvez lhe interesse este produto.
L nos acusam de fraqueza.
Depois o informaremos do objetivo da reunio.
5. Com o gerndio preposicionado (prep EM + gerndio)
O zagueiro adversrio, em se defendendo, cortou-lhe a frente.
6. Com verbos no infinitivo flexionado.
No sers criticado por me dizeres a verdade.
Prclise Facultativa
1. Estando o sujeito expresso
Os alunos se arrependeram / arrependeram-se de no terem estudado.
2. Com infinitivos invariveis
O meu propsito era no lhe obedecer / obedecer- lhe mais.
3. Com as oraes coordenadas sindticas
Ela chegou e me perguntou / perguntou me pelo filho.
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Aulas 01 a 24
NCLISE
Casos Obrigatrios
1. Perodos iniciados por verbo
Vai-se a primeira pomba despertada!
2. Pronomes o, a, os, as seguidos de infinitivos com as preposies a e por.
Sabe ele se tornar a v- los algum dia?
Encontrei a madrasta a maltrata- las.
Ansiava por encontra- lo.
3. Oraes imperativas afirmativas
Procure suas amigas e convide-as.
MESCLISE
A mesclise ser obrigatria com verbos no futuro do indicativo, desde que no haja caso de
prclise obrigatria.
Afinal, ter se o obtido os melhores resultados.
Encontrar- nos amos ainda uma vez
COLOCAO PRONOMINAL NAS LOCUES VERBAIS
1. No havendo caso de prclise: ser livre a colocao
O diretor nos deve oferecer o prmio.
O diretor deve-nos oferecer o prmio.
O diretor deve oferecer- nos o prmio.
2. Havendo caso de prclise: o pronome ser colocado antes ou depois da locuo verbal, isto ,
no poder ficar entre os verbos.
O rapaz no se deve casar hoje.
O rapaz no deve casar-se hoje.
COLOCAO PRONOMINAL NOS TEMPOS COMPOSTOS
Os pronomes se juntam ao verbo auxiliar e jamais ao particpio.
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Aulas 01 a 24
Os presos tinham-se revoltado.
Haviam no declarado vencedor.
OBSERVAO:
A sintaxe Brasileira, isto , a colocao do pronome oblquo solto entre os verbos, mesmo
havendo fatores de prclise, vem sendo consagrada por escritores e gramticos de renome, mas
ainda no foi definitivamente aceita pelos padres clssicos da lngua.
Os alunos ainda no tinham nos informado a data.
Numa prova de concurso, deve-se optar pela colocao tradicional:
Os alunos ainda no nos tinham informado a data.
PRONOME DEMONSTRATIVO
So pronomes que situam o ser no espao, no tempo e no contexto lingstico, tomando como
ponto de referncia as trs pessoas gramaticais.
QUADRO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Variveis Invariveis
este, esta, estes, estas isto
esse, essa, esses, essas isso
aquele, aquela, aqueles, aquelas aquilo
EMPREGO
1. Indicar posio espacial do termo a que se referem, em relao s pessoas gramaticais.
a) este, esta, isto indicam que o ser est perto do falante.
Ex.: ...sempre que cruzo este rio
costumo tomar a ponte... (Joo Cabral de Melo Neto)
1 pessoa (este aqui)
b) esse, essa, isso indicam que o ser est perto do ouvinte.
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Aulas 01 a 24
Ex.: ...sempre que cruzo esse rio
costumo tomar a ponte...
2 pessoa (esse a)
c) aquele, aquela, aquilo indicam que o ser a que se refere o pronome est longe do falante e do
ouvinte.
Ex.: ... sempre que cruzo aquele rio
costumo tomar a ponte...
3 pessoa (aquele l)
2. Indicar posio temporal
a) este, esta, isto indicam o tempo presente em relao ao falante.
Ex.: A concorrncia tambm aumentou: no ano passado, eram 12 candidatos por vaga. Este ano so
13.
b) esse, essa, isso indicam o tempo passado ou o futuro pouco distantes em relao pessoa que
fala.
Ex.: Procurei Frederico Pacincia essa noite e contei tudo.
c) aquele, aquela, aquilo indicam tempo muito distante em relao ao falante.
Ex.: Durante todo aquele tempo em que fui aluno de um colgio de padres, aqui no Rio, ia missa
dominical.
1. Indicar a posio textual do referente, ou seja, se o referente j apareceu no texto ou ainda
aparecer.. a funo mais importante dos demonstrativos, pois contribui para a articulao do texto.
a) esse, essa, isso, empregados de preferncia para situar o que j foi anteriormente expresso no
enunciado.
Ex.: Fazem parte do nosso dicionrio palavras como poluente, entulho, resduo, txico, efluente. (...)
Esses termos surgiram junto com a sociedade do bem-estar.
b) este, esta, isto para introduzir uma informao nova no enunciado.
Ex.: O fato este: nos matadouros e em todo lugar onde se mata um animal para comer (...) essa
eliminao feita de modo cruel.
isto: estou cansado de mim, no me agento mais.
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